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Arquitetura e Sustentabilidade

Arquitetura e sustentabilidade

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Conceitos e exemplos de arquitetura sustentável.

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Page 1: Arquitetura e sustentabilidade

A rq u i t et u ra e S u s t e n t ab i l i d a d e

Page 2: Arquitetura e sustentabilidade

Arquitetura e Sustentabilidade

TA V

C.A. Coelho

Roseli D’Elboux

Page 3: Arquitetura e sustentabilidade

Greening of

Manhattan,

Nova York, EUA

James Wines,

1991

Page 4: Arquitetura e sustentabilidade

Centre Georges

Pompidou,

Paris, França

Richard Rogers +

Renzo Piano,

1977

• “Um edifício que poderia ser um container flexível, e

simultâneamente uma máquina

comunicacional dinâmica” • Container flexível

• Espaços interiores rearranjáveis

• Elementos exteriores

intercambiáveis

• Espaço público - piazza

• Pele + estrutura

• Tecnologia + flexibilidade

• Movimento + antimonumentalismo

Page 5: Arquitetura e sustentabilidade

A arquitetura tem uma grande característica

funcional, mas a ordem estética não é menos

essencial.

Novos edifícios são vistos como pouco mais que

meros produtos, como resultado financeiro no

balanço patrimonial das empresas. A busca do

lucro determina suas formas, qualidades e

desempenhos.

Nossa economia de resultados imediatos não oferece qualquer

estímulo a investimentos em tecnologias ecológicas a longo

prazo.

Tal estratégia não dá qualquer incentivo para um gesto público

como construir uma passagem coberta, nenhuma razão para usar

bons materiais, realizar tratamento paisagístico ou mesmo plantar

uma árvore.

Page 6: Arquitetura e sustentabilidade

Os pioneiros do movimento moderno… voltaram-se

para técnicas industriais e novas formas, porque

estas ofereciam liberdade e a perspectiva de

melhorias sociais.

Depois de um século de melhorias, as

construções metálicas ou de concreto nunca

tiveram custos tão baixos, nem foram

construídas com tão poucos “recursos”.

Essas estruturas estéreis, com suas modernas fachadas

clássicas, neo-vernáculas,… não têm qualquer ligação com a

comunidade ou o lugar.

Escolhem-se arquitetos em função de seus honorários.

Page 7: Arquitetura e sustentabilidade

A profissão está condenada a realizar “a maior

área pelo menor custo, no menor tempo

possível”

Estes edifícios são verdadeiras estruturas que

desperdiçam energia e são responsáveis pela

metade do consumo anual de energia do

mundo

Os edifícios não são simples mercadorias. Eles formam o pano

de fundo de nossa vida na cidade. Arquitetura é a arte à qual

estamos expostos dia e noite.

O papel de destaque desempenhado pela arquitetura exige

atenção especial do cidadão e isto requer que a sociedade seja

informada e exigente em relação à qualidade.

Page 8: Arquitetura e sustentabilidade

A profissão também deve definir sua dimensão

ética. A exigência de que a arquitetura

contribua para uma cidade sustentável em

seus âmbitos social e ambiental cobra agora

responsabilidades dos arquitetos,…

“…os arquitetos não têm produzido diálogo. …

muitos tornam-se cúmplices na estruturação

da linguagem urbana da separação.”

Page 9: Arquitetura e sustentabilidade

Centre Georges

Pompidou,

Paris, França

Richard Rogers +

Renzo Piano,

1977

• “O desenho expressa a idéia que edifícios deveriam ser capazes de mudar para permitir

às pessoas a liberdade de ajustarem seu meio

às suas necessidades” • Alterações em planta, elevação e cortes

• Extensão da noção de flexibilidade: do edificio ao

menor dos seus componentes

• Legibilidade

Page 10: Arquitetura e sustentabilidade

Centre Georges

Pompidou,

Paris, França

Richard Rogers +

Renzo Piano,

1977

• “Projeto: trabalho de equipe, interdisciplinaridade” • Alterações em planta, elevação e

cortes

• Extensão da noção de flexibilidade:

do edifício ao menor dos seus

componentes

• Legibilidade

Page 11: Arquitetura e sustentabilidade

Centre Georges

Pompidou,

Paris, França

Richard Rogers +

Renzo Piano,

1977

Page 12: Arquitetura e sustentabilidade

POSSIBILIDADES (Foco do trabalho de R.

