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Ata da 38ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de ... · DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro ... obrigatoriedade da prestação de contas funda-se no preceito ... que a Prefeitura

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Ata da 40ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Aos treze dias do mês de dezembro do ano dois mil e cinco (13.12.2005) às 14h no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, realizou-se a 40ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Vice-Presidente Manoel Pires dos Santos e com a presença dos Excelentíssimos Senhores Conselheiros José Wagner Praxedes, Herbert Carvalho de Almeida, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Doris Coutinho e Severiano José Costandrade de Aguiar e do Auditor Wellington Alves da Costa (Convocado para relatar processos com base no art. 143, II, da Lei Orgânica e Art. 371 do RI-TCE) do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas e da Secretária do Plenário, Altair Machado Perna. Registrou-se a ausência do Conselheiro-Presidente José Jamil Fernandes Martins por motivo de força maior. (Regimento Interno, artigos 348, §§ 1º e 2º, 349, XXXVII, 366 e 371). Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a quadragésima (40ª) Sessão Ordinária do Tribunal Pleno. Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos. Na ordem, o Conselheiro Severiano José Costrandrade de Aguiar, Corregedor-Geral, conforme preceitua o art. 351, II do Regimento Interno apresentou o relatório da Corregedoria do 2º semestre/2005, distribuindo cópias aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral de Contas. Em seguida, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho apresentou os seguintes requerimentos: REQUERIMENTO Nº 001/2005. NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, com fulcro no art. 71, II c/c art. 75 da Constituição Federal; art. 33, II da Constituição Estadual; art. 1º, II da Lei 1284/2001 c/c artigo 37 do Regimento Interno, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue: Através do Memorando nº 53/2005 a Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal informou que quando da realização da Auditoria no município de Rio Sono (Portaria nº 917 de 06/09/2005), o Secretário de Administração Municipal questionou se o Tribunal iria auditar o Serviço Autônomo de Água e Esgoto daquela cidade, tendo em vista que a Autarquia foi criada em 02/03/2000, através da Lei Municipal nº 62/2000, de autoria da Senhora Iraci Guimarães Campos, Prefeita Municipal à época, com efeitos retroativos a 01/06/99, conforme Expediente protocolizado nesta Corte de Contas sob o nº 9103/2005. Na oportunidade, o Técnico informou também que, durante visita “in loco”, houve indícios de que a entidade não estava prestando contas a esta Corte, informação confirmada por meio do Sistema de Controle de Processos deste Tribunal. Levado ao conhecimento do Diretor Geral de Controle Externo Auditor Moisés Vieira Labre, o mesmo através do Despacho nº 077/2005, informou que a referida entidade não prestou contas a esta Egrégia Corte desde sua criação, 01/06/1999. O artigo 1º da referida Lei estabelece que: “Fica criado como entidade autárquica Municipal o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, com personalidade jurídica própria, sede e foro na cidade de Rio Sono-TO, dispondo de autonomia econômico –financeira e administrativa dentro dos limites traçados pela presente Lei”.A obrigatoriedade da prestação de contas funda-se no preceito constitucional, insculpido no artigo 32, § 2º da Constituição Estadual que estabelece: “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores

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públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigação de natureza pecuniária”. Prescreve ainda esse mesmo diploma legal em seu artigo 33, II, que compete ao Tribunal de Contas “julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipal e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou outras irregularidades que resultem prejuízo ao tesouro público.”A prestação de contas constitui um dos principais instrumentos da transparência da gestão fiscal (art. 481 da Lei complementar 101/2000), em razão evidentemente de traduzirem toda a execução orçamentária, ou seja, todo o complexo representado pelos gastos públicos, investimentos e receitas.Hely Lopes Meirelles2, com a inteligência que lhe era peculiar asseverava que:“O dever de prestar contas é decorrência natural da administração como encargo de gestão de bens e interesses alheios. Se o administrador corresponde ao desempenho de um mandato de zelo e conservação de bens e interesses de outrem, manifesto é que quem o exerce deverá contas ao proprietário. No caso do administrador público, esse dever ainda mais de alteia, porque a gestão se refere aos bens e interesses da coletividade e assume o caráter de múnus público, isto é, de um encargo para com a comunidade. Daí o dever indeclinável de todo administrador público – agente político ou simples funcionário – de prestar contas de sua gestão administrativa, e nesse sentido é a orientação de nossos Tribunais”.A Lei Estadual n. º 1.284/2001, em seu artigo 72, estabelece que: “estão sujeitas a prestação e a tomada de contas e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do artigo 5.º da Constituição Federal e só por decisão do Tribunal de Contas do Estado podem ser liberados dessa responsabilidade, as pessoas indicadas no inciso II do artigo 1.º da referida lei”. Quais sejam: ordenadores de despesas e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipais e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou irregularidades de que resultem prejuízo ao tesouro publico.O Artigo 1º da Instrução Normativa nº 002/2003 deste Tribunal estabelece:“Art. 1º. Os processos de prestação de contas anual dos ordenadores de despesas da Administração Direta e Indireta, inclusive Prefeito Municipal que funcione nessa qualidade, bem como dos fundos serão remetidos ao Tribunal de Contas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados do encerramento do exercício”. Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados solicito nos termos do artigo 753 da Lei nº 1284/2001 c/c art. 634, § 3º, II do Regimento Interno deste Tribunal:

1 Art 48 - São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. 2 Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro, 28ª Edição, Editora Malheiros, pág. 105 3 art. 75. Diante da omissão no dever de prestar contas, da não-comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Estado ou Município, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como nos casos de concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas, de que resulte dano ao erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas a instauração da tomada de contas ou tomada de contas especial, conforme o caso, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano. 4 Art. 63. Nos termos do artigo 74, incisos II e III da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a tomada de contas e a tomada de contas especial são ações desempenhadas, em caráter de urgência, para apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa resultar, dano ao erário, devidamente quantificado. § 3º. A tomada de contas especial será instaurada:

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a) determine a instauração da Tomada de Contas Especial no Serviço Autônomo de Água e Esgoto–SAAE, referente aos exercícios de 2003 e 2004, sob a responsabilidade da Senhora Iraci Guimarães Campos, ex-Prefeita do Município de Rio Sono, decorrente da omissão no dever de prestar contas; b) determine a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; c) determine o encaminhamento de cópia da presente decisão à Senhora Iraci Guimarães Campos, ex-Prefeita do Município de Rio Sono. d) determine o encaminhamento do presente expediente à Diretoria Geral de Controle Externo para subsidiar a Tomada de Contas Especial; Nestes Termos, Pede Deferimento. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: determinar a instauração da Tomada de Contas Especial no Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, referente aos exercícios de 2003 e 2004, sob a responsabilidade da Senhora Iraci Guimarães Campos, Ex-Prefeita do Município de Rio Sono, decorrente da omissão no dever de prestar contas. Resolução nº 1311/2005; REQUERIMENTO N. 002/2005. NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, com fulcro no art. 71, II c/c art. 75 da Constituição Federal; art. 33, II da Constituição Estadual; art. 1º, II da Lei 1284/2001 c/c artigo 37 do Regimento Interno, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue: Através do Memorando nº 050/2005 a Segunda Diretoria de Controle Externo Municipal informou que ocorreu um lapso da Coordenadoria de Protocolo Geral, ao mencionar em lista de levantamento que a Prefeitura de Colméia estava em dia com a apresentação das contas anuais de ordenador de despesas, referentes ao exercício de 2004, e que a Câmara Municipal estava inadimplente, quando deveria ser ao contrário. Conseqüentemente, foi instaurado de forma equivocada a Tomada de Contas na Câmara, sendo que esta já havia apresentado, neste Tribunal, as contas de Ordenador do exercício de 2004. E também, foi feito o procedimento de auditoria na Prefeitura, onde na verdade seria a Tomada de Contas, em razão do Ordenador Executivo não ter prestado as contas. Levado ao conhecimento do Diretor Geral de Controle Externo Auditor Moisés Vieira Labre, o mesmo encaminhou a esta Relatoria para serem tomadas as providências necessárias. Pois bem, a obrigatoriedade da prestação de contas funda-se no preceito constitucional, insculpido no artigo 32, § 2º da Constituição Estadual que estabelece: “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigação de natureza pecuniária”. Prescreve ainda esse mesmo diploma legal em seu artigo 33, II, que compete ao Tribunal de Contas “julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipal e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou outras irregularidades que resultem prejuízo ao tesouro público.” A prestação de contas constitui um dos principais instrumentos da transparência da gestão fiscal (art. 484 da Lei Complementar 101/2000), em razão evidentemente de traduzirem toda a execução orçamentária, ou seja, todo o complexo

II. pelo Tribunal de Contas, ex-ofício. 4 Art 48 - São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

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representado pelos gastos públicos, investimentos e receitas. Hely Lopes Meirelles5, com a inteligência que lhe era peculiar asseverava que: “O dever de prestar contas é decorrência natural da administração como encargo de gestão de bens e interesses alheios. Se o administrador corresponde ao desempenho de um mandato de zelo e conservação de bens e interesses de outrem, manifesto é que quem o exerce deverá contas ao proprietário. No caso do administrador público, esse dever ainda mais de alteia, porque a gestão se refere aos bens e interesses da coletividade e assume o caráter de múnus público, isto é, de um encargo para com a comunidade. Daí o dever indeclinável de todo administrador público – agente político ou simples funcionário – de prestar contas de sua gestão administrativa, e nesse sentido é a orientação de nossos Tribunais”.A Lei Estadual n. º 1.284/2001, em seu artigo 72, estabelece que: “estão sujeitas a prestação e a tomada de contas e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do artigo 5.º da Constituição Federal e só por decisão do Tribunal de Contas do Estado podem ser liberados dessa responsabilidade, as pessoas indicadas no inciso II do artigo 1.º da referida lei”. Quais sejam: ordenadores de despesas e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipais e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou irregularidades de que resultem prejuízo ao tesouro público. O Artigo 1º da Instrução Normativa nº 002/2003 deste Tribunal estabelece: “Art. 1º. Os processos de prestação de contas anual dos ordenadores de despesas da Administração Direta e Indireta, inclusive Prefeito Municipal que funcione nessa qualidade, bem como dos fundos serão remetidos ao Tribunal de Contas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados do encerramento do exercício”. É preciso ressaltar que as prestações de contas realizadas pelos gestores aos Tribunais de Contas refletem os recursos aplicados na implementação das ações, as quais atendem, antes de tudo, ao objetivo de satisfazer às demandas da sociedade, cujo nível de conscientização, cada dia maior, tem tornado imperativa a necessidade de que os gestores de recursos públicos cumpram sua obrigação de sedimentar o regime fiscal responsável, a fim de que suas ações sejam dimensionadas para atender às reais necessidades da sociedade e que as metas estabelecidas e os benefícios socioeconômicos pretendidos sejam alcançados. O ordenador de despesas não atua pela própria vontade, mas em cumprimento à determinação legal, à qual está vinculada toda a Administração Pública. Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados, solicito nos termos do artigo 756 da Lei nº 1284/2001 c/c art. 634, § 3º, II do Regimento Interno deste Tribunal: a) determine a instauração da Tomada de Contas Especial nas Contas de Ordenador de Despesas, sob a responsabilidade do Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira – ex-Prefeito do Município de Colméia -TO, referentes ao exercício de 2004, decorrente

5 Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro, 28ª Edição, Editora Malheiros, pág. 105 6 art. 75. Diante da omissão no dever de prestar contas, da não-comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Estado ou Município, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como nos casos de concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas, de que resulte dano ao erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas a instauração da tomada de contas ou tomada de contas especial, conforme o caso, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano. 3 4 Art. 63. Nos termos do artigo 74, incisos II e III da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a tomada de contas e a tomada de contas especial são ações desempenhadas, em caráter de urgência, para apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa resultar, dano ao erário, devidamente quantificado. § 3º. A tomada de contas especial será instaurada: II. pelo Tribunal de Contas, ex-ofício.

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da omissão no dever de prestar contas; b) determine a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; c) determine o encaminhamento de cópia da presente decisão ao Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira, ex-Prefeito do Município de Colméia/TO. Nestes Termos, Pede Deferimento. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: determinar a instauração da Tomada de Contas Especial nas Contas de Ordenador de Despesas, sob a responsabilidade do Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira, Ex-Prefeito do Município de Colméia – TO, referente ao exercício de 2004, decorrente da omissão no dever de prestar contas. Resolução nº 1312/2005 e REQUERIMENTO N. 003/2005. NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, com fulcro no art. 71, II c/c art. 75 da Constituição Federal; art. 33, II da Constituição Estadual; art. 1º, II da Lei 1284/2001 c/c artigo 37 do Regimento Interno, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue: Através do Memorando nº 75/2005 a Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal informou que não foi realizado a Tomada de Contas na Prefeitura Municipal de Guaraí/TO. Levado ao conhecimento do Diretor Geral de Controle Externo Auditor Moisés Vieira Labre, o mesmo encaminhou a esta Relatoria para serem tomadas as providências necessárias. Pois bem, a obrigatoriedade da prestação de contas funda-se no preceito constitucional, insculpido no artigo 32, § 2º da Constituição Estadual que estabelece: “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigação de natureza pecuniária”. Prescreve ainda esse mesmo diploma legal em seu artigo 33, II, que compete ao Tribunal de Contas “julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipal e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou outras irregularidades que resultem prejuízo ao tesouro público.” A prestação de contas constitui um dos principais instrumentos da transparência da gestão fiscal (art. 487 da Lei Complementar 101/2000), em razão evidentemente de traduzirem toda a execução orçamentária, ou seja, todo o complexo representado pelos gastos públicos, investimentos e receitas. Hely Lopes Meirelles8, com a inteligência que lhe era peculiar asseverava que: “O dever de prestar contas é decorrência natural da administração como encargo de gestão de bens e interesses alheios. Se o administrador corresponde ao desempenho de um mandato de zelo e conservação de bens e interesses de outrem, manifesto é que quem o exerce deverá contas ao proprietário. No caso do administrador público, esse dever ainda mais de alteia, porque a gestão se refere aos bens e interesses da coletividade e assume o caráter de múnus público, isto é, de um encargo para com a comunidade. Daí o dever indeclinável de todo administrador público – agente político ou simples funcionário – de prestar contas de sua gestão administrativa, e nesse sentido é a orientação de nossos Tribunais”. A Lei Estadual n. º 1.284/2001, em seu artigo 72, estabelece que: “estão sujeitas a prestação e a tomada de contas e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do artigo 5.º da Constituição Federal e só por decisão do Tribunal de

7 Art 48 - São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. 8 Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro, 28ª Edição, Editora Malheiros, pág. 105

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Contas do Estado podem ser liberados dessa responsabilidade, as pessoas indicadas no inciso II do artigo 1.º da referida lei”. Quais sejam: ordenadores de despesas e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos estadual e municipal e as contas daqueles que derem causa à perda, extravio ou irregularidades de que resultem prejuízo ao tesouro público. O Artigo 1º da Instrução Normativa nº 002/2003 deste Tribunal estabelece: “Art. 1º. Os processos de prestação de contas anual dos ordenadores de despesas da Administração Direta e Indireta, inclusive Prefeito Municipal que funcione nessa qualidade, bem como dos fundos serão remetidos ao Tribunal de Contas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados do encerramento do exercício”. É preciso ressaltar que as prestações de contas realizadas pelos gestores aos Tribunais de Contas refletem os recursos aplicados na implementação das ações, as quais atendem, antes de tudo, ao objetivo de satisfazer às demandas da sociedade, cujo nível de conscientização, cada dia maior, tem tornado imperativa a necessidade de que os gestores de recursos públicos cumpram sua obrigação de sedimentar o regime fiscal responsável, a fim de que suas ações sejam dimensionadas para atender às reais necessidades da sociedade e que as metas estabelecidas e os benefícios socioeconômicos pretendidos sejam alcançados. O ordenador de despesas não atua pela própria vontade, mas em cumprimento à determinação legal, à qual está vinculada toda a Administração Pública. Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados, solicito nos termos do artigo 759 da Lei nº 1284/2001 c/c art. 634, § 3º, II do Regimento Interno deste Tribunal: a) determine a instauração da Tomada de Contas Especial nas contas do ordenador de despesas do Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito Municipal de Guaraí/TO, referente ao exercício de 2004, decorrente da omissão no dever de prestar contas; b) determine a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; c) determine o encaminhamento de cópia da presente decisão ao Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito do Município de Guaraí/TO. Nestes Termos, Pede Deferimento. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: determinar a instauração da Tomada de Contas Especial nas contas do ordenador de despesas do Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito Municipal de Guaraí / TO, referente ao exercício de 2004, decorrente da omissão no dever de prestar contas. Resolução nº 1313/2005. Processos sorteados: Processo n. 10564/2005. Projeto de Resolução Administrativa: “Dispõe sobre as atribuições dos órgãos que compõem a estrutura do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, especificamente, os Órgãos Superiores e de Assessorias, o Instituto de Contas e os Serviços Técnicos de Fiscalização e de Administração e as funções auxiliares”, Cons. Sorteada: Doris Coutinho. Processo n. 10563/2005 - Projeto de

9 art. 75. Diante da omissão no dever de prestar contas, da não-comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Estado ou Município, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como nos casos de concessão de quaisquer benefícios fiscais ou de renúncia de receitas, de que resulte dano ao erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas a instauração da tomada de contas ou tomada de contas especial, conforme o caso, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano. 3 4 Art. 63. Nos termos do artigo 74, incisos II e III da Lei Estadual nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a tomada de contas e a tomada de contas especial são ações desempenhadas, em caráter de urgência, para apurar a responsabilidade de pessoa física, órgão ou entidade que deixarem de prestar contas e das que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou possa resultar, dano ao erário, devidamente quantificado. § 3º. A tomada de contas especial será instaurada: II. pelo Tribunal de Contas, ex-ofício.

