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1 Associação The K-Evolution ESTATUTOS CAPÍTULO I - DA ASSOCIAÇÃO Artigo 1º (Denominação e Objecto) A K–Evolution (“KE”) é uma associação sem fins lucrativos que se constitui por tempo indeterminado, tendo como objecto da sua actividade a promoção da sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo através da educação junto de crianças, jovens, executivos, professores e pais, em Portugal. Artigo 2º (Sede e Âmbito de acção) 1. A Associação tem sede no Leap Center Espaço Amoreiras – Centro Empresarial, Rua D. João V Nº 24, 1250-091 Lisboa, a qual, por deliberação da Assembleia Geral, poderá ser transferida para outro local. 2. O âmbito de acção da Associação tem maior enfoque no território nacional, podendo também actuar a nível internacional. Artigo 3º (Missão, Visão e Valores) A KE pauta o cumprimento dos seus objectivos pela Eficiência, Organização e Liderança, assumindo como Missão, Visão e Valores: a) Missão Capacitar uma nova geração de líderes em Portugal com competências e conhecimentos interdisciplinares sobre sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo, através da promoção do conhecimento humanístico, intercultural, criativo e prático junto dos jovens, executivos e população em geral, de forma a desenvolver uma nova visão sobre o papel de cada um na promoção do desenvolvimento sustentável e da cidadania. Para tal a Associação cria e partilha conhecimento junto das crianças, jovens, executivos, professores, pais e líderes de opinião, participa na elaboração de políticas públicas e implementa casos de estudo reais. b) Visão Ser uma voz activa e ouvida em Portugal nos temas da sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo. c) Valores O respeito mútuo, a criatividade, a inter-ajuda, a cidadania e a ética. Artigo 4º (Objectivos e Actividades) A KE propõe-se a:

Associação The K-Evolutionkevolution.org/uploads/2014_Estatutos.pdf · ! 3! Artigo 8º (Categorias de associados) Existem as seguintes categorias de associados: a) Juniores: pessoas

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Associação The K-Evolution

ESTATUTOS

CAPÍTULO I - DA ASSOCIAÇÃO

Artigo 1º (Denominação e Objecto)

A K–Evolution (“KE”) é uma associação sem fins lucrativos que se constitui por tempo indeterminado, tendo como objecto da sua actividade a promoção da sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo através da educação junto de crianças, jovens, executivos, professores e pais, em Portugal.

Artigo 2º

(Sede e Âmbito de acção) 1. A Associação tem sede no Leap Center Espaço Amoreiras – Centro Empresarial, Rua D.

João V Nº 24, 1250-091 Lisboa, a qual, por deliberação da Assembleia Geral, poderá ser transferida para outro local.

2. O âmbito de acção da Associação tem maior enfoque no território nacional, podendo também actuar a nível internacional.

Artigo 3º

(Missão, Visão e Valores) A KE pauta o cumprimento dos seus objectivos pela Eficiência, Organização e Liderança, assumindo como Missão, Visão e Valores: a) Missão

Capacitar uma nova geração de líderes em Portugal com competências e conhecimentos interdisciplinares sobre sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo, através da promoção do conhecimento humanístico, intercultural, criativo e prático junto dos jovens, executivos e população em geral, de forma a desenvolver uma nova visão sobre o papel de cada um na promoção do desenvolvimento sustentável e da cidadania. Para tal a Associação cria e partilha conhecimento junto das crianças, jovens, executivos, professores, pais e líderes de opinião, participa na elaboração de políticas públicas e implementa casos de estudo reais.

b) Visão

Ser uma voz activa e ouvida em Portugal nos temas da sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo.

c) Valores O respeito mútuo, a criatividade, a inter-ajuda, a cidadania e a ética.

