Upload
wagner
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
732
ORIENTAO E MOBILIDADE: PERCEPES INICIAS EM UM CURSO DE
CAPACITAO
Universidade Estadual de Londrina
LILIAN RAVAZZI1
NILTON MUNHOZ GOMES2
Ao falarmos a respeito de uma pessoa cega, muitas vezes as caractersticas principais a
que essa palavra nos remete, de uma pessoa completamente cega, que no possui
nenhum resqucio de viso e que nasceu com essa deficincia. Mas ao falarmos de
deficincia visual, alguns pontos so de total relevncia para entendermos a mesma.
A viso um dos principais sentidos que o nosso corpo utiliza para conseguir localizar-
se em diferentes ambientes e situaes. E essa viso pode sofrer algumas alteraes
resultando em uma deficincia total da viso ou em uma perda parcial.
Podemos caracterizar esses diferentes tipos de acuidade visual como Cegueira e Baixa
Viso, sendo as mesmas definidas como: Pessoa com baixa viso:
aquela que possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo,
com prescrio de lentes corretivas, mas que podem aprimorar a sua
capacidade de realizar tais tarefas com a utilizao de estratgias visuais
compensatrias, baixa viso e outros recursos, e modificaes ambientais.
(MUNSTER; ALMEIDA, 2005, p.37)
Pessoa Cega:
aquela cuja percepo de luz, embora possa auxili-la em seus movimentos
e orientao, insuficiente para a aquisio de conhecimento por meios
visuais, necessitando utilizar o sistema Braille em seu processo ensino
aprendizagem (MUNSTER; ALMEIDA, 2005, p. 3).
De acordo com as caractersticas descritas acima, podemos ter uma ideia inicial sobre a
incluso desses alunos na escola. E muitas cezes a ideia que temos a de que alunos
cegos no podem estar inclusos no ambiente escolar, devido as suas limitaes, e que o
1 Graduada em Educao Fsica Licenciatura UEL, atua na Rede Particular de Ensino e Docente
Colaboradora da Universidade Estadual de Londrina. Membro do Grupo de Pesquisa Incluir.
2 Professor Doutor na Universidade Estadual de Londrina. Membro do Grupo de Pesquisas Incluir.
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
733
aluno com baixa viso (dependendo do grau de sua deficincia) pode estar presente em
uma escola.
Quando falamos de incluso, compreendemos que todos esses alunos tem o direito de
estarem na escola de acordo com os documentos oficiais, como por exemplo a
Declarao de Salamanca, resultado da Conferencia que aconteceu em 1994 na cidade
de Salamanca na Espanha:
Acreditamos e proclamamos que:
cada criana tem o direito fundamental educao e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nvel aceitvel de
aprendizagem,
cada criana tem caractersticas, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe so prprias,
os sistemas de educao devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade
destas caractersticas e necessidades,
as crianas e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso s escolas regulares, que a elas se devem adequar
atravs duma pedagogia centrada na criana, capaz de ir ao
encontro destas necessidades,
as escolas regulares, seguindo esta orientao inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes
discriminatrias, criando comunidades abertas e solidrias,
construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educao para
todos; alm disso, proporcionam uma educao adequada
maioria das crianas e promovem a eficincia, numa tima
relao custo-qualidade, de todo o sistema educativo.
J no mbito nacional, podemos destacar o capitulo especifico da Lei de Diretrizes e
Bases Nacional, reservado para abordar a questo da Educao Especial.
CAPTULO V - Educao Especial
Artigo 58
Entende-se por educao especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educao escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
1- Haver, quando necessrio, servios de apoio especializado, na
especializado, na escola regular, para atender s peculiaridades da
clientela de educao especial.
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
734
2 - O atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou
servios especializados, sempre que, em funo das condies
especficas dos alunos, no for possvel a sua integrao nas classes
comuns de ensino regular.
Artigo 59
Os sistemas de ensino asseguraro aos educandos com necessidades
especiais:
I - currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao
especficos, para atender s suas necessidades;
III - professores com especializao adequada em nvel mdio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a integrao desses educandos nas
classes comuns;
V - acesso igualitrio aos benefcios dos programas sociais
suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular.
O aluno cego pode ter o seu material pedaggico adaptado para o sistema Braile (em
algumas cidades existem instituies especializadas nessa transcrio). Para o aluno
com baixa viso, podemos ter adaptao como textos com letras maiores, uso de lupas,
entre outros recursos grficos.
Quanto aos recursos pedaggicos para a incluso sabemos que so inmeros, muito
divulgados em livros, congressos, e outros realizados em lugares remotos, muitas vezes
sem a ajuda publica, mas com um dos fatores mais importantes para a incluso: o
interesse do professor em ter esse aluno participando efetivamente desse processo
inclusivo.