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Instrução Normativa “Dispõe sobre a apreciação pelo Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, aposentadoria, reforma e pensão e dá outras providências”, Cons. Sorteado: Severiano José Costandrade de Aguiar. Dando prosseguimento, foram acrescentados à pauta do dia os seguintes processos: Processo n. 1606/2001 apensos 7470/2002, 8782/2003 e Expediente n 8606/2005. Assunto: Parcelamento de Multa. Interessado: João Reinaldo Ramos, ex-Presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda. Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes. Processo n. 11867/2005. Assunto: Recurso de Agravo referente ao Processo n. 9974/2005 apenso 9757/2005. Interessado: João Alberto Barreto Filho, Procurador de Contas. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. Continuando, o Tribunal Pleno passou à apreciação dos processos constantes da pauta do dia. Na ordem, o Auditor Wellington Alves da Costa de acordo com o art. 302, § 1º do Regimento Interno, requereu ao Presidente preferência na ordem de julgamento dos processos de sua competência, havendo o Pleno deferido o pleito. CLASSE VI – PARCELAMENTO DE MULTA. 01) Processo nº 10496/2003 (Expediente n. 5024/2005). Responsável: Edivaldo Barbosa de Oliveira – Prefeito Municipal. Assunto: Pedido de Parcelamento de Multa efetuado pelo Senhor Edivaldo Barbosa de Oliveira, Prefeito Municipal de Santa Terezinha – TO. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 4881/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: autorizar, consoante possibilidade descrita nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno-TCE-TO, o parcelamento da aplicação da multa de R$ 1.000,00 (mil reais) oriunda do Acórdão n. 1821/2004 dividido em 10 (dez) parcelas mensais sucessivas, obedecido ao disposto no art. 6º da Instrução Normativa-TCE 006/2004. Alertando ao beneficiário do parcelamento que, por força regimental, § 2º do artigo 94, a falta do recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor. Resolução nº 1294/2005. 02) Processo n. 10498/2003 (Expediente n. 5025/2005). Responsável: Edivaldo Barbosa de Oliveira – Prefeito Municipal. Assunto: Pedido de Parcelamento de Multa efetuado pelo Senhor Edivaldo Barbosa de Oliveira, Prefeito Municipal de Santa Terezinha – TO. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 1818/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: autorizar, consoante possibilidade descrita nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno-TCE-TO, o parcelamento da aplicação da multa de R$ 1.000,00 (mil reais) oriunda do Acórdão n. 1821/2004 dividido em 10 (dez) parcelas mensais sucessivas, obedecido ao disposto no art. 6º da Instrução Normativa-TCE 006/2004. Alertando ao beneficiário do parcelamento que, por força regimental, § 2º do artigo 94, a falta do recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor. Resolução nº 1295/2005. Prosseguindo, o Conselheiro José Wagner Praxedes passou a relatar os processos da Primeira Relatoria. CLASSE VI – PARCELAMENTO DE MULTA. 03) Processo nº 7188/2002, apensos 9506/2003, 6284/2004 e 7188/2002, Expediente n. 8950/2005. Responsável: Sebastião de Góis Barros – ex- Presidente da Câmara Municipal de Carmolândia-TO. Assunto: Pedido de Parcelamento de Multa efetuado pelo Senhor Sebastião de Góis Barros, ex-Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os

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pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6029/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: autorizar, consoante possibilidade descrita nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno-TCE-TO, o parcelamento da multa aplicada por intermédio do Acórdão n. 997/2003 dividido em 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da notificação, e o das demais parcelas a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, atualizada monetariamente, os juros de mora devidos, na forma prevista na legislação em vigor. Alertando o responsável de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do parágrafo único do artigo 94 da Lei n. 1284 c/c o § 2º do artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal. Acórdão nº 2022/2005. 04) Processo n. 1606/2001, apensos 7470/2002 e 8782/2003 e Expediente n. 8600/2005. Responsável: João Reinaldo Ramos – ex- Presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda -TO. Assunto: Pedido de Parcelamento de Multa efetuado pelo Senhor Sebastião de Góis Barros, ex-Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6016/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: autorizar, consoante possibilidade descrita nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno-TCE-TO, o parcelamento da multa aplicada por intermédio do Acórdão n. 2398/2004 dividido em 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da notificação, e o das demais parcelas a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, atualizada monetariamente, os juros de mora devidos, na forma prevista na legislação em vigor. Alertando o responsável de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do parágrafo único do artigo 94 da Lei n. 1284 c/c o § 2º do artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal. Acórdão nº 2023/2005. CLASSE III – CONSULTA. 05) Processo n. 5374/2005. Responsável: Pe. Milton Alves da Silva –Prefeito Municipal de Guaraí -TO. Assunto: Consulta sobre recursos do FUNDEF- com o fim de obter esclarecimentos acerca dos seguintes questionamentos: “Se os recursos provenientes do FUNDEF 60%, ora disponíveis, poderá ser utilizado para quitação de débito pré-existente, relativos ao 13º salário de professores não quitados no exercício de 2000.” Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6028/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: responder a consulta formulada, nos termos constantes do Voto do Conselheiro no sentido de que os servidores, “professores do ensino fundamental da rede municipal de Guaraí”, tem direito a receber o 13º salário, desde que cumprido o lapso temporal para aquisição de tal benefício, ou seja, 12 meses laborados, uma vez que tal gratificação/benefício, encontra-se a muito pendente, e havendo disponibilidade de recursos, conforme informa o consulente, posto que seu pagamento é de responsabilidade do gestor, que se encontra à frente desta administração, dado o caráter da continuidade administrativa, onde, é sabido que a administração pública, não pode locupletar-se de valores devidos a terceiro ou servidores. Resolução n. 1296/2005. 06) Processo nº 11630/2005. Responsável: Cons. José Jamil Fernandes Martins. Assunto: Projeto de Resolução

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Administrativa TCE/TO que “dispõe sobre a produtividade conforme previsto no art. 22 da Lei nº 1.526, de 17 de dezembro de 2004”. Após tecer comentários sobre o assunto, o Senhor Presidente submeteu a matéria à votação, havendo o Tribunal Pleno aprovado por unanimidade, convertendo-a em Resolução Administrativa Nº 07/2005, de 13.12.2005. No seguimento, o Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida passou a relatar os processos da Segunda Relatoria. CLASSE IV – AUDITORIA. 07) Processo n. 6878/2005. Responsável: Divino Pereira da Silva, Prefeito Municipal de Aragominas - TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Aragominas - TO, compreendendo o período de janeiro a maio de 2005, sob a responsabilidade do Senhor Divino Pereira da Silva – Prefeito Municipal. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6670/2005, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher o Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1297/2005. 08) Processo n. 9572/2005. Responsável: Aldair da Costa Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Araguaína - TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Câmara Municipal de Araguaína - TO, compreendendo o período de janeiro a agosto de 2005, sob a responsabilidade do Senhor Aldair da Costa Sousa, Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n.º 6669/2005, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher o Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1298/2005. 09) Processo nº 11631/2005. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. Dando seqüência, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho passou a relatar os processos da Quarta Relatoria. CLASSE IV – AUDITORIA. 10) Processo n. 06550/2002. Responsável: Antônio Gonçalves de Lima, Prefeito Municipal de Centenário - TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Prefeitura Municipal de Centenário- TO, compreendendo o período de janeiro a julho de 2005, sob a responsabilidade do Senhor Antônio Gonçalves de Lima – Prefeito Municipal. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 1681/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher o Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1305/2005. 11) Processo n. 04909/2004. Responsável: Ely Pereira, Prefeito Municipal de Couto Magalhães - TO. Assunto: Auditoria Ordinária realizada na Prefeitura Municipal de Couto Magalhães- TO, compreendendo o período de janeiro a maio de 2005, sob a responsabilidade do Senhor Ely Pereira – Prefeito Municipal. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5823/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher o Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1306/2005. CLASSE V – PROCEDIMENTO LICITATÓRIO - EDITAL DE CONCORRÊNCIA. 12) Processo n. 10576/2005. Assunto: Edital de Licitação, modalidade Concorrência nº 019/2005, do tipo menor preço, sob regime de empreitada por preço unitário, com data para a sessão de abertura das propostas para o

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dia 28/12/2005. O objeto do certame é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de arte correntes e especiais na rodovia TO-362, trecho: Brejinho de Nazaré/Santa Rita, com 46,00 KM de extensão, no valor estimado de R$ 3.091.051,90 (três milhões noventa e um mil cinqüenta e um reais e noventa centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, Despesas de Capital, Investimentos, Aplicações Diretas, Obras e Instalações, fonte 00, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6550/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Concorrência nº 019/2005, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução n. 1307/2005. 13) PROCESSO Nº 10224/2005. Assunto: Edital de Concorrência 03/2005 com data para a sessão de abertura das propostas para o dia 09/01/2006. O objeto do certame é a contratação de empresa especializada na fabricação, fornecimento, transporte e montagem da superestrutura de pontes pré-moldadas para implantação do componente Melhoramento e Conservação de Rodovias Vicinais dos municípios constantes do Anexo I, fls. 97, pertencentes ao Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável – PDRS, parcialmente financiado pelo Banco Mundial (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD). As previsões das quantidades de pontes e vigas a serem executadas estão demonstradas nos Anexos II, III e IV, fls. 98, no valor estimado de R$ 22.752.165,40 (vinte e dois milhões setecentos e cinqüenta e dois mil cento e sessenta e cinco reais e quarenta centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0088.3125, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, Despesas de Capital, Investimentos, Aplicações Diretas, Obras e Instalações, fontes 00 e 70, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa nº 004, de 19 de junho de 2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6584/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Concorrência nº 03/2005, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; Resolução n. 1308/2005. 14) Processo n. 8990/2005 Assunto: Contrato de Prestação de Serviços n. 132/2005, firmado entre o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins – DERTINS e a empresa Construtora Norte Tocantins Ltda, que tem por objeto a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de artes correntes e especiais, trecho: Nova Olinda / Entroncamento TO-010 (Palmeirante), com 53,50 KM de extensão, pelo prazo de 210 dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, no valor de R$ 4.095.658,45 (quatro milhões noventa e cinco mil seiscentos e cinqüenta e oito reais e quarenta e cinco centavos), proveniente do Edital de Concorrência n° 014/2005, sendo que as despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99,

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despesa de capital, investimentos, aplicações diretas, obras e instalações, fonte 00, recursos do Tesouro Estadual. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6550/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator considerar legal o Contrato nº 132/05, firmado entre o DERTINS e a empresa Construtora Norte Tocantins Ltda, nos termos do art. 96, I do Regimento Interno, desta Corte de Contas, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução n. 1309/2005. 15) Processo n. 9385/2005 Assunto: Análise do Ato de Dispensa de Licitação – Portaria/PGE/GAB/Nº 035, de 07 de junho de 2005, com fundamento no art. 24, X, da Lei 8.666/93 e do Contrato nº 04/2005, celebrado entre a Procuradoria Geral do Estado e a ÉTICA – Empresa de Informações Cadastrais Ltda, objetivando a locação de imóvel comercial localizado a ACSE – II, conjunto 03, lote 32, plano diretor, centro de Palmas, destinado ao funcionamento e estabelecimento da sede da Procuradoria Geral do Estado, pelo período de 12 (doze) meses, no valor mensal de R$ 7.600,00 (sete mil e seiscentos reais), totalizando a importância de R$ 91.200,00 (noventa e um mil e duzentos reais), cujas despesas correrão à conta da Dotação Orçamentária nº 0906.02.122.00712001.0000, elemento de despesa 33.90.39, fonte 00, quota de custeio. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6535/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator considerar legal a PORTARIA/PGE/GAB/Nº 035, de 07 de junho de 2005, que considerou dispensável a realização de licitação e o Contrato de Locação de Imóvel nº 04/2005, firmado entre a Procuradoria Geral do Estado e ÉTICA – Empresa de Informações Cadastrais Ltda, nos termos do art. 96, I do Regimento Interno, deste Tribunal, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas. Resolução n. 1310/2005. 16) Processo n. 2725/2004. Assunto: Processo administrativo, decorrente da inadimplência e intempestividade quanto à apresentação das contas anuais dos Ordenadores de Despesas, concernentes ao exercício de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5114/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: aplicar multa, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), consoante os termos do art. 39, II da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 159, II do Regimento Interno deste Tribunal, com fixação do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, aos Gestores abaixo relacionados: Sr. Gilvan Rodrigues Bezerra – ex-Prefeito Municipal de Bom Jesus do Tocantins; Sr. Alonso Soares de Brito – ex-Presidente da Câmara de Centenário; Sr. Gerubel Teodoro de Oliveira – ex-Prefeito Municipal de Colméia; Sr. Ely Pereira – ex-Prefeito Municipal de Couto Magalhães; Sr. José Medrado dos Reis – ex-Presidente da Câmara de Couto Magalhães; Sr. Íris Ribeiro Lopes – ex-Presidente da Câmara de Dois Irmãos; Sr. Gaspar Martins Bringel – ex-Prefeito Municipal de Fortaleza do Tabocão; Sr. Pedro Pereira da Silva – ex-Prefeito Municipal de Goianorte; Sr. José Wellington Martins T. Belarmino - Prefeito Municipal de Pedro Afonso; Sr. Francisco

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485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532

Rodrigues de Vasconcelos – Prefeito Municipal de Presidente Kennedy Sr. Aladir Luiz de Miranda – ex-Presidente da Câmara de Presidente Kennedy; Sr. Miguel Ramos Avelino – ex-Prefeito Municipal de Tupirama;Sr. Wilson da Costa Veloso – Prefeito Municipal de Tupiratins. aplicar multa de forma individualizada, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), por inobservância do prazo previsto na Instrução Normativa-TCE/TO nº 002/2003 c/c Instrução Normativa-TCE/TO nº 015/2003 para apresentação das contas anuais do Ordenador de Despesa, consoante os termos do art. 39, II da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 159, II do Regimento Interno deste Tribunal, com fixação do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, aos Gestores abaixo relacionados: Sr. João Emídio Felipe de Miranda – ex- Prefeito Municipal de Brasilândia; Sra. Manoela Matos da Costa – ex-Presidente da Câmara de Brasilândia; Sr. Antônio Gonçalves de Lima – ex-Prefeito Municipal de Centenário; Sr. Antônio Félix Nogueira Filho – ex-Presidente da Câmara de Colméia; Sr. Antônio Zilnê Pereira Lima – ex-Prefeito Municipal de Dois Irmãos; Sr. Antônio Martins Pereira – ex-Presidente da Câmara de Guaraí; Sr. Pedro Pires Filho – ex-Presidente da FUNDEG; Sr. Antão Alves Costa – ex-Prefeito Municipal de Itacajá; Sr. Paulo Silva Correa – ex-Presidente da Câmara de Itacajá Sr. Antônio Tavares de Sales – Prefeito Municipal de Recursolândia;Sr. Orlando Santos Xavier Sardinha – ex-Prefeito Municipal de Rio dos Bois; Sra. Iraci Guimarães Campos – ex-Prefeita Municipal de Rio Sono; Sr. Jonilson Alves de Castro – ex-Presidente da Câmara de Rio Sono;Sr. Agnaldo Soares Botelho – Prefeito Municipal de Santa Maria. Acórdão n. 2024/2005. Em seguida, na conformidade do Art. 282 do Regimento Interno, o Conselheiro Napoleão apresentou ao Colegiado o Relatório e o Parecer referentes ao Processo 11632/2005, que lhe fora sorteado na sessão do dia 06.12.2005 o qual versa sobre o projeto de Instrução Normativa que: “Altera a redação do art. 2º e do § único do art. 5º da Instrução Normativa n. 11 de 15 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a fiscalização da modalidade de licitação denominada pregão pelo Tribunal de Contas do Estado”. Dando prosseguimento, a Conselheira Doris Coutinho passou a relatar os processos da 6ª Relatoria. CLASSE V – EDITAIS, LICITAÇÃO E CONTRATOS. 17) Processo n. 9178/2005 Assunto: análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, Tomada de Preços nº 40/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, tendo como objeto a execução dos serviços de construção e iluminação da praça e manutenção da Administração da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) de Taquaralto, em Palmas – TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 330.660,03 (trezentos e trinta mil, seiscentos e sessenta reais e três centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 15:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5939/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Tomada de Preços nº 40/2005, tipo menor preço,

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533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580

sob o regime de empreitada por preço unitário, tendo como objeto a execução dos serviços de construção e iluminação da praça e manutenção da Administração da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) de Taquaralto, em Palmas – TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 330.660,03 (trezentos e trinta mil, seiscentos e sessenta reais e três centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 15:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. Resolução nº 1314/2005. 18) Processo nº 9177/2005. Assunto: Análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, Tomada de Preços nº 39/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, visando à contratação dos serviços de execução da Praça da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) da Quadra 104 Sul em Palmas-TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 633.976,47 (seiscentos e trinta e três mil, novecentos e setenta e seis reais e quarenta e sete centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 13:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005, e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5938/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Tomada de Preços nº 39/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, visando à contratação dos serviços de execução da Praça da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) da Quadra 104 Sul em Palmas-TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 633.976,47 (seiscentos e trinta e três mil, novecentos e setenta e seis reais e quarenta e sete centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 13:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005, e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. Resolução nº 1315/2005. 18) Processo nº 9803/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito Municipal de Palmas. Assunto: Análise do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 32/2005, tipo menor preço por item, originário da Prefeitura de Palmas, análise do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 32/2005, tipo menor preço por item, originário da Prefeitura de Palmas, para a locação de 02 (duas) motoniveladoras para a prestação de serviços de manutenção de estradas e vicinais no Município de Palmas – TO, com 200 (duzentas) horas estimadas mensais, pelo período de 4 meses, contados a partir da

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581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628

emissão da ordem de serviço, no valor estimado de R$ 128.000,00 (cento e vinte e oito mil reais) que correrá por conta das dotações orçamentárias consignadas no projeto de atividade 03.350.15.452.0237.2514, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 18 - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, segundo consta na Nota de Dotação, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 31 de agosto do ano em curso, às 13: horas, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União nº 158, do dia 17 de agosto de 2005, no Diário Oficial do Estado nº 1.983, de 12 de agosto de 2005 e no Jornal do Tocantins edição de 12 de agosto do ano em curso. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6005/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela legalidade formal do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 32/2005, originário da Prefeitura de Palmas, tipo menor preço por item, para a locação de 02 (duas) motoniveladoras, para prestação de serviços de manutenção de estradas e vicinais no Município de Palmas – TO, com 200 (duzentas) horas estimadas mensais, pelo período de 04 (quatro) meses, contados a partir da emissão da ordem de serviço, no valor estimado de R$ 128.000,00 (cento e vinte e oito mil reais) que correrá por conta das dotações orçamentárias consignadas no projeto de atividade 03.350.15.452.0237.2514, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 18, segundo consta na Nota de Dotação, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 31 de agosto do ano em curso, às 13 horas, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União nº 158, do dia 17 de agosto de 2005, no Diário Oficial do Estado nº 1.983, de 12 de agosto de 2005 e no Jornal do Tocantins edição de 12 de agosto do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. Resolução nº 1316/2005. 19) Processo nº 10431/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas. Assunto: Análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 18/2005, tipo menor preço, cujo objeto é a execução dos serviços de roçagem com tratores e com roçadeiras costais na Zona Urbana do Município de Palmas – TO, pelo período de 24 (vinte e quatro) meses, no valor total estimado de R$ 2.935.200,00 (dois milhões, novecentos e trinta e cinco mil e duzentos reais), que correrá por conta da dotação orçamentária 03.350.15.452.0238.2237, elemento de despesa 33.90.39, Fonte 00, conforme se vê na Nota de Dotação, com a sessão de abertura designada para o dia 15 de dezembro de 2005, cujo aviso foi publicado no Jornal do Tocantins do dia 09 de novembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.040, de 09 de novembro de 2005, o qual foi revogado, conforme aviso publicado no Jornal do Tocantins do dia 15 de novembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.044, de 16 de novembro de 2005. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6503/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar prejudicada a análise do mérito do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 18/2005, o qual não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi revogado pela Prefeitura de Palmas, conforme publicação constante no Jornal do Tocantins do dia 15 de novembro o ano em curso e no Diário Oficial do Estado nº 2.044, de 16 de novembro de 2005. Resolução nº 1317/2005. 20) Processo nº 8509/2005. Responsável: Kenya Tavares Duailibe – Presidente de Comissão de

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629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676

