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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 Ata da 12ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Aos vinte e sete dias do mês de abril do ano dois mil e cinco (27.04.2005) às 14h30min, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, realizou-se a 12ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro-Presidente José Jamil Fernandes Martins e com a presença dos Excelentíssimos Senhores Conselheiros José Wagner Praxedes, Herbert Carvalho de Almeida, Manoel Pires dos Santos, Napoleão de Souza Luz Sobrinho e Doris Coutinho, do Excelentíssimo Senhor Auditor Jesus Luiz de Assunção (convocado para substituir o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar), do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas e da Secretária do Plenário, Altair Machado Perna. Registrou-se a ausência do Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, por motivo de doença. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a décima segunda (12ª) Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, havendo concedido a palavra a Senhora Secretária para a leitura da Ata da 11ª Sessão Ordinária de 20.04.2005. Procedida à leitura da ata foi mesma colocada em discussão. Naquele momento, a Conselheira Doris Coutinho, pediu a palavra e assim se expressou: “Senhor Presidente, ouvindo o teor da ata, especialmente no tocante à decisão de Vossa Excelência em determinar a instauração de auditoria especial no Município de Palmas, ao par de apoiar tal iniciativa, preciso fazer alguns esclarecimentos para preservar a ordem e a veracidade dos fatos. Quando retornei às minhas atividades nesta Casa, após período de licença médica, mais especificamente em 10 de fevereiro, dias depois recebi das mãos de meu substituto legal Auditor Márcio Aluízio, cópia de um requerimento subscrito pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito de Palmas de nº 001GP/2005, datado de 20.01.05 dirigido ao Presidente desta Casa solicitando conferência dos dados que apresentou por meio de um relatório financeiro, através de auditoria específica feita por este Tribunal, cujo original, no dia 26.01.05, havia recebido despacho do Vice-Presidente, encaminhando-o ao meu substituto para as providências necessárias. Na mesma oportunidade em que meu substituto me entregou dita cópia, me informou que o original havia sido entregue na 1ª Relatoria, do Conselheiro Herbert, haja vista que naqueles dias ainda restavam dúvidas sobre a competência das relatorias frente às gestões, adaptadas a nova distribuição dos municípios entre as mesmas. Vossa Excelência ainda não havia retornado quando eu procurei me interar junto à Diretoria Municipal da possibilidade de atender ao solicitado, tendo recebido como resposta que as equipes ainda não estavam definidas para o novo exercício e que a Auditoria Programada de Palmas constava do calendário aprovado pelo Plenário para o mês de março passado. Sendo assim, entendi por bem em dar satisfação ao Interessado, Prefeito Raul Filho, da melhor maneira que entendi possível naquele momento, tal seja, enviando-lhe um ofício (Ofício n. 06/2005-GAB/RELT6, datado de 21/02/05), informando-lhe da minha ciência, bem como da equipe técnica, acerca das questões trazidas ao conhecimento desta Casa, as quais seriam avaliadas no momento da Auditoria Ordinária ou Programada que, repito, estava prevista para o mês de março, conforme calendário que tenho em mãos, portanto para poucos dias após aquela resposta que eu lhe estava dando. Entretanto tal Auditoria Programada não ocorreu, assim como não tem ocorrido Auditoria alguma, pois estamos em meados de abril e não tenho conhecimento de

Ata da 31ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do … · 2010-03-24 · de Souza Luz Sobrinho e Doris Coutinho, do Excelentíssimo Senhor ... licitatório

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

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Ata da 12ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Aos vinte e sete dias do mês de abril do ano dois mil e cinco (27.04.2005) às 14h30min, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, realizou-se a 12ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro-Presidente José Jamil Fernandes Martins e com a presença dos Excelentíssimos Senhores Conselheiros José Wagner Praxedes, Herbert Carvalho de Almeida, Manoel Pires dos Santos, Napoleão de Souza Luz Sobrinho e Doris Coutinho, do Excelentíssimo Senhor Auditor Jesus Luiz de Assunção (convocado para substituir o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar), do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas e da Secretária do Plenário, Altair Machado Perna. Registrou-se a ausência do Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, por motivo de doença. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a décima segunda (12ª) Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, havendo concedido a palavra a Senhora Secretária para a leitura da Ata da 11ª Sessão Ordinária de 20.04.2005. Procedida à leitura da ata foi mesma colocada em discussão. Naquele momento, a Conselheira Doris Coutinho, pediu a palavra e assim se expressou: “Senhor Presidente, ouvindo o teor da ata, especialmente no tocante à decisão de Vossa Excelência em determinar a instauração de auditoria especial no Município de Palmas, ao par de apoiar tal iniciativa, preciso fazer alguns esclarecimentos para preservar a ordem e a veracidade dos fatos. Quando retornei às minhas atividades nesta Casa, após período de licença médica, mais especificamente em 10 de fevereiro, dias depois recebi das mãos de meu substituto legal Auditor Márcio Aluízio, cópia de um requerimento subscrito pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito de Palmas de nº 001GP/2005, datado de 20.01.05 dirigido ao Presidente desta Casa solicitando conferência dos dados que apresentou por meio de um relatório financeiro, através de auditoria específica feita por este Tribunal, cujo original, no dia 26.01.05, havia recebido despacho do Vice-Presidente, encaminhando-o ao meu substituto para as providências necessárias. Na mesma oportunidade em que meu substituto me entregou dita cópia, me informou que o original havia sido entregue na 1ª Relatoria, do Conselheiro Herbert, haja vista que naqueles dias ainda restavam dúvidas sobre a competência das relatorias frente às gestões, adaptadas a nova distribuição dos municípios entre as mesmas. Vossa Excelência ainda não havia retornado quando eu procurei me interar junto à Diretoria Municipal da possibilidade de atender ao solicitado, tendo recebido como resposta que as equipes ainda não estavam definidas para o novo exercício e que a Auditoria Programada de Palmas constava do calendário aprovado pelo Plenário para o mês de março passado. Sendo assim, entendi por bem em dar satisfação ao Interessado, Prefeito Raul Filho, da melhor maneira que entendi possível naquele momento, tal seja, enviando-lhe um ofício (Ofício n. 06/2005-GAB/RELT6, datado de 21/02/05), informando-lhe da minha ciência, bem como da equipe técnica, acerca das questões trazidas ao conhecimento desta Casa, as quais seriam avaliadas no momento da Auditoria Ordinária ou Programada que, repito, estava prevista para o mês de março, conforme calendário que tenho em mãos, portanto para poucos dias após aquela resposta que eu lhe estava dando. Entretanto tal Auditoria Programada não ocorreu, assim como não tem ocorrido Auditoria alguma, pois estamos em meados de abril e não tenho conhecimento de

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS que qualquer equipe de fiscalização tenha se deslocado aos Municípios, exceto alguns engenheiros que saíram a campo ontem, dia 26. Aliás, só na 6ª Relatoria, da qual sou titular, no exercício de 2004, segundo informações cadastradas em meu Gabinete e confirmadas na Diretoria Municipal, dos 24 municípios cuja fiscalização estava a meu cargo, 03 não foram auditados, no que tange ao Poder Executivo, e 05 Câmaras Municipais, fato este ocorrido em outras relatorias, além de 09 inspeções que aguardam há meses para serem realizadas, 02 delas há 08 meses. Novo calendário de auditoria foi-me entregue na segunda-feira, 25/04, onde pude observar que o Município de Palmas, por exemplo, será alvo de auditoria programada somente em julho. Portanto, quero deixar claro e consignado em ata, que não houve desinteresse de minha parte para com o pedido feito pelo Excelentíssimo Senhor Prefeito de Palmas ou falta com o cumprimento de meus deveres funcionais ao ponto da Presidência ter que usar de suas prerrogativas para determinar a esperada Auditoria Especial. Apenas fogem do meu alcance questões administrativas e de operacionalização do exercício das funções desta Casa. A parte deste esclarecimento, consigno que vejo com contentamento que este Tribunal esteja retomando o exercício de seu mister constitucional fiscalizador in loco dos entes sujeitos ao seu controle. Ainda quanto ao Município de Palmas hei de reconhecer que no afã de dar uma satisfação ao Interessado, precipitei-me, haja vista que em se tratando de Auditoria referente ao exercício de 2004, a competência para qualquer decisão seria do Conselheiro Herbert. Aproveitando desta iniciativa de Vossa Excelência, Senhor Presidente, de determinar a realização de Auditoria Especial de Palmas, gostaria de solicitar que Vossa Excelência examinasse a possibilidade de que o mesmo expediente fosse estendido aos Municípios de Taguatinga e Palmeirópolis, os quais, guardadas as devidas proporções, tiveram e estão tendo problemas semelhantes aos do Município de Palmas, Taguatinga, por exemplo, trouxe a este Tribunal um calhamaço de documentos discorrendo sobre imensas irregularidades detectadas pelo novo gestor, o qual, saliente-se, não teve oportunidade sequer de instalar equipe de transição ante a resistência do Prefeito anterior. Quanto a Palmeirópolis, encontra-se também sob a égide de “decreto de emergência”, tendo toda ou muita da documentação da prefeitura sido queimada em incêndio ainda em investigação policial. Fica aqui, pois, registrados os meus esclarecimentos e sugestão para que outros Municípios, em idêntica situação, gozem da mesma providência que Palmas. Outrossim, protesto para que conste dos autos de Auditoria Especial cópia destes meus esclarecimentos, quando já transcritos na ata, do ofício acima citado, de minha lavra, concernente a resposta ao requerimento do Senhor Prefeito Municipal de Palmas e do calendário de auditorias programadas, vigentes à época. Era o que eu tinha a dizer”. No seguimento o Senhor Presidente reportando-se às ponderações da Conselheira Doris, esclareceu que, em nenhum momento, quis dizer que houve irresponsabilidade ou falta de providências necessárias por parte da Conselheira; que as auditorias programadas e/ou ordinárias não estavam sendo realizadas, em tempo hábil, em decorrência do processo licitatório para aquisição de uma nova frota de veículos, o qual gerou atraso no calendário programado anteriormente e, conseqüentemente, no processo de fiscalização previsto para o ano em curso; que a decisão tomada pela Conselheira, à época, foi extremamente racional uma vez que a auditoria na Prefeitura de Palmas estava prevista para março; que as mudanças aconteceram não por irresponsabilidade da direção desta Casa e sim pelo atraso na aquisição dos veículos, situação esta do conhecimento do colegiado, uma vez que suas idéias e ações são discutidas e apresentadas aos seus Pares; que as suas

