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As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Administração ......serviços nas suas atividades meio e finalísticas, possui um papel estratégico na revisão dos padrões de produção

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração Pública

    O Ministério do Meio Ambiente – MMA promove esta terceira edição do Prêmio Melhores Práticas da A3P com a certeza de que o caminho da sustentabilidade na ação governamental passa pela valorização, estímulo e divulgação das experiências exitosas implantadas nos ór-gãos e entidades dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário.

    A Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P é uma experiência ambiental inovadora que tem importante papel na institucionalização da Responsabilidade Socioambiental (RSA) na administração pública. Para promover a RSA, O MMA criou o Prêmio Melhores Práticas da A3P com o objetivo de dar visibilidade e reconhecer o mérito das iniciativas dos órgãos e ins-tituições do setor público.

    Nesta terceira premiação foram selecionadas as melhores práticas em 3 categorias temáticas: Gestão de Resíduos, Uso Sustentável dos Recursos Naturais e Inovação da Gestão Pública.

    Com a realização do Prêmio, o MMA homenageia os gestores comprometidos com a respon-sabilidade ambiental e promove ampla divulgação das práticas públicas sustentáveis que aten-dem aos anseios da sociedade.

    Izabella TeixeiraMinistra de Estado do Meio Ambiente

    APRESENTAÇÃO

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    inistração Pública

    1. A Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P

    2. As prioridades da A3P

    3. O Prêmio Melhores Práticas da A3P

    4. O troféu do 3º Prêmio Melhores Práticas da A3P

    5. Comissão Julgadora

    6. Experiências vencedoras do 3º Prêmio Melhores Práticas da A3P

    • Categoria Gestão de resíduos

    • Categoria Uso Sustentável dos Recursos Naturais

    • Categoria Inovação na Gestão Pública

    ÍNDICE

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    inistração Pública

    A Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P - é um programa que visa implantar a Responsabilidade Socioambiental nas atividades da administração pública. A A3P tem como princípios a inserção dos critérios socioambientais nas atividades regimentais, que vão desde uma mudança nos investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo até a uma gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados além de promover a melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho.

    O Programa se fundamenta nas recomendações do Capítulo IV da Agenda 21 que indica aos países o “estabelecimento de programas voltados ao exame dos padrões insustentáveis de produção e consumo e o desenvolvimento de políticas e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões insustentáveis de consumo”; no Princípio 8 da Declaração do Rio/92 que afirma que “os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas”; e ainda na Declaração de Johannes-burgo que institui a "adoção do consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvi-mento sustentável".

    A A3P foi criada em 1999 como um projeto do Ministério do Meio Ambiente, tendo por objeti-vo a revisão dos padrões de produção e consumo e a adoção de novos referenciais de susten-tabilidade ambiental nos órgãos e instituições da administração pública. Atualmente as áreas

    A Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P

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    Pprioritárias instituídas no inicio do Programa foram aperfeiçoadas e transformadas em Eixos Temáticos possuindo a Agenda Ambiental 5 eixos:

    1. Gestão Adequada dos Resíduos Gerados;2. Uso Racional dos Recursos Naturais e Bens Públicos;3. Sensibilização e Capacitação dos Servidores;4. Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho;5. Licitações Sustentáveis.

    A A3P se constitui na principal iniciativa de construção de uma agenda de Responsabilidade Socioambiental Governamental e busca estabelecer um novo padrão de responsabilidade nas atividades econômicas, sociais e ambientais na administração pública.

    A administração pública, na qualidade de grande consumidora de recursos naturais e bens e serviços nas suas atividades meio e finalísticas, possui um papel estratégico na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais de sustentabilidade so-cioambiental por meio da sua capacidade regulamentadora e indutora de novos padrões e práticas. Nesse sentido, a A3P assumiu o desafio de promover uma política governamental que auxilia na integração do crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável, por meio da inserção de princípios e práticas de sustentabilidade social e ambiental no âmbito da administração pública.

    Em face desse contexto, desde 2009, a A3P tem atuado com 05 prioridades de ação: 1) For-mulação de Estratégia Nacional de Implementação da A3P por meio de Planos de Gestão So-cioambiental; 2) Realização do Fórum Nacional da A3P; 3) Realização do Prêmio Melhores Práticas em A3P; 4) Capacitação dos parceiros e gestores públicos, em geral, em A3P; e, e) Consolidação da A3P no MMA e vinculadas.

