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RECOMENDAÇÕES DE REQUALIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL PARA A FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNB Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de Brasília Laboratório de Sustentabilidade na Arquitetura e Urbanismo LaSUS Brasília, dezembro 2005

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RECOMENDAÇÕES DE REQUALIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL PARA A FACULDADE DE

TECNOLOGIA DA UNB

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de Brasília Laboratório de Sustentabilidade na Arquitetura e Urbanismo LaSUS

Brasília, dezembro 2005

CEPLAN - Centro de Planejamento Oscar Niemeyer Gabinete do Reitor Universidade de Brasília

RELATÓRIO RECOMENDAÇÕES DE REQUALIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL PARA

A FACULDADE DE TECNOLOGIA DA UNB Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de Brasília

Laboratório de Sustentabilidade na Arquitetura e Urbanismo LaSUS

Brasília, dezembro 2005

Recomendações de Requalificação Sustentável para a Faculdade de Tecnologia Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Laboratório de Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo – LaSUS – [email protected]

CEPLAN - Centro de Planejamento Oscar Niemeyer Gabinete do Reitor Universidade de Brasília

Coordenador Ceplan

Alberto Alves de Faria

Coordenação Trabalho

Marta Adriana Bustos Romero

Equipe de Trabalho

Liza Maria Souza de Andrade

Juliana Saiter Garrocho

Darja Kos Braga

Valeria Morais Baldoino de Souza

Estagiários

Adiara Guerreiro Campanhoni Machado

Paulo Vinicius Souza Avelar

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos especialmente às pessoas e instituições que sem fazer parte da equipe de trabalho colaboraram com o mesmo, ao Dr. Luiz Cavalcanti.do Instituto de Metereologia –INMET que disponibilizou os dados Climáticos da estação A001, ao Laboratório de Controle Ambiental - LACAM que disponibilizou os equipamentos para efetuar as medições, aos professores Lucas.Zacarias e André Luiz Aquere de Cerqueira e Souza, da Faculdade Tecnologia pelos dados para aproveitamento de águas pluviais e pela verificação da estrutura do edifício da FT.

Marta Adriana Bustos Romero Coordenadora

Dezembro de 2005

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INDICE

PAGINA

1.- APRESENTAÇÃO 01

1.1.- SOBRE A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL 02

1.2.- SOBRE O METODO 03

1.3.- SOBRE AS MEDIÇÕES 05

2.- VERIFICAÇÃO

2.1.- SALA AT 17. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES. 08

2.2.- SALA AT 12. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES. 26

2.3.- VENTILAÇÃO – FT 42

2.3.1.- Pavimento Térreo - Sala AT-12 e Sala AT-17 42

2.4.- SALA A1 22. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES. 47

2.5.- SALA A1 29. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES. 63

2.6.- VENTILAÇÃO – FT 76

2.6.1.- Pavimento Térreo - Sala A1 22 e Sala A1-29 76

2.7.- SALA MGET SL SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 83

2.8.- VENTILAÇÃO SG 12 87

2.8.1.- VENTILAÇÃO - SOBRE LOJA SALA MGET SL 88

2.9.- SALA PECC SL - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 90

2.10.- VENTILAÇÃO - SALA PECC SL 94

2.11.- SALA EC ST - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 97

2.12 – VENTILAÇÃO -SG12 – PAVIMENTO TÉRREO - Sala EC ST 101

2.13.- SALA PE CC ST – SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 102

2.14.- VENTILAÇÃO SALA PECC ST 105

2.15.- SALA ERH ST - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 106

2.16.- SALA LB SS - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES 110

2.17.- SALA MGET SS – SENSORIAL, MEDIÇÕES, SIMULAÇÕES 113

2.18.- VENTILAÇÃO - SALA LB SS 117

2.19.- SALA MGET SS – SENSORIAL, MEDIÇÕES, SIMULAÇÕES 119

2.20.- SG12 – SUBSOLO - SALA MGET SS 123

3.- DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES 124

3.1.- ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA BRASÍLIA 126

3.2.- COMPORTAMENTO DOS VENTOS EM BRASÍLIA 128

3.3.- DESEMPENHO TÉRMICO DA EDIFICAÇÃO 132

3.4.- SOBRE O DESEMPENHO DA ILUMINAÇÃO NATURAL. 135

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3.5.- SOBRE A ÁREA OCUPADA PELA ENGENHARIA FLORESTAL 135

3.6.- SOBRE AS RECOMENDAÇÕES 137

4.- QUADROS SINTESE 139

4.1- DIAGNÓSTICO DO CONFORTO AMBIENTAL – FT 140

4.2.- ANÁLISE SENSORIAL - SG 12 149

5.- TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS RECOMENDADAS 155

5.1.- COBERTURAS 155

5.2.- REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA COLETADA 158

5.3.- RESFRIAMENTO POR ASPERSÃO 159

5.4.- ZONEAMENTO EÓLICO DO EDIFÍCIO SG12 160

5.5.- AERADORES EÓLICOS NA SOBRE LOJA DO SG12 162

5.6.- OTIMIZAÇÃO DA LUZ NATURAL 163

5.7.- SISTEMAS AVANÇADOS PARA USO DA LUZ NATURAL 165

6 – REFERNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 169

7 - DIAGRAMA DOS SISTEMAS AMBIENTAIS – FT/SG12 171

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APRESENTAÇÃO

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1.- APRESENTAÇÃO

A FT apresenta uma forte caracterização espacial. A qualidade espacial é identificada através da definição de seus blocos, pois encontra-se em bom estado de conservação, resultando num conjunto cujo de ambientes decididamente agradáveis. A ambiência externa contrasta com a interna, onde a proliferação de equipamentos e elementos como ar condicionado, grades, infiltrações, e luminosidade excessiva, antecipa a inadequação ambiental do espaço, assim como, gera o consumo excessivo de recursos. Os espaços entre os blocos funcionalmente são pouco definidos ou inadequados para as necessidades ambientais e sociais. A presença de árvores é assinalada pela casualidade onde gêneros arbóreos diversos estão colocados como elementos residuais ou intersticiais, e não de forma integrada a outras categorias de serviços, ou ainda, como uma resposta adequada à uma série de necessidades ambientais quotidianas.

Propomos o inicio de um programa de requalificação sustentável da FT. O conceito de requalificação, no entanto, está menos ligado à idéia de perda anterior de vitalidade e traz mais clara a idéia de acréscimo de atividades geradoras de ganhos econômicos, recuperação de áreas degradadas, resgate de elementos prejudicados, e de melhoria da qualidade dos espaços, reclamando um novo interesse pelo espaço coletivo de convívio, usufruto de espaços abertos desenvolvimento e utilização de tecnologias brandas/passivas ou eco-compatíveis.

Num processo de legitimação do conceito de sustentabilidade, que procura diminuir significativamente, a pressão sobre os recursos disponíveis e a ampliação da responsabilidade ecológica, conceber um programa de requalificação requer, em primeiro lugar, aceitar que o conceito de requalificação abrange ações de reimplementação de antigas funções. Abrange ainda, a reutilização do patrimônio existente, alteração nos padrões de consumo, o incremento da eficiência energética e a preocupação com as possibilidades de otimização dos espaços.

A requalificação requer a proposição de recomendações baseadas e respaldadas no conhecimento da sustentabilidade do ambiente construído: mais atenta aos lugares, procurando elementos de coerência com a paisagem circunstante, assim como regras e critérios básicos. Requer, antes de tudo, um conhecimento das diversidades dos lugares e redescobrir e valorizar os melhores componentes encontrados, componentes às vezes paisagísticos, outras vezes edificatórios ou ainda, certa qualidade arquitetônica esquecida.

Um programa de intervenções para a requalificação dos espaços não poderia deixar de contar com um raciocínio competente e com as experiências mais acreditadas no tema para compor um quadro com critérios e soluções exemplares. Propomos operar em aspectos e níveis diversos:

– em primeiro lugar uma atividade de caráter cognitivo, através de uma sondagem ampla do espaço, e assim, compor um primeiro quadro de intervenções com características de viabilização imediata.

Os lugares a serem examinados, representativos dos diversos tipos de ambientes, de funções e de características diversas, se tornarão um momento de avaliação para uma pesquisa de uma nova qualidade do espaço acadêmico e para o uso de novas tecnologias e materiais;

– logo, uma atividade propositiva que possa garantir uma demonstração da operatividade do programa, deixando para as sucessivas etapas, as definições exatas em relação aos procedimentos técnicos e administrativos que constituem a complexidade da intervenção, da requalificação e, sobretudo, da gestão.

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1.1.- SOBRE A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Construção sustentável não implica em priorizar uma dimensão detrimento das demais, nem demanda uma solução perfeita, e sim a busca do equilíbrio entre a viabilidade econômica que mantém as atividades e negócios; as limitações do ambiente; e as necessidades da sociedade.

Antes de tudo, construção sustentável significa benefícios, desempenho superior e viabilidade econômica no longo prazo. Não se trata de um senso vago de responsabilidade social, mas de questões concretas de saúde, segurança, produtividade e relação custo-eficiência. Projetos ambientalmente responsáveis são mais duráveis, econômicos e eficientes para operar e oferecem ambientes mais saudáveis e confortáveis para ocupantes e usuários1.

É consenso entre pesquisadores e agências governamentais que a classificação de desempenho atrelada aos sistemas de certificação é um dos métodos mais eficientes para elevar o nível de desempenho tanto do estoque construído quanto de novas edificações. A experiência internacional demonstra que os saltos nos níveis mínimos de desempenho aceitáveis dependem necessariamente de alterações nas demandas do mercado.

Especificamente sobre o desempenho ambiental, acredita-se que estas alterações não serão possíveis até que os empreendedores da construção civil e os usuários dos edifícios tenham acesso a métodos relativamente simples que lhes permita identificar aqueles edifícios com melhor desempenho. Sob este aspecto, o alcance das exigências normativas é limitado à garantia de um desempenho mínimo, não havendo incentivo para procurar atender a patamares superiores. Entre as normas que devem ser consideradas podemos citar:

ABNT NBR 15220-1 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 1: Definições, Símbolos e Unidades.

ABNT NBR 15220-2 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes da edificação.

ABNT NBR 15220-3 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 3: Zoneamento bioclimática brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social.

ABNT NBR 15220-4 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 4: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida. ABNT NBR 15220-5 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico.

ABNT NBR 6401 Instalações centrais de ar condicionado para conforto - parâmetros básicos de projeto.

ISO/DIS 7726/96 Ambientes Térmicos – Instrumentos e Métodos para a medição dos parâmetros físicos.

Ministério do Trabalho NR 17 Ergonomia.

ABNT NBR11726/79 Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica.

ABNT NBR8082/83 Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica - resistência à compressão.

ABNT NBR11361/94 Mantas termoisolantes à base de lã de vidro.

ABNT NBR11358/94 Painéis termoisolantes à base de lã de vidro.

ABNT NBR13047/01 Isolante térmico de lã de rocha - Mantas flexíveis com

1 O stress térmico, por exemplo, produz entre outros sintomas, a debilitação do estado geral de saúde, alterações das reações psicosensoriais e a queda da capacidade de produção. Em vista disso, é fundamental o conhecimento a respeito das condições ambientais que possam levar a esse estado, bem como se observar o tipo de trabalho e o tempo de exposição do homem a tal situação.

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suporte de tela metálica.

ABNT NBR11364/94 Painéis termoisolantes à base de lã de rocha.

NB 10 - Ventilação mínima para manutenção da qualidade do ar ABNT NBR 5413: Iluminâncias de interiores. ABNT NBR 15215-1 Iluminação natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições. ABNT NBR 15215-2 Iluminação natural - Parte 2: Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural.

No âmbito da International Organization for Standardization (ISO), está sendo preparado um conjunto de normas sobre construção sustentável (atualmente na forma de Committee Drafts – CD ou Approved Work Item – AWI, de circulação restrita):

ISO TC59/SC3/N503 (ISO CD 21932, 2002a) – Terminology. ISO TC59/SC3/N499 (ISO CD 21930, 2002b) – Environmental declaration of building products. ISO TC59/SC3/N469 (ISO AWI 21932, 2002c) – Sustainability indicators. ISO TC59/SC3/N459 (ISO AWI 15392, 2003a) – General Principles. ISO TC59/SC3/N501 (ISO CD 21931, 2003b) – Framework for assessment of environmental performance of buildings.

Dentre estes documentos, o único texto já consolidado refere-se à declaração ambiental de produtos de construção (ISO CD 21930).

O Brasil formalizou a sua integração ao projeto Green Building Challenge com a apresentação das intenções e estratégias na conferência Sustainable Buildings 2000. A estratégia para implementação da pesquisa em avaliação ambiental de edifícios no Brasil centra-se no Programa Nacional de Avaliação de Impactos Ambientais de Edifícios (BRAiE24), uma rede nacional de pesquisa que, após o delineamento inicial da metodologia no estado de São Paulo.

1.2. SOBRE O MÉTODO

A proposta metodológica reúne instrumentos de avaliação ambiental integrada para edifícios complexos, trata-os como objetos arquitetônicos que geram, com seu uso, contextos sociais, econômicos e ambientais diversos. Consideram algumas diretrizes quanto ao caráter do edifício e às características regionais. Sua aplicação mostrou-se viável ao ser aplicada no edifício Instituto Central de Ciências da Universidade de Brasília - ICC. Essa avaliação é feita, em um primeiro momento, através de uma análise sensorial, organizada em checklist, contendo categorias e subcategorias de desempenho a serem estudadas, tais como: conforto térmico, luminoso e acústico. Em um segundo momento relaciona-se os atributos espaciais com as condições de desempenho ambiental às quais são atribuídos valores de adequabilidade. Dessa forma, são definidos indicadores do ambiente construído relacionados diretamente com resultados de desempenho ambiental, diferenciados conforme os diferentes usos, necessidades, condições climáticas locais e as características do projeto arquitetônico, dada sua grande diversidade mórfica. Finalmente os indicadores são avaliados pelo enfoque da sustentabilidade.

Na avaliação do ICC o trabalho foi dividido em três etapas: planejamento: levantamento, definição de espaços típicos, análise sensorial, avaliação e definição de indicadores de desempenho ambiental; verificação: medições e simulações; elaboração de diagnóstico e a etapa final, de elaboração de diretrizes de projeto para a adequação dos ambientes típicos. No presente trabalho, adaptamos a metodologia para dar inicio ao processo de requalificação antes apresentado. Assim, inicialmente, na Etapa de Planejamento decidimos fazer uma análise por amostragem, escolhemos para tanto, quatro ambientes do edifício principal da FT, dois ambientes no pavimento térreo e dois ambientes no pavimento superior, cuidamos para que a seleção abrangesse as principais orientações e exposições do edifício. Escolhemos também sete ambientes do SG 12 como amostras dos edifícios desse formato e denominação, ver Figuras 1 e 2. Na Etapa de Verificação incluímos a análise sensorial com fichas adaptadas com a atribuição de indicadores e realizamos medições e

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simulações dos ambientes do edifício principal da FT e somente análise sensorial e simulações do SG 12. Na etapa seguinte, denominada de Recomendações realizamos diagnósticos e apontamos recomendações para solucionar de uma forma sustentável os problemas de desempenho ambiental encontrados.

O início do processo de requalificação somente direciona aos aspectos que deverão ser trabalhados, assim, a avaliação de desempenho ambiental da FT por amostragem, atende as necessidades de dar início ao processo. Mas, para a elaboração de projeto se fazem necessárias a aplicação do método completo num número significativo de ambientes, levando-se em consideração os aspectos técnicos dos materiais dos componentes do edifício, a apreciação sensorial e as medições e simulações das condições físico-ambientais do edifício.

Na Etapa de Verificação, levantamento, avaliação e definição de indicadores foi feito um levantamento, por meio de quadros de avaliação tipo checklist, dos materiais envolventes dos componentes do edifício (considerando cada ambiente selecionado como ambiente típico do edifício) e uma apreciação sensorial do conforto térmico, acústico e luminoso do ambiente em questão.

O quadro dos Componentes e Materiais dos Espaços Típicos identifica os tipos predominantes de vedos e sua orientação, tipos de cobertura, forro e piso, e os equipamentos e mobiliários encontrados com suas características quanto aos materiais superficiais, caixilhos, portas, cor, tipos e tamanho das aberturas.

Simultaneamente, nos ambientes escolhidos foi aplicado um quadro denominado de Análise Sensorial do Conforto Ambiental, dividido em três grandes itens: Conforto Térmico, Conforto Luminoso e Conforto Acústico com o correspondente índice (entre 1 e 5) para estabelecer indicadores de desempenho ambiental. O Conforto Térmico foi analisado de acordo com a apreciação da temperatura, da ventilação, da umidade e da radiação solar e ganhos de calor pelas vedações verticais, cobertura, equipamentos e ocupação do ambiente. O Conforto Luminoso foi avaliado de acordo com a intensidade e distribuição da iluminância e luminância da luz natural e artificial e se existe visibilidade do exterior sendo desejável ou não. O Conforto Sonoro foi equacionado por meio da avaliação do ruído (tipos e localização), externos e internos e da reverberação dos sons no ambiente.

Fig.1.- Ambientes analisados no SG 12

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Fig. 2.- Ambientes analisados na FT

1.3.- SOBRE AS MEDIÇÕES

Medições de Variáveis Térmicas

Foram realizadas medidas de temperatura, interna e externa, umidade, e de temperaturas superficiais para cálculos de temperaturas radiantes, ao longo de dois dias inteiros, devido às variações existentes.

Medidas de temperaturas superficiais:

Para a medição da temperatura superficial, foram utilizados pirômetros a laser, em graus Celsius, ao longo do dia, às 9:00, 12:00, 14:00 e 17:00; em dia claro e em dia nublado. Os pontos de posição das medidas foram definidos em croquis, e foram tomados valores do teto, piso, vedações laterais e palco.

Medidas de temperatura e umidade do ar:

Para a medição da temperatura, bulbo seco, e umidade do ar, foram utilizados dois Polímetros, em graus Celsius e em percentuais, respectivamente; foram feitas medições simultâneas internas e externas, ao longo dos dias, às 9:00, 12:00, 14:00 e 17:00.

A temperatura de bulbo seco do ar foi medida no centro dos recintos, a 1,20 m do piso. Para as medições de temperatura, foram seguidas as especificações de equipamentos e montagem dos sensores, apresentadas na norma ISO 7726. (Projeto ABNT 02:136.01.001).

Para as medições de temperatura e umidade externas foi utilizada uma estação metereológica de madeira pintada internamente com tinta prateada e externamente pintada de branco para proteção do equipamento contra os raios diretos do sol e com aberturas para ventilação.

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Medição de Variáveis Lumínicas

Para a medição da iluminação natural utilizou-se um luxímetro modelo Gossen, realizando medições internas e externas simultaneamente. Foram feitas medições ao longo dos dias, às 9:00, 12:00, 14:00 e 17:00, anotando sempre as condições da abóbada celeste.

Medição de Variáveis Acústicas

Para a medição do ruído, foi seguida a Norma NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade.

O trabalho realizado teve as etapas antes descritas e que agrupamos da seguinte forma:

PLANEJAMENTO, análise por amostragem, quatro ambientes do edifício principal da FT e sete ambientes do SG 12.

VERIFICAÇÃO, análise sensorial, medições e simulações.

DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES, diagnósticos e recomendações de Requalificação Sustentável da Faculdade de Tecnologia.

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VERIFICAÇÃO

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Sala de aula AT17 Sala de professor AT 12

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2.1.- SALA AT 17. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES. Faculdade de Tecnologia / AT-17

Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 68º

Solstício de verão: do nascente até 9:30h Equinócio de outono: do nascente até 10:20h Solstício de Inverno: do nascente até 11:15h Equinócio de primavera: do nascente até 9:30h

Carta Solar – Azimute 158°

Solstício de verão: de 6:40h até 11:20h Equinócio de outono: de 6:35h até 8:45h Solstício de Inverno: não há penetração solar Equinócio de primavera: de 6:35h até 8:45h

Eficiência total Eficiência zero

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: AT-17 DATA: 01/11/05 HORÁRIO: 8:55h

Indicador

Quente 3 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3.média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

1

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

2

equip. 4 pessoas 2

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

radiação 2 natural 4 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra artificial

natural 2 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. artificial

natural 2 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

5

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES: Fachada leste com grande abertura Persianas Ar-condicionado (2) desligados Caixilhos com aberturas somente na parte superior na direção sudeste 3 aberturas zenitais com penetração da radiação – 3 aberturas para ventilação permanente no peitoril

9

10

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: AT-17 DATA: 01/11/05 HORÁRIO: 14:20h

Indicador

Quente 5 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 3

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

5

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

2

Equip. 4 Pessoas 3

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação Natural 4 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 5 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial

Natural 5 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente 5

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

4

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES:

11

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO FT NÚMERO DA SALA: AT -17 PREENCHIDO POR: Liza DATA: 01/11/05 HORA: 14:30h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Laje aparente X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca X

aglomerado–laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória Vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Policarbonato

Vidro Liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas 3 X

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente X Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

NO

RT

E

( )

rua

() ja

rdim

( )

cir

cula

ção

(X

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

VEDAÇÃO SUL com quadro verde FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Sem forro X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado Gesso Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege

Compensado pintado branco

Vidro zenital liso aramado pintado fixo X Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

SU

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( )

rua

( )

jard

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) c

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) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex cinza bege

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina X ABERTURAS c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado 2 Posição total superior meio inferior Computadores 1

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos outra cor

alumínio X c/ veneziana

X c/grade X pivotanteX X Ventilador

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

VE

DA

ÇÃ

O –

LE

STE

(X)

rua

( ) ja

rdim

( )

circ

ulaç

ão (

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta Retro projetor 1 VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor CadeiraX AlunoX rod. prof. X 50

aglomerado – laminado Mesa 2 Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Estantes Madeira X metal

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ pia c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas X cortinas painéis X Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Palco de madeira - professor X

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X

V

ED

ÃO

– O

EST

E

( )

rua

( ) ja

rdim

(X

) ci

rcul

ação

( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília - 1ª MEDIÇÃO

Ambiente AT - 17 Abóbada Parcialmente encoberto (poucas nuvens)

Data 1/11/2005 Horário 9:00 h Referência Externa (lux) 18.500

Ponto Nível de

Iluminância Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro Avaliação

E1 540 E9 500 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 770 E10 725 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 830 E11 720 Avaliação Final Reprovado E4 650 E12 600 E5 340 E13 2000 E6 610 E14 1400 E7 640 E15 16000 E8 515 E16 1800

Eméd = 1790 lux Emín = 340 lux Emáx = 16.000 luxUniformidade (Emin/Eméd) = 0,19

Abóbada Parcialmente encoberto Data 1/11/2005 Horário 12:00 h

Referência Externa (lux) 17.500

Ponto Nível de ilumionância

(lux) Ponto Nível de

iluminânciaÍndice Parâmetro Avaliação

E1 360 E9 200 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 530 E10 260 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 460 E11 320 Avaliação Final Reprovado E4 390 E12 275 E5 200 E13 750 E6 260 E14 710 E7 285 E15 1000 E8 255 E16 820 Eméd = 443 lux

Emín = 200 lux

Emáx = 1000 lux

Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,45

Plano de medição – 8,80m x 8.83m – 16 pts.

8.80

8.83

E10 E12

E13 E14

E8E7E6E5

E11E9

E15 E16

E2E1 E3 E4

12

Abóbada Céu claro Data 1/11/2005 Horário 14:00 h

Referência Externa (lux) 17.500 Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro Avaliação E1 174 E9 118 Iluminância

Média 300 lux Reprovado E2 321 E10 194 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 292 E11 222 Avaliação Final Reprovado E4 188 E12 166 E5 100 E13 328 E6 162 E14 458 E7 147 E15 492 E8 114 E16 451

Eméd = 245 lux Emín = 100 lux Emáx = 492 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,40

Abóbada Parcialmente encoberto Data 1/11/2005 Horário 17:00 h

Referência Externa (lux) 6.300

Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro Avaliação

E1 42 E9 24 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 91 E10 32 Uniformidade Uo > 0,8 ReprovadoE3 63 E11 40 Avaliação Final ReprovadoE4 24 E12 36 E5 39 E13 102 E6 38 E14 84 E7 28 E15 136 E8 18 E16 74

Eméd = 55 lux Emín = 18 lux Emáx =136 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,32

Observações: A metodologia para o levantamento das condições de iluminação natural tem como base o Projeto de Norma, "Iluminação Natural – Parte 4: Avaliação experimental das condições de iluminação interna de edificações. (ABNT, 1999) De acordo com o projeto de norma, é preciso obter um nº suficiente de pontos de medição para caracterizar adequadamente a superfície de trabalho. Esses pontos de medição devem estar contidos em uma malha que divida o ambiente da medição em áreas iguais. Essas áreas devem ter o formato igual ou próximo ao de um quadrado e os referidos pontos de medição alocados nos seus centros. Portanto, para o ambiente AT-17 foram medidas as iluminâncias em dezesseis pontos (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9, E10, E11, E12, E13, E14, E15 e E16).

13

Ambiente AT - 17 Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

9:00 h

Referência Externa (lux) 25.000

Ponto Nível de Iluminância (lux)

Ponto Nível de Iluminância

Índice Parâmetro Avaliação

E1 160 E9 175 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 355 E10 310 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 410 E11 315 Avaliação Final Reprovado

E4 250 E12 325

E5 145 E13 1350

E6 220 E14 1140

E7 200 E15 2200

E8 180 E16 1140

Eméd = 555 lux Emín =145 lux

Emáx = 2200 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,26

Ambiente AT - 17 Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

12:00 h

Referência Externa (lux) 50.000

Ponto Nível de

Iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro Avaliação

E1 270 E9 280 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 595 E10 345 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 670 E11 360 Avaliação

Final Reprovado E4 365 E12 300 E5 185 E13 950 E6 300 E14 1200

E7 270 E15 1670

E8 240 E16 1070

Eméd = 567 lux Emín = 185 lux

Emáx = 1670 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,32

Plano de medição – 8,80m x 8.83m – 16 pts

8.80

8.83

E10 E12

E13 E14

E8E7E6E5

E11E9

E15 E16

E2E1 E3 E4

14

Abóbada Parcialmente encoberto com poucas nuvens

Data 3/11/2005 Horário 14:00 h

Referência Externa (lux) 37.500 Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

iluminância Índice Parâmetr

o Avaliação

E1 269 E9 176 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 393 E10 255 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 409 E11 285

Avaliação Final Reprovad

o E4 244 E12 270 E5 149 E13 735 E6 278 E14 982 E7 192 E15 928 E8 156 E16 803

Eméd= 407,75lux Emín = 149 lux Emáx = 928 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,36

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário 17:00 h

Referência Externa (lux) 10.500

Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro Avaliação

E1 71 E9 76 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 148 E10 98 Uniformidade

Uo > 0,8 Reprovado E3 142 E11 102

Avaliação Final Reprovad

o E4 78 E12 92 E5 61 E13 152 E6 86 E14 210 E7 71 E15 218 E8 61 E16 216

Eméd = 117,62 lux Emín = 61 lux Emáx = 218 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,51

Parâmetros:

Os índices de avaliação utilizados com esse método de trabalho foram: Iluminância média (Ē): é a média aritmética de todos os pontos medidos. O ambiente é considerado aprovado quando obtém um valor igual ou superior ao estimado pela NBR 5413: salas de aula (300 lux); quadros negros (500 lux); salas de professores (300 lux). Uniformidade: A uniformidade de iluminância (Un) é determinada através da relação entre a iluminância mínima (Emín) de uma superfície de trabalho e a média aritmética das iluminâncias (Ē) nesta superfície, considerou-se aprovado o ambiente que obteve um valor superior ou igual a 0,8).