Licitação. Assunto: Análise do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 016/2005, tipo menor preço, sob regime de empreitada por Preço Unitário, para prestação de serviços de manutenção de Parques e Jardins em Palmas – TO, no valor mensal (estimativo) de R$ 414.312,48 (quatrocentos e quatorze mil, trezentos e doze reais e quarenta e oito centavos) e valor total estimado de R$ 9.943.499,52 (nove milhões, novecentos e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e nove reais e cinqüenta e dois centavos) pelo período de 24 meses, cujo valor reservado para o ano em curso é de R$ 1.242.937,44 (um milhão, duzentos e quarenta e dois mil, novecentos e trinta e sete reais e quarenta e quatro centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.350.18.541.0277.2223, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 00, do Orçamento Geral do Município de Palmas de 2005, conforme item 13.1 do Edital, sendo a sessão de abertura agendada para o dia 25 de outubro de 2005, às 13:00, conforme publicado no Jornal do Tocantins do dia 17 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.007 de 19 de setembro do ano em curso. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6002/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 016/2005, tipo menor preço, sob regime de empreitada por Preço Unitário, para prestação de serviços de manutenção de Parques e Jardins em Palmas – TO, no valor mensal (estimativo) de R$ 414.312,48 (quatrocentos e quatorze mil, trezentos e doze reais e quarenta e oito centavos) e valor total estimado de R$ 9.943.499,52 (nove milhões, novecentos e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e nove reais e cinqüenta e dois centavos) pelo período de 24 meses, cujo valor reservado para o ano em curso é de R$ 1.242.937,44 (um milhão, duzentos e quarenta e dois mil, novecentos e trinta e sete reais e quarenta e quatro centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.350.18.541.0277.2223, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 00, do Orçamento Geral do Município de Palmas de 2005, conforme item 13.1 do Edital, sendo a sessão de abertura agendada para o dia 25 de outubro de 2005, às 13:00, conforme publicado no Jornal do Tocantins do dia 17 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.007 de 19 de setembro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/1993. Resolução nº 1318/2005. 21) Processo nº 9009/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas. Assunto: análise do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 017/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, para a contratação de empresa especializada para a execução dos serviços de limpeza urbana, contendo a coleta e o transporte de resíduos sólidos domiciliares, comerciais e dos resíduos sépticos de serviços de saúde, varrição e raspagem de terra, catação, coleta de galhadas, limpeza e desobstrução manual de galerias e de sistema de águas fluviais, coleta de animais mortos, limpeza de feiras livres, coleta seletiva de resíduos sólidos, coleta de resíduos de cemitérios, coleta e transporte dos serviços de varrição, limpeza de praias e serviços correlatos, abrangendo toda a zona urbana do Município de Palmas, pelo valor estimado de R$ 16.807.791,36 (dezesseis milhões, oitocentos e sete mil, setecentos e noventa e um reais e trinta e seis centavos) como se vê na Solicitação de Compras e Serviços, despesa que ocorrerá por conta dos recursos do Tesouro Municipal, pelas seguintes dotações orçamentárias 3.350.15.452.0238.2232, 3.350.15452.0238.2233, 3.350.15452.0238.2234,

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3.350.15452.0238.2235 e 3.350.15452.0238.2238, elemento de Despesa 33.90.39 e Fonte 00, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 11 de novembro do ano em curso, às 13 horas, conforme publicação no Jornal do Tocantins edição do dia 04 de outubro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.018, de 04 de outubro de 2005, postergada para o dia 14 de novembro de 2005, conforme o aviso de retificação publicado no Diário Oficial nº 2.042, de 11 de novembro de 2005. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5935/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 017/2005, acima descrito, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/1993. Resolução nº 1319/2005. 22) Processo nº 7414/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas. Assunto: Análise do ato de inexigibilidade de licitação concretizado pelo Senhor Raul Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Danilo de Melo Souza, Secretário Municipal de Educação, expresso por meio do Despacho nº 108/2005, tendo por fundamento o art. 25, II, § 1º10 e art. 13, III11 da Lei nº 8.666/93, para a contratação de serviços técnicos em elaboração de projetos complementares, para execução da obra de construção da Escola de Tempo Integral, a ser realizada pela Fundação Universidade Luterana do Brasil – FULBRA, no valor total de R$ 76.005,00 (setenta e seis mil e cinco reais), que correrá por conta da funcional programática 123.610.132.104.30000, elemento de despesa 44.90.51 e Fonte 00, cuja publicidade aconteceu no Diário Oficial do Estado nº 1.991, de 24 de agosto de 2005. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6250/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar prejudicada a análise do mérito do ato de inexigibilidade de licitação, expresso por meio do Despacho nº 108/2005, o qual não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi anulado pela Prefeitura de Palmas, conforme publicação constante no Diário Oficial do Estado nº 2.040, de 09 de novembro de 2005. Resolução nº 1320/2005. 23) Processo nº 9013/2005. Responsável: Kenya Tavares Duailibe – Presidente da Comissão de Licitação. Assunto: Análise do ato de dispensa de licitação efetivado pelo Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Eduardo Manzano Filho, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, através do Despacho nº 120/2005, de 05 de setembro de 2005, fundamentado no artigo 24, XIII da Lei nº 8.666/93, publicado no Diário Oficial da União nº 189, seção 3 de 30 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2001, de 09 de setembro de 2005, tendo por objeto a contratação de serviços de consultoria para elaboração e implementação do Projeto de Gestão Territorial e Urbana, análise e aprovação de Projetos Urbanos de Edificação do

10 Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 11 Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

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Município de Palmas – TO, em favor do Instituto Atílio Correia Lima – IACLI, pelo valor de R$ 114.638,49 (cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e nove centavos) a ser pago com recursos das Fontes 00 e 15, por conta dos programas de trabalhos 1648201061004, 1648201061225 e 1648201061225 e elemento de despesa 33.90.35 (Serviço de Consultoria). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6014/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir por tomar conhecimento do ato de dispensa de licitação efetivado pelo Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Eduardo Manzano Filho, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, através do Despacho nº 120/2005, de 05 de setembro de 2005, fundamentado no artigo 24, XIII da Lei nº 8.666/93, publicado no Diário Oficial da União nº 189, seção 3 de 30 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2001, de 09 de setembro de 2005, tendo por objeto a contratação de serviços de consultoria para elaboração e implementação do Projeto de Gestão Territorial e Urbana, análise e aprovação de Projetos Urbanos de Edificação do Município de Palmas – TO, a serem realizados pelo Instituto Atílio Correia Lima – IACLI, com a despesa no valor de R$ 114.638,49 (cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e nove centavos) a ser pago com recursos das Fontes 00 e 15, por conta dos programas de trabalhos 1648201061004, 1648201061225 e 1648201061225 e elemento de despesa 33.90.35 (Serviço de Consultoria). Resolução nº 1321/2005. 24) Processo nº 10360/2005. Responsável: Raimundo Dias de Sousa – Presidente do RURALTINS. Assunto: Análise do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 092/2005, tipo menor preço, cujo objeto é a aquisição de material de expediente (lápis, cola adesiva, papel pardo, cartucho, toner, dentre outros), conforme descrição constante do Anexo I do Edital, pelo valor estimado de R$ 117.771,20 (cento e dezessete mil, setecentos e setenta e um reais e vinte centavos) que correrá por conta da funcional programática 2005.34490.20.606.0115.4208, elemento de despesa 33.90.30 e Fontes 00 e 80, cuja sessão foi agendada para o dia 05 de dezembro de 2005, às 15:30, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.045, do dia 17 de novembro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 17 de novembro do ano em curso. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6517/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: decidir por tomar conhecimento do Edital de Licitação na modalidade Tomada de Preços nº 092/2005, tipo menor preço, advindo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins, cujo objeto é a aquisição de material de expediente (lápis, cola adesiva, papel pardo, cartucho, toner, dentre outros), conforme descrição constante do Anexo I do Edital, pelo valor estimado de R$ 117.771,20 (cento e dezessete mil, setecentos e setenta e um reais e vinte centavos) que correrá por conta da funcional programática 2005.34490.20.606.0115.4208, elemento de despesa 33.90.30 e Fontes 00 e 80, cuja sessão esta agendada para o dia 05 de dezembro de 2005, às 15:30, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.045, do dia 17 de novembro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 17 de novembro do ano em curso, procedendo-se as anotações para subsidiar a análise de contas, ficando resguardada a competência julgadora do órgão fiscalizador da União. Resolução nº 1322/2005. CLASSE II –

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PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO. 25) Processo nº 9098/2005. Responsável: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas / Lásaro Quirino Rodrigues – Presidente - COMAM. Assunto: Prestação de Contas do Convênio nº 18/2005, celebrado entre a Prefeitura Municipal de Palmas e o Conselho Municipal das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Palmas - COMAM, CNPJ nº 97.486.765/0001-15, visando o apoio para o Circuito Cultural de Julho 2005, de interesse da Secretaria Municipal de Cultura no valor total de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária: evento: 400091, UO: 03460, programa de trabalho: 13392012320490000, Fonte 0012, natureza da despesa: 33.50.43, conforme se vê na cláusula 3º do Convênio. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6351/2005, da do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: julgar REGULARES COM RESSALVAS a Prestação de Contas referente ao Convênio nº 18/2005, nos termos do artigo 84 c/c 85, II da Lei Estadual nº 1.284/2001. Acórdão nº 2025. Dando seqüência, o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar passou a relatar os processos de Quinta Relatoria. CLASSE IV – APOSENTADORIA. 26) Processo nº 11294/1998. Responsável: Desembargador João Alves da Costa. Assunto: Registro de aposentadoria voluntária por tempo de serviço, concedida ao Magistrado Francisco de Assis Gomes Coelho, cuja titularidade se dava na 3ª Entrância, na comarca de Miracema do Tocantins-TO, por contar com mais de 30 (trinta) anos de serviço, conforme Decreto Judiciário nº 257/98, de 17 de novembro de 1998, fls. 11, publicado no Diário da Justiça nº 652, de 18 de novembro de 1998. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 226/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar ILEGAL para fins de registro o Decreto Judiciário nº 257/98, de 17 de novembro de 1998, fls. 11, publicado no Diário da Justiça nº 652, de 18 de novembro de 1998, que concedeu aposentadoria voluntária por tempo de serviço, concedida ao Magistrado Francisco de Assis Gomes Coelho, cuja titularidade se dava na 3ª Entrância, na comarca de Miracema do Tocantins-TO, tendo em vista o não atendimento no disposto no inciso art. 40, inciso II da Constituição Federal (anterior a EC nº 20/98) c/c art. 69 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional-LOMAN. Resolução nº 1323/2005. 27) Processo nº 116/2000. Responsável: Desembargador José de Moura Filho. Assunto: Registro de aposentadoria voluntária, concedida ao magistrado Gilberto Lourenço Ozelame, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de 3ª Entrância de Araguaína-TO, pelo Decreto Judiciário nº 651/1999, de 17 de dezembro de 1999, do Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça José de Moura Filho, com base no art. 74 da Lei Complementar nº 035/79, c/c art. 3º § 3º da Emenda Constitucional nº 20/98, art. 5º XXXVI, da Constituição Federal, art. 43, § 4º e art. 46, § 4º da Constituição Estadual e art. 207, caput da Lei nº 1050/99, no Diário Oficial da Justiça nº 776 de 23 de dezembro de 1999. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 2971/2005, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por

12 Manual Técnico Orçamentário 2002 da Prefeitura de Palmas-TO. Tabela de classificação das Fontes de Recursos, pág. 39.

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unanimidade, de acordo com o voto do Relator: considerar ILEGAL para fins de registro o Decreto Judiciário nº 651/1999, de 17 de dezembro de 1999, fls. 60, publicado no Diário Oficial da Justiça nº 776 de 23 de dezembro de 1999, que concedeu aposentadoria voluntária, ao Magistrado Gilberto Lourenço Ozelame, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de 3ª Entrância de Araguaína-TO, tendo em vista o não atendimento no disposto no inciso art. 40, da Constituição Federal de 1988, Emenda Constitucional nº 20/98 c/c art. 69 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional-LOMAN. Resolução nº 1324/2005. CLASSE I – RECURSO DE AGRAVO. 28) Processo nº 7795/2004, apensos 6254/2000, 5470/2002 e 10001/2001. Responsável: Waldinez Piano Reis – Ex-Presidente da Câmara Municipal de Fátima. Assunto: Recurso de Agravo interposto pelo pelo Ex-Presidente da Câmara Municipal de Fátima, Senhor Waldinez Piano Reis, em desfavor da decisão representada pelo Acórdão nº 1301, de 5 de setembro de 2001, que em seu item I aplicou multa no valor de cinco mil (5.000) UFIR’s, por obstrução ao exercício de auditoria e inspeção vez que este não disponibilizou a documentação relativa ao mês de julho do exercício de 2000, infringindo, portanto, o art. 190 de Regimento Interno, com base no art. 2º, III e IV, da Resolução Normativa TCE/TO nº 004, de 10 de setembro de 1997. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5821/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: receber o presente Recurso de Agravo como próprio e tempestivo, para no mérito negar-lhe provimento pela insubsistência e improcedência de suas alegações, mantenha-se in totum o Acórdão n º 1301, de 2001, por entender que a imputação de débito guardou observância aos princípios legais, conforme dispõe o art. 54, parágrafo único, da Lei Estadual nº 1.284, de 2001, convertendo a importância da multa aplicada de cinco mil (5.000) UFIR’s para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em obediência ao princípio da Novatio legis in mellius, consoante se infere do art. 159, V, do Regimento Interno. Acórdão nº 2026/2005. CLASSE VI – INADIMPLÊNCIA / PARCELAMENTO DE MULTA. 29) Processo nº 9259/2004. Responsável: Luiz Sardinha Mourão – Ex-Prefeito do Município de Fátima. Assunto: Inadimplência e Parcelamento de Multa aplicada através do Acórdão nº 926, de 30 de junho de 2004, ao Senhor Luiz Sardinha Mourão, Ex-Prefeito do Município de Fátima, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), em decorrência da inadimplência na prestação de contas anuais como Ordenador de Despesa, com base no art. 159, II, do Regimento Interno vigente à época. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5644/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: autorizar o parcelamento da multa aplicada no item 8.2., do Acórdão nº 926, de 30 de junho de 2005, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), ao Ex-Prefeito do Município de Fátima, Senhor Luiz Sardinha Mourão, em oito (8) parcelas mensais e sucessivas, conforme dispõe o “caput” do art. 6º da Instrução Normativa TCE/TO nº 006, de 2004, determinando o envio dos autos ao Cartório de Contas deste Tribunal para que proceda a atualização do valor da multa, das referidas parcelas, em seguida, notifique o Requerente que o inadimplemento, de qualquer parcela, importará no vencimento antecipado do saldo devedor, consoante determina o art. 84, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno, autorizando desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de

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multa com os valores devidamente atualizados ao MPEjTCE, para as providências de mister. Resolução nº 1325/2005. 30) Processo nº 12082/2005. Responsável: Cons. José Jamil Fernandes Martins. Assunto: Resolução que “dispõe sobre os valores de diárias no âmbito do Tribunal de Contas do Estado, e adota outras providências.” Após tecer comentários sobre o assunto, o Senhor Presidente submeteu a matéria à votação, havendo o Tribunal Pleno aprovado por unanimidade o projeto originário, convertendo-o em Resolução Administrativa Nº 08/2005, de 13.12.2005. 30) Processo nº 12040/2005. Responsável: Cons. José Jamil Fernandes Martins. Assunto: “Aprova o Plano Anual de Auditorias para o exercício financeiro de 2006.” Após tecer comentários sobre o assunto, o Senhor Presidente submeteu a matéria à votação, havendo o Tribunal Pleno aprovado por unanimidade o projeto originário, convertendo-o em Resolução TCE-TO 1.326/2005, de 13.12.2005. Nos termos regimentais, o Conselheiro Manoel Pires dos Santos transferiu a Presidência da Sessão para o Conselheiro Severiano Costandrade de Aguiar, passando a relatar os processos de sua competência. CLASSE III – CONSULTA – 31) Processo n. 04120/2005. Responsável: Dalva Delfino Magalhães Desembargadora Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins. Assunto: Consulta indagando acerca da aplicação de hipóteses de dispensa de licitação previstas nos incisos I e II do artigo 24 da Lei n. 8.666/93, nos seguintes termos: “(...) Cabe esclarecer que o Poder Judiciário do Estado do Tocantins é composto pelo Tribunal de Justiça e por 42 comarcas sendo que o Ordenador de Despesas é o Presidente do Tribunal de Justiça onde o orçamento é totalmente centralizado. A cota-custeio é repassada mensalmente e a receita do Funjuris que demanda maior parte das despesas é integralizada também mensalmente. As 42 Comarcas (unidades administrativas) dependem de todo material de consumo, serviços etc.., fornecidos pelo Tribunal de Justiça. Cada Unidade administrativa possui suas necessidades quanto à manutenção do prédio, alimentação para a realização de sessões do Tribunal de Júri e outros serviços administrativos, tipo xerox. Logo surge a dúvida quanto a aplicação da Lei nº 8.666/93 no que diz respeito às compras e serviços diretos com dispensa de licitação. O valor máximo previsto, hoje, na referida Lei para pagamento direto (sem licitação) é de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Como forma de ter maior tranqüilidade nas análises, aplicações e prestações de contas do dinheiro público, estamos recorrendo ao Ilustre Tribunal de Contas do Estado do Tocantins para proceder. (grifei). Desta forma questiona-se: O limite máximo de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para cada item é por unidade administrativa? Qual o procedimento que se deverá adotar para fins de aplicação dos limites estabelecidos nos incisos I e II do art. 24 da Lei n. 8.666/93, as compras e os serviços deverão ser realizadas conforme a natureza do objeto ou deveremos obedecer ao Manual Técnico Orçamentário, estabelecendo o limite para cada item, independentemente de quantos objetos diversos estejam incluídos no mesmo? Figure-se por hipótese: O Tribunal de Justiça realizou uma despesa de prestação de confecção de placas no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), o qual está classificado no MTO – Manual Técnico Orçamentário/2005, no item 39 (outros serviços de terceiros – pessoa jurídica), sub-item 99 (outros serviços de terceiros – pessoa jurídica). Em seguida, houve a necessidade de contratar um serviço de dedetização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), serviço este que está classificado no mesmo item e sub-item do manual. Ou seja, 39.99. Observe que tratam de serviços com natureza totalmente diversas. Pergunta-se: neste caso aplica-se o limite de R$ 8.000,00 (oito mil reais), para

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907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948 949 950

cada um dos serviços ou em razão de estarem em um mesmo item e sub-item do Manual deverá se utilizar o limite para ambos e nesta segunda contratação realizarmos procedimento licitatório? Quanto ao item 39 (Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica), sub-item 69 (seguros em gerais) do M.T. O.O questiona-se: Deve-se respeitar o limite máximo de R$ 8.000,00 (oito mil reais), para todos os seguros executados, ou pode-se respeitar o limite para cada tipo de seguro, tendo em vista serem serviços de naturezas diferentes, (Ex: Seguros de Carro, Seguros de computadores), constantes na Lei 8666/93, Art. 24, II). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 5726/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator em: 1 - Manifestar à Consulente no seguinte sentido: 1.1.Que os bens e serviços destinados a atender as necessidades comuns ou próprias da administração centralizada do Tribunal de Justiça, devem ser preferencialmente licitados pela Comissão Especial de Licitação, para que observando-se o princípio da legalidade e primado da isonomia, da economicidade e da eficiência possa se obter ditos bens ou serviços através da proposta mais vantajosa para a administração do órgão consulente; 1.2.Que “o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins deva considerar que os limites fixados nos incisos I e II do artigo 24 da Lei nº 8.666/93 diz respeito a Unidade centralizada Ordenadora de Despesa, no caso o Presidente do Tribunal, em razão das comarcas não possuírem dotação orçamentárias próprias; 1.3 “Que proceda a um adequado planejamento de seus procedimentos licitatórios, quando da realização de suas despesas, em conformidade com a disponibilidade de créditos orçamentários e recursos financeiros e com as suas peculiaridades como unidade industrial (sic), objetivando contratações mais abrangentes e abstendo-se de proceder a sucessivas contratações de serviços e aquisições de pequeno valor, de mesma natureza, semelhança ou afinidade, realizadas por dispensa de licitação fundamentada no inciso II do art. 24”13 1.4.Que “mantenha um melhor planejamento das compras atinentes aos seus diversos Departamentos, com vistas a evitar a aquisição desordenada de materiais e equipamentos...” 14 1.5 Que para aplicação dos limites dos supracitados incisos deve ser considerada a natureza do objeto e não a classificação orçamentária em qualquer que seja o manual; 1.6 Que na aplicação do limite de dispensa para contratação de serviços deve ser considerado somente a natureza de cada serviço a ser contratado; 1.7 Que quanto a contratação de seguros deve ser realizada através de certame licitatório considerando tão somente o objeto do seguro.” 2– Recomendar que a formulação dos questionamentos de consultas a este TCE, deverá obedecer a quesitos objetivos, conforme o exige o inciso III do artigo 150 do RITCE. 3- Ressalvar com espeque nos artigos 1º, § 5º, da LOTCE e 152 do RITCE, que a resposta à presente consulta tem caráter normativo e prejulgamento de tese, mas não do fato ou do caso concreto. Resolução n. 1299/2005. CLASSE I – RECURSO. 32) Processo nº 02651/2002, apenso nº 08091/2000. Responsável: Paulo Umberto Ayres e Silva – Ex-Prefeito Municipal. Assunto: Recurso de Reconsideração (Provisão de Quitação) proposto pelo Senhor Paulo Umberto Ayres e Silva, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Tocantins, bem como o recolhimento aos Cofres Municipais de São Miguel do Tocantins, da multa no valor de R$ 5.320,50 (cinco mil, trezentos e vinte

