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As mudanças (paradigmáticas) referentes à segurança do ... · A culpa foi do trabalhador e do supervisor que não nos avisaram do risco. A empresa sempre deu treinamento de segurança

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Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira

• Técnico Mecânica - ETFPE • Eng. Mecânico – UFBA• Eng. Segurança do Trabalho – UnB• Especialista em Ciências Contábeis – FGV• Mestre em Riesgos Laborales – Univ. Alcalá / Espanha• Doutor em Saúde Coletiva – UnB – Autor da tese NTEP/FAP• Coordenador do Curso Engenharia de Segurança do Trabalho - UNIP• Pesquisador Colaborador Sênior da Pesquisador Colaborador Sênior da Pesquisador Colaborador Sênior da Pesquisador Colaborador Sênior da Faculdade de Tecnologia Faculdade de Tecnologia Faculdade de Tecnologia Faculdade de Tecnologia –––– UnBUnBUnBUnB

• Correio eletrônico: [email protected]

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As mudanças (paradigmáticas) referentes à segurança do trabalhador do

ponto de vista constitucional no âmbito tributário-sanitário

O avanço do pensamento científico que tem

conduzido à implementação de novas práticas

(NTEP-FAP), segundo referenciais de

segurança coletiva

Discussão sobre o custeio dos Riscos Ambientais

do Trabalho na perspectiva financeira

Responsabilidades (Empresas e Profissionais) pela gestão do meio ambiente

de trabalho

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Amamos o risco

Gestão Hominal

ou Patrimonial?

Paradoxo arriscado: quanto mais proteção mais risco

Saúde do Trabalhador:

a quintessência?

60’

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Bibliografia Sugerida

ALBUQUERQUE-OLIVEIRA Paulo Rogério. Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP e o Fator Acidentário de Prevenção – FAP: Um Novo Olhar Sobre a Saúde do Trabalhador. Ed LTr. SP. 2010. 380p

ALBUQUERQUE-OLIVEIRA Paulo Rogério. Uma Sistematização da Saúde do Trabalhador: Do Exótico ao Esotérico. Ed LTr. SP. 2011. 440p.

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Amamos o risco

5’

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Imagine que você é forçado a escolher...

� Cenário 1Cenário 1Cenário 1Cenário 1

PagarPagarPagarPagar R$ 3.000,00 ou ApostarApostarApostarApostar?

PagarPagarPagarPagar R$ 4.000,00 (probabilidade de 80%)

PagarPagarPagarPagar R$ 0,00 (probabilidade de 20%)

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8

Imagine que você é forçado a escolher...

� Cenário 2Cenário 2Cenário 2Cenário 2

Receber Receber Receber Receber R$ 3.000,00 ou ApostarApostarApostarApostar?

Receber Receber Receber Receber R$ 4.000,00 (probabilidade de 80%)

ReceberReceberReceberReceber R$0,00 (probabilidade de 20%)

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� Temos aversão ao risco?

� Parâmetros idênticos:

� Mesmo valor

� Mesma probabilidade.

� Comportamentos dísparesComportamentos dísparesComportamentos dísparesComportamentos díspares

Cognitivo (racional) ou Emocional (psicológico)?Cognitivo (racional) ou Emocional (psicológico)?Cognitivo (racional) ou Emocional (psicológico)?Cognitivo (racional) ou Emocional (psicológico)?

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Temos aversão ao risco?Temos aversão ao risco?

� Resultado de Pesquisa para Cenário 2 (receber)

� 80% dos entrevistados preferem NÃO APOSTAR(não assumem risco de receber R$ 4.000,00)

� Conclusão: Meu pirão primeiroMeu pirão primeiroMeu pirão primeiroMeu pirão primeiro

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Temos aversão ao risco?

� Resultado de Pesquisa para Cenário 1 (pagar)

� 92% dos entrevistados APOSTAM se tiverem apossibilidade de pagar nada (assumem risco depagar R$ 4.000,00)

� ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão:::: ContrariaContrariaContrariaContraria oooo sensosensosensosenso comumcomumcomumcomum dededede nãonãonãonão sesesesecorrercorrercorrercorrer riscosriscosriscosriscos

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Paradoxo arriscado: quanto mais proteção mais risco

10’

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Teoria do Risco = 2P

Perigo x Probabilidade

Perigo = mais ou menos danosoProbabilidade = mais ou menos frequente

Risco = Perigo x Probabilidade

Enquete: Avião ou Ônibus ?

Quem é mais perigoso?

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Teoria do Risco = 2P

Perigo x Probabilidade

Perigo = mais ou menos danosoProbabilidade = mais ou menos frequente

Risco = Perigo x Probabilidade

Enquete: Avião ou Ônibus ?