15

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL Análise das medições e sugestões de adequação - FT SALA AT-17

Gráficos com valores de iluminância horária do 1º e 2º dia de medição in loco

1ª medição - 01/11/2005

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 E12 E13 E14 E15 E16

Pontos de medição

Ilum

inân

cias

(lu

x)

9:00 h

12:00 h

14:00 h

17:00 h

0

2 50

50 0

750

10 0 0

12 50

150 0

1750

20 0 0

22 50

250 0

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 E12 E13 E14 E15 E16

Pontos de medição

Ilum

inân

cia

(lux

)

9:00 h

12:00 h

14:00 h

17:00 h

2ª medição - 03/11/2005

16

SIMULAÇÃO DAS TEMPERATURAS E CARGAS TÉRMICAS:

FT AT-17 sala de aula (térreo)

Sala no térreo Presença das pessoas: 40 Horário da presença: 8h - 12h e 14h - 18h Ganhos pelos equipamentos internos: 18 watts/m2 (iluminação artificial) Horário dos ganhos: 8h - 12h e 14h - 18h Infiltração de ar: 2 vol/hora 22 de junho

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-17 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

1.00

-1.00

2.00

-2.00

3.00

-3.00

4.00

-4.00

kW

-5.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-17 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 18.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 246.980 m² (324.5% flr area). Total Exposed Area: 170.860 m² (224.5% flr area). Total Window Area: 13.125 m² (17.2% flr area). Total Conductance: 370.5 W/K Total Admittance: 1043.6 W/K Response Factor: 2.34

17

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 -603 0 -392 0 52 01 0 -1192 0 -784 0 65 02 0 -1117 0 -725 0 63 03 0 -1498 0 -1048 0 72 04 0 -1506 0 -1048 0 72 05 0 -1330 0 -862 0 68 06 0 -1502 0 -980 0 71 07 0 -878 766 -588 0 49 08 0 143 2764 0 0 3 09 0 237 3880 0 4170 -80 10 0 265 1402 0 4170 -62 11 0 235 2238 0 4170 -84 12 0 88 283 0 4170 -60 13 0 95 366 0 0 -14 14 0 102 373 0 0 -22 15 0 54 254 0 4170 -72 16 0 36 149 0 4170 -64 17 0 15 18 0 4170 -55 18 0 1 0 0 4170 -42 19 0 0 0 0 0 19 20 0 0 0 0 0 26 21 0 0 0 0 0 33 22 0 0 0 0 0 39 23 0 0 0 0 0 39 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 -8354 12494 -6426 33361 117

------- ------- ------- -------- 00 19.0 16.0 [ 3.0] 01 18.4 14.0 [ 4.4] 02 18.5 14.3 [ 4.2] 03 18.0 13.0 [ 5.0] 04 18.0 13.0 [ 5.0] 05 18.3 13.6 [ 4.7] 06 18.1 13.0 [ 5.1] 07 19.2 15.0 [ 4.2] 08 21.4 18.0 [ 3.4] 09 25.5 20.0 [ 5.5] 10 24.6 22.0 [ 2.6] 11 25.7 23.6 [ 2.1] 12 24.5 24.0 [ 0.5] 13 22.2 25.0 [ -2.8] 14 22.6 26.2 [ -3.6] 15 25.1 26.0 [ -0.9] 16 24.7 25.0 [ -0.3] 17 24.2 24.0 [ 0.2] 18 23.6 22.0 [ 1.6] 19 20.6 21.0 [ -0.4] 20 20.3 20.0 [ 0.3] 21 19.9 19.0 [ 0.9] 22 19.6 18.0 [ 1.6] 23 19.6 18.0 [ 1.6]

23 de setembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-17 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

1.00

-1.00

2.00

-2.00

3.00

-3.00

4.00

-4.00

kW

-5.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-17 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

18

Avg. Temperature: 23.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 246.980 m² (324.5% flr area). Total Exposed Area: 170.860 m² (224.5% flr area). Total Window Area: 13.125 m² (17.2% flr area). Total Conductance: 370.5 W/K Total Admittance: 1043.6 W/K Response Factor: 2.34

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -42 01 0 0 0 0 0 -42 02 0 0 0 0 0 -37 03 0 0 0 0 0 -35 04 0 0 0 0 0 -30 05 0 -295 0 -196 0 -23 06 0 12 207 0 0 -32 07 0 209 1972 0 0 -64 08 0 344 3202 0 0 -104 09 0 312 2649 0 4170 -173 10 0 239 1472 0 4170 -171 11 0 582 313 351 4170 -165 12 0 1026 540 645 4170 -177 13 0 1021 495 652 0 -123 14 0 1150 494 765 0 -126 15 0 1274 302 822 4170 -179 16 0 1268 194 822 4170 -177 17 0 703 60 457 4170 -164 18 0 19 0 0 4170 -143 19 0 0 0 0 0 -81 20 0 0 0 0 0 -64 21 0 0 0 0 0 -68 22 0 0 0 0 0 -62 23 0 0 0 0 0 -49 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 7865 11901 4317 33361 -2330

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF

------- ------- ------- --------

00 23.7 20.0 [ 3.7] 01 23.7 20.0 [ 3.7] 02 23.5 19.2 [ 4.3] 03 23.4 19.0 [ 4.4] 04 23.1 18.0 [ 5.1] 05 22.8 17.0 [ 5.8] 06 23.2 18.0 [ 5.2] 07 24.7 19.0 [ 5.7] 08 26.7 22.6 [ 4.1] 09 30.1 26.0 [ 4.1] 10 30.0 28.0 [ 2.0] 11 29.7 29.6 [ 0.1] 12 30.3 31.0 [ -0.7] 13 27.6 31.0 [ -3.4] 14 27.7 31.6 [ -3.9] 15 30.4 32.0 [ -1.6] 16 30.3 32.0 [ -1.7] 17 29.6 30.2 [ -0.6] 18 28.6 27.0 [ 1.6] 19 25.6 26.0 [ -0.4] 20 24.7 23.3 [ 1.4] 21 25.0 24.0 [ 1.0] 22 24.6 23.0 [ 1.6] 23 24.0 21.0 [ 3.0]

22 de dezembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-17 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

19

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

1.00

-1.00

2.00

-2.00

3.00

-3.00

4.00

-4.00

kW

-5.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-17 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 22.8°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 246.980 m² (324.5% flr area). Total Exposed Area: 170.860 m² (224.5% flr area). Total Window Area: 13.125 m² (17.2% flr area). Total Conductance: 370.5 W/K Total Admittance: 1043.6 W/K Response Factor: 2.34

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -34 01 0 0 0 0 0 -28 02 0 0 0 0 0 -26 03 0 0 0 0 0 -28 04 0 0 0 0 0 -22 05 0 0 0 0 0 -21 06 0 4 66 0 0 -29 07 0 237 1433 0 0 -61 08 0 474 2061 0 0 -98 09 0 585 1670 0 4170 -129 10 0 303 1318 0 4170 -141 11 0 129 627 0 4170 -150 12 0 417 849 213 4170 -159 13 0 425 671 210 0 -103 14 0 104 639 0 0 -90 15 0 78 517 0 4170 -128 16 0 56 344 0 4170 -119 17 0 31 72 0 4170 -115 18 0 5 7 0 4170 -108 19 0 0 0 0 0 -47 20 0 0 0 0 0 -40 21 0 0 0 0 0 -40 22 0 0 0 0 0 -27 23 0 0 0 0 0 -28 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 2849 10273 422 33361 -1770

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF ------- ------- ------- -------- 00 23.3 20.0 [ 3.3] 01 22.9 19.0 [ 3.9] 02 22.9 18.7 [ 4.2] 03 22.9 19.0 [ 3.9] 04 22.6 18.0 [ 4.6] 05 22.6 18.0 [ 4.6] 06 23.0 19.0 [ 4.0] 07 24.5 21.0 [ 3.5] 08 26.2 25.0 [ 1.2] 09 27.7 22.0 [ 5.7] 10 28.4 25.0 [ 3.4] 11 28.9 28.0 [ 0.9] 12 29.3 29.0 [ 0.3] 13 26.5 29.0 [ -2.5] 14 25.9 27.0 [ -1.1] 15 27.9 25.0 [ 2.9] 16 27.4 24.0 [ 3.4] 17 27.2 24.0 [ 3.2] 18 26.9 23.0 [ 3.9] 19 23.9 22.0 [ 1.9] 20 23.5 21.0 [ 2.5] 21 23.5 21.0 [ 2.5] 22 22.9 19.0 [ 3.9] 23 22.9 19.0 [ 3.9]

20

ANÁLISE TÉRMICA DO AMBIENTE Sala de aula orientada para leste (azimute 68º) possui janela corrida com WWR de 60% e um beiral de 90 cm. As simulações mostraram que o beiral atual não é suficiente, permitindo ganhos térmicos por insolação direta de mais de 2.000 W/h entre maio e setembro - nos horários de 8h e 9h. Além disso, há três aberturas zenitais do tipo ‘shed’ com azimute de 158º que também permitem a entrada da luz solar direta em pequenas quantidades (principalmente entre meses setembro e fevereiro quando ultrapassam 300 W/h nas primeiras horas do dia). Outro ganho grande é proveniente da ocupação da sala (40 pessoas + iluminação artificial) entre as 8h-12h e 14h-18h. Este ganho possui tamanho da ordem de 4.000 W/h e eleva as temperaturas internas em 4,5ºC. Nos dias quentes e ensolarados as temperaturas internas ultrapassam os limites de conforto.

2

4

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Hr

J F M A M J J A S O N D

Watts

4200

3360

2520

1680

840

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-1680

-2520

-3360

-4200

Direct Solar Gains - sQg - FT A1-17 BRASILIA, BRA

HOUR JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 03 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 04 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 05 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 06 66 51 14 13 5 0 0 6 155 498 330 121 07 500 1124 665 1156 1521 712 1319 1749 1734 1299 945 608 08 710 2065 1445 1875 2429 2361 3417 2596 2803 1616 1148 779 09 718 1568 1372 1780 1916 3353 4122 2749 2206 1077 1090 729 10 692 920 694 1101 1962 1441 1793 1303 1172 663 758 723 11 689 671 579 505 912 1808 1251 329 390 639 775 672 12 672 590 593 528 383 321 289 369 433 600 697 644 13 606 578 564 503 393 315 280 368 438 552 595 589 14 543 538 491 428 349 288 253 313 374 478 508 497 15 444 428 384 308 261 231 209 247 292 366 395 398 16 298 283 234 181 146 150 155 179 190 218 233 245 17 135 141 86 47 19 17 36 54 58 61 73 109 18 13 16 1 0 0 0 0 0 0 0 0 7 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cargas térmicas da insolação direta: janela corrida

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Hr

J F M A M J J A S O N D

Watts

700

560

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0

-140

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-420

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Direct Solar Gains - sQg - Roof Zone BRASILIA, BRA

HOUR JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 01 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 02 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 03 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 04 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 05 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 06 22 15 3 3 1 0 0 1 31 142 121 41 07 196 433 153 92 31 24 26 87 276 395 372 241 08 256 651 251 99 59 58 53 68 313 422 452 363 09 278 576 212 87 76 74 64 74 138 328 405 350 10 259 341 144 104 87 77 71 81 94 198 315 262 11 207 201 143 128 95 86 77 88 102 146 218 215 12 169 146 148 133 99 85 79 98 112 151 158 169 13 147 144 140 127 100 83 76 97 112 138 148 140 14 134 134 123 108 89 76 69 83 96 120 126 123 15 110 107 97 79 67 61 58 66 76 92 98 99 16 74 72 59 47 37 38 42 48 50 55 58 61 17 33 36 22 12 5 4 9 14 15 15 18 27 18 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Cargas térmicas da insolação direta: abertura zenital

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Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 534,.39 651,35 903,54 774,26 1176,07 876,31 Iluminância Média (Emed) = 1.90 209,77 488,2 554,21 337,08 614,85 440,823.80 170,91 254,87 270,61 192,82 234,63 224,775.70 356,25 434,39 500,27 432,75 334,87 411,71 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 727,49 815,35 876,18 829,78 768,53 803,47

Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 486,8 655,94 57942,73 409,98 1005,77 12100,24 Iluminância Média (Emed) = 1.90 309,19 414,77 508,15 327 459,81 403,783.80 178,65 235,06 282,37 311,52 254,49 252,425.70 462,38 594,91 602,45 617,86 481,75 551,87 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 1171,54 1468,16 1436,47 1490,49 1438,62 1401,06

Iluminância mínina (Emín) = 178,65 lux Iluminância máxima (Emax) = 57942,73 lux

Referência externa: 53352.54 lux

Simulação às 12:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 85848.76 lux

551,41 lux

Uo = 0,30

2941,87 lux

Uo = 0,0003

Iluminância mínina (Emín) = 170,91 lux Iluminância máxima (Emax) = 903,54 lux

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente AT-17 (Sala de aula)Equinócio de outono - 22 de março

Simulação às 9:00h - céu claro (sunny sky)

23

Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 303,21 373,33 488,57 326,27 418,16 381,91 Iluminância Média (Emed) = 1.90 222,.25 325,7 387,06 272,58 295,57 320,233.80 226,83 298,39 349,07 339,07 316,54 305,985.70 650,28 795,26 850,45 858,64 730,59 777,04 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 1956,21 2289,95 2513,03 2453,75 2174,37 2277,46

Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 174,35 219,73 258,15 279,65 296,09 245,59 Iluminância Média (Emed) = 1.90 306,4 419,6 336,07 294,83 335,29 338,443.80 13903,13 14068,6 14022,55 14025,88 400,71 11284,175.70 14616,43 14814,3 14857,33 14857,01 14433,91 14715,80 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 15224,3 15341,38 15400,32 15360,67 1737,51 12612,84

Iluminância mínina (Emín) = 258,15 lux Iluminância máxima (Emax) = 15400,32 lux

Iluminância mínina (Emín) = 226,83 lux Iluminância máxima (Emax) = 2513,03 lux

812,52 lux

Uo = 0,27

7.839,37 lux

Uo = 0,03

Simulação às 17:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 23902.73 lux

Ambiente AT-17 (Sala de aula)Equinócio de outono - 22 de março

Simulação às 14:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 76366.94 lux

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação Natural

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Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 231,78 440,23 594,74 364,32 639,03 454,02 Iluminância Média (Emed) = 1.90 251,96 386,63 479,14 314,11 459,43 378,253.80 142,15 198,01 226,87 201,05 187,73 191,165.70 416,61 583,19 542,2 523,71 437,07 500,56 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 1460,27 1642,76 1675,85 1657,82 1488,16 1584,97

Y X 0.00 1.90 3.80 5.70 7.60 Média0.00 265,33 626,13 857,73 456,98 862,72 613,78 Iluminância Média (Emed) = 1.90 242,98 430,76 639,83 427,24 654,73 479,113.80 184,4 266,04 266,84 310,35 234,44 252,415.70 556,93 738,87 730,46 767,28 636,92 686,09 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 7.60 1915,23 2219,92 2465,13 2104,56 2000,52 2141,07

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente AT-17 (Sala de aula)

Solstício de verão - 22 de dezembro

Simulação às 9:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 13336.30 lux

Simulação às 12:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 18627.08 lux

621,80 lux

Iluminância mínina (Emín) = 142,15 lux Iluminância máxima (Emax) = 1675,85 luxUo = 0,22

Iluminância mínina (Emín) = 184,40 lux Iluminância máxima (Emax) = 2.465,13 lux

834,49 lux

Uo = 0,22

25

26

2.2.- SALA AT 12. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES.

Faculdade de Tecnologia / AT-12 Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 200º

Solstício de verão: das 11:55h até 17:20h Equinócio de outono: das 13:35h até 17:10h Solstício de Inverno: não há penetração solar Equinócio de primavera: das 13:35h até 17:10h

Sombra gerada pelo bloco posterior

Eficiência total

Sombra gerada pelo 1º pavimento

Sombra gerada pelo 2º pavimento

Eficiência 50%

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ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: AT-12 DATA: 07/11/05 HORÁRIO: 9:00h

Indicador

Quente 3 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

4

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

Equip. 2 Pessoas 2

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 3 Natural 1 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

3

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala) 2

OBSERVAÇÕES:

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LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO FT NÚMERO DA SALA: AT -12 PREENCHIDO POR: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 14:30h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca X

aglomerado–laminado X

X Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro fibrocimento cor branca

cor branco cor bege X X Policarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado X Gesso Divisória X vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege X

XCompensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE com armário PISO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex cinza bege

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina X ABERTURAS c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado X Posição total superior meio inferior Computadores 2

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras 2 Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/grade X basculante

Ventilador

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X Skiners de condicionam.

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente X Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira Aluno4 rod. prof. 2 6

aglomerado – laminado Mesa 2grandes – 2pequenas 4 Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Estantes Madeira X metal 4

Vidro liso aramado pintado fixo X Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ pia c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos X outra cor

alumínio pivotante c/ veneziana c/ grade basculante

X

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade X

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jard

im ( )

circ

ulaç

ão (

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília - 1ª MEDIÇÃO

Ambiente AT - 12

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 7/11/2005 Horário 9:00 h

Referência Externa (lux) 64.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 14 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 12 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 30 Avaliação Final Reprovado

E4 31

E5 80

E6 90

E7 205

E8 190

Média 81,50 Emín=12 lux Eméd=81,5 lux

Emáx=205 lux Uniformidade (Uo)= 0,14

Abóbada Céu claro

Data 7/11/2005 Horário 12:00 h

Referência Externa (lux) 111.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 24 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 23 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 42 Avaliação Final Reprovado

E4 40

E5 100

E6 85

E7 270

E8 230

Média 101,75 Emín=23 lux

Eméd=101,75 lux

Emáx=270 lux Uniformidade (Uo)= 0,22

Localização Pontos de medição no ambiente

E1

E2E4

E3E5

E6E8

E7

29

Ambiente AT - 12

Abóbada Céu claro

Data 7/11/2005 Horário 14:00 h

Referência Externa (lux) 96.600

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 38 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 46 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 103 Avaliação Final Reprovado

E4 118

E5 262

E6 285

E7 870

E8 911

Média 329,13 Emín=38 lux Eméd=329,13 lux Emáx=911 lux Uniformidade (Uo) = 0,11

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 7/11/2005 Horário 17:00 h

Referência Externa (lux) 24.600

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 25 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 27 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 123 Avaliação Final Reprovado

E4 90

E5 632

E6 345

E7 3700

E8 1135

Média 759,63 Emín=25 lux Eméd=759,63 lux Emáx=3.700 lux Uniformidade (Uo) = 0,03 Observações: A metodologia para o levantamento das condições de iluminação natural tem como base o Projeto de Norma, "Iluminação Natural – Parte 4: Avaliação experimental das condições de iluminação interna de edificações. (ABNT, 1999) De acordo com o projeto de norma, é preciso obter um nº suficiente de pontos de medição para caracterizar adequadamente a superfície de trabalho. Esses pontos de medição devem estar contidos em uma malha que divida o ambiente da medição em áreas iguais. Essas áreas devem ter o formato igual ou próximo ao de um quadrado e os referidos pontos de medição alocados nos seus centros. Portanto, para o ambiente AT-12 foram medidas as iluminâncias em oito pontos (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7 e E8).

30

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília - 2ª MEDIÇÃO

Ambiente AT - 12

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 8/11/2005 Horário 9:00 h

Referência Externa (lux) 42.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 8 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 7 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 35 Avaliação Final Reprovado

E4 32

E5 125

E6 100

E7 280

E8 225

Média 101,50 Emín=7 lux Eméd=101,5 lux Emáx=280 lux Uniformidade (Uo) = 0,06

Abóbada Céu claro

Data 8/11/2005 Horário

12:00 h

Referência Externa (lux) 107.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 20 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 21 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 40 Avaliação Final Reprovado

E4 45

E5 90

E6 100

E7 275

E8 235

Média 103,25 Emín=20 lux Eméd=103,25 lux Emáx=275 lux Uniformidade (Uo) = 0,19 Localização Pontos de medição no ambiente

E1

E2E4

E3E5

E6E8

E7

31

Ambiente AT - 12

Abóbada Céu claro

Data 8/11/2005 Horário 14:00 h

Referência Externa (lux) 100.500

Ponto Nível deiluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 43 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 81 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 75 Avaliação Final Reprovado

E4 50

E5 255

E6 315

E7 530

E8 630

Média 247,38 Emín=43 lux Eméd=247,38 lux Emáx=630 lux Uniformidade (Uo) = 0,17

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 8/11/2005 Horário 17:00 h

Referência Externa (lux) 14.200

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 103 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 90 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 204 Avaliação Final Reprovado

E4 249

E5 587

E6 537

E7 28.500

E8 925

Média 3899,38

Emín=90 lux Eméd=3899,38 lux

Emáx=28.500 lux Uniformidade (Uo) = 0,02

Parâmetros Os índices de avaliação utilizados com esse método de trabalho foram: Iluminância média (Ē): é a média aritmética de todos os pontos medidos. O ambiente é considerado (300 lux); aprovado quando obtém um valor igual ou superior ao estimado pela NBR 5413: salas de aula quadros negros (500 lux); salas de professores (300 lux). Uniformidade: A uniformidade de iluminância (Un) é determinada através da relação entre a iluminância mínima (Emín) de uma superfície de trabalho e a média aritmética das iluminâncias (Ē)nesta superfície, considerou-se aprovado o ambiente que obteve um valor superior ou igual a 0,8).

32

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL Análise das medições e sugestões de adequação - FT SALA AT-12

Gráficos com valores de iluminância horária do 1º e 2º dia de medição in loco

1ª medição - 07/11/2005

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cias

(lu

x)

9:00h

12:00h

14:00h

17:00h

2ª medição - 08/11/2005

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cias

(lu

x)

9:00h

12:00h

14:00h

17:00h

33

SIMULAÇÃO DAS TEMPERATURAS E CARGAS TÉRMICAS:

FT AT-12 sala de professor (térreo) Sala no térreo Presença das pessoas: 2 Horário da presença: 8h - 12h e 14h - 18h Ganhos pelos equipamentos internos: 43 watts/m2 (iluminação artificial e 2 computadores) Horário dos ganhos: 8h - 12h e 14h - 18h Infiltração de ar: 0.75 vol/hora

22 de junho

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT AT -12 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

0.60

-0.60

1.20

-1.20

1.80

-1.80

2.40

-2.40

kW

-3.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT AT -12 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 18.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 91.239 m² (224.1% flr area). Total Exposed Area: 39.032 m² (95.9% flr area). Total Window Area: 2.040 m² (5.0% flr area). Total Conductance: 116.7 W/K Total Admittance: 466.1 W/K Response Factor: 3.69

34

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL

------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 -85 0 -39 0 -108 01 0 -170 0 -79 0 -104 02 0 -200 0 -73 0 -101 03 0 -298 0 -117 0 -96 04 0 -298 0 -117 0 -96 05 0 -358 0 -87 0 -91 06 0 -370 0 -98 0 -92 07 0 -337 15 -59 0 -88 08 0 -204 39 0 0 -89 09 0 -176 50 0 1891 -310 10 0 -203 43 0 1891 -311 11 0 -117 45 0 1891 -316 12 0 13 52 0 1891 -325 13 0 16 64 0 0 -117 14 0 25 63 0 0 -128 15 0 33 44 0 1891 -348 16 0 21 26 0 1891 -350 17 0 1 3 0 1891 -351 18 0 0 0 0 1891 -353 19 0 0 0 0 0 -134 20 0 0 0 0 0 -130 21 0 0 0 0 0 -125 22 0 0 0 0 0 -117 23 0 0 0 0 0 -114 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 -2707 444 -668 15128 -4392

------- ------- ------- -------- 00 21.5 16.0 [ 5.5] 01 21.1 14.0 [ 7.1] 02 21.1 14.3 [ 6.8] 03 20.8 13.0 [ 7.8] 04 20.8 13.0 [ 7.8] 05 20.8 13.6 [ 7.2] 06 20.7 13.0 [ 7.7] 07 20.9 15.0 [ 5.9] 08 21.3 18.0 [ 3.3] 09 25.1 20.0 [ 5.1] 10 25.3 22.0 [ 3.3] 11 25.7 23.6 [ 2.1] 12 26.1 24.0 [ 2.1] 13 23.0 25.0 [ -2.0] 14 23.3 26.2 [ -2.9] 15 26.8 26.0 [ 0.8] 16 26.6 25.0 [ 1.6] 17 26.5 24.0 [ 2.5] 18 26.3 22.0 [ 4.3] 19 22.7 21.0 [ 1.7] 20 22.5 20.0 [ 2.5] 21 22.3 19.0 [ 3.3] 22 22.0 18.0 [ 4.0] 23 21.9 18.0 [ 3.9]

23 de setembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT AT -12 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

0.60

-0.60

1.20

-1.20

1.80

-1.80

2.40

-2.40

kW

-3.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT AT -12 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

35

Avg. Temperature: 23.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 91.239 m² (224.1% flr area). Total Exposed Area: 39.032 m² (95.9% flr area). Total Window Area: 2.040 m² (5.0% flr area). Total Conductance: 116.7 W/K Total Admittance: 466.1 W/K Response Factor: 3.69

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -288 01 0 0 0 0 0 -293 02 0 0 0 0 0 -296 03 0 0 0 0 0 -293 04 0 0 0 0 0 -296 05 0 -42 0 -20 0 -296 06 0 2 8 0 0 -293 07 0 9 37 0 0 -290 08 0 11 46 0 0 -284 09 0 -29 56 0 1891 -507 10 0 15 62 0 1891 -520 11 0 40 58 16 1891 -516 12 0 108 93 50 1891 -530 13 0 108 82 51 0 -324 14 0 156 83 63 0 -331 15 0 243 53 67 1891 -552 16 0 297 35 67 1891 -552 17 0 139 10 27 1891 -553 18 0 111 0 0 1891 -558 19 0 128 0 0 0 -337 20 0 128 0 0 0 -337 21 0 51 0 0 0 -331 22 0 0 0 0 0 -319 23 0 0 0 0 0 -316 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 1476 624 320 15128 -9212

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF

------- ------- ------- --------

00 25.9 20.0 [ 5.9] 01 26.0 20.0 [ 6.0] 02 26.0 19.2 [ 6.8] 03 25.9 19.0 [ 6.9] 04 25.8 18.0 [ 7.8] 05 25.7 17.0 [ 8.7] 06 25.8 18.0 [ 7.8] 07 25.9 19.0 [ 6.9] 08 26.3 22.6 [ 3.7] 09 30.2 26.0 [ 4.2] 10 30.6 28.0 [ 2.6] 11 30.8 29.6 [ 1.2] 12 31.3 31.0 [ 0.3] 13 28.2 31.0 [ -2.8] 14 28.5 31.6 [ -3.1] 15 32.0 32.0 [ 0.0] 16 32.1 32.0 [ 0.1] 17 31.7 30.2 [ 1.5] 18 31.3 27.0 [ 4.3] 19 27.8 26.0 [ 1.8] 20 27.4 23.3 [ 4.1] 21 27.4 24.0 [ 3.4] 22 27.0 23.0 [ 4.0] 23 26.7 21.0 [ 5.7]

22 de dezembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT AT -12 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

36

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0.00-0.00

0.60

-0.60

1.20

-1.20

1.80

-1.80

2.40

-2.40

kW

-3.00

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT AT -12 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 22.8°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 91.239 m² (224.1% flr area). Total Exposed Area: 39.032 m² (95.9% flr area). Total Window Area: 2.040 m² (5.0% flr area). Total Conductance: 116.7 W/K Total Admittance: 466.1 W/K Response Factor: 3.69 HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF ------- ------- ------- -------- 00 25.6 20.0 [ 5.6] 01 25.4 19.0 [ 6.4] 02 25.3 18.7 [ 6.6] 03 25.3 19.0 [ 6.3] 04 25.2 18.0 [ 7.2] 05 25.1 18.0 [ 7.1] 06 25.2 19.0 [ 6.2] 07 25.5 21.0 [ 4.5] 08 26.1 25.0 [ 1.1] 09 29.1 22.0 [ 7.1] 10 29.6 25.0 [ 4.6] 11 30.2 28.0 [ 2.2] 12 30.7 29.0 [ 1.7] 13 27.1 29.0 [ -1.9] 14 27.1 27.0 [ 0.1] 15 30.4 25.0 [ 5.4] 16 30.3 24.0 [ 6.3] 17 30.1 24.0 [ 6.1] 18 29.8 23.0 [ 6.8] 19 26.1 22.0 [ 4.1] 20 25.8 21.0 [ 4.8] 21 25.8 21.0 [ 4.8] 22 25.5 19.0 [ 6.5] 23 25.5 19.0 [ 6.5] ANÁLISE TÉRMICA DO AMBIENTE

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -270 01 0 0 0 0 0 -267 02 0 0 0 0 0 -263 03 0 0 0 0 0 -263 04 0 0 0 0 0 -264 05 0 0 0 0 0 -260 06 0 3 11 0 0 -260 07 0 10 40 0 0 -253 08 0 13 54 0 0 -247 09 0 14 58 0 1891 -459 10 0 23 93 0 1891 -479 11 0 24 96 0 1891 -498 12 0 30 120 0 1891 -513 13 0 38 107 0 0 -282 14 0 40 131 0 0 -297 15 0 37 119 0 1891 -518 16 0 39 105 0 1891 -519 17 0 3 12 0 1891 -513 18 0 0 1 0 1891 -504 19 0 0 0 0 0 -280 20 0 0 0 0 0 -275 21 0 0 0 0 0 -275 22 0 0 0 0 0 -270 23 0 0 0 0 0 -270 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 274 947 0 15128 -8302

A janela da sala com azimute de 200° quase não permite a entrada da luz solar direta. Os ganhos pela condução são baixos, indicando boa inércia térmica do ambiente. Se não fosse pelos ganhos internos de 1.800 W/h (2 pessoas + 2 computadores + iluminação artificial) as temperaturas internas permaneceriam em limites de conforto durante o ano todo. Os ganhos internos elevam temperaturas em 6,5ºC que deste modo ficam acima dos limites considerados confortáveis durante uma boa parte do ano, principalmente entre meses setembro e março.

37

Y X 0.00 0.80 1.60 Média

0.00 57,5 54,68 53,14 55,11 Iluminância média (Eméd) = 3108,77 lux0.65 60,87 59,44 56,21 58,841.30 37,35 35,53 68,36 47,08 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 52,68 22,422.60 7,29 7,29 93,71 36,10 Iluminância máxima (Emáx) = 27022,74 lux3.25 7,29 7,29 165,51 60,033.90 342,57 334,04 374,02 350,21 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 383,81 26757,24 26927,48 18022,845.20 416,88 539,2 27022,74 9326,27

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 34,21 38,06 39,73 37,33 Iluminância média (Eméd) = 70,78 lux0.65 35,21 39,53 41,63 38,791.30 40,64 36,06 33,61 36,77 Iluminância mínima (Emín) = 7,31 lux1.95 7,31 7,31 21,62 12,082.60 7,31 7,31 42,33 18,98 Iluminância máxima (Emáx) = 208,36 lux3.25 7,31 7,31 57,49 24,043.90 114,26 116,34 125,91 118,84 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 146,43 163,95 188,1 166,165.20 157,92 185,76 208,36 184,01

Uo = 0,10

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação Natural

Simulação às 9:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 53.369,75 lux

Simulação às 12:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 83667.74 lux

Ambiente AT-12 (Sala de Professor)Equinócio de outono - 22 de março

Uo = 0,002

Este ambiente possui características semelhantes à sala A1 29, portanto as imagens e resultados simulados não se repetem na analise desta sala.

38

Y X 0.00 0.80 1.60 Média

0.00 40,49 46,55 41,64 42,89 Iluminância média (Eméd) = 58,77 lux0.65 40,98 47,14 43,63 43,921.30 39,33 37,34 44,8 40,49 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 30,85 15,142.60 7,29 7,29 41,88 18,823.25 7,29 7,29 57,76 24,11 Iluminância máxima (Emáx) = 156,08 lux3.90 81,05 82,73 104,54 89,444.55 107,79 116,11 142,64 122,18 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 5.20 115,69 124 156,08 131,92

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 39,96 37,71 38,27 38,65 Iluminância média (Eméd) = 52,25 lux0.65 41,55 41,22 39,93 40,901.30 39,62 35,8 42,43 39,28 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 16,74 10,442.60 7,29 7,29 37,44 17,34 Iluminância máxima (Emáx) = 128,25 lux3.25 7,29 7,29 49,81 21,463.90 73,89 74,9 93,98 80,92 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 96,99 105,38 119,35 107,245.20 102,67 111,05 128,25 113,99

Uo = 0,12

Uo = 0,13

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação Natural

Simulação às 17:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 23848.99 lux

Ambiente AT-12 (Sala de Professor)Equinócio de outono - 22 de março

Simulação às 14:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 76359.41 lux

39

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 41,89 39,49 38,23 39,87 Iluminância média (Eméd) = 75,57 lux0.65 43,65 42,12 39,87 41,881.30 45,28 39,92 48,1 44,43 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 33,3 15,962.60 7,29 7,29 40,97 18,52 Iluminância máxima (Emáx) = 233,01 lu3.25 7,29 7,29 66,67 27,083.90 115,73 120,67 137,05 124,48 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 140,78 177,35 207,84 175,325.20 154,22 190,52 233,01 192,58

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 44,99 42,4 41,16 42,85 Iluminância média (Eméd) = 99,01 lux0.65 47,08 45,53 43,1 45,241.30 47,37 35,76 33,62 38,92 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 44,84 19,812.60 7,29 7,29 62,65 25,74 Iluminância máxima (Emáx) = 346,46 lu3.25 7,29 7,29 99,14 37,913.90 134,12 152,78 171,31 152,74 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 193,23 252,69 305,81 250,585.20 211,37 274,24 346,46 277,36

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação Natural

Uo = 0,09

Uo = 0,07

Referência externa: 13336.30 lux

Simulação às 12:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 18627.08 lux

Ambiente AT-12 (Sala de Professor)Solstício de verão - 22 de dezembro

Simulação às 9:00h - céu claro (sunny sky)

40

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 43,89 41,37 40,16 41,81 Iluminância média (Eméd) = 89,34 lux0.65 45,86 44,34 41,99 44,061.30 47,23 41,03 51,14 46,47 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 32,13 15,572.60 7,29 7,29 58,38 24,32 Iluminância máxima (Emáx) = 302,71 lu3.25 7,29 7,29 76,68 30,423.90 125,75 134,19 150,59 136,84 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 175,11 220,65 265,64 220,475.20 190,26 239,24 302,71 244,07

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 38,24 36,06 34,71 36,34 Iluminância média (Eméd) = 51,80 lux0.65 39,63 38,09 36,01 37,911.30 41,74 37,9 34,43 38,02 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 7,29 7,29 26,4 13,662.60 7,29 7,29 33,28 15,95 Iluminância máxima (Emáx) = 142,25 lu3.25 7,29 7,29 41,86 18,813.90 76,37 77,76 93,89 82,67 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 91,83 99,86 129,32 107,005.20 98,57 106,6 142,25 115,81

Uo = 0,14

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação Natural

Simulação às 17:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 7127.27 lux

Uo = 0,08

Ambiente AT-12 (Sala de Professor)Solstício de verão - 22 de dezembro

Simulação às 14:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 16.746,89 lux

41

2.3.- VENTILAÇÃO – FT

2.3.1.- PAVIMENTO TÉRREO - Sala AT-12 e Sala AT-17

A sala AT-17 (Figura 3) recebe diretamente o vento Leste e Sudeste, sofrendo sombra de vento do vento Noroeste. Entretanto, se a porta desta sala estiver fechada, não ocorre ventilação cruzada no sentido longitudinal a ela, ficando restrito a região próxima à janela, ocasionando que a parte próxima da porta desta sala não recebe renovação do ar. Se a porta estiver aberta, a ventilação Leste e Sudeste cruzam com liberdade esta sala.

