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Aspectos da institucionalização municipal Daniela Santos Barreto Maria Monica O’Neill As reformas políticas no Brasil, ocorridas a partir da promulgação da Cons- tituição Federal de 1988, estão marcadas pela transformação, tanto das instituições políticas como da descentralização do poder público, afetando, em particular, os municípios na forma como operam. A descentralização do aparato político-administrativo do Estado e a divisão de competências, com o compartilhamento de serviços públicos antes restritos as esferas federal e estadual, conferem aos municípios novos conteúdos. A escala municipal adquire sentido novo na hierarquia da estrutura política e apresenta-se como um modelo territorial e uma escala de ação política. A descentralização do Estado significou que os municípios passaram a reu- nir um conjunto de instrumentos e mecanismos políticos e administrativos, cujo sentido é o de aprimorar a gestão administrativa, que envolve a redistribuição de poder, de direitos, recursos e responsabilidades, do nível nacional para a sociedade civil, da União para as Unidades da Federação e municípios, e do Executivo para o Legislativo e o Judiciário (O’NEILL, 2004). A gestão implica um constante monitoramento e controle do território e se expressa em diferentes escalas que poderiam ser desde o quarteirão até o País, passando pelo município. Implica na administração de recursos e problemas no curto e médio prazos, em contraste com o planejamento, que denota um sentido centralizador e regulador (MACHADO, 1993; SOUZA, 2003). Conforme Souza (2003, p. 46) “a gestão é a efetivação [...] das condições que o planejamento no passado ajudou a construir. Longe de serem concorrentes ou intercambiáveis, planejamento e gestão são ‘distintos’ e ‘complementares’”. Seja na condição de operadores, seja enquanto poder concedente, que define direitos e deveres das concessionárias prestadoras dos serviços públicos de saneamento ambiental, o poder executivo municipal possui responsabilidades sobre a ampliação e melhoria da prestação dos serviços de saneamento 1 . Desse modo, garantir o atendimento à saúde das populações, zelar pela qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e criar mecanismos de preservação e controle ambiental são atribuições dos municípios que se articulam na política municipal de saneamento ambiental. Note-se o esforço de regulamentação do setor feito nos últimos anos, com a formulação de um arcabouço jurídico-institucional atualizado para a área do sane- amento. Nomeadamente a Lei n o 11.445, de 05 de janeiro de 2007, após quase dez anos de discussões no Congresso Nacional, vem estabelecer as diretrizes nacionais para o saneamento básico no Brasil. Regulamentada pelo Decreto n o 7.217, de 21 de junho de 2010, assim, a chamada Lei Nacional de Saneamen- to visa estabelecer padrões e normas técnicas para a adequada prestação dos serviços, fixar condições e metas, assegurar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos mediante mecanismos que induzam a eficiência e a eficácia. Baseada nos princípios da universalização do acesso, integralidade, equidade, transparência, participação e controle social. No Capítulo IX, Art. 49, Parágrafo VI da referida Lei, institui-se entre os objetivos da Política Federal de Saneamento Básico “incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico” (BRASIL, 2007). A política de saneamento que tem lugar nos municípios frequentemente carece de planejamento adequado, contribuindo para os quadros de ausência ou precariedade dos serviços. Da falta de planejamento, também, resultam ações fragmentadas ou descontínuas, gerando frequentemente o desperdício de recursos e conduzindo a uma baixa eficiência dos sistemas. O planejamento da política de saneamento deve estar contemplado no Plano Diretor, não somente como área específica, mas refletindo uma efetiva política habitacional, de saúde e ambiental. Os instrumentos urbanísticos que, em geral, constam nos planos diretores, tanto os dispositivos de controle (potencial construtivo, índice de aproveitamento, etc.), bem como o zonea- mento devem considerar a vocação ambiental de cada área