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O tema desta pesquisa: As Novas Tecnologias na Educação do Ensino Superior, pretende apresentar as novas tecnologias que estão sendo inseridas na educação do ensino superior, as novas ferramentas de ensino e suas contribuições para o desenvolvimento do campo do conhecimento acadêmico, sendo que a arte da educação, destacando a do Brasil, esta cheia de inovações e transformações que trazem mudanças significativas e positivas no ensino Brasileiro.
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FGF - POSEAD
PÓS GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA SUPERIOR
RONALDO DE CASTRO
AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR
São Paulo
2011
POSEAD – FGF
PÓS GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA SUPERIOR
RONALDO DE CASTRO
AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR.
São Paulo
2011
Monografia: As Novas Tecnologias na Educação do
Ensino Superior, apresentada a FGF POSEAD como
exigência parcial à obtenção do Título Pós Graduação
Lato Sensu em Docência Superior.
Orientadora: Profa Denise Maria dos Santos Paulinelli
Raposo
RONALDO DE CASTRO
AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR.
Aprovado pelos membros da banca examinadora em _____/_____/_____, com menção
_____/_________________)
Banca Examinadora
________________________________________________
________________________________________________
São Paulo
2011
Monografia: As Novas Tecnologias na Educação do
Ensino Superior, apresentada a FGF POSEAD como
exigência parcial à obtenção do Título Pós Graduação
Lato Sensu em Docência Superior.
Orientadora: Profa Denise Maria dos Santos Paulinelli
Raposo
Aos meus pais com os quais aprendi que buscar o
conhecimento é uma das virtudes em nossa
existência.
Ao meu amigo Carlos Francisco Barbosa Lima, por
seu incentivo e apoio, que me ajudou a concluir mais
esta etapa em minha vida.
“...os professores já reconhecem como não são mais os
únicos detentores do saber a ser transmitido, mas como um
dos parceiros a quem compete compartilhar seus
conhecimentos com outros e mesmo aprender com outros,
inclusive com seus próprios alunos. É um novo mundo,
uma nova atitude, uma nova perspectiva na relação entre o
professor e o aluno no ensino superior.” (MASSETTO
2003, p. 14)
RESUMO:
O presente trabalho, inserido na linha de pesquisa: “As Novas Tecnologias na Educação do
Ensino Superior” tem como objetivo apresentar como essas novas tecnologias estão
contribuindo para a Educação do Ensino Superior, as novas ferramentas e suas contribuições
para o desenvolvimento do campo do conhecimento acadêmico.
A evolução do EAD, sua origem e seu “Status” no mundo Globalizado, serão tratados nessa
pesquisa.
A inclusão digital, bem como a importância da Metodologia Mista, Presencial e EAD, será
outro tema abordado nesta Monografia
Este projeto sinaliza pontos divergentes e convergentes sugeridos por outros autores que
pesquisam essa temática e a forma como as Novas Tecnologias vem sendo trabalhadas pelos
educadores, buscando elucidar os novos caminhos no Ensino Superior, as mudanças ocorridas
e o novo perfil do Docente, relacionado ao impacto que essas Novas Tecnologias ocasionam
na sociedade, e a importância da EAD e da Pesquisa na conjectura atual da Formação do
Professor.
Palavras-chave: Novas Tecnologias, Educação Superior, Ensino a Distância, Formação do
Professor, Metodologia Mista.
RESUMÉN:
Este estudio sigue la línea de investigación: "Nuevas Tecnologías en la Educación en la
Educación Superior" tiene como objetivo mostrar cómo estas nuevas tecnologías están
contribuyendo a la Educación de Educación Superior, las nuevas herramientas y sus
contribuciones al desarrollo del campo de conocimiento académico.
La evolución de la educación abierta ya distancia, su origen y su "situación" en el mundo
globalizado, serán tratados en esta investigación.
La inclusión digital y la importancia de la metodología mixta, la cara y EAD será otro tema
tratado en esta monografía
Este proyecto señales convergentes y divergentes puntos propuestos por otros autores que
investigan este tema y cómo las nuevas tecnologías están siendo trabajadas por los maestros,
para dilucidar los nuevos caminos en la enseñanza superior, los cambios y nuevo perfil de la
Facultad, relacionados con el impacto que estos Nuevas Tecnologías causa en la sociedad y la
importancia de la EAD y Formación de Investigadores sobre la conjetura actual del maestro.
Palabras clave: Nuevas Tecnologías, Educación Superior, Educación a Distancia y formación
del profesorado, metodología mixta.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................. 09
Capítulo 1 – EAD................................................................................................................ 11
1.1 – A História da EAD......................................................................................... 11
1.2 – A Evolução da EAD...................................................................................... 14
1.2.1 – EAD no mundo................................................................................ 15
1.2.2 – EAD no Brasil.................................................................................. 17
1.3 – O Olhar do Docente e a EAD......................................................................... 19
Capítulo 2 – O Ensino Superior e as novas tecnologias....................................................... 21
2.1 – A Evolução da Docência frente as novas tecnologias..................................... 23
2.2 – A soma inevitável das novas Tecnologias no Ensino Superior....................... 25
2.3 – O Docente e a Evolução Tecnológica............................................................. 26
Capítulo 3 – Metodologia mista: Presencial e EAD............................................................ 29
3.1 – O Ensino Presencial......................................................................................... 30
3.2 – O Ensino a Distância – EAD........................................................................... 32
3.3 – As duas metodologias, e a contribuição para o aprendizado........................... 36
CONCLUSÃO.................................................................................................................... 39
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 41
9
INTRODUÇÃO
O tema desta pesquisa: As Novas Tecnologias na Educação do Ensino Superior, pretende
apresentar as novas tecnologias que estão sendo inseridas na educação do ensino superior, as
novas ferramentas de ensino e suas contribuições para o desenvolvimento do campo do
conhecimento acadêmico, sendo que a arte da educação, destacando a do Brasil, esta cheia de
inovações e transformações que trazem mudanças significativas e positivas no ensino
Brasileiro.
Hoje temos uma necessidade ainda mais intensa da educação continuada dos docentes, e a
formação inicial dos mesmos requer cuidados especiais, visando uma melhora significativa
em salas de aula.
Entretanto, vale apena destacar que há alguns anos atrás, falar de ensino on-line, ou a
distância, em nível superior, usando um computador, era uma iguaria para poucos, bem
poucos; hoje a difusão dessas tecnologias, o baixo custo dos microcomputadores, a inclusão
digital, tem tornado essas novas tendências acessíveis às classes C e D da sociedade
Brasileira, onde pode ser destacado o baixo custo para o estudante/ universidade, visto que
não é necessário disposição de sala de aula e ou professores presenciais, podendo quase tudo
ser resolvido on-line, sendo que as principais avaliações devem ser realizadas “In Loco”. Não
é possível descartar o “In Loco”, mas o virtual pode auxiliar a otimizar o presencial quando da
realização deste.
Mas quais as ferramentas disponíveis hoje nas novas tecnologias, para a Educação? Como
poderão ser utilizadas de forma eficaz e customizadas, para evitar que excluam ao invés de
incluir os aspirantes à educação superior desse universo vasto?
Como tornar viável a aplicação dessas novas tecnologias nas universidades que atendem às
classes C e D e não apenas nas que atendem as Classes A e B?
O objetivo desta pesquisa é demonstrar que o uso das novas tecnologias na Docência Superior
proporciona o desenvolvimento dos alunos e dos professores. A soma dessas duas
metodologias, tradicional e tecnológica de ensino, vem preenchendo a lacuna que causa a
distância entre o Mestre e o Aprendiz, contribuindo para a construção continua do
conhecimento.
A presente pesquisa, está baseada em consulta bibliográfica e busca esclarecer as mudanças
que as Novas Tecnologias ocasionaram na Educação do Ensino Superior, suas contribuições e
inovações para a formação continuada do corpo Docente e seus reflexos na sala de aula e as
contribuições da educação à distância em todo território nacional.
10
No capítulo primeiro será tratado sobre o EAD, sua história e evolução no Brasil e no mundo,
e sua influência nos Professores e Alunos na atualidade.
No capítulo 2 será tratado o relacionamento das Novas Tecnologias e o Ensino Superior, a
contribuição dessas novas Tecnologias para o evolução do Docente, bem como as melhorias
que traz para as salas de aulas e para a aprendizagem final do Dicente.
No capítulo 3 será tratado, as particularidades de cada uma dessas metodologias, EAD e
presencial, e como as duas podem trabalhar em conjunto e assim proporcionar uma
significativa contribuição na evolução do conhecimento
11
CAPÍTULO 1 – EAD
EAD é uma sigla que significa Educação a Distância, que pode também ser chamada
de Tele-Educação.