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS providências foram motivadas pela presença do Senhor Prefeito e sua equipe nesta Corte de Contas, reiterando o pedido de auditoria, bem como pela ausência da Conselheira na sessão do dia 20/05; que ao longo de sua vida profissional sempre procurou manter uma boa relação com os seus colegas de trabalho; que as instituições, de um modo geral, estão passando por um momento extremamente delicado e que mesmo em função de envolvimento com tantos acontecimentos, deve-se procurar, o máximo possível, manter a harmonia, a hegemonia e o prazer de estar trabalhando juntos; que muito trabalhou e tem trabalhado no processo de redistribuição de competências dentro do colegiado, buscando reforçar cada vez mais o poder do conselheiro como juiz singular nas suas decisões, pois entende que o trabalho deve ser dividido, comunitário e tem que se constituir exatamente num colegiado e como um colegiado; que em nenhuma das situações, com relação aos processos Prefeitura de Palmas, havia interesse pessoal ou de beneficiar alguém ou provocar choque e desentendimentos”. Feitos estes esclarecimentos, o Sr. Presidente colocou a ata em votação sendo a mesma aprovada pelos Conselheiros José Jamil Fernandes Martins, Herbert Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, pelo Auditor substituto de Conselheiro Jesus Luiz de Assunção, estando de acordo o Senhor Procurador-Geral Márcio Ferreira Brito. Os Conselheiros José Wagner Praxedes e Manoel Pires dos Santos, conforme prevê o artigo 328 § 2º do Regimento Interno deste Tribunal, abstiveram-se de votar a referida ata. (Regimento Interno artigos 300, 301 e 328 § 1º). Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos. Com a devida permissão do Senhor Presidente, foi acrescentado à pauta do dia o processo: a) Processo n. 3029/2005. Relatora: Conselheira Doris Coutinho. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito Municipal de Palmas. Assunto: Contrato de Prestação de Serviço n. 07/2005. Órgão: Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Interessado(a): Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins FAPTO – com interveniência da Universidade Federal do Tocantins – UFT. No seguimento, o Senhor Presidente apresentou ao Colegiado o Processo n. 3845/2005, que trata de minuta de Resolução Administrativa que “Aprova o Projeto de Lei 01/TCE que altera o Anexo II à Lei 1.527, de 17 de dezembro de 2004 e adota outras providências”. Após a leitura da Mensagem n. 001-TCE e não havendo nenhuma manifestação contrária, ouvido o Ministério Público, foi a matéria colocada em votação e, conseqüentemente, aprovada por unanimidade, convertendo-a em Resolução Administrativa-TCE/TO N. 002/2005, de 27 de abril de 2005. Prosseguindo, o Senhor Presidente apresentou ao Colegiado o Requerimento adiante transcrito na íntegra: REQUERIMENTO. SENHORES CONSEHEIROS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS. JOSÉ JAMIL FERNANDES MARTINS, Conselheiro-Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, ao abrigo do art. 301, parágrafo único, do Regimento Interno, e com fulcro nos arts. 74, inciso II, e 101 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, expõe, para ao final requerer, o seguinte: I - A Constituição do Estado do Tocantins em seu artigo 32, § 2o

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, proclama a prestação de contas como dever de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. II - Os artigos 101 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e 26 do Regimento Interno Tribunal de Contas do Estado do Tocantins fixam o dia 28 de fevereiro do exercício seguinte como termo final para a apresentação das contas anuais dos prefeitos municipais, penalizando a inadimplência com as sanções previstas no art 36. III - O sistema de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS protocolo do Tribunal de Contas registra, nesta data, a inadimplência por diversos municípios, do dever de prestar suas contas consolidadas relativas ao exercício financeiro de 2004. IV - Comprovada, portanto, a transgressão, cumpre incontinente ao Tribunal Pleno, na conformidade do art. 36 do Regimento Interno, declarar a inadimplência e determinar a Tomada de Contas nos municípios que faltaram ao dever de prestá-las, sem prejuízo das demais sanções advindas do julgamento dos processos de inadimplência já em andamento. A estes fundamentos, requeiro seja: I - declarada a inadimplência dos municípios de Araguatins, Aliança do Tocantins, Aragominas, Aurora do Tocantins, Bandeirantes do Tocantins, Bom Jesus do Tocantins, Chapada de Areia, Cristalândia, Colinas do Tocantins, Couto Magalhães, Goianorte, Gurupi, Juarina, Lavandeira, Lagoa da Confusão, Monte Santo, Palmeirópolis, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus, Rio Sono, São Félix do Tocantins, Sandolândia, São Bento do Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Tocantínia e Wanderlândia; b) determinada, na conformidade do artigo 36, inciso IV, do Regimento Interno, a instauração imediata e individualizada de Tomada de Contas Especial nos municípios inadimplentes referidos na alínea antecedente; c) o presente requerimento, depois de aprovado, restituído à Presidência para os atos de designação das equipes de tomada de contas. P. Deferimento. Palmas, 27 de abril de 2005. Conselheiro JOSÉ JAMIL FERNANDES MARTINS, Presidente”. Colocada a matéria em discussão, ouvido o Ministério Público, decidiu o Tribunal Pleno pelo deferimento do Requerimento apresentado pelo Senhor Presidente, bem como pela minuta de projeto de resolução, convertendo-a em Resolução n. 286/2005. Na ordem, passou o Plenário à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída nos termos regimentais aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral de Contas. CLASSE IV – AUDITORIA. Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes. 01) Processo n. 9535/2003. Responsável: Antônio Carlos Montandon, Presidente da Fundação Municipal de Ensino Superior - FECOLINAS. Assunto: Auditoria Ordinária realizada “in loco” na Fundação Municipal de Ensino Superiorm- FECOLINAS - TO, referente ao período de janeiro a 14 de outubro de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 0511/2005, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 273/2005. 02) Processo n. 2344/2004. Responsável: Gilson Pereira da Costa, Prefeito Municipal de Colinas do Tocantins - TO. Assunto: Auditoria Ordinária realizada na Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO, referente ao período de outubro a dezembro de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 0509/2005, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 274/2005. 03) Processo n. 2351/2004. Responsável: Gilson Pereira da Costa, Prefeito Municipal de Colinas do Tocantins - TO. Assunto: Auditoria Ordinária realizada na Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO, referente ao período a partir janeiro de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 0960/2005, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 275/2005. 04) Processo n. 3622/2004. Responsável: Maria Auxiliadora Seabra Rezende, Secretária da Educação e Cultura. Assunto: Auditoria em Programa de Modernização da Gestão Educacional realizada na Secretaria de Estado da Educação e Cultura, em observância à Programação Anual de Auditoria. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 1547/200+5, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 276/2005. CLASSE IV – AUDITORIA. Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 05) Processo n. 01461/2003. Responsável: Rodolfo Costa Botelho, então Prefeito Municipal de Divinópolis - TO. Assunto: Primeira Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Divinópolis - TO, referente ao período de janeiro e fevereiro de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 528/2005, da lavra do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 277/2005. 06) Processo n. 03308/2003. Responsável: Salomão Barbosa Moreira, então Prefeito Municipal de Marianópolis - TO. Assunto: Primeira Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Marianópolis - TO, referente ao período de janeiro a março de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 524/2005, da lavra do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 278/2005. 07) Processo n. 06333/2004. Responsável: Isamar Morais Ribeiro, então Prefeito Municipal de São Félix do Tocantins - TO. Assunto: Primeira Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de São Félix do Tocantins - TO, referente ao período de janeiro a junho de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 639/2005, da lavra do Procurador Rubens Ferreira da Silva. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 279/2005. 08) Processo n. 09855/2004. Responsável: Osvaldo Rocha Dourado, então Prefeito Municipal de Novo Acordo - TO. Assunto: Primeira Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Novo Acordo - TO, referente ao período de janeiro a agosto de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 543/2005, da lavra do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 280/2005. CLASSE V – EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL. 09) Processo n. 2986/2005, apenso n. 2977/2005. Responsáveis:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Roberto Marinho Ribeiro. Assunto: Procedimento licitatório na modalidade Pregão.(Relatora: Conselheira Doris Coutinho - pedido de vista concedido ao Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida na sessão plenária do dia 20.04.2005). “VOTO DIVERGENTE. Tendo solicitado vistas do presente Processo nº 2986/2005, que trata de exame de Edital de Licitação na modalidade Pregão, venho, perante este colendo Colegiado, expor o que se segue: A Relatora, preliminarmente, apegou-se numa interpretação genérica quanto à análise do Procedimento Interno adotado, mediante a Lei Orgânica do Tribunal de Contas – Lei nº 1284/2001, o Regimento Interno e as Instruções Normativas nº 04/2002 e 11/2004, para a realização do Pregão Presencial, verificando que foram “assegurados os princípios constitucionais e administrativos impostos à Administração Pública, possuindo o mesmo, os elementos extrínsecos previstos na Lei nº 8.666/93”, fazendo ressalvas apenas no que concerne às cláusulas 6ª e 12ª da Minuta do Contrato e manifestando-se, apenas, pela TOMADA DE CONHECIMENTO do Edital ora sob análise. Observadas as alegações da douta Relatora, quanto aos aspectos extrínsecos da análise dos Editais em termos gerais

