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ASPECTOS COGNITIVOS DO PROCESSAMENTO TEXTUAL Ingedore G. Villaça Koch - IEL - UNICAMP/CNPq METODISTA 2007 1. Introdução A preocupação central das pesquisas na área de Cognição tem sido a de propor teorias empiricamente comprováveis, capazes de explicar os aspectos estruturais e processuais da cognição humana, a partir de três questionamentos básicos (Schwarz, 1992): 1. De que conhecimento o ser humano precisa dispor para poder realizar tarefas tão complexas como pensar, falar e agir socialmente? 2. Como este conhecimento está organizado e representado na memória? 3. Como este conhecimento é utilizado e que processos e estratégias cognitivas são postas em ação por ocasião do uso? Meu objetivo é o de apresentar algumas respostas a tais questões, lembrando, porém, que existem hipóteses alternativas, dentro de quadros teóricos distintos daquele que foi aqui adotado. Um princípio básico da Ciência cognitiva é que o homem representa mentalmente o mundo que o cerca de uma maneira específica e que, nessas estruturas da mente, se desenrolam determinados processos de tratamento, que possibilitam atividades cognitivas bastante complexas. Isto porque o conhecimento não consiste apenas em uma coleção estática de conteúdos de experiência, mas também habilidades para operar sobre tais conteúdos e utilizá-los na interação social. Em outras palavras, o "cognitivo" apresenta-se sob a forma de representações (conhecimentos estabilizados na memória, acompanhadas das interpretações que lhes são associadas) e tratamentos ou formas de processamento da informação (processos voltados para a compreensão e a ação, como é o caso, por exemplo, dos processos inferenciais). Pode-se, assim, dizer que a memória opera em três momentos ou fases: 1. "estocagem" - em que as informações perceptivas são transformadas em representações mentais, associadas a outras; 2. retenção - em que se dá o armazenamento das representações; 3. reativação - em que se opera, entre outras coisas, o reconhecimento, a reprodução, o processamento textual.

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ASPECTOS COGNITIVOS DO PROCESSAMENTO TEXTUAL

Ingedore G. Villaça Koch - IEL - UNICAMP/CNPq

METODISTA

2007

1. Introdução

A preocupação central das pesquisas na área de Cognição tem sido a de propor teorias

empiricamente comprováveis, capazes de explicar os aspectos estruturais e processuais da cognição

humana, a partir de três questionamentos básicos (Schwarz, 1992):

1. De que conhecimento o ser humano precisa dispor para poder realizar tarefas tão complexas como

pensar, falar e agir socialmente?

2. Como este conhecimento está organizado e representado na memória?

3. Como este conhecimento é utilizado e que processos e estratégias cognitivas são postas em ação por

ocasião do uso?

Meu objetivo é o de apresentar algumas respostas a tais questões, lembrando, porém, que

existem hipóteses alternativas, dentro de quadros teóricos distintos daquele que foi aqui adotado.

Um princípio básico da Ciência cognitiva é que o homem representa mentalmente o mundo que

o cerca de uma maneira específica e que, nessas estruturas da mente, se desenrolam determinados

processos de tratamento, que possibilitam atividades cognitivas bastante complexas. Isto porque o

conhecimento não consiste apenas em uma coleção estática de conteúdos de experiência, mas também

habilidades para operar sobre tais conteúdos e utilizá-los na interação social.

Em outras palavras, o "cognitivo" apresenta-se sob a forma de representações (conhecimentos

estabilizados na memória, acompanhadas das interpretações que lhes são associadas) e tratamentos ou

formas de processamento da informação (processos voltados para a compreensão e a ação, como é o

caso, por exemplo, dos processos inferenciais).

Pode-se, assim, dizer que a memória opera em três momentos ou fases:

1. "estocagem" - em que as informações perceptivas são transformadas em representações mentais,

associadas a outras;

2. retenção - em que se dá o armazenamento das representações;

3. reativação - em que se opera, entre outras coisas, o reconhecimento, a reprodução, o processamento

textual.

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2. Estrutura da memória

Uma antiga preocupação dos estudiosos da cognição é distinguir o que é provisório e o que é

permanente no funcionamento da memória. Tem-se postulado, portanto, a existência de uma "memória

de curtíssimo - termo" ou memória de percepção, onde os estímulos visuais, auditivos e outros são

retidos por cerca de 250 milésimos de segundos; de uma memória de curto - termo (MCT), de

capacidade limitada, onde as informações são mantidas durante um curto lapso de tempo; e de uma

memória de longo - termo (MLT), onde os conhecimentos são representados de forma permanente.

