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Fundado em 24 de fevereiro de 2007 Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade Branca Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade Branca 1 - O egoísmo e a falta de renúncia são os maiores obstáculos na senda do adeptado; 2 – Sede puro e virtuoso, vivei santamente e sereis protegido; 3 – Não suspireis pelo dia em que vos hei de tornar discípulo. Não persigais um objetivo cujos perigos e rigores vos são desconhecidos; 4 – O estado de discípulo aceito desvenda o homem interior e ativa ao mesmo tempo a virtude e o vício adormecidos; 5 – Estejais previnidos de que o tribunal da opinião pública é, entre todos, o mais frivolamente cruel, o mais previnido e injusto; 6 – A purificação pessoal não é obra de um momento,nem de alguns meses, mas de anos. Ela pode durar mesmo toda uma série de existências; 7 – Não depende da vontade pessoal do Mestre aceitar alguém como discípulo, essa aceitação deve ser o resultado do mérito individual e de esforços sustidos para atingir a meta. Imponde-vos ao Mestre que houverdes escolhido: praticai boas obras em seu nome e por amor à humanidade, sêde puro, segui resolutamente a senda da justiça, sede honestos e altruístas, não vos esqueçais a vós mesmos senão para pensar nos outros e tereis forçado esse Mestre a vos aceitar.

Arte Real 2

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a revista numero dois da arte real

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  • Fundado em 24 de fevereiro de 2007

    Conselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade BrancaConselhos ditados por um Excelso Mestre da Grande Fraternidade Branca

    1 - O egosmo e a falta de renncia so os maiores obstculos na senda do adeptado;

    2 Sede puro e virtuoso, vivei santamente e sereis protegido;

    3 No suspireis pelo dia em que vos hei de tornar discpulo. No persigais um objetivo cujos perigos e rigores vos

    so desconhecidos;

    4 O estado de discpulo aceito desvenda o homem interior e ativa ao mesmo tempo a virtude e o vcio

    adormecidos;

    5 Estejais previnidos de que o tribunal da opinio pblica , entre todos, o mais frivolamente cruel, o mais

    previnido e injusto;

    6 A purificao pessoal no obra de um momento,nem de alguns meses, mas de anos. Ela pode durar mesmo

    toda uma srie de existncias;

    7 No depende da vontade pessoal do Mestre aceitar algum como discpulo, essa aceitao deve ser o resultado

    do mrito individual e de esforos sustidos para atingir a meta. Imponde-vos ao Mestre que houverdes escolhido:

    praticai boas obras em seu nome e por amor humanidade, sde puro, segui resolutamente a senda da justia, sede

    honestos e altrustas, no vos esqueais a vs mesmos seno para pensar nos outros e tereis forado esse Mestre a

    vos aceitar.

  • EditorialEditorial________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________A humanidade infeliz por ter feito do trabalho um sacrifcio e do amor um pecado.

    Professor Henrique Jos de Souza

    extremamente gratificante quando nos propomos a desenvolver um trabalho e, j desde o incio, somos contemplados com calorosas mensagens de apoio e incentivo. Temos recebido ultimamente uma considervel quantidade de e-mails, que nos chega de todo o Brasil, parabenizando-nos pela iniciativa de criar um informativo expressando valores da seriedade, da tica e voltado cultura manica.

    O Arte Real nos enche de orgulho e alegria, pois pouco a pouco vai conquistando seu espao e caindo no agrado de todos. Tudo isso nos deixa muito confiantes. Serve-nos de bssola que nos orienta no caminho certo, ao mesmo tempo em que nos aumenta, em muito, nossa responsabilidade em produzir um trabalho altura dos seletos leitores.

    O pensamento que abre este Editorial, de autoria do excelso Professor Henrique Jos de Souza fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose -, nos ensina que um trabalho no pode ser visto como um sacrifcio e sim como sacro-ofcio; no deve ser entendido como comrcio e sim como um sacerdcio, pois somente assim poderemos alcanar sua excelncia. Por isso, conscientes do nosso importantssimo papel de divulgadores da Verdade e, por conseqncia, formadores de opinies, nos posicionamos humildemente como um canal, aberto aos Excelsos Mestres Espirituais para que Estes possam nos intuir com vossos sublimes ensinamentos.

    Apenas trabalhando com alegria, entusiasmo e amor que tomaremos parte na necessria transformao que esse mundo to carente de Paz, Justia e Fraternidade, nos exige. O mundo, em apnia, implora por trabalhos altrusticos; pela unio de todos e muito, muito amor incondicional de todos ns!

    Nesta edio estamos publicando na coluna Trabalhos artigos de nossos leitores que muito bem entenderam nosso reclame - que o Arte Real um informativo de todos e para todos ns -, e nos prestigiaram com belas matrias. Nossos sinceros agradecimentos a nossos valorosos colaboradores. Participe voc tambm!

    A ttulo de incentivo pesquisa e ao estudo, a coluna Boas Dicas disponibiliza livros virtuais e-books - que podem ser baixados gratuitamente; recomenda livros e sites de interesses manicos, assim como anuncia palestras e eventos que esto acontecendo no perodo.

    Agradecemos ao prestimoso apoio e carinho que temos recebido de voc leitor, e aqui renovamos nosso compromisso de dedicao, seriedade e respeito a voc.

    Que a Luz Divina ilumine nossas mentes, e Seu excelso Amor transborde em nossos coraes, ampliando nossas conscincias para seguirmos firmes na estreita vereda da iniciao.

    Que isso se cumpra!

    Arte RealArte Real__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Arte Real um informativo manico virtual de publicao mensal que se apresenta como o mais novo canal de informao, integrao e incentivo cultura manica em todo o Brasil, especialmente nas Lojas do Sul de Minas de Gerais.

    Editor Responsvel: Francisco Feitosa da FonsecaColaboradores:nesta edio: Carlos Alberto dos Santos,

    Denilson Forato - Hamilton Silveira Lindemberg Mendes Matria da Capa: por Samuel de Oliveira Campos membro

    da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE) h 72 anos extrada de O Arauto n 5 jul/ago-2003 informativo da SBE - RJ.