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

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    No âmbito da estratégia nacional de implantação da A3P foram firmados 100 Termos de Ade-são. Isso demonstra que as instituições têm interesse em promover o processo de Responsa-bilidade Socioambiental ora instituído. Além dos compromissos já firmados, mais de 50 insti-tuições se encontram em processo de adesão.

    O fortalecimento, a sensibilização e a mobilização das instituições públicas para questões re-lacionadas à responsabilidade socioambiental é realizado por meio da assinatura do Termo de Adesão à A3P e da participação na Rede A3P. A Rede é um canal permanente de comunicação e troca de experiências que engloba 450 instituições.

    A consolidação da A3P no MMA foi iniciada com a ação interna de sensibilização para os ser-vidores do MMA, intitulada “De Quem é a responsabilidade?”, que buscou incentivar os servi-dores a adotarem práticas socioambientais em suas atividades diárias. Foram realizadas ações de conscientização por meio de mensagens eletrônicas na Intranet; exposição de totens com informações dos dados de consumo do MMA e da coleta seletiva solidária; gestão adequada dos resíduos, instalação de pontos de coleta nas salas, com coletores específicos de plástico e não recicláveis; conscientização sobre o uso racional do papel e combate ao desperdício e substituição dos copos descartáveis por copos permanentes, distribuídos aos funcionários. Também foi realizado um monitoramento das ações implementadas e uma pesquisa de opi-nião com os servidores do MMA com o objetivo de avaliar as práticas de sustentabilidade e o andamento da Campanha com a publicação dos resultados no site da A3P.

    Para promover a troca de experiências entre os parceiros é realizado anualmente o Fórum da A3P. Em 2009 foi realizado o IV Fórum de Gestão Ambiental na Administração Pública para sen-sibilização dos gestores públicos para questões relacionadas a produção e consumo susten-

    As prioridades da A3P

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    Ptável, que contou com o apoio do Conselho Nacional de Justiça e agregou 260 participantes.

    A quinta edição do Fórum da A3P, realizada em dezembro de 2010, teve como objetivo pro-mover o intercâmbio de conhecimentos e informações relativos ao tema “Resíduos Eletroele-trônicos”, a partir das experiências e das dimensões mais relevantes para empreender a busca de soluções para a gestão adequada dessa categoria de resíduos. Participaram desta edição do Fórum mais de 300 pessoas que comparecerem ao auditório da Procuradoria Geral da Re-pública.

    Neste ano, o 6º Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública, teve como objetivo promover o intercâmbio de informações e debater sobre dois relevantes temas relacionados às Contratações Públicas: licitações e construções sustentáveis.

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

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    O Prêmio tem como intuito dar visibilidade às iniciativas de cunho socioambiental e estimular a replicação das iniciativas bem-sucedidas reconhecendo o mérito das ações e esforços pro-movidos pelos órgãos públicos na promoção e na prática da A3P. O prêmio atua como uma fer-ramenta para identificar as iniciativas que produzem resultados satisfatórios para a melhoria na qualidade ambiental bem como para o serviço público e a sociedade.

    A primeira edição do Prêmio Melhores Práticas da A3P foi realizada em 2009, com a inscrição de 23 instituições públicas e 41 projetos. A segunda edição ocorreu em 2010, quando foram inscritas 21 instituições com 33 projetos.

    Na terceira edição foram inscritos 39 projetos por categoria: • Gestão de resíduos: 12 projetos

    • Uso Sustentável dos Recursos Naturais: 08 projetos

    • Inovação na Gestão Pública: 19 projetos

    Objetivos do prêmio Melhores Práticas da A3P: • Identificar e reconhecer as iniciativas e atividades que contribuem para a sustentabilidade ambiental implementadas na esfera a administração pública;

    • Estimular a implementação de projetos inovadores de gestão ambiental que promovam a melhoria do ambiente organizacional e do meio ambiente; - Compartilhar informações inspi-radoras e de referência para iniciativas de outras instituições e; -Encorajar e recompensar os órgãos e instituições que possuem compromisso na implementação da A3P.

    O Prêmio Melhores Práticas da A3P

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    PCategorias As iniciativas deverão ser inscritas em uma das seguintes categorias, considerando seu foco prioritário:

    Categoria 1: Gestão de Resíduos

    É premiada a instituição ou órgão público que demonstre implementar inciativa que englobe a cadeia produtiva global, envolvendo processos e produtos, desde a obtenção da matéria prima até a destinação final dos resíduos, racionalizando o uso, priorizando a reciclagem e minimizando o desperdício dos recursos naturais.

    Categoria 2: Uso Sustentável dos Recursos Naturais (Água ou Energia).

