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ATA DA 2.444ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte e seis dias do mês de agosto de 2009, às 15h40min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.444ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e Francisco Collet e Silva. Ausente o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, por motivo de férias. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das sessões 2.441ª, 2.442ª e 2.443ª (ordinárias), as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário do Senhor Elcio de Oliveira Junior, Coordenador Geral da Secretaria Municipal de Relações Internacionais. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se pronunciou: "Trago ao conhecimento do Egrégio Plenário o relatório de atividades desta Presidência, no período de 12 a 25 de agosto: Na quinta-feira, 13 de agosto, participei da palestra 'Primeiros Socorros', cujo objetivo foi esclarecer e informar os servidores deste Tribunal sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu e as manobras de primeiros socorros. Foi ministrada pelo Coronel Luiz Carlos Wilke, Diretor do Samu, e pelo Doutor Carlos Alberto Eid, Coordenador do Sistema Médico de Prevenção do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar. O Samu é um Programa do Governo Federal, lançado em São Paulo no ano de 2003. O Serviço dá espaço às pessoas com deficiência. Foram contratadas 140 pessoas para trabalhar no atendimento telefônico, servindo, assim, de exemplo para toda a sociedade. Ainda nessa linha de envolvimento com a comunidade, foi criado o programa 'Amigos do Samu', para, mediante visitas em escolas da região metropolitana, conscientizar as crianças e jovens a respeito do uso correto dos atendimentos de emergências, como o dos bombeiros, da polícia militar e do Samu, a fim de evitar trotes. A parceria entre o Samu e o TCMSP visa, também, à instalação de uma base do serviço, em área do Tribunal, para atendimento a episódios que venham a ocorrer na região e ao alojamento da primeira Unidade Rápida de Atendimento, com motocicleta, da Cidade. Segundo o Coronel Luiz Carlos Wilke, essa parceria é fundamental para imprimir maior velocidade aos atendimentos, especialmente em face da utilização de motocicleta e pela localização estratégica desta Casa. Estiveram presentes, também, as integrantes do Samu, Doutoras Olga Milani e Regina Pupo e os Senhores Jorge Vieira e Denise Vilela, do Núcleo do Treinamento do Samu. Ao final das exposições, ocorreu demonstração do atendimento de emergência, que contou com a participação dos servidores do Serviço de Saúde desta Casa, Neusa Maria Lopes do Nascimento Kelm, Scheila Frigato, Marcos Cunha, Wilson de Souza e Antonio Augusto Nikio, sob a orientação do Doutor Edmur Moura Sales Filho, Assessor Médico-Chefe desta Casa. No mesmo dia, recebi o Excelentíssimo Vereador Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, acompanhado pelo Excelentíssimo Vereador Abou Anni e seu Assessor, Senhor Carlinhos Silva, e pelo Doutor Ezequiel Edson Faria, Presidente da Associação Brasileira dos Guardas Municipais. Na ocasião, cuidou-se da realização de estudos para concessão de eventual aposentadoria especial aos GCMs, a exemplo do que ocorre com os policiais militares, que se aposentam com 30 anos de serviço. Segundo o Vereador Abou Anni, já existem vários acórdãos do Tribunal de Contas da União reconhecendo esta modalidade de aposentadoria especial. Os trabalhos serão encetados a fim de que possamos apreciar a consulta oportunamente. Na última quinta-feira, 20 de agosto,

ATA DA 2.444ª SESSÃO (ORDINÁRIA) - Tribunal de Contas ... · Prefeita Municipal de Boituva, e os Excelentíssimos Senhores Vereadores José Barbosa ... Senhor Conselheiro Vice-Presidente

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ATA DA 2.444ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos vinte e seis dias do mês de agosto de 2009, às 15h40min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.444ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Roberto Braguim, presentes os Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e Francisco Collet e Silva. Ausente o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, por motivo de férias. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das sessões 2.441ª, 2.442ª e 2.443ª (ordinárias), as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário do Senhor Elcio de Oliveira Junior, Coordenador Geral da Secretaria Municipal de Relações Internacionais. A seguir, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se pronunciou: "Trago ao conhecimento do Egrégio Plenário o relatório de atividades desta Presidência, no período de 12 a 25 de agosto: Na quinta-feira, 13 de agosto, participei da palestra 'Primeiros Socorros', cujo objetivo foi esclarecer e informar os servidores deste Tribunal sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu e as manobras de primeiros socorros. Foi ministrada pelo Coronel Luiz Carlos Wilke, Diretor do Samu, e pelo Doutor Carlos Alberto Eid, Coordenador do Sistema Médico de Prevenção do Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar. O Samu é um Programa do Governo Federal, lançado em São Paulo no ano de 2003. O Serviço dá espaço às pessoas com deficiência. Foram contratadas 140 pessoas para trabalhar no atendimento telefônico, servindo, assim, de exemplo para toda a sociedade. Ainda nessa linha de envolvimento com a comunidade, foi criado o programa 'Amigos do Samu', para, mediante visitas em escolas da região metropolitana, conscientizar as crianças e jovens a respeito do uso correto dos atendimentos de emergências, como o dos bombeiros, da polícia militar e do Samu, a fim de evitar trotes. A parceria entre o Samu e o TCMSP visa, também, à instalação de uma base do serviço, em área do Tribunal, para atendimento a episódios que venham a ocorrer na região e ao alojamento da primeira Unidade Rápida de Atendimento, com motocicleta, da Cidade. Segundo o Coronel Luiz Carlos Wilke, essa parceria é fundamental para imprimir maior velocidade aos atendimentos, especialmente em face da utilização de motocicleta e pela localização estratégica desta Casa. Estiveram presentes, também, as integrantes do Samu, Doutoras Olga Milani e Regina Pupo e os Senhores Jorge Vieira e Denise Vilela, do Núcleo do Treinamento do Samu. Ao final das exposições, ocorreu demonstração do atendimento de emergência, que contou com a participação dos servidores do Serviço de Saúde desta Casa, Neusa Maria Lopes do Nascimento Kelm, Scheila Frigato, Marcos Cunha, Wilson de Souza e Antonio Augusto Nikio, sob a orientação do Doutor Edmur Moura Sales Filho, Assessor Médico-Chefe desta Casa. No mesmo dia, recebi o Excelentíssimo Vereador Antonio Carlos Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, acompanhado pelo Excelentíssimo Vereador Abou Anni e seu Assessor, Senhor Carlinhos Silva, e pelo Doutor Ezequiel Edson Faria, Presidente da Associação Brasileira dos Guardas Municipais. Na ocasião, cuidou-se da realização de estudos para concessão de eventual aposentadoria especial aos GCMs, a exemplo do que ocorre com os policiais militares, que se aposentam com 30 anos de serviço. Segundo o Vereador Abou Anni, já existem vários acórdãos do Tribunal de Contas da União reconhecendo esta modalidade de aposentadoria especial. Os trabalhos serão encetados a fim de que possamos apreciar a consulta oportunamente. Na última quinta-feira, 20 de agosto,

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esteve em visita a esta Corte o Excelentíssimo Senhor Doutor Fernando Grella Vieira, Excelentíssimo Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, que recebeu deste Tribunal proposta de convênio para a realização de ações conjuntas entre o Ministério Público e esta Casa. Presentes os Conselheiros Eurípedes Sales e Edson Simões e o Chefe de Gabinete da Presidência, Doutor Carlos Macruz. O Excelentíssimo Procurador-Geral comentou que o assunto foi tratado com os promotores que atuam na área de Direitos Humanos, que oficiam nessa área de tutela às pessoas com deficiência. Ressaltou, também, que toda e qualquer colaboração nessa matéria é muito bem-vinda ao Ministério Público e representa um somar de forças para conseguir melhores condições para as pessoas que têm essa carência. Ainda, segundo o Doutor Fernando Grella, o Tribunal de Contas tem muito a contribuir, fornecendo aos promotores mais subsídios para que consigam melhores resultados na atuação junto a esse segmento da sociedade. Nessa linha, o Douto Procurador destacou o convênio ainda firmado com a Federação Brasileira dos Bancos – Febraban, através do qual os bancos devem garantir a adaptação de suas agências bancárias e dos caixas eletrônicos para o atendimento dos requisitos de acessibilidade, observadas as normas em vigor e eventuais Termos de Ajustamento de Conduta. Serão adaptadas cerca de vinte e oito mil agências no Brasil. Por fim, deixou consignada em nosso Livro de Ouro a seguinte mensagem: 'Aos membros do Egrégio Tribunal de Contas do Município de São Paulo os nossos cumprimentos pela zelosa atenção e os nossos agradecimentos pela acolhida e iniciativa de parcerias com o Ministério Público de São Paulo, da qual, nesta oportunidade, somos portadores. Queremos registrar o nosso respeito a esta Corte de Contas e o fazemos ao Dr. Braguim, ilustre Presidente, que honra esta Casa e, na sua pessoa, pedimos vênia para homenagear todos os dignos Conselheiros. Atenciosamente, Fernando Grella Vieira PGJ SP'. No mesmo dia, estiveram, nesta Corte, a Excelentíssima Senhora Assunta Labronici Gomes, Prefeita Municipal de Boituva, e os Excelentíssimos Senhores Vereadores José Barbosa Junior e Aparecida do Carmo Goes Cardoso, que foram recebidos por este Presidente e pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales, para as tratativas de celebração de convênio com a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales. O objetivo do convênio é oferecer os cursos da Escola de Contas aos servidores da Prefeitura, para atualizarem os seus conhecimentos nas diversas áreas e modalidades oferecidas pelo Tribunal. A Senhora Prefeita afirmou que, ao qualificar os funcionários nas áreas de conhecimento do Tribunal de Contas, estará contribuindo para minimizar falhas na Administração. Ainda no dia 20 de agosto, foi realizado, nesta Casa, evento comemorativo ao Centenário da Academia Paulista de Letras, que é de suma importância para o País, devido à grande diversidade de acadêmicos. A APL possui 40 cadeiras ocupadas por literatos, sacerdotes, médicos e representantes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. Neste ano em que completa um século de existência, ela tem como objetivo aproximar-se do público e estreitar laços com outras instituições respeitadas em São Paulo. Para o Excelentíssimo Presidente da Academia, Desembargador José Renato Nalini, as duas Casas possuem semelhanças ao zelar pelo interesse da população: o Tribunal de Contas por cuidar da boa aplicação do dinheiro do povo e a Academia por tutelar a língua, estimular a leitura e a escrita. Foi uma oportunidade especial comemorar o Centenário daquela Instituição nesta Casa, pois, assim, pudemos homenagear também o Excelentíssimo Conselheiro José Altino Machado, Presidente deste Tribunal por quatro vezes, homem público de ética irrepreensível, que o país todo admira, e que integra a Academia Paulista de Letras. Para a segunda Secretária da APL, Doutora Ada Pellegrini Grinover, o encontro entre as duas entidades é promissor nos planos intelectual, moral e ético. Para ela, a Academia cultiva a cultura geral e o Tribunal de Contas, pela seriedade e credibilidade que possui,

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integra o patrimônio municipal do ponto de vista político, jurídico e cultural. O primeiro Presidente do Tribunal de Contas, o Excelentíssimo Conselheiro Teófilo Ribeiro de Andrade, elogiou o evento e completou que é sempre um prazer muito grande retornar ao TCM para acompanhar o progresso que paira nesta Casa. Para ele, São Paulo merece um Tribunal de Contas e este, por sua vez, merece uma cidade como São Paulo. Concluiu que esta Corte tem cumprido muito bem o papel de fiscalizar as contas da cidade, com seriedade e imparcialidade. Ao final da cerimônia, os servidores do TCM, que compõem o coral, apresentaram, sob a regência do maestro William Guedes, algumas canções. Fizeram-se presentes, também, os familiares do homenageado: Alice Maria Guimarães Machado, Caio Guimarães Machado, Fábio Barsotti Machado, Gabriela Machado Giberti, Luciana Barsotti Machado e Vítor Machado Giberti, netos do Doutor Altino Machado. Além, é óbvio, dos seguintes acadêmicos: Desembargador José Renato Nalini, Doutora Ada Pellegrini Grinover, acadêmico e professor José Cretella Júnior, acompanhado de sua esposa, Doutora Agnes Cretella, Ignácio de Loyola Brandão, Célio Debes, Dom Fernando Antonio Figueiredo, Erwin Theodor Rosenthal, Fábio Lucas, Francisco Marins, Geraldo de Camargo Vidigal, Hernâni Donato, professor Doutor Ives Gandra da Silva Martins, Conselheiro José Altino Machado, como já dito, Mário Chamie, Ministro Miguel Reale Júnior, Milton Vargas, poeta Paulo Bomfim, professor Doutor Paulo José da Costa Júnior, Paulo Nathanael Pereira de Souza, Doutor Pedro Kassab e Ruth Guimarães. Da cerimônia, participaram os seguintes convidados: Doutor Carlos Biasotti, Desembargador do Estado de São Paulo, representando o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Roberto Vallim Bellocchi; Doutor Hélio Rubens Batista Ribeiro Costa, Diretor de Comunicação do Instituto dos Advogados de São Paulo, representando a Presidente Maria Odete Duque Bertasi; Conselheiros Teófilo Ribeiro de Andrade Filho e Paulo Planet Buarque. A solenidade contou, ainda, com a presença dos seguintes convidados: Vice-Presidente Eurípedes Sales, Conselheira Substituta Mariana Barbosa, Doutor Renato Tuma, Doutor Carlos Macruz Filho, Doutora Laura Maria de Barros Nascimento, Chefe de meu Gabinete, e Professor Wagner Dal Medico, Subsecretário Administrativo. Trago, também, ao conhecimento do Egrégio Plenário a relação de ofícios de agradecimento enviados por esta Presidência, no mesmo período: a) ao Excelentíssimo Senhor Conselheiro Reinaldo Moura Ferreira, Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, pelo envio do exemplar da 'Revista TCE-SE', número 43; b) ao Excelentíssimo Senhor Conselheiro José Augusto Araújo de Faria, Presidente do Tribunal de Contas do Acre, pelo convite para participar das Solenidades para assinaturas de convênios relativos ao Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão Pública com Ênfase no Controle Externo, inauguração do Anexo I, e aula inaugural do Curso de Pós-Graduação MBA em Gestão Pública com Ênfase no Controle Externo, realizados no dia 11 de agosto próximo passado; c) ao Excelentíssimo Senhor Conselheiro Hermas Brandão, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, pelo exemplar da 'Revista do Tribunal de Contas PR' nº 168; d) à Ilustríssima Senhora Dorina de Gouvêa Nowill, Presidente Vitalícia da Fundação Dorina Nowill para Cegos, pelo convite para assistir ao Concerto Comemorativo do Bicentenário de Nascimento de Louis Braille, que se realizou no dia 23 de agosto; e) ao Excelentíssimo Vereador José Olímpio, da Câmara Municipal de São Paulo, pelo envio dos exemplares do Informativo bimestral 'São Paulo de Ponta a Ponta'; f) ao Excelentíssimo Conselheiro Paulo César de Ávila e Silva, Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, pelo envio do convite para participar da inauguração do Memorial do Tribunal de Contas do Distrito Federal, ocorrida no dia 21 de agosto próximo passado; g) ao Ilustríssimo Senhor Doutor Aloísio Flávio Ferreira de Almeida, Diretor de Educação da Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda, pelo recebimento do material alusivo ao 'XIV Prêmio

