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Artigo Por que o governo propõe a convocação de um plebiscito? Há um sentimento difuso, em vários setores da sociedade, de que o sis- tema político não funciona. Uma das instituições mais desprestigiadas do País – senão a mais desprestigiada – é o Congresso Nacional. A imagem dos políticos – e dos parlamentares, em particular – é a pior possível. Da esquerda até a velha mídia, todos criticam o Congresso. Os diagnósticos podem ser diferentes – a esquerda, porque o poder do dinheiro faz com que lobbies das minorias enriquecidas controlem o parlamento; a direita, porque, por definição, quer sempre governos e congresso fracos, para aumentar o peso do mercado e da mídia, expres- sões dos seus interesses e posições. As mobilizações das últimas semanas também tiveram “nos políticos” um dos seus alvos preferidos, refletindo as reiteradas campanhas contra os parlamentares que correm sistema- ticamente na internet. Dentre todas as questões, aquela sobre a qual há maior consenso é a do financiamento público ou privado das campanhas eleitorais. Não significa que exista acordo, mas reconheci- mento de que as negociações da reforma política emperraram nesse tema. Ele é essencial – mesmo sob alegativa de que não é suficiente para impedir o peso do dinheiro nas cam- panhas eleitorais – porque age contra a forma atual de financiamento, que transfere a desigualdade econômica para o processo eleitoral. Atualmente pode-se dizer que um dos problemas maiores para que alguém possa se candidatar é o custo das campanhas, o preço para que uma pessoa possa fazer conhecer minimamente que é candidata. Cada um busca a resolução do problema da sua forma, mas quase todas desem- bocam em procurar o dinheiro onde o dinheiro está – nas empresas. O financiamento público permitirá uma competição menos desigual entre os candidatos, evitando que o peso do dinheiro intervenha de maneira tão aberta no processo eleitoral. Uma aprovação do financiamen- to público vai encontrar grandes re- sistências – da mídia e boa parte dos partidos. Estes sentem que perdem poder nas negociações pelos votos que têm no Congresso, assim como pelo tempo que têm na televisão. O PMDB e tantos partidos de aluguel buscam sabotar o plebiscito ou se opõem diretamente a ele. A mídia porque, embora critique o tempo todos os políticos, precisa de um Congresso desmoralizado para enfraquecer a política e a cidadania que se representa nela. Será necessária uma campanha muito massiva e eficiente para que se desbloqueie uma das travas maiores para a eleição de um Congresso que seja a cara da sociedade brasileira. E para que essa oportunidade de resgate da política e das represen- tações parlamentares da sociedade não se perca. Emir Sader – Sociólogo e cien- tista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP O Financiamento Público – a questão central do plebiscito Trabalhadores irão às ruas em Dia Nacional de Luta Em torno da pauta da classe trabalhadora, CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSP Conlutas e Nova Central, se reuniram dia 3/7, na sede do SEEB/CE, para organizar o Dia Nacional de Luta, dia 11/7, com concentração na Praça do Ferreira, a partir das 10 horas (pág. 5) Bancários, CTB e CUT fizeram manifestação na madrugada do dia 2/7, no Aeroporto Bancários, CTB e CUT fizeram manifestação na madrugada do dia 2/7, no Aeroporto Pinto Martins. O grupo fez corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses Pinto Martins. O grupo fez corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses que embarcavam para Brasília, onde retomariam atividades legislativas (pág. 4) que embarcavam para Brasília, onde retomariam atividades legislativas (pág. 4) Pelo Centro de Fortaleza, bancários e comerciários fizeram uma caminhada com representantes de vários sindicatos e Centrais Sindicais, no dia 4/7, convocando os trabalhadores para o Dia Nacional de Luta (pág. 3) Fotos: Drawlio Joca

Artigo Trabalhadores irão às ruas em Dia Nacional de Luta · uma pessoa possa fazer conhecer minimamente que é candidata. Cada ... CTB e CUT ancários, CTB e CUT fi zeram manifestação

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Artigo

Por que o governo propõe a convocação de um plebiscito? Há um sentimento difuso, em vários setores da sociedade, de que o sis-tema político não funciona. Uma das instituições mais desprestigiadas do País – senão a mais desprestigiada – é o Congresso Nacional. A imagem dos políticos – e dos parlamentares, em particular – é a pior possível.

Da esquerda até a velha mídia, todos criticam o Congresso. Os diagnósticos podem ser diferentes – a esquerda, porque o poder do dinheiro faz com que lobbies das minorias enriquecidas controlem o parlamento; a direita, porque, por defi nição, quer sempre governos e congresso fracos, para aumentar o peso do mercado e da mídia, expres-sões dos seus interesses e posições. As mobilizações das últimas semanas também tiveram “nos políticos” um dos seus alvos preferidos, refl etindo as reiteradas campanhas contra os parlamentares que correm sistema-ticamente na internet.

Dentre todas as questões, aquela sobre a qual há maior consenso é a do fi nanciamento público ou privado das campanhas eleitorais. Não signifi ca que exista acordo, mas reconheci-mento de que as negociações da reforma política emperraram nesse tema. Ele é essencial – mesmo sob alegativa de que não é sufi ciente para impedir o peso do dinheiro nas cam-panhas eleitorais – porque age contra a forma atual de fi nanciamento, que transfere a desigualdade econômica para o processo eleitoral.

Atualmente pode-se dizer que um dos problemas maiores para que alguém possa se candidatar é o custo das campanhas, o preço para que uma pessoa possa fazer conhecer minimamente que é candidata. Cada um busca a resolução do problema da sua forma, mas quase todas desem-bocam em procurar o dinheiro onde o dinheiro está – nas empresas. O fi nanciamento público permitirá uma competição menos desigual entre os candidatos, evitando que o peso do dinheiro intervenha de maneira tão aberta no processo eleitoral.

Uma aprovação do fi nanciamen-to público vai encontrar grandes re-sistências – da mídia e boa parte dos partidos. Estes sentem que perdem poder nas negociações pelos votos que têm no Congresso, assim como pelo tempo que têm na televisão. O PMDB e tantos partidos de aluguel buscam sabotar o plebiscito ou se opõem diretamente a ele. A mídia porque, embora critique o tempo todos os políticos, precisa de um Congresso desmoralizado para enfraquecer a política e a cidadania que se representa nela.

Será necessária uma campanha muito massiva e efi ciente para que se desbloqueie uma das travas maiores para a eleição de um Congresso que seja a cara da sociedade brasileira. E para que essa oportunidade de resgate da política e das represen-tações parlamentares da sociedade não se perca.