13 (Plenário, Decisão nº 310 rel. Min. Lincoln Magalhães da Rocha. DOU de 04.05.2000, pág. 142) 14 (Decisão nº 294-95, Plenário, Rel. Min. Paulo Affonso Martins de Oliveira, DOU de 24.07.95, Seção I, pág. 11.052)

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951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998

reais e cinqüenta centavos), aplicada ao responsável por meio do Acórdão n. 343/2002, nos autos referentes ao Processo de Impugnação (proc. n. 08091/2000) e mantida pelo Acórdão n. 3299/2002, nos autos referentes ao Recurso de Reconsideração (Proc. 02651/2002). Considerando que o responsável recolheu a multa aplicada por meio do Acórdão 343/2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 6558/2005, da lavra da Procuradora Raquel Medeiros Sales de Almeida. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: determinar a expedição da competente provisão de quitação ao responsável pelo recolhimento da multa aplicada. Resolução nº 1300/2005. CLASSE IV – AUDITORIA. 33) Processo n. 9726/2004. Responsável: Ribeirinha José de Souza, ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Terezinha - TO. Assunto: Auditoria Programada realizada na Câmara Municipal de Santa Terezinha - TO, compreendendo o período de janeiro a agosto de 2004, sob a responsabilidade do Senhor Ribeirinha José de Souza – ex-Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer Ministerial, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, acolher o Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1301/2005. 34) Processo n. 8509/2004. Responsável: Emilson Vieira Santos. Assunto: Auditoria de Regularidade Assunto: Auditoria de Regularidade realizada na Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Estado do Tocantins, compreendendo o período de janeiro a julho de 2004. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 4965/2005, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: acolher os termos do Relatório de Auditoria, com recomendações ao Gestor. Resolução nº 1302/2005. CLASSE V – PROCESSO ADMINISTRATIVO. 35) Processo nº 8538/2002 - Expediente 5111 /2005. Responsável: Rosely Borges da Conceição Araújo – Prefeita Municipal de Nazaré. Assunto: Recolhimento à conta do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, de multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) e aos cofres municipais o valor de R$ 1.387,11 (um mil, trezentos e oitenta e sete reais e onze centavos) aplicados à responsável através do Acórdão n. 185/2005, nos autos referentes ao processo de impugnação oriundo de auditoria realizada no município, a qual abrangeu o período de janeiro a setembro/2002. Considerando que a responsável recolheu a multa aplicada por meio do Acórdão n. 185/2005. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer nº 4776/2005, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: determinar a expedição da competente provisão de quitação à sra. Rosely Borges da Conceição Araújo, Prefeita Municipal de Nazaré, pelo recolhimento da multa aplicada e do débito imputado. Resolução nº 1303/2005. CLASSE V – RECURSO. 36) Processo n. 11867/2005, apensos 9974/2005 e 9757/2005. Responsável: João Alberto Barreto Filho – Procurador de Contas. Assunto: Recurso de Agravo interposto pela representação do MPEjTCE por meio do seu douto Procurador João Alberto Barreto Filho contra decisão monocrática deste Relator proferida através do Despacho nº

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999 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029 1030 1031 1032 1033 1034 1035 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044

532/2005 – Autos 9757/2005 e apenso 9974/2005- , o qual indeferiu liminarmente os Embargos de Declaração interpostos em face da Resolução nº 9757/2005 nos autos nº 9974/2005. Os aludidos Embargos de Declaração foram interpostos contra a decisão que determinou cautelarmente que fosse suspendida a realização de pagamentos atinentes ao Contrato nº 03/2005, até posterior manifestação desta Corte, quanto ao mérito, e, em segundo plano, determinou ainda que fosse encaminhada para análise a cópia do processo de despesa nº 023/2005, derivado do citado contrato, bem assim justificativas acerca da questão, o que foi prontamente atendido pelo responsável conforme se depreende dos documentos de fls. 15/112 - encaminhados através do Expediente nº 10344/2005 - nos autos nº 9757/2005. Referidas determinações se efetuaram com base no Informativo nº 02/05, da lavra do Diretor da Equipe de técnicos da 6ª Diretoria de Controle Externo Estadual, relativamente a auditoria determinada pela Portaria nº 315/2005 republicada no DIÁRIO OFICIAL nº 1957 de 7 de julho de 2005, a qual abrange o exercício de 2005. Procedida à leitura do Relatório e Voto, foi facultada a palavra ao Representante do Ministério Público, havendo Sua Excelência declarado estar de acordo. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: receber o Recurso de Agravo, vez que presentes os requisitos de sua admissibilidade, dando provimento, com vista a revogar a decisão constante do DESPACHO n. 532/2005 fazendo referência somente à perda superveniente do objeto do recurso, com aplicação subsidiária das normas do CPC, declarando a perda do objeto da medida cautelar determinada por meio da Resolução nº 1167/2005 de 08 de novembro de 2005, nos autos nº 9757/2005 e a conseqüente perda superveniente do objeto dos embargos declaratórios dos autos nº 9974/2005. Resolução nº 1304/2005. 37) Processo nº 8621/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 38) Processo nº 11408/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 39) Processo nº 11344/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 40) Processo nº 558/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 41) Processo nº 11519/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 42) Processo nº 11346/2003. Responsável: José Edmar Brito Miranda. Assunto: Apostilamento. Processo retirado de pauta a pedido do Relator. 43) Processo nº 12004/2005. Responsável: Conselheiro José Jamil Fernandes Martins. Assunto: Resolução que “dispõe sobre as atribuições do Instituto de Contas 05 de Outubro e a retribuição destinada a Membros e Servidores que exercem a atividade docente no âmbito do Tribunal de Contas e dá outras providências”. Após tecer comentários sobre o assunto, o Senhor Presidente submeteu a matéria à votação, havendo o Tribunal Pleno aprovado por unanimidade o projeto originário, convertendo-o em Resolução Administrativa Nº 09/2005, de 13.12.2005. Retomando a Presidência da sessão, o Conselheiro Manoel Pires dos Santos reiterou o convite para a posse do Procurador-Geral de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, no dia 14 de dezembro de 2005, às 10h. Encerrada a pauta dos trabalhos e assinados os atos formalizadores das decisões proferidas, o Senhor

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1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051

Presidente franqueou a palavra aos Senhores Conselheiros e ao Procurador-Geral de Contas. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente, agradecendo a presença a todos, desejou Boas Festas e declarou encerrada a Sessão às 17h50m, da qual foi lavrada a presente ata que, após lida, discutida, votada e aprovada, vai subscrita por mim, _________, Altair Machado Perna, Secretária do Plenário e assinada nos termos regimentais pelos Senhores Conselheiros e pelo representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Cons. Manoel Pires dos Santos Presidente em exercício / Relator

Cons. José Wagner Praxedes Relator

Cons. Herbert Carvalho de Almeida Relator

Cons. Napoleão de Souza Luz Sobrinho Relator

Cons.ª Doris Coutinho Relatora

Cons. Severiano José Costandrade de Aguiar Relator

Auditor Wellington Alves da Costa Relator

Fui presente: Márcio Ferreira Brito Procurador-Geral de Contas

Altair Machado Perna Secretária do Pleno

RESOLUÇÃO N. 1294/2005 -TCE-PLENÁRIO

1.Processo n. : 10496/2003-Aplicação Multa (Expediente n. 5024/2005)2.Classe de Assunto : VI – Pedido de parcelamento de multa efetuado pelo

Senhor(a) – Prefeito do Município de Santa Terezinha-TO

3.Responsável: : Edivaldo Barbosa de Oliveira-Prefeito do Município 4.Entidade : Município de Santa Terezinha-TO 5.Relator : Auditor Relator – Wellington Alves da Costa 6.Representante do MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Parcelamento de multa. Execução. Possibilidade. Ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins é facultado autorizar o recolhimento parcelado de débito ou multa mediante requerimento do responsável.

Vistos, relatados e discutidos e relatados estes autos de n.º 10496/2003, versando sobre pedido de parcelamento de multa efetuado pelo Senhor(a) Edivaldo Barbosa de Oliveira – Prefeito do Município de Santa Terezinha-TO, efetuado por meio do expediente

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 12/13, o qual por força do disposto no § 2º do artigo 6º da Instrução Normativa TCE n. 06/2004 foi juntado aos autos n. 02186/2005 que trata da aplicação da multa.

8.Resolução RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e, em cumprimento ao disposto nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno adotar as seguintes providências. 8.1.Autorizar, consoante possibilidade descrita no artigo 94 da Lei Estadual n. 1284/2001, o parcelamento da aplicação da multa de R$ 1.000,00 (mil reais) oriunda do(s) Acórdãos(s) n. 1821/2004 em 10 (dez) parcelas mensais e sucessivas, obedecido o disposto no art. 6º da Instrução Normativa-TCE 006/2004 8.2.Alertar ao beneficiário do parcelamento, que por força regimental, § único do artigo 94, a falta de recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor. 8.3.Determinar à Secretária do Plenário que forneça cópia do Relatório, Voto e Decisão ao Procurador-Geral de Contas, para providências que entender necessárias. 8.4.Encaminhar os autos ao Cartório de Contas, para nos termos do § 5º do artigo 6º da Instrução Normativa n. 06/2004, notificar o responsável e acompanhar o fiel cumprimento da decisão. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1295/2005-TCE-PLENÁRIO 1.Processo n. : 10498/2003-Aplicação Multa(Expediente n. 5025/2005) 2.Classe de Assunto : VI – Pedido de parcelamento de multa efetuado pelo

Senhor(a) – Prefeito do Município de Santa Terezinha-TO

3.Responsável: : Edivaldo Barbosa de Oliveira-Prefeito do Município 4.Entidade : Município de Santa Terezinha-TO 5.Relator : Auditor Relator – Wellington Alves da Costa 6.Representante do MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Parcelamento de multa. Execução. Possibilidade. Ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins é facultado autorizar o recolhimento parcelado de débito ou multa mediante requerimento do responsável.

Vistos, relatados e discutidos e relatados estes autos de n.º 10498/2003, versando sobre pedido de parcelamento de multa efetuado pelo Senhor(a) Edivaldo Barbosa de Oliveira

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS – Prefeito do Município de Santa Terezinha-TO, efetuado por meio do expediente 12/13, o qual por força do disposto no § 2º do artigo 6º da Instrução Normativa TCE n. 06/2004 foi juntado aos autos n. 02186/2005 que trata da aplicação da multa.

8.Resolução RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e, em cumprimento ao disposto nos artigos 94 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 84 do Regimento Interno adotar as seguintes providências. 8.1.Autorizar, consoante possibilidade descrita no artigo 94 da Lei Estadual n. 1284/2001, o parcelamento da aplicação da multa de R$ 1.000,00 (mil reais) oriunda do(s) Acórdãos(s) n. 1821/2004 em 10 (dez) parcelas mensais e sucessivas, obedecido o disposto no art. 6º da Instrução Normativa-TCE 006/2004 8.2.Alertar ao beneficiário do parcelamento, que por força regimental, § único do artigo 94, a falta de recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor. 8.3.Determinar à Secretária do Plenário que forneça cópia do Relatório, Voto e Decisão ao Procurador-Geral de Contas, para providências que entender necessárias. 8.4.Encaminhar os autos ao Cartório de Contas, para nos termos do § 5º do artigo 6º da Instrução Normativa n. 06/2004, notificar o responsável e acompanhar o fiel cumprimento da decisão. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do dezembro de 2005.

ACÓRDÃO N. 2022/2005 – TCE - PLENÁRIO PROCESSO : 7188/2002 APENSO : Processo n. 9506/2003, 6284/2004 e Exp. de n.

8950/2005 CLASSE DE ASSUNTO VI : Solicitação de parcelamento de multa pleiteado pelo

Senhor Sebastião de Góis Barros – ex-Presidente da Câmara Municipal de Carmolândia – TO.

RESPONSÁVEL : Sebastião de Góis Barros – ex-Presidente ENTIDADE : Câmara Municipal de Carmolândia – TO RELATOR : Conselheiro José Wagner Praxedes REPRESENTANTE DO MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito ADVOGADO : Márcia Regina Pareja Coutinho

Requerimento. Parcelamento de Multa. Permissibilidade. Deferimento em 10 (dez) parcelas. Art. 84 do Regimento Interno.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

VISTOS, relatados e discutidos o presente Expediente de n. 8950/2005 e autos em apenso de n. 7188/2002, 9506/2003 e 6284/2004 versando sobre solicitação de parcelamento de multa aplicada ao Senhor Sebastião de Góis Barros – ex-Presidente da Câmara Municipal de Carmolândia - TO, por intermédio do Acórdão n. 997/2003.

ACORDAM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto no artigo 94 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal, adotar as seguintes providências.

I – Autorizar o parcelamento da multa aplicada ao Senhor Sebastião de Góis

Barros – ex-Presidente da Câmara Municipal de Carmolândia - TO, por intermédio do Acórdão n. 997/2003, em 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas, nos termos do art. 94 da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c art. 84, § 1º do Regimento Interno, fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da notificação, e o das demais parcelas a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, atualizada monetariamente, os juros de mora devidos, na forma prevista na legislação em vigor.

II – Alertar o responsável de que a falta de comprovação do recolhimento de

qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do parágrafo único do artigo 94 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o § 2º do artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal.

III – Determinar o envio dos autos ao Cartório de Contas para, consoante os

termos do artigo 84 do Regimento Interno, notificar o responsável desta decisão, e acompanhar o recolhimento das 10 (dez) parcelas nas datas aprazadas e, no caso de inadimplemento da obrigação assumida pelo responsável, promova a remessa da respectiva certidão de débito com os valores devidamente atualizados ao Ministério Público Especial, para as providências de mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias,

em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005. RESOLUÇÃO N. 1296/2005-TCE-PLENÁRIO

1.Processo n. : 5374/2005 2.Classe de Assunto : 03 - Consulta 3. Assunto : 02 – Consulta de Gestor Municipal 4.Entidade : Prefeitura Municipal de Guaraí 5.Responsável : Pe. Milton Alves da Silva 6.Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes 7.Representante do MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 8.Assessor Jurídico : Leonardo Oliveira Coelho

Ementa: Consulta. Pagamento de 13º salários atrasados. Professores da rede Municipal de ensino. Exercício 2000. Recursos disponíveis. FUNDEF 60%. Pagamento devido.

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Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n.º 5374/2005, versando sobre consulta formulada pelo Senhor Milton Alves da Silva – Prefeito Municipal de Guaraí – com o fim de obter esclarecimentos acerca dos seguintes questionamentos: “Se os recursos provenientes do FUNDEF 60% ,ora disponíveis, poderá ser utilizado para quitação de débito pré-existente, relativo ao 13º salário de professores não quitados no exercício de 2000.”

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, pela unanimidade dos Membros que compõem o seu Colegiado, acatando integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator,

R E S O L V E:

I – Responder a consulta formulada, nos termos constantes do Voto do Conselheiro no sentido de que os servidores, “professores do ensino fundamental da rede municipal de Guaraí”, tem direito a receber o 13º salário, desde que cumprido o lapso temporal para aquisição de tal benefício, ou seja, 12 meses laborados, uma vez que tal gratificação/benefício, encontra-se a muito pendente, e havendo disponibilidade de recursos, conforme informa o consulente, posto que seu pagamento é de responsabilidade do gestor, que se encontra à frente desta administração, dado o caráter da continuidade administrativa, onde, é sabido que a administração pública, não pode locupletar-se de valores devidos a terceiros ou servidores.

II – Recomendar ao consulente que guarde estrita observância na

formalização do processo de reconhecimento de dívida, bem como, a anuência do Conselho Municipal do Fundo.

III – Determinar a remessa dos presentes autos à Coordenadoria

de Protocolo Geral, para envio à origem. Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13

dias, do mês de dezembro de 2005. VOTO

Antes de adentramos no mérito da consulta, faremos alguns comentários

técnicos, sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF e demais legislações pertinentes.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF, é constituído de recursos destinados para aplicação específica que é a manutenção da educação fundamental ou seja, 1ª a 8ª séries, tem natureza contábil e a sua existência está relacionada a um conjunto de haveres e deveres econômicos.

O Fundo foi inserido na Constituição Federal por intermédio da Emenda

Constitucional de n.º 14, de 22 de setembro de 1996. Esta alteração constitucional visou

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS precisamente garantir a manutenção e o desenvolvimento do ensino fundamental, em que o objetivo é a formação básica do cidadão, assegurando a universalização de seu atendimento, e a remuneração condigna do magistério.

A distribuição dos recursos que constituirão o Fundo, é feita tendo com base a quantidade de alunos matriculados nas escolas da rede pública, apurado mediante censo educacional, realizado anualmente pelo Ministério da Educação, cujo montante repassado, será automaticamente creditado em conta especifica mantida em instituição financeira de que trata o artigo 93 da Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1996.

As fontes de recursos do FUNDEF, são oriundas de 15% (quinze por cento) dos recursos previstos nos art. 155, inciso II, e o art. 158, inciso IV, art. 159, inciso I alíneas “a” e “b” e, ainda, o inciso II da Constituição Federal.

Além desses recursos, sempre que o valor não alcançar o mínimo definido por aluno, o fundo receberá recursos de outro ente federativo a título de complementação ou ganho financeiro. A transferência de recursos complementares será realizada mensalmente e diretamente na conta específica do fundo, cuja utilização deverá ser restrita, às atividades inerentes ao ensino fundamental público.

A instituição do Fundo, e a aplicação de seus recursos não isentam os Municípios da obrigatoriedade de aplicar, no exercício, o percentual mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) da receita tributária arrecadada e das Transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino, nos exatos termos do art. 212 da Constituição Federal.

Por outro lado, a Lei Complementar 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 2º, § 1º, considerou os recursos pagos e recebidos em decorrência do FUNDEF para efeito de cálculo da receita corrente liquida, que tem como objetivo identificar a receita disponível para o custeio das atividades gerais e específicas, exercidas pelo Poder Público, bem como, aplicabilidade dos limites com despesas de pessoal, gastos com serviços de terceiros, pagamento da dívida, etc.

Ao determinar a constituição das receitas correntes, a lei simplesmente evitou qualquer conceito doutrinário, classificando-as em receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, Industrial, agropecuária, de serviços, e outras de natureza semelhante, bem como, as transferências recebidas para atender às despesas correntes. – art. 11, § 1º da lei 4.320/64.

Destarte, como os municípios não realizam transferências constitucionais a outros entes, sua receita corrente liquida, poderá corresponder simplesmente a sua “receita corrente,” que por sua vez, incluem as contas representativas da rendas tributárias local, bem como as transferências constitucionais.