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Tesouro Nacional – 2009'; h) ao Excelentíssimo Senhor Conselheiro José Augusto Araújo de Faria, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre, pelos exemplares do Informativo 'TCE Notícias', relativo ao 2º trimestre de 2009. Foram, também, enviados os seguintes ofícios: a) ao Excelentíssimo Senhor Conselheiro Guilherme d'Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas de Portugal, propondo um intercâmbio para uma futura parceria, que vise a uma troca de experiências entre os corpos técnicos das instituições, pois nossas histórias e lutas indicam uma conjunção de valores que precisam ser estreitados para solidificar nossas posições em um cenário internacional que clama, a cada dia, pela transparência das atividades governamentais. Não devemos esquecer a condição de cidades-irmãs conferida às Cidades de São Paulo, Coimbra, Funchal, Góis, Leiria e Lisboa, o que vem ressaltar a necessidade de se empreender efetivo estudo para o crescimento de nossas instituições; b) ao Excelentíssimo Senhor Jean-Marc Gravier, Cônsul Geral da França, convidando-o para uma visita protocolar a esta Casa para dar continuidade às tratativas que visam ao estreitamento das relações entre os corpos técnicos dos nossos Tribunais. Estou certo de que o intercâmbio entre as duas pátrias servirá para estreitar ainda mais os laços de amizade entre Brasil e França. Trago, também, ao conhecimento do Egrégio Plenário o recebimento do telegrama enviado pelo Senador Valter Pereira do Senado Federal, com o seguinte teor: 'Recebi sensibilizado a Moção de Agradecimento a mim encaminhada, proposta por Vossa Excelência e aprovada pelo Egrégio Plenário desse Tribunal. Agradeço a generosa manifestação dessa Corte de Contas e fico, como sempre, ao inteiro dispor.'" Continuando, a Presidência submeteu à apreciação do Egrégio Plenário o processo TC 2.766.08-13 – TCMSP – Silvana Alice Pattoli – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, e Maurício Faria, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da servidora Silvana Alice Pattoli, RF nº 505.490.7, Especialista em Saúde Médica Nível I, lotada na Secretaria Municipal da Saúde, para prestar serviços neste Tribunal de Contas, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, até 31 de dezembro de 2009. Impedida a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, nos termos do artigo 18 do Regimento Interno desta Corte, por estar substituindo o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, ausente por motivo de férias." – TCMSP – Daniel Paulo Alves – Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Eurípedes Sales, Vice-Presidente, Edson Simões, Corregedor, e Maurício Faria, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento do servidor Daniel Paulo Alves, RF nº 726.321.0.00, Assistente de Gestão de Políticas Públicas, lotado na Subprefeitura Vila Mariana, para prestar serviços neste Tribunal de Contas, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens de seu cargo, até 31 de dezembro de 2009. Impedida a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, nos termos do artigo 18 do Regimento Interno desta Corte, por estar substituindo o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, ausente por motivo de férias." Dando prosseguimento, o Presidente Roberto Braguim assim se manifestou: "Neste momento, peço a atenção de todos os presentes para a exibição de um vídeo institucional que foi elaborado para melhor compreensão por parte das pessoas da nossa cidade, de nosso país, que não têm a oportunidade de conhecer mais amiúde a atividade deste Tribunal de Contas. O vídeo foi elaborado levando em consideração alguns aspectos da Cidade de São Paulo, dada a sua magnitude, e aproveito a oportunidade para apresentá-lo." [Apresentação do vídeo institucional] Solicitando a palavra, o Conselheiro Corregedor Edson Simões expressou-se como segue: "Eu queria cumprimentar pelo filme e cumprimentar a Presidência e a coordenação da área de imprensa, liderada pelo Senhor Pedro

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Del Picchia, que ajudou a montar esse roteiro." Na oportunidade, o Conselheiro Presidente acrescentou: "Exatamente. O Pedro está aqui conosco no Plenário. Foi um trabalho árduo, de meses, na obtenção de todos os elementos, mas, por fim, chegamos ao cabo. A palavra ao Conselheiro Maurício Faria." Concedida a palavra ao Conselheiro Maurício Faria, Sua Excelência manifestou-se nos seguintes termos: "Eu também queria cumprimentar. Eu entendo que ficou bastante bom, o vídeo que foi elaborado. Eu queria cumprimentar o Pedro Del Picchia e a equipe que trabalhou, cumprimentar a Presidência pela coordenação dessa atividade. Eu acho bastante positivo que nós tenhamos um instrumento desse tipo para apresentação da instituição aos que nos visitam. Realmente, é uma linguagem interessante, ágil, com muita informação e, ao mesmo tempo, uma informação acessível. Eu acho que é uma primeira apresentação da instituição que, realmente, vem ajudar muito nessas nossas relações com a comunidade e com outras instituições. Eu acho que é um instrumento importante que está, agora, disponibilizado." No ensejo, o Presidente ressaltou: "Muito obrigado. A ideia foi de Vossa Excelência. Parabéns pela ideia." Com a palavra, o Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales assim se pronunciou: "Quero dar os parabéns a Vossa Excelência por esse trabalho de colocar o Tribunal no mercado. Durante muitos anos, esta Instituição foi um organismo voltado para si mesmo. Nós não mantínhamos muito contato com autoridades, não mantínhamos contato com intelectuais. O contato nosso era mais voltado para aula, para palestra, para conferências, para ciclo de palestras, para estudos. Agora, Vossa Excelência está colocando o Tribunal na ordem do dia. Esse filme, de fato, como bem disse o Nobre Conselheiro Maurício Faria, dá um toque diferente para o Tribunal de Contas. O que é muito bom. Quando o filme for passado para estudantes que possam vir a prestar concurso, será necessário apenas fazer algumas observações. Dizer que existe a União, com o Tribunal de Contas da União; os Estados, com os Tribunais de Contas dos Estados; dois municípios, em virtude de sua importância e das necessidades típicas deles, São Paulo e Rio de Janeiro, com Tribunal de Contas próprio. E, ainda, que há quatro Tribunais de Contas de Municípios. É a ressalva que deve ser feita com o filme. E ele é de grande qualidade. Parabéns a Vossa Excelência e a toda a equipe." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim expressou-se como segue: "Muito obrigado. Houve, de fato, muita tecnicidade de modo que o roteiro, as imagens e os dados fossem compostos para não cansar o telespectador e penso que chegamos ao ponto ideal. Nós, a partir de agora, com a anuência dos Senhores Conselheiros, disponibilizaremos na intranet e na internet este filme. Cada um dos Senhores Conselheiros receberá uma cópia para multiplicar e fazer chegar às pessoas com quem mantém contato. O Pedro Del Picchia, a partir deste momento, tomará providências no sentido de que, primeiro, as TVs Câmara e Assembleia, depois, as TVs Senado e Judiciário façam a divulgação deste filme, pois eles têm muito interesse. Ele está trabalhando no sentido de fazermos, a partir deste, um filmete, algo mais enxuto, para veicular como comercial. Faremos três comerciais inicialmente: um sobre a Escola de Contas, um sobre a questão da acessibilidade e outro sobre a questão do meio ambiente. Eu pediria a cada um dos Senhores Conselheiros e aos secretários, pois todos podem colaborar, que buscassem em seus arquivos trabalhos, decisões que foram significativas, que mudaram algo, como nós citamos esses dois, por exemplo, apenas exemplificativamente, para que pudéssemos fazer outros comerciais, a fim de levar a mensagem e, assim, o povo entender o que faz, o que é o Tribunal, como ele contribui diretamente em sua vida. Somente com essa linguagem mais acessível é que conseguiremos transportar todos esses elementos." A seguir, o Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales assim se manifestou: "Uma questão interessante. O que mais chamou atenção no filme, por ocasião da reunião com os acadêmicos e, também, com as demais pessoas que

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estavam na sala, foi a acessibilidade. Foi justamente o trabalho do Tribunal de Contas voltado para a satisfação das necessidades do ser humano." Na ocasião, o Presidente destacou: "Amanhã teremos a Sessão Especial em homenagem à Senhora Dorina Nowill, com a apresentação de sugestões e projetos de lei exatamente nesta área." Solicitando a palavra, a Conselheira Mariana Barbosa expressou-se nos seguintes termos: "Apenas eu queria, também, fazer minhas as palavras dos Nobres Conselheiros e parabenizar pelo filme, que realmente está muito bom." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente agradeceu: "Muito obrigado. O Conselheiro Maurício Faria, com a palavra." De posse da palavra, o Conselheiro Maurício Faria pronunciou-se como segue: "Eu queria registrar o seguinte, Senhor Presidente. O Senhor fez um relato das atividades da Presidência, dos diversos contatos institucionais, eventos, todos eles bastante relevantes e que enriquecem o relacionamento institucional do Tribunal de Contas do Município. Queria destacar, dentre eles, um evento em especial, que foi o contato com o Procurador-Geral do Estado, Doutor Grella. Eu entendo que esse estreitamento de relações com o Ministério Público constitui um elemento muito importante para o controle externo. Tem havido uma ênfase por parte do TCU, notadamente por parte do atual Presidente do TCU, o Ministro Ubiratan Aguiar, na ideia de que o controle externo eficaz é necessariamente um controle externo em rede. Ideia de que a cooperação entre as diversas instituições que têm tarefas de controle, que têm atribuições de controle, é vista pelo atual Presidente do TCU como essencial para que o próprio trabalho do TCU tenha alcance, efetividade e resultados. Na esteira e como aplicação dessa visão, o TCU encabeçou o protocolo de cooperação entre órgãos de controle firmado em Brasília. Eu tive oportunidade, como já registrei anteriormente, de participar desse evento. Fixou-se protocolo de intenções, criando uma agenda de trabalho das diversas instituições, em nível federal, que têm atividades e atribuições de controle. Pelo que se sabe, essa atividade vem sendo desenvolvida. Ocorreram reuniões seguidas de trabalho, procurando elencar e destacar temas comuns a serem objeto de um tratamento coordenado entre essas instituições. É nesse contexto, dessa iniciativa e desse caminho trilhado pelo TCU, que entendo bastante importante, no âmbito do município, essa relação mais próxima do nosso Tribunal de Contas com o Ministério Público Estadual, exatamente porque, também, o Ministério Público tem atribuições de controle. Eu gostaria de ter podido participar desse contato com o Doutor Grella. Não sei exatamente o que houve, soube que ele tinha vindo ao Tribunal, e gostaria de ter podido ter esse contato, até para, também, enfatizar e destacar essa linha de atuação que me parece essencial, que é uma linha que tem como projeto-piloto, digamos, a atividade do TCU. Conforme Vossa Excelência comunicou, estiveram presentes o Conselheiro Eurípedes Sales e o Conselheiro Edson Simões. Eu não sei bem o que houve. Pode ter havido alguma falha em termos de comunicação. Mas, enfim, de qualquer forma, independentemente de eu não ter podido estar presente, acho que foi um momento importante e acho que é um caminho prioritário, esse, da cooperação entre os órgãos com funções de controle e, destacadamente, no nosso caso, essa relação mais próxima de cooperação com o Ministério Público Estadual. Eu destacaria esse evento pelo significado que tem nessa situação mais ampla, tendo presente essas ações, esses encaminhamentos encabeçados pelo Tribunal de Contas da União." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim assim se manifestou: "Eu vou verificar essa falha de comunicação. O Doutor Grella, na realidade, acabou marcando de última hora. Havia um convite para um almoço, que estávamos entabulando para um pouquinho mais adiante e para a presença dele, amanhã, na solenidade. Virá o Sub-Procurador, na medida em que ele, às quintas-feiras, está empreendendo viagens pelo interior a fim de visitar todas as promotorias do Estado, conversar mais amiúde com os promotores, saber de suas necessidades, enfim,

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adotar uma política global. Nós faremos a verificação desta falha. Peço escusas se não chegou a Vossa Excelência. E a Conselheira Mariana Barbosa?" Com a palavra, a Conselheira Mariana Barbosa observou: "Também no Gabinete do Doutor Antonio Carlos Caruso, eu não posso afirmar com certeza, não fui comunicada e não tive notícia do encontro." Em resposta, o Presidente frisou: "Entendo. O nosso cerimonial estava incumbido da comunicação. Faremos as verificações, como todas, aliás, são feitas. Os Senhores recebem todas. Então nós vamos verificar." Na sequência, o Conselheiro Maurício Faria expressou-se como segue: "O mais importante é que foi feito o contato. Vossa Excelência, como Presidente, representa institucionalmente a nossa instituição, o Tribunal de Contas. Foi feito o contato, foi mais um momento de estreitamento de relações e isso é o mais importante. Aí podemos, depois, ver o que é que houve, algum desencontro de comunicação em relação à questão da minha participação e da eventual participação da Conselheira Mariana. Mas o importante foi que o contato foi feito. Vossa Excelência está informando que o Ministério Público virá amanhã, então há uma relação que está tendo momentos que formam uma linha de continuidade, e isso já expressa uma aproximação maior. Eu, em determinada oportunidade, em Sessão anterior, em 3 de junho deste ano, apresentei, a título de sugestão, uma linha de trabalho para efeito de como lidar com os ofícios do Ministério Público que pedem informações ao nosso Tribunal de Contas. Entendo que se deveria tratar isso. Se não é aquilo que eu sugeri, se os Pares entenderem que o procedimento deve ser diferenciado, que assim se faça. Eu acho que nós deveríamos cuidar desse relacionamento com o Ministério Público porque são duas culturas institucionais diferentes que passam a dialogar de maneira mais próxima e isso vai implicar em ajustes dessas culturas, em complementação de papéis. Existe aquela questão que eu procurei assinalar, de que a palavra do Tribunal de Contas se faz e se expressa nas decisões do Pleno e, essencialmente, nos Acórdãos. Por outro lado, a dinâmica de encaminhamento de matérias pelo Tribunal de Contas, até que se chegue ao trânsito em julgado, demanda todo um ciclo de processamento. O Ministério Público, muitas vezes, em função de cumprir as suas tarefas institucionais, nos pede informações sobre determinadas matérias e nós, em várias ocasiões eu já assinalei isso, nos vemos diante de dúvidas de procedimento. É adequado o envio ao Ministério Público do simples relatório de auditoria, que é um momento técnico do nosso Tribunal, mas que não é, necessariamente, a expressão da vontade do Pleno? Por outro lado, como respeitar o contraditório e a ampla defesa como princípios constitucionais nesse processamento de informações? Eu sugeri, naquela ocasião, que nós deveríamos ter uma regra de priorização dessas matérias que sejam objeto de atenção pelo Ministério Público, e a sugestão era de que o envio de informações ao Ministério Público se fizesse com, no mínimo, o cumprimento do primeiro ciclo do contraditório, ou seja, emitido o relatório de auditoria e notificada a origem, ou o terceiro interessado, e uma vez apresentadas as defesas, então poderíamos enviar ao Ministério Público esse conjunto de elementos, ressalvando que ainda não há julgado, que ainda não há, portanto, uma decisão da Corte a respeito daquela matéria. É uma sugestão. Nós deveríamos estar, exatamente, dialogando com o Senhor Procurador-Geral para que ele entendesse os nossos ciclos de trabalho, as nossas preocupações, a nossa noção de responsabilidade institucional e, ao mesmo tempo, nós estivéssemos considerando as necessidades do Ministério Público, porque, também, quando o Ministério Público pede ao Tribunal de Contas uma informação, esse ato em si já é uma valoração do Tribunal de Contas. Ao pedir informações ao Tribunal de Contas, o Ministério Público está vendo no Tribunal de Contas um parceiro, uma fonte de dados que ele entende como relevante. Já há uma atribuição de qualidades ao Tribunal de Contas quando o Ministério Público pede informações a nossa Instituição. Por isso, acho que é importante

