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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Projeto de pesquisa ATELIER POPULAR de qualidade urbana em Santo Antônio de Roça Grande/Sabará/MG PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Monique Sanches – Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo Sandra Lemos- Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo Frederico Canuto- Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIXCURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Projeto de pesquisa

ATELIER POPULAR de qualidade urbana em Santo Antônio de Roça Grande/Sabará/MG

PROFESSORES RESPONSÁVEIS:Monique Sanches – Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Sandra Lemos- Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Frederico Canuto- Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Junho de 2009

Dados gerais

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Titulo da proposta: “Atelier Popular” de Qualidade Urbana em Santo Antônio de Roça Grande/

Sabará/MG

Professores-pesquisadores responsáveis

Nome: Monique Sanches Marques

Formação/ titulação máxima: Arquiteta Urbanista/ Mestre em Arquitetura/ Doutoranda em Urbanismo

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Carga horária semanal destinada à pesquisa: 08 horas semanais

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 88962287 – (31) 32932172

Nome: Sandra Lemos

Formação/ titulação máxima: Arquiteta Urbanista/ Mestre em Urbanismo

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Carga horária semanal destinada à pesquisa: 08 horas semanais

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 32966578/ (31) 92420349

Nome: Frederico Canuto ( professor colaborador)Formação/ titulação máxima: Arquiteto Urbanista/ Mestre em Arquitetura/ Doutorando em Letras

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Carga horária semanal destinada à pesquisa: 08 horas semanais

e-mail: [email protected]

Telefone: (31) 32617822 / (31) 88597572

Iniciação cientifica:Está prevista a colaboração de 01 estudante do Curso de Arquitetura e Urbanismo em atividades de

Iniciação Científica.

Período de realizaçãoInicio: Março de 2009

Término: Março de 2010

Introdução

Este projeto de pesquisa propõe constituir-se como mediador entre Comunidade (no caso específico, o

distrito de Santo Antônio da Roça Grande no município de Sabará/ MG), Escola/ Centro Universitário

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Metodista Izabela Hendrix1 e Meio Ambiente, esse último termo é abordado na direção das três ecologias2

desenvolvidas por Felix Guattari; a ecologia psíquica, social e a ambiental. O Centro Universitário

Metodista Izabela Hendrix através desse projeto de pesquisa busca enquanto agente capaz de conhecer

uma comunidade, identificar suas demandas e necessidades, reconhecer suas potencialidades,

capacidades, habilidades, disponibilidades e interesses para, a partir desse saber construído propor,

desenvolver, incentivar e/ ou agenciar um conjunto de ações que buscam motivar as instituições, as

empresas e a sociedade civil como atores diretamente envolvidos na produção do espaço urbano no

sentido de difundir e praticar iniciativas comprometidas com a qualidade de vida na cidade. Propõe-se

elaborar através dessa pesquisa um ‘arquivo ambiental’ constituído a partir de levantamento de dados,

diagnósticos, cartografias, arqueologias que dizem respeito ás praticas cotidianas, modos de vida, hábitos

da comunidade de Roça Grande. Trata-se de investigar e problematizar as táticas e estratégias

desenvolvidas por essa coletividade na sua relação com o meio ambiente, os modos como constroem

suas moradias, seus locais de lazer, de comercio, as suas festas, suas crenças e religiosidades, suas

questões econômicas, sociais, singularidades culturais e o rebatimento desses aspectos na construção

material e imaterial da sua vida cotidiana. Acredita-se que através da elaboração do ‘arquivo ambiental’

dessa comunidade possa-se construir uma base de conhecimento que possibilitará posteriores

desdobramentos sejam eles advindos de associações entre comunidade e universidade, setores privados,

poder público com vistas á melhoria da qualidade de vida dessa localidade.

Esse projeto de pesquisa pretende reduzir as enormes e conhecidas distâncias entre a teoria e a prática,

entre o saber formal (construído e disseminado nas academias) e o conhecimento informal (construído e

disseminado através das práticas cotidianas). As diferenças entre o real e o ideal são dicotomias que muito

afligem nos dias atuais instituições de ensino, professores, estudantes, nas mais diversas áreas do

conhecimento.

Se propomos como objeto de pesquisa a construção da cartografia do cotidiano dessa comunidade é

objetivando construir uma base de conhecimento que se desdobre numa unidade de relacionamento que

funcione como centro que reconheça as demandas e potencialidades da sociedade civil, setores públicos e

privados, bem como indique possibilidades de ações com vistas à contribuir para a qualidade de vida

urbana dessa coletividade.