Feitas essas considerações preliminares, resta-nos apenas ressaltar que nossa Carta Constitucional, em seu Título II, que trata dos direitos e garantias fundamentais, na parte atinente aos Direitos Sociais (Capítulo II), traz de forma bastante clara em seu artigo 7º, as garantias asseguradas aos trabalhadores urbanos e

29

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS rurais, as quais, visam à melhoria de suas condições sociais, não podendo desta feita, serem retidos de forma arbitrária, por quem quer que seja, uma vez que, se tais serviços foram prestados, sua contrapartida será efetivada mediante remuneração nos moldes estabelecidos em lei.

No caso em apreço podemos ainda fazer menção a lei nº 4.090, de 13 de

julho de 1962, que instituiu a gratificação natalina ou 13º salário, para os trabalhadores, e assim ficou estabelecido:

O Art. 1º – No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será

paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.

Parágrafo Primeiro – A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos)

da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.

Os dispositivos Constitucionais acima transcritos estabelecem princípios fundamentais que norteiam o pagamento da gratificação natalina ou 13º salário aos trabalhadores em geral, proporcionando condições dignas, que constituem formas de proteção salarial.

Vale ainda salientar que o Tribunal de Contas, há muito firmou

entendimento sobre a matéria em questão, valendo ressaltar apenas em caráter ilustrativo, as Resoluções nº 5602/1997 e 1848/2000.

Diante das exposições acima exaradas, concluímos que os servidores,

“professores do ensino fundamental da rede municipal de Guaraí”, tem direito a receber o 13º salário, desde que cumprido o lapso temporal para aquisição de tal benefício, ou seja, 12 meses laborados, uma vez que tal gratificação/benefício, encontra-se a muito pendente, e havendo disponibilidade de recursos, conforme informa o consulente, seu pagamento é de responsabilidade do gestor que se encontra à frente desta administração, dado o caráter da continuidade administrativa, onde, sabemos que a administração pública não pode locupletar-se de valores devidos a terceiros ou servidores. Em face de todo exposto, VOTO no sentido que o Tribunal de Contas responda a consulta formulada, nos termos constantes do Voto deste Relator e Pareceres n.º 5474/2005 e 6028/2005, da ilustre Auditoria e douta Procuradoria Geral de Contas respectivamente, os quais passam a fazer parte integrante do ato resolutivo. Gabinete da Primeira Relatoria, em Palmas, Capital, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

ACÓRDÃO N.º 2023/2005 – TCE - Plenário. PROCESSO : 1606/2001 APENSO : Processos nºs 7470/2002, 8782/2003 e Exp. de nº 8600/2005 ENTIDADE : Câmara Municipal de Nova Olinda - TO RESPONSÁVEL : João Reinaldo Ramos – ex-Presidente RELATOR : Conselheiro José Wagner Praxedes

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROCURADOR ADVOGADO

Márcio Ferreira Brito Dra. Márcia Regina Pareja Coutinho

ASSUNTO : Solicitação de parcelamento de multa cominada por intermédio do Acórdão n.º 2595/2002, de 04 de setembro de 2002.

Requerimento. Parcelamento de Multa. Permissibilidade. Deferimento em 10 (dez) parcelas. Art. 84 do Regimento Interno.

VISTOS, relatados e discutidos o presente Expediente interposto pelo Senhor João Reinaldo Ramos – ex-Presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda - TO, pleiteando o parcelamento da multa que lhe fora aplicada por intermédio do Acórdão n.º 2398/2004, de 15 de dezembro de 2004, às fls. 47/48 do processo nº 8782/2003 (Agravo), no valor correspondente a R$ 1.000,00 (um mil reais), em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais de igual valor, a ser pago todo o dia 15 de cada mês.

ACORDAM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto no artigo 94 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, e artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal, adotar as seguintes providências.

I – Autorizar o parcelamento da multa aplicada ao Senhor João Reinaldo

Ramos – ex-Presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda - TO, por intermédio do Acórdão nº 2398/2004, em 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas, nos termos do art. 94 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c art. 84, § 1º do Regimento Interno, fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da notificação, e o das demais parcelas a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, atualizada monetariamente, os juros de mora devidos, na forma prevista na legislação em vigor.

II – Alertar o responsável de que a falta de comprovação do recolhimento de

qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do parágrafo único do artigo 94 da Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o § 2º do artigo 84 do Regimento Interno deste Tribunal.

III – Determinar o envio dos autos ao Cartório de Contas para, consoante os

termos do artigo 84 do Regimento Interno, notificar o responsável desta decisão, e acompanhar o recolhimento das 10 (dez) parcelas nas datas aprazadas e, no caso de inadimplemento da obrigação assumida pelo responsável, promova a remessa da respectiva certidão de débito com os valores devidamente atualizados ao Ministério Público Especial, para as providências de mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias,

em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

RESOLUÇÃO N. 1297/2005 – TCE – PLENÁRIO 1.Processo nº : 06878/2005 2.Classe de Assunto : IV – Auditoria Programada 3.Responsável : Divino Pereira da Silva – Prefeito Municipal 4.Entidade : Poder Executivo de Aragominas – TO 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Zailon Miranda Labre Rodrigues 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Programada. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 06878/2005, relativos a Auditoria Programada, realizada na Prefeitura Municipal de Aragominas - TO, com período de abrangência de janeiro a maio do exercício financeiro de 2005, sob a responsabilidade do senhor Divino Pereira da Silva – Prefeito Municipal na condição de ordenador. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 05/22, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, o máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no Relatório de Auditoria.

8.3. alertar ao Gestor da Prefeitura Municipal de Aragominas – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Divino Pereira da Silva – Prefeito Municipal na condição de ordenador da Prefeitura Municipal de Aragominas – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para serem apensados à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões do Pleno, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1298/2005 – TCE – PLENÁRIO 1.Processo nº : 09572/2005 2.Classe de Assunto : IV – Auditoria Programada 3.Responsável : Aldair da Costa Sousa – Presidente da Câmara

Municipal 4.Entidade : Poder Legislativo de Araguaína – TO 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Zailon Miranda Labre Rodrigues 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Programada. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n.º 09572/2005, relativos a Auditoria Programada, realizada na Câmara Municipal de Araguaína - TO, com período de abrangência de janeiro a agosto do exercício financeiro de 2005, sob a responsabilidade do senhor Aldair da Costa Sousa – Presidente na condição de ordenador. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando as disposições contidas no artigo 133, § 2º do Regimento Interno do TCE;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 03/19, dos presentes autos. 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, o máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no corpo do Voto, que doravante integra a presente decisão.

8.3. alertar ao Gestor da Câmara Municipal de Araguaína – TO, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, ao senhor Aldair da Costa Sousa – Presidente na condição de ordenador da Câmara Municipal de Araguaína – TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para serem apensados à prestação de contas anuais consolidadas, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa nº 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1299/2005 – TCE - PLENÁRIO. 1.PROCESSO N. : 04120/2005 2.CLASSE III/ASSUNTO : Consulta acerca da aplicação de dispositivos da

Lei 8.666/93 – incisos I e II do artigo 24 – hipóteses de dispensa de licitação.

3.RESPONSÁVEL : Dalva Delfino Magalhães – Desembargadora Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins

4.ENTIDADE : Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins 5. RELATOR : Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6.REPRESENTANTE DO MP

: Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito

Consulta acerca da aplicação de dispositivos da Lei 8.666/93. Incisos I e II do artigo 24 –

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

hipóteses de dispensa de licitação. Admissibilidade. Resposta nos moldes da doutrina e jurisprudência acerca do tema. Considerar que os limites fixados nos incisos I e II do artigo 24 da Lei nº 8.666/93 diz respeito a Unidade centralizada Ordenadora de Despesa, no caso o Presidente do Tribunal, em razão das comarcas não possuírem dotação orçamentárias próprias; Aplicação dos limites dos supracitados incisos deve se considerar a natureza do objeto e não a classificação em qualquer que seja o manual; Na aplicação do limite de dispensa para contratação de serviços deve ser considerado somente a natureza de cada serviço a ser contratado; quanto a contratação de seguros esta deve ser realizada através de certame licitatório considerando tão somente o objeto do seguro.

7.Resolução VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 04120/2005, versando sobre consulta subscrita pela Desembargadora Dalva Delfino Magalhães, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, indagando acerca da aplicação de hipóteses de dispensa de licitação previstas nos incisos I e II do artigo 24 da Lei n. 8.666/93, nos seguintes termos:

“(...) Cabe esclarecer que o Poder Judiciário do Estado do Tocantins é

composto pelo Tribunal de Justiça e por 42 comarcas sendo que o Ordenador de Despesas é o Presidente do Tribunal de Justiça onde o orçamento é totalmente centralizado. A cota-custeio é repassada mensalmente e a receita do Funjuris que demanda maior parte das despesas é integralizada também mensalmente. As 42 Comarcas (unidades administrativas) dependem de todo material de consumo, serviços etc.., fornecidos pelo Tribunal de Justiça. Cada Unidade administrativa possui suas necessidades quanto à manutenção do prédio, alimentação para a realização de sessões do Tribunal de Júri e outros serviços administrativos, tipo xerox. Logo surge a dúvida quanto a aplicação da Lei nº 8.666/93 no que diz respeito às compras e serviços diretos com dispensa de licitação. O valor máximo previsto, hoje, na referida Lei para pagamento direto (sem licitação) é de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Como forma de ter maior tranqüilidade nas análises, aplicações e prestações de contas do dinheiro público, estamos recorrendo ao Ilustre Tribunal de Contas do Estado do Tocantins para proceder. (grifei). Desta forma questiona-se:

1) O limite máximo de R$ 8.000,00 (oito mil reais) para cada item é por unidade administrativa? 2) Qual o procedimento que se deverá adotar para fins de aplicação dos limites estabelecidos nos incisos I e II do art. 24 da Lei n. 8.666/93, as compras e os serviços deverão ser realizadas conforme a

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

natureza do objeto ou deveremos obedecer ao Manual Técnico Orçamentário, estabelecendo o limite para cada item, independentemente de quantos objetos diversos estejam incluídos no mesmo? 3) Figure-se por hipótese: O Tribunal de Justiça realizou uma despesa de prestação de confecção de placas no valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais), o qual está classificado no MTO – Manual Técnico Orçamentário/2005, no item 39 (outros serviços de terceiros – pessoa jurídica), sub-item 99 (outros serviços de terceiros – pessoa jurídica). Em seguida, houve a necessidade de contratar um serviço de dedetização no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), serviço este que está classificado no mesmo item e sub-item do manual. Ou seja, 39.99. Observe que tratam de serviços com natureza totalmente diversas. Pergunta-se: neste caso aplica-se o limite de R$ 8.000,00 (oito mil reais), para cada um dos serviços ou em razão de estarem em um mesmo item e sub-item do Manual deverá se utilizar o limite para ambos e nesta segunda contratação realizarmos procedimento licitatório? 4) Quanto ao item 39 (Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica), sub-item 69 (seguros em gerais) do M.T. O.O questiona-se: Deve-se respeitar o limite máximo de R$ 8.000,00 (oito mil reais), para todos os seguros executados, ou pode-se respeitar o limite para cada tipo de seguro, tendo em vista serem serviços de naturezas diferentes, (Ex: Seguros de Carro, Seguros de computadores), constantes na Lei 8666/93, Art. 24, II)

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto nos artigos 1º, inciso XIX, da Lei Estadual n. 1284/2001, em: 1 - Manifestar à Consulente no seguinte sentido:

1.1.Que os bens e serviços destinados a atender as necessidades comuns ou próprias da administração centralizada do Tribunal de Justiça, devem ser preferencialmente licitados pela Comissão Especial de Licitação, para que observando-se o princípio da legalidade e primado da isonomia, da economicidade e da eficiência possa se obter ditos bens ou serviços através da proposta mais vantajosa para a administração do órgão consulente;

1.2.Que “o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins deva considerar que

os limites fixados nos incisos I e II do artigo 24 da Lei nº 8.666/93 diz respeito a Unidade centralizada Ordenadora de Despesa, no caso o Presidente do Tribunal, em razão das comarcas não possuírem dotação orçamentárias próprias;

1.3“Que proceda a um adequado planejamento de seus procedimentos

licitatórios, quando da realização de suas despesas, em conformidade com a disponibilidade de créditos orçamentários e recursos financeiros e com as suas peculiaridades como unidade industrial (sic), objetivando contratações mais abrangentes e abstendo-se de proceder a sucessivas contratações de serviços e aquisições de pequeno

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS valor, de mesma natureza, semelhança ou afinidade, realizadas por dispensa de licitação fundamentada no inciso II do art. 24”15

1.4.Que “mantenha um melhor planejamento das compras atinentes aos seus

diversos Departamentos, com vistas a evitar a aquisição desordenada de materiais e equipamentos...” 16

1.5 Que para aplicação dos limites dos supracitados incisos deve ser

considerada a natureza do objeto e não a classificação orçamentária em qualquer que seja o manual;

1.6 Que na aplicação do limite de dispensa para contratação de serviços deve ser considerado somente a natureza de cada serviço a ser contratado;

1.7 Que quanto a contratação de seguros deve ser realizada através de

certame licitatório considerando tão somente o objeto do seguro.”

2– Recomendar que a formulação dos questionamentos de consultas a este TCE, deverá obedecer a quesitos objetivos, conforme o exige o inciso III do artigo 150 do RITCE. 3- Ressalvar com espeque nos artigos 1º, § 5º, da LOTCE e 152 do RITCE, que a resposta à presente consulta tem caráter normativo e prejulgamento de tese, mas não do fato ou do caso concreto. 4-Determinar a remessa de cópia desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam a Consulente para conhecimento;

5 – Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria Geral de Controle Externo, e posteriormente, à Coordenadoria de Protocolo Geral para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1300/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n.: 02651/2002 e apenso 08091/2000 2. Classe de Assunto: I – Recurso de Reconsideração(Provisão de Quitação) 3. Interessado: Paulo Umberto Ayres e Silva - Ex-Prefeito 4. Entidade: Prefeitura Municipal de São Miguel do Tocantins 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procuradora Raquel Medeiros Sales de Almeida 7. Advogado Não atuou

15 (Plenário, Decisão nº 310 rel. Min. Lincoln Magalhães da Rocha. DOU de 04.05.2000, pág. 142) 16 (Decisão nº 294-95, Plenário, Rel. Min. Paulo Affonso Martins de Oliveira, DOU de 24.07.95, Seção I, pág. 11.052)

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ementa: Recolhimento da multa aplicada por meio do acórdão 343/2002. Expedição da competente Provisão de Quitação.

8.Resolução. Vistos, discutidos e relatados os presentes autos de n. 02651/2002 e apenso 08091/2000, os quais versam sobre o Processo de Impugnação e sobre o Recurso de Reconsideração, bem como sobre o recolhimento aos Cofres Municipais de São Miguel do Tocantins, da multa no valor de R$ 5.320,50 (cinco mil, trezentos e vinte reais e cinqüenta centavos), aplicada ao Sr. Paulo Humberto Ayres e Silva, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Tocantins, através do Acórdão nº 343/2002, nos autos referentes ao Processo de Impugnação (proc. Nº 08091/2000), e mantida pelo Acórdão nº 3299/2002, nos autos referentes ao Recurso de Reconsideração (proc. 02651/2002). Considerando que o responsável recolheu a multa aplicada por meio do acórdão 343/2002. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 95 da Lei n.º 1.284/2001 e 85 do Regimento Interno desta Casa, em:. 8.1.Determinar a expedição da Competente provisão de quitação, ao Sr Paulo Humberto Ayres e Silva, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Tocantins, pelo recolhimento da multa aplicada; 8.2.Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências de mister e, após à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa a origem.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1301/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n... 9726/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/ Classe IV – Auditoria Programada 3. Responsável:... Ribeirinha Jose de Souza – Ex-Presidente da Câmara

Municipal de Santa Terezinha –TO 4. Entidade:... Câmara Municipal de Santa Terezinha 5. Relator:... Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP:... Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado:... Não atuou

Ementa: Auditoria Programada. Legislativo Municipal de Santa Terezinha do Tocantins. Acolhimento do relatório. Constatação de impropriedades. Recomendações. Determinação de anexar o presente processo ao das contas anuais apresentadas, a título de subsídio, conforme normas internas.

8. Resolução

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Vistos, relatados e discutidos os autos de nº. 9726/2004 versando sobre Auditoria realizada no Poder Legislativo do Município de Santa Terezinha-TO, sob a gestão de Ribeirinha Jose de Souza, então Presidente da Câmara Municipal, abrangendo o período de janeiro a agosto 2004, conforme designação constante na Portaria n.º 739 de 05.08.2004 (fls. 18). Considerando o resultado da auditoria exposto no Relatório de fls. 3/15 elaborado pela Equipe de Técnicos da então 3ª Gerência de Auditoria, Considerando as impropriedades constatadas são relativas aos procedimentos de controle as quais ensejam a emissão de recomendações já emitidas pela equipe no item 11 do relatório fls. 14 não havendo apuração de débito a serem ressarcidos aos cofres municipais Considerando o efetivo cumprimento ao determinado nos artigos 125, inciso 4º do RITCE, c/c artigo 6º, §§ 1º e 2º da Instrução Normativa nº 02/2003, os quais determinam que as auditorias têm dentre uma de suas finalidades a de fornecer elementos para a apreciação das contas, devendo a elas ser anexadas; Considerando os entendimentos exarados através dos pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em:

8.1.Acolher o Relatório de Auditoria, constante de folhas 3/15, dos presentes autos. 8.2. Recomendar à Câmara a adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o atendimento das recomendações identificadas no precitado Relatório, conforme abaixo elencadas:

a) Implantar o Controle Interno, atentando ao disposto no artigo 74 da

Constituição Federal e artigo 59 da Lei Complementar nº 101/00; b) Regularizar a legislação de pessoal, instituindo o Plano de Cargos e

Salários e Estrutura administrativa da entidade e realizar concurso público;

c) Controlar a freqüência dos servidores; d) Realizar controle de estoque e aplicar termo de responsabilidade pelo

uso e guarda dos bens movei; e) Regularizar a documentação do imóvel da entidade; f) Efetuar os controles dos limites de gastos do legislativo inclusive por

meio de memória de cálculo dos repasses e retenções efetuados pelo Poder executivo;

g) Efetuar o controle da dívida da entidade

8.3. Alertar ao ordenador de despesas, que este Tribunal procederá a verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas junto a Entidade, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de técnicos em futuras auditorias;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Auditoria, à Câmara Municipal de Santa Terezinha do Tocantins.;

8.5. Determinar a remessa dos autos a 5.ª Diretoria de Controle Externo Municipal, para:

a) nos termos da alínea “e” item III, artigo 3.º, anexo A, da Resolução Administrativa n. º 113/2002, proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação;

b) consoante o artigo 9º, § 1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anuais;

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do

Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005. RESOLUÇÃO N.1302/2005 – TCE – PLENÁRIO

1. Processo n.: 8509/04 5 (volumes) 2. Classe de Assunto: V – Auditoria de Regularidade 3. Responsável: Emilson Vieira Santos - Secretario 4. Entidade: Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Estado do

Tocantins 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Auditoria de Regularidade. Constatação de impropriedades. Saneamento em parte. Acolhimento do relatório de auditoria. Recomendações ao gestor. Determinação de envio das prestações de contas de convênio. Anexar as contas do ordenador.

