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Aspectos gerais da Comunicação Ofcial  Antes de vermos os aspectos que caracterizam uma redação ofcial, é necessário sabermos a sua defnição. De acordo com o próprio Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica, #é a maneira pela qual o oder "blico redi$e atos normativos e comunicaç%es. &nteressa'nos tratá'la do ponto de vista do oder ()ecutivo.*+ + ite -ttp//000 .planalto.$ov .br/ccivil123/manual/manual.-tm Acesso em ++ de a$osto de 42+5.  ão caract er6sticas da redação ofcial 7 &mpessoalidade a redação ofcial não deve apresentar opini%es e re8e)%es individuais. 9em mesmo o assunto pode ser pessoal, pois tratam de documentos produzidos, emitidos e recebidos apenas no :mbito do erviço "blico. ara isso, os documentos relacionados devem revelar um n6vel ;ormal de lin$ua$em< 7 =so do padrão culto de lin$ua$em como o próprio termo in;orma, é necessário usar o padrão culto, como ;orma de -omo$eneizar a in;ormação, sem abrir espaços para ;alas coloquiais e termos do cotidiano< 7 >lareza é inconceb6v el a ideia de que um te)to se?a r edi$ido de maneira con;usa, que difculte a compreensão do mesmo< 7 >oncisão o te) to deve ser ob?etivo e claro para ser mel-or comp reendido. ara isso, deve'se evitar a proli)idade, ou se?a, o uso e)cessivo de palavras que não transmitam efcazmente a in;ormação< 7 @ormalidade re;ere'se ao padrão estabelecido para os documentos produzidos por di;erentes setores da Administração< 7 =ni;ormidade -á sempre um "nico comunicador, o erviço "blico, sendo o receptor o próprio ou o con?unto de cidadãos e instituiç%es tratados de ;orma id!ntica. importante que se manten-am estas car acter6sticas em todo e qualquer documento ofcial, pois os atos ofciais Btambém con-ecidos de atos de caráter normativoC ou estabelecem re$ras para a conduta dos cidadãos, ou re$ulam o ;uncionamento dos ór$ãos p"blicos. embre'se de usar sempre o padrão culto da l6n$ua, ou se?a, o padrão normativo, para que os atos se?am compreendidos por todos os cidadãos. ( não con;unda não e)iste um padrão ofcial de lin$ua$em. E que ocorre é o uso do padrão culto da l6n$ua nos atos e comunicaç%es ofciais. As >omunicaç%es Efciais ' (mpre$o dos ronomes de Fratamento

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Aspectos gerais da Comunicação Ofcial

  Antes de vermos os aspectos que caracterizam uma redação ofcial, é necessáriosabermos a sua defnição. De acordo com o próprio Manual de Redação da resid!nciada Rep"blica, #é a maneira pela qual o oder "blico redi$e atos normativos ecomunicaç%es. &nteressa'nos tratá'la do ponto de vista do oder ()ecutivo.*+

+ ite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/manual/manual.-tm Acesso em ++ dea$osto de 42+5.

  ão caracter6sticas da redação ofcial

7 &mpessoalidade a redação ofcial não deve apresentar opini%es e re8e)%es

individuais. 9em mesmo o assunto pode ser pessoal, pois tratam de documentosproduzidos, emitidos e recebidos apenas no :mbito do erviço "blico. ara isso, osdocumentos relacionados devem revelar um n6vel ;ormal de lin$ua$em<

7 =so do padrão culto de lin$ua$em como o próprio termo in;orma, é necessário usaro padrão culto, como ;orma de -omo$eneizar a in;ormação, sem abrir espaços para;alas coloquiais e termos do cotidiano<

7 >lareza é inconceb6vel a ideia de que um te)to se?a redi$ido de maneira con;usa,que difculte a compreensão do mesmo<

7 >oncisão o te)to deve ser ob?etivo e claro para ser mel-or compreendido. ara isso,deve'se evitar a proli)idade, ou se?a, o uso e)cessivo de palavras que não transmitamefcazmente a in;ormação<

7 @ormalidade re;ere'se ao padrão estabelecido para os documentos produzidos pordi;erentes setores da Administração<

7 =ni;ormidade -á sempre um "nico comunicador, o erviço "blico, sendo o

receptor o próprio ou o con?unto de cidadãos e instituiç%es tratados de ;orma id!ntica. importante que se manten-am estas caracter6sticas em todo e qualquer documentoofcial, pois os atos ofciais Btambém con-ecidos de atos de caráter normativoC ouestabelecem re$ras para a conduta dos cidadãos, ou re$ulam o ;uncionamento dosór$ãos p"blicos. embre'se de usar sempre o padrão culto da l6n$ua, ou se?a, o padrãonormativo, para que os atos se?am compreendidos por todos os cidadãos. ( nãocon;unda não e)iste um padrão ofcial de lin$ua$em. E que ocorre é o uso do padrãoculto da l6n$ua nos atos e comunicaç%es ofciais.

As >omunicaç%es Efciais ' (mpre$o dos ronomes de Fratamento

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Antes de tratarmos especifcamente as comunicaç%es ofciais, é importante voltarmosa nossa atenção para al$uns aspectos que permeiam $rande parte das modalidadesde comunicação ofcial o empre$o dos pronomes de tratamento.Es pronomes de tratamento re;erem'se G pessoa a quem se ;ala. (mbora se refram Gse$unda pessoa B#tu*C, a concord:ncia $ramatical deve ser ;eita na terceira pessoa.

&sso ocorre porque o verbo concorda com o substantivo que inte$ra o n"cleo dopronome de tratamento. =m e)emplo é a ;rase

#Hossa Alteza ;ará a mel-or escol-a.*

Ebserve que o verbo #;ará* concorda e inte$ra o n"cleo #Alteza*. &sso ocorre tambémcom os pronomes possessivos. Iuanto aos ad?etivos, eles concordam com o se)o dapessoa ao qual se diri$e a comunicação, e não com o n"cleo do pronome detratamento. Ebserve a di;erença

#Hossa en-oria está cansada.*#Hossa en-oria está cansado.*

Ebserve que os ad?etivos #cansada* e #cansado* concordam com aqueles querecebem a comunicação. pelo ad?etivo que sabemos se o receptor da mensa$em édo se)o masculino ou ;eminino.

Es pronomes de tratamento são usados de acordo com a autoridade

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Hale lembrar que os Ministros de (stado podem ser, além dos titulares dos Ministérios,o >-e;e da >asa >ivil da resid!ncia da Rep"blica< o >-e;e do Jabinete de e$urança&nstitucional, o >-e;e da ecretaria'Jeral da resid!ncia da Rep"blica, o Advo$ado'

Jeral da =nião e o >-e;e da >orre$edoria'Jeral da =nião4.4 De acordo com os termos do Decreto nK 5.++L, de de ;evereiro de 4224, art. 4L,pará$ra;o "nico.(m comunicados ofciais usa'se vocativo para c-amar ou interpelar o receptor. Iuantoaos atos ofciais, que são diri$idos aos >-e;es de oder, usa'se o vocativo#()celent6ssimo en-or* e o car$o respectivo. As demais autoridades serão tratadascom o vocativo #en-or*, se$uido do respectivo car$o

 

Ao enviar comunicaç%es, o endereçamento deve ser da se$uinte ;orma

' ara autoridades tratadas como #Hossa ()cel!ncia*

 ' Hale lembrar que #Hossa en-oria* é empre$ado para as outras autoridades eparticulares. 9este caso, usa'se o vocativo en-or @ulano de Fal. E envelope, então,deve constar o se$uinte endereçamentoAo en-or@ulano de FalRua AN>, nK +43+435O'222 P >uritiba, R

CANDIDATO, ATENÇÃO! 9ão se usa o tratamento digníssimo BDDC, pois pressup%e'se que a di$nidade é intr6nseca a qualquer cidadão que ocupe car$o p"blico, lo$o ouso do termo é interpretado como repetida c-amada<

 Fambém é dispensado o uso do superlativo ilustríssimo para as autoridades querecebem o tratamento de #Hossa en-oria* e para particulares. E uso do pronome detratamento Senhor é satis;atório<Doutor não é ;orma de tratamento. um t6tulo acad!mico. Deve ser empre$adoapenas em comunicaç%es para pessoas que ten-am o doutorado como ;ormaçãoacad!mica<

ara reitores de universidade usa'se Ma$n6fco Reitor<ara autoridades eclesiásticas usa'se

