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RESBCAL, São Paulo, v.1 n.2, p. 169-174, abr./maio/jun. 2012 169 ISSN 2238-1589 RESUMO 1 Universidade Metodista de São Paulo 2 Qualitécnica Empresa Nacional de Serviços Ltda. 3 Departamento de Bioquímica da UNIFESP Autor para correspondência: [email protected] Recebido para publicação: 12/01/2012 Aceito para publicação: 03/05/2012 ARTIGO ORIGINAL BENEFÍCIOS SANITÁRIOS DO SABUGO DE MILHO ENRIQUECIDO OU NÃO PARA ROEDORES E TÉCNICOS DE LABORATÓRIO Valéria Lima Fabrício 1 ; Anderson Henrique Silva Oliveira 2 ; Valderez Bastos Valero Lapchik 3 O interesse pelo bem estar de animais utilizados na pesquisa leva a uma busca constante por materiais que propiciem ambiente de conforto que potencialize o com- portamento animal e sua sensibilidade permitindo a redução do número de animais na experimentação. Dentre os itens que compõem o microambiente do animal, o elemento cama pode ser de grande contribuição. Esse material tem baixo valor agregado, permite menor labor com trocas da cama em intervalos maiores; portanto menos estresse para o animal. Além disso, o sabugo de milho apresenta a propriedade de encapsular a amônia. Essa característica permite que o animal desfrute de um ambiente saudável e maior interação com o material da cama. O benefício da baixa concentração de amônia no ambiente se estende também aos técnicos, prevenindo problemas alérgicos. Materiais como o sabugo de milho, derivados de matérias-primas naturais renováveis, obtidas de maneira sustentável, o reaproveitamento e a reciclagem por ‘processos tecnológicos - to’. Outra preocupação é com a diminuição do resíduo biológico gerado, pois muitos municípios no país não apresentam coleta com a frequência adequada, tampouco que trabalham nessa área. Palavras-chave: do trabalho. 1 INTRODUÇÃO Na busca por condições que ofereçam conforto e proteção para os animais criados e mantidos para experimentação e ambiente saudável para os técnicos, observamos nesse estudo os possí- veis benefícios da cama de sabugo de milho para ratos e camundongos com base em três critérios: comportamento indicativo de dor, curva de peso dos animais e índices de produtividade. A uréia é uma substância tóxica proveniente do metabolismo proteico que é eliminada na urina dos animais. A alta concentração de amônia tem seu efeito mais importante: a alta umidade rela- tiva dentro da caixa. Essa condição não permite que urina e fezes ressequem, cria um ambiente que propicia a proliferação de bactérias urease- -positivas com consequente produção de amônia. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA estabelece para humanos, limites de exposição à amônia como uma média entre tempo e umidade de 20 partes de vapor ou gás por mi- lhão de partes de ar contaminado (ppm), durante 8 horas por dia para jornada de trabalho de até 48hs/semana 1 . Devido à toxicidade resultante do tempo prolongado de exposição à amônia, é

ARTIGO ORIGINAL ISSN 2238-1589 BENEFÍCIOS … · e micro elementos do sabugo de milho foram rea - lizadas conforme métodos descritos pela AOAC 4. Resumidamente: a umidade e as substâncias

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RESBCAL, São Paulo, v.1 n.2, p. 169-174, abr./maio/jun. 2012 169

ISSN 2238-1589

RESU

MO1 Universidade Metodista de São Paulo2 Qualitécnica Empresa Nacional de Serviços

Ltda. 3 Departamento de Bioquímica da UNIFESP

Autor para correspondência: [email protected]

Recebido para publicação: 12/01/2012Aceito para publicação: 03/05/2012

ARTIGO ORIGINAL

BENEFÍCIOS SANITÁRIOS DO SABUGO DE MILHO ENRIQUECIDO OU NÃO PARA ROEDORES E TÉCNICOS DE LABORATÓRIO

Valéria Lima Fabrício1; Anderson Henrique Silva Oliveira2; Valderez Bastos Valero Lapchik3