A iniciativa dos professores e os recursos pedaggicos so fundamentais para a
incluso, mas temos que pensar que incluso um processo relativamente novos e
muitas escolas que recebem esses alunos com deficincia, no esto adaptadas para
receb-los.
Em nossa sociedade, ainda h momentos de sria rejeio ao outro, ao
diferente, impedindo-o de sentir-se, de perceber-se e de respeitar-se como
pessoa. A educao, ao adotar a diretriz inclusiva no exerccio de seu papel
socializador e pedaggico, busca estabelecer relaes pessoais e sociais de
solidariedade, sem mscaras, refletindo um dos tpicos mais importantes
para a humanidade [...] Essa abertura, solidria e sem preconceitos, poder
fazer com que todos percebam-se como dignos e iguais na vida social.
(BRASIL, Ministrio da Educao, 2001)
Vrios tipos de deficincia precisam de adaptaes estruturais, como o deficiente fsico
precisa de rampas, portas largas. O deficiente Auditivo de um ambiente sem rudos (se
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
735
ele tiver resqucio auditivo), indicadores do tempo de aula (relgios, lmpadas
indicativas). E o Deficiente Visual? Quais so as adequaes que um ambiente precisa
fazer para receber um aluno com Deficincia Visual? Ser que os professores esto
preparados para atuarem com esses alunos? Para conduzir, criar um dilogo, propor
atividades?
O deficiente visual precisa ter autonomia para conseguir ter uma vida ativa
independente, sem que seja necessria a presena de algum nas atividades bsicas
cotidianas.
Durante o ms de setembro de 2012, foi realizado um curso na UEL sobre Orientao e
Mobilidade, e aps o curso, um questionrio foi aplicado aos participantes visando
responder as questes acima descritas.
ORIENTAO E MOBILIDADE
A pessoa com deficincia visual, seja ela congnita ou adquirida, necessita de meios
para que consiga se localizar em diferentes ambientes e situaes. Os demais sentidos
(olfato, tato e audio), tornam-se mais aguados devido a limitao da viso, e passam
a ficar cada vez mais ativos com o decorrer dos anos.
Para entendermos melhor o que isso tudo significa, trouxemos a seguinte definio
Orientao o processo de utilizar os sentidos remanescentes para estabelecer a prpria posio e o relacionamento com outros objetos significativos no meio
ambiente. (WEISHALN, 1990). E quanto a mobilidade WEISHALN (1990) define mobilidade como: a habilidade de locomover-se com segurana, eficincia e conforto no meio ambiente, atravs da
utilizao dos sentidos remanescentes. Para que a pessoa cega por exemplo, possa se deslocar de um lugar ao outro,
necessrio que ela compreenda os smbolos tteis daquele local, ou que haja algum que
possa ajud-la nesse deslocamento.
Pensando em um ambiente escolar, onde o aluno passar uma parte considervel do seu
tempo dirio, necessrio que ele consiga se localizar e compreender o espao em que
est presente. E no apenas a sala de aula que est inserido, mas todo o ambiente
escolar, pois esse aluno parte desse ambiente como todos os demais.
Mas no apenas mostrar para o aluno como est constituda a escola
arquitetonicamente, esse aluno ao mesmo tempo que precisa criar uma independncia,
precisa ter colegas que saibam como conduzi-lo e quais as possibilidades e limitaes
que esse aluno com deficincia visual possui.
Metodologia
O presente estudo caracteriza-se como descritivo. Thomaz & Nelson (2002, p. 280)
afirmam que seu valor est baseado na premissa de que os problemas podem ser
resolvidos e as prticas melhoradas por meio da observao, anlise e descrio
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
736
objetivas e completas. Optou-se por uma pesquisa de campo, que segundo Gil (2008,
p.53), pode ser definido como: O estudo de campo procura muito mais o aprofundamento das questes propostas do que a distribuio das caractersticas da
populao segundo determinadas variveis. Foi oferecido pela Universidade Estadual de Londrina Centro de Educao Fsica e Esporte Departamento de Estudos do Movimento Humano e pelo Centro de Apoio Pedaggico para Atendimento s Pessoas com Deficincia Visual CAP/Londrina, um curso com o ttulo Orientao e Mobilidade.
Sendo composto por cursos as quintas feiras, durante o ms de setembro do ano de
2010, totalizando uma carga horria de 40 horas. O publico alvo desse curso eram
discentes, docentes e a comunidade de forma geral
O curso tinha como objetivos principais, oferecer ao professor conhecimentos bsicos
das tcnicas de Orientao e Mobilidade indispensveis para a conquista da autonomia,
independncia e incluso da pessoa com deficincia visual na escola e na sociedade. E
tambm capacitar os profissionais da rea da Deficincia Visual, para que consigam
propiciar ao seu aluno o desenvolvimento das habilidades necessrias para se orientar e
se movimentar com independncia, segurana, eficincia e adequao, de acordo com o
seu potencial em diferentes situaes.
