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ATA DA 2.556ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos quatro dias do mês de maio de 2011, às 15h10min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.556ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente, Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e a Procuradora Marcia Donatti Gubert. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.550ª, 2.552ª e 2.553ª, bem como das Sessões Extraordinárias 2.554ª e 2.555ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhor Fábio Mesquita Pereira Srouge, Estagiário do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra Advogados, e da Senhora Dayane Lara Garbato, funcionária da Empresa de Engenharia Nova Koasin. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se pronunciou: "Este Presidente registra a movimentação de processos do seu Gabinete, no mês de abril de 2011, indicando, a entrada de 180 e a saída de 148 processos, entre os quais estão incluídos 31 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação, na íntegra. Este Presidente agradece ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, que presidiu duas sessões durante seu período de férias. A palavra aos Senhores Conselheiros, para qualquer comunicação à Corte. Solicitando a palavra, o Conselheiro Maurício Faria pronunciou-se como segue: "Na Sessão Plenária anterior, eu comuniquei o Pleno a respeito de uma decisão de suspensão de licitação que tomei como Relator, com o propósito de respeitar Jurisprudência recente deste Tribunal, sendo que, no Acórdão que diz respeito a esta jurisprudência, fui voto vencido. Eu determinei a suspensão, embora tenha convicção pessoal em outro sentido, mas entendi que na condição de Relator não deveria mandar prosseguir o certame, quando existia decisão do Pleno em relação à matéria. Ocorre que a Autarquia Hospitalar Municipal mandou nova documentação, insistindo na manutenção de um item do edital, que ela considera importante do ponto de vista do interesse público. Eu vou ler aqui um trecho do Memorial enviado pela AHM, em que, ao final deste documento, a Sra. Laodicéia Atánasio Lira, Assessora Jurídica, faz constar o seguinte: 'além do que, consideramos que os materiais objeto do Pregão 072/2011, serão utilizados em procedimentos cirúrgicos com áreas cruentas abertas que possibilitam contaminação aos médicos e demais profissionais que atuam na saúde. Desta forma, nota-se que é fundamental que esta Autarquia inclua no edital a exigência de apresentação pelos licitantes do Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela Anvisa. Por último, oportuno informar que os esclarecimentos sobre as alterações propostas no Anexo I, item 2 – Requisitos Gerais – referentes aos tipos de laudos, laudo do BFE, de no mínimmo 95% e o laudo de análise e desempenho satisfatório em todos os itens descritos na EN137953/2006 e o laudo de desempenho satisfatório descrito na ER15622/2008 e ENDR14142/2010, embora não tenham sido motivos da representação da Flymed, foram objeto de impugnação de outro eventual licitante, razão pela qual entendemos importante mencionar no ofício 235 desta Autarquia.' O que estou fazendo neste momento, é passar ao Pleno esta documentação, que na verdade é o equivalente a um pedido de reconsideração do Pleno quanto à suspensão da licitação. Eu me vejo numa situação um tanto atípica, porque já estava convencido de que o interesse público aconselharia a manutenção desta exigência no edital, mas fui voto vencido, então respeitei o Acórdão com a decisão do Pleno, e vou passar aos meus pares esta petição, ou seja, a documentação trazida agora pela AHM, para que então, eventualmente na Sessão Plenária da

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ATA DA 2.556ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos quatro dias do mês de maio de 2011, às 15h10min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.556ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente, Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia e a Procuradora Marcia Donatti Gubert. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.550ª, 2.552ª e 2.553ª, bem como das Sessões Extraordinárias 2.554ª e 2.555ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhor Fábio Mesquita Pereira Srouge, Estagiário do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra Advogados, e da Senhora Dayane Lara Garbato, funcionária da Empresa de Engenharia Nova Koasin. Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se pronunciou: "Este Presidente registra a movimentação de processos do seu Gabinete, no mês de abril de 2011, indicando, a entrada de 180 e a saída de 148 processos, entre os quais estão incluídos 31 julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação, na íntegra. Este Presidente agradece ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, que presidiu duas sessões durante seu período de férias. A palavra aos Senhores Conselheiros, para qualquer comunicação à Corte. Solicitando a palavra, o Conselheiro Maurício Faria pronunciou-se como segue: "Na Sessão Plenária anterior, eu comuniquei o Pleno a respeito de uma decisão de suspensão de licitação que tomei como Relator, com o propósito de respeitar Jurisprudência recente deste Tribunal, sendo que, no Acórdão que diz respeito a esta jurisprudência, fui voto vencido. Eu determinei a suspensão, embora tenha convicção pessoal em outro sentido, mas entendi que na condição de Relator não deveria mandar prosseguir o certame, quando existia decisão do Pleno em relação à matéria. Ocorre que a Autarquia Hospitalar Municipal mandou nova documentação, insistindo na manutenção de um item do edital, que ela considera importante do ponto de vista do interesse público. Eu vou ler aqui um trecho do Memorial enviado pela AHM, em que, ao final deste documento, a Sra. Laodicéia Atánasio Lira, Assessora Jurídica, faz constar o seguinte: 'além do que, consideramos que os materiais objeto do Pregão 072/2011, serão utilizados em procedimentos cirúrgicos com áreas cruentas abertas que possibilitam contaminação aos médicos e demais profissionais que atuam na saúde. Desta forma, nota-se que é fundamental que esta Autarquia inclua no edital a exigência de apresentação pelos licitantes do Certificado de Boas Práticas de Fabricação emitido pela Anvisa. Por último, oportuno informar que os esclarecimentos sobre as alterações propostas no Anexo I, item 2 – Requisitos Gerais – referentes aos tipos de laudos, laudo do BFE, de no mínimmo 95% e o laudo de análise e desempenho satisfatório em todos os itens descritos na EN137953/2006 e o laudo de desempenho satisfatório descrito na ER15622/2008 e ENDR14142/2010, embora não tenham sido motivos da representação da Flymed, foram objeto de impugnação de outro eventual licitante, razão pela qual entendemos importante mencionar no ofício 235 desta Autarquia.' O que estou fazendo neste momento, é passar ao Pleno esta documentação, que na verdade é o equivalente a um pedido de reconsideração do Pleno quanto à suspensão da licitação. Eu me vejo numa situação um tanto atípica, porque já estava convencido de que o interesse público aconselharia a manutenção desta exigência no edital, mas fui voto vencido, então respeitei o Acórdão com a decisão do Pleno, e vou passar aos meus pares esta petição, ou seja, a documentação trazida agora pela AHM, para que então, eventualmente na Sessão Plenária da

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semana que vem, se assim for possível, possamos reapreciar. A insistência da Autarquia em manter este item e os argumentos que ela apresenta me pareceram relevantes e sugeriram que há um propósito e uma motivação ligada ao interesse público, quanto a certas cautelas em relação aos procedimentos de saúde. Eu estou passando isto aos meus pares, e tenho certeza que vai haver uma atenção especial do Conselheiro Caruso, porque foi ele inclusive o proponente, o elaborador do voto condutor, na votação na qual meu voto foi vencido. É uma circunstância excepcional que me faz agir de maneira também excepcional porque me pareceram argumentos relevantes trazidos pela Origem." Com a palavra, o Conselheiro Presidente Edson Simões pronunciou-se nos seguintes termos: "Ninguém mais querendo fazer uso da palavra, passemos à Ordem do Dia. Com a palavra o Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso para relatar os processos de sua pauta, tendo como Revisor o Conselheiro Maurício Faria." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS CARUSO – a) Diversos: 1) TC 2.818.10-30 – Cerqueira Torres Construções Terraplenagem e Pavimentação Ltda. – Subprefeitura M'Boi Mirim – Representação em face do Edital da Tomada de Preços 03/SPMB/2010, cujo objeto é a contratação de empresa para a execução de obra de construção de escadaria em concreto armado e galeria de águas pluviais. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator conheceu da representação interposta pela empresa Cerqueira Torres Construções Terraplenagem e Pavimentação Ltda., visto que preenchidos os pressupostos de admissibilidade insertos no Regimento Interno deste Tribunal. Ainda, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator, quanto ao mérito, julgou-a procedente, filiando-se aos argumentos contidos nos pareceres de fls. 117/121, 122 e 129/139 dos autos, por entender, igualmente, que a pena de suspensão temporária prevista no artigo 87, inciso III, da Lei Federal 8.666/93 tem abrangência restrita à esfera administrativa que impôs a sanção, restringidos seus efeitos no âmbito do órgão aplicador, militando, ainda, a favor da representante o fato, incontestável, de que o próprio órgão licitador filiou-se a este entendimento quando fez constar expressamente no edital a vedação de participação no certame de empresas "suspensas de participar de licitações realizadas pela Prefeitura do Município de São Paulo". Sua Excelência, contudo, não vislumbrou desídia ou má-fé dos agentes públicos que se incumbiram do processo licitatório, podendo-se afirmar não ter havido dano ao erário, uma vez que foi pequena a diferença de valores das propostas apresentadas pela representante e pela adjudicatária do certame, ressaltando, ainda, que o contrato oriundo da licitação, tendo por objeto a construção de escadaria em concreto armado em galeria de águas pluviais na viela nº 06, pelo prazo de 90 dias corridos, já se extinguiu, revelando-se inoportuna qualquer intervenção deste Tribunal. Ademais, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator determinou o envio de ofício à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) b) Contratos: 2) TC 576.10-21 – Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP e GW Transportes Inteligentes Ltda. – EPP – Pregão 011/SMPP/2009 – Contrato 319/SMPP/2009 R$ 1.014.001,92 – Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de transporte com motorista, combustível e quilometragem livre, pelo período de 12 meses, para atender às necessidades dos conselhos tutelares do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em relevar a irregularidade de caráter formal, bem como em