O interesse pelo bem estar de animais utilizados na pesquisa leva a uma busca constante por materiais que propiciem ambiente de conforto que potencialize o com-portamento animal e sua sensibilidade permitindo a redução do número de animais na experimentação. Dentre os itens que compõem o microambiente do animal, o elemento cama pode ser de grande contribuição. Esse material tem baixo valor agregado, permite menor labor com trocas da cama em intervalos maiores; portanto menos estresse para o animal. Além disso, o sabugo de milho apresenta a propriedade de encapsular a amônia. Essa característica permite que o animal desfrute de um ambiente saudável e maior interação com o material da cama. O benefício da baixa concentração de amônia no ambiente se estende também aos técnicos, prevenindo problemas alérgicos. Materiais como o sabugo de milho, derivados de matérias-primas naturais renováveis, obtidas de maneira sustentável, o reaproveitamento e a reciclagem por ‘processos tecnológicos

-to’. Outra preocupação é com a diminuição do resíduo biológico gerado, pois muitos municípios no país não apresentam coleta com a frequência adequada, tampouco

que trabalham nessa área.

Palavras-chave: do trabalho.

1 INTRODUçÃO

Na busca por condições que ofereçam conforto e proteção para os animais criados e mantidos para experimentação e ambiente saudável para os técnicos, observamos nesse estudo os possí-veis benefícios da cama de sabugo de milho para ratos e camundongos com base em três critérios: comportamento indicativo de dor, curva de peso dos animais e índices de produtividade.

A uréia é uma substância tóxica proveniente do metabolismo proteico que é eliminada na urina dos animais. A alta concentração de amônia tem

seu efeito mais importante: a alta umidade rela-tiva dentro da caixa. Essa condição não permite que urina e fezes ressequem, cria um ambiente que propicia a proliferação de bactérias urease--positivas com consequente produção de amônia. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA estabelece para humanos, limites de exposição à amônia como uma média entre tempo e umidade de 20 partes de vapor ou gás por mi-lhão de partes de ar contaminado (ppm), durante 8 horas por dia para jornada de trabalho de até 48hs/semana1. Devido à toxicidade resultante do tempo prolongado de exposição à amônia, é

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obrigatório o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os técnicos tanto da área limpa quanto da área suja. Entretanto esses va-lores não podem ser aplicados aos animais, pois na situação deles, a exposição é de 24 horas por dia em concentração crescente.

A exposição às altas concentrações da amônia causa severa irritação nas membranas mucosas dos olhos e trato respiratório. Em contato com a pele, dependendo da intensidade, poderá causar irritação ou queimaduras. As altas concentrações no ambiente são características típicas encontradas na maior parte das instalações para biotério, como áreas de raspagem das caixas e condições físicas ambientais inadequadas, criando uma situação de ambiguidade para o gestor que deve optar, ou aumentar a frequência de troca das caixas para poupar o animal dessa situação de estresse, ou arcar com os custos do alto consumo do material e labor excessivo dos técnicos, que ainda assim,

Apesar da importância da amônia no ciclo do nitrogênio, sua emissão para o meio ambiente deve ser controlada, garantindo que sua presença não exceda o limite estabelecido – NR 15 – anexo 111. Esse é outro fator que exige atenção indispensável nos sistemas de exaustão para biotério.

Qual o critério a ser aplicado na escolha de material para cama dos animais de laboratório? Um dos aspectos mais importantes deve ser o impacto desse material no resultado da pesquisa. Considerar se os animais e os pesquisadores são

atendidos pelo material quanto a custos, disponi-bilidade do material e bem estar animal2.

O presente estudo tem como objetivo estudar a composição do sabugo de milho disponível no mercado para ser utilizado como cama para animais de laboratório, como método alternativo para o micro-ambiente que favoreça o bem estar animal e do técnico bioterista.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O sabugo do milho utilizado para as análises no

Reino: PlantaeDivisão: MagnoliophytaClasse: LiliopsidaOrdem: PoalesFamília: PoaceaeSubfamília: PanicoideaeTribo: MaydeaeGenero: ZeaEspécie: maysNome: Zea mays

O componente majoritário da fração intermedi-ária do sabugo de milho é a xilana3, representada na Figura 1.