A sala AT-12 (Figura 4) não recebe diretamente o vento Leste, Sudeste e Noroeste, porque o próprio edifício onde ela se localiza funciona como barreira a penetração do vento por suas aberturas. Ocorrerá ventilação indireta quando a porta desta sala e a da sala AT-17 estiverem abertas; se a porta da sala AT-17 estiver fechada, esta bloqueia o fluir do vento para a sala AT-12. Se a porta da sala AT-12 estiver fechada, ela não receber ventilação cruzada.

Entretanto, apesar da fachada nordeste da sala AT-17 ser propícia à ventilação Leste e Sudeste, as esquadrias existentes dificultam a penetração do vento neste ambiente, porque conforme pode ser observado na Figura 5, a parte mais baixa da janela é em vidro fixo e a parte mais alta é pivotante com vidro, restringindo assim a penetração do vento no interior do ambiente. Além destas aberturas, há também faixas de elemento vazado abaixo do peitoril as quais permitem a constante entrada de ar neste ambiente para renovação de ar.

Fig. 3.- AT 17

Em relação ao conforto térmico oferecido pela ventilação interna, este tipo de esquadria não é recomendado porque o rosto é a parte do corpo mais sensível ao calor, seguido das mãos, do antebraço, do tórax, e por fim as pernas e os pés (pouco sensíveis ao calor). Sendo assim, o corpo humano deveria receber ventilação principalmente na região do rosto e tórax, para que houvesse sensação de resfriamento. Entretanto, isso não é possível na sala AT-17, onde a abertura que permite a entrada do vento inicia-se a aproximadamente 1,60m do piso (Figura 6).

42

Fig. 4.- AT 12

Figura 5. Foto janela da sala AT-17.

Figura 6. Altura da janela da sala AT-17 acima da cabeça de uma pessoa sentada.

43

Figura 7. Ventilação Noroeste, Leste e Sudeste nas salas AT-12 e AT-17 no FT Pavimento Térreo.

44

Em relação à sala AT-12, o vento noroeste passa canalizado pelo corredor formado pelas paredes externas do edifício (Figura 8 e 9), dificultando a entrada direta de ar deste na sala, o que é agravado pela angulação de sua janela que é contrária à direção a direção do vento.

Figura 8. Angulação da abertura da sala AT-12 contrária à direção do vento Noroeste.

Figura 9. Indicação da ventilação no interior da FT.

No pavimento térreo, indica-se ainda (Figura 9) que próximo à entrada deste edifício, na direção dos sanitários há uma zona de redemoinho provocada pela morfologia interna desta construção; e circulação de ar no corredor que dá acesso às salas AT-17 e AT-12.

45

Sala de professor A1 22 Sala de professor A1 29

46

47

2.1.- SALA A1 22. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES.

Faculdade de Tecnologia / A1-22 Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 68º

Solstício de verão: do nascente até 9:30h Equinócio de outono: do nascente até 10:20h Solstício de Inverno: do nascente até 11:15h Equinócio de primavera: do nascente até 9:30h

Eficiência total Eficiência zero

48

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: A1 - 22 DATA: 22/11/05 HORÁRIO: 9:05h

Indicador

Quente 5 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 3

Úmido 4 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

3

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

3

Equip. 4 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 3 Natural 4 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial 4

Natural 4 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial 5

Natural 3 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial 4 L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

4

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

4

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES:

49

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO FT NÚMERO DA SALA: A1-22 PREENCHIDO POR: Liza DATA: HORA: 14:30h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca X

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Policarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

NO

RT

E

( )

rua

(X)

jard

im (

) c

ircu

laçã

o (

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado X Gesso Divisória X vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege

XCompensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege

ABERTURAS Dutos de passagem

c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

SU

L

( )

rua

( )

jard

im (

) c

ircu

laçã

o (X

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/manta

VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex cinza bege

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina X ABERTURAS c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado Posição total superior meio inferior Computadores

metal preto c/ bandeira toda parede 2/3 correr Impressoras Caixilhos X outra cor

alumínio X c/ veneziana c/grade X basculante

XVentilador

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

VE

DA

ÇÃ

O –

LE

STE

(X)

rua

(X )

jard

im (

) c

ircu

laçã

o (

)

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente X Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira aluno3 rod. prof. 3 6

aglomerado – laminado Mesa 2 X Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Estantes Madeira 4 metal X

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ pia c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X

V

ED

ÃO

– O

EST

E

( )

rua

( )

jard

im (X

) ci

rcul

ação

(X

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília – 1ª Medição

Ambiente A1 - 22

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 7/11/2005 Horário 9:00 h

Referência Externa (lux) 64.000

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 270 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 230 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 455 Avaliação Final Reprovado

E4 305

E5 1300

E6 1110

E7 34.900

E8 3500

Média 5258,75 Emín=230 lux Eméd=5259 lux Emáx=34900 lux Uniformidade (Uo) = 0,04

Abóbada Céu claro

Data 7/11/2005 Horário 12:00 h

Referência Externa (lux) 111.000

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 135 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 120 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 230 Avaliação Final Reprovado

E4 150

E5 515

E6 550

E7 1450

E8 1250

Média 550,00 Emín=120 lux Eméd=550 lux Emáx=1450 lux Uniformidade (Uo) = 0,22

Localização Pontos de medição no ambiente

E2

E1

E4

E3

E6

E5

E8

E7

50

Ambiente A1 - 22

Abóbada Céu claro

Data 7/11/2005 Horário

14:00 h

Referência Externa (lux) 96.600

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 206 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 138 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 316 Avaliação Final Reprovado

E4 208

E5 520

E6 360

E7 1252

E8 912

Média 489,00 Emín=138 lux Eméd=489 lux Emáx=1252 lux Uniformidade (Uo) = 0,28

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 7/11/2005 Horário

17:00 h

Referência Externa (lux) 24.600

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 78 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 63 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 99 Avaliação Final Reprovado

E4 68

E5 182

E6 177

E7 983

E8 1110

Média 345,00 Emín=63 lux Eméd=345 lux Emáx=1110 lux Uniformidade (Uo) = 0,18 Observações: A metodologia para o levantamento das condições de iluminação natural tem como base o Projeto de Norma, "Iluminação Natural – Parte 4: Avaliação experimental das condições de iluminação interna de edificações. (ABNT, 1999) De acordo com o projeto de norma, é preciso obter um nº suficiente de pontos de medição para caracterizar adequadamente a superfície de trabalho. Esses pontos de medição devem estar contidos em uma malha que divida o ambiente da medição em áreas iguais. Essas áreas devem ter o formato igual ou próximo ao de um quadrado e os referidos pontos de medição alocados nos seus centros. Portanto, para o ambiente A1-22 foram medidas as iluminâncias em oito pontos (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7 e E8).

51

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília - 2ª MEDIÇÃO

Ambiente A1 - 22

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 8/11/2005 Horário

9:00 h

Referência Externa (lux) 42.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1

E2

E3

E4 Não houve medição no ambienteneste horário

E5

E6

E7

E8

Média

Emínima Emédia Emáxima Uniformidade (Uo)

Abóbada Céu claro

Data 8/11/2005 Horário 12:00 h

Referência Externa (lux) 107.000

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 150 Iluminância

Média 300 lux Reprovado

E2 140 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 240 Avaliação Final Reprovado

E4 160

E5 530

E6 560

E7 1400

E8 1400

Média 572,50

Emín=140 lux Eméd=572,5 lux Emáx=1400 lux Uniformidade (Uo) = 0,25

Localização Pontos de medição no ambiente

E2

E1

E4

E3

E6

E5

E8

E7

52

Ambiente A1 - 22

Abóbada Céu claro

Data 8/11/2005 Horário

14:00 h

Referência Externa (lux) 100.500

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 93 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 125 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 165 Avaliação Final ReprovadoE4 143

E5 415

E6 280

E7 1240

E8 1360

Média 477,63

Emín=93 lux Eméd=477,63 lux Emáx=1360 lux Uniformidade (Uo) = 0,19

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 8/11/2005 Horário

17:00 h

Referência Externa (lux) 14.200

Ponto Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação E1 94 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 72 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 110 Avaliação Final ReprovadoE4 62

E5 178

E6 350

E7 740

E8 600

Média 275,75

Emín=72 lux Eméd=275,75 lux Emáx=740 lux Uniformidade (Uo) = 0,26 Parâmetros: Os índices de avaliação utilizados com esse método de trabalho foram: Iluminância média (Ē): é a média aritmética de todos os pontos medidos. O ambiente é considerado aprovado quando obtém um valor igual ou superior ao estimado pela NBR 5413: salas de aula (300 lux); quadros negros (500 lux); salas de professores (300 lux). Uniformidade: A uniformidade de iluminância (Un) é determinada através da relação entre a iluminância mínima (Emín) de uma superfície de trabalho e a média aritmética das iluminâncias (Ē) nesta superfície, considerou-se aprovado o ambiente que obteve um valor superior ou igual a 0,8).

53

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

Análise das medições e sugestões de adequação - FT SALA A1-22 Gráficos com valores de iluminância horária do 1º e 2º dia de medição in loco

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cia

(lu

x)

9 :0 0 h 12 :0 0h

14 :0 0 h 17:00 h

1ª medição - 07/11/2005

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cia

(lux

)

12 :0 0 h 14 :0 0 h

17:00 h

2ª medição - 08/11/2005

Obs : não fo i po s s íve l rea liza r a medição das 9:00h

54

SIMULAÇÃO DAS TEMPERATURAS E CARGAS TÉRMICAS:

FT A1-22 – sala de professor (1º pavimento)

Sala no 1º pavimento com azimute de 68º Presença das pessoas: 2 Horário da presença: 8h - 12h e 14h - 18h Ganhos pelos equipamentos internos: 50 watts/m2 (iluminação artificial e 2 computadores) Horário dos ganhos: 8h - 12h e 14h - 18h Infiltração de ar: 1 vol/hora

22 de junho

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-22 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-22 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 18.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 84.232 m² (475.7% flr area). Total Exposed Area: 59.887 m² (338.2% flr area). Total Window Area: 4.988 m² (28.2% flr area). Total Conductance: 135.2 W/K Total Admittance: 351.9 W/K Response Factor: 2.44

55

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL

------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 -129 0 -47 0 -8 01 0 -254 0 -95 0 -11 02 0 -276 0 -88 0 -11 03 0 -394 0 -135 0 -13 04 0 -396 0 -135 0 -13 05 0 -433 0 -104 0 -12 06 0 -458 0 -118 0 -13 07 0 -364 297 -71 0 -19 08 0 -110 873 0 0 -33 09 0 -8 1233 0 1025 -88 10 0 60 1133 0 1025 -73 11 0 190 629 0 1025 -49 12 0 303 221 0 1025 -51 13 0 263 167 0 0 -16 14 0 183 165 0 0 -12 15 0 166 115 0 1025 -27 16 0 77 67 0 1025 -24 17 0 3 8 0 1025 -26 18 0 0 0 0 1025 -28 19 0 0 0 0 0 -2 20 0 0 0 0 0 -3 21 0 0 0 0 0 -3 22 0 0 0 0 0 -5 23 0 0 0 0 0 -5 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 -1576 4907 -793 8203 -544

------- ------- ------- -------- 00 18.8 16.0 [ 2.8] 01 18.3 14.0 [ 4.3] 02 18.3 14.3 [ 4.0] 03 17.8 13.0 [ 4.8] 04 17.8 13.0 [ 4.8] 05 17.8 13.6 [ 4.2] 06 17.7 13.0 [ 4.7] 07 18.8 15.0 [ 3.8] 08 20.9 18.0 [ 2.9] 09 25.1 20.0 [ 5.1] 10 25.7 22.0 [ 3.7] 11 25.3 23.6 [ 1.7] 12 24.7 24.0 [ 0.7] 13 22.3 25.0 [ -2.7] 14 22.6 26.2 [ -3.6] 15 25.1 26.0 [ -0.9] 16 24.6 25.0 [ -0.4] 17 24.1 24.0 [ 0.1] 18 23.7 22.0 [ 1.7] 19 20.8 21.0 [ -0.2] 20 20.4 20.0 [ 0.4] 21 20.0 19.0 [ 1.0] 22 19.6 18.0 [ 1.6] 23 19.5 18.0 [ 1.5]

23 de setembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-22 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-22 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

56

Avg. Temperature: 23.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 84.232 m² (475.7% flr area). Total Exposed Area: 59.887 m² (338.2% flr area). Total Window Area: 4.988 m² (28.2% flr area). Total Conductance: 135.2 W/K Total Admittance: 351.9 W/K Response Factor: 2.44

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -4 01 0 0 0 0 0 -5 02 0 0 0 0 0 -8 03 0 0 0 0 0 -7 04 0 0 0 0 0 -10 05 0 -63 0 -24 0 -12 06 0 4 75 0 0 -13 07 0 46 809 0 0 -35 08 0 74 1297 0 0 -52 09 0 51 945 0 1025 -63 10 0 99 666 0 1025 -51 11 0 254 222 47 1025 -34 12 0 349 247 85 1025 -32 13 0 277 215 86 0 0 14 0 346 218 100 0 5 15 0 477 139 104 1025 -6 16 0 486 91 104 1025 -0 17 0 267 26 58 1025 -19 18 0 138 0 0 1025 -28 19 0 149 0 0 0 2 20 0 149 0 0 0 -3 21 0 82 0 0 0 -2 22 0 0 0 0 0 -2 23 0 0 0 0 0 -6 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 3186 4950 560 8203 -388

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF

------- ------- ------- --------

00 22.8 20.0 [ 2.8] 01 23.0 20.0 [ 3.0] 02 22.9 19.2 [ 3.7] 03 22.8 19.0 [ 3.8] 04 22.7 18.0 [ 4.7] 05 22.4 17.0 [ 5.4] 06 22.8 18.0 [ 4.8] 07 24.9 19.0 [ 5.9] 08 26.8 22.6 [ 4.2] 09 29.5 26.0 [ 3.5] 10 29.6 28.0 [ 1.6] 11 28.7 29.6 [ -0.9] 12 29.5 31.0 [ -1.5] 13 27.0 31.0 [ -4.0] 14 27.4 31.6 [ -4.2] 15 30.2 32.0 [ -1.8] 16 30.1 32.0 [ -1.9] 17 29.3 30.2 [ -0.9] 18 28.6 27.0 [ 1.6] 19 25.7 26.0 [ -0.3] 20 25.0 23.3 [ 1.7] 21 25.1 24.0 [ 1.1] 22 24.5 23.0 [ 1.5] 23 23.9 21.0 [ 2.9]

22 de dezembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-22 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

57

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-22 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 22.8°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 84.232 m² (475.7% flr area). Total Exposed Area: 59.887 m² (338.2% flr area). Total Window Area: 4.988 m² (28.2% flr area). Total Conductance: 135.2 W/K Total Admittance: 351.9 W/K Response Factor: 2.44 HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -5 01 0 0 0 0 0 -7 02 0 0 0 0 0 -7 03 0 0 0 0 0 -7 04 0 0 0 0 0 -9 05 0 0 0 0 0 -9 06 0 5 28 0 0 -8 07 0 37 509 0 0 -18 08 0 67 668 0 0 -23 09 0 82 361 0 1025 -33 10 0 71 243 0 1025 -33 11 0 59 250 0 1025 -38 12 0 122 312 28 1025 -32 13 0 123 269 27 0 1 14 0 61 276 0 0 -9 15 0 48 223 0 1025 -32 16 0 72 150 0 1025 -26 17 0 45 31 0 1025 -28 18 0 1 3 0 1025 -28 19 0 0 0 0 0 -2 20 0 0 0 0 0 -3 21 0 0 0 0 0 -3 22 0 0 0 0 0 -5 23 0 0 0 0 0 -7 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 793 3323 55 8203 -371

------- ------- ------- -------- 00 22.9 20.0 [ 2.9] 01 22.6 19.0 [ 3.6] 02 22.4 18.7 [ 3.7] 03 22.5 19.0 [ 3.5] 04 22.3 18.0 [ 4.3] 05 22.2 18.0 [ 4.2] 06 22.4 19.0 [ 3.4] 07 24.1 21.0 [ 3.1] 08 25.6 25.0 [ 0.6] 09 26.6 22.0 [ 4.6] 10 27.2 25.0 [ 2.2] 11 28.3 28.0 [ 0.3] 12 28.8 29.0 [ -0.2] 13 25.8 29.0 [ -3.2] 14 25.9 27.0 [ -1.1] 15 28.0 25.0 [ 3.0] 16 27.6 24.0 [ 3.6] 17 27.2 24.0 [ 3.2] 18 26.7 23.0 [ 3.7] 19 23.6 22.0 [ 1.6] 20 23.3 21.0 [ 2.3] 21 23.3 21.0 [ 2.3] 22 22.6 19.0 [ 3.6] 23 22.7 19.0 [ 3.7] Análise térmica do ambiente O ambiente possui três faces externas: duas paredes e a cobertura. A janela se situa na parede com azimute de 68º e ocupa 65% desta (WWR). Acima da janela existe um beiral de 90 cm que se mostrou ineficiente para esta orientação, pois as simulações acusaram grandes ganhes térmicos provenientes da insolação direta. Nos horários da ocupação da sala há significativos ganhos térmicos internos (2 pessoas+ 2 computadores + iluminação artificial) - na faixa de 1.000 W/h. Estes contribuem para aumento de aproximadamente 4º nas temperaturas internas. Os ganhos provenientes da condução através dos materiais opacos são relativamente pequenos, demonstrando que fechamentos externos (duas paredes e cobertura) possuem inércia térmica razoavelmente boa.

58

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 1347,11 7,29 7,29 453,90 Iluminância média (Eméd) = 228,13 lux0.65 1138,22 7,29 7,29 384,271.30 643,33 7,29 7,29 219,30 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 417,22 7,29 7,29 143,932.60 261,76 305,07 342,56 303,13 Iluminância máxima (Emáx) = 1347,11 lux3.25 141,29 150,1 181,15 157,513.90 142,68 156,99 175,26 158,31 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 121,18 133,36 111,48 122,015.20 114,21 112,65 105,65 110,84

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 631,97 7,29 7,29 215,52 Iluminância média (Eméd) = 133,49 lux0.65 538,05 7,29 7,29 184,211.30 363,73 7,29 7,29 126,10 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 233,8 7,29 7,29 82,792.60 173,33 185,19 192,51 183,68 Iluminância máxima (Emáx) = 631,97 lux3.25 110,83 120,11 148,81 126,583.90 93,94 102,13 105,85 100,64 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 96,03 103,86 84,33 94,745.20 91,35 89,17 80,96 87,16

Uo = 0,05

Referência externa: 53.369,75 lux

Uo = 0,03

Simulação às 12:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 83667.74 lux

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente A1-22 (Sala de Professor)

Equinócio de outono - 22 de março

Simulação às 9:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)

59

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 425,56 7,29 7,29 146,71 Iluminância média (Eméd) = 115,80 lux0.65 372,46 7,29 7,29 129,011.30 275,87 7,29 7,29 96,82 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 219,39 229,76 7,29 152,152.60 147,07 148,91 154,42 150,13 Iluminância máxima (Emáx) = 425,56 lux3.25 106,16 113,87 100,91 106,983.90 85,02 90,17 96,94 90,71 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 81,23 88,47 90,11 86,605.20 77,77 85,19 86,3 83,09

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 372,3 7,29 7,29 128,96 Iluminância média (Eméd) = 95,39 lux0.65 326,04 7,29 7,29 113,541.30 256,48 7,29 7,29 90,35 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 154,11 7,29 7,29 56,232.60 144,21 148,55 145,42 146,06 Iluminância máxima (Emáx) = 372,30 lux3.25 89,97 94,77 112,4 99,053.90 71,15 77,06 79,6 75,94 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 76,68 82,31 70,75 76,585.20 73,37 73,2 68,81 71,79

Referência externa: 23848.99 lux

Uo = 0,07

Simulação às 14:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)Referência externa: 76359.41 lux

Uo = 0,06

Simulação às 17:00h - céu parcialmente encoberto (sunny sky)

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente A1-22 (Sala de Professor)

Equinócio de outono - 22 de março

60

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 670,04 7,29 7,29 228,21 Iluminância média (Eméd) = 134,64 lux0.65 554,69 7,29 7,29 189,761.30 365,61 7,29 7,29 126,73 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 224,87 244,38 7,29 158,852.60 162,75 159,82 150,97 157,85 Iluminância máxima (Emáx) = 670,04 lux3.25 97,92 108,34 119,02 108,433.90 88,36 95,36 72,96 85,56 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 75,04 79,89 83,57 79,505.20 72,18 78,13 80,22 76,84

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 1054,8 7,29 7,29 356,46 Iluminância média (Eméd) = 166,90 lux0.65 819,71 7,29 7,29 278,101.30 452,73 7,29 7,29 155,77 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 244,55 7,29 7,29 86,382.60 215,7 209,75 195,39 206,95 Iluminância máxima (Emáx) = 1054,80 lux3.25 153,59 162,8 121,78 146,063.90 100,01 108,2 109,67 105,96 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 87,22 92,92 78,79 86,315.20 83,31 81,22 75,75 80,09

Uo = 0,04

Referência externa: 13336.30 lux

Uo = 0,05

Simulação às 12:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 18627.08 lux

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente A1-22 (Sala de Professor)

Solstício de verão - 22 de dezembro

Simulação às 9:00h - céu claro (sunny sky)

61

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 990,21 7,29 7,29 334,93 Iluminância média (Eméd) = 157,92 lux0.65 828,49 7,29 7,29 281,021.30 395,81 7,29 7,29 136,80 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 245,48 7,29 7,29 86,692.60 205,41 198,61 183,07 195,70 Iluminância máxima (Emáx) = 990,21 lux3.25 119,94 128,61 128,94 125,833.90 86,82 92,54 87,92 89,09 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 87,63 93,47 84,04 88,385.20 83,77 84,05 80,61 82,81

Y X 0.00 0.80 1.60 Média0.00 358,41 7,29 7,29 124,33 Iluminância média (Eméd) = 77,85 lux0.65 296,58 7,29 7,29 103,721.30 200,65 7,29 7,29 71,74 Iluminância mínima (Emín) = 7,29 lux1.95 110,9 7,29 7,29 41,832.60 103,19 102,15 98,85 101,40 Iluminância máxima (Emáx) = 358,41 lux3.25 70,96 77,19 79,64 75,933.90 61,64 65,78 69,07 65,50 Uniformidade (Emín/Emáx) > 0,8 4.55 57,67 62,33 57,66 59,225.20 56,35 58,02 56,63 57,00

Referência externa: 7127.27 lux

Uo = 0,09

Simulação às 14:00h - céu claro (sunny sky)Referência externa: 16.746,89 lux

Uo = 0,04

Simulação às 17:00h - céu claro (sunny sky)

Simulações Computacionais no software RAYFRONT - Iluminação NaturalAmbiente A1-22 (Sala de Professor)

Solstício de verão - 22 de dezembro

62

63

2.1.- SALA A1 29. SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES.

Faculdade de Tecnologia / A1-29 Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 200º

Solstício de verão: das 11:15h até o poente Equinócio de outono: das 15:30h até o poente Solstício de Inverno: não há penetração solar Equinócio de primavera: das 15:30h até o poente

Eficiência total Eficiência 50%

64

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: A1-29 DATA: 01/11/05 HORÁRIO: 9:30h

Indicador

Quente 5 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3 média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 4 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

4

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

3

Equip. 4 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 5 Natural 3 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

4

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

5

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

4

OBSERVAÇÕES: Com a porta fechada a sala não possui sem ventilação, com a porta aberta ventila. Infiltração na parte próxima da cobertura (marquize) Corredor quente

A radiação lado sudeste incide diretamente dentro da sala.

65

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO: FT

N° DA SALA: A1-29 DATA: 01/11/05 HORÁRIO: 14:45h

Indicador

Quente 2 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.média 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.média 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. média 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

5

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

2

Equip. 4 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 2 Natural 2 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

4

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES:

66

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTAMENTO: Eng. Elétrica EDIFÍCIO FT NÚMERO DA SALA: A1 - 29 PREENCHIDO POR: Liza DATA: 01/11/05 HORA: 14:30h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca X

aglomerado–laminado X

X Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro fibrocimento cor branca

cor branco cor bege X Policarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

NO

RT

E

( )

rua

() ja

rdim

( )

cir

cula

ção

(X

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Sem forro X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado Gesso Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege

Compensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

SU

L

( )

rua

(X)

jard

im (

) c

ircu

laçã

o ( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/manta

VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica X c/ material absorvente X Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex cinza bege

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina X ABERTURAS c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado 1 Posição total superior meio inferior Computadores 2

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras 2 Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/grade pivotante

Ventilador

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X Skiners de condicionam.

VE

DA

ÇÃ

O –

LE

STE

( ) r

ua ( )

jard

im (X

) ci

rcul

ação

( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta Retro projetor 1 VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor CadeiraX Aluno rod.

X prof. X 5

aglomerado – laminado Mesa 4 Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Estantes Madeira X metal 5

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal X 1 ABERTURAS Bancada c/ pia c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos X outra cor

alumínio X c/ veneziana c/ grade X basculante

XPalco de madeira - professor

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira X madeira vidro grade

V

ED

ÃO

– O

EST

E

( )

rua

(X)

jard

im (

) c

ircu

laçã

o ( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília -1ª MEDIÇÃO

Ambiente A1 - 29

Abóbada Parcialmente encoberto (com poucas nuvens)

Data 1/11/2005 Horário

9:00 h

Referência Externa (lux) 18.500 lux

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 70 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 82 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 110 Avaliação Final Reprovado

E4 125

E5 220

E6 240

E7 430

E8 400

Média 209,63

Emín =70 lux Eméd =209,63 lux Emáx = 430 lux Uniformidade (Uo) = 0,33

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 1/11/2005 não há imagem Horário

12:00 h

Referência Externa (lux) 17.500 lux

Ponto Nível de iluminância (lux)

Índice Parâmetro Avaliação

E1 60 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 70 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 110 Avaliação Final Reprovado

E4 75

E5 190

E6 215

E7 350

E8 315

Média 173,13

Emín = 60 lux Eméd = 173,13 lux Emáx= 350 lux Uniformidade (Uo) = 0,35

Localização Pontos de medição no ambiente

E1

E2E4

E3E5

E6E8

E7

67

Abóbada Céu claro Data 1/11/2005 Horário 14:00 h

Referência Externa (lux) 17.500

Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro AvaliaçãoE1 174 E9 118 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 321 E10 194 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 292 E11 222 Avaliação Final Reprovado E4 188 E12 166 E5 100 E13 328 E6 162 E14 458 E7 147 E15 492 E8 114 E16 451

Eméd = 245 lux Emín = 100 lux Emáx = 492 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,40

Abóbada Parcialmente encoberto Data 1/11/2005 Horário 17:00 h

Referência Externa (lux) 6.300

Ponto Nível de

iluminância (lux) Ponto Nível de

Iluminância Índice Parâmetro AvaliaçãoE1 42 E9 24 Iluminância Média 300 lux Reprovado E2 91 E10 32 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado E3 63 E11 40 Avaliação Final Reprovado E4 24 E12 36 E5 39 E13 102 E6 38 E14 84 E7 28 E15 136 E8 18 E16 74

Eméd = 55 lux Emín = 18 lux Emáx =136 lux Uniformidade (Emin/Eméd) = 0,32 Observações: A metodologia para o levantamento das condições de iluminação natural tem como base a NBR 15215-4 Iluminação natural - Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações. (ABNT, 2005) De acordo com a norma, é preciso obter um nº suficiente de pontos de medição para caracterizar adequadamente a superfície de trabalho. Esses pontos de medição devem estar contidos em uma malha. ao de um quadrado e os referidos pontos de medição alocados nos seus centros Portanto, para o ambiente AT-17 foram medidas as iluminâncias em dezesseis pontos (E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E8, E9, E10, E11, E12, E13, E14, E15 e E16).