A escolha pelo sítio justifica-se pela complexidade da comunidade e pelo trabalho que o Instituto

Metodista Izabela Hendrix vem desenvolvendo com/nessa comunidade já há algum tempo. Além das

relações já estabelecidas entre a comunidade e o Centro Metodista, poderemos contar também com as

1 No primeiro momento desse projeto estão diretamente envolvidos os Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Ciências Biológicas – ambos do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix.

2 Esses registros dizem respeito às Três Ecologias desenvolvidas por Félix Guattari onde analisa e reflete sobre as práticas sociais e individuais segundo as três rubricas complementares – a ecologia social, a ecologia mental e ecologia ambiental – sob a égide ético-estética de uma ecosofia. Ou seja, as relações da humanidade com o socius, com a psique e com a natureza.

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estruturas físicas da Escola Técnica do Colégio Metodista Izabela Hendrix (Unidade Fazendinha) para o

desenvolvimento de algumas atividades, bem como, reuniões com a comunidade, eventos, cursos, etc.

Esta proposta de pesquisa está diretamente relacionada a outro projeto intitulado: “Águas Urbanas: descobrindo usos, potenciais e construindo novas relações e manejos na comunidade de Santo Antônio de Roça Grande/ Sabará, MG” ambos do Centro Universitário Izabela Hendrix. Tais pesquisas envolvem

num primeiro momento os Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Ciências Biológicas do Centro

Universitário Metodista Izabela Hendrix, mas pretendem promover a inserção de outros cursos da

instituição nessa comunidade sempre com o intuito de fragmentar e diluir a escola na realidade de uma

coletividade.

Justificativa do tema:

Observa-se que os métodos tradicionais de projetação reproduzidos nas instituições de ensino em grande

parte das escolas de arquitetura e urbanismo não abordam a complexidade das situações urbanas

contemporâneas principalmente ao que se refere às periferias do sistema globalizado como é o caso de

grande parte das cidades brasileiras. A formação do arquiteto urbanista hoje está historicamente

relacionada aos espaços (planejados, projetados e acabados) da cidade dita formal. Quando esses

profissionais são demandados a agirem nas periferias pobres no Brasil suas respostas primam

geralmente pela não participação da população nas suas formulações bem como fundamentam suas

ações nas dinâmicas da cidade formal e não nas rotinas cotidianas das comunidades carentes

economicamente e ditas informais (espontâneas, informalidade como o que transgride as leis, as regras

estabelecidas).

É fato, que esforços na direção da implementação da arquitetura pública vêm sendo realizados

principalmente por universidades federais, mas muitas vezes pode-se perceber que o objetivo de se

aproximar as escolas das realidades de determinadas comunidades “carentes” (no sentido de infra-

estrutura, serviços, recursos econômicos) tem encontrado dificuldade, pois, não com rara freqüência

essas escolas têm oferecido prestadores de serviços que buscam responder às demandas dessas

populações. Uma grande polêmica ronda essas experiências. As críticas mais contundentes alegam que

tais respostas são incumbências dos profissionais já graduados e que não são atribuições das instituições

de ensino. Nessas situações, com freqüência as atividades dos estudantes-pesquisadores constituem-se

pela elaboração de projetos ainda dentro dos métodos tradicionais que acabam por propor estruturas

condizentes com a cidade formal e não com os modos de construir e habitar característicos de nossas

periferias. O projeto arquitetônico é apresentado como o produto das demandas que lhes são colocadas,

os estudantes assumem o papel de prestadores de serviços e a escola busca fracassadamente substituir

o papel do estado (de gestor e fomentador no desenvolvimento das propostas arquitetônicas e/ou

urbanas). O que se observa muitas vezes é a produção de projetos assistencialistas; a instituição

buscando substituir o papel do poder público e os alunos precariamente ocupando o lugar dos

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profissionais no mercado de trabalho. É necessário, portanto não generalizar, mas problematizar as

tensões e questões que cercam as proposições no âmbito da arquitetura pública.

Projetamos ainda nos dias atuais segundo parâmetros que não condizem com a dinâmica que gere o

cotidiano das cidades contemporâneas. O excesso de academicismo impregnado pelas relações de

forma/função acaba por contribuir contundentemente para uma inaptidão em se abraçar outras

competências da vida profissional e acaba por ser o responsável em grande parte por manter as

instituições de ensino alheias às singularidades e subjetividades das demandas plurais que lhes chegam.