    Contatos para publicao de anncios e matrias: [email protected] ou [email protected]

    Distribuio gratuita via Internet.Os textos editados so de inteira responsabilidade dos

    signatrios.

    O Editor e fundador Breve apresentao

    Francisco Feitosa da Fonseca -Iniciado em 24/10/92 na Loja Luz da Restaurao GLMERJ, filiado em maro de 2002 Loja Igualdade GLMERJ onde foi Venervel Mestre 2004-05. Foi investido no grau 33 REAA em 19/06/04. titular da Cadeira n 21 da Academia Niteroiense Manica de Letras, Histria, Cincias e Artes. Fundador e editor dos informativos Informaons (Loja Igualdade) e O Arauto da Sociedade Brasileira de Eubiose RJ. Autor de inmeros trabalhos e palestras manicas e profanas.

    Morador de So Loureno-MG desde dez/06, est em processo de filiao junto Loja Ruy Barbosa n 46 GLMMG e lanando a segunda edio deste informativo Arte Real.. 2

  • Nesta EdioNesta Edio______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Texto da Capa ............................................................................1 Editorial.....................................................................................2Ficha Tcnica Arte Real .........................................................2Breve Apresentao....................................................................2Destaque - Meio Ambiente O que que temos a ver com isso?.....3Destaque - Investir no Jovem a Certeza de um Futuro Melhor.....4Destaque - XI Copa Circuito das guas de Futebol Sub-17....5Trabalhos Balandrau..............................................................6

    Trabalhos Vendar os Olhos....................................................7Trabalhos Alegria, Reflexo e Frustao Manica..............8Justa Homenagem Irmo Luiz Gonzaga O Rei do Baio..9Reflexes Imposto de Renda................................................10Curiosidades - Coisas da Lngua Portuguesa..........................11 Curiosidades Eu Levo ou Deixo?.........................................12Boas Dicas E-book / Site / Evento /Livro....... ..................12Classificados............................................................................12

    DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Meio Ambiente O que que temos a ver com isso?Meio Ambiente O que que temos a ver com isso?

    Francisco Feitosa

    O Arte Real ecoa um grito de alerta: nosso planeta est agonizando!!!J se tornou rotina assistirmos tanto descaso com o meio ambiente. Os noticirios nos alertam e imploram, incansavelmente, sobre a

    conscientizao ecolgica, o que j nos soa como uma rotineira msica e, possivelmente, at aumenta nosso descaso. Pobre de ns, relapsos humanos que insistimos em esconder os dejetos de nossa omisso sob o tapete de nossa prpria ignorncia.

    Pouco potico este texto, eu sei, perdoe-me o leitor, mas, para ns, falta CONSCIENTIZAO. Falta aproveitarmos o tempo que, covardemente, gastamos nos utilizando para reclamar de tudo e de todos e transform-lo em Ao.

    Ao simples como a da ONG Ao Tringulo de Santo Andr SP que, orgulhosamente, apresentamos nesta matria sobre o reaproveitamento do leo de cozinha usado, transformando-o em sabo.

    Divulgar esse belo trabalho nossa singela contribuio, muito embora sabemos que o programa GLOBO REPORTER muito bem abordou este assunto, por duas vezes, e novamente, aos nossos ouvidos, seu implorante reclame, se foi percebido por alguns, soou como, msica de fundo, de novo. Afinal, o que temos a ver com isso? Diria eu, tudo!

    O leo de cozinha, usado para preparar frituras, geralmente descartado no ralo de pias e desce at o esgoto. Ao entrar em contato com a gua, um litro de leo de cozinha pode contaminar milhares de litros de gua.

    Jogar leo de cozinha na pia, no esgoto ou no quintal um gravssimo erro. Ele vai se impregnando nos canos de esgoto, que vo fechando. Com o tempo, toda a tubulao vai ficar entupida. Sem contar que isso demora muito tempo para se degradar. como se fosse a veia do corao: a gordura aumenta o colesterol e fecha as artrias, e o leo faz a mesma coisa na rede de esgoto.

    Impregnado no solo, o leo tambm uma grande ameaa aos lenis freticos. Nos arroios e rios, a pelcula formada pelo leo de cozinha dificulta a troca de gases entre a gua e a atmosfera, causando a morte de peixes e outros seres que necessitam de oxignio.

    Atualmente, h indstrias que utilizam o leo de cozinha usado na fabricao de resina para tintas, sabo, biodiesel, detergente etc.

    Gostaria que essa matria fosse divulgada em vossas Lojas, lares, escolas, ambiente de trabalho etc, e que pudssemos apresentar esse projeto Secretaria Municipal de Meio Ambiente de vossas cidades, baseado nos prsperos resultados j obtidos pela ONG Ao Tringulo.

    As informaes para o desenvolvimento deste projeto podero ser obtidas atravs do site www.triangulo.org.br

    Transcrevemos abaixo, na ntegra, o texto que foi publicado na pgina do Centro Universitrio Monte Serrat UNIMONTE, em 25/11/2004, sobre o assunto:

    Projeto transforma leo de cozinha usado em saboUma Organizao no-governamental que atua na cidade de Santo Andr (SP),

    encontrou uma receita pouco comum para diminuir as agresses ao meio ambiente, estimular a incluso social e proporcionar desenvolvimento econmico.

    Voluntrios coletam leo de cozinha usado e o transformam em sabo em pedra e sabonete com essncias. So jovens de 15 a 18 anos que conseguem, por meio do trabalho da ONG Ao Tringulo, a oportunidade do primeiro emprego, com registro em carteira e apoio permanente de uma psicopedagoga.

    Segundo pesquisas da organizao, cerca de 200 toneladas de leo de cozinha so erroneamente descartados a cada ms pelas residncias da cidade do ABC paulista. Essa prtica, comum em todos os centros urbanos do Pas, traz inmeros impactos danosos ao meio ambiente, pois o produto acaba contaminando rios, crregos e mananciais. 3

  • A atividade dos voluntrios, feita de porta em porta, ainda pequena diante dos 140 mil

    domiclios do municpio. So apenas oito agentes em atividade. Com 175 deles, a ONG estima ser possvel visitar 100% das casas de Santo Andr.

