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1 Artigo Cientifico apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso 2 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Rondônia FARO / IJC [email protected] 3 Orientadora da Faculdade de Rondônia FARO/IJN [email protected] BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS AOS FREQUENTADORES DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA Camila Thainá Froes Teixeira 2 , Cleidilene Luiza dos Santos 3 Resumo Este estudo teve como objetivo evidenciar os benefícios do Centro de Convivência do Idoso para a vida dos seus participantes, trata-se de uma pesquisa quantitativa com perguntas abertas e fechadas, cuja a coleta foi feita entre a primeira e a segunda semana de setembro, foram entrevistados 68 idosos que frequentavam o Centro de Convivência do Idoso - CCI a mais de dois meses, para análise dos resultados foi usado a plataforma Microsoft Word e Excel. Dentre os entrevistados a maior parte era do sexo feminino (69,12%) com idade entre 60 a 80 anos, solteiras (40,43%), com renda mensal em média de um salário mínimo (59,57%), a maior parte pratica atividade física regulamente (93,62%) onde apesar das doenças apresentadas, mostravam-se dispostas e satisfeitos com a vida e participavam ativamente das atividades desenvolvidas como hidroginástica, dança, coral, artesanato dentre outros e pontuaram que os maiores benefícios do Centro de Convivência do Idoso é a disponibilização de atendimento médico, estreitamento de novos vínculos de amizade, inclusão em um grupo social e a possibilidade de ter voz ativa dentro da comunidade, houve também melhora na alta estima com relatos da recuperação dos casos de depressão e a melhoria da saúde com a prática de atividade física. Conclui-se que os Centros de Convivência dos Idosos pode ser usado como referência dentro da comunidade para promover a saúde do idosos através do envelhecimento ativo sendo um dos fatores determinantes para uma qualidade de vida na terceira idade. Palavras-chave: Envelhecimento Ativo, Qualidade de Vida, Idoso, Enfermagem BENEFITS PROVIDED TO ELDERLY LIVING CENTERS GOERS IN PORTO VELHO, RONDÔNIA Abstract This study aimed to demonstrate the benefits of Social Center for the Elderly to the lives of its participants, it is a quantitative survey with open and closed questions, whose collection was made between the first and second week of September, they were interviewed 68 elderly attending the Elderly Community Centre - JRC to more than two months for analysis of the results was used Microsoft Word and Excel platform. Among the respondents most were female (69.12%) aged 60 to 80 years old, single (40.43%), with an average monthly income of a minimum wage (59.57%), the largest of regularly practicing physical activity (93.62%) where despite the presented diseases, showed their readiness and satisfied with life and participated actively in activities like water aerobics, dance, choir, crafts among others, and scored the biggest benefits of the Centre of Living for the Elderly is the provision of medical care, narrowing of new bonds of friendship, inclusion in a social group and the ability to have a voice within the community, there was also improvement in high esteem with reports of recovery of cases of depression and improving health through physical activity. In conclusion, the Living Centers Seniors can be used as a reference within the community to promote the health of older people through active aging is one of the determining factors for quality of life in old age. Key-word: Active Aging, Quality of Life, Elderly, Nursing

Artigo Enfermagem

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1 Artigo Cientifico apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso 2 Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Rondônia FARO / IJC [email protected] 3 Orientadora da Faculdade de Rondônia – FARO/IJN – [email protected]

BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS AOS FREQUENTADORES DO CENTRO DE

CONVIVÊNCIA DO IDOSO NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA

Camila Thainá Froes Teixeira2, Cleidilene Luiza dos Santos3

Resumo

Este estudo teve como objetivo evidenciar os benefícios do Centro de Convivência do Idoso para a vida dos seus

participantes, trata-se de uma pesquisa quantitativa com perguntas abertas e fechadas, cuja a coleta foi feita entre

a primeira e a segunda semana de setembro, foram entrevistados 68 idosos que frequentavam o Centro de

Convivência do Idoso - CCI a mais de dois meses, para análise dos resultados foi usado a plataforma Microsoft