O curso foi dividido em 5 etapas, sendo:
1 Etapa: Pr - requisitos bsicos
-conceito de Orientao e Mobilidade
-Cognitivos aquisio de conceitos -Pscicomotores movimentos bsicos fundamentais -Emocionais- atitudes, motivao, auto-imagem, confiana
2 Etapa: Treinamento dos outros sentidos
- Utilizao da viso residual para pessoas com baixa viso
-Interpretao de pistas e estabelecimentos de pontos de referncia
- O papel das outras percepes alm da viso
-Relacionamento com o espao de ao e com os objetos significativos do ambiente
3 Etapa: Tcnicas com a utilizao do guia vidente
-Bsicas: troca de lado, passagens estreitas, subir e descer escadas, passagens por portas,
sentando-se, assentos perfilados
4 Etapa: Tcnicas de autoproteo
-Proteo inferior e superior, rastreamento com a mo, tcnica para o cumprimento
-Desenvolvimento da Orientao
-Pontos de Referncias e Pistas
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
737
5 Etapa: Tcnicas com a Bengala Longa
- Conhecimento e manipulao com a bengala, subir e descer escadas
-Rastreamento com a tcnica de toque e variaes
Aps o curso os participantes foram convidados a responderem um questionrio com
questes a respeito do curso que realizaram, de sua formao acadmica e de qual a
contribuio esse curso teve para a sua formao profissional.
Para as questes abertas, foi utilizada a anlise de contedo, metodologia proposta por
Bardin (2002, p.38) que a define como um conjunto de tcnicas de analise das comunicaes, que utiliza procedimentos sistemticos e objetivo de descrio do
contedo das mensagens.
Resultados e Discusso
O nmero total de participantes foi de 16 professores, mas em algumas questes o
nmero de respostas total, no contemplar esse total, pois nem todos os participantes
responderam a todas as perguntas.
Desse total de 13 participantes, 7 so graduados em Pedagogia, 3 em Educao Fsica, 1
em Geografia, 1 em Cincias Sociais. Todos os participantes da pesquisa so do sexo
feminino. Todos tm em suas aulas alunos com Deficincia Visual includos no ensino
regular, ou atuam em Instituies Especializadas em Deficincia Visual.
Apenas 2 professores terminaram sua graduao na dcada de 90 (1990 e 1993), todos
os demais terminaram o curso de graduao entre os anos de 2000 e 2008.
Do total de participantes da pesquisa, 8 informaram que nos cursos de graduao houve
pelo menos uma disciplina que contemplasse o contedo sobre incluso e 6 afirmaram
que no houve essa disciplina. Os professores que tiveram na graduao a disciplina,
afirmaram que o contedo ministrado nas disciplinas, foi insuficiente, devido
principalmente a pequena carga horria que a disciplina possui ao longo do curso.
J que buscamos uma efetiva incluso escolar, devemos capacitar os profissionais que
atuaro nas mais diferentes reas da escola: Para considerar uma proposta de escola inclusiva, preciso pensar como os professores devem ser efetivamente capacitados
para transformar sua pratica educativa (Ferreira e Guimares, 2003 pg. 27) Os professores tambm foram unanimes, quando questionados se no inicio tiveram
dificuldades na interveno com o aluno com Deficincia Visual, em dizer que Sim, que
houve realmente dificuldade. E citaram como motivos dessa dificuldade, a insegurana,
lidar com o desconhecido, falta de informao da equipe pedaggica e do mdico
responsvel pelo laudo do aluno, falta de conhecimento especfico da deficincia e falta
de capacitao cursos de aperfeioamento. Por isso concordamos com a afirmativa de que: Promover atitudes positivas de professores, alunos, diretores, pais e demais envolvidos com pessoas com deficincias
em qualquer idade implica o gerenciamento da qualidade das experincias ( Mauberg 2005, p. 65).
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
738
A pergunta seguinte, era sobre os motivos que levaram esse professor a participar do
curso de Orientao e Mobilidade, os professores destacaram os seguintes itens:
- Aperfeioamento na rea pois atua com alunos com Deficincia Visual, vontade em
ajudar o aluno a ter autonomia e interao social, capacitao prpria e para repassar
aos demais colegas, mais conhecimento sobre a rea, nunca teve alguma instruo sobre
orientao e mobilidade. Analisando os motivos pelos quais os professores participaram
do curso, concordamos com a afirmativa: Neste caso, a sociedade chamada a deixar de lado seus preconceitos e aceitar as pessoas com deficincia que realmente estejam
preparadas para conviver nos sistemas sociais comuns (SASSAKI, 2005, p. 22). Os professores foram questionados sobre quais problemas eles acreditam dificultar a incluso do aluno com Deficincia Visual, e tinham que classificar em ordem crescente
a importncia desses itens, e as respostas obtidas, foram as seguintes:
1 - Medo do desconhecido
2 - Preconceito
3 - Ser contrrio a poltica de incluso
4 - Falta de formao continuada (cursos)
5 - Falta de interesse em buscar informao
6 - Falta de interesse
7 - Falta de contado com o Deficiente Visual
Outros quesitos tambm apareceram, como ignorncia dos
professores, falta de apoio da equipe pedaggica e da famlia.