Quem é mais perigoso?

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proteção

EPI DO CARRO (Freio ABS) � diminui acidentes?

risco

EPI TRABALHADOR � diminui acidentes?

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Teoria da Perspectiva

Homoestase do Risco

Sensação de Proteção

Disposição para assumir novos patamares de riscos

Verdadeira Verdadeira Verdadeira Verdadeira ProteçãoProteçãoProteçãoProteção

DeliberadaDeliberadaDeliberadaDeliberada

DisposiçãoDisposiçãoDisposiçãoDisposição

Autonomia Autonomia Autonomia Autonomia JurídicaJurídicaJurídicaJurídica

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Teoria da Perspectiva

Homoestase do Risco

Sensação de Proteção

Sugestão (ilusão) para assumir novos e desconhecidos riscos

Falsa Falsa Falsa Falsa ProteçãoProteçãoProteçãoProteção

DeliberadoDeliberadoDeliberadoDeliberado

AdoecimentoAdoecimentoAdoecimentoAdoecimento

Subordinação Subordinação Subordinação Subordinação JJJJurídicaurídicaurídicaurídica

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Fonte: Livro do Profº Sebastião Oliveira – TRT/MG

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Teoria da Perspectiva

Homoestase do Risco

Sensação de Proteção

Disposição de Assumir Risco FalsaFalsaFalsaFalsa----ProteçãoProteçãoProteçãoProteção Deliberado AdoecimentoDeliberado AdoecimentoDeliberado AdoecimentoDeliberado Adoecimento

PseudoPseudoPseudoPseudo----programasprogramasprogramasprogramas Mascarados AdoecimentosMascarados AdoecimentosMascarados AdoecimentosMascarados Adoecimentos

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EPI ���� FRAUDE

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EPI ���� FRAUDE

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EPI ���� VERDADEIRO

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Lugar Comum: Discurso Prevencionista Baseado no Modelo Obsoleto Trabalhista

Nossas instalações são seguras.

Nunca tivemos acidente dessa natureza, antes.

O acidente foi uma fatalidade.

Não havia razão para acontecer o acidente, não sabemos o que o motivou.

O padrão de trabalho era seguro, o trabalhador o desobedeceu.

A segurança sempre foi prioritária na empresa.

Nunca faltaram recursos para a segurança.

Tudo o que for preciso para melhorar as condições de trabalho, faremos.

A culpa foi do trabalhador e do supervisor que não nos avisaram do risco.

A empresa sempre deu treinamento de segurança.

Nossas instalações são seguras.

A lei na empresa é: desobedeceu as normas de segurança, mandamos embora.

Nada nesta empresa é mais importante do que a segurança dos trabalhadores.

O nosso pessoal de segurança é altamente qualificado – é o que há de melhor no mercado.

Nunca tivemos conflito trabalhista na área. Os trabalhadores que têm direito ganham insalubridade e têm aposentadoria especial garantida.

Nunca deixamos de cumprir as determinações do Ministério do Trabalho.

Fornecemos os EPIs necessários, os trabalhadores é que não os usam adequadamente.

Já demitimos gerentes porque deixaram trabalhadores se acidentarem.

Esse negócio de LER é fingimento do preguiçoso que não quer trabalhar.

As Leis Trabalhistas estão ultrapassadas e a ação do TEM só serve para criar tumulto.

A Justiça do trabalho não ajuda ninguém, deveria acabar - os trabalhadores e os empregadores já são capazes de se entenderem.

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Escape da Idade Média ����Renascer

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� Palavras do Obscurantismo e Obsolescência

� Individualização

� Epeiização

� Biologização

� Medicina do Trabalho

� Ocupação

� Ocupacional

� Trabalho como fator de produção

� Trabalhador Objeto

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CRFB-88 ����O Renascimento da Saúde do Trabalhador

25

� Palavras Renascentistas

� Coletivização

� Proteção Coletiva

� Psicosociobiologização

� Disciplinas de Saneamento Ambiental

� Engenharia e Medicina Preventiva

� Organização da ocupação

� Controle social e democrático do ambiente de trabalho

� Epidemiologia

� Trabalhador Sujeito

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CAMPANHA HONESTA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RUÍDO ENGORDA ���� PARA AS MULHERES

RUÍDO AUMENTA DISFUNÇÃO ERÉTIL ���� PARA OS HOMENS

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Órgão Julgador TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ----STJ STJ STJ STJ –––– Nº 9 Nº 9 Nº 9 Nº 9 Publicação DJU 05/11/2003 / Data da Decisão 13/10/2003

Enunciado Aposentadoria especial.Equipamento de proteção individual.