Word e Excel. Dentre os entrevistados a maior parte era do sexo feminino (69,12%) com idade entre 60 a 80 anos,

solteiras (40,43%), com renda mensal em média de um salário mínimo (59,57%), a maior parte pratica atividade

física regulamente (93,62%) onde apesar das doenças apresentadas, mostravam-se dispostas e satisfeitos com a

vida e participavam ativamente das atividades desenvolvidas como hidroginástica, dança, coral, artesanato dentre

outros e pontuaram que os maiores benefícios do Centro de Convivência do Idoso é a disponibilização de

atendimento médico, estreitamento de novos vínculos de amizade, inclusão em um grupo social e a possibilidade

de ter voz ativa dentro da comunidade, houve também melhora na alta estima com relatos da recuperação dos casos

de depressão e a melhoria da saúde com a prática de atividade física. Conclui-se que os Centros de Convivência

dos Idosos pode ser usado como referência dentro da comunidade para promover a saúde do idosos através do

envelhecimento ativo sendo um dos fatores determinantes para uma qualidade de vida na terceira idade.

Palavras-chave: Envelhecimento Ativo, Qualidade de Vida, Idoso, Enfermagem

BENEFITS PROVIDED TO ELDERLY LIVING CENTERS GOERS IN PORTO

VELHO, RONDÔNIA

Abstract

This study aimed to demonstrate the benefits of Social Center for the Elderly to the lives of its participants, it is a

quantitative survey with open and closed questions, whose collection was made between the first and second week

of September, they were interviewed 68 elderly attending the Elderly Community Centre - JRC to more than two

months for analysis of the results was used Microsoft Word and Excel platform. Among the respondents most

were female (69.12%) aged 60 to 80 years old, single (40.43%), with an average monthly income of a minimum

wage (59.57%), the largest of regularly practicing physical activity (93.62%) where despite the presented diseases,

showed their readiness and satisfied with life and participated actively in activities like water aerobics, dance,

choir, crafts among others, and scored the biggest benefits of the Centre of Living for the Elderly is the provision

of medical care, narrowing of new bonds of friendship, inclusion in a social group and the ability to have a voice

within the community, there was also improvement in high esteem with reports of recovery of cases of depression

and improving health through physical activity. In conclusion, the Living Centers Seniors can be used as a

reference within the community to promote the health of older people through active aging is one of the

determining factors for quality of life in old age.

Key-word: Active Aging, Quality of Life, Elderly, Nursing

Page 2: Artigo Enfermagem

2

1 INTRODUÇÃO

O envelhecer é o curso natural da vida que envolve múltiplos fatores podendo ser eles

individuais, sociais ou até mesmo culturais, o idoso tende a se encontrar na posição de

mudanças por causa do envelhecimento, a percepção dele se concentra na busca pelo

envelhecimento bem-sucedido entendido pelo estar saudável, ativo e sadio. Esses fatores são

adversos a condições de fragilidade como, por exemplo, os problemas psicossociais como a

inatividade ou o não convívio social, diminuição da saúde acarretado por doenças que debilitem

o estimulo cognitivo ou motor (DAWALIBI;GOULART; PREARO, 2014).

Atualmente o Brasil passa por uma transição demográfica significativa com o aumento

da população idosa devido à queda da taxa de fecundidade e de mortalidade, isso se deve aos

avanços na área da saúde associada às inovações tecnológicas resultando em uma maior

expectativa de vida para a população (CRUZ; CAETANO; LEITE, 2010).

Segundo o censo de 2010 a participação da população idosa (com idade média de 65

anos ou mais) na pirâmide etária aumentou de 4,8% em 1991 para cerca de 7,4% em 2010, visto

que a população de crianças (de 0 a 4 anos) tiveram seus percentuais diminuídos na

representação da população total de 5,7% em 1991 para 3,7% em 2010, representando mais

indicadores do envelhecimento da população brasileira (IBGE, 2010).