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aperfeiçoar essa relação, defini-la melhor, porque, como eu disse, nós temos lidado com isso ao longo dos anos, pelo menos desses anos que eu estou aqui, mas há certas diversidades de encaminhamentos, às vezes refletindo a visão pessoal de cada Conselheiro. Entendo que seria interessante se nós déssemos um tratamento institucional a isso, sempre dentro dessa visão maior da cooperação entre as duas instituições, que eu acho que vai ser importante para que as duas culturas interajam, e que nós possamos, então, apresentar a nossa cultura ao Ministério Público, para que ele possa lidar com a nossa cultura, e, também, nós possamos entender a cultura do Ministério Público e lidar com ela adequadamente, sempre dentro dessa visão, de que a cooperação é muito importante para o controle externo." Concedida a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Eurípedes Sales, Sua Excelência pronunciou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente. Antes de encerrarmos a fase de considerações preliminares, eu queria trazer ao conhecimento de Vossa Excelência que se encontram, neste Plenário, o Doutor Osvaldo Franceschi – médico, cirurgião de nomeada, da cidade de Jaú – e a sua esposa, a Doutora Caroline Franceschi, também médica, pediatra. Eles trazem para nós o caso de uma portadora de Síndrome de Down, da mencionada cidade, a qual foi ouro no Campeonato Paulista, 100 metros de nado livre, e prata, nos 50 e 200 metros. O importante é que ele é Prefeito de Jaú, interessado em aprazar uma data, com o objetivo de conversar com Vossa Excelência acerca do convênio Tribunal de Contas e Prefeituras. Convênio que Vossa Excelência tem feito com relação à Escola de Contas e aos serviços que ela presta na área do direito municipal, na área da gestão pública, na área da otimização de serviços. Ele se faz acompanhar da Senhora Xó Troiano. A Xó é contemporânea minha e da Conselheira Mariana Barbosa de faculdade, do Largo de São Francisco. Também se faz acompanhar dos Senhores Aloísio Rodrigues de Araújo e Sérgio Sanches. Ratificando: todos querem aprazar com Vossa Excelência uma data para firmar um convênio com a Escola de Contas." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim observou: "Com o máximo prazer, Nobre Conselheiro Eurípedes Sales. Temos feito isso com outras prefeituras. Osasco também fará um convênio conosco. O Secretário Fiorilo e outros mantiveram contato comigo. O diretor financeiro da Polícia Militar, em nome do Comandante, esteve comigo e com o Professor Moacir esta semana; também faremos curso de alta gerência. O Coronel Sancler, inclusive, participou ontem de aula, aqui no Tribunal. De modo que a coisa está, realmente, prosperando com a Escola Paulista de Magistratura, pois o Desembargador Antonio Rulli Júnior está para marcar uma data. O Prefeito, sua senhora e todas as demais personalidades ilustradas por Vossa Excelência são muito bem-vindos a esta casa. A presença ficará registrada e muito obrigado por nos procurar. A postura do Digno Prefeito, de querer fazer uma parceria com a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas deste Tribunal, demonstra sua responsabilidade no que concerne ao trato com a coisa pública. Quero parabenizar Vossa Excelência pela iniciativa." Na sequência, solicitando a palavra, o Conselheiro Maurício Faria assim se manifestou: "Senhor Presidente, eu queria registrar também o seguinte. Pelo que estamos informados, está sendo realizada a consolidação da proposta orçamentária do nosso Tribunal para 2010. Eu, em função de fazer algumas verificações, solicitei ontem ao Senhor Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico, uma cópia da proposta orçamentária. Ele prontamente me atendeu, me enviou uma cópia da proposta orçamentária e, hoje de manhã, ainda em seguida, me informou que estava me enviando uma versão ainda mais atualizada, revista, da proposta orçamentária. Fiz um apanhado dessa proposta orçamentária, e a preocupação que eu tinha ficou sanada, que era exatamente a questão de nós termos, na nossa proposta orçamentária, a previsão de rubricas com autorizações de despesa referentes ao Promoex. Na primeira versão que o Senhor Subsecretário me enviou não existiam essas rubricas, mas ele, imediatamente, em seguida, me mandou essa versão

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nova, mais atualizada, com as respectivas rubricas. Entendo que é positivo que o tratamento da proposta orçamentária tenha evoluído desta maneira. Nós sabemos que existe aquela pendência relacionada ao Promoex, por conta de uma questão jurídica, de contabilidade pública, enfim, relacionada ao CNPJ da Prefeitura Municipal, e as implicações que isso tem acarretado, para efeito do convênio do nosso Tribunal, no âmbito do Promoex. Mas há tratativas, inclusive da nossa entidade nacional, a Atricon, da Abracon também, no sentido da superação dessas pendências. Todos trabalham para que o convênio do Promoex possa ser regularizado e efetivado. De qualquer forma, eu tenho, como Conselheiro, defendido a posição de que o Promoex, para o Tribunal de Contas do Município, não é apenas uma despesa. Ele é um investimento. A nossa participação nas atividades do Promoex, especialmente em certas atividades que envolvem qualificação, capacitação, desenvolvimento de novas práticas e desenvolvimento de novas metodologias de controle externo são aquisições que o nosso Tribunal realiza quando participa dos fóruns nacionais do Promoex. Eu destaco, em especial, por exemplo, todo o desenvolvimento, que tem sido promovido no Promoex, da auditoria operacional. Eu entendo que a auditoria operacional é uma das frentes mais inovadoras e que mais dizem respeito ao futuro do controle externo. E há um conjunto de atividades que o Promoex vem desenvolvendo, de qualificação de quadros nos Tribunais de Contas para efetivação da auditoria operacional. Isso é ganho para o nosso Tribunal. Eu tenho tido um posicionamento, Vossa Excelência sabe disso, de que, mesmo que surjam dificuldades quanto às contrapartidas, o nosso Tribunal deve manter a participação no Promoex nesse sentido, ou seja, vendo essa participação não apenas como uma contribuição nossa ao Promoex, mas também no sentido inverso: uma contribuição do Promoex ao nosso Tribunal. Eu tenho tido essa preocupação e vejo com satisfação que essa última versão, e que devemos entender como a versão consolidada da proposta orçamentária para 2010, prevê essas rubricas, que são autorizações de despesa. Elas têm um conteúdo de planejamento e sinalizam, exatamente, enquanto planejamento, o nosso empenho de superação daquela pendência referente ao CNPJ da Prefeitura. Eu soube que Vossa Excelência atuou no sentido de fazer esses aperfeiçoamentos da peça referente à proposta orçamentária e queria registrar positivamente o desenrolar dessa elaboração. Também vi positivamente a preocupação de incluir nas autorizações de despesa aquela linha pela qual as viagens, desde que para participar de cursos, seminários e eventos que signifiquem verdadeira qualificação dos nossos servidores, também devem ser vistas como um investimento, como parte integrante da nossa política de recursos humanos, afastando de maneira radical aquela ideia do turismo, que às vezes é associada indevidamente, numa crítica generalizante, às atividades externas de servidores públicos de uma instituição, quando participam de eventos, às vezes em um regime de trabalho intensivo, quando vão adquirir conhecimentos, vão enriquecer o potencial daquela instituição. Eu acho que também esse aspecto de ver a participação em seminários, eventos, cursos, viagens técnicas, como uma frente da nossa política de recursos humanos, é também positivo na elaboração da peça orçamentária. Eu queria deixar isso registrado, entendendo que essa é a linha que está sendo adotada, e que a peça orçamentária é, exatamente, um elemento-chave do planejamento da instituição. Portanto, deve ser objeto de um tratamento no âmbito do Pleno, no âmbito dos nossos diretores administrativos, um processamento da instituição. É isso que eu queria registrar com satisfação, Senhor Presidente." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim pronunciou-se como segue: "Muito obrigado. Em breves palavras, um lapso aconteceu, e eu, hoje, quando soube, falei com o Wagner, imediatamente, para que os recursos fossem aportados, consignados. Nós fizemos um plano trienal para a realização das obras de infraestrutura do nosso Tribunal. De fato, o tempo chegou, os anos

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foram passando, há necessidade de investimento em infraestrutura, até para que nós ganhemos, ocupemos novos espaços e o Tribunal possa crescer. Nós estamos pensando na Escola Superior de Gestão e Contas Públicas. Vamos fazer um concurso com os nossos técnicos e economizar R$ 70.000,00 (setenta mil reais), que seria, aproximadamente, o que o IAB. nos cobraria para apresentação de uma ideia, de um projeto. Os nossos engenheiros e arquitetos se propuseram a aceitar o desafio que eu lancei. Em contrapartida, com esta economia gerada, vislumbramos a hipótese de oferecer ao ganhador ou aos ganhadores uma viagem, que poderá ser ao exterior, em que haveria um curso técnico, para o seu aprimoramento profissional. Um curso que ele queira fazer muito. Esta é uma forma, portanto, de premiarmos o servidor que apresentar o trabalho vencedor. O Mario, do Núcleo de Tecnologia da Informação, se não me engano, no mês que vem, setembro, apresentará o Panorama, que é um projeto desenvolvido pelo Tribunal, aos demais Tribunais de Contas. Também há grupos do Promoex que nós estamos na medida do possível, atendendo. Tenho solicitado e falado com os presidentes das entidades no sentido de que ou resolvemos com o Ministério do Planejamento para que ele mude a cláusula contratual, o pacto, e não seja o ente federativo o responsável pela percepção dos recursos, mas o próprio Tribunal, por ser o executor, ou que ingressemos em juízo, porque nós não podemos ser apenados pelo fato de o CNPJ do Município estar com problemas. Nós queremos dar continuidade ao aperfeiçoamento contínuo, sempre, aqui no Tribunal, de modo que a preocupação inicial foi com a economia de recursos no orçamento, para que não houvesse um acréscimo demasiado em função das inúmeras necessidades, volto a dizer, de infraestrutura. Eu dei essa orientação do plano trienal, mas, lamentavelmente, tive que me afastar para uma cirurgia e não sabia, então retificamos essa questão. Está contido. Não 'abro mão' e vamos levar adiante, sem dúvida alguma." Prosseguindo, o Conselheiro Maurício Faria manifestou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente, eu não quero me alongar sobre essa matéria, mas Vossa Excelência acabou fazendo uma série de considerações que me levam a sugerir o seguinte. Já está formulada a peça orçamentária. Pelos dados que se tem, ela está formulada com todos esses elementos que indicam certos caminhos do Tribunal. A sugestão a ser examinada, para o ano que vem, seria exatamente a de que a proposta orçamentária fosse apresentada previamente pela Presidência na Sessão Plenária, porque, nós vamos percebendo isso, ela não é apenas o cumprimento de uma obrigação burocrática. Na verdade, na proposta orçamentária, existem elementos de planejamento, dos rumos da instituição. Quando a instituição decide investir em infraestrutura para qualificar, em termos de infraestrutura, a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas, isso é um caminho. Isso é uma estratégia do Tribunal. Quando o Tribunal, então, resolve alocar recursos ou prever autorizações de despesa para determinadas atividades, isso está expressando um planejamento. Eu acho que poderia ser interessante, até para o conjunto de nossa Casa, que a proposta orçamentária fosse, ano que vem, apresentada previamente em Sessão Plenária, com convite aos nossos servidores para que acompanhassem pelo sistema de som, para que pelo menos aqueles que têm funções de direção estivessem aqui no Pleno, para entender a peça orçamentária nesse sentido. Ela representa um momento de planejamento, porque nós temos, cada vez mais, percebido que, por exemplo, quando julgamos as contas do Executivo, nós estamos, na verdade, decifrando uma estratégia de gastos públicos. Nós estamos recompondo qual foi a estratégia do Executivo para o gasto público. Ali existem elementos de uma verdadeira política de governo, as prioridades do governo. A peça orçamentária, tanto na sua confecção quanto na sua execução, mantém esse conteúdo. Ela é expressão de planejamento público. Vossa Excelência, ao destacar também a questão da Escola de Contas, dos investimentos que o Tribunal fará em um plano trianual, é importante que toda a Casa esteja consciente, esteja

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informada, que a nossa intranet divulgue, para que todos acompanhem os rumos do Tribunal de Contas e possam até, eventualmente, fazer observações, porque a instituição é construída por todos, é levada adiante por todos. É uma sugestão a ser depois pensada. De qualquer forma, eu acho que já foi bastante positivo o processo de elaboração da peça orçamentária de 2010, com essas trocas de opiniões, destaques e aperfeiçoamentos." No ensejo, o Presidente acrescentou: "Sem dúvida. Muito obrigado. Será observado." A seguir, concedida a palavra à Conselheira Substituta Mariana Barbosa, Sua Excelência trouxe ao conhecimento do Egrégio Plenário a matéria constante do TC 2.228.09-82, "que cuida do exame do edital do Pregão Eletrônico 10/2009 – CGBS. Sua Excelência, também, informou que a licitação em apreço tem por objeto o registro de preços para a aquisição de combustíveis para atendimento da Prefeitura do Município de São Paulo, por intermédio do Departamento de Gestão de Suprimentos e Serviços da Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização – SMG. Sua Excelência, ainda, reportou que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte apresentou consistente relatório, apontando falhas no edital, comprometedoras do desenvolvimento do certame licitatório, sendo que tais conclusões foram acatadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo deste Tribunal, a qual, ademais, acresceu outros questionamentos impeditivos do procedimento licitatório em questão. Ainda, a Conselheira Substituta Mariana Barbosa – Relatora, em face dos questionamentos trazidos aos autos, que, de fato, apontavam vícios do edital e, no intento de assegurar a liquidez e eficácia do certame, diante da presença do "fumus boni juris", determinou "ad cautelam" a sua suspensão "sine die", nos termos do artigo 113, § 2º, da Lei Federal 8.666/93 e do artigo 19, incisos VII e VIII, da Lei Orgânica desta Corte. Também, a Conselheira Substituta Mariana Barbosa – Relatora destacou que, após a suspensão do Pregão, foram protocoladas neste Tribunal, representações interpostas pela Abralli – Associação Brasileira de Licitantes e pela Petrobrás Distribuidora S.A., em face do Pregão em apreço, trazendo matérias de relevo, em especial pela Petrobrás, que enfocou questões antes não levantadas pelos nossos técnicos. Afinal, a Conselheira Substituta Mariana Barbosa – Relatora, atendendo ao disposto no inciso XVI do artigo 31 do Regimento Interno deste Tribunal submeteu o ato por ela praticado, de suspensão do certame, o que foi referendado pelo Egrégio Plenário desta Corte de Contas." (Certidão) Solicitando a palavra, o Conselheiro Maurício Faria assim se expressou: "Há uma manifestação coletiva de referendo à medida cautelar decidida pela Conselheira em exercício. Eu gostaria, primeiro, de parabenizá-la pela instrução que fez desse ato. Eu recebi cópia de toda uma documentação que permitiu, inclusive, um exame, embora breve, mas um exame prévio da matéria. Acho que isso é uma contribuição. Eu entendo que nós devemos ir aperfeiçoando esses procedimentos, tanto resguardando as prerrogativas do Conselheiro Relator de fazer a suspensão da licitação, ou seja, de agir cautelarmente em função da urgência e da efetividade da decisão cautelar, mas também preservando o nosso dispositivo regimental pelo qual cabe ao Pleno referendar a decisão do Relator. Eu tenho me preocupado com isso porque, inclusive, o noticiário atual indica que um dos temas que está colocado em nível nacional é, exatamente, a questão das cautelares do TCU. Nós temos acompanhado, nos últimos dias, certas nuances de posicionamento entre o Executivo Federal e o Tribunal de Contas da União na discussão das cautelares e, inclusive, a cogitação de determinados encaminhamentos que iriam no sentido de restringir as competências do Tribunal de Contas da União em relação a determinadas medidas cautelares. Isso realça o tema. Entendo que a atuação dos Tribunais de Contas no âmbito das medidas cautelares expressa uma das competências mais fortes das Cortes de Contas. É um momento em que o Tribunal de Contas se vê na obrigação de agir em relação à atuação do Poder Executivo. Então, há, de fato, uma incidência na atuação do Poder