    É premiada a instituição ou órgão público que demonstre implementar inciativas que atuem na gestão sustentável de água ou de energia. No caso da gestão da água, as iniciativas devem envolver desde projetos de captação e esgotamento até redução no consumo, produzindo re-sultados positivos para o meio ambiente; e em caso de gestão de energia, as iniciativas devem englobar mudanças no uso desse recurso, seja pela implementação de fontes alternativas de energia, seja pelo melhoramento na gestão com resultados diretos na economia de energia, atuando em consonância com o meio ambiente e com o Plano Nacional de Mudança do Clima (PNMC).

    Categoria 3: Inovação na Gestão Pública

    É premiada a instituição ou órgão público que demonstre implementar iniciativa inovadora que envolva mudanças em práticas anteriores, por meio de incorporação de princípios e ações de gestão ambiental, que produzam resultados positivos para o meio ambiente, para o serviço público e para a sociedade.

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    Os troféus do 3º Prêmio Me-lhores Práticas da A3P foram criados a partir dos concei-tos de unidade e integração. O espaço vazio central, que atravessa as peças, expressa a substância comum a todas as coisas.

    Por sua leveza e densidade, o bambu foi escolhido por propi-ciar um desenho orgânico que convida a uma geometria sutil e dinâmica.

    Fagulha primordial do ato cria-tivo, o design se desdobra em camadas do centro às extremi-dades do objeto, sugerindo um

    movimento rítmico de expansão. A escolha dos materiais – bambu e madeira – serviu para fortalecer o vínculo com a natureza e chamar a atenção para a responsabilidade do sujeito contemporâneo com seu meio ambiente.

    Nesse caso específico, seu próprio ambiente de trabalho.

    O Troféu do 3º Prêmio Melhores Práticas da A3P

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    MBA em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo - USP. Possui cursos de extensão e pós graduação em Educação Ambiental e Meio Ambiente nas ins-tituições: COPPE UFRJ, Fundação Getúlio Vargas, UNESP e UFF. Mestre em Lin-güística Aplicada pela Universidade Federal Fluminense. Diretor de Projetos de Educação Ambiental na empresa Energy Marcon. Auditor Líder na Norma ISO 14.001 pela DNV Veritas. Membro e participante do Congresso Internacional sobre Green Economy promovido pela LEAD no Canadá em 2011. Embaixador do Clima pelo Programa do British Council "Climate Generations".

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    Formado em Arquitetura pela Universidade de Brasília. Autor do projeto de re-trofit do Ministério do Meio Ambiente e da nova sede do Instituto Chico Men-des de Conservação da Biodiversidade.

    Foi membro da Coordenação Geral de Gestão Administrativa do Ministério do Meio Ambiente.

    Jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Educação Ambiental pelo Senac-DF.

    Apresentadora e editora do programa sobre meio ambiente Salão Verde, vei-culado semanalmente pela Rádio Câmara. Integrou a comissão julgadora do Prêmio ANA - 2010.

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    Comissão Julgadora

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    Especialista em Compras Públicas. Graduada em Direito pela Universidade de Brasília - UNB. Tem pós-graduação na área de Direito Público Comunitário pela Faculdade Clássica de Direito de Lisboa. Trabalhou como Assessora no TRF 1ª Re-gião, no STJ e no STF. Nos últimos cinco anos trabalhou como Gerente de Proje-tos e Coordenadora-Geral de Normas, do Departamento de Logística e Serviços Gerais, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento. Gerenciou o projeto de Contratações Públicas Sustentáveis, ela-borando a IN nº 1/2011 e minutando o Regime Diferenciado de Compras para a Copa e Olímpiadas, com ferramentas que permitem implementar o uso do poder de compra do Estado em prol da sustentabilidade. Atualmente é Gerente Jurídica na Telebrás.

    Arquiteta e urbanista pela Unicamp (1995). Mestre em Engenharia Civil pela Uni-camp (2011), com pesquisa sobre o Desenvolvimento de Indicadores para a Ava-liação de Sustentabilidade de Edifícios. Analista de Infraestrutura do Governo Federal – MME. Membro do GT-Edificações – Grupo de Trabalho para a Eficien-tização de Energia das Edificações. Integrante do Projeto Eficiência e Sustentabi-lidade na Esplanada dos Ministérios. Professora do curso de Pós-Graduação da UNIP/UNICURSOS.