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, e não do objeto em análise, passaremos a tecer comentários específicos sobre as elucubrações equivocadas exaradas no corpo do voto sub examine. Em relação à alegação constante dos Itens 10.2 e 10.5, de que durante a análise dos Editais de licitação, por esta Corte de Contas, configura o Controle Concomitante, entendemos que se trata, aqui, de Controle Prévio quanto ao momento de execução da despesa. Do mesmo modo entende o eminente doutrinador Antônio Roque Citadini: “Esta inovação legal implicou numa mudança do modelo de julgamento do Tribunal, que, via de regra, só julga posteriormente, neste caso, o exame é prévio”. (grifei) Portanto, o controle poderá incidir sobre o Edital, a Licitação, o Contrato e a Execução, conforme previsto nos arts. 93 ao 96 do Regimento Interno TCE/TO, sem que haja duplicidade de julgamentos, bastando para isso que se alimente o sistema de informações e banco de dados deste Tribunal. Assim, em termos gerais, entendo que não há que se falar na possibilidade da ocorrência de duplo julgamento ou “bis in idem” a que se refere a insigne Relatora. Detectei equívoco, também, no Item 10.3, quanto à tipificação do rito adequado à análise dos Editais de Pregão, remetendo-se ao artigo 21 da IN 04/2002, quando o correto seria seguir a inteligência do art. 7º, se fosse o caso, o que não é, conforme será demonstrado em ocasião oportuna. A douta Relatora assevera, ainda, nos Itens 10.6 e 10.9, que “O julgamento do edital, com base somente em fotocópias, sem autenticação, é temeroso (...)” (grifei). Ora, admitindo tal pressuposto, estaria o Tribunal de Contas presumindo a falsidade de documento público. A fé pública dos documentos emitidos pela Administração constitui instituto essencial à segurança dos negócios, estando enraizada em diferentes textos legislativos. A própria Administração Pública e os demais poderes das três esferas de Governo são proibidos de recusar a presunção de veracidade dos documentos públicos. Esse princípio tem sede em norma constitucional, tal a sua importância, como se pode verificar, do teor do artigo 19, inciso II, da Constituição da República: Art. 19 - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – omissis; II - recusar fé aos documentos públicos. A matéria recebe idêntico tratamento, como se pode ver, inicialmente, no que dispõe o artigo 364 do Código de Processo Civil: Art. 364 - O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o tabelião, ou o funcionário declarar que ocorreram em sua presença. (grifei) Portanto, entendo que, a remessa de documentos públicos, na forma determinada pela própria Lei de Licitações (art. 113, § 2º) e demais

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Normas deste Tribunal, desde que remetidas pelas autoridades competentes, presume a veracidade e autenticidade dos mesmos, eximindo a Administração do ônus de enviar os documentos originais ou de cópias autenticadas por Tabelião ou Notário Público. Em comentário a esse preceito, a doutrina é farta e enfática: "Essa presunção de veracidade que envolve os documentos públicos, (...) Há, pois, presunção legal de autenticidade do documento público, entre as partes e perante terceiros, fato que decorre da atribuição de fé pública conferidas aos órgãos estatais. (grifei) (Voto emitido pelo insigne Diretor da CVM, Luiz Antônio de Sampaio Campos, no INQUÉRITO ADMINISTRATIVO CVM Nº SP2001/0725) As afirmativas acima resultam de princípios estabelecidos não só no artigo 364 do Código de Processo Civil, como também do artigo 219, do Código Civil de 2002. Por fim, urge tecer alguns comentários em razão da dimensão da discussão travada a respeito das terminologias empregadas quando do julgamento de Atos e Contratos: Na opinião da Relatora, o Tribunal deve apenas “TOMAR CONHECIMENTO do Edital de Licitação, diante de sua regularidade formal”. O Ministério Público Especial, acertadamente, “considera adequado o julgamento de Editais pela legalidade ou ilegalidade, uma vez que é a aferição da compatibilidade do Ato Administrativo com a Lei”. Na prática as decisões têm seguido, ipsis litteris, o art. 10, IV da Lei nº 1284/01 que prevê que o Tribunal ao apreciar Atos, Contratos e Procedimentos, decida pela legalidade, legitimidade e economicidade dos mesmos. Examinar a legalidade de um Ato é dizer que este subsume-se aos ditames da lei. Já o controle da economicidade requer o exame da economia, eficiência e eficácia. Não há, também, como decidir pela regularidade de um Ato, sem que antes haja uma manifestação acerca da legalidade, que, aliás, é apenas o ponto de partida para o exercício do Controle Externo. Neste caso, a decisão pela regularidade tornar-se-ia mais abrangente do que a decisão pela legalidade, como acertadamente coloca o douto Ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres de Brito: “Mas qual a diferença entre ilegalidade e irregularidade? Legalidade é fácil: é aferir da compatibilidade do Ato Administrativo, da despesa do Contrato, da Licitação com a Lei. E regularidade, o que significa regularidade? Exatamente legitimidade, Professor. Eu venho trabalhando com este tema desde o início da Constituição, e nos meus livros, nesse mesmo perfil constitucional da licitação, eu falo sobre o tamanho do direito, que é maior do que o tamanho da lei. No art. 37, cabeça, a Constituição faz da legalidade um ponto de partida para o atuar administrativo, mas não um ponto de chegada, porque é preciso observar outros valores que estão além da própria legalidade.” (Revista do TCMG, ano XXI, nº 02/2003). Portanto, adotando-se o termo regularidade, estar-se-ia, no mínimo, abrangendo os aspectos da legalidade e da legitimidade previstos no Art. 10 da nossa Lei Orgânica. Dessa forma, a despeito das considerações exaradas pelos ilustres colegas, as quais foram brevemente transcritas acima, concluo que devemos seguir a nossa Lei Orgânica, não da forma literal como vem sendo interpretada, mas fazendo uso do seu verdadeiro sentido dentro do contexto normativo, ou seja, cada decisão deve abranger tão somente o aspecto examinado. Como já dizia Aristóteles, citado por Elke Andrade Soares de Moura Silva, em artigo publicado na Revista TCMG, ano XXII, nº 01/2004 , nenhuma norma prevê todas as condições de aplicação, sendo esta definida sempre pelo caso concreto. Cabe, assim, ao aplicador da norma e não ao legislador a tarefa de concretização do Direito. Para tanto, o juiz não pode se restringir simplesmente à interpretação de determinada norma, objetivando dela extrair o seu significado, mas, bem mais que isso, precisa voltar-se para todo o complexo

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS normativo, retirando dele a norma adequada à situação de aplicação, dadas as especificidades da hipótese de incidência, inferidas a partir de seu próprio contexto. Destarte, peço venia para que deixemos de lado as elucubrações acerca da hermenêutica, hierarquia das normas e suas aplicações colocadas pela douta Relatora, até porquê tornam-se inócuas ante os fatos aqui constatados. Examinando o presente processo, verificamos que este foi formalizado em total desobediência ao que determina a Instrução Normativa TCE nº 11/2004. Em momento algum a referida Instrução Normativa determina a remessa para exame isolado, por este Tribunal, do Edital de Pregão. O que determina a Instrução Normativa nº 11/2004, é a remessa do aviso referente aos Editais de licitação, cujo valor seja superior ao previsto para a modalidade Convite (art. 2º). O Relator, ciente do Aviso, poderá proceder de três formas: solicitar ao Tribunal um agente fiscalizador para acompanhamento, in loco, da licitação; requisitar, para exame, todos os Atos Administrativos relativos à licitação em questão, após a realização do certame; ou simplesmente determinar a anotação do Aviso em Banco de Dados deste Tribunal. Caso não tome os procedimentos previstos no art. 2º, qualquer documentação a respeito da licitação só deverá ser recebida por este Tribunal se formalizados nos exatos termos do Art. 4º da Instrução Normativa nº 11/2004, a saber: Art. 4º - Deverá ser encaminhada a este Tribunal cópia dos documentos relacionados abaixo, oriundos de licitação na modalidade de pregão, cujo valor seja igual ou superior ao previsto para a modalidade “tomada de preços”, disposto no artigo 23, II, “b”, da Lei nº 8.666/93, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a sua publicação ou, 5 (cinco) dias após a assinatura do mesmo: I - Termos de contrato e instrumentos congêneres, termos aditivos e demais termos decorrentes de pregão, que deverão estar acompanhados dos seguintes documentos, quando couber: a) Edital do pregão que lhe tenha dado origem; b) Orçamento estimado em planilhas de quantitativos e de preços unitários constando o índice (lº), com indicação do mês que servir de base para a sua elaboração; c) Termo de referência ou memorial descritivo dos serviços, com a descrição do objeto e suas especificações, bem como os elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, conforme os incisos I e II do artigo 3º da Lei nº 10.520/02; d) Comprovação dos exames prévios e aprovações da assessoria jurídica do órgão ou entidade, conforme o previsto no parágrafo único do artigo 38 da Lei nº 8.666/93; e) Atas que deverão conter, sem prejuízo de outros, o registro dos licitantes presentes, dos preços propostos, escritos e mediante lances verbais, apresentados na ordem de classificação, a análise da documentação exigida para a habilitação e os recursos interpostos; f) Comprovação das publicações; g) Notas de empenho ou instrumentos equivalentes, se for o caso. Parágrafo Único - O trâmite para a análise dos documentos, remetidos a esta Corte de Contas em virtude do caput deste artigo, obedecerá ao rito previsto no artigo 21 da Instrução Normativa TCE nº 004/02, de 19 de junho de 2002, no que couber. Vejam, portanto, Srs. Conselheiros, que o presente processo foi formalizado e analisado em desacordo com a Norma pertinente, não obstante a determinação prevista no art. 170 do RITCE/TO, litteris: Art. 170 - Os feitos submetidos à apreciação ou julgamento nesta Corte somente serão protocolados e autuados quando acompanhados da documentação mínima necessária estabelecida nas normas regimentais e regulamentares para o assunto. § 1º - Todos os documentos e expedientes correspondentes a um processo autuado serão nele juntados e eventualmente desentranhados, mediante “certificação” nos autos e registro no sistema informatizado. § 2º - Os feitos submetidos a julgamento e apreciação desta Corte que não derivem das competências fixadas no art. 71 da