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As >omunicaç%es Efciais ' @orma dos ;ec-osAntes de tratarmos especifcamente as comunicaç%es ofciais, é importante voltarmos

a nossa atenção para al$uns aspectos que permeiam $rande parte das modalidadesde comunicação ofcial a ;orma dos ;ec-os.E ;ec-o tem como ;unção fnalizar o te)to e saudar o destinatário. E Manual deRedação da resid!ncia da Rep"blica estabelece dois di;erentes tipos de ;ec-o' ara autoridades superiores, incluindo o residente da Rep"blica, usa'seRespeitosamente<' ara autoridades de mesma -ierarquia ou -ierarquia in;erior usa'se Atenciosamente.ara autoridades estran$eiras é necessário obedecer Gs re$ras estabelecidasno Manual de Redação do Ministério das Relaç%es ()teriores.BQC ite -ttp//000.;aetec.r?.$ov.br/divr-/inde).p-p/servidor/+O'tratamento. Acesso

em +5 de a$osto de 42+5.As Comunicaçes Ofciais Identifcação do signat"rioAntes de tratarmos especifcamente as comunicaç%es ofciais, é importante voltarmosa nossa atenção para al$uns aspectos que permeiam $rande parte das modalidadesde comunicação ofcial a identifcação do si$natário.As comunicaç%es ofciais devem trazer o nome e o car$o da autoridade que asdespac-a, abai)o do local de assinatura. He?a abai)o a ;orma da identifcação

Bespaço para assinaturaC9EM(

>-e;e da ecretaria'Jeral da resid!ncia da Rep"blica

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Eu

Bespaço para assinaturaC9EM(Ministro de (stado da Sustiça

As comunicaç%es assinadas pelo residente da Rep"blica não obedecem este critério.Recomenda'se não dei)ar a assinatura em pá$ina isolada, para não -aver equ6vocos.>aso isso ocorra, passe para a pá$ina separada a "ltima ;rase anterior ao ;ec-o.E adrão E;6cio ' artes do documento no adrão E;6cioE adrão E;6cio compreende o o;6cio, o aviso e o memorando. ão considerados#padrão* porque dividem uma dia$ramação "nica, com o propósito de uni;ormizá'los.aC E o;6cio, o aviso e o memorando devem conter o tipo e o n"mero do e)pediente,se$uido do ór$ão que o e)pedeMem. +43/4224'M@ Aviso +43/4224'J E;. +43/4224'MM(

bC Devem conter o local e a data em que ;oram assinados, por e)tenso, comalin-amento G direitaNras6lia, +5 de a$osto de 42+5.

cC E assunto deve ter o resumo do teor do documentoAssunto rodutividade do ór$ão em 4224<EuAssunto 9ecessidade de aquisição de novos computadores.

dC Devem conter no destinatário o nome e o car$o da pessoa a quem é diri$ida a

comunicação. (m caso de ser o;6cio, o endereço também deve estar inclu6do<eC E te)to do adrão E;6cio se divide em duas ;ormas quanto -á encamin-amento dedocumentos e quando não -á o encamin-amento.

7 9os casos de não -aver encamin-amento de documentos, a comunicação deveconter' &ntrodução se con;unde com o pará$ra;o de abertura, em que é apresentado oassunto que motiva a comunicação. Deve ser usada a ;orma direta<' Desenvolvimento o assunto é detal-ado. (m caso do te)to apresentar mais de umaideia sobre o assunto, deve'se usar pará$ra;os distintos, resultando em maior clareza

ao te)to. Es pará$ra;os devem ser numerados, ou podem ser divididos em itens ouem t6tulos e subt6tulos.' >onclusão esta parte é usada para reafrmar ou reapresentar a posiçãorecomendada sobre o assunto.7 9os casos em que -á encamin-amento de documentos' &ntrodução deve'se iniciar com menção ao e)pediente que pediu oencamin-amento. e a remessa do documento não ;oi solicitada, deve iniciar com ain;ormação do motivo da comunicação Busa'se o verbo #encamin-ar*C, indicando osdados completos e a razão pela qual o documento está sendo encamin-ado. Es dadoscompletos são tipo, data, ori$em ou si$natário e assuntoC. A introdução pode serusada de duas ;ormas

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“Em resposta ao Aviso nº 20, de 1º de outuro de 1!!", en#aminho, ane$a, #%pia do&'í#io nº (0, de ) de maio de 1!!2, do *epartamento +eral de Administração, uetrata da reuisição do servidor -ulano de .al/ Eu“En#aminho, para e$ame e pronun#iamento, a ane$a #%pia do telegrama nº 20, de )

de maio de 1!!2, do residente da on'ederação 3a#ional de Agri#ultura, a respeitode pro4eto de moderni5ação de t6#ni#as agrí#olas na região 3ordeste/ 

' Desenvolvimento se o autor da comunicação fzer comentário sobre o documentoencamin-ado, poderá acrescentar pará$ra;os de desenvolvimento. >aso não, não -ápará$ra;os de desenvolvimento em aviso ou o;6cio de encamin-amento.

;C E ;ec-o não pode ser esquecido' ara autoridades superiores, incluindo o residente da Rep"blica, usa'seRespeitosamente<' ara autoridades de mesma -ierarquia ou -ierarquia in;erior usa'se Atenciosamente.ara mais in;ormaç%es sobre ;ec-o, con;erir subcap6tulo #4.4 @orma dos @ec-os*.

$C 9os documentos que utilizam o adrão &'í#io, deve ser usada a assinatura doautor da comunicação<

-C &dentifcação do si$natário Bver 2/( 7denti8#ação do Signat9rioC.

O #adrão O$%cio DiagramaçãoE adrão E;6cio compreende o o;6cio, o aviso e o memorando. ão considerados

#padrão* porque dividem uma dia$ramação "nica, com o propósito de uni;ormizá'los. Es documentos do adrão E;6cio Bincluindo também para a dia$ramação E$posição deMotivos e Mensagem, que serão apresentadas ;uturamenteC devem obedecer Gse$uinte ;orma de dia$ramação' @onte .imes 3e: Roman, corpo +4 nos te)tos, ++ nas citaç%es e +2 nas notas derodapé<' e precisar do uso de s6mbolos que não constam no .imes 3e: Roman, o candidatodeve usar as ;ontes S;mol e <ingdings<' A pa$inação deve constar a partir da se$unda pá$ina<' E;6cios, memorandos e ane)os destas comunicaç%es poderão ser impressos nas duas

;aces do papel. Iuando isso ocorrer, deve'se usar as mar$ens esquerda e direita comdist:ncias invertidas nas pá$inas pares B“margem espelho=>? 9o te)to, o in6cio de cada pará$ra;o deve ter 4,O cm de dist:ncia da mar$emesquerda<' A mar$em lateral esquerda deverá ter, no m6nimo 3 cm de lar$ura<' A mar$em lateral direita terá +,O cm<' (ntre as lin-as deve ser usado espaçamento simples, e de pontos após cadapará$ra;o, ou se o editor do te)to utilizado não usar tal recurso, de uma lin-a embranco<' ara evitar e)cesso no documento e pre?udicar o estilo e a sobriedade do te)to,devem ser evitados abusos no uso de ne$rito, itálico, sublin-ado, letras mai"sculas,sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra ;orma de ;ormatação<

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' Es te)tos devem ser impressos na cor preta, somente. E uso de cores deve serusado nas impress%es de $ráfcos e ilustraç%es. 9ão se esqueça que a cor para opapel é branca<' E taman-o correto do papel utilizado nos documentos do adrão &'í#io é A'5 B4T, U4+ cmC<

' E ;ormato de arquivo usado pre;erencialmente para os documentos de te)to é o Ri#h.e$t <' Es documentos devem ter arquivo de te)to preservado para ;uturas consultas oupara aproveitamento de trec-os em casos equivalentes<' Es nomes dos arquivos devem ser ;ormados desta ;ormatipo do documento V n"mero do documento V palavras'c-aves do conte"do

 “&'/ "@2 relat%rio demanda ano 201@ 

O #adrão O$%cio A&iso e O$%cioE adrão E;6cio compreende o o;6cio, o aviso e o memorando. ão considerados#padrão* porque dividem uma dia$ramação "nica, com o propósito de uni;ormizá'los. Aviso e o'í#io são comunicaç%es ofciais i$uais. E que di;ere uma da outra é queenquanto o aviso é e)pedido apenas por Ministros de (stado para autoridades demesma -ierarquia, o o;6cio é e)pedido para e pelas demais autoridades.Es dois documentos t!m como fnalidade o tratamento de assuntos ofciais pelosór$ãos da Administração "blica entre si. 9o caso do o;6cio, é considerado tambémcom particulares.