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acolher o Contrato 319/SMPP/2009 e em conhecer do procedimento licitatório Pregão 011/SMPP/2009. Relatório: Em julgamento o Contrato 319/SMPP/2009, firmado entre a Secretaria Municipal de Participação e Parceria e a empresa GW Transportes Inteligentes Ltda. – EPP, para a prestação de serviços de transporte com motorista, combustível e quilometragem livre, para o atendimento das necessidades dos Conselhos Tutelares do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A Auditoria avaliou o procedimento licitatório, considerando-o regular quanto ao aspecto contábil/orçamentário e legislação vigente, com ressalva, em razão da falta de apreciação da Secretaria Municipal de Gestão para a situação de horários especiais prevista, que divergem dos parâmetros da Portaria 52/06-SMG. O contrato também foi considerado regular, pelos auditores, com proposta de recomendação à Origem, para que no futuro evidencie no processo administrativo a divulgação na internet e a consulta ao Sistema de empresas apenadas, respectivamente itens 12.17 e 12.26 de seu relatório. Atendendo à minha determinação de fls. 260, a Assessoria Jurídica manifestou-se pontualmente sobre as ressalvas apontadas pelos auditores e sobre as exigências dos itens 2.4.6 e 8.9.3 do instrumento convocatório. Constatou a publicação do edital na internet, através de consulta ao site da PMSP, em data de 30/03/2010 e, por essa razão afastou esta ressalva. Consignou que o nome da vencedora do certame não constou da listagem de empresas apenadas publicada à época da sessão, todavia, entendeu ser necessária a juntada da listagem no processo, opinando pela manutenção desta ressalva. Em relação ao item 2.4.6 – (veda a participação de empresas condenadas por agressões ao meio ambiente, ou infrações à legislação sobre segurança e saúde do trabalho, de acordo com a Lei 11.091/91, considerou a exigência irregular, uma vez que a norma não foi regulamentada para que pudesse ser aplicada, apesar da disposição expressa de seu art. 4º. Considerou também irregular a exigência contida no item 8.9.3 – (determina a obrigatoriedade de declaração firmada pelo representante legal da participante, de inexistência de inscrição da empresa no Cadastro Informativo Municipal – Cadin, para a habilitação ao certame), porque a lei estabelece essa obrigatoriedade, apenas no ato da contratação conforme disposto pela Lei 14.094/05. Acrescentou que as exigências dos referidos itens representam acréscimos ao edital padrão que serviu de base para a licitação, previsto pela Portaria 52/SMG, cujos parâmetros somente podem ser alterados para atender a situações especiais, e, após a apreciação pela Secretaria Municipal de Gestão, providencia esta não comprovada nestes autos. Após, a Secretaria de Fiscalização e Controle, atendendo à minha determinação de fls. 281, reexaminou os itens 12.17 – a falta de disponibilização do contrato em site eletrônico); e 12.26 – a juntada da listagem de empresas apenadas ao processo, excluindo essas recomendações e reiterando a conclusão de regularidade da licitação. Manteve a ressalva da falta de comprovação de apreciação pela Secretaria Municipal de Gestão das alterações do edital. Determinei a intimação da Origem para apresentação de defesa, que em resposta, apresentou as seguintes justificativas: a) a Assessoria da Secretaria Municipal de Gestão confirmou a possibilidade de inserção de horários especiais para o "atendimento de situações especiais", e que a única alteração ao modelo padrão de SMG, deu-se em relação aos horários da prestação de serviços para atender às necessidades dos Conselhos Tutelares; b) a divulgação do instrumento convocatório pela internet restou comprovada; c) o nome da vencedora não constava das listagens de empresas apenadas, desconhecia a obrigatoriedade de juntá-la ao processo, embora sejam sempre consultadas nas sessões públicas. Os auditores avaliaram as respostas dos intimados, opinando pela manutenção do apontamento referente à apreciação da Secretaria Municipal de Gestão para situações especiais, por falta de dados e justificativas, diante do disposto na Portaria 52/06-SMG. Sobreveio a manifestação da Assessoria Jurídica que opinou pelo não acolhimento da licitação e da contratação em razão da falta de apreciação de SMG acerca das

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alterações do Edital Padrão. A Procuradoria da Fazenda Municipal lastreou-se na conclusão de regularidade quanto ao aspecto contábil/orçamentário e legislação vigente, esposada pelos Auditores, e quanto à ressalva apontada, acatou as justificativas da Origem, requerendo o acolhimento do instrumento convocatório e do contrato, relevando-se as impropriedades apontadas. Alternativamente, diante da ausência de lesão ao erário, de dolo ou má-fé dos agentes públicos envolvidos, que sejam aceitos os efeitos financeiros deles decorrentes. A Secretaria Geral opinou pelo acolhimento do edital, com ressalva pela falta de apreciação prévia pela Secretaria Municipal de Gestão, e pelo acolhimento da contratação. É o relatório. Voto: A licitação e a contratação foram consideradas regulares, quanto ao aspecto contábil/orçamentário e legislação vigente, pela Auditoria, com ressalva pela falta de apreciação pela Secretaria Municipal de Gestão, das alterações do Edital Padrão previsto pela Portaria 52/06-SMG que embasou o certame. Os demais apontamentos foram superados no decorrer da instrução processual. A irregularidade é de caráter formal, portanto, não comprometeu a higidez do instrumento contratual, que foi considerado regular em análises dos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas. Assim sendo, julgo relevável a falha apontada. Acolho o Contrato 319/SMPP e conheço do Pregão 11/SMPP/2009. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e Roberto Braguim. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Antonio Carlos Caruso – Relator." – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO EURÍPEDES SALES – a) Recursos: 1) TC 3.935.03-00 – Recursos "ex officio" e de Carlos Valdir Ayudarte interpostos contra a R. Decisão de 2ª Câmara de 22/02/2006 – Relatora Conselheira Substituta Suelly Penharrubia Fagundes – Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme e Era Técnica Engenharia, Construções e Serviços Ltda. – Serviços de limpeza manual de bocas-de-lobo, através de 2 equipes, pelo período de 2 meses, com possibilidade de prorrogação. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator recebeu o recurso necessário e conheceu do recurso voluntário, e, quanto ao mérito, ainda que relevasse a publicação extemporânea do Termo de Aditamento 005/SIS/AR–MG/2002, a inobservância do disposto no artigo 45, inciso II, do Decreto Municipal 41.772/02, vigente à época, impede a aferição da compatibilidade dos preços ajustados com os praticados no mercado, razão pela qual deixou de acatar os demais argumentos apresentados pelo recorrente, pois não trouxeram qualquer elemento novo, que pudesse modificar a R. Decisão da Segunda Câmara atacada, negando-lhes provimento para conservar intacta a Decisão recorrida, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Outrossim, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto do Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Ainda, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, nos termos do voto apresentado em separado, conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e voluntário, por estarem atendidos os pressupostos de admissibilidade e, quanto ao mérito, deu-lhes provimento para acolher o TA 005/SIS/AR–MG/2002 e, consequentemente, afastou a imposição da multa ao recorrente, por entender que nas razões do apelo está justificada satisfatoriamente a falta de nova consulta ao mercado e os valores da pesquisa anterior (efetuada por ocasião da licitação e lavratura do contrato) encontravam-se atualizados, em face do exíguo prazo transcorrido entre os dois eventos, além de inexistir, na época, alteração econômico-financeira que ensejasse a invalidade da pesquisa anterior e necessidade de nova verificação dos preços de mercado, ressalvando que não se tem notícia de que os preços eram excessivos, não tendo ocorrido dano ao erário e relevou a falta de publicação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Ademais, o Conselheiro Maurício Faria acompanhou, "in totum", o voto do Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte,

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determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC 2.033.08-42 – Vereador Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo) – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação para averiguar a legalidade da celebração de convênios entre o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura do Município de São Paulo, cujo objeto é a viabilização de medidas, a fim de executar obras e serviços no sistema viário da Cidade de São Paulo, no âmbito do "Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo" ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação apresentada pelo nobre Vereador Antonio Donato Madormo, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade referidos nos artigos 54 e seguintes do Regimento Interno deste Tribunal, e, quanto ao mérito, em julgá-la improcedente, diante das razões a seguir aduzidas: 1) O primeiro convênio examinado refere-se à execução de obras viárias metropolitanas, com o objetivo de solucionar os conflitos decorrentes do uso da infraestrutura do Município por tráfegos urbanos e rodoviários de passageiros e cargas e de viabilizar a implantação de anéis viários estratégicos e obras complementares, necessários à redistribuição dos fluxos desses veículos. 2) O segundo instrumento, por outro lado, tem por finalidade implementar o Programa de Recuperação Ambiental e implantar e recuperar vias na região de inserção do Rodoanel – Trecho Sul, mediante instalação de corredores viários de conexão com as rodovias estaduais, propiciando melhoria urbanística na orla da Represa de Guarapiranga e restabelecimento do equilíbrio do ecossistema. 3) As matérias versadas nos convênios constituem matéria de Direito Urbanístico, integrante da política de desenvolvimento urbano que, nos termos do disposto no artigo 182 da Constituição Federal, é executada pelo poder público municipal, visando a "ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes", e, "in casu", as melhorias pretendidas pelos ajustes atingem não só o Município de São Paulo, como também alguns limítrofes, constituindo, por isso, matéria de interesse metropolitano, a teor do artigo 5º, inciso IV, da Lei Complementar 14/73, que considera serviços comuns aos Municípios que integram a Região os relativos a transportes e sistemas viários. 4) Não se vislumbra qualquer ofensa à autonomia municipal no controle e gerenciamento da execução das obras em comento, até porque, sob esses aspectos, ambos os instrumentos, na Cláusula Segunda, cometem ao Estado apenas a prestação de apoio técnico nas ações de elaboração dos projetos de engenharia do empreendimento, bem assim do seu detalhamento construtivo; de cadastramento, remoções e reassentamentos de famílias atingidas; de desapropriação dos imóveis necessários; e de gerenciamento social da região abrangida pelas obras, sendo que as demais responsabilidades cabem ao Município de São Paulo, partícipe, não havendo, portanto, qualquer quebra de sua autonomia. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente acórdão, acompanhado do relatório e voto do Relator, ao nobre Vereador representante e ao Secretário Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, bem assim ao Senhor Governador do Estado de São Paulo, ao Senhor Prefeito Municipal, ao Presidente da Egrégia Câmara e ao Secretário Municipal de Transportes, arquivando-se, na sequência, os presentes autos. Relatório: O Vereador Antonio Donato Madormo formulou representação junto a este Tribunal, solicitando a apuração de eventuais ilegalidades ocorridas nas celebrações de convênios entre o Estado de São Paulo e o Município, uma vez que os termos ajustados implicariam a perda da autonomia municipal no controle e gerenciamento da execução de obras relevantes para a cidade, integrantes do