OOOO usousousouso dededede equipamentoequipamentoequipamentoequipamento dededede proteçãoproteçãoproteçãoproteçãoindividualindividualindividualindividual ---- EPI,EPI,EPI,EPI, aindaaindaaindaainda quequequeque elimineelimineelimineelimine aaaainsalubridade,insalubridade,insalubridade,insalubridade, nononono casocasocasocaso dededede exposiçãoexposiçãoexposiçãoexposição aaaa ruído,ruído,ruído,ruído,nãonãonãonão descaracterizadescaracterizadescaracterizadescaracteriza oooo tempotempotempotempo dededede serviçoserviçoserviçoserviçoespecialespecialespecialespecial prestadoprestadoprestadoprestado....

Referência CLT Precedente(s) AC 2000.38.00.032729-1/MG

AMS 2001.38.00.069-3/MG AC 1999.03.99.076863-0/SP

Recurso 2003.38.00.703890-0, 2ª Turma Recursal/MG PU 2002.50.50.001890/3, Turma de Uniformização (julgamento 30/09/03)

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Tipologia Acidentária

15’

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Tipo III - Nexo Técnico Por Doença do Trabalho

Tipo I - Nexo Técnico por Lesão Aguda

Tipo II - Nexo Técnico por Doença Profissional

Tipo IV - Nexo Técnico Excepcional

Tipo V - Nexo Técnico Aetiogênico

Tipo VI - Nexo Técnico Concausal

Tipo VII - Nexo Epidemiológico Previdenciário – NTEP

Tipo VIII - Nexo Técnico Acidentário Negativo

Tipologia Acidentária

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Aspectos Constitucionais da Saúde do Trabalhador - CRFB 1988

Sanitário

Previd

enciário

Tributário

Ambiental

Penal

Saúde do Trabalhador

Civil

Trabalhista

Aspectos Constitucionais da Saúde do Trabalhador - CRFB 1988

Sanitário

Previd

enciário

Tributário

Ambiental

Penal

Saúde do Trabalhador

Civil

Trabalhista

Aspectos Constitucionais da Saúde do Trabalhador - CRFB 1988

Sanitário

Previd

enciário

Tributário

Ambiental

Penal

Saúde do Trabalhador

Civil

Trabalhista

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Nó Epistemológico

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DiagnósticoIncapacidade

DISEASEBIOLÓGICO

ILLNESSPSICOLÓGICO

SICKNESSSOCIOLÓGICO

Referencial Teórico

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31 91 32 92

2000 21.004.744 766.591 143.916 151.884 9.360 1.071.751

2001 22.202.810 792.887 132.958 128.168 7.638 1.061.651

2002 22.534.966 1.287.704 183.060 179.194 10.398 1.660.356

2003 24.292.585 1.365.983 153.875 179.209 9.203 1.708.270

2004 25.681.935 1.718.179 176.621 219.281 9.823 2.123.904

2005 26.797.978 1.848.538 173.270 270.500 10.483 2.302.791

2006 27.374.607 2.121.134 160.204 168.441 6.157 2.455.936

2007 28.343.584 1.822.597 281.494 139.715 5.083 2.248.889

2008 29.050.535 1.810.073 358.716 201.000 8.432 2.378.221

2009 31.817.000 1.716.851 331.546 184.385 9.521 2.242.303

2010 32.364.450 1.904.146 329.277 188.612 10.803 2.432.838

2011 33.024.579 2.011.018 319.344 188.125 11.703 2.530.190

Total 324.489.773 19.165.701 2.744.281 2.198.514 108.604 24.217.100

Média 27.040.814 1.597.142 228.690 183.210 9.050 2.018.092

87,47% 12,53% 95,29% 4,71%

7 vezes 20,2 vezes

Ano

Concessão

Segurados

Empregados

Espécie de BenefícioTotal

peso peso Falso Negativoou

Falso Positivo ?

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Falso Negativo ou Falso Positivo ?

• B31 � Homologação Expressa � Salubridade do Meio

Ambiente do Trabalho - MAT

� B31 � Se o MAT é sobejamente um fator determinante-

interveniente, como afirmar o nexo negativo?

� B31 � Assunção ideológica do fator de proteção

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Falso Negativo ou Falso Positivo ?

• B31 � Elimina possibilidade de discussão etiogênica

� B31 � Elimina possibilidade de geração de hipóteses cientificas

� B31 � Reducionismo epistemológico ao campo da semiologia

medica

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Meio Ambiente do Trabalho

N E X O

TÉCNICO

Agravo àSaude doTrabalhador

Meio Ambiente do Trabalho

N E X O

TÉCNICO

Agravo àSaude doTrabalhador

Meio Ambiente do Trabalho

N E X O

TÉCNICO

Agravo àSaude doTrabalhador

Meio Ambiente do Trabalho

N E X O

TÉCNICO

Agravo àSaude doTrabalhador

Quais significados?