Iuanto G ;orma e G estrutura, aviso e o'í#io se$uem o modelo do padrão o'í#io, comvocativo se$uido de v6r$ula Bver 4.+. (mpre$o dos ronomes de FratamentoC.Deve constar no cabeçal-o ou rodapé do o'í#io as se$uintes in;ormaç%es doremetente +. 9ome do ór$ão ou setor< 4. (ndereço postal< 3. Fele;one e endereço decorreio eletrWnico.Ebserve os dois documentos3. He?a que ambos respeitam a marcação de espaçosestabelecidos em (/2/ *iagramação. 9o o'í#io os pará$ra;os são numerados e o usodo vocativo respeitado. 9o aviso os pará$ra;os não são numerados.3 ()emplos de o'í#io e aviso retirados do Manual de Redação da resid!ncia daRep"blica, versão D@.()emplo de E;6cio

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()emplo de Aviso

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O #adrão O$%cio 'emorandoE adrão E;6cio compreende o o;6cio, o aviso e o memorando. ão considerados#padrão* porque dividem uma dia$ramação "nica, com o propósito de uni;ormizá'los.E memorando é usado entre unidades administrativas de um mesmo ór$ão. umacomunicação interna, e as unidades podem estar em um mesmo n6vel -ierárquico ouem n6veis di;erentes. E que caracteriza o documento é sua a$ilidade, e para isso osprocessos burocráticos para a tramitação da comunicação devem ser simples. (lepode ser usado para pro?etos, ideias, diretrizes, entre outros, que podem ser adotadospor um setor do serviço p"blico. importante que os despac-os ao memorando se?am dados no próprio documento, afm de evitar desperd6cio quanto ao n"mero de comunicaç%es. 9o caso de ;alta deespaço para este procedimento, deve'se adicionar ;ol-a de continuação. E resultado éum processo simplifcado, asse$urando maior transpar!ncia G tomada de decis%es, epermite ter con-ecimento do andamento da matéria tratada no memorando.E memorando se$ue o modelo do padrão o'í#io, com a di;erença de que o destinatáriodeve ser mencionado pelo car$o que ocupa. (m vez de #A ua ()cel!ncia o en-or*,

usamos #Ao r. >-e;e do Departamento de Administração* ou ainda como e)emplo #Aor. ubc-e;e para Assuntos Sur6dicos*.

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9ão esqueça de que são usados 3 cm de lar$ura, no m6nimo, na mar$em lateral e +,Ocm na mar$em lateral direita.()emplo de Memorando5 

5 ite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/manual/manualO.?p$. Acesso em + dea$osto de 42+5.

()posição de Motivos

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o despac-o usado para in;ormar determinado assunto, propor al$uma medida ousubmeter consideração pro?eto de ato normativo. diri$ido ao residente daRep"blica e ao Hice'residente.A e$posição de motivos também pode ser ministerial. &sso ocorre quando o assuntoenvolve mais de um Ministério. 9este caso, o e)pediente deve ser assinado por todos

os Ministros envolvidos.E documento se$ue a estrutura do padrão o'í#io. De acordo com a fnalidade, podeapresentar duas ;ormas básicas de estrutura. =ma para o caráter e)clusivamentein;ormativo e a outra para que se propon-a al$uma medida ou submeta pro?eto de atonormativo.Iuando in;orma al$um assunto ao residente da Rep"blica, a e$posição demotivos se$ue o padrão o'í#io. Ebserve abai)oE(emplo de E(posição de 'oti&os de car"ter e(clusi&amente in$ormati&o) 

O ite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/manual/manual+.?p$. Acesso em + dea$osto de 42+5.A outra ;orma, a que apresenta pro?eto de ato normativo, ou que submete ao

residente da Rep"blica a su$estão de al$uma medida a ser adotada, obedece asse$uintes re$ras, mesmo se$uindo a estrutura do padrão o'í#io

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' &ntrodução deve ser e)posto o problema que está a reclamar a adoção da medidaou do ato normativo proposto<' Desenvolvimento e)plicar a medida adotada ou o ato normativo para solucionar oproblema, além de eventuais alternativas para equacioná'lo<' >onclusão repetir qual medida será adotada ou qual ato normativo deve ser editado

para solucionar o problema. Sunto G e$posição de motivos deve ser ane)ado o ;ormulário preenc-ido, de acordocom o modelo previsto no Ane)o && do Decreto nK 5.+, de 4L de março de 4224. ite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/decreto/4224/D5+.-tm. Acesso em + dea$osto de 42+5.

E(emplo de E(posição de 'oti&os *apresenta ato normati&o ou su+metesugestão de alguma medida a ser adotada-

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ite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/decreto/4224/D5+.-tm. Acesso em + dea$osto de 42+5.Devemos considerar que a ;alta ou insufci!ncia de in;ormaç%es pode acarretar adevolução do pro?eto de ato normativo para que se complete ou re;ormule a proposta,

de acordo com a ubc-efa para Assuntos Sur6dicos da >asa >ivil. E preenc-imentoobri$atório tem como fnalidade

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' A re8e)ão sobre o problema a ser resolvido<' (sperar a mais pro;unda avaliação das causas do problema e dos e;eitos da adoçãoda medida ou a edição do ato, em -armonia com as quest%es que devem seranalisadas na elaboração das proposiç%es normativas no :mbito do oder ()ecutivo.' >on;erir a transpar!ncia aos atos propostos.

A e)posição de motivos e o ane)o devem ;ormar um documento coeso. 9o ane)oencontramos uma avaliação pro;unda e direta de toda a situação que está a reclamara adoção de provid!ncia ou a edição de um ato normativo< o problema e suas causas<a solução proposta< seus e;eitos e custo e as alternativas e)istentes. E te)to dae)posição demonstra o motivo de adotar a provid!ncia proposta e como resolver oproblema em questão.Iuando o ato ;or questão de pessoal, como nomeação, promoção, ascensão,trans;er!ncia, reversão, readaptação, reinte$ração, aproveitamento, recondução,e)oneração, remoção, demissão, dispensa, disponibilidade, aposentadoria, oencamin-amento do ;ormulário de ane)o G e)posição de motivos se tornadispensável, desnecessário.embre'se de que a s6ntese do parecer do ór$ão de assessoramento ?ur6dico nãodispensa o encamin-amento do parecer completo e que o taman-o dos campos doane)o pode ser alterado de acordo com a maior ou menor e)tensão dos comentários aserem inclu6dos.A e)posição de motivos é a principal comunicação diri$ida ao residente da Rep"blicapelos Ministros. (m certos casos, cópia pode ser encamin-ada ao >on$resso 9acionalou ao oder Sudiciário, ou ainda se publicada no *i9rio &8#ial da Bnião, no todo ou emparte. ara isso, o te)to deve respeitar os requisitos básicos como clareza, concisão,impessoalidade, ;ormalidade, padronização e uso do padrão culto de lin$ua$em.

Mensa$em o instrumento de comunicação ofcial entre os >-e;es dos oderes "blicos. ãomensa$ens enviadas pelo >-e;e do oder ()ecutivo ao oder e$islativo parain;ormar ;ato da Administração "blica< para e)por o plano de $overno por ocasião daabertura de sessão le$islativa< submeter ao >on$resso 9acional matérias quedependam da decisão de suas >asas< para apresentar veto. ara ;azer e a$radecercomunicaç%es que se?am do interesse dos poderes p"blicos e da 9ação. Es Ministériospodem encamin-ar a minuta de mensa$em G resid!ncia da Rep"blica, a cu?asassessorias se encarre$arão da redação fnal.As mensa$ens mais usuais do oder ()ecutivo ao >on$resso 9acional t!m asfnalidades de

' (ncamin-ar pro?eto de lei ordinária, complementar ou fnanceira.Es pro?etos de lei ordinária ou complementar são enviados em re$ime normalB>onstituição, art. +C ou de ur$!ncia B>onstituição, art. 5, pará$ra;os +K a 5KC. Epro?eto pode ser encamin-ado sob o re$ime normal e lo$o depois ser ob?eto de novamensa$em, com solicitação de ur$!ncia. 9os dois casos a mensa$em se diri$e aosMembros do >on$resso 9acional, porém é encamin-ada com aviso do >-e;e da >asa>ivil da resid!ncia da Rep"blica ao rimeiro ecretário da >:mara dos Deputados,para a tramitação se inicie B>onstituição, art. 5, #aput C.9os pro?etos de lei fnanceira Bplano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentosanuais e créditos adicionaisC, as mensa$ens de encamin-amento se diri$em aosMembros do >on$resso 9acional, e os avisos são endereçados ao rimeiro ecretáriodo enado @ederal. E arti$o + da >onstituição imp%e a deliberação con$ressualsobre as leis fnanceiras em sessão #on4unta, mais precisamente, #na 'orma do

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regimento #omum . X ;rente da Mesa do >on$resso 9acional está o residente doenado @ederal B>onstituição, art. O, pará$ra;o OKC, que comanda as sess%escon?untas.As mensa$ens satis;azem o processo desenvolvido no :mbito do oder ()ecutivo, queabran$e e)ame técnico, ?ur6dico e econWmico'fnanceiro das matérias ob?eto das

proposiç%es por elas encamin-adas. (stes e)ames sur$em em pareceres dos diversosór$ãos interessados no assunto das proposiç%es, entre eles o da Advocacia'Jeral da=nião. 9a ori$em das propostas, as análises necessárias constam da e)posição demotivos do ór$ão onde se produziram Bv. (/1/ E$posição de Motivos=, e)posição queacompan-ará, por cópia, a mensa$em de encamin-amento ao >on$resso.

