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AlmeirimCod. 402175
Corn os melhores cumprimentos
A Di ect.ora
An bela Botelho Amaro Almeida
Direccäo Regional de Educacao de LisboaCentro de Area Educativa da Leziria e Medic Tejo
Ex.mo Sr. Delegado Regional de Lisboa da IGE
Dr. Pedro Teixeira Pinto
Av. 24 de Julho, n g 136, 2'2
1350 - 346 LISBOA
Sua Referencia Sua Comunicac3o Nossa Referencia Data 11/05/2011 0 Q 3 1 1ASSUNTO: AvaliaCao Externa das Escolas — Envio do ContraditOrio
Em resposta ao V. officio S/03644/RL/10 datado de 19/04/2010 envio o contraditOrio,
elaborado por esta escola, sobre o processo de avaliacäo externa que decorreu nos dias 28 de
Fevereiro e 1 de Margo de 2010.
• • 1A.'7,
05- /ass.
Rua Moinho de Vento, 2080-108 Almeirim — Tel. 243594250; Fax 243594259; Correio electrOnico: [email protected]
CONTRADITORIO
No ponto 1.2. — Participack e Desenvolvimento Civic() onde se afirma que os alunos
nao participaram na concepck dos documentos estruturantes, convem ressaivar que os
alunos tem assento em todos os Orgaos responsaveis pela concepck e aprovacao destes
documentos (C.G., C.P., C.T.). Para alem disso, foi ignorada, no relatOrio, a existencia de
reunrOes periOdicas corn o Orgao de Gestao e corn os coordenadores de D.T. de cada ciclo.
Nestas reuniOes, os alunos tem oportunidade de se pronunciar sobre o funcionamento da
Escola e de apresentar sugestOes/propostas de actividades ou de aspectos que gostariam de
ver melhorados.
Saliente-se, ainda, que o P.E. foi concebido tambem a partir de urn inquerito, feito
junto da comunidade educativa, incluindo os alunos e onde se fazia alusk aos pontos fortes e
fracos de Escola. Dal que, como é referido no relatOrio, os alunos se sintam parte integrante da
Escola.
Quanto ao ponto 2.1. — Articulack e Sequencialidade, consideramos que a
organizacao do Plano Anual de Actividades nao evidencia ciaramente a articulacao
interdisciplinar. No entanto, numa leitura mais atenta, pode verificar-se essa articulacao
porque uma parte significativa das actividades propostas envoive varios Departamentos. Dal
que nao possamos concordar corn a alegack de falta de articulack entre o P.C.E. e P.A.A.,
novamente referido no ponto 3.1. Podemos ponderar uma nova organizack do Plano de
Actividades mas recusamos a alegack de inexistencia de articulacao intradepartamental.
No que respeita ao ponto 2.2. — Acompanhamento da pratica lectiva em sala de aula,
refutamos a afirmando: "Atribui-se igualmente a deteccao de situacOes que carecam de um
acompanhamento mais directo", pois consideramos estar a acompanhar devidamente todas as
situacOes detectadas, corn recurso justamente a supervisk de actividades lectivas em
contexto sala de aula.
Consideramos, igualmente, estarmos a ser penalizados pela inexistencia de uma
pratica institucionalizada de supervisk pedagOgica em sala de aula, cujo enquadramento
legislativo so a prevé a pedido do docente. No entanto, esta pratica ocorre, sempre que as
situacOes o justificam.
No que se refere a inexistencia de praticas institucionaiizadas para garantir a confianca
na avaliack interna e nos resultados, contrapomos, afirmando que esta questa() tern silo
amplamente debatida no seio dos Departamentos e que se tern optado pela definick de
instrumentos e prkicas de avaliacao comuns, salvaguardando, no entanto, as especificidades
de cada turma.
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No que respeita ao ponto 2.3. — Diferenciagao PedagOgica, discordamos em absoluto
da ideia veiculada de que a mesma so se aplica ao Ensino Basico. Os alunos do Ensino Basic() e
Secundario sac, acompanhados da mesma forma e as situagOes estao igualmente
monitorizadas. Na mesma linha, realgamos que os Servigos de Orientagao e Psicologia bem
como o docente do Ensino Especial, estao presentes nos Conselhos de Turma, nao so do
Ensino Basic° como tambern nas turmas do Ensino Secundario. Todas as medidas previstas por
lei estao a ser implementadas, como alias é referido no RelatOrio. Estranhamos, por isso, a
diferenciagao feita entre Basic° e Secundario, por nao corresponder a verdade.
Relativamente ao ponto 4.1. — Visao e Estrategia, salientamos a incongruencia de
algumas afirmagOes, nomeadamente quando, em dado momento, se afirma que as estrategias
enunciadas no P.E. conduzem a concretizagao progressiva das metas e que, a seguir, se afirma
que nao existe hierarquizagao, nem calendarizagão dos objectivos. Acresce, ainda, que a
verificagao da eficacia das medidas adoptadas, nä° carece obrigatoriamente de metas
mensuraveis.
No que ao ponto 4.2. — Motivagao e empenho, diz respeito, nao podemos deixar de
manifestar o nosso desagrado, pelo torn excessivamente contundente corn que se critica o
trabalho das estruturas intermedias, apOs uma breve passagem pela Escola. Parece-nos
abusivo afirmar que os Coordenadores dos Departamentos Curriculares nao estejam cientes
da sua responsabilidade. Esta afirmagao inclusivamente, parece-nos estar em contradigao corn
a avaliagao que nos foi dada no dorninio da prestagao do Servigo Educativo.
Quanto a questao da auto-avaliagao — ponto 5.1. — é inevitavel fazer algumas correcgOes:
No é a Escola quern da apoio a Empresa de Consultadoria mas justamente o
contrario. Todo o processo de auto-avaliagao foi desencadeado pela Escola e por nos
controlado.
0 ObservatOrio de Qualidade iniciou-se em 2008/2009 e nao no presente ano lectivo,
como é referido.
3. Embora seja verdade que a actual equipa de auto-avaliagao foi constituida no presente
ano lectivo, é igualmente verdade, mesmo que omisso no vosso relatOrio, que no ano
anterior ja existia uma equipa de auto-avaliagao.
Lamentamos que o recente esforgo, no sentido de sistematizar o processo de auto-
avaliagao nao tenha sido reconhecido nesta avaliagao. Consideramos que corn a inexisténcia
de apoio que tem sido prestado pela Tutela, nesta area, talvez os criterios de avaliagao tenham
sido excessivos.
Saliente-se, ainda, que nao somos agrupamento de Escolas como e referido.
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Relativamente aos pontos fracos enunciados, estes parecem-nos algo repetitivos e alguns
foram refutados ao longo deste contraditOrio.
Perante o exposto, solicitamos a reavaliag5o dos seguintes dominios:
Dominio 3, onde predominam os pontos fortes em detrimento dos pontos fracos;
face ao relatOrio da IGE e ao exposto neste contraditOrio entendemos que a
classificacào a atribuir deveria ser Muito Boni.
Dominio 4, apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a escola mobiliza-se
para o aperfeicoamento continuo; peio que a classificac5o a atribuir deveria ser
Muito Born.
Dominic) 5, pelo acima exposto consideramos que a classificag5o a atribuir deveria
ser Born.
Almeirim, 11
A Di ect
Anabela B h
3