Esta metodologia de ensino proporciona ao aluno a possibilidade de estudar em sua
própria casa utilizando apenas recursos impressos, por exemplo: Instituto Universal
Brasileiro; ou tecnológicos como CD-ROM, Televisão (Tele-Curso 2º Grau); Internet (Cursos
de Graduação e Pós Graduação). Todavia neste tipo de metodologia não há a presença física
do estudante em uma sala de aula formal, o mesmo pode planejar seu tempo de estudo da
forma que melhor lhe convier, porém tem que cumprir as atividades e prazos pré-
determinados no plano de ensino, vale à pena destacar que por não se tratar do ensino formal,
presencial, há de forma temporal ou espacial a separação entre o Docente e o Dicente.
Mas fica o questionamento de como se dá a conexão, o contato entre o professor e o
aluno. Esse contato se dá por meio dos recursos disponibilizados pelo curso contratado, que
pode apenas ser um conteúdo impresso, ou recursos tecnológicos em alta nos dias de hoje,
como por exemplo, a Internet, por meio da qual é possível a realização de inúmeros cursos
denominados On-Line.
Os cursos disponibilizados por meio da Internet estão em constante desenvolvimento,
crescimento e aceitabilidade no mercado, tanto por parte daqueles que buscam
aprimoramento, bem como por parte de empresários que buscam profissionais constantemente
atualizados.
1.1 A HISTÓRIA DA EAD
Desde o século XIX, já temos registros da Educação à Distância (EAD), todavia essa
metodologia passou a receber atenção do campo pedagógico de forma mais acentuada apenas
nas últimas décadas. O seu surgimento se deu pela necessidade de preparar profissionais que
não dispunham de tempo para freqüentar uma sala formal de estudos, e com a evolução da
tecnologia hoje a EAD vem se destacando nas modalidades de Ensino.
Segundo MASETTO, 2003, p.14: ... os professores já não
se reconhecem como não mais os únicos detentores do
saber a ser transmitido, mas como um dos parceiros a
quem compete compartilhar seus conhecimentos com
outros e mesmo aprender com outros, inclusive seus
12
próprios alunos. É a relação entre o professor e o aluno no
ensino superior.
Desde os tempos dos antigos filósofos gregos, já havia o que hoje denominamos
correios, um sistema de comunicação que permitia a troca de conhecimentos e não apenas
correspondências
No século XVII, com a revolução científica iniciada nessa época, as correspondências
que levavam informações científicas, deram inicio a um novo ponto na história da propagação
do conhecimento, na arte da educação.
De acordo como LOBO NETO, 1995, o primeiro registro que se pode afirmar como o
inicio da EAD foi o anuncio publicado na Gazeta de Boston, em 20 de março de 1728, pelo
professor de taquigrafia Cauleb Philips: “Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta
arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída, como
as pessoas que vivem em Boston”.
No século XIX, em 1833, na Suécia, foi publicado um anúncio onde anunciava o
ensino por correspondência; e, em 1840, na Inglaterra, o educador e inventor Isaac Pitman,
elaborou uma síntese da taquigrafia utilizando cartões postais, os quais trocava com seus
alunos. Mas foi só a partir da metade do século XIX que se desenvolveu uma ação
institucional de EAD.
O registro da primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas se dá
na Alemanha, na cidade de Berlim, em 1856 sendo seus fundadores Charles Toussaint e
Gustav Langenscheidt. E assim começaram a surgir novas instituições de EAD por
correspondência pelo mundo, por exemplo:
Em 1873, em Boston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at
Home.
Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International
Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de
mineração.
Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus
professores para organizar cursos por correspondência nos serviços de extensão
universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de Chicago, William R. Harper,
que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes
para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no
Departamento de Extensão daquela Universidade.
13
E por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida
preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a
segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os
cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö,
na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e
cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao
famoso Instituto Hermod.
Novas iniciativas de EAD surgiram logo após o fim da Primeira Grande Guerra,
devido à explosão de demanda social por educação, e de certa maneira confirmavam as
palavras de Willian Harper, reitor da Universidade de Chicago, escreveu:
"Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por
correspondência será maior do que o transmitido nas aulas
de nossas academias e escolas; em que o número dos
estudantes por correspondência ultrapassará o dos
presenciais."
Na antiga União Soviética, no ano de 1922, foi organizado um sistema de
ensino por correspondência, que conseguiu abranger 350 mil alunos no período de dois anos.
E, na França foi criado em 1939 um sistema de ensino via postal, para estudantes deslocados
pelo êxodo.
Com o rádio, o novo meio de comunicação, passaram também a existir
cursos EAD, e este sistema teve grande alcance e exploração em países Latino Americanos
em programas de Educação a Distância entre eles o Brasil, Colômbia, Venezuela, entre
outros.
Foi após a década de 1970, que a EAD, que vinha mantendo como base de
ensino materiais impressos, passava a incorporar o áudio e o vídeo e as transmissões de rádio
e TV, bem como o videocassete, recursos esses que davam ao Ensino a Distância, um novo
enfoque, uma força que proporcionava ainda mais seu crescimento e expansão.
Dessa maneira, com aperfeiçoamento dos meios de comunicação, entre eles
o sistema de correios, bem como a modernização dos meios de transportes, somados aos
desenvolvimentos tecnológicos que despontavam foram os motores que influenciaram na
expansão e crescimento da EAD.
Nos dias atuais, com o constante avanço dos meios de comunicação,
equipamentos de som e imagem, o ensino não presencial, começa a se destacar de forma
progressiva e dinâmica, mobilizando os meios pedagógicos do atual mundo globalizado.
14
Assim ressalvando que a EAD teve em seu principio o objeto de superar as deficiências
educacionais, buscando melhorar qualificação de profissionais que não dispunham de tempo
para freqüentar uma sala de aula formal. Temos então a EAD na atualidade sendo somada a
formas tradicionais de ensino, interagindo com o presencial, enriquecendo a educação e
transmissão do conhecimento, e assim as duas metodologias se completam proporcionado um
melhor aprendizado, tanto para aquele que fará o papel do docente, como para aquele que ira
atuar no papel de aprendiz.
1.2 A EVOLUÇÃO DA EAD
Sabemos que o EAD, não é algo novo nem uma descoberta ocasional dos tempos
modernos, mas que há registros de sua existência desde os tempos remotos na Antiguidade.
O EAD, propriamente dito, é tão antigo quanto o surgimento dos selos postais, e
remonta a meados do século XIX, no Reino Unido (Inglaterra).
No limiar do século XX, nos EUA, já existiam cursos superiores oferecidos por
correspondência, e nos anos de 1930, a extinta URSS formava mais de 70% de seus
engenheiros através de cursos à distância utilizando seu sistema de correios.
Assim podemos observar que o EAD vem ao longo de sua existência somando novos
procedimentos e recursos, novas técnicas e didáticas, que vem tornando essa metodologia de
ensino cada vez mais eficiente e com uma eficácia mais apurada.
Antes como já descrito nesse trabalho científico, em linhas anteriores, o EAD era
realizado apenas por meio dos correios, depois com o advento das transmissões de áudio por
meio do rádio, houve um complemento a essa inovação educacional, com o advento da
televisão, soma-se também a imagem, e posteriormente com os recursos de vídeo-cassete,
hoje substituídos pelos aparelhos de DVD e Blu-Ray, era possível assistir aulas completas
com explicações e com a possibilidade de rever os itens que não eram bem compreendidos.
Com os recursos áudios-visuais somados ao EAD, a assimilação, entendimento e retenção do
conhecimento por parte do aprendiz eram significativamente melhores.
Mas, não parou por ai, hoje o mais novo aliado dessa Metodologia de Ensino, é a tão
difundida Internet, tornando on-line o ensino EAD, criando o conceito E-Learning, que é o
fruto da combinação entre o ensino com a tecnologia e a educação à distância,
proporcionando à convergência de ambas as modalidades para a educação online e para o
treinamento baseado em WEB, o que resultou no final o que denominamos de E-Learning. E
ainda possibilitando a interação das turmas de ensino on-line, seja por meio de chats sala de
bate papo com uso de textos (digitação); vídeo chats sala de bate papo com uso de textos,
15
áudio e vídeo; e-mails. E assim criando uma conectividade, possibilitando a interação entre o
Educador, aluno, grupos de alunos de forma simultânea, independente do local, em qualquer
parte do Globo.
Em fim, EAD, tem três fases ou gerações distintas.
Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso,
teve seu inicio no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é
o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de
Radio técnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando a mais de
60 anos nesta modalidade educativa, no país…
Segunda geração: Tele-Educação/Tele-Cursos, com o recurso dos programas
radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A
comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo,
destacaram-se a Tele-Escola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o
acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações
são armazenadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As
inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação à distância nesta
geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns
de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes
virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores.
