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Boletim Informativo nº 42 - Março de 2014 www.facebook.com/simpapoa [email protected] www.twitter.com/simpapoa A DATA-BASE 2015 JÁ COMEÇOU ASSEMBLEIA GERAL 08/abril - 14h DOS MUNICIPÁRIOS Centro de Eventos do Parque Harmonia

ASSEMBLEIA GERAL DOS MUNICIPÁRIOS 08/abril - 14h · 2017. 5. 18. · O 08 de março, Dia Internacional da Mulher, foi marcado, pelo Ato Classista e Independente, reali-zado no Parque

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Page 1: ASSEMBLEIA GERAL DOS MUNICIPÁRIOS 08/abril - 14h · 2017. 5. 18. · O 08 de março, Dia Internacional da Mulher, foi marcado, pelo Ato Classista e Independente, reali-zado no Parque

Boletim Informativo nº 42 - Março de 2014

www.facebook.com/simpapoa [email protected] www.twitter.com/simpapoa

A DATA-BASE 2015

JÁ COMEÇOU

ASSEMBLEIA GERAL

08/abril - 14h DOS MUNICIPÁRIOS

Centro de Eventos do Parque Harmonia

Page 2: ASSEMBLEIA GERAL DOS MUNICIPÁRIOS 08/abril - 14h · 2017. 5. 18. · O 08 de março, Dia Internacional da Mulher, foi marcado, pelo Ato Classista e Independente, reali-zado no Parque

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O ano de 2015 iniciou sob o signo de muita luta. Os metalúrgicos da Volkswagen e da GM realizaram gre-ves vitoriosas, revertendo centenas de demissões de trabalhadores. No Paraná, professores impediram o des-monte de sua previdência através de uma greve histórica. Mas toda essa lu-ta é uma luta de resistência. Resistir para impedir os ataques dos gover-nos e da patronal.

Vimos, também, os governos de todas as instâncias, federal, estadual e municipal, com um discurso unifi-cado de que o país esta em crise: “É hora de apertar o cinto.”

Dilma edita as medidas provisóri-as 664 e 665, que restringem o aces-so ao seguro desemprego, abono sa-larial, pensão por morte e auxilio do-ença. Outra medida que atinge o bol-so da classe trabalhadora é o aumen-to da luz e combustíveis, assim como o aumento dos preços dos alimentos.

Aqui, Sartori, ameaça com atraso de salários do funcionalismo e parce-lamento. Corta serviços à população, mas não corta salários dos secretári-os e cria o pagamento de salário para a primeira dama.

E o prefeito Fortunati? Aumenta as passagens de ônibus e, para o fun-cionalismo, mostra sua faceta per-versa, respondendo às demandas his-

Trabalhadores municipários também estão na luta

tóricas com propostas insuficientes, que permitem ao governo fazer caixa à custa dos municipários. Como exemplos da sua política temos a con-tratação do Plano de Saúde, que des-considerou os debates e as necessi-dades da categoria; o projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores, pa-ra resolver as perdas do Efeito Casca-ta com abono; o atraso no pagamen-to da correção do salários dos pa-drões dois e três, que deveria ter sido paga desde janeiro e, até este mo-mento, não aconteceu; e, também, o atraso no pagamento da progressão funcional 2010/2012, entre tantas si-tuações de desrespeito aos direitos dos servidores.

Há toda uma intenção de repassar as “ditas” dificuldades financeiras pa-ra os trabalhadores. Não podemos permitir que isso aconteça. Taxar as grandes fortunas, punir os sonegado-res, combater a corrupção, acabar com o financiamento privado das campanhas, são algumas medidas ur-gentes que, no nosso entendimento, podem ser adotadas para garantir “Nenhum direito a menos” para a classe trabalhadora.

Os municipários aprovaram e par-

ticiparam de um Ato, no dia 12 de março, com o objetivo de defender os direitos de todos os trabalhado-res. Há que se fazer, no entanto, uma distinção, entre os movimentos orga-nizados e os motivos de seus protes-tos.