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Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo e que são financiadas pelos contribuintes paulistanos. De início, determinei a expedição de ofício à Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras, para que a Pasta encaminhasse a esta Corte esclarecimentos sobre o Programa mencionado na inicial. Sobrevieram aos autos os documentos de fls. 40/224, constituídos por convênios e termos aditivos, celebrados entre o Estado e o Município, para a união de esforços e recursos financeiros, destinados à execução de obras e serviços para melhoria do sistema viário metropolitano, urbanização de vias, implantação de corredores viários de conexão com as rodovias estaduais e outros, especificados nos instrumentos. A Coordenadoria VI, examinando a documentação encartada, apontou que, dos ajustes remetidos, apenas 02 (dois) são referentes à implementação do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo, este compreendendo 19 (dezenove) empreendimentos, subdivididos em obras metropolitanas – 1º Convênio – e obras da região sul – 2º Convênio. Acerca dos questionamentos, a Auditoria consignou que os ajustes estão revestidos de interesse público e não implicam perda de autonomia municipal, posto que, em ambos, cabe ao Estado somente dar apoio técnico na elaboração dos projetos de engenharia, no cadastramento, remoções e reassentamentos de famílias, nas desapropriações necessárias e no gerenciamento social da região das obras, competindo ao Município todas as demais responsabilidades para consecução dos objetivos colimados, inclusive o desembolso de recursos financeiros para as obras. Entendeu justificada a colaboração do Estado para a implementação dos empreendimentos, posto que o sistema viário estratégico paulistano, por fazer conexão com as principais rodovias estaduais, recebe significativo número de veículos de outras regiões. Tais manifestações foram endossadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle. A Assessoria Jurídica de Controle Externo considerou presentes os requisitos de admissibilidade da representação, concluindo, quanto ao mérito, pela sua improcedência, visto que a Constituição Federal consagrou a cooperação entre os entes federados, estimulando a criação de regiões metropolitanas, consoante artigo 25, § 3º1. Ademais, a Lei Complementar 14/73, que criou a Região Metropolitana de São Paulo, entre outras, arrolou, no artigo 5º, inciso IV2, no rol dos serviços comuns aos Municípios que integram a região, os transportes e sistema viário, que constituem, pois, serviços de interesse metropolitano. Anotou, por isso, que as obras objeto dos convênios não se restringem ao interesse local, comportando a cooperação acordada. Na mesma direção opinaram a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, esta discorrendo, também, sobre os aspectos constitucionais relacionados ao tema, como a autonomia municipal, a repartição de competências e a execução da política urbana, que abordarei em meu voto. É o relatório. Voto: Conheço da representação apresentada pelo nobre Vereador Antonio Donato Madormo, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade referidos nos artigos 543

1 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. (...) § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

e seguintes do Regimento Interno desta Casa. Entendo também, em consonância com os órgãos técnicos deste Tribunal, que o requisito prescrito no artigo 55, § 1º – apresentação de cópia de título de eleitor ou equivalente, em caso de Representação formulada por cidadão –, não é exigível no caso em exame, uma vez que oposta por vereador, sendo condição para sua elegibilidade, consoante

2 Art. 5º Reputam-se de interesse metropolitano os seguintes serviços comuns aos Municípios que integram a região: (...) IV - transportes e sistema viário, 3 Art. 54. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para formular representação ou denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal.

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previsto no artigo 14, § 3º, inciso III, da Constituição de República4, o alistamento eleitoral. Quanto ao mérito, partilho do entendimento manifestado unanimemente nos autos, que me conduzem a concluir pela improcedência da representação, conforme as razões a seguir aduzidas. O primeiro convênio examinado refere-se à execução de obras viárias metropolitanas, com o objetivo de solucionar os conflitos decorrentes do uso da infraestrutura do Município por tráfegos urbanos e rodoviários de passageiros e cargas e de viabilizar a implantação de anéis viários estratégicos e obras complementares, necessários à redistribuição dos fluxos desses veículos. O segundo instrumento, por outro lado, tem por finalidade implementar o Programa de Recuperação Ambiental e implantar e recuperar vias na região de inserção do Rodoanel – Trecho Sul, mediante instalação de corredores viários de conexão com as rodovias estaduais, propiciando melhoria urbanística na orla da Represa de Guarapiranga e restabelecimento do equilíbrio do ecossistema. Ambos os ajustes, ressalte-se, contemplam a realização de obras viárias integrantes do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo, consoante consignou a Subsecretaria de Fiscalização e Controle. Por primeiro, e na esteira da manifestação da Secretaria Geral, impende examinar os aspectos constitucionais relacionados ao tema, consignando que a autonomia municipal, consagrada no artigo 30 da Lei Maior, exterioriza-se em três esferas, quais sejam, a auto-organização (organização por lei orgânica própria), o auto governo (escolha dos membros do Legislativo e do Chefe do Executivo) e autoadministração (exercício de competências legislativas, administrativas e tributárias próprias). De outra parte, a repartição de competências entre entes federados autônomos rege-se pelo princípio da predominância do interesse, cabendo ao Município os assuntos de predominante interesse local. Na espécie, ademais, as matérias versadas nos convênios constituem matéria de Direito Urbanístico, integrante da política de desenvolvimento urbano que, nos termos do disposto no artigo 182 da Constituição Federal5

4 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: (...) § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) III - o alistamento eleitoral;

, é executada pelo poder público municipal, visando a "ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes". "In casu", as melhorias pretendidas pelos ajustes atingem não só o Município de São Paulo, como também alguns limítrofes, constituindo, por isso, matéria de interesse metropolitano, a teor do artigo 5º, inciso IV, da Lei Complementar 14/73, que considera serviços comuns aos Municípios que integram a Região os relativos a transportes e sistemas viários. A respeito do tema, ensina o mestre José Afonso da Silva: "Constituída a região metropolitana, esses serviços, no que sejam comuns aos Municípios que o integram, perdem as características de serviços locais de peculiar interesse municipal, para se tornarem de interesse metropolitano." (Direito Urbanístico, Ed. Malheiros, 5ª edição, 2008, pág. 164) Infere-se, dessa assertiva, que o Município de São Paulo, sem perder sua autonomia, pode, em regime de cooperação com os demais Municípios e o Estado, proceder às melhorias versadas nos convênios sob análise, que se revestem de relevante interesse público. Não se vislumbra, destarte, qualquer ofensa à autonomia municipal no controle e gerenciamento da execução das obras em comento, até porque, sob esses aspectos, ambos os instrumentos, na Cláusula Segunda, cometem ao Estado apenas a prestação de apoio técnico nas ações de elaboração dos projetos de engenharia do empreendimento, bem assim do seu detalhamento construtivo; de cadastramento, remoções e reassentamentos de famílias atingidas; de desapropriação dos imóveis necessários; e de gerenciamento social da região abrangida pelas

5 Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

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obras. As demais responsabilidades cabem ao Município de São Paulo, partícipe, não havendo, portanto, qualquer quebra de sua autonomia. Dessa forma, posicionando-me com os órgãos técnicos desta Casa de Contas, julgo improcedente a representação. Encaminhem-se cópia do relatório, voto e acórdão ao Senhor Governador do Estado de São Paulo, ao Senhor Prefeito Municipal, ao Presidente da E. Câmara, ao Secretário Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras, ao Secretário Municipal de Transportes e ao nobre Vereador representante, arquivando-se, na sequência. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 2.990.10-01 – Aço Forte Segurança e Vigilância Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do Pregão 32/SME/2010, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial desarmada nas dependências da Coordenadoria dos Núcleos de Ação Educativa – SME-Conae ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 3.027.10-08 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta pela empresa Aço Forte Segurança e Vigilância Ltda., por preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, uma vez que a peça editalícia foi elaborada de acordo com as normas legais aplicáveis, não lhe carecendo de juridicidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de ofício, acompanhado de cópia do presente Acórdão, à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, na sequência, os presentes autos. Relatório e voto englobados: v. TC 3.027.10-08. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 3.027.10-08 – Master Security Segurança Patrimonial Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do Pregão 32/SME/2010, cujo objeto é a prestação de serviços de vigilância e segurança patrimonial desarmada nas dependências da Coordenadoria dos Núcleos de Ação Educativa – SME-Conae ACÓRDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com o TC 2.990.10-01 e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta pela empresa Master Security Segurança Patrimonial Ltda., por preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, uma vez que a peça editalícia foi elaborada de acordo com as normas legais aplicáveis, não lhe carecendo de juridicidade. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de ofício, acompanhado de cópia do presente Acórdão, à representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, arquivando-se, na sequência, os presentes autos. Relatório englobado: Trata-se de 2 (duas) representações opostas contra o Pregão 32/SME/2010, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, tendo por objeto a contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de vigilância e segurança patrimonial desarmada nas dependências de diversas unidades da referida Pasta, arroladas no item 1.2 do Edital atacado. A representação oposta pela Aço Forte Segurança e Vigilância Ltda., discutida no âmbito do TC 2.990.10-01 (item II), cingiu-se em atacar a forma, eleita pela Administração, do escopo dos serviços licitados. Não vislumbrando irregularidades nas assertivas da representante, indeferi o pedido de suspensão