68

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL LOCAL: Faculdade de Tecnologia – Universidade de Brasília - 2ª MEDIÇÃO

Ambiente A1 - 29

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

9:00 h

Referência Externa (lux) 25.000

Ponto

Nível de iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 40 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 40 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 70 Avaliação Final Reprovado

E4 75

E5 160

E6 150

E7 300

E8 235

Média 133,75

Emín = 40 lux Eméd = 133,75 lux Emáx = 300 lux

Uniformidade (Uo) = 0,3

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

12:00 h

Referência Externa (lux) 50000 lux

Ponto Nível de

iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação

E1 80 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 85 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 140 Avaliação Final Reprovado

E4 140

E5 295

E6 325

E7 450

E8 710

Média 278,13

Emín = 80 lux Eméd = 278,13 lux Emáx = 710 lux Uniformidade (Uo) = 0,29

Localização Pontos de medição no ambiente

E1

E2E4

E3E5

E6E8

E7

69

Ambiente A1 - 29

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

14:00 h

Referência Externa (lux) 37.500

Ponto Nível de

iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação E1 38 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 58 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 68 Avaliação Final Reprovado

E4 70

E5 187

E6 214

E7 349

E8 374

Média 169,75

Emín = 38 lux Eméd = 169,75 lux Emáx = 374 lux Uniformidade (Uo) = 0,22

Abóbada Parcialmente encoberto

Data 3/11/2005 Horário

17:00 h

Referência Externa (lux) 10.500

Ponto Nível de

iluminância (lux) Índice Parâmetro Avaliação E1 14 Iluminância Média 300 lux Reprovado

E2 11 Uniformidade Uo > 0,8 Reprovado

E3 36 Avaliação Final Reprovado

E4 29

E5 75

E6 77

E7 150

E8 193

Média 73,13

Emín = 11 lux Eméd = 73,13 lux Emáx = 193 lux Uniformidade (Uo) = 0,15

Parâmetros: Os índices de avaliação utilizados com esse método de trabalho foram: Iluminância média (Ē): é a média aritmética de todos os pontos medidos. O ambiente é considerado aprovado quando obtém um valor igual ou superior ao estimado pela NBR 5413: salas de aula (300 lux); quadros negros (500 lux); salas de professores (300 lux). Uniformidade: A uniformidade de iluminância (Un) é determinada através da relação entre a iluminância mínima (Emín) de uma superfície de trabalho e a média aritmética das iluminâncias (Ē) nesta superfície, considerou-se aprovado o ambiente que obteve um valor superior a 0,8)

70

LEVANTAMENTO DE ILUMINAÇÃO NATURAL Análise das medições e sugestões de adequação - FT SALA A1-29

Gráficos com valores de iluminância horária do 1º e 2º dia de medição in loco

1º medição - 01/11/2005

0

5 0

10 0

15 0

2 0 0

2 5 0

3 0 0

3 5 0

4 0 0

4 5 0

5 0 0

5 5 0

6 0 0

6 5 0

7 0 0

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cia

(lux

)

9:00h 12:00h

14:00h 17:00h

2ª medição - 03/11/2005

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650

700

750

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

Pontos de medição

Ilum

inân

cia

(lux

)

9:00h 12:00h

14:00h 17:00h

71

SIMULAÇÃO DAS TEMPERATURAS E CARGAS TÉRMICAS:

FT A1-29 – sala de professor (1° pavimento) Sala no 1º pavimento Presença das pessoas: 2 Horário da presença: 8h - 12h e 14h - 18h Ganhos pelos equipamentos internos: 46 watts/m2 (iluminação artificial e 2 computadores) Horário dos ganhos: 8h - 12h e 14h - 18h Infiltração de ar: 0.75 vol/hora

22 de junho

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-29 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-29 Friday 22nd June (173) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 18.5°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 87.425 m² (461.6% flr area). Total Exposed Area: 71.305 m² (376.5% flr area). Total Window Area: 1.861 m² (9.8% flr area). Total Conductance: 156.7 W/K Total Admittance: 368.9 W/K Response Factor: 2.26

72

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL

------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 -145 0 -37 0 -4 01 0 -286 0 -73 0 -5 02 0 -308 0 -68 0 -4 03 0 -439 0 -109 0 -5 04 0 -441 0 -109 0 -5 05 0 -479 0 -81 0 -5 06 0 -508 0 -92 0 -5 07 0 -405 5 -55 0 -4 08 0 -155 12 0 0 -3 09 0 -112 15 0 1011 -11 10 0 -137 13 0 1011 -10 11 0 -89 14 0 1011 -8 12 0 40 16 0 1011 -8 13 0 41 19 0 0 2 14 0 48 19 0 0 -0 15 0 48 13 0 1011 -8 16 0 34 8 0 1011 -10 17 0 3 1 0 1011 -11 18 0 0 0 0 1011 -11 19 0 0 0 0 0 -3 20 0 0 0 0 0 -3 21 0 0 0 0 0 -3 22 0 0 0 0 0 -3 23 0 0 0 0 0 -3 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 -3290 135 -622 8090 -129

------- ------- ------- -------- 00 19.0 16.0 [ 3.0] 01 18.5 14.0 [ 4.5] 02 18.4 14.3 [ 4.1] 03 18.0 13.0 [ 5.0] 04 18.0 13.0 [ 5.0] 05 17.9 13.6 [ 4.3] 06 17.8 13.0 [ 4.8] 07 18.2 15.0 [ 3.2] 08 19.0 18.0 [ 1.0] 09 22.1 20.0 [ 2.1] 10 22.6 22.0 [ 0.6] 11 23.2 23.6 [ -0.4] 12 23.6 24.0 [ -0.4] 13 21.5 25.0 [ -3.5] 14 22.0 26.2 [ -4.2] 15 24.6 26.0 [ -1.4] 16 24.4 25.0 [ -0.6] 17 24.1 24.0 [ 0.1] 18 23.8 22.0 [ 1.8] 19 20.9 21.0 [ -0.1] 20 20.6 20.0 [ 0.6] 21 20.2 19.0 [ 1.2] 22 19.8 18.0 [ 1.8] 23 19.7 18.0 [ 1.7]]

23 de setembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-29 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-29 Sunday 23rd September (266) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 23.5°C (Ground 21.5°C)

73

Total Surface Area: 87.425 m² (461.6% flr area). Total Exposed Area: 71.305 m² (376.5% flr area). Total Window Area: 1.861 m² (9.8% flr area). Total Conductance: 156.7 W/K Total Admittance: 368.9 W/K Response Factor: 2.26

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -5 01 0 0 0 0 0 -5 02 0 0 0 0 0 -5 03 0 0 0 0 0 -5 04 0 0 0 0 0 -6 05 0 -70 0 -18 0 -6 06 0 8 3 0 0 -6 07 0 100 11 0 0 -7 08 0 139 14 0 0 -6 09 0 45 17 0 1011 -13 10 0 32 19 0 1011 -12 11 0 81 18 15 1011 -10 12 0 199 28 46 1011 -8 13 0 190 25 47 0 -1 14 0 246 25 58 0 0 15 0 346 16 62 1011 -8 16 0 399 47 62 1011 -10 17 0 179 3 25 1011 -11 18 0 106 0 0 1011 -13 19 0 119 0 0 0 -3 20 0 119 0 0 0 -4 21 0 48 0 0 0 -4 22 0 0 0 0 0 -4 23 0 0 0 0 0 -5 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 2288 226 298 8090 -157

HOUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF

------- ------- ------- --------

00 23.2 20.0 [ 3.2] 01 23.3 20.0 [ 3.3] 02 23.2 19.2 [ 4.0] 03 23.1 19.0 [ 4.1] 04 23.0 18.0 [ 5.0] 05 22.7 17.0 [ 5.7] 06 22.9 18.0 [ 4.9] 07 23.3 19.0 [ 4.3] 08 24.1 22.6 [ 1.5] 09 27.3 26.0 [ 1.3] 10 27.9 28.0 [ -0.1] 11 28.3 29.6 [ -1.3] 12 29.0 31.0 [ -2.0] 13 26.8 31.0 [ -4.2] 14 27.1 31.6 [ -4.5] 15 30.0 32.0 [ -2.0] 16 30.2 32.0 [ -1.8] 17 29.5 30.2 [ -0.7] 18 28.9 27.0 [ 1.9] 19 26.0 26.0 [ 0.0] 20 25.4 23.3 [ 2.1] 21 25.4 24.0 [ 1.4] 22 24.8 23.0 [ 1.8]

23 24.3 21.0 [ 3.3] 22 de dezembro

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22-10 0.0k

0 0.4k

10 0.8k

20 1.2k

30 1.6k

40 2.0k

°C W/ m²

Outside Temp. Beam Solar Diffuse Solar Wind Speed Zone Temp. Selected Zone

HOURLY TEMPERATURES - FT A1-29 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

74

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

0-0

400

-400

800

-800

1200

-1200

1600

-1600

Watts

-2000

HVAC Load Conduction SolAir Direct Solar Ventilation Internal Inter-Zonal

HOURLY GAINS - FT A1-29 Saturday 22nd December (356) - BRASILIA, BRA

Avg. Temperature: 22.8°C (Ground 21.5°C) Total Surface Area: 87.425 m² (461.6% flr area). Total Exposed Area: 71.305 m² (376.5% flr area). Total Window Area: 1.861 m² (9.8% flr area). Total Conductance: 156.7 W/K Total Admittance: 368.9 W/K Response Factor: 2.26 OUR INSIDE OUTSIDE TEMP.DIF ------- ------- ------- -------- 00 23.2 20.0 [ 3.2] 01 22.8 19.0 [ 3.8] 02 22.7 18.7 [ 4.0] 03 22.7 19.0 [ 3.7] 04 22.5 18.0 [ 4.5] 05 22.4 18.0 [ 4.4] 06 22.6 19.0 [ 3.6] 07 23.3 21.0 [ 2.3] 08 24.5 25.0 [ -0.5] 09 26.4 22.0 [ 4.4] 10 27.0 25.0 [ 2.0] 11 27.7 28.0 [ -0.3] 12 28.4 29.0 [ -0.6] 13 25.6 29.0 [ -3.4] 14 25.5 27.0 [ -1.5] 15 27.8 25.0 [ 2.8] 16 27.7 24.0 [ 3.7] 17 27.4 24.0 [ 3.4] 18 26.9 23.0 [ 3.9] 19 23.9 22.0 [ 1.9] 20 23.6 21.0 [ 2.6] 21 23.6 21.0 [ 2.6] 22 23.0 19.0 [ 4.0] 23 22.9 19.0 [3.9]] Análise térmica do ambiente A sala fica na esquina do edifício e possui duas faces externas. A primeira com azimute de 158º que recebe insolação direta nas primeiras horas do dia e a segunda com azimute de 248º. Esta segunda possui em estreito trecho com orientação de 200º, constituído em janela. Devido à orientação da janela não há insolação direta na sala nos meses maio, junho, julho e agosto.

HOUR HVAC FABRIC SOLAR VENT. INTERN ZONAL ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- 00 0 0 0 0 0 -6 01 0 0 0 0 0 -7 02 0 0 0 0 0 -7 03 0 0 0 0 0 -7 04 0 0 0 0 0 -7 05 0 0 0 0 0 -7 06 0 3 3 0 0 -7 07 0 132 12 0 0 -8 08 0 255 17 0 0 -10 09 0 280 18 0 1011 -20 10 0 158 28 0 1011 -15 11 0 50 29 0 1011 -12 12 0 60 54 0 1011 -12 13 0 58 67 0 0 -3 14 0 51 68 0 0 -4 15 0 43 66 0 1011 -13 16 0 43 82 0 1011 -13 17 0 6 4 0 1011 -14 18 0 0 0 0 1011 -14 19 0 0 0 0 0 -6 20 0 0 0 0 0 -6 21 0 0 0 0 0 -6 22 0 0 0 0 0 -6 23 0 0 0 0 0 -7 ------- ------- ------- ------- ------- ------- ------- TOTAL 0 1139 449 0 8090 -216

O principal ganho térmicos é interno, proveniente das pessoas (2) e equipamentos (2 computadores + iluminação artificial). São mais de 1.000 W/h nos períodos de 8h-12h e 14h-18h que aumentam temperaturas internas em 3,5ºC. Os ganhos provenientes da condução são relativamente pequenos, demonstrando que superfícies opacas externas (duas paredes e cobertura) possuem uma inércia térmica razoavelmente boa. As temperaturas internas ultrapassam os limites de conforto nos dias quentes e ensolarados, como por exemplo, no dia 23 de setembro. Neste dia a temperaturas alcança 30,2ºC as 16h.

75

2.6.- VENTILAÇÃO FT

2.6.1.- FT PRIMEIRO PAVIMENTO - Sala A1-29 e Sala A1-22

Para a sala A1-29 (Figura 10), o vento Leste penetra indiretamente quando sua porta e as janelas de seu corredor de acesso estão abertas, sendo que caso uma dessas duas condições não seja mantida, esta sala não receberá ventilação. Se apenas a porta estiver aberta e a janela do corredor de acesso estiver fechada ocorre renovação do ar, porque há elementos vazados na parede de janela do corredor de acesso que permite a entrada e saída de ar (Figura 11). Em relação à abertura da janela, esta é paralela à direção do vento Leste, não contribuindo para que este entre no ambiente.

A sala A1-22 recebe diretamente o vento Leste, mas só terá ventilação cruzada se sua porta estiver aberta, se a porta estiver fechada não haverá nem renovação do ar, nem ventilação. (Figura 12) Se sua porta estiver aberta e a janela do corredor de acesso a esta sala estiver fechada, ainda assim, poderá haver renovação do ar porque na parede de janela do corredor há elementos vazados que permitem a passagem do ar para o exterior do ambiente, conforme pode ser observado na Figura 12.

Figura 10. Indicação da ventilação Leste nas salas A1-29 e A1-22 no FT Primeiro Pavimento.

76

Figura 11. Indicação do elemento vazado na parede de janela do corredor de acesso a sala A1-29 do Primeiro Pavimento do FT.

Fig 12.- AI 22

Em relação ao vento Sudeste (Figura 13), o comportamento da ventilação no interior da sala A1-29 e A1-22 é semelhante ao que ocorre nestas salas para vento Leste.

77

Figura 13. Indicação da ventilação Sudeste nas salas A1-29 e A1-22 no FT Primeiro Pavimento.

Em relação ao vento Noroeste (Fig. 14), a sala A1-29 sofre sombra de vento do bloco do edifício localizado sudoeste. Sendo assim, para este sentido de vento ela não terá ventilação e nem renovação do ar. Em relação à sala A1-22, esta recebe vento noroeste indiretamente pelas janelas de seu corredor de acesso, quando a porta da sala está aberta (Figura 15). Entretanto, devido ao tipo de esquadria do corredor de acesso ser basculante e alta, o vento que entra no ambiente não é suficiente para ventilação, sendo apenas para renovação do ar (Figura 16).

Figura 15. Foto do corredor de acesso a sala A1-22.

78

Figura 14. Indicação da ventilação Noroeste nas salas A1-29 e A1-22 no FT Primeiro Pavimento.

Fig. 16.- AI 29

79

Em relação às esquadrias, a sala A1-29 possui apenas uma janela, a qual tem angulação que diverge da direção de vento dominante, é estreita, com parte em vidro fixo e parte pivotante (Figura 17), sendo que a parte pivotante tem sua abertura limitada pela grade de proteção externa, restringindo a penetração do vento.

Figura 17. Foto da janela da sala A1-29.

A esquadria do corredor de acesso para as salas A1-29 é parte fixa, parte pivotante e parte abaixo do peitoril em elemento vazado, conforme pode ser observado na Figura 18. Este tipo de esquadria impede que a sala A1-29 receba ventilação Leste e Sudeste, apesar de ser propícia a ventilação indireta desta sala por este corredor. Isso ocorre porque este tipo de esquadria limita a entrada de ar devido sua pouca abertura; entretanto, não impede a renovação do ar.

Figura 18. Foto da esquadria do corredor de acesso às salas A1-29.

As esquadrias da fachada nordeste da sala A1-22 são com a parte mais baixa em vidro fixo e a parte superior em vidro pivotante, limitando assim a passagem do vento Leste e Sudeste para o interior do ambiente (apesar desta sala ter a ventilação favorecida tanto pela morfologia quanto angulação do edifício), e consequentemente prejudicando o conforto térmico.

80

SG 12

81

SG 12

Sobreloja

82

83

2.7.- SALA SG 12 – MGET SL - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES.

Serviços Gerais - 12 / Sala de professor – MGET SL Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 234º Níveis de eficiência da proteção

Solstício de verão: de 15:10h até o poente Equinócio de outono: de 15:35h até o poente Solstício de Inverno: de 15:55h até o poente Equinócio de primavera: de 15:35h até o poente

1º Pavimento

Eficiência total Eficiência zero

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: MGET SL DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 10:45h

Indicador

Quente 3/2 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco 2 FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

4

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

2

EQUIP. 4 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 3 NATURAL 2 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 3 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante.

Artificial

Natural 3 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial

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VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

5/4

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

4

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

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REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

2/3

OBSERVAÇÕES:

84

85

ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: MGET SL DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 15:00h

Indicador

Quente 1 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 1

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco 2 FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

4

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

2

EQUIP. 4 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 2 NATURAL 2 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural 4 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Artificial

Natural 4 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

5

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

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O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

2/3

OBSERVAÇÕES:

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala do professor DEPARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: MGET SL PREENCHIDO POR: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 10:45h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XPolicarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado Gesso Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XCompensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Madeira aparente X Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta grade madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex cinza bege

aglomeradoX – laminado Cerâmica Divisória X vidro fibrocimento cor branca cor branco X cor bege

XCarpete

Vidro X liso X aramado pintado fixo X X Granitina ABERTURAS Cimentado c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado X Posição total superior meio inferior Computadores 2

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana Máximo-ar basculante

Ventilador

Porta X c/ visor guichê dupla madeira laminado X X Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE placa pré-moldada X MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira aluno rod. prof. X 3

aglomerado – laminado Mesa Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege

Estantes Madeira 1 metal 4 5

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal X 1 ABERTURAS Bancada c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior

Sofá

metal pretoX

c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos X

outra cor

alumínio

c/ veneziana Máximo-ar X basculante X

Escaninhos Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira madeira vidro grade Copa

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Porta grade madeira pintada c/ manta

86

2.8.- VENTILAÇÃO SG12 - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL (ENC)

No edifício do SG12 – Laboratório de Engenharia Civil (ENC) optou-se por analisar o comportamento de 7 salas: 2 no SG12 - Subsolo, 2 no SG12 - Sobreloja e 3 no SG12- Pavimento Térreo (Figura 19).

Salas Leste

Fig. 19.- Salas Oeste

87

Na sobreloja do SG12, foi analisada a Sala de Professores, MGET SL; e a sala de Laboratório de Informática, PECC SL.

No pavimento térreo do SG12, foi analisada a Sala de Aula EC ST; a sala de Alunos, PECC ST; e a sala de Alunos, ERH ST.

No subsolo do SG12, foi analisada um Laboratório de Ensaios Especiais, MGET SS; e um Laboratório de Argamassa, LB SS.

Verificando a ventilação no edifício do SG12 (Figura 20), constata-se que o vento Sudeste é quase paralelo a fachada oeste e o vento Noroeste é quase que paralelo a fachada leste. Isso ocasiona que devido a esta situação do vento em relação a angulação do edifício, as paredes lisas do edifício nestas duas direções d vento provocam uma deflexão neste penetração do vento no interior dos ambientes. Os pilares salientes localizados nestas paredes oeste e leste também funcionam como bloqueio ao fluir destes ventos para o interior do ambiente, criando região de sombra de vento, ou seja, limita a área de janela que seria possível a passagem do vento para o interior do edifício. Já para o vento Leste, a angulação do edifício é favorável a permitir a ventilação interna.

e , dificultando a

Figura 20. Planta do SG-12 indicando o comportamento dos ventos predominantes em relação ao edifício

2.8.1.- SOBRE LOJA SALA MGET SL

A sala MGET ST recebe o vento noroeste, não tendo influência do vento Leste e Sudeste. Entretanto, devido à localização das aberturas e a profundidade da sala pode ocorrer duas situações de ventilação interna. Se a porta desta sala estiver fechada, o vento cruza entre as janelas localizadas na mesma parede, e o vento não circula próximo a parede oposta, criando uma zona sem ventilação ou renovação de ar. Se a porta estiver aberta, a ventilação circula longitudinalmente pela sala e diminui a região sem renovação do ar. Portanto, com porta aberta será mais confortável termicamente por causa da melhor circulação interna do ar.

Para vento Noroeste (Figura 21), o comportamento do ar na sala MGET ST é similar ao que ocorre para vento Leste, entretanto, devido à sombra de vento provocada pelo pilar externo, verifica-se uma menor área de janela com o livre fluir do ar para o interior do ambiente.

88

Figur SL. a 21. Ventilação Noroeste na Sala MGET

89

90

2.9.- SALA SG 12 – PECC SL - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES

Serviços Gerais - 12 / Sala de apoio – PECC SL Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 54º Níveis de eficiência da proteção

até 7:55h

até 9:00h

até 10:25h

Solstício de verão: do nascenteEquinócio de outono:do nascenteSolstício de Inverno: do nascenteEquinócio de primavera: do nascente até 9:00h

1° Pavime

nto

Eficiência total Eficiência zero

ESPAÇO TÍPICO: Sala de apoio DEPARTARTAMENTO: EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SADATA: 0HORÁRI

Indicador LA: PECC SL 8/11/05 O: 10:20h

Q 3/uente 2 TEMPERATURA 5.menor que a extern Fa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio rio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.v 2entilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação

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N° DA SALA: PECC SL

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RUÍDO T5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pou variações 3. m io 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima

ei p in

S IN ERNOS ca éd

do ac tável/ im ulsivo ou termitente 3

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OBSE

RVAÇÕES:

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala de apoio DEPARTAMENTO: Engenharia Civil EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: PECC SL PREENCH A: 08/11/05 HORA: 11:20h IDO POR: Liza DAT

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro fibrocimento cor branca X X cor branco cor bege Policarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares Telha metálica c/ recuo da face Frestas – h ~ dimen Jardineira sões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado Gesso Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XCompensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Madeira aparente X Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta grade madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE placa pré-moldada

X PISO

Alvenari a revestida de cerâmica c/ material absorvente Granito Alve e X X naria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex X cinza beg

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cbranca cor branco cor bege Carpete

or

Vidro X liso X aramado pintado fixo X X Granitina ABERTURAS cimentado c/ protetor es solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOSFrestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado Posição total superior meio inferior Computadores 6

metal pretoX

c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos X

outra cor

alumínio

c/ veneziana Máximo-ar X basculante X

Ventilador Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira aluno

X rod. prof. 4

aglomerado – laminado Mesa grande 3 Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XEstantes Madeira X metal X 2

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas 40 dimensões da abertura 40 pequena média grande Espelho Posição total superiorX meio inferior

XSofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Escaninhos

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X X Copa

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Porta grade madeira pintada c/ manta

93

2.10.- VENTILAÇÃO - SALA PECC SL

sala PECC SL sofre influência do vento Sudeste e Leste, não recebendo o vento Noroeste igura 22). Nesta sala só ocorrerá ventilação cruzada longitudinalmente se a porta estiver aberta,

aso contrário mais da metade deste ambiente ficará sem ventilação ou renovação do ar devido sua rofundidade. A ventilação também tem entrada limitada no ambiente devido à região de sombra e vento causada pelo pilar externo.

A(Fcpd

Figura 22. Ventilação Sudeste na Sala PECC SL.

Apesar de a ventilação ser propícia nas fachadas destas salas, mesmo com o inconveniente dasombra de vento provocada pelo pilar externo, verifica-se a deficiência da ventilação para confortotérmico devido ao tipo de esquadria utilizada. As esquadrias do SG12 Sobre Loja sãocaracterizadas como parte em vidro fixo e parte em esquadria tipo “máxim’ar” (Figura 23 e 24), aqual limita a entrada de ar em comparação com uma janela de correr.

a típica deste Figura 23 Fotos do interior de salas do SG12 Sobre Loja indicando o tipo de esquadri

pavimento.

94

95

Figura 24. Fotos da fachada do SG12 indic o o tipo de esquadria típica da Sobre Loja.

and

96

2

Térreo

SG 1

97

2.11.- SALA EC ST - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES

Serviços Gerais - 12 / Sala de aula – EC ST

Localização Pla Ba nta ixa

Carta So – A u 34

T

lar zim te 2 º Níveis de eficiência da teç pro ão

SodeEqdeSodeEqde

ls ver 14 hui i ou o: 15 hls e

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Eficiência total iência zero Efic

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98

ESPAÇO TÍPICO: DEPARTAEDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: EC ST DATHORÁRIO: 9:30h

Indicador Sala de aulaRTAMENTO: Eng. Civil A: 08/11/05

Quente 3/2 TEMPERATUR

5.menor que a ext agra ável 3.regular 2.q ente/frio uito quente/muito frio Frio A erna 4. d u 1.m

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4.ventilado regular 2. pouco entilado 1. sem vent ação

Úmido UM5.

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ESPAÇO TÍPICO: Sala de aula DEPARTARTAMENTO: Eng. Civil EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: EC ST DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 14:30h

Indicador

Quente 4 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetraçãabertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

o direta na 4

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

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EQUIP. 5 Pessoas 2

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GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / IAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

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Radiação 4 NATURAL 2 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra

2.Artificial

Natural 3 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofu mento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. sca Artificial

Natural 4 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2 traste alto 1.contraste muito alto .con Artificial L

UM

INO

SO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura m /agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente édia 1

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1 acido aceitável/ impulsivo ou intermitente

3. . muito ma 3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. cimdo aceitável/ impulsivo ou intermitente

muito a a 3

CO

NF

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OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e es fala)

forço da 3

OBSERVAÇÕES: Sala de aula vazia, sem ar-condicionado

Mais luminosa, boa para trabalhos sem luz artificial

99

100

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala de aula DEPARTAMENTO: ED IO SG 12 NÚMERO DA SALA: EC ST IFÍCPREENCHIDO POR: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 9:30h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente X Alvenaria c/ massa pintada Cor branca outra cor e pin a – co ca Laj tad r bran

aglomerado – laminado e re a co nta geotextil Laj vestid m maDivisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

Xolicarbon

P ato

Vidro liso aramad pintado fixo co o AcríliABERTURAS Fibrocimento c/ protetores s a m lica olares c/ recuo da face Telh etáFrestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição Total superior meio inferior elas pequenas Zenital - Jan

metal preto c/ bandeira toda parede correr te Viga aparenCaixilhos outra cor

ínio c/ veneziana c/ grade basculan

alumte Viga pintada

Porta c/ visor dupla madeira laminado guichê Porta c/bandeira grade Madeira vidro

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Alvenaria revesti cer ica c/ material abs ente em forro X da de âm orv SAlvenaria c/ mas Cor branca outra sa pintada cor PVC

aglomerado-laminado sso GeDivisória X fibrocimentobranca X cor branco

Xt anco

vidro cor cor bege Compensado pin ado br

Vidro liso aramado fixo branco bege pintado Pacote ABERTURAS ssage Dutos de pa m c/ protetores sola c/ recuo da a res face TelFrestas – h ~ 25 cm a abertura média grande dimensões d pequena Posição Total superiorX meio inferior

Xtex branco bege Euca

laminado metal preto c/ bandeira ared Madeira arente toda p e correr ap Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade

basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira Madeira vidro grade

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Alvenaria r tida d cer aterial abs ente eves e âmica c/ m orv Granito Alvenaria outra cinza bege X c/ massa pintada Cor branca cor Paviflex X

aglom X erado – laminado Cerãmica Divisória entocor branco

X

X vidro fibbranca

rocim cor cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina ABERTURAS cimentado c/ pro la da tetores so res c/ recuo face EQUIPAMENTOS Fre a grande stas – h ~ 25 cm dimensões da abertur pequena média Ar condicionadoPosição Total meio inferior superior Computadores

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos zian áxim 4 outra cor

alumínio c/ vene a M o-ar basculante

Ventilador

Porta isor c/ v guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira X X X er madeira dupla vidro grade Skin s de condicionam.

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X placa pré-moldada

MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida d rial a e cerâmica c/ mate absorvente Bancos BancadAlvenaria c/ massa pintada Cor branca outra cor Cadeira aluno40 rod. prof. 1 41

aglomerado – laminado Mesa grandes 40Divisória vidro fibrocimentobranca

cor metal cor branco cor bege

Estantes Madeira

Vidro X liso X aramado pintado fixo X X Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição Total superior meio inferior

Sofá

metal pretoX

deira toda parede c X painéis X c/ban orrer Persianas cortinas Caixilhos X

outra cor

alum

c/ veneziana Máximo-ar X basculante Escaninhos

ínio X

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira madeira vidro grade Copa

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101

2.12 – VENTILAÇÃO -SG12 – PAVIMENTO TÉRREO - Sala EC ST

A sala EC ST sofre influência do vento Noroeste, não recebendo o vento Leste e Sudeste. Para vento Noroeste, este entra livremente na sala EC ST, quando a porta está aberta. Caso sua porta esteja fechada, a ventilação ocorre apenas próxima à janela, ficando mais da metade do ambiente sem ventilação ou renovação do ar, devido sua pr

usa r erno, é a bra de vento que abrange quase toda ão d a a sala, vento no interior do am

25)

ofundidade.

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Figura 25. Ve Sa

ntilação Noroeste na la EC ST.

102

2.13.- SALA PE CC – SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES

ESPAÇO TÍPICO: SaDEP EDIFÍ

N° DA SALA: PECC ST

dicla de aula da pós ARTARTAMENTO: Eng. Civil

CIO: SG 12 DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 9:45h

In ador

Quente 3 TE5.m

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O 45.be e ilado 3. gu uco ven venti o .vent re lar 2. po tilado 1. sem laçã

Úmido UMIDA5. refresc deq ar cúmulo d /sec nça olor/muit Se 2

DE ante 4. a uado 3. regul 2. a e umidade o 1. prese de b o seco co

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- (se te obstrução – pr ã5. m ção face ão ra) 3.mé t ção abertura)

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posiç da abertu dio (pr. média) 2. al o (penetra direta na 2

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OBSERV

AÇÕES:

ESPAÇO TÍPICO: Sala de aula da pós DEPARTARTAMENTO: Eng. Civil EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: PECC ST DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 14:20h

Indicador

Quente 3 TEMPERATU5.menor que a 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio

RA externa Frio

VENTILAÇÃ5.bem ventilado entilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação

O 4.v 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante equado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco 4. ad Seco FATO LA (se tem obstrução – proteção) 5. muit exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração abertur o (penetração direta no plano de trabalho)

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NCIment

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Nat ural 5LUMINÂN FUSCAMENTO 5.sem ofusc pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante. Art

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- Onto 4. ificial

Nat ural 3LUMINÂN ONTRASTE 5.sem contr ntraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Art

CIAaste

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E DObertu 1

RUÍD OS 5.adeq vel/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteli is 1. muido acei vo ou intermitente

OS Euadotável

XTE 4.ac/ im

RNeitá

pulsigíve to acima 4

RUÍD OS 5.adeq el/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muitodo acei l/ im vo ou intermitente

OS Iuado táve

NTE4.ac

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acima 3

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REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforçofala)

da 3

OBSERVAÇÕES:

103

104

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala de aula da pós DEPARTAMENTO: Engenharia Civil EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: PE CC PREENCHIDO POR: Liza DATA: HORA: 10:05h 08/11/05

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente X Alvenaria c/ massa pintada c Laje pintada – cor branca or branca utra cor o

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro e

XPolicarbonato

fibrocimento cor branca X cor branco cor beg

Vidro liso Acrílico aramado pint o fixo adABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior

Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente o X Sem forrAlvenaria c/ massa pintada X cor branca outra cor X PVC

aglomera do-laminado Gesso Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branc o pintado branco o cor bege Compensa

d

Vidro liso aramado pintado branco bege fixo Pacote ABERTURAS assagem Dutos de pc/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior me

bege io inferior laminado

Eucatex

branco

metal preto c/ bandeira toda parede arente correr Madeira apCaixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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orta grade madeira pintada c/manta P EDAÇÃO LESTE placa pré-moldada X PISO V

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex X cinza bege X X

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro X liso X aramado pintado fixo X X Granitina ABERTURAS cimentado c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado 1 Posição total superior meio inferior Computadores

metal pretoX

c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos X

outra cor

alumínio

c/ veneziana Máximo-ar X basculante X

Ventilador Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira aluno

X rod. prof. 11

aglomerado – laminado Mesa 16Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XEstantes Madeira metal

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior

Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Escaninhos metálicos 3

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira X madeira X vidro X grade X Copa

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Porta grade madeira pintada c/ manta

105

2.14.- VENTILAÇÃO SALA PECC ST

A sala PECC ST sofre influência do vento Leste e Sudeste, não recebendo o vento Noroeste (Figura 26). Quando a porta da sala EC ST esta aberta, este ambiente recebe ventilação cruzada. Caso sua porta esteja fechada, a ventilação ocorre apenas próxima metade do ambiente sem ventilação ou renovação do ar, devido sua profundidade. A ventilação desta sala também é prejudicada pela sombra de vento causada pelo pilar externo, lim do a penetração do vento no interior do ambiente.