Artigo 4º

(Objectivos e Actividades) A KE propõe-se a:

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a) Criar conhecimento que servirá de base à elaboração de propostas de políticas públicas e de programas de educação, através da elaboração de inquéritos, estudos e análises de tendências;

b) Difundir o conhecimento gerado e já existente noutros países através da dinamização de workshops, escolas de verão, campos de férias, cursos online, aulas e cursos específicos junto das escolas secundárias e universidades;

c) Demonstrar a abordagem em causa através do desenvolvimento de projectos inovadores com os jovens potenciais líderes;

d) Desenvolver acções de formação em sustentabilidade dirigidas a crianças, jovens e famílias;

e) Desenvolver acções de formação em sustentabilidade dirigidas a universitários, executivos e professores; e

f) Desenvolver acções de formação a desempregados que possam assim adquirir novas competências em sustentabilidade, cidadania e empreendedorismo.

Artigo 5º

(Formas de actuação) 1. A Associação cumprirá os seus objectivos designadamente:

a) Mantendo o diálogo e cooperação com todas as entidades, organismos, instituições e indivíduos envolvidos na definição e execução das políticas de Educação, Cidadania, Empreendedorismo e Sustentabilidade;

b) Filiando-se ou participando na constituição ou, mesmo, na direcção de organizações, com ou sem personalidade jurídica, nacionais ou internacionais, e com elas estabelecendo formas de cooperação consentâneas com os objectivos da Associação,

c) Promovendo debates, editando publicações e difundindo, através dos meios de comunicação social, informações, estudos e pareceres sobre temas relacionados com os objectivos da Associação,

d) Desenvolvendo estudos e projectos de forma autónoma ou em parceria com entidades públicas ou privadas;

e) Fomentando o desenvolvimento de projectos empresariais sustentáveis; e f) Realizando os actos e os negócios jurídicos que se revelem necessários à

prossecução dos fins sociais.

2. A Associação desenvolverá as suas actividades com colaboradores internos, com associados, com recurso ao voluntariado e/ou à contratação externa. 3. A Associação gozará de plena autonomia e capacidade jurídica para adquirir e possuir bens de qualquer natureza.

Artigo 6º (Âmbito territorial)

A Associação tem como principal âmbito territorial de acção o território nacional podendo, dado o carácter global dos problemas em causa, realizar projectos e participar em acções à escala internacional.

CAPÍTULO II - DOS ASSOCIADOS

Artigo 7º (Associados)

1. A Associação tem os seguintes associados fundadores: a) Isabel Sofia de Sousa Santos de Albuquerque b) Charles Buchanan c) Helena Oliveira d) Isabel Maria Duarte Vitor Jorge Caxaria Santos

2. Podem fazer parte da Associação todas as pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras que, de forma livre e voluntária, o desejem, cuja actuação não prejudique os princípios e objectivos da Associação e que satisfaçam os requisitos da ética comportamental. 3. Cabe à Direcção aceitar ou recusar a filiação de um novo associado, sendo o recurso desta decisão apreciado na Assembleia Geral seguinte.

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Artigo 8º

(Categorias de associados) Existem as seguintes categorias de associados:

a) Juniores: pessoas singulares, com idade inferior a 16 anos; b) Jovens: pessoas singulares, com idade entre os 16 e os 25 anos; c) Adultos: pessoas singulares, com idade superior a 25 anos; d) Colectivos: pessoas colectivas, nacionais ou estrangeiras; e) Honorários. as pessoas singulares ou colectivas a quem a Associação atribua essa

qualidade, por decisão da Assembleia-Geral, em função da actividade desenvolvida em prol da prossecução dos objectivos da Associação.

Artigo 9º

(Direitos dos associados) 1. São direitos dos associados:

a) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais nas condições estabelecidas nestes estatutos;

b) Apresentar à Assembleia Geral as propostas que julguem adequadas e tomar parte activa nos seus trabalhos;

c) Receber informação das actividades e programas da Associação; d) Participar nas iniciativas e actividades da Associação, e) Frequentar as instalações e utilizar os serviços criados pela Associação; f) Ser ouvido com carácter prévio à aplicação de medidas disciplinares; g) Recorrer das sanções que lhe forem aplicadas e das decisões que considere contrárias

aos estatutos e regulamentos; e h) Apresentar sugestões e solicitar informações e esclarecimentos sobre o funcionamento

da Associação. 2. Não são elegíveis para os órgãos sociais da KE os associados que, mediante processo judicial transitado em julgado, tenham sido anteriormente demitidos de cargos directivos de associações, por terem sido considerados culpados de irregularidades no exercício das suas funções.

