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Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR Profª Dera Bastos

Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

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Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR. Profª Dera Bastos. Ministério da Saúde Planejamento Familiar LEI Nº. 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva

PLANEJAMENTO FAMILIAR

Profª Dera Bastos

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Ministério da SaúdePlanejamento Familiar

LEI Nº. 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996 Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do

planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências

Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.

Art. 3º O planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde.

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Art. 3º Parágrafo Único. As instâncias gestoras do Sistema Único de

Saúde, em todos os seus níveis, na prestação das ações previstas no caput, obrigam-se a garantir, em toda a sua rede de serviços, no que respeita a atenção à mulher, ao homem ou ao casal, programa de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais, que inclua, como atividades básicas entre outras:

I - assistência à concepção e contracepção; II - o atendimento pré-natal; III - a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; IV - o controle das doenças sexualmente transmissíveis; V - o controle e prevenção do câncer cérvico-uterino, do câncer

de mama e do câncer de pênis.

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Art. 4º O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.

Parágrafo Único. O Sistema Único de Saúde promoverá o treinamento de recursos humanos, com ênfase na capacitação do pessoal técnico, visando a promoção de ações de atendimento à saúde reprodutiva.

Art. 12º É vedada a indução ou instigamento individual ou coletivo à prática da esterilização cirúrgica.

Art. 13º É vedada a exigência de atestado de esterilização ou de teste de gravidez para quaisquer fins.

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1. Método De Amenorréia por Lactação

(LAM)• Utiliza a infertilidade temporária que

ocorre durante a amamentação.

Mecanismo de AçãoSuprime a ovulação

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Características do Método*Eficaz (taxa de

gravidez 2-3% nos primeiros 6 meses de pós-parto)

*Fácil de usar

*Eficaz imediatamente

*Reduz sangramento pós-parto

*Sem efeitos físicos colaterais

*Depende da usuária

*Proteção a curto prazo

*Sem proteção contra ITG e outras DST (HIV, HBV, AIDS)

*Amamentação plena pode ser difícil para algumas mulheres.

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Como Funciona?

Sua menstruaç

ão já voltou?

Sua menstruaç

ão já voltou?

Não

Está fornecendo alimentação

suplementar ou permitindo que passem

períodos longos sem amamentação,

Durante o dia e a noite?

Está fornecendo alimentação

suplementar ou permitindo que passem

períodos longos sem amamentação,

Durante o dia e a noite?

NÃO Seu bebê está com mais de seis meses?

Seu bebê está com mais de seis meses?

NÃO

Existe somente uma

chance de 1-2% de

gravidez nesta

ocasião

Existe somente uma

chance de 1-2% de

gravidez nesta

ocasião

Fonte: Institute for Reproductive Health 1994.Fonte: Institute for Reproductive Health 1994.

Page 8: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

Sua menstruaç

ão já voltou?

Sua menstruaç

ão já voltou?

SIM

Está fornecendo alimentação

suplementar ou permitindo que passem

períodos longos sem amamentação,

Durante o dia e a noite?

Está fornecendo alimentação

suplementar ou permitindo que passem

períodos longos sem amamentação,

Durante o dia e a noite?

SIMSeu bebê está com

mais de seis meses?

Seu bebê está com mais de seis meses?

SIM

A chance de gravidez é

maior.Avise a mãe para começar usar

um método complementar de

PF

A chance de gravidez é

maior.Avise a mãe para começar usar

um método complementar de

PF

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2.Métodos Hormonais

Altamente eficazes

Não interferem nas relações sexuais

Confiáveis

Reduzem fluxo menstrual

Reduzem cólicas e a Síndrome pré-menstrual

Podem melhorar anemia

Dependem da usuária (requer motivação)

Não protegem contra DST

Podem ser fornecidos por pessoal treinado, não necessariamente médico

Principais CaracterísticasPrincipais Características

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Mecanismo de Ação

1. Suprimem a ovulação

2.Espessamento do muco cervical

3.Alterações no endométrio, tornando a implantação menos provável

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Quem não deve usar

• Mulheres:Grávidas (confirmada ou suspeita)Com doença ativa do fígadoCom sangramento vaginal não diagnosticadoFumante acima de 35 anos (combinadas)Que amamentam, durante os primeiros 6 meses pós-parto (combinadas)Com antecedentes de doença coronária, acidente vascular cerebral ou pressão alta (>160/100) (combinadas)