De acordo com o Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, entende-

se por pessoa idosa e possui direitos assegurados indivíduos que apresentam idade igual ou

superior a sessenta anos, também é amparado o acesso a vida, cidadania, dignidade, convivência

familiar e comunitária, preservação da intelectualidade espiritual e social bem como da saúde

física e mental, além de terem o direito ao estabelecimento de mecanismos que facilitem

informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento

(BRASIL, 2013)

Entretanto, a discussão sobre o envelhecimento saudável entrou em ascensão na

década de 70, quando foi constatado por intermédio de seminários e fóruns o crescimento e a

necessidade de uma assistência e promoção da saúde diferenciada além de políticas públicas

voltadas ao bem estar da população idosa, desta maneira surgiram os primeiros grupos de

convivência da terceira idade mantidos pelo governo onde tinham como meta a promoção da

qualidade de vida e a autonomia dos idosos na sociedade (RODRIGUES,2001).

Os grupos de convivência são locais que oferecem a reintegração dos idosos em um

ambiente social através das atividades culturais, oficinas, palestras e da estimulação de

atividades físicas (ARAÚJO; COUTINHO; CARVALHO, 2005).

Page 3: Artigo Enfermagem

3

O principal objetivo dos grupos de convivência é o resgate da identidade social dos

idosos que não possuem perspectiva de vida, oferecendo a possibilidade de apresentá-los a um

ambiente diferente do que está acostumado, ambiente este que promove a aceitação do

envelhecimento como processo natural da vida, a troca mútua de experiências, estimulação das

práticas saudáveis além do contato com pessoas da mesma idade e que possuem uma visão em

comum: A busca da autonomia e independência como estilo de vida na melhor idade

(OLIVEIRA, 2012).

Para proporcionar dinâmicas mais interativas e com maior socialização, o lazer é

trabalhado dentro dos grupos de convivência, essa prática ocupa o tempo livre do idosos com

atividades que entretém e proporcionam uma rotina diferente das obrigações e preocupações

familiares no qual o idoso está habituado a vivenciar, além de ser um estimulo prazeroso para

que os frequentadores sejam assíduos e não apenas itinerantes dentro do grupo, o lazer também

estimula os idosos a se conscientizarem que a chegada da terceira idade é na verdade um

momento alegre, de criação de vínculos e de uma nova perspectiva de vida (MORI; SILVA,

2010)

O presente estudo objetivou identificar e descrever os benefícios que as atividades

desenvolvidas no Centro de Convivência do Idoso de Porto Velho trouxeram para a vida de

seus frequentadores e mostrar a importância de investimentos nas instituições do setor primário

que trabalham com a prevenção e promoção da saúde, no caso, mantendo os idosos ativos

dentro da comunidade oferecendo bem estar e qualidade de vida.

Page 4: Artigo Enfermagem

4

2 METODOLOGIA

Esse estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa

realizado por meio de uma coleta de dados com 68 idosos frequentadores do Centro de

Convivência de Idosos de Porto Velho-Rondônia.

O Centro de Convivência do Idoso foi inaugurado no dia 29 de março de 2019,

localizado na Avenida Amazonas nº6888, bairro Tiradentes, neste espaço frequentam por dia

em média 140 idosos e tem como finalidade proporcionar a essa população o convívio social

através de atividades disponibilizadas como as oficinas de artesanato, coral, dança,

hidroginástica, jogos e alongamento, buscando o desenvolvimento da coordenação motora e a

estimulação da vontade de aprendizado, também oferece atendimento médico e de assistência

social totalmente gratuito preservando o direito de acesso a saúde, dignidade e respeito .

A amostra foi composta por idosos com idade de 60 a 85 anos e que frequentam o

Centro de Convivência do Idoso por tempo igual ou superior a 2 meses e que sejam capazes de

assimilar e responder de maneira fidedigna o formulário de coleta de dados. No total foram

abordados 75 idosos, entretanto apenas 68 se disponibilizaram a cooperar na pesquisa.

Os dados foram colhidos por meio de entrevistas através de formulários com perguntas

fechadas e abertas, em alguns casos, quando havia acompanhante com o idoso entrevistado, o

mesmo respondia o questionário de acordo com a resposta do idoso quando este apresentava

alguma debilitada na fala ou audição.

