Aspectos da surdez

5/10/2018 Aspectos da surdez - slidepdf.com

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Aspectos da surdez:

conceitos,classificação,

Desempenho e

consequências.Everaldo Carlos, Lucas Rossignolo, ClaudioHenrique, Harlon Romariz, Leonardo Oliveira,José Mário, Raphael Duarte e Hans Samuel.



Conceitos



• Deficiência auditiva é o nomeutilizado para indicar perda de audiçãoou diminuição na capacidade deescutar os sons. Qualquer problema

que ocorra em algumas das partes doouvido pode levar a uma deficiênciana audição.

• Podemos considerar surdo o

indivíduo cuja audição não é funcionalna vida comum, e parcialmentesurdo, aquele cuja audição, ainda quedeficiente, é funcional com ou semprótese auditiva.

Conceitos



• Deficiente auditivo é o termo técnico utilizado

para denominar as pessoas que apresentam uma

perda sensorial auditiva. Geralmente este termo

não é utilizado pelo grupo que pertence àcomunidade surda.

• Surdo-mudo é uma denominação arcaica e

incorreta para se referir ao surdo. Este termo não é

utilizado pelo grupo que pertence à comunidade

surda, pois MUDEZ é a impossibilidade de falar ou

problema relacionado à emissão da voz.

Conceitos



SURDO-MUDO

APAGUE ESTA IDEIA

O CORRETO É SURDO.



São várias as causas que levam à deficiência auditiva:

• Pré-natal (durante a gestação)

Desordens genéticas, consangüinidade,

doenças infecto-contagiosas (como a

toxoplasmose, a sífilis e a rubéola), uso

de drogas e álcool pela mãe,

desnutrição ou carência alimentar

materna, hipertensão ou diabetesdurante a gestação e exposição à

radiação.

Causas



• Peri-natal (durante o nascimento)

Anóxica (falta de oxigenação),

prematuridade, traumas do parto,

estrangulamento de cordão

umbilical, icterícia grave no

recém-nascido e infecção

hospitalar.

Causas



• Pós-natal (depois do nascimento)

Infecções (como meningite, sarampo,

caxumba), o uso de remédiosototóxicos em excesso e sem

orientação médica, a exposição

excessiva a ruídos e a sons

muito altos e o traumatismo

craniano.

Causas



Cultura Surda• Mais ou menos 80% dos Surdos no mundo não

desenvolveram escolaridade completa.

• A grande maioria dos Surdos Brasileiros tem dificuldade de

leitura e escrita, por causa da Língua Portuguesa que não éconsiderada sua língua materna.

• A grande diversão deles são os altos bates papos noshopping.

• Sensibilizar a sociedade que o aparelho auditivo não servepara o Surdo ouvir palavras somente sons graves.



• Não existem dados oficiais e precisos do número de surdosexistentes no Brasil, porém a Organização Mundial de Saúde

(OMS), estima que 10% das pessoas de qualquer populaçãotêm algum tipo de deficiência e que 1,5% são portadores dedeficiência auditiva.

• Segundo o Centro de Documentação do Sistema Globo deComunicações (CEDOC), 2,5 milhões de brasileiros são

portadores de deficiência auditiva, dos quais 500.000(quinhentos mil) são surdos profundos.

• Tomando como base os dados da CORDE de 2.500.000 (doismilhões e quinhentos mil) surdos, o gráfico a seguir demonstra o número de surdos na escola em comparaçãocom o número de surdos fora da escola.



Percentual de surdos no Brasil estudantes e não-estudantes

Fonte: <http://biblioteca.estacio.br/artigos/003.htm>

2%

98%

Surdos no Brasil

Surdos na Escola 2%

Fora da escola 98%



Classificação• Classificação das Perdas Auditivas Quanto ao

Momento em que Ocorremo Pré-natal

o Peri-natal

o

Pós-natal

• Classificação das Perdas Auditivas Quanto àOrigem do Problemao Hereditária

o Não hereditária



Classificação• Classificação das Perdas Auditivas Quanto ao Tipo

o perdas auditivas condutivas

o perdas auditivas neurossensoriais

o perdas auditivas mistas

o perda auditiva central

• Classificação das perdas

auditivas Quanto ao grau



Classificação• Anacusia

o O termo anacusia significa falta deaudição, sendo diferente de surdez,

onde existem resíduos auditivos.

o Na anacusia não há nenhumaaudição, pois a orelha está lesadaapresentando um comprometimentosignificativo.

SANTOS, Fabiane Zanini. A língua de sinais como recurso para a terapia fonoaudiológica. [S.l]:Fonoaudiologia.com. Disponível em: <http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/monografias/monografia-001/monografia-001-pg04.htm>. Acesso em: 05 set. 2011.



Legislação Brasileira

• O Art. 4º do Decreto Nº 3.298 (20/21/1999) foimudado pela redação do Decreto Nº 5.296 (2004).

• Antiga classificação ou classificação simples(apostila).



Center for Hearing LossHelp

• Neil Bauman, Ph.D

Nível Valores Unidade

Audição normal -10 a 15 dB

Perda mínima da audição 16 a 25 dBLigeira perda auditiva 26 a 40 dB

Perda auditiva moderada 41 a 55 dB

Perda auditiva mais acentuada 56 a 70 dB

Severa perda auditiva 71 a 90 dBProfunda perda auditiva 91 a 120 dB

SurdezAcima de

120dB C

l a s s i f i c a ç ã o A t u a l

BAUMAN, Neil. Hearing loss: decibels or percent? [S.l]: Center for Hearing Loss Help, 2003. Disponívelem: <http://www.hearinglosshelp.com/articles/decibelsvspercent.htm>. Acesso em: 03 ago. 2011.