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Com antecedentes de problemas de coagulação sanguínea ou diabetes (> 20 anos)

Com Câncer de Mama

Com hipertensão severa

Que irão se submeter a cirurgia de médio e grande porte (interromper 30 dias antes)

Em uso de Rifampicina, grigeofulvinia e anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepínia, barbiturados e primadona)

Cefaléia com sintomas neurológicos focais

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Orais

Combinadas - Pílulas

Exclusivamente de Progestágeno (PEP) - Mini-pílula)

Injetáveis

Combinadas

Exclusivamente de Progestágeno (AMD-D)

* 25mgr de acetato de medroxiprogesterona e 5mgr de cipionato de estradiol (Cyclofem)

* 150mgr de acetofenido de dihidroxi-progesterona e 10mgr de enantato de estradiol (Perlutan, Unociclo)

* 50mgr de enantato de noretisterona e 5mgr de valerato de estradiol (Mesigyna)

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PÍLULAS Iniciar do 1º dia até o 5º dia do ciclo mestrual do 6º dia em diante deve ser prescrito juntamente com um método

de barreira (camisinha) ou evitar relações sexuais durante sete dias pós-parto depois de 4-6 semanas se não estiver amamentando,

depois de 6 meses se estiver amamentando pós-aborto imediatamente ou até o 7º dia pós-aborto

INJETÁVEIS(Combinadas, Perlutan

e Unociclo)

administrar via intramuscular profunda, uma vez por mês, entre o 7ºe o 10º dia do ciclo menstrual, de preferência no 8º dia

pós-parto (depois de 4-6 semanas se não estiver amamentando) pós-aborto (imediatamente ou dentro de 8 dias)

MESIGYNA administrar por via intramuscular profunda uma por mês, a primeirainjeção entre o 1º e 5º dia da menstruação, em seguida a cada 30 +- 3 dias

pós-parto (depois de 4-6 semanas se não estiver amamentando) pós-aborto (imediatamente ou dentro de 5 dias)

PEP(Pílulas

ExclusivamenteProgestínicas –

Micronor, Nortel)

dia 1º do ciclo menstrual qualquer momento durante o ciclo menstrual quando você estiver

razoavelmente segura de que a usuária não está grávida,associando um método de barreira durante 7 dias

pós-parto (após 6 semanas se não estiver amamentando, após 6semanas se usando LAM)

pós-aborto (imediatamente)

AnticoncepcionaisInjetáveis

Exclusivamente deDepo-progestógeno

Provera 150mgr

dias 1-7 do ciclo menstrual qualquer momento durante o ciclo menstrual quando você estiver

razoavelmente segura de que a usuária não está grávida pós-parto (após 6 semanas se estiver amamentando) pós aborto (imediatamente ou dentro de 7 dias) deverá usar a cada 3 meses + 15 dias

Quando devem ser iniciadas:

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Em caso de esquecimento da pílula:

• Se esquecer de tomar uma pílula, tome-a assim que se lembrar; a seguinte deve ser tomada no horário habitual mesmo que isso signifique tomar duas pílulas em um dia;

• Se esquecer de tomar a pílula em 2 dias seguidos, ela poderá continuar a usar a pílula porém deverá usar condom ou abstinência sexual durante 7 dias;

• Se o esquecimento for de muitos dias, interrompa o uso, utilize um método de barreira e reinicie uma nova cartela no início da menstruação;

• Se vomitar dentro de 30 minutos após tomar a pílula, tome outra ou use um método adicional se tiver relação sexual durante as primeiras 48 horas.

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3. ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

Indicações:

Estupro

Falha presumível do método

Método utilizado incorretamente

Qualquer relação desprotegida

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CARACTERÍSTICAS DAS PÍLULAS DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

• Seguras e efetivas

• Disponíveis

• Fáceis de usar

• Não é necessário exame prévio

• Podem ser usadas sem receita

Devem ser usadas dentro de 72 hs.