A análise de dados obtidos com o preenchimento dos formulários referente ao perfil

sóciodemográfico e os fatores que, na opinião dos idoso, foram identificados como benéficos,

foi realizada utilizando-se da literatura vigente. A tabulação o dos dados foi realizada por meio

de planilhas do software Excel e do Microsoft Word, e após análise, os resultados foram

expostos em tabelas e gráficos

Os dados obtidos da população supracitadas foram mantidas em completo sigilo,

citação ou dados que exponha algum dos participantes mantendo a individualidade e

resguardando o idoso de todo e qualquer constrangimento.

Page 5: Artigo Enfermagem

5

3 RESULTADOS

Na Tabela 1 mostra as variáveis sociodemográficas da população que frequenta o Centro

de Convivência do idoso que é composta – no geral - 69,12% por mulheres e 30,88% por

homens com idade entre 60 a 80 anos na maior parte solteiros (33,80%), de religião católica

(50%), residem com os filhos (35,30%) e mais da metade tem renda mensal de um salário

mínimo.

Tabela 1 - Distribuição das variáveis sóciodemográficas de idosos frequentadores do CCI que

participaram da pesquisa, considerando-se o sexo, no município de Porto Velho - RO

VARIÁVEL FEMININO MASCULINO TOTAL

N =47 % N= 21 % N=68 %

FAIXA ETÁRIA

66-70 21 44,7% 8 38,10% 29 42,65%

71-75

60-65

15

8

32%

17%

6

3

28,6%

14,3%

21 30,9%

11 16,20%

76-80 3 6,3% 4 19% 7 10,25%

ESTADO CIVIL

Solteiro 19 40,40% 4 19,05% 23 33,80%

Divorciado 11 23,40% 5 23,80% 16 23,55%

Viúvo

Casado

12

3

25,55%

6,40%

3

8

14,30%

38,10%

15 22,05%

11 16,20%

Outros 2 4,25% 1 4,75% 3 4,40%

RELIGIÃO

Católico

Evangélico

24

19

51,05%

40,45%

10

8

47,60%

38,10%

34 50%

27 39,71%

Outros 4 8,5% 3 14,30% 7 10,29%

RESIDE COM

QUEM?

Filhos 20 42,55% 4 19,05% 24 35,30%

Sozinho 12 25,53% 8 38,10% 20 29,40%

Familiares 12 25,53% 4 19,05% 16 23,55%

Conjugue 3 6,39% 5 23,80% 8 11,75%

RENDA MENSAL

Um salário*

Dois salários

Não possui renda

Três salários

> que três salários

28

10

6

2

-

60%

22%

13%

5%

-

14

5

-

2

-

66,70%

23,80%

-

9,50%

-

42 62%

15 23%

- 9%

4 6%

- -

*Salário mínimo equivalente a R$ 788 reais.

De acordo com o Gráfico 1 grande parte das mulheres (40,43%) que frequentam o

Centro de Convivência do Idoso possui como escolaridade o Ensino Fundamental Incompleto,

já os homens 28,57% possui o Ensino Fundamental Incompleto e 28,57% têm o Ensino

Page 6: Artigo Enfermagem

6

Fundamental Completo, no Total Geral 16,18% não possuem escolaridade e apenas 5,88% têm

o Ensino Superior.

Gráfico 1 – Distribuição conjunta quanto ao nível de escolaridade e o sexo dos idosos

A Tabela 2 mostra o que é qualidade de vida na percepção dos idosos, 27,94%

afirmaram ter uma boa saúde faz parte da qualidade de vida, 27,94% pontuaram que é

importante uma boa alimentação, outros 17,65% referiram que é necessário ter amigos e

11,76% indicaram viver financeiramente bem interfere no reflexo do bem estar.

Tabela 2 – Percepção da qualidade de vida e envelhecimento ativo na visão do Idoso

frequentador do CCI, considerando-se sexo do indivíduo.

VARIÁVEL FEMININO MASCULINO TOTAL

N =47 % N= 21 % N=68 %

O que é qualidade de vida?