Num momento de crise da própria noção de cidade em que nos encontramos hoje – com as idéias de não

cidade, cidades globais, urbanização generalizada, cidade genérica – e com as situações urbanas

extremas das cidades marginalizadas na periferia do mundo globalizado, como é o caso da maioria das

cidades brasileiras – tais experiências parecem demandar pelo surgimento, legitimação ou

reconhecimento de um devir outro arquiteto urbano. Neste sentido, esse projeto de pesquisa se abre na

direção de refletir e buscar contribuir para a formação e/ou construção desse arquiteto urbanista que

procuraria outros meios de atuar, interagir, intervir nessas situações contemporâneas em que os

procedimentos usuais de projeto/planejamento arquitetônico e urbanístico já não abrangem mais toda a

complexidade das cidades.

Presenciando-se hoje uma mudança no padrão de organização da sociedade, existem outras formas de

conexão e relacionamento diferentes daqueles operados na sociedade de massa. Faz-se necessário

pensar o conhecimento não somente em bases hierárquicas, piramidal, mas apostar também em saberes

coletivos, nômades que se fazem por indivíduos que compõem uma rede. O conceito de rede remete às

noções de distribuição, horizontalidade, multiplicidade (de lideranças, saberes, poderes, formações,

compartilhamento) e aborta a crença na dualidade, na causalidade, na verticalidade, etc. Nessa direção,

acredita-se que o conceito de sustentabilidade encontra-se diretamente relacionado à noção de rede –

redes sociais – que se dinamizam em núcleos – e a escola é um desses núcleos – a escola é também

fractal.

Nesse contexto, propomos um trabalho de pesquisa ‘situado’ em um determinado local, objetivando a

imersão de estudantes nessa micro-região capazes de construírem uma cartografia do cotidiano dessa

comunidade.

Justificativa da escolha do local:

A escolha de implantar o projeto de “Atelier Popular” de Qualidade Urbana em Santo Antônio de Roça

Grande é justificada pela relação histórica e social estabelecida com a comunidade local. O Instituto

Metodista Izabela Hendrix possui uma área de 30 hectares localizada nesta região que foi por muito

tempo abandonada pela instituição, desconsiderando o potencial sócio-ambiental oferecido por esta

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unidade. Entretanto após um processo de requalificação da Unidade Fazendinha houve a retomada e a

busca de atribuir novos sentidos e usos a esta unidade e também reforçar os laços com a comunidade

local, uma vez que o Instituto Metodista Izabela Hendrix implantou a Escola Técnica do Colégio Metodista

Izabela Hendrix para atender jovens em situação de risco. Os alunos desta Unidade têm a oportunidade

de fazer cursos técnicos em Agro ecologia e Gastronomia que oferecem uma formação profissional

diferenciada promovendo a qualificação de jovens comprometidos(as) com a agricultura familiar e

comunitária.

Além da instalação da Escola Técnica, alguns projetos de pesquisa e extensão têm promovido ações ou

escolhido como objetos de estudo o distrito de Santo Antonio de Roça Grande e/ou a Unidade

Fazendinha. Entre essas diferentes iniciativas destaca-se projeto de pesquisa do curso de Ciências

Biológicas denominado de “Estudo da Biodiversidade na Fazenda Experimental Agro-Ecológica Izabela

Hendrix, Sabará/MG”. Esse trabalho tem como objetivo geral realizar um levantamento da flora vascular e

da avifauna da Fazenda Experimental Agro-Ecológica Izabela Hendrix, localizada no município de

Sabará/MG. Segundo os seus responsáveis, o projeto pode colaborar com dados básicos para o

desenvolvimento de práticas de conservação e manejo desta área e também de outros fragmentos

urbanos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG.

Somando-se a essas experiências o projeto de pesquisa intitulado "Atelier Popular" que encontra-se

diretamente relacionado a outro projeto de pesquisa intitulado: "Águas Urbanas" seriam implantados na

mesma área, potencializando o local como um centro de referência de conhecimento, informação e

proposição para novos projetos envolvendo a Comunidade local e o Centro Universitário Izabela Hendrix.