da cidade. O Plano Diretor não se restringe mais a um planejamento físico, da espacialização da cidade. É, isto sim, instrumento de gestão da cidade nas suas mais variadas funções e necessidades. Ao observarmos os instrumentos reguladores dos serviços, o Plano Diretor se destaca, pois a Lei n o 10.257, de 10 de julho de 2001, chamada Estatuto das Cidades que regulamenta os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece a obrigatoriedade para alguns municípios fazerem o seu plano, obedecendo-se aos seguintes critérios: ter mais de 20 mil habitantes; ser integrante de regiões metropo- litanas e aglomerações urbanas, onde o poder público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no Parágrafo 4 do Art. 182 da Constituição Federal; ser integrantes de áreas de especial interesse turístico; e estar inserido na área de in- fluência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. No sentido de contribuir para um olhar sobre a maneira como se compor- tam os municípios brasileiros, frente aos compromissos assumidos em incorporar novas práticas políticas, procurou-se representar alguns parâmetros indicativos da renovação do conteúdo institucional nas grandes concentrações populacionais do País. No caso específico, trata-se da presença de instrumentos de gestão municipal, mais especificamente, de instrumentos legais reguladores e de legislação municipal na esfera do saneamento. Foi contabilizada, para cada município, a legislação municipal existente relacionada com a aprovação e implantação de sistema de abastecimento de água; aprovação e implantação de sistema de esgotamento sanitário para loteamentos novos; aprovação e implantação de manejo de águas pluviais; a proteção dos mananciais que servem ao abastecimento de água destinada ao consumo humano, bem como a previsão de mecanismos de controle das águas pluviais efluentes de novos loteamentos e de mecanismo de preservação das áreas de recarga de águas subterrâneas. Foi considerada ainda a existência de instrumentos legais reguladores nos serviços de: abastecimento de água; es- gotamento sanitário; e manejo de águas pluviais. O indicador de instrumentos de gestão representa uma medida da ocorrência dos aparatos institucionais, em uma localização particular. A representação dos recursos de gestão nas Regiões Metropolitanas e Re- giões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs foi feita no sentido de associar as tendências polarizadoras da metropolização brasileira, devido à concentração populacional e existência de padrões funcionais complexos, com uma maior institucionalização. Dentre os diversos patamares de urbanização no País, é na escala metropolitana onde vivem, aproximadamente, 45% da população do Brasil. Acresce ainda que as questões relativas a saneamento, meio ambiente, saúde, educação, entre outras aparecem potencializadas nestes recortes e influenciam as condições de vida das pessoas. Neste sentido, as informações produzidas, privile- giando a escala de análise metropolitana, municiam as instâncias voltadas para o planejamento e a gestão urbana. As informações obtidas junto às prefeituras sobre presença de instrumentos legais reguladores dos serviços de saneamento fornecem elementos para um perfil político-institucional dos municípios. As nove variáveis selecionadas adquirem maior representatividade quando combinadas, ganhando sentido e alcance mais amplo ao consolidarem-se como indicadores da capacidade das administrações públicas locais e executarem a gestão dos serviços de saneamento. Ainda que o informante seja a prefeitura municipal, os instrumentos legais resultam da ativida- de legislativa municipal e de processos de tomada de decisão institucionalizados, portanto proporcionam também uma visão da maior ou menor sinergia existente entre a administração pública e o Poder Legislativo. 1 O contrato de concessão nor- malmente é um instrumento que define direitos e deveres entre a concessionária prestadora de serviços e o poder concedente. Geralmente, estes contratos são de longo prazo, em torno de 30 anos. Outros serviços públicos concedi- dos, como energia elétrica, estra- das e telefonia, também trabalham com contratos de concessão.