Ter saúde 17 36,17% 2 9,52% 19 27,94%

Boa alimentação 13 27,65% 6 28,57% 19 27,94%

Ter amigos 6 12,77% 6 28,57% 12 17,65%

Ter felicidade

Viver financeiramente bem

6

5

12,77%

10,64%

4

3

19,05%

14,29%

10 14,71%

8 11,76%

De 1 a 10 satisfação com a

vida

1 - 4 2 4,26% - - 2 2,94%

5-7 13 27,65% 7 33,33% 20 29,41%

8-10 32 68,09%% 14 66,67% 46 67,65%

Possui objetivos de vida?

Sim* 32 68,09% 15 71,43% 47 69,10%

Não 15 31,91% 6 28,57% 21 30,90%

*Os objetivos de vida estão demonstrados no gráfico 2

31

,9%

28

,57

%

40

,43

%

28

,57

%

10

,65

%

9,5

2%

0,0

0%

19

,05

%

17

,02

%

14

,29

%F E M I N O M A S C U L I N O

Ensino FundamentalCompleto

Ensino FundamentalIncompleto

Ensino Médio Completo

Ensino Superior

Sem escolaridade

Page 7: Artigo Enfermagem

7

O Gráfico 2 é referente aos objetivos de vida citados pelos idosos que responderam SIM

quando foi perguntado se apesar da idade ainda possuíam objetivos de vida, dentre os quais

25% dos idosos citaram que pretendiam aprender algo novo (algumas citações foram “voltar a

estudar”, “aprender algum tipo de arte” e até mesmo “tirar a carteira de motorista”), 13,24%

tem como objetivo melhorar a situação financeira, 17,65% planeja viajar e 7,35% pretendem

envelhecer com saúde.

Gráfico 2 – Distribuição dos objetivos de vida autodeclarados pelos idosos participantes do estudo.

Já na Tabela 3 relaciona a distribuição de fatores de risco e de proteção à saúde, no geral

89,71% referiram praticar atividade regularmente enquanto 10,29% não praticam, quando

perguntado de como classificariam a saúde de 1 a 10 57,45% das mulheres deram de 8-10

enquanto 4,25% classificaram com 1-4, enquanto a maioria dos homens (47,62%) pontuaram a

saúde de 5-7, esse fato relaciona-se diretamente com a presença de doenças crônicas onde

dentre a população pesquisada a patologia mais citada foi, respectivamente, Hipertenção

Arterial 35,29%, e Osteoporose 16,18%, entretanto , 6,38% das mulheres e 42, 86% dos homens

mencionaram não possuir nenhuma doença crônica. No que se refere as atividades físicas que

mais gosta 23,52% referiram a Dança como atividades habitual e 26,47% pontuaram a

hidroginástica, a atividade menos praticada é o artesanato (7,35%) sendo a população feminina

a mais adepta (8,51%).

25

,00

%

7,3

5%

13

,24

% 17

,65

%

5,8

8%

30

,88

%

T O T A L

Aprender algo novo

Envelhecer com saúde

Melhoria da situaçãofinanceira

Viajar

Voltar para terra de origem

(vazio)

Page 8: Artigo Enfermagem

8

Tabela 3- Distribuição dos fatores de risco e de proteção à saúde considerando-se o sexo do

participante.