Artigo 10º

(Direitos dos associados honorários) 1. Os associados honorários possuem todos os direitos expressos no artigo anterior, excepto o direito de eleger e ser eleito. 2. Poderão participar nas Assembleias-Gerais, embora sem direito de voto.

Artigo 11º

(Deveres dos associados) São deveres dos associados: a) Colaborar activamente no cumprimento da missão e na prossecução dos objectivos da

Associação; b) Comparecer e participar nas Assembleias-Gerais; c) Cumprir as disposições estatutárias e regulamentares; e d) Pagar pontualmente as quotas.

Artigo 12º (Sanções)

Os associados que violarem os deveres estabelecidos no artigo anterior ficam sujeitos às seguintes sanções: advertência, suspensão dos direitos de associado e exclusão. a) A aplicação das sanções de advertência e suspensão dos direitos de associado são da

competência da Direcção; b) A aplicação das sanções de exclusão é da competência da Assembleia Geral, sob

proposta da Direcção. Incorrem na sanção de exclusão os sócios que, por actos dolosos, tenham prejudicado a Associação, moral ou materialmente, de forma grave ou que infrinjam os estatutos.

Artigo 13º

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(Perda da qualidade de associado) Perdem a respectiva qualidade todos os associados que: a) Peçam a exclusão de associados; ou b) Sejam excluídos nos termos da alínea b) do artigo 12º.

CAPÍTULO III – DOS ÓRGÃOS ASSOCIATIVOS Secção I – Dos órgãos associativos em geral

Artigo 14º

(Órgãos sociais) São órgãos da Associação a Assembleia Geral, a Direcção, o Conselho Fiscal, o Conselho de Arbitragem e o Conselho Consultivo.

Artigo 15º

(Órgãos consultivos) 1. A Associação dispõe de um Conselho Consultivo e de um Conselho de Arbitragem. 2. A decisão de criação de qualquer órgão consultivo fica sujeito à aprovação pela

Assembleia Geral mediante proposta da Direcção.

Artigo 16º (Comissões de trabalho)

A Assembleia Geral ou a Direcção poderão deliberar constituir comissões especiais, de duração limitada, para a realização de tarefas definidas.

Artigo 17º

(Remunerações) 1. Os Órgãos Associativos podem ser remunerados. 2. Cabe à Assembleia Geral deliberar, sob proposta da Direcção, sobre a existência, o

montante e as condições de atribuição da remuneração a todos e a cada um dos membros dos órgãos associativos.

3. Os titulares dos órgãos associativos poderão prestar trabalhos profissionais remunerados à Associação.

4. Os titulares dos órgãos associativos e os voluntários têm direito ao reembolso de despesas efectuadas ao serviço da Associação, designadamente deslocações, representações junto de entidades nacionais e/ou estrangeiras, em escolas, em workshops, em formações, entre outros, competindo à Direcção autorizar previamente a realização de tais despesas.

Artigo 18º

(Mandato dos membros dos órgãos associativos) 1. A duração do mandato dos membros dos órgãos associativos é de 3 anos, em lista de que

conste a indicação dos respectivos cargos e mantêm-se em exercício até à sua efectiva substituição, podendo ser reeleitos por iguais períodos.

2. As listas eleitorais devem ser entregues ao Presidente da mesa da Assembleia Geral com a antecedência mínima de sete dias em relação à data da Assembleia Geral que os deve eleger, ficando patente aos associados durante esse prazo na sede e no website da Associação.

