Arquitectura

5/10/2018 Arquitectura - slidepdf.com

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Ficha de Trabalho nº 6

Arquitectura (s) ao longo do tempo …

1. Registo cronológico desde a Arquitectura Grega até

à Arquitectura Oriental

Grega (Séc. XII)

Arcaica (Séc. VII)

Clássica (Séc. V)

Religiosa Clássica

Helenística (Séc. IV)

Etrusca (Séc. VIII)

Religiosa

Funerária Romana (Séc. V)

Romana até Augusto

Republicana desde Sila até Augusto





Romana do Alto-Império

Religiosa

Pública

Comemorativa

Romana do Baixo-Império

Paleocristã

Cristã

Cristã Pós-Constantiniana

Clássica na América Central (Séc. I)

Monte Alban

Oriental (Séc. IV)





2. Duas características peculiares inerentes a cada uma

das arquitecturas acima mencionadas

Arquitectura Grega

Uso de materiais de pouca duração.

Cobertura, geralmente de duas águas muito

acentuadas e a presença de um pórtico na parte

dianteira, sustentado por montantes ou colunas de

madeira.

Arquitectura Arcaica

Abandono progressivo da madeira em favor da

pedra, significando desenvolvimento e a elaboração

das chamadas ordens: o Dórico, o Jónico e o

Coríntio.

A estrutura podia ser rodeada parcial ou totalmente

por pórticos de colunas, o peristilo.





Arquitectura Clássica

Desenvolvimento do planeamento urbano, que

concretiza-se com o aparecimento do urbanismo e

em elementos como as fontes e os relógios públicos.

Arquitectura Religiosa Clássica

Distinguem-se quatro grandes áreas de distribuição

Ática, Peloponeso, Jónia e Magna Grécia.

Desenvolveu-se em cada uma delas uma

arquitectura ligeiramente distinta e com

características próprias.

Ática - Ex. Acrópole de Atenas (pág. 67)

Peloponeso – Ex. Templo de Zeus em Olímpia

Jónia – Ex. Templo de Ártemis em Éfeso e de

Dídima

Magna Grécia – Ex. Templo de Segesta (pág.

70)





Arquitectura Helenística

Consolidação definitiva da construção de cidades

segundo um plano regulador: o urbanismo.

A fundação de cidades de nova implantação como

Alexandria, Antioquia, Priene ou a própria

Pérgamo, foi realizada segundo um projecto, que

aplicava a planta hipodâmica reticulada de

quarteirões quadrados ou rectângulos e ruas de

intersecção perpendicular.

Arquitectura Etrusca

Os Etruscos só utilizavam a pedra em raras

ocasiões, como para construir muralhas e alguns

elementos, como os pódios.

O uso do arco de meio ponto acompanha o

desenvolvimento da falsa abóbada (Ex: Cova de

Pitágoras).





Arquitectura Religiosa

O edifício mais significativo era o templo que tinha

uma localização privilegiada dentro da cidade. Era

uma estrutura de planta rectangular, quase

quadrada, que evoluía verticalmente sobre um pódio

elevado de pedra, que disponha de uma escadaria de

acesso na parte dianteira.

Arquitectura Funerária

Um número considerável de túmulos agrupados em

grandes necrópoles (Cerveteri, Tarquínios ou Veios)

eram o exemplo mais conhecido e carismático. Os

modelos de pedra utilizavam as falsas cúlpulas

(“Tholoi”) e abóbadas (também falsas).

Arquitectura Romana

Os romanos tipificaram os diferentes materiais e

elementos que participaram na construção, a que

deram o qualificativo de opus, termo traduzido





como aparelho, trabalho ou estrutura (Tipos de

opus: caementicium, incertum, quadratum,

reticulatum ou testaceum).

Opus Caementicium – era uma mistura de cal e

areia com pequenos pedaços de calcário,

pozolana, cascalho e mesmo cerâmica.