Emir Sader – Sociólogo e cien-tista, mestre em fi losofi a política e doutor em ciência política pela USP

O Financiamento Público – a questão central do plebiscito

Trabalhadores irão às ruas em Dia Nacional de Luta

Em torno da pauta da classe trabalhadora,

CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSP Conlutas e Nova

Central, se reuniram dia 3/7, na sede do

SEEB/CE, para organizar o Dia

Nacional de Luta, dia 11/7, com

concentração na Praça do Ferreira, a partir das 10 horas

(pág. 5)

Bancários, CTB e CUT fi zeram manifestação na madrugada do dia 2/7, no Aeroporto Bancários, CTB e CUT fi zeram manifestação na madrugada do dia 2/7, no Aeroporto Pinto Martins. O grupo fez corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses Pinto Martins. O grupo fez corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses

que embarcavam para Brasília, onde retomariam atividades legislativas (pág. 4) que embarcavam para Brasília, onde retomariam atividades legislativas (pág. 4)

Pelo Centro de Fortaleza, bancários e comerciários fi zeram uma caminhada com representantes de vários sindicatos e

Centrais Sindicais, no dia 4/7, convocando

os trabalhadores para o Dia Nacional de

Luta (pág. 3)

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Home Page: www.bancariosce.org.br – Endereço Eletrônico: [email protected] – Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996 – Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente: Carlos Eduardo Bezerra – Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda – Jornalista Resp: Lucia Estrela CE00580JP – Repórter: Sandra Jacinto CE01683JPEstagiária: Cinara Sá – Diagramação: Normando Ribeiro CE00043DG – Impressão: Expressão Gráfi ca – Tiragem: 11.500 exemplares

DICA CULTURAL

CONFIRA O RESUMO DOS ATAQUES EM JUNHO:

FUNCEF

Dos 12 ataques a bancos registra-dos pelo Sindicato dos Bancários do Ceará no mês de junho, apenas uma – uma saidinha – foi realizada em Fortaleza, retrato da escassa segu-rança pública no interior do Estado e reflexo da alta se-gurança na capital durante a Copa das Confederações. O número supera o contabilizado em junho do ano pas-sado quando foram registradas nove ações.

No primeiro semestre deste ano já foram contabilizados 78 ataques a bancos e/ou cidadãos contra 74 registrados no mesmo período do ano passado, uma média de 12,33 ações por mês. Foram 50 ataques feitos direta-mente a bancos ou postos de atendimento bancário e 28 ações contra pessoas – as chamadas sai-dinhas/chegadinhas bancárias.

Junho ficou em terceiro lu-gar no número de ataques em 2013. O mês onde aconteceram

Maioria das ações contra bancos em junho

aconteceu no Interior

mais ocorrências foi maio com 20 ações, seguido por abril com 17 ataques. Em quarto lugar no ranking dos ataques ficou o mês de março com 11, enquanto em fevereiro e janeiro foram regis-trados 18 ataques – nove em cada um.

Nesse primeiro semestre já foram contabilizados 28 saidi-nhas/chegadinhas; 23 arrom-bamentos (que incluem aí as explosões de caixas eletrônicos); nove tentativas de arrombamen-tos (explosões e ataques mal sucedidos); nove assaltos diretos;

1º/6 – Pela 3ª vez este ano, a Caixa Econômica Federal de Redenção foi alvo de assaltantes. Desta vez, o assalto foi frustrado pela Polícia.

4/6 – Dois homens que fi zeram clientes e funcio-nários reféns durante tentativa de assalto a agência do BB em Cascavel (64,3 km de Fortaleza), liberaram os reféns e foram presos. Ainda segundo a Polícia, a esposa e dois fi lhos do gerente foram feitos reféns desde a noite anterior, próximo a Pacajus. A família do gerente foi liberada pela manhã e os suspeitos que estavam no local fugiram. Ninguém fi cou ferido.

13/6 – Um caixa eletrônico do Banco do Brasil foi arrombado em Jaguaribe, durante a madrugada, por um grupo de três assaltantes. Foram levados R$ 42 mil.

17/6 – Cerca de dez homens fortemente armados com fuzis renderam o vigia da agência do BB de Mora-da Nova (168 km de Fortaleza). Após a rendição, eles explodiram e saquearam o cofre principal do banco, fugindo levando dois sacos de dinheiro. Os suspeitos levaram ainda um vigilante como refém, porém, o libertaram na sequência. Os ladrões usaram dinamite e a agência fi cou totalmente destruída.

19/6 – Um grupo formado por cinco homens ar-mados atacou a agência do Banco do Brasil de Mauriti (481 km de Fortaleza) durante a madrugada. O bando fez uso de dinamite para explodir os caixas eletrônicos da agência. Houve troca de tiros e o refém, fi lho de um comerciante local, foi liberado a 3km de Mauriti. Após perseguição, dois homens foram presos acusados de participar do crime.

21/6 – Em Apuiarés (a 128 Km de Fortaleza), uma quadrilha composta por, pelo menos, oito homens ar-mados com fuzis, escopetas e pistolas, explodiu o caixa eletrônico do Bradesco e atirou contra policiais militares.

seis tentativas de assaltos e três ataques a carros fortes/malotes.

BB é alvo preferido – O Banco do Brasil continua sendo o alvo principal de assaltantes no Estado. Somente no primei-ro semestre deste ano foram 32 ataques ao BB, sendo seis em junho. O segundo alvo preferido das quadrilhas é o Bradesco, com 26 ataques, seguido da Caixa Econômica com cinco, Itaú e Santander com três cada e outros/ou não divulgados, sete.

22/6 – Em Acopiara (a 345 Km de Fortaleza), um caixa eletrônico do Bradesco foi arrombado por ladrões durante a madrugada. O bando utilizou maçarico para abrir o caixa.

24/6 – A Polícia Militar agiu rapidamente e evitou que uma quadrilha praticasse mais um roubo a banco no Interior cearense. Bandidos sequestraram o geren-te da agência do BB de Barro (451Km de Fortaleza) e a esposa dele. Diante do cerco policial, o bando desistiu do roubo e libertou a mulher do gerente.

25/6 – Um grupo de 10 pessoas tentou explodir um caixa eletrônico de uma agência bancária do Bra-desco, por volta das 1h30 da madrugada, em Nova Jaguaribara (290 km de Fortaleza). Os suspeitos introduziram um artefato explosivo que falhou ao ser acionado. Após a tentativa frustrada, a Polícia foi acionada e o grupo fugiu.

27/6 – Dois homens armados assaltaram uma unidade de atendimento do Bradesco em São Benedito (332,4 km de Fortaleza). A dupla adentrou em uma padaria onde funciona a unidade bancária, por volta das 15h40min, e anunciou o assalto. Após renderem os atendentes, os assaltantes fugiram levando a quantia de R$ 6 mil.