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Executivo, e isso, evidentemente, coloca questões complexas na relação adequada entre os Poderes. Há todo um debate. Há, no momento atual, uma certa manifestação de algumas insatisfações do Poder Executivo Federal com a atuação do TCU, em termos de cautelares, e há essa hipótese, que é preocupante, de iniciativas, no âmbito legislativo federal, que poderiam pretender restringir as competências do Tribunal de Contas da União, exatamente no âmbito das medidas cautelares. Eu entendo que lidar bem com essa competência relacionada a medidas cautelares, de maneira adequada, cuidadosa, criteriosa, isso já era muito importante e se torna especialmente importante no momento em que há uma discussão que está sendo colocada nacionalmente a respeito dos Tribunais de Contas, tendo como paradigma o Tribunal de Contas da União, em relação, exatamente, à questão das cautelares. Eu renovo a minha preocupação, que já vinha manifestando em relação às nossas atividades nesse âmbito, e parabenizo a Conselheira Mariana por esse cuidado na instrução da matéria, que permitiu, de maneira bastante concreta, que nós todos tivéssemos os elementos informativos para podermos fazer o referendo com condições de apreciação efetiva. Parabéns, Conselheira." Retomando a palavra, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim finalizou: "A respeito do referendo, que disse Vossa Excelência, outro dia eu disse aqui que o Tribunal de Contas de Portugal foi elevado a tal condição, que suas decisões são inquestionáveis. Eu também falei sobre minha preocupação em ter ouvido no Congresso Nacional, quando lá estive recentemente, proposta de muitos deputados e senadores, principalmente, em rever as atribuições do TCU. Os órgãos de controle devem ser solidificados, jamais cerceados, para o pleno exercício da democracia e da publicidade de todos os atos públicos. Antes, porém, quero registrar a presença do Senhor Elcio de Oliveira Junior, Coordenador Geral da Secretaria Municipal de Relações Internacionais da Prefeitura Municipal, que se encontra em nosso Plenário. Com a palavra, o Vice-Presidente Eurípedes Sales, para relatar os processos de sua pauta, tendo como Revisor o Conselheiro Edson Simões." – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EURÍPEDES SALES – Preliminarmente, Sua Excelência solicitou, nos termos do artigo 156, "caput", parte final, do Regimento Interno desta Corte, a inversão dos processos de sua pauta; o que foi deferido pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim. a) Contrato: 1) TC 1.334.08-03 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Pregão 105/2007 – Contrato 155/2007 R$ 3.153.000,00 – Fornecimento de placas de regulamentação, advertência, orientação e especiais, simples e moduladas, para sinalização de trânsito (Tramita em conjunto com o TC 1.336.08-39) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em julgar regular o Pregão 105/2007 e o Contrato 155/2007. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." b) Diverso: 2) TC 1.336.08-39 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 155/2007, firmado com a empresa, para fornecimento de placas de regulamentação, advertência, orientação e especiais, simples e moduladas, para sinalização de trânsito está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste (Tramita em conjunto com o TC 1.334.08-03) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de

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Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer do acompanhamento da execução do Contrato 155/2007, por regular. Participaram do julgamento os Conselheiros Edson Simões – Revisor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR EDSON SIMÕES – a) Recurso: 1) TC 2.221.05-00 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 03/04/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Hospitalar Municipal Regional Centro-Oeste – AHMRCO (Autarquia Hospitalar Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde) e Cecília Tomiko Nobumoto – Prestação de contas de adiantamento bancário – janeiro/2005 ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por regimental, bem como do recurso voluntário interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por preenchidos os requisitos de admissibilidade e de legitimidade. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Maurício Faria, quanto ao mérito, em julgá-los prejudicados, mantendo-se integralmente a R. Decisão de Juízo Singular recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Vencida, no mérito, a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, que, consoante voto apresentado em separado, negou provimento aos mencionados recursos, visto que o recolhimento da importância glosada, levado a efeito em sede de execução do julgado, não teve o condão de inquinar a R. Decisão recorrida. Acordam, ainda, à unanimidade, em conhecer do recolhimento no valor de R$ 360,52 (trezentos e sessenta reais e cinquenta e dois centavos), devidamente corrigido, quitando a interessada. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Cuida o presente processo dos recursos "ex offício" e ordinário, interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, decorrentes da Decisão proferida em sede de Juízo Singular, a qual houve por bem aprovar parcialmente as contas relativas a adiantamento bancário concedido pela Autarquia Hospitalar Municipal Regional Central – Hospital Municipal e Maternidade Prof. Mário Degni a servidor (Cecília Tomiko Nobumoto), no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), glosando o montante de R$ 256,00 (duzentos e cinquenta e seis reais), referente às despesas de folhas 12 e 56 do Processo Administrativo 58/2005. A Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pelo recebimento e provimento do recurso "ex officio", propondo a reforma parcial da Decisão prolatada. Regularmente intimada, a responsável legal pelo adiantamento efetuou o recolhimento do valor glosado, devidamente atualizado, aos cofres do Município. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle entendeu que o recolhimento do valor glosado sanou a impropriedade, tornando regular a totalidade da prestação de contas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo reforçou o entendimento de que, com a prova do recolhimento do montante glosado, o recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal ficou prejudicado. A Procuradoria da Fazenda Municipal acompanhou as ponderações da Assessoria Jurídica de Controle Externo, no sentido do arquivamento, ressaltando que, em face do recolhimento do montante glosado, os recursos perderam seus objetos. A Secretaria Geral afirmou que, com o recolhimento espontâneo por parte da responsável, ficaram exauridos os efeitos da Decisão e, por conseguinte, prejudicado o recurso "ex officio", opinando, desta forma, pela quitação, sem prejuízo de outras providências. É o relatório. Voto: Adotando as conclusões alcançadas pelos preopinantes,

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cujas razões e fundamentos passam a fazer parte integrante do presente Voto, CONHEÇO dos recursos "ex officio" e ordinário, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade regimentais e de legitimidade, conforme já suficientemente demonstrado, e JULGO-OS PREJUDICADOS, mantendo-se integralmente a Decisão recorrida por seus próprios e jurídicos fundamentos. Em razão das providências adotadas pela Origem, CONHEÇO do valor recolhido, devidamente corrigido, de R$ 360,52 (trezentos e sessenta reais e cinquenta e dois centavos), razão pela qual lhe dou QUITAÇÃO. Isto posto, nada mais tendo a providenciar, determino o ARQUIVAMENTO dos autos. Voto em separado proferido pela Conselheira Substituta Mariana Barbosa: Conheço dos recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal e, no mérito, nego-lhes provimento, posto que o recolhimento da importância glosada, levado a efeito em sede de execução do julgado, não teve o condão de inquinar a decisão do Nobre Conselheiro Julgador. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." b) Contratos: 2) TC 2.223.05-35 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Conexão Brazil 500 Comunicação, Publicidade e Merchandising Ltda. – NE 1180/2005 R$ 841.500,00 – Contratação artística do espetáculo "Circo Spacial – O Circo do Futuro" do Grupo Circo Spacial ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher a Nota de Empenho 1180/2005. Relatório: Trata o presente da análise e julgamento do Ato Determinativo da Despesa representado pela Nota de Empenho número 1180/2005, no valor de R$ 841.500,00 (oitocentos e quarenta e um mil e quinhentos reais) decorrente da contratação efetivada pela Secretaria Municipal de Educação com a empresa Conexão Brasil 500 Comunicação, Publicidade e Merchandising Ltda., tendo como objeto a apresentação do espetáculo artístico 'Circo Spacial – O Circo do Futuro' do Grupo Circo Spacial. A contratação fundamentou-se no artigo 25, III, da Lei Federal número 8.666/93 que assim dispõe: 'É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) III - para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.' A Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou como correto o enquadramento do objeto na modalidade contratada, ressalva feita à inexistência da lavratura do Instrumento Contratual (folhas 20/22, 35). A Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou as razões expendidas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle (folhas 38/42). Oficiada a manifestar-se sobre as conclusões alcançadas pelo Órgão Técnico deste Tribunal, o Ordenador da Despesa, Dr. José Aristodemo Pinotti apresentou esclarecimentos anexados às folhas 30/31, deduzindo nesta oportunidade que a Nota de Empenho que materializou o ajuste, continha todos os elementos necessários a formalização jurídica contratual, tais como, objeto, valor, prazo, penalidades. Deixou claro também que tratou-se de evento único, com pagamento realizado em uma única parcela (30 dias após a realização do evento), atendendo-se ao espírito da lei que dispensa o 'termo de contrato', na hipótese de inexistência de obrigações futuras para o contratado, nos termos do artigo 62, parágrafo 4º, da Lei Federal número 8.666/93, que dispõe: 'Art. 62 (...) § 4º - É dispensável o 'termo de contrato' e facultada a substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos caso de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica'. A Procuradoria da Fazenda Municipal considerando que as

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condições necessárias à contratação constaram do despacho autorizatório, bem como não houve qualquer prejuízo aos cofres públicos, proclamou pela regularidade da contratação (folhas 44/45). A Secretaria Geral, acompanhando a Procuradoria da Fazenda Municipal e, citando entendimento do Tribunal de Contas da União para caso análogo (TCU. Processo número 007.312/2000-0. Acórdão nº 367/2003 – Plenário), opinou pelo acolhimento do instrumento contratual (folhas 47/49). É o relatório. Voto: Acompanhando os pronunciamentos da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, que adoto como razões decidir, ACOLHO a Nota de Empenho número 1180/2005. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 4.031.05-45 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Lyncra Limpeza e Serviços Gerais Ltda. – Pregão 24/SME/2004 – Contrato 53/SME/2004 R$ 465.600,00, TAs 42/SME/2005 (red. de R$ 4.630,13 – redução de 2% do valor global do contrato) e 84/SME/2005 R$ 456.288,00 (prorrogação de prazo) – Serviços de limpeza, asseio e conservação predial, visando à obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene, com a disponibilização de mão de obra, saneantes domissanitários, materiais e equipamentos ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar regulares o Pregão 24/SME/2004, o Contrato 53/SME/2004 e os Termos de Aditamento 42/SME/2005 e 84/SME/2005. Relatório: Cuidam os autos da análise e julgamento do PREGÃO nº 24/SME/2004, do CONTRATO nº 53/SME/2004, dos TERMOS DE ADITAMENTO nºs 42 e 84/SME ambos de 2005 do mesmo decorrente, firmados entre a SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e LYNCRA LIMPEZA E SERVIÇOS GERAIS LTDA. objetivando a prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial, visando a obtenção de adequadas condições de salubridade e higiene, com a disponibilização de mão de obra, saneantes domissanitários, materiais e equipamentos, no Gabinete da Secretaria, no Conselho Municipal de Educação, na Coordenadoria dos Núcleos de Ação Educativa, na Diretoria de Orientação Técnica, na Garagem Prates e em Coordenadoria dos Núcleos de Ação da Educação CONAE-2 (folhas 28/77). Os ajustes foram lavrados à época em que JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI ocupava a Pasta de Educação. O CONTRATO nº 53/SME/2004 com vigência de doze meses, a partir de 30/08/2004 até 29/08/2005, apresentou valor de R$ 465.600,00 (quatrocentos e sessenta e cinco mil e seiscentos reais) (folhas 139/155). Objetiva o TERMO DE ADITAMENTO nº 42/SME/2005 a redução do valor global do Ajuste, a partir de março de 2005, enquanto o TERMO ADITIVO nº 84/SME/2005, tem por objeto à prorrogação de vigência contratual por mais doze meses (folhas 164/165, 192/193). A Coordenadoria IV se pronunciou no sentido da regularidade do PREGÃO nº 24/2004. Entretanto entendeu ser regular com ressalvas o CONTRATO Nº 53/2004, em razão de infringência às Instruções nº 01/02 e a Resolução nº 05/02 (atraso no encaminhamento das informações do presente Ajuste, por meio do SERI), assim como ao artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/02 (por atraso na publicação do Contrato na imprensa oficial). Igualmente, regular com ressalvas, o TERMO ADITIVO nº 042/2005 pela infringência ao dispositivo legal supracitado e ao artigo 195, parágrafo 3º da Constituição Federal e ao artigo 1º da Lei Municipal nº 11.184/92 (não apresentação da Certidão Negativa de Débitos para com o Instituto Nacional da Previdência e da Seguridade Social). E, regular com ressalvas, o TERMO ADITIVO Nº 84/2005 pela desobediência às Instruções nº 01/02 e a Resolução nº 05/02 deste Tribunal, pelo atraso no

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encaminhamento das informações do Ajuste por meio do SERI (folhas 197/207). Os Ordenadores dos contratos foram intimados para apresentação de Defesas, porém os argumentos alinhados e analisados pela Auditoria não foram suficientes para alterar as conclusões anteriormente expressadas, não tendo sido justificada a não apresentação da CND válida, à época, da lavratura do TERMO ADITIVO n º 42/2005 (folhas 208, 210, 218, 221, 225, 234 e 236/242). A Assessoria Jurídica de Controle Externo se manifestou no sentido de que as impropriedades do atraso da remessa das informações alusivas ao TERMO ADITIVO nº 42/SME/2005, via SERI e a demora da publicação na imprensa oficial do referido ADITIVO e do CONTRATO, consideradas irregularidades de natureza formal, poderiam ser relevadas, por não comprometedoras da essência dos instrumentos. No tocante a não apresentação da Certidão Negativa de Débitos – CND, argumentou tratar-se de descumprimento de disposição expressa da Constituição Federal, 'razão pela qual a ilegalidade do ajuste se torna patente'. Concluiu asseverando, entretanto, que, a critério superior, tendo em vista haver sido devidamente cumprido o Ajuste, o aludido dado fático deverá ser considerado por ocasião de seu julgamento, sem embargo da eventual responsabilização dos agentes públicos envolvidos (folhas 257/264). O Órgão Fazendário propugnou pelo acolhimento dos Ajustes, relevando-se as falhas apontadas, dada a ausência de prejuízo ao Erário, de dolo, culpa ou de má-fé dos responsáveis, independentemente das recomendações julgadas pertinentes (folhas 266/269). A Secretaria Geral, no tocante as apontadas irregularidades de caráter formal, sugeriu serem susceptíveis de relevação, 'uma vez que a finalidade da lei foi atendida, mesmo que de forma extemporânea'. No respeitante a ausência de CND válida à época da lavratura do TERMO ADITIVO nº 42/SME/2005, afirmou que a Constituição Federal proíbe a contratação de pessoa jurídica em débito para com o Sistema de Seguridade Social (art. 195, § 3º) e que, também, o artigo 55 da Lei Federal nº 8.666/93, determina como obrigação das contratadas, durante toda a execução contratual, manterem a condição jurídica de habilitação, previamente apurada. Como corolário de referidos ditames, afirmou impor-se como dever da Administração Pública exigir da Contratada a comprovação de sua regularidade fiscal, por ocasião da lavratura dos termos de aditamento contratuais. Entretanto, ser necessário ressaltar que, de fato, no momento da celebração do Termo Aditivo, em 1º de abril de 2005 a CND apresentada mostrava validade até 29/03/2005, e que nova certidão foi emitida em 08/04/05. E, portanto, não obstante o interregno de 10 (dez) dias que mediou entre o vencimento da primeira e a data de validade da segunda CND, regular era a situação fiscal da Contratada junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social. Concluiu opinando pela regularidade do PREGÃO nº 24/SME/2004, assim como dos instrumentos contratuais do mesmo decorrente, sem embargo das recomendações pertinentes, ressaltando ter sido razoável o comportamento dos agentes públicos envolvidos (folhas 271/274). É o relatório. Voto: Verifica-se de todo o relatado e dos pronunciamentos dos Órgãos opinantes, que as impropriedades de natureza formal consistentes no retardo da publicação do Contrato na imprensa oficial, bem como do encaminhamento das informações dos Termos Aditivos por meio do SERI, não comprometeram a condição de validade dos atos praticados. No que respeita a lavratura do TERMO DE ADITAMENTO n° 42/SME/2005 independentemente da apresentação da Certidão Negativa de Débitos – CND válida, dispõe o artigo 195, parágrafo 3º, da Constituição Federal que: 'A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios'. Idêntico preceito consta da Lei Municipal nº 11.184/92. Constata-se da leitura das certidões constantes de folhas 137 e 138 dos autos, que a empresa Contratada não se encontrava em débito para com o Instituto Nacional de