Opus Quadratum – não utilizava a argamassa

na coesão dos paramentos, sendo mais corrente

o uso de grampos metálicos que, dispostos nas

ranhuras abertas nos silhares, os uniam entre si.

Um dos elementos mais surpreendentes era o

acabamento ou revestimento da estrutura, pois os

materiais utilizados, embora resistentes e

económicos, eram de aparência muito simples.

Arquitectura Romana até Augusto

No ano 27 a.c. (tomada de poder por Augusto)

surgiram as formas e técnicas arquitectónicas mais

tipicamente romanas





Arquitectura Republicana desde Sila até Augusto Combinação dos modelos arquitectónicos gregos

(ordens, entablamentos, perspectivas colunadas)

com a tradição itálica de formas abobadadas e de

revestimentos. Arquitectura Romana do Alto-Império

O reconhecimento da autoridade de um imperador

ou governador de província, e a sua credibilidade

como dirigente dependia, em grande parte da sua

capacidade para levantar construções ou obras de

carácter público, que serviam para reafirmar a

autoridade de Roma.


A construção dos templos tinha uma certa tendência

para carregar a decoração e incrementar as

dimensões.

O Panteão é destacado como a melhor obra

arquitectónica conservada da romanidade. É um





edifício de planta circular, com um grande pórtico

de acesso, coberto por uma grandiosa cúpula de

meia esfera com 43,20m de diâmetro, suportada por

um tambor colossal, cuja parede se articula por

meio de três registos sobrepostos de arcos de

descarga de desenho desigual. Arquitectura Pública

As construções de carácter público eram por

exemplo os foros, as basílicas e as termas ou

destinadas a espectáculos, como os teatros, os

anfiteatros ou os circos. O foro era o centro político,

administrativo, comercial e religioso da cidade.

Arquitectura Comemorativa As estruturas mais notáveis são os arcos de triunfo e

as colunas comemorativas (Ex: Coluna de Trajano e

Colunas e Marco Aurélio). Arquitectura Romana do Baixo-Império





A estrutura arquitectónica mais significativa do

período dos Severos (192-235) eram as

monumentais Termas de Carcala ou Termas

Antonianas. O seu aspecto mais interessante foi a

utilização sistemática de praticamente todas as

formas abobadadas.

Arquitectura Paleocristã As catacumbas eram cemitérios subterrâneos que

nunca se utilizavam como lugar de reunião ou de

celebração de culto.

As catacumbas tinham numerosas galerias e

corredores subterrâneos, dispostos sem ordem

específica e em cujas paredes laterais se abriam,

talhados na rocha, os nichos onde os cadáveres

eram depositados. O aparecimento de uma Arquitectura Cristã





Levou à construção de edifícios de cultos que eram

muito diferentes dos templos romanos. A estrutura

seleccionada foi a basílica tradicional romana.

A igreja fechava-se com uma cabeceira constituída

por uma nave transversal que sobressaía, nos seus

extremos, da linha de fachada lateral das naves e na

qual se abria uma grande abside alinhada com a

nave central.

Arquitectura Cristã Pós-Constantiniana

Estas basílicas têm cinco naves a primeira e três a

segunda, além de uma grande cabeceira formada

por uma nave transversal e uma abside central.

Arquitectura Clássica na América Central

Surgiu a ideia de uma estrutura de forma piramidal

que servisse para sustentar um templo no seu cimo

(Ex: Pirâmide de Cuicuilco).





Superou-se o modelo cuicuilco e modificou-se a

planta circular em favor de um desenho de base

quadrada ou rectangular (Ex: Pirâmide do Sol).

Foi utilizado a combinação de um tabuleiro ou muro

de perfil recto, cercado por molduras salientes, sob

o qual se dispõe a obra com um talude mais ou

menos acentuado.