VARIÁVEL FEMININO MASCULINO TOTAL

N =47 % N= 21 % N=68 %

Pratica atividade física

Sim 44 93,62% 17 80,95% 61 89,71%

Não 3 6,38% 4 19,05% 7 10,29%

De 1 a 10 como classifica o

estado de saúde

1 - 4 2 4,25% 2 9,52% 4 5,88%

5-7 18 38,30% 10 47,62% 28 41,18%

8-10 27 57,45% 9 42,86% 36 52,94%

Apresenta alguma dessas

doenças

Hipertensão Arterial

Osteoporose

19

11

40,43%

23,40%

5

-

23,81%

-

24 35,29%

11 16,18%

Diabete de Mellitus

Doenças Cardíacas

Doenças Respiratórias

Não Possui Doença

Outros*

Atividade que mais gosta

Dança

Artesanato

Coral

Jogos

Hidroginástica

Alongamento

Caminhada

5

6

1

3

2

9

4

6

2

16

9

1

10,64%

12,77%

2,13%

6,38%

4,25%

19,15%

8,51%

12,77%

4,25%

34,04%

19,15%

2,13%

2

1

-

9

4

7

1

-

4

2

2

5

9,52%

4,76%

-

42,86%

19,05%

33,33%

4,76%

-

19,05%

9,52%

9,52%

23,82%

7 10,29%

7 10,29%

1 1,47%

12 17,65%

6 8,83%

16 23,53%

5 7,35%

6 8,82%

6 8,82%

18 26,47%

11 16,19%

6 8,82%

*Inclui: Depressão

Na tabela 4 visualizamos a distribuição da população pesquisadas considerando os

fatores psicossociais, dentre eles, como o Idoso obteve conhecimento do Centro de

Convivcência do Idoso – CCI onde 70,59% afirmaram que foi por intermédio de Conhecidos

e/ou Familiares e apenas 1,47% referiu que foi através de veículos de comunicação (Televisão,

internet e jornal), no quesito Relações Interpessoais 51,47% dos idosos classificaram a relação

do grupo entre si como Ótima, 51,47% dos participantes pontuaram que o motivo para

frequentar o CCI é, respectivamente, o fortalecimento do vínculo de amizade que acaba

afastando o sentimento de solidão (51,47%), Indicação Clínica, de Amigos, Familiares e

Conhecidos (26,47%) e a prática de Exercício Físico disponibilizado pelo local (22,06%).

Page 9: Artigo Enfermagem

9

Tabela 4- Distribuição dos participantes do estudo considerando-se fatores psicossociais

relacionados ao CCI

VARIÁVEL POPULAÇÃO DA

AMOSTRA

N =68 %

Como conheceu o CCI?

Indicação por profissionais da saúde

Conhecidos e/ou familiares

Televisão, Internet, jornal

Outros

Relação dos idosos com os outros integrantes CCI

11

48

1

8

16,18%

70,59%

1,47%

11,76%

Ótima 35 51,47%

Boa

Regular

Ruim

27

6

-

39,71%

8,82%

-

O que levou a participar do CCI

Amizade, não fica mais só 35 51,47%

Indicação clínica, de amigos, familiares, conhecidos 18 26,47%

Prática de exercício físico 15 22,06%

No Gráfico 3 mostra a percepção dos idosos sobre os principais Benefícios que

perceberam após começar a frequentar o Centro de Convivência do Idosos, cerca de 36,76%

referiram que a Inclusão em um Grupo Social é uma das maiores vantagens, 27,95% afirmaram

que houve melhora no estado de saúde através da prática de atividade física disponibilizado e

incentivado pelo local, 22,06% relataram que houve melhora da autoestima parte dessa

evolução é relacionado com o desenvolvimento dos novos laços de amizade (10,29%) e a

disponibilização de atendimento médico (2,94%).

Gráfico 3 - Percepção dos idosos sobre os benefícios de frequentar o Centro de Convivência

do Idoso

2,9

4%

10

,29

%

36

,76

%

22

,06

%

27

,95

%

T O T A L

Disponibilização deatendimento médico

Fazer novas amizades

Inclusão em um grupo social

Melhoria da auto-estima

Melhoria na saúde com aprática de atividade fisica

Page 10: Artigo Enfermagem

10

4 DISCUSSÃO

O predomínio do sexo feminino no estudo é de 69,12% com idade entre 60 a 80 anos,

este resultado corrobora com a pesquisa de LUSTOSA (2013) onde 86,3% da população era do

gênero feminino. NICODEMO E GODOI (2010) afirmam que esse fato se deve a maior adesão

das mulheres em procurar atendimento à saúde e do bem estar proporcionando maior

longevidade se comparado com a população masculina

No que se refere ao estado civil cerca de 40,43% das mulheres eram solteiras e 42,55%

residiam com os filhos, esses dados se contrapõem com os encontrados por VICENTE (2012)

onde 70,8% da população eram casados e residiam com o conjugue.

