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As Fontes Internacionais As Fontes Internacionais da Arbitragem da Arbitragem João Bosco Lee João Bosco Lee

As Fontes Internacionais da Arbitragem João Bosco Lee

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As Fontes Internacionais da As Fontes Internacionais da ArbitragemArbitragem

João Bosco Lee João Bosco Lee

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Definição de Arbitragem Definição de Arbitragem InternacionalInternacional

Dois critérios para definir uma arbitragem Dois critérios para definir uma arbitragem internacional:internacional:– 1. Critério Geográfico: quando as partes têm os 1. Critério Geográfico: quando as partes têm os

seus respectivos domicílios ou sedes em seus respectivos domicílios ou sedes em países diferentes países diferentes Lei de Direito Internacional Privado Suiça, art. 176Lei de Direito Internacional Privado Suiça, art. 176

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Definição de Arbitragem Definição de Arbitragem InternacionalInternacional

– 2. Critério econômico2. Critério econômico Art. 1492 do NCPC francês: “é internacional a Art. 1492 do NCPC francês: “é internacional a

arbitragem que coloca em jogo os interesses do arbitragem que coloca em jogo os interesses do comércio internacional”. comércio internacional”.

– Objeto da matéria litigiosa envolve uma operação relativa à Objeto da matéria litigiosa envolve uma operação relativa à circulação de bens, serviços ou capitais através das circulação de bens, serviços ou capitais através das fronteiras.fronteiras.

– Ex: Sentença arbitral Ex: Sentença arbitral CCI n° 5910 de 1988 (publicada no CCI n° 5910 de 1988 (publicada no JDI 1988.1216, nota de Yves Derains e no JDI 1988.1216, nota de Yves Derains e no Collection of Collection of ICC Arbitral AwardsICC Arbitral Awards, vol. II, p. 371), vol. II, p. 371)

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Definição de Arbitragem Definição de Arbitragem InternacionalInternacional

3. Critérios compostos3. Critérios compostos

a)a) Critério alternativoCritério alternativo- Lei italiana de 1994 (art. 832 CPC)Lei italiana de 1994 (art. 832 CPC)- Art. 1, al. 3 da Lei Modelo da UNCITRALArt. 1, al. 3 da Lei Modelo da UNCITRAL

b)b) Critério CumulativoCritério Cumulativo- Convenção européia de Genebra de 1961 sobre Convenção européia de Genebra de 1961 sobre

arbitragem comercial internacional, art. I, § 1, al. a0 e arbitragem comercial internacional, art. I, § 1, al. a0 e b)b)

- Art. 458 bis CPC (1993) - ArgéliaArt. 458 bis CPC (1993) - Argélia

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Parte brasileira

Parte alemã

Tailândia

Holanda

Contrato de compra e venda

Celebração

Execução

Proponente

Tribunal Arbitral – Sede em Nova Iorque

Suiça

Direito Escolhido

ArbitragemCCI

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Contrariamente à arbitragem interna, a qual Contrariamente à arbitragem interna, a qual se aplica normas internas, à arbitragem se aplica normas internas, à arbitragem internacional incidem diversas normativas internacional incidem diversas normativas de origem internacional.de origem internacional.

Estas fontes são de duas ordens:Estas fontes são de duas ordens:– PúblicasPúblicas– PrivadasPrivadas

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I. Fontes Públicas de Origem I. Fontes Públicas de Origem InternacionalInternacional

São regras que advém de organizações São regras que advém de organizações internacionais:internacionais:– A. Caráter facultativoA. Caráter facultativo– B. Caráter obrigatórioB. Caráter obrigatório

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A. Caráter Facultativo A. Caráter Facultativo

UNCITRAL (Comissão das Nações Unidas UNCITRAL (Comissão das Nações Unidas para o Direito do Comércio Internacional) – para o Direito do Comércio Internacional) – sede em Viena (sede em Viena (www.uncitral.org))– Função: uniformização e harmonização das Função: uniformização e harmonização das

regras do comércio internacionalregras do comércio internacional

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1. Regulamento de arbitragem de 19761. Regulamento de arbitragem de 1976

