Assessoria da Área Pedagógica

• Jane Carla Claudino Tosin

• jtosin@positivo.com.br

• 0800 725 3536

• Ramal 1171

Imagem: http://escolakids.uol.com.br/dia-das-comunicacoes.htm acesso em 04/05/2016

Educação humanizada e humanizadora

• Sinopse: As DCNs para a educação básica, sob

a ótica de Paulo Freire, salientam a importância

de uma educação que se manifeste não apenas

como ensino, mas como prática humanizadora.

As webconferências dessa semana visam

favorecer a ampliação do olhar e de práticas

humanizadoras na escola.

Webs da semana:

• Web 1 - Humanização e educação - algumas definições

• Web 2 - A contribuição de Paulo Freire para a escola humanizadora

• Web 3 - Práticas escolares humanizadoras

• Web 4 - Proposta curricular na perspectiva humanizadora

• Web 5 - Relação escola e família - humanizar para aprender

A contribuição de Paulo Freire para a

escola humanizadora

• Sinopse: Essa web apresentará algumas contribuições de Paulo Freire, um

dos educadores brasileiros de maior expressividade dentro e fora do país,

para o pensamento humanizador na escola.

Imagem: busca de imagens Google. Acesso em: 05 maio 2016.

Quem foi Paulo Freire?

• Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, em

Recife, Pernambuco, na época, uma das regiões mais pobres do país, onde

logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes

populares.

• Graduado pela Faculdade de Direito de Recife (Pernambuco). Foi

professor de Língua Portuguesa do Colégio Oswaldo Cruz e diretor do

setor de Educação e Cultura do SESI (Serviço Social da Indústria) de

1947-1954 e superintendente do mesmo de 1954-1957.

• Ao lado de outros educadores e pessoas interessadas na educação

escolarizada, fundou o Instituto Capibaribe. Ele foi quase tudo o que deve

ser como educador, de professor de escola a criador de ideias e “métodos”.

http://www.paulofreire.org/paulo-freire-patrono-da-educacao-brasileira

• Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre

educador brasileiro, com atuação e

reconhecimento internacionais. Conhecido

principalmente pelo método de alfabetização de

adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um

pensamento pedagógico assumidamente

político. Para Freire, o objetivo maior da

educação é conscientizar o aluno. (Revista

Escola Abril)

Quem foi Paulo Freire?

• Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas:

Educação como prática da liberdade (1967),

Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-

Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) e

À sombra desta mangueira (1995).

• Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis

educativa através de numerosas homenagens.

Além de ter seu nome adotado por muitas

instituições, é cidadão honorário de várias

cidades no Brasil e no exterior (conheça a

comunidade freiriana).

A obra de Paulo Freire

A obra de Paulo Freire

• A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades.

• Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, inúmeros prêmios, entre eles:

• Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento (Bélgica, 1980);

• Prêmio UNESCO da Educação para a Paz (1986) e

• Prêmio Andres Bello, da Organização dos Estados Americanos (OEA) como Educador do Continente (1992).

• No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

• Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

Fonte: Instituto Paulo Freire.

Imagem: http://biblioo.info/paulo-freire-e-a-greve-de-professores-no-rio-de-janeiro/ acesso em 15 jun. 2016

Pedagogia da humanização

“Assumir nossa condição humana, para nos

realizarmos como seres humanos,

humanizando-nos, constitui uma referência

fundamental e enriquecedora para nossa busca

do sentido da vida, que seja ao mesmo tempo

humano e reencantador” – Paulo Freire

Imagem: http://blogcelebrecorretora.com.br/tag/bruxismo/ Acesso em 15 jun. 2016

• Paulo Freire assume um humanismo vivo e real

que só pode efetivar-se na relação histórica e

cultural entre os seres humanos.

• Afirma radicalmente sua convicção e certezas

ontológicas, como ele mesmo diz, “social e

historicamente fundadas” (1993, p. 10), na

vocação dos seres humanos para ser mais, o

que significa dizer que o ser humano se move no

tempo e no espaço para constituir,

permanentemente, a sua humanização.