Objeto de estudo:

A partir dos saberes que se pretende construir acerca de Roça Grande objetiva-se fazer do “ “Atelier popular” de Qualidade urbana em Santo Antônio de Roça Grande/ Sabará/MG” um centro de referência,

de conhecimento, informação e proposição para projetos de cunho metropolitano nessa região. Centro de

referência local para a comunidade, instituições, empresas sediadas, para o poder público, estudantes de

diferentes áreas, níveis e demais interessados. Esse centro ou unidade conteria: informações sobre os

arquivos ambientais, tecnológicos, econômicos, sociais, políticos da comunidade. De maneira mais

próxima, seriam produzidas informações sobre as habilidades, capacidades, potencialidades e demandas

de seus moradores e lugares. Essas identificadas em suas particularidades e intensidades forneceriam

um mapa de tensões, arquivo ambiental ou cartografia do cotidiano e auxiliaria grupos interessados (a

própria comunidade, empresas locais, prefeitura, projetos de extensão dentro do Centro Universitário) a

traçarem planos de ações para, com e na comunidade com vistas a qualidade urbana deste contexto.

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Objetivos gerais:

Esta pesquisa pretende ser micropolítica, microfísica, molecular - busca sensibilizar o estudante de

arquitetura e urbanismo para a pluralidade e especificidade de contextos reais – numa micro-região/

comunidade: - instigando a invenção e ao desenvolvendo de processos e ferramentas para “conhecer”

uma dada realidade construindo assim, novas relações de saber e possibilidades de conhecimento

situadas entre o formal e o informal – sem buscar eliminar diferenças entre as partes e os seus

protagonistas, mas querendo inventar, contaminar, interagir, misturar modos de saber, de conhecer.

Trata-se de aproximar, misturar saberes múltiplos – acredita-se que ganha a comunidade, ganha a

escola, estudantes e os demais protagonistas que estarão de algum modo enredados no cotidiano dessa

coletividade.

Com a inserção e aproximação da escola junto à comunidade – a escola na comunidade ou a escola

como mediadora entre as demandas e as potencialidades internas e externas a esse meio – esses

estudantes nas suas mais diversas especificidades construiriam seus conhecimentos através do contato

direto com demandas reais e cotidianas que somados aos saberes acadêmicos construiriam saberes

múltiplos – entre ou para além do saber formal (planejado, prescritivo, estratégico) e informal

(espontâneo, tático, circunstancial). Acredita-se estar formando profissionais mais propositivos, inventivos

e aptos às demandas da vida real a partir do conhecimento gerado na própria vida real.

Objetivos específicos:

- conhecer o distrito de Santo Antonio de Roça Grande (sob as suas várias imagens: seja a da população,

dos moradores, da prefeitura, das empresas, dos visitantes, seja dos dados estatísticos, levantamentos

sócio-econômicos, índices sociais, das políticas públicas , etc) afim de se construir a cartografia do

cotidiano dessa comunidade, assim como o seu arquivo ambiental;

- identificar situações problemáticas locais em Roça Grande;

- reconhecer demandas, necessidades, desejos, bem como potenciais, capacidades e habilidades

disponíveis que dizem respeito á singularidade dessa comunidade;

- investigar projetos análogos à subjetividade de Roça Grande: envolvendo a pequena escala urbana,

que trabalhem além do público privado;

- investigar projetos micro-políticos e microfísicos que envolvam estudantes de arquitetura e comunidades

( escolas de arquitetura e urbanismo, coletivos, ONGs, etc);

- conhecer experimentações no campo da arquitetura pública, do micro urbanismo, da auto-construção,

da auto-gestão, processos participativos em arq. e urbanismo;

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- pesquisar acerca de programas de fomento no âmbito da micropolítica, da pequena escala constituindo

uma base de dados para ações que venham a desdobrar-se desse estudo;

- levantamento de potencialidades e possibilidades de parceiros dentro do Izabela Hendrix a partir de

seus cursos;

- buscar meios para se estimular o engajamento de outros cursos do Centro Universitário Metodista

Izabela Hendrix no projeto, sejam eles da graduação, técnicos ou cursos médios;

- conectar com as pesquisas do Centro Universitário Metodista em desenvolvimento em Santo Antônio de

Roça Grande (principalmente com o projeto “Águas Urbanas” – parceria entre o Curso de Arquitetura e

Urbanismo e Ciências Biológicas);

- construir e alimentar um link permanente [site ou blog] que divulgue o processo de pesquisa, bem como

o material levantado, suas análises e correlações;

- publicar artigos científicos para divulgação dessa pesquisa junto à comunidade acadêmica.