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Constituição Federal ou no art. 33 da Constituição Estadual ficam submetidos ao prévio juízo de admissibilidade. Isto posto, não obstante os pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e douta Procuradoria de Contas, VOTO no sentido de que este Tribunal adote as seguintes providências: I – Determine ao responsável, Sr. Roberto Marinho Ribeiro, Presidente da CPL, que após a formalização do Contrato objeto da presente licitação, que encaminhe, à esta Corte de Contas, todos os documentos elencados no art. 4º da IN/TCE nº 11/2004; II – Determine ao Protocolo Geral, quando da entrada da documentação acima mencionada, leve-a ao conhecimento para juntada da mesma a este Processo, que ficará sobrestado nesta Relatoria, caso este seja o Voto acolhido; III– Determine ao Protocolo Geral que doravante observe o art. 170 do RITCE/TO, efetue o Cancelamento da Protocolização dos presentes autos. Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 27 dias do mês de abril de 2005. Herbert Carvalho de Almeida, Conselheiro-Relator”. Procedida à leitura voto divergente, acima transcrito na integra, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência manifestado com as seguintes palavras: “Senhores, prolonga-se no tempo a discussão sobre o julgamento de editais por este Tribunal de Contas. A celeuma foge ao caso concreto em exame e se estende aos demais casos desta Casa. Primeiramente, não é através de uma única decisão deste Plenário que se pode modificar a forma de julgamento há muito adotada por esta Corte. Para isso, precisamos, Senhores, de transformar nossas normas internas. Portanto, que sejam elaborados projetos de lei, de instrução normativa, como quiserem Vossas Excelências, e passemos ao debate para aprovação ou rejeição da mudança. O Ministério Público de Contas ratifica seu posicionamento declarado nas sessões anteriores, amparando-se na literalidade dos arts. 113 da Lei n. 8.666/93 e art. 10 da Lei Orgânica desta Casa. Entendemos clara a interpretação dos dispositivos legais, todavia, a douta Conselheira Relatora e o ilustre Conselheiro Severiano utilizam-se do artifício da “interpretação restritiva” e afirmam, categoricamente, que essa avaliação não deve ser extensiva a editais. Ótimo. “A Divergência é inerente ao Direito”. Agora, o que precisamos é cautela. Muita cautela, a fim de que não se tornem sem credibilidade os julgados desta Casa. Há um mês a Corte pronunciava-se pela legalidade ou ilegalidade de processos de editais. Há três semanas, não decide se deve tomar conhecimento, determinar ou obstar o prosseguimento do feito ou, ainda, afirmar sua regularidade ou irregularidade. Pois bem. Na semana passada, via pronunciamento do Auditor Substituto de Conselheiro, Dr. Edmilson Dantas, foi constatada a impropriedade no uso dos termos “regularidade e irregularidade” no voto da Conselheira Doris, que não teve a intenção de utilizá-las no sentido valorativo peculiares às expressões, ou melhor, não teve a intenção de utilizá-las como conclusão de julgamento. Assim se pronunciou o ilustre Auditor: “[ ...] Cumpre-me ainda elucidar que quando da emissão do voto da Conselheira Relatora, ainda em discussão nesse plenário, essa utilizou nos itens 10, 11 e 10.16 das palavras regularidade e irregularidade numa alusão à conformidade ou não do edital, sobre o aspecto formal das regras traçadas especialmente para este na Lei n. 8.666/93, e não com cunho decisivo [...] Prossigo este esclarecimento para evitar interpretações que distorçam a real intenção do uso de tais vocábulos no voto em tela, podendo, até, aparentemente, ter denotado contradição ou gerado dúvidas a algum dos senhores julgadores”. (Ou seja, era mais não era). Daí prosseguimos na discussão donde emerge a tendência para que esta Corte, em processos de editais, “tome conhecimento” e opine pelo prosseguimento ou não do feito. O Ministério Público de Contas também já se manifestou sobre a questão “tomar

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS conhecimento”, expressão que significa admissibilidade de processamento. Entendemos que caso seja esse o posicionamento acolhido pelos senhores Julgadores, não mais se faz necessária a remessa de editais a esta Corte. Melhor seria aguardar a celebração do contrato para completa fiscalização do TCE. Quanto ao voto do Conselheiro Herbert, percebemos a necessidade de novo debate, visto que a Instrução Normativa n. 011/2004 deixa dúvidas sobre a necessidade de ser remetido a este Tribunal o Edital de Pregão logo após a publicação do aviso, ou a possibilidade de sua remessa juntamente com o contrato, ou seja, há dúvidas sobre a necessidade da Administração fazer uma única remessa ao Tribunal de Contas dos documentos referentes ao procedimento licitatório na modalidade “Pregão”. Isso porque a Instrução determina o encaminhamento, ao Tribunal, de cópias dos avisos referentes ao pregão, em dois dias, ou cinco dias após à publicação, dependendo dos valores previstos, ao mesmo tempo que possibilita remessa após a assinatura do contrato, quando passa a relacionar os documentos necessários à devida apreciação. Surge, então, outra interpretação controvertida neste Plenário que requer urgente uniformização. Era o que tinha a considerar. Palmas, 27 de abril de 2005. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas”. Após ampla discussão sobre a matéria, o Conselheiro Manoel Pires dos Santos, justificando que se encontrava ausente desta Casa nos últimos 20 (vinte) dias por motivo de licença médica, declarou que não se sentia apto para proferir o seu voto nesta sessão, razão pela qual pedia vista dos autos, objetivando aprofundar estudo sobre o assunto ora em discussão. Nos termos regimentais, o Senhor Presidente acatou o pedido de vista. CLASSE V – AUDITORIA. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 10) Processo n. 03302/2004. Responsável: José Edmar Brito Miranda, Secretário do Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins. Assunto: Auditoria de Regularidade realizada no Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins, referente ao período de janeiro a março de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5458/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 281/2005. 11) Processo n. 00462/2004. Responsável: José Edmar Brito Miranda, Secretário do Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins. Assunto: Auditoria de Regularidade realizada no Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins, referente ao período de janeiro a dezembro de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5436/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 282/2005. CLASSE I – RECURSO. 12) Processo n. 07307/2004 e apensos ns. 03837/2002, 09936/2001, 10851/2001, 11105/2001, 01373/2002, 01374/2002, 01375/2002, 01376/2002, 01377/2002, 01378/2002, 01379/2002, 01380/2002, 01383/2002, 09319/2001, 12354/2001 e 01381/2002. Responsável: Antônio de Sousa Alves, Ex-Prefeito Municipal de Palmeiras do Tocantins - TO. Assunto: Pedido de Reexame interposto pelo Senhor Antônio de Sousa Alves, Ex-Prefeito Municipal de Palmeiras do Tocantins - TO, contra a decisão proferida por meio do Parecer Prévio n. 23/2004, que recomendou a REJEIÇÃO das Contas Consolidadas do exercício de 2001. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 6349/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: conhecer do Pedido de Reexame, nos termos do art. 34 do Regimento Interno, interposto pelo Senhor Antônio de Sousa Alves, contra o Parecer Prévio n. 23/2004, e, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo em todos os seus termos a referida decisão, que recomendou a REJEIÇÃO das contas consolidadas do exercício de 2001, do Município de Palmeiras do Tocantins. Resolução n. 283/2005. CLASSE III – CONSULTA. 13) Processo n. 1187/2005. Responsável: Aníbal Cavalcante Cerqueira, Prefeito Municipal de Novo Jardim – TO. Assunto: Consulta subscrita pelo Prefeito Municipal de Novo Jardim – TO, Senhor Aníbal Cavalcante Cerqueira, indagando se “existe amparo legal do Vice-Prefeito deste Município de Novo Jardim, Estado do Tocantins, que é também funcionário público estadual, em pleno exercício de suas funções, lotado na Secretaria de Estado da Fazenda, receber salário como Servidor Público e Vice-Prefeito simultaneamente, mesmo que de órgãos diferentes, no caso do Estado e da Prefeitura”. Procedida a leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 6354/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: manifestar pela ilegalidade de recebimento da remuneração decorrente do mandato de Vice-Prefeito em conjunto com o cargo de Servidor Público Estadual, podendo o servidor optar por uma das remunerações, conforme prescreve o art. 38, II, da Constituição Federal. Acórdão n. 310/2005. CLASSE I – RECURSO. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. 14) Processo n. 0995/1995 e apensos ns. 01279/95, 01419/95, 01767/95, 01768/95 e 01737/95. Responsáveis: Aroldo Rastoldo, Ex-Diretor Presidente da Companhia de Comunicação do Estado do Tocantins, e Deides Ferreira Lopes, servidor; Luiz Pereira de Lucena, Presidente da Comissão de Licitação em 1993; José Maria Barros Sobrinho e Enoque Barbosa de Sousa, membros da Comissão de Licitação. Assunto: Recursos de Reconsideração interpostos contra a decisão proferida por meio do Acórdão n. 1737/94, que aplicou multa aos Gestores. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 10.869/1996, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: receber os presentes Recursos de Reconsideração, uma vez que presentes os pressupostos de sua admissibilidade, para, no mérito, negar-lhes provimento, mantendo inalterados os termos do Acórdão n. 1737/1994. Acórdão n. 311/2005. CLASSE IV – AUDITORIA. Relatora: Conselheira Doris Coutinho. 15) Processo n. 10805/2004. Responsável: Anesílio Carvalho Rodrigues, Presidente à época da Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins – TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins - TO, com período de abrangência a partir de janeiro a setembro de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 2762/2005, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução n. 284/2005. CLASSE V – EDITAL DE LICITAÇÃO – INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. 16) Processo n.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1857/2005. Responsáveis: Raul de Jesus Lustosa Filho. Assunto: Inexigibilidade de Licitação. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 17) Processo n. 3029/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito Municipal de Palmas - TO. Assunto: Contrato de Prestação de Serviços n. 07/2005, firmado entre a Prefeitura Municipal de Palmas e a Fundação de Apoio e Científico e Tecnológico do Tocantins – FAPTO, com interveniência da Universidade Federal do Tocantins – UFT, objetivando a prestação de serviços técnicos especializados de consultoria e capacitação, visando o desenvolvimento das atividades de implementação do modelo de gestão, estruturação da modernização administrativa e implementação e desenvolvimento da Central de Projetos da Contratante. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 2757/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, considerar ilegal o Contrato de Prestação de Serviços n. 07/2005, firmado entre a Prefeitura Municipal de Palmas e a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins – FAPTO com interveniência da Universidade Federal do Tocantins – UFT, bem como o Termo de Re-Ratificação n. 01/2005 ao referido Contrato, e por conseguinte as despesas deles decorrentes. Resolução n. 285/2005. CLASSE V – AUDITORIA. Relator: Auditor em substituição a Conselheiro Jesus Luiz de Assunção. 18) Processo n. 2610/2004. Responsável: Edinalva Silva Farias, Presidente da Câmara Municipal de Jaú do Tocantins - TO. Assunto: Processo Administrativo decorrente de inadimplência com ACP de dezembro de 2003. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 19) Processo n. 2591/2004. Responsável: Raimundo Pereira dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Figueirópolis - TO. Assunto: Processo Administrativo decorrente de inadimplência com ACP de dezembro de 2003. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente, agradecendo a presença de todos, declarou encerrada a Sessão às 17h35min e, para constar, eu, Altair Machado Perna, Secretária do Plenário, lavrei a presente Ata que, após lida, discutida, votada e aprovada será assinada nos termos regimentais pelos Senhores Conselheiros, pelo representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins e por mim.