3. Juntamente com os membros efectivos da Direcção, do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral, serão eleitos respectivamente, dois, um e um suplentes.

4. A eleição será feita por escrutínio secreto. 5. Cada uma das pessoas colectivas eleitas para cargo associativo, designará uma pessoa

singular sua representante a fim de exercer pessoalmente aquele cargo. 6. A eleição dos novos membros dos órgãos associativos terá lugar no mês em que finda o

anterior mandato. 7. O mandato inicia-se com a tomada de posse, a qual deverá ter lugar na primeira quinzena

do ano civil imediato ao da eleição, perante o presidente da mesa da Assembleia Geral cessante ou seu substituto.

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Artigo 19º (Composição dos membros dos órgãos associativos)

1. Os órgãos associativos serão, constituídos por associados da própria Associação, pelos fundadores ou pessoas por eles eleitas.

2. Aos membros dos órgãos associativos não é permitido o desempenho simultâneo de mais de um cargo na Associação, sem prejuízo da possibilidade de acumulação de exercício de cargo em organismos em que esta esteja filiada.

Artigo 20º

(Vacatura de cargo) 1. Ocorre vacatura de cargo quando se verifique uma situação de ausência ou impedimento

da retoma de funções no decurso do mandato, ou por morte do seu titular. 2. No caso de vacatura do cargo de Presidente da Direcção, será este preenchido pelo vice

presidente. 3. No caso de vacatura do cargo de vice-presidente, o preenchimento será feito por um dos

vogais a escolher pela direcção, que para o efeito reunirá no prazo máximo de um mês. 4. No caso de vacatura de um vogal, o preenchimento será feito por um dos suplentes, a

escolher pelos membros efectivos da direcção. 5. No caso de vacatura do cargo do Presidente da Assembleia Geral, será este preenchido

pelo vogal e no caso da vacatura deste, pelo membro suplente. 6. O termo do mandato de membro eleito nas condições da alínea anterior coincide com o

dos inicialmente eleitos.

Artigo 21º (Responsabilidade dos membros dos órgãos associativos)

1. Os membros dos órgãos associativos são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato.

2. Além dos motivos previstos na lei geral, os membros dos órgãos associativos ficam exonerados de responsabilidade nos seguintes casos: a) Se tiverem votado contra a resolução em causa e o fizerem consignar na acta

respectiva; b) Se não tiverem tomado parte nessa resolução e a reprovarem por meio de declaração

em acta, na sessão imediatamente seguinte em que se encontrem presentes.

Artigo 22º (Incapacidades e impedimentos)

Não podem ser reeleitos ou novamente designados os membros dos órgãos associativos que, mediante processo judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam.

Artigo 23º

(Regras gerais de funcionamento) 1. Os membros dos órgãos associativos reúnem mediante convocatória dos respectivos

presidentes e, salvo as excepções previstas nos estatutos, só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares.

2. Salvo disposição legal ou estatutária em contrário, as deliberações são tomadas por maioria simples dos titulares presentes, tendo o presidente direito a voto de qualidade

3. As votações respeitantes a eleições dos órgãos sociais serão feitas por escrutínio secreto. 4. Das reuniões dos órgãos associativos serão lavradas actas, que devem ser assinadas por

todos os membros presentes ou, quando respeitem a reuniões da Assembleia Geral, pelos membros da respectiva mesa.

Artigo 24º

(Forma da Associação se obrigar) A Associação fica obrigada com as assinaturas conjuntas de quaisquer dois membros da Direcção, salvo quanto aos actos de mero expediente, em que bastará a assinatura de um membro da Direcção.

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Secção II – Dos Órgãos Associativos em especial Subsecção I – Assembleia Geral

Artigo 25º

(Composição da Assembleia Geral) 1. A Assembleia Geral é o órgão deliberativo da KE, sendo constituída por todos os

associados que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos e reunirá à hora marcada na convocatória desde que estejam presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou meia hora depois, com qualquer número de presenças.