1.2.1 EAD NO MUNDO
No mundo o EAD vem se destacando em vários países, podemos destacar que na
Europa a Suécia teve seu primeiro Curso de Contabilidade à distância em 1833. O primeiro
registro de cursos de idiomas à distância por correspondência temos na Alemanha, na cidade
de Berlim em 1856. Já na Inglaterra foi iniciado o modelo de ensino à distância nos anos de
1840 e 1843, com a criação da Phonografic Correspondig Society. Nos EUA, ainda no século
XIX, a EAD foi iniciada na Illinois Weeleyan University.
A Universidade Aberta foi criada em 1962, a qual mantém um sistema de consultoria,
dando auxilio à outras nações em como implementar uma Educação a Distância com
qualidade.
No ano de 1974, no Paquistão, a Universidade Aberta Allma deu inicio a formação de
docentes via EAD. A Universidade Aberta de Sri Lanka, em 1980, implementou cursos a
16
Distância com o objetivo de atender setores importantes para o desenvolvimento do país:
profissões tecnológicas e formação docente.
A Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat da Tailândia tem aproximadamente
em diferentes setores e modalidades, 400 mil estudantes.
Na Indonésia, em 1984 foi criada a Universidade de Terbuka, devida a forte demanda
de estudos de nível superior, com a previsão de atingir o índice de cinco milhões de alunos
Também com o objetivo de atender a demanda do ensino superior, em 1985 for criada
a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi para atender a demanda de ensino superior.
Um dos países com maior investimento em EAD é a Austrália, todavia não tem
nenhuma universidade especializada neste ramo da Educação, mesmo assim, nas
universidades de Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a proporção de
estudantes a distância é maior ou igual à de estudantes presenciais.
No continente latino Americano, programas que incluem a Universidade Aberta,
temos:
A Universidade Autônoma do México, criada em 1972;
A Universidade Estatal a Distância da Costa Rica, criada em 1977;
A Universidade Nacional Aberta da Venezuela, criada em 1977;
A Universidade Estatal Aberta e a Distância da Colômbia, criada em 1983;
Os países que lideraram o EAD foram a Reino Unido e os EUA, em todas as suas
várias formas, desde o ensino por correspondência no Século XIX.
O E-learning, a atual expressão do EAD, vem sendo adotado em quase todo o globo.
Países como a Austrália, África do Sul, Índia, China, na Europa, o EAD tem se tornado mais
imperativo para a educação de seus habitantes.
Nos EUA, Inglaterra e na Austrália, em quase todas as suas Instituições de Ensino
Superior, há a oferta de cursos E-Learning, bem como a incorporação do EAD a cursos
tradicionais com o intuído de melhor aproveitamento para o Educando. Portanto não é mais
sensato, nem portanto possível ignorar a Web, Internet, como sendo um valioso e
imprescindível recurso de conhecimento e informação em todas as áreas do saber
Assim, não é difícil concluirmos que o EAD, pelas suas características, constitui uma
excelente oportunidade de geração e aprimoramento do capital humano, seu baixo custo é um
fator essencial para todas as nações principalmente as que estão em vias de desenvolvimento
como o Brasil
17
1.2.2 EAD NO BRASIL
Atualmente podemos dizer que o EAD tornou-se o caminho mais viável para a
expansão do acesso ao ensino de qualidade, e democratização do conhecimento em nosso
País. Com o custo cada vez menor das novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas,
tornando-as mais acessíveis, possibilitando e estimulando a interatividade entre Docentes e
Dicentes, proporcionando ao Educando escolher qual a melhor maneira de relacionar com o
mundo no que se diz respeito ao seu desenvolvimento e capacitação.
O tradicionalismo educacional onde o professor fica à frente da sala de aula falando ou
escrevendo a matéria no quadro vem se tornando obsoleto e ultrapassado frente a expansão e
crescimento do E-Learning. A sustentabilidade é um fator fortalecido pelo ensino EAD, onde
livros e enciclopédias podem ser acessados online sem a necessidade de impressão dos
mesmos.
O Papel do Educador-Tutor bem como das Instituições de Ensino à Distância é de
atuar como um orientador do aluno (tipo técnico de um time esportivo, por exemplo), e assim
possibilitar ao Educando assumir uma postura critica, e que este seja capaz de aprimorar cada
vez mais de forma qualitativa seu conhecimento.
No Brasil no século XX, surgiram várias instituições que foram precursoras do EAD
no país, a saber:
Fundação do Instituto Rádio-Técnico Monitor, em 1939, hoje conhecido como
Instituto Monitor;
Instituto Universal Brasileiro, em 1941;
Instituto Padre Reus, em 1974.
Estas instituições iniciaram várias experiências de educação a distância, que obtiveram
um sucesso relativo.
Escolas Internacionais, em 1904, instituições privadas, ofereciam cursos pagos por
correspondência. Foi Edgard Roquette-Pinto, que em 1934, instalou no Rio de Janeiro a
Rádio-Escola Municipal, projeto este destinado a Secretaria Municipal de Educação do
Distrito Federal. Em 1939 na Cidade de São Paulo, surge o Instituto Rádio-Monitor, hoje
conhecido como Instituto Monitor, essa foi a chegada da 1º Geração EAD no Brasil.
Em 1941, é fundada a Universidade do Ar, que vai até 1944, todavia com o patrocínio
do SENAC e SESC e de emissoras associadas, é criada em 1947 a nova Universidade do Ar.
A Igreja Católica, na Década de 1960, com o MEB - Movimento de Educação de
Base, e o Governo Federal, utilizavam um sistema de rádio – educativo, com o propósito de
educação, conscientização, politização, educação sindicalista, etc.
18
O Projeto Minerva, lançado em 1970, trazendo consigo um convênio entre as
Fundações Padre Landell de Moura e Padre Anchieta, com o objetivo de produzir textos e
programas para a educação. Em 1972, o Governo Brasileiro envia para o Reino Unido, um
grupo de Educadores, tendo o Conselheiro Newton Sucupira como responsável, trazendo em
seu relatório final uma posição que marcou negativamente a evolução do ensino no país, a
posição defendida por este relatório era reacionária às mudanças no sistema educacional do
Brasil, e assim criou um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância
em nossa nação naquela época.
A fundação Roberto Marinho, ainda na década de 1970, implementava um programa
de educação supletiva à Distância, abrangendo o ensino fundamental e o ensino médio.
Fundações Privadas e Organizações Não Governamentais (ONGS), nas décadas de
1970 e 1980, iniciaram a oferta de cursos supletivos à distância, tem o modelo da Tele-
Educação, onde as aulas eram via-satélite, sendo complementadas com kits de material
impresso, e marcando a chegada da 2º Geração do EAD no Brasil
Foi somente a partir do anos de 1990, que a grande maioria das Instituições de Ensino
Superior no Brasil, mobilizaram-se para a implantação do EAD com o uso das novas
tecnologias de Comunicação e de Informação. Mas foi em 1992 que por meio da Lei 403/92,
é criada a Universidade Aberta de Brasília, podendo atingir três campos distintos:
A ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de
acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias
de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade;
O ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994,
teve início a expansão da Internet no ambiente universitário.
Em 1994 é criada a primeira legislação específica para educação a distância no ensino
superior, sendo que as bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela LDB - Lei
de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
regulamentada pelo decreto n° 5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°
2.494 de 10/02/98, e n° 2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial
n° 4.361 de 2004. Os momentos presenciais tornam-se obrigatórios no decreto nº 5.622 de
20/12/2005, para avaliação, estágios, defesas de TCC.
A ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância, em maio de 2009,
organizou o 7º SENAED - Seminário Nacional ABED de Educação a Distância totalmente
online, envolvendo nas atividades palestrantes do Brasil, Portugal e outros países de língua
portuguesa.
19
Podemos então concluir que nas últimas décadas, as experiências governamentais e
privadas de EAD no Brasil, foram muitas, e bastante representativas, mobilizando grandes
contingentes de recursos. Porém os resultados obtidos com esse começo não foram capazes de
gerar um processo que possibilitasse a aceitação tanto do Estado como da sociedade com
relação ao EAD. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo criou leis e
estabeleceram normas para a modalidade de educação a distância em nosso país.
1.3 O OLHAR DO DOCENTE E A EAD
Com as transformações que vem ocorrendo na sociedade, e com a crescente expansão
e explosão tecnológica, nos leva a uma reflexão como Docentes e o futuro da Educação. Os
efeitos desse paradigma na conturbada educação brasileira, onde temas como qualidade do
ensino e a formação de novos profissionais para desempenharem o papel de educadores, nem
sempre é dada a devida importância que deveria receber.
Segundo GADOTTI, 2000, p. 10, “Não se pode imaginar
um futuro para a humanidade sem educadores, assim
como não se pode pensar num futuro sem poetas e
filósofos”
GIL, 1994, p. 19, diz: “a pesquisa é desenvolvida
mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a
utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros
procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa
desenvolve-se ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema
até a satisfatória apresentação dos resultados.”