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Seguridade Social, motivo pelo qual não se pode reputar referido Ajuste como eivado do vício de ilegalidade. Em assim sendo, com amparo nos pareceres da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, JULGO REGULARES o PREGÃO nº 24/SME/2004, o CONTRATO nº 053/SME/04 e os TERMOS DE ADITAMENTO nºs 42 e 84/SME/2005. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Maurício Faria e a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Edson Simões – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos: 1) TC 2.793.06-24 – Vereador Paulo Frange – (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Inspeção objetivando a fiscalização em cada umas das contratações firmadas pela Secretaria Municipal da Saúde – SMS e as empresas especializadas em serviços de conferência, armazenamento, controle de estoque, separação, expedição e entrega de materiais de consumo de propriedade da PMSP para atendimento às Unidades de Saúde (Acomp. TCs 3.229.06-38 e 3.333.06-50) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação subscrita pelo Vereador Paulo Frange, por estarem preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade, nos termos regimentais, bem como em conhecer da inspeção realizada, à vista dos trabalhos de fiscalização desenvolvidos nos autos. Acordam, ainda, à unanimidade, considerando as providências adotadas pela Secretaria Municipal da Saúde – SMS, no sentido das adequações necessárias ao cumprimento da legislação, em decorrência das determinações deste Tribunal, em julgar prejudicado o objeto examinado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal da Saúde – SMS e ao representante, Vereador Paulo Frange, acompanhado de cópia do presente Acórdão, para ciência, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.333.06-50. Participaram do julgamento a Conselheira Substituta Mariana Barbosa – Revisora e os Conselheiros Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC 3.229.06-38 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Acompanhamento – Verificar se o edital do Pregão Presencial 239/2006, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em operação logística, para recebimento, conferência, armazenagem, controle de estoque, inventários periódicos, separação, embalagem, expedição e entrega de medicamentos, correlatos e demais bens materiais de posse ou propriedade da Secretaria, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais (Acomp. TCs 2.793.06-24 e 3.333.06-50) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em não conhecer da representação de fls. 184/192 dos autos, ante a ausência dos requisitos de admissibilidade estabelecidos pelo artigo 55 do Regimento Interno desta Corte, bem como em conhecer do acompanhamento realizado. Acordam, também, à unanimidade, considerando que o Pregão Presencial 239/2006 foi declarado prejudicado pela Secretaria Municipal da Saúde – SMS, em julgar prejudicado o objeto examinado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício à SMS, ao Vereador Paulo Frange e à peticionária, Senhora Alessandra Silva Aguiar, acompanhado de cópia do presente Acórdão, para ciência, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.333.06-50. Participaram do julgamento a Conselheira

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Substituta Mariana Barbosa – Revisora e os Conselheiros Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 3.333.06-50 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Acompanhamento – Verificar a regularidade dos procedimentos licitatórios adotados durante o Pregão Presencial 239/2006, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em operação logística, para recebimento, conferência, armazenagem, controle de estoque, inventários periódicos, separação, embalagem, expedição e entrega de medicamentos, correlatos e demais bens materiais de posse ou propriedade da Secretaria (Acomp. TCs 2.793.06-24 e 3.229.06-38) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, tendo em vista os trabalhos de fiscalização desenvolvidos nos autos, bem como considerando que o Pregão Presencial 239/2006 foi declarado prejudicado pela Secretaria Municipal da Saúde – SMS, em conhecer do acompanhamento realizado, restando prejudicado o objeto examinado. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de ofício à Secretaria Municipal da Saúde – SMS e ao Vereador Paulo Frange, acompanhado de cópia do presente Acórdão, para ciência, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório englobado: Os TCs ora em julgamento cuidam dos trabalhos de fiscalização instaurados em face dos fatos narrados e das providências requeridas em Representação subscrita pelo Vereador Paulo Frange, nos autos do TC nº 2.793.06-24, relativamente às contratações firmadas entre a Secretaria Municipal da Saúde e empresas para serviços de conferência, armazenamento, controle de estoque, separação, expedição e entrega de materiais de consumo de propriedade da PMSP, para atendimento às unidades de saúde, a saber: Contrato nº 11/2005, celebrado com a Empresa de Correios e Telégrafos; procedimento licitatório instaurado por meio do Pregão Presencial nº 173/2006; Contrato Emergencial nº 30/2006, firmado com a empresa Pronto Express Logística Ltda. Especificamente, o TC nº 2.793.06-24 tem por finalidade inspeção objetivando a fiscalização em cada uma das contratações firmadas entre a Secretaria Municipal da Saúde e as empresas encarregadas da prestação de serviços de conferência, armazenamento, controle de estoque, separação, expedição e entrega de materiais de consumo de propriedade da PMSP para atendimento às unidades de saúde. Por seu turno, o TC nº 3.333.06-50 tem por objeto verificar a regularidade dos procedimentos licitatórios adotados durante o Pregão nº 239/2006 para contratação de empresa especializada em operação logística, para recebimento, conferência, armazenagem, controle de estoque, inventários periódicos, separação, embalagem, expedição e entrega de medicamentos, correlatos e demais bens materiais da Secretaria Municipal da Saúde. Nos referidos TCs acompanhantes, restou esclarecido, relativamente ao assunto abordado pelo representante, que: a) o Contrato nº 11/2005, oriundo do Pregão nº 12/2005, firmado com a ECT, é objeto de análise específica no TC nº 3.062.05-33, sendo sua execução tratada no TC nº 838.06-90, ambos desta Relatoria e ainda em fase de instrução; b) a Origem, em decorrência do que lhe foi determinado por esta Relatoria, solicitou à Empresa Express o cumprimento do estabelecido na Portaria ANVISA nº 1.052/98, tendo a referida empresa apresentado a documentação pertinente, restando sanada a questão que remanescia prejudicial em relação ao Contrato Emergencial nº 30/2006, o que foi inclusive reconhecido expressamente pelo próprio autor da Representação, conforme docs. de fls. 252/259 e 261/268 do TC nº 2.793.06-24; c) o Edital do Pregão nº 173/2006, após várias impugnações e alterações, foi cancelado, tendo a Origem lançado novo Edital de Pregão sob nº 239/2006, com a introdução das exigências relacionadas à Portaria ANVISA nº 1.052/98; d) foram regulares os

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procedimentos da Comissão Permanente de Licitação por ocasião dos trabalhos relativos ao Pregão nº 239/2006. Posto isto, passo, a seguir, a relatar o TC nº 3.229.06-38, instaurado para verificar se o Edital do Pregão nº 239/2006 foi elaborado de acordo com os dispositivos legais. Nestes autos, a Auditoria, por meio do Relatório de fls. 132 a 140, concluiu que o Edital do Pregão nº 239/2006 atende aos dispositivos legais, fazendo observações no sentido de carecer de ajustes e/ou justificativas, a fim de imprimir maior clareza ao item que trata da quantidade de entregas mensais, observando que as entregas estimadas estão muito acima do verificado no contrato anterior e que são quase o dobro da quantidade de unidades em que serão realizadas as entregas, bem como que a exigência da quantidade mínima de profissionais no edital é muito maior do que existia no contrato anterior. A Secretaria Municipal da Saúde foi cientificada das conclusões de AUD e instada a prestar esclarecimentos (fl. 142). Nesse ínterim, sobreveio expediente, juntado sob fls. 144/150, em que o Vereador Paulo Frange informa ter a Origem publicado o extrato da Ata da Reunião de Comissão de Licitações transferindo a data da sessão pública e promovendo alterações no edital (item 6.5.2.11), a fim de possibilitar a realização de serviços complementares ao objeto da contratação por meio de empresas subcontratadas, com a exibição do documento de ajuste entre as partes e a respectiva documentação da subcontratada aplicável ao serviço por esta desenvolvido, o que, no entender do nobre Edil, poderia vir a configurar burla ao dever de licitar. Destarte, invocando os artigos 72 e 78 da Lei Federal nº 8.666/93, solicita providências desta Corte no sentido de determinar a revisão do mencionado edital, para que dele constem o limite de subcontratações e a definição dos aludidos serviços complementares. Instada a se manifestar, a Auditoria entendeu que a nova redação dada ao referido item do edital, sem especificar os serviços complementares ao objeto passíveis de subcontratação, mesmo que de forma exemplificativa, torna possível a ocorrência de impropriedades na execução do ajuste. Por meio do despacho de fl. 164, determinei então a suspensão do certame, de forma a viabilizar a delimitação e republicação, em termos precisos, da mencionada cláusula. Uma vez constatadas as providências da Origem relativamente à correção do Edital (fl. 168), foi determinada a retomada do certame (fls. 169/179). Determinei, também, a juntada aos autos da petição subscrita por Alessandra Silva Aguiar (fls. 184/192), pois, embora não a tenha recebido como Representação ante a constatação do não preenchimento dos requisitos de admissibilidade estabelecidos no Regimento Interno deste Tribunal, entendi conter a referida petição aspectos merecedores de análise no presente feito. Em apertada síntese, a peticionária solicita anulação do Pregão nº 239, por entender não serem comuns os serviços licitados, ser restritivo o rol de documentos de habilitação exigido e demonstrar-se exíguo o prazo de 8 dias úteis estabelecido para o Pregão, alegando complexidade do objeto. A Auditoria opinou pela improcedência das referidas alegações, por entender que o serviço licitado atende ao previsto na Lei Federal nº 10.520/02, tendo em vista que o edital definiu objetivamente o serviço que pretendia contratar. Entendeu que os documentos exigidos são fundamentais para demonstrar a capacidade da empresa licitante a prestar o serviço. Quanto à alegada exiguidade do prazo, ponderou que este não significou dificuldade para as quatro empresas que compareceram ao certame na data da sua abertura, lembrando que, no caso concreto, devido às alterações promovidas no edital, a abertura se deu em um prazo maior que os oito dias úteis estabelecidos pela legislação. Informou, contudo, que o Pregão nº 239/2006 foi declarado prejudicado em 04 de outubro de 2006, conforme anotado no relatório de acompanhamento constante do TC nº 3.333.06-50. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, por meio de sua Subchefe, juntando os documentos de fls. 206/207 obtidos em consulta no endereço eletrônico da Prefeitura do Município de São Paulo, dando conta de haver sido declarado

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prejudicado o Pregão nº 239/2006, em razão da inabilitação de todas as empresas que apresentaram propostas compatíveis com o objeto da licitação, entendeu que o presente processo perdeu o seu objeto, razão pela qual opinou pelo seu arquivamento. Com relação à petição de fls. 184/192, entendeu estar sua análise prejudicada pela perda do objeto, tendo em vista que o pedido vai ao encontro do já realizado pela própria Origem. A Procuradoria da Fazenda Municipal, na esteira de AJCE, requereu o arquivamento do feito. A Secretaria Geral, considerando que a legislação regedora da matéria foi observada, que os ajustes/justificativas apontados por SFC foram realizados pela Origem, bem como que o certame licitatório restou prejudicado, concluiu, na esteira da AJCE e da PFM, no sentido de que tanto o presente processo como a petição de fls. 184/192 perderam seu objeto, merecendo arquivamento, sem prejuízo de recomendação. É o relatório. Voto englobado: Conheço da Representação de fls. 02 a 15 do TC nº 2.793.06-24, por estarem preenchidos os pressupostos de sua admissibilidade, nos termos regimentais. Conforme despachado nos autos do TC nº 3.229.06-38, deixo de conhecer da Representação de fls. 184/192, ante a ausência dos requisitos de admissibilidade estabelecidos pelo artigo 55 do Regimento Interno desta Corte. No mérito, considerando as providências adotadas pela Origem, no sentido das adequações necessárias ao cumprimento da legislação, em decorrência das determinações que lhe foram dirigidas por esta Relatoria, à vista dos trabalhos de fiscalização desenvolvidos nos autos, quer em relação ao Contrato Emergencial, quer em relação às regras editalícias das licitações examinadas, bem como levando em conta que os Pregões nºs 173/2006 e 239/2006 foram declarados prejudicados pela Origem, entendo, na esteira das manifestações dos Órgãos preopinantes, prejudicado o objeto sob exame, razão pela qual conheço da inspeção realizada no TC 2.793.06-24 e dos trabalhos de Auditoria objeto do TC 3.333.06-50, e determino o arquivamento do TC nº 3.229.06-38, e dos seus acompanhantes, sem prejuízo do julgamento que vier a ser proferido nos TCs nºs 3.062.05-33 e 838.06-90. Considerando, ainda, que no âmbito do TC nº 3.062.05-33, em que se analisa o Contrato nº 11/2005 firmado com a ECT, constam informações acerca da existência de Pregão subsequente, de nº 317/2006, e do Contrato dele decorrente, cuja análise neste Tribunal é objeto do TC nº 198.07-80, de Relatoria do Exmo. Conselheiro Antonio Carlos Caruso, abstenho-me de fazer, por ora, qualquer determinação à Origem relativamente a providências futuras. Dê-se ciência da decisão que resultar deste julgamento ao Representante, à subscritora da petição de fls. 184/192 e à Secretária Municipal da Saúde. Participaram do julgamento a Conselheira Substituta Mariana Barbosa – Revisora e os Conselheiros Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELA CONSELHEIRA SUBSTITUTA MARIANA BARBOSA – a) Diversos: 1) TC 1.812.09-84 – Whiteness Consultoria e Serviços Ltda. – Subprefeitura Campo Limpo – Representação em face do edital do Pregão Presencial 21/SP-CL/2009, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em prestação de serviço de limpeza, asseio e conservação predial ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.813.09-47 e 1.814.09-00, e discutidos estes autos, dos quais é Relatora a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto da Relatora, em conhecer da representação formulada pela empresa Whiteness Consultoria e Serviços Ltda., por preenchidos os pressupostos regimentais para sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, com o posterior

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arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.814.09-00. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Mariana Barbosa – Relatora." 2) TC 1.813.09-47 – Guima Conseco Construção, Serviços e Comércio Ltda. – Subprefeitura Campo Limpo – Representação em face do edital do Pregão Presencial 21/SP-CL/2009, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em prestação de serviço de limpeza, asseio e conservação predial ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.812.09-84 e 1.814.09-00, e discutidos estes autos, dos quais é Relatora a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto da Relatora, em conhecer da representação formulada pela empresa Guima Conseco Construção, Serviços e Comércio Ltda., por preenchidos os pressupostos regimentais para sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.814.09-00. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Mariana Barbosa – Relatora." 3) TC 1.814.09-00 – O. O. Lima Empresa Limpadora Ltda. – Subprefeitura Campo Limpo – Representação em face do edital do Pregão Presencial 21/SP-CL/2009, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em prestação de serviço de limpeza, asseio e conservação predial ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.812.09-84 e 1.813.09-47, e discutidos estes autos, dos quais é Relatora a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto da Relatora, em conhecer da representação formulada pela empresa O. O. Lima Empresa Limpadora Ltda., por preenchidos os pressupostos regimentais para sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório englobado: Cuidam os autos ora em julgamento, de representações formuladas em face do Pregão Presencial nº 21/SP-CL/2009, promovido pela Subprefeitura de Campo Limpo, objetivando a contratação de empresa especializada em prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação predial, conforme razões a seguir detalhadas. TC 1.812/09-84 – representação formulada pela empresa Whiteness Consultoria e Serviços Ltda., além do fato de que os serviços não seriam comuns, não foram exigidos: a) certificado de registro no Serviço Especializado de Engenharia e Medicina do Trabalho; b) certidão negativa de infrações trabalhistas e de débitos salariais; c) certidão negativa de infração trabalhista quanto à legislação de proteção à criança e ao adolescente; d) atestados técnico-profissionais e indicação de profissional químico responsável; e) cadastro municipal de vigilância sanitária; f) certificado de vistoria e certificado de licença de funcionamento. TC 1.813/09-47 – representação formulada pela empresa Guima Conseco Construções, Comércio e Serviços Ltda., não teriam sido exigidos: a) cadastro técnico federal em atividades potencialmente poluidoras, expedido pelo IBAMA; b) licença de funcionamento da ANVISA, expedida pela vigilância sanitária do Município sede da licitante, contendo, em seu corpo, o nome do responsável técnico da empresa; c) registro no Conselho Regional de Química de São Paulo,