Desta forma, as informações seriam estocadas, em um primeiro momento, sem passarem por

qualquer análise, no registro sensorial; a seguir, parte delas seria codificada na MCT para, depois de

submetidas a um tratamento, serem transmitidas à MLT, enquanto um registro permanente, semelhante

a uma " base de dados".

Verifica-se, pois, que a concepção tradicional de MCT como um lugar passivo de estocagem de

informações vem sendo modernamente posta em causa: sugere-se que é possível manter um certo

número de unidades de informação na MCT, enquanto se realizam, ao mesmo tempo, operações

complexas de aprendizagem, compreensão ou raciocínio. Isto se deve à possibilidade de ativação e

transferência de unidades armazenadas na MLT para a MCT, de modo a permitir o tratamento da

informação nela presente para sua posterior transferência à MLT.

É também devido à necessidade de tratamento da informação que chega ("incoming") que se

tem postulado a existência de uma espécie de memória intermediária - a memória operacional ou

memória de trabalho ("working memory") que faria a mediação entre a MCT e a MLT, operando de

forma paralela aos processos conscientes, porém limitados em termos de capacidade, da MCT. A

memória de trabalho seria constituída de dois subsistemas, um destinado ao tratamento verbal, outro,

ao tratamento viso-espacial, complementados por uma espécie de executivo central.

De toda forma, hoje em dia, a maior parte dos autores considera a MCT como uma espécie de

recorte da MLT, que, em momento determinado, entra em estado de ativação.

Por ocasião do processamento, uma série de processos tem lugar, a saber:

1. seleção dos canais de informação da MCT;

2. seleção, pela MCT, das informações recentes;

3. manutenção ativa de informações na MCT;

4. busca na MLT para levar a uma estocagem mais elaborada do que aquela fornecida pela MCT;

5. atividades de raciocínio ou de solução de problemas que implicam busca na MLT para posterior re-

combinação com elementos da MCT e assim por diante.

A eficiência de nosso pensamento, linguagem e ação repousam sobre a atuação conjunta dos

componentes da memória. Assim sendo, o processamento textual envolve tanto a ativação de

conhecimentos da MLT, como o conjunto de processos cognitivos realizados por todos os

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componentes da memória. Isto é, paralelamente ao sistema da memória de curto termo, que tem por

função armazenar informações facilmente evocáveis em tempo determinado e na maioria das vezes,

limitados, opera a MLT, que seria como "o sistema de gestão" dessa memória, com objetivo de

organizar as informações para tratamento posterior.

3. Natureza das representações

Como vimos, a MLT é um espaço no qual estão classificadas as representações mnésicas. Elas

incorporam dois sistemas de conhecimento funcionalmente distintos, de modo que se costuma falar em

dois tipos de memória:

1. memória semântica - que abrange o conhecimento geral (categorial) sobre o mundo e as proposições

acerca deste. Seria uma espécie de "thesaurus" mental, no qual se inclui o léxico da língua. Seriam

conhecimentos deste tipo: •

- A fórmula da água é H2O

- Samba é um ritmo afro - brasileiro.

2. memória episódica, que contém informações sobre vivências pessoais, por isso também chamada de

memória autobiográfica. Armazena episódios, isto é, eventos espacio-temporalmente situados,

portanto sensíveis às variações contextuais.

No entanto, os dois tipos de conhecimento interagem continuamente: utilizamos o

conhecimento geral para desenvolver o conhecimento particular; este, por sua vez, pode levar a

modificação e ampliação do conhecimento geral. Além disso, representações episódicas de

conhecimento podem, com o tempo, adquirir caráter categorial, à medida que se vão fazendo

abstrações das circunstâncias espácio-temporais e particulares (cf. modelos generalizados, Van Dijk,

1989). Poder-se-ia dizer que conhecimento semântico e episódico se situam nos pontos extremos de

um continuum de representações de conhecimento.

Tanto as representações episódicas quanto as semânticas são verbalizáveis (ainda que se trate

de episódios íntimos ou de imagens mentais - Vignaux, 1991: 205). Elas apresentam, além disso, um

caráter estático, na medida em que descrevem "estados de coisas" ou do sujeito. Por isso, constituem

conhecimentos declarativos, em oposição aos conhecimentos procedurais, que são mais dinâmicos,

envolvendo capacidades perceptivo-cognitivas e cognitivo-motrizes.