Acerca a renda mensal, 61,76% recebem apenas um salário mínimo e 36,76% possuem como

escolaridade o ensino fundamental incompleto e 30,88% tinham o ensino fundamental completo,

entretanto no achado de ARAGONI et al (2013) apesar de 53,9% dos idosos serem considerados

com extrato econômico na classe “C” porém 34,9% haviam completado o primário e 27,1%

possuíam o primário incompleto ou não tinham escolaridade.

No estudo realizado por PEREIRA, R. et al (2011) os fatores que mais dificultam o

acesso a qualidade de vida é a baixa escolaridade e a baixa renda, pois quando interligadas essas

duas questões expõem o idoso a piores condições de moradia e segurança física, dificultando o

acesso ao lazer e os cuidados com a saúde.

No que se refere a qualidade de vida, RIBEIRO (2010) afirma que a qualidade de vida

está diretamente relacionado ao nível de envelhecimento bem-sucedido que tem como fatores:

socioeconômicos, condições de saúde, de interação social e na disseminação dos seus valores

éticos e culturais. Segundo TAHAN e CARVALHO (2010) essa interação causa um estilo de

vida melhor despertando a autoestima dos indivíduos e a necessidade de um olhar profundo e

mais amplo para si mesmo e para a vida, resultando em uma maior longevidade

Quando perguntado se ainda tinham objetivos de vida 30,88% afirmaram que não

possuíam objetivo algum e 69,09% afirmaram que possuíam sim objetivos de vida, ARAÚJO

(2010) afirma que é possível estimular o idoso a vivenciar situações novas que anteriormente

foram deixadas de lado devido a dedicação que tinham com a vida adulta atarefada, e aos poucos

ir retomando a participação social, cultural e civil através do contato com novas atividades na

terceira idade, esse fator proporciona alegria e vontade de viver aumentando a longevidade e o

despertar de novos horizontes.

No que diz respeito a fatores de risco e de proteção à saúde relacionando a prática de

atividade física 89,71% praticam algum tipo de exercício físico e 10,29% não realizam,

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Segundo Franchi e Montenegro (2005) um dos principais benefícios da atividade física é a

manutenção da capacidade funcional de realizar atividades do dia a dia, como por exemplo,

varrer a casa, lavar roupa, lavar a louça, entretanto a inatividade física está relacionado ao

desenvolvimento de doenças crônicas, menor índice de flexibilidade e até mesmo com

problemas emocionais como a depressão (EIRAS et al, 2010).

Em relação as doença crônica 35,29% apresentaram Hipertensão Arterial, 16, 18%

Osteoporose, 10,29% Diabetes Mellitus, 10,29% Doenças Cardiacas, 8,82% disseram ter outros

tipos de doenças (algumas citadas foram Doença na Próstata e Depressão ) e 1,47% referiram

doença respiratória, esses dados vão de encontro com a pesquisa realizada em Belo Horizonte

por BORGES (2008) onde 85,28% do total 197 da população relataram possuir pelo menos

uma doença, 89,85% fazia uso de algum medicamento cuja as indicações mais citadas foram

para Hipertensão arterial sistêmica 89,84%, diabetes mellitus 88,5%, cardiopatias 53,1% e

osteoporose 12,39%.

Com relação as atividades que mais gostam de participar no Centro de Convivência do

Idoso 23,53% dos idosos preferem a hidroginástica, 23,53% citaram a dança, 16,18% praticam

alongamento, 8,82% participam do coral, 8,82 % preferem a caminhada e 7,53% realiza

trabalhos artesanais, Teixeira (2007) afirma que essas oficinas estimulam os idosos a utilizarem

seu tempo livre em atividades que resgatam o lazer em conjunto com o desenvolvimento da

personalidade gerando autoestima, maior vinculo social decorrente ao maior entrosamento dos

idosos nas atividades físicas e festivas, aumentando o suporte emocional e diminuindo os níveis

de estresse e do sedentarismo (WICHMANN, 2011).