No dia 15/03, o que vimos foram milhares de pessoas saírem às ruas em uma marcha contra o governo Dil-ma e pedindo o impeachment da pre-sidente. Foi uma manifestação dirigi-da pelos partidos de direita, ampla-mente convocada pela mídia (Rede Globo, Grupo Bandeirantes, Record, ...) com conteúdo que se contrapõe aos avanços sociais, machista, anti-comunista, e que, em muitos mo-mentos, clamou pela intervenção mi-litar.

Entendemos que o impeachment, nessa conjuntura, é um golpe que sig-nificará um retrocesso para a classe trabalhadora.

Dito isso, mais do que nunca é ne-cessário a participação da classe tra-balhadora com o protagonismo de fa-zer a defesa intransigente de seus di-reitos frente aos governos e de resis-tir aos ataques da direita golpista.

Luta Municipária | Março | 2015Luta Municipária | Março | 2015

GESTÃO 2013- 2016Direção Geral: Solange Correa, Silvana Conti e Deborah Xavier Diretora Administrativa: Leila Thomassim Diretora Administrativa Adjunta: Denise Ferreira Diretor Financeiro: Antonio Carlos Carracho Diretor Financeiro Adjunto: Raul Giacobone Diretora de Comunicações: Carmen Padilha Diretor Adjunto de Comunicações: Carlos Giovani Machado Diretor de Formação Sindical: Alexandre Dias Abreu Diretor Adjunto de Form. Sindical: Sérgio Brum Diretor de Assuntos Jurídicos: César Schunk Diretora Adjunta de Ass. Jurídicos: Ana Rita F. da Silva Diretora de Saúde do Trabalhador: Fabiana Sanguine Diretor Adjunto de Saúde de Trab.: Jorge Xavier Diretora de Cultura, Esporte e Lazer: Veridiana Machado Diretor Adj. de Cultura, Esp. e Lazer: Jorge Vanderlei Delfino Diretora de Ações de Combate à Opressão: Ana Maria Bombassaro Diretora Adj. de Ações de Combate à Opressão: Maria José da Silva (Zezeh)

O informativo Luta Municipária é uma publicação doSindicato dos Municipários de Porto Alegre - SIMPA

Rua João Alfredo, 61 – Cidade Baixa – Porto Alegre/RSCEP 90050-230 – Fone: (51) 3228.2325

Jornalista responsável : Silvia Fernandes (Mtb 11137) Exemplares: 3.000Impressão: Gráfica ExpansãoData de fechamento da edição: 20/03/2015

EDITORIAL

Desde agosto de 2014, os munici-pários lutam para evitar perdas sala-riais decorrentes da determinação ju-dicial para que a Prefeitura faça a cor-reção no cálculo da remuneração. O Simpa, organizado na campanha Ne-nhum Centavo a Menos, levou o de-bate a toda a categoria, alertando pa-ra os cortes nos salários, que podem ultrapassar 30%.

Em dezembro, a luta foi pautada em assembleia geral, na qual os muni-cipários rejeitaram o projeto de lei apresentado pelo governo, que pro-põe a indenização das perdas com abono e gera prejuízo salariais a par-tir de sua aplicação. Após, foram orga-nizados movimentos na Câmara de Vereadores, para buscar o apoio dos

Municipários mantém firme a luta para evitar perdas salariais

vereadores e barrar a votação do PL, levando para o debate a proposta de-fendida pelo Simpa. Outra ação foi a busca pela retomada da negociação como o governo.

Na assembleia geral do último dia 05 de março, foi deliberada a luta pe-la retirada do projeto do governo da Câmara, com a imediata negociação para a construção de uma proposta que não resulte em perdas salariais, nem agora, nem no futuro da carrei-ra.

A partir dessa data, foram inicia-das as reuniões nos locais de traba-lho e assembleias dos CORES para discutir o efeito cascata e a campa-nha salarial 2015, elaborando tam-bém as pautas específicas.

No dia 12 de março, os municipá-rios ocuparam o Paço Municipal, rea-lizando o ato público Nenhum Cen-tavo a Menos para mostrar a sua in-dignação com o prefeito Fortunati, que não avança na construção de um projeto de correção do cálculo da remuneração sem perdas para os servidores.

Após o ato da categoria, inicia-ram-se as atividades do Ato Classis-

ta e Independente contra os ata-ques dos governos Dilma, Sartori, Fortunati e da direita golpista. A ma-nifestação, que terminou com cami-nhada até o Palácio Piratini, foi con-vocada por diversas entidades e mo-vimentos sociais, com a participa-ção do Simpa.