Figura 26. Ventilação Sudeste na Sala PECC ST.

à janela, ficando a

itan

106

2.15.- SALA ERH ST - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES Serviços Gerais - 12 / Sala de aula – ERH ST

Localização Planta Baixa

Carta lar zim 54 So – A ute º Níveis de eficiência da proteção

SdEdSdEd

ols o ver o n equ e o no: o n eols o Inv o: o n e h q erao e

tíciascinócasctíciascnócsc

dente até 8:25h io dnte até 9:35h dente atéio de pnte até

ão:

uto

ern 11:00rimav 9:35h

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:

Eficiênc ciênc ia total Efi ia zero

Térreo

107

PAÇO TÍPICO: pós DEPARTAREDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: ERH ST DATHORÁRIO: 10:00h

Indicador Sala de aula daTAMENTO: Recursos Hídricos A: 08/11/05

Quente 4/3 TEMPERAT

noURAexte

na r5.me r que a r 4.ag adável 3.regular 2.quente/fri muito quente/muito frio Frio o 1.

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Úmido 3 U5.

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EQUIP. 4 Pessoas 3

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1

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TERNOS / contí com po riações 2. acim do ace contínuo picos ou int ligíveis ito aci 3

RUÍD INTERNOS á o 2. acim cos ou s e

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ouca variações 3. médi a do aceitável/ contínuo com pi inteligíveis 1. muito acima 3

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3ibilidade e esfor o da fala)

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OBSERVA E

ÇÕ S:

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108

Sala de aula da pós RTARTAMENTO: Recursos Hídricos CIO 12

N° DA SALA: ERH ST DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 15:30h

Indicador

: SGQuente 5/3 TEMPERATURA

5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.q quente/muito frio Frio uente/frio 1.muito VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular ouco ntilação 2. p ventilado 1. sem ve 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular úmu 1. presença de bolor/muito seco Seco 2. ac lo de umidade/seco FATOR SOLAR - (se tem obstruçã oteç5. muito baixo (sem exposição direta da e) 4. ção da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração abertura) 1.muito alto (penetração diret plan

o – pr fac

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ão) baixo (pouca exposi

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GANHOS DE CALOR POR EQUIP. ESSO5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto uito

Radiação

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4 NATURAL 2 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada esun ssário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

3. d iforme 2.abaixo do nece

Natural 4LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamen . méd amento incomôdo 1. ofuscamento cegante.

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Natural 2LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.co te m ontraste muito alto Artificial ntras édio 2.contraste alto 1.c

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VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradáv .abert bertura pequena/desagradável 1.inexistente

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RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com a variaç a do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muido aceitável/ impulsivo ou intermitente

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RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com p variaçõ ima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muitodo aceitável/ impulsivo ou intermitente

ouca es 3. médio 2. ac acima 3

ESPAÇO TÍPICO: DEPAEDIFÍ

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REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) edianam ianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço

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OBSERV

AÇÕES:

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Sala de aula DEPARTAMENTO: Recursos Hídricos EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: ERH ST PREENCHIDO POR: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 10:05h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Laje pintada – cor branca

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XPolicarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ 10 cm dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior X meio inferior

XZenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro X Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC

aglomerado-laminado Gesso Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XCompensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Madeira aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Porta grade madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Granito Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Paviflex X cinza bege X X

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro X liso X aramado pintado fixo X X Granitina ABERTURAS cimentado c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado Posição total superior meio inferior Computadores

metal pretoX

c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos X

outra cor

alumínio

c/ veneziana Máximo-ar X basculante X

Ventilador 1 Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

VE

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Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira a f. luno rod. pro

aglomerado – laminado Mesa Divisória X vidro fibrocimento cor branca X cor branco cor bege

XEstantes Madeira metal

Vidro liso aramado pintado fixo Ar quivos madeira metal ABERTURAS Ba ncada c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas 40 cm dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total com tela superiorX meio inferior

XSofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis X X Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Escaninhos

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira X madeira X vidro grade X X Copa

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Porta grade madeira pintada c/ manta

109

110

ST sofre influência do vento Sudeste e Leste, não recebendo o vento Noroeste (Figura 27). Quando a porta da sala ERH ST esta aberta, este o cruzada. Caso sua porta esteja fec ão ocorre apenas próxima à jan etade do ambiente

ventilação ou renova ofundidade. A sta sala também é mbra de vento causada pelo lar externo, limitando a penetração do vento no

mbiente.

ERH ST.

Apesar de a mesmo com o inconveniesombra de vento provocada pelo pilar externo, verifica-se que devido a altura das esquadriasmuito acima da altura do usuário, a ventilação para conforto térmico fica imapenas renovação do ar (F este pavimento são parte em vidro fixo e parte tipo “máxim’ar” conforme pode ser observado na Figura 28 e 29, o que limita ainda mais a entrada de ar em comparação com uma esquadri com vidro de correr.

A sala ERH ambiente recebe ventilaçã

hada, a ventilaçção do ar, devido sua pr

ela, ficando a mventilação desem

prejudicada pela so piinterior do a

2.16.- VENTILAÇÃO SALA ERH ST

Figura 28. Fotos do interior das salas do indicando fluxo de ar no interior destas e tipo de esquadria. SG12

Figura 27. Ventilação Sudeste na Sala

ventilação ser propícia nas fachadas destas salas,

igura 28). As esquadrias d

a

nte da estar

pedida, ocorrendo

111

Fotos da fachada do SG12 indicando localização das drias nto T o e tipo esquadria.

Fig. 29. esqua do Pavime érre de

112

G 12

Solo

Sb Su

2.17.- SALA LB SS - SENSORIAL, MEDIÇÕES E SIMULAÇÕES

Serviços Gerais - 12 / Laboratório – LB SS Localização Plant Ba aixa

Carta Sola mute r – Azi 54ºNíveis de eficiência da proteção

Solstício de vete

E ócio d odo nascente té

s e n na té

Equinócio de primavera: do nascente té

rão: do nascen até 9:00h

quin e utono: a 11:00h

Sol tício d I verno: do scente a 12:20h

a 11:00h

E total ficiência

Subsolo

113

114

Laboratório RTARTAMENTO: Eng. Civil CIO: SG 12

N° DA SALA: LB SS DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 11:10h

Indicador

Quente 3 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.re lar 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio gu Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2.abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

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Natural 4 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. io ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofusc nto cméd ame egante. Artificial

Natural 2 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contrast dio 2.contraste alto 1.contraste muito alto e mé Artificial L

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RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca ações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo co icos ou i 1. do aceitável/ impulsivo ou intermitente

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RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca ações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou in . mdo aceitável/ impulsivo ou intermitente

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ESPAÇO TÍPICO: DEPAEDIFÍ

OBSERVAÇÕES:

ESPAÇO TÍPICO: Laboratório DEPARTARTAMENTO: Eng. Civil EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: LB SS DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 15:20h

Indicador

Quente 3 TEMPERATURA 5.menor que a radável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio externa 4.ag Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta naabertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

5

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

4

EQUIP. 4 Pessoas 4

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GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 4 NATURAL 2/3 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/aci ecessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

ma do n

Natural 4 LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento o 1. ofuscamento cegante. Artificial incomôd

Natural 4 LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste o Artificial muito alt

LU

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VISIBILIDADE DO EXT5. prazerosa 4.abertura gra édia/agradável 2. abertura desagradável 1.inexistente

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RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ co 3. médio 2. acima do aceitáv l/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acdo aceitável/ impulsivo ou i

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RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ cont 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acido aceitável/ impulsivo ou i

4ínunter

o cmit

oment

poe

uca variações ma

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REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa mente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3 (sala surda) 3. mediana

OBSERVAÇÕES:

115

116

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Laboratório DEPARTAMENTO: Engenharia Civil EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: LAB SS PREENCHIDO R: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 11:10h PO

PONENTES E MATERIAIS COM VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada X cor branca outra cor Laje pintada – cor branca X

aglomerado – laminado X Laje revestida com manta geotextil Divisória fibrocimento cor branca cor branco cor bege Policarbonato

vidro

Vidro liso pi fixo Acrílico aramado ntadoABERTURAS Fibrocimento c/ protetor Telha metálica es solares c/ recuo da face Frestas – h ~ dimensões d r a grande Jardineira a abertu a pequen média Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas X

metal pr c/ bandeira toda parede correr Viga aparente eto Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira v grade idro

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VEDAÇÃO L FORRO SU Alvenaria re âmica c/ mate orv Sem forro vestida de cer rial abs ente Alvenaria c/ massa pintada X cor bran cor X PVC ca outra

aglomerado-laminado Gesso Divisória fibrocimento cor branca cor bege

Compensado pintado branco

vidro cor branco

Vidro aramado pintado Pacote branco bege liso fixo ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores res c/ recuo face Tela sola da Frestas – h ~ dimensões da aber pequena grande tura média Posição total superior inferior

Eucatex laminado

branco bege meio

metal pr c/ bandeir toda pared eto a e correrCaixilhos outra cor

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Porta c/visor guichê dupla madeira X laminadoX X Porta c/bandeira madeira vidro grade

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Po m D O TE reto branco X PISO VE AÇÃ LES conc

Alvenaria re ica c/ mate orv Granito vestida de cerâm rial abs ente Alvenaria c/ massa pintada X cor bran Paviflex cinza bege ca outra cor

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimentobranca

cor cor bege Carpete cor branco

Vidro X liso X aramado pintado fixo Granitina ABERTURAS cimentado X c/ protetores ecuo face EQUIPAMENTOS solares c/ r da Fres grande Ar condicionado tas – h ~ dimensões da abertura pequena média Posição total superior meio inferior Computadores

metal pr andeir ared correr Impressoras eto c/ b a toda p e Caixilhos X ene a e basculanteX

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Porta c/ v Exaustores isor guichê dupla madeira laminadoPorta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

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Porta pivotante a c/ manta madeira pintad D VE AÇÃO OESTE MOBILIÁRIO

Alvenaria re Bancos Bancada vestida de cerâmica c/ material absorvente Alvenaria c/ mas X Cadeira aluno rod. prof. sa pintada cor branca outra cor

aglomerado – laminado Mesa grande X Divisória vidro fibrocimentobranca

cor cor branco cor bege Estantes Madeira metal

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada 1 grande X c/ protetores solares c/ re Lavatório tanques X cuo da face Frestas dimensões da abertura pequena média grande Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal pr c/bandeira toda p rede correr Persianas cortinas painéis eto aCaixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade

Escaninhos basculante

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes Porta c/bandeira madeira vidro grade Copa

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117

2.18.- VENTILAÇÃO - SALA LB SS

Sudeste e Leste, não recebendo o vento Noroeste (Figura 30). Devido à dimensão desta sala e a concentração das janelas apenas na parede Leste, quando suas portas estão fechadas, a circulação de ar limita-se a região próxima à janela, ficando mais da metade deste ambiente sem ventilação ou renovação de ar. Quando as portas estão abertas o ar cruza em diversas direções conforme a disposição das aberturas. A ventilação desta sala também é prejudicada pela sombra de vento criada pelo pilar externo, limitando a penetração do vento no interior do ambiente.

Apesar de a ventilação ser propícia nas fachadas destas salas, mesmo com o inconveniente da sombra de vento provocada pelo pilar externo, verifica-se que nestas não há ventilação, só há renovação do ar porque suas esquadrias são altas e basculantes, limitando a entrada de ar nestes ambientes, conforme pode ser observado na Figura 31.

A sala LB SS sofre influência do vento

Figura 30. Ventilação Sudeste na Sala LB SS.

Figura 31. Indicação das esquadrias do SG12 – Subsolo.

118

119

2.19.- SALA MGET SS – SENSORIAL, MEDIÇÕES, SIMULAÇÕES

Serviços Gerais - 12 / Laboratório – MGET SS Localização Planta Baixa

Carta Solar – Azimute 234º Níveis de eficiência da proteção

Solstício de verão: não há penetração solar Equinócio de outono: não há penetração solar Solstício de Inverno: não há penetração solar Equinócio de primavera: não há penetração solar

Eficiência total

Subsolo

Sala sem janelas

120

ESPAÇO TÍPICO: Laboratório DEPARTARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: MGET SS DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 11:00h

Indicador

Quente 2 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2/1

Úmido 2 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

5

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

3

EQUIP. 3 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 4 NATURAL 1 ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante.

Artificial

Natural LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial

LU

MIN

OSO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

1

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

2

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES:

121

ESPAÇO TÍPICO: Laboratório DEPARTARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO: SG 12

N° DA SALA: MGET SS DATA: 08/11/05 HORÁRIO: 15:15h

Indicador

Quente 2/3 TEMPERATURA 5.menor que a externa 4.agradável 3.regular 2.quente/frio 1.muito quente/muito frio Frio VENTILAÇÃO 5.bem ventilado 4.ventilado 3.regular 2. pouco ventilado 1. sem ventilação 2

Úmido 3 UMIDADE 5. refrescante 4. adequado 3. regular 2. acúmulo de umidade/seco 1. presença de bolor/muito seco Seco FATOR SOLAR - (se tem obstrução – proteção) 5. muito baixo (sem exposição direta da face) 4.baixo (pouca exposição da abertura) 3.médio (pr. média) 2. alto (penetração direta na abertura) 1.muito alto (penetração direta no plano de trabalho)

5

INÉRCIA 5. muito alta 4. alta 3. média 2. baixa 1. muito baixa

4

EQUIP. 3 Pessoas 4

RM

ICO

GANHOS DE CALOR POR EQUIP. / PESSOAS / RADIAÇÃO 5. muito baixo 4.baixo 3.médio 2.alto 1.muito alto

Radiação 4 NATURAL ILUMINÂNCIA

5.adequadamente uniforme 4.adequada 3. desuniforme 2.abaixo do necessário/acima do necessário 1.muito precária/ área de sombra Artificial

Natural LUMINÂNCIA - OFUSCAMENTO 5.sem ofuscamento 4. pouco ofuscamento 3. médio ofuscamento 2. ofuscamento incomôdo 1. ofuscamento cegante.

Artificial

Natural LUMINÂNCIA - CONTRASTE 5.sem contraste 4.contraste baixo 3.contraste médio 2.contraste alto 1.contraste muito alto Artificial

LU

MIN

OSO

VISIBILIDADE DO EXTERIOR 5. prazerosa 4.abertura grande/agradável 3.abertura média/agradável 2. abertura pequena/desagradável 1.inexistente

1

RUÍDOS EXTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

RUÍDOS INTERNOS 5.adequado 4.aceitável/ contínuo com pouca variações 3. médio 2. acima do aceitável/ contínuo com picos ou inteligíveis 1. muito acima do aceitável/ impulsivo ou intermitente

3

CO

NF

OR

TO

SON

OR

O

REVERBERAÇÃO 5.média/adequada 4.baixa (sala surda) 3. medianamente viva 2. medianamente surda 1. alta (prejuízo da inteligibilidade e esforço da fala)

3

OBSERVAÇÕES:

122

LEVANTAMENTO DE DADOS FÍSICOS DE ESPAÇOS TÍPICOS ESPAÇO TÍPICO: Laboratório DEPARTAMENTO: Geotecnia EDIFÍCIO SG 12 NÚMERO DA SALA: MGET SS PREENCHIDO POR: Liza DATA: 08/11/05 HORA: 11:00h

COMPONENTES E MATERIAIS VEDAÇÃO NORTE COBERTURA

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Laje aparente Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor X Laje pintada – cor branca X

aglomerado – laminado Laje revestida com manta geotextil Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Policarbonato

Vidro liso aramado pintado fixo Acrílico ABERTURAS Fibrocimento c/ protetores solares c/ recuo da face Telha metálica Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Jardineira Posição total superior meio inferior Zenital - Janelas pequenas

metal preto c/ bandeira toda parede correr Viga aparente Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Viga pintada

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

NO

RT

E

( )

rua

( ) ja

rdim

( )

cir

cula

ção

( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO SUL concreto branco

X FORRO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Sem forro Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor PVC trecho X

aglomerado-laminado Gesso Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege

Compensado pintado branco

Vidro liso aramado pintado fixo Pacote branco bege ABERTURAS Dutos de passagem c/ protetores solares c/ recuo da face Tela Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Posição total superior meio inferior

Eucatex laminado

branco bege

metal preto c/ bandeira toda parede correr Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Porta c/visor guichê dupla madeira laminado Porta c/bandeira madeira vidro grade

VE

DA

ÇÃ

O –

SU

L

( )

rua

( )

jard

im (

) c

ircu

laçã

o (

) in

tern

a

Porta pivotante madeira pintada c/manta VEDAÇÃO LESTE PISO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Granito Alvenaria c/ massa pintada X cor branca outra cor X Paviflex X cinza bege X X

aglomerado – laminado Cerãmica Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Carpete

Vidro liso aramado pintado fixo Granitina ABERTURAS c/ protetores solares c/ recuo da face EQUIPAMENTOS Frestas – h ~ dimensões da abertura pequena média grande Ar condicionado Posição total superior meio inferior Computadores

metal preto c/ bandeira toda parede correr Impressoras Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/grade basculante

Ventilador

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Exaustores 4 Porta c/bandeira madeira vidro grade Skiners de condicionam.

VE

DA

ÇÃ

O –

LE

STE

( )

rua

( )

jard

im (

) c

ircu

laçã

o (

)

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta VEDAÇÃO OESTE concreto branco X MOBILIÁRIO

Alvenaria revestida de cerâmica c/ material absorvente Bancos Bancada Alvenaria c/ massa pintada cor branca outra cor Cadeira aluno rod. prof.

aglomerado – laminado Mesa Divisória vidro fibrocimento cor branca cor branco cor bege Estantes Madeira metal

Vidro liso aramado pintado fixo Arquivos madeira metal ABERTURAS Bancada 3 X c/ protetores solares c/ recuo da face Lavatório Frestas exaustores dimensões da abertura pequena média grande X Espelho Posição total superior meio inferior Sofá

metal preto c/bandeira toda parede correr Persianas cortinas painéis Caixilhos outra cor

alumínio c/ veneziana c/ grade basculante

Escaninhos X

Porta c/ visor guichê dupla madeira laminado Máquinas grandes 4 Porta c/bandeira madeira vidro grade Copa 1

V

ED

ÃO

– O

EST

E

(X)

rua

( )

jard

im ( )

cir

cula

ção

( )

inte

rna

Porta pivotante madeira pintada c/ manta

123

2.20.- SG12 – SUBSOLO - SALA MGET SS

A sala MGET SS sofre influência do vento Noroeste, não recebendo o vento Sudeste e Leste (Figura 32). Devido ao tamanho desta sala e a diversidade de locais de aberturas para o fluir da ventilação cruzada, mesmo com as portas fechadas, mas com janelas abertas, ainda ocorre ventilação, tendo região com sombra de vento concentrada na região próxima a copa e banheiros. Caso as portas estejam abertas o vento flui com maior liberdade, diminuindo a região sem ventilação e renovação do ar.

Devido ao pilar externo que cria a região de sombra de vento sobre a janela a entrada de vento, a passagem de ar para o interior da sala fica limitada.

Figura 32. Ventilação Sudeste na Sala MGET SS.

CEPLAN - Centro de Planejamento Oscar Niemeyer Gabinete do Reitor Universidade de Brasília

DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES

Recomendações de Requalificação Sustentável para a Faculdade de Tecnologia

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Laboratório de Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo – LaSUS – [email protected]

125

3.- DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES

Para a obtenção de ambientes eficientes energeticamente e adequados ao conforto dos usuários, a partir do atendimento das necessidades humanas e dos parâmetros climáticos de referência, conforme as condições locais, se faz necessário definir sistemas de climatização passivos1 e/ou ativos2 e as estratégias bioclimáticas mais adequadas às condições locais das edificações.

Em edifícios educacionais o desconforto térmico pode implicar em baixa produtividade, situações de insalubridade3 e insatisfação geral. Deste modo, eliminar este desconforto4 passa a ser objetivo a ser conseguido a partir da adoção de estratégias que devolvam ao ambiente as condições de habitabilidade requeridas, visando ainda reduzir o condicionamento artificial, incorporado muito facilmente no cotidiano da Faculdade, e conseqüente consumo de energia elétrica.

“Conforto térmico é a condição da mente que expressa satisfação com o ambiente térmico”. As

variáveis que influenciam o conforto térmico são as Atividades desempenhadas, Isolamento térmico das roupas utilizadas, Temperatura do ar, Temperatura radiante média, Velocidade do ar e a Pressão parcial do vapor de água no ar ambiente. As duas primeiras variáveis são chamadas de pessoais ou subjetivas, por não dependerem do ambiente, enquanto as outras são denominadas de variáveis ambientais.

ZONA DE CONFORTO Nas condições delimitadas por esta zona haverá uma grande probabilidade de que as pessoas se sintam em conforto térmico no ambiente interior, mesmo em diversos limites de:

Umidade relativa (entre 20% e 80%); Temperatura (entre 18ºC e 29ºC)

Fonte: Lamberts (2004)

As recomendações levam em conta os elementos do meio, onde o espaço construído está inserido. Procuramos o acondicionamento natural do espaço, utilizando para tanto a avaliação integrada dos elementos térmicos, da luz, do som e da cor. Assim constitui-se a concepção Bioclimática, que pode ser definida como aquela que abriga princípios de desenho que utilizam a adequação ao lugar e à cultura do lugar como parâmetro fundamental.

Os elementos de desenho bioclimático compreenderão os elementos condicionantes do ambiente por um lado e, os elementos condicionantes do espaço analisado por outro, criando assim os parâmetros de desenho ambiental integrado para os espaços construídos.

1 Utilizando sistemas como Captadores, de Inércia Térmica, Isolante (elimina as trocas térmicas), de Ventilação e Exaustão Natural, Evaporativo e de Umidificação (quando umidade relativa do ar muito baixa). 2 Ventilação mecânica (exaustores, ventiladores); ar condicionado; aquecimento artificial; umidificadores (com nebulizadores que aspergem vapor de água nos ambientes). 3 As taxas de ventilação recomendadas para manutenção da qualidade do ar são de 2 m3/h/pessoa para renovação de oxigênio e 6 m3/h/pessoa para evitar concentração de CO2 acima de 0,6%. A NB-10 recomenda para salas de aula e ambientes em geral, 13 m3/h/pessoa. ASHRAE. 4 Controlando as trocas térmicas (secas e úmidas) através do edifício: ventilação, aquecimento/resfriamento e umidade nos ambientes, com base nas propriedades termo-físicas de materiais, elementos (em especial a envolvente opaca, translúcida, etc) e componentes construtivos e especificações apropriadas a um balanço térmico favorável ao conforto dos usuários.

126

Essas características constroem a processualidade do Bioclimatismo5 e demandam metodologia de aplicação muito flexível. Métodos e procedimentos para obter soluções bioclimáticas devem reger-se pela integração dos aspectos climáticos, históricos e culturais em suas diversas etapas, assim como tais etapas devem retroalimentar-se continuamente. Substitui-se, assim, o modelo tradicional analítico, atomizado e temporalmente estático, por atividades com revisão periódica e adaptação às características da realidade.

3.1.- ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA BRASÍLIA

Em Brasília a temperatura do ar não ultrapassa os 29o C, para uma umidade acima dos 80%, em nenhum mês do ano. A ocorrência de condições com temperaturas acima de 29o C e umidade relativa abaixo dos 80%, concentra-se no período da tarde.

No período quente úmido a umidade relativa varia entre 34,4% no mês de outubro, e 49% em dezembro. No período seco, a umidade relativa média varia entre 22%, mês de agosto, e 42%, em maio. Em julho a totalidade das ocorrências de temperatura acima dos 29o C encontra-se a uma umidade abaixo dos 30%.

DESCONFORTO PELO FRIO – (representa 36% do ano) Estratégia:

utilização de materiais de elevada capacidade térmica (seriam necessários ganhos solares por meio de materiais de elevada capacidade térmica)

DESCONFORTO PELO CALOR – (representa 15% dos períodos quente e úmido e quente e seco - de 11:00h às 17:00h. Nos meses restantes, o desconforto por calor representa menos de 6% e só ocorre entre 13:00h e 16:00h )

A DIREÇÃO DOS VENTOS PREDOMINANTES - condiciona as aberturas para obter ventilação cruzada6, assim como anteparos necessários para evitar o vento carregado de poeira. O ar frio da noite flui para o ponto mais baixo do terreno, na direção sudoeste/ nordeste (local com mais vegetação). A retenção desse ar frio, no terreno junto às edificações, pode ser conseguida através de barreiras tais como taludes e/ou maciços de vegetação. A boa orientação em relação ao sol poucas vezes coincide com a do vento. Neste sentido, sendo o vento predominante na direção leste durante a maior parte do ano, a localização de aberturas nessa orientação favoreceria, pela diferença de pressão, a ventilação cruzada. O mesmo poderia se obter colocando as abertura a 45o em relação à direção do vento (aumenta a velocidade do ar). A direção dos ventos tem direções diferentes segundo as diferentes épocas do ano, assim temos:

No período seco – (abril a setembro) - predominantemente leste com ocorrências na direção sudeste (setembro). Velocidades entre 2 e 4 m/s.

No período úmido – (outubro a abril) – predominantemente leste com ocorrências na direção noroeste (dezembro) e nordeste (janeiro). Velocidades entre 2 e 5 m/s. o quadrante Noroeste apresenta a maior ocorrência de ventos e, no mês de janeiro, os ventos predominantes variam entre o quadrante Nordeste e o Norte. O vento Nordeste apresenta a segunda maior freqüência de ocorrência durante o ano, com exceção de dezembro. Em dezembro o vento secundário é o Norte.

Predominantemente durante todo o ano na direção leste. (janeiro à abril e setembro à novembro).

A ausência de vento ou calmaria ocupa sempre acima de 33% dos períodos dos meses do ano, sendo que o período quente e úmido apresenta a menor parcela de ventos ausentes.

5 Consideramos que o Bioclimatismo representa, de alguma forma, uma superação e, como uma etapa atual do movimento climático-energético, a conceituamos, então, como uma forma lógica de desenho que reconhece a persistência do existente, culturalmente adequada ao lugar e aos materiais locais e que utiliza a própria concepção arquitetural como mediadora entre o homem e o meio. Por tal motivo, adotamos seus princípios para fazer a análise do desempenho das constantes morfológicas. 6 A bocas de entrada de ventilação devem ser maiores que a de saída.

127

Nas condições delimitadas de Umidade relativa, entre 20% e 80% e Temperatura entre 18º C e 29º C haverá uma grande probabilidade de que as pessoas se sintam em conforto térmico no ambiente interior.

Para melhorar a sensação térmica em situações com diferentes valores de Úmidade e Temperatura existem estratégias bioclimáticas relacionadas com três dos sistemas de climatização passiva que consideramos aplicáveis a Brasília: os de ventilação (diurna e noturna), os de resfriamento evaporativo e os de umidificação.

A. VENTILAÇÃO

O vento é uma das variáveis climáticas que influenciam na sensação de conforto térmico do homem e cujas estratégias de ventilação introduzimos neste trabalho. Na época úmida, o vento acelera a perda de umidade do corpo, facilitando a troca térmica entre a pessoa e seu entorno (convecção e evaporação), sendo que quanto mais o ar se move sobre a pele, mais facilmente ocorre a troca térmica, prevenindo o desconforto da pele úmida. Nas épocas frias, a ventilação de ver controlada devido seu efeito de resfriamento da pele, sendo que um mínimo de ventilação é importante para a salubridade das pessoas (renovação do ar: indispensável para evitar a transmissão de doenças).

O fluxo de ar não é estável, podendo variar em direção, velocidade e freqüência diária e sazonal. Em cada lugar geográfico existe um regime de vento irregular, entretanto, as características de localização (latitude, topografia, massa d’água, massa vegetal, etc) configuram uma tendência predominante de direção e velocidade do ar.

Se as temperaturas do interior ultrapassarem os 29º C ou a umidade relativa for superior a 80 %, a ventilação pode melhorar a sensação térmica.

Em Brasília – DF, cidade de clima tropical de altitude, a ventilação deve contribuir passivamente no conforto térmico das pessoas. Nos espaços exteriores amplos: evitar barreiras edificadas para fornecer a boa distribuição do movimento do ar.

Estratégias

No clima quente úmido: torna-se necessário introduzir a ventilação cruzada (fazendo com que a temperatura interior acompanhe a exterior). Supondo que a velocidade máxima permitida para o ar interior é da ordem de 2 m/s, a ventilação é aplicável até o limite de temperatura exterior de 32ºC, pois a partir daí os ganhos térmicos por convecção tornam esta estratégia indesejável.

Em regiões onde a temperatura diurna é maior que 29º C e a umidade relativa é inferior a 60 %, o resfriamento convectivo noturno é mais adequado.

Fonte: Lamberts (2004)

Para que ocorra o aproveitamento dos ventos predominantes para ventilação interna, a edificação deve ter aberturas nas paredes de forma a proporcionar o fluir do ar para o interior do edifício. A configuração do fluxo de ar no interior de uma construção dependerá do tamanho e localização das aberturas de entrada do ar na parede; do tipo e configuração das aberturas usadas; e a localização

128

de outros componentes arquitetônicos nas proximidades das aberturas, tais como divisórias internas e elementos verticais ou horizontais adjacentes a elas (protetores solares, marquises, pilares, etc).

Deve-se ressaltar também que os ambientes devem ter um mínimo de renovação de ar permanente, independente do clima, para garantir a quantidade de oxigênio necessária à respiração e ao desempenho de atividades, prevenir a acumulação de gases e partículas, evitar odores desagradáveis e prevenir doenças respiratórias. A ABNT NB-10 estipula que para salas de aula, a renovação de ar deve ser preferivelmente de 13m³h/pessoa, e no mínimo 10m³h/pessoa, com zero por cento de pessoas fumando.