Aspectos da institucionalização municipal - IBGE · informante seja a prefeitura municipal, os instrumentos legais resultam da ativida-de legislativa municipal e de ... Ferraz de

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Aspectos da institucionalização municipal

Daniela Santos BarretoMaria Monica O’Neill

As reformas políticas no Brasil, ocorridas a partir da promulgação da Cons-

tituição Federal de 1988, estão marcadas pela transformação, tanto das instituições

políticas como da descentralização do poder público, afetando, em particular, os

municípios na forma como operam.

A descentralização do aparato político-administrativo do Estado e a divisão

de competências, com o compartilhamento de serviços públicos antes restritos

as esferas federal e estadual, conferem aos municípios novos conteúdos. A escala

municipal adquire sentido novo na hierarquia da estrutura política e apresenta-se

como um modelo territorial e uma escala de ação política.

A descentralização do Estado signifi cou que os municípios passaram a reu-

nir um conjunto de instrumentos e mecanismos políticos e administrativos, cujo

sentido é o de aprimorar a gestão administrativa, que envolve a redistribuição de

poder, de direitos, recursos e responsabilidades, do nível nacional para a sociedade

civil, da União para as Unidades da Federação e municípios, e do Executivo para

o Legislativo e o Judiciário (O’NEILL, 2004).

A gestão implica um constante monitoramento e controle do território e

se expressa em diferentes escalas que poderiam ser desde o quarteirão até o País,

passando pelo município. Implica na administração de recursos e problemas no

curto e médio prazos, em contraste com o planejamento, que denota um sentido

centralizador e regulador (MACHADO, 1993; SOUZA, 2003).

Conforme Souza (2003, p. 46) “a gestão é a efetivação [...] das condições

que o planejamento no passado ajudou a construir. Longe de serem concorrentes

ou intercambiáveis, planejamento e gestão são ‘distintos’ e ‘complementares’”.

Seja na condição de operadores, seja enquanto poder concedente, que

defi ne direitos e deveres das concessionárias prestadoras dos serviços públicos

de saneamento ambiental, o poder executivo municipal possui responsabilidades

sobre a ampliação e melhoria da prestação dos serviços de saneamento1. Desse

modo, garantir o atendimento à saúde das populações, zelar pela qualidade dos

serviços prestados aos cidadãos e criar mecanismos de preservação e controle

ambiental são atribuições dos municípios que se articulam na política municipal

de saneamento ambiental.

Note-se o esforço de regulamentação do setor feito nos últimos anos, com a

formulação de um arcabouço jurídico-institucional atualizado para a área do sane-

amento. Nomeadamente a Lei no 11.445, de 05 de janeiro de 2007, após quase

dez anos de discussões no Congresso Nacional, vem estabelecer as diretrizes

nacionais para o saneamento básico no Brasil. Regulamentada pelo Decreto no

7.217, de 21 de junho de 2010, assim, a chamada Lei Nacional de Saneamen-

to visa estabelecer padrões e normas técnicas para a adequada prestação dos

serviços, fixar condições e metas, assegurar o equilíbrio econômico-financeiro

dos contratos mediante mecanismos que induzam a eficiência e a eficácia.

Baseada nos princípios da universalização do acesso, integralidade, equidade,

transparência, participação e controle social. No Capítulo IX, Art. 49, Parágrafo

VI da referida Lei, institui-se entre os objetivos da Política Federal de Saneamento

Básico “incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e

fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico” (BRASIL, 2007).

A política de saneamento que tem lugar nos municípios frequentemente

carece de planejamento adequado, contribuindo para os quadros de ausência ou

precariedade dos serviços. Da falta de planejamento, também, resultam ações

fragmentadas ou descontínuas, gerando frequentemente o desperdício de recursos

e conduzindo a uma baixa efi ciência dos sistemas.

O planejamento da política de saneamento deve estar contemplado no

Plano Diretor, não somente como área específica, mas refletindo uma efetiva

política habitacional, de saúde e ambiental. Os instrumentos urbanísticos

que, em geral, constam nos planos diretores, tanto os dispositivos de controle

(potencial construtivo, índice de aproveitamento, etc.), bem como o zonea-

mento devem considerar a vocação ambiental de cada área da cidade. O Plano

Diretor não se restringe mais a um planejamento físico, da espacialização da

cidade. É, isto sim, instrumento de gestão da cidade nas suas mais variadas

funções e necessidades.