Rogers):

As formas nas quais os edifícios podem

enriquecer o espaço público de nossas

cidades, atender às diversas necessidades

dos usuários e explorar tecnologias

sustentáveis em lugar das poluentes.

Necessidade atual de edifícios sustentáveis …oportunidade para

repensar a ambição e desenvolver novas ordens estéticas.

Page 13: Arquitetura e sustentabilidade

Cidades: adaptação entre direitos

particulares e responsabilidades públicas.

Exemplo de Giambattista Nolli :

bidimensional

A cidade é tridimensional e

cada espaço gerado a partir ou

por essa tridimensionalidade

define o âmbito público.

A maior parte de nossos parques públicos, praças e ruas são

um legado dos séculos anteriores.

Nossa contribuição surge como elemento de destruição destes

espaços, realizada pelo tráfego e pela ambição pessoal.

Edifícios:

[Quarta dimensão: tempo]

Objetos isolados elementos da esfera do público

Page 14: Arquitetura e sustentabilidade

Os edifícios ampliam a esfera pública de várias formas:

conformam a silhueta da massa edificada;

marcam a cidade;

conduzem o olhar;

valorizam o cruzamento das ruas.

+

detalhes

=

relação com a escala humana.

O menor detalhe tem efeito crucial na totalidade.

Page 15: Arquitetura e sustentabilidade

Eficiência na utilização de recursos

Vida moderna [usuários/cidade]: mudanças rápidas e constante

X

Vida dos edifícios é mais “lenta”

Edifícios que podem ser transformados — flexíveis — podem ter

vida útil maior

Flexibilidade… desloca a arquitetura das formas fixas e perfeitas.

É preciso buscar novas formas que expressem beleza dentro de

um padrão de adaptabilidade.

Exemplo: Centro Pompidou, Paris

Jogo de peças que podem ser agrupadas em padrões diferentes:

cidade medieval, sempre em modificação x regidez neoclássica.

Novas idéias exigem novas formas

Page 16: Arquitetura e sustentabilidade

Tribunal de Bordeaux,

Bordeaux, França

Richard Rogers,

1998

• Contextualização • Eficiência energética

• Legibilidade

• Caráter público • Interdisciplinaridade

Page 17: Arquitetura e sustentabilidade

Tribunal de Bordeaux,

Bordeaux, França

Richard Rogers,

1998

• Contextualização • Eficiência energética

• Legibilidade

• Caráter público • Interdisciplinaridade

Page 18: Arquitetura e sustentabilidade

Sustentabilidade:

Revolução formal da arquitetura => humanização e “nova beleza”

Edifício sustentável: uso de tecnologia passiva - energia renovável

Local que não agride o meio-ambiente, consome pouca energia e

não isola as pessoas da natureza, proporcionando melhor

percepção da vida na cidade.

•Redução de 50% no consumo de energia: 25% do consumo global

•Aceitarmos suaves variações sazonais

•Maior uso de jardins/plantas para controle/conforto ambiental

•Recusa ao uso da planta livre [edifícios com o andar livre]

•Uso favorável do regime de ventos [Lelé, Rede Sarah]

•Uso favorável da massa térmica do edifício

•Respeito às leis naturais

Page 19: Arquitetura e sustentabilidade

Sustentabilidade:

Revolução formal da arquitetura => humanização e “nova beleza”

A arquitetura é cada vez mais racional e eficiente à medida que

suas formas interagem com as forças da natureza

Uso de tecnologias aeronáutica e automotiva

Uso de modelos gerados por computador

Page 20: Arquitetura e sustentabilidade

Barajas Intern. Airport,

Madri, Espanha

Richard Rogers,

1999p (2005c)