' (ncamin-ar medida provisória.E residente da Rep"blica encamin-a mensa$em ao >on$resso, diri$ida aos seusmembros, com aviso para o rimeiro ecretário do enado @ederal. Adiciona cópia damedida provisória, autenticada pela >oordenação de Documentação da resid!ncia daRep"blica.

' &ndicar autoridades.As mensa$ens que su?eitam ao enado @ederal a indicação de pessoas para ocuparemdeterminados car$os t!m em vista que a >onstituição, no seu arti$o O4, incisos &&& e&H, atribui Gquela >asa do >on$resso 9acional compet!ncia privativa para aprovar aindicação. E curr6culo do indicado acompan-a a mensa$em, devidamente assinado.

' edir autorização para se ausentar do a6s por mais de +O dias para o residente ouo Hice'residente da Rep"blica.A autorização é da compet!ncia privativa do >on$resso 9acional, e trata'se de

e)i$!ncia constitucional B>onstituição, arti$o 5T, &&& e L3C. Iuando a aus!ncia é in;eriora +O dias o residente da Rep"blica ;az uma comunicação a cada >asa do >on$resso,enviando mensa$ens id!nticas a cada uma.

' (ncamin-ar atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e FH.A obri$ação de submeter os atos ao >on$resso 9acional consta no inciso U&& do arti$o5T da >onstituição. omente produzirão e;eitos le$ais a outor$a ou renovação daconcessão após deliberação do >on$resso 9acional B>onstituição, arti$o 443,pará$ra;o 3KC. 9ão cabe pedir na mensa$em a ur$!ncia prevista no arti$o 5 da>onstituição, visto que o primeiro pará$ra;o do arti$o 443 ?á defne o prazo da

tramitação. Acompan-a também a mensa$em o correspondente processoadministrativo.

' (ncamin-ar contas re;erentes ao e)erc6cio anterior.E residente da Rep"blica tem o prazo de sessenta dias após a abertura da sessãole$islativa para enviar ao >on$resso 9acional as contas re;erentes ao e)erc6cioanterior Bse$undo >onstituição, arti$o L5, UU&HC, para e)ame e parecer da >omissãoMista permanente B>onstituição, arti$o +, primeiro pará$ra;oC, sob pena de a>:mara dos Deputados realizar a tomada de contas B>onstituição, arti$o O+, &&C, emprocedimento disciplinado no arti$o 4+O do seu Re$imento &nterno.

' De mensa$em de abertura da sessão le$islativa.(sta mensa$em deve conter o plano de $overno, e)posição sobre a situação do a6s e

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solicitação de provid!ncias que ?ul$ar necessárias Bse$undo >onstituição, arti$o L5,U&C. E >-e;e da >asa >ivil da resid!ncia da Rep"blica deve ser o portador damensa$em. (sta mensa$em é di;erente porque vai encadernada e distribu6da a todosos >on$ressos em ;orma de livro.

' >omunicar sanção Bcom restituição de autó$ra;osC.(sta mensa$em é diri$ida aos Membros do >on$resso 9acional, encamin-ada porAviso ao rimeiro ecretário da >asa onde se ori$inaram os autó$ra;os. 9estamensa$em se in;orma o n"mero que tomou a lei e se restituem dois e)emplares dostr!s autó$ra;os recebidos, nos quais o residente da Rep"blica terá ane)ado odespac-o de sanção.' >omunicar veto.A mensa$em, diri$ida ao residente da Rep"blica B>onstituição, arti$o , primeiropará$ra;oC, in;orma sobre a decisão de vetar, se o veto é parcial, quais as disposiç%esvetadas, e as raz%es do verto. E te)to é publicado no *i9rio &8#ial da Bnião, aocontrário das demais mensa$ens, cu?a publicação se restrin$e G not6cia do seu envioao oder e$islativo.

' Eutras mensa$ens. Fambém são remetidas ao e$islativo7 (ncamin-amento de atos internacionais que acarretam encar$os ou compromissos$ravosos B>onstituição, arti$o 5T, &C<7 edido de estabelecimento de al6quotas aplicáveis Gs operaç%es e prestaç%esinterestaduais e de e)portação B>onstituição, arti$o +OO, se$undo pará$ra;o, &HC<7 roposta de f)ação de limites $lobais para o montante da d6vida consolidadaB>onstituição, arti$o O4, H&C<7 edido de autorização para operaç%es fnanceiras e)ternas B>onstituição, arti$o O4,

HC.7 >onvocação e)traordinária do >on$resso 9acional B>onstituição, arti$o O,pará$ra;o KC<7 edido de autorização para e)onerar o rocurador'Jeral da Rep"blica Barti$o O4, U& e+4L, se$undo pará$ra;oC<7 edido de autorização para declarar $uerra e decretar mobilização nacionalB>onstituição, arti$o L5, U&UC<7 edido de autorização ou re;erendo para celebrar a paz B>onstituição, arti$o L5, UUC<7 Sustifcativa para decretação do estado de de;esa ou de sua prorro$açãoB>onstituição, arti$o +3, quarto pará$ra;oC<7 edido de autorização para decretar o estado de s6tio B>onstituição, arti$o +3C<

7 Relato das medidas praticadas na vi$!ncia do estado de s6tio ou de de;esaB>onstituição, arti$o +5+, pará$ra;o "nicoC<7 roposta de modifcação de pro?etos de leis fnanceiras B>onstituição, arti$o +,pará$ra;o quintoC<7 edido de autorização para utilizar recursos que fcarem sem despesascorrespondentes, em decorr!ncia de veto, emenda ou re?eição do pro?eto de leiorçamentária anual B>onstituição, arti$o +, pará$ra;o oitavoC<7 edido de autorização para alienar ou conceder terras p"blicas com área superior a4.O22 -ectares B>onstituição, arti$o +LL, pará$ra;o primeiroC, entre outros.

Iuanto G ;orma e G estrutura, a mensa$em contém a indicação do tipo de e)pedientee de seu n"mero, -orizontalmente, no in6cio da mar$em esquerda BMensa$em nKC<vocativo no in6cio da mar$em esquerda< o te)to Biniciando a 4 cm do vocativoC< o local

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e a data, verticalmente a 4 cm do fnal do te)to e -orizontalmente ;azendo coincidirseu fnal com a mar$em direita. Hale lembrar que a mensa$em não traz identifcaçãocom o si$natário.()emplo de Mensa$emL

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Telegrama   Fele$rama é toda comunicação ofcial e)pedida por meio de tele$rafa, tele),entre outros. (ste documento se restrin$e a situaç%es que não se?a poss6vel o uso decorreio eletrWnico ou ;a) e que se ten-a ur$!ncia na comunicação. A concisão éimportante no tele$rama, ?á que seu custo é alto para os co;res p"blicos, sendo

 ?ustifcada também por sua tecnolo$ia ser superada nos dias de -o?e. E tele$rama nãoobedece um padrão r6$ido, e deve se$uir os ;ormulários nas a$!ncias dos >orreios ouno site da empresa.

.a(E ;a) B'a#?símile= é o documento menos usado devido ao desenvolvimento da&nternet. =sa'se para transmissão de mensa$ens ur$entes e para o envio antecipadode documentos, quando não é poss6vel o envio do documento via online. Iuando oori$inal precisa ser enviado também o procedimento é mandá'lo posteriormente pelavia e na ;orma rotineira. e precisar arquivar, o procedimento é ;eito com cópia )ero)e não com o próprio ;a), pois o papel se deteriora rapidamente em al$uns modelos. importante ?untar ao documento principal a 'olha de rosto Bpequeno ;ormulário com osdados de identifcação da mensa$em a ser enviada.()emplo de @ol-a de RostoT

Tite -ttp//000.planalto.$ov.br/ccivil123/decreto/4224/D5+.-tm. Acesso em + dea$osto de 42+5.