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com menção do responsável químico com vínculo empregatício. Ademais mencionou, de forma genérica e, sem detalhar, o desatendimento de prescrições do inciso IV do artigo 30 da Lei 8.666/93 e da Lei Federal 7.802/89. Ressalte-se que este diploma legal dispõe sobre matéria estranha ao procedimento licitatório impugnado. TC 1.814/09-00 – representação formulada por O.O. Lima Empresa Limpadora Ltda., não foram exigidos: a) indicação de profissional registrado no Conselho Regional de Química; b) forma da exigência de comprovação de vínculo entre o profissional técnico e a licitante; c) exigência de Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária; d) exigência de indicação de profissional químico responsável pelos serviços, inscrito no Conselho Regional de Química; e) exigência de certificado de anotação de responsabilidade técnica – ART, junto ao Conselho Regional de Química; f) certificado de licença de funcionamento, autorizando a empresa a exercer atividade com produtos químicos; g) registro no Conselho Regional de Química das certidões de atestados comprobatórios de qualificação técnica. A Coordenadoria III, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral ao examinarem as representações opinaram pelo conhecimento e improcedência de todas, considerando as alegações ora excessivas, ora descabidas e carentes de amparo legal. É o relatório. Voto englobado: Conheço das representações formuladas, posto que preenchidos os pressupostos regimentais para sua admissibilidade. No mérito, em consonância com as manifestações uníssonas e consistentes da Coordenadoria III, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, as quais incorporo ao meu voto, julgo-as improcedentes. Após as medidas regimentais cabíveis, em consonância com o artigo 58 do Regimento Interno do Tribunal, arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Mariana Barbosa – Relatora." 4) TC 2.777.08-30 – Autoplan Locação de Veículos Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – Coordenadoria Regional de Saúde Sul – Representação em face do edital do Pregão Presencial 11/CRSS/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de veículos, com e sem motoristas, com combustíveis e manutenção e quilometragem livre (Tramita em conjunto com o TC 2.863.08-70) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relatora a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto da Relatora, em conhecer da representação formulada pela empresa Autoplan Locação de Veículos Ltda., uma vez que os pressupostos para sua admissibilidade, previstos no artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 55 do Regimento Interno desta Corte, foram devidamente observados, permitindo o seu recebimento, e, no mérito, em julgá-la procedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar à Coordenadoria Regional de Saúde Sul que, com a republicação do edital do Pregão Presencial 11/CRSS/2007, designe novas datas para a realização dos atos concernentes ao certame. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, o envio de cópia do presente Acórdão à representante e à representada, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.863.08-70. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Mariana Barbosa – Relatora." 5) TC 2.863.08-70 – Secretaria Municipal da Saúde – Coordenadoria Regional de Saúde Sul – Acompanhamento – Verificar se o edital do Pregão Presencial 11/CRSS/2007,

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cujo objeto é a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de veículos, com e sem motoristas, com combustíveis e manutenção e quilometragem livre, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais (Tramita em conjunto com o TC 2.777.08-30) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relatora a Conselheira Substituta Mariana Barbosa. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto da Relatora, em conhecer do acompanhamento do edital do Pregão Presencial 11/CRSS/2007. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que a Coordenadoria Regional de Saúde Sul promova todas as correções e alterações sugeridas para que o procedimento licitatório possa prosseguir regularmente, em conformidade com os apontamentos feitos pelos Órgãos Técnicos deste Tribunal, quais sejam: I) Retirar do instrumento convocatório os itens que extrapolam as prescrições legais, especificamente, nos seguintes aspectos: a) subitens 7.2, 7.3, 7.3.1 e 7.3.1.1 – referentes à garantia contratual, que exigem, como condição para se requerer o levantamento da caução, que a contratada apresente "pesquisa fonética em nome da empresa contratada, junto a Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus e, em havendo ações em curso contra a contratada, e estando o Município de São Paulo no polo passivo da ação, a empresa deverá apresentar certidão de objeto e pé atualizada das ações existentes" e caso a municipalidade "figure no polo passivo de alguma ação trabalhista, esta se reserva o direito de reter a fiança até final decisão da Justiça Trabalhista"; b) subitens 8.1.1.4 e 8.1.1.5 – sobre as condições de pagamento, exigindo da contratada, a cada pedido de pagamento, a apresentação da "folha de pagamento do pessoal relativo ao mês da prestação do serviço, ou documento equivalente", assim como a "relação dos trabalhadores constantes no arquivo SEFIP"; c) subitens 11.12.1 e 11.12.2 – relativos à exigência, para qualificação técnica, de que a licitante possua, em seu quadro permanente, profissional inscrito no Conselho Regional de Administração. II) Proceder, quanto aos demais aspectos formais, às devidas alterações, conforme apontado no relatório da equipe técnica da Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal – SFC. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após as providências regimentais, o encaminhamento dos autos à SFC, para as medidas cabíveis. Relatório englobado: Em análise no TC nº 2.863.08-70 os termos do Edital de Pregão Presencial nº 11/CRSS/2007, promovido pela Coordenadoria Regional de Saúde Sul, objetivando a contratação de empresa para a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de veículos, com e sem motoristas. A licitação está suspensa em virtude de despacho exarado pelo N. Conselheiro Antônio Carlos Caruso, no TC nº 2.777.08-30, que cuida de Representação interposta em face do ato convocatório. A Coordenadoria IV elaborou minucioso relatório de fls. e concluiu que o edital apresenta irregularidades impeditivas de seu regular prosseguimento, salientando: 1. No que tange à fase interna da licitação: Falta assinatura na solicitação de compra, destacando-se que não se trata de contratação de materiais e sim de prestação de serviço em transporte; Faz-se necessária nova pesquisa de mercado, uma vez que esta foi realizada quando da primeira publicação do edital cuja sessão ocorreria em 30/04/2008, com exigência de 9 itens, enquanto que para a sessão que se abriria em 01/12/2008, passou-se a exigir apenas 6 itens. 2. Sobre as condições de participação. No subitem 3.2, que trata das vedações para participação das empresas no certame, faltou exigir a não inclusão de registro no Cadin Municipal. Em razão da nova publicação, o edital deve proporcionar a quaisquer interessados a ampla oportunidade de participação, como se estivesse sendo publicado pela primeira vez, inclusive o subitem 4.3 deve informar previamente em que data será realizada a sessão de abertura para eventuais pedidos de esclarecimentos e outras informações relativas à licitação. Sobre o julgamento das propostas, faltou consignar que o edital será regido, também, pela Lei

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Complementar nº 123/2006, para admitir a participação das empresas de pequeno porte. Os subitens que tratam da qualificação técnica, a exigência de registro ou inscrição da licitante e seus responsáveis técnicos no Conselho Regional de Administração, assim como, a prova de que a sociedade possua em seu quadro permanente responsável técnico, de nível superior, inscrito no referido Conselho não encontram amparo legal, pelo que devem ser retirados. O subitem 13.1, deve ser retificado para adequar-se aos termos da Lei Federal nº 10.520/02 para fazer constar que, caso o licitante manifeste a intenção de recorrer, o prazo para apresentação dos recursos começa após a declaração do vencedor, e não a partir da divulgação do resultado do julgamento das propostas no Diário Oficial da Cidade. Sugeriu que ao subitem 13.2, seja acrescido o teor do art. 4º, inciso XX, parte final, da Lei 10.520/02, determinando que a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará na decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor. Considerando que o subitem 15.3 determina que as sanções aplicáveis são as previstas no art. 7º da Lei Federal 10.520/02, torna-se desnecessário, no subitem anterior, descrevê-las. Manifestaram-se pela irregularidade das exigências relativas à devolução da garantia contratual e condições para pagamento. Ato contínuo, a Sra. Assessora Subchefe de Controle Externo limitou-se a analisar os itens abordados pela Auditoria, compartilhando das conclusões alcançadas, reforçando os seguintes entendimentos: a) necessidade de nova pesquisa de mercado para legitimar o certame; b) a garantia contratual e seus reforços devem abarcar tão somente o contrato a que se vincula; c) a discussão sobre a exigência de pesquisa fonética como condição para levantamento da caução restou prejudicada em face do julgamento do TC nº 1.644.08-09, que a considerou irregular; d) com a republicação do Edital, torna-se necessária a devolução do prazo para abertura do Pregão, inclusive com a remarcação da data para realização da sessão de abertura para eventuais pedidos de esclarecimentos e informações sobre o certame. Intimada, a Origem esclareceu que o instrumento convocatório será retificado nos termos apontados por este Tribunal antes de seu regular prosseguimento. A Procuradoria da Fazenda Municipal sustentou que as análises do Edital e da Representação restaram prejudicadas diante da manifestação da Origem, que se comprometeu acolher os apontamentos feitos pelos órgãos técnicos. A Secretaria Geral se pronunciou no mesmo sentido da Auditoria e da Assessoria Jurídica de Controle Externo quanto as questões levantadas, porém, à vista do pronunciamento da Origem, sugeriu o sobrestamento dos autos a fim de aguardar a juntada do edital reformulado. Sobre a Representação intentada pela empresa Autoplan Locação de Veículos Ltda., autuada no TC nº 2.777.08-30, impende destacar que todas as impugnações foram objeto da minuciosa análise elaborada pela equipe técnica e cingem-se, especificamente, aos subitens 9.16 e 9.16.1, relacionados com a exigência de apresentação do comprovante fornecido pela Coordenadoria Regional de Saúde Sul, atestando o recebimento, pelo licitante, de documentos e informações necessárias ao cumprimento do objeto. Referido comprovante, alega o representante, foi fornecido quando da realização da sessão prevista na primeira publicação do edital. E, diante da republicação do mesmo, não foi devolvido o prazo para que novos interessados no certame pudessem ter a oportunidade de adquirir tal documento. A equipe técnica e a Assessoria Jurídica de Controle Externo manifestaram-se pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua procedência, pois os itens impugnados têm caráter restritivo, já que não permitem a outros interessados, a possibilidade de participarem do certame. A Procuradoria da Fazenda Municipal pronunciou-se pela perda do objeto da Representação, porque a Origem se comprometeu a proceder às alterações no ato convocatório. A Secretaria Geral manifestou-se pelo conhecimento da Representação e, no mérito, pela sua procedência. É o relatório. Voto englobado: De todos os apontamentos feitos pelos órgãos técnicos deste Tribunal e que

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foram exaustivamente discutidos nos autos, encontram-se falhas que devem ser simplesmente corrigidas pela Origem para que o certame possa validamente prosseguir e, outras, que devem ser eliminadas do edital, posto que contrariam a legislação pertinente à matéria. Torna-se necessário que a Origem retire do instrumento convocatório os itens que extrapolem as prescrições legais, dos quais alguns já foram, inclusive, objeto de análise e julgamento por esta Corte de Contas, como se pode constatar dos Acórdãos proferidos nos autos dos TCs 057.08-00 e 1.664.08-09. Reporto-me, especificamente, aos seguintes aspectos: – subitens 7.2, 7.3, 7.3.1, 7.3.1.1: referentes à garantia contratual, que exigem, como condição para se requerer o levantamento da caução, que a contratada apresente 'pesquisa fonética em nome da empresa contratada, junto a Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus e, em havendo ações em curso contra a contratada, e estando o Município de São Paulo no polo passivo da ação, a empresa deverá apresentar certidão de objeto e pé atualizada das ações existentes' e caso a municipalidade 'figure no polo passivo de alguma ação trabalhista, esta se reserva o direito de reter a fiança até final decisão da Justiça Trabalhista'. Ressalte-se que, nesta questão, ao contrário do sustentado pela Sra. Assessora Subchefe de Controle Externo, está consolidado entendimento no Tribunal no sentido de que não pode haver retenção de garantia em casos não contemplados na Lei Federal nº 8.666/93. Ou seja, não há embasamento para não ser liberada a garantia se, na Justiça do Trabalho existir ação envolvendo empregado que tenha atuado na execução do ajuste. Retendo a garantia contratual, repita-se, em casos não previstos em lei, o Erário Municipal, sem dúvida, arcará com os ônus não só financeiros, como também, indenizatórios que sua mora lhe trará. – Subitens 8.1.1.4 e 8.1.1.5: sobre as condições de pagamento, exigindo da contratada, a cada pedido de pagamento, a apresentação da 'folha de pagamento do pessoal relativo ao mês da prestação do serviço, ou documento equivalente', assim como, a 'relação dos trabalhadores constantes no arquivo SEFIP'. – Subitens 11.12.1 e 11.12.2: que exigem para qualificação técnica, que a licitante possua em seu quadro permanente, profissional inscrito no Conselho Regional de Administração, para adequar-se aos termos do quanto decidido por esta Corte de Contas no TC nº 1.097.08-90. Quanto aos demais aspectos formais, a Origem deverá proceder às devidas alterações, conforme apontado no Relatório da equipe técnica. Por todo o exposto e com fundamentação nas manifestações dos órgãos técnicos e especializados desta Corte de Contas, CONHEÇO do Acompanhamento do Edital de Pregão Presencial nº 11/CRSS/2007 e determino que a Origem promova todas as correções e alterações sugeridas para que o procedimento licitatório possa prosseguir regularmente. CONHEÇO da Representação formulada pela empresa Autoplan Locação de Veículos Ltda., uma vez que os pressupostos para sua admissibilidade, previstos no artigo 113, parágrafo 1º, da Lei Federal 8.666/93 e artigo 55 do Regimento Interno desta Corte foram devidamente observados, permitindo o seu recebimento. No mérito, julgo-a PROCEDENTE, devendo a Origem, com a republicação do Edital, designar novas datas para realização dos atos concernentes ao certame. Após as providências regimentais, arquive-se o TC nº 2.777.08-30 e encaminhe-se o TC nº 2.863.08-70 à Subsecretaria de Fiscalização e Controle para as medidas cabíveis. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Edson Simões. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente; a) Mariana Barbosa – Relatora." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 5.132.02-45 (emergência) – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Officio Serviços de Vigilância e Segurança Ltda. – Contrato 2002/085 R$ 434.470,17 e TA 2003/A-031 R$ 434.470,17 (prorrogação de prazo) – Serviços de vigilância e segurança patrimonial nas seguintes unidades: Garagem Araguaia, Garagem