8.Resolução VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 8509/2004 versando sobre auditoria de regularidade designada por meio da Portaria n. 823/2004, de 16 de agosto de 2004, da lavra do Presidente desta Casa, realizada na Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Estado do Tocantins , em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas, abrangendo o período de janeiro a julho de 2004. Considerando o resultado da auditoria exposto no Relatório de fls. 4/25 elaborado pela Equipe de Técnicos da 3ª Diretoria de Controle Externo Estadual; Considerando que as justificativas apresentadas quando da diligência vieram a sanear em parte os questionamentos levantados; Considerando o efetivo cumprimento ao determinado nos artigos 125, inciso 4º do RITCE, c/c artigo 6º, §§ 1º e 2º da Instrução Normativa n. 02/2003, os quais determinam que as auditorias têm dentre uma de suas finalidades a de fornecer elementos para a apreciação das contas, devendo a elas ser anexadas;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando a constatação de que o gestor apresentou as contas anuais relativas ao exercício correspondente à realização da presente auditoria as quais ainda serão apreciadas por este Tribunal, fato que corrobora, sobretudo por medida de economia processual, ser desnecessária a abertura de processo apartado, sob pena de se instaurar a morosidade e/ou ocorrer ainda mais atraso relativamente ao cumprimento da prestação jurisdicional efetuada por esta Corte, no tocante a esses aspectos; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. º 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em: 1. Acolha o Relatório de Auditoria, constante de folhas 04/25, dos presentes autos. 2. Determine ao ordenador de despesas da Secretaria de Industria e Comércio que envie a este Tribunal as Prestações de contas referentes aos convênios citados no relatório de auditoria, observando-se as determinações contidas na Instrução Normativa 04/2004, de 14 de abril de 2004, bem como adote medidas eficientes e eficazes, que visem o atendimento das recomendações identificadas no precitado Relatório, conforme abaixo elencadas:

a) Regularizar a situação pertinente ao Controle Interno, bem como

aprimorar os demais controles; b) Efetuar atualização dos controles relativos aos bens patrimoniais e

almoxarifado; c) Observar o artigo 57 §4º e o artigo 60 parágrafo único do Regimento

Interno do TCE, o qual dispõe sobre a competência da Secretaria em adotar medidas indispensáveis à prestação de contas de convênios; item 11

d) Atentar ao disposto nos artigos 71 a 73 da Lei Federal 4.320/64, artigo 50, III da Lei Complementar nº 101/00.

3. Alerte ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá a verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas junto a esta Entidade, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de técnicos em futuras auditorias, sendo que, permanecendo as irregularidades serão aplicadas as sanções cabíveis; 4. Determine o envio de cópia do inteiro teor da Decisão ao Secretário da Secretaria de Industria e Comércio e ao Controle Interno;

5. Determine a remessa dos autos a 3.ª Diretoria de Controle Externo Estadual, para:

a) nos termos da alínea “e” item III, artigo 3.º, anexo A, da Resolução Administrativa n. º 113/2002, proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação;

b) consoante o artigo 9º, § 1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 1303/2005 – TCE - PLENÁRIO 1. Processo nº: Expediente 5111/2005 e 8538/02 2. Classe de Assunto: 12 – Processo Administração (provisão de quitação) 3. Interessado: Rosely Borges da Conceição Araújo 4. Entidade: Prefeitura Municipal de Nazaré 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procuradora Litza Leão Gonçalves 7. Advogado Não atuou

Ementa: Recolhimento da multa e débito aplicados por meio do Acórdão 185/05. Expedição de Provisão de Quitação.

8.Resolução. Vistos, discutidos e relatados o presente expediente nº 5111/05 e processo de nº 8538/02 os quais versam sobre recolhimento à conta do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, de multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), e aos cofres municipais o valor de R$ 1.387,11 aplicados à Srª Rosely Borges da Conceição Araújo, Prefeita Municipal de Nazaré, através do Acórdão nº 185/2005, nos autos referentes ao processo de impugnação oriundo de auditoria realizada no município, a qual abrangeu o período de janeiro a setembro/2002. Considerando que a responsável recolheu a multa aplicada por meio do Acórdão 185/2005. Considerando que às fls. 271 do processo de impugnação consta documento expedido pela Tesouraria do Município demonstrando a restituição ao erário público municipal no valor imputado, qual seja, R$ 1.387,11 o qual não foi considerado quando da emissão do Acórdão nº 185/2005 por não se revestir das formalidades necessárias que viessem a comprovar a efetiva entrada de recursos aos cofres municipais, Considerando entretanto, que as contas consolidadas do município de Nazaré relativas ao exercício de 2002, autos de nº 1777/03, demonstram que efetivamente houve o ressarcimento do valor imputado, o qual foi devidamente registrado na contabilidade; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no art. 95 da Lei n.º 1.284/2001 e 85 do Regimento Interno desta Casa, em: 8.1. Determinar a expedição da competente provisão de quitação, à Srª Rosely Borges da Conceição Araújo, Prefeita Municipal de Nazaré, pelo recolhimento da multa aplicada e do débito imputado; 8.2. Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências de mister e, após à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa a origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1304/2005 – TCE - PLENÁRIO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo nº: 11867/2005 2. Classe de Assunto: V – Recurso de agravo ref. Processo nº 9974/2005 e

apenso 9757/2005 3. Interessado: João Alberto Barreto Filho – Procurador de Contas 4. Entidade: Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos

EMENTA: Recurso de agravo contra decisão monocrática nos Autos nº 9974/2005 e apenso 9757/2005 que indeferiu liminarmente os Embargos Declaratórios interpostos contra a Resolução nº 1167/2005 nos autos nº 9757/2005. Conhecimento e provimento. Declaração da perda do objeto da medida cautelar determinada por meio da Resolução nº 1167/2005 de 08 de novembro de 2005, nos autos nº 9757/2005 e a conseqüente perda superveniente do objeto dos embargos declaratórios dos autos nº 9974/2005.

8.Acórdão Vistos, discutidos e relatados os presentes autos de nº 11867/2005 versando sobre recurso de agravo interposto pela representação do MPEjTCE por meio do seu douto Procurador João Alberto Barreto Filho contra decisão monocrática deste Relator proferida através do Despacho nº 532/2005 – Autos 9757/2005 e apenso 9974/2005- , o qual indeferiu liminarmente os Embargos de Declaração interpostos em face da Resolução nº 9757/2005 nos autos nº 9974/2005. Os aludidos Embargos de Declaração foram interpostos contra a decisão que determinou cautelarmente que fosse suspendida a realização de pagamentos atinentes ao Contrato nº 03/2005, até posterior manifestação desta Corte, quanto ao mérito, e, em segundo plano, determinou ainda que fosse encaminhada para análise a cópia do processo de despesa nº 023/2005, derivado do citado contrato, bem assim justificativas acerca da questão, o que foi prontamente atendido pelo responsável conforme se depreende dos documentos de fls. 15/112 - encaminhados através do Expediente nº 10344/2005 - , nos autos nº 9757/2005. Referidas determinações se efetuaram com base no Informativo nº 02/05, da lavra do Diretor da Equipe de técnicos da 6ª Diretoria de Controle Externo Estadual, relativamente a auditoria determinada pela Portaria nº 315/2005 republicada no DIÁRIO OFICIAL nº 1957 de 7 de julho de 2005, a qual abrange o exercício de 2005. Considerando a legitimidade do recorrente, a tempestividade e o cabimento do recurso; Considerando as alegações apresentadas na peça recursal de agravo; Considerando que este Tribunal de Contas não se manifestou ainda quanto ao mérito que diz respeito ao contrato em si; Considerando que os documentos relativos ao contrato já se encontram neste Tribunal para exame de acordo com as normas regimentais;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que o contrato nº 03/2005 já fora rescindido pela própria Administração conforme publicação do Distrato no DIÁRIO OFICIAL nº 2041, de 10 de novembro de 2005, pág. 22; Considerando as conhecidas regras processuais civis, em especial as referentes à perda de objeto da ação, aqui aplicáveis subsidiariamente, consoante previsão do artigo 401, inciso IV, do RITCE. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, à unanimidade dos membros que compõem o seu Colegiado, e em cumprimento ao disposto no artigo no artigo 1º, inciso XVII e 165 da Lei n.º 1284/2001 c/c o artigo 294, V do Regimento Interno desta Casa, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos em: 6.1.Receber o presente Recurso de agravo, vez que presentes os requisitos de sua admissibilidade, para dar-lhe provimento, com vistas a revogar a decisão constante do DESPACHO Nº 532/2005 excluindo-se a questão da impertinência e se fazendo referência tão somente à perda superveniente do objeto do recurso, com aplicação subsidiária das normas do CPC. 6.2.Declarar a perda do objeto da medida cautelar determinada por meio da Resolução nº 1167/2005 de 08 de novembro de 2005, nos autos nº 9757/2005 e a conseqüente perda superveniente do objeto dos embargos declaratórios dos autos nº 9974/2005; 6.3.Determinar o arquivamento destes autos de agravo após apensamento aos de n. 9757/2005 e 9974/05, devendo o contrato n. 03/2005 ser analisado no respectivo processo autônomo.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1305/2005-TCE/TO – PLENÁRIO Processo n.: 06550/2002 Classe de Assunto: IV – Auditoria Entidade: Poder Executivo de Centenário-TO Responsável: Antônio Gonçalves de Lima Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho Representante do MP: Procurador - Geral de Contas Márcio Ferreira Brito Advogados: Alessandro de Paula Canedo – OAB/TO 1334-A

Denise Martins Sucena Pires – OAB/TO 1609

Ementa: Auditoria Ordinária. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor. Encaminhamento à Diretoria de Controle Externo Municipal.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 06550/2002, que tratam da primeira Auditoria Programada realizada no Poder Executivo do Município de Centenário - TO,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS compreendendo o período de janeiro a julho de 2002, sob a responsabilidade do Senhor Antônio Gonçalves de Lima, Prefeito Municipal à época e, CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 07/22; CONSIDERANDO as justificativas apresentadas pelo Senhor Antônio Gonçalves de Lima, fls. 221/266; CONSIDERANDO o Parecer n° 081/2004, fls. 269 da Segunda Gerência de Auditoria; CONSIDERANDO os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público Especial junto a este Tribunal; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. acolher o Relatório de Auditoria constante das fls. 07/22, dos autos em apreço; 8.2. recomendar ao Gestor do ente auditado (tendo em vista o princípio da continuidade da Administração Pública), o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 15 do Relatório de Auditoria, quais sejam: 8.2.1. apresentar no prazo legal ao Tribunal de Contas, as informações em meio magnético (ACP), em atendimento à Portaria 069/02; 8.2.2. implantar o Setor de Controle Interno, em conformidade com o art. 147 da Lei Orgânica, art. 59 da LRF e art. 116 da Lei 1284/01 (Lei Orgânica do TCE); 8.2.3. evitar pagamento de multas/juros, atentando para os prazos de vencimentos das contas; 8.2.4. acompanhar com mais precisão, as reuniões feitas pelos Conselhos do FUNDEF, Saúde e Assistência Social, haja vista que os mesmos, não vem se reunindo como requer a legislação; 8.2.5. implantar o setor de compras/cadastro; 8.2.6. acompanhar mais de perto a atuação dos Conselhos do FUNDEF, SAÚDE e ASSISTÊNCIA SOCIAL, vez que seus membros não vem se reunindo como determina a legislação; 8.2.7. desmembrar a Coletoria Municipal, da Secretaria de Finanças, criando um setor exclusivo para seu funcionamento; 8.3. alertar ao Prefeito Municipal, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Prefeito Municipal de Centenário-TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas; 8.5. dar ciência desta decisão, do Relatório e Voto do Relator, ao responsável e aos seus Advogados indicados nestes autos;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.6. determinar a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.7. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para: a) conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de Relatórios Técnicos; b) acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe; c) proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º da Instrução Normativa n. 002/2003, alterado por força Instrução Normativa n. 002/2004; Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1306/2005-TCE/TO – PLENÁRIO 1. Processo n.: 04909/2004 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria (janeiro a maio de 2004) 3. Entidade: Poder Executivo de Couto Magalhães - TO 4. Responsável: Ely Pereira – CPF: 041.504.491-04 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador – Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado: Não atuou

Ementa: Auditoria Ordinária. Acolhimento do Relatório. Recomendações ao Gestor. Ciência ao responsável. Encaminhamento à Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal. Apensar ao Processo de Tomada de Contas Especial

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 04909/2004 que tratam da primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Couto Magalhães – TO, compreendendo o período de janeiro a maio de 2004, sob a responsabilidade do Senhor Ely Pereira, e CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 07/25; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. acolher os termos do Relatório de Auditoria constante das fls. 07/25, dos presentes autos;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.2. determinar ao Gestor do ente auditado (tendo em vista o princípio da continuidade da administração pública), o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 15, quais sejam: 8.2.1. atuar no sentido que o Sistema de Controle Interno, passe a funcionar, conforme determina os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal e 59 da Lei Complementar 101/2000; 8.2.2. escriturar os livros auxiliares de contabilidade, tais como o Caixa e Contas-correntes; 8.2.3. liquidar pontualmente as obrigações para com fornecedores, de modo a evitar a incidência de acréscimos moratória; 8.2.4. adotar um em livro para registro dos cheques que de alguma forma foram anulados e/ou concelados; 8.2.5. restringir ao máximo a movimentação financeira em espécie; 8.2.6. implantar um sistema de controle das obrigações vencíveis; 8.2.7. incrementar a arrecadação de tributos de competência municipal; 8.2.8. emitir por parte da Coletoria Municipal um boletim mensal da arrecadação tributária; 8.2.9. inscrever em Dívida Ativa os contribuintes com a Fazenda Municipal; 8.2.10. melhorar os históricos das Notas de Empenhos e das Ordens de Pagamentos, de forma a dar transparência ao objeto da despesa; 8.2.11. atentar para a correta incidência dos encargos sociais e fiscais sobre os valores pagos aos prestadores de serviços; 8.2.12. manter o controle sobre o endividamento (Despesas a pagar pagamento); 8.2.13. atentar para o Artigo 42 da Lei Complementar 101/00 LRF, que reza sobre os Restos a Pagar; 8.2.14. manter os registros dos servidores em boas condições de funcionalidade, providenciar os registros nas fichas financeiras e emitir os contratos dos servidores contratados em regime temporário; 8.2.15. manter a documentação de pessoal em fichários e arquivá-los de forma ordenada, a fim de facilitar seus registros; 8.2.16. atuar no sentido de que o Conselho da SAÚDE venha se reunir com maior periodicidade, a fim de apreciar a aplicação dos recursos destinados aos Fundos; 8.2.17. implantar um controle mais eficiente na farmácia do Posto de Saúde, e manter um controle mais efetivo dos registros de todas as ações desenvolvidas pela Secretaria de Saúde; 8.2.18. manter controle sobre as atividades e favorecidos pelas ações desenvolvidas pela Secretaria de Ação Social; 8.2.19. implantar o controle do Almoxarifado, a fim de melhor gerir os gastos tidos com materiais nos diversos segmentos da Administração Municipal; 8.2.20. manter um cadastro dos fornecedores; 8.2.21. efetuar a revisão no Código Tributário, principalmente no que diz respeito às isenções, anistias e remissões, haja vista limitações contidas na LRF quanto a este aspecto; 8.2.22. tombar e emplaquetar os bens de caráter patrimoniais; 8.2.23. manter controle sobre as atividades da secretaria de Obras e Viação, tais como consumo e deslocamentos, tanto de veículos como de maquinários;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 8.2.24. implantar o termo de responsabilidade de todos os bens lotados nas respectivas Secretarias e/ou órgãos; 8.2.25. manter em bom estado de conservação as vias públicas e logradouros; 8.2.26. fazer o desdobramento das receitas previstas no orçamento em metas bimestrais de arrecadação (Art. 8º LC 101/2000); 8.2.27. fazer o acompanhamento da execução mensal de desembolso. (Art. 13 da LC 101/2000); 8.3. alertar ao Gestor do Município de Couto Magalhães-TO, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Gestor do Município de Couto Magalhães - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas. 8.5 determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta seus efeitos legais necessários; 8.6. determinar a remessa dos presentes autos à Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal, para: 8.6.1. conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de Relatórios Técnicos; 8.6.2. acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe; 8.6.3. proceder ao apensamento ao Processo de Tomada de Contas Especial, para apurar as irregularidades do Relatório de Auditoria constante dos presentes autos, realizada no Município em apreço. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1307/2005-TCE/TO – PLENÁRIO 1. Processo nº: 10576/2005 2. Classe de Assunto: VI - Edital de Concorrência nº 19/2005 – Pleno 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado-DERTINS 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/José Edmar Brito Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Concorrência. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 10576/2005, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Concorrência n. 019/2005, do tipo menor preço, sob regime de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS empreitada por preço unitário, com data para a sessão de abertura das propostas para o dia 28/12/2005. O objeto do certame é a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de arte correntes e especiais na rodovia TO-362, trecho: Brejinho de Nazaré/Santa Rita, com 46,00 KM de extensão, no valor estimado de R$ 3.091.051,90 (três milhões noventa e um mil cinqüenta e um reais e noventa centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, Despesas de Capital, Investimentos, Aplicações Diretas, Obras e Instalações, fonte 00, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa n. 004, de 19 de junho de 2002, e CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres n. 166/2005 e 499/2005 de fls. 95/98, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres n. 6.872/2005 e 6560/2005, fls. 99/102, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa nº 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Concorrência n. 019/2005, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. alertar aos responsáveis quando da remessa do contrato a esta Corte de Contas, comprove o exame prévio da assessoria jurídica do órgão, conforme prescreve o art. 38, parágrafo único da Lei nº 8.666/93; 8.4. alertar aos responsáveis que caso haja adiamento da data de realização do procedimento licitatório, nos casos previstos no item 5.2 do Edital em apreço, seja publicado no Diário Oficial do Estado; 8.5. determinar que seja comunicado ao responsável pela Secretaria da Infra-Estrutura, bem como ao responsável pelo órgão licitante, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2005; 8.6. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.7. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta Decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.8. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1308/2005-TCE/TO – PLENÁRIO 1. Processo n.: 10224/2005 2. Classe de Assunto: VI – Edital de Concorrência n. 03/2005 - Pleno 3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado-DERTINS 4. Responsáveis: Círio Caetano da Silva/José Edmar Brito Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Concorrência. Recursos do Banco Mundial. Edital Formalmente Perfeito. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 10224/2005, que versam sobre Edital de Licitação, modalidade Concorrência n. 03/2005, com data para a sessão de abertura das propostas para o dia 09/01/2006. O objeto do certame é a contratação de empresa especializada na fabricação, fornecimento, transporte e montagem da superestrutura de pontes pré-moldadas para implantação do componente Melhoramento e Conservação de Rodovias Vicinais dos municípios constantes do Anexo I, fls. 97, pertencentes ao Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável – PDRS, parcialmente financiado pelo Banco Mundial (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD), as previsões das quantidades de pontes e vigas a serem executadas estão demonstradas nos Anexos II, III e IV, fls. 98, no valor estimado de R$ 22.752.165,40 (vinte e dois milhões setecentos e cinqüenta e dois mil cento e sessenta e cinco reais e quarenta centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0088.3125, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, Despesas de Capital, Investimentos, Aplicações Diretas, Obras e Instalações, fontes 00 e 70, enviado a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa n. 004, de 19 de junho de 2002. CONSIDERANDO que foram preenchidos os requisitos extrínsecos e o julgamento do edital em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal; CONSIDERANDO a decisão proferida por esta Corte de Contas através da Resolução nº 348/2005 – TCE/Pleno; CONSIDERANDO os Pareceres n. 162/2005 e 584/2005 de fls. 109/112, do Núcleo de Engenharia e da Assessoria Técnico-Jurídica, respectivamente; CONSIDERANDO ainda os Pareceres n. 6.815/2005 e 6584/2005, fls. 113/115, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa n. 004/2002, desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Concorrência n. 03/2005, oriundo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins - DERTINS, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. alertar aos responsáveis para necessidade da observância do prazo estabelecido na Instrução Normativa n. 004/2005. 8.4. alertar aos responsáveis quando da remessa do contrato a esta Corte de Contas, comprove o exame prévio da assessoria jurídica do órgão, conforme prescreve o art. 38, parágrafo único da Lei nº 8.666/93; 8.5. determinar que seja comunicado aos responsáveis, bem como ao responsável pelo órgão licitante, o teor desta decisão, nos termos do art. 7º, § 5º, da Instrução Normativa nº 004/2005; 8.6. determine a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.7. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta Decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.8. após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria Geral de Controle Externo para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1309/2005-TCE– PLENÁRIO 1. Processo n.: 8990/2005 2. Classe de Assunto: VI – Contrato de Prestação de Serviços n. 132/2005 - Pleno3. Entidade: Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins-

DERTINS 4. Responsável: José Edmar Brito Miranda 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador - Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Departamento de Estradas de Rodagem/TO. Contrato. Análise sob o aspecto formal. Legalidade. Acompanhamento da execução do contrato através de Auditoria. Remessa à origem.