O processamento do sabugo de milho foi re-alizado em temperatura ao redor de 230ºC para

Figura 1. Estrutura química da xilana e seu “core”

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Tabela 1. Análise do sabugo de milho antes e depois do processamento para cama.

Análise Sabugo de Milho Natural Sabugo de Milho ProcessadoUmidade 4.70% _

Matéria seca _ 95.30%1.78% 1.87%

Extrato estéreo 0.34% 0.36%2.22% 2.33%

Fibra detergente ácida 46.32% 48.60%Fibra detergente neutra 84.28% 88.44%

Lignina 6.76% 7.09%Energia digestível 2.097,5 Kcal/K 2.200,9 Kcal/K

Energia metabolizada 1.689,6 Kcal/K 1.772,9 Kcal/K8.07% 8.47%

Nutrientes Digestíveis Totais 49.46 51.90%

secagem que prolonga o tempo de estocagem e aumenta a capacidade de absorção, seguido de moagem que oferece frações de 1/8 de polegada recomendada para cobaias e coelhos, e frações de ¼ de polegada aplicáveis para camundongos, hamsters e ratos de laboratório.

As análises da composição química de macro e micro elementos do sabugo de milho foram rea-lizadas conforme métodos descritos pela AOAC4. Resumidamente: a umidade e as substâncias volá- teis foram determinadas por secagem das amostras em estufa a 105ºC, até peso constante; o resíduo

cinzas em meio ácido e posterior análise em espectrofotometria de absorção atômica5. O ex-trato etéreo foi extraído com éter de petróleo em sistema tipo Soxhlet; a proteina bruta determi-

digestão ácida, destilação pelo método Kjeldah e titulação, adotando 6,25 como fator de conversão

determinadas pelo método enzimático da AOAC4. Os valores de carboidratos foram estimados por diferença entre 100, menos somatórios dos demais parâmetros analisados.

A utilização do sabugo de milho como cama foi usada durante procedimentos de rotina do biotério, tanto em rato quanto em camundongos.

3 RESULTADOS

O resultado da análise da composição cente-simal dos macro e microelementos do sabugo de milho estão representados nas tabelas 1 e 2.

Os testes com ratos e camundongos por nós realizados, iniciou-se com fêmeas prenhes para

novo ambiente. Não foram observadas lesões nas patas dos animais, tampouco comportamento de dor. Os índices reprodutivos e a curva de peso nas duas espécies permaneceram inalterados (dados não apresentados).

4 DISCUSSÃO

O sabugo de milho é 100% natural, biodegra-dável e livre de pó o que permite a circulação do

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ABSTRACT

dos racks,nos sistemas de habitação em microisoladores ventilados, além de favorecer a saúde do técnico. Embora questionável sob alguns aspectos, a apli-cação do sabugo de milho representa vantagens especialmente em instalações com trocas de ar

6,7,8. Em um biotério, a função primária da cama

é a absorção da urina e eventualmente absorção do vazamento da água dos bebedouros. Permite ainda a termoregulação do animal, considerando que as instalações com temperatura controlada

confortáveis, para roedores a zona de conforto térmico está entre 26 - 34ºC, e que tempera-turas abaixo de 18ºC comprometem a taxa de crescimento desses animais9. Para auxiliar na termoregulação apresentam aumento na ingestão de alimento e durante o período de inatividade, na presença de luz, os animais dormem amon-toados9.

A mistura do sabugo de milho a pequenos rolos de papel de celulose pura recebe a denominação de enriquecimento e representa um efeito posi-

tivo na moradia dos animais. O fornecimento de materiais para construção do ninho é vantajoso, uma vez que diminui a ingestão de alimentos, sem qualquer efeito sobre o crescimento11,12. Os estudos demonstram que a condição para a construção de ninhos, promove em roedores o

-tresse, e em algumas linhagens, o canibalismo. A relevância dos dados pela aplicação desse material está no estímulo de comportamentos de coleta, escavação, triagem, montagem e afofa-mento, considerados o requisito mais complexo para favorecer o comportamento do animal, permitindo que ele possa moldar seu ambiente e diminuindo o comportamento estereotipado13.