Porém é valido destacarmos que não é correto elaborar programas de EAD, sem que
primeiramente haja o trabalho e a mediação do docente, isto pode ser observado em cursos
superiores à distância onde o papel do Docente ganha uma nova óptica, uma expansão,
requerendo do Educador uma melhor qualificação e que este esteja sempre atualizado.
Todavia, não podemos nos equivocar com o lapso de não ter a compreensão e
preocupação de Educadores com relação ao Ensino à Distância, e os novos enfoques que esta
metodologia vem absorvendo. Isto porque a cada dia torna-se mais comum o acesso a esse
tipo de ensino, e dessa maneira faz com que seja incumbido aos Docentes da atualidade
estarem preparados com relação aos novos desempenhos que vem sendo necessários bem
como o manuseio dos novos instrumentos, proporcionados pelos avanços da tecnologia, ou
20
seja, não há possibilidade alguma para aquele que anseia pela docência ou já atua nessa área
estar alienado a tudo isso, e assim, a continua formação dos docentes torna-se ainda mais
primordial a cada dia, isto é, uma educação continuada dinâmica e com certa constância, para
que o educador, não se torne obsoleto.
21
CAPÍTULO 2 – O ENSINO SUPERIOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS
No Brasil, a Educação vem passando por transformações devido ao avanço
tecnológico e a globalização. As mudanças que vêem ocorrendo no ensino Brasileiro têm
trazido significativas melhorias na qualidade do ensino e na interação Professor-Aluno. Entre
esses fatores destacam-se a promulgação da Lei de Diretrizes da Educação Brasileira - LDB,
nº 9394/1996, que acarretou reestruturações no Sistema Educacional do País, trazendo novas
diretrizes em todos os níveis da Educação.
A formação continuada do Docente é uma das características primordiais desse novo
conceito Educacional, bem como os cursos à Distância, realizados de forma on-line,
permitindo uma interação entre Professor-aluno/alunos em todo o território brasileiro.
O Ensino Superior vêem gradativamente e progressivamente se adequando às
mudanças dessas novas metodologias, onde, hoje, as instituições de ensino superior podem
atuar de forma presencial, semipresencial, e quase totalmente on-line (à distância), e assim
oferecer outras formas e maneiras de atualização nos campos da ciência, incluindo a
Educação Continuada dos Docentes, permitindo que estes estejam sempre atualizados nos
campos do conhecimento que ministram e oferecerem conteúdos disciplinares com qualidade
mais aprimorada, que outrora era feita de forma convencional (presencial), hoje podendo ser
realizada de uma maneira mais dinâmica, através das metodologias semipresenciais ou on-
line, e dessa forma gerando Professores melhores qualificados. Esse novo Docente da
Educação Superior deve ser alguém com comprometimento, competência, criativo e capaz de
absorver às mudanças, às novas tecnologias e contribuir para Evolução das Metodologias
Educacionais.
Mas a forma de educação a distância (EAD) vem alcançando cada vez mais espaço
entre as pessoas que buscam dinamizar e otimizar de forma melhor a questão da
disponibilidade do tempo. As Tecnologias de TI, Informática, somada a força crescente da
WEB, bem como o barateamento dos custos de acesso às essas tecnologias, e os programas de
inclusão digital, promovendo uma melhor e mais justa acessibilidade e assim possibilitando
que cidadãos de todas as classes sociais possam ter acesso a esse novo campo da Educação e
assim estarem atualizados nos campos do conhecimento de seu interesse, ou, na área
profissional na qual atuam. A EAD tem contribuído não apenas para formar novos alunos,
mas também para Educação Continuada de Docentes e outros Profissionais, que a tem como
ferramenta indispensável contra a obsolescência do conhecimento, e, dessa maneira somada à
onda da Globalização e Internacionalização, as novas Tecnologias da Informação e
22
Comunicação vem contribuído de forma efetiva para a nova onda cultural, fazendo com que a
nível global a evolução do conhecimento seja primordial, e a essa nova sociedade podemos
denominar como Sociedade da Informação.
“O desenvolvimento profissional envolve formação
inicial e contínua articuladas a um processo de valorização
identitária e profissional dos professores. Identidade que é
epistemológica, ou seja, que reconhece a docência como
um campo de conhecimentos específicos configurados em
quatro grandes conjuntos, a saber: conteúdos das diversas
áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências humanas e
naturais, da cultura e das artes; conteúdos didáticos
pedagógicos; conteúdos relacionados a saberes
pedagógicos mais amplos e conteúdos ligados à
explicitação do sentido da existência humana.”
(LIBÂNEO & PIMENTA, 1999, p 260).
E assim podemos definir que cabe ao Educador, ter em mente a necessidade de
adaptar-se às mudanças que vem ocorrendo de forma a não estagnar-se no tempo, e não poder
acompanhar o novo ritmo que a Educação vem empreendendo, e também conscientizar-se de
que não deve abdicar de seu crescimento pessoal, nem de seu papel na promoção do
crescimento social e com o objetivo de minimizar o máximo as desigualdades existentes na
sociedade.
Segundo FERRAZ, 2000, p. 61, “É preciso formar o
professor numa ambiência de pesquisa, a fim de favorecer
um processo de interação com a atividade investigativa,
incorporando, assim, a pesquisa como princípio formativo
desde a sua formação profissional.”
Por isso não podemos ignorar a importância da qualidade da formação do professor
para atender adequadamente a sociedade do conhecimento, este tem que ser um individuo que
possua uma postura favorável às mudanças, não arcaico, e que esteja disposto a se
comprometer com as novas transformações nas áreas sociais e políticas trazidas por essas
mudanças. Deve saber dosar de forma balanceada a sua postura crítica, reflexiva, sendo capaz
não apenas de realizar atividades de investigação, mas plenamente exercer a Docência.
23
2.1 – A Evolução da Docência frente as novas tecnologias
Hoje vivenciamos uma série de transformações e mudanças no globo em todas às
áreas. Mudanças essas que vem sendo provocadas pelo acelerado desenvolvimento
tecnológico, e a disseminação do acesso à essas novas tecnologias em todas as classes sociais.
E que vem proporcionando inúmeras melhorias e facilidades para o cotidiano das pessoas, e
também para aqueles cujo mister é o de divulgar, transmitir o Conhecimento, os Docentes.
E para isso é necessário que a Educação seja capaz de absorver e adaptar-se às essas
novas tecnologias, e metodologias de ensino que elas permitem desenvolver.
Hoje, já é possível usar o termo “Sala de Aula Hi-Tech”, onde o quadro negro é
substituído por telas de projeções sensíveis ao movimento e os alunos, por exemplo, podem
usar computadores com acesso a Internet por meio de Wi-Fi, e assim acessar os conteúdos
expostos em aula de forma mais ágil e rápida. Mas surge a questão, isso não ira gerar certa
“preguiça”, tanto no Docente como no Dicente, na elaboração das aulas por parte do
professor, e na anotação por parte dos alunos. A resposta a esse medo pode ser na dosagem
desses recursos, sem dispensar a seriedade da transmissão do conhecimento e da absorção
deste por parte do educando. Por isso vale ressaltar que o auxilio tecnológico na Docência
deve ser aplicado com coerência, para que possamos desfrutar muito mais dos aspectos
positivos trazidos por essas mudanças, e, menos dos aspectos negativos que seriam causados
pelo o mau emprego desses recursos em sala de aula.
Mesmo assim não podemos descartar o uso da tecnologia, pois tem trazido um
crescente desenvolvimento nos campos do conhecimento e da Educação. Essas novas
tecnologias tem possibilitado o rápido acesso à informação, bem como sua rápida divulgação,
acelerando o desenvolvimento de novas descobertas e técnicas.
Porém, como o campo da Docência tem confrontado esses avanços tecnológicos, e os
recursos que essas novas tecnologias tem tornado possíveis para os Educadores? O que
podemos dizer a respeito é que a Era Tecnológica tem proporcionado em escala Global um
notável e crescente desenvolvimento, e vem incentivando a mudança de comportamento nos
cidadãos em suas sociedades, incentivados pelo processo de Globalização que acontece de
forma simultânea ao avanço Tecnológico, trazendo transformações culturais, em varias
sociedades no planeta, e valorizando o conhecimento, criando uma Sociedade da Informação.
Não podemos esquecer que o conhecimento acompanha a história humana de forma
dinâmica, e vem sofrendo transformações pelo decorrer dos séculos. Como por exemplo, no
Brasil, a Internet vem se tornando cada vez mais acessível em todas as classes sociais, e dessa
forma possibilitando a interação entre indivíduos em todo o território nacional, bem como
24
compartilhar idéias, textos, pesquisas, teses, e assim fortalecendo cada vez mais o conceito de
Educação e Aprendizagem a Distância, a EAD.