Ao observarmos os instrumentos reguladores dos serviços, o Plano Diretor

se destaca, pois a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, chamada Estatuto das

Cidades que regulamenta os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece a

obrigatoriedade para alguns municípios fazerem o seu plano, obedecendo-se aos

seguintes critérios: ter mais de 20 mil habitantes; ser integrante de regiões metropo-

litanas e aglomerações urbanas, onde o poder público municipal pretenda utilizar

os instrumentos previstos no Parágrafo 4 do Art. 182 da Constituição Federal; ser

integrantes de áreas de especial interesse turístico; e estar inserido na área de in-

fl uência de empreendimentos ou atividades com signifi cativo impacto ambiental

de âmbito regional ou nacional.

No sentido de contribuir para um olhar sobre a maneira como se compor-

tam os municípios brasileiros, frente aos compromissos assumidos em incorporar

novas práticas políticas, procurou-se representar alguns parâmetros indicativos da

renovação do conteúdo institucional nas grandes concentrações populacionais do

País. No caso específi co, trata-se da presença de instrumentos de gestão municipal,

mais especifi camente, de instrumentos legais reguladores e de legislação municipal

na esfera do saneamento.

Foi contabilizada, para cada município, a legislação municipal existente

relacionada com a aprovação e implantação de sistema de abastecimento

de água; aprovação e implantação de sistema de esgotamento sanitário para

loteamentos novos; aprovação e implantação de manejo de águas pluviais; a

proteção dos mananciais que servem ao abastecimento de água destinada ao

consumo humano, bem como a previsão de mecanismos de controle das águas

pluviais efluentes de novos loteamentos e de mecanismo de preservação das

áreas de recarga de águas subterrâneas. Foi considerada ainda a existência de

instrumentos legais reguladores nos serviços de: abastecimento de água; es-

gotamento sanitário; e manejo de águas pluviais. O indicador de instrumentos

de gestão representa uma medida da ocorrência dos aparatos institucionais,

em uma localização particular.

A representação dos recursos de gestão nas Regiões Metropolitanas e Re-

giões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs foi feita no sentido de associar as

tendências polarizadoras da metropolização brasileira, devido à concentração

populacional e existência de padrões funcionais complexos, com uma maior

institucionalização. Dentre os diversos patamares de urbanização no País, é

na escala metropolitana onde vivem, aproximadamente, 45% da população

do Brasil.

Acresce ainda que as questões relativas a saneamento, meio ambiente, saúde,

educação, entre outras aparecem potencializadas nestes recortes e infl uenciam as

condições de vida das pessoas. Neste sentido, as informações produzidas, privile-

giando a escala de análise metropolitana, municiam as instâncias voltadas para o

planejamento e a gestão urbana.

As informações obtidas junto às prefeituras sobre presença de instrumentos

legais reguladores dos serviços de saneamento fornecem elementos para um perfi l

político-institucional dos municípios. As nove variáveis selecionadas adquirem

maior representatividade quando combinadas, ganhando sentido e alcance mais

amplo ao consolidarem-se como indicadores da capacidade das administrações

públicas locais e executarem a gestão dos serviços de saneamento. Ainda que o

informante seja a prefeitura municipal, os instrumentos legais resultam da ativida-

de legislativa municipal e de processos de tomada de decisão institucionalizados,

portanto proporcionam também uma visão da maior ou menor sinergia existente

entre a administração pública e o Poder Legislativo.

1 O contrato de concessão nor-malmente é um instrumento que define direitos e deveres entre a concessionária prestadora de serviços e o poder concedente. Geralmente, estes contratos são de longo prazo, em torno de 30 anos. Outros serviços públicos concedi-dos, como energia elétrica, estra-das e telefonia, também trabalham com contratos de concessão.

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Atlas de saneamento 2011Aspectos da institucionalização municipal

Referências

BRASIL. Lei no 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para

o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036,

de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro

de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.

Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 5, 8 jan. 2007. Seção 1,

p. 3-7. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/

lei/l11445.htm>. Acesso em: jun. 2011.

MACHADO, L. O. Sociedade urbana, inovação tecnológica e a nova geopolítica.