Arquitectura de Monte Alban

As estruturas de Monte Alban elevam-se,

majestosas, sobre o cume de um monte. O centro

de Monte Alban é uma praça rectangular e

inteiramente plana rodeada, pelos quatro lados, por

construções piramidais.

Para os alçados destas construções foram utilizados

pedras em bruto de tamanho médio, assentes com

argamassa abundante.

Arquitectura Oriental





Divide-se em três grandes tipos: Stupa, Chaitya e

Vihara

Stupa – Criada pelo Imperador Ashoca (cerca de

264-226 a.c.) dentro de uma concepção

cosmológica budista. Trata-se do típico monumento

funerário de peregrinação que encerra relíquias. De

planta hemisférica e esqueleto de alvenaria, tinha

como cobertura uma cúpula hemisférica que

simbolizava o universo, sendo coroada por um

mirante ou karmika.

Chaitya – É um templo de peregrinação, no qual se

adora a Stupa ou, a partir do Século II, a imagem de

Buda. Tipo de arquitectura escavada nas montanhas.

Uma fachada aberta num grande arco de meio ponto

e um sistema de cobertura abobadada formada por

uma espécie de arcos fingidos sobre pilastras ou

colunas.





Vihara – Significa reunião, é o mosteiro onde

viviam os monjes que cuidavam do templo.

Estruturado num espaço centralizado, em geral

quadrado e de cobertura recta, rodeado pelas celas

individuais dos monjes (Ex: Templo de Bhaja).

3. Arquitectura escolhida para exploração da sua

história e características


A cidade de Teotihuacan foi um dos primeirosexemplos de planificação urbana de toda a América

pré-colombiana. Na cidade canalizavam-se os rios e os

regatos que cruzavam a área urbana, construíram-se

depósitos para a recolha da água da chuva, levantaram-

se silos para armazenar as colheitas, deixaram-seespaços livres para poder realizar os mercados e

edificaram-se casas para albergar os visitantes.





Teotihuacan era um paradigma de cidade funcional e

racional.

Surgiu a ideia de uma estrutura de forma piramidal que

servisse para sustentar um templo no seu cimo (Ex:

Pirâmide de Cuicuilco). Como se pode verificar na

Pirâmide do sol, superou-se o modelo cuicuilco e

modificou-se a planta circular em favor de um desenho

de base quadrada ou rectangular. Além disso, foi

utilizado a combinação de um tabuleiro ou muro de

perfil recto, cercado por molduras salientes, sob o qual

se dispõe a obra com um talude mais ou menos

acentuado. Este sistema, típico da cidade de

Teotihuacan, contribuía para acentuar a horizontalidade

das construções e para quebrar a monotonia do conjunto

arquitectónico.

No que diz respeito à implantação das estruturas

piramidais, estas erguiam-se diante de praças ou de

pátios a céu aberto (Ex: Templo de Quetzalcóatal), mas





também ao fundo de avenidas (Ex: Pirâmide da Lua). A

Pirâmide da Lua estava situada no final dos “Caminhos

dos Mortos” que era uma calçada singular, com 2 km

de comprimento e com uma ligeira inclinação, que era

uma autêntica coluna vertebral da cidade.

O Templo de Quetzalcóatal era formado por seis corpos

em escada e exibia nas frentes dos seus tabuleiros

cabeças imponentes em alto-relevo, representando

Quetzalcóatl, Deus da vida e da fertlidade e Tláloc,

Deus da chuva. Os relevos mais planos e por vezes

mais abstractos, mostravam motivos de conchas e de

búzios.

Em resumo, trata-se de uma arquitectura projectada

para configurar um espaço habitacional onde as pessoas

possam realizar as suas ocupações quotidianas e

também um local onde se efectuassem cerimónias

religiosas de carácter privativo e intimista.