    As aes na comunidade so feitas por meio dos agentes voluntrios, que apresentam a Ao Tringulo s donas de casa e falam da necessidade de reciclar o leo de cozinha. S num bairro de Santo Andr, a ONG diz coletar 30 litros por dia de leo usado.

    Para fazer parte da Ao Tringulo preciso passar por seleo e treinamento. Alm do trabalho voluntrio na coleta e sensibilizao dos moradores, o voluntrio passa a ser representante comercial dos produtos, recebendo 30% do total das vendas.

    O nome da entidade surgiu exatamente da maneira com a qual os coordenadores definem o almejado desenvolvimento sustentvel. So trs pontas: responsabilidade social, respeito ambiental e desenvolvimento econmico.

    Na usina de reciclagem da ONG, so reaproveitados papis doados por empresas, que entram na fabricao das embalagens dos sabonetes.

    Quem quiser mais informaes sobre a iniciativa pode acessar o endereo eletrnico www.triangulo.org.br Alm do trabalho voluntrio na coleta e sensibilizao dos moradores, os jovens que atuam na coleta do leo de cozinha

    passam a ser representantes comerciais dos produtos, recebendo 30% do total das vendas.Abaixo disponibilizando a frmula, por sinal muito simples, para a transformao do leo de cozinha usado em sabo. O que

    poder ser ensinado, em especial, nas comunidades carentes diretamente ou atravs de alguma instituio assistencial. Alm de preservarmos o meio ambiente estaremos criando uma fonte de recursos para essas pessoas.

    Ingredientes- 4 litros de leo comestvel usado- 2 litros de gua- copo de sabo em p- 1 kg de soda custica- 5 ml de leo aromtico de erva-doce ou outro a gosto

    A proporo pode ser mantida para fazer mais ou menos sabo, de acordo com a quantidade de leo usado disponvel.

    Modo de preparo

    Esquente a gua. Separe meio litro e dissolva o sabo em p nele. Dissolva a soda custica no restante da gua. Adicione lentamente as duas solues ao leo e mexa por 20 minutos. Adicione a essncia, misture um pouco e despeje em formas no formato desejado. Deixe esfriar e desenforme no dia seguinte. Os sabes estaro prontos.

    Assim, o que era lixo e sujava o meio ambiente pode ser 100% reaproveitado. Um processo que gera oportunidade de trabalho para muita gente e vai consolidando a mudana de hbito, de casa em casa.

    Meus Irmos, estamos diante de um problema. Para no sermos parte dele, se faz necessrio tomarmos parte na soluo!

    O Arte Real est fazendo sua parte. Pensem nisso! Nossos filhos e netos, desde j, agradecem!

    DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Investir no Jovem a Certeza de um Futuro Melhor! Investir no Jovem a Certeza de um Futuro Melhor!

    Francisco Feitosa O jovem a semente do amanh - deve ser trabalhado com seriedade em sua formao. Os valores da

    tica, moral e disciplina devem ser incansavelmente ensinados e praticados para que tenhamos no futuro geraes melhores do que as dos ltimos tempos.

    O mundo que nossos filhos e netos esto herdando simplesmente desolador. Uma total inverso de valores e a expectativa do nada. duro ser jovem nos dias atuais!Vivemos em um mundo imediatista, capitalista e cruel onde Ser e Ter se confundem, como no verbo to be; rarssimo, nos dias de hoje, a famlia em que apenas o pai trabalha e a me se dedica, como sacerdotisa do lar,

    educao dos filhos, at porque tambm coisa rara uma famlia composta de pai, me e filhos. Essa falida instituio famlia se resumiu, na maioria dos lares, na figura da mulher atuando em duplo papel.. Coisas da modernidade!

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  • A televiso pobre em programao educativa e a Internet rica em informao de toda espcie invadem nossos lares, sem pedir licena e pem abaixo toda tentativa de conduzir nossos filhos e netos por caminhos seguros. Apologias violncia, s drogas e corrupo. Os noticirios, visando sempre o IBOPE para sua emissora fazem questo de falar apenas sobre catstrofes, epidemias, injustia social, descaso com a natureza, superlotao de presdios. Que mundo esse que estamos deixando para nossos jovens?

    Podemos modificar esse quadro? Tenho certeza que sim!

    Eduque os jovens e no mais ser preciso castigar os adultos!Pitgoras h quase 2.500 anos j nos alertava para isso. Ser que chegamos ao fundo do poo? Acredito que nem tudo est

    perdido!m 18 de maro de 1919, anos EUA, aniversrio da morte do ltimo Gro-Mestre da Ordem dos Templrios Jacques

    DeMolay, foi fundada aquela que se tornaria na maior Organizao Fraternal de Jovens do mundo, a Ordem DeMolay, que logo se espalhou por vrios pases de todo o mundo, tendo passado em suas fileiras ilustres personagens como Bill Clinton, John Wayne, Airton Senna e tantos outros.

    H 26 anos chegou ao Brasil essa dignssima Ordem, baseada em valores ticos, morais e rigorosa disciplina, tendo por lema: Por Deus, Pela Ptria, Pela Famlia e Pela Causa DeMolay. Conta atualmente, somente no Brasil, com mais de 600 Captulos e mais de 50.000 jovens filiados.

    No possuindo carter religioso, poltico, e sem fins lucrativos, a Ordem DeMolay congrega jovens do sexo masculino na faixa etria de 12 a 21 anos, que visam aperfeioar sua personalidade e seu carter, atravs da prtica de Sete (7) Virtudes Cardeais: Amor Filial, Reverncia pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo. Dessa forma, deseja formar lderes, srios e dinmicos, preparados para assumir posies de importncia em todos os setores da sociedade.

    Preocupados com a formao de nossos jovens do Sul de Minas, a Loja Manica Ruy Barbosa n 46, em So Loureno, a exemplo da Loja Manica Nova Accia n 229 - de Caxambu, ambas jurisdicionadas GLMMG, fundou em 12 de maro prximo passado o mais novo Captulo da Ordem DeMolay Cavaleiros de So Loureno e sua instalao est prevista para o dia 26 de maio de 2007.

