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FASES DA METOLOGIA DE
ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
FASES As fases básicas para a elaboração e
implementação do planejamento estratégico podem ser:
Fase I: Diagnóstico Estratégico Fase II: Missão da Empresa Fase III: Instrumentos Prescritivos e
quantitativos Fase IV: Controle e Avaliação
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Também denominada auditoria de posição, onde se determina “como se está”;
Análise e verificação de todos os aspectos inerentes à realidade externa e interna da empresa;
Divide-se em 05 etapas básicas:
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOA – Identificação da Visão Identificação das necessidades e
expectativas dos acionistas, conselheiros e executivos da alta administração;
Limites que os principais responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla;
Representação do que a empresa quer ser em um futuro próximo ou distante.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOB – Identificação dos Valores Representam o conjunto de princípios,
crenças e questões éticas fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação a todas as principais decisões.
A identificação, o debate e a disseminação dos valores de uma empresa tem elevada influência na qualidade do desenvolvimento e operacionalização do planejamento estratégico.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa Mercado nacional e regional; Mercado internacional; Fornecedores; Mercado financeiro; Aspectos socioeconômicos e culturais; Aspectos políticos; Entidades de classe; Mercados governamentais; Mercado de mão de obra e Concorrentes.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa
Neste ponto, deve-se considerar as oportunidades externas da empresa, procurando distingui-las em oportunidades ambientais e oportunidades da empresa;
Segundo Kotler (1980):- Toda oportunidade ambiental tem alguns
requisitos para o sucesso
FASESC – Análise Externa
Etapa de verificação das ameaças e oportunidades que estão no ambiente da empresa e as melhores maneiras de evitar ou usufruir dessas situações;
Análise efetuada pela empresa como um todo, verificando-se os seguintes aspectos:
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa Segundo Kotler (1980):- Toda empresa tem características especiais, isto
é, coisas que sabe fazer especialmente bem;
- Uma empresa provavelmente se aproveitará de uma vantagem diferencial na área de uma oportunidade ambiental, se suas características particulares satisfazem aos requisitos para o sucesso da referida oportunidade ambiental de forma mais eficiente e eficaz do que sua concorrente principal.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa “Carteira Estratégica” de
Oportunidades: identificação e análise de todas as oportunidades que efetivamente contribuirão para a empresa; caso contrário, as oportunidades tornar-se-ão ameaças.
Portanto, é necessário trabalhar com os fatores internos e externos de maneira interligada – “abordagem estratégica”.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa Outro ponto a considerar é a análise do
ambiente da empresa:1. Ambiente Direto: conjunto de fatores através
dos quais a empresa tem condições não só de identificar, mas de avaliar ou medir o grau de influência recebido e/ou proporcionado;
2. Ambiente Indireto: conjunto de fatores que a empresa identificou, mas não tem condições, no momento, de avaliar ou medir o grau de influência entre as partes.Ex: Variáveis culturais, demográficas, culturais, etc.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOC – Análise Externa Níveis do Ambiente da Empresa:
EMPRESA
AMBIENTE DIRETO(influência identificada)
AMBIENTE INDIRETO(influência não identificada)
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOD – Análise Interna Verificação dos pontos fortes e fracos da
empresa, bem como dos pontos neutros;
Pontos Neutros: variável identificada pela empresa, sem, contudo, apresentar parâmetros de avaliação quanto a classificação como ponto forte ou fraco.
Isso não significa abandonar as áreas em que não está devidamente capacitada, ao contrário, estas atividades tornarão conhecidas as fraquezas, fortalecendo-as.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOD – Análise Interna Fatores a serem considerados:- Produtos e serviços atuais- Novos produtos e serviços- Promoção- Estrutura organizacional- Tecnologia- Suprimentos- Recursos humanos- Recursos financeiros- Controle e avaliação, etc.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO É importante salientar a necessidade de
se considerar, tanto na análise externa como interna da empresa, a identificação e consequente utilização dos recursos intangíveis.
Por exemplo, uma empresa fabricante de microcomputadores deve considerar seu potencial para o desenvolvimento tecnológico.
A marca registrada também pode aparecer como um importante recurso intangível; é o chamado goodwill.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOE – Análise dos Concorrentes Embora esta etapa seja inerente à fase da
análise externa, deve ter um tratamento detalhado pois seu resultado final irá proporcionar a identificação de vantagens competitivas para a própria empresa e seus concorrentes;
Neste ponto é ideal que o executivo se coloque no lugar de seu concorrente – faça uma análise interna e externa destes concorrentes – obtendo, assim, o adequado posicionamento competitivo perante seus concorrentes.