Revista Brasileira de Geografi a, Rio de Janeiro: IBGE, v. 55, n. 1-4, p. 5-13, jan./

dez. 1993. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografi as/

GEBIS%20-%20RJ/RBG/RBG%201993%20v55_n1_4.pdf>. Acesso em: jun. 2011.

MORAES, L. R. S.; BORJA, P. C. Política e plano municipal de saneamento ambien-

tal: experiências e recomendações. Brasília, DF: Organização Pan-Americana da

Saúde - OPAS: Ministério das Cidades, 2005. 141 p. Disponível em: <http://www.

meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/coea/pncpr/Politica_Municipal_Saneamento.

pdf >. Acesso em: jun. 2011

O’NEILL, M. M. V. C. As bases territoriais institucionais: novas confi gurações no

espaço nordestino. 2004. 302 p. Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em

Geografi a, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, 2004.

Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/colecao_digital_publicacoes.php>.

Acesso em: jun. 2011.

SOUZA, M. L. de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à

gestão urbanos. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 556 p.

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Atlas de saneamento 2011Aspectos da institucionalização municipal

Instrumentos de gestão em regiões metropolitanas

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.(1) Instrumentos legais reguladores permitem a regulação permanente de órgão ou entidade de direito público do titular dos serviços ou de consórcio público de que participe. Esses instrumentos correspondem a planos diretores, leis municipais, contrato de concessão que contenha metas, critérios de cálculo de tarifas, etc.

MárioCampos

São Joséda Lapa

SãoJoaquimde Bicas

Confins

Vespasiano

Prudentede Morais

CapimBranco

Ribeirãodas Neves

São Joséda Varginha

Nova União

Sarzedo

Raposos

Fortunade Minas

Juatuba

IbiritéIgarapé

Taquaraçude MinasLagoa Santa

PedroLeopoldo

Contagem

Funilândia

Santa Luzia

Barão deCocais

Rio Manso

Matozinhos

Mateus Leme

BeloHorizonte

Moeda

Florestal

Rio Acima

Inhaúma

Itatiaiuçu

Pará de Minas

Belo Vale

Nova Lima

Sabará

Sete Lagoas

Bonfim

Santa Bárbara

Itaguara

Brumadinho

Betim

Itabirito

Esmeraldas

Itaúna

Jaboticatubas

Baldim

Caeté

-43°32’-44°18’

-19°28’

-20°14’

Nova Odessa

Hortolândia

EngenheiroCoelho

Santo Antôniode Posse

Holambra

Santa Bárbarad’Oeste

Pedreira

Vinhedo

Artur Nogueira

Americana

Jaguariúna

Cosmópolis

Paulínia

Valinhos

Sumaré

Monte Mor

Indaiatuba

Itatiba

Campinas

São Caetanodo Sul

Ferraz deVasconcelos

Taboão da SerraVargemGrandePaulista

Rio Grandeda Serra

Jandira

Francisco Morato

Carapicuíba

Diadema

Poá

Piraporado BomJesus

Itaquaquecetuba

RibeirãoPires

Itapecericada Serra

Franco da Rocha

São Lourençoda Serra

Osasco

Santanade Parnaíba

Barueri

Mauá

Praia Grande

Caieiras

Embu-Guaçu

Embu

São Vicente

Itapevi

Mongaguá

Santo André

Cajamar

São Bernardodo Campo

Cubatão

Guarujá

Arujá

Guararema

Biritiba-MirimSuzano

Santa Isabel

Guarulhos

Mairiporã

Salesópolis

Santos

Peruíbe

Mogi das Cruzes

Juquitiba

Bertioga

Cotia

Itanhaém

São Paulo

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MINAS GERAIS

SÃO PAULO

Baía de Sa

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R I O T I E T Ê

-46°30’

-24°00’

São Joãode Meriti

Nilópolis

Mesquita

BelfordRoxoQueimados

Japeri

Paracambi

São Gonçalo

Tanguá

Niterói

Seropédica

Duquede Caxias

Guapimirim

Itaguaí

NovaIguaçu

Maricá

Itaboraí

Magé

Rio de Janeiro

O C E A N O A T L Â N T I C O

B a

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B a í a d e S e p e t i b a

-23°00’