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Conselheiro José Jamil Fernandes Martins Presidente

Conselheiro José Wagner Praxedes

Relator

Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida Relator

Conselheiro Manoel Pires dos Santos

Relator

Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho Relator

Conselheira Doris Coutinho

Relatora

Jesus Luiz de Assunção Auditor em substituição a Conselheiro

Fui Presente: Márcio Ferreira Brito Procurador-Geral de Contas

Altair Machado Perna Secretária do Pleno

RESOLUÇÃO Nº 273/2005 – TCE – Plenário.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Processo n. : 9535/2003 Classe IV : Auditoria Ordinária Responsável : Antônio Carlos Montandon - Presidente Órgão : Fundação Municipal de Ensino Superior - Fecolinas - TO Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes Representante do MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial .Constatação de irregularidades de natureza formal. Acolhimento do Relatório e Recomendações.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 9535/2003 versando sobre auditoria ordinária executada “in loco” na Fundação Municipal de Ensino Superior - Fecolinas - TO, abrangendo os atos da gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, comprovantes de receitas, despesas e outros, no período de jan. a 14 de outubro de 2003.

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I, II e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em.

I – Acolher o Relatório de Auditoria, constante de folhas 04/14, dos presentes autos.

II - Determinar ao Senhor Antônio Carlos Montandon – Presidente da Fundação, adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações apresentadas no precitado Relatório, sob pena de não o fazendo, ser-lhe aplicadas às sanções cabíveis.

III – Alertar ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá à verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria. IV - Esclarecer ao gestor, que as ressalvas e recomendações são tolerâncias permitidas legalmente, para que o Administrador bem intencionado corrija as falhas, tomando providências no sentido de que não ocorram fatos semelhantes. As decisões com ressalvas e recomendações, no entanto, não firmam jurisprudência, ou seja, não vinculam às decisões posteriores. V – Remeter os autos a Diretoria Geral de Controle Externo Municipal, para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante com o artigo 9º, §1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS VI – Determinar nos termos do art. 133, § 1º do Regimento Interno, o envio de cópias do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao responsável para fins de conhecimento e adoção das medidas necessárias.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 274/2005 – TCE – Plenário.

Processo n.º : 2344/2004 Classe IV : Auditoria Ordinária Responsável : Gilson Pereira da Costa - Prefeito Municipal Órgão : Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes Representante do MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial .Cconstatação de impropriedades e irregularidades. Acolhimento do Relatório e Recomendações.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 2344/2004 versando sobre auditoria ordinária executada “in loco” na Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO, abrangendo os atos da gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, comprovantes de receitas, despesas e outros, no período de outubro a dezembro de 2003.

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I, II e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em.

I – Acolher o Relatório de Auditoria, constante de folhas 07/35, dos presentes autos.

II - Determinar ao Senhor Gilson Pereira da Costa - Prefeito Municipal de Colinas do Tocantins, adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações apresentadas no precitado Relatório, sob pena de não o fazendo, ser-lhe aplicadas às sanções cabíveis.

III – Alertar ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá à verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria.

IV - Esclarecer ao gestor, que as ressalvas e recomendações são tolerâncias permitidas legalmente, para que o Administrador bem intencionado corrija as falhas, tomando providências no sentido de que não ocorram fatos semelhantes. As decisões com ressalvas e recomendações, no entanto, não firmam jurisprudência, ou seja, não vinculam às decisões posteriores. 14

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

V – Remeter os autos a Diretoria Geral de Controle Externo Municipal, para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante com o artigo 9º, §1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas.

VI – Determinar nos termos do art. 133, § 1º do Regimento Interno, o envio de

cópias do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao responsável para fins de conhecimento e adoção das medidas necessárias.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 275/2005 – TCE – Plenário.

Processo n.º : 2351/2004 Classe IV : Auditoria Ordinária realizada junto ao Poder Executivo do

Município de Colinas do Tocantins - TO. Responsável : Gilson Pereira da Costa - Prefeito Municipal Órgão : Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes Representante do MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial .Cconstatação de impropriedades e irregularidades. Acolhimento do Relatório e Recomendações.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 2351/2004 versando sobre auditoria ordinária executada “in loco” na Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins - TO, abrangendo os atos da gestão contábil, financeira, orçamentária, patrimonial, comprovantes de receitas, despesas e outros, no período a partir de janeiro de 2004.

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I, II e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em.

I – Acolher o Relatório de Auditoria, constante de folhas 06/35, dos presentes autos.

II - Determinar ao Senhor Gilson Pereira da Costa - Prefeito Municipal de Colinas do Tocantins, adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações apresentadas no precitado Relatório, sob pena de não o fazendo, ser-lhe aplicadas às sanções cabíveis.

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III – Alertar ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá à verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS IV - Esclarecer ao gestor, que as ressalvas e recomendações são tolerâncias permitidas legalmente, para que o Administrador bem intencionado corrija as falhas, tomando providências no sentido de que não ocorram fatos semelhantes. As decisões com ressalvas e recomendações, no entanto, não firmam jurisprudência, ou seja, não vinculam às decisões posteriores. V – Remeter os autos a Diretoria Geral de Controle Externo Municipal, para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante com o artigo 9º, §1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas.

VI – Determinar nos termos do art. 133, § 1º do Regimento Interno, o envio de cópias do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao responsável para fins de conhecimento e adoção das medidas necessárias.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 276/2005 – TCE – Plenário.

Processos n.º : 3622/2004 Classe IV : Auditoria em Programa de Modernização da Gestão Educacional Responsável : Maria Auxiliadora Seabra Rezende – CPF n.º 431.969.261-68 Órgão : Secretaria da Educação e Cultura Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes Representante do MP : Procurador de Contas - Oziel Pereira dos Santos Advogado : Não Atuou

Auditoria em Programa.Verificação do Objetivo Proposto. O alcance satisfatório da meta proposta implica no acolhimento do relatório de auditoria com algumas recomendações a serem adotas pelo Gestor.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 3622/2004 versando sobre auditoria realizada no Programa de Modernização da Gestão Educacional, da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, realizada em observância a Programação Anual de Auditoria. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, inciso III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em

I – Acolher o Relatório de Auditoria, constante de folhas 05/42, dos presentes autos; II – Determinar à Senhora Secretária da Educação e Cultura a adoção de providencias no sentido de implementar as ações a fim de possibilitar ao núcleo de controle interno das delegacias regionais de ensino, efetuarem tempestivamente assessoramento e fiscalização

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS pertinente às associações, principalmente no que diz respeito aos registros, controles e planejamento dos dispêndios;

III – Determinar à Senhora Secretária da Educação e Cultura a adoção de providencias no sentido realizar inventário patrimonial dos bens colocados à disposição e/ou adquiridos pelas Associações de Apoio das Escolas;

IV – Alertar à Senhora Secretária da Educação e Cultura, da necessidade em determinar a atualização dos tombamentos dos bens patrimoniais e inventariar as unidades escolares, no sentido de levantar a existência de materiais permanentes;

V – Recomendar a implementação junto ao controle patrimonial das unidades escolares, da guia de movimentação interna dos bens patrimoniais – GMBP;

VI – Recomendar seja procedida baixa patrimonial dos bens e materiais irrecuperáveis e inservíveis a administração;

VII – Recomendar sejam adotadas providências no sentido de promover ações que motivem a participação dos pais e alunos nos conselhos das associações, desenvolvendo assim, a participação popular na gestão dos recursos;

VIII – Recomendar a implementação de mecanismos no sentido de que sejam fortalecidas as associações e sua gestão, com melhoria de seus registros contábeis, financeiros e patrimoniais;

IX – Implementar ações no sentido de alocar maiores recursos para reforma e ampliação das unidades escolares, suprindo sua necessidade em equipamentos de informática; X - Determinar a Senhora Secretária de Educação e Cultura adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações apresentadas no precitado Relatório de Auditoria, fls. 05/42, sob pena de aplicação das sanções cabíveis;

XI – Alertar a aludida ordenadora de despesas, que este Tribunal procederá na verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, junto a esta Secretaria, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria; XII - Esclarecer a gestora, que as ressalvas e recomendações são tolerâncias permitidas legalmente, para que o Administrador bem intencionado corrija as falhas, tomando providências no sentido de que não ocorram fatos semelhantes. As decisões com ressalvas e recomendações, no entanto, não firmam jurisprudência, ou seja, não vinculam às decisões posteriores;