Assim, enquanto na manipulação do conhecimento declarativo intervêm, necessariamente, o

controle intencional e a aprendizagem, pode-se dizer que os conhecimentos procedurais são, em

grande parte, automatizados. A competência cognitiva humana engloba tanto o conhecimento

declarativo (estrutural), como o procedural, que consiste de programas que constituem pressupostos

para os mecanismos de atuação (processamento).

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Verifica-se, assim, que a memória deixa de ser vista como um auxiliar do conhecimento,

passando a ser considerada parte integrante dele, ou mesmo como a forma de todo o conhecimento: o

conhecimento nada mais é que estruturas estabilizadas na memória de longo prazo, que são utilizadas

para o reconhecimento, a compreensão de situações - e de textos - e a ação e interação social. Tais

conhecimentos (ou "saberes") são formados a partir de estados provisórios de conhecimento

elaborados pela memória operacional e são resultado das nossas atividades de construção de sentido e

interpretação de situações e eventos. Nestes termos é que se pode falar de aquisição ou construção de

conhecimentos.

3. Unidades cognitivas e estruturas na MLT

4. Unidades elementares: conceitos

Conceitos são unidades organizacionais que têm por função armazenar conhecimento sobre o

mundo. Trata-se de "tijolos" do sistema cognitivo (Schwarz, 1992: 84) que permitem a estocagem

econômica e o tratamento de unidades subjetivas de experiência, por meio da divisão da informação

em classes, com base em determinadas características (categorização da experiência).

O homem tem necessidade de ordenar o mundo a sua volta, de organizar a variedade difusa de

estímulos em objetos particulares invariantes, que, por sua vez, serão distribuídos em classes de

membros equivalentes. Assim, identidade e equivalência constituem princípios básicos de

categorização do mundo e do saber sobre o mundo. É o princípio da identidade que nos permite

reconhecer um objeto, em diferentes momentos e situações, como uma só e a mesma entidade. O

princípio da equivalência, por sua vez, possibilita reconhecer dois objetos, com base em suas

propriedades comuns, como dois exemplares ou instâncias de uma mesma classe.

O reconhecimento de objetos idênticos e equivalentes é possibilitado pelos conceitos

armazenados na MLT. Os conceitos que encerram informações sobre classes de objetos estabelecem

categorias ou "conceitos - tipo", ao passo que aqueles que representam objetos individuais são

"conceitos - token" ou "conceitos individuais".

Os conceitos derivam de operações mentais que realizam abstrações a partir dos exemplares

individuais e deles extraem as características comuns.

Modernamente, os conceitos deixaram de ser vistos como unidades bem definidas e claramente

distintas umas das outras, para serem consideradas como unidades de representação flexíveis,

estudadas nas teorias de protótipos e estereótipos. São, portanto, fundamentais para explicar os

processos de aprendizagem e compreensão humanos. Com o passar do tempo passaram a ser vistos

como altamente flexíveis e dinâmicos, constantemente atualizáveis, isto é, passíveis de

complementação e/ou reformulação.

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A caracterização por protótipo se realiza (Taylor, 1989: 41) por comparação com um modelo

optimal, que representa o exemplar prototípico, cujos atributos são considerados como propriedades

acessíveis a partir de um conhecimento de mundo. O protótipo contém detalhes culturais, provindo o

efeito de prototipicidade do grau de correspondência entre o modelo e as situações reais (Kleiber,

1990: 173). Sendo, pois, o grau de correspondência variável, o grau de pertencimento a uma categoria

é determinado pela situação, de modo que os limites da categoria são fluidos (Taylor, 1989: 51).

Os estereótipos, por sua vez, constituem representações sociais. Todo o conhecimento

representado sob forma de modelos cognitivos generalizados (frames, scripts, etc, como será visto a

seguir ) é um conhecimento estereotípico.

5. Unidades organizacionais complexas: os "modelos"

Os conceitos não são armazenados na memória de forma estanque, mas sim acoplados a outros

através de diversos tipos de relações, formando, destante, blocos ("clusters") agrupados como unidades

na memória e recuperáveis como tal.

Trata-se, pois, de objetos complexos, que reagrupam objetos elementares (conceitos, relações,

modos de ação etc) e que têm recebido denominações diversas, com ou sem diferenças de ordem

conceitual, entre as quais: esquemas (Bartlett, 1932; Rumelhart, 1980); frames (Minsky, 1977);

cenários (Sanford & Garrod, 1980); scripts (Schank & Abelson, 1977), M. O. P.s (Schank, 1985);

modelos mentais (Johnson-Laird, 1983); modelos episódicos ou de situação (Van Dijk, 1989).