Em relao a contribuio que o curso proporcionaria a interveno
profissional desse professor na escola, em uma escala de 1 a 10, a mdia da respostas foi
de 9,9.
A ultima questo que os professores tinham no questionrio, era se eles acreditavam que
os professores que so contrrios a incluso com Deficiente Visual, caso recebessem
cursos como esse, mudariam de opinio quanto a esse processo inclusivo.A incluso de todos, na escola, independente do seu talento ou de sua deficincia, reverte-se em
benefcios para os alunos, para os professores e para a sociedade em geral (Ferreira e Guimares, 2003 pag. 18)
Todos os professores afirmaram que Sim, que os professores caso recebessem cursos
como esse, mudariam sua opinio quanto ao processo de incluso, pois afirmaram que
Teriam outra viso e veriam com o olhar do outro, se colocaria no lugar do aluno cego e saberiam das suas dificuldades e possibilidades (fala do professor 13). Os professores comentam principalmente sobre a vivencia da deficincia e o
conhecimento que passaram a ter aps o curso, e com esses conhecimentos a viso
sobre a Deficincia Visual se transforma. A falta de conhecimento de assuntos
especficos dificulta muito a interveno docente e consequentemente a ao
pedaggica.
Todos os professores que participaram do curso e consequentemente da pesquisa, atuam
na escola com alunos com Deficincia Visual ou em Instituies Especializadas, e
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
739
podemos notar ento, que apenas os professores que atuam com esses alunos
procuraram o curso, mesmo que o curso tenha sido oferecido para todos os professores.
comum que nos interessemos por resolver problemas e duvidas, apenas quando os
mesmos fazem parte do nosso cotidiano, mas seria interessante que todos os professores
pudessem participar de cursos de formao continuada relacionados a deficincias,
mesmo que no atuem momentaneamente com esses alunos.
A incluso lei, e todos os alunos com ou sem deficincia tem o direito escola
regular, e muito provavelmente, se tivssemos uma formao inicial, no precisaramos
nos desesperar com o medo do desconhecido quando algum aluno com qualquer tipo de
necessidade educacional especial fosse matriculado na escola. E conseguiramos atuar
efetivamente na formao acadmica e pessoal desse aluno.
Referncias
BRASIL, Ministrio da Educao. Diretrizes nacionais para a educao especial na
educao bsica/ Secretaria de Educao Especial MEC, 3 edio: SEESP, 2001
BRASIL - MINISTRIO DA EDUCAO E DA CULTURA. Declarao de
Salamanca. Braslia. MEC/ Secretaria de Educao Especial, 1994. Disponvel em:
Acesso em: 15, agosto de
2013
BARDIN, Laurence. Anlise de contedo. Trad. Lus Antero Reto e Augusto Pinheiro.
Lisboa: Edies 70, 2002.
FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARES, Marly. Educao Inclusiva. Rio
de Janeiro: DP&A, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 Ed. So Paulo: Atlas,
2008.
JANES. Cristiane. Educao Inclusiva: a viso de futuros profissionais da educao.
In: MANZINI, Eduardo. Incluso do aluno com deficincia na escola: os desafios
continuam. Marilia: ABPEE/FAPESP, 2007
LUDKE, M. e ANDR, M. E.D.A. Pesquisa em educao: abordagens qualitativas.
So Paulo, EPU, 1986
MAUERBERG-DE CASTRO, E. Atividade Fsica Adaptada. Ribeiro Preto/ SP:
Tecmedd, 2005
VIII ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAO ESPECIAL
Londrina de 05 a 07 novembro de 2013 - ISSN 2175-960X
740
MUNSTER, M. de A.; ALMEIDA, J.J.G. de.; Atividade fsica e deficincia visual. In.
GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. da.; Atividade fsica adaptada: Qualidade de vida
para pessoas com necessidades Especiais. Barueri: Manole, 2005. p. 28-74.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Incluso: o paradigma do sculo 21. Incluso: Revista da
Educao Especial/ Secretaria de Educao Especial, Braslia, v. 1, n 1, p 19 23, out.2005.
THOMAS. J. R. e NELSON, J. K. Mtodos de Pesquisa em atividade fsica. So
Paulo: Artmed, 2002.
WEISHALN, R. Orientation and mobility in the blind children. New York: Englewood
Cliffs, 1990.