28/6 – Um grupo de doze homens armados assaltou uma agência do Banco do Brasil, em São Gonçalo do Amarante (60,1 km de Fortaleza). Após troca de tiros entre os assaltantes e a Polícia, um dos integrantes do grupo fi cou ferido. Os homens usaram dinamite para explodir um dos caixas eletrô-nicos e conseguiram levar um malote com dinheiro. Também no mesmo dia, um homem foi assaltado por três bandidos armados, após realizar um saque de R$ 6 mil em uma agência bancária do Bradesco da avenida Aguanambi.

O Conselho Deliberativo da Funcef aprovou no dia 27/6 a revisão de cenários macroeconômicos para o quinquênio 2013/2017 e a repro-gramação econômico-fi nanceira do exercício de 2013, que foram propos-tas, respectivamente, pelas Diretorias de Investimento e de Planejamento e Controladoria. A reunião mensal ordinária do Conselho Deliberativo ocorreu na sede da Fundação, em Brasília.

A decisão de revisar os cenários para o quinquênio decorreu de inten-sos debates acerca das importantes alterações nos indicadores macroe-conômicos nos países em desenvol-vimento, por conta do prolongamento da crise global, com destaque para a pressão infl acionária e as oscilações do câmbio.

A conclusão é de que a alteração dos cenários implica em grau maior

Conselho Deliberativo revisa cenários macroeconômicos

de difi culdades na implantação da política de investimentos e requer já uma reprogramação econômico-fi nanceira para o exercício atual, ain-da que com moderadas alterações. Foram remetidos para a próxima reunião do colegiado o acompa-nhamento dos projetos e estudos estratégicos e as apresentações sobre gestão de cadastros e a situa-ção orçamentária de projetos de TI.

O Conselho Deliberativo da Funcef tem composição paritária: três membros indicados pela pa-trocinadora, a Caixa, e três eleitos pelos associados. Part icipam também da reunião os suplentes eleitos. Os conselheiros eleitos para a Funcef são Antônio Luiz Fermino, Olívio Gomes Vieira e José Miguel Correia (titulares) e Marco Antônio Moita e Gilmar Cabral Aguirre (suplentes).

Foto: SEEB/CE

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Nos dias 11 e 18 de julho, o gru-po Coletivo Encruzilhada garante boas gargalhadas com o espetáculo “Os Impostores”. As apresentações acontecem no Teatro Sesc Senac Iracema, sempre às 20h.

Com direção e texto de Fer-nando Lima, a montagem é uma comédia que convida o público a participar, numa atmosfera de jogo e brincadeira. O enredo parte de um assassinato onde, na tentativa de explicar o acontecido, dois atores assumem a identidade de quatro personagens e proporcionam muita confusão.

Desta forma, o espetáculo aborda questões de identidade e das possibilidades do trabalho

Comédia “Os Impostores” em cartaz no Sesc Iracema

de voz e corpo do ator em cena, ressaltando as diversas facetas que este pode assumir. No elenco, o espetáculo conta com os atores Elaine Nascimento e Henrique Bezerra, e Yuri Yamamoto é quem assina o fi gurino.

SERVIÇO:Quinta EnCena – “Os Impos-

tores”, do Coletivo EncruzilhadaLocal: Teatro Sesc Senac

Iracema (R. Boris, 90 – Praia de Iracema)

Período: 11 e 18/7Horário: 20hEntrada: R$ 12,00 (Inteira); R$

6,00 (Meia)Informações: (85) 3252.2215

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Bancários e comerciários comanda-ram uma caminhada com representantes de vários sindicatos e centrais sindicais pelo Centro de Fortaleza na última quinta-feira, 4/7, convocando os trabalhadores para o Dia Nacional de Luta no próximo dia 11/7, a partir das 10h, na Praça do Ferreira.

Com carros de som e bandeiras nas ruas, numa manifestação totalmente pacífica, os sindicalistas fizeram várias paradas nas principais lojas e agências bancárias do Centro da cidade chaman-do os trabalhadores para a rua pelo fim do fator previdenciário; pela derrubada do projeto de lei 4330, que escancara a terceirização no Brasil; reajuste digno para os aposentados; mais investimen-tos em saúde, educação e segurança; transporte público de qualidade; entre outras questões importantes para a classe trabalhadora.

A caminhada teve início na agência do HSBC da Rua Major Facundo. “Dia 11, as principais centrais sindicais do nosso País estão convocando todos os seus trabalhadores para dizer ‘não’ àqueles que nos oprimem, que nos exploram, contra a riqueza que é segmentada nesse País. Esse segmento dos banqueiros é o que mais tem se beneficiado das riquezas do Brasil e nós estamos cansados de ser explorados. Enquanto eles colhem os melhores frutos do País, nós trabalhadores ganhamos demissão, opressão, redução de salários, cassação de direitos. Então, nós vamos parar para que essa riqueza seja partilhada com todos”, convocou o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Alex Citó.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, considera a caminhada como um momento de mobilização e de alerta para as manifestações do dia 11/7. “Nós queremos 10% do PIB para a saúde, para a educação, para transformar esse País num lugar mais justo. Entretanto, preci-samos também de respostas imediatas como a retirada do PL 4330, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça e que permite terceirizar todas as atividades primárias que existem, minando inclusive a organização dos trabalhadores. Não é esse o desenvolvimento que leva o Brasil para frente e não é esse o desenvolvimen-to que queremos e por isso, nós temos que lutar e mostrar nossa força”, avalia.

“O dia 11/7 é um dia marcante para a classe trabalhadora quando vamos às ruas gritar por nossos direitos e por nossos anseios. Infelizmente, o BNB, do qual sou funcionária, é uma das empre-sas que mais terceiriza trabalhadores. E ficam os concursados prejudicados, aumenta a precarização do trabalho e todos nós temos que nos juntar contra esse projeto de lei 4330, que escancara a terceirização”, conclama a diretora do SEEB/CE, Carmen Araújo.

Aposentados também são cha-mados às ruas – O funcionário apo-sentado do Banco do Brasil e diretor do Sindicato dos Bancários, Plauto Macedo, afirmou também ser vítima do fator pre-videnciário. “Esse é um mal que vem desde o governo FHC. Nós já participa-

Trabalhadores vão às ruas para mobilizar a sociedade para o Dia

Nacional de Luta das Centrais

mos de várias marchas em Brasília contra esse famigerado fator, mas até hoje esse clamor não foi ouvido. Essa é a hora de lutarmos para que esse mal seja extinto. Por isso, queremos chamar todos os aposentados para engrossar fileiras nessa luta das Centrais”.

Foram visitadas agências do HSBC, Banco do Brasil, Caixa Econômica Fe-deral, Santander, Itaú e BNB, além das principais lojas do Centro, convocando os trabalhadores à luta no dia 11/7.

