46
Arte Afro- Arte Afro- brasileira brasileira Disciplina: Arte Disciplina: Arte Prof. Magno Anchieta Prof. Magno Anchieta

Arte Afro Brasileira

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula em slides sobre a produção artística afro-brasileira e sua origem, dedicada ao Ensino Médio.

Citation preview

  • Arte Afro-brasileiraDisciplina: ArteProf. Magno Anchieta

  • IntroduoA arte africana est fortemente ligada aos costumes tribais. Reflete sua conscincia de mundo e sua religiosidade, o esprito de seu povo. A partir de materiais como pedra, madeira, ossos, couro, marfim, ferro e bronze, o artista retratava a vida e os valores de sua tribo.

  • Essa relao da vida com as manifestaes artsticas, com as formas de comunicar, foi desestruturada graas s incurses europias em busca de escravos, o que alterou irreversivelmente a estrutura social nativa.

  • Nas artes visuais a produo afro-brasileira se destaca na produo de esculturas. No entanto, pouco se sabe sobre a escultura em madeira na frica negra, provavelmente por este material ser to facilmente perecvel.

  • Entretanto algumas esculturas em terracota, encontradas em Nok, centro da mais antiga tradio da escultura africana, parecem indicar uma influncia da escultura em madeira, mais antiga que a argila.

  • A presena da etnia negra contribuiu decisivamente para que a arte brasileira assumisse caractersticas prprias e no Barroco brasileiro j se percebem sua influncia nos anjos mulatos e madonas negras pintados nas paredes das igrejas dos brancos.

  • Como na frica, a arte negra no Brasil est intimamente ligada idia da sua cultura, de seu cotidiano e de seu culto religioso, extremamente iconogrfica.

  • Estaturia IbejiIbeji (bej ou gbej) - o Orix protetor dos gmeos na Mitologia Yoruba.

  • Conhecido na Umbanda como Cosme e Damio e, erradamente identificado nos Candombls como Ers, Ibeji na realidade a divindade gmea da vida - uma dualidade de existncia que proporciona aos seus filhos certas vantagens em relao aos demais orixs.

  • Esses santos catlicos so comparados aos ibejis, gmeos amigos das crianas que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito em troca de doces e guloseimas.O nome Cosme significa "o enfeitado" e Damio, "o popular". Essa associao entre divindades se d atravs do sincretismo religioso.

  • Cosme e Damio (Acta e Pssio)

  • So Cosme e So Damio. Pintados por Fra Anglico (1387-1455). Museu de San Marco em Florena.

  • A decapitao de So Cosme e Damio, por Fra Angelico (1438-1440). Museu do Louvre.

  • Oxs de XangOx o smbolo principal do orix Xang. a machada de dois gumes ou dupla. Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem aos seus domnios.

  • Divindade do fogo e do trovo e da justia e Rei de Oy. Tem grande importncia nos segmentos do candombl com origem em terras Yorub, importncia esta representada pelo seu instrumento sagrado.

  • Xang um Orix temido e respeitado, viril e violento, porm justiceiro, e muito vaidoso. Xang era muito atrevido e violento, porm, grande justiceiro, sempre castigando os ladres e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negcio queimado pelo fogo, foi vtima da ira ou clera de Xang.

  • Estaturia de ExuExu o orix da comunicao, o mensageiro dos orixs. o guardio das aldeias, cidades, casas e do ax, das coisas que so feitas e do comportamento humano.

  • Segundo a tradio das religies de matrizes africanas, ele quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua funo de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.

  • A estaturia de Exu tem representaes extremamente diversificadas. Ainda na frica, duas maneiras de representao so usadas.A primeira trata-se de um monte de barro com uma pequena abertura, que era geralmente colocado frente das casas.

  • A outra era uma imagem, geralmente esculpida em madeira, de joelhos, braos colados ao corpo, masculina e feminina, que carregava nas mos duas pequenas cabaas e era guarnecida de uma longa cabeleira recurvada em gancho, usada para pendurar a imagem nos ombros dos religiosos durante o culto.

  • No Brasil, esta imagem sofre profundas modificaes: a cabeleira torna-se vertical e tende a bifurcar-se em dois chifres, mantendo-se a idia de curvatura numa cauda, que seria acrescida imagem; as cabaas so substitudas por tridentes carregados por braos j afastados do corpo, que assume uma nova postura, em p.

  • Assim, a figura de Exu vai assumindo a forma do diabo catlico o que poderia demonstrar uma forma sutil de revolta contra a proibio do culto africano.

  • No Brasil, na poca das colonizaes Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristo pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalho e a forma como representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.

  • Msica e DanaA msica e a dana de origem africana, so fortemente assimiladas pelo nosso povo, possundo um carter popular e totalmente difundido na cultura brasileira, como o samba, os ritmos baianos, entre outros.

  • Consideraes FinaisNo temos mais uma arte Afro-Brasileira, Luso-Brasileira, Asio-Brasileira, Nativo-Brasileira... Temos uma arte cheia de faces, de cores, rica em sua cultura miscigenada. Temos uma ARTE BRASILEIRA.