Ao contrário das construções de Teotihuacan, situadas

num terreno plano e que se articulavam em volta do

“Caminho dos Mortos”, as estruturas de Monte Alban

elevam-se, majestosas, sobre o cume de um monte. O

centro de Monte Alban é uma praça rectangular e

inteiramente plana rodeada, pelos quatro lados, por

construções piramidais. Para os alçados destas

construções foram utilizados pedras em bruto de

tamanho médio, assentes com argamassa abundante. A

maior característica é a utilização do tabuleiro em

escapulário, uma derivação do tabuleiro sobre talude de

Teotihuacan. Mas os tabuleiros de Monte Alban

apresentam a incorporação nas frentes de uma molduras

dupla em listel, disposta com ressalto acentuado, dando

origem a uma procissão ou sanefa de figuras

rectangulares.

Nas encostas do monte, sobre o qual se construiu o

centro cerimonial de Monte Alban encontram-se





diversos túmulos interessantes, com ricos recheios no

interior, como urnas funerárias e peças de joalharia

mixteca e os desenhos arquitectónicos que se foram

desenvolvendo nesses túmulos ao longo dos séculos.

4. Obras em destaque

Arquitectura Grega

Templo de Apolo (pág. 25)

Arquitectura Arcaica

Templo de Apolo (pág. 41)

Arquitectura Clássica

Templo de Atena (pág. 66)

Arquitectura Religiosa Clássica

Ática (Acrópole de Atenas pág. 67)

Peloponeso (Templo de Zeus em Olímpia)

Jónia (Templo de Ártemis em Éfeso e de Dídima)

Magna Grécia (Templo de Segesta pág. 70)

Arquitectura Helenística





Templo de Zeus Olímpico

Arquitectura Etrusca

Porta do Arco (pág. 104)


Túmulo dos Relevos (pág. 108)

Arquitectura Funerária

Túmulo dos Capitéis (pág. 110)

Arquitectura Romana

Ruínas da Colónia (pág. 124)

Arquitectura Romana até Augusto

Tullianum ou Carcer Tullianus

Arquitectura Romana desde Sila até Augusto

Hemiciclo do Santuário da Fortuna Primigénia (pág.

134)

Arquitectura Romana do Alto-império


Templo chamado “Maison Carrée” (pág. 146)

Arquitectura Pública





Coliseu (pág. 150)

Arquitectura Comemorativa

Arco de Triunfo (pág. 151)

Arquitectura Romana do Baixo-Império

Palácio de Diocleciano (pág. 162)

Arquitectura Paleocristã

Cubículo das Catacumbas de São Calisto (pág. 171)

O aparecimento de uma Arquitectura Cristã

Igreja de Santa Constança (pág. 173)

Arquitectura Cristã Pós-Constantina

Basílica de são Paulo Extramuros e Santa Maria

Maior em Roma


Ruínas de Teotihuacan (pág. 204)

Arquitectura de Monte Alban

Ruínas de Monte Alban (pág. 216)






Ruínas do Mosteiro de Utar Pradesh Sarnalh (pág.

226)



1. Registo cronológico desde a Arquitectura em Roma

– Vaticano até à Arquitectura Japonesa

Desde o Renascimento à contra reforma (Séc. XVI)

Em Roma

Civil

Religiosa

Classicista

Maneirista

Contra Reformista

Paladio





Colonial Americana (Séc. XVI)

Civil

Oriental (Séc. XVI)

Império otomano

Chinesa



Desde o Renascimento à contra Reforma

Arquitectura em Roma

Reorganização urbanística da cidade com a abertura

da zona do Vaticano.

Os Papas tinham poder de decisão sobre os

projectos urbanísticos.

Criam-se edifícios necessários à função pública

(teatros, casas da moeda, vilas suburbanas).





Construção de escadarias, alinhamento e

alargamento de novas ruas

Surge o plano hidrográfico.

Construção de núcleos urbanos limitados ao número

de casas.

As igrejas tornam-se lugares de experimentação

arquitectónica.

Arquitectura Civil

Desenvolve-se entre a teorização e a praxis.