Mobilização dos trabalhadores já surte resultados – Depois de mais de três horas de reunião na quarta-feira (3/7), as centrais sindicais conseguiram abrir um processo efetivo de negociação e, mais uma vez, adiar a votação do Projeto de Lei (PL) nº 4330 que permite a terceirização em todas as atividades das empresas. Depois de muito debate, foi decidida a formação de um grupo de trabalho composto por três trabalhadores, três parlamentares, três representantes do governo e três empresários, que vão se reunir nos dias 5, 8 e 9/7 para negociar alterações no PL 4330. Na tarde do dia 9, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-

Geral da Presidência da República) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego), os parlamentares, empresários e os dirigen-tes sindicais vão avaliar se as negociações estão avançando.

Assédio Moral – Além de con-vocar os trabalhadores para a grande mobilização do dia 11/7, os bancários denunciaram o assédio moral praticado na agência do Banco do Brasil da Praça dos Correios. “É preciso ter respeito com os trabalhadores e essa postura nós não vamos aceitar. E qualquer funcionário que se sinta assediado dentro dessa agência deve procurar imediatamente o Sindicato que nós viremos aqui novamente tomar nossas providências”, avisou o diretor do SEEB/CE, Bosco Mota.

Comerciários – Os trabalhadores comerciários estão mobilizados na pauta das centrais sindicais, mas com ênfase na luta pelo cumprimento da lei municipal 9.452, que regulamenta o horário de fun-cionamento do comércio, descumprido pela maioria dos lojistas. Os comerciários cobram o respeito à jornada de trabalho dos trabalhadores.

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“Nós esta-mos nas ruas para que em vez de muito lucro para poucos em-presários, tenha salários e condi-ções de trabalho decentes para os trabalhado-res. Pela primeira vez, as centrais sindicais convo-cam todo o povo brasileiro para tomar as ruas desse País e melhorar a vida do povo. O Brasil vai parar por melhorias para todos os brasileiros”.

Jefferson Tramontini – CTB Ceará

“As Centrais Sindicais deci-diram dedicar o dia 11 para pa-rar esse País na luta por direitos históricos como a redução da jor-nada de trabalho sem redução de salários, fi m do fator previdenciá-rio, pautas da classe trabalhadora que estão engavetadas há muitos anos e nós queremos ver aprovadas. Esse vai ser um grande dia de manifestação com os trabalhadores nas ruas cobrando o que lhes é de direito”.

Francisco de Assis Albuquerque – Sindicato dos Comerciários

“Esse mo-mento que es-tamos passando de insegurança, no Ceará e no País, também é um debate im-portante. Essa man i fes tação do dia 11 tam-bém clama por segurança para

trabalhadores e clientes de bancos, vítimas de sequestros, de saidinhas, alvos dos bandi-dos. E é muito importante que tenhamos um apoio massivo de todos os trabalhadores e da sociedade por mais segurança e por um País mais justo para todos”.

Marcos Francelino – Sindicato dos Bancários

“Esse pro-jeto de lei 4330 nada mais faz do que rasgar a nossa CLT, ras-gar os direitos dos trabalhado-res, que tanto suaram para alcançar suas conquistas. Com a terceirização escancarada, fi -cam minadas as negociações salariais, a organização dos trabalhadores e só quem sai ganhando com isso são os patrões. Nós temos pauta. Nós estamos nas ruas há muito tempo e essa cidade vai sacudir e a Praça do Ferreira vai presenciar um outro momento histórico dos trabalhadores”.

Wil Pereira – CUT Ceará

“Essa con-vocação que queremos fazer envolve não só a classe trabalha-dora, mas toda a sociedade. E é com a força de todos que vamos construir uma re-lação de força para dar ao povo o tratamento e a

qualidade de vida que este merece, com em-prego decente, mais saúde, mais educação, mais segurança, mais dignidade. É preciso repensar e melhorar o tratamento ao povo brasileiro”.

Marcos Saraiva – Sindicato dos Ban-cários

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O Sindicato dos Bancários do Ceará, a Central Única dos Traba-lhadores (CUT) e a Central dos Tra-balhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizaram uma manifestação na madrugada da terça-feira, dia 2/7, no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza. O grupo de sindicalistas e apoiadores fez corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses que embarcavam para Brasília, onde retomariam atividades legislativas.

O grupo liderado pelo SEEB/CE usou faixas com palavras de ordem pedindo o fi m do Fator Previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários e a derrubada do projeto de lei 4330, que amplia e dá mais força as ter-ceirizações.

Segundo o presidente do Sin-dicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, “o objetivo da mobilização é, não só contar com apoio dos parlamentares cearenses para retirar do Congresso essa pauta nociva aos trabalhadores, como também divulgar a realização de um Dia Nacional de Luta, quando serão realizadas paralisações em nível nacional, organizado pelas Centrais Sindicais e toda classe trabalhadora”.

Vários parlamentares cearenses que estavam indo para Brasília foram abordados pelos sindicalistas da CUT, CTB e SEEB/CE no Aeroporto Pinto Martins, especialmente os ligados à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, os deputados Antônio Balmann (PSB), Edson Silva (PSB) e Gorete Pereira (PR), bem como os deputados Eu-des Xavier (PT), André Figueiredo (PDT) e Raimundo Gomes de Matos (PMDB). O deputado Balmann enfa-tizou que não concorda com a tercei-rização da atividade fi m, referindo-se ao Projeto de Lei 4330.

Para o representante da CUT, o bancário Alex Citó, “falta empenho dos parlamentares em dar vazão à pauta da classe trabalhadora no

Bancários e Centrais Sindicais fazem manifestação no Aeroporto de Fortaleza

Congresso, da qual destacamos a necessidade de impedir o processo de precarização do trabalho, não dei-xando ser aprovado o PL 4330, que regulamenta e libera a terceirização no País”, disse.

Segundo Luciano Simplício, presidente estadual da CTB, “precisamos colocar a pauta dos trabalhadores na ordem do dia do Congresso, defendendo questões que unificam as categorias. É hora de pressionarmos os parlamenta-res nesse sentido, especialmente pela derrubada do PL 4330, que legaliza o imoral. Devemos ampliar

nossas mobilizações na construção do Dia Nacional de Luta, em 11 de julho”.

Os deputados cearenses que compõem da CCJ da Câmara Federal são: Mauro Benevides (PMDB), Dani-lo Forte (PMDB), Vicente Arruda (PR) e Edson Silva (PSB), como titulares; Artur Bruno (PT), José Guimarães (PT) e Gorete Pereira (PR), como suplentes.

No dia 9/7, novas manifestações estão programadas pelos bancários, em conjunto com as Centrais, pois a apreciação do PL 4330, no Congres-so, está pautada para esta semana.

Fotos: Drawlio Joca

Foto: Drawlio Joca

Com o objetivo de obter respos-tas à pauta específi ca de reivindica-ções entregue ao HSBC no último dia 19/6, a Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram na terça-feira (2/7), com a direção do banco inglês, em São Paulo.