Correio Eletr/nico  9ão -á ;orma r6$ida para a estrutura do correio eletrWnico, uma vez que umadas suas qualidades é a 8e)ibilidade, entretanto deve'se respeitar as re$ras quanto ao

uso da lin$ua$em padrão. E campo assunto deve ser preenc-ido com ;oco naor$anização documental tanto do destinatário quanto do remetente.Es arquivos ane)ados devem ter o ;ormato Ri#h .e$t . ( a mensa$em deve

conter a in;ormação m6nima sobre o conte"do do arquivo. empre que poss6vel deve'se utilizar o recurso #on8rmação de leitura, ou ainda pedir que se confrme orecebimento. necessário usar a#erti8#ação digital para provar a identidade doremetente. Assim o correio eletrWnico $an-a valor do#umental, na ;orma estabelecidaem lei.

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Ortografa(sta seção é voltada para o uso padrão da l6n$ua e envolve o se$uinte temaorto$rafa. 9esta seção temos um resumo dos principais pontos levantados peloManual de Redação da resid!ncia da Rep"blica. ara estudar detal-adamente e com

mais recursos os assuntos apontados aqui, su$erimos a leitura de $ramáticascomo 3ova +ram9ti#a do ortuguCs ontemporDneo, de >elso >un-a e indleY>intra, Moderna +ram9ti#a ortuguesa, de (vanildo Nec-ara ou urso r9ti#o de+ram9ti#a, de (rnani Ferra.E candidato que tentará va$a em qualquer concurso p"blico que envolva estudo doManual de Redação da resid!ncia da Rep"blica deve estar ciente de que o estudo édiário, principalmente em relação G 6n$ua ortu$uesa. A ;alta de leitura de di;erentes;ontes de in;ormação pode pre?udicar no con-ecimento em relação G $ramática. preciso ter prud!ncia ao escrever, pois a mudança de uma letra pode comprometer osdocumentos apresentados no Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica, comoo aviso, o memorando, entre outros.Desta ;orma, o candidato não deve con;undir palavras que são escritas com vo$ais. o caso de palavras com #e* e não com #i* como a#ar ear , etume,despesa e o#eano.Eu ainda ao contrário, que são escritas com #i* e não com #e*como aorígi ne, presen#i ar , si lví#ola e verossími l. A troca de letras também ocorrecom palavras que são escritas com #o* e não com #u*como aolir , mara4oara, sotaue e viní#ola/ E mesmo ocorre com palavras escritascom #u* e não com #o* como a#udir , #pula, r6gua e vírgula/ A re$ra vale tambémpara os encontros vocálicos #ei* e #ou*deslei  $o, tr ei no, est ourar , pousar .

E empre$o de consoantes também pode sur$ir como d"vida para muitos candidatos.

o caso da consoante #-*, em que aparece em palavrascomohediondo, hip%tese e humano/ alavras escritas com #$* e com #?* despertamtambém muitos questionamentos quanto ao uso,como ad9gio, gesso, 4enipapo e pro4eção/ &sso também vale para palavras escritas com#c*, #ç*, #s*, #ss*, #)*, #)c*, #s)* e #z.

Acentuação gr"fca(sta seção é voltada para o uso padrão da l6n$ua e envolve o se$uinte temaacentuação $ráfca. 9esta seção temos um resumo dos principais pontos levantadospelo Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica. ara estudar detal-adamente ecom mais recursos os assuntos apontados aqui, su$erimos a leitura de $ramáticas

como 3ova +ram9ti#a do ortuguCs ontemporDneo, de >elso >un-a e indleY>intra, Moderna +ram9ti#a ortuguesa, de (vanildo Nec-ara ou urso r9ti#o de+ram9ti#a, de (rnani Ferra.9a l6n$ua portu$uesa al$umas palavras tem uma acentuação, a prosódica, que indicaa maneira como a palavra é pronunciada. 9a escrita usamos os acentos $ráfcos quesão os acentos a$udo, $rave e o circun8e)o, além do til. Iuando isso ocorre, temos aacentuação $ráfca.A acentuação $ráfca envolve proparo)6tonos, paro)6tonos, o)6tonos, diton$os e -iatos.Zá também acentuação em verbo como ter e vir e o til.' roparo)6tona toda palavra proparo)6tona é acentuada. ó para lembrar,proparo)6tona se re;ere a antepen"ltima s6laba. Femos como e)emplo aspalavras F'ri#a, pCssego, #Dmara.

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' aro)6tona são acentuadas terminadas em PiBsC, 'uBsC, ' ãBsC, 'um, 'uns, diton$os, 'r,'n, '), 'l, 'ps.()emplos ?"ri, 6ris, bWnus, v6rus, ór;ã, 6mãs, médium, álbuns, -istória, cárie, ;áceis,ór$ãos, mártir, tóra), pólen, ;ácil, b6ceps.

Atenção, candidato! Es paro)6tonos terminados em Pens não devem seracentuados, como -i;ens, polens, ?ovens, -omens.

Es pref)os paro)6tonos terminados em Pi ou Pr não se acentuam como semi', anti',-emi', -iper', alter', inter', entre outros.' E)6tona são acentuadas as palavras terminadas em PaBsC, 'eBsC, 'oBsC, 'em, 'ens.Al$uns e)emplos são dominó, ca;és, paletós, vintém.

 Fambém são acentuados os monoss6labos tWnicos terminados em PaBsC, 'eBsC, 'oBsC pá,pé, pó, lá.Es monoss6labos verbais terminados em Pa, 'e, 'o tWnicos se$uidos de Plo, 'la, 'lotambém são acentuados dá'la, t!'lo, pW'la.' Diton$os são acentuados os diton$os abertos Péu, 'ei, 'ói. Es e)emplos são céu,c-apéu, anzóis, carretéis.' Ziatos coloca'se o acento a$udo nas vo$ais Pi e Pu tWnicas quando estiveremsozin-as na s6laba ou quando estiverem ?untas com a letra #s*.()emplos sa'6'da, sa'"'de, ba'", ca'6s'te, ba'la'"s'ter, pa'6s.Atenção, candidato! Devido Gs novas re$ras de acentuação, os -iatos Poo e Peemnão são acentuados. Desta ;orma, palavras como voo, en?oo, leem, deem, nãorecebem mais acentuação de circun8e)o.' Es verbos ter e vir  levam acento circun8e)o na terceira pessoa do plural do presentedo indicativo eles t!m, eles v!m.

' Es verbos derivados de ter  e vir  como deter , #onter , manter , intervir , #onvir  recebemacento a$udo na terceira pessoa do sin$ular e acento circun8e)o na terceira pessoado plural do presente do indicativo ele detém / eles det!m, ele intervém / elesinterv!m.' E til indica a nasalização das vo$ais a e o. Marca apenas nasalização quando -ouveroutro acento na palavra indicando a s6laba tWnica lã, ;ãs, ór;ão, 6mã.Atenção, candidato! Zá ainda outros tipos de acentuação. E acento $rave é usadopara indicar a ;usão do arti$o defnido ;eminino a com a preposição a, ou com opronome demonstrativo aueleGs=, auelaGs=, auilo.Zá ainda o acento que di;erencia -omó$ra;os dos -omó;onos como nose)emplos 'orma Bdo verbo ;ormarC e 'Hrma BsubstantivoC e pode Btempo presente do

verbo poderC e pHde Btempo pretérito per;eito do mesmo verboC.