-42°45’-43°46’

-22°30’

-23°00’

Limites

MunicipalEstadual

Massa d’ água

Curso d’águaRM, RIDE ouAglomeraçãoUrbanaColar, área de expansão ouentorno metropolitano

Presença deinstrumentosreguladores

Sem informação

Presença de legislação municipal específica

Baixa Média Alta

Baixa

Média

Alta

Legislação municipal específica

Aprovação e implantação de sistema de: abastecimento de água,esgotamento sanitário para loteamentos novos e manejo de águaspluviais.Proteção dos mananciais que servem ao abastecimento de águadestinada ao consumo humano.Previsão de mecanismo de controle das águas pluviais efluentes denovos loteamentos e de mecanismo de preservação das áreas derecarga de águas subterrâneas.

Instrumentos reguladores (1)

Nos serviços de:Abastecimento de águaEsgotamento sanitárioManejo de águas pluviais

O C

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Serra

Guarapari

Viana

Fundão

Cariacica

Vila Velha

Vitória

-40°30’

-20°15’

Vitória - ES

km0 10 205ESCALA GRÁFICA

km0 25 5012,5ESCALA GRÁFICA

km0 25 5012,5ESCALA GRÁFICA

Rio de Janeiro - RJ

Belo Horizonte - MG

0 10 205 kmESCALA GRÁFICA

São Paulo, Campinas e Baixada Santista - SP

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Atlas de saneamento 2011Aspectos da institucionalização municipal

Instrumentos de gestão em regiões metropolitanas e RIDE

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.(1) Instrumentos legais reguladores permitem a regulação permanente de órgão ou entidade de direito público do titular dos serviços ou de consórcio público de que participe. Esses instrumentos correspondem a planos diretores, leis municipais, contrato de concessão que contenha metas, critérios de cálculo de tarifas, etc.

Legislação municipal específica

Aprovação e implantação de sistema de: abastecimento de água,esgotamento sanitário para loteamentos novos e manejo de águaspluviais.Proteção dos mananciais que servem ao abastecimento de águadestinada ao consumo humano.Previsão de mecanismo de controle das águas pluviais efluentes denovos loteamentos e de mecanismo de preservação das áreas derecarga de águas subterrâneas.

Instrumentos reguladores (1)

Nos serviços de:Abastecimento de águaEsgotamento sanitárioManejo de águas pluviaisR i o N e g r o

R i o S

o l i m õ e s

Rio Acará

Rep. Balbina

R I O A M A Z O

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R i o B r a n c o

AMAZONAS

Novo Airão

RORAIMA

P A R Á

Manaus

Presidente Figueiredo

ItacoatiaraManacapuru

Rio Preto da Eva

N Oli d d N

Iranduba

Careiro da Várzea

-60°00’-62°30’

0°00’

-2°30’

Valparaíso de Goiás

Terezópolisde Goiás

SantoAntônio

de Goiás

ÁguasLindas

de Goiás

Abadiade Goiás

NovaVeneza

Brazabrantes

Bonfinópolis

Aparecidade Goiânia

Goianápolis

SenadorCanedo

NovoGama

Aragoiânia

Nerópolis

Caldazinha

CidadeOcidental

Goianira

Santo Antôniodo Descoberto

Caturaí

Cabeceira Grande

Corumbá de Goiás

Bela Vistade Goiás

Inhumas

Guapó

Mimoso de Goiás

Trindade

Hidrolândia

Cocalzinho de Goiás

Goiânia

Alexânia

Cabeceiras

Água Fria de Goiás

Abadiânia

Vila Boa

Padre Bernardo

Pirenópolis

Planaltina

Luziânia

Formosa

Cristalina

Brasília

Buritis

Unaí

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R i o d a s A l m a s

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G O I Á S

DISTRITO FEDERAL

MINAS GERAIS

-46°36’-47°22’-48°08’-48°54’-49°40’

-14°52’

-15°38’

-16°24’

-17°10’