Durante a negociação, a ins-tituição fi nanceira apontou con-cordância com demandas como a criação da Comissão Paritária de Saúde, treinamentos internos oferecidos aos funcionários so-mente no período da jornada de trabalho, adiantamento de férias entre duas e cinco parcelas, bolsa auxílio-educação, folga nas datas de aniversário do funcionário e de tempo de casa, e planos (com míni-mo de duas operadoras) de saúde e odontológico. Essas conquistas já estavam em vigor, mas graças à pressão das entidades sindicais o banco concordou pela primeira vez em formalizá-las num Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, possibilitando a fi scalização efetiva do movimento sindical.

Segundo o secretário de Or-ganização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira,

o banco justifi cou que essas reivin-dicações foram recebidas positiva-mente, pois não causam impacto econômico à instituição. Ele salienta que a pauta específi ca foi apresen-tada em momento propício, já que o banco está elaborando proposta de orçamento para o exercício de 2014. O dirigente sindical ressalta que o banco se comprometeu a debater a viabilidade dos demais itens da minuta em nova rodada de negociação agendada para o próximo dia 30/7, já que o conjunto das reivindicações requer estudos de impactos econômicos.

Emprego – O HSBC não as-segurou proteção nem garantias ao emprego, alegando que é uma medida que o banco não tem neste momento condição alguma de aten-der. Entretanto, a instituição acenou com a possibilidade de iniciar algu-ma tratativa nos moldes do comitê de clientes para debater questões relativas às condições de trabalho e atendimento.

“É inadmissível o banco conti-nuar com a política de demissões, rotatividade e corte de vagas e não fazer as contratações necessárias, piorando as condições de trabalho

A Fundação Itaú Unibanco, que abriga os diversos planos de previdência complementar da instituição fi nanceira, realiza entre os dias 13 a 22 de julho, até às 18h, eleição para escolha de seus representantes ao Conselho Delibe-rativo, Conselho Fiscal e Comitês de Planos. A Contraf-CUT apoia a Chapa 1 – Convicção e Experiência.

“Apoiamos a Chapa 1 porque ela é formada por companheiros indicados pelo movimento sindical. Alguns participam da eleição pela primeira vez e outros já têm expe-riência na direção da Fundação Itaú-Unibanco e são os principais responsáveis pelas mudanças dos últimos oito anos que melhoraram os benefícios dos participantes”, afi rma Jair Alves, da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú. O dire-tor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Ribamar Pacheco, concorre a uma vaga como suplente do Con-selho Fiscal.

Como votar – Todos os parti-cipantes (ativos, autopatrocinados, optantes pelo BPD e assistidos) poderão votar de duas formas: pelo sistema eletrônico no site da enti-dade (www.fundacaoitauunibanco.com.br) ou por telefone, com senha que será enviada por correio aos participantes.

Contraf-CUT apoia Chapa 1 na eleição para a Fundação Itaú Unibanco

Além da Chapa 1 – Convicção e Experiência, a Contraf-CUT tam-bém apoia candidatos avulsos aos Comitês de Gestão de todos os planos da Fundação Itaú-Unibanco. Confira abaixo a relação dos can-didatos:

Conselho Deliberativo EfetivosÉrica Monteiro de GodoyAndré Luís RodriguesSuplentesCarlos Maurício de OliveiraCesar Gomes Caldana

Conselho Fiscal EfetivosMauri Sérgio Martins de SouzaTed Silvino FerreiraSuplentesJosé Ribamar do Nascimento

PachecoOnísio Paulo Machado

Comitês de Gestão dos planosFranprev – Adriano Campos

RodriguesPlano Itaubanco CD – Darci

Torres Medina (Lobão)PAC – Marcelo AbrahãoFuturo Inteligente e Itaubank –

José do Egito SombraPrebeg – José Geraldo MartinsBenefícios 002 – Antônio Guima-

rães de Oliveira (Magaiver)

e impactando na qualidade dos ser-viços”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Humberto Simão.

Outro problema que permeia a legislação trabalhista e a Contraf-CUT está focada em combater é a terceirização, que está sendo ex-pandida pelo banco. “Identifi camos o aprofundamento no processo de terceirização no HSBC, como os correspondentes bancários que cresceram 600% em período re-cente, conforme dados do Dieese”, alerta Miguel.

PPR – Em relação ao Programa de Participação nos Resultados (PPR), o HSBC solicitou que o as-sunto não fosse abordado na reunião, pois ainda não concluiu a análise do tema com o responsável pelo programa. O banco se comprometeu a agendar durante o mês de julho uma reunião específi ca para tratar da questão.

Segundo Miguel, além da im-portância da discussão do programa de remuneração, a Contraf-CUT se empenha para assegurar o com-promisso de não compensação do programa próprio com a Participa-ção nos Lucros e Resultados (PLR),

Negociação da pauta específi ca traz resultados, mas precisa avançar muito mais

prevista na Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, conforme foi anunciado em 2012.

Desafios – Na avaliação do secretário de assuntos jurídicos da Contraf-CUT, Alan Patrício, o fato de o banco ter concordado com a formalização de um acordo aditivo é um significativo passo na questão da segurança jurídica dos atuais e futuros funcionários do banco. “Agora, os direitos não ficarão mais como mera liberalidade da empresa, podendo ser alternados ou suprimidos a qualquer momen-

to. A partir de agora, o desafio será agregar novas conquistas”, comenta Alan.

Já o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, Carlos Alberto Kanak, é importante retomar a mesa de negociação com seriedade e ob-ter os primeiros encaminhamentos concretos neste momento em que o banco está elaborando a sua proposta orçamentária para 2014. “Isso é fruto da mobilização, cujo calendário de luta vai continuar para que possamos avançar muito mais”, aponta.

Foto: Jailton Garcia

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SENADO

CAREF

Fotos: Drawlio JocaEm torno da pauta da classe

trabalhadora, as Centrais Sindicais – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, CSP Conlutas e Nova Central, estiveram reunidas na manhã de quarta-feira, dia 3/7, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, para preparar a organização do Dia Nacional de Luta, chamado para 11 de julho. As Centrais buscaram uma posição de consenso entre as lideranças sindi-cais para unifi car a luta.

Compondo a mesa do encontro, o vice-presidente da CUT, Wil Perei-ra, o presidente Estadual da CTB, Luciano Simplício, o vice-presidente Estadual da Força Sindical, Façanha Dantas, o representante da UGT, Agenor Lopes, o representante da CSP Conlutas, José Batista, o re-presentante da Nova Central, Alisson Cordeiro e o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.

“Unifi cando e direcionando as manifestações do dia 11 está a pauta dos trabalhadores, tendo à frente as Centrais Sindicais, que irão pra rua em defesa dela. A pauta já está na mesa com oito pontos de reivindica-ções, mas precisamos avançar mais nessa pauta”, afi rma o presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra, que reforça a necessidade de mobi-lização das categorias.