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Gestão Hominal

ou Patrimonial?

10’

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39

Tributário

Civil Trabalhista

Penal Ambiental

Previdenciário

Administrativo

Constitucional

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RECEITA FEDERAL DO BRASIL

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MAT

Gerencial

Econômico

Mercadológico

Epidemiológico

Sindical

Contábil

Tributário

Sanitário

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41

Tributação sobre MAT

SAT

Obrigações Tributarias:- Acessória- Principal

Adicional SAT

Cessão MOEmpreitada

Coop Produção Coop Trabalho

Regime Especial de Tributação

Agro/Futebol/

PRPF/PRPJ/Simples

Redução Cota Patronal TI -TIC

Adicional SATContrapartida para Aposentaria Especial

FAP

Programação FiscalRPF/RAF

Sonegação

CTNContencioso

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Tributação sobre o Meio Ambiente do Trabalho

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POR ATIVIDADEECONÔMICA

(CNAE)% Remuneração

GRAU LEVE 1%

GRAU MÉDIO 2%

GRAU GRAVE 3%

Financiamento dos Benefícios Concedidos em Razão do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho e da Aposentadoria Especial de

Acordo Com o CNAE_Preponderante GIILDRAT (SAT CRFB-88)

RFB

INSS

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Fato SocialJuridicamente

Chancelado

Previdenciário

Tributário

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Permanência (administrativo)

Nocividade

Qualitativa

Quantitativa

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Meio Ambiente do Trabalho

AMBIENTAIS(F/Q/B)

ERGONÔ-MICOS-

OUTROS

AUDITORIA FISCAL

Alíquota Adicional

RISCO = PROBABILIDADE + DANO

$

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CódSituação

I1Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador, inclusive rescisão antecipada do contrato a termo;

... ...

O1Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período superior a 15 dias;

O2 Novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente do trabalho;

O3Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período igual ou inferior a 15 dias;

P1 Afastamento temporário por motivo de doença, por período superior a 15 dias;

P2Novo afastamento temporário em decorrência da mesma doença, dentro de 60 dias contados da cessação do afastamento anterior;

P3Afastamento temporário por motivo de doença, por período igual ou inferior a 15 dias;

... ...

Movimentação SEFIP/GFIP

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Cód Situação

R Afastamento temporário para prestar serviço militar;

S2 Falecimento;

S3 Falecimento motivado por acidente de trabalho;

Z1 Retorno de afastamento temporário por motivo de licença-maternidade;

Z2 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho;

Z3Retorno de novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente dotrabalho;

Z4 Retorno de afastamento temporário por motivo de prestação de serviço militar;

Z5 Outros retornos de afastamento temporário e/ou licença;

Z6Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, porperíodo igual ou inferior a 15 dias.

Movimentação SEFIP/GFIP

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LEI 12.692 DE 24.07.12 - ACESSO MENSAL DO EMPREGADO - D.O.U: 25.07.2012

Altera os arts. 32 e 80 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o acesso do empregado às informações relativas ao recolhimento de suas contribuições ao INSS.

Art. 1º. Os arts. 32 e 80 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 32. .....VI - comunicar, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS.

"Art. 80. .....

I - enviar às empresas e aos seus segurados, quando solicitado, extrato relativo ao recolhimento das suas contribuições;

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Saúde do Trabalhador:

a quintessência?

15’

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ConformidadeQuant. Prod. Não Especificado

÷Produção

ProdutividadeResultado

÷Recursos

(materiais e não materiais)

CapacidadeQuant. Produção

÷Tempo

HominidadeCasos Novos Incapacidade (sentido amplo)

÷Trabalhador Exposto

AmbientalidadeCasos Novos (Acidentes Ambientais)

÷Natureza Exposta

O quinto elemento?

Curioso � *.dade � incremento infinitesimal de uma variável em relação a outra

O quinto elemento? Paremos para pensar?

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Bibliografia Sugerida

ALBUQUERQUE-OLIVEIRA Paulo Rogério. Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP e o Fator Acidentário de Prevenção – FAP: Um Novo Olhar Sobre a Saúde do Trabalhador. Ed LTr. SP. 2010. 380p

ALBUQUERQUE-OLIVEIRA Paulo Rogério. Uma Sistematização da Saúde do Trabalhador: Do Exótico ao Esotérico. Ed LTr. SP. 2011. 440p.

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Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira

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