8. Resolução:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 8990/2005, que versam sobre a análise do contrato nº 132/2005, firmado entre o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins – DERTINS e a empresa Construtora Norte Tocantins Ltda., que tem por objeto a execução de serviços de terraplenagem, revestimento primário, obras de artes correntes e especiais, trecho: Nova Olinda / Entroncamento TO-010 (Palmeirante), com 53,50 KM de extensão, pelo prazo de 210 dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, no valor de R$ 4.095.658,45 (quatro milhões noventa e cinco mil seiscentos e cinqüenta e oito reais e quarenta e cinco centavos), proveniente do Edital de Concorrência n° 014/2005, sendo que as despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4241, elemento de despesa 44.90.51, subitem 99, despesa de capital, investimentos, aplicações diretas, obras e instalações, fonte 00, recursos do Tesouro Estadual, e CONSIDERANDO a Análise da Diligência nº 192/2005, fls. 118 do Núcleo de Engenharia e o Parecer nº 490/2005, fls. 119 da Assessoria Técnico-Jurídica; CONSIDERANDO os Pareceres nºs 6816/2005 e 6550/2005, fls. 120/124, exarados pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, respectivamente; CONSIDERANDO que o julgamento do contrato em apreço refere-se tão somente ao seu exame formal, nos termos do art. 96, I do Regimento Interno, desta Corte de Contas; CONSIDERANDO a análise sob a ótica da veracidade ideológica presumida e tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 10, IV da Lei Estadual 1284/2001 c/c artigos 91, § 2º e 96, I do Regimento Interno deste Tribunal e artigo 22 da Instrução Normativa 004/2002, em: 8.1. considerar legal o Contrato nº 132/05, firmado entre o DERTINS e a empresa Construtora Norte Tocantins Ltda., nos termos do art. 96, I do Regimento Interno, desta Corte de Contas, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer ao responsável que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. alertar ao responsável quanto à observância da comprovação do exame prévio e aprovação da assessoria jurídica do órgão, quando da remessa de posteriores Contratos a esta Corte de Contas, sob pena de incorrer na aplicação das sanções previstas na legislação; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Resolução ao responsável pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins – DERTINS; 8.5. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta Decisão a Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para proceder ao acompanhamento do contrato em apreço, quando da realização da Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.6. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.7. após as formalidades legais remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para as providências de mister, e em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para encaminhamento à origem.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1310/2005 – TCE/TO – PLENÁRIO 1. Processo nº: 9385/2005 2. Classe de Assunto: VI - Dispensa Licitação Nº 4/2005 e Contrato nº 04/2005 –

Pleno 3. Responsável: José Renard de Melo Pereira 4. Entidade: Procuradoria Geral do Estado 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Ato de Dispensa. Contrato de Locação de Imóvel. Procuradoria Geral do Estado. Art. 24, X da Lei 8666/93. Legalidade do ato e do contrato.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos os autos de nº 9385/2005, que versam sobre análise do Ato de Dispensa de Licitação – Portaria/PGE/GAB/Nº 035, de 07 de junho de 2005, com fundamento no art. 24, X, da Lei 8.666/93 e do Contrato nº 04/2005, celebrado entre a Procuradoria Geral do Estado e a ÉTICA – Empresa de Informações Cadastrais Ltda, objetivando a locação de imóvel comercial localizado a ACSE – II, conjunto 03, lote 32, plano diretor, centro de Palmas, destinado ao funcionamento e estabelecimento da sede da Procuradoria Geral do Estado, pelo período de 12 (doze) meses, no valor mensal de R$ 7.600,00 (sete mil e seiscentos reais), totalizando a importância de R$ 91.200,00 (noventa e um mil e duzentos reais), cujas despesas correrão à conta da Dotação Orçamentária nº 0906.02.122.00712001.0000, elemento de despesa 33.90.39, fonte 00, quota de custeio, e CONSIDERANDO que há situações em que a Administração recebe da lei autorização para deixar de licitar, se assim entender conveniente ao interesse do serviço; CONSIDERANDO que o fato motivador da dispensa se enquadra no artigo 24, inciso X da Lei 8.666/93; CONSIDERANDO a Instrução Normativa nº 004/2002 – TCE; CONSIDERANDO o artigo 55 da Lei 8666/93; CONSIDERANDO sob a ótica da veracidade ideológica presumida, a regularidade com que foi realizado o procedimento em tela; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 10, IV da Lei Estadual 1284/2001 c/c artigos 91, § 2º, inciso I, do Regimento Interno deste Tribunal e artigos 8º e 22 da Instrução Normativa 004/2002, em: 8.1. considerar legal a PORTARIA/PGE/GAB/Nº 035, de 07 de junho de 2005, que considerou dispensável a realização de licitação e o Contrato de Locação de Imóvel nº 04/2005, firmado entre a Procuradoria Geral do Estado e ÉTICA – Empresa de Informações Cadastrais Ltda, nos termos do art. 96, I do Regimento Interno, deste

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que porventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer ao responsável que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar o encaminhamento de cópia deste Relatório, Voto e Resolução, ao Senhor José Renard de Melo Pereira, Procurador Geral do Estado; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e desta decisão à Terceira Diretoria de Controle Externo Estadual para subsidiar a realização da próxima Auditoria junto ao órgão em epígrafe; 8.5. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.6. após as formalidades legais remeter os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para as providências de mister, e em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para encaminhamento à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

ACÓRDÃO N. 2024/2005 – TCE/TO – PLENÁRIO 1. Processo n.: 2725/2004 2. Classe de Assunto: Inadimplência/Inobservância de prazos de contas anuais do

Ordenador referente ao exercício de 2003 3. Responsáveis: Sr. Gilvan Rodrigues Bezerra, Sr. Alonso Soares de Brito,

Sr. Gerubel Teodoro de Oliveira, Sr. Ely Pereira, Sr. José Medrado dos Reis, Sr. Íris Ribeiro Lopes, Sr. Gaspar Martins Bringel, Sr. Pedro Pereira da Silva, Sr. José Wellington Martins T. Belarmino, Sr. Aladir Luiz de Miranda, Sr. João Emídio Felipe de Miranda, Sra. Manoela Matos da Costa, Sr. Antônio Gonçalves de Lima, Sr. Antônio Félix Nogueira Filho, Sr. Antônio Zilnê Pereira Lima, Sr. Antônio Martins Pereira, Sr. Pedro Pires Filho, Sr. Antão Alves Costa, Sr. Paulo Silva Correa, Sr. Francisco Rodrigues de Vasconcelos, Sr. Antônio Tavares de Sales, Sr. Orlando Santos Xavier Sardinha, Sra. Iraci Guimarães Campos, Sr. Jonilson Alves de Castro, Sr. Agnaldo Soares Botelho, Sr. Miguel Ramos Avelino, Sr. Wilson da Costa Veloso

4. Entidades: Municípios de Bom Jesus, Brasilândia, Centenário, Colméia, Couto Magalhães, Dois Irmãos, Fortaleza do Tabocão, Goianorte, Itacajá, Itapiratins, Pedro Afonso, Presidente Kennedy Recursolândia, Rio dos Bois, Rio Sono, Santa Maria, Tupirama e Tupiratins, Câmaras Municipais de Brasilândia, Centenário, Colméia, Couto Magalhães, Dois Irmãos, Guaraí, Itacajá, Presidente Kennedy, Rio Sono e Fundeg

5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP:

Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 7. Advogado: Adão Batista de Oliveira – OAB-TO nº 1773

Ementa: Intempestividade na apresentação das contas. Infração a norma legal. Aplicação de Multa. Ciência ao Ministério Público junto ao TCE.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 2725/2004, que versam sobre processo administrativo, decorrente da inadimplência e intempestividade quanto à apresentação das contas anuais dos Ordenadores de Despesas, concernentes ao exercício de 2003. CONSIDERANDO que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária; CONSIDERANDO os arts. 37 e 39, II da Lei nº 1284/2001 c/c art.159, II, do Regimento Interno c/c o art. 1º da Instrução Normativa TCE/TO nº 002/2003, tornada permanente através da Instrução Normativa TCE/TO nº 015/2003; CONSIDERANDO que os responsáveis foram devidamente citados para o exercício constitucional do contraditório e da ampla defesa; CONSIDERANDO por fim, o mais que dos autos consta; ACORDAM por unanimidade de votos, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante das razões expostas pelo Relator, com fundamento art. 39, II da Lei nº 1284/2001 c/c art. 159, II do Regimento Interno desta Corte de Contas, em: 8.1. aplicar multa, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), consoante os termos do art. 39, II da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 159, II do Regimento Interno deste Tribunal, com fixação do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, aos Gestores abaixo relacionados: 8.1.1. Sr. Gilvan Rodrigues Bezerra – ex-Prefeito Municipal de Bom Jesus do Tocantins; 8.1.2. Sr. Alonso Soares de Brito – ex-Presidente da Câmara de Centenário; 8.1.3. Sr. Gerubel Teodoro de Oliveira – ex-Prefeito Municipal de Colméia; 8.1.4. Sr. Ely Pereira – ex-Prefeito Municipal de Couto Magalhães; 8.1.5. Sr. José Medrado dos Reis – ex-Presidente da Câmara de Couto Magalhães; 8.1.6. Sr. Íris Ribeiro Lopes – ex-Presidente da Câmara de Dois Irmãos; 8.1.7. Sr. Gaspar Martins Bringel – ex-Prefeito Municipal de Fortaleza do Tabocão; 8.1.8. Sr. Pedro Pereira da Silva – ex-Prefeito Municipal de Goianorte; 8.1.9. Sr. José Wellington Martins T. Belarmino - Prefeito Municipal de Pedro Afonso; 8.1.10. Sr. Francisco Rodrigues de Vasconcelos – Prefeito Municipal de Presidente

Kennedy; 8.1.11. Sr. Aladir Luiz de Miranda – ex-Presidente da Câmara de Presidente Kennedy; 8.1.12. Sr. Miguel Ramos Avelino – ex-Prefeito Municipal de Tupirama; 8.1.13. Sr. Wilson da Costa Veloso – Prefeito Municipal de Tupiratins. 8.2. aplicar multa de forma individualizada, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), por inobservância do prazo previsto na Instrução Normativa-TCE/TO nº 002/2003 c/c

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Instrução Normativa-TCE/TO nº 015/2003 para apresentação das contas anuais do Ordenador de Despesa, consoante os termos do art. 39, II da Lei nº 1.284/2001 c/c art. 159, II do Regimento Interno deste Tribunal, com fixação do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal, o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, aos Gestores abaixo relacionados: 8.2.1. Sr. João Emídio Felipe de Miranda – ex- Prefeito Municipal de Brasilândia; 8.2.2. Sra. Manoela Matos da Costa – ex-Presidente da Câmara de Brasilândia; 8.2.3. Sr. Antônio Gonçalves de Lima – ex-Prefeito Municipal de Centenário; 8.2.4. Sr. Antônio Félix Nogueira Filho – ex-Presidente da Câmara de Colméia; 8.2.5. Sr. Antônio Zilnê Pereira Lima – ex-Prefeito Municipal de Dois Irmãos; 8.2.6. Sr. Antônio Martins Pereira – ex-Presidente da Câmara de Guaraí; 8.2.7. Sr. Pedro Pires Filho – ex-Presidente da FUNDEG; 8.2.8. Sr. Antão Alves Costa – ex-Prefeito Municipal de Itacajá; 8.2.9. Sr. Paulo Silva Correa – ex-Presidente da Câmara de Itacajá; 8.2.10. Sr. Antônio Tavares de Sales – Prefeito Municipal de Recursolândia; 8.2.11. Sr. Orlando Santos Xavier Sardinha – ex-Prefeito Municipal de Rio dos Bois; 8.2.12. Sra. Iraci Guimarães Campos – ex-Prefeita Municipal de Rio Sono; 8.2.13. Sr. Jonilson Alves de Castro – ex-Presidente da Câmara de Rio Sono; 8.2.14. Sr. Agnaldo Soares Botelho – Prefeito Municipal de Santa Maria; 8.3. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos necessários pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Acórdão aos responsáveis e ao Advogado nominado nos autos, 8.5. determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para medidas de sua alçada; 8.6. dar ciência ao Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, nos termos do artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001; 8.7. autorizar desde logo, nos termos do art. 96, inciso II, da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida caso não atendida a notificação; Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO Nº 1311/2005 – TCE/TO – PLENÁRIO

Ementa: Requerimento. Não apresentação das Contas referentes aos exercícios de 2003 e 2004. Instauração de Tomada de Contas Especial.

Resolução: DEFERIDO o Requerimento nº 001/2005, apresentado para apreciação do Tribunal Pleno, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em face da omissão na apresentação das contas anuais relativas aos exercícios financeiros de 2003 e 2004, do Serviço de Água e Esgoto de Rio Sono/TO - SAAE, de responsabilidade da Senhora Iraci Guimarães Campos, ex-Prefeita do Município de Rio Sono e, CONSIDERANDO o Expediente protocolizado nesta Corte de Contas, sob o nº 9107/2005;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS CONSIDERANDO o Memorando nº 53/2005 da Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal, bem como o Despacho nº 077/2005, do Diretor Geral de Controle Externo, os quais informam sobre a inadimplência na prestação de contas por parte do SAAE de Rio Sono/TO; CONSIDERANDO que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas no Requerimento nº 001/2005, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. determinar a instauração da Tomada de Contas Especial no Serviço Autônomo de Água e Esgoto–SAAE, referente aos exercícios de 2003 e 2004, sob a responsabilidade da Senhora Iraci Guimarães Campos, ex-Prefeita do Município de Rio Sono, decorrente da omissão no dever de prestar contas; 2. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; 3. determinar o encaminhamento de cópia da presente decisão à Senhora Iraci Guimarães Campos, ex-Prefeita do Município de Rio Sono; 4. determinar o encaminhamento do presente expediente à Diretoria Geral de Controle Externo para subsidiar a Tomada de Contas Especial; Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1312/2005 – TCE/TO – PLENÁRIO

Ementa: Requerimento. Não apresentação das Contas de Ordenador da Administração Direta referente ao exercício de 2004. Instauração de Tomada de Contas Especial.

Resolução: DEFERIDO o Requerimento nº 002/2005, apresentado para apreciação do Tribunal Pleno, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em face da omissão na apresentação das contas anuais do ordenador de despesas, relativas ao exercício financeiro de 2004, da Prefeitura Municipal de Colméia/TO, de responsabilidade do Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira, Prefeito do Município de Colméia, a época e, CONSIDERANDO o Memorando nº 50/2005 da Segunda Diretoria de Controle Externo Municipal, o qual informa sobre a inadimplência na prestação de contas do ordenador de despesas por parte da Prefeitura Municipal de Colméia/TO; CONSIDERANDO que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RESOLVEM por unanimidade de votos, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas no Requerimento nº 002/2005, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. determinar a instauração da Tomada de Contas Especial nas Contas de Ordenador de Despesas, sob a responsabilidade do Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira – ex-Prefeito do Município de Colméia -TO, referentes ao exercício de 2004, decorrente da omissão no dever de prestar contas; 2. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; 3. determinar o encaminhamento de cópia da presente decisão ao Senhor Gerubel Teodoro de Oliveira, ex-Prefeito do Município de Colméia/TO. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1313/2005 – TCE/TO – PLENÁRIO

Ementa: Requerimento. Não apresentação das Contas referente ao exercício de 2004. Instauração de Tomada de Contas Especial.

Resolução: DEFERIDO o Requerimento nº 003/2005, apresentado para apreciação do Tribunal Pleno, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em face da omissão na apresentação das contas anuais do ordenador de despesas, relativas ao exercício financeiro de 2004, da Prefeitura Municipal de Guaraí/TO, de responsabilidade do Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito Municipal, a época e, CONSIDERANDO o Memorando nº 75/2005 da Primeira Diretoria de Controle Externo Municipal, que informa sobre a inadimplência na prestação de contas do ordenador de despesas por parte da Prefeitura Municipal de Guaraí/TO; CONSIDERANDO que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas no Requerimento nº 003/2005, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. determinar a instauração da Tomada de Contas Especial nas contas do ordenador de despesas do Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito Municipal de Guaraí/TO, referente ao exercício de 2004, decorrente da omissão no dever de prestar contas; 2. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários; 3. determinar o encaminhamento de cópia da presente decisão ao Senhor Aluísio Tenório Marques, Prefeito do Município de Guaraí/TO; Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1314/2005 – TCE –PLENÁRIO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo nº 9178/2005 2.Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas 4. Interessado (s): Milton Neris de Santana – Secretário Municipal da

Indústria, Comércio e Serviços 5. Órgão (s): Prefeitura de Palmas e Secretaria Municipal da

Indústria, Comércio e Serviços 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas – Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Tipo Menor Preço. Preliminares. Mérito. Legalidade. Questões preliminares: a) Compete a este TCE a fiscalização e o julgamento do instrumento licitatório que utiliza recursos provenientes unicamente do Tesouro Municipal. b) A análise de editais não permite a utilização de toda a amplitude traçada no art. 10, IV da Lei nº 1.284/2001, porque nesta fase de convocação não se pode aferir a legitimidade e a economicidade do ato, mas tão somente a legalidade sob o aspecto formal, desde que contidos os requisitos do art. 40 da Lei nº 8.666/93 e da Lei nº 10.520/2002, tratando-se de pregão.Mérito: considera-se legal o edital de licitação, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/93.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 9178/2005 que versam sobre a análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, Tomada de Preços nº 40/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, tendo como objeto a execução dos serviços de construção e iluminação da praça e manutenção da Administração da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) de Taquaralto, em Palmas – TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 330.660,03 (trezentos e trinta mil, seiscentos e sessenta reais e três centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 15:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição Estadual. Considerando as várias etapas de fiscalização traçadas pelas normas internas desta Corte de Contas. Considerando que na fase de análise de editais não se pode aferir a legitimidade e economicidade do ato, de modo que se torna impossível a utilização de toda a extensão do inciso IV do art. 10 da Lei nº 1.284/2001. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art.32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em: 9.1 Decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Tomada de Preços nº 40/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, tendo como objeto a execução dos serviços de construção e iluminação da praça e manutenção da Administração da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) de Taquaralto, em Palmas – TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 330.660,03 (trezentos e trinta mil, seiscentos e sessenta reais e três centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 15:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. 9.2. Ressalvar ao Prefeito Raul de Jesus Lustosa Filho a obrigatoriedade de adicionar no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária do exercício financeiro de 2006 o valor suficiente para a conclusão da obra de iluminação da Praça e manutenção da Administração da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) de Taquaralto, em Palmas – TO. 9.3. Determinar a Área Técnica desta Corte, por meio da 6ª (sexta) Diretoria de Controle Externo Municipal, que proceda ao rigoroso acompanhamento do Plano Plurianual e da Lei Orçamentária do exercício financeiro de 2006 para adoção de medidas cabíveis, se for o caso. 9.4. Determinar que seja comunicado ao Responsável o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, § 5º da Instrução Normativa nº 04/2002. 9.5. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1315/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº 9177/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas 4. Interessado (s): Milton Neris de Santana – Secretário Municipal da