A pauta dos trabalhadores uni-fi ca oito pontos: 10% do PIB para Educação; 10% do PIB para Saúde; Reforma Agrária; Retirada do PL 4330 (que legaliza a terceirização); fi m do Fator Previdenciário; redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários; suspensão dos leilões do petróleo que estão marcados; além da valorização das aposentadorias.

“O movimento sindical brasileiro vem buscando diálogo com o governo federal e com o Congresso Nacional para ver essa pauta dos trabalha-dores aprovada. A saída é a luta e para isso temos de fazer uma grande mobilização, com manifestações e paralisações que envolvam todos os trabalhadores no Dia Nacional de Luta, dia 11 de julho”, pautou Wil Pereira, vice-presidente da CUT/CE.

Para o presidente estadual da

Trabalhadores e Centrais Sindicais debatem organização

do Dia Nacional de Luta

CTB, Luciano Simplício, “as Cen-trais estão afi nadas no discurso e vamos colocar essa agenda dos trabalhadores na rua. É de suma importância a unidade das Centrais, colocando peso na mobilização da classe trabalhadora e dia 11 vai ser o início de uma nova jornada”.

O representante da CSP Con-lutas, José Batista, convoca: “os trabalhadores devem fortalecer as manifestações do dia 11. Reafi rmo que essa unidade das Centrais vai impulsionar nossa pauta. Precisamos também exigir que o Governo invista mais em Educação e Saúde e diminua os bilhões da Copa”.

O representante da Força Sindical, Façanha Dantas reafi rmou a impor-tância da unidade das Centrais nesse

processo de mobilização em defesa da pauta dos trabalhadores. Enfatizou al-guns itens da pauta, como a derrubada do PL 4330, que legaliza a terceirização nociva à classe trabalhadora.

Já o representante da UGT, Agenor Lopes, assinalou que “as reivindicações dos trabalhadores serão levadas às ruas como forma de mobilizar o governo e os parlamenta-res para nossas bandeiras de luta”.

Para Alisson Cordeiro, represen-tante da Nova Central, “é importante a unidade das Centrais, principalmente em defesa da derrubada do Projeto de Lei 4330, que legaliza a precari-zação do trabalho, e os demais itens da pauta. Com a unifi cação da nossa luta, aumentam as possibilidades de conquista”.

O candidato Rafael Matos, apoiado pela Contraf-CUT e pela grande maioria dos sindicatos, foi eleito representante dos funcioná-rios ao Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil no segun-do turno da eleição direta realizada entre os dias 24 e 28/6. Rafael obteve 21.081 votos contra 18.008 de Ronaldo Zeni. Os dois candidatos foram os mais votados no primeiro turno, ocorrido entre 3 e 7/6.

“O processo eleitoral terminou. Agora é hora de somar esforços de todo o funcionalismo e suas entidades de representação para nosso representante discutir o pa-pel do Banco do Brasil em relação à sua atuação para a sociedade, bem como para cobrar mudanças em relação ao péssimo tratamento dados aos funcionários e às péssi-mas condições de trabalho”, afi rma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coor-denador da Comissão de Empresa

Apoiado pela Contraf, Rafael Matos é eleito ao Conselho de Administração do BB

dos Funcionários do BB. O Conselho de Administração

do BB é composto de sete membros: três indicados pelo governo federal, o presidente do banco, dois indicados pelos acionistas minoritários (que hoje são indicados pela Previ) e um eleito pelos funcionários.

“A eleição é uma conquista das centrais sindicais, capitaneada pela CUT. É um avanço importante porque dará à representação dos trabalhado-res o direito de participar da instância máxima do Banco do Brasil, onde são tomadas as decisões estratégicas, desde negócios, crédito, orçamento, investimentos e remuneração dos dirigentes, dentre outras questões”, acrescenta William Mendes.

“Agradeço a todos os que vo-taram e depositaram confi ança em nosso trabalho. Agradeço também às entidades sindicais e aos militantes que se empenharam. Mas o meu prin-cipal agradecimento é o compromisso com a defesa dos interesses das tra-

balhadoras e trabalhadores do BB, expressos no programa discutido com os todos nesta campanha”, diz Rafael Matos.

“Das muitas reuniões e contatos que fi z durante as últimas semanas fi -caram algumas certezas: as relações da direção do banco com os trabalha-dores estão ruins e precisam mudar. Os funcionários não se sentem reconhecidos e nem devidamente valorizados. O papel social do banco foi relegado e precisa ser resgatado. É preciso trabalhar com muita trans-parência e em contato estreito com os funcionários. Vamos pensar e propor um modelo novo, diferente e alterna-tivo ao atual. A gestão do BB deve valorizar mais as pessoas. Estas são as orientações que darei ao mandato de dois anos concedido pelos meus colegas. Estaremos próximos, dia-logando e identifi cando as questões importantes desta comunidade de 115 mil trabalhadores”, acrescenta o futuro Caref.

Depois de mais de três horas de reunião na quarta-feira (3/7), a CUT e demais centrais sindicais conse-guiram abrir um processo efetivo de negociação e, mais uma vez, adiar a votação do Projeto de Lei nº 4330, que permite a terceirização em todas as atividades das empresas.

A primeira reunião de negocia-ção quadripartite para discutir o PL 4330, que seria votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJ) na próxima terça-feira (9/7), foi realizada na Secretaria-Geral da Presidência da República. Depois de muito debate, foi decidida a formação de um gru-po de trabalho composto por três trabalhadores, três parlamentares, três representantes do governo e três empresários, que vão se reunir nos dias 5, 8 e 9/7 para negociar alterações no PL 4330. Na tarde do dia 9, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego), os parlamentares, em-presários e os dirigentes sindicais vão avaliar se as negociações estão avançando.

Tanto parlamentares quanto empresários fi zeram questão de afi rmar que, caso não haja consenso até essa data, o PL será votado na CCJ no dia 10/7. Caso as negocia-ções avancem, a votação pode ser adiada novamente por um período maior até que as partes cheguem a um acordo.

Durante a reunião do dia 3/7, os parlamentares e os empresários de-fenderam o PL 4330 argumentando, entre outras coisas, que o projeto garante segurança jurídica para os empresários e para os trabalhadores.

Já a bancada sindical rebateu dizendo que o PL, na verdade, traz insegurança jurídica para todas as partes envolvidas e não atende os interesses da classe trabalhadora,

CUT e centrais conseguem adiar votação do PL da terceirização

na Câmararepresentando mais precarização das condições de trabalho, com enormes prejuízos para a classe trabalhadora.