Aprovado em 28/04/76 e recomendado pela Aprovado em 28/04/76 e recomendado pela Assembléia Geral da ONU em sua resolução de Assembléia Geral da ONU em sua resolução de 15/12/7615/12/76

Características:Características:– Aplicação facultativaAplicação facultativa– Arbitrage Ad hocArbitrage Ad hoc

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Sucesso:Sucesso:– Países em via de desenvolvimento e socialistasPaíses em via de desenvolvimento e socialistas– Menos onerosoMenos oneroso– Aceito pelas instituições de arbitragem – Aceito pelas instituições de arbitragem –

autoridade de nomeaçãoautoridade de nomeação– Regulamento adotado por várias instituições de Regulamento adotado por várias instituições de

arbitragemarbitragem– Tribunal Irano-AmericanoTribunal Irano-Americano– Novo Regulamento - 2010Novo Regulamento - 2010

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Lei Modelo da UNCITRALLei Modelo da UNCITRAL

– Lei Modelo sobre arbitragem comercial Lei Modelo sobre arbitragem comercial internacional de 1985internacional de 1985 Adotado em 21/06/85 e recomendado pela ONU em Adotado em 21/06/85 e recomendado pela ONU em

11/12/8511/12/85 Características:Características:

– FacultativoFacultativo– UniversalUniversal

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Harmonização dos sistemas nacionais de arbitragem Harmonização dos sistemas nacionais de arbitragem comercial internacionalcomercial internacional

Conciliação entre conceitos de common law e civil Conciliação entre conceitos de common law e civil lawlaw

Confere uma grande liberdade às partes na Confere uma grande liberdade às partes na organização da arbitragem e eficácia à convenção organização da arbitragem e eficácia à convenção de arbitragem e à sentença arbitralde arbitragem e à sentença arbitral

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Lei Modelo da UNCITRALLei Modelo da UNCITRAL

Praticamente todos os países que reformaram Praticamente todos os países que reformaram suas legislações em matéria de arbitragem, ou suas legislações em matéria de arbitragem, ou adotaram a Lei Modelo ou se inspiraram desta: adotaram a Lei Modelo ou se inspiraram desta: (+60 países)(+60 países)..

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Armenia (2006), Australia (1991), Austria (2005), Azerbaijan (1999), Bahrain (1994), Bangladesh (2001), Belarus (1999), Bulgaria (2002), Cambodia (2006), Canada (1986), Chile (2004), China (the Hong Kong Special Administrative Region (1996) and the Macao Special Administrative Region (1998)), Croatia (2001), Cyprus, Denmark (2005), Dominican Republic (2008), Egypt (1996), Estonia (2006), Germany (1998), Greece (1999), Guatemala (1995), Honduras (2000), Hungary (1994), India (1996), Iran (Islamic Republic of) (1997), Ireland (1998), Japan (2003), Jordan (2001), Kenya (1995), Lithuania (1996), Madagascar (1998), Malta (1995), Mauritius (2008*), Mexico (1993), New Zealand (1996, 2007*), Nicaragua (2005), Nigeria (1990), Norway (2004), Oman (1997), Paraguay (2002), Peru (1996, 2008*), the Philippines (2004), Poland (2005), the Republic of Korea (1999), the Russian Federation (1993), Rwanda (2008*), Serbia (2006), Singapore (2001), Slovenia (2008*), Spain (2003), Sri Lanka (1995), Thailand (2002), the former Yugoslav Republic of Macedonia (2006), Tunisia (1993), Turkey (2001), Uganda (2000), Ukraine (1994), the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland (Scotland (1990) and Bermuda, an overseas territory of the United Kingdom), the United States of America (the States of California (1996), Connecticut (2000), Illinois (1998), Louisiana (2006), Oregon and Texas), Venezuela (Bolivarian Republic of) (1998), Zambia (2000) and Zimbabwe (1996).