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    Comissão Julgadora

    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

    Categoria Gestão de Resíduos

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

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    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

    Categoria Gestão de Resíduos

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    inistração PúblicaCategoria Gestão de Resíduos

    Caixa Econônica Federal1º

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    PLogística Reversa de Cartuchos de Impressora

    Coordenador da Iniciativa: José Carlos Martin GonçalvesResponsável pela Instituição: Jorge Fontes Hereda - Presidente

    Resumo: Visando otimizar a gestão ambiental de seus processos internos, a CAIXA tem desen-volvido diversas ações para redução e uso racional dos recursos naturais, promoção de educação ambiental de seus empregados, implementação de compras sustentáveis e otimização de pro-cessos. Nesse contexto, a empresa possui, desde 2006, um programa para logística reversa dos cartuchos de impressora, em parceria com a empresa Lexmark e a ONG Moradia e Cidadania.

    A CAIXA consome uma média de 60.000 cartuchos Lexmark por ano e, encaminhados à reci-clagem, evita que 6 toneladas de resíduos tóxicos em pó e 18 000 toneladas de plásticos sejam lançados na natureza.

    Este projeto traz relevantes benefícios ambientais, econômicos e sociais. A prática consiste na devolução do cartucho usado para a Lexmark, que o destina à reciclagem. A cada cartucho de-volvido a empresa envia R$ 15 reais para a ONG. Até setembro de 2011, a iniciativa já havia re-sultado em uma renda de mais de R$ 1 milhão para a ONG Moradia e Cidadania e a destinação correta de mais de 67 toneladas de resíduos tóxicos.

    Antes da implantação da logística reversa, não havia uma orientação da empresa sobre a desti-nação dos cartuchos de impressão, o que ocasionava seu descarte em lixo comum ou até mesmo encaminhamento para recondicionamento.

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaA partir da aprovação da Política Ambiental Coorporativa em 2004, a CAIXA iniciou um trabalho de gestão ambiental interna, na tentativa de minimizar os impactos de suas atividades e otimizar seus processos com vistas à proteção ao meio ambiente.

    Para a CAIXA, o principal benefício foi a tomada de consciência na utilização dos cartuchos e a economia na aquisição de novos cartuchos. A Lexmark foi beneficiada com a eliminação das car-caças vazias, o que garante a compra de cartuchos originais novos, evitando o prejuízo que ela tem com a venda de cartuchos recondicionados e/ou falsificados e a garantia da reciclagem de seus produtos. Para a ONG Moradia e Cidadania, a vantagem foi a doação que a fabricante faz de R$ 15,00 por cartucho devolvido, que foram aplicados em projetos sociais. Categoria Gestão de Resíduos

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    Prefeitura Municipal da Estância Balneária de Ubatuba (SP)

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaRecicla Óleo – A3PCoordenador da Iniciativa: Cristiane Gil Guimarães, Coordenadora de Projetos Ambientais da Prefeitura Municipal de UbatubaResponsável pela Instituição: Eduardo de Souza Cesar - Prefeito municipal

    Resumo: Ubatuba é o maior município do litoral norte de São Paulo e, como tantos outros, busca dar destinação final adequada ao óleo de cozinha usado, pois seu descarte inadequado provoca a impermeabilização do solo e a poluição hídrica (um litro de óleo contamina cerca de 1 milhão de litros de água). Desde 2005, o município apoia a ONG SAPO-Uba (Associação de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Ubatuba), que vende o óleo de cozinha usado que recebe de várias instituições e, com a renda, compra material para pacientes oncológicos. Em junho de 2011 o município formalizou a parceria.

    A SAPO-UBA providencia a coleta, transporte e armazenamento temporário dos resíduos de óleo vegetal produzido pelos quiosques, restaurantes, hotéis, condomínios, residências, bares e escolas e dá destinação final e adequada ao resíduo, selecionando empresa licenciada pela CETESB, preferencialmente instalada em Ubatuba.

    A Prefeitura, em contrapartida, indica a SAPO-Uba como entidade regularizada e apta a provi-denciar a coleta, transporte e armazenamento temporário do resíduo do óleo vegetal usado, atingindo assim o objetivo de minimizar os impactos ambientais negativos.

    A iniciativa vem sendo desenvolvida por muitos parceiros e instituições e é relevante para o município, que não possuía uma gestão inovadora para os resíduos oleosos de cozinha. As ati-vidades propostas somam e geram maior credibilidade ao processo, tornando-o transparente, educativo e mais amplo na medida em que as organizações se tornam adequadas ambiental-mente e socialmente justas.