O palácio “Farnese, de Sangallo”, com estrutura

horizontal e volumétrica ao potenciar as ordens

clássicas e ao ordenar o conjunto segundo eixos de

simetria horizontais e verticais em função das

aberturas.

A villa suburbana demonstra uma abertura que

trocou a segurança das muralhas e fortalezas pela

liberdade, pelo contacto com a natureza.






Têm menos significado que as realizações civis.

Utiliza-se a planta de cruz latina.

Desenvolvimento da nave central ou congregacional

e substituição das laterais por capelas

intercomunicantes.

Plantas centralizadas.

Planta longitudinal.

Arquitectura Classicista

É Bramante que definirá uma arquitectura clássica

de claras referências ao mundo antigo coincidindo

com Serlio na valorização da planta centralizada.

Arquitectura Maneirista

Organizam-se as diferentes fachadas de modo

diverso, dispondo as ordens de maneira pouco

ortodoxa e utilizando aparelhos almofadados e

arcadas de tipo serliano, mais arco semicircular.

Estendeu-se à Emília, Lombardia e Ligúria dentro

da sua linha severa.





Arquitectura Contra Reformista

Os jesuítas decidem uma grande igreja

congregacional adequada à nova Liturgia

Tridentina.

Espaço em forma de cruz como uma ampla nave

central.

A nave era coberta por uma abobada de canhão e

flanqueada por capelas laterais.

O maior foco de atenção era o cruzeiro, que era

coberto por cúpula na qual se abriam quatro janelas

grandes.

Arquitectura Paladio

Criação de perspectiva de profundidade ilusória.

Criação de uma estrutura envolvente com vãos

serlianos e eixos verticais coroados por esculturas.

Arquitectura Colonial Americana





Contém influências góticas, os modelos platerescos

e mudéjares, sendo o classicismo uma forma mais

copiada que assumida.

As características mais marcantes da edílica

religiosa dividem-se em três moldes: a Estilística, a

Espacial e a Estrutural.

Estilística – Uso de riscos artesonados sendo

famosos os que cobrem a capela principal do

convento da concepção de Bogotá, o presbitério

oitavo da catedral de Pasto. A influência gótica

centra-se nas coberturas com abobadas de crucerías

e com abobada estrelada.

Espacial – Organização exterior e interior do

espaço arquitectónico. Valoriza-se o espaço exterior

(os rituais religiosos eram feitos ao ar livre).

Surgem as “posas” e capelas colocadas nos átrios.

Quanto ao interior, o mais comum é o modelo de

três naves e capelas próprias dos conjuntos





catedraticios. Planta de nave única, amplos braços

de cruzeiro e presbitério oitavado, e capelas laterais

que se intercomunicam.

Arquitectura Civil

Seguem-se os passos do Plataresco e do

Renascimento.

Utilizam-se as galerias abertas de larga tradição

hispânica.


Império Otomano

Sinan criou a obra monumental de Sehade Mehmet

em Istambul, a antiga Constantinopla baseada nos

grandes modelos bizantinos.

Também destaque para a Mesquita se Solimám

Istambul que potencia a visibilidade dos fieis

conseguindo dar aos espectadores a sensação de que

a cúpula está suspensa no ar.





Império Chinesa

As estruturas adquirem traços barrocos com muitas

curvas e contra curvas que ropem no sentido

horizontal.

Paralelidade ao maneirismo das escolas ocidentais.

Os castelos acentuam-se numa ampla base de pedra

em forma de talude dando solidez às formas.



Entre o renascimento tardio e a Contra-reformista

A reorganização urbanística da cidade de Roma inicia-

se em princípios dos Séculos XVI com a abertura da

zona do Vaticano a cidade medieval. É nesta altura que

o interior da cidade modificará as suas estruturas e

infra-estruturas de modo a acolher e enquadrar os

peregrinos e transmitir-lhes uma imagem especial.