    No prximo dia 14 de abril no auditrio da Casa da Cultura, em So Loureno, se realizar uma Sesso de Apresentao da Ordem DeMolay, aberta ao pblico, com a presena de vrias autoridades manicas, civis e militares locais e do Estado, patrocinada pela Loja Manica Ruy Barbosa, a fim de trazer ao conhecimento do pblico os excelsos valores praticados por esses jovens.

    No vedado apenas aos filhos de Maons o ingresso na Ordem DeMolay. Todo jovem na faixa etria de 12 a 21 anos poder ingressar e sorver de seus sublimes ensinamentos.

    A esperana da colheita est na semente! JHSTenho certeza que no futuro colheremos bons frutos em forma homens dignos, de uma sociedade mais justa, de um mundo

    melhor! tudo que se quer!

    DestaqueDestaque______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ O Esporte Clube So Loureno - MG atravs de seu Departamento de Futebol de Base promove a XI edio

    da Copa Circuito das guas de Futebol Sub-17, que ser disputada nas cidades de So Loureno, Conceio do Rio Verde e Maria da F, no Sul de Minas Gerais, no perodo de 08 a 14 de abril de 2007.

    O torneio ter a participao de trs equipes do Sul de Minas, de equipes tradicionais do futebol brasileiro, alm da participao de uma equipe internacional - o Pumas do Mxico.

    Flamengo (RJ)CFZ Rio (RJ)

    Corinthians (SP)Portuguesa (SP)So Caetano (SP)

    So Jos/1 Camisa(SP)

    Gois (GO)C R B (AL)

    SEMESP (S. Loureno-MG)C A C (Conceio do Rio Verde-MG)

    Mariense (Maria da F-MG)Pumas (Mxico)

    A tradicional competio que este ano far parte do calendrio de eventos da cidade ter o apoio da Secretaria de Turismo (SERVTUR) e da Secretaria de Esportes (SEMESP).

    As Quartas de Final, Semifinal e Final, ocorrero nos dias 12, 13 e 14/04/2007. Informaes: [email protected] - (35) 8802-3116 Hamilton Silveira 5

  • TrabalhosTrabalhos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________BalandrauBalandrau

    Carlos Alberto dos SantosCarlos Alberto dos Santos

    Abrindo o presente trabalho, nos valeremos do auxlio do resumo do verbete, conforme consta s folhas 152/153 do volume I do Grande Dicionrio Enciclopdico de Maonaria e Simbologia, do saudoso Mestre e escritor maom Nicola Aslan:

    Espcie de opa ou beca com mangas, o Balandrau fechado at o pescoo, sendo confeccionado de tecido preto que pode variar de acordo com o clima. O Balandrau usado por certas irmandades em atos religiosos, tendo sido adotado como vesturio pelos Irmos de vrias Lojas do Brasil.

    O Balandrau do Ir Experto, bastante comprido, munido de uma capa ou mantelete e de um largo capuz, a fim de no ser reconhecido pelos profanos antes de receberem a Iniciao Manica.

    O uso do Balandrau, segundo nos parece, uma particularidade da Maonaria brasileira, pois nenhum autor ou dicionarista manico, fora do Brasil, refere-se a ele como indumentria manica. A nosso ver, o uso do Balandrau remonta ltima metade do sculo XIX, tendo sido introduzido na Maonaria pelos Irmos que faziam parte, ao mesmo tempo, de Irmandades Catlicas e de Lojas Manicas, Irmos estes que foram o piv da famigerada Questo Religiosa, suscitada no Brasil em 1872.

    Esta pea de vesturio parece ter sido adotada pelos maons brasileiros como substituto barato e confortvel do traje a rigor preto, exigido nas Cerimnias Manicas, que o smocking com gravata borboleta e luvas brancas. Esta indumentria tinha a vantagem de poder ser confeccionada com qualquer tecido leve e barato, o que, alm de no ser dispendiosos, permitia suportar, em tempo de cancula, altas temperaturas em recintos fechados. Estas razes ponderveis o fizeram adotar por muitas Lojas no Brasil, e o seu uso no foi objeto de qualquer objeo por parte das altas autoridades manicas.

    Assim, o uso do Balandrau no foi aprovado nem desaprovado; foi simplesmente tolerado, no constituindo, portanto, um traje litrgico.

    Atualmente, nas Sesses Magnas, admite-se o traje de passeio em cores escuras, dando-se, porm, preferncia ao preto.

    Apesar de o resumo acima quase dispensar outros esclare-cimentos, acrescentaremos mais alguns dados, objetivando enri-quecer e dissecar o assunto.

    Indispensvel acrescentar que o Balandrau deve ser usa-do sempre com sapatos e meias pretos.

    O Balandrau traje eminentemente manico, no sen-do encontrado em lojas de modas, e iguala a todos os Iniciados, lembrando-lhes sempre sua condio de Maons. Tendo o compri-

    mento adequado, at os ps, devendo, preferen-cialmente, estar complementado pelo uso do ca-puz, tem, esotericamente, a funo de manter a energia interna circulando, sem perdas para o exterior. Deixando mostra somente as feies e mos que, exprimindo inteligncia, ges-tos e emoes, distinguem o Homem do restante da Criao, uma vez que somente aquele pode usar de expresses faciais e gesticulao para exteriorizar as faculdades e os sentimentos mais nobres de que dotado. (Nota: trecho extrado do livro TEMAS PARA A REFLEXO DO MESTRE MAOM, de Marcos Santiago).

    Importante se frisar, ainda, que, apesar do seu uso j includo nos Usos e Costumes manicos, no difcil observar-se o torcer de nariz de alguns maons puristas, que no aceitam o Balandrau, sendo rigorosos na exigibilidade do uso do terno.