2. A participação na Assembleia Geral pode ser assegurada mediante representação por outro associado a quem se confira expressamente, por escrito, poderes de representação para a sessão em causa, não podendo cada associado representar mais do que um outro associado.

3. Cada associado tem apenas direito a um voto. 4. A Assembleia Geral Extraordinária que seja convocada a requerimento dos associados só

poderá reunir se estiverem presentes três quartos dos requerentes.

Artigo 26º (Mesa da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é dirigida pela respectiva Mesa, que se compõe por um presidente, um vogal e um secretário.

2. Nas faltas ou impedimentos de qualquer dos membros da Mesa da Assembleia Geral, competirá a esta eleger os respectivos substitutos de entre os associados presentes, cessando estes funções no final da reunião.

3. Compete ao Presidente da Mesa: a) Convocar as Assembleias Gerais no termos estatutários; b) Dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da Assembleia Geral; c) Decidir sobre protestos e reclamações respeitantes aos actos eleitorais, sem prejuízo

da possibilidade de recurso à via judicial, nos termos da lei; e d) Conferir posse aos membros dos órgãos associativos após a eleição.

4. Compete ao Secretário da Mesa coadjuvar o Presidente na orientação dos trabalhos em cada sessão da Assembleia Geral, assegurando o registo das presenças, mandatos de representação e votos por correspondência, tomando nota da ordem das intervenções e preparando a elaboração da respectiva acta.

Artigo 27º

(Competência da Assembleia Geral) Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições estatutárias de outros órgãos, designadamente: a) Definir as linhas fundamentais de actuação da Associação; b) Eleger e excluir, por votação secreta, os membros da respectiva Mesa e os membros da

Direcção e do Conselho Fiscal; c) Apreciar e votar anualmente o relatório e contas apresentado pela Direcção, bem como o

orçamento e programa de acção para o ano seguinte; d) Deliberar sobre a alteração dos estatutos; e) Deliberar sobre a cisão, fusão e extinção da Associação; f) Aprovar os associados honorários propostos pela Direcção e decidir da demissão de

associados; g) Aprovar a adesão a Uniões, Federações e Confederações; h) Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens imóveis; i) Autorizar a Associação a demandar os membros dos órgãos associativos por factos

praticados no exercício das suas funções; e j) Fixar a remuneração dos membros dos órgãos associativos, nos termos do artigo 17.º.

Artigo 28º

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(Sessões da Assembleia Geral) 1. A Assembleia Geral reunirá obrigatoriamente duas vezes por ano, uma até 31 de Março,

para aprovação do relatório e contas da Direcção, e outra até 15 de Novembro, para apreciação e votação do orçamento e do programa de acção.

2. A Assembleia Geral reunirá obrigatoriamente no final de cada mandato para eleição dos novos órgãos associativos.

3. A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente quando convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, a pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal ou a requerimento de, pelo menos, 10% do número de associados no pleno gozo dos seus direitos.

4. A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa ou seu substituto, por aviso postal ou electrónico, expedido com a antecedência mínima de 15 dias.

Artigo 29º

(Deliberações da Assembleia Geral) 1. É exigida maioria qualificada de, pelo menos, três quartos de todos os associados na

aprovação das seguintes matéria: a) Alteração dos estatutos da Associação; b) Extinção, cisão ou fusão da Associação; c) Dissolução da Associação; d) Aprovação de adesão a Uniões, Federações ou Confederações; e) Autorização para demandar os membros dos órgãos associativos por factos praticados

no exercício das suas funções 2. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, são anuláveis as deliberações sobre

matérias que não constem da ordem de trabalhos fixada na convocatória, salvo se na reunião estiverem presentes ou representados todos os associados no pleno gozo dos seus direitos sociais e todos concordarem com o aditamento.

3. A deliberação da Assembleia Geral sobre o exercício do direito de acção civil ou penal contra os membros dos órgãos associativos e mandatários pode ser tomada na sessão convocada para apreciação do relatório e contas do exercício, mesmo que a respectiva proposta não conste da ordem de trabalhos.