Manaus - AM

Baía d

e São Jo

Baía d

e São Marcos

O C E A N O A T L Â N T I C O

Raposa

São Luís

Alcântara

Paço do Lumiar

São Joséde Ribamar

-44°47’

-2°30’

São Luís - MA

Marituba

Santa Bárbara do Pará

AnanindeuaBenevides

Santa Isabel do Pará

Belém

R i o G u a m á

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-1°00’

-1°30’

-48°00’-48°30’

Belém - PARIDE-DF e RM de Goiânia

km0 10 205ESCALA GRÁFICA

Limites

MunicipalEstadual

Massa d’ água

Curso d’águaRM, RIDE ouAglomeraçãoUrbanaColar, área de expansão ouentorno metropolitano

Presença deinstrumentosreguladores

Baixa

Média

Alta

Sem informação

Presença de legislação municipal específica

Baixa AltaMédia

ESCALA GRÁFICAkm0 10 205

ESCALA GRÁFICAkm0 50 10025

ESCALA GRÁFICAkm0 25 5012,5

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Atlas de saneamento 2011Aspectos da institucionalização municipal

Instrumentos de gestão em regiões metropolitanas

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008.(1) Instrumentos legais reguladores permitem a regulação permanente de órgão ou entidade de direito público do titular dos serviços ou de consórcio público de que participe. Esses instrumentos correspondem a planos diretores, leis municipais, contrato de concessão que contenha metas, critérios de cálculo de tarifas, etc.

Legislação municipal específica

Aprovação e implantação de sistema de: abastecimento de água,esgotamento sanitário para loteamentos novos e manejo de águaspluviais.Proteção dos mananciais que servem ao abastecimento de águadestinada ao consumo humano.Previsão de mecanismo de controle das águas pluviais efluentes denovos loteamentos e de mecanismo de preservação das áreas derecarga de águas subterrâneas.

Instrumentos reguladores (1)

Nos serviços de:Abastecimento de águaEsgotamento sanitárioManejo de águas pluviais

O C

E A

N O

A T

L Â

N T

I C

O

Maceió

Pilar

Rio Largo

Marechal Deodoro

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Paripueira

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Barra de SantoAntônio

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CoqueiroSeco

Santa Luzia do Norte

Ipujuca

Cabo de Santo Agostinho

Moreno Jaboatão dosGuararapes

Recife

São Lourençoda Mata

Olinda

PaulistaAbreu e Lima

Igarassu

AraçoiabaItapissuma Ilha de

Itamaracá

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São Franciscodo Conde

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São Sebastiãodo Passé

Mata de São João

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Baía de Todos os Santos

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(Salvador)(Salvador)

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-35°30’-36°00’

-9°30’

-10°00’

-8°00’

-8°30’

-38°00’-39°00’

-13°00’

Maceió - AL Recife - PE

Presença deinstrumentosreguladores

Baixa

Média

Alta

Sem informação

Presença de legislação municipal específica

Baixa AltaMédia

ESCALA GRÁFICAkm0 10 205

Limites

MunicipalEstadual

Massa d’ água

Curso d’águaRM, RIDE ouAglomeraçãoUrbanaColar, área de expansão ouentorno metropolitano

km0 10 205ESCALA GRÁFICA

São Gonçalo do Amarante

Pindoretama

MaracanaúEusébio

Pacatuba

Itaitinga

Fortaleza

MaranguapeAquiraz

Caucaia

HorizonteGuaiúba

Pacajus

Chorozinho Cascavel

O C E A N O A T L Â N T I C O

-38°00’-39°00’

-4°00’

Ceará-Mirim

São Gonçalodo Amarante

Extremoz

Natal

MacaíbaParnamirim

Vera CruzSão Joséde Mipibu

Nísia Floresta

O C

E A N

O A T L Â

N T I C O

Monte Alegre

-35°00’

-5°30’

-6°00’

Natal - RN

-35°30’

ESCALA GRÁFICAkm0 10 205

km0 25 5012,5ESCALA GRÁFICA ESCALA GRÁFICA

km0 10 205

Fortaleza - CESalvador - BA