Por tudo isso, os dirigentes sindi-cais consideraram a reunião positiva. Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduar-do Bezerra, a abertura de diálogo e suspensão da votação, resultados da luta e determinação das centrais sindicais, foi um avanço. “A suspen-são da votação do projeto na CCJ no dia 9/7, aliada ao processo de negociação quadripartite, é um passo importante para as centrais sindicais e para a classe trabalhadora. Agora, temos a chance de mudar o projeto. Do jeito que está, não podemos aceitar de jeito nenhum”.

O ministro Gilberto Carvalho considerou a reunião histórica. “Pela primeira vez nos últimos anos cons-truímos uma mesa quadripartite que pode chegar a um entendimento”. Gilberto pediu o empenho de cada uma das partes para que o processo avance, de forma rápida e madura, pois se tiver entendimento a tramita-ção tanto no Congresso quanto no governo será muito mais fácil.

Para o ministro Manoel Dias, “o ambiente atual é favorável ao entendimento tanto da parte dos trabalhadores quanto dos empresá-rios”. Ele também pediu às bancadas que chegassem a um acordo em um prazo razoável.

Participaram da reunião re-presentantes de todas as centrais sindicais (pela CUT, além de Maria das Graças Costa, Quintino Severo, secretário de Administração e Fi-nanças); os ministros do Trabalho e Emprego e Secretaria-Geral da Pre-sidência da República; os deputados Artur Maia (PMDB-BA) relator do PL 4330, Sandro Mabel (PMDB-GO), autor do projeto, e Ricardo Berzoini (PT-SP), entre outros e empresários da CNI, CNC e CNA.

O Senado aprovou no dia 27/6, em turno suplementar, o substitutivo ao projeto (PLS 74/2010) que regu-lamenta a realização de concursos públicos para a Administração Pú-blica Federal. Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proi-bição de certames exclusivamente para cadastro de reserva. Pelo texto aprovado também fi cam proibidos novos exames sem que os aprovados em provas anteriores tenham sido convocados.

Para responder às reclamações de que muitas provas tem prazo exíguo para inscrição, a proposta determina que o edital deverá ser publicado com antecedência mínima de 90 dias da realização da prova. O valor da taxa de inscrição cobrado dos candidatos também será limitado a 3% da remuneração inicial do cargo.

Nos casos de adiamento, anula-

Aprovado projeto de lei que regulamenta concursos públicos

ção ou cancelamento do concurso, o projeto garante a devolução do valor relativo à inscrição. O projeto também prevê a responsabilização adminis-trativa, civil e criminal da instituição organizadora em caso de quebra de sigilo das provas ou venda de gabaritos. O texto também assegura o acesso ao Poder Judiciário para impugnar totalmente ou em parte o edital do concurso.

Como a proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), se não houver apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para análise da Câmara dos Deputados. A expectativa do relator da proposta, senador Rodrigo Rol-lemberg (PSB-DF), é que as novas regras também sirvam de modelo para concursos nas esferas estadual e municipal.

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Banco do Nordeste do Brasil CONTRAMÃOSindicato dos

Empregados em Estabelecimentos

Bancários no Estado do Ceará

Rua 24 de Maio, 1289 – Centro – CEP

60.020-001O movimento Transparência

Brasil está denunciando a prática de irregularidades em operações da área de mercado de capitais reali-zados com autorização da Diretoria Financeira do Banco do Nordeste do Brasil. As irregularidades foram detectadas e constam de relatório ref 2010/290.646.020, apresentados em 26 de abril de 2010, pela Área de Controles Internos, Segurança e Gestão de Risco do BNB.

De acordo com esse relatório, solicitado no início de 2010 pela Supe-rintendência da Área Financeira e de Mercado de Capitais do banco, uma amostragem incluindo quatro empre-sas na modalidade de Operações do tipo Nota Promissória Comercial com saldo devedor no valor de R$ 447,7 milhões, revelou “desconformidade no tocante aos procedimentos de consultas a referências internas e externas, verifi cações cadastrais, ausência de parecer jurídico e ine-xistência de certidões negativas e de regularidade fi scal”.

O Relatório destaca ainda que a “opção de garantia fi rme de subscrição” adotada nas operações de mercado de capitais analisadas resulta, inclusive, na participação do Banco em sucessivas emissões de igual ou aproximado valor para uma mesma empresa. O documento leva à conclusão que todas as operações da amostra utilizada foram liberadas sem levar em conta as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o ne-gócio e para as atividades do BNB.

Ainda de acordo com o Transpa-rência Brasil esses desvios ocorreram porque quem determinou a realização dos investimentos, no caso a Diretoria Financeira do BNB, fi cou responsá-vel também pela fi scalização das operações, o que fere frontalmente o conceito do “Compliance” adotado no Brasil a partir da década de 90 por or-ganizações públicas e privadas como regra primária e fundamental para a transparência de suas atividades.

No BNB está sendo adotado procedimento diferente. A alta ad-ministração do Banco mantém sob seu controle todos os Relatórios de Certifi cação de Conformidade das operações realizadas na Instituição

Transparência Brasil denuncia irregularidades em operações da área

de mercado de capitais do BNB

e com isso detém o poder de esco-lher o que pode e o que não pode ser relatado. O que mais intriga, des-taca o Relatório da Transparência Brasil, é que o sistema operacional do BNB impede automaticamente a liberação de operações se ainda não tiveram a verifi cação do “Complian-ce”. Mesmo com a desconformidade apontada pela Área de Controles Internos do Banco, as operações tomadas como amostra foram auto-rizadas pela Superior Administração da Instituição.

Para o Sindicato dos Bancários do Ceará fi ca cada vez mais eviden-te a necessidade do afastamento imediato dos quatro diretores rema-nescentes da gestão Roberto Smith. Esse afastamento já foi solicitado pelo Sindicato e a Contraf-CUT em julho de 2012, através de documen-to entregue na Secretaria Geral da Presidência da República. Em maio deste ano, o XIX Congresso Nacional dos Funcionários do BNB aprovou a proposta de afastamento imediato dos antigos diretores, sob alegativa de que poderiam prejudicar o proces-so de apuração das irregularidades praticadas contra o BNB.

Diante do silêncio do Governo Dilma, o Sindicato dos Bancários do Ceará vai requerer o afastamento desses dirigentes ao Ministério Pú-blico Federal no Ceará, uma vez que o MPF já está de posse de todas as

denúncias de corrupção no BNB e já instaurou processo de investigação das irregularidades.

Para o SEEB/CE é inadmissível que dirigentes que dilapidam o patri-mônio público, prejudicando milhões de nordestinos carentes, fiquem impunes. O comentário geral nos corredores do BNB é que a rede de corrupção instalada na alta cúpula do BNB tem uma blindagem fortíssima, pois seus tentáculos alcançaram o segundo escalão do Ministério da Fazenda e Banco Central, líderes de partidos da base aliada e até da oposição e representantes de órgãos de Controle da União aqui no Ceará, ligados ao ex-Senador Tasso Jereissati.