Durante estes anos, com um marcado sentido

económico e cerimonial, são edificados palácios e vilas

de recreio para cardeais e grandes famílias. Bramante é

um dos grandes arquitectos desta época, introduz as

escadarias que caracterizarão o perfil de Roma. Nesta

época os papas tinham poder de decisão sobre os

projectos urbanísticos.

Era através das taxas exigidas aos proprietários pela

igreja que dependia o financiamento de novas ruas e o

alinhamento e alargamento das já existentes.

Em 1513 e 1514, com Leonardo surge o plano

hidrográfico para secar as lagoas Pontinas. Surge o

estudo hidrodinâmico, pois a preocupação com a água,

única força motriz da época e elemento imprescindível

à vida que tinha que ser canalizada para abastecimento

das cidades.

Florença converteu-se numa espécie de quadrícula

formada pelas ruas direitas, que são pontes quando





cruzam o rio. Surgem propostas a respeito do transporte

de merdcadorias e da regulação do trânsito urbano,

separando a circulação de veículos e pessoas.

Os desenhos geográficos de Leonardo proporcionam e

informam-nos sobre a existência de uma planificação.

Durante o renascimento, Roma viverá uma fase de

remodelação e renovação. Além das ligações viárias, as

praças vão urbanizar-se com terraços e escadarias

(Centro Cívico do Capitólio).

Surge um novo arquitecto, Miguel Ângelo foi

encarregado da remodelação dos dois palácios

medievais, o dos Senadores e dos Conservadores, no

entanto devido à falta de tempo só se fez uma limpeza

geral. O projecto de Miguel Ângelo não foi posto de

parte, embora tenha sido executado com lentidão. O

desnível foi transposto por uma rampa escalonada, a

“Cordonata”, colocando-se de ambos os lados





parapeitos com troféus militares e outras duas estátuas

antigas dos gémeos castor e Pólux.

O solo foi pavimentado com um padrão radial e

revestiu os dois palácios como uma envoltura

renascentista. O palácio dos senadores, ficou ladeado

por dois outros edifícios dotados de arcadas

convergentes.

Em 1514 Bramante morre, a igreja centralizada e

coberta por uma cúpula segundo o seu risco não tinha

avançado muito. Em 1546 Miguel Ângelo foi nomeado

arquitecto chefe da obra, a ideia do conceito central de

uma cúpula apoiada em quatro suportes ainda se

mantinha, mas não estava resolvida.

A cúpula da Catedral de Florença, de Brunelleschi, era

inevitável, mas há diferenças entre ambas. A de S.

Pedro tem um corpo muito mais escultórico. O tambor

pela disposição das colunas emparelhadas que suportam





troços do entablamento, tem mais relevo, e atrás das

colunas há toda uma série de janelas rematadas.

A Roma papel de finais do Renascimento pleno

conseguiu o símbolo que necessitava e que Florença

tinha já desde o Quattrocento.

4. Principais obras de cada uma das arquitecturas

Arquitectura Paladio Desde o Renascimento à contra

Reforma

Arquitectura em Roma

Basílica de S. Pedro (pág. 70)

Arquitectura Civil

Palazzo Chiericati (pág. 103)


Igreja de San Fedele, Milão

Arquitectura Classicista

Igreja de Santa Maria de Loreto (pág. 107)





Arquitectura Maneirista

Palácio de Farnese (pág. 108)

Arquitectura Contra Reformista

Pátio da Mostre (pág. 109)

Teatro Olímpico e a Basílica de Vicenza

Arquitectura Colonial Americana

Igreja de San Francisco (pág. 217)

Arquitectura Civil

Casa de Hernán Cortés (pág. 220)


Império Otomano

Mesquita de Solimám Istambul (pág. 226)

Arquitectura Chinesa

Castelo Osaka (pág. 230)

5. Nomes dos arquitectos que se distinguiram e a sua

época





Bramante (1503), destacou-se devido à

reorganização urbanística da cidade de Roma, com

a abertura da zona do Vaticano para a cidade

medieval.