4. Qualquer assunto sobre o qual a Assembleia Geral tenha deliberado, quer tenha sido aprovado ou reprovado, não pode ser apresentado de novo à consideração deste órgão antes de decorrido um ano sobre a deliberação, salvo em casos excepcionais, como tal justificadamente considerados pela Direcção.

Subsecção II – Direcção

Artigo 30º (Composição da Direcção)

A Direcção da Associação é composta por 5 ou 7 membros efectivos, designadamente, um presidente, um vice-presidente, um secretário, um tesoureiro e entre 1 a 3 vogais.

Artigo 31º

(Funcionamento e deliberações da Direcção) 1. A Direcção eleita fixará o modo do seu funcionamento, devendo reunir, no mínimo, seis

vezes por ano. 2. As deliberações da Direcção são tomadas por maioria simples dos votos dos membros

participantes nas reuniões, tendo o Presidente voto de qualidade.

Artigo 32º (Competência da Direcção)

1. Além do desempenho das tarefas de administração e representação em geral, compete em especial à Direcção: a) Dirigir, coordenar e orientar o trabalho geral da Associação, promovendo e praticando

todos os actos, actividades e iniciativas necessários à prossecução da missão e objectivos estatutários e garantindo a efectivação dos direitos dos beneficiários;

b) Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação;

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c) Elaborar anualmente e submeter ao parecer do Conselho Fiscal e à discussão e votação pela Assembleia Geral, tanto o relatório e contas de gerência do exercício findo como o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte;

d) Estabelecer e orientar as relações com outras entidades; e) Representar a Associação em juízo ou fora dele, nomeadamente na celebração de

acordos ou em contactos com organismos do Estado e outras entidades, tais como instituições congéneres, nacionais ou estrangeiras;

f) Tomar providências quanto ao financiamento da actividade da Associação; g) Admitir os associados e propor à Assembleia Geral a sua exclusão; h) Assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração

nos termos da lei; i) Preparar, submeter à aprovação da Assembleia Geral e dar execução ao Regulamento

Eleitoral e ao Regulamento de Jóias e Quotizações. j) Organizar o quadro de pessoal e gerir o pessoal da Associação. k) Criar Comissões de Trabalho.

2. Os membros da Direcção são solidariamente responsáveis pelos actos da sua gerência até à aprovação do relatório e contas pela Assembleia Geral.

3. A Direcção poderá delegar em profissionais qualificados ao serviço da Associação, ou em mandatários, nos termos aprovados pela Assembleia Geral, bem como revogar os respectivos mandatos.

Artigo 33º

(Competência dos membros da Direcção) 1. Compete ao Presidente da Direcção, entre outras funções:

a) Representar a Associação junto das entidades externas e nos actos oficiais; b) Convocar as reuniões da Direcção, propondo a ordem dos trabalhos e dirigindo estes.

2. Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e substitui-lo nas ausências ou impedimentos.

3. Compete ao Secretário: a) Lavrar actas das reuniões da Direcção; b) Preparar as reuniões da Direcção, organizando a documentação relativa aos assuntos

referidos na ordem de trabalhos. 4. Compete ao Tesoureiro:

a) Zelar pelo recebimento das receitas e a guarda dos valores da Associação; b) Promover a execução da contabilidade nos suportes e nos moldes exigidos por lei; c) Assinar autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com outros

elementos da Direcção; d) Promover campanhas e fontes de financiamento.

Subsecção III – Conselho Fiscal

Artigo 34º (Composição e Funcionamento do Conselho Fiscal)

1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros: um presidente, um secretário e um redactor.

2. O Conselho Fiscal é convocado pelo respectivo presidente. 3. Só pode deliberar com a presença da maioria dos seus titulares e as deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o presidente, direito a voto de qualidade.