Terminologia

• “Surdo” ou “surdinho” o Pessoa com deficiência auditiva

o Pessoa surda

• Relembrar o fato de que é oindivíduo “portador”;

• São pessoas normais!

SASSAKI, Romeu Kazumi. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Revista Nacional deReabilitação, São Paulo, ano 5, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9.



Desempenho• A ideia de que há um período crítico para a

aquisição da língua não é recente.

•Em 1915, o neurologista inglês Hughlings Jackson jáafirmava que a língua deveria ser adquirida o maiscedo possível; caso contrario, seu Desempenhoseria afetado.

• A teoria do período critico se baseia nodesenvolvimento neurológico e na importância do input para o Desempenho da fala.



Desempenho• Enquanto o sistema neurológico esta imaturo, a

natureza do input determinará a sua evolução.

•

Mas, se a maturidade já foi alcançada éimprovável que o sistema seja influenciado peloambiente.



Desempenho• Lenneberg (1967) foi uns dos primeiros defensores

dessas teorias; para Ele o período da aquisiçãoduraria da infância ate a puberdade.

• Já para outros autores, o período chegaria ao fimaos cinco anos de idade (Mogford e Bishop, 2002).



Desempenho• Privação social

• Para Lebrun (1983, p.93) Não

há duvidas de que a primeirainfância constitui um períodoespecialmente favorável paraaquisição da linguagem. Poiso adolescente não possui mais

a facilidade da criança parainiciar-se na linguagem.



Desempenho• A Maturação Cerebral

• A maturação cerebral é o argumento que embasa

a teoria da idade crítica.

• Assim, a fala teria um tempo próprio para“desabrochar”, para acionar o dispositivo de

aquisição da linguagem.



Desempenho• Aquisição da segunda língua

• Newport e Johnson (1999) defende que aaprendizagem de um língua diminui com amaturação humana.

• Assim, a aquisição de uma língua não é impossível

durante a fase adulta, porém, enquanto ascrianças têm grande proficiência, os adultos nemsempre.



Desempenho• Mogford e Bishop (2002) ressaltam que também é

preciso considerar o tipo de etiologia que causou asurdez.

• Há etiologias que provocam surdez e tambémdeficiência mental.

•

Muitas vezes, por ser de grau leve, a deficiêncianão é percebida, mas pode trazer consequênciaspara a aquisição da linguagem.



Desempenho• Aquisição da língua na surdez

• Estudos apontam as diferenças entre crianças queaprenderam a língua de sinais na infância ecrianças que aprenderam em idade maisavançada, após os sete anos.

• Grande parte das pesquisas concluiu que aperformance declina com a idade de aquisição(Newport, 1990; Mayberry e Eichen, 1991; Mayberry,1992; Emmorey, 1993; Newport e Johnson, 1999).



Consequências da Surdez• As consequências da surdez existem, sobretudo aonível do desenvolvimento. O Surdo fica privado, emtermos auditivos, de um conjunto

de informações do dia-a-dia, que invadempermanentemente o ouvinte, sem que este exerçaalgum esforço deliberado.

Hans Samuel



Consequências da Surdez• Esta privação pode provocar sentimentos como adesconfiança e insegurança, pois, a criança Surda“experimenta os acontecimentos que podem

ocorrer sem previsão ou explicação. A falta deprodutibilidade ou explicação dos eventos podefazer com que uma criança possa sentir-se maisinsegura e impotente, e supomos que, emconsequência, também terá menos probabilidades

de estabelecer relações de causa-efeito”.



Consequências da Surdez• Ao não lhe ser possível dominar, por completo, oambiente em que se movimenta, a pessoa Surda“arrisca-se a acostumar-se a viver num mundo

incompreensível de que adopta oscomportamentos por mimetismo visual”.



Consequências daSurdez

• Todas as pessoas que sofrem uma perdaauditiva se adaptam a ela, mas de formasdiferentes: enquanto algumas se isolam,

desistindo de atividades que lhes davam prazer anteriormente e que já não conseguem realizar,outras conformam-se com a mudança ocorridae outras ainda reconstroem a sua vida de ummodo que lhes é satisfatório.

Raphael Duarte



Consequências da

Surdez• O esforço de esconder a surdez é também omaior obstáculo à procura de reabilitação e derecursos que possibilitem a diminuição das suas

consequências negativas. Segundo Noble(1996), a maior parte das pessoas só procuraajuda quando a surdez se torna severa e,mesmo assim, apenas cerca de 20 a 25% das

pessoas o fazem.



Consequências da

Surdez• Outros estudos apontam para a existência deperturbações psicológicas e depressãoassociadas à perda auditiva, e um maior

isolamento quando esta ocorre em pessoasmais idosas.

• A ocorrência de acidentes devido ao facto denão se ouvir determinadas situações de perigoou o aviso relativo a elas, bem como o suicídiodevido à depressão são outras consequências



Referências FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação

precoce : uma introdução as ideias de Fuerstein. 2. ed.

SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicaçõesneurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. 268 p.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Terminologia sobre deficiência na era dainclusão. Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, ano 5, n. 24,

jan./fev. 2002, p. 6-9.

BAUMAN, Neil. Hearing loss: decibels or percent? [S.l]: Center forHearing Loss Help, 2003. Disponível em:<http://www.hearinglosshelp.com/articles/decibelsvspercent.htm>.Acesso em: 03 ago. 2011.

SANTOS, Fabiane Zanini. A língua de sinais como recurso para aterapia fonoaudiológica. [S.l]: Fonoaudiologia.com. Disponível em:<http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/monografias/monografia-001/monografia-001-pg04.htm>. Acesso em: 05 set. 2011.

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