Podem ser usadas em qualquer dia do ciclo

Não deve ser usado como método regular

Não protegem contra DST/AIDS

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MÉTODO DE YUZPE

1. Neovlar ou Evanor (4 comp no total) 2 doses (2 comp com intervalo de 12 horas)

2. Microvlar ou Nordette (8 comp no total) 2 doses (4 comp com intervalo de 12 horas)

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ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA LEVONORGESTREL

Dose total : 1,5 mg (2 comp)

1 comp de 0,75 mg a cada 12 horas

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EFICÁCIA DA ANTICONCEPÇÃODE EMERGÊNCIA

YUZPE LNG

(Postinor-2) Até 24 hs. 75,0% 95,0%

25-48 hs. 48,8% 85,0%

49-72 hs. 41,3% 66,3%

Todas 60,0% 86,3%

Fonte: WHO, Lancet, 1998;352:428-33

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POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS DAS PÍLULAS DE ANTICONCEPÇÃO DE

EMERGÊNCIA

Geralmente nas primeiras 24 hs:

NáuseasVômitosCefaléiaDesconforto mamário

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MECANISMOS DE AÇÃO DAS PÍLULAS DE EMERGÊNCIA

NÃO SÃO ABORTIVAS

INTERROMPEM A OVULAÇÃO

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4. Anticoncepção Cirúrgica Voluntária

• Art. 4º De acordo com o disposto no Artigo 10 da Lei 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o parágrafo 7º da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências; somente é permitida a esterilização voluntária sob as seguintes condições:

• I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado, à pessoa interessada, acesso ao serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando a desencorajar a esterilização precoce.

• II - em caso de risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.

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Art. 4º

III - a esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada por laqueadura tubária, vasectomia ou de outro cientificamente aceito, sendo vedada por de histerectomia e ooforectomia.

IV - será obrigatório constar no pontuário médico o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldade de reversão e opções de contracepção reversíveis existentes.

Parágrafo Único - É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante períodos de parto, aborto ou até 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores, ou quando a mulher for portadora de doença de base e a exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para sua saúde. Neste caso, a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e assinado por dois médicos.

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Tipos

Ligadura

Tubária

Minilaparotomia

Laparoscopia

Colpotomia Posterior

Eletrocoagulação Bipolar

Anéis de Silástico

(Yon)

Vasectomia

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Características da Ligadura Tubária

Altamente efetiva (0.2-0.4 gravidez, por 100 mulheres.Imediatamente efetiva.Permanente.Vantajosa para a usuária cuja gravidez é de alto risco.Não apresenta efeitos colaterais de longo prazo.Não interfere na amamentação.

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• Não interfere no ato sexual.• Não altera a função sexual (sem efeito

na produção de hormônios pelos ovários).

• De difícil reversibilidade.• Pequeno risco de complicações.• Necessita de médico/a treinado/a e

condições de assepsia.• Não protege contra ITG ou outras DST

(HBV, HIV/ AIDS).

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Mecanismo de Ação

Através do bloqueio tubário se impede o encontro do óvulo

com os espermatozóides

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Quem não deve submeter-se a ligadura tubária

Mulheres:

grávidas;

que apresentam infeções pélvicas ou sistêmicas agudas (até que sejam resolvidas ou controladas);

com problemas clínicos que não podem suportar uma cirurgia;

inseguras quanto ao seu futuro reprodutivo; ou

que voluntariamente não autorizam o procedimento.

Exames pré-operatórios básicos

Hb, Ht, Sumário de urina23Observação -A depender de cada caso, outros exames complementares podem ser solicitados.

Observação -A depender de cada caso, outros exames complementares podem ser solicitados.