    Categoria Gestão de Resíduos

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    Agência Nacional de Águas – ANA3º

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaImplementação da Coleta Seletiva Solidária e Promoção da Educação Ambiental na ANA – “Descartando corretamente na Coleta Seletiva Solidária”Coordenadora da Iniciativa: Magaly Vasconcelos Arantes de LimaResponsável pela Instituição: Vicente Andreu Guillo - Diretor-presidente

    Resumo: Dividindo espaço com outros cinco órgãos, além de um restaurante local, a área onde se situa a ANA recebe em de 1500 a 2000 pessoas por dia, que trabalham e transitam no Complexo, o que vem a gerar diversos tipos de lixos, com o descarte ainda não muito eficiente. Desde a edição da Portaria MMA nº 221, de 10 de setembro de 2004, que instituiu a estrutura de gestão da A3P, a ANA, por intermédio de servidores sensibilizados com os princípios de sus-tentabilidade ambiental, implantou informalmente ações da A3P e também a Coleta Seletiva Solidária.

    Em princípio o material separado era doado para a cooperativa CORTRAP. Eram se-parados papel branco, papelão e alguns poucos jornais e revistas. De 2007 para cá, quando a ANA formalizou sua participação na A3P e instituiu a 1ª Comissão para Co-leta Seletiva Solidária, diversas ações de sensibilização foram feitas para combater o desperdício de recursos naturais e bens públicos. As campanhas começaram por men-sagens via email, fixação de painéis nos quadros de avisos e palestras.

    Até ser implementado o Projeto de Educação Ambiental “Comece por você - Seja um modelo de educação e ação ambiental” e, em seguida, a execução da Coleta Seletiva Solidária e Promoção da Educação Ambiental na ANA - “Descartando corretamente na Coleta Seletiva Solidária”, o que ampliou e fomentou a coleta seletiva solidária.

    Categoria Gestão de Resíduos

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    PA Coleta Seletiva Solidária possui três aspectos: ambiental, econômico e social. Ambiental por reduzir a quantidade de lixo a ser descartado em lixões e aterros sanitários, além de reduzir a extração de novas matérias-primas. Econômico pelo fato de a matéria-prima reciclada ser mais barata que a virgem. E social por gerar emprego e renda para os membros das coopera-tivas de catadores.

    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

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    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

    Categoria Uso Sustentável dos Recursos Naturais

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    Eletrobras Eletronorte1ºCategoria U

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    PPrograma Educacional para Uso Racional de Energia nas escolas pú-blicas de Tucuruí (PA)Coordenadora da Iniciativa:Jussara Nogueira TrajanoResponsável pela Instituição: Josias Matos Araújo - Diretor-presidente

    Resumo: O Programa Eletronorte de Eficiência Energética foi concebido em 2005 para viabili-zar projetos de eficientização energética e programas para uso racional de energia, desenvol-vidos nas escolas públicas de Tucuruí. O Programa Educacional para uso racional de energia desenvolvido pela Eletrobras Eletronorte nas 32 escolas municipais de Tucuruí tem trazido benefícios para o poder público municipal bem como para as famílias dos alunos que, com os novos hábitos de consumo, reduzem a fatura mensal que é paga à distribuidora.

    O programa inicia com a capacitação de professores, coordenadores de educação e diretores – seis por escola – em um curso com a duração de 16 horas, ministrado por instrutores da Eletrobras Eletronorte. A metade do tempo é utilizada para a sensibilização dos docentes com relação à necessidade de economizar energia e preservar os recursos naturais e a outra meta-de para multiplicar a metodologia que será utilizada pelos docentes na sala de aula.

    Após a capacitação da equipe, cada instituição de ensino elabora um projeto pedagógico e envolve todas as turmas de alunos e docentes, definindo as estratégias para desenvolvimento do tema “energia” que irá permear todas as disciplinas disponíveis. A Eletrobras Eletronorte disponibiliza para todas as escolas um kit de material didático, composto de livros, álbum se-riado, filmes e jogo educativo, sem nenhum custo para as instituições de ensino.

    Todas as escolas que fazem parte do programa são cadastradas pela Eletrobras Eletronorte no início do programa com informações em kWh sobre o consumo de energia elétrica e são

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    inistração Públicainformadas da meta de 10% para redução durante o período de dois anos, correspondendo ao tempo de acompanhamento dos resultados de cada instituição, ou seja, não baixa diminuir o consumo, mas precisam manter o gasto neste patamar.