    Como o assunto diz respeito indumentria manica, ou seja, o traje

    manico, importante que reproduzamos o pensamento do no menos culto e grande escritor manico, que foi o nosso Ir.: JOS CASTELLANI, que dizia (No seu DICIONRIO ETIMOLGICO MANICO):

    BALANDRAU - substantivo masculino, designa a antiga vestimenta, com capuz e mangas largas, abotoada na frente e, tambm, certo tipo de roupa usada por membros de confraria, geralmente religiosas. O Balandrau largamente utilizado em Maonaria, durante as Sesses de Loja, sendo uma forma de uniformizao; no Grau de Mestre Maom, em quase todos os Ritos, obrigatrio para todos os maons presentes Sesso, enquanto o V.: M.: usa um manto de veludo negro. Embora alguns autores insistam em afirmar que o Balandrau no veste manica, na realidade o seu uso remonta primeira das associaes organizadas de ofcio (hoje chamada de Maonaria de Ofcio, ou Operativa), a dos Collegia Fabrorum, criada no sculo VI a.C., em Roma: quando as legies romanas saam para as suas conquistas blicas, os collegiati acompanhavam os legionrios, para reconstruir o que fosse destrudo pela ao guerreira, usando, nesses deslocamentos, uma tnica negra;da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos franco-maons medievais, quando viajavam para outras cidades, feudos, ou pases, usavam um Balandrau negro. 6

  • Assim, o Balandrau, que veste talar (deve ir at os tales, ou calcanhares), foi uma das primeiras vestes manicas, sendo plenamente justificado o seu uso nas Sesses de Loja.

    Transcreveremos, ainda, a seguir, um pequeno trecho (Pg. 136) do livro A Maonaria OPerativa, do escritor Nicola Aslan, por julg-lo um importante acrscimo:

    A vestimenta do Maom operativo medieval, conforme J. Fort Newton, citando History of Masonry de Steinbrenner descrita no texto: A vestidura consistia numa tnica curta e negra; no vero, de linho, e, no inverno, de l, aberta aos lados, com uma gola qual ia unido um capucho, ao redor da cintura traziam um cinturo de couro, do qual pendiam uma espada e um surro.

    Segundo o escritor manico Marcos Santiago, em sua obra Temas para Reflexo do Mestre Maom,supracitada, pagina 100, ...Em gravuras de poca do sculo XVIII, vemos maons trazendo o Avental por sobre cales bufantes, casacos com peitilhos rendados, e usando meias trs quartos e sapatos alambicados, como se usava ento; (...) se o personagem fosse realmente Maom seria essa roupa sobre a qual envergaria o Avental nas reunies de Loja.

    Acrescenta, ainda, o supracitado escritor que mesmo considerando que h de haver um traje definido por sob o Avental, penso, quer por motivos histricos ou esotricos ou simblicos, que o indicado seria mais o Balandrau que o terno, o qual, alis, para ser mesmo terno deve se compor de cala, palet e colete (trs peas). Este traje de uso comum em vrias situaes do mundo profano, no que uma imitao terceiro-mundista - dos que vivem em clima tropical dos hbitos do primeiro mundo, de climas mais frios.

    O Balandrau, diferentemente do terno, traje extremamente manico. a concluso a que chegamos, atravs das pesquisas.Esta a nossa opinio a respeito do assunto.

    *O autor desta matria MMda ARLSRenascimento n 8 oriente de Cabo Frio, jurisdicionada ao GOIRJ; Deputado da Soberana Assemblia Legislativa do GOIRJ; Titular da Cadeira n 14 da Academia Niteroiense Manica de Letras, Histria, Cincias e Artes e Editor Responsvel do informativo manico O Pesquisador Manico..

    TrabalhosTrabalhos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Vendar os Olhos - Qual a Finalidade?Vendar os Olhos - Qual a Finalidade?Denilson Forato

    Antes de explanar sobre o tema, levo ao conhecimento dos meus Irmos que o texto abaixo para que, definitivamente se interrompa a teimosia e a falta de compreenso. Ocorre que, antes mesmo do padrinho entregar o candidato Iniciao em nossos Augustos Mistrios aos cuidados do Irmo Terrvel, costuma-se vend-lo l mesmo onde o encontrou, a j comea o GRANDE ERRO. Levar o postulante j vendado ao Templo enfraquece e elimina o valor simblico e toda a preparao para a recepo do candidato pelo Ir.'. TERRVEL, este sim o NICO encarregado de vendar o candidato a Iniciao conforme iro perceber aps a leitura do texto abaixo.

    A cerimnia da vendagem dos olhos tem enorme relevncia, pois o ponto de partida, ou melhor, o disparo da iniciao. Tem incio com o chumao de algodo branco a ser colocado sobre os olhos.

    A entrega do algodo tem o significado de uma grande doao, o Ir.'. Terrvel auxiliado pelo Padrinho entrega ao Postulante, simbolicamente, a maciez, o conforto e a delicada acolhida como o prprio lquido amnitico.

    O branco simboliza a unidade com o GADU, sabedoria, pureza, alegria, reconciliao, regenerao, verdade etc. Contatar o branco como a suprema luz, ou como a marca lvida do cadver ter a oportunidade de experimentar a sensao de renunciar a ns

    mesmos.Ao postulante determinado que

    coloque o dedo indicador sustentando o chumao de algodo sobre os olhos. O dedo indicador simboliza aqui o dirigir-se a si mesmo, aquele que d incio ou partida a um acontecimento que visa o autoconhecimento por vontade prpria; o dedo indicador relaciona-se com o estmago, rgo responsvel pela digesto

    dos alimentos, esotericamente responsvel pela digesto das sensaes e informaes captadas. colocada a venda preta sobre o algodo.

    O preto simboliza a noite, que o preldio de uma nova aurora, como o perodo de vida intra-uterina torna possvel o nascimento. O preto e a noite lembram imagens da morte, que nos passam a idia de mudana de estado, de reencarnao e de ressurreio.

    Ren-Lucien Rousseau afirma: "A exemplo da Natureza que tira a Aurora da Noite, o Mundo do Caos e a Primavera do Inverno, as religies da Antigidade impunham aos candidatos iniciao provas que transcorriam durante a noite ou nos subterrneos. Para se tornarem homens novos, para nascerem para a existncia espiritual (o nome Ren, em francs, ou Renato, em portugus, no tem outra origem) era preciso passar por uma morte simblica. Morrer para a vida de iluso e das paixes e tornar-se digno, assim, de contemplar o sol resplandecente da verdade". 7

  • O negro, esotericamente, significa mudana de estado. Os olhos correlacionam-se ao discernimento.