Fig. 33.- Incidência dos ventos na FT

3.2.- COMPORTAMENTO DOS VENTOS EM BRASÍLIA – DF PARA OS DIAS DE 01 A 09 DE NOVEMBRO DE 2005 (dia das medições)

Como no estudo do comportamento climático dos edifícios do FT e SG-12 na Universidade de Brasília – DF realizou-se medições de temperatura do ar, buscou-se estudar como o vento fluía neste mesmo período de tempo para se fazer um paralelo de influencia deste sobre as condições de conforto, serão aqui analisados os dados do Inmet (2005) para direção e velocidade do vento em Brasília - DF para os dias 01 a 09 de novembro de 2005.

Em relação à direção dos ventos para este período de dias (Figura 34), constatou-se a predominância da direção Leste, seguida da direção Sudeste, e em terceiro lugar um empate nas direções Sul e Noroeste.

129

Figura 34. Rosa dos ventos de direção do vento para os dias 01 a 09 de novembro de 2005 para Brasília

Em relação à velocidade do vento (Figura 35), verificou-se uma variação de velocidade entre 0,0 a 5,0m/, sendo constatado a predominância da velocidade do vento entre 1,1 a 2,0m/s, principalmente em relação à direção Sudeste, seguida pela predominância de velocidade de 1,1 a 2,0m/s e 2,1 a 3,0m/s para a direção Leste.

Figura 35. Rosa dos ventos de velocidade do vento para os dias 01 a 09 de novembro de 2005 para Brasília.

Observando a velocidade do vento por período do dia (Tabela 1 e Figura 36) constatou-se que de madrugada, pela manhã e a noite a predominância de velocidade do vento é de 1,1 a 2,0m/s, sendo à tarde de 3,1 a 4,0m/s. A velocidade de 0,0 a 1,0m/s aparece pouquíssima no período da tarde, a de 3,1 a 5,0m/s não existem no período da madrugada, e a velocidade de 4,1 a 5,0m/s não existe no período da noite. Verificando que para conforto térmico em regiões de clima quente a velocidade do vento é aceitável até 6,0m/s, conclui-se que a velocidade do vento para este período de tempo encontra-se dentro do limite aceitável.

130

Tabela 1. Comportamento do vento em Brasília – DF por período: de 01 a 09 de novembro de 2005.

Madrugada (1:00 às

6:00h) Manhã (7:00 às 12:00h) Tarde (13:00 às 18:00h) Noite (19:00 às 00:00h)

Aus. Dir. pred. Vel.

Pred. Aus. Dir. pred.

Vel.

Pred. Aus. Dir. pred.

Vel.

Pred. Aus. Dir. pred.

Vel.

Pred.

0,46

SE à 1:00h

e às 6:00h 1,

1 a

2,0

0,46

1,1

a 2,

0

3,24

E das 13:00 às

15:00h

3,1

a 4,

0

2,78

E, SE, O às 19:00h

e às 0:00h

1,1

a 2,

0

S às 2:00h e

às 5:00h

SE às

7:00h

NE das 16:00

às 17:00h NE, SO às 20:00h

S, SE, E às

3:00h

E das 8: às

12:00h SE às 18:00h

S às 21:00h e às

23:00h

S, E, SO às

4:00h E às 22:00h

0

2

4

6

8

10

12

14

0,0

a 1,

0

1,1

a 2,

0

2,1

a 3,

0

3,1

a 4,

0

4,1

a 5,

0

Velocidade do vento (m/s)

Por

cen

tage

m p

or p

erío

do

do

dia

(%

)

madrugada (1 às 6h)

manhã (7 às 12h)

tarde (13 às 18h)

noite (19 às 24h)

Figura 36. Gráfico comparativo de porcentagem de cada velocidade do vento por período do dia entre

os dias de 01 a 09 de novembro de 2005 para Brasília.

Em relação à direção do vento, esta pode variar entre Sudeste, Sul, Leste, Oeste, Sudoeste, sendo indicado na Tabela 1 e Figura 37 o seu comportamento horário.

0

2

4

6

8

10

12

14

N NE E SE S SO O NO

Direção do vento

Por

cent

agem

(%)

Madrugada

Manhã

Tarde

Noite

Figura 37. Gráfico comparativo de porcentagem de direção do vento por período do dia para os dias de 01 a 09 de novembro de 2005 para Brasília.

131

VENTILAÇÃO DIURNA E NOTURNA

A ventilação diurna somente não se justifica quando a temperatura diurna é de 30º C a 36º C e a temperatura noturna se situa por volta de 20º C, situação pouco freqüente em Brasília. Nessa situação a ventilação diurna é indesejável porque implica calor adicional a ser armazenado na edificação aumentando a temperatura interior noturna. O resfriamento convectivo noturno das edificações pode ser alcançado pela ventilação, que aproveita o ar mais fresco da noite para resfriar os ambientes internos. Nesse caso, as aberturas são mantidas fechadas durante o dia; o prédio é resfriado por convecção durante a noite e pode absorver o calor durante o dia com uma pequena elevação da temperatura interna.

Estratégias

Controlar a ventilação durante o dia para reduzir o ingresso de ar quente e incrementar a ventilação noturna; Ventilação cruzada7; Ventilação da cobertura; Quando a ventilação noturna não é suficiente e outros sistemas são necessários: Resfriamento evaporativo; Resfriamento convectivo8 (reduz o tempo de uso dos outros).

B. RESFRIAMENTO EVAPORATIVO A evaporação da água pode reduzir a temperatura e aumentar a umidade relativa, este sistema

requer uma boa ventilação e é aconselhável quando a temperatura de bulbo úmido (tbu) máxima não excede os 24º C e a temperatura de bulbo seco (tbs) máxima não ultrapassa os 44º C.

7 O movimento de ar efetivo através dos edifícios, gerado por pressão de vento, depende de duas condições básicas:

1 Deve existir zona de alta pressão e zona de baixa pressão em torno do edifício. 2 Devem existir aberturas de entrada na zona de alta pressão e aberturas de saída na zona de baixa pressão.

1 Quando as janelas são opostas, a ventilação do ambiente é mais distribuída quando o vento atinge a janela com um ângulo de 45º, quando comparada com o vento perpendicular à janela.

2 Quando as janelas estão em paredes adjacentes, a melhor ventilação é obtida quando o vento é perpendicular à janela.

3 A velocidade media interna depende principalmente do tamanho da abertura menor; não faz a mínima diferença se a abertura é a de entrada ou de saída.

4 A velocidade máxima (próximo da janela de entrada) em compartimento com a saída maior que entrada é muito maior que no caso reverso, mas a velocidade em outras partes do compartimento é muito menor, provocando pequena mudança na média geral.

5 Quando o compartimento não tem ventilação cruzada a velocidade interna média é bem pequena, especialmente quando o vento é perpendicular à entrada. Apenas a ventilação cruzada sozinha dobra as velocidades médias e máximas.

6 Melhoria na ventilação é possível em compartimentos que tem apenas uma janela externa se o vento dominante for obliquo à parede onde está a janela. Este ângulo poderá variar entre 20 e 70º.

7 A velocidade do ar interno é bastante reduzida quando da colocação de telas nas janelas, especialmente quando o vento é obliquo à janela.

8 A refrigeração de edifícios através de sistemas passivos pode ser proporcionada pela utilização de uma série de redutores naturais de calor:

o ar ambiente, a alta atmosfera, e o solo abaixo da superfície.

Tais sistemas de refrigeração incluem: Ventilação de conforto: proporcionando conforto humano diretamente através de ventilação natural, principalmente durante o período diurno. Sistema de refrigeração por ventilação noturna: reduzindo a temperatura interna durante o dia ventilando o edifício pela noite. Refrigeração radiante: utilizando o processo de radiação noturna de onda-longa para o céu. Direto, Não-mecânica: refrigeração evaporativa do ar ventilado, por exemplo, refrigerando torres. Indireto: refrigeração evaporativa de edifícios por tanques no teto e paredes molhadas condutoras impermeáveis. Refrigeração do solo: utilizando o solo como fonte de refrigeração para edifícios. Alguns destes sistemas proporcionam um efeito refrigerador instantâneo quando estão operantes, como por exemplo a ventilação de conforto e a refrigeração evaporativa direta. Em outros sistemas passivos de refrigeração, assim como a refrigeração ventilada radiante, a energia resfriadora é coletada durante a noite e o “frio” é armazenado, na maioria dos

casos, na massa estrutural dos edifícios.

132

Estratégias Pode ser feito de maneira direta através do uso de vegetação (evapotranspiração do

vegetal); microaspersores; fontes de água (evaporação da água); Ou indireta através de tanques de água sombreados no telhado (a temperatura da água

inicialmente é igual à do ambiente interior). Com a evaporação a água perderá calor diminuindo a temperatura do teto e, conseqüentemente, a temperatura radiante média do interior.

Fonte: Lamberts (2004)

C. UMIDIFICAÇÃO

A umidificação do ar melhora as condições de desconforto devido à secura do ar em locais com umidade relativa muito baixa e temperatura do ar inferior a 27º C. As taxas de renovação do ar devem ser mantidas baixas e mantendo a quantidade de vapor d’água no ar em níveis aceitáveis.

Estratégia

Utilizar umidificadores no plano do usuário.

Fonte: Lamberts (2004)

3.3.- DESEMPENHO TÉRMICO DA EDIFICAÇÃO

As trocas térmicas

As forças térmicas que atuam no exterior de uma construção resultam da combinação dos impactos da radiação e da convecção. Os componentes da radiação consistem na radiação solar incidente e no intercambio de energia radiante entre a superfície, seus arredores e a abóbada celeste.

133

O comportamento térmico da edificação

Considerando uma parede opaca simples exposta à radiação solar, dependendo das características da superfície externa da parede, uma parte da radiação será refletida, outra absorvida e irradiada novamente para o meio externo e outra dissipada através da parede, estabelecendo-se uma diferença de temperatura entre a face exterior e a interior da parede.

A energia absorvida é transmitida para o meio exterior por convecção e radiação e para o interior da parede por condução. Ao atingir a superfície interna da parede, a energia é dissipada para o meio interno por convecção e radiação de ondas longas.

A intensidade do fluxo térmico que atravessa essa parede, por efeito da radiação solar e da diferença de temperatura do ar externo e interno, depende, basicamente, da transmitância térmica total do elemento (K) e da absorção do material (), ou seja, da cor da superfície externa da parede. Superfícies de cores escuras, com alto coeficiente de absorção, produzem um fluxo térmico maior do que as superfícies de cores claras.

As paredes opacas ou transparentes

Quando se trata de superfícies transparentes, sob a incidência da radiação solar, uma parte da radiação será refletida, outra parte é absorvida e tratada exatamente como se fosse uma parede opaca, e outra parte é transmitida para o interior, sem alterar suas propriedades. Após repetidas reflexões no ambiente interno, a radiação é absorvida pelas superfícies e objetos e transformada em calor, contribuindo para a elevação da temperatura do ar interno.

A intensidade do fluxo de calor que atravessa uma parede transparente é aumentada pela parcela da radiação que penetra por transparência, denominada fator solar. Representa a relação entre a intensidade da radiação solar incidente e a intensidade transmitida para o interior de um recinto. O fator solar é utilizado para expressar a proteção solar conseguida por dispositivos de controle, como toldos, cortinas, persianas, venezianas, quebra-sois, etc e para exprimir as características dos vários tipos de vidro.

A cor das superfícies externas

A cor da superfície externa determina a quantidade da radiação solar que é absorvida, transformada em calor e transmitida para o ambiente interno. A cor está associada à absorção do material e tem influência no efeito quantitativo da orientação solar da parede ou cobertura. No caso de paredes brancas “o efeito da orientação é muito pequeno, pois a maior parte da radiação incidente é refletida. Ao contrário, quando as paredes têm cores escuras, o efeito da orientação na sua temperatura externa e interna é muito significativo”. A ventilação é mais determinante na

temperatura das superfícies escuras do que nas superfícies claras. A temperatura externa de uma superfície aumenta à medida que a radiação solar incidente é absorvida. Para superfícies claras, com baixa absorção, “a temperatura do ambiente externo tem um efeito térmico maior do que a

radiação incidente, ao passo que, com cores externas escuras, a influência da radiação solar é o fator dominante” (Givoni, 1998).

Os elementos do edifício

Entretanto, além da absorção da superfície externa das paredes, outras propriedades básicas dos materiais que constituem as paredes, como a densidade, a condutividade e o calor específico, regem as relações entre o meio ambiente externo e o ambiente interno. Essas propriedades regulam a resistência térmica e a capacidade calorífica dos elementos do edifício e, portanto, controlam o fluxo de calor e determinam seu impacto no desempenho térmico dos edifícios.

As paredes

Altas temperaturas diurnas exigem uma alta resistência térmica para minimizar o fluxo de calor por condução através da massa do edifício. A capacidade calorífica também deve ser elevada, segundo Givoni (1998), “para tirar vantagem da grande amplitude diária e baixar a temperatura interna

máxima, fechando o edifício durante o dia e ventilando-o durante a noite” recomenda-se que as paredes sejam bastante refletoras e sombreadas quando orientadas para leste e oeste.

134

As paredes com baixa capacidade calorífica são indicadas para os climas quente-úmidos, pois o atraso térmico pode causar desconforto noturno devido à que é irradiada novamente. Têm menos importância aqui do que em qualquer outra região. Elas são usadas mais para proteger dos insetos e devido a suas qualidades em permitir a entrada dos ventos, do que como barreiras térmicas”.

A cobertura

A cobertura é o elemento do edifício mais exposto à radiação solar, em razão de sua posição quase horizontal. A cobertura deve ter capacidade calorífica média, que utiliza o efeito da irradiação posterior no balanço de calor diário. A utilização de telhados sombreados e com forro ventilado também é recomendado, bem como a utilização de materiais com alta refletividade da radiação solar e bons emissores de radiação de ondas longas, para acelerar as perdas noturnas. A cobertura deve isolar sem armazenar calor.

A resistência térmica das coberturas dos edifícios condicionados naturalmente deve ser tal que o incremento da temperatura da superfície interna do forro não seja maior do que 3°C em relação à temperatura externa, para não causar desconforto nos climas quentes.

Normas de Desempenho para edificações

Segundo a Norma NBR 15220-3 - Desempenho térmico de edificações– Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social, a cidade de Brasília – DF pertence à zona 4 (BCDFI), cujas diretrizes construtivas são definidas a seguir:

- Aberturas para ventilação: médias (de 15% a 25% da área do piso); - Sombreamento das aberturas: aberturas devem ser sombreadas; - Vedação externa – Parede: pesada (Transmitância térmica – U 2,20; Atraso

térmico - 6,5; Fator solar - FSo 3,5); - Vedação externa – Cobertura: leve isolada (Transmitância térmica –

U 2,00. Atraso térmico - 3,3; Fator solar - FSo 6,5) - Estratégias de condicionamento térmico passivo

Verão: Resfriamento evaporativo e Massa térmica para resfriamento Ventilação seletiva (nos períodos quentes em que a temperatura interna seja superior à externa)

Inverno: Aquecimento solar da edificação Vedações internas pesadas (inércia térmica)

Com relação ao conforto ambiental geral, a norma do MINISTÉRIO DO TRABALHO, NR17/1990 – Ergonomia. Item 17.5 – condições ambientais de trabalho trata das condições de conforto aplicadas a ambientes de trabalho a depender do tipo de atividade executada:

Para as atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152; b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; e d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

Para as atividades não relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

a) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa; b) A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a

evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos;

135

c) Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413.

3.4.- SOBRE O DESEMPENHO DA ILUMINAÇÃO NATURAL.

A distância entre os blocos projeta sombra (pela proximidade e pela altura) desta forma os ambientes localizados no lado Oeste se apresentam com baixo nível de iluminância em toda a sua extensão, isto devido à sua localização, pois ao seu lado próximo à abertura encontra-se um outro bloco de edifício num nível um pouco acima deste. A configuração da abertura prejudica uma distribuição mais uniforme e eficiente da iluminação natural, pois está situada somente num lado extremo da sala, priorizando a entrada da luz neste local. Isto acaba gerando a incidência de raios solares diretos e a ocorrência de ofuscamento. Para solucionar esta situação propomos que a configuração da abertura lateral tenha deve ter um formato prolongado (no sentido horizontal) abrangendo toda a extensão do ambiente, com peitoril com altura acima da superfície de trabalho.

Alta incidência de radiação solar direta no período matutino, principalmente na área próxima à abertura. Possibilidade de ocorrência de ofuscamento, excesso de brilho sobre as superfícies de trabalho (carteiras) e de contrastes marcantes. Nos demais horários o nível de iluminância manteve-se constante, porém com valores abaixo da média estipulada. A existência de abertura zenital tipo shed na cobertura no sentido oposto ao da abertura lateral não demonstrou níveis de iluminância significativos no período em que foram realizadas as medições, pois a abóbada celeste nestes dias encontrava-se parcialmente encoberta. Entretanto, nas medições realizadas a partir das 14h pode-se verificar a presença de certos feixes de luz direta o que pode vir a ocasionar possibilidade de ofuscamento quando a abóbada celeste encontrar-se desobstruída.

As aberturas dos ambientes voltada para "Nordeste Leste" recebem toda a radiação solar pela manhã tendo incidência de luz solar direta com altos índices de iluminância, o que acaba gerando a ocorrência de ofuscamento em certos pontos do ambiente. Isto só não é mais agravante porque as mesas de trabalho estão localizadas no sentido oposto à esta incidência do feixe de luz. Com a abóbada celeste desobstruída (céu claro) percebe-se melhora na distribuição dos níveis de iluminância do ambiente, entretanto, o índice de uniforrmidade continua abaixo do parâmetro estipulado , principalmente nos locais mais profundos do ambiente.

Os ambientes voltados para "Sudoeste Oeste", no período matutino apresentam os menores índices de iluminância, porém a configuração das aberturas laterais existentes no ambiente dificulta e muito uma distribuição maior e melhor da iluminação. Outro fator prejudicial à otimização da iluminação natural neste ambiente são as tonalidades dos revestimentos de superfície e dos mobiliários, pois em sua maioria são cores escuras que dificultam a reflexão da luz. Através das medições in loco pode-se verificar que a uniformidade de iluminância é praticamente inexistente, tornando-se necessário o uso da iluminação artificial em todos os períodos do dia.

Os fechamentos transparentes têm a função na arquitetura de permitir a iluminação natural do espaço interno e estabelecer uma relação visual com o externo. Muitas vezes, o uso indiscriminado de superfícies transparentes, causa um sobre-aquecimento das edificações devido ao ganho excessivo de carga térmica decorrente da incidência da radiação solar.

O desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias de produção de componentes translúcidos (vidros, sistemas seletivos, sistemas avançados, etc) que, basicamente, buscam o componente perfeito: alta transmissão luminosa; baixa transmissão de calor (infravermelho); e baixa transmissão de ultravioleta tornam-se necessárias e estão disponíveis para uso otimizado da luz natural em ambientes internos.

3.5.- SOBRE A ÁREA OCUPADA PELA ENGENHARIA FLORESTAL

Em 2003 foi realizado estudo quantitativo (sobre a área física) e qualitativo (Avaliação Pós Ocupação – APO, questionários respondidos por aproximadamente 67 % dos professores, 75% dos funcionários e 28% dos alunos) referentes ao bem-estar dos usuários nesses espaços. Este estudo verificou alguns conflitos que ainda persistem, como por exemplo:

1. Trechos de intensa interseção: perda de privacidade no local de uso da secretaria e coordenação,

136

influindo na acústica interna das salas de aulas.

-hall de entrada do departamento que fica contíguo ao atendimento das coordenações de graduação e de pós-graduação, aos banheiros, a copa e ao centro acadêmico.

- na circulação onde estão as salas de aula, sala de reunião, sala de chefia e espera da secretaria.

2. Poucas salas de aula.

3. Area de circulação 23,6% , reduzir para 15 % da área útil do departamento.

4. Acesso dos deficientes físicos é precária e improvisada. O acesso destes ao pavimento superior dos deptos. não existe.

5. As rampas possuem inclinação superior ao indicado no cód. de edificações, não possuem corrimão e não estão bem localizadas.

6. Salas de professores sem privacidade acústica ou visual; as divisórias de vidro encontram-se frequentemente forradas com papéis para isolamento visual; o mesmo ocorre com as salas e aula.

7. Piso é escorregadio.

8. Sistema de shed para ventilação permanente causa desconforto térmico, devido à insolação. Em alguns trechos foram colados pedaços de plástico verde para amenizar essa situação.

9. As janelas das salas dos professores e das salas de aula têm pouca abertura, gerando grande desconforto térmico no verão. O problema foi agravado com a colocação de grades, que dificultam a abertura das janelas.

- para amenizar o calor foram colocados aparelhos de ar condicionado; no entanto, o ruído que produzem atrapalha o entendimento das aulas.

10.- Os bancos para os alunos encontram-se nos pátios internos (descobertos) da FT; em dias de chuva, os alunos não têm onde sentar.

O relator do processo (encaminhado ao CEPLAN) além de considerações sobre a ampliação do espaço físico sugere, cobertura sobre o bloco térreo, jardim e mesas (tipo guarda sol) para leituras e conversas ao ar livre, ligação com a FT coberta e ao invés de metal madeira.

QUADRO RESUMO DO RESULTADO DA APO

Alunos antigos Alunos novos

Pior resultado

Ventilação sanitários Ventilação sanitários

Isolamento do ruído externo

Melhor resultado

Proteção contra chuvas Proteção contra chuvas

Largura dos corredores

Largura das escadas

Iluminação natural

Temperatura no inverno

Funcionários

Desempenho insuficiente Melhor desempenho

Estacionamento Largura das escadas

Isolamento do ruído interno Tamanho do local

Segurança contra roubos

Isolamento ruído externo

Adequação aos deficientes físicos

137

Professores

Pior desempenho Melhor desempenho

Tamanho Largura das escadas

Isolamento ruído externo Temperatura no inverno

Isolamento ruído interno Proteção contra chuvas

Ventilação dos sanitários (veneziana móvel alta, com área de aeração correspondente a metade da área mínima exigida no Cod. de edificações do DF, 1/10 da área de piso)

Facilidade de acesso

Aparência interna dos edifícios Largura dos corredores

Arquitetas consultoras

Desempenho insuficiente Melhor desempenho

Isolamento ruído externo Largura das escadas

Isolamento ruído interno (salas de aula de alvenaria, pé direito alto gera reverberação do som)

Proteção contra chuvas

Ventilação dos sanitários Largura dos corredores

Adaptado de Autran, 2003

3.6.- SOBRE AS RECOMENDAÇÕES

As recomendações que apresentamos necessitariam ser elaboradas, quer dizer contempladas em estudos específicos que redundem em projetos executivo e de detalhamento. As recomendações foram elaboradas a partir do diagnóstico realizado. Este diagnóstico junta as análises sensorial, as medições e as simulações num quadro síntese. As recomendações são para:

- PROMOVER O CONFORTO TERMICO

DIMINUIR A CARGA TÉRMICA DO EDIFÍCIO (COBERTURAS – TELHADOS VERDES E COBERTURA DUPLA, PROPORÇÃO DE VAOS E ABERTURAS)

INTRODUZIR VENTILAÇÃO

RESFRIAMENTO EVAPORATIVO

- PROMOVER O CONFORTO LUMINOSO

AUMENTAR A ILUMINAÇÃO NATURAL

ELEMENTO DE REDIRECIONAMENTO DA LUZ SOLAR DIRETA E DISTRIBUIÇÃO EFICIENTE DA LUZ DIFUSA COMO A PRATELEIRA DE LUZ (LIGHT SHELF) SENDO UMA ESTRATÉGIA EFICIENTE DE PROJETO.

TECNOLOGIAS SELETIVAS NAS ABERTURAS PARA USO OTIMIZADO DA LUZ

SUBSTITUIÇÃO DO MATERIAL EXISTENTE NAS SUPERFÍCIES ILUMINANTES (VIDRO COMUM) POR TECNOLOGIAS OU SISTEMAS AVANÇADOS.

CORES CLARAS PARA AS SUPERFÍCIES E MOBILIÁRIOS

- PROMOVER O CONFORTO ACUSTICO

USAR MATERIAIS ABSORVENTES (TETO / FORRO ACÚSTICO, MURAIS DE AVISO, DECORATIVOS E DE IDENTIDADE VISUAL/ PAINEIS DE MATERIAIS ABSORVENTES TIPO CORTIÇA)

138

REVESTIMENTOS ACÚSTICAMENTE ADEQUADOS — PARA INIBIR A GERAÇÃO DE LONGOS TEMPOS DE REVERBERAÇÃO, DIFICULTANDO MUITAS VEZES A COMPREENSÃO DO TEXTO FALADO.

- PROMOVER A EFICIENCIA E SUSTENTABILIDADE EM GERAL

RECOLHER ÁGUA DE CHUVA

REUTILIZAR ÁGUA DE CHUVA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (MENOS CLIMATIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL - MENOR DEMANDA)

INTRODUZIR SISTEMAS DE ACIONAMENTO INDEPENDENTE (LAMPADAS EFICIENTES)

FACHADA DUPLAS NO CORREDOR (RETIRADA DO AR AQUECIDO PELOS APARELHOS DE AR CONDICIONADO)

ACESSIBILIDADE: MATERIAIS ANTIDERRAPANTES, RAMPAS E ESCADAS

COMUNICAÇÃO VISUAL (REESTUDAR, REELABORAR - CONFUSA E MAL DISTRIBUIDA)

CORES CLARAS PARA AS SUPERFÍCIES E MOBILIÁRIOS

AR CONDICIONADO SOMENTE QUANDO A CARGA TÉRMICA SEJA ALTA DEVIDO AOS EQUIPAMENTOS

INTEGRAR A NOVA CONSTRUÇÃO COM A PAISAGEM EXISTENTE;

ARBORIZAÇÃO, PRAÇAS DE CONVÍVIO.

PROMOVER A IDENTIDADE VISUAL

139

QUADROS SÍNTESE DO

DIAGNÓSTICO E DAS RECOMENDAÇÕES

140

4.1.- DIAGNÓSTICO DO CONFORTO AMBIENTAL – FT SALA DE PROFESSOR – AT – 12

ANÁLISE SENSORIAL MEDIÇÕES SIMULAÇÕES RECOMENDAÇÕES

FA

CH

AD

A O

EST

E

RM

ICO

Analisado somente no período da manhã: Umidade média, fator solar baixo (esquadria recuada e inclinada em relação à face oeste). Média inércia. Ganhos de calor alto pela ocupação e pelos equipamentos e médio pela radiação.

Temperatura interna – no inicio da manhã a temperatura interna é maior e igual à externa e no início da tarde se apresentou fora dos limites de conforto com máxima de 30 ºC, mas se manteve menor que a externa. Temperaturas superficiais – a face oeste externa no início da tarde registrou máximas de 43, 5ºC (1o.dia) e 39, 5ºC no final da tarde (2o. dia), entretanto, as superficiais internas dessa mesma face registraram 26 ºC e 29ºC respectivamente. Ou seja, uma diferença de 17,5ºC a 9,5ºC. As superficiais do teto registraram máxima de 27,67ºC (2o. dia). Conclusão - A esquadria da face oeste, não está totalmente exposta, está recuada e voltada para sudoeste com superfície envidraçada de aproximadamente ¼ da parede, o que diminui o ganho de calor pela radiação dentro da sala (ver horários na carta solar). Boa inércia com bom amortecimento na face oeste.

A janela da sala com azimute de 200° permite pouca entrada da luz solar direta. Os ganhos pela condução são baixos, indicando boa inércia térmica do ambiente. Se não fosse pelos ganhos internos oriundos da presença de 2 pessoas, 2 computadores e iluminação artificial as temperaturas internas permaneceriam em limites de conforto durante o ano todo. Os ganhos internos somam 1.800 W/h e elevam temperaturas internas em 6,5ºC que deste modo ficam acima dos limites considerados confortáveis durante uma boa parte do ano, principalmente entre meses setembro e março.

- Necessidade de isolar termicamente a fachada oeste: usar armário para criar massa térmica - Colocar aberturas na face leste em cima do armário (ventilação cruzada). - Sistema de abertura tipo de correr ou guilhotina com basculante na parte superior para melhorar a ventilação. - Instalar uma proteção horizontal acima das esquadrias para proteção da alvenaria e da incidência solar direta na esquadria na parte da tarde (prolongar a pequena marquise existente ou prolongar a cobertura).

Análise da Ventilação – Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Não recebe diretamente o vento Leste, Sudeste e Noroeste, porque o próprio edifício onde ela se localiza funciona como barreira a penetração do vento por suas aberturas. Ocorre ventilação indireta quando a porta desta sala e a da sala AT-17 esta abertas; se a porta da sala AT-17 estiver fechada, esta bloqueia o fluir do vento para a sala AT-12. Se a porta da sala AT-12 estiver fechada, ela não receber ventilação cruzada. O vento noroeste passa canalizado pelo corredor formado pelas paredes externas do edifício, dificultando a entrada direta de ar desta sala, o que é agravado pela angulação de sua janela que é contrária à direção a direção do vento. Brisa na circulação que poderia ser aproveitada na sala promovendo a ventilação cruzada.

141

LU

MIN

OSO

Ambiente escuro com alto contraste entre a área perto da janela e o resto do ambiente. O contraste entre as duas áreas causa ofuscamento incômodo. Visibilidade pare exterior é agradável.

Ambiente com baixo nível de iluminância em toda a sua extensão, devido à sua localização próxima a um bloco deste edifício num nível acima deste. A localização da abertura prejudica uma distribuição uniforme e eficiente da iluminação natural, pois está situada somente num lado extremo da sala. Isto gera a incidência de raios solares direto no ambiente, ocorrendo ofuscamento.

Níveis de iluminância abaixo do índice estipulado pela NBR 5413 (300 lux) para a realização de tarefas visuais. Apresentou valores entre 50 e 100 lux; Formato da abertura existente (vertical) no ambiente é inadequado para a execução de tarefas visuais como leitura e pesquisa. Índices de uniformidade muito abaixo do valor adotado como parâmetro de referência - 0,8. Má distribuição da iluminação natural. Necessidade de uso intensivo de iluminação artificial, devido aos fatores citados acima.

- Configuração da abertura lateral: deve ter um formato prolongado (no sentido horizontal) abrangendo toda a extensão do ambiente, com peitoril com altura acima da superfície de trabalho. Sugere-se a colocação de prateleiras de luz, que impedem a entrada de radiação solar direta e, ainda serve como elemento para reflexão da luz difusa para o interior do ambiente, proporcionando uma iluminação mais uniforme. - Superfícies e mobiliários: devem ser em cores claras; - Iluminação artificial: esta poderia ser dividida em seções de acionamento, sendo controlado o acendimento conforme necessidade do usuário e na medida em que ocorresse a variação da iluminação natural, obtendo-se assim, maior conforto visual nos espaços distantes das aberturas.