0so de sinaisAutor HerWnica @erreira ro;essora de ortu$u!s(sta seção é voltada para o uso padrão da l6n$ua e envolve o se$uinte tema uso desinais. 9esta seção temos um resumo dos principais pontos levantados pelo Manualde Redação da resid!ncia da Rep"blica. ara estudar detal-adamente e com maisrecursos os assuntos apontados aqui, su$erimos a leitura de $ramáticas como 3ova+ram9ti#a do ortuguCs ontemporDneo, de >elso >un-a e indleY >intra, Moderna+ram9ti#a ortuguesa, de (vanildo Nec-ara ou urso r9ti#o de +ram9ti#a, de (rnani

 Ferra.1%$en

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E empre$o do -6;en passou por várias mudanças desde a implementação do novoacordo orto$ráfco. Aqui serão in;ormadas as re$ras mais comuns. =sa'se -6;en' 9os compostos sem elemento de li$ação, o +K termo, por e)tenso ou reduzido, estárepresentado por ;orma substantiva, ad?etiva, numeral ou verbal ano'luz, sul'a;ricano,$uarda'c-uva<

' 9os compostos sem elemento de li$ação quando o +K elemento está representadopelas ;ormas al6m, au6m, re#6m, em e sem além'Atl:ntico, aquém'mar, recém'eleito, bem'criado, sem'n"mero<' 9os compostos em que o +K elemento está representado pela ;orma mal e o 4Kelemento começa por vogal, h ou l mal'a;ortunado, mal'entendido, mal'limpo.' 9os nomes $eo$ráfcos compostos pela ;orma grã, grão, ou por ;orma verbal ou,ainda, naqueles li$ados por arti$o Jrã'Nretan-a, Jrão'ará, Abre'>ampo, Iuebra'>ostas, Fra$a'Mouro, (ntre'os'Rios.' 9os compostos que desi$nam espécies bot:nicas, zooló$icas, e áreas afns abóbora'menina, bem'me'quer, cobra'capelo, coco'da'ba6a, erva'doce, ;ei?ão'verde, vassoura'de'bru)a.' ara li$ar duas ou mais palavras que se combinam ocasionalmente, ;ormandopalavras como iberdade'&$ualdade'@raternidade, ponte Rio'9iterói, li$ação An$ola'Moçambique.' Iuando o +K elemento termina por vo$al i$ual G que inicia o 4K termo anti'ibérico,micro'onda, semi'interno, supra'auricular.' Iuando o +K elemento termina por consoante i$ual G que inicia o 4K elemento ad'di$ital, sub'barrocal, sub'biótipo, super'revista.' Iuando o +K elemento termina acentuado $rafcamente pós'$raduação, pré'datado,pré'escolar, pró'europeu.' Iuando o +K elemento termina por m ou n e o 4K elemento começa

por vogal, h, m, n,  ou p circum'escolar, pan'a;ricano, pan'psiquismo, pan'ne$ritude.' Iuando o +K elemento é um dos pref)os e$?, sota?, soto?, vi#e?, vi5o? e)'almirante,e)'-ospedeira, sota'capitão, soto'almirante, vice'presidente.' Iuando o +K elemento termina por vogal, r  ou  e o 4K elemento se inicia por hadeno'-ipófse, beta'-emol6tico, poli'-6drico, super'-omem.' Iuando o +K elemento termina por  ou d e o 4K elemento começa por r  ab'rupto,ad're;erendar, ob'ro$ar, sub'réptil.

AspasAs aspas são usadas para' &solar citação te)tual, col-ida de outro te)to ou autor A constituição da Rep"blica

@ederativa do Nrasil, no pará$ra;o "nico do arti$o +K, de +TLL, afrma que #.odo o poder emana do povo, ue o e$er#e por meio de representantes eleitos oudiretamente/' >aracterizar o t6tulo de obras literárias ou art6sticas #Dom >asmurro* é obra deMac-ado de Assis.' &solar palavras incomuns G l6n$ua portu$uesa como $6rias, e)press%es populares,estran$eirismos, neolo$ismos, arca6smos, entre outras (le era um #$entleman*.' Mostrar que uma palavra está sendo utilizada em sentido inverso ao comum, nosentido irWnico ua atitude ;oi #;antástica*.' Dar destaque a uma palavra ou e)pressão Sá entendi, só não sei #como* ;azer isso.

#ar2nteses

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ervem para isolar e)plicaç%es, indicaç%es ou comentários considerados acessórios#(la Ba rain-aC é a representação viva da má$oa B...C* Bima NarretoC.

Tra&essão=sa'se travessão nos se$uintes casos

' ara substituir par!nteses, v6r$ulas e dois'pontos. também con-ecido como duplotravessão E ministro P pro;undo con-ecedor do mercado internacional P estáconsciente das difculdades.' ara indicar discurso direto &nda$ado sobre o -omic6dio, a mul-er respondeu' ó ;alo com o meu advo$ado.' ara indicar a substituição de um termo, para evitar repetiç%es E verbo 'a5er  Bvidesinta)e do verbo 'C é 8e)ionado sempre que...' ara dar !n;ase a determinada palavra ou pensamento que se$ue (le camin-ou umpouco mais e $ritou P a plenos pulm%es.

3inta(e Aspectos 4eraisA sinta)e é uma das partes mais importantes da Jramática, e trata da relação ló$icadas palavras na ;rase. Analisar sintaticamente uma oração é decompor os elementosque a constitui, de modo a verifcar a relação e)istente entre eles.As oraç%es se dividem em essenciais Bsu?eito e predicadoC, inte$rantesBcomplementos verbais e nominaisC e acessórios Bad?unto adnominal, ad?untoadverbial, aposto, vocativoC. A ordem direta de uma oração se constitui comoSu4eito I predi#ado Gvero e seus #omplementos= I termo a#ess%rio G#omo ad4untoadverial, por e$emplo=/Es problemas mais comuns na construção ;rasal envolvem pontuação incorreta,ambi$uidade, ;alsos paralelismos, entre outros. Jeralmente estes erros ocorrem pela

;alta de con-ecimento da ordem das palavras na oração.Atenção, candidato! Hoc! sabe qual é a di;erença entre ;rase e oração[@rase é todo enunciado que apresenta um sentido completo para ser compreendido eestabelecer comunicação. Ebserve a palavra #@o$o\*. Ao ser dita, muitos pensarão emse tratar de um inc!ndio. E que ocorre aqui é a associação de um elemento a umconte)to. E ponto de e)clamação a?uda a marcar a entonação, o que in8uenciará nainterpretação da ;rase.Eração é um enunciado em que ocorre su?eito e predicado, pelo menos o predicado, ?áque e)istem oraç%es sem su?eito.Devemos perceber que o su?eito é o elemento da oração sobre o qual se emite umain;ormação. 9unca ele poderá ser complemento da oração. =m e)emplo é a oração #

tempo do presidente da rep"blica voltar de via$em*. A ;orma correta é # tempo deo presidente da rep"blica voltar de via$em*. E su?eito é #o presidente da rep"blicavoltar de via$em*. E uso incorreto da preposição compromete o su?eito.Eutro problema recorrente são as oraç%es ;ra$mentadas, resultado do mau empre$ode pontuação. =m e)emplo é a oração #E documento ;oi aprovado pelo >on$resso9acional. Depois de ser preterido pela maioria*. 9ota'se que o ponto fnal é usadopara fnalizar uma ideia para que outra ven-a em se$uida, porém não é o queacontece, pois a oração #Depois de ser preterido pela maioria* é ainda a continuaçãoda oração anterior, lo$o o empre$o do ponto fnal está incorreto. A ;orma correta,então, é #E documento ;oi aprovado pelo >on$resso 9acional, depois de ser preteridopela maioria*. A v6r$ula dá apenas uma pausa na oração, entre outras ;unç%es.

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Zá ainda erros quanto ao uso de paralelismo, que consiste em disponibilizar ideiasnuma sequ!ncia ló$ica e coerente, de modo que não -a?a problemas deinterpretação.He?amos a oração #9o discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro,inteli$!ncia e ter amição.*+2 E autor da oração colocou no mesmo n6vel sintático os

substantivos #determinação*, #inteli$!ncia* e as oraç%es reduzidas de infnitivo #nãoser inse$uro* e #ter ambição*. E erro ;oi ter posicionado no mesmo n6vel sem:nticodi;erentes elementos sintáticos. ara que não -a?a problema na interpretação, opre;er6vel é promover todos os elementos ao mesmo $rupo $ramatical. Ebserve#9o discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligCn#ia e amição.*++ercebemos que, após a mudança, a oração apresenta paralelismo corretamente.Zá também casos de ;also paralelismo. o caso da ;rase abai)o#E residente visitou aris, Nonn, Roma e o apa*.+4+2'++'+4 ()emplo retirado do Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica, pá$inaO2.Ebserve que o autor da ;rase comparou a f$ura do anto adre com di;erentes locais,ou se?a, colocou elementos de variados n6veis sem:nticos na mesma lin-a deinterpretação. ara corri$ir a oração podemos acrescentar o advérbio #onde*, ou aindatrans;ormar a oração em duas ;rases.+C E residente visitou aris, Nonn e Roma, onde en#ontrou?se #om o apa.4C E residente visitou aris, Nonn e Roma. 3esta ltima #apital, en#ontrou?se #om oapa/+3+3 ()emplo retirado do Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica, pá$ina O+.Ecorre ainda ;alsos paralelismos com e)press%es ou///ou, não s%/// mastam6m, tanto///uanto, nem///nem etc. o e)emplo da ;rase #&u Hossa en-oriaapresenta ao pro?eto, ou uma alternativa*+5. Herifcamos que a oração apresenta