14, essa condição evoca a habi-lidade de mudança na plasticidade do cérebro dos mamíferos em resposta ao ambiente, e enfatiza o

-

A lei 11.79415, regulamentada pelo decreto 6899 de 200916, estimula medidas para que os animais de laboratório sejam mantidos em condi-ções ambientais de conforto e higiene, e é grande o número de instalações para animais que não

Tabela 2.

Elementos Fração Sabugo Elementos Fração Sabugo44.8% Alumínio 0.0054%

Hidrogênio 6.9% < 0.0001%Nitrogênio 0.62% < 0.0001%Oxigênio 47.4% < 0.0003%Fósforo 0.07% < 0.0001%Enxofre 0.22% Manganês < 0.0003%

0.87% Níquel < 0.0001%0.08% Vanádio < 0.0001%

Magnésio 0.09% Zinco < 0.0002%0.090% < 5 ppb

Ferro 0.017% 0.00001%0.06%

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Valéria Lima Fabrício; Anderson Henrique Silva Oliveira; Valderez Bastos Valero Lapchik

ABSTRACT

dispõem de número satisfatório de trocas de ar. Nessas condições, sofrem os animais e os técnicos de biotério expostos à alta concentração de amônia no ambiente.

A xilana, principal componente do sabugo de milho, apresenta em sua estrutura um alto percen-tual de polissacarídeos (60%) e baixa contamina-ção por proteínas (0.4%) e compostos fenólicos (>0.01%)3, assim como 70% de atividade ligante de íons de ferro3 de onde se pode inferir sua capacidade de ligação com íons hidrogênio da uréia, permitindo o máximo controle da amônia e consequentemente de seu odor.

O sabugo de milho disponibilizado como cama para animais desde 1960 é ainda pouco utilizado, em parte pelo baixo conhecimento do potencial biotecnológico de suas biomoléculas, mas possui aplicação comercial como abrasivo para polimento e lodo para a indústria de petróleo.

5 CONCLUSÃO

Os estudos relacionados às atividades que envol-vem a produção, criação e manutenção de animais experimentais, visando ambiente confortável e melhoria na qualidade da habitação, contribuem na

-sequente redução da variabilidade dos resultados experimentais e do número de animais envolvi-dos nas pesquisas. Demonstram que as respostas

relacionadas às condições ambientais a que são submetidos esses animais. Nesse contexto, o pre-

de métodos alternativos para o micro-ambiente, que favorecem animal e técnico bioterista consi-derando que esse resultado positivo se estende ao

HEALTH BENEFITS OF CORN COB ENRICHMENT OR NOT FOR RODENTS AND LAB TECHNICIANS

The interest in the welfare of animals used in research leads to a constant search for materials that provide comfort environment that leverages animal behavior and their sensitivity enabling the reduction of animal experimentation. Among the items that make up the microenvironment of the animal, the element bed can be of great assistance. This material has low added value, allows lower labor exchanges with the bed at longer intervals, so less stress for the animal. Furthermore, the corn cob has the property to encapsulate ammonia. This feature allows your pet enjoy a healthy

concentration in the environment also extends to technical assisting in job security. Materials such as corncobs, derived from natural renewable raw materials, obtained in a sustainable way, the reuse and recycling for ‘clean technological processes’ are

collected at appropriate intervals, either mechanized collection vehicles to preserve the safety of the professionals working in this area.

Keywords:

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BENEFÍCIOS SANITÁRIOS DO SABUGO DE MILHO ENRIQUECIDO OU NÃO PARA ROEDORES E TÉCNICOS DE LABORATÓRIO

1. ANVISA, NR15, Anexo 11 – Disponível em: http://portal.mte.gov.

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Lei nº 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências.

16. BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 6.899, de 15 de Julho de 2009, dispõe sobre a composição do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA, estabelece normas para o seu funcionamento e de sua Secretaria Executiva, cria o Cadastro

de Animais – CIUCA, mediante a regulamentação da Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008, que dispõe sobre

de animais, e dá outras providências.