AC

ÚST

ICO

Ruídos externos e internos médios – ainda aceitável contínuo. Sala medianamente surda. Há reverberação um pouco acima do ideal por serem os fechamentos de materiais reflexivos e com muito poucas aberturas.

Ruído de fundo – corredor – máximo – 59 dB. Interior – máximo – 52 dB.

- Instalar materiais absorvedores no corredor e dentro das salas.

142

DIAGNÓSTICO DO CONFORTO AMBIENTAL – FT SALA DE AULA – AT -17

ANÁLISE SENSORIAL MEDIÇÕES SIMULAÇÕES RECOMENDAÇÕES

FA

CH

AD

A L

EST

E

RM

ICO

Espaço com temperatura mediana na parte da manhã e pouco ventilado, e na parte da tarde é mais ventilado e com sensação de mais úmido (se ar condicionado estever ligado). Fator solar muito alto na parte da manhã com penetração da radiação direta no plano de trabalho e baixo na parte da tarde. Inércia baixa. Ganhos de calor pela radiação, pela ocupação e pela radiação nas zenitais no início da manhã. Brisa na circulação que poderia ser introduzida na sala de aula e criar ventilação cruzada.

Temperatura interna dentro dos limites de conforto (18 a 29oC), no início da manhã maior que a externa e à tarde menor que a externa. Percebeu-se uma variação de 3oC durante todo o dia No ambiente devido à inércia ou resfriamento noturno (caixilharia com quase 2/3 do vão), a temperatura interna na parte da tarde se manteve em 29 oC (1o.dia) ou 27,5oC (2o.dia), mesmo quando a externa diminuiu 3oC (1o.dia) Temperaturas superficiais – no início da manhã a temperatura externa na face leste registrou 43,7oC (1o.dia – 9:00h) e 34,67oC (1o.dia – 12:00h) e a interna nesta mesma face e nos mesmos horários apresentou 24, 83oC e 27,5oC respectivamente. Ou seja, houve a proteção da parede externa pela marquise da incidência da radiação direta e um aumento de 3oC na face interna. Na face oeste a superfície externa da sala de aula registrou 23oC e 24,5oC, já que está resguardada pela construção e pela circulação. Conclusão - O protetor solar funciona. Há ganhos de calor pela cobertura com um aumento da temperatura até o final da tarde (máxima de 29,87 oC), principalmente pela viga de concreto.

Sala de aula orientada para leste possui janela corrida com WWR de 60% e um beiral de 90 cm. As simulações mostraram que a largura do beiral não é suficiente, permitindo ganhos térmicos por insolação direta de mais de 2.000 W/h entre maio e setembro - nos horários de 8:00h e 9:00h. Também há pequenos ganhos solares diretos provenientes das três aberturas zenitais do tipo ‘shed’. O maior ganho térmicos (4.000 W/h) é oriundo da ocupação da sala (40 pessoas + iluminação artificial). Este eleva as temperaturas internas em 4,5ºC e é o principal responsável pelo desconforto por calor. Os ganhos por condução alcançam 1.200 W/h nos dias quentes e ensolarados.

- Sistema de abertura das esquadrias existentes mudar de pivotantes para janelas de correr ou tipo guilhotina com uma divisão na parte superior tipo basculante. - Trocar a cobertura existente por uma mais eficiente contra a radiação e que permita reaproveitamento de águas pluviais (ecotelhado). - Coletar a água da chuva a partir do ecotelhado com a instalação de tanques com filtros nos jardins para o aproveitamento em micro aspersores. - Instalar micro aspersores. - Aumentar a proteção solar da janela, pois o beiral existente não é suficiente. - Abertura lateral: para melhoria na distribuição e uma maior otimização da entrada da iluminação natural no ambiente, sugere-se a colocação de um elemento de redirecionamento da luz solar direta e distribuição eficiente da luz difusa como a prateleira de luz (light shelf), sendo uma estratégia eficiente de projeto. A luz incidente é refletida atingindo o teto onde é distribuída ao ambiente proporcionando uma iluminação mais uniforme, tornando-o mais agradável. - Superfícies e mobiliários: devem ser em cores claras; - Iluminação artificial: esta poderia ser dividida em seções distintas de acionamento, pois este poderia ser controlado na medida em que ocorresse a variação da iluminação natural, sendo, portanto, os espaços afastados das aberturas os maiores beneficiados. - Elemento zenital: substituição do material existente nas superfícies iluminantes (vidro comum) por

143

Análise da Ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Recebe diretamente o vento Leste e Sudeste, e não recebe vento Noroeste. Se a porta desta sala estiver fechada, ocorre ventilação cruzada pelo zenital. Se a porta estiver aberta, a ventilação Leste e Sudeste cruzam com liberdade esta sala. A altura da abertura das esquadrias para ventilação desta sala (acima de 1,60m), ou seja, está acima da região de conforto para uma pessoa sentada (0,40 a 1,00m), porque o rosto é a parte do corpo mais sensível ao calor, seguido das mãos, do antebraço, do tórax, e por fim as pernas e os pés.

tecnologias ou sistemas avançados disponíveis atualmente no mercado para uso otimizado da luz natural e eficiência energética.

LU

MIN

OSO

Sala possui iluminância adequada e bastante uniforme devido às aberturas zenitais que iluminam a área localizada longe da janela. Na parte da manhã há entrada da radiação direta na sala o que causa altos contrastes e ofuscamento. A vista para exterior é prazerosa.

Alta incidência de radiação solar direta no período matutino, principalmente na área próxima à abertura. Possibilidade de ocorrência de ofuscamento, excesso de brilho sobre as superfícies de trabalho (carteiras) e de contrastes marcantes. Nos demais horários o nível de iluminância manteve-se constante, porém com valores abaixo da média estipulada. A existência de abertura zenital tipo shed na cobertura no sentido oposto ao da abertura lateral não demonstrou níveis de iluminância significativos no período em que foram realizadas as medições, pois a abóbada celeste nestes dias encontrava-se parcialmente encoberta. Nas medições realizadas a partir das 14:00h verifica-se a presença de certos feixes de luz direta o que pode vir a ocasionar possibilidade de ofuscamento quando a abóbada celeste encontrar-se desobstruída.

Apresentou níveis de iluminância média um pouco acima do índice estipulado pela NBR 5413 (300 lux), valores entre 500 e 2000 lux; Possibilidade de ofuscamento nas superfícies de trabalho (carteiras); As aberturas não possuem mecanismo eficiente de controle da luz solar direta, causando desconforto advindo da reflexão da luz; Má distribuição da iluminação natural no ambiente, índices de uniformidade muito abaixo de 0,8 (adotado como parâmetro de referência).

144

AC

ÚST

ICO

Sala com ruídos internos e externos médio (ainda aceitável) e medianamente viva Os resultados da avaliação dos ambientes mostram a preponderância de ambientes bastante ou medianamente reverberantes. Isto se deve, em geral, ao fato do volume ser maior do que o ideal para sua ocupação, e aos materiais de revestimento ou estrutura aparente internamente serem bastante reflexivos. A reverberação é média, especialmente por causa do pé direito baixo. Isto contribui para a perda de atenção dos usuários. Um simples forro absorvente solucionaria perfeitamente a situação.

Ruídos de fundo – corredor – máximo – 61 dB Interior – máximo 55 dB.

- Instalar materiais absorvedores no corredor e dentro das salas.

145

DIAGNÓSTICO DO CONFORTO AMBIENTAL – FT SALA DE PROFESSOR – A1 -22

ANÁLISE SENSORIAL MEDIÇÕES SIMULAÇÕES RECOMENDAÇÕES

FA

CH

AD

A L

EST

E

RM

ICO

Analisado somente no período da manhã. Espaço com temperatura menor que a externa, com ventilação regular e umidade adequada. Fator solar médio na parte da manhã com penetração da radiação direta no plano de trabalho. Média inércia térmica. Ganhos de calor pela radiação (medianos) e pela ocupação e equipamentos (escassos).

Temperatura interna – No início da manhã a temperatura interna é maior que a externa e no início da tarde se apresentou fora dos limites de conforto com máxima de 31,5oC (2o.dia) no final da tarde. Temperaturas superficiais – Na face externa leste no início da manhã com máxima de 40 oC (1o. dia) e no final da tarde 32,75 oC (2o dia). A sua correspondente interna registrou 25,75oC e 30,25oC respectivamente, ou seja, amortecimento e atraso da onda de calor. A face interna norte (exposta), registrou máxima de 29,5oC (2o. dia) no final da tarde. As temperaturas superficiais do teto registraram máximas de 28,75ºC (2o. dia) no final da tarde. Conclusão - Boa inércia, mesmo quando a alvenaria esteja exposta na face leste e na face norte, existência de pequeno colchão de ar entre a cobertura e a laje.

Ambiente possui três faces externas: duas paredes e a cobertura. A janela virada para leste ocupa 65% da parede externa. O beiral de 90 cm se mostrou ineficiente, pois as simulações acusaram grandes ganhas térmicos provenientes da insolação direta. Nos horários da ocupação (2 pessoas+ 2 computadores + iluminação artificial) ganhos térmicos internos de 1.000 W/h aumentam temperaturas internas em aproximadamente 4ºC. Os ganhos provenientes da condução através dos materiais opacos são relativamente pequenos, demonstrando que fechamentos externos possuem razoavelmente boa inércia térmica.

- Para que haja ventilação cruzada no ambiente, sugere-se instalar aberturas tipo basculante na parte superior do armário na face oeste. - Diminuir a carga térmica da cobertura para contribuir para o resfriamento do ambiente. - Instalar nova cobertura com beiral sobre o telhado existente com finalidade de sombrear a fachada oeste, criar um novo colchão de ar e proteger do excesso das águas pluviais. (ver croqui) - Aumentar a proteção solar da janela, pois o beiral existente não é suficiente. - Abertura lateral: para melhoria na distribuição e uma maior otimização da entrada da iluminação natural no ambiente, sugere-se a colocação de um elemento de redirecionamento da luz solar direta e distribuição eficiente da luz difusa como a prateleira de luz (light shelf) sendo uma estratégia eficiente de projeto. É refletida e atinge o teto onde é distribuída ao ambiente proporcionando uma iluminação mais uniforme, tornando-o mais agradável. - Superfícies e mobiliários: devem ser em cores claras; - Iluminação artificial: esta poderia ser dividida em seções distintas de acionamento, pois este poderia ser controlado na medida em que ocorresse a variação da iluminação natural, sendo, portanto, os espaços afastados das aberturas os maiores beneficiados.

Análise da Ventilação – Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Recebe diretamente o vento Leste, mas só há ventilação cruzada se sua porta estiver aberta. Se a porta estiver fechada não há nem renovação do ar. Recebe vento noroeste indiretamente pelas janelas de seu corredor de acesso, quando a porta da sala está aberta. Entretanto, devido ao tipo de esquadria do corredor de acesso ser basculante e alta, o vento que entra no ambiente não é suficiente para ventilação, sendo apenas para renovação do ar. As esquadrias da fachada nordeste são com a parte mais baixa em vidro fixo e a parte superior em vidro pivotante, limitando a passagem do vento Leste e Sudeste para o interior do ambiente (apesar desta sala ter a ventilação favorecida tanto pela morfologia quanto angulação do edifício).

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Sala possui janela generosa que proporciona iluminância adequada. Nas primeiras horas do dia o sol entra na sala e ocasiona contraste médio e um pouco de ofuscamento. Visibilidade para exterior é agradável

A abertura deste ambiente está voltada para "Nordeste -Leste" recebendo toda a radiação solar direta pela manhã tendo incidência de luz solar direta com altos índices de iluminância, o que acaba gerando a ocorrência de ofuscamento em certos pontos do ambiente. Isto só não é mais agravante porque as mesas de trabalho estão localizadas no sentido oposto a esta incidência do feixe de luz. Com a abóbada celeste desobstruída (céu claro) percebe-se melhora na distribuição dos níveis de iluminância do ambiente, entretanto, o índice de uniformidade continua abaixo do parâmetro estipulado, principalmente nos locais mais profundos do ambiente (distante da janela).

Níveis de iluminância média abaixo do índice estipulado pela NBR 5413 (300 lux), valores entre 100 e 280 lux; Possibilidade de ofuscamento e brilho devido à incidência de radiação direta nas paredes do ambiente; As aberturas não possuem mecanismo eficiente de controle da luz solar direta, causando desconforto advindo da reflexão da luz natural; Má distribuição da iluminação natural no ambiente, índices de uniformidade muito abaixo de 0,8 (adotado como parâmetro de referência).

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- Ruídos externos médios e internos aceitável / contínuo com poucas variações. Sala medianamente viva. - Reclamação da grande maioria dos seus usuários, é relativa à falta de isolamento entre os ambientes, o que interfere na falta de privacidade, na dificuldade de concentração, especialmente quando o ruído percebido é inteligível.

Ruído de fundo – corredor – máximo – 60 dB. Interior – máximo – 51 dB.

- Instalar materiais absorvedores no corredor e dentro das salas. - Um simples forro absorvente seria suficiente para assegurar o conforto acústico dos ocupantes.

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DIAGNÓSTICO DO CONFORTO AMBIENTAL – FT SALA DE PROFESSOR – A1 - 29

ANÁLISE SENSORIAL MEDIÇÕES SIMULAÇÕES RECOMENDAÇÕES

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No início da manhã, a sensação é que a temperatura interna é menor que a externa e à tarde o ambiente é muito quente e pouco ventilado, pode ser devido a que o corredor de acesso estava fechado e quente. Na parte da manhã a umidade estava adequada e à tarde a sensação era de maior umidade (ar condicionado esteve ligado). Fator solar baixo e muito baixo (esquadria recuada e inclinada em relação à face oeste). Inércia mediana. Ganhos de calor pela ocupação e radiação baixo. À tarde, ganhos de calor pela radiação alto na face oeste. Na parte da manhã, o corredor estava quente (somente próximo às esquadrias é bem ventilado) e a radiação que entra pelo lado sudeste incide na sala do professor. O tipo de esquadria existente não contribui para a ventilação.

Temperatura interna – no inicio da manhã a temperatura interna é maior que a externa e no início da tarde se apresentou fora dos limites de conforto com máxima de 30,5ºC (3o. dia), mas se manteve menor que a externa. Temperaturas superficiais – a fachada oeste externa no início da tarde registrou máximas de 34, 5ºC (1o.dia) no início da tarde e 39, 5ºC no final da tarde (3o. dia), entretanto, as superficiais internas dessa mesma face registraram 27,5ºC e 31,5ºC respectivamente. Ou seja, uma diferença de 7ºC a 8ºC. A face interna sul, que também é exposta, registrou máxima de 29,17 ºC no final da tarde. As superficiais do teto registraram máximas de 28,67 ºC no final da tarde. Conclusão - Mesmo a esquadria se localizando do lado oeste, não está totalmente exposta. Está recuada e voltada para sudoeste com superfície envidraçada de aproximadamente ¼ da parede, o que diminui o ganho de calor pela radiação. Boa inércia, mesmo quando a alvenaria esteja exposta na face oeste e na face sul, existência de pequeno colchão de ar entre a cobertura e a laje.

Devido à orientação da janela não há insolação direta na sala nos meses maio, junho, julho e agosto. O principal ganho térmicos é interno, proveniente das pessoas (2) e equipamentos (2 computadores + iluminação artificial). São mais de 1.000 W/h nos períodos de 8:00h - 12:00h e 14:00h - 18:00h que aumentam temperaturas internas em 3,5ºC. Os ganhos provenientes da condução são relativamente pequenos, demonstrando que superfícies opacas externas (duas paredes e cobertura) possuem uma inércia térmica razoavelmente boa. As temperaturas internas ultrapassam os limites de conforto nos dias quentes e ensolarados.

- Necessidade de isolar termicamente a parede oeste: usar armário para criar inércia térmica - Colocar aberturas na face leste em cima do armário (ventilação cruzada). - Sistema de abertura tipo de correr ou guilhotina com basculante na parte superior para melhorar a ventilação. - Instalar nova cobertura com beiral sobre o telhado existente com finalidade de sombrear a fachada oeste. - Criar um novo colchão de ar e proteger do excesso das águas pluviais (ver croqui). - Configuração da abertura lateral: deve ter um formato prolongado (no sentido horizontal) abrangendo toda a extensão do ambiente, com peitoril com altura acima da superfície de trabalho. Com esse formato e abertura sugeridos, uma favorável intervenção para esta tipologia de ambiente seria a prateleira de luz, que reforçaria a distribuição da iluminação em todo o ambiente; - Superfícies e mobiliários: devem ser em cores claras; - Iluminação artificial: esta poderia ser dividida em seções de acionamento (para este ambiente em 3 fileiras), pois este poderia ser controlado na medida em que ocorresse a variação da iluminação natural, sendo, portanto, os espaços afastados das aberturas os maiores beneficiados.

Análise da Ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Os ventos Leste e Sudeste penetram indiretamente nesta sala quando sua porta e as janelas de seu corredor de acesso estão abertas. Se a porta estiver fechada, esta sala não recebe ventilação. Possui apenas uma janela, a qual tem angulação que diverge da direção dos ventos dominante, é estreita, com parte em vidro fixo e parte pivotante, restringindo a penetração do vento. A esquadria do corredor de acesso a esta sala é parte fixa, parte pivotante e parte abaixo do peitoril em elemento vazado. Este tipo de esquadria limita a entrada do vento Leste e Sudeste, apesar de ser propícia à ventilação indireta pelo corredor, entretanto, não impede a renovação do ar.

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Na parte da manhã a iluminância é um pouco abaixo da adequada - quase não é necessário acender a luz. Ofuscamento á causado pela luminância de sheds localizados na cobertura do bloco vizinho. Há um alto contraste entre a luminância do exterior e interior.

Devido o ambiente estar voltado para "Sudoeste - Oeste", no período matutino temos os menores índices de iluminância. Porém a configuração da abertura lateral existente no ambiente dificulta e muito uma distribuição maior e melhor da iluminação. Outro fator prejudicial à otimização da iluminação natural neste ambiente são as tonalidades dos revestimentos de superfície e dos mobiliários, pois em sua maioria são cores escuras que dificultam a reflexão da luz. Através das medições in loco pode-se verificar que a uniformidade de iluminância é praticamente inexistente, tornando-se necessário o uso da iluminação artificial em todos os períodos do dia. Ressalta-se que esta análise de medição foi somente possível ser realizada sob condições de abóbada celeste parcialmente encoberta, o que em condições de céu claro talvez os aspectos possam ser mais favoráveis.

Níveis de iluminância abaixo do índice estipulado pela NBR 5413 (300 lux) para a realização de tarefas visuais. Apresentou valores entre 50 e 100 lux; Formato da abertura existente (vertical) no ambiente é inadequado para a execução de tarefas visuais como leitura e pesquisa. Índices de uniformidade muito abaixo do valor adotado como parâmetro de referência - 0,8. Má distribuição da iluminação natural. Necessidade de uso intensivo de iluminação artificial, devido aos fatores citados acima.

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Ruídos externos entre adequado a médio e internos médio. Sala medianamente viva.

Ruído de fundo – corredor – máximo – 60 dB. Interior – máximo – 52 dB.

- Instalar materiais absorvedores no corredor e dentro das salas. - Os ruídos penetram facilmente pelos fechamentos verticais. A reverberação é alta. Mais uma vez, um simples forro absorvente seria suficiente para assegurar o conforto acústico dos ocupantes.

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4.2.- Análise Sensorial - SG 12 – 08/11/05 Temperatura externa às 9:00 – 26, 5 oC e às 14:00 – 34 oC Umidade entre 73% a 46% Espaço CONFORTO TÉRMICO RECOMENDAÇÕES

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No início da manhã a sala estava com temperatura média e um pouco quente com inércia térmica media. Estava “abafado, com pouca umidade sensação de secura (poeira em suspensão). À tarde, a sensação não era de muito quente

apesar de ter a face exposta a oeste. O fator solar é baixo com proteção solar alta (beiral largo – 90% de proteção da fachada). Não há ganhos de calor direto pela radiação, nem por equipamentos, mas terá por pessoas se a sala estiver cheia (40 alunos). Observações sobre temperatura – Considerando que a fachada está voltada para o oeste, a temperatura interna na parte da tarde se manteve dentro dos limites de conforto. Constatou-se que as temperaturas superficiais à tarde na fachada oeste giraram em torno de 28oC. As superficiais do teto registraram temperaturas entre 22,5oC a 25oC, enfatizando a presença do ar-condicionado no andar superior.

- Aproveitar o resfriamento noturno. - Instalar resfriamento evaporativo na fachada (quando a umidade esteja baixa). - Modificar o sistema de aberturas da esquadria e aumentar o tamanho, posicionando-as na altura do usuário em atividade, mas com proteção solar (brise). - Instalar pequenas aberturas na parte inferior da alvenaria, para introduzir a ventilação. - Introduzir a ventilação cruzada com aberturas móveis no corredor e possibilidade de fechamento. - Fechar as frestas existentes (evita o ruído do corredor) - Substituir piso externo ao edifício com superfícies menos reflexivas. - Criar ilhas de ambientes climatizados artificialmente na região central do edifício de forma a permitir a passagem do ar. Ver zoneamento eólico. - Aumentar massa térmica da parede externa

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste.Sofre influência do vento Noroeste, não recebendo o vento Sudeste e Leste. Vento Noroeste cruza livremente a sala quando a porta está aberta. Mais da metade do ambiente fica sem ventilação ou renovação do ar, devido sua profundidade, quando a porta esta fechada. A altura das esquadrias esta muito acima da altura do usuário, limitando o conforto térmico, ocorrendo apenas renovação do ar. As esquadrias deste pavimento são parte em vidro fixo e parte tipo “máxim-ar”, o que limita ainda

mais a entrada de ar em comparação com uma esquadria com vidro de correr. Análise de comportamento térmico - Sala de aula recebe pouca insolação direta devido ao beiral largo e orientação sudoeste. Os efeitos da insolação são amenizados ainda com o pequeno tamanho da janela (WWR 25%). A principal carga térmica provém de grande número das pessoas nos horários de aula. As temperaturas da sala ocupada ficam aproximadamente 5ºC acima dos da sala não ocupada. Este fato é responsável pelas altas temperaturas internas nos dias mais quentes. Estas ultrapassam os limites de conforto principalmente nos horários da tarde quando às cargas térmicas internas se somam cargas provenientes da condução e da insolação.

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No início da manhã a sala estava com temperatura média e se manteve estável à tarde, com inércia térmica média. Espaço pouco ventilado apesar de haver uma abertura grande (9 módulos) na orientação leste (sentido dos ventos predominantes), mas estão localizadas na parte superior do ambiente, sem beneficiar ao usuário. Percebeu-se muita poeira em suspensão com pouca umidade (sensação de secura), passando a regular na parte da tarde, apesar da medição constatar o contrário. O fator solar é alto no início da manhã, mesmo havendo a proteção solar do beiral e fator solar muito baixo na parte da tarde. Há ganhos de calor médio pela radiação e baixo por pessoas e equipamentos. Observações sobre temperatura – A temperatura interna variou de 25 oC a 29,5 oC, estando fora dos limites de conforto na parte da tarde. Constatou-se que as temperaturas superficiais na fachada leste variaram de 25 oC a 27 oC. As superficiais do teto registraram temperaturas entre 22,5 oC a 25 oC, enfatizando a presença do ar-condicionado no andar superior.

- Aproveitar o resfriamento noturno. - Instalar resfriamento evaporativo na fachada (quando a umidade esteja baixa). - Modificar o sistema de aberturas da esquadria e aumentar o tamanho, posicionando-as na altura do usuário em atividade, mas com proteção solar (brise). - Aumentar massa térmica da parede externa - Trocar iluminação artificial por uma mais eficiente - Instalar pequenas aberturas na parte inferior da alvenaria, para introduzir a ventilação. - Introduzir a ventilação cruzada com aberturas móveis no corredor e possibilidade de fechamento. - Fechar as frestas existentes (evita o ruído) do corredor) - Substituir piso externo ao edifício por superfícies menos reflexivas. - Criar ilhas de ambientes climatizados artificialmente na região central do edifício de forma a permitir a passagem do ar. Ver zoneamento eólico. - Evitar fontes importantes de ruídos próximas aos locais que exigem silêncio nas suas funções (Ruídos externos e ruídos internos transitam livremente; fechamentos verticais e horizontais,

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste.Sofre influência do vento Sudeste e Leste, não recebendo o vento Noroeste. Quando a porta da sala esta aberta, há ventilação cruzada. A metade do ambiente fica sem ventilação ou renovação do ar, devido sua profundidade, quando a porta esta fechada. A ventilação desta sala também é prejudicada pela sombra de vento causada pelo pilar externo, limitando a penetração do vento no interior do ambiente. Devido à altura das esquadrias estar muito acima da altura do usuário, a ventilação para conforto térmico fica limitada, ocorrendo apenas renovação do ar. As esquadrias deste pavimento são parte em vidro fixo e parte tipo “máxim-ar”, o

que limita ainda mais a entrada de ar em comparação com uma esquadria com vidro de correr. Análise de comportamento térmico - A janela da sala situada na parte superior da parede possui WWR de 25%. Formato retangular do ambiente com o eixo maior paralelo à fachada aumenta os efeitos do desempenho térmico da parede externa. Os ganhos significativos da insolação direta ocorrem entre meses maio e agosto quando ultrapassam 1.000 W/h entre às 8:00h e 10:00h da manhã. As maiores cargas térmicas provêm dos ganhos internos que se aproximam a 2.000 W/h. Estes elevam temperaturas em 6,5°C e são responsáveis pelo desconforto por calor no ambiente durante a maior parte do ano. A tarde há significativos ganhos por condução pela parede externa.

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Temperatura se apresentou menor que a externa e media à tarde com e umidade regular e inércia térmica média. Ambiente pequeno com pouca ventilação (apenas 4 módulos de esquadria ), sendo que as janelas se mantém fechadas com o uso de painéis de cortina., o que impede a ventilação. Fator solar baixo com proteção do beiral e ganhos de calor baixo pela radiação e por equipamentos e pessoas. Observações sobre temperatura – A temperatura interna girou em torno de 28 a 28,5 oC durante o dia. As temperaturas superficiais da face leste variaram de 26 oC a 28 oC e houve ganhos de calor pela laje do pavimento superior (27oC a 28oC). A umidade variou de 55% a 43,5%.

em geral, não são suficientes para isolá-los; aberturas de ventilação interferem nos reduzidos isolamentos sonoros, quando eles existem).

- Usar materiais absorvedores (As formas dos locais, especialmente quando eles são previstos para comunicação - salas de aula - Criam, a causa dos paralelismos dos fechamentos, ondas estacionárias prejudiciais ao bom entendimento do discurso falado).

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Sofre influência do vento Leste e Sudeste, não recebendo o vento Noroeste.Quando a porta da sala está aberta, este ambiente tem ventilação cruzada. A metade do ambiente fica sem ventilação ou renovação do ar, devido sua profundidade, quando a porta esta fechada. A ventilação desta sala também é prejudicada pela sombra de vento causada pelo pilar externo, limitando a penetração do vento no interior do ambiente. Devido à altura das esquadrias estar muito acima da altura do usuário, a ventilação para conforto térmico fica limitada, ocorrendo apenas renovação do ar. As esquadrias deste pavimento são parte em vidro fixo e parte tipo “máxim-ar”, o que limita ainda mais a entrada de ar em

comparação com uma esquadria com vidro de correr. Simulação de comportamento térmico - O desempenho térmico desta sala se assemelha bastante ao desempenho da sala PECC ST. As principais diferenças consistem em formato do ambiente e em quantidade de cargas térmicas internas (950W/h). A proporção menor da parede externa implica em menor expressividade de efeitos térmicos desta no balanço térmico do ambiente. As cargas internas (2 pessoas + 2 computadores + iluminação artificial) elevam temperaturas em mais de 6°C e são responsáveis pelo desconforto por calor no ambiente durante a maior parte do ano.

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Análise Sensorial - SG 12 – 08/11/05 Temperatura externa às 9:00 – 26, 5 oC e às 14:00 – 34 oC Umidade entre 73% a 46%

Espaço CONFORTO TÉRMICO RECOMENDAÇÕES

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No início da manhã o ambiente estava com temperatura media com tendência a quente. Inércia térmica baixa. À tarde a sala estava muito quente com pouca ou quase ausência de ventilação dificultada pelo sistema de aberturas (tipo “maxim-ar” e fixo). Apresentou umidade baixa devido ao fechamento das janelas (sensação de secura). O fator solar é

baixo com proteção solar alta (beiral largo – 90% de proteção da fachada), porém há persianas na janela. Não há ganhos de calor direto pela radiação, nem por equipamentos ou pessoas, mas há pela cobertura. Observações sobre temperatura – A temperatura interna na parte da tarde ultrapassou os limites de conforto (30oC). Constatou-se um aumento da temperatura superficial do teto (28oC – 32oC), da face oeste (27 – 29 32oC) e em todas as faces.

- Aproveitar o resfriamento noturno. - Instalar resfriamento evaporativo na fachada (umidade baixa). - Diminuir o tamanho da janela para 50% da parede externa com peitoril de 90 cm. - Instalar pequenas aberturas na parte inferior da alvenaria, para que haja renovação de ar. - Introduzir a ventilação cruzada com aberturas móveis no corredor e possibilidade de fechamento. - Criar ilhas de ambientes climatizados artificialmente na região central do edifício de forma a permitir a passagem do ar. Ver zoneamento eólico. - Aumentar massa térmica da cobertura. - colocar mais absorção para favorece o desempenho acústico das salas, pois os fechamentos não necessitam ser tão isolantes do som. Os vidros, que podem até contribuir com a absorção das baixas freqüências, se mais finos e em grandes áreas, no caso são reflexivos, pois aramados e rígidos e ainda enfraquecem o isolamento.(Apesar de serem salas pequenas, a relação volume por pessoa é muito grande pela ocupação ser de um ou dois professores por sala. Esses valores variam entre 8,50 e 19,00 m3/p. O que mais compromete as salas de professor, individuais ou não, é o problema da transmissão de ruídos, que fica aumentado também pela alta reverberação interna).

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Recebe o vento Noroeste, e não tem influência do vento Sudeste e Leste. Vento Noroeste é favorável à ventilação cruzada. Entretanto, se sua porta estiver fechada, a sala fica sem renovação de ar. Se a porta estiver aberta, há ventilação cruzada. Portanto, com porta aberta será mais confortável termicamente por causa da melhor circulação interna do ar. Devido à sombra de vento provocada pelo pilar externo, verifica-se uma menor área de janela com o livre fluir do ar para o interior do ambiente. Verifica-se a deficiência da ventilação para conforto térmico devido ao tipo de esquadria utilizada, as quais são parte em vidro fixo e parte em esquadria tipo “máxim-ar” limitando a entrada de ar em

comparação com uma janela de correr. Análise de comportamento térmico - Ambiente possui janela com WWR de 75% e recebe, devido ao beiral largo, insolação direta somente nas últimas horas do dia. Nos períodos de 8:00h – 12:00h e 14:00h – 18:00h o ambiente recebe carga térmica da ocupação que eleva as temperaturas internas em aproximadamente 2,5ºC. Outro ganho térmico expressivo se dá devido à baixa inércia térmica da cobertura. Em dias ensolarados esta recebe grandes ganhos provenientes da insolação direta que são em grande parte repassados para o interior com pequeno atraso térmico (1 hora). Deste modo, as temperaturas internas ultrapassam os limites de conforto nos dias quentes e ensolarados. A maioria das ocorrências das maiores temperaturas acontece no mezanino o que evidencia a provável fragilidade térmica da cobertura; de fato, esta não possui isolamento térmico, o que seria extremamente recomendável para o clima de Brasília, com alta incidência de radiação solar na cobertura.