Outro fator importante e que está estritamente ligado ao convívio social dos idosos é

relacionado ao que motivou a frequentar o CCI, mais da metade 51,47% referiu que as amizades

e o sentimento de não se sentir mais só é o grande estimulo a participarem das atividades,

enquanto para 22,06% dos frequentadores o motivo é a busca da atividade física proporcionada

no local, já para 26,47% dos idosos o estimulo vem da indicação clínica e do apoio que os

amigos e os familiares fazem para que o participe do local, esse resultado reafirma a pesquisa

de Oliveira (2012) onde referiu que o resgate da identidade social é decorrente ao maior vinculo

de amizade aliado com a busca de novos aprendizados estimulando as práticas saudáveis e o

contato com pessoas da mesma idade e que possuem algo em comum: A busca da autonomia e

independência como opção de vida.

Um fator importante sobre a população que frequenta o centro de convivência do idoso

é referente a como descobriu o local, 70,59% dos idosos conheceram o CCI por intermédio de

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conhecidos ou familiares, 16,18% foram até o lugar por indicação de profissionais da saúde

como médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, 11,76% referiram ter conhecido

de outras maneiras e apenas 1,47% citou a internet, televisão e jornais, entretanto para os

gestores e provedores de cuidados da saúde é imprescindível o conhecimento dos marcadores

que contribuam para a promoção da qualidade de vida como os centros de convivência de idosos

para que estes sejam incrementados como estratégias em saúde objetivado o cuidado, promoção

da saúde e o bem-estar da população idosa (PEREIRA, K. et al 2011).

Entre os idosos pesquisados, 51,47% afirmaram que sua relação com outros

participantes era ótima, 39,71% classificaram como boa e 8,82 diz ser regular, o que reforça a

ideia que existe uma interação social positiva entre os que frequenta o CCI, segundo Silva 2010

o bem estar entre os idosos é comum devido a manutenção dos vínculos de amizades e ao estilo

de vida diferenciado dos frequentadores.

Na percepção dos idosos sobre quais são os benefícios do Centro de Convivência do

Idoso a maioria relatou que a inclusão em um grupo social e a possibilidade de ter voz ativa

dentro da sociedade que eles passaram a desfrutar é um dos grandes efeitos benéficos do CCI,

em segundo a melhoria do estado de saúde por meio da prática de exercício físico, outros

alegaram maior autoestima, onde alguns dos participantes relataram que ouve melhora

significativa da depressão apenas por conversar diariamente com alguém e ter apoio emocional,

esse fato se relaciona com os 10,29% dos idosos que acredita que o maior benefício do CCI são

os laços de amizade construído, outros indicaram que a disponibilização de atendimento médico

tem grande importância para os participantes do grupo.

É o que reafirma o estudo realizado por Rizzolli e Surdi (2010) em dois grupos de

convivência na cidade de Fraiburgo - Santa Catarina, onde identificou-se que as principais

razões que motivavam os idosos a participarem dos grupos de convivência era ,

respectivamente, o fortalecimento da autoestima, as orientações médicas, a chance de iniciar

novos laços de amizades e também a melhoria na saúde, já na pesquisa de Wichmann (2013)

foram relatados pelos os idosos a diminuição da ingestão de medicamentos e a melhora

significativa das doenças crônicas além da maior disposição no dia a dia para a realização de

tarefas de casa.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo evidenciou a importância dos Centros de Convivência dos Idosos para a

terceira idade, onde através das atividades e serviços disponibilizados resgatam os idosos dos

paradigmas criados pela sociedade e os trazem para o envelhecimento ativo, busca de novos

aprendizados e consequentemente ao bem estar, os resultados desse processo se percebe por

meio da adesão do idoso às atividades desenvolvidas e consequentemente a melhoria da saúde

do idoso onde começam a se caracterizar por estarem mais sadios e emocionalmente mais

seguros a aceitarem que o envelhecimento faz parte do processo da vida e que se vivido de

maneira correta resulta em maior longevidade e qualidade de vida.

Vale ressaltar que esses resultados foram de acordo com a amostra populacional e que

outros fatores devem ser estudados posteriormente para outros eventuais achados, é de suma

importância que os profissionais da saúde conheçam os benefícios dos grupos de convivência

de idosos para que indiquem e corroborem para a maior aceitabilidade e a difusão desses locais

entre a população da terceira idade de todos os diversos níveis sociais.

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