• Contextualização • Eficiência energética

• Legibilidade

• Caráter público • Interdisciplinaridade

Page 21: Arquitetura e sustentabilidade

Barajas Intern. Airport,

Madri, Espanha

Richard Rogers,

1999p (2005c)

• Contextualização • Eficiência energética

• Legibilidade

• Caráter público • Interdisciplinaridade

Page 22: Arquitetura e sustentabilidade

Swiss Reinssurance

Headquarters

(Swiss Re),

Londres, Inglaterra

Norman Foster,

2004

• Core central em concreto • Diagrid de peças em aço,

intertravadas na diagonal

• Cortina de vidro dupla • Planta circular x lote retangular

• Formato aerodinamico > redução de turbulências

• Dispersão de reflexos pela

forma arredondada

Page 23: Arquitetura e sustentabilidade

Swiss Reinssurance

Headquarters

(Swiss Re),

Londres, Inglaterra

Norman Foster,

2004

• Seis poços de iluminação > entrada de luz solar em todos

os andares

• Poços de iluminação > shafts que seguem o desenho dos

diagrids externos > exaustão de ar quente

Page 24: Arquitetura e sustentabilidade

Turning Torso,

Malmö, Suécia

Santiago Calatrava,

2005

• Core central em concreto • exoesqueleto ancorado em

base de concreto

• 3990 m2 • energia eólica provida de

captadores instalados no mar • placas solares na cobertura do

edifício da garagem > áreas

comuns/circulação

Page 25: Arquitetura e sustentabilidade

Turning Torso,

Malmö, Suécia

Santiago Calatrava,

2005

• Core central em concreto • exoesqueleto ancorado em

base de concreto

• 3990 m2 • energia eólica provida de

captadores instalados no mar • placas solares na cobertura do

edifício da garagem > áreas

comuns/circulação

Page 26: Arquitetura e sustentabilidade

Casa no deserto,

Tucson, EUA

Rick Joy,

2003

• Repertório de materiais adaptados ao deserto:

• Paredes em taipa-de-pilão,

com até 60cm de espessura proporcionando conforto pela

grande inércia térmica

Page 27: Arquitetura e sustentabilidade

Casa no deserto,

Tucson, EUA

Rick Joy,

2003

Page 28: Arquitetura e sustentabilidade

Maria Short House,

Austrália

Glenn Murcutt,

1975 (1990)

• Casas como seres vivos • Uso de materiais simples, de

baixo custo, com

disponibilidade local: • Madeira nativa

• Venezianas metálicas • Cobertura metálica

Page 29: Arquitetura e sustentabilidade

Ball-Eastaway House,

Austrália

Glenn Murcutt,

1975 (1990)

• “Toque a terra suavemente, isso expressa sua

preocupação com a natureza”

• Preocupação com a paisagem: • Pilotis metálicos,

• Mínimo movimento de terra • Árvores e solo árido são

mantidos

Page 30: Arquitetura e sustentabilidade

Magney House,

Moruya, Austrália (S)

Glenn Murcutt,

1985 (1990)

• “Siga o sol” • Máximo proveito da luz natural:

• Volumes longos e baixos,

• Varandas, recortes • Venezianas,

• Orientação favorável • Materiais > inércia térmica

• Reuso das águas pluviais

Page 31: Arquitetura e sustentabilidade

Marika-Alderton

House,

Yirrkala, Austrália (N)

Glenn Murcutt,

1994

• “Um abrigo flexível, que acompanha o ritmo da Natureza”

• Edifício que se movimenta como

uma planta • Cultura aborígene

Page 32: Arquitetura e sustentabilidade

Marika-Alderton

House,

Yirrkala, Austrália (N)

Glenn Murcutt,

1994

• “Escute o vento” • Máximo proveito da ventilação

natural:

• Regime de ventos, • Ventilação cruzada, orientação

favorável • Proteção contra ciclones,

janelas sem vidro

• Direcionamento do fluxo do ar • Uso de “colchão térmico”

(>inércia)

Page 33: Arquitetura e sustentabilidade

A rq u i t et u ra e S u s t e n t ab i l i d a d e