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Leopoldina, Garagem Santo Amaro e Pátio Santo Amaro ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim, após determinação de Sua Excelência, na 2.441ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão votaram os Conselheiros Edson Simões e Eurípedes Sales, tendo os Conselheiros Maurício Faria – Relator e Antonio Carlos Caruso – Revisor votado na 2.428ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregulares o Contrato 2002/085 e o Termo Aditivo 2003/A-031, visto que a situação emergencial invocada originalmente para embasar a contratação direta não ficou devidamente justificada, bem como ante a ausência de autuação de processo administrativo, tendo o Conselheiro Maurício Faria – Relator relevado essa segunda impropriedade. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões e Eurípedes Sales, votando o Conselheiro Presidente Roberto Braguim para efeito de desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, em não aceitar os efeitos financeiros dos instrumentos analisados. Vencidos os Conselheiros Maurício Faria – Relator e Antonio Carlos Caruso – Revisor, que aceitaram os efeitos financeiros, considerando que a situação retratada demandava responder prontamente pela segurança patrimonial conforme contratado e que o ajuste foi devidamente executado por preço, em princípio, sem caracterização de prejuízo, dolo ou má-fé. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor, consoante declaração de voto apresentada, Edson Simões, nos termos do voto apresentado em separado, e Eurípedes Sales, em razão das impropriedades apontadas, em aplicar ao Ordenador das Despesas a multa no valor de R$ 435,41 (quatrocentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 86 e seguintes do Regimento Interno desta Corte. Vencido, neste particular, o Conselheiro Maurício Faria – Relator, que não aplicou essa penalidade. Relatório: Em julgamento o contrato nº 2002/085 e respectivo Termo de Aditamento nº 2003/A-031, visando a prorrogação do prazo estabelecido inicialmente, por mais três meses, celebrados entre a SPTRANS e a empresa Offício Serviços de Vigilância e Segurança Ltda. O ajuste foi celebrado em regime emergencial com fundamento no art. 24, IV, da Lei nº 8.666/93. A Auditoria inicialmente apontou a ausência de justificativa para a escolha da contratada e para o preço avençado e a ausência de autuação de PA. Em relação ao TA, apontou igualmente a falta de PA instaurado, sugerindo a intimação da Origem para apresentar justificativas. A AJCE apontou a irregularidade relacionada à ausência de PA como prática reiterada da SPTRANS e consignou a importância do cumprimento da exigência, consubstanciada no art. 38 da Lei Geral de Licitações. Não reconheceu a emergência invocada, pelo fato de a ameaça ao patrimônio ter sido noticiada em agosto de 2002 e a contratação ter sido levada a efeito apenas em outubro de 2002, após a realização de procedimento seletivo. Considerou, ainda, que o procedimento seletivo adotado descaracteriza a emergência, razões pelas quais opinou pela irregularidade do ajuste. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle acompanhou a manifestação da AJCE e opinou pelo não acolhimento dos ajustes. Devidamente intimada, a contratante apresentou as justificativas e informou que, em face dos reiterados questionamentos desta Corte acerca da forma da instauração dos processos administrativos, estabeleceu por meio do Comunicado da Presidência nº 035/04 procedimento padrão para todas as modalidades de contratação, visando seu aperfeiçoamento. Com relação à situação emergencial, justificou que havia um quadro de risco iminente diante da retirada da vigilância de alguns pátios recém assumidos pela SPTRANS e anteriormente operados por

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empresas terceirizadas que também disponibilizavam a segurança. Com a retirada da segurança, de imediato, indivíduos foram flagrados furtando motores e outras peças dos ônibus da SPTRANS, de forma que a vigilância deveria ser providenciada imediatamente. Constatou a impossibilidade legal de aditar o contrato existente, porque acarretaria na extrapolação dos limites originais impostos, e a Guarda Municipal não dispunha de efetivo suficiente para permanecer o tempo necessário no local, não restando alternativa senão a contratação emergencial para salvaguardar o patrimônio público. Alegou que o período de dois meses para efetivar a contratação não afasta a situação emergencial e que este foi necessário para os trâmites burocráticos internos, bem como que durante esse período lançou mão, de forma precária, do quadro de inspetores patrimoniais e da GCM. Diante das informações apresentadas, a AJCE admitiu a existência de situação de risco, mas considerou que o lapso de tempo permitia a adoção de outro procedimento, uma vez que a instauração tardia do procedimento para contratação decorreu da ineficiência das medidas adotadas pela SPTRANS. Entendeu que a situação emergencial foi fabricada, mas que, em função da inexistência de prejuízo ao erário e da execução integral dos serviços, poderiam ser reconhecidos seus efeitos financeiros, com a apuração de responsabilidade. Após apresentação de defesas pelos ordenadores da despesa, a Auditoria reiterou o posicionamento pela irregularidade do ajuste, e, no mesmo sentido, manifestou-se a AJCE. A PFM propugnou pelo acolhimento dos ajustes ou, sucessivamente, pelo acolhimento de seus efeitos financeiros. A Secretaria Geral entendeu que as justificativas não lograram afastar a infringência legal da não instauração do processo administrativo, mas pelo fato de o ajuste ter sido executado opinou pelo seu acolhimento excepcional e apuração de responsabilidade. Em relação ao segundo aspecto apontado, concordou tratar-se de emergência fabricada, mas opinou pelo acolhimento excepcional dos ajustes em nome do princípio da segurança jurídica, por se tratar de atos consumados, sem prejuízo da apuração de responsabilidade dos agentes públicos que deram causa às irregularidades apontadas. É o relatório. Voto: Dois aspectos foram apontados como merecedores de análise no ajuste em julgamento: a ausência de instauração de processo administrativo completo e a descaracterização da situação emergencial justificadora da invocação do inciso IV do artigo 24 da Lei Geral de Licitação. A não instauração de processo administrativo é tema já bastante discutido neste Plenário, que apesar de ter trazido muita celeuma terminou por ser relevado em alguns casos precedentes, em face das medidas adotadas pela SPTRANS, visando o saneamento da relevante questão, e, ainda, em face da presença de determinados elementos no processo capazes de documentar a sequência dos atos administrativos e possibilitar o exercício do controle externo. Nesse sentido, cumpre consignar que no TC nº 3.917.03-28 este Plenário adotou o entendimento segundo o qual a irregularidade apontada não estaria revestida de gravidade suficiente a ensejar a rejeição do ajuste, pois não obstante a inexistência de numeração do PA verificou-se que havia a numeração das folhas do processo e a respectiva rubrica do funcionário. Considerando que tais elementos estão igualmente presentes neste processo, relevo a falha e afasto a irregularidade. Resta abordar o relevante aspecto relacionado à presença ou não dos requisitos legais ensejadores da contratação emergencial. Os órgãos técnicos desta Corte de Contas reconheceram a existência de situação de risco, mas afastaram a emergência em face da demora de quase dois meses para a efetiva celebração do ajuste. A situação requer análise apurada do procedimento adotado pela Origem, uma vez que a emergência ficta emerge da incúria administrativa em prover a tempo as necessidades administrativas. A emergência ficta se dá quando a Administração fica inerte diante de determinada situação, que por falta de adoção das medidas pertinentes se torna emergencial. Não fosse em decorrência da inércia, a situação emergencial não se caracterizaria. No caso, é possível identificar a existência de

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situação que implicava urgência no atendimento da demanda, decorrente da retomada do controle de algumas garagens antes terceirizadas, diante do risco demonstrado. Mas cumpre analisar se tal emergência era real. Cabe de início consignar que a contratação emergencial é necessária tanto em face da emergência 'real' resultante do imprevisível, como da 'ficta'. Ambas dão ensejo à contratação direta, mas esta última não exime o responsável pela falha administrativa. Como salientaram os órgãos técnicos preopinantes, também é possível constatar demora na tramitação processual, posteriormente à constatação da necessidade da contratação emergencial. Todavia, não nos parece correta a conclusão no sentido de que tal tramitação descaracterizou a emergência. Vejamos: Não há nos autos informações sobre desde quando estava prevista a retomada das garagens. Está claro que, se em decorrência de extinção contratual havia data prevista para a retomada, isso ensejaria a adoção de medidas visando à proteção do patrimônio antes mesmo do término dos ajustes, que implicaram a retomada dessas garagens pela SPTRANS. O Memorando nº 052/02, datado de 31/07/02, informa o término da operação por uma das contratadas, previsto para 05/08/02. É de se notar, portanto, que a ação já se mostra tardia, eis que informada a necessidade dos postos de vigilantes apenas a cinco dias da data da retomada. A situação se tornou mais grave em agosto de 2002, quando houve tentativa de furto de três motores de ônibus (BO nº 2954/2002), além da verificação de que outros três motores já estavam soltos, aparentemente preparados para serem levados. O memorando DF/GCC 305/2002, de 13/08/02, retrata essa situação e solicita análise sobre a viabilidade da contratação em regime emergencial. Em 19/08/02, a assessoria jurídica da SPTRANS apresentou manifestação sobre a impossibilidade de aditamento do contrato de serviços de vigilância existente e deu por legalmente viável a contratação emergencial diante da presença dos requisitos legais. Consequentemente, em 09/09/02 foi encaminhado relatório à Diretoria da SPTRANS, solicitando autorização para a contratação de serviço de vigilância em regime emergencial. A autorização foi concedida na mesma data. A partir disso, foi deflagrado o procedimento para a contratação emergencial com a entrega de convites, em 14 de outubro de 2002, para 10 empresas apresentarem propostas, com designação de data para a sua entrega e abertura para 18 de outubro de 2002. Na mesma data, as propostas foram avaliadas pela área competente e autorizada a contratação pela Diretoria da empresa. O contrato foi celebrado em 23 de outubro. Diante de tais fatos, nota-se que a emergência não surgiu de fatores fora de controle, mas decorreu da inércia na adoção da medida deflagradora da contratação do serviço de vigilância. Não foi a alegada morosidade na tramitação da contratação que descaracterizou as condições de configuração de emergência justificada, porque elas já não estavam caracterizadas desde antes, ou pelo menos não foram adequadamente demonstradas. É de se notar, pelas datas retrocitadas, que uma vez posta a situação emergencial enquanto realidade de fato, a autoridade competente, a partir daí, não concorreu para a anterior fabricação injustificada ou prolongamento da emergência assim criada, uma vez que os atos de sua competência foram emitidos com razoável celeridade, restando necessária a averiguação da responsabilidade em relação aos agentes responsáveis anteriormente pela gestão e controle dos contratos. O procedimento adotado na contratação, em que foram entregues 10 propostas com a escolha da empresa que ofereceu o menor preço, permite concluir que, em princípio, não houve superfaturamento, tampouco favorecimento. Isto posto, considero que a situação emergencial invocada originalmente para embasar a contratação direta não ficou devidamente justificada, razão pela qual JULGO IRREGULAR o contrato nº 85/2002 e respectivo Termo de Aditamento nº 031/2003-A. Considerando, porém, que a situação retratada demandava responder prontamente pela segurança patrimonial conforme contratado e que o ajuste foi devidamente executado por preço, em princípio sem caracterização de

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prejuízo, dolo ou má-fé, aceito seus efeitos financeiros e deixo de determinar a apuração de responsabilidade funcional diante do tempo decorrido desde a celebração do ajuste (2.428ª S.O.). Declaração de voto apresentada pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso: O procedimento da SPTrans se viciou pelos motivos que se seguem, trazendo, por consequência, a irregularidade do contrato ora analisado. Primeiramente, há que se apontar, como já havia dito o Nobre Conselheiro Maurício Faria, questão reiteradamente trazida em julgamentos anteriores, relacionada com a falta de autuação do processo administrativo. A matéria, como disse o Nobre Conselheiro, não é nova no Tribunal e, no passado, para coibir essa prática foram expedidas determinações, assim como foram aplicadas multas e, só mais recentemente, com o desacolhimento dos ajustes é que a empresa municipal veio a acatar as ordens desta Corte ao editar em Comunicado da sua Presidência de nº 35/04, relacionado com a autuação e tramitação dos seus processos licitatórios. A respeito do assunto cite-se a lição de Marçal Justen Filho, trazida à colação pelo Sr. Secretário Geral, em sua manifestação de fls. 292/298: '(...) A autuação, o protocolo e a numeração destinam-se a assegurar a seriedade e a confiabilidade da atividade administrativa. A documentação por escrito e a organização dos documentos em um único volume asseguram a fiscalização e o controle da legalidade do procedimento. Será assegurada a possibilidade de exame da evolução do procedimento'. ('Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos', 12ª edição, pág. 486) Destarte, em meu julgamento, a infringência à norma legal (art. 38 da Lei 8.666/93), praticada pelos agentes públicos, ao dificultar ou, até mesmo, obstar a verificação dos atos praticados, por este órgão de fiscalização, ocasiona a irregularidade do instrumento contratual, pela presunção da possibilidade de incidência de vícios nos elementos de sua formação. Por outro lado, não bastasse isso, não restou configurada a situação emergencial, apta a dispensar a licitação, como se apreende dos elementos instrutórios dos autos. Isto porque houve tempo mais do que suficiente para a instauração de certame licitatório, sendo certo que entre a notícia de ameaça ao patrimônio público, que não podia prescindir dos serviços de vigilância e segurança patrimonial, e a efetivação do contrato, medearam cerca de dois meses e alguns dias. Estas as razões que me levam a votar pelo não acolhimento dos instrumentos sob julgamento. Aplico ao Ordenador das Despesas multa de R$ 435,41 (quatrocentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei 9.167/80, combinado com o artigo 86 e seguintes do Regimento Interno. Concordo com o Nobre Conselheiro Maurício Faria no sentido de que, não se encontram nos autos elementos que possam instar, ou comprovar que tenha havido prejuízo ao Erário. Então, embasado nisso, acolho os efeitos financeiros dos ajustes (2.428ª S.O.). Voto em separado proferido pelo Conselheiro Edson Simões: Alinhando-me à corrente perfilhada pelo Conselheiro Revisor Antonio Carlos Caruso, JULGO IRREGULARES o Contrato nº 2002/85, bem como seu Termo Aditivo de nº 2003/A-031, em razão de não caracterizada a situação de emergência na qual se baseou a contratação, bem como ante a ausência de autuação de processo administrativo, aplicando, com fundamento no artigo 86, inciso II, e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal e no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, multa de R$ 435,41 (quatrocentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos) ao Ordenador da Despesa, em vista das impropriedades mencionadas. Contudo, deixo de aceitar os efeitos financeiros por eles produzidos. Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Roberto Braguim: Na sessão Ordinária de julgamento do Contrato nº 2002/085 e respectivo Termo Aditivo nº 2003/A-031, pactuados entre a São Paulo Transportes S/A – SPTRANS e a empresa Officio Serviços de Vigilância e Segurança Ltda., para prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial em garagens da entidade pública, o Excelentíssimo Conselheiro Relator Maurício Faria julgou