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cautelar do certame. De outra parte, a representante Master Security Segurança Patrimonial Ltda. aduziu, na esfera do TC 3.027.10-08 (item III), as seguintes questões: 1) Ilegalidade na participação de empresas estrangeiras; 2) Ilegalidade do instrumento convocatório sobre o prazo de impugnação permitido aos cidadãos; 3) Rompimento da equação econômico-financeira original da proposta vencedora, em razão da incoerência da cláusula de reajuste estabelecida no contrato-padrão em face do tipo e da natureza do contrato; 4) Ausência de planilhas de quantitativos e preços unitários e, por consequência, de critérios objetivos de aferição de aceitabilidade de preços; 5) Ausência de discriminação dos tributos na planilha de composição de custos; 6) Impossibilidade material de atendimento às condições previstas no subitem 5.42 da Cláusula Quinta do Anexo V – Minuta do Termo de Contrato e da descaracterização do contraditório. À luz desses apontamentos, indicadores da ocorrência de irregularidades e ilegalidades no edital em apreço, determinei a suspensão cautelar da licitação e a oitiva da Secretaria Municipal de Educação, consoante despacho de fls. 118/119 do TC 3.027.10-08 (item III). A referida Pasta encaminhou os esclarecimentos julgados pertinentes, os quais, conjuntamente com os demais elementos que integram os autos, foram devidamente examinados pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, que opinou pela admissibilidade da representação e, no mérito, pela sua improcedência. À luz da arguta manifestação da Unidade Jurídica desta Casa, revoguei a suspensão do Pregão 32/SME/2010. A Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, acompanhando a Assessoria Jurídica de Controle Externo, opinaram pelo conhecimento da denúncia e, no mérito, fosse ela rejeitada, uma vez que o edital foi elaborado nos termos da legislação em vigor. É o relatório. Voto englobado: Como ficou patente em ambos os autos, os argumentos tecidos nas representações não se revelaram suficientes para macularem o Pregão 32/SME/2010. Isso porque ficou plenamente demonstrado pelos elementos que instruem os processos que o edital atacado foi formulado em consonância com a legislação em vigor. Desse modo, escudado pelos pronunciamentos da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, os quais passam a fazer parte integrante deste voto, conheço das representações em foco, e julgo-as, no mérito, improcedentes, uma vez que a peça editalícia foi elaborada de acordo com as normas legais aplicáveis, não lhe carecendo de juridicidade. Oficie-se, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivando-se, na sequência. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos: 1) TC 2.362.08-84 – Unilaser Suprimentos de Informática Ltda. – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico 09.001/08, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de cartuchos de toner para impressora Lexmark. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator conheceu da representação formulada pela empresa Unilaser Suprimentos de Informática Ltda., não obstante a falha formal atinente à ausência de comprovação da representatividade do signatário da exordial, não sanada diante da notícia trazida aos autos da revogação do certame. Sua Excelência, ademais, quanto ao mérito, julgou-a procedente, considerando que não houvera, por parte da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A., qualquer justificativa para a exigência de cartuchos originais Lexmark, fator este que evidenciou restrição à competitividade do certame, em conformidade com o inciso I do § 1º do artigo 3º, combinado com o inciso I do § 7º do artigo 15, da Lei Federal 8.666/93, bem como deixou de exarar qualquer determinação

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ante a alteração do edital já noticiada pela Prodam-SP S.A. Sua Excelência, ainda, determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Também, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) b) Contratos: 2) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de administração e engenharia, voltados à operacionalização, gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão e coordenação e administração de todo o Sistema de Transporte Urbano na Cidade de São Paulo. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regulares o Contrato 001/02-SMT.GAB e os Termos Aditivos 01/2002, 02/2002 e 03/2002, uma vez que as duas principais impropriedades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC desta Corte foram: (1) a ausência de planilha de quantitativos e preços unitários correspondente ao montante contratado, que restou superada no decorrer da instrução processual, considerando que a execução contratual envolva toda a estrutura da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans, tendo a demonstração de custos por ela apresentada nos autos atendido aos requisitos legais; e (2) a ausência de comprovação da regularidade fiscal perante a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, relevável em razão do objeto contratado mostrar-se essencial à continuidade do serviço público, prestado com exclusividade pela SPTrans por força de competência estabelecida em lei. Sua Excelência, ainda, afastou as demais infringências apontadas pela SFC. Também, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 4.165.05-01 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e EPS – Empresa Paulista de Serviços S.A. – Pregão Presencial 109/2005 – Contrato 15/2005 R$ 3.240.000,00 – Contratação de serviços de limpeza técnica hospitalar, executados nas dependências do Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, Unidade integrante da Autarquia. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Mauricio Faria – Relator julgou regulares o procedimento licitatório Pregão Presencial 109/2005 e o Contrato 15/2005. Ademais, os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor e Eurípedes Sales acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Mauricio Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 2.056.08-48 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e EPS – Empresa Paulista de Serviços S.A. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 015/2005, cujo objeto é a contratação de serviços de limpeza técnica hospitalar, executados nas dependências do Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. Após o relato da matéria, "o Conselheiro Mauricio Faria – Relator acolheu a execução parcial do Contrato 015/2005, no período compreendido pela análise da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte. Ademais, os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor e Eurípedes Sales acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Mauricio Faria – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 5) TC 1.903.10-71 – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Capital Ambulâncias Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 19/2006-AHMRN, cujo objeto é a contratação de Serviços de Remoção de Pacientes com Ambulâncias de Suporte Básico (Convencional – Tipo B) e de

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Suporte Avançado (UTI Móvel – Tipo D) que serão executados nas Unidades da Autarquia, está sendo executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em votar pela regularidade da execução do Contrato 19/2006-AHMRN, formalizado entre a Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e a Capital Ambulâncias Ltda., no período examinado. Relatório: Trata o presente do acompanhamento da execução do Contrato 19/2006, que tem por objeto a prestação de serviços de remoção de pacientes com ambulâncias de Suporte Básico (Convencional – tipo B) e de Suporte Avançado (UTI Móvel – tipo D), executados nos hospitais e prontos-socorros da extinta Autarquia Hospitalar Municipal Regional Norte. O Pregão 063/2006, o Contrato 19/2006 e o Termo Aditivo 004/2007 já foram julgados regulares, por unanimidade, conforme Acórdão prolatado em 27/05/2009, no processo TC 2.177.07-81, não sendo analisados os demais Termos Aditivos. O ajuste foi firmado, primeiramente, pelo período de 12 (doze) meses, a partir de 1º/01/2007, e prorrogado sucessivamente até 31/12/2010, com valor mensal estimado, inicialmente, em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). Em decorrência da reorganização administrativa implantada por meio das Organizações Sociais, houve alterações na quantidade de unidades a serem atendidas pelo contrato em exame, fato que, conjugado aos reajustes concedidos, resultaram na mudança do valor mensal estimado para R$ 327.702,85 (trezentos e vinte e sete mil setecentos e dois reais e oitenta e cinco centavos). O exame da Auditoria, consignado no Relatório de fls. 29/35, revelou que os controles adotados em relação à realização das remoções foram adequados, apresentando documentos confiáveis e uniformes em todas as unidades atendidas. No mesmo sentido, constatou que os pagamentos realizados à Contratada foram devidamente amparados por documentos que atestam a efetiva realização dos serviços prestados, demonstrando, também, regularidade quanto ao cumprimento dos prazos e das obrigações fiscais. Em relação à fiscalização dos serviços, os técnicos verificaram a existência de livro de ocorrências, em que são apontados todos os eventos relativos a cada solicitação de ambulâncias, tais como: atrasos, reclamações, condições do veículo etc. Neste ponto, a Auditoria constatou que a Autarquia se utiliza deste livro como parâmetro para eventual aplicação de penalidades, conforme previsto no contrato, buscando reverter falhas apontadas durante as medições. A conferência da documentação, do estado de conservação das ambulâncias, da limpeza, da existência dos equipamentos, bem como da tripulação (motorista e auxiliar de enfermagem), demonstrou regularidade e conformidade com as cláusulas contratuais. Diante deste cenário, o parecer final da Auditoria foi conclusivo no sentido de que o Contrato 19/2006, no período examinado (janeiro a junho de 2010), foi regularmente executado, com despesas liquidadas e pagas no montante de R$ 1.812.377,89 (um milhão, oitocentos e doze mil, trezentos e setenta e sete reais e oitenta e nove centavos). Os autos foram submetidos à apreciação do Órgão Fazendário que, calcado nas conclusões alcançadas pelos técnicos deste Tribunal, propugnou pelo acolhimento da execução contratual em exame. É o relatório. Voto: Considerando os resultados obtidos pelos técnicos da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que adoto como razões de decidir, voto pela regularidade da execução do Contrato 19/2006, formalizado entre a Autarquia Hospitalar Municipal Regional Norte (atual Autarquia Hospitalar Municipal) e a empresa Capital Ambulâncias Ltda., no período examinado. Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor, Eurípedes Sales e Roberto Braguim. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –

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CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 1.011.07-93 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Trindade Martins Izidoro interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de 04/03/2008 – Julgador Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Trindade Martins Izidoro – Prestação de contas de adiantamento bancário – maio/2002 2) TC 684.00-22 – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – TAs 101/2000 (aprovação de preços extracontratuais), 111/2000 (aprovação de preço extracontratual), 246/2000 (aprovação de preços extracontratuais), 278/2000 (aprovação de preços extracontratuais), 197/2001 R$ 7.164.966,69 (reforço do valor contratual, vinculação de recursos para pagamento de reajuste) e 223/2001 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 045/SVP/1999, no valor de R$ 7.306.664,98, julgado em 01/9/2004 – Execução das obras e serviços de recuperação e reforço parcial do Viaduto Antártica 3) TC 914.10-52 – Planinvesti Administração e Serviços Ltda. – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – Representação em face do Pregão 032/10, cujo objeto é a prestação de serviços de administração de créditos de "vale refeição" aos empregados, diretores e estagiários da Companhia, para utilização em restaurantes, bares e estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo, com fornecimento de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) (Tramita em conjunto com o TC 920.10-55) 4) TC 920.10-55 – Trivale Administração Ltda. – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – Representação em face do Pregão 032/10, cujo objeto é a prestação de serviços de administração de créditos de "vale refeição" aos empregados, diretores e estagiários da Companhia, para utilização em restaurantes, bares e estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo, com fornecimento de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) (Tramita em conjunto com o TC 914.10-52) 5) TC 1.450.10-29 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura Cidade Ademar – Representação em face do Pregão Presencial 007/SP-AD/2010, cujo objeto é a locação de guincho hidráulico de pneus para 05 toneladas, autodeslocável, com garra e pinça, com giro de 360º, deslocamento lateral e estabilizador, com operador e combustível incluso 6) TC 2.623.09-47 – D Flash Transportes e Comércio Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial 237/2009, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de 126 veículos, com combustível e manutenção, quilometragem livre, com e sem motorista, para atender às necessidades da Secretaria – CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – Continuando, o Conselheiro Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente o seguinte processo de sua pauta de reinclusão: 1) TC 2.292.08-09 – Tribunal de Contas do Município de São Paulo – TCMSP – Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP – Secretaria Municipal de Educação – SME – Constituição de Grupo de Estudo para avaliar a exclusão das despesas com inativos da Educação do cômputo dos Gastos com a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Municipal, conforme determinação exarada no parecer prévio das Contas do Executivo relativas a 2007 – CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS CARUSO – 1) TC 6.416.00-04 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs 001/2000 red. de R$ 504.960,00 (alteração de cláusula contratual e do valor contratual) e 002/2002 R$ 14.517.997,33 (acréscimo de serviços extracontratuais, redução de serviços contratuais, extensão contratual, redução contratual, prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato 30/LIMPURB/00, no valor de R$ 21.969.325,84, julgado em 06/12/2006 – Serviços de monitoramento e manutenção do Aterro Sanitário Vila Albertina e do Aterro de Inertes

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Itatinga, bem como a implantação, operação e manutenção de Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Inertes e de Rejeitos nos referidos Aterros. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na fase de discussão, na 2.492ª S.O. Outrossim, retornando os autos ao Conselheiro Edson Simões – Relator, Sua Excelência solicitou adiamento para proferir seu voto, o que foi deferido." (Certidão) 2) TC 6.483.96-35 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mário Savelli, de Emílio Azzi e de André Monteiro de Fazio interpostos contra o V. Acórdão de 23/03/2005 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb e Construtora Tardelli S.A. – Execução das obras de conservação e manutenção de pontes, viadutos, passarelas, túneis e passagens de nível, situados no Município de São Paulo, da linha ferroviária da Fepasa, à direita do sentido Santos-Jundiaí ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso, após vista que lhe fora concedida, durante a fase de discussão, na 2.492ª S.O. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, em negar provimento ao recurso interposto pelo Senhor Alfredo Mário Savelli. Acordam, ademais, ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Maurício Faria, em negar provimento aos recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e dos Senhores Emílio Azzi e André Monteiro de Fazio, mantendo, por consequência, o V. Acórdão de 23/03/2005, visto que os recorrentes não conseguiram afastar as irregularidades detectadas pelos técnicos deste Tribunal, durante a instrução processual. Vencido, em parte, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso que, nos termos do voto apresentado em separado, deu provimento parcial aos apelos para o fim de acolher os Termos Aditivos 47/99, 158/99, 49/00 e 185/00, que cuidaram de prorrogação do prazo contratual, uma vez que as justificativas apresentadas foram consistentes. Relatório: Em foco recursos voluntários interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal, Emílio Azzi, Alfredo Mário Savelli e André Monteiro de Fazio, contra R. Decisão desta Corte de Contas, que julgou irregulares, por votação unânime, os Termos 21 e 39 de 1999, 41 e 320 de 2000, e, por maioria, os Termos 47 e 158/99, 49 e 185/00, todos aditados ao Contrato 127/96, não aceitando os efeitos financeiros dos ajustes e aplicando aos responsáveis a multa de R$ 361,00 (trezentos e sessenta e um reais), com base no artigo 52, inciso II, da Lei 9.167/806

6 Art. 52. As infrações à presente lei, segundo a sua gravidade, ensejarão as seguintes sanções: (...) II - Multa.

. Determinou o R. "Decisum", ainda, a instauração de procedimento disciplinar para apuração de responsabilidades quanto às irregularidades, a adoção de procedimentos relativos aos projetos básicos e a elaboração de planilhas de orçamento em caso de aprovação de preços extracontratuais. Inconformada com a referida decisão, a Procuradoria da Fazenda Municipal dela recorreu, alegando, em resumo, que, acolhido o contrato, não há porque rejeitar seus aditivos, em especial, por 'críticas que deveriam se voltar contra o contrato original e não contra meros aditamentos'. Acrescentou que os apontamentos do Tribunal traduzem, em sua maior parte, impropriedades de natureza formal, que aconselham a relevação das faltas ou convalidação, sendo certo que não houve indicação de irregularidade jurídica e de prejuízo ao Erário. Requereu, por consequência, o provimento do recurso para que sejam acolhidos os aditamentos ou reconhecidos os efeitos financeiros decorrentes. O Sr. Emílio Azzi apelou da rejeição dos Termos Aditivos 185/00 e 320/00, ratificando, na essência, as razões de defesa, esclarecendo que no primeiro aditivo o acórdão não considerou que os preços extracontratuais sequer foram utilizados, não causando impacto no contrato, e que no outro não ficou evidenciado que a prorrogação do prazo tenha

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causado dano ao Município. Pugnou, assim, em face da ausência de dolo ou má-fé, pelo provimento do recurso, com acolhimento dos termos. De sua parte, o Senhor Alfredo Mário Savelli sustentou em seu recurso, limitado ao Termo Aditivo 21/99, que o Contrato 127/96 se encerrou em dezembro de 2000; portanto, as determinações exaradas pelo Tribunal, datadas de 21/11/01, não podiam ser atendidas em relação aos termos anteriores. Ademais, segundo ele, a ausência de quantitativos nos preços extracontratuais decorre da natureza do denominado 'contrato guarda-chuva', razão pela qual não podem ser responsabilizados os Ordenadores de Despesa, nem mesmo pelo impacto financeiro de sua inclusão. Asseverou, de outra parte, que os preços extracontratuais não acarretaram acréscimo ao valor contratual, pois, no encerramento do contrato, havia saldo contratual não utilizado, de cerca de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), sendo certo que muitos apontamentos originam-se na falta de detalhamento do projeto inicial no contrato, que já foi acolhido, razão pela qual não podem ser rejeitados os aditamentos. Pleiteou, por isso, a reforma do acórdão, com aceitação do Termo Aditivo 21/99. Por fim, o Senhor André Monteiro de Fazio alegou, em seu prol, em relação aos Termos Aditivos 39, 47 e 158 de 1999, 41 e 49 de 2000, que o contrato era do tipo 'guarda-chuva', em que os serviços e as obras são estimados, e que o Tribunal acolheu outros aditamentos que tinham por objeto as mesmas alterações verificadas nestes autos. Acresceu que não há demonstração de qualquer prejuízo ao erário e que suas decisões, como Ordenador da Despesa, objetivaram a satisfação do interesse público. Requereu, em suma, a reforma do acórdão, com acolhimento dos Termos Aditivos, e exoneração da apenação imposta. A Secretaria, intimada para atender às determinações do V. Acórdão, encaminhou cópia do Relatório da Comissão de Averiguação Preliminar, instalada em cumprimento à decisão, no qual restou concluído que inexistem indícios de que os servidores da Pasta, responsáveis pela fiscalização do contrato, tenham contribuído, por ação ou omissão, para a configuração das irregularidades apontadas. Submetido o processo à análise da Coordenadoria VI, esta concluiu que as alegações deduzidas nos recursos não elidiram as irregularidades apontadas no V. Acórdão guerreado. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, por sua vez, opinou pelo conhecimento dos recursos e, no mérito, pela sua improcedência, eis que as razões aduzidas não são hábeis para modificar o V. Acórdão combatido. A Procuradoria da Fazenda Municipal, de seu turno, requereu o conhecimento dos recursos, pois presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, pugnou pelo seu provimento, para que restem acolhidos os Termos de Aditamento em exame ou, sucessivamente, aceitos seus efeitos financeiros, mediante a reforma do V. Acórdão. Por último, a Secretaria Geral opinou pelo conhecimento dos recursos, visto que preenchidos os pressupostos de admissibilidade, opinando, contudo, por sua improcedência, tendo em vista a não apresentação de argumentos novos e consistentes, capazes de alterar o V. Acórdão recorrido. É o relatório (2.492ª S.O.). Voto: Conheço dos recursos interpostos, porquanto presentes os pressupostos de admissibilidade. No mérito, todavia, entendo que não procedem os argumentos oferecidos. A instrução processual deixou claro que a prorrogação de prazos por insuficiência de recursos financeiros decorre de falta de planejamento, inclusive orçamentário, e não de necessidades técnicas, em afronta à legislação, em especial ao artigo 8º, da Lei Federal 8.666/93, que prescreve: "A execução das obras e dos serviços deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execução." Destarte, os recorrentes não conseguiram afastar as irregularidades detectadas pelos técnicos deste Tribunal, durante a instrução, as quais levaram à rejeição dos aditamentos. Ademais, as razões deduzidas não foram suficientes para afastar os vícios relativos aos termos aditivos de aprovação de preços, que, a par de não preverem as quantidades a serem utilizadas, não demonstraram os impactos financeiros resultantes da inclusão dos serviços, e os concernentes à falta de justificativa dos valores aprovados para