Page 30: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

VasectomiaVasectomia

Mecanismo de Ação

Bloqueia ducto deferente, do que resulta na ausência de

espermatozóides na ejaculação

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Características da Vasectomia

• Cirurgia simples, sob anestesia local.• Riscos e efeitos colaterais de uma pequena cirurgia.• Altamente efetiva (0.1-0.15 índices de gravidez, por 100

mulheres, durante o primeiro ano de uso.• Permanente.• Não interfere no ato sexual.• De difícil reversibilidade.• De efetividade retardada (depois de 20 ejaculações e

azospermia - ausência de espermatozóide no ejaculado).• Exige médico treinado.• Não protege contra DST.• Não apresenta efeitos colaterais de longo prazo.• Não altera a função sexual (não tem efeito na produção

de hormônios pelos testículos).

Page 32: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

Quem não deve submeter-se a Vasectomia

Homens:

- Inseguros quanto ao seu futuro reprodutivo.

- Que voluntariamente não autorizam o procedimento

Page 33: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

Informações Gerais• A vasectomia só oferece proteção contra gravidez

depois de 20 ejaculações e comprovada a azospermia.

• A vasectomia não afeta o desempenho sexual.• A vasectomia não oferece proteção DST (hiv/

AIDS). Se um/a dos/as parceiros/as tem comportamento de risco, o usuário deve usar a camisinha mesmo após a vasectomia.

Sinais de Alarme para Usuários submetidos à Vasectomia

- Sangramento ou fluidos saindo da área de incisão.

- Bolsa escrotal com sinais de inflamação - Febre (mais alta que 38ºC)

Page 34: Assistência de Enfermagem na Saúde Sexual e Reprodutiva PLANEJAMENTO FAMILIAR

5.Métodos Comportamentais

Os métodos comportamentais de planejamento Os métodos comportamentais de planejamento familiar são meios utilizados para possibilitar ou familiar são meios utilizados para possibilitar ou evitar a gravidez, mediante a observação das evitar a gravidez, mediante a observação das modificações fisiológicas que ocorrem no modificações fisiológicas que ocorrem no organismo feminino, durante o ciclo menstrualorganismo feminino, durante o ciclo menstrual

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Métodos de Abstinência Periódica

São aqueles que exigem do casal abster-se das relações sexuais durante o período fértil da

mulher.

TIPOS:• Tabela(Ritmo)• Temperatura Corporal Basal(TBC)• Muco cervical (Billings)• Sintotérmico

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Cuidados Especiais

• Menstruação irregular;

• Corrimento vaginal persistente;

• Amamentando;

• Cujos parceiros não cooperam (abstinência periódica);

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Método da Tabela

• Calcule seu período fértil assinalando no calendário o 1º dia de cada menstruação.

• Anotar durante seis meses, quantos dias durou cada ciclo menstrual.

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Método de Temperatura Corporal Basal (TBC)

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• Para determinar sua fase fértil: verifique sua temperatura diariamente;

• A temperatura corporal basal é a temperatura mais baixa que o corpo de uma pessoa sadia atinge durante as horas em que esta em repouso.

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Método do Muco Cervical

• Você pode determinar a sua

fase fértil pelo controle das

mudanças que ocorrem no seu muco cervical.

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Método Sintotérmico

• É a combinação do Método do Muco Cervical com o da Temperatura Basal

Corporal

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Coito Interrompido

• É uma prática anticonceptiva em

que o homem retira o pênis da vagina antes de

ejacular.

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6.Métodos de Barreira

• São os métodos anticonceptivos que colocam obstáculos físicos ou químicos à penetração dos espermatozóides no

canal cervical, com a finalidade de impedir a gravidez.

A camisinha o diafragma os espermaticidas.

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Camisinha feminina e masculina

• Consiste em um envoltório de plástico fino e macio, que é colocada dentro da vagina

antes de cada relação sexual.

• Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma quando ocorre a ejaculação, fornece proteção contra DSTs.

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Diafragma

• É um artefato de borracha/látex em

forma de cúpula, fixada a um anel flexível, que é

inserido na vagina antes da relação sexual.

Impede que os espermatozóides de terem acesso à parte alta do trato genital.

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Espermaticidas• Produtos químicos que

inativam os espermatozóides,

gralmente nonoxinol 9. Podem se apresentar na forma de: espuma,

tabletes,cremes e geléias. Fazem romper a membrana celular do

espermatozóide e afetam o seu

movimento e a sua capacidade para fertilizar o óvulo.