De acordo com ASSMANN (1998), vivemos em uma sociedade em rede, onde a
ênfase do conhecimento está voltada para o desenvolvimento intelectual, que são facilitados
pelos novos meios de informação e comunicação, que são os responsáveis pela produção dos
novos conhecimentos existentes hoje no globo. Essa interação em rede tem trazido ganhos
significativos para as novas modalidades de Educação, por se tratar de um conhecimento
cíclico e constante que permite a interação entre indivíduos possibilitando assim não apenas a
troca, mas também a aquisição de novos conceitos, informações e conhecimentos.
Conforme promulgado pela UNESCO em 1996 (Delors) foram descritas as
aprendizagens que alicerçariam a construção dos pilares do conhecimento moderno:
Aprender a Conhecer, adquirir os instrumentos da compreensão, dominar os
instrumentos do conhecimento, isto é, aprender a aprender, fornecer as bases para o
aprender durante a vida inteira;
Aprender a Fazer, para poder agir sobre o meio envolvente, que consiste em uma
combinação de competência técnica e social, fortalecendo a capacidade de trabalhar
em equipe;
Aprender a Coexistir, isto é, a Viver Junto Com as Outras Pessoas, conhecer sua
história, cooperar com os demais, participar de projetos comuns, desenvolver uma
nova mentalidade de partilhar e compartilhar a realização da própria existência, vida,
com melhor qualidade para todos, possibilitando a inclusão dos excluídos dessas
qualidades essenciais.
Aprender a Ser, esse é um dos pilares fundamentais, porque integra os anteriores,
envolvendo a imaginação, o discernimento, a capacidade de cuidar melhor do seu
destino.
Por isso devemos sempre lembrar que uma boa proposta pedagógica envolvendo as
novas tecnologias é de suma importância, pois essas novas ferramentas educacionais trazidas
pelos computadores, internet e afins, são dispositivos que facilitam a aprendizagem,
incentivando o educando a construir seu próprio saber, seu próprio conhecimento, tendo uma
participação ativa na busca das soluções para as suas necessidades. Mas é fundamental que o
Docente ofereça aos seus aprendizes, situações de integração e interação, onde seja possível
introduzir novos conhecimentos e informações e dessa maneira propiciar vários tipos de
situações com problemáticas para que possa ocorrer o crescimento mental e o
25
desenvolvimento do raciocínio, e dessa forma possibilitando um melhor entendimento e
compreensão devido aos resultados obtidos na resolução dos problemas, e assim conceder aos
aprendizes meios para que desenvolvam estratégias, buscando ampliar seus horizontes, a
aprenderem a vencer os desafios e a alcançar novos e melhores conhecimentos, a serem
concretamente Mentes Pensantes.
2.2 – A soma inevitável das novas Tecnologias no Ensino Superior
Na atualidade não é mais possível, desvincular as Novas Tecnologias da Informação e
Comunicação, da Educação. Houve certa união de recursos que somados ao Ensino,
trouxeram significativas melhorias no aprendizado, por possibilitarem o rápido acesso à
informação, idéias, teses, livros, etc., que na maioria das vezes sem nenhum custo adicional.
Hoje as Instituições de Ensino Superior, vem trazendo outras modalidades de
ministração do Conhecimento, não que o tradicional presencial esteja ultrapassado, por que
esse método também evoluiu com relação ao avanço tecnológico, porque hoje essas
Instituições e mesmos os Docentes, lançam mãos de inúmeros recursos disponibilizados, entre
eles, Sites, Blogs, E-mails, e nesse ultimo permitindo uma interação extraclasse entre
Professores e Alunos, Alunos e Alunos.
Nas salas de aulas os professores dispõem de Datas-Show, que podem ser conectados
a Micro computadores, permitindo uma apresentação de conteúdo com uma significativa
melhora visual, não necessariamente dispensado o uso do tradicional quadro negro, mas
trazendo uma forma de cativar melhor a atenção do aluno, e seu interesse.
Entretanto, a utilização desses novos recursos, hoje indispensáveis, não pode ser
executada com a exclusão do senso crítico, mas sim, com prudência e cautela com o intuito de
evitar a desqualificação do ensino. O ponto de vista em questão não se baseia no que o aluno
consegue absorver do conhecimento transmitido, mas da maneira como ele o aprende de fato,
e este ponto de vista, acredito, vai muito além do conhecimento técnico acerca da utilização
desses novos recursos disponibilizados pela Tecnologia.
Outro ponto a destacar acerca da relação entre o ensino superior e a Tecnologia, é que
a grande maioria da inscrições para os vestibulares, hoje são realizadas via Internet, que nesse
caso torna-se uma ferramenta para agregar novos Dicentes.
De acordo com BIZ (2006, p. 11), “Para concretizar
projetos de mudanças, a Universidade não pode perder a
capacidade de questionar, investigar, incomodar e de criar
soluções para os novos desafios de ordem tecnológica e
26
social. Isso representa a necessidade da adoção de um
valor: o pluralismo de idéias, acompanhado de
universalismo, solidariedade, ética e excelência. É certo
que sem pluralismo não existe o cultivo do espírito
crítico.”
Sabemos que as Novas Tecnologias, hoje presentes no Ensino Superior, vieram para
somar forças no processo ensino-aprendizagem, cabendo aos Docentes, se capacitarem, e
utilizá-las de maneira adequada para que não acabem minguando ou sufocando o
conhecimento transmitido aos seus alunos.
Entretanto com relação ao que o futuro reserva ao Ensino Superior, ouso mencionar,
que as tradicionais aulas expositivas tenderam a diminuir, os sistemas tecnológicos irão
progressivamente assimilar as salas de aulas, e isso fará com que o Docente deixe de ser
apenas um falante do assunto que ministra, mas também alguém que será capaz de escutar o
que o Dicente pensa ou compreende sobre o conteúdo ministrado, ocasionando uma troca
fortalecendo efetivamente a relação entre ambos.
2.3 - O Docente e a Evolução Tecnológica.
A modernidade esta às nossas portas somos usuários das novas tecnologias querendo
ou não. Utilizamos essas tecnologias, quando pagamos boletos, tomamos um ônibus,
telefonamos para alguém, utilizamos os tradicionais correios, vamos ao cinema, parque de
diversões, até mesmo ao teatro, elas estão sempre presentes. Mas que relação há com o
Docente, com o oficio de ensinar, com a profissão Professor? Qual deve ser a postura do
Docente frente a tantas inovações? Uma coisa é certa, é não estagnar-se no tempo.
“Essa reflexão é necessária para não se incorrer no erro de
tornar a educação em um simples aprender a operar
equipamento de última geração, pois de que adiantará
possuir um sofisticado computador de uso doméstico,
ligado às várias redes via Internet, se não temos perguntas
a fazer?... (MALUSÁ, 2004, p. 112)”
As Tecnologias da Informação e Comunicação possuem um papel importantíssimo
para o atual desenvolvimento da Educação, pelo suposto de que elas hoje disseminam valores,
regras e normas que são comuns a todos. E dessa maneira, podermos compreender que torna-
se necessário sabermos a realidade do aluno, com o objetivo de incentivá-lo a se interessar
pela aquisição e interiorização do conhecimento ministrado por nós Docentes, e através dessa
27
nova postura da Sociedade como Sociedade do Conhecimento, onde as novas Tecnologias
entram definitivamente no âmbito educacional, torna imprescindível que o Docente passe a
conhecer melhor esses recursos a sua disposição, devendo utilizá-los da melhor maneira
possível em suas técnicas de docência.
Segundo Castanho, 2000, p. 77, “Não é fácil mudar nossas
escolas. O Sistema Educativo tem grande capacidade de
continuidade e de estabilidade. As inovações tem sido
capazes de transformar as escolas, como revelam inúmeros
estudos. Toda vez que se tenta implantar um contexto de
inovação e de mudança, observa-se que os mecanismos
reacionários e resistentes atuam no sentido de manter tal
qual o funcionamento da escola.”
Porém o professor, sendo este também um indivíduo, deve buscar fazer o seu papel, a
sua parte, e, empenhar-se para as disciplinas que ministra esteja sempre atualizadas e dessa
maneira preparar seus alunos de uma forma mais concreta para o mundo real fora da sala de
aula, dando prioridade a vida profissional desses educandos.
Mas não podemos negar que muito de nós, educadores, que não se adaptaram, ou não
o querem fazer, não estão mais plenamente capacitados para atuarem como ministradores do
conhecimento, visto que a Tecnologia tem transformado o mundo e a sociedade, e ocupa
diversas áreas do cotidiano das pessoas. Por isso é imprescindível, extremamente necessário
que essa visão retrógada do não adaptar-se, do não capacitar-se seja revista, precisamos deixar
muito hábitos de outrora, e aprender a usufruir dos benefícios dos avanços da tecnologia para
educação, que vieram, pelo visto para ficar e facilitar nosso trabalho, toná-lo mais dinâmico,
agregar mais qualidade ao nosso desempenho.