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alguns serviços. Dessa forma, pelas razões aduzidas e amparado nos pareceres dos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas e da Secretaria Geral, nego provimento aos recursos interpostos, mantendo-se, por consequência, a decisão do E. Plenário. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso: Conheço dos recursos interpostos, visto que preenchidos os pressupostos de admissibilidade. No mérito, nego provimento ao recurso ofertado por Alfredo Mário Savelli, na esteira das manifestações dos órgãos técnicos do Tribunal. Dou provimento parcial aos apelos de Emílio Azzi, André Monteiro de Fazio e da Procuradoria da Fazenda Municipal para o fim de acolher os Termos Aditivos 47/99, 158/99, 49/00 e 185/00, que cuidaram de prorrogação do prazo contratual, visto que entendo consistentes as justificativas apresentadas. No mais, mantenho a decisão guerreada, por seus próprios fundamentos. Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 3.584.98-06 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atuais São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo e São Paulo Obras – SP-Obras) e Consórcio Publicrono – TAs 1/1999 (altera a redação dos subitens 1.1.2.1, 6.1.12, 6.1.13 e 6.1.14), 2/2002 R$ 7.167.634,20 (prorrogação de prazo, estipula possibilidade de rescisão contratual sem indenização, fixação de prazo máximo para retirada de relógios digitais, alteração da base econômica do contrato para agosto de 2002, acréscimo de valor R$ 324,62 por relógio eletrônico digital instalado), 3/2003 (inclusão de informação sobre a qualidade do ar nos relógios digitais), 4/2003 (detalha os procedimentos para a retirada dos relógios digitais, detalha os procedimentos na hipótese de rescisão contratual e estabelece multa contratual de 0,1% do valor do contrato por dia de atraso), 5/2008 R$ 700,00 por relógio digital instalado por mês (prorrogação de prazo, exclusão do subitem 1.1.3 da cláusula primeira - Objeto, inclusão do subitem 1.8, acréscimo contratual e reafirma hipótese de rescisão contratual), 6/2008 (alteração da redação do subitem 1.8 e inclusão do subitem 1.9), 7/2008 R$ 756,00 por relógio digital instalado por mês (prorrogação de prazo, acréscimo contratual e inclusão do subitem 1.8.1) e Termo de Retirratificação do TA 7/2008 R$ 765,21 por relógio digital instalado por mês (alteração de valor), relativos ao Contrato de Subpermissão 160591000/1997, no valor de R$ 3.330.000,00 est., julgado em 24/02/1999 – Subpermissão dos serviços de instalação, manutenção e exploração publicitária de relógios eletrônicos digitais, com marcação sincronizada de hora e indicação de temperatura ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso, após vista que lhe fora concedida na 2.548ª S.O., ocasião em que votaram os Conselheiros Roberto Braguim – Relator e Eurípedes Sales – Revisor. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher os Termos de Aditamento 1/1999, 2/2002, 3/2003, 4/2003, 5/2008, 6/2008 e 7/2008 ao Contrato de Subpermissão 160591000/1997, bem como o Termo de Retirratificação do Termo de Aditamento 7/2008, em caráter excepcional, à luz do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais, que há de prevalecer diante de contratação finda e executada sem objeções, relevando a publicação extemporânea do Termo de Aditamento 6/2008. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar à São Paulo Obras – SP-Obras e São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo, sucessoras da Empresa Municipal de Urbanização – Emurb, que observem, com rigor, a legislação que trata de contratos administrativos, especialmente quanto à imperiosa necessidade dos contratados demonstrarem a respectiva regularidade perante a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Acordam, também, à unanimidade, em determinar a expedição de ofício acompanhado de cópia do presente Acórdão ao Senhor

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Delegado de Polícia da Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Administração. Relatório: Trata-se do exame dos Termos de Aditamento 01 a 07 ao Contrato 160591000/1997, celebrado entre a Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Urbanismo – SP-Urbanismo) e o Consórcio Publicrono, tendo por objeto a instalação, manutenção e exploração publicitária de relógios eletrônicos digitais. Analisa-se neste momento processual, ainda, o Termo de Retirratificação ao Termo de Aditamento 07. O estudo dos atos em apreço foi solicitado pelo Senhor Delegado de Polícia responsável pela Divisão de Investigação sobre Crimes contra a Administração, visando à instrução do Inquérito Policial 96/2009. A propósito, o citado inquérito foi instaurado em face do requerimento cuja cópia encontra-se às fls. 654/687, dando conta de supostas irregularidades quando da formalização dos instrumentos de início mencionados. Aponto, por necessário, que o Contrato de Subpermissão 0160591000/1997 já foi acolhido por esta Corte, consoante os Termos do V. Acórdão de fl. 637. Por outro lado a licitação, na modalidade concorrência, que redundou no supracitado Contrato, foi objeto de análise por esta Casa no âmbito do TC 3.618.95-75, em função de representação oposta pela Provis Propaganda Visual Ltda., a qual foi acolhida parcialmente, com determinação de realização de ajustes no instrumento convocatório, consoante v. Acórdão de fls. 85/86 do referido processado. De outra parte, o Judiciário apreciou o edital debatido, reconhecendo-lhe a legalidade, restando prejudicada qualquer nova manifestação deste Tribunal a respeito, como se denota da leitura do v. Acórdão de fl. 354 do TC 3.618.95-75. Feito esse esclarecimento preliminar, passo a relatar o tratado nestes autos, no que diz respeito aos termos aditivos antes referidos. Inicialmente os instrumentos foram submetidos à Assessoria Jurídica de Controle Externo, que sugeriu, e eu acolhi, a prévia oitiva da Emurb acerca da matéria em debate. A empresa, em consequência, remeteu os elementos encartados às fls. 746/849, os quais visam a demonstrar que os aditamentos questionados foram celebrados considerando a relevância do interesse público na manutenção da prestação do serviço, em contraposição aos malefícios decorrentes de sua interrupção, além de devidamente justificados, técnica e economicamente, e em consonância com a legislação em vigor. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, à luz dessas informações, não detectou impedimentos legais nas prorrogações do instrumento original, pois, além de respaldadas em pareceres jurídicos, não trouxeram danos ao interesse público, ao erário e à Administração (fls. 851/854). Em continuidade, seguiram os autos para a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, que, de pronto, esclareceu que sua manifestação não alcançaria as prorrogações de prazo (Aditamentos 2, 5 e 7), uma vez que já examinadas e dadas como regulares pela Assessoria Jurídica de Controle Externo às fls. 851/854. A unidade auditora acabou por concluir pela irregularidade de todos os aditamentos sob exame, como também do Termo de Retirratificação ao Termo de Aditamento 07, pelo seguinte: a) não comprovada a regularidade de todas as empresas integrantes do Consórcio perante o INSS e FGTS; b) descumprimento da Cláusula Décima Quarta do contrato original, a qual cuida da manutenção da garantia de 5% do valor contratual; c) ausência de justificativas para a definição dos valores quando das prorrogações de prazo. Consignou, ainda, a publicação extemporânea do Termo de Aditamento 6. Examinando o feito, a Senhora Assessora Subchefe de Controle Externo, além de sugerir nova oitiva da Administração, opinou pela relevação das questões afetas à ausência de complementação da garantia contratual, por se tratar de contrato findo, e que não detectou a prática de infração contratual do consórcio durante a execução dos serviços. No tocante aos valores de remuneração, a Senhora Assessora Subchefe observou que a contratação em apreço possui características diferenciadas em relação aos demais contratos de prestação de serviços, cuja prorrogação fica

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condicionada, necessariamente, ao estatuído no inciso II do artigo 57 da Lei Federal 8.666/937, o que vale dizer que, neste caso concreto, a ausência de justificativas para definição dos valores para o período prorrogado não constituiria, por si só, impedimento para a aceitação dos ajustes, na medida em que o critério adotado pela Administração foi aquele definido no Edital, constante da Cláusula Quinta do Contrato que daquele decorreu, cuja minuta integra o instrumento convocatório. Assim, a irregularidade estaria restrita à ausência de comprovação de irregularidade perante o INSS e FGTS. Diante dessa gama de considerações, determinei a oitiva da Emurb (fl. 1302) e do Consórcio Policrono (fl. 1317), vindo aos autos, em consequência, os esclarecimentos de fls. 1309/1316, prestados pelas sucessoras da Emurb, a SP-Obras e a SP-Urbanismo, e de fls. 1325/1445, transmitidos pela Policrono Exclusivas Publicitárias Ltda., empresa líder do Consórcio Policrono. Em nova manifestação, a Senhora Assessora Subchefe de Controle Externo manteve seu entendimento anterior, acrescendo, tão somente, que, em face da "especificidade do contrato em análise, e por se tratar de Ajuste já encerrado – sobre o qual não se cogita qualquer dano ou prejuízo ao erário –, permito sugerir o reconhecimento dos efeitos jurídicos e financeiros produzidos...". Tal posicionamento contou com endosso integral do Ilustre Assessor Jurídico Chefe de Controle Externo (fl. 1452). A Procuradoria da Fazenda Municipal, à fl. 1453, defendeu o acolhimento dos instrumentos sob exame ou, pelo menos, a aceitação dos efeitos financeiros gerados pelos atos praticados, ante a ausência de notícia de prejuízo ao erário ou de conduta eivada de má-fé. Encerrando a instrução do feito, a Secretaria Geral opinou, às fls. 1454/1462, pela regularidade dos Aditamentos 1 a 7 e do termo de retirratificação, inclusive quanto às certidões de regularidade fiscal, pois, ao ver dessa unidade, a apresentação de tais documentos é obrigatória apenas quando a contratação implicar despesa à Administração, o que não ocorre no caso dos autos, que cuida da permissão remunerada, geradora de receita para o Poder Público. Além disso, como se trata de contrato findo e devidamente cumprido, constata-se, concretamente, que as condições a que alude o inciso XIII do artigo 55 da Lei Federal 8.666/938