Foi um dia de luta unificada da classe trabalhadora contra a retira-da de direitos que prejudicam a to-dos.

Ato público Nenhum Centavo a Menos

DIA TAMBÉM MARCOU A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA

Foto: Silvia Fernandes

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Diante da urgência em cons-truir uma alteração no cálculo da remuneração sem perdas salari-ais, o Simpa, com a contribuição de colegas municipários e do se-tor jurídico do Sindicato, elabo-rou uma proposta de PL, onde demonstra que é possível fazer a correção com Nenhum Centavo a Menos. O documento foi en-tregue ao prefeito no ano passa-do, mas foi desconsiderado pela equipe do governo. Em janeiro e fevereiro deste ano, o Simpa rea-lizou diversas atividades na Câ-mara para apresentação do pro-jeto aos vereadores.

Dialogar com os servidores de-veria ser uma atitude política do Executivo.

Proposta dos municipários

Fotos: Silvia Fernandes

NENHUM CENTAVO A MENOS

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Um dos resultados da mobilização Nenhum Centavo a Menos foi a realização de audiência pública na Câma-ra de Vereadores para debater o efeito cascata. A ativi-dade aconteceu no dia 05 de março, logo após a assem-bleia geral. O grito unânime: “retira, retira” ecoou pelo plenário, reafirmando a luta dos servidores para que o governo retire o Projeto de Lei do Abono, como foi de-nominada a proposta de legislação enviada em dezem-bro ao Legislativo.

A direção do Simpa falou da rejeição da categoria ao Abono, que não poderá ser contabilizada na aposenta-doria e pode ocasionar perdas no futuro da carreira, de-correntes da alteração no cálculo da remuneração.

Atualmente, o PL do Abono aguarda o parecer da Co-missão de Constituição e Justiça da Câmara e os muni-cipários querem a retirado de tramitação, com a consti-tuição de um grupo de trabalho para a negociação de um novo projeto com a participação da categoria.

Os servidores, no entanto, saíram da sessão sem uma proposta por parte do governo, mas o secretário da Administração disse que levaria ao prefeito a solici-tação de retirada do projeto da Câmara.

Luta Municipária | Março | 2015

Audiência Pública debateu o PL do governoFotos: Mariana Pires

NENHUM CENTAVO A MENOS

No dia 26 de fevereiro, os municipários participaram da Tribuna Popular da Câmara de Vereadores para de-fender a elaboração de um Projeto de Lei que resolva o efeito cascata, sem perdas salariais, nem abono. Os di-retores do Simpa utilizaram o espaço para pedir o apo-io do Legislativo à categoria, não votando o PL do go-verno e pressionando para que seja formado um grupo de trabalho para elaboração de nova proposta, com a participação dos municipários.

Municipários usam Tribuna Popular

O 08 de março, Dia Internacional da Mulher, foi marcado, pelo Ato Classista e Independente, reali-zado no Parque Farroupilha. Organizado por entida-des e movimentos sociais, a atividade teve como ob-jetivo expor a posição das mulheres trabalhadoras, classistas e da juventude em defesa de ações públi-cas e de toda a sociedade contra a violência e pela igualdade.

Essa é uma data histórica, que marca a luta pela emancipação feminina e para tornar realidade a igualdade entre mulheres e homens. Os direitos das mulheres avançaram através da luta, mas ainda há o preconceito, a discriminação e a violência. O Ato ser-viu para reforçar o movimento feminista, sendo um contraponto às iniciativas que tentam tornar a data em evento comercial. Após as manifestações, houve caminhada pelo Brique da Redenção, mobilizando os visitantes e expositores da Feira.

Luta contra a violência e a discriminação

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

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O Projeto de Lei nº 4330, que amplia a terceirização no país, para as atividades principais e permanentes das empresas e setor público, está previsto para ser vo-tado pelo plenário da Câmara Federal no próximo dia 07 de abril. O PL representa um retrocesso nos direi-tos sociais, trabalhistas e previdenciários brasileiros. O Simpa, juntamente com outras organizações da clas-se trabalhadora, está mobilizado para impedir que es-ta proposta seja aprovada.

Não podemos deixar aprovar o PL 4330