(MENDONÇA, 2008, p. 41)

• Freire considera a ideia de que o ser humano é um ser-no-mundo, que a

sua existência social passa a ser reconhecida a partir do momento em que

ele capta pela sua consciência crítica a própria realidade” (MENDONÇA,

2008, p. 27).

• Freire aponta ainda que os seres humanos não são seres que apenas

existem no mundo mas que estão em plena relação com este mundo, e

dessa forma são capazes de tomarem consciência de si e do mundo

(FREIRE, 1982, p. 65).

“Ser Mais” – A vocação ontológica dos

seres humanos

Imagem: https://gracianoconstantino.com/2015/11/17/uma-visao-melhor-para-a-humanidade/ Aceso em 15 jun. 2016.

Características principais da existência humana

Sua condição de inacabamento

Capacidade que tem de reconhecer e transformar essa condição, através

do processo educativo

Imagens: shutterstock.com Acesso em 15 jun. 2016

Os homens se sabem

inacabados. Têm a

consciência de sua

inconclusão.

(FREIRE, 2005, p. 83-84)

VOCAÇÃO ONTOLÓGICACondição de humanidade dos seres

humanos num permanente devir

Exige dos sujeitos um

compromisso/chamamento para

interferir no mundo, de forma que

essa interferência seja construtora

de humanização

(MENDONÇA, 2008, p. 42)

Práxis de homens e mulheres

no mundo e com o mundo

nas suas relações consciência-mundo dentro da história

Humanização dos seres humanos

Implica uma prática

social da qual decorre

uma ação educativa

que reconhece essa

história como

processo permanente

de possibilidades e,

portanto, os seres

humanos como seres

inconclusivos num

permanente estar

sendo.

(MENDONÇA, 2008, p. 143)

ser inconcluso, inacabado

processo pedagógico e político

autenticamente humanizador

fazer educativo, dialógico, esperançoso,

problematizador, transformador vão se fazendo nas suas

relações históricas, sociais,

políticas, culturais, afetivas

etc.

as pessoas não são, mas

estão sempre sendo

seres humanos são

criadores/recriadores de sua

própria história

Esse é um aspecto primordial de um projeto

socioeducativo que se proponha restaurador da

humanização das pessoas.

A escola deve desenvolver a sua função socioeducativa, articulando os

conhecimentos instrumentais com os conhecimentos educativos e os

conhecimentos organizativos

São conhecimentos educativos aqueles que vão possibilitar aos sujeitos

a construção de sua identidade enquanto ser, enquanto pessoa que se

constitui cidadão/cidadã com capacidades de viver/conviver no meio

social; os conhecimentos organizativos vão contribuir para a

ação/intervenção, individual e coletiva, na sociedade.

Função da escola numa perspectiva humanizadora

Fonte: http://www.fajolca.edu.br/noticiaunica.php?codnot=90 Acesso em 16 jun. 2016

Referências

• BERMEJO JC. Humanizar a saúde: cuidado, relações e valores. Petrópolis (RJ): Vozes; 2008. in:

Vera Regina Waldow; Rosália Figueiró Borges, 2011.

• FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4a ed. Curitiba: Positivo;

c2009. In: Vera Regina Waldow; Rosália Figueiró Borges, 2011.

• MEC. Indagações sobre currículo – Currículo e diversidade humana. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag1.pdf. Acesso em: 16 jun.2016.

• MENDONÇA, A. de M. Pedagogia da Humanização – A pedagogia humanista de Paulo Freire. São

Paulo: Paulus, 2008.

• NOVA ESCOLA. Henri Wallon, o educador integral. Disponível em:

http://novaescola.org.br/formacao/educador-integral-423298.shtml Acesso em 14 jun. 2016.

• SPAGOLLA, R. de P. Afetividade: por uma educação humanizada e humanizadora. Disponível

em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2343-8.pdf Acesso em: 14 jun. 2016

Próxima Web:

• Web 3 - Práticas escolares humanizadoras

• 8h30 e 16h30

Obrigada!

Imagem: http://professormediadorconectado.blogspot.com.br/2016/04/a-escola-nao-e-um-edificio-sao-as.html Acesso em 14jun. 2016