XIII – Remeter os autos à Secretaria do Plenário para envio de cópia do Relatório, Voto e Decisão a Senhora Secretária da Educação e Cultura do Estado, ato continuo a 1ª Diretoria de Controle Externo Estadual, para o fim de subsidiar as Contas de Ordenador, bem como, subsidiar a análise de auditorias futuras, observando-se o fiel cumprimento das recomendações apontadas.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 277/2005 – TCE – Plenário

1.Processo nº : 01461/2003 2.Classe de Assunto : IV – Primeira Auditoria Programada 3.Responsável : Rodolfo Costa Botelho – Então-Prefeito Municipal de

Divinópolis – TO 4.Entidade : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Então-Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 01461/2003, relativos a Primeira Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Divinópolis - TO, com período de abrangência de janeiro e fevereiro do exercício financeiro de 2003, sob a responsabilidade do senhor Rodolfo Costa Botelho – Então-Prefeito. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 07/21, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do presente Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao senhor Rodolfo Costa Botelho – Então-Prefeito Municipal de Divinópolis – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Rodolfo Costa Botelho – Então-Prefeito Municipal de Divinópolis – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para serem apensados à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenária, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 278/2005 – TCE – Plenário

1.Processo nº : 03308/2003 2.Classe de Assunto : IV – Primeira Auditoria Programada 3.Responsável : Salomão Barbosa Moreira – Então-Prefeito Municipal de São

Marianópolis – TO 4.Entidade : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Então-Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 03308/2003, relativos a Primeira Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Marianópolis - TO, com período de abrangência de janeiro a março do exercício financeiro de 2003, sob a responsabilidade do senhor Salomão Barbosa Moreira – Então-Prefeito. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE; Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 06/29, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do presente Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao senhor Salomão Barbosa Moreira – Então-Prefeito Municipal de Marianópolis – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Salomão Barbosa Moreira – Então-Prefeito Municipal de Marianópolis – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para serem apensados à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 279/2005 – TCE – Plenário

1.Processo nº : 06333/2004 2.Classe de Assunto : IV – Primeira Auditoria Programada 3.Responsável : Isamar Morais Ribeiro – Então-Prefeito Municipal de São

Félix do Tocantins – TO 4.Entidade : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Rubens Ferreira da Silva 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Então-Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

20

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 06333/2004, relativos a Primeira Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de São Félix do Tocantins - TO, com período de abrangência de janeiro a junho do exercício financeiro de 2004, sob a responsabilidade do senhor Isamar Morais Ribeiro – Então-Prefeito. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 08/23, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do presente Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao senhor Isamar Morais Ribeiro – Então-Prefeito Municipal de São Félix do Tocantins – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Isamar Morais Ribeiro – Então-Prefeito Municipal de São Félix do Tocantins – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para serem apensados à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenária, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 280/2005 – TCE – Plenário

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1.Processo nº : 09855/2004 2.Classe de Assunto : IV – Primeira Auditoria Programada 3.Responsável : Osvaldo Rocha Dourado – Então-Prefeito Municipal de Novo

Acordo – TO

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 4.Entidade : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Marcos Antônio da Silva Modes 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Então-Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 09855/2004, relativos a Primeira Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Novo Acordo - TO, com período de abrangência de janeiro a agosto do exercício financeiro de 2004, sob a responsabilidade do senhor Osvaldo Rocha Dourado – Então-Prefeito. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 06/33, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do presente Voto, que doravante integra a presente decisão. 8.3. alertar ao senhor Osvaldo Rocha Dourado – Então-Prefeito Municipal de Novo Acordo – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Osvaldo Rocha Dourado – Então-Prefeito Municipal de Novo Acordo – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para serem apensados à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 282/2005 – TCE – Plenário.

1. Processo nº: 00462/2004 2. Classe de Assunto: V – Auditoria de Regularidade 3. Responsável: José Edmar Brito Miranda 4. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Auditoria de Regularidade. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Constatação de impropriedades de natureza formal. Aprovação do relatório de auditoria. Recomendações ao gestor no sentido de evitar a ocorrência de impropriedades da mesma natureza em procedimentos futuros.

8.Resolução VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 00462/2004 versando sobre auditoria de regularidade designada por meio da Portaria n.º 049/2004, de 14 de janeiro de 2004, da lavra do Presidente desta Casa, realizada no Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins, em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas, abrangendo o período de Janeiro a dezembro de 2003.

Considerando o resultado da auditoria exposto no Relatório de fls. 04/28 elaborado pela Equipe de Técnicos da 3ª Diretoria de Controle Externo Estadual,

Considerando que as justificativas apresentadas quando da diligência vieram a sanear em parte os questionamentos levantados;

Considerando que não consta dos autos comprovação quanto à ocorrência de práticas que caracterizem malversação de recursos públicos;

Considerando os entendimentos exarados através dos pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas;

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º

23

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em:

8.1 ACOLHER o Relatório de Auditoria, constante de folhas 04/28, dos presentes autos.

8.2 DETERMINAR ao Senhor JOSÉ EDMAR BRITO MIRANDA, ordenador de despesas do Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins a adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações identificadas no precitado Relatório, conforme abaixo elencadas:

a) Regularizar a situação pertinente ao Controle Interno; b) Legalizar através de Projeto de Lei a nova estrutura administrativa do Órgão; c) Criar Comissão de Licitação Própria da Autarquia; d) Cumprir os pagamentos das medições tempestivamente para não haver

atualizações ou reajustes futuros, bem como fazer um maior detalhamento das planilhas orçamentárias e fazer com que o cronograma físico – financeiro expresse com a maior fidelidade possível o andamento das obras ou serviços;

e) Criar controle de compras de peças, para que os limites de licitações sejam aplicados conforme a Lei de Licitações e Contratos;

f) f) Disponibilizar nas regionais todos os documentos referentes as obras conveniadas, anexando ao Convênio o projeto básico do objeto;

8.3 DETERMINAR ao responsável que, em futuras licitações/contratações, observe em especial os seguintes dispositivos da Lei nº 8.666/93:

3.1) Art. 6º, IX, alíneas “a” a “f”, quanto ao Projeto Básico; 3.2) Art. 7º, § 2º, incisos I e II também quanto ao Projeto Básico e planilhas de custos unitários;

3.3) Art. 40, inciso I, relativamente à descrição dos objetos de editais.

8.4 ALERTAR ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá a verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, junto a esta Secretaria, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de técnicos em futuras auditorias; 8.5 DETERMINAR o envio de cópia do inteiro teor da Decisão ao Senhor José Edmar Brito Miranda, Secretário da Infra Estrutura, ao Senhor Ataíde de Oliveira, Diretor-Geral da entidade, a Assessoria Jurídica e ao Controle Interno; 8.6 DETERMINAR a remessa dos autos a 3.ª Diretoria de Controle Externo Estadual, para nos termos da alínea “e” item III, artigo 3.º, anexo A, da Resolução Administrativa n. º 113/2002, proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante o artigo 9º, § 1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 281/2005 – TCE – Plenário.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo nº: 03302/2004 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria de Regularidade 3. Responsável: José Edmar Brito Miranda 4. Entidade: Secretaria da Infra Estrutura 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Auditoria de Regularidade. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Constatação de impropriedades de natureza formal. Acolhimento dos termos constantes do relatório de auditoria. Recomendações ao gestor no sentido de evitar a ocorrência de impropriedades da mesma natureza em procedimentos futuros.

8.Resolução VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 03302/2004 versando sobre auditoria de regularidade designada por meio da Portaria n.º 228/2004, de 30 de março de 2004 (cópia juntada às fls. 03), da lavra do Presidente desta Casa, realizada na Secretaria da Infra-Estrutura, em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas, abrangendo o período de Janeiro a Março de 2004.

Considerando o resultado da auditoria exposto no Relatório de fls. 05/23 elaborado pela Equipe de Técnicos da 3ª Diretoria de Controle Externo Estadual;

Considerando que as justificativas apresentadas quando da diligência vieram a sanear em parte os questionamentos levantados;

Considerando que não consta dos autos comprovação quanto à ocorrência de práticas que caracterizem malversação de recursos públicos;

Considerando que dentre os pontos elencados pela Equipe de Auditoria o de maior relevância, diz respeito a falhas no planejamento orçamentário/financeiro pertinente a alguns contratos referentes à execução de obras;

Considerando que diante do universo das ações do Órgão, as demais impropriedades, sobretudo às relativas a suprimento de fundos, não alcançam expressão suficiente, tampouco propiciam a segurança necessária, que levem a concluir pela ilegalidade/irregularidade dos procedimentos e à conseqüente necessidade de abertura de processo administrativo de impugnação;

Considerando os entendimentos exarados através dos pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas;

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em:

8.1. ACOLHER os termos utilizados no Relatório (fls. 05/23) elaborado pela Equipe de Técnicos da 3ª Diretoria de Controle Externo Estadual, resultante da Auditoria realizada na Secretaria da Infra-Estrutura do Estado abrangendo o período de Janeiro a Março de 2004;

8.2 DETERMINAR ao Senhor JOSÉ EDMAR BRITO MIRANDA, Secretário da Infra-Estrutura a adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento de todas as recomendações identificadas no precitado Relatório, principalmente as elencadas adiante:

a) Regularizar a situação pertinente ao Controle Interno; b) Observar irrestritamente a legislação pertinente à concessão de diárias e

suprimento de fundos; c) Observar o princípio da economicidade nos atos e procedimentos de qualquer

natureza; d)Realizar um planejamento orçamentário financeiro que possibilite cumprir os prazos de pagamentos das medições, o que consiste em medida preventiva quanto ao desembolso de valores oriundos de pagamentos efetivados com atraso. e) Efetuar os devidos planejamentos quanto à execução de obras, no sentido de se evitar a inclusão de itens diversos da planilha orçamentária, evitando-se aumento de custo da obra e conseqüente aditamento contratual.