Leonardo (1513-1514), caracteriza-se por usar um

plano hidrográfico para secar as lagoas Pontinas e

fazer as canalizações para o abastecimento das

cidades.

Miguel Ângelo (1546), foi nomeado arquitecto-

chefe após a morte de Bramante, este continua a sua

obra.

António Sangallo e Sebastian Serlio pouca

importância tiveram, pois os seus trabalhos não

passaram do papel.

Vasari e Ammannati vão romper com o carácter

fechado do modelo florentino e iniciar a mudança

para a potenciação dos espaços abertos do Barroco.





Andrea Palladio vai criar um conjunto de vilas, cuja

finalidade será formar um todo harmónico com a

paisagem.

Giulo Romano, obras paradigmáticas

Vignola vai fazer a ligação entre o maneirismo e a

linha contra-reformista.

Sinan (Séc. XVI), supôs criar uma arte pessoal a

partir dos grandes modelos bizantinos. Destaca-se a

utilização da cerâmica de Iznik que recobre as

cúpulas interiores.



1. Registo cronológico desde a Arquitectura Futurista

até à Arquitectura Pós-Moderna





Arquitectura Futurista: Século XX

Arquitectura da Revolução: Século XX

Neoplasticismo

Nova Bauhus

Arquitectura Nórdica: Século XX

Arquitectura Movimento Moderno: Século XX

Arquitectura Japonesa: Século XX

Arquitectura Pós-Moderno: Século XX



Arquitectura Futurista:

Aparecimento de novos materiais. Ferro, betão aço

e o vidro.

Construção de novas tipologias arquitectónicas

como os arranha-céus, e edifícios de grandes

dimensões.





Arquitectura da Revolução:

Neoplasticismo:

Teve um período especialmente propicio ao

experimentalismo que não passou do papel;

Construção de numerosos museus, reestruturação de

centros dedicados ao ensino artísticos.

Nova Bauhaus:

Tendência expressionista caracterizada pelos

acentuados jogos de curvas e de linhas quebradas.

Arquitectura Nórdica:

Construções de edifícios de grandes dimensões com

o objectivo de utilidade pública (sanatórios, escolas,

gimnodesportivos);

Remodelações de espaços existentes, recuperação

de materiais naturais como o ladrilho, a pedra e a

madeira que fazem parte deste retorno ao orgânico.

Arquitectura Movimento Moderno:





Brutalismo, betão à vista, materiais com texturas

toscas como o ladrilho, a alvenaria e granito

sem polimento;

Aparências escuras aos edifícios.

Arquitectura Japonesa:

A sua arquitectura configura-se a partir da

assimilação de influências Norte-Americanas e

Europeias trata-se de uma cópia de Le Corbusier.

Foi através desta cópia que se deu inicio ao

arranque da Arquitectura Moderna Japonesa.

Arquitectura Pós-Moderna:

Reconstrução de zonas devastadas pelos

bombardeamentos após a II Guerra Mundial.

Aumento de edifícios a nível de altitude.







Arquitectura Pós - Moderna:

Nós decidimos optar por esta arquitectura porque foi a

que a que nos chamou mais a atenção.

Com os bombardeamentos ocorridos durante a II Guerra

Mundial, deu-se uma grande baixa nos edifícios. As

destruições foram muitas, as reconstruções tinham de ser feitas.

Sendo assim os grandes arquitectos resolveram implantar

a Arquitectura Pós – Moderna utilizando a construção de

grandes edifícios como os arranha-céus.

Rossi um dos grandes arquitectos do momento aposta

numa arquitectura transformada a partir da própria arquitectura

mas que esta seja feita e adaptada às novas necessidades.

Nos anos oitenta, manteve-se as correntes desta

arquitectura mas recorrendo à corrente da arquitectura

tecnológica.