    O principal desafio do Programa Educacional para uso racional de energia é estimular a mu-dança de comportamento e a aquisição de novos hábitos para formação de uma cultura de combate ao desperdício. E essa missão foi certamente bem sucedida nas 32 escolas municipais de Tucuruí, haja vista os resultados qualitativos e quantitativos comprovados por todas elas. A economia de energia com o programa educacional implantado nas 32 escolas municipais de Tucuruí é de 84.813 kWh, e seria suficiente para abastecer 129 residências com consumo de 110 kWh por seis meses, considerando a realidade da Região Norte do Brasil.

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    Instituto Vital Brazil2º

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    inistração PúblicaSoros Hiperimunes produzidos com sustentabilidade: Substituição do Óleo BPF por Gás Natural em Caldeira TérmicaCoordenadora da Iniciativa: Elisa Ferreira Bastos e Fábio BitencourtResponsável pela Instituição: Antônio Joaquim Werneck de Castro - Presidente

    Resumo: O gestor público em saúde precisa rever periodicamente suas atividades, buscando sempre uma melhoria contínua. Foi revendo seus processos de produção que o Instituto Vital Brazil ( IVB) decidiu investir na produção com sustentabilidade, qualidade e segurança. Enten-demos que, na atualidade, uma empresa verde é o diferencial no mercado interno e externo.

    Para produzir o Soro Hiperimune é necessária a utilização de caldeiras térmicas movimentadas à óleo BPF (Baixo Ponto de Fulgor) , um combustível fóssil não renovável. A combustão deste óleo produz alguns gases, mais especificamente o monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, que são liberados na atmosfera contribuindo para o efeito estufa (aumento da temperatura no planeta). A produção de ácidos derivados dos ani-dridos de enxofre aparece como sério problema e contribui para a formação de chuva ácida.

    O projeto desenvolvido e finalizado realizou a substituição do óleo BPF por gás natural. Das duas caldeiras que estavam ativas, apenas uma apresentava boas condições para revitalização e não havia sistema de monitoramento ambiental. Das duas velhas caldeiras, uma foi retira-da, a outra foi revitalizada e modernizada e foi feita a aquisição de uma caldeira nova, todas as duas estão ativas e são movimentadas à gás natural. Isto ocorreu ao final do ano de 2009 e início de 2010. Foram criadas duas fontes de abastecimento de água para refrigeração das caldeiras: do sistema de tratamento de água para injetáveis (WFI) e água de reuso do próprio sistema. Essa água não apresenta em sua composição os elementos químicos que danificam as paredes das caldeiras, aumentando seu tempo de sobrevida.

    Categoria Uso Sustentável dos Recursos N

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    PEm 2010 tivemos uma economia/ano de R$ 70.787,66 e em 2011 até o mês de Agosto foi de R$ 66.883,97. A iniciativa merece destaque, pois comprova que é possível produzir com sus-tentabilidade econômica, ambiental e social. Além dos benefícios econômicos, este projeto contribui de forma decisiva na minimização dos impactos ambientais: diminuição nos recursos hídricos, diminuição no uso de recursos naturais de origem fóssil (óleo), minimização nas emis-sões atmosféricas, diminuição nos níveis de ruídos, mais segurança para o funcionário que atende a central termelétrica e para a comunidade do entorno e o meio ambiente.

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    Prefeitura Municipal de Ibirarema (SP)3ºU

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    PPrograma Municipal contra Desperdício e Uso Racional da ÁguaCoordenador da Iniciativa: Allan Oliveira TácitoResponsável pela Instituição: Arlindo Varalta - Prefeito

    Resumo: O Programa Municipal contra Desperdício e Uso racional da Água teve início em 1º de fevereiro de 2010, implementado por meio do Código Municipal do Meio Ambiente e pela adoção de medidas que exigem construções civis sustentáveis, fiscalização, conscientização junto à comu-nidade e uso obrigatório de hidrômetros em todas as residências e estabelecimentos comerciais e públicos. O resultado é a conscientização da população ibiraremense, além da implementação de legislação ambiental municipal, que define critérios de sustentabilidade nas atividades públicas e individuais.