Artigo 35º

(Competência do Conselho Fiscal) Compete ao Conselho Fiscal zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos, incumbindo-lhe, designadamente: a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentação da Associação, sempre que o

julgue conveniente; b) Assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros às reuniões da Direcção,

sempre que o julgue conveniente; e

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c) Emitir parecer sobre o relatório, contas e orçamento e sobre todos os assuntos que a Direcção submeta à sua apreciação.

Subsecção IV – CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 36º (Âmbito do Conselho Consultivo)

O Conselho Consultivo tem como função o aconselhamento nos domínios económico, fiscal, ambiental, social, cultural, educacional, empreendedorismo, sustentabilidade e cidadania, bem como outras questões relativas à prossecução dos fins da Associação K-Evolution.

Artigo 37º

(Composição do Conselho Consultivo) 1. São membros deste órgão associados de reconhecida idoneidade, integridade,

competência e mérito. 2. O Conselho Consultivo é composto por um Presidente, um Vice-Presidente e três, cinco ou

sete vogais. 3. Os elementos deste Conselho são propostos pela Direção e aprovados em Assembleia

Geral. 4. Os Presidentes da Mesa da Assembleia Geral, da Direção e do Conselho Fiscal são

membros, por inerência, deste Conselho. 5. Os antigos Presidentes da Direção passam a ser membros do Conselho Consultivo.

Artigo 38º

(Competência do Conselho Consultivo) Compete ao Conselho Consultivo emitir pareceres sobre a estratégia e a actividade da Associação, pelo menos uma vez por ano, a pedido da Direcção ou da Assembleia Geral.

Subsecção V – CONSELHO DE ARBITRAGEM

Artigo 39º (Âmbito do Conselho de Arbitragem)

O Conselho de Arbitragem tem como função o aconselhamento nos domínios do direito e da sociologia, bem como nas questões relativas à prossecução dos fins da Associação K-Evolution.

Artigo 40º (Composição do Conselho de Arbitragem)

1. São membros deste órgão associados de reconhecida idoneidade, integridade, competência e mérito.

2. O Conselho de Arbitragem é composto por um Presidente, um Vice-Presidente e um vogal. 3. Os elementos deste Conselho são propostos pela Direção e aprovados em Assembleia

Geral. Artigo 41º

(Competência do Conselho de Arbitragem) A pedido da Direcção ou de 3 ou mais Associados, o Conselho de Arbitragem deve emitir pareceres sobre potenciais conflitos e incompatibilidades decorrentes da atividade da Associação, bem como desenvolver todos os esforços para que essas situações encontrem uma resolução possível.

CAPÍTULO VI – DO REGIME FINANCEIRO

Artigo 42º (Receitas da Associação)

Constituem receitas da Associação: a) A jóia inicial paga pelos sócios; b) O produto das quotizações fixadas pela Assembleia Geral;

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c) Os rendimentos dos bens próprios da Associação e as receitas das actividades sociais; d) Os legados, donativos e subsídios atribuídos por pessoas singulares ou colectivas de

natureza jurídica pública ou privada, nacionais ou estrangeiras; e) As comparticipações recebidas em contrapartida de serviços prestados pela

Associação; f) O produto resultante de outras actividades promovidas pela Associação; e g) Outras fontes receitas.

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Artigo 43º

(Dissolução) 1. Sem prejuízo do disposto na lei, em caso de dissolução da Associação, os seus bens serão

entregues a uma instituição de solidariedade social. 2. A Assembleia Geral que deliberar a extinção deve eleger uma comissão liquidatária, a

quem competirá a gestão corrente e a prática de todos os actos atinentes à extinção da Associação.

Artigo 44º

(Conselhos Consultivos e Comissões) A composição e funcionamento de outros Conselhos será objecto de regulamento interno a aprovar em Assembleia Geral.

Artigo 45º

(Omissões) Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia Geral de acordo com a legislação em vigor.  

 

 

 

 

CAE Principal: 94995 CAE Secundária: 85600

NIPC: 510813542