8.3 - DETERMINAR ao responsável que, em futuras contratações, observe em especial os seguintes dispositivos da Lei nº 8.666/93:

3.1) Art. 5º, caput, relativamente à ordem cronológica dos pagamentos das obrigações;

3.2) Art. 7º, § 2º, incisos III e IV; 3.3) Art. 8º, parágrafo único.

8.4 ALERTAR ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá a verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, junto a esta Secretaria, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de técnicos em futuras auditorias;

8.5 DETERMINAR o envio de cópia do inteiro teor da Decisão ao Secretário da Infra Estrutura, ao Presidente da Comissão de Licitação, Assessoria Jurídica e ao Controle Interno;

8.6. DETERMINAR a remessa dos autos a 3.ª Diretoria de Controle Externo Estadual, para nos termos da alínea “e” item III, artigo 3.º, anexo A, da Resolução Administrativa n. º 113/2002, proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante o artigo 9º, § 1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N.º 283/2005 – TCE - Plenário.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo nº: 07307/2004 e apensos 03837/2002, 09936/2001, 10851/2001,

11105/2001, 01373/2002, 01374/2002, 01375/2002, 01376/2002, 01377/2002, 01378/2002, 01379/2002, 01380/2002, 01383/2002, 09319/2001, 12354/2001, 01381/2002

2. Classe de Assunto: Grupo I/Classe I - Recurso de Reexame 3. Interessado: Antônio de Sousa Alves – Ex Prefeito Municipal de Palmeiras

do Tocantins 4. Entidade: Prefeitura Municipal de Palmeiras do Tocantins 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogados Não atuou

Ementa: Pedido de Reexame. Contas Consolidadas de 2001. Município de Palmeiras do Tocantins - TO. Decisão pelo conhecimento do Pedido de Reexame, interposto contra o Parecer Prévio n. 23/2004, exarado na Sessão Ordinária de 12-05-2004, no Processo n. 03837/2002, e, no mérito negar-lhe provimento para manter em todos os seus termos a referida decisão, que recomendou à Egrégia Câmara Municipal a Rejeição das contas consolidadas do exercício de 2001 do Município de Palmeiras do Tocantins.

8. Resolução Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 07307/2004, versando sobre o Pedido de Reexame, interposto pelo Senhor Antônio de Sousa Alves, Ex-Prefeito Municipal de Palmeiras do Tocantins, contra a decisão proferida pela 1ª Câmara, em sessão de 12 de maio de 2004 consubstanciada através do Parecer Prévio n. 23/2004, nos autos n. 003837/2002, do qual esta Corte recomendou a REJEIÇÃO das Contas Consolidadas do exercício de 2001.

Considerando que o Recurso foi formulado em petição, com fundamentos de fato e de direito e autuado tempestivamente, conforme disposto nos arts. 222 e 246 do RITCE, Considerando que é de competência desta Corte de Contas analisar o recurso interposto pelo responsável ou interessado no processo, após a emissão de Parecer Prévio sobre as contas anuais de governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, com fundamento no artigo 43 da LOTCE,

Considerando que nas Contas Consolidadas do Município de Palmeiras do Tocantins -TO, exercício de 2001, foi demonstrado o não cumprimento da aplicação de recursos em ações de saúde dentro dos índices constitucionais,

Considerando que o art. 77 da ADCT, III, § 1º dispõe sobre a exigência da aplicação mínima de sete por cento para o exercício de 2000 e para os exercícios seguintes, os Municípios deverão elevá-los gradualmente um quinto por ano até quinze por cento em 2004, e ainda que não propõe a compensação de um exercício para outro, 27

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM os membros do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em sessão plenária, com fundamento no parágrafo único do art. 59 da LOTCE/TO, em: 8.1.Conhecer do Pedido de Reexame, nos termos do art. 34 do Regimento Interno, interposto contra o Parecer Prévio n. 23/2004, exarado na Sessão Ordinária de 12-05-2004 no Processo n. 03837/2002, e, no mérito negar-lhe provimento para manter em todos os seus termos a referida decisão, que recomendou à Egrégia Câmara Municipal a Rejeição das contas consolidadas do exercício de 2001 do Município de Palmeiras do Tocantins. 8.2.Encaminhar cópia desta Decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao Senhor Antônio de Sousa Alves, Prefeito Municipal de Palmeiras do Tocantins, e ao Poder Legislativo daquele Município. 8.3.Encaminhar a Câmara Municipal, para julgamento, o processo referente às contas municipais acompanhado do parecer prévio, dos pareceres do Auditor e do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, do relatório técnico, do relatório do Relator, nos termos do art. 35, II do RITCE; 8.4.Determinar o envio dos autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para proceder a remessa à Câmara Municipal de Palmeiras do Tocantins -TO, para as providências quanto ao julgamento das contas;

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

ACÓRDÃO Nº 310/2005 – TCE - Plenário.

1. Processo n... 1187/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/ Classe III – Consulta 3. Responsável:... Sr. Aníbal Cavalcante Cerqueira – Prefeito Municipal 4. Entidade:... Município de Novo Jardim 5. Relator:... Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP:... Procuradora Litza Leão Gonçalves 7. Advogado:... Não atuou

Consulta sobre acumulação de remuneração. Vice-Prefeito e Servidor Público Estadual. Constituição Federal art. 38, II. Ilegalidade.

8.Acórdão VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 1187/2005, versando sobre consulta subscrita pelo Prefeito Municipal de Novo Jardim, Sr. Aníbal Cavalcante Cerqueira, indagando se “existe amparo legal do Vice-prefeito deste Município de Novo Jardim, Estado do Tocantins que é também funcionário público estadual, em pleno exercício de suas funções, lotado na Secretaria de Estado da Fazenda receber salário como Servidor Público e Vice-prefeito simultaneamente, mesmo que de òrgãos diferentes, no caso do Estado e da Prefeitura.”.

28Considerando o que prescreve o artigo 38, II da Constituição Federal;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que outros Tribunais, inclusive o STF já decidiram pela ilegalidade da acumulação deste tipo de remuneração. ACORDAM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no artigo 1º, inciso XIX, da Lei Estadual n. º 1284/2001, em: 8.1.Manifestar ao Consulente no sentido da ilegalidade de recebimento da remuneração decorrente do mandato de Vice-Prefeito em conjunto com o Cargo de Servidor Público Estadual, podendo o servidor optar por uma das remunerações, conforme prescreve o art. 38, II da Constituição Federal. 8.2.Remeter cópia desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam ao Consulente para conhecimento; 8.3.Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para cadastro, e posteriormente, à Coordenadoria de Protocolo Geral para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

ACÓRDÃO Nº 311/2005-TCE - Plenário

1. Processos nºs: 00995/95 apensos 01279/95 – 01419/95 – 01767/95 – 01768/95

01737/95

2. Classe de Assunto: I – Recurso de Reconsideração 3. Responsável: Luiz Pereira de Lucena/José Maria Barros Sobrinho/Enoque

Barbosa de Sousa/Aroldo Rastoldo/Deides Ferreira Lopes

4. Entidade: Companhia de Comunicação do Estado do Tocantins – Comunicatins

5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procuradora de Contas Litza Leão Gonçalves 7. Advogado: Eder Barbosa de Sousa/Luiz Antônio Monteiro Maia

Ementa: Recurso. Direito Intertemporal. Litisconsórcio. Beneficiários de prazos em dobro. Procuradores diferentes. Decisão mantida. Ciência aos recorrentes e seus procuradores. Remessa ao Cartório de Contas.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos especificamente os autos de nºs 01767/95, 01768/95 e 01737/95, que versam sobre Recursos de Reconsiderações, interpostos contra decisão proferida por meio do Acórdão 1737/94, de 23 de novembro de 1994, extraída dos autos n.º 00750/94, que aplicou multa no valor de 800 UFIR aos Senhores Aroldo Rastoldo, ex- Diretor Presidente da Companhia de Comunicação do Estado do Tocantins, e Deides Ferreira Lopes, servidor, e 400 UFIR aos Senhores Luiz Pereira de Lucena, Presidente da Comissão de Licitação em 1993, José Maria Barros Sobrinho, Enoque Barbosa de Sousa, membros da 29

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Comissão de Licitação e, Considerando que a decisão recorrida fora prolatada e os recorrentes protocolaram o recurso na vigência da antiga Lei Orgânica desta Corte de Contas; Considerando as prescrições legais constantes do ordenamento jurídico deste Tribunal pertinente aos recursos à época; Considerando o que estabelece o artigo 191 do Código de Processo Civil Brasileiro; Considerando ainda, o mais que dos autos consta; ACORDAM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 1º, XVII, da Lei 1284/2001 c/c o art. 294, V, do Regimento Interno deste Tribunal, em: 8.1. receber os presentes Recursos de Reconsiderações, uma vez que presentes os pressupostos de sua admissibilidade, para no mérito, negar-lhes provimento, mantendo inalterado os termos do Acórdão nº 1737/1994, de 23 de novembro de 1994; 8.2. dar conhecimento aos recorrentes e aos seus advogados do inteiro teor da presente decisão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, nos termos do art. 205, II do Regimento Interno deste Tribunal; 8.3. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; 8.4. dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII da Lei Estadual nº 1.284/2001, de 17 de dezembro de 2001; 8.5. determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para as providências de sua alçada. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 284/2005 – TCE – Plenário

1. Processo n... 10805/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/Classe IV – Auditoria Programada (jan/set/2004) 3. Responsável:... Anesílio Carvalho Rodrigues – Presidente à época

CPF nº 128.966.591-53 4. Entidade:... Município de Porto Alegre do Tocantins – TO 5. Órgão:.. Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins 6. Relatora:... Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP:... Procuradora de Contas Litza Leão Gonçalves 8. Advogado:... Não atuou

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ementa: Auditoria Programada. Exercício 2004. Poder Legislativo de Porto Alegre do Tocantins. Recomendações. As falhas apontadas no relatório de auditoria não ensejam a responsabilização do Gestor, todavia impõe-se recomendar ao órgão maior observância aos ditames legais a que está sujeita a Administração Pública, bem como sejam adotadas as medidas necessárias para o atendimento das recomendações exaradas no relatório de Auditoria Programada.

9. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, que versam sobre a Auditoria Programada realizada na Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins - TO, com abrangência sobre registros contábeis, execução orçamentária, avaliação dos mecanismos de controle interno, atos de pessoal, contratos, convênios e atos jurídicos análogos, compreendendo o período de janeiro a setembro de 2004. Considerando que compete ao Tribunal de Contas, realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando o Relatório Técnico referente a Auditoria realizada na Câmara Municipal; Considerando as conclusões do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas, a proposta da Relatora e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão do Pleno, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em: 9.1. Acolher os termos do Relatório de Auditoria Programada nº 88/2004, realizada na

Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins, com abrangência sobre os registros contábeis, execução orçamentária, avaliação dos mecanismos de controle interno, atos de pessoal, contratos, convênios e atos jurídicos análogos, pertinentes ao período compreendido entre janeiro a setembro de 2004;

9.2. Recomendar à Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins, que atente para as

disposições constantes dos artigos 31, 37, II e 74 da Constituição Federal, bem como recomendar o máximo empenho no sentido de adotar medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações relacionadas no parágrafo “10.3” do Voto e apontadas no Relatório nº 088/2004, posto que serão verificadas em futuras auditorias e inspeções.

9.3. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal –

DCEM deste Tribunal, para: a) conhecimento e inclusão na sua programação de auditoria na Câmara Municipal de

Porto Alegre do Tocantins, a verificação das providências adotadas decorrentes da recomendação constante desta deliberação.

b) proceder a juntada destes autos à respectiva prestação de contas anuais do ordenador de despesa do órgão, no exercício de 2004, nos termos do art. 6º da

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Instrução Normativa n. 002 de 2003, alterado por força da Instrução Normativa n. 002 de 2004.

9.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto da Relatora que a fundamentam, bem

como do Relatório de Auditoria nº 88/2004 (1ª Gerência), à Câmara Municipal de Porto Alegre do Tocantins.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 285/2005 – TCE – Plenário

1. Processo nº: 3029/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Entidade: Prefeitura Municipal de Palmas 4. Órgão: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo 5. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas 6. Interessado: Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins -

FAPTO com interveniência de Universidade Federal do Tocantins – UFT

7. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 8. Representante do MPE Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 9. Advogado: Não atuou

EMENTA: Preliminar: Remessa em desconformidade com os artigos 8.º e 9º da Instrução Normativa nº 004/2002. Mérito: Dispensa. Instituição sem fins lucrativos. Contratação de serviços técnicos especializados de consultoria e capacitação. Inexistência de nexo. Ilegalidade. Inteligência do artigo 24, XIII, da Lei nº 8.666/93. Considera-se ilegal o ato de dispensa de licitação para contratar a prestação de serviços técnicos especializados de consultoria e capacitação visando ao desenvolvimento das atividades de implementação do modelo de gestão, estruturação da modernização administrativa e implementação e desenvolvimento da Central de Projetos da Administração Contratante, uma vez que inexiste nexo entre o dispositivo legal, a natureza da instituição contratada e o objeto contratual.

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10. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados os autos em epígrafe, que versam sobre a análise do Contrato de Prestação de Serviços nº 07/2005, firmado em 23/02/2005, entre a Prefeitura Municipal de Palmas e a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins - FAPTO com interveniência de Universidade Federal do Tocantins – UFT, objetivando a prestação de serviços técnicos especializados de consultoria e capacitação visando o desenvolvimento das atividades de implementação do modelo de gestão, estruturação da modernização administrativa e implementação e desenvolvimento da Central de Projetos da

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Contratante, pelo valor total de R$900.000,00 (novecentos mil reais), sendo R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) por mês, com o pagamento da primeira parcela no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) 10 (dez) dias após a assinatura do contrato e as demais onze parcelas de 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), conforme cláusula terceira, com recursos exclusivos do Tesouro Municipal, conforme extrato de contrato foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 1.876, de 07 de março de 2005, advindo do ato de dispensa de licitação efetivado pelo Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito de Palmas, através do Despacho nº 04/2005, de 22 de fevereiro de 2005, publicado no Diário Oficial nº 1.870, de 25 de fevereiro de 2005, tendo por fundamento o art. 24, XIII, da Lei nº 8.666, de 21/06/93. Considerando que a este Tribunal de Contas compete pronunciar-se sobre a legalidade ou não dos atos e contratos, nos termos dos artigos 110, I, da Lei n° 1.284, de 17 de dezembro de 2001 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, artigos 92, I, II e III, e 104, §1º do Regimento Interno c/c artigos 8º e 22 da Instrução Normativa nº 04/2002. Considerando que inexiste nexo entre o disposto no artigo 24, XIII da Lei nº 8.666/93, a natureza da instituição contratada e o objeto contratual. Considerando o conteúdo do artigo 37, XXI, da Constituição Federal, as determinações contidas na Lei nº 8.666/93, os ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais sobre o assunto em tela. Considerando que não há real inconveniência para se realizar uma competição licitatória, uma vez que existem outras instituições neste Estado do Tocantins, e, que nestes casos a abalizada doutrina recomenda a realização de licitação para se selecionar uma melhor e mais criteriosa vantagem para a Administração Pública. Considerando que a documentação trazida para dentro deste feito não demonstra o preenchimento dos requisitos ditados pelo 26, parágrafo único, II e III, da Lei 8.666/93, que impõe como requisito básico licitatório a inserção nos autos de documentos que comprovem a compatibilidade do preço ajustado com os vigentes no mercado e os motivos que levaram à escolha da contratada. Considerando, finalmente, o não acolhimento das conclusões da unidade técnica de instrução, dos representantes do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, a proposta da Relatora e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 10, inciso IV, da Lei nº 1.284/01 e art. 104 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em: 10.1. Considerar ilegal o Contrato de Prestação de Serviços nº 07/2005, firmado em 23/02/2005, entre a Prefeitura Municipal de Palmas e a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins - FAPTO com interveniência da Universidade Federal do Tocantins - UFT, bem como o Termo de Re-Ratificação nº 01/2005 ao referido Contrato, juntado às fls. 274/276 destes autos, e por conseguinte as despesas deles decorrentes, porque o seu objeto não poderia ser contratado com base no ato de dispensa expresso por meio do Despacho nº 04/2005, de 22 de fevereiro de 2005, publicado no Diário Oficial nº 1.870, de 25 de fevereiro de 2005, tendo por fundamento o art. 24, XIII, da Lei nº 8.666, de 21/06/93, por inexistir nexo entre o que dispõe a lei, com o objeto da contratação e com a natureza e finalidade da 33

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS instituição contratada, ficando assinalado o prazo de 30 (trinta) dias para que o Prefeito de Palmas promova a rescisão contratual, nos termos do artigo 23 da Instrução Normativa TCE nº 04/2002, sob pena de adoção das demais medidas cabíveis previstas na legislação vigente 10.2. Determinar que o Prefeito de Palmas envie a este Tribunal de Contas, dentro do mesmo prazo, informações sobre as providências adotadas em cumprimento à determinação anterior, acompanhadas dos instrumentos comprobatórios das ações realizadas. 10.3. Determinar ao Prefeito de Palmas que, se for o caso, celebre novo ajuste em estrita observância dos dispositivos da Lei nº 8.666/93 no que concerne a competição licitatória, conforme recomenda a Instrução Normativa nº 04/2002, art. 23. 10.4. Determinar que seja comunicado aos responsáveis o teor da presente decisão, em conformidade com o art. 7º, §5º da Instrução Normativa nº 004/2002. 10.5. Determinar o encaminhamento destes autos à Diretoria-Geral de Controle Externo, para as providências pertinentes e a seguir à Coordenadoria de Protocolo desta Corte de Contas para que providencie o retorno do processo à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias, do mês de abril de 2005.

RESOLUÇÃO N. 286/2005 - Plenário

1. Processo nº: 3836/2005 2. Classe de Assunto: 99 – Requerimento – Declaração de Inadimplência de

Municípios Tocantinenses com a Prestação de Contas Anuais consolidadas referentes ao exercício financeiro de 2004.

3. Entidade: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 4. Responsável: Conselheiro José Jamil Fernandes Martins - Presidente 5. Relator: Conselheiro José Jamil Fernandes Martins 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Inadimplência. A falta de prestação das contas anuais consolidadas nos termos da legislação vigente implica a declaração de inadimplência e a tomada de Contas Especial, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 3836/2005 que tratam de Requerimento apresentado pelo Conselheiro José Jamil Fernandes Martins, Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, deferido pelo Tribunal Pleno na Sessão Ordinária do dia 27.04.2005, na conformidade da ata de julgamento, no sentido de ser declarada a inadimplência do dever de prestar as contas consolidadas referentes ao exercício financeiro de 2004 e a conseqüente tomada de contas especial dos municípios tocantinenses na forma a seguir:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, em observância ao disposto no art. 301 parágrafo único do Regimento Interno, e com fulcro nos arts. 74, II, e 10l da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, acolhendo o Requerimento do Conselheiro José Jamil Fernandes Martins, em: 8.1. declarar a inadimplência dos municípios de Araguatins, Aliança do Tocantins, Aragominas, Aurora do Tocantins, Bandeirantes do Tocantins, Bom Jesus do Tocantins, Chapada de Areia, Cristalândia, Colinas do Tocantins, Couto Magalhães, Goianorte, Gurupi, Juarina, Lavandeira, Lagoa da Confusão, Monte Santo, Palmeirópolis, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus, Rio Sono, São Félix do Tocantins, Sandolândia, São Bento do Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Tocantínia e Wanderlândia. 8.2. determinar a instauração imediata e individualizada de Tomada de Contas Especial nos municípios referidos no item “8.1”, na conformidade do art. 36, IV do Regimento Interno. 8.2.1. determinar a restituição destes autos ao Gabinete da Presidência do Tribunal de Contas para as demais providências.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de abril de 2005.

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