    O Município de Ibirarema possui 100% de água tratada, 94% do esgoto coletado e 100% do esgoto tratado através da Lagos de Tratamento de Efluentes. Porém não dispunha de mecanismos de redução do consumo, controle de desperdício e de perdas do sistema de água. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Ibirarema (SAAEI) encontrava-se com grande índice de inadimplentes e não havia monitora-mento do próprio sistema de água e esgoto. Foi então elaborado pelo Poder Executivo e aprovado pela Câmara Municipal, o Código Municipal do Meio Ambiente, que dispõe sobre a Política Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

    Estão envolvidos neste programa municipal todos os Departamentos Municipais, com cerca de 50 servidores públicos envolvidos diretamente e 200 servidores públicos indiretamente, além de toda a população local, com aproximadamente 7.000 habitantes. Os principais resultados alcançados foram a obrigatoriedade de alvarás de construção civil somente para habitação que adotem critérios de sus-tentabilidades como coleta da água da chuva e reuso da água; adaptação das construções existentes para adequação às novas medidas dentro do prazo de cinco anos; fiscalização para conscientizar e atuar consumidores que desperdiçam água; e obrigatoriedade do uso de hidrômetros em todas as ligações ativas de água.

    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração Pública

    EXPERIÊNCIAS VENCEDORAS DO 3º PRÊMIO

    MELHORES PRÁTICAS DA A3P

    Categoria Inovação na Gestão Pública

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    inistração Pública

    Procuradoria Regional da República da 1ª Região

    1ºCategoria Inovação na Gestão Pública

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    PProjeto Lixo Mínimo – Destinação adequada de resíduos orgânicosCoordenador da Iniciativa:Assessoria Gestão SocioambientalResponsável pela Instituição:Juliano Baiocchi Villa-Verde Carvalho - Procurador-Chefe Regional

    Resumo: O Projeto Lixo Mínimo foi executado em um momento de grande aumento no vo-lume dos resíduos orgânicos com a instalação de um restaurante em nossa sede, em janeiro de 2011. A alternativa sugerida e implementada foi a utilização de um sistema de vermicom-postagem, por meio do qual minhocas transformam os restos alimentares e papéis em adubo. Assim, em março de 2011, iniciou-se o projeto experimental, com apenas 1 kit de composta-gem. Com os bons resultados alcançados, meses depois a PRR1 adquiriu 10 unidades capazes de absorver, diariamente, 1 litro de matéria orgânica. O adubo gerado foi utilizado nos jardins e, futuramente, será colocado em nossa horta. A intenção da Procuradoria é minimizar o es-carte desses resíduos no meio ambiente, que contaminam os lençóis freáticos e produzem o gás metano, importante participante do efeito estufa. Atualmente, a PRR1 é capaz de reciclar cerca de 20% dos resíduos orgânicos produzidos no edifício.

    O projeto conta com a participação de diversas pessoas direta e indiretamente. Diretamente: funcionários da limpeza responsáveis pelo manejo (aproximadamente 4 pessoas); funcionários da lanchonete que devem colaborar para o preparo dos restos alimentares (aproximadamente 3 pessoas) e a Assessoria de Gestão Socioambiental, responsável por planejar, implantar e fi scalizar diariamente a execução do Projeto, bem como, periodicamente, fazer campanhas de sensibilização. Indiretamente: todos colaboradores da Casa, que devem ser cuidadosos com a coleta seleti va, descartando de maneira adequada os resíduos (aproximadamente 450 pes-soas); a família e amigos dos servidores, os quais frequentemente fazem visitas para conhecer o projeto e replicá-lo em seus lares; além das fundações e insti tuições benefi ciadas com a doação do húmus.

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaO minhocário teste foi capaz de produzir 15 litros de húmus e 3 litros de bioferti lizante folicu-lar, os quais foram uti lizados nos jardins e plantas internas desta Procuradoria. Isso ocorreu por aproximadamente 2 meses, evitando que 60 litros de alimentos fossem parar em lixões/aterros sanitários. Com a recente aquisição dos 10 kits de minhocários para compostagem da matéria orgânica, a PRR1 deixará de descartar diariamente 10 litros de alimentos. Isso signifi ca que, aproximadamente, 20% de todo o resíduo orgânico produzido será reciclado. O impac-to será considerável, uma vez que cerca de 300 litros de restos alimentares mês a mês terão um desti no adequado, não mais contaminando o meio ambiente.

    A Procuradoria pretende em breve montar sua própria horta, que servirá não só aos servi-dores, terceirizados, estagiários e membros da Casa, mas também a pessoas de outras insti tuições. Sob o ponto de vista econômico, o projeto teve um custo baixo e os impactos são consideráveis. Isso pode ser explicado ao fato de não haver formação de chorume, potente contaminante de lençóis freáti cos, o que evitá gastos posteriores com a descontaminação da água e solo. Por fi m, pode-se ressaltar a importância do trabalho de divulgação dessa ação, pois por meio dele é que foi possível sensibilizar alguns colaboradores que já replicaram essa ação em lugares diversos, como seus lares.