Fundamentação teórica

Diante dos objetivos e justificativas apresentados nesse projeto de pesquisa faz-se necessário elencar a

fundamentação teórica que subsidiara tal estudo.

Um primeiro momento constitui-se por elencar as ferramentas teóricas e conceituais que se julgam capazes de

subsidiar as reflexões propostas. Nessa direção o pensamento pós-estruturalista francês principalmente

extraindo-se alguns conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault constitui nessa

pesquisa o viés teórico principal a ser percorrido. O conhecimento de tais ferramentas conceituais visa a

problematização dos campos de força que subjetivam e singularizam as práticas urbanas a serem estudadas

nessa pesquisa. Espaço estriado, espaço liso, relações de saber e poder, árvore/sistema/estrutura, axiomas, diagramas, estratos, territórios (desterrritorialização-reterritorialização) aparelhos de estado, de captura, maquinas de guerra, agenciamentos, pensamento rizomático/ nômade/ molecular/ molar/ múltiplo/ micro-político/ micro-físico...devir... são algumas das ferramentas a serem evocadas para a fundamentação das

discussões e das ações que pretende-se construir nessa pesquisa. Operando-se com tais conceitos, um

segundo momento de compilação teórica constitui-se por refletir sobre a forma de pensar o saber específico da

“maioria”/da disciplina da arquitetura e do urbanismo, de caracterizar o exercício do poder que permeia esse

saber ( o diagrama de forças que o compõem ), dos processos de subjetivação que contribuíram para a

produção das subjetividades dos arquitetos urbanistas e/ou docentes da disciplina na elaboração de

multiplicidades de histórias, teorias, paradigmas, pensadores sobre a arquitetura e as cidades, suas questões,

problemas e soluções. Num terceiro momento faz-se também necessário estudar as maneiras de pensar e agir

de arquitetos urbanistas propositores de outras “práticas” de produção material, construtiva, arquitetônica e

urbana diferentes das preconizadas pelo pensamento dominante no campo da arquitetura e do urbanismo,

ações miúdas, moleculares, pontuais. Nessa direção, as correlações entre saber erudito, formal e informal do

homem comum serão discutidos à luz das formulações de Michel De Certeau acerca das relações entre

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estratégia e tática na construção de práticas cotidianas. Sobre arquitetos propositores dessas “outras’ maneiras

de produção material foram, por ora, elencadas as discussões dos arquitetos ditos participacionistas, a partir

dos anos 1960, de Giancarlo de Carlo a Lucien Kroll, passando pelas experiências de Christopher Alexander

até a deriva situacionista. Serão abordadas as experiências no Brasil de Lina Bo Bardi, Carlos Nelson Ferreira

dos Santos, bem como, práticas que vêem acontecendo atualmente em algumas escolas, comunidades, dentre

outras situações que se fizerem necessárias estudar, compatíveis e diretamente relacionadas com a

subjetividade de Roça Grande. As análises críticas, bem como propositivas serão elaboradas no decorrer de

todo o estudo.

Metodologia:

- Pesquisa bibliográfica ( em livros, periódicos, sites, etc) acerca de temas análogos à situação

urbana da comunidade estudada tais como - pequena escala, envolvendo participação e/ou autogestão,

projetos micro-físicos e micropolíticos envolvendo universidade e comunidade);

- afim de se viabilizar a pesquisa citada acima faz-se necessário construir uma rede de

parâmetros ou categorias para orientar as escolhas desses temas análogos à Roça Grande

( participação, design, precariedade, escala, domesticidade, público, privado são alguns aspectos que

podem orientar a escolha de projetos análogos á situação de Roça Grande);

- trabalho de campo em Roça Grande afim de se conhecer as especificidades do lugar;

levantamento de dados junto a prefeitura, rastreamento de levantamentos já realizados em outras fontes,

levantamento de história oral, conversas com a comunidade, com lideranças, etc com vistas à

diagnosticar/conhecer o lugar a partir dos diferentes agentes que se acumulam no espaço, seja público

ou privado (nas escalas macro e micro, na formalidade e na informalidade);

- levantar os modos de vida da comunidade para traçar a cartografia do cotidiano ( elaborar o

arquivo ambiental de Roça Grande quanto aos aspectos sócio-econômico-culturais da região, assim

como a identificação das demandas, necessidades e potencialidades da comunidade.