4. Levantamento das principais obras de cada uma das

arquitecturas:

Arquitectura Futurista:

“Casa Robie” 1909 – Chicago

“ Torre de Orientação do Parque Mistral” 1925 – Grenoble

“Notre Dame” 1922/23 - Raincy

“Edificio Goldman und Salatsch” 1910 – Viena

“ Casa Steiner” 1910 – Viena

“ Fábrica de Turbinas AEG”. 1909 – Berlim

“Casa de Vidro” 1914 – Colónia

“ Fábrica Química Milch 1912 - Poznam

Arquitectura da Revolução:

Neoplasticismo:“ Casa Schröder” 1924 – Utreque





Bauhaus

“Nova Bauhaus” 1925/26 – Dessau

“ Villa Savoya” 1929 – Poissy

“ Casa da Cascata” 1936 – Bear Run

Arquitectura Nórdica:

“Sanatório de Paimio” 1929 –

“ Biblioteca de Viipuri 1927 –

Arquitectura Movimento Moderno:

“ Edifícios Trade” 1966/69 – Barcelona

“ World Trade Center” - Nova Iorque

“Arranha-céus da Pan Am. 1963 – Nova Iorque

“ Museu Guggenheim” 1949/59 – Nova Iorque

“ Catedral” 1957/60 – Brasília

“ Salão de Exposição do Palácio do Trabalho 1959/61 – Turim

“ Estádio Olímpico 1972 – Munique





Arquitectura Japonesa:

“Pavilhão Sant Jordi” 1992 – Barcelona

“Metropolitan Festival Hall” 1960 – Tóquio

“Yamanashi Broadcasting Building” 1966 -

5. Arquitectos que se distinguiram, dizendo a causa (da

distinção) e referindo tempo (cronológico) e estilo

(arquitectónico).

Arquitecto – FRANK LLOYD WRIGHT

Causa - Mudanças geradas pela Revolução Industrial

Tempo – 1914

Estilo – Arquitectura Futurista

Arquitecto – GERRIT RIETVELD

Causa – Devido ao trabalho fabril, teve a necessidade de

construir bairros para famílias

Tempo – 1924

Estilo – Arquitectura da Revolução





Arquitecto – WALTER GROPIUS

Causa – Construções de escolas em formato de quadrados

Tempo – 1925-1926

Estilo – Arquitectura Bauhaus

Arquitecto – ANNA JACOBSEN

Causa – Utilidade de construções para o meio social

(sanatórios, gimnodesportivos)

Tempo – 1930-1940

Estilo – Arquitectura Nórdica

Arquitecto – JOSÉ ANTÓNIO CODERCH, WALTER

GROUPIUS, OSCAR NIEMEYER

Causa - Devido á destruição, após a II Guerra Mundial

reconstruíram novos edifícios nas zonas devastadas

Tempo – 1945

Estilo – Arquitectura Movimento Moderno





Grupo: Marisa, Vera, Cândida, Elmira e Cátia

O nosso grupo foi constituído por cinco elementos

(Cândida, Cátia, Elmira, Marisa, Vera).

Foi nos entregue os volumes II, VI e X da colecção

“Tesouros….. Para conseguirmos trabalhar os três volumes concordamos em

dividir o nosso grupo de três ficando assim cada um a trabalhar

o seu volume.

Em cada um dos volumes tentamos perceber os

diferentes tipos de Arquitectura assim como as principaiscaracterísticas, os principais arquitectos e as obras em que eles

se destacavam.





Concordamos em pesquisar algumas imagens na

“internet” que nos mostram os diferentes tipos de Arquitectur a

que encontramos nos diversos livros.

O grupo manteve sempre uma relação de entreajuda,

embora divididos, ou seja, se havia um elemento com mais

dificuldade em interpretar os textos ou a perceber que

arquitectos eram os mais importantes os outros elementos do

grupo prontificavam-se logo para o ajudar e não deixa-lo em

dificuldades.

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