    Categoria Inovação na Gestão Pública

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaPrograma Agenda Ambiental do TRE-PI Coordenador da Iniciativa: Raimundo Nonato Gonçalves JuniorResponsável pela Instituição: Desembargador Raimundo Eufrásio Filho - Presidente

    Resumo: A Comissão socioambiental iniciou seus trabalhos ainda como “Comissão do TREciclar” em 2007.

    O principal objetivo era disseminar a cultura da coleta seletiva de resíduos sólidos e levar mensagem aos servidores da importância da preservação ambiental. Com a adesão à A3P, um dos objetivos almejados foi criar mecanismo de acompanhamento, avaliação e controle das ações, com o estabelecimento de parâmetros para alcance de metas e divulgação dos resul-tados através de relatórios mensais. Nesse contexto surgiu o “Plano Estratégico da Agenda Ambiental”, que estabeleceu objetivos e ações estratégicas bem como pontos de controle e de avaliação periódicos.

    O fruto imediato deste trabalho foi a obtenção de um diagnóstico da situação de consumo e de ações com a criação de 16 indicadores para acompanhamento dos resultados, com o mé-todo BSC (Balanced Scorecard). O estabelecimento de indicadores tem sido de grande valia para traduzir em números os resultados das ações estratégicas implementadas, por meio da utilização de fórmulas matemáticos simples para acompanhar e medir resultados.

    Categoria Inovação na Gestão Pública

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    As Melhores Práticas de Sustentabilidade na Adm

    inistração PúblicaSelo Casa Azul CAIXACoordenador da Iniciativa:Mara Luisa Alvim MottaResponsável pela Instituição: Jorge Fontes Hereda - Presidente

    Resumo: A CAIXA é o principal agente de financiamento do mercado imobiliário no Brasil e, visando incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis na construção civil, desenvolveu o Selo Casa Azul CAIXA. Trata-se de uma metodologia de avaliação socioambiental de projetos de empreendimentos habitacionais financiados pela CAIXA. O intuito é reconhecer os projetos que demonstram suas contribuições para redução dos impactos ambientais. As construtoras, Prefeituras, Companhias de Habitação e Entidades Organizadoras podem se candidatar para receber o Selo Casa Azul CAIXA em seus projetos, que pode ser obtido em três níveis – ouro, prata e bronze – dependendo da quantidade de critérios atendidos pelo empreendimento, dentro de seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Con-servação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais. As categorias são subdivi-didas em 53 indicadores de boas práticas para construções sustentáveis.

    Desde 2008, as normas da CAIXA para programas habitacionais passaram a incorporar as vari-áveis socioambientais, trazendo as seguintes recomendações: minimizar os impactos da obra ao meio ambiente; aproveitar os recursos naturais do ambiente local; realizar a gestão e eco-nomia de água e energia na construção; promover o uso racional dos materiais de construção; arborizar e estimular o plantio de árvores nos terrenos; promover a coleta e reciclagem dos resíduos sólidos nos empreendimentos; adotar soluções para a melhoria do conforto interno das habitações e promover a educação ambiental dos moradores.

    No entanto, as recomendações tinham apenas um caráter de sensibilização e não havia um mecanismo que incentivasse as construtoras a adotarem tais medidas. O Selo Casa Azul CAIXA

    Categoria Inovação na Gestão Pública

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    Pfoi então lançado em 2009, com o intuito de reconhecer e valorizar os empreendimentos ha-bitacionais com aspectos sustentáveis. Com isso, o Selo Casa Azul CAIXA tornou-se a primeira metodologia de classificação da sustentabilidade de projetos de empreendimentos habitacio-nais desenvolvida para a realidade do país.

    O Selo Casa Azul CAIXA é um iniciativa inovadora e que demanda um certo tempo para ser incorporada no processo de planejamento e construção de empreendimentos habitacionais. Nesse contexto, um ano após o lançamento do Guia do Selo Casa Azul CAIXA, com as dire-trizes para a elaboração dos projetos candidatos, existem diversas empresas, prefeituras e companhias públicas de habitação se mobilizando para incorporar essas boas práticas em suas construções. Com isso, é possível verificar um avanço na forma de pensar e planejar essas ha-bitações, visando uma melhoria na qualidade da construção e seu entorno imediato. O “lucro” dessas mudanças de atitude beneficia diretamente os futuros moradores desses empreendi-mentos, seja com a redução das despesas mensais geradas pela economia de água e energia, seja pela melhoria da qualidade de vida proporcionada por uma moradia melhor construída e planejada.

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