- identificar situações problemáticas em conjunto com a comunidade local;

- levantamento das atividades dos cursos do Izabela Hendrix3 vislumbrando parcerias ou

desenvolvimento de possíveis atividades junto a população de Roça Grande;

- atualização do site ou blog com o conteúdo descrito nos itens acima;

- redação final;

3 Sendo o objetivo mediar as relações entre universidade e comunidade, compartilhando saberes eruditos e espontâneos é que um auto-conhecimento em relação a instituição Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix se torna necessário. Conhecer-nos é um exercício importante e isso será realizado através da elaboração de uma cartografia das propostas, capacidades, lideranças, saberes, das disponibilidades da instituição e especificidades dos cursos de graduação, técnicos e ensino médio. O Centro Universitário Izabela Hendrix integra o campo das potencialidades a serem investigadas nesse projeto de pesquisa e os seus cursos podem de acordo com suas capacidades e habilidades integrarem o plano de ações conjuntamente com os demais atores envolvidos. Num primeiro momento estão imbuídos no projeto de pesquisa os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Ciências Biológicas, mas o objetivo é que os outros cursos se envolvam no projeto e com a comunidade.

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Cronograma

Atividades 2009 2010Mar Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez

.Jan. Fev. Mar.

Seleção e preparação de bolsistas para iniciação científica.

Levantamento de projetos análogos

Construção e alimentação do blog

Contato com comunidade local e outros agentes de interesse

Elaboração da cartografia do cotidiano ou arquivo ambientalConhecer as potencialidades do Izabela HendrixParticipação em congressos ou seminários

Elaboração e redação de artigos científicos

Redação de publicação a respeito do Atelier Popular

Revisão da publicação

Processo de busca de parceiros para publicaçãoElaboração e redação do relatório finalRevisão do relatório final

Observações:1 - As marcações em preto referem-se aos prazos programados; as marcações em cinza indicam possibilidades de antecipação ou prorrogação das atividades programadas nos períodos assinalados.2 – A participação em congressos ou seminários pode ocorrer em meses distintos dos indicados. A primeira participação prevê a apresentação de relatórios parciais como comunicação oral e a segunda pressupõe a apresentação do relatório final.

Previsão de Recursos Materiais e Infra-estrutura Serão utilizada pelos pesquisadores e por bolsistas de iniciação científica a infra-estrutura colocada à

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disposição dos professores em tempo integral e dos monitores de pesquisa e extensão pelo Centro

Universitário Metodista. Para o desenvolvimento dos trabalhos serão necessários computadores [03] com

acesso à internet e com programas de edição de texto (Microsoft Office Word 2003) e edição de imagem

(Microsoft Office Picture Manager, Adobe Photoshop) e gráficos (Corel Draw, Adobe Indesign).

Para o desenvolvimento de pesquisas no distrito de Santo Antônio de Roça Grande será previsto o uso

de uma filmadora e uma máquina fotográfica digital, bem como o pagamento de passagens de ônibus

para o deslocamento dos pesquisadores e dos bolsistas de iniciação científica entre o Centro

Universitário Metodista e essa localidade.

Para a gravação de arquivos digitais serão utilizados CD-Rs. Além disso, será necessária uma cota de

fotocópias e de impressão a fim de manter um arquivo atualizado das informações obtidas em campo e

de seu tratamento gráfico-cartográfico, assim como da produção de textos e artigos científicos vindos da

pesquisa e da organização da publicação.

Estimativa de Custos e Previsão de Reembolso

Discriminação Período Total

R$Mar.-jun./2008

R$Jul.-set./2008

R$Out.-dez./2008

R$Jan.-mar./2009

R$

CD-R 20 20 20 20 80

03 Computadores com acesso à internet e com programas de edição de texto (Microsoft Office Word 2003) e edição de imagem (Microsoft Office Picture Manager, Adobe Photoshop) e gráficos (Corel Draw,Adobe Indesign)passagens de ônibus 210 210 210 x 630

cota de fotocópia 120 120 120 120 480

cota de impressão (fotos e outros)

x 200 200 200 600

fitas para filmadora 30 x 30 x 60

material de divulgação x 600 00 600 1200

Total final 380 1150 580 940 3050

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