Os modelos são, pois, estruturas complexas de conhecimentos, que representam as experiências

que vivenciamos em sociedade e que servem de base aos processos conceituais. São freqüentemente

representados em forma de redes, nas quais as unidades conceituais são concebidas como variáveis ou

"slots", que denotam características estereotípicas ("defaults") e que, durante os processos de

compreensão, são preenchidas com valores concretos ("fillers").

Assim, por ocasião do processamento da informação, selecionam-se os esquemas com a ajuda

dos quais o atual estado de coisas pode ser interpretado. As unidades não explícitas no texto são

inferidas do respectivo modelo. Na falta de informação explícita em contrário, utiliza-se como "filler"

a informação " default", ou seja, a informação "standard" , estereotípica.

A concepção de modelo cognitivo sofreu também alterações com o passar do tempo. Devido ao

grande incremento que teve no interior da I.A . , o modelo foi visto a princípio como algo fixo,

estático, rígido, pouco adequado, portanto, para explicar os processos de aprendizagem e compreensão

humanos. Com o passar do tempo, passaram a ser considerados como altamente flexíveis e dinâmicos,

constantemente atualizáveis, isto é, passíveis de complementação e/ou reformulação.

Os modelos constituem, pois, conjuntos de conhecimentos socioculturalmente determinados e

vivencialmente adquiridos, que contêm tanto conhecimentos declarativos sobre cenas, situações e

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eventos, como conhecimentos procedurais sobre como agir em situações particulares e realizar

atividades específicas. Inicialmente particulares (já que resultam das experiências do dia-a-dia),

determinados espácio-temporalmente, e por isso estocados na memória episódica.

Após uma série de experiências do mesmo tipo, tais modelos vão-se tornando generalizados,

com abstração das circunstâncias particulares específicas (Van Dijk, 1989) e, quando similares aos dos

demais membros de um grupo, passam a fazer parte da memória semântica.

6. Processamento textual

Pode-se dizer que são três os principais sistemas de conhecimentos acessados por ocasião do

processamento textual (que, evidentemente, se encontram intimamente imbricados): o lingüístico, o

enciclopédico (declarativo e episódico) e o sócio-interacional, aos quais correspondem três tipos de

estratégias: as cognitivas, as sócio-interacionais e as textualizadoras (ou textuais).

O uso de tais estratégias (cf. Koch,1995, 1996 e 1997, no prelo) é monitorado por um tipo

particular de modelo que, em cada situação de interação verbal atua como uma espécie de "sistema de

controle" dos demais sistemas, descrito por VAN DIJK (1995) como modelo cognitivo de contexto.

Trata-se, segundo ele, de uma representação do próprio evento comunicativo como um todo,

englobando: papéis, posições sociais e relações sociais dos participantes; seus objetivos, propósitos,

interesses, expectativas; grupos sociais e outros grupos a que pertencem (idade, raça, gênero, profissão,

classe social, etc.); representações sociais compartilhadas ( atitudes, ideologia); condicionamentos

institucionais e sociais da interação; gêneros textuais e variedade de língua apropriados ao evento;

preferências culturalmente determinadas com relação à situação; circunstâncias de tempo, lugar,

objetos, tipos de participação etc.

A função de tais modelos é, pois, a de monitorar a própria organização do texto com vistas à

produção do sentido em cada situação de interação verbal: ordem ou proeminência dos enunciados ou

segmentos textuais; necessidade, interesse ou inconveniência de explicitação de informações ou de

recursos responsáveis pela coerência local; introdução de conteúdos pressupostos ou conveniência de

sua explicitação, em função do gênero, de necessidades pedagógicas, de relações sociais ou de

interesses grupais; recurso ou não a pormenorização, apagamentos, parafraseamentos, correções,

inserções; uso de fórmulas de polidez e marcadores de atenuação, etc., etc.

Assim, os modelos de contexto controlam o como, isto é, a maneira como os interlocutores

formulam seu texto, em função do contexto em que a interação se realiza, sendo, pois, os responsáveis

não só pelo fluxo das informações entre os outros tipos de modelos e o texto, com também pela

monitoração da interação como um todo, em função de suas características específicas - e, em

particular, pela forma como o texto será apresentado e/ou compreendido.

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Boletim da ABRALIN (edição 21 - Junho/1997)

ATAS DO I CONGRESSO NACIONAL DA ABRALIN