duas poss6veis posiç%es para o su?eito, que é Jossa Senhoria. o su?eito que tem duasalternativas. Da ;orma como ;oi apresentado, dá'se a impressão de que o su?eitotambém ;az parte da primeira alternativa, o que é errado no n6vel sem:ntico. Desta;orma, a oração correta é #Hossa en-oria ou apresenta o pro?eto, ou prop%e umaalternativa.*+5 ()emplo retirado do Manual de Redação da resid!ncia da Rep"blica, pá$ina O+.Zá ainda outras ;ormas errWneas de paralelismo, como o uso indevido do e ue #Enovo diretor é empresário e que investe em a$rone$ócios*. 9a verdade o uso corretoé #E novo diretor é empresário e investe em a$rone$ócios*.Eutro assunto que levanta d"vidas é o uso de elementos de comparação nas oraç%es.=m e)emplo é a oração #o trabal-o da diretora é mais comple)o do que o ;a)ineiro*.

Ebserve que -ouve comparação errWnea entre o trabal-o da diretora e o ;a)ineiro. Eque se pretendia era a comparação do trabal-o de ambos, mas na verdade -ouveuma comparação entre o trabal-o de um com o outro. A oração correta é #o trabal-oda diretora é mais comple)o que que o traalho do ;a)ineiro*.Zá ainda a ambi$uidade, que resulta em mais de um sentido nas oraç%es. (steassunto é muito importante, pois contraria as normas de clareza e concisão do Manualde Redação da resid!ncia da Rep"blica. E candidato deve estar atento a este tema,pois a má produção de um documento ofcial compromete a compreensão do mesmo.A ambi$uidade pode ocorrer no uso de pronomes pessoais, pronomes possessivos,pronomes obl6quos e pronomes relativos.()emplos+C E diretor comunicou ao ;uncionário que ele seria demitido.

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A demissão seria de quem[ Do diretor ou do ;uncionário[ e ;or do ;uncionáriopodemos usar #E diretor comunicou ao ;uncionário a demissão deste*. e a demissão;or do diretor, podemos usar #E diretor comunicou a própria demissão ao;uncionário*.4C A menina pediu ao rapaz a sua caneta.

A caneta seria de quem[ Da menina ou do rapaz[ 9este caso podemos usar #A meninapediu a própria caneta ao rapaz* ou #A menina pediu ao rapaz a caneta dele*.

3inta(e Tipos de Oraçes e Emprego de Con5unçesAs con?unç%es são palavras invariáveis que unem duas oraç%es, ou ainda termos coma mesma ;unção. (las se classifcam em coordenativas ou subordinativas6 Coordenati&as7 aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e e)plicativas.As oraç%es coordenativas são c-amadas de oraçKes #oordenadas sind6ti#as Gaditivasou adversativas, ou alternativas et#=.

6 3u+ordinati&as7 causais, consecutivas, comparativas, condicionais, con;ormativas,concessivas, temporais, fnais, proporcionais e inte$rantes.As oraç%es subordinativas são c-amadas de oraçKes suordinadas Gsustantivas,ad4etivas, adveriais, redu5idas= I G#omplemento de #ada oração suordinadaL ousu4etiva, ou restritiva, ou #ausal ou ainda redu5ida de in8nitivo=/

 ATENÇÃO, CANDIDATO! or ue as oraçKes são #oordenadas ou suordinadas&serve o e$emploL uma empresa tem duas 'un#ion9rias/ Amas tCm a mesma'unção na empresa, são #oordenadoras de um mesmo setor/ As duas 4untas agregamvalores para a empresa, e separadas tam6m tem a sua importDn#ia, #ada uma/ 3ãoh9 nível hier9rui#o entre elas/

A$ora pense em uma empresa que contém dois ;uncionários, um diretor e umsupervisor. Zá n6vel -ierárquico entre eles, ou se?a, o supervisor ;az o seu trabal-o deacordo com a demanda do diretor. Mesmo que o seu trabal-o se?a muito importante, osupervisor não tem autonomia, pois depende do diretor para e)ecutar o serviço.Hamos pe$ar os dois e)emplos e repassá'las para o tema #coordenação* e#subordinação*. Iuem teria um trabal-o coordenado e um trabal-o subordinado[ Aore8etir sobre as oraç%es e os e)emplos mencionados, podemos perceber que aempresa com as duas ;uncionárias corresponde a oraç%es coordenadas, e a se$undaempresa Gs oraç%es subordinadas.As oraç%es coordenadas são sintaticamente independentes, mesmo li$adas porcon?unção. Ebserve

 Nlio traalha e estuda/e separarmos as duas oraç%es temos #S"lio trabal-a* e #S"lio estuda*. ara que não-a?a repetiç%es que possam comprometer a qualidade do te)to, usamos a con?unçãoaditiva #e* para unir as duas oraç%es, sem perda sintática e sem:ntica.

As oraç%es subordinadas estabelecem uma relação de depend!ncia, ou se?a, para que-a?a uma oração subordinada, é necessária a oração principalEu peço ue vo#C v9 emora/Ebserve que a oração principal é #(u peço*, e a subordinada é #que voc! vá embora*.(sta "ltima oração e)erce a ;unção, em relação G principal, de oração subordinadasubstantiva ob?etiva direta.

(m resumo, as oraç%es subordinadas são divididas da se$uinte ;orma

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7 Eração subordinada substantiva sub?etiva, ob?etiva direta, ob?etiva indireta,predicativa, completiva nominal e apositiva<7 Eração subordinada ad?etiva restritiva, e)plicativa<7 Eração subordinada adverbial causal, comparativa, consecutiva, concessiva,condicional, con;ormativa, fnal, proporcional e temporal<

7 Eração subordinada reduzida de infnitivo, de $er"ndio ou de partic6pio. ()emplosenso descansar um pouco Boração subordinada substantiva ob?etiva direta reduzidade infnitivoC.Zá muitos ?ovens ;umando no s-o0 Boração subordinada ad?etiva restritiva reduzidade $er"ndioC.>onclu6do o curso, eles pe$aram o certifcado Boração subordinada adverbial temporalreduzida de partic6pioC.

3inta(e Concord8ncia 9er+al e NominalA concord:ncia é um dos mecanismos mais importantes na l6n$ua portu$uesa, pois aspalavras se adequam umas Gs outras para que a oração $an-e sentido. (la se divideem verbal e nominal.

Concord8ncia &er+alJrande parte da concord:ncia verbal está baseada no su?eito. 9este caso, o verboconcorda em n"mero e pessoa, de acordo com oBsC n"cleoBsC do su?eito A pro'essora e a aluna #hegaram/& menino #aiu/ A av% dormiu/&s 'un#ion9rios estão em greve/Zá casos de su?eito ine)istente quando são usados verbos de ;enWmenos

meteoroló$icos, quando o verbo #-aver* ;or usado no sentido de #e)istir* ou de#tempo transcorrido*, quando o verbo #;azer* também ;or usado no sentido de#tempo transcorrido*. Ebservehoveu a manhã inteira/Oavia s6rias tare'as/*eve haver grandes prolemas/Jai 'a5er vinte anos ue ela não volta para #asa/e o su?eito composto vier posposto, o verbo poderá concordar com o n"cleo dosu?eito mais pró)imoansou o rapa5 e a garota/omeu a%ora o tio e a av% da menina/

Iuando o verbo é coletivo, o verbo fca no sin$ular, pois mesmo que apresente a ideiade #mais de um*, ainda sim o su?eito é simples por apresentar um n:cleo. &sso valetambém para os coletivos partitivos A multidão aplaudiu o 4ogo/ A maioria dos adultos mente/+rande parte dos 4ovens não saem ual pro8ssão seguir/Eutros casos de concord:ncia podem ser con;eridos em qualquer dos livros de$ramática su$eridos no in6cio do cap6tulo 5.