    Ao ser privado da luz exterior o Postulante estimulado a voltar-se para sua prpria luz interior, ver e rever seus valores, sobretudo enxergar com o corao, mais do que uma postura, passar a ter uma atitude esotrica, na busca da chama interior para iluminar sua mente.

    Plato em sua lgica magnfica descreve essa experincia por analogia na famosa cena da Caverna, em sua Repblica.

    O beijo nas faces simboliza a bno (ao do bem), ou seja, o desejo de sucesso na misso tanto no seu aspecto exotrico

    (exterior - provas - fora - resistncia) como no sentido esotrico (interior - conhecimento - aprendizado).

    Peo, encarecidamente aos Padrinhos, meus Irmos que, de agora em diante no vendem seus afilhados antes do mesmo ser entregue a quem dever faz-lo, e peo principalmente aos Venerveis de loja que observem este procedimento, no permitindo que os membros de sua Loja faam com que o candidato seja vendado na rua, em sua casa ou no local previamente acertado para o padrinho ir busc-lo.

    No permitam que o simbolismo e a ritualstica sejam pisoteados!!!!

    TrabalhosTrabalhos__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Alegria, Frustrao e Reflexo ManicaAlegria, Frustrao e Reflexo Manica

    Lindemberg Mendes

    A Alegria representa o sentimento da iniciao quando tudo gera em torno de novas descobertas, e ainda sem sabermos o porqu sentimos todo o carinho e Fraternidade dos Irmos em nos receber em loja e sua preocupao em trilharmos um caminho justo e correto. Esta alegria se estende ainda quando percebemos a simplicidade de toda uma sesso e apenas podemos afirmar que MAONARIA diferente de tudo que ouvimos ou pensamos.

    A Frustrao se d quando somos julgados ou discriminados no meio profano, no meio religioso ou pela sociedade que mal sabe trabalhamos em prol dela. Tambm por profanos que julgam conhecer to bem e na verdade nada sabem, suas comparaes so absurdas e as informaes que dizem saber foram dadas por Ex-Maons. Existe isso?

    A Bblia diz::

    Pois o Senhor vosso Deus o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrvel, que no faz acepo de pessoas, nem aceita recompensas.Deuteronmio 10:17

    Ento, porque de muitas das vezes sermos julgados por nossa Liberdade de escolha, na verdade os irmos adormecidos so apenas os que entraram na Maonaria, pois, os que deixaram a Maonaria entrar em sua vida so os que hoje orgulhosamente dizem ter seus tantos anos de Ordem.

    Que a Reflexo seja nossa constante companheira todos os dias e que a empatia, faa parte de nosso cotidiano e possamos aceitar e respeitar as diferenas e divergncias das diferentes crenas religiosas, mostrando que ser Maom ser um exemplo de cidado e no um exemplo de religiosidade, e alm do mais temos muito para contribuir no crescimento de nossa Ptria e um sentimento puro e verdadeiro de Igualdade seja nosso objetivo entre nossos irmos respeitando-o sempre seu carter sua personalidade e sua famlia.

    Para finalizar deixemos de lado nossa prpria vontade e realmente estejamos em P e Verdadeiramente Ordem a todos que necessitarem de socorro e ajuda, independente do oriente, potncia ou rito, desde que no sejam considerados esprios por nossa Ordem e louvado seja nossa Sacrossanta Instituio que nos fez sermos todos Irmos.

    *O autor do texto MMda ARLSEstrela do Rio Comprido, jurisdicionada ao GOERJ.

    Justa HomenagemJusta Homenagem____________________________________________________________________________________________________________________________________________________Irmo Luiz Gonzaga o Rei do BaioIrmo Luiz Gonzaga o Rei do Baio

    Francisco Feitosa O Arte Real presta uma carinhosa homenagem pstuma ao grande cone da msica brasileira, nosso

    Irmo Luiz Gonzaga o Rei do Baio, atravs desta matria, fruto da compilao de um texto que nos chegou via Internet. Lamentavelmente, seu autor no foi identificado, porm tivemos a preocupao de comprovar a veracidade de seu contedo. A esse ignaro colaborador, nossos sinceros agradecimentos.O Rei do Baio foi iniciado em 03 de abril de 1971 na ARLS "Paranapuan" n 1447, do Rito Moderno, na Ilha do Governador - Rio de Janeiro; nasceu na fazenda Caiara, no municpio de Exu, serto de Pernambuco, a 13 de dezembro de 1912, filho de Ana Batista de Jesus e do sanfoneiro Janurio Jos Santos, com quem aprendeu tocar sanfona. Morreu no Recife a 02 de agosto de 1989, depois de passar 41 dias hospitalizado, vtima de osteoporose. 8

  • Considerado uma instituio da msica popular brasileira, o "Rei do Baio gravou 56 discos e comps mais de 500 canes. Entre seus grandes parceiros estavam Z Dantas e Humberto Teixeira. Deixou sua cidade natal em 1930, em busca de

    emprego, e acabou entrando para o Exrcito, em Fortaleza, Cear. Por conta da Revoluo de 1930, esteve na Paraba, alm de outros estados nordestinos e em 1932 foi transferido para Juiz de Fora, Minas Gerais.

    Depois de deixar o Exrcito, em 1939 seguiu para o Rio de Janeiro, onde iniciou a carreira de msico tocando em um conjunto que se apresentava nos cafs da zona de prostituio.

    Participou de programas de calouros, como os de Almirante e Ary Barroso e em 1941 gravou seu primeiro disco, apenas como solista. A primeira msica cantada Dana Mariquinha seria gravada em 1945. A partir de ento passou a percorrer o Brasil fazendo shows, iniciando sua longa carreira de sucesso. Influenciou vrios compositores da chamada moderna msica nordestina, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Raimundo Fagner e outros.