7 Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: (...) II - a prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses;

foram mantidas. Nos demais pontos em debate – regularidade das prorrogações, irrelevância da garantia contratual de um ajuste encerrado – a Secretaria Geral endossou as manifestações da Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o relatório. Voto: Por primeiro, ressalto que o ajuste do qual decorreram os atos em julgamento possui natureza peculiar, como apontado, em diversas passagens, pelos órgãos integrantes desta Casa, notadamente a Assessoria Jurídica de Controle Externo. A especificidade do ajuste prende-se, em essência, a dois aspectos: o primeiro reside no fato de não implicar ônus ao erário, ao contrário, é gerador de receitas. O segundo guarda relação com o aspecto eminentemente fático: o Contrato 0160591000/1997 encontra-se encerrado, tendo sido executado, ao longo dos anos, sem nenhum senão. Contextualizados os instrumentos sob julgamento, passo a decidir: De plano, nos termos da manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, encartada às fls. 851/854, as prorrogações objeto dos Termos de Aditamento 2, 5 e 7 são regulares, visto que justificadas jurídica e tecnicamente. Ficaram afastadas, também por manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, corroboradas pela Procuradoria da Fazenda Municipal e pela Secretaria Geral, as questões relativas ao "reforço" da garantia contratual, visto que, como muito bem delineado pela unidade jurídica desta Corte, o contrato

8 Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...) XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

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original e os demais instrumentos dele decorrentes foram integral e estritamente cumpridos, como demonstram os atestados juntados às fls. 1352/1358, encontrando-se encerrados, sem que se tenha detectado prejuízo ao erário ou indício de conduta eivada de má-fé. No que diz respeito à discussão do valor de remuneração paga pelo consórcio à Administração, demonstrou-se nos autos, notadamente pelo pronunciamento da Senhora Assessora Subchefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo estampado às fls. 1299/1301, que ficaram repelidas quaisquer dúvidas que pudessem ensejar impedimento ao acolhimento dos instrumentos, uma vez que aplicada a fórmula prevista no item 5.2 da Cláusula Quinta do contrato original, já aprovado por esta Corte, e de forma compatível com a natureza diferenciada do tantas vezes mencionado ajuste primitivo. Rechaçados esses aspectos, remanesce aquele afeto à não demonstração de regularidade fiscal perante o INSS e FGTS das empresas integrantes do Consórcio Policrono. É sabido meu posicionamento a respeito da ausência das certidões em foco: tendo a rejeitar os ajustes. Todavia, o quadro fático que se desenhou nesses autos forçou-me a refletir sob ângulos que escapam das análises consuetudinárias empreendidas por esta Casa de Controle. Repito, preliminarmente, que se trata de contrato plenamente executado e encerrado, cumprido sem deslize e sem ocasionar prejuízo, ínfimo que seja, ao erário. O contratado, "in casu", é um consórcio – o Consórcio Policrono –, integrado pela empresa líder Policrono Exclusivas Publicitárias Ltda., por L&C Representação e Participações e por Planigrama Exclusivas Publicitárias S.A., sediada na Espanha, sendo que todas elas apresentaram os documentos fiscais pertinentes quando da licitação, lembrando que a Planigrama trouxe documento equivalente à CND, deixando de ofertar algo equiparado ao Certificado de Regularidade para com o FGTS, por inexistir contribuição similar na Espanha. A Policrono Exclusivas Publicitárias Ltda., empresa líder, representava em torno de 80% do Consórcio e ela, como demonstrado pela documentação juntada aos autos sob fls. 1394/1441, bem como por aquela ofertada à época da celebração dos instrumentos em foco estava em situação regular perante a Previdência Social e junto ao FGTS, ressalvando-se as ocasiões em que as certidões foram apresentadas posteriormente. A documentação das empresas minoritárias do consórcio não foi apresentada porque não exigida pela Emurb, o que revela falha considerável, mas não suficiente para macular os atos praticados, uma vez que lapso por parte da contratante não pode macular ajuste que foi fielmente executado pela contratada. Ou seja, apesar da agudeza da falta da Emurb ao não exigir a comprovação da regularidade fiscal das empresas consorciadas junto ao INSS e ao FGTS, para a devida formalização dos termos de aditamento e da retirratificação sob julgamento, a contratação foi executada a contento, como demonstram tanto os já referidos atestados, como também a pesquisa de fls. 1360/1390, realizada pelo Instituto Datafolha em setembro de 2009, apontando, entre outros aspectos, significativos índices de aprovação dos serviços. Por fim, cumpre mencionar que o Superior Tribunal de Justiça, ao se deparar com lide retratando situação análoga ao presente, decidiu que: "1. Verificação de que a empresa vitoriosa na tomada de preços cumpriu integralmente o contrato, satisfazendo as obrigações adimplidas e, via de consequência, o interesse público, tendo-se passados mais de 3 (três) anos desde a assinatura da avença, com a efetiva entrega dos equipamentos contratados, bem como a correta prestação de assistência técnica, refletindo, a situação, características de fato consumado. 2. Não é sensato, a essa altura, infligir prejuízo à recorrida, com fulcro em excessiva formalidade, ou mesmo, no rigor da lei, fazendo com que perca o tempo dedicado e o aproveitamento obtido. Tal acabaria por vulnerar o princípio da proporcionalidade, esvaziando, per se, a pretensão aqui deduzida." (RMS 12210/SP, DJ de 18.3.2002, pág. 174). Assim, em face dos elementos que instruem o presente, especialmente os pronunciamentos de fls. 851/854, 1299/1301 e 1448/1452 da Assessoria Jurídica de Controle Externo, de fl. 1453 da Procuradoria da Fazenda Municipal e o da Secretaria Geral, encartado sob fls. 1454/1462,

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acolho os Termos de Aditamento 1 a 7 ao Contrato 0160591000/1997, bem como o Termo de Retirratificação ao Termo de Aditamento 7, em caráter excepcional, à luz do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais, que há de prevalecer diante de contratação finda e executada sem objeções. Relevo, ainda, a publicação extemporânea do Termo de Aditamento 6. Por outro lado, determino à SP-Obras e SP-Urbanismo, sucessoras da Emurb, que observem, com rigor, a legislação que trata de contratos administrativos, especialmente quanto à imperiosa necessidade dos contratados demonstrarem a respectiva regularidade perante à Previdência Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Oficie-se ao Senhor Delegado de Polícia da Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Administração, encaminhando cópia da presente decisão (2.548ª S.O.). Participaram do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso. Declarou-se impedido o Conselheiro Maurício Faria, nos termos do artigo 177 do Regimento Interno desta Corte. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 04 de maio de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – CONSELHEIRO EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.529.99-35 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. – TAs 01/00 (supressão do item 3.2 da cláusula terceira do ajuste), 02/01 (R$ 480.988,80 – redução de 25% de homem/posto 24 horas ininterruptas a partir de 22.10.01), 03/01 R$ 8.006.169,60 (prorrogação de prazo e redução do valor homem/hora para R$ 7,92 pelo desarmamento em 95 postos), 34/2002 R$ 2.668.723,20 (prorrogação) e 008/2003 R$ 5.170.153,46 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 74/98, no valor de R$ 35.314.704,00, julgado em 02/04/2003 – Prestação de serviços de Segurança Vigilância e Guarda Patrimonial armada para o Autódromo Municipal "José Carlos Pace", Estádio Municipal "Paulo Machado de Carvalho", e Unidades da Secretaria 2) TC 2.920.08-01 – Vereador Aurélio Miguel (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Pronto Express Logística Ltda. – Petição – Solicita relatório referente aos contratos firmados com a empresa Pronto Express, referente à prestação de serviços de armazenamento e distribuição de medicamentos (emergencial e em vigor), com seus respectivos aditamentos. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 3) TC 1.542.05-88 – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Vértice Engenharia e Arquitetura Promocional S.C. Ltda. – Concorrência 002/SEME/2004 – Contrato 032/SEME/2004 R$ 3.288.069,90 e TA 032/2004 R$ 793.601,14 (acréscimo do valor contratual) – Serviços de implantação de infraestrutura de suporte técnico necessários à realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1/2004, para o Autódromo "José Carlos Pace" 4) TC 2.463.95-03 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mario Savelli e de Marcia Heloisa Pereira da Silva Buccolo interpostos contra o V. Acórdão de 05/03/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Companhia Auxiliar de Viação e Obras – Cavo – Serviços de limpeza de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos domiciliares, de varrição, de feiras livres e de todos aqueles resultantes dos serviços de limpeza nas áreas e vias pertencentes às Administrações Regionais de Vila Mariana, Ipiranga e Vila Prudente – Agrupamento V (Acomp. TC 2.342.97-42). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 5) TC 3.468.07-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Inspeção para apurar a ausência de farmacêuticos nas unidades básicas e