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No início da manhã a sala estava com temperatura media. Inércia térmica média. À tarde a sala estava muito quente, com pouca ou quase ausência de ventilação dificultada pelo sistema de aberturas (tipo “maxim-ar” e fixo). Apresentou

acúmulo de umidade na parte da manhã e umidade baixa à tarde devido ao fechamento das janelas (sensação de secura). O fator solar é baixo com proteção solar alta (beiral largo – 90% de proteção da fachada). Há ganhos de calor médio pela radiação no início da manhã e por equipamentos e alto por pessoas. Na parte da tarde, há ganhos pela cobertura. Observações sobre temperatura – A temperatura interna na parte da tarde ultrapassou os limites de conforto (30oC). Constatou-se um aumento da temperatura superficial do teto (26,5oC – 30oC), e em todas as faces.

- Aproveitar o resfriamento noturno. - Instalar resfriamento evaporativo na fachada (umidade baixa). - Diminuir o tamanho da janela para 50% da parede externa com peitoril de 90 cm. - Instalar pequenas aberturas na parte inferior da alvenaria, para que haja renovação de ar. - Introduzir a ventilação cruzada com aberturas móveis no corredor e possibilidade de fechamento. - Criar ilhas de ambientes climatizados artificialmente na região central do edifício de forma a permitir a passagem do ar. Ver zoneamento eólico. - Aumentar massa térmica da cobertura.

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Sofre influência do vento Leste e Sudeste e não recebendo o vento Noroeste. Nesta sala só ocorre ventilação cruzada se a porta estiver aberta, caso contrário mais da metade deste ambiente ficará sem ventilação ou renovação do ar devido sua profundidade. A ventilação também tem entrada limitada no ambiente devido à região de sombra de vento causada pelo pilar externo. Deficiência da ventilação para conforto térmico devido ao tipo de esquadria utilizada, as quais são parte em vidro fixo e parte em esquadria tipo “máxim-ar” limitando a entrada de ar em comparação com uma janela de correr.

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Análise de comportamento térmico - Devido ao largo beiral o ambiente voltado para o nordeste recebe insolação direta somente nas primeiras horas do dia. A janela é generosa, ocupando 75% da parede externa. Logo cedo o ambiente recebe uma dose de carga térmica proveniente da insolação direta que frequentemente ultrapassa 1.000 W/h. Das 8h até 18h o ambiente recebe carga térmica da ocupação que eleva as temperaturas em aproximadamente 3ºC. Terceiro ganho expressivo se dá devido à baixa inércia térmica da cobertura. Em dias ensolarados esta recebe grande carga proveniente da insolação que é em grande parte repassada para o interior. As temperaturas internas ultrapassam os limites de conforto nos dias quentes e ensolarados.

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Análise Sensorial - SG 12 – 08/11/05 Temperatura externa às 9:00 – 26, 5 oC e às 14:00 – 34 oC Umidade variada entre 73% a 46%

Espaço CONFORTO TÉRMICO RECOMENDAÇÕES

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Espaço quente na parte da manhã e media na parte da tarde, sem janelas e pouquíssimo ventilado (existência de apenas 3 exaustores de ar). Apresentou regularidade e acúmulo de umidade (material do laboratório). Fator solar muito baixo, sem exposição direta da face. Media e alta inércia térmica. Ganhos de calor por equipamentos (médio) e pela ocupação e pela radiação (baixo). Observações sobre temperatura – A temperatura interna apesar de um pouco quente se manteve dentro dos limites de conforto e teve poucas variações (27,5 a 28oC), visto que neste dia a temperatura externa alcançou 34oC, demonstrando a existência de uma boa inércia térmica. A umidade variou entre 59% a 49%. Não houve variações significativas nas temperaturas superficiais.

- É imprescindível melhorar a ventilação no ambiente para que haja renovação de ar. Introduzir sistemas de esquadrias, como na face leste com proteção horizontal aproveitado como prateleira de luz. - Ver zoneamento eólico.

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste. Sofre influência do vento Noroeste, não recebendo o vento Sudeste e Leste. Devido ao tamanho desta sala e poucas aberturas (tipo exaustores) não ocorre ventilação cruzada, tendo região sem renovação do ar, principalmente na região próxima a copa e banheiros. Caso os exaustores sejam substituídos por novas esquadrias o vento poderá fluir com maior liberdade, diminuindo a região sem renovação do ar.

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Espaço com temperatura regular com pouca ventilação (janelas altas e sem ventilação cruzada) e acúmulo de umidade. Fator solar baixo, com pouca exposição na face leste e com média a alta inércia térmica. Ganhos de calor médio por equipamentos e baixo por pessoas e pela radiação

Observações sobre temperatura – A temperatura interna não sofreu mudanças ao longo do dia, se manteve dentro dos limites de conforto (27 a 27,5oC), visto que neste dia a temperatura externa alcançou 34oC, demonstrando uma boa inércia térmica. A umidade variou entre 55% a 54%. Não houve variações significativas nas temperaturas superficiais.

- Melhorar o sistema de aberturas das esquadrias. - Ver zoneamento eólico.

Análise da ventilação - Analisado segundo os ventos predominantes em Brasília: Leste, Sudeste e Noroeste.

Sofre influência do vento Sudeste e Leste, não recebendo o vento Noroeste. Devido à dimensão desta sala e a concentração das janelas apenas na parede leste, quando suas portas estão fechadas, a circulação de ar limita-se a região próxima à janela, ficando mais da metade deste ambiente sem ventilação ou renovação de ar. Quando as portas estão abertas o ar cruza em diversas direções conforme a disposição das aberturas. A ventilação desta sala também é prejudicada pela sombra de vento criada pelo pilar externo, limitando a penetração do vento no interior do ambiente. A circulação de ar é mínima porque as esquadrias são altas e basculantes, limitando a entrada de ar nestes ambientes.

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TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS RECOMENDADAS

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5.- TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS RECOMENDADAS

5.1.- COBERTURAS

Visando resolver a sobrecarga na rede de coleta de água pluvial nos períodos de chuva, o armazenamento da água pluvial para reaproveitamento em resfriadores internos do edifício e a climatização passiva dos edifícios evitando o aumento do consumo de energia propõe-se a utilização de “telhados verdes” na cobertura do edifício do FT, sendo uma tecnologia de fácil e baixo custo de manutenção. Para diminuir a carga térmica no edifício, bloquear a incidência da radiação na fachada exposta do lado oeste propõe-se coberturas dupla leve e sobreposta na sobreloja da FT. Ver Fig.38

Fig. 38.- Cobertura leve e sobreposta na sobreloja da FT

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Os telhados verdes caracterizam-se como um telhado com impermeabilização resistente às raízes das plantas e drenagem adequada, que utiliza vegetação para a sua cobertura com fins estéticos e ambientais.

A possibilidade de jardins na cobertura das construções não corresponde a uma idéia recente, exemplos dede a na Babilônia de Nabucodonosor, nos anos 600a.C, até os contemporâneos do movimento modernista, o qual adotou o terraço ajardinado como parte dos princípios básicos de composição arquitetônica, assim como os pilotis e a estrutura independente. Assim o prédio do MEC no Rio de Janeiro, de 1936, corresponde a um marco inaugural do modernismo arquitetônico brasileiro, onde já contava com um belo jardim sobre o teto da sala de exposições.

Criando uma superfície para a absorção e retenção de boa parte da precipitação, e a parte restante encaminhada para o sistema de coleta de água pluvial, obtem-se água relativamente limpa.

Os telhados verdes denominados extensivos são os mais simples e de baixo custo. Estes telhados pesam pouco mais do que um telhado convencional, exige pouco cuidado e baixo custo de manutenção. Nele utiliza-se vegetação com capacidade de adaptação a locais e condições severas e com características de alta regeneração.

Fig. 39.- Telhado verde na FT

As vantagens sobre sua utilização podem ser divididas em três diferentes aspectos: econômico, ecológico e estético.

Econômico: Resiste cerca de 30 anos, ou seja, duas vezes a durabilidade de um telhado convencional, sem

a necessidade de reparos9; Reduz o tamanho das canalizações, uma vez que os telhados verdes retêm pelo menos boa

parte da precipitação, não havendo necessidade de uma tubulação tão grande; Reduz os custos da tubulação na rede pública de sistema de coleta de águas pluviais, uma vez

que retarda a emissão de água da chuva coletada pelo telhado verde para este sistema, chegando a ele posteriormente a fase critica da chuva;

9 Auxiliaria para deter as Infiltrações no teto e nas paredes, decorrência do entupimento de ralos e falta de manutenção, assim como as muriçocas devidas as infiltrações.

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Economiza energia, no caso de resfriamento do ambiente. A amplitude térmica do telhado, com a cobertura de vegetação é muito menor do que em um telhado convencional;

Permite armazenar água da chuva que poderá ser reaproveitada, como água de irrigação e descarga;

O tratamento da água de chuva coletada pelos telhados verdes é mais barato do que o tratamento depois que esta vai para o sistema público de coleta de águas pluviais;

A possibilidade de visão de lugares com vegetação, ajuda a aliviar o stress, e conseqüentemente diminui gastos com vários problemas de saúde;

Ecológico: Melhora o micro-clima no edifício e seu entorno pela umidificação do ar graças a

evapotranspiração da vegetação; Contribui para o conforto térmico, por permitir isolamento, na redução das perdas térmicas

com tempo frio, ou melhorando o isolamento ao calor em dias quentes; Retém a poeira e substâncias contaminantes suspendidas no ar; Retém de águas pluviais para não sobrecarregar a rede de esgotos pluviais (entretanto, vale

ressaltar que diferentes solos e plantas acarretam diferentes capacidades de retenção); Estético:

Cria ambiente para o deleite e descanso das pessoas; Satisfaz a necessidade estética das pessoas que olham para baixo encima do telhado dos

edifícios adjacentes. Os telhados verdes podem ser executados em lajes impermeabilizadas adequadamente executadas para receber a vegetação, ou módulos de polietileno fixados por guias (empresa Greentechitm com fabrica na Inglaterra e E.U.A.), ou por ecotelhas (empresa brasileira Ecotelhado).

Ecotelhas

Segundo os fabricantes, as ecotelhas são telhados verdes com manutenção extremamente simples, pois as plantas são perenes, dispensando regas ou podas. Uma a duas vezes ao ano se for necessário, deve-se retirar alguma erva trazida pelos pássaros. Isso é possível porque este meio de cultura retém água e ao mesmo tempo proporciona uma boa drenagem de forma que as raízes não apodrecem.

O ecotelhado é composto do conjunto formado pela Ecotelha vegetada e um sub-telhado em telha Onduline.

Segundo a empresa que fabrica as ecotelhas (Figura 40) seu peso saturado é de 98Kg/m² e são feitas em concreto leve. Esta telha possui oito vasos internos com oito drenos de fundo e já vem com o substrato e a vegetação, pronta para colocar na cobertura. Suas dimensões são 36x69x7cm, necessitando de 4 ecotelhas por m².

Figura 40. Foto indicando uma Ecotelha vegetada (www.ecotelhado.com.br)

Para impermeabilizar a cobertura para receber as ecotelhas, pode ser utilizado telha Onduline ou Geomembrana PEAD.

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Segundo a empresa Onduline (2005), as telhas Onduline são telhas onduladas com peso leve (3,9Kg/m2) comparando com as telhas cerâmicas (2,4 a 4,7Kg por peça), são resistentes, anti-corrosivas, de baixa transmissão térmica, baixa transmissão acústica, impermeável, flexível, de fácil manuseio e ecológicas. São feitas por uma monocamada de fibras vegetais (orgânicas), impregnada com betume sob pressão e calor intenso, não possuindo componentes que possam agredir o meio ambiente. Permite inclinações de telhado a partir de 10º (17,9%). A impermeabilização das telhas Onduline isola totalmente o interior do ambiente da umidade, enquanto a Ecotelha que vai sobreposta ao sub telhado, tem a finalidade de isolamento térmico e acústico, além dos benefícios ecológicos ambientais e estáticos da vegetação.

A geomembrana PEAD é de polietileno de alta densidade fabricada pelo processo de Blow Film. É uma geomembrana de alto peso molecular, oriunda de resinas virgens e estabilizada com aditivos.

5.2.- REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA COLETADA

Os telhados verdes podem ser utilizados como coletores de água, contribuindo para a redução do consumo de água potável, além de contribuir para minimizar os efeitos das enchentes urbanas.

Em edifícios com sistema de tratamento de água, a água coletada representa 30 a 50% da precipitação e pode apresentar uma leve coloração marrom, mas ainda assim continua perfeita para uso em descargas e para a rega dos jardins. Este sistema pode captar águas pluviais, sendo estas inicialmente tratadas e posteriormente reutilizadas, não sendo adequada à alimentação e à higiene.

O primeiro passo do tratamento da água de chuva se dá através do filtro. A água corre do telhado para o filtro, onde se separa a água das impurezas (carga orgânica). A água uma vez limpa é encaminhada para a cisterna, enquanto a sujeira, impulsionada por um pequeno volume d'água, vai para a galeria pluvial, ou melhor ainda, para o sistema anexo de infiltração no subsolo, que permite a recarga das águas subterrâneas e o recolhimento das impurezas para compostagem.

Figura 41. Filtro de água recolhida na cobertura (http://www.3ptechnik.de/brazil/index.php?content=agualimpa).

Na FT a água da chuva irão do telhado verde para os reservatórios de água pluvial por meio dos condutores existentes no edifício, os quais se localizarão conforme indicado na Figura 42.

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Figura 42. Localização dos reservatórios de água pluvial.

Para estocagem da água, geralmente, optar-se por um lugar fresco e escuro, sendo o local ideal uma cisterna subterrânea, pois sem luz e calor retarda-se a ação das bactérias. O segundo estágio de tratamento: partículas finas de sujeira, ainda presentes na água, afundam lentamente (decantação). O freio d'água não deixa a água que entra atingir esta camada de sedimentação, impedindo que se misture novamente com a água estocada. Ao mesmo tempo, a parte inferior da água estocada recebe uma injeção de oxigênio. Este oxigênio afasta a possibilidade dum processo anaeróbico na água parada.

5.3.- RESFRIAMENTO POR ASPERSÃO

A água pluvial coletada pelo telhado verde do pavimento térreo do FT e armazenada nos reservatórios, será aproveitada para descarga e para resfriamento por aspersão.

O resfriamento por aspersão é uma técnica que combina vaporização de água (Figura 43) com renovação natural ou forçada do ar ambiente. A água, distribuída em alta pressão com uma vazão proporcional a quantidade de calor a ser retirada do ambiente, chega aos bicos nebulizadores com orifício de saída de 0,2mm (Figura 27), transformando a água em uma finíssima partícula, que evaporam rapidamente sem molhar o ambiente.

Figura 43. Foto indicando a saída de água pelo bico nebulizador. (www.rotiv.com.br/climas.htm)

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Com o resfriamento por aspersão, quanto menor a umidade relativa, maior a redução de temperatura, ou seja, para uma mesma temperatura, o resfriamento por aspersão terá diferentes resultados de diminuição de temperatura do ar conforme varie a umidade relativa do ar em um ambiente.

Para que o resfriamento evaporativo funcione, é fundamental a renovação do ar no ambiente, pois uma vez que o ar passa a receber umidade, esta fica próxima à saturação, não contribuindo mais para a diminuição da temperatura do ambiente.

Os aspersores terão origem nos reservatórios de água e serão localizados a uma altura aproximada de 3,00m próximo as janelas e corredores das salas do FT, conforme indicado na Figura 44.

Figura 44. Localização dos aspersores no FT

5.4.- ZONEAMENTO EÓLICO DO EDIFÍCIO SG12

Propõe-se criar regiões de salas e corredores de extração (circulação de ar), com janelas das salas voltadas para este corredor. Para isso seria necessário o remanejamento das divisórias em cada pavimento, considerando os locais com alvenaria como elementos fixos.

Para o Pavimento Térreo propões duas opções: uma com salas maiores e 1 corredor de extração central no sentido noroeste-sudeste (Figura 45) permitindo ventilação natural para todos os ambientes, e outra com salas menores com 2 corredores de extração central no sentido noroeste-sudeste e 4 no sentido nordeste-sudoeste (Figura 46), onde apenas as salas que tem janela recebem ventilação natural e as localizada no nicho central são condicionadas artificialmente com ar condicionado.

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Figura 45. Zoneamento eólico do Térreo do SG12, proposta com salas maiores.

Figura 46. Zoneamento eólico do Térreo o SG12, proposta com salas menores.

Para o Subsolo propõe-se um corredor de extração central no sentido noroeste-sudeste e dois no sentido nordeste-sudoeste conforme a Figura 47, sendo que todas as salas são ventiladas naturalmente.

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Figura 47. Zoneamento eólico do Subsolo do SG12.

Para a Sobre Loja propõe-se dois corredores de extração central no sentido noroeste-sudeste e cinco no sentido nordeste-sudoeste conforme a Figura 48. As salas localizadas próximo às janelas recebem ventilação natural e as localizadas nos nichos centrais serão condicionadas artificialmente por ar condicionado, devido à dificuldade de acesso da ventilação natural a estas.

Figura 48. Zoneamento eólico para a Sobre Loja do SG12.

5.5.- AERADORES EÓLICOS NA SOBRE LOJA DO SG12

Na cobertura da Sobre Loja do SG12 indica-se ainda o uso de aeradores eólicos (Figura 49) para melhorar o conforto térmico e a renovação do ar as salas localizadas próximo às janelas e nos corredores de extração (Figura 50).

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Figura 49. Aerador eólico. (www.aeraçãoambiental.com.br)

Figura 50. Corte indicando posição dos Aeradores eólicos na cobertura da sobre loja do SG12.

Os Aeradores eólicos utilizam o deslocamento das massas de ar atmosférico e o efeito de convecção da massa de ar interna para proporcionar nas salas uma exaustão interrupta de gases, fumaça e calor, renovando e circulando o ar ambiente, mesmo em dias sem vento. O calor se estratifica em camadas conforme a altura do local e os aeradores eólicos impulsionam a saída do ar quente estratificado, restabelecendo o equilíbrio térmico. Os Aeradores eólicos permitem a retirada de ar quente do ambiente provocada pela radiação, dissipando o calor interno, eliminando assim, a diferença de temperatura externa e interna.

Estes aparelhos são feitos por uma envolvente de alumínio e base galvanizada, inox ou alumínio, não tendo assim, problemas de corrosão provocada pelas condições atmosférica. Não produz ruído e nem vibrações e tem funcionamento ininterrupto. Dispensa custo de manutenção e uso de energia elétrica, utilizando a energia eólica para obter uma vazão na ordem de 4.000m³/hora. Mesmo com ausência de ventos, as massas de ar quente internas tendem a subir, provocando uma pressão no interior do globo, fazendo com que o exaustor gire.

5.6.- OTIMIZAÇÃO DA LUZ NATURAL

A seguir, veja o detalhamento dos materiais, tecnologias e sistemas seletivos e avançados para o uso otimizado da luz natural, sugeridos e recomendados para aplicação na adequação ambiental dos edifícios analisados.

MATERIAIS CONVENCIONAIS

Vidros

Os vidros, materiais transparentes às radiações visíveis, têm funções específicas na arquitetura: permitir a iluminação natural do espaço interior e estabelecer uma conexão visual com o exterior até chegar criar a ilusão de um único espaço.

Em relação a outros materiais de construção, o vidro tem uma resistência muito baixa ao fluxo térmico, ou seja, são bons condutores de calor. Existem vidros dos mais diferentes tipos, subdivididos em categorias e as mais avançadas tecnologias, que possuem capacidades distintas em absorver, refletir ou transmitir a radiação solar. Isto depende das características ópticas do material, que variam

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com o comprimento de onda da radiação e com o ângulo de incidência. Segue breve descrição sobre alguns tipos de vidros existentes.

Vidro Comum

O vidro comum é muito transparente a toda radiação solar, ou seja, permite grande transparência ao espectro visível, como também a passagem dos raios infravermelhos, os quais se transformam em calor e aquecem o ambiente.

Vidro Termo - absorvente

Este tipo de vidro é composto por um vidro plano colorido através da adição de óxidos. As cores mais eficientes, para serem aplicadas na arquitetura são os azuis e verdes, pois apresentam significativas propriedades em termos de transmissão da radiação visível e grande atenuação da radiação infravermelha.

Vidro Laminado

É formado por duas ou mais placas de vidro plano intercalado por película polimérica de polivinil butiral incolor ou colorido. Podem ser encontrados no mercado em várias cores (azul, bronze, verde e fumê). Devido à coloração aplicada entre as placas de vidro, a entrada de luz natural torna-se insuficiente obrigando assim, a utilização da luz artificial no espaço interno.

Vidro Refletivo

É composto por uma camada de óxidos metálicos em uma de suas faces, conferindo um aumento no seu grau de reflexão. Como desvantagem acarreta uma redução na transmissão da luz visível e impede a visão do ambiente externo quando o interno está iluminado (por exemplo, à noite). A classificação indicada na tabela abaixo expressa um exemplo de critérios de seleção de vidros (ou plásticos translúcidos) para aplicação em superfícies iluminantes, entretanto, é importante ressaltar que o uso correto depende um estudo mais elaborado das particularidades da edificação pelo projetista.

VIDRO Espessura Eficiência Luminosa

Eficiência Térmica Classificação

incolor 4mm a c ruim

6mm a c ruim

cinza 4mm c b ruim

6mm c a ruim

bronze 4mm b b regular

6mm b b regular

verde 4mm b a bom

6mm b a bom

refletivo incolor 6mm c b ruim

refletivo prata 6mm b b regular

refletivo cinza 6mm b c ruim

refletivo bronze 6mm c a ruim

refletivo verde 6mm b a bom

laminado incolor 6mm a c ruim

laminado cinza 6mm b b regular

laminado bronze claro 6mm b b regular

laminado bronze escuro 6mm c a ruim

laminado verde 6mm a c ruim

laminado rosa 6mm b b regular

laminado azul 6mm a c ruim

Critérios para classificação: aa – ótimo / ab – bom / bb – regular / ac ou bc – ruim / cc - péssimo Fonte: Adaptado de Caram (1997)

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5.7.- SISTEMAS AVANÇADOS PARA USO DA LUZ NATURAL

Um sistema avançado para a luz natural é uma adaptação na janela ou na abertura zenital que tem como objetivo melhorar e/ou otimizar a quantidade e a distribuição de luz natural em um espaço. Os sistemas avançados para a luz natural utilizam a luz do zênite e do céu de maneira eficiente, guiando-a com maior profundidade e uniformidade para o interior dos ambientes. Podem ter o mesmo efeito de proteção solar que, normalmente, consegue-se com os dispositivos de sombreamento externo, reduzindo as temperaturas internas. Além disso, estes sistemas podem reduzir a ocorrência de ofuscamento causado pela luz direta ou pela luz difusa. Os sistemas avançados para a luz natural podem ser elementos fixos ou móveis. No caso de elementos móveis, estes podem ser controlados manual ou automaticamente; o controle automático pode ser baseado na disponibilidade de luz natural. É necessário, porém, que a utilização destes sistemas seja planejada juntamente com o sistema de iluminação artificial, para se obter uma maior economia energética.

PRATELEIRAS DE LUZ (light shelf)

De acordo com NBR 15215 (ABNT, 2005) define-se prateleira de luz: como “elemento de controle colocado horizontalmente num componente de passagem vertical, acima do nível de visão, definindo uma porção superior e inferior, protegendo o ambiente interno contra a radiação solar direta e redirecionando a luz natural para o teto”.

Normalmente, são posicionadas horizontalmente acima do nível do olho do observador em um componente vertical de passagem de luz, como em janelas, por exemplo, dividindo-a em duas partes: uma inferior e outra superior (ver Fig.51). Podem ser colocadas dentro ou fora da edificação conforme o projeto.

Fig.51: Corte esquemático da prateleira de luz e seu funcionamento.

As prateleiras têm como função proteger as zonas internas próximas à abertura da luz solar direta e redireciona a luz que cai na superfície superior para o teto, melhorando a distribuição de luz interna. A superfície superior da prateleira pode ter acabamento em material refletor, como espelho, alumínio e outros. Podem ser aplicadas em ambientes escolares como em salas de aula, salas de professor e de pesquisa, bibliotecas, entre outros.

PAINÉIS PRISMÁTICOS

Os painéis prismáticos são placas finas de acrílico transparente, de um lado lisas e de outro, recortadas em ziguezague. Controlam a luz transmitida por meio da refração. A direção da luz é redirecionada com a passagem pelo prisma ou vidro recortado de forma triangular. Normalmente, o sistema prismático que redireciona a luz para o teto consiste em duas folhas de prismas com as faces recortadas viradas para dentro, a fim de evitar acúmulo de poeira. Quando usadas para o sombreamento refracionam a luz solar direta e transmitem a difusa. Consiste numa seqüência de prismas acrílicos, onde existem dois ângulos que provocam a refração, muitas vezes, são inseridos entre dois vidros para eliminar a manutenção. Podem ser aplicados de diferentes maneiras, fixos ou móveis, nas aberturas laterais ou zenitais. São transparentes, porém distorcem a visão do exterior.

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Figuras 52: Esquemas com reflexão e refração da luz incidente num painel prismático.

Fonte: Garrocho (2005) Como vantagens, os elementos prismáticos são translúcidos, o céu não pode ser visto, mas é perceptível. Assim, não alteram muito a aparência das janelas vistas de dentro. Possibilita a redução do ofuscamento causado pela visão da abóbada celeste.

LASER CUT PANEL (LCP)

Laser Cut Panel é um painel fino de acrílico dividido por meio de cortes a laser em uma série de elementos retangulares. A superfície de cada corte a laser funciona como um pequeno espelho interno que deflete a luz que passa através do painel.

Figura 53: Laser Cut Panel (LCP), sistema de re-direcionamento da luz natural.

Figura 54: Funcionamento do laser cut panel.

Fonte: Garrocho (2005).

O laser cut panel colocado na vertical (em janelas, por exemplo) reflete o raio de luz incidente com inclinações superiores a 30º, enquanto transmite a luz próxima à normal incidente com um pequeno distúrbio, mas mantendo a visão. Esse painel possui um brilho muito baixo porque a luz refletida é direcionada para cima (para o teto) enquanto a luz transmitida permanece no mesmo sentido (descendente) do raio de luz incidente.

Os painéis de acrílico são geralmente fixados entre folhas de vidro, mas também podem ser utilizados em áreas externas se os cortes a laser possuírem proteção por meio das lâminas. Podem ser empregados em janelas com sistema fixo ou móvel. São transparentes, porém, distorcem um pouco a visão do exterior devendo ser usados mais nas aberturas cuja função é a entrada de luz e não a visão externa (ver figura). Os painéis redirecionam a luz que vem de cima para baixo na direção de baixo para cima. Isso pode ocasionar brilho, portanto, recomenda-se sua instalação na altura acima do nível dos olhos. Pode ser usado também em aberturas zenitais.

Os painéis podem ser instalados também em forma de brise móvel com funcionamento diferenciado nas estações do ano. Por exemplo, no inverno na posição vertical para admitir a luz ou no verão, na posição horizontal para refletir a luz (ver figura).

LASER CUT PANEL

Placa em acrílico com canais cortados a laser

Luz natural

Feixe de luz direcionado ao teto

Placas de vidro isolante

Luz na direção do piso

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Quanto à economia de energia a ser obtida com a utilização do painel, esta dependerá da aplicação dos mesmos. Por exemplo, painéis fixos na parte superior da janela que redirecionam a luz para o fundo do espaço interno podem aumentar a luz natural de 10 a 30%, dependendo das condições do céu. Inclinados para fora da janela tem efeito maior ainda (ver figura).

Figura 55: Transparência e

amostragem do material.

Figura: Esquema de posicionamento do laser cut de acordo com a estação do ano.

Figura 56: Corte esquemático do laser cut panel fixado na janela com inclinação de 20º.

Fonte: Garrocho (2005) OKASOLAR

O sistema Okasolar é um sistema fixo, consiste em grelhas igualmente espaçadas, com três faces reflexivas em três dimensões, fixadas dentro de uma placa de vidro duplo. Possibilita a difusão da luz natural uniformemente no interior da edificação e tem efeito de proteção solar variável com as mudanças sazonais, ou seja, admitem uma quantidade de luz direta e energia solar de acordo com a elevação do sol no céu, permitindo que o desempenho do edifício responda conforme a hora e a estação do ano (IEA, 2000).

Figuras 57: Exemplo do Okasolar fixado em aberturas laterais e zenitais com ângulos de incidência solar a 15º, 45º e 60º. Fonte: Garrocho (2005)

Okasolar pode ser usado sempre que a iluminação natural e o controle solar eficaz forem desejáveis, eliminando assim, a penetração direta dos raios solares e mantendo a visão do exterior. Pode ser instalado tanto em aberturas laterais quanto em zenitais, em sistemas de vidro duplo liso ou em coberturas inclinadas.

De acordo com seu fabricante (Okalux, 2005), as unidades de Okasolar são neutras na aparência e similares às unidades de vidro isolante convencional quando vistas externamente. Cada grelha tem superfícies côncavas e convexas que asseguram que toda luz refletida seja difundida, minimizando o efeito “espelho” quando vista externamente. Vista internamente, a aparência das grelhas é mais ou

menos pronunciada, dependendo do ângulo e da distância em se encontra o observador. Geralmente, possuem uma aparência cinzenta escura quando mostradas em perfil de encontro ao céu.

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As unidades de Okasolar são compostas por duas folhas de vidro separadas por um caixilho-espaçador de alumínio em toda a extensão de seu perímetro que abriga o painel da grelha. A especificação do vidro varia de acordo com as exigências de cada projeto. Entretanto, sendo necessário, o vidro externo pode também incorporar um revestimento de controle do sol com baixa transmitância solar (como películas, por exemplo). Portanto, as grelhas do Okasolar têm a função de redirecionar a luz direta, permitir a entrada da luz difusa, eliminar o brilho e distribuir a luz mais uniformemente.

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6.- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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. NBR 15215-1 Iluminação natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições. Rio de Janeiro, 2005.

. NBR 15215-2 Iluminação natural -Parte 2: Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural. Rio de Janeiro, 2005.

. NBR 15215-3 Iluminação natural - Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos. Rio de Janeiro, 2005.

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