Também desejo destacar que a influência da Tecnologia da Informação na Educação,
esta levando diversas Instituições de Ensino, sejam privadas, sejam públicas, a mudarem e
dessa maneira afetando e transformando o sistema educacional em curso.
Hoje existem Softwares Educacionais, e Sites de EAD, como por exemplo: POSEAD,
FGV On Line, e outros que são freqüentemente utilizados por inúmeras pessoas que buscam
melhorias para suas carreiras profissionais, porém saber dosar essa tecnologia, acredito, será
uma das melhores decisões tomadas pelos educadores, e provavelmente permitirá que tanto o
Educador, como o Educando, possam construir conjuntamente um sistema de ensino, com
mais qualidade, com maior interação e inclusão social
28
Porém é certo que hoje presenciamos o que se pode descrever como a maior revolução
na educação em toda a sua história, todavia, há uma enorme gama de problemas envolvidos
com relação em como adequar e implantar esses novos recursos no aprendizado dentro da
Educação Brasileira. Em como incentivar os docentes em atualizar-se e instruírem-se quanto a
aplicabilidade desses recursos e empregá-los de forma coerente em suas aulas, de forma que o
aluno obtenha uma formação mais sólida e adequada, sem prejuízos em seu desenvolvimento,
tendo como premissa o respeito às fases da vida.
Mas não podemos esquecer que devemos rever com muita cautela nosso papel e nosso
relacionamento com a escola, com os alunos, com as famílias. Deveremos evitar que se crie
um paradoxo onde dentro da sala de aula temos um mundo e outro fora. Devemos prezar pela
harmonização desses universos, de maneira eficaz e dinâmica. Todavia torna-se evidente que
este trabalho exigirá mais do professor, porém podemos acreditar que os resultados farão
compensar todo esforço. Vivenciamos a Globalização, temos nossas opiniões particulares
sobre esse fenômeno sócio-economico-político, que conjuntamente soma-se a Rede da
Informação, a Sociedade do Conhecimento, e é por isso que nós docentes não podemos nos
estagnar, mas sim executar nosso papel na sociedade, agora globalizada, nosso papel de
formadores de mentes pensantes, de cidadãos dignos.
29
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA MISTA: PRESENCIAL E EAD
Hoje o a metodologia EAD no ensino superior já é uma realidade, todavia vale refletir
sobre sua suficiência, tomando como premissa que a interação entre os indivíduos
proporcionam um desenvolvimento mais solido e organizado como um todo. Surge então à
pergunta: O que fazer? Optar para apenas um dos métodos, ou somar seus potenciais para que
a transmissão do conhecimento seja ainda mais eficiente e completa.
Essa seria uma forma mista cujo termo tem sido utilizado recentemente com o objetivo
de permitir que sejam caracterizados os sistemas de ensino onde são utilizados tanto a aula
presencial quanto o EAD. As comparações que se elaboram entre esses dois métodos ainda
apresentam-se insuficientes e inconclusivas, apesar da sua exaustiva elaboração, isto porque
não se trata apenas do uso das novas tecnologias no Ensino, mas sim de como efetuar de
forma precisa o devido acompanhamento desse ensino, como elaborar avaliações seguras e
confiáveis, porque essa proposta traz uma mudança de mentalidade quanto às funções do
Ensino tanto para quem irá ministrá-lo como para quem irá recebê-lo, onde estará em pauta
máxima os papeis do mestre e do aprendiz.
Segundo LÉVY, Pierre, “... não é tanto a passagem do
'presencial' a 'distância', nem do escrito e do oral
tradicionais à 'multimídia'; é a transição de uma educação
e uma formação estritamente institucionalizada (a escola, a
universidade) para uma situação de troca generalizada dos
saberes, o ensino da sociedade por ela mesma, de
reconhecimento autogerenciado, móvel e contextual das
competências.”
Assim podemos compreender que começamos a notar a aproximação ou criação de
modelos híbridos de cursos de metodologia mista, que demonstram que o caminho será uma
integração quase plena entre as duas metodologias. As mudanças que ocorrerão na
remodelação dos conceitos atualmente empregados tornaram os atuais obsoletos, onde aulas
audiovisuais em tempo real através da internet com interação entre aquele que ensina e aquele
que esta aprendendo a qual proporcionará com maior facilidade a integração entre a Mídia TV
e a WEB.
Dessa forma tornam-se da maior importância que todos possam ter a possibilidade aos
acessos às novas tecnologias, acesso à informação significativa, e que o novo modelo de
30
professor para essa mudança educacional seja devidamente preparado para que isso se torne
realidade em definitivo.
3.1 – O Ensino Presencial
O Ensino Presencial é a metodologia tradicional de educação, é também a mais antiga.
Sua base fundamenta-se na supervalorização da Escola e do Ensino, onde o aluno é aquele
que tem o papel de receber o conhecimento ali transmitido, e dessa forma sendo aquele que
nada sabe assim o Educador, mantém-se em paradigmas fixos, imutáveis, onde será sempre o
dono do saber, e seus alunos os que necessitam desse conhecimento.
Segundo Freire, 1979, “ O educador, que aliena a
ignorância, se mantém sempre em posições fixas,
invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os
educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez
destas posições nega a educação e o conhecimento como
processo de busca".
Dessa forma negar tais quesitos à Educação e ao Conhecimento proporciona uma
estagnação no processo de ensino aprendizagem, tornando-o um mecanismo de alienação e
não de formação de mentes pensantes.
Porém vale apena destacar que o Ensino Presencial traz a seguinte estrutura quanto as
suas características gerais:
É formulada por meio de aulas expositivas;
A atenção esta centrada no professor;
O papel do aluno esta em assimilar a informação transmitida pelo professor.
E na apresentação das aulas pelo professor, por sua vez são estruturadas da seguinte
forma:
O conhecimento é ministrado por meio de uma apresentação teórica;
Exemplos são expostos para auxiliar na compreensão e assimilação por parte
do aluno;
Exercícios de fixação são aplicados para que o aluno possa colocar em prática
o assunto abordado, e desenvolver raciocínio acerca do mesmo, com a intenção
de que ele possa de fato aprender.
31
Existem também vários métodos de ensino que são empregados no ensino presencial,
entre eles: O tradicional, Libertadora, Renovada, Sintético, Piagetiana, Tecnicismo, Crítico
Social, Montessoriana, Global e Construtivista.
No Tradicional, onde a Educação é centrada na figura do Educador, como retentor do
conhecimento e o educando como aquele que por estar ignorante quanto aquele assunto
necessita de tais conhecimentos. A esquematização das aulas consiste em exposição teórica e
a repetição de exercício para memorização e fixação do conhecimento transmitido.
Na forma Libertadora, o centro objetivo educacional se fixa na discussão de temas
Políticos e Sociais, tendo o Professor no papel de coordenador que atua conjuntamente com
seus alunos, por exemplo, o método de Paulo Freire.
Já na Renovada, convergem-se várias correntes, que trazem como bandeira a defesa da
chamada Escola Nova. O aluno é o centro da atividade escolar, e este é reconhecido e
valorizado como sendo um ser livre, ativo e social. Porém a ênfase maior esta no processo de
aprendizagem no papel do professor onde este se torna um facilitador da transmissão do saber,
todavia a corrente desse ensino é guiada pelo aluno, onde é desconsiderada a necessidade de
planejamento sobre o que se deve ensinar e aprender.
O Método Sintético é comumente usado em instituições que adotam metodologias e
posturas mais tradicionais, onde, por exemplo, a alfabetização que é feita a partir de
elementos básicos como a grafia, o fonema.
No Método Piagetiana, tem esse nome por ser fundamentada nos estudos de psicologia
de Jean Piaget, aonde a ênfase esta no caráter social do processo de ensino-aprendizagem, e a
necessidade de adequação pedagógica às características do aluno, vem antes do domínio dos
conhecimentos por este.
O Tecnicismo traz a valorização da tecnologia empregada no processo de ensino-
aprendizagem, neste âmbito, essa prática é uma técnica totalmente controlada e guiada pelo
professor, onde este se torna um especialista na aplicação de manuais, onde fica limitado em
sua criatividade pelas técnicas que utilizar.
O Método Critico-Social, tem sua fundamentação na discussão de questões sociais da
atualidade, com ênfase no conhecimento histórico.
A Metodologia Montessoriana, criada pela Educadora Italiana, Maria Montessori em
1907, traz em sua fundamentação a auto-educação dos alunos com apoio de materiais
didáticos, onde o papel do professor restringiu-se em observar e incentivar, trata-se de uma
aprendizagem individualizada.