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Alguns países adotaram metodologias diferentes (Holanda, Alguns países adotaram metodologias diferentes (Holanda, Suiça, Itália, Inglaterra e Brasil)Suiça, Itália, Inglaterra e Brasil)

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B. Caráter ObrigatórioB. Caráter Obrigatório

Convenções internacionaisConvenções internacionais– Diversas Convenções Bilaterais (Cooperação Diversas Convenções Bilaterais (Cooperação

Jurisdicional, Proteção de Investimento) tratam Jurisdicional, Proteção de Investimento) tratam de arbitragem, mas de maneira acessóriade arbitragem, mas de maneira acessória

– Convenções Multilaterais que tratem Convenções Multilaterais que tratem exclusivamente sobre arbitragem internacionalexclusivamente sobre arbitragem internacional

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Convenção de Washington de 18/03/65Convenção de Washington de 18/03/65 Banco MundialBanco Mundial Cria o ICSID - Cria o ICSID - International Centre for International Centre for

Settlement of Investment Disputes Settlement of Investment Disputes http://www.worldbank.org/icsid/ Ratificada por 143 paísesRatificada por 143 países 127 casos pendentes (março 2010)127 casos pendentes (março 2010)

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Convenções InternacionaisConvenções Internacionais

1. Convenções à vocação universal1. Convenções à vocação universal 2. Convenções à vocação regional2. Convenções à vocação regional

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1. Convenções à vocação 1. Convenções à vocação universaluniversal

a) Antigas Convenções de Genebraa) Antigas Convenções de Genebrai) Protocolo de Genebra de 1923 relativo às i) Protocolo de Genebra de 1923 relativo às cláusulas arbitraiscláusulas arbitrais Entrou em vigor em 28/07/1924Entrou em vigor em 28/07/1924 Ratificado por 39 países, inclusive o Brasil (Decreto Ratificado por 39 países, inclusive o Brasil (Decreto

21.187/1932)21.187/1932) Somente Birmânia, Congo, Gâmbia, Guyana e Somente Birmânia, Congo, Gâmbia, Guyana e

Iraque não ratificaram a Convenção de NY de 58Iraque não ratificaram a Convenção de NY de 58 Consagra a validade da cláusula arbitralConsagra a validade da cláusula arbitral STJ, Resp. 616/RJ de 24/04/90 – Caso Ivarans STJ, Resp. 616/RJ de 24/04/90 – Caso Ivarans

Rederi c. Cia. Lloyds BrasileiroRederi c. Cia. Lloyds Brasileiro

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a) Antigas Convenções de a) Antigas Convenções de GenebraGenebra

b) Convenção de Genebra de 1927 sobre a b) Convenção de Genebra de 1927 sobre a execução de sentenças arbitrais execução de sentenças arbitrais estrangeirasestrangeiras– Entrou em vigor em 25/07/29Entrou em vigor em 25/07/29– Ratificada por 27 países (Brasil não a ratificou)Ratificada por 27 países (Brasil não a ratificou)

Somente Birmânia, Congo e Guyana não ratificaram a Somente Birmânia, Congo e Guyana não ratificaram a Convenção de NY de 58Convenção de NY de 58

– Exclusão da revisão de fundo da sentença arbitralExclusão da revisão de fundo da sentença arbitral– No geral, esta Convenção não trouxe grandes evoluções para a No geral, esta Convenção não trouxe grandes evoluções para a

arbitragem comercial internacional arbitragem comercial internacional

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b) Convenção de Nova Iorque de b) Convenção de Nova Iorque de de 1958de 1958

Reconhecimento e execução de sentenças Reconhecimento e execução de sentenças arbitrais estrangeirasarbitrais estrangeiras

Entrou em vigor em 7 de junho de 1959Entrou em vigor em 7 de junho de 1959 Ratificada por 144 paísesRatificada por 144 países O Brasil ratificou esta Convenção em 7/07/02 O Brasil ratificou esta Convenção em 7/07/02

(Decreto 4311/02) e entrou em vigor em 5/09/02(Decreto 4311/02) e entrou em vigor em 5/09/02 Países que não ratificaram esta Convenção: Países que não ratificaram esta Convenção:

Paquistão e IraquePaquistão e Iraque

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i) Campo de aplicação da Convenção de NY de i) Campo de aplicação da Convenção de NY de 19581958– Título inadequadoTítulo inadequado– Art. I.1: “Art. I.1: “A presente Convenção aplicar-se-á ao A presente Convenção aplicar-se-á ao

reconhecimento e à execução de sentenças arbitrais reconhecimento e à execução de sentenças arbitrais estrangeiras proferidas no território de um Estado que estrangeiras proferidas no território de um Estado que não o Estado em que se tencione o reconhecimento e a não o Estado em que se tencione o reconhecimento e a execução de tais sentenças, oriundas de divergências execução de tais sentenças, oriundas de divergências entre pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas. A entre pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas. A Convenção aplicar-se-á igualmente a sentenças Convenção aplicar-se-á igualmente a sentenças arbitrais não consideradas como sentenças domésticas arbitrais não consideradas como sentenças domésticas no Estado onde se tencione o seu reconhecimento e a no Estado onde se tencione o seu reconhecimento e a sua execução”. sua execução”.

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– Conv. NY não:Conv. NY não: Condição de nacionalidadeCondição de nacionalidade Condição de internacionalidadeCondição de internacionalidade

– Quais são os critérios?Quais são os critérios? Sentença arbitral estrangeira: critério territorialSentença arbitral estrangeira: critério territorial Sentença arbitral não nacionalSentença arbitral não nacional

– Tribunal de Apelação EUA (2nd circuit), 17 juin 1983, Tribunal de Apelação EUA (2nd circuit), 17 juin 1983, S. S. Bergesen c. J. muller CorpBergesen c. J. muller Corp

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– Reservas:Reservas: Art. I.2: “Art. I.2: “Quando da assinatura, ratificação ou adesão à Quando da assinatura, ratificação ou adesão à

presente Convenção, ou da notificação de extensão nos termos presente Convenção, ou da notificação de extensão nos termos do Artigo X, qualquer Estado poderá, com base em do Artigo X, qualquer Estado poderá, com base em reciprocidade, declarar que aplicará a Convenção ao reciprocidade, declarar que aplicará a Convenção ao reconhecimento e à execução de sentenças proferidas reconhecimento e à execução de sentenças proferidas unicamente no território de outro Estado signatário”.unicamente no território de outro Estado signatário”.

Brasil – não efetuou esta reservaBrasil – não efetuou esta reserva– ““Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou

executada no Brasil de conformidade com os tratados executada no Brasil de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente de acordo com os termos desta Leiausência, estritamente de acordo com os termos desta Lei”. ”.

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Comercialidade: art. I.2Comercialidade: art. I.2– ““Poderá igualmente declarar que aplicará a Convenção Poderá igualmente declarar que aplicará a Convenção

somente a divergências oriundas de relacionamentos somente a divergências oriundas de relacionamentos jurídicos, sejam eles contratuais ou não, que sejam jurídicos, sejam eles contratuais ou não, que sejam considerados como comerciais nos termos da lei nacional considerados como comerciais nos termos da lei nacional do Estado que fizer tal declaraçãodo Estado que fizer tal declaração”.”.

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– Conflito entre a Convenção de NY e outros Conflito entre a Convenção de NY e outros textos:textos: Antigas Convenções de Genebra (art. V.2)Antigas Convenções de Genebra (art. V.2) Princípio da eficácia máxima – art. VII.1Princípio da eficácia máxima – art. VII.1

– Nota interpretativa do artigo IINota interpretativa do artigo II

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b) Convenção de Nova Iorque de b) Convenção de Nova Iorque de de 1958de 1958

Por quê a Convenção de Nova Iorque é Por quê a Convenção de Nova Iorque é considerada um marco na evolução da arbitragem considerada um marco na evolução da arbitragem comercial internacional?comercial internacional?– Validade da cláusula arbitral – efeitos negativo e Validade da cláusula arbitral – efeitos negativo e

positivo da cláusula (art. II.3)positivo da cláusula (art. II.3) ““O tribunal de um Estado signatário, quando de posse de ação O tribunal de um Estado signatário, quando de posse de ação

sobre matéria com relação à qual as partes tenham sobre matéria com relação à qual as partes tenham estabelecido acordo nos termos do presente artigo, a pedido de estabelecido acordo nos termos do presente artigo, a pedido de uma delas, encaminhará as partes à arbitragem, a menos que uma delas, encaminhará as partes à arbitragem, a menos que constate que tal acordo é nulo e sem efeitos, inoperante ou constate que tal acordo é nulo e sem efeitos, inoperante ou inexeqüível”.inexeqüível”.