    Entre suas composies mais famosas esto Asa Branca, Vozes da Seca, A Triste Partida e Juazeiro. Foi Luiz Gonzaga quem levou para o disco os ritmos e as batidas do xote e do baio, j conhecidos entre os cantadores de

    viola do Nordeste. Ele pegou a batida do xote e criou um jogo meldico, da ser considerado o criador e o Rei do baio.Accia Amarela de autoria de nossos Irmos Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. No poderamos deixar de citar nosso Irmo

    Orlando Silveira Oliveira Silva, nascido em 27 de maio de 1925. Formado em Direito, tem uma vivncia mais de 45 anos na profisso de msico, sendo regente, arranjador, compositor e acordeonista. Foi iniciado em maro de 1974 na Loja Adonai no Rio de Janeiro.

    No temos a informao precisa se o Irmo Orlando ainda est ativo ou se j se encontra no Oriente Eterno criando novas maravilhas com o nosso inesquecvel Rei do Baio!

    A Accia Amarela - Hino Manico

    Ela to linda e to belaAquela Accia Amarela

    Que minha Casa temAquela Casa direita

    Que to Justa e PerfeitaOnde me sinto to bem

    Sou um feliz operrio Onde o aumento de salrio No tem luta, nem discrdia Ali o mal submerso E o Grande Arquiteto do Universo harmonia, concrdia. (bis)

    Accia Amarela foi gravada pela primeira vez em 1982 e faz parte do LP Eterno Cantador, da Gravadora RCA-Victor. E regravado em CD em 1998. Em 1997 o Grande Oriente do Brasil atravs do Projeto Classes Musicais, por ocasio do encontro "Compasso para o Futuro" gravou a mesma com a Orquestra Sinfnica e Coral Baccarelli e a regncia e arranjos do Maestro Srgio Kuhlmann.

    A Accia Amarela (Acacia farneziana; Leguminosae - Mimosoideae) uma rvore ornamental cujo fruto em forma de vagem se forma entre os meses de julho e dezembro. Ela pode crescer at 2 m

    e por possuir muitos espinhos tima para ser utilizada como cerca viva. muito conhecida pelas suas lindas flores amarelas, que aparecem entre os meses de junho a agosto.

    De acordo com o falecido Irmo Jos Castellani em seu livro "Dicionrio Etimolgico Manico", no Egito as accias eram rvores sagradas e tinham o nome hieroglfico de shen; na fraternidade Rosa-Cruz ensina-se que a accia foi a madeira usada na confeco da cruz em que Jesus foi executado.

    No Tabernculo hebraico eram feitos de madeira de accia: a Arca da Aliana (xodos, 25 - 10), a mesa dos pes propiciais (xodo, 25 - 23) e o altar dos holocaustos (xodo, 27 - 1). Na maonaria, alm de ser o smbolo da Grande Iniciao, representa, tambm, a pureza e a imortalidade, alm de ser o smbolo da ressurreio, por influncia da tradio mstica dos rabes e dos hebreus.

    Se voc desejar fazer download do mp3 da msica Accia Amarela, gravao original, acesse o link: http://www.teresopolisprimeira.com.br/downloads.htm 9

  • ReflexesReflexes__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Imposto de Renda*Imposto de Renda*

    O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro, esquecendo-se do agora.

    Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declarao de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, stio, casa na praia, automvel do ano.Tudo isso custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele est sedimentando o futuro de sua famlia. Se partir de repente, j cumpriu sua misso e no vai deix-la desamparada.

    Todavia, para escrever cada vez mais linhas na sua relao de bens, ele no se contenta com um emprego s. preciso ter dois ou trs; vender parte das frias, levar servio para casa. um tal de viajar, almoar fora, fazer reunies, preencher a agenda - afinal, ele um executivo dinmico, no pode fraquejar.

    Esse homem se esquece de que a verdadeira declarao de bens, o valor que efetivamente conta, est em outra pgina do formulrio de Imposto de Renda - naquelas modestas linhas, quase escondidas, em que se l: relao de dependentes.

    So filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos, novos demais, no esto interessados em propriedades e no aumento da renda. Eles s querem um pai para conviver, dialogar, brincar.

    Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma construo do futuro, que no participou de suas pequenas alegrias. No os levou ou buscou no colgio; nunca foi a uma festa infantil. Um executivo no deve desviar sua ateno para essas bobagens.

    H rfos de pais vivos porque esto, o pai para um lado, e a me, para outro, e a famlia desintegrada. Sem amor, sem dilogo, sem convivncia que solidifica a fraternidade entre irmos, abre

    caminho no corao, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento.H irmos crescendo como verdadeiros estranhos, que s se encontram de passagem em casa. E para ver os pais, quase

    preciso marcar hora. Depois de uma dramtica experincia pessoal e familiar vivida, a mensagem que tenho para dar : no h tempo melhor

    aplicado do que aquele destinado aos filhos.Dos dezoito anos de casado passei quinze absorvido por muitas tarefas, envolvido em vrias ocupaes e totalmente entregue

    a um objetivo nico e prioritrio: construir o futuro para trs filhos e minha esposa.Isso me custou longos afastamentos de casa; viagens, estgios, cursos, plantes no jornal, madrugadas no estdio da

    televiso...Agora estou aqui com o resultado de tanto esforo; constru o futuro, penosamente, e no sei o que fazer com ele, depois da

    perda de Luiz Otvio e Priscila.De que vale tudo o que ajuntei, se esses filhos no esto mais aqui para

    aproveitar isso conosco? Se o resultado de trinta anos de trabalho fosse consumido agora por um incndio e, desses bens todos, no restasse nada mais do que cinzas, isso no teria a menor importncia, porque minha escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mnimo e relativo em tudo.

    Se o dinheiro no foi capaz de comprar a cura do meu filho que se drogou e morreu; no foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha que saiu de casa e prostituiu-se e dela no tenho mais notcias, para que serve? Para que ser escravo dele?

    Eu trocaria - explodindo de felicidade - todas as linhas da declarao de bens por duas nicas que tive de retirar da relao de dependentes: os nomes de Luiz Otvio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declarao de 1986, ano base 85.