No momento em que o povo vai às ruas gritar contra a corrupção que sangra os cofres da Nação e deixa à míngua setores vitais para a socie-dade – saúde, educação, transporte, segurança – o Sindicato vem somar forças com esse legítimo movimento de massas. Sendo assim, conclama os funcionários do BNB a se engaja-rem nos protestos organizados pelas Centrais Sindicais, lutando assim por seus direitos a uma aposentadoria digna, tratamento isonômico para todos, revisão do Plano de Carreiras e Remuneração, respeito à jornada de trabalho e aos trabalhadores que sofrem com o processo de reestrutu-ração em curso na Empresa.

A Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos (ECT) pretende estender, a partir de 2014, o Banco Postal à sua rede de agências fran-queadas. Apenas lojas próprias da estatal dispõem atualmente do serviço, que é operado pelo Banco do Brasil. O plano desperta apre-ensão entre donos de franquias e interessados em abrir novas unidades, que temem o aumento dos custos operacionais.

A abertura do Banco Postal na rede franqueada faz parte das regras da licitação que os Correios querem fazer no segundo semes-tre, para ampliar o número de lojas. Essa licitação vai abranger “em torno de 500 agências”, con-forme revelou a vice-presidente de clientes e operações, Glória Guimarães, em reportagem pu-blicada na edição de terça-feira (2/7) do jornal Valor Econômico.

Na contramão – “Esse plano é mais um que está totalmente na contramão da história. O BB tem que chamar os concursados e melhorar o atendimento nas agências e postos de atendimen-to, em vez de estender o Banco Postal para a rede franqueada dos Correios, onde não tem bancários nem vigilantes”, protesta William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Fun-cionários do BB. “Esse modelo de precarização e insegurança não é bom para todos, contrariando a propaganda milionária do ban-co”, destaca. “O banco público que queremos e defendemos não pode se pautar pela lógica do lucro fácil, obtido na base da redução dos custos, mas sim na garantia de um atendimento de qualidade e seguro para todos os clientes do banco e a população”, salienta William.

Enquadramento dos tra-balhadores – Ainda conforme a reportagem, há temor entre os donos de lojas e interessados em nova licitação. O presidente da As-sociação Brasileira das Franquias Postais (Abrapost), Chamoun Joukeh, cobra mais detalhes sobre a abertura do Banco Postal nas lojas. Ele diz que até a categoria

Em vez de chamar concursados, BB quer ampliar Banco Postal nos Correios

profissional à qual vão pertencer os funcionários responsáveis pelo futuro atendimento da área financeira das agências causa apreensão. Ninguém sabe se serão carteiros, comerciários ou bancários, por exemplo. “Temos muitas dúvidas. Podem ser ques-tões aparentemente pequenas, mas que se traduzem em custos muito importantes no dia a dia das operações”.

A Associação Nacional das Entidades Regionais de Agências de Franquias Postais (Apost), que representa outros 479 franquea-dos em todo o País, também de-monstra inquietação. O presidente da Apost, José Jorge de Moraes Filho, coloca até questões tribu-tárias entre suas preocupações. “Hoje, 80% da rede franqueada está no Simples. Será que pode-remos continuar recebendo esse tipo de tratamento com o serviço de banco?”, questiona.

Insegurança – Moraes Filho diz que, além de aspectos trabalhistas, como o piso salarial de quem faz o atendimento finan-ceiro, a abertura do Banco Postal nas lojas traz outras perguntas. Haverá necessidade de instalar portas giratórias nas agências? Quem cobrirá o seguro contra as-saltos? Será preciso ter segurança armada nas agências?

“Gera insegurança participar de uma licitação sem essas defi-nições”, diz Moraes Filho. Para o empresário, dono de uma franquia na região de Ribeirão Preto (SP), a melhor saída é deixar a implan-tação do Banco Postal como uma “escolha” do franqueado, não como exigência da matriz.

Negociação – Essa nova estratégia de atendimento será levada ao debate na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, visando pautá-la em fu-tura negociação com o banco. “Vamos avaliar esse conjunto de informações e intensificar a pressão sobre a direção do banco para que ela mude essa gestão privada que não leva em conta o atendimento de qualidade para os clientes e a sociedade brasileira”, conclui William.

“O crime compensa, né? Se a pessoa cumprir cinco anos de pena,

aqui no Pará ninguém vai deixar de receber encomenda de morte.

São altos valores à custa de cinco anos de prisão. Isso é uma vergonha. Aí cumpre pouco mais de cinco anos em regime

fechado e com oito anos fica livre para ficar em casa, tranquilo.

Isso é um estímulo à impunidade!”

José Batista, advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ao comentar

a decisão da Justiça do Pará que determinou que Rayfran Sales,

assassino confesso da missionária Dorothy Stang, irá cumprir o restante

da pena de 27 anos em regime domiciliar.

Economia de energiaDesde o último dia 30/6, as lâmpadas

incandescentes com potências entre 61 e 100 watts, deixaram de ser produzidas e importadas no Brasil. A restrição visa minimizar o desperdício no consumo de energia. Elas devem ser substituídas por lâmadas

fl uorescentes, halógenas ou mesmo de LED. Estimativas mostram que se todas as lâmpadas

incandescentes com essa potência fossem substituídas, a economia seria de aproximadamente 2,2 bilhões de kWh por ano, equivalente ao consumo

residencial de uma cidade como Recife (PE), em dois anos.

Wi-fi grátisA conexão de internet via Wi-Fi é fornecida por apenas 14,3% das prefeituras das cidades do Brasil, segundo a pesquisa Munic 2012 (sobre o perfi l de municípios), feita IBGE e divulgada dia 2/7. Dos

5.585 municípios brasileiros, 795 oferecem o serviço. O percentual cai para 13,3% (744), quando são considerados apenas os que não cobram pelo acesso. Além de ser ofertado por um grupo reduzido de municípios, o serviço também é restrito a algumas localidades dentro

da própria cidade.

PEC do DiplomaA PEC 206, que torna novamente obrigatório o

diploma para o exercício da profi ssão de Jornalista (PEC do Diploma) está pronta para inclusão na

pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara. No dia 24/6, o relator, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), apresentou parecer pela admissibilidade da proposta. Após ser aprovada na CCJC, a PEC será analisada por uma

Comissão Especial e posteriormente votada em dois turnos no plenário da Câmara. Para assinar

a petição eletrônica pela PEC do Diploma acesse: http://www.fenaj.org.br/imagem_peticao.html.

Vacina contra HPVA vacina contra o papilomavírus (HPV) será oferecida pelo SUS para meninas de 10 e 11 anos no início do ano letivo de 2014. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina estará disponível em cerca de cinco mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha) e unidades de saúde, de maneira permanente. O Brasil

estima que ocorram, em 2013, 17,5 mil novos casos de câncer do colo do útero, cujo uma das principais causas é o HPV.