32
O Método Global consiste nas palavras, sentenças ou pequenos textos, os quais
formam a base para levar o conhecimento e entendimento dos elementos fonéticos, podendo
também ser dividido em palavração, “sentenciação” ou unidades de experiências de acordo
com o elemento que for empregado no processo de alfabetização
O processo Construtivista traz como fundamento o conhecimento que a criança já
possui antes de seu ingresso escolar. Tem seu foco na língua escrita.
Todavia a interação entre Educador e Educando, é a principal estratégia dentro do
Ensino Presencial, que tem funcionado com elemento de apoio, incentivo e motivação,
possibilitando dessa forma o intercâmbio de idéias bem como uma melhor avaliação do
processo de ensino aprendizagem. Mas, é importante destacar que para empresas, na área de
formação, hoje em dia o Ensino Tradicional já não consegue mais suprir a demanda exigida,
isto porque se torna cada vez mais freqüente a necessidade nas empresas em formar seus
colaboradores dentro de seu próprio espaço, sem que estes funcionários tenham que se
deslocar para uma instituição de ensino; dessa forma o EAD vem ganhando cada vez mais
espaço e mérito no campo Empresarial.
3.2 – O Ensino a Distância – EAD
EAD, Educação a Distância, Ensino e Aprendizagem a Distância, Estudar a Distância,
trata-se de uma Metodologia de Ensino onde é possível ao aluno não freqüentar um ambiente
convencional de educação, podendo estudar em sua casa, no escritório, e, dessa maneira criar
seu próprio tempo de estudos. Esta metodologia ou modalidade refere-se também a separação
espacial e/ou temporal entre o Educador e o Educando.
Segundo TRINDADE apud BELLONI, 2001, p. 31, “a
experiência adquirida no campo da educação de adultos
revelou que os métodos pedagógicos e didáticos para
crianças e jovens não se mostraram adequados para
adultos: a razão disto é que o modelo pedagógico é
essencialmente heteromônico, dado que a relação
educativa é estabelecida por um controle externo agindo
sobre o sujeito, enquanto que o modelo andragógico é,
sobretudo “autonômico” e autodirigido. Adultos acham
em si mesmos as motivações para, e as necessidades de,
aprender; e o processo de aprendizagem não pode ser
33
imposto por fontes externas independentes, nem ignorar as
habilidades e competências já adquiridas e as condições de
vida (situação familiar, profissão, meio social) do
indivíduo.
Entretanto existe o contato entre essas partes, Professor-Aluno, que se dá por meio do
uso de Tecnologias, como a Internet, por meio de um Micro-Computador e afins, utilizando
como recurso diversas mídias e meios disponíveis na atualidade, entre eles: E-mail, Sites,
Salas de Chat (bate-papo), etc.
Porém o Ensino a Distância não é nenhuma novidade do mundo moderno ou do rápido
desenvolvimento tecnológico, seus registros, sua forma empírica, já são conhecidos desde o
século XIX, mas tem recebido ênfase apenas nas últimas décadas, nas quais amparada pela
evolução tecnológica foi galgando as dimensões de destaque que hoje ocupa na sociedade a
nível global.
Assim nos dias de hoje a EAD, o Ensino não Presencial, vem mobilizando os meios
pedagógicos em praticamente todo o globo, independente do grau de desenvolvimento da
nação na qual esteja sendo empregada, trazendo novos e mais complexos cursos, sejam para
ensino formal ou profissionalizante. Em seu começo foi utilizada para suprir as deficiências
dos sistemas educacionais, bem como para atualização de conhecimentos, e melhora na
qualificação profissional, alcançando o âmbito dos cursos de Graduação e Pós-Graduação,
como por exemplo, a Universidade Aberta a qual oferece comercialmente cursos EAD, sejam
estes profissionalizantes ou regulares, mas também temos na Internet Instituições que
oferecem cursos gratuitos de atualização como, por exemplo, a FGV Online:
http://www5.fgv.br/fgvonline/cursosgratuitos. aspx.
Em seu aspecto ideológico, baseia-se no estabelecimento de uma comunicação de
múltiplas vias, e com o avanço tecnológico torna-se a opção ideal para superar os limites de
tempo e espaço, e dessa forma a concepção da Educação deixa de ser pela simples
transmissão de conhecimento através das informações para uma contextualização que
contenha conhecimentos verdadeiramente uteis aos estudantes, sendo que estes são desafiados
a pesquisar e compreender o conteúdo por meio de uma participação mais ativa na disciplina
estudada.
A EAD passou por três Gerações, a saber:
Primeira Geração era baseada no ensino por correspondência, iniciado no século XIX,
tendo o material impresso como base de informações para o estudo do aluno. No Brasil em
34
1939, o Instituto Monitor, foi o pioneiro nessa modalidade de EAD, sendo seguido
posteriormente pelo IUB – Instituo Universal Brasileiro, e este último vem atuando a várias
décadas no País.
A Segunda Geração tem a entrada dos cursos de Teleducação também conhecidos
como Tele Cursos, onde os recursos além do material impresso eram por meio do Rádio e
Televisão, Fitas de Vídeos por meio dos quais o aluno passava a dispor de aulas expositivas.
No Brasil destacou-se o projeto Minerva.
Na Terceira Geração, com o auxilio das novas tecnologias, surgem os ambientes
interativos, onde a limitação do tempo é eliminada, possibilitando a comunicação assíncrona
em tempos distintos, e com as informações podendo ser armazenadas para consulta em tempo
posterior, receberam um grande incremento com o uso da Internet, dos computadores e mídias
diversas, onde se tornou também possível a interação entre Educador e Educando por meio
dos recursos da tecnologia, e-mails, Chats, Sites, etc.
Porém no Ensino EAD, o professor passa a ter o papel de mediador, sendo aquele que
estabelece uma comunicação multidirecional no processo de ensino-aprendizagem, tendo
como ferramentas os recursos tecnológicos disponíveis, entretanto no que se refere à
construção do ambiente de aprendizagem, não pode deixar de cumprir sua função pedagógica
nem romper o vínculo com o Sistema Educacional. A mediação do Educador é o ingrediente
ínfimo para diminuir a distância física/virtual nessa modalidade de ensino entre o Professor e
Aluno.
O EAD, nos dias de hoje não é mais uma alternativa, como saída para aqueles que não
dispõem de tempo para o modalidade formal de educação, mas também tem alcançado níveis
de qualidade que tem atraído outros perfis de estudantes, que buscam manter-se atualizados
em seus campos profissionais, e assim tendo sua credibilidade crescido gradativamente. Mas
vale apena ressaltar que não é a forma de ensino que proporcionará ou não o aprendizado do
indivíduo, mas sim o esforço e a dedicação que este individuo dedicar aos seus estudos.
De acordo com Gil, 1994, p. 19, “a pesquisa é
desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos
disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e
outros procedimentos científicos. Na realidade, a pesquisa
desenvolve-se ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema
até a satisfatória apresentação dos resultados.”
35
É dessa forma que a EAD tem tornado possível que o aluno desempenhe o papel de
sujeito em seu processo de aprendizagem, e dessa maneira descobrir como tornar-se o sujeito
ativo em suas pesquisas sobre o assunto que estuda e poder compartilhar suas pesquisas,
resultados e opiniões.
Ainda cabe citar as vantagens e desvantagens da metodologia EAD. Como vantagens
temos:
Centralidade no aluno.
Convergente com as necessidades dos alunos.
Rápida atualização dos conteúdos.
Personalização dos conteúdos transmitidos.
Facilidade de acesso e flexibilidade de horários.
O ritmo de aprendizagem pode ser definido pelo próprio utilizador/formando.
Disponibilidade permanente dos conteúdos da formação.
Custos menores quando comparados à formação convencional.
Redução do tempo necessário para o formando.
Possibilidade de formação de um grande número de pessoas ao mesmo tempo.
Diversificação da oferta de cursos.
Facilidade de cobertura de públicos geograficamente dispersos.
Registro e possibilidade de acompanhamento detalhado da participação dos
alunos.
Redução de custos logísticos e administrativos (deslocações, alimentação,…).
Desenvolvimento de capacidades de auto-estudo e auto-aprendizagem.
Como desvantagens temos:
Problemas técnicos.
Dificuldades de adaptação a ferramenta e ao ambiente digital.
A tecnofobia ainda está presente em significativa parcela da população.
Necessidade de maior esforço para motivação dos alunos.
Exigência de maior disciplina e auto-organização por parte do aluno.
A criação e a preparação do curso on-line é, geralmente, mais demorada do que
a da formação.
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Não gera a possibilidade da existência de cumplicidades e vínculos relacionais,
que somente o processo de interação presencial permite.