Concord8ncia NominalJrosso modo, o ad?etivo, o pronome ad?etivo, o numeral ad?etivo e o arti$o concordamcom o nome a que se re;erem. 9este caso, este nome é o n"cleo do termo Aueles dois meninos leram todos os livros/

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 Auelas duas meninas leram todos os livros/Ebserve que os termos #Aqueles*, #Aquelas*, #dois*, #duas* concordam com o seurespectivo n"cleo B#meninos*, #meninas*C, e sempre vão variar em $!nero e n"meroquando o n"cleo também so;rer variação.Zá casos em que o candidato possa ter d"vidas. Es termos ane$o, in#luso,

e leso concordam com o substantivo em $!nero e n"mero quando sãoad?etivos Segue ane$o o livro, Seguem ane$os os livros, Jai in#luso o do#umento, Jãoin#lusos os do#umentos.A palavra #poss6vel*, quando acompan-a termos superlativos como o mais, omelhor , os maiores, entre outros, varia con;orme o arti$o que inte$ra essase)press%esPuero um #arro o mais arato possível / As previsKes eram as piores possíveis/Eutros tipos de concord:ncia podem ser con;eridos em qualquer dos livros de$ramática su$eridos no in6cio do cap6tulo 5.

3inta(e ;eg2ncia a parte da $ramática que trata das relaç%es de depend!ncia entre os termos deuma oração. =m termo #re$e* e o outro é #re$ido*. Iuando o termo re$ente é umnome, temos a re$!ncia nominal, como no e)emplo abai)oEles tinham necessidade de 'alar sore o assunto.

Iuando o termo re$ente é um verbo, temos a re$!ncia verbalE rapaz ama a vizin-a que mora em ;rente G casa dele.

Zá al$uns verbos que podem ocasionar uma maior atenção do candidato, devido a

re$!ncia. ão eles #hegar , ir , aspirar , assistir , namorar ,lemrar , #ustar , entre outros. preciso também uma maior atenção quanto a re$!ncia de al$uns nomes, taiscomo a#essível a, generoso #om, no#ivo a, respons9vel por , entre outros.

=m estudo mais apro;undado sobre re$!ncia pode ser adquirido nos livros de$ramática su$eridos no in6cio do cap6tulo 5.

3inta(e #ontuaçãoeia o se$uinte ;ra$mento#=ma noite destas vindo da cidade para o (n$en-o 9ovo encontrei no trem da >entralum rapaz aqui do bairro que eu con-eço de vista e de c-apéu cumprimentou'me

sentou'se ao pé de mim ;alou da ua e dos ministros e acabou recitando'me versos avia$em era curta, e os versos pode ser que não ;ossem inteiramente maus sucedeuporém que como eu estava cansado ;ec-ei os ol-os tr!s ou quatro vezes tanto bastoupara que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso*

A$ora leia novamente o mesmo trec-o#=ma noite destas, vindo da cidade para o (n$en-o 9ovo, encontrei no trem da>entral um rapaz aqui do bairro, que eu con-eço de vista e de c-apéu.>umprimentou'me, sentou'se ao pé de mim, ;alou da ua e dos ministros, e acabourecitando'me versos. A via$em era curta, e os versos pode ser que não ;osseminteiramente maus. ucedeu, porém, que, como eu estava cansado, ;ec-ei os ol-ostr!s ou quatro vezes< tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse osversos no bolso.*+O

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+O ite -ttp//mac-ado.mec.$ov.br/ima$es/stories/pd;/romance/marm2L.pd;.  Acessoem 4T de a$osto de 42+5.9otou al$uma di;erença[ Iual dos dois ;ra$mentos ;oi o mais ;ácil de ler e de sercompreendido[ E se$undo[ ois bem. E se$undo ;oi mais ;ácil de ser lido devido Gpresença dos sinais de pontuação, que tem como ;unção marcar pausas, marcar a

melodia, a entoação da ;ala, além de ;acilitar a interpretação e anular as poss6veisambi$uidades. Além das re$ras, é importante considerar as raz%es sub?etivas para ouso de cada um dos sinais de pontuação.

#ontoE ponto encerra qualquer tipo de per6odo e indica pausa lon$a. ()emplos-ui na 'eira #omprar ananas/Ela 'e5 a lição de #asa/

#onto de Interrogação(ste sinal de pontuação é usado no fm de oraç%es interro$ativas diretas. ()emplosor ue vo#C não vai via4arJo#C #onseguiu #hegar em #asa

#onto de E(clamação(ste sinal de pontuação é usado para ilustrar entusiasmo, ale$ria, surpresa, espanto,entre outros sentimentos e e)press%es. ()emplosuidadoQ AhQ &, entendiQara #om isso agoraQ

9%rgulaA v6r$ula indica pausa sem marcar o fm da oração. empre$ada para vários casos, ase$uir' ara demarcar termos intercalados na ordem direta, que quebram a sequ!ncia daoração. 9este caso temos como e)emplo o aposto, e)press%es de caráter e)plicativoou corretivo, con?unç%es coordenativas intercaladas e ad?untos adverbiaisintercalados Nlio, um dos maiores #antores da #idade, morreu nesta manhã/& seu #omportamento, ou melhor, a sua reação não 'oi das melhores/ A sua raiva, por6m, não ir9 resolver nada agora/ A #riança, nauela hora, não saia o ue estava a#onte#endo/

' ara marcar um termo deslocado de seu lu$ar ori$inal como um ad?unto adverbial, onome de um lu$ar na indicação de datas, entre outros3auela semana, as #rianças 85eram a prova no mesmo dia/Rio de Naneiro, 2 de 4ulho de 201(/' ara marcar omissão de um termo na oração Ana 'e5 o 4antar e Tetí#ia, o lan#he/

' ara indicar vocativoMeus #aros, a dis#ussão não vai resolver a situação/

' ara indicar termos assindéticos presentes na mesma oraçãoristina #hegou, deitou, dormiu tranuilamente/

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& sítio era um lugar #almo, reservado, onito/

' ara indicar oraç%es subordinadas ad?etivas restritivas& homem, ue 6 um ser ra#ional, desenvolve te#nologia/

' ara indicar oraç%es intercaladas A uestão da 'ome, disse o governador, 6 muito #omple$a/

#ontoe9%rgulaE ponto'e'v6r$ula marca uma pausa mais lon$a que a v6r$ula. uma pausa entre av6r$ula e o ponto. (ste sinal de pontuação separa estruturas coordenadas portadorasde v6r$ulas internasSem dignidade, a#aa o respeito> sem a #on8ança, sem relaçKes/

(ste sinal de pontuação serve também para apresentar ideias opostasBns traalham> outros des#ansam/Enuanto alguns nas#em> outros morrem/

erve também para separar itens numerados As 'unçKes do supervisor engloamLa= Supervisionar as atividades dos outros 'un#ion9rios>= &rientar os suordinados nas novas atividades>#= &rgani5ar en#ontros semanais entre os diretores e os outros supervisores/

Os Dois#ontosEs dois'pontos são usados para introduzir citaç%es ou al$o muito importante, para

indicar um esclarecimento, um resumo ou para marcar enunciados de diálo$oer#ei o ue eu ueroL via4ar/ N9 lhe dei tudoL esperança, amor, #erte5a, #on8ança/ A partir da an9lise destes e$ames podemos supor uma #oisaL ela pre#isa realmentede '6rias/

3inta(e Colocação #ronominalA colocação pronominal se divide em próclise, mesóclise e !nclise

' A próclise, quando o pronome obl6quo átono é usado antes do verbo, ocorre diantede palavras ne$ativas, pronomes relativos, pronomes interro$ativos e con?unç%es

subordinativas& se#ret9rio não lhe o'ere#eu o #opo dU9gua ue eu 'alei/Mulher ue se valori5a 'a5 di'erença no rela#ionamento #om os homens/Puem se garante nessa luta agora& 4ovem #omprou os ingressos, emora se negasse a #onvidar a vi5inha para ir ao#inema/

' A mesóclise, em que o pronome obl6quo se encontra no meio do verbo, é usadaquando este mesmo verbo estiver no ;uturo do presente ou no ;uturo do pretérito doindicativoReali5ar?se?9 amanhã o deate #om os pro'essores sore o uso de #elular nas salas deaula/Se não 'osse pela 'alta de tempo, eu a#ompanhar?te?ia na e$#ursão/

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' A !nclise, pronome obl6quo após o verbo, é usada quando este mesmo verbo estiverno imperativo afrmativo, no infnitivo impessoal, quando o verbo iniciar a oração,quando -ouver pausa antes do verbo e quando o mesmo estiver no $er"ndio Aui est9 a 9guaL ea?a imediatamente/

 A minha intenção era ma#hu#ar?te/Silen#iem?se todos agora/Se eu saio de #asa, mudo?me para um lugar mais tranuilo/Salvou a pr%pria vida 8ngindo?se de morta/