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ambulatórios da Rede Municipal de Saúde, bem como verificar a situação das UBS e ambulatórios no tocante à área de dispensação e condições de armazenamento de medicamentos e das farmácias hospitalares 6) TC 1.556.07-54 – Marthas Serviços Gerais Ltda. – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação em face do Pregão 051/SMADS/2006, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte com veículos, com motorista e combustível, de quilometragem livre 7) TC 606.08-76 – Reinaldo de Sá Cirilo – Secretaria Municipal de Gestão – SMG – Representação em face do Edital do Pregão Presencial 003/2008 – CGBS, promovido pela Secretaria, objetivando o registro de preços para aquisição de macarrão curto para macarronada – 3 itens, na quantidade estimada de 100.000 quilos/mês para cada item, para os Programas de Alimentação 8) TC 1.614.07-59 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 35/2006, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com veículos, com motorista e combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme o pactuado. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 9) TC 2.318.09-73 – Silvio Bartie – Subprefeitura Jabaquara – Representação em face do Pregão Presencial 011/SP-JA/2009, cujo objeto é a contratação de serviço do sistema de drenagem através de limpeza mecânica de galerias de águas pluviais, ramais, poços de visita, bocas de lobo, tubos e conexões, com equipamento combinado hidrojato de alta pressão/sugador de alta potência e mão de obra especializada e televisionamento com equipamento, de inspeção com fornecimento de imagem por meio de digitalização e mão de obra especializada. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 10) TC 1.484.08-26 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. – Contrato 44/SMADS/2007 R$ 2.558.880,00 e TA 010/SMADS/08 R$ 167.155,81 (acréscimo, no subitem c da cláusula primeira, de 3 veículos) – Prestação de serviços de transporte de veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre 11) TC 3.776.05-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp (com interveniência da Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) – Contrato 001/SMS.G/2005 R$ 8.513.301,03 – TAs 001/2005 (acréscimo do parágrafo único à Cláusula Onze), 002/2005 R$ 8.513.301,03 (prorrogação de prazo) e 003/2005 R$ 5.675.534,02 (prorrogação de prazo) – Execução de serviços laboratoriais, de acordo com as normas do SUS, através de interveniente 12) TC 2.491.09-08 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial 431/2008, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com fornecimento de veículos, para atender às necessidades da Secretaria 13) TC 1.091.08-03 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Maxlav – Lavanderia Especializada Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o Contrato 061/SMS.1/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de lavanderia hospitalar na quantidade de até 30.000 kg/mês, nas dependências da contratada, com locação de enxoval para o Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mario de Moraes Altenfelder Silva, está sendo executado conforme suas cláusulas contratuais. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC

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7.073.99-81 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de João Octaviano Machado Neto interpostos em face do V. Acórdão de 27/06/2007 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Cliba Ltda. – Execução dos serviços de operação, manutenção e vigilância da Estação de Transbordo Vergueiro e transporte de resíduos sólidos urbanos da Estação de Transbordo ao Aterro Sanitário São João. "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 15) TC 2.379.03-72 – Agravo Regimental interposto contra o R. Despacho do Conselheiro Antonio Carlos Caruso, publicado no DOC de 28/01/2011, indeferindo o Recurso interposto pela Cohab-SP contra o V. Acórdão de 02/12/2009 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso –Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab–SP – Balanço referente ao exercício de 2002 (Acomp. TCs 3.742.02-03, 5.238.02-76, 5.239.02-39, 1.212.03-11, 1.949.03-43 e 2.000.03-89). "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 2.309.03-97 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 30/03/2005 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Agiltec Ltda. – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação solicitando a apuração da regularidade do Edital de Pré-Qualificação 001/2003 promovido pela SPTrans para seleção de empresa ou consórcio de empresas para participação de futura concorrência, do tipo menor preço, com vistas à prestação de serviços de execução das obras da infraestrutura para implantação do Ramal Vila Prudente do VLP, do entroncamento da linha Sacomã/Parque Dom Pedro II até a Avenida Salim Farah Maluf, e dos terminais de integração da extensão São Matheus 2) TC 3.508.05-10 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Análise do Edital de Pré-Qualificação 001/2003, cujo objeto é a seleção de empresas ou consórcio de empresas para participação de futura concorrência, do tipo menor preço, com vistas à prestação de serviços de execução das obras de infraestrutura para implantação do Ramal Vila Prudente do VLP, do entroncamento da linha Sacomã/Parque Dom Pedro II, até a Avenida Salim Farah Maluf e dos terminais de integração da extensão São Matheus 3) TC 3.509.05-83 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio Carioca/Andrade Gutierrez – Concorrência 019/2003 – Contrato 2004/070 – Prestação de serviços de execução de obras civis a serem realizadas na implantação do Ramal Vila Prudente, do entroncamento da linha Sacomã/Parque Dom Pedro II, até o Viaduto sobre a Avenida Salim Farah Maluf, terminais São Lucas e Cohab Teotônio e sistemas eletrônicos 4) TC 3.248.05-00 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio Queiroz Galvão/Andrade Gutierrez – Concorrência 030/2003 – Contrato 2004/086 R$ 143.797.208,53 – Termo de Retirratificação 2004/A-136 (retificação parcial do teor dos itens 7.6 da cláusula sétima e 8.1.1 da cláusula oitava) – Prestação de serviços de execução das obras remanescentes da implantação da infraestrutura necessária à operação na linha Parque Dom Pedro II – Sacomã, Grupos de Linhas I, do Subsistema de Transporte Coletivo de Passageiros de Média Capacidade do Município de São Paulo 5) TC 2.344.05-50 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 236/04–SMT.GAB R$ 28.728.138,93 – Continuidade da implantação do Programa do Subsistema Estrutural de Média Capacidade (VLP) no Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros no Município de São Paulo, correspondente à 1ª Etapa da Linha I – trecho Parque Dom Pedro II/Sacomã e da 2ª etapa da Linha I – Ramal Vila Prudente/Extensão São Matheus 6) TC 2.502.00-94 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio Queiroz Galvão – T'Trans – Acompanhamento – Avaliar se a execução do Contrato 98/04, cujo objeto é o

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detalhamento de Projeto Executivo e execução de obras para implantação da infraestrutura da Linha Parque Dom Pedro II até Sacomã – VLP, no mês de maio/2000, foi desenvolvida de acordo com as especificações técnicas, bem como se os quantitativos medidos correspondem aos realizados. Avaliar, também, se os preços unitários significativos do Contrato e/ou das medições são compatíveis com os de mercado (Ordem de Serviço 6.8.5.0115/00) 7) TC 1.611.07-60 – Empresa Municipal de Urbanização – Emurb – Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006970100 – EMURB, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o TC 2.007.07-51) 8) TC 2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. – Empresa Municipal de Urbanização – Representação em face do Edital de Concorrência 006970100, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 9) TC 3.326.06-94 – Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização – SMG e Call Tecnologia e Serviços Ltda. – Pregão 02/2006 – Contrato 02/CGBS/SMG/2006 R$ 30.000.000,00 – Serviços técnicos necessários à operação e gestão continuada de central de atendimento telefônico, ativa e receptiva, exclusiva para a Prefeitura, com a disponibilização de todos os recursos necessários à sua operacionalização, incluindo a conexão com os sistemas aplicativos hospedados na Prodam para consulta às informações e registros das solicitações recebidas 10) TC 9.984.97-18 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio CBPO/Schahin Cury/Queiroz Galvão – TAs 4º/99 (adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 5º/99 (adoção de cronograma físico-financeiro e do 2º TA ao Instrumento de Constituição do Consórcio), 6º/00 (adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), 7º/00 R$ 4.009.532,47 (alterações contratuais, adoção de planilhas orçamentárias e de cronograma físico-financeiro), 8º/00 (adoção de planilhas orçamentárias), 9º/01 (adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo) e 10º/02 (alteração da liderança do consórcio, adoção de cronograma físico-financeiro e prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 30/97, no valor de R$ 30.490.948,60, julgado em 11/03/98 – Urbanização e verticalização de favelas, compreendendo serviços de terraplenagem, microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto, pavimentação e edificações habitacionais nas favelas: Sucupira, Guapira, Morro da Esperança e City Jaraguá 11) TC 2.929.02-90 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e BJP Engenharia Ltda. – Concorrência 002/2002/SEHAB/CPA – Contrato 014/2002/SEHAB R$ 5.639.388,00 –Prestação de serviços técnicos e profissionais especializados de assessoria técnica e consultiva à CPA – Comissão Permanente de Acessibilidade – para implantação do Programa "São Paulo sem Barreiras". "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 12) TC 3.176.04-01 – Recursos "ex officio"e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos em face da R. Decisão de Juízo Singular de 30/11/2007 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Walmir Vasconcelos – Prestação de contas de adiantamento bancário - janeiro/2003. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que

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foi deferido." (Certidão) Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.557ª, a se realizar no próximo dia 11 de maio, quarta-feira, às 15 horas. Nada mais havendo a tratar, às 16h20min, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, RENATO TUMA, _________________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc" e pela Procuradora. São Paulo, 04 de maio de 2011.

_______________________________ EDSON SIMÕES

Presidente

__________________________ __________________________ ANTONIO CARLOS CARUSO ROBERTO BRAGUIM Vice-Presidente Corregedor

_________________________ __________________________ EURÍPEDES SALES MAURÍCIO FARIA Conselheiro Conselheiro

__________________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA

Procuradora Chefe da Fazenda "ad hoc"

__________________________________ MARCIA DONATTI GUBERT

Procuradora da Fazenda

LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo ATA DA 2.556ª SESSÃO (ORDINÁRIA)