O custo de implementação da estrutura para o desenvolvimento programa de E-
learning é alto.
Dificuldades técnicas relativas à Internet e à velocidade de transmissão de
imagens e vídeos.
Limitações no desenvolvimento da socialização do aluno.
Limitações em alcançar objetivos na área afetiva e de atitudes, pelo
empobrecimento da troca direta de experiência entre professor e aluno
Acredito que não apenas a modalidade ou método Presencial ou EAD, podem
funcionar de forma independente, mas que uma fusão ou interação dessas duas modalidades,
podem resultar num processo de ensino aprendizagem onde a Educação terá ganhos
valiosíssimos de qualidade, onde os beneficiados não serão apenas os Educadores e seus
Alunos, mas sim a sociedade e seu futuro.
3.3 – As duas metodologias, e a contribuição para o aprendizado
Século XXI, a evolução técnico-científica da espécie humana tem trazido não apenas
mudanças de hábitos nas sociedades em todo o planeta, mas também proporcionando o
desenvolvimento e o crescimento qualitativo da Educação em muitas nações, porém os
desafios para as Instituições de Ensino nos dias de hoje, é a flexibilização do currículo de cada
curso, de forma que seja possível integrar as modalidades Presenciais e EAD, e ao mesmo
tempo inovar de forma a qualificar ainda mais seus conteúdos.
Essa fusão proporcionaria uma maior flexibilidade educacional, onde nem o aluno
nem o educador precisariam ficar horas confinados em uma sala para que o conhecimento
pudesse ser transmitido e absorvido.
Poderíamos optar por uma modalidade Bi-Modal, existem muitas opções para a
integração do Presencial e EAD, por exemplo, as modalidades semipresenciais, hoje
regulamentadas pelas Portarias nº 2.253, de 18/10/2001, e a de nº 4.059 de 10/12/2004, sendo
que essas duas portarias limitam as atividades de ensino não presenciais a um teto de 20% da
carga horária total, ou das matérias/disciplinas que fazem parte de determinado curso.
Segundo Moran et. al. (2005), “já tem se mostrado
bastante promissor para o ensino superior, uma vez que
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combina o melhor proporcionado pela presença física com
situações em que a distância pode ser mais útil.”
Entretanto, hoje no Ensino Superior, a Modalidade ou Metodologia EAD tem se
difundido grandemente e de maneira bastante promissora, e assim com a combinação entre o
Presencial e o EAD, é possível flexibilizar as aulas presenciais, tornando menos cansativas, e
mais produtivas, e ainda galgando qualidade para o resultado final do processo de educação.
A idéia de que é possível reduzir a limitação tempo/espaço, com os recursos
combinados do EAD, com o Ensino Presencial, são os fatores que tornam a modalidade Bi-
Modal, se assim quiser chamá-lo, interessante tanto para a Instituição, o Educador e o Aluno.
No âmbito da interação, permite que alunos em cidades e estados diferentes, cursando uma
mesma Matéria, num mesmo curso, possam interagir através da ferramentas tecnológicas
disponibilizadas pela instituição de ensino, enquanto não esta em aula presencial, e dessa
forma enriquecer ainda mais seu aprendizado por meio da cooperação e troca de informações.
Do ponto de vista pedagógico-didático, não seria difícil desenvolver atividades
inovadoras, nas presenciais em sala de aula, em laboratórios com internet e até mesmo em
casa, buscando incentivar e motivar o aluno a não apenas querer aprender aquilo que é
ministrado em sala de aula, e sim, buscar pesquisar, para que possa sim em sala ter uma
participação mais ativa e colaborativa tanto para com o professor, quanto para seus colegas.
Biz, 2006, p.11, relata o seguinte: “Para concretizar
projetos de mudanças, a Universidade não pode perder a
capacidade de questionar, investigar, incomodar e, de criar
soluções para os novos desafios de ordem tecnológica e
social. Isso representa a necessidade da adoção de um
valor: o pluralismo de idéias, acompanhado de
universalismo, solidariedade, ética e excelência. É certo
que sem pluralismo não existe o cultivo do espírito
crítico.”
Um fator pelo qual deve ter nota, que não deve ser o objetivo das novas modalidades
de ensino, apressar o termino de cursos, ou simplesmente inventar novos, ou novas matérias,
mas sim proporcionar um ganho qualitativo e não quantitativo para a pedagogia-didática, para
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a Educação, e dessa maneira, não apenas beneficiar o estudante, mas sim a sociedade na qual
este estudante está atuando profissionalmente ou irá atuar.
Todavia, as transformações requerem que o Educador atualize-se, adquira novas
competências, aprenda a atuar nesse novo ambiente educacional, se adapte, se adéqüe, para
que não caia na obsolescência, e por fim fica sem mercado para atuar. Não é necessário que se
torne um gênio da tecnologia, um “expert”, mas que aprenda a lidar com ela que a interiorize
tornando-a sua ferramenta de trabalho de ensino, assim como utiliza o quadro negro ou branco
em suas explanações na sala de aula.
Enfim estas mudanças e transformações que vem alcançando os campos da Educação
irá atingir toda a sociedade, que poderá absorver positiva ou negativamente o resultado de tais
mudanças, porém tonar-se necessário que nos conscientizemos do fato de que não é mais
possível separar a tecnologia da educação, tecnologia essa cada vez mais presente nas
instituições de ensino superior, já fazem parte do cotidiano das pessoas, dos profissionais em
geral, e com certeza devem passar fazer parte do cotidiano do Educador.
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CONCLUSÃO
Escrever sobre um tema tão vasto como As Novas Tecnologias na Educação do
Ensino Superior, não é uma tarefa fácil, porém não é impossível. Muitos já escreveram, já
discursaram sobre este tema tão rico e tão atual, e que sempre será um tema moderno e
atualizado.
Os avanços tecnológicos trouxeram grandes benefícios para muitas áreas,
principalmente para a Educação. O Ensino a Distância, o EAD, outrora pelos correios, com
apenas o material impresso como fonte de consulta para aqueles que buscavam atualizar-se ou
aprender coisas novas. Hoje ainda há cursos EAD, nesta mesma formatação, mas que são
enriquecidos com outros materiais, como mídias, CD´s, DVD´s que complementam o material
impresso, e também enviado pelo correios.
Porém o EAD evoluiu, com o barateamento das tecnologias, entre elas os
computadores, e com o desenvolvimento da rede, a Internet, o EAD ganhou uma nova
aparência. Agora o aluno pode estudar em casa, interagir online com outros alunos, com o
Professor Orientador/Mediador, trocar informações de uma forma mais ágil, dinâmica e
precisa e dessa forma ter um melhor aproveitamento de seu curso.
Mas ainda há bastante o que percorrer, ainda há resistências e barreiras que devem ser
superadas. Entre as resistências há aqueles que de certa forma possuem uma “Tecnofobia”,
sejam estes Educadores ou Educandos, no caso dos Educadores as novas Tecnologias, não são
mais uma tendência e sim uma realidade. O Ensino Presencial também vem recebendo
recursos tecnológicos para as salas de aula, Lousas Digitais, Salas High-Tech, Computadores
em sala, Datas-Show, o velho e tradicional quadro de Giz, ganhou aliados sucessores que
transformam a tarefa de Ensinar ou Aprender em uma realização mais aprazível de se fazer.
Os benefícios são para todos, as Instituições ganham renome, os Professores conseguem
ministrar com mais eficiência, os alunos maior assimilação e conhecimento do conteúdo
ministrado, a Educação ganha qualidade e crescimento.
Dessa forma as duas metodologias, ou modalidades de ensino que eram vistas de
forma separada, agora começam a se mesclar, algo Bi-Modal, O presencial e o EAD, sendo
aplicados em conjunto em determinado curso ou matéria. A soma dessas duas plataformas na
Educação enriquece o ensino. Com elas tanto professores e alunos, tendem a ganhar, não
apenas em conhecimento, mas sim qualidade. Os recursos tecnológicos permitem que haja
uma maior interação entre Mestre-Educando-Educando, que não mais se restringe a sala de
aula, mas se aplica ao cotidiano desses indivíduos.
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O Brasil vem gradativamente apresentando crescimento nesses campos educacionais,
mas ainda esta um pouco além de algo considerável bom. A inclusão digital é tarefa que ainda
precisa alcançar muitos, é um grande passo para o desenvolvimento da Educação no Pais.
Enfim, não há mais como ficarem de fora. No Ensino Superior, as novas Tecnologias
vieram para ficar, e com elas todos os recursos e modalidades e metodologias que vem se
adequando para as aulas, sejam Presenciais, EAD, ou BI-Modal. Assim cabe a nós
Educadores estarmos atentos, e atualizados para que possamos cumprir nosso papel, e
oferecer aos nossos alunos o melhor de nós.
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