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b) Convenção de Nova Iorque de b) Convenção de Nova Iorque de de 1958de 1958

– Eliminou o sistema de duplo exequaturEliminou o sistema de duplo exequatur– Inversão do ônus da provaInversão do ônus da prova– Motivos de não homologação de sentença Motivos de não homologação de sentença

arbitral estrangeira – art. Varbitral estrangeira – art. V– Princípio da eficácia máximaPrincípio da eficácia máxima

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2. Convenções regionais2. Convenções regionais

Convenção européia de Genebra de Convenção européia de Genebra de 21/04/6121/04/61

Convenção européia de Estrasburgo de Convenção européia de Estrasburgo de 20/01/6620/01/66

Convenção de Moscou de 29/05/72Convenção de Moscou de 29/05/72 Convenção de Aman de 14/04/87Convenção de Aman de 14/04/87 Tratado de Ohada de 17/10/93 Tratado de Ohada de 17/10/93

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2. Convenções regionais2. Convenções regionais

a) Convenção interamericana sobre a) Convenção interamericana sobre arbitragem comercial internacional arbitragem comercial internacional (Panamá, 30 de janeiro de 1975)(Panamá, 30 de janeiro de 1975)– Ratificada por 17 países: Ratificada por 17 países: Argentina, Brasil, Argentina, Brasil,

Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, México, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, México, Panamá, Paraguai, Peru, El Salvador, Uruguai Panamá, Paraguai, Peru, El Salvador, Uruguai e Venezuelae Venezuela

– Brasil ratificou esta Convenção em 1995 Brasil ratificou esta Convenção em 1995 (Decreto 90/95)(Decreto 90/95)

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a) Convenção de Panamá de a) Convenção de Panamá de 1975 1975

Campo de aplicação Campo de aplicação ratione materiaeratione materiae maior maior que a Convenção de Nova Iorqueque a Convenção de Nova Iorque

Art. 1. -> validade do acordo de arbitragemArt. 1. -> validade do acordo de arbitragem Art. 2 -> tribunal arbitralArt. 2 -> tribunal arbitral Art. 3 -> procedimento arbitral – aplicação Art. 3 -> procedimento arbitral – aplicação

subsidiária do Regulamento da Comissão subsidiária do Regulamento da Comissão Interamericana de Arbitragem Comercial Interamericana de Arbitragem Comercial (CIAC)(CIAC)

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a) Convenção de Panamá de a) Convenção de Panamá de 19751975

Art. 5 -> Reconhecimento e Execução de Art. 5 -> Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras (cópia do Sentenças Arbitrais Estrangeiras (cópia do artigo V da Convenção de Nova Iorque)artigo V da Convenção de Nova Iorque)

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2. Convenções regionais2. Convenções regionais

b) Convenção interamericana sobre eficácia b) Convenção interamericana sobre eficácia extraterritorial das sentenças e laudos extraterritorial das sentenças e laudos arbitrais estrangeiros (Montevideu, 1979)arbitrais estrangeiros (Montevideu, 1979)

c) Protocolo de Las Leñas sobre c) Protocolo de Las Leñas sobre CCooperação e de Assistência Jurisdicional ooperação e de Assistência Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e em Matéria Civil, Comercial, Trabalhista e AdministrativaAdministrativa de 1992 de 1992

d) Acordo de Buenos Aires de 1998d) Acordo de Buenos Aires de 1998

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II. Fontes PrivadasII. Fontes Privadas

A. Regulamentos de ArbitragemA. Regulamentos de Arbitragem– CCI, LCIA, AAACCI, LCIA, AAA

B. Sentenças ArbitraisB. Sentenças Arbitrais C. Usos e Costumes do Comércio C. Usos e Costumes do Comércio

InternacionalInternacional