    Luiz Otvio morreu aos quatorze anos e Priscila fugiu um ms antes de completar quinze.

    *Extrado do depoimento, tornado pblico, de Hlio Fraga, jornalista.

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  • CuriosidadesCuriosidades________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Coisas da Lngua Portuguesa!Coisas da Lngua Portuguesa!

    Autor desconhecido extrado da Internet

    Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor portugus, pintava portas, paredes, portais. Porm, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranava, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porm, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porm, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Plido, porm personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permisso para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.

    Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pint-los. Pareciam plcidos, porm, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pint-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfuraes, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permisso para pintar palcios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

    Profundas privaes passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porm, pretas previses passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrcios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porm penso pint-la permanentemente, pois pretendo progredir.

    Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porm, Papai Procpio partira para provncia. Pedindo provises,

    partiu prontamente, pois precisava pedir permisso para Papai Procpio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente plido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo perfeita permisso, penetrou pelo porto principal. Porm, Papai Procpio puxando-o pelo pescoo proferiu: Pediste permisso para praticar pintura, porm, praticando, pintas pior.

    Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porm, preferindo, poderei procurar profisso prpria para poder provar perseverana, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences partiu prontamente, pois pretendia pr Pedro Paulo para praticar profisso perfeita: pedreiro!

    Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porm, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada prxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Pricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procpio procurou Pricles, primo prximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porm prometeu pagar pequena parcela para Pricles profissionalizar Pedro Paulo.

    Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porm, Pricles pediu-lhe para pintar prdios, pois precisava pagar pintores prticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prdios. Pereceu pintando prdios para Pricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando..." Permita-me, pois, pedir perdo pela pacincia, pois pretendo parar para pensar...

    Para parar preciso pensar. Pensei.Portanto, pronto, pararei..

    Nota do Editor: Gostaria de destacar, a princpio, a riqueza de nossa lngua portuguesa que nos permite a proeza de escrever um texto inteiro iniciando cada palavra com a mesma letra - P.Destaco, com a mesma importncia, a maestria do autor em nos brindar com esta narrativa que, alm de abusar de sua criatividade, deu a histria incio, meio e fim.

    Cabe uma reflexo: Contemplemos, bem mais alm desse belo e criativo texto. Contemplemos as inmeras riquezas que nos rodeiam, concentradas nessa sacrossanta terra chamada Brasil; a criatividade do nosso povo, que algo inimaginvel. O povo brasileiro a raa dourada, que a mistura de todas as raas, um verdadeiro Caldeiro Cultural, difere de qualquer outro em qualquer parte do planeta. Ento, diante de tantas riquezas e criatividade, pergunto: Por que continuamos ainda com postura de povo colonizado? O que nos falta para alavancarmos e nos tornarmos uma nao de primeiro mundo? Transformar o Brasil , em princpio, transformar a si prprio! Precisamos exercer nossa cidadania; rever nossos conceitos; edificar um pas de verdade para que futuras geraes, com seus valores j realinhados possam sorver de suas benesses.

    Tenho certeza, caro leitor, que assim como eu, voc tem no peito um grito contido, um n na garganta, a vontade de ecoar sua voz ao infinito, dizendo: Eu tenho orgulho de ser brasileiro!!!

    O que nos falta para fazermos deste pas um lugar mais digno para nossos filhos e netos? Plantemos, no importa quem vai colher!Precisamos fazer melhor uso de nossa criatividade!!! 11

  • CuriosidadesCuriosidades________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Eu Levo ou Deixo? Eu Levo ou Deixo?

    Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando l, constatou haver um ladro tentando levar seus patos de criao. Aproximou-se vagarosamente do indivduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

    - Oh, bucfalo ancroto! No o interpelo pelo valor intrnseco dos bpedes palmpedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recndito da minha habitao, levando meus ovparos sorrelfa e socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se para zombares de minha elevada prosopopia de cidado digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfrica bem no alto de tua sinagoga, e o farei com tal mpeto que te reduzirei qinquagsima potncia do que o vulgo denomina nada.

    E o ladro, confuso, diz:

    - Doutor, afinal, eu levo ou deixo os patos?

    Boas DicasBoas Dicas__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ E-book Livro Virtual Gratuito E-book Livro Virtual Gratuito (clique no link ) http://www.ebookcult.com.br/acervo/download.php?L=571&idu=698

    SiteSite Site do Movimento Manico Contra a Corrupo - http://www.mmccbrasil.com.br/

    O Movimento Manico Contra a Corrupo uma ao civil e apartidria da Maonaria Capixaba para todos os cidados de bem do Pas, idealizado pela Grande Loja Manica do Estado do Esprito Santo e pelo Grande Oriente da Maonaria do Esprito Santo, que objetiva to somente o exerccio pleno da cidadania, para resgatar os valores morais e ticos que andam sumidos das instituies e da sociedade, em todos os nveis.

    EventoEvento Sesso Pblica de Apresentao da Ordem DeMolay na Casa da Cultura de So Loureno MG av. D. Pedro II n 980

    Centro So Loureno MG, s 17:00h do dia 14 de abril de 2007. Maiores informaes com o Irmo Paulo Henrique pelo telefone (35) 3331 4786 e-mail - [email protected].

    Indicao de Livro Indicao de Livro Aos Irmos que iniciaram os Graus Inefveis (4 ao 14), uma boa dica o livro Comentrios aos Graus Inefveis do REAA

    de autoria do valoroso Irmo Denizart Silveira de Oliveira Filho 33 - MI, editado pela Editora Manica A Trolha.

    ClassificadosClassificados______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Agradecemos aos Irmos anunciantes que, atravs de seus anncios, ajudaram-nos a publicar mais uma edio do Arte Real. Anuncie voc tambm! Divulgue seus produtos e servios por preos super fraternais! [email protected]

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    Sondagem Geotcnica - EstaqueamentoProjetos e Obras Civis Laudos Periciais

    IrHAMILTON S. SILVEIRAENGENHEIRO CIVIL GEOTCNICO

    CREA 35679/D-RJ

    ( (35) 3332-2353 / [email protected]

    Rua Andradas 240/12 S. Loureno - MG