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Fichamento
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
PRÁTICA DE ENSINO 4º ANO NOTURNO
DOCENTE: ANA MARIA MARQUES
DISCENTE: DÉBORA CRISTINA DOS SANTOS FERREIRA
RELATÓRIO DE LEITURA
ARMSTRONG, Thomas. As melhores escolas: práticas educacionais orientadas pelo
desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 137-157.
O autor discute a realidade das escolas de ensino médio norte-americanas. Entre
os problemas aponta a falta de um ensino que prepare realmente para o mundo real, do
mercado de trabalho, tendo em vista o desenvolvimento emocional do aluno,
preparando-o para viver como adulto independente.
Para o autor uma das dificuldades da escola de ensino médio é que elas se
preocupam em formar para a entrada na universidade, o que muitas vezes não ocorre.
Armstrong adverte que parte destes alunos não tem a perspectiva de seguir uma carreira
acadêmica, muitos querem seguir carreiras que não exigem diplomas universitários, este
modelo de escola negligencia estes alunos. Outra advertência importante do autor é a
incerteza dos alunos quanto as profissões que querem seguir, alertando para a
necessidade de aproximação da escola e do ambiente profissional.
O autor elenca as “práticas inadequadas de desenvolvimento no ensino médio”,
entre elas está a subdivisão das aulas em segmentos de 50 minutos, tal prática mostra
aos alunos várias disciplinas que não interagem entre si e que muitas vezes não fazem
sentido para o aluno. Outras práticas apresentadas pelo autor são: o excesso de tempo
em que os alunos permanecem sentados e a pressão acadêmica, ambos desvinculariam o
aluno do mundo real. Quanto as “práticas adequadas” o autor expõe experiências que
aproximam o aluno de diversas profissões, atividades voluntárias, períodos de viagem,
estas práticas possibilitariam aos alunos terem maior certeza quanto as carreiras que
gostariam de seguir, além de estar em contato com o mundo real dos adultos
independentes.
A realidade apresentada por Armstrong se refere aos Estados Unidos, o país
mais desenvolvido, os problemas têm grande semelhança com os enfrentados no Brasil,
mas as possíveis soluções são bem distintas. Quais poderiam realmente ser adotadas em
nosso país? Quais teriam de fato poderiam ajudar nossos alunos na difícil tarefa de
escolher tão prematuramente uma profissão a seguir, ao mesmo tempo que os prepara
para a realidade dos adultos?