FASE I: DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO CONCLUSÃO
É fundamental que a fase do diagnóstico estratégico – que envolve a visão, os valores, a análise externa, a análise interna e a análise dos concorrentes – seja realista, completa e impessoal, evitando possíveis problemas futuros no desenvolvimento e na implantação do planejamento estratégico.
FASE II: MISSÃO DA EMPRESADivide-se em:
A. Estabelecimento da missão da empresa
B. Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais
C. Estruturação e debate de cenáriosD. Estabelecimento da postura
estratégicaE. Estabelecimentos das
macroestratégias e macropolíticas
FASE II: MISSÃO DA EMPRESA A. Estabelecimento da missão da empresa Missão: razão da existência da
empresa.
Não apresenta relação com o estatuto social da empresa, é muito mais ampla, pois envolve acionistas e executivos da empresa.
Deve ser definida em termos de satisfazer necessidades do ambiente externo, e não em termos de oferecer algum produto ou serviçoao mercado
FASE II: MISSÃO DA EMPRESAB. Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais Propósitos: explicitação dos setores de
atuação dentro da missão em que a empresa atua ou está analisando a possibilidade de entrada no setor, ainda que esteja numa situação de possobilidade reduzida.
A empresa deve armazenar todos os dados e informações referentes a seus propósitos atuais e futuros.
FASE II: MISSÃO DA EMPRESAC. Estruturação e debate de cenários Cenários representam situações,
critérios e medidas para preparação do futuro da empresa.
O executivo pode desenvolver cenários que retratem determinado momento no futuro ou que detalhem a evolução e a sequência de eventos, desde o momento atual até determinado momento no futuro.
FASE II: MISSÃO DA EMPRESAD. Estabelecimento da postura estratégica Maneira como a empresa se posiciona
diante de seu ambiente.
Proporciona um quadro-diagnóstico geral da empresa, resultante do confronto entre seus pontos fortes e fracos e que a qualifica quanto à sua capacidade de aproveitar oportunidades e de enfrentar ameaças externas e não controláveis.
FASE II: MISSÃO DA EMPRESAE. Estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas Macroestratégias: grandes ações ou
caminhos que a empresa deverá adotar para melhor usufruir, interagir e gerar vantagens competitivas da empresa considerada no ambiente competitivo.
Macropolíticas: grandes orientações que servirão como base de sustentação para as decisões, de caráter geral, que a empresa deverá tomar para melhor interagir com o ambiente.
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS
Instrumentos do processo de PE que direcionam o alcance dos propósitos estabelecidos dentro da missão, de acordo com a postura estratégica, com as macropolíticas, com as ações das macroestratégias, se direcionando para a visão estabelecida.
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Etapas:A – Estabelecimentos de objetivos, desafios e metas Objetivo: alvo ou situação que se pretende
alcançar; para onde dirigir seus esforços. Objetivo funcional: objetivo parcial,
correlacionando às áreas funcionais, que deve ser atingido com a finalidade de se alcançar os objetivos da empresa.
Metas: passos ou etapas, quantificados e com prazos para alcançar os desafios e objetivos. São decomposições dos objetivos ao longo do tempo.
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOSB – Estabelecimento de estratégias e políticas Estratégia: ação ou caminho mais
adequado a ser executado para alcançar os objetivos, desafios e metas estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente.
Política: definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades limites de abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos. Fornece parâmetros para a tomada de decisões.
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Diretrizes: conjunto estruturado e interativo
dos objetivos, estratégias e políticas da empresa.
C – Estabelecimentos dos projetos e planos de ação
Projetos: trabalhos a serem realizados com responsabilidades de execução, resultados esperados com quantificação de benefícios e prazos para execução pré-estabelecidos, considerando todos os recursos organizacionais.
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Programas: conjuntos de projetos
homogêneos quanto ao seu objetivo ou finalidade maior.
Planos de Ação: conjunto das partes comuns dos diversos projetos quantom ao assunto qu está sendo tratdo (recursos humanos, tecnologia, logística, qualidade, etc.).
FASE III – INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS Instrumentos quantitativos:
- Projeção econômico-financeiras do planejamento orçamentário;
- Análise dos recursos necessários e quais as expectativas de retorno para se alcançar os objetivos, desafios e metas da empresa;
FASE IV - CONTROLE E AVALIAÇÃO O controle envolve processos de:- Estabelecimento e análise de
indicadores de desempenho (estruturados na fase I);
- Avaliação de desempenho dos profissionais envolvidos no processo;
- Tomada de ações corretivas provocadas pelas análises efetuadas;
- Acompanhamento para avaliar a eficiência e a eficácia da ação de natureza corretiva, etc.