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irregular a avença, ante a não configuração da situação emergencial que amparou a contratação direta, aceitando, todavia, seus efeitos financeiros, devido à premência da contratação, exigida pela segurança patrimonial, execução dos ajustes e da ausência de má-fé e de prejuízos. Deixou, também, no seu pronunciamento, de determinar a apuração de responsabilidade funcional diante do tempo transcorrido desde a formalização do ajuste. O eminente Conselheiro Revisor Antonio Carlos Caruso, na declaração de seu voto, também julgou irregulares os instrumentos pelos mesmos fundamentos da douta Relatoria, acrescentando, porém, infringência ao artigo 38 da Lei Federal nº 8.666/93 (nota 1), pela não formação de processo administrativo hábil ao tratamento dos ajustes. Concordou, ainda, em consonância com o voto do Conselheiro Relator, pela aceitação dos efeitos financeiros, tendo em vista a ausência de elementos que comprovassem o comprometimento da saúde do Erário, aplicando, no entanto, a multa de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais), ao Ordenador da Despesa, com assento nos artigos 52, II, da Lei nº 9.167/80 (nota 2), e 86 e seguintes do Regimento Interno (nota 3). No voto proferido na sessão nº 2.441, o Nobre Conselheiro Edson Simões julgou irregulares os instrumentos analisados, na linha do entendimento esposado pelo Conselheiro Revisor, Antonio Carlos Caruso, aplicou, igualmente, a multa prevista nas regras legal e regimental, e deixou, discrepantemente, de receber os efeitos financeiros do ajuste. Nesse mesmo diapasão se pronunciou o preclaro Conselheiro Eurípedes Sales, registrando-se, dessa forma, empate na votação quanto à receptividade dos efeitos financeiros dos instrumentos julgados. Sem embargo da razoabilidade dos votos proferidos pela corrente sustentada pelos Nobres Conselheiros Relator e Revisor, entendo que a gravidade do procedimento adotado pela Pasta desaconselha o recebimento dos efeitos financeiros da avença em causa, ainda que consumada a transação e sua execução, com o serviço prestado pela contratada. De fato, como ficou exuberantemente demonstrado nos autos, a SPTrans não justificou e comprovou, adequadamente, a situação emergencial que motivou a contratação direta, infringindo, destarte, o artigo 2º da Lei Federal básica (nota 4), segundo o qual a contratação da Administração Pública com terceiros será necessariamente precedida de licitação, salvo as exceções legais, não ocorrentes na hipótese concreta. E, como bem demonstrou o douto Conselheiro Revisor, na proclamação de seu voto, houve ofensa ao artigo 38 do mesmo Texto Federal, na medida em que a ausência de processo administrativo regular, com os requisitos exigidos por aquela norma, dificulta e até obsta a verificação e análise dos ajustes pelos órgãos de fiscalização desta Corte de Contas, comprometendo sobretudo a publicidade dos atos da Administração Pública, infringindo preceito constitucional – art. 37 "caput" (nota 5). Por essas razões, acompanho o entendimento defendido pelos doutos Conselheiros Edson Simões e Eurípedes Sales, não admitindo, igualmente, os efeitos financeiros dos instrumentos julgados. Proclamação do Resultado: O Colendo Plenário decidiu, por unanimidade, julgar irregulares o Contrato SPTrans nº 2002/085 e o Termo Aditivo nº 2003/A-31, nos termos do voto do Relator, e, por maioria de votos, aplicar a multa de R$ 435,41 (quatrocentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos), ao Ordenador da Despesa, em conformidade com o voto do Revisor, e, também, por maioria, não aceitar os seus efeitos financeiros, votando este Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Relator e Eurípedes Sales. Presente, nesta sessão, a Conselheira Substituta Mariana Barbosa, sem direito a voto, tendo em vista que o mesmo foi proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor, na 2.428ª S.O. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 26 de agosto de 2009. a) Roberto Braguim – Presidente, com voto; a) Edson Simões – Conselheiro prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno

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desta Corte." – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE EURÍPEDES SALES – 1) TC 1.661.08-10 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Inspeção objetivando verificar se a empresa AMP Serviços de Diagnósticos por Imagem Ltda. está executando os serviços de manutenção nos equipamentos de radiologia das unidades municipais de saúde, em decorrência dos fatos narrados no ofício encaminhado ao Senhor Secretário Municipal da Saúde pelo Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia no Estado de São Paulo – Sintaresp e trazido a esta Corte pelo Vereador Antonio Donato Madormo, através do e-mail datado de 14/07/2008, notificando a falta de manutenção nos referidos equipamentos 2) TC 3.359.06-43 – Vereador Paulo Frange (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do procedimento licitatório, na modalidade Pregão Presencial 019/2006, cujo objeto é o registro de preços de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.578.06-87 e 3.579.06-40) 3) TC 3.578.06-87 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. – Pregão Presencial 019/2006 – Ata de RP 024/SMS/2006 – NEs 41857/2006 e 51118/2006 R$ 1.152.024,00 (valor total) – Aquisição de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.359.06-43 e 3.579.06-40) 4) TC 3.579.06-40 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. – Acompanhamento da Execução dos Atos Determinativos de Despesa representados pelas NEs 41857/2006 e 51118/2006 – Aquisição de kit enxoval para o Programa Mãe Paulistana (Tramita em conjunto com os TCs 3.359.06-43 e 3.578.06-87) 5) TC 1.831.08-48 – Vereador Carlos Alberto Pletz Neder (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Representação solicitando a este Tribunal que proceda à inspeção das obras de ampliação e reformas de Unidades de Saúde, em especial as realizadas no Caps Santo Amaro e na UBS Vitorino Carmilo, bem como suas justificativas e necessidades e as responsabilidades funcionais dos servidores envolvidos, no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde 6) TC 2.329.08-09 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Convênio 20/2008–SMS.G R$ 2.804.610,14 – Implantação do desenvolvimento de ações relativas à assistência médica ambulatorial AMA. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 7) TC 4.023.05-17 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 17/04/2007 – Julgador Conselheiro Maurício Faria – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde – Welma Maria Mohallen – Prestação de Contas de adiantamento bancário – maio/2005. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 8) TC 399.02-28 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Digicon S.A. Controle Eletrônico para Mecânica – Contrato 2001/060 R$ 3.436.000,00 – Serviços técnicos especializados de planejamento, desenvolvimento e implantação de sistema informatizado para o processamento dos dados do sistema de cobrança automática do transporte público coletivo de passageiros, bem como o fornecimento de equipamentos e manutenção dos respectivos softwares, que atenda os requisitos técnicos, funcionais e de segurança estabelecidos. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) – CONSELHEIRO CORREGEDOR EDSON SIMÕES – 1) TC 844.04-20 – São Paulo Transporte S.A. –

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SPTrans e Cooturb – Cooperativa de Transportes Urbanos no Município de São Paulo – Contrato 2003/097 R$ 3.950.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 845.04-93) 2) TC 845.04-93 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Intercoop – Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Contrato 2003/098 R$ 8.400.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 844.04-20) 3) TC 2.714.03-05 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooturb Cooperativa de Transporte Urbano no Município de São Paulo – Contrato 2003/003 R$ 890.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na modalidade comum, na Cidade de São Paulo 4) TC 2.716.03-30 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Intercoop Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Contrato 2003/004 R$ 830.000,00 – Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na modalidade comum, na Cidade de São Paulo 5) TC 1.436.07-00 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" – Cejam – Convênio 20/2005-SMS.G R$ 652.120,90 e TAs 001/2006 R$ 1.618.345,18 (valor do repasse mensal conforme Plano de Trabalho – R$ 158.144,48), 002/2006 R$ 279.388,58 (prorrogação de prazo), 003/2007 (registro do prazo correto de vigência – 08/11/2006 a 07/11/2007), 004/2007 R$ 2.271.273,59 (registro do novo Plano de Trabalho) e 005/2007 R$ 10.897,21 (alteração no Plano de Trabalho) – Implantação, implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e Ambulatorial da Unidade Básica de Saúde Jardim São Luiz 6) TC 1.456.07-00 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" – CEJAM – Convênio 23/2005-SMS.G R$ 602.120,90 e TAs 01/2005 R$ 10.897,20 (alteração da Cláusula Dez), 001/2006 R$ 1.634.159,63 (valor de repasse mensal para o exercício de 2006 e alteração da Cláusula Segunda), 002/2006 R$ 263.574,13 (prorrogação de prazo) e 003/2007 R$ 2.330.717,42 (registro do novo Plano de Trabalho) – Implantação, implementação e execução dos serviços de assistência médica e ambulatorial da Unidade Básica de Saúde Jardim Parque Novo Santo Amaro 7) TC 5.625.96-92 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Consórcio SETEPLA/PROTRAN – TAs 10/01/SMT R$ 675.928,80 (prorrogação de prazo), 11/01/SMT R$ 196.358,98 (prorrogação de prazo), 12/01/SMT R$ 196.358,98 (prorrogação de prazo) e 13/01/SMT R$ 98.179,50 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 003/96-SMT/DTP-GAB, no valor de R$ 1.576.393,37, julgado em 27/11/1996 – Serviços de apoio técnico ao gerenciamento do Sistema de Transporte Público de Passageiros no Município de São Paulo (engenharia consultiva especializada em gerenciamento de transporte) 8) TC 2.490.06-00 – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde e Personal Care Serviços Médicos Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 24/2005, cujo objeto é a prestação de serviços de locação de ambulância, de suporte básico e suporte avançado (UTI móvel) para as unidades subordinadas à Autarquia, está atendendo aos seus objetivos (Tramita em conjunto com o TC 2.795.06-50) 9) TC 2.795.06-50 – Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde e Personal Care Serviços Médicos Ltda. – Pregão Presencial 060/2005 – Contrato 024/2005 R$ 2.745.600,00 est. – Serviços de locação de ambulância, de suporte básico e de suporte avançado (UTI móvel) para as Unidades subordinadas à Autarquia (Tramita em conjunto com o TC 2.490.06-00) 10) TC 166.95-89 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Manoel Carlos Altieri e outros – TAs 02/97 R$ 776.120,40 (prorrogação de prazo) e 3/2000 R$ 293.450,88 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato de Locação 08/94, no valor de R$ 420.000,00, julgado em 22/03/1995 – Locação de prédio situado na Av. Angélica nº 2.606, com 10 andares, além do térreo e dois subsolos, para instalação das dependências da Secretaria 11) TC 1.712.06-97 –

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Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação Comunitária Monte Azul – Convênio 003/2006-SMS.G/PSF R$ 24.510.321,80 – TAs 001/2006 e 002/2006 (liberação de recursos para manutenção do Programa de Saúde da Família) – Continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde da Família em conjunção de esforços da Secretaria com a conveniada 12) TC 3.357.06-18 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação Comunitária Monte Azul – Acompanhamento – Verificar se o Convênio nº 003/2006-SMS-G/PSF, cujo objeto é a continuidade das atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde da Família em conjunção de esforços da Secretaria com a conveniada, está atendendo aos seus objetivos. "O Conselheiro Edson Simões requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 3.725.05-29 – Secretaria Executiva de Comunicação – Secom e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento da Execução do Contrato 001/SECOM/2005 – Serviços de análise e diagnóstico do Sistema de Telecentros do Município, revisão dos métodos, processos e metas atuais, visando à adoção de procedimentos mais dinâmicos e abrangentes para alcançar, de forma imediata e direta, a inclusão social pela via digital; e assunção dos Telecentros e Teleceus, no que toca à administração dos recursos humanos e financeiros com a contratação de empregados para tal fim, atendendo à legislação trabalhista 2) TC 6.055.00-70 – Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente – SVMA e Era Técnica – Engenharia, Construções e Serviços Ltda. – Acompanhamento da Execução do Contrato 006/SVMA/00 – Contratação de 03 (três) equipes-padrão para manutenção e produção de mudas em viveiros, atendendo ao determinado no Memo. Gab. RB nº 003/2000, juntado ao processo TC 954.00-03 3) TC 4.858.04-87 – Maluf e Franzo Engenharia e Planejamento Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP – Representação acerca de contratação de empresas detentoras de Atas de Registro de Preços de serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana, para desmontagem das escolas metálicas e construção de escolas de alvenaria justificando a referida contratação como "reformas de escolas" (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 5.811.04-59, 1.218.05-60 e 1.260.05-26) 4) TC 4.628.03-46 – Subprefeitura Itaquera e Delta Construções S/A – Concorrência 17/SMSP/COGEL/2002 – Ata de RP 003/SMSP/2003 – Contrato 10/SP-IQ/SF/2003 R$ 356.297,13 – Serviços de manutenção, reparação e complementação de infraestrutura urbana em áreas de ocupação consolidada, por um período de 90 dias, de acordo com a Ata de RP 003/SMSP/03 (Tramita em conjunto com os TCs 4.858.04-87, 5.811.04-59, 1.218.05-60 e 1.260.05-26) 5) TC 5.811.04-59 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA e Delta Construções Ltda. – Contrato 015/SVMA.G/2004 R$ 3.755.625,46 – Serviços de manutenção, reparação e complementação entre a Rua Nilo Pereira com a Rua Campo da Vinha com a Rua Imirim – SMSP/Itaquera (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 1.218.05-60 e 1.260.05-26) 6) TC 1.218.05-60 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Araguaia Engenharia Ltda. – Ata de RP 002/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 26/2004 R$ 708.935,40 – Serviços de manutenção, reparo e complementação da infraestrutura em áreas com ocupação urbana consolidada e que apresentam problemas com benfeitorias públicas, como pavimentos, sistemas de drenagem, muros de arrimo, etc., bem como realização de adequações de geometria e obras complementares ao longo da Estrada do Campo Limpo (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 5.811.04-59 e 1.260.05-26) 7) TC 1.260.05-26 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Araguaia Engenharia Ltda. – Ata de RP 002/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 41/2004 R$ 1.950.177,49 e TA 48/2004

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(prorrogação de prazo) – Serviços de manutenção, reparação e complementação da infraestrutura urbana em áreas com ocupação urbana consolidada (total ou parcialmente), e que apresentem problemas com benfeitorias públicas precárias, como pavimentos, sistemas de drenagem (córregos, galerias, canais e afins), consolidação de taludes, muros de arrimo, obra de terra, partes e mobiliário urbano em geral (Tramita em conjunto com os TCs 4.628.03-46, 4.858.04-87, 5.811.04-59 e 1.218.05-60) 8) TC 1.258.05-84 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Construtora Simioni Viesti Ltda. – Ata de RP 001/SMSP/COGEL/2003 – Contrato 56/2004 R$ 9.306.191,90 e TA 78/2004 (prorrogação de prazo) – Serviços de infraestrutura viária, terraplanagem, pavimentação e drenagem no entorno do Terminal de Cargas "Fernão Dias", em atendimento ao convênio de Cooperação Técnica e Financeira celebrado entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, a Prefeitura Municipal de São Paulo e a Prefeitura Municipal de Guarulhos. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Após conceder a palavra ao Plenário para as considerações finais, o Conselheiro Presidente Roberto Braguim manifestou-se nos seguintes termos: "Este Presidente gostaria apenas de registrar por oportuno, já que não pude fazê-lo na Sessão passada, pois estava afastado por razões de saúde, a edição, pelo Governador José Serra, do Decreto 54.673, de 12 de agosto próximo passado, que criou a Assessoria Policial Militar do Tribunal de Contas do Município, atendendo, portanto, à nossa reivindicação e às necessidades deste órgão que há muito pleiteava esta criação. Quero, aqui, deixar consignados meus agradecimentos ao meu querido amigo, Secretário Antonio Ferreira Pinto, e ao Comandante da Polícia Militar, Coronel Álvaro Camilo Batista, que tiveram a sensibilidade em aquiescer com esta necessidade do Tribunal de Contas do Município." Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.445ª, a se realizar no próximo dia 2 de setembro, quarta-feira, às 15 horas. Nada mais havendo a tratar, às 17h40min, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, RENATO TUMA, _________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda e pelos Procuradores. São Paulo, 26 de agosto de 2009. Notas: (1) Art. 38 - O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente: I - edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso II - comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 desta Lei, ou da entrega do convite; III - ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, ou do responsável pelo convite; IV - original das propostas e dos documentos que as instruírem; V - atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora; VI - pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, dispensa ou inexigibilidade; VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação; VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas manifestações e decisões; IX - despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso, fundamentado circunstanciadamente; X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso; XI - outros comprovantes de publicações; XII - demais documentos relativos à licitação.

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Parágrafo único - As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração. (2) Art. 52 - As infrações à presente lei, segundo a sua gravidade, ensejarão as seguintes sanções: I - advertência; II – multa. (3) Art. 86 - As infrações à Lei nº 9.167, de 3 de dezembro de 1980 e ao presente Regimento, segundo a sua gravidade, ensejarão as seguintes sanções: I - advertência; II - multa. (4) Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei (5) Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

_______________________________ ROBERTO BRAGUIM

Presidente

_____________________________ _____________________________ EURÍPEDES SALES EDSON SIMÕES Vice-Presidente Corregedor

_____________________________ _____________________________ MAURÍCIO FARIA MARIANA BARBOSA Conselheiro Conselheira Substituta

_______________________________ GIANFRANCESCO GENOSO Procurador Chefe da Fazenda

_____________________________ _____________________________ JOEL TESSITORE FRANCISCO COLLET E SILVA Procurador da Fazenda Procurador da Fazenda

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LSR/amc/mfc/mcam/smvo/am/mo ATA DA 2.444ª SESSÃO (ORDINÁRIA)