Indústria, Comércio e Serviços 5. Órgão (s): Prefeitura de Palmas e Secretaria Municipal da

Indústria, Comércio e Serviços 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas – Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Tipo Menor Preço. Preliminares. Mérito. Legalidade. Ressalvas.Questões preliminares: a) Compete a este TCE a fiscalização e o julgamento do instrumento licitatório que utiliza recursos provenientes unicamente do Tesouro Municipal. b) A análise de editais não permite a utilização de toda a amplitude traçada no art. 10, IV da Lei nº 1.284/2001, porque nesta fase de convocação não se pode aferir a legitimidade e a economicidade do ato, mas tão somente a legalidade sob o aspecto formal, desde que contidos os requisitos do art. 40 da Lei nº 8.666/93 e da Lei nº 10.520/2002, tratando-se de pregão. Mérito: considera-se legal o edital de licitação, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/93, com ressalvas.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 9177/2005 que versam sobre a análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, Tomada de Preços nº 39/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, visando à contratação dos serviços de execução da Praça da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) da Quadra 104 Sul em Palmas-TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 633.976,47 (seiscentos e trinta e três mil, novecentos e setenta e seis reais e quarenta e sete centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 13:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005, e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição Estadual. Considerando as várias etapas de fiscalização traçadas pelas normas internas desta Corte de Contas. Considerando que na fase de análise de editais não se pode aferir a legitimidade e economicidade do ato, de modo que se torna impossível à utilização de toda a extensão do inciso IV do art. 10 da Lei nº 1.284/2001. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art.32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em: 9.1 Decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Tomada de Preços nº 39/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, visando à contratação dos serviços de execução da Praça da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) da Quadra 104 Sul em Palmas-TO, com o prazo de execução dos serviços pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, pelo valor estimado de R$ 633.976,47 (seiscentos e trinta e três mil, novecentos e setenta e seis reais e quarenta e sete centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.340.23.122.0025.2901, elemento de despesa 4.4.90.51 e Fonte 00, com sessão de abertura agendada para o dia 03 de novembro de 2005, às 13:00 horas, cujo aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.023, de 13 de outubro de 2005, e no Jornal do Tocantins do dia 12 de outubro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. 9.2. Ressalvar ao Prefeito Raul de Jesus Lustosa Filho a sua obrigatoriedade de adicionar no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária do exercício financeiro de 2006 o valor suficiente para a conclusão da obra da Praça da Área Reservada ao Comércio Ambulante (ARCA) da Quadra 104 Sul em Palmas-TO. 9.3. Determinar a Área Técnica desta Corte, por meio da 6ª (sexta) Diretoria de Controle Externo Municipal, que proceda ao acompanhamento do Plano Plurianual e da Lei Orçamentária do exercício financeiro de 2006 para adoção de medidas cabíveis, se for o caso. 9.4. Determinar que seja comunicado ao Responsável o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, § 5º da Instrução Normativa nº 04/2002. 9.5. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N.1316/2005 – TCE –PLENÁRIO 1. Processo n. 9803/2005 2.Grupo/Classe e Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito Municipal de

Palmas 4. Interessado (s): Jânio Washington Barbosa da Cunha – Secretário

Municipal da Infra-Estrutura 5. Órgão (s): Prefeitura de Palmas e Secretaria Municipal da Infra-

Estrutura 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas – Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Preliminares. CIDE. Competência. TCE. Mérito. Legalidade. Questões preliminares: a) Compete a este TCE a fiscalização e o julgamento do instrumento licitatório que utiliza recursos provenientes da transferência constitucional da União aos Estados e Municípios denominada Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE. b) A análise de editais não permite a utilização de toda a amplitude traçada no art. 10, IV da Lei nº 1.284/2001, porque nesta fase de convocação não se pode aferir a legitimidade e a economicidade do ato, mas tão somente a legalidade sob o aspecto formal, desde que contidos os requisitos do art. 40 da Lei nº 8.666/93 e da Lei nº 10.520/2002, tratando-se de pregão. Mérito: considera-se legal o edital de licitação, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/93.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 9803/2005 que versam sobre a análise do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 32/2005, tipo menor preço por item, originário da Prefeitura de Palmas, para a locação de 02 (duas) motoniveladoras para a prestação de serviços de manutenção de estradas e vicinais no Município de Palmas – TO, com 200 (duzentas) horas estimadas mensais, pelo período de 4 meses, contados a partir da emissão da ordem de serviço, no valor estimado de R$ 128.000,00 (cento e vinte e oito mil reais) que correrá por conta das dotações orçamentárias consignadas no projeto de atividade 03.350.15.452.0237.2514, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 18 - Contribuição de

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Intervenção no Domínio Econômico – CIDE, segundo consta na Nota de Dotação, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 31 de agosto do ano em curso, às 13: horas, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União nº 158, do dia 17 de agosto de 2005, no Diário Oficial do Estado nº 1.983, de 12 de agosto de 2005 e no Jornal do Tocantins edição de 12 de agosto do ano em curso. Considerando que a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE é uma transferência constitucional da União aos Estados e Municípios por força das Leis Federais nºs 10.336, de 19 de dezembro de 2001, e 10.636/2002, editadas nos termos das Emendas à Constituição Federal nºs 33/2001, 42/2003 e 44/2004. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes da CIDE compete a este Tribunal de Contas. Considerando as várias etapas de fiscalização traçadas pelas normas internas desta Corte de Contas. Considerando que na fase de análise de editais não se pode aferir a legitimidade e economicidade do ato, de modo que se torna impossível à utilização de toda a extensão do inciso IV do art. 10 da Lei nº 1.284/2001. nº 10.520/2002, quando for o caso. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art.32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em: 9.1 Decidir pela legalidade formal do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 32/2005, originário da Prefeitura de Palmas, tipo menor preço por item, para a locação de 02 (duas) motoniveladoras, para prestação de serviços de manutenção de estradas e vicinais no Município de Palmas – TO, com 200 (duzentas) horas estimadas mensais, pelo período de 04 (quatro) meses, contados a partir da emissão da ordem de serviço, no valor estimado de R$ 128.000,00 (cento e vinte e oito mil reais) que correrá por conta das dotações orçamentárias consignadas no projeto de atividade 03.350.15.452.0237.2514, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 18, segundo consta na Nota de Dotação, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 31 de agosto do ano em curso, às 13 horas, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União nº 158, do dia 17 de agosto de 2005, no Diário Oficial do Estado nº 1.983, de 12 de agosto de 2005 e no Jornal do Tocantins edição de 12 de agosto do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo artigo 40 da Lei nº 8.666/93. 9.2. Alertar ao Responsável que atente para o prazo de envio dos editais a esta Casa conforme preceituado na Instrução Normativa TCE/TO nº 04/2002 e corrija o engano no preenchimento do Formulário de Movimentação Orçamentária, datado de 09/06/2005, porquanto ali constou o código da natureza de despesa suplementada como sendo a 33.90.36, quando em todos os demais documentos contém-se o elemento 33.90.39, que é o correto. 9.3. Determinar que seja comunicado ao Responsável o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, § 5º da Instrução Normativa nº 04/2002.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9.4. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005

RESOLUÇÃO N. 1317/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº 10431/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas. 4. Interessado (s): Jânio Washington Barbosa da Cunha – Secretário

Municipal de Infra-Estrutura. 5. Órgão (s): Prefeitura Municipal de Palmas/TO e

Secretaria Municipal de Infra-Estrutura. 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Revogação. Perda de objeto. Análise prejudicada. Devolução dos autos à origem.Considera-se prejudicada a análise do mérito do edital de licitação que não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi revogado pela Administração Licitante, determinando-se a devolução dos autos à origem.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 10431/2005, que versam sobre a análise do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 18/2005, tipo menor preço, cujo objeto é a execução dos serviços de roçagem com tratores e com roçadeiras costais na Zona Urbana do Município de Palmas – TO, pelo período de 24 (vinte e quatro) meses, no valor total estimado de R$ 2.935.200,00 (dois milhões, novecentos e trinta e cinco mil e duzentos reais), que correrá por conta da dotação orçamentária 03.350.15.452.0238.2237, elemento de despesa 33.90.39, Fonte 00, conforme se vê na Nota de Dotação, com a sessão de abertura designada para o dia 15 de dezembro de 2005, cujo aviso foi publicado no Jornal do Tocantins do dia 09 de novembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.040, de 09 de novembro de 2005, o qual foi revogado, conforme aviso publicado no Jornal do Tocantins do dia 15 de novembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.044, de 16 de novembro de 2005. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição Estadual.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando o teor da Instrução Normativa nº 04/2002, de 19 de junho de 2002, e da Instrução Normativa nº 08/2003, de 03 de setembro 2003. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em: 9.1 Considerar prejudicada a análise do mérito do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 18/2005, o qual não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi revogado pela Prefeitura de Palmas, conforme publicação constante no Jornal do Tocantins do dia 15 de novembro o ano em curso e no Diário Oficial do Estado nº 2.044, de 16 de novembro de 2005. 9.2. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, capital do Estado, 13 aos dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1318/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº 8509/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Kenya Tavares Duailibe – Presidente de Comissão de

Licitação 4. Interessado (s): Jânio Washington Barbosa da Cunha – Secretário

Municipal da Infra-Estrutura Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito Municipal de Palmas

5. Órgão (s): Prefeitura Municipal de Palmas. e Secretaria Municipal da Infra-Estrutura

6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

EMENTA: Edital de Licitação. Concorrência. Preliminares. Mérito. Legalidade. Ressalvas. Questões preliminares: a) Compete a este TCE a fiscalização e o julgamento do instrumento licitatório que utiliza recursos provenientes unicamente do Tesouro Municipal. b) A análise de editais não permite a utilização de toda a amplitude traçada no art. 10, IV da Lei nº 1.284/2001, porque nesta fase de convocação não se pode aferir a legitimidade e a economicidade do ato, mas tão somente a legalidade sob o aspecto formal. Mérito: considera-se legal o edital de licitação, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/93.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 8509/2005, originários da Prefeitura de Palmas, que versam sobre a análise do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 016/2005, tipo menor preço, sob regime de empreitada por Preço Unitário, para prestação de serviços de manutenção de Parques e Jardins em Palmas – TO, no valor mensal (estimativo) de R$ 414.312,48 (quatrocentos e quatorze mil, trezentos e doze reais e quarenta e oito centavos) e valor total estimado de R$ 9.943.499,52 (nove milhões, novecentos e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e nove reais e cinqüenta e dois centavos) pelo período de 24 meses, cujo valor reservado para o ano em curso é de R$ 1.242.937,44 (um milhão, duzentos e quarenta e dois mil, novecentos e trinta e sete reais e quarenta e quatro centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.350.18.541.0277.2223, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 00, do Orçamento Geral do Município de Palmas de 2005, conforme item 13.1 do Edital, sendo a sessão de abertura agendada para o dia 25 de outubro de 2005, às 13:00, conforme publicado no Jornal do Tocantins do dia 17 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.007 de 19 de setembro do ano em curso. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição Estadual. Considerando as várias etapas de fiscalização traçadas pelas normas internas desta Corte de Contas. Considerando que na fase de análise de editais não se pode aferir a legitimidade e economicidade do ato, de modo que se torna impossível à utilização de toda a extensão do inciso IV do art. 10 da Lei nº 1.284/2001. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9.1 Decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 016/2005, tipo menor preço, sob regime de empreitada por Preço Unitário, para prestação de serviços de manutenção de Parques e Jardins em Palmas – TO, no valor mensal (estimativo) de R$ 414.312,48 (quatrocentos e quatorze mil, trezentos e doze reais e quarenta e oito centavos) e valor total estimado de R$ 9.943.499,52 (nove milhões, novecentos e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e nove reais e cinqüenta e dois centavos) pelo período de 24 meses, cujo valor reservado para o ano em curso é de R$ 1.242.937,44 (um milhão, duzentos e quarenta e dois mil, novecentos e trinta e sete reais e quarenta e quatro centavos) que correrá por conta da funcional programática 03.350.18.541.0277.2223, elemento de despesa 3.3.90.39 e Fonte 00, do Orçamento Geral do Município de Palmas de 2005, conforme item 13.1 do Edital, sendo a sessão de abertura agendada para o dia 25 de outubro de 2005, às 13:00, conforme publicado no Jornal do Tocantins do dia 17 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.007 de 19 de setembro do ano em curso, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/1993. 9.2. Ressalvar que em razão de ter se estimado o preço a ser contratado para todo o serviço, cujo valor foi dividido pelo período integral do ajuste, deverão ser pagos mensalmente apenas os serviços efetivamente prestados, fiscalizados por servidor competente e auferidos por meio de medições, sob pena de se contrariar os preceitos da Lei nº 4.320/64 e da Lei nº 8.666/93. 9.3. Determinar à Área Técnica desta Corte, por meio da 6ª (sexta) Diretoria de Controle Externo Municipal, que proceda ao acompanhamento das medições e pagamentos do contrato que advirá do certame em tela, bem como se haverão pagamentos com serviços de Consultoria Jurídica em qualquer esfera, pois o Responsável informou que a suplementação orçamentária da despesa em foco utilizando-se do orçamento previsto para tais serviços aconteceu porque os mesmos serão prestados por Servidores Efetivos do Quadro da Prefeitura de Palmas. 9.4. Determinar que seja comunicado ao Responsável pelo órgão licitante, o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, §5º, da Instrução Normativa nº 04/2002. 9.5. Determinar o encaminhamento destes autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1319/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº 9009/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito de Palmas. 4. Interessado (s): Jânio Washington Barbosa da Cunha – Secretário

Municipal da Infra-Estrutura

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 5. Órgão (s): Prefeitura Municipal de Palmas. E

Secretaria Municipal da Infra-Estrutura 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Concorrência. Preliminares. Mérito. Legalidade. Questões preliminares: a) Compete a este TCE a fiscalização e o julgamento do instrumento licitatório que utiliza recursos provenientes unicamente do Tesouro Municipal. b) A análise de editais não permite a utilização de toda a amplitude traçada no art. 10, IV da Lei nº 1.284/2001, porque nesta fase de convocação não se pode aferir a legitimidade e a economicidade do ato, mas tão somente a legalidade sob o aspecto formal. Mérito: considera-se legal o edital de licitação, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/93.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 9009/2005, originários da Prefeitura de Palmas, que versam sobre a análise do edital de licitação na modalidade Concorrência nº 017/2005, tipo menor preço, sob o regime de empreitada por preço unitário, para a contratação de empresa especializada para a execução dos serviços de limpeza urbana, contendo a coleta e o transporte de resíduos sólidos domiciliares, comerciais e dos resíduos sépticos de serviços de saúde, varrição e raspagem de terra, catação, coleta de galhadas, limpeza e desobstrução manual de galerias e de sistema de águas fluviais, coleta de animais mortos, limpeza de feiras livres, coleta seletiva de resíduos sólidos, coleta de resíduos de cemitérios, coleta e transporte dos serviços de varrição, limpeza de praias e serviços correlatos, abrangendo toda a zona urbana do Município de Palmas, pelo valor estimado de R$ 16.807.791,36 (dezesseis milhões, oitocentos e sete mil, setecentos e noventa e um reais e trinta e seis centavos) como se vê na Solicitação de Compras e Serviços, despesa que ocorrerá por conta dos recursos do Tesouro Municipal, pelas seguintes dotações orçamentárias 3.350.15.452.0238.2232, 3.350.15452.0238.2233, 3.350.15452.0238.2234, 3.350.15452.0238.2235 e 3.350.15452.0238.2238, elemento de Despesa 33.90.39 e Fonte 00, cuja sessão de abertura foi agendada para o dia 11 de novembro do ano em curso, às 13 horas, conforme publicação no Jornal do Tocantins edição do dia 04 de outubro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2.018, de 04 de outubro de 2005, postergada para o dia 14 de novembro de 2005, conforme o aviso de retificação publicado no Diário Oficial nº 2.042, de 11 de novembro de 2005. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS II e V da Constituição Estadual e as várias etapas de fiscalização traçadas pelas normas internas desta Corte de Contas. Considerando que na fase de análise de editais não se pode aferir a legitimidade e economicidade do ato, de modo que se torna impossível à utilização de toda a extensão do inciso IV do art. 10 da Lei nº 1.284/2001. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, em: 9.1 Decidir pela legalidade formal do Edital de licitação originário da Prefeitura de Palmas, na modalidade Concorrência nº 017/2005, acima descrito, uma vez que foram atendidas as correspondentes prescrições impostas pelo art. 40 da Lei nº 8.666/1993. 9.3. Determinar que seja comunicado ao Responsável o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, § 5º da Instrução Normativa nº 04/2002. 9.4. Determinar o encaminhamento destes autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1320/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n. 7414/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável (eis): Raul de Jesus Lustosa Filho - Prefeito de Palmas. 4. Interessado (s): Danilo de Melo Souza – Secretário Municipal de

Educação. 5. Órgão (s): Prefeitura Municipal de Palmas e

Secretaria Municipal de Educação. 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Ato de Inexigibilidade de Licitação. Anulação. Perda de objeto. Análise prejudicada. Devolução dos autos à origem. Considera-se prejudicada a análise do mérito do edital de licitação que não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi anulado pela Administração Licitante, determinando-se a devolução dos autos à origem.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de n. 7414/2005, que versam sobre a análise do ato de inexigibilidade de licitação concretizado pelo Senhor Raul Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Danilo de Melo Souza, Secretário Municipal de Educação, expresso por meio do Despacho nº 108/2005, tendo por fundamento o art. 25, II, § 1º17 e art. 13, III18 da Lei nº 8.666/93, para a contratação de serviços técnicos em elaboração de projetos complementares, para execução da obra de construção da Escola de Tempo Integral, a ser realizada pela Fundação Universidade Luterana do Brasil – FULBRA, no valor total de R$ 76.005,00 (setenta e seis mil e cinco reais), que correrá por conta da funcional programática 123.610.132.104.30000, elemento de despesa 44.90.51 e Fonte 00, cuja publicidade aconteceu no Diário Oficial do Estado nº 1.991, de 24 de agosto de 2005. Considerando que, após a citação dos Responsáveis para exercerem seus direitos ao contraditório e à ampla defesa quanto às falhas apontadas neste feito, especialmente no que tange à inexistência de nexo entre o objeto pretendido pela Administração e as finalidades do Instituto previsto no respectivo Estatuto, o ato de inexigibilidade foi anulado, conforme aviso publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.040, de 09 de novembro de 2005. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Municipal compete a este Tribunal de Contas, conforme preceitua o artigo 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição Estadual. Considerando o teor da Instrução Normativa nº 04/2002, de 19 de junho de 2002, e da Instrução Normativa nº 08/2003, de 03 de setembro 2003. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 32, §§ 1º e 2º e art. 33, II e V da Constituição do Estado do Tocantins, na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas, por unanimidade, em: 9.1 Considerar prejudicada a análise do mérito do ato de inexigibilidade de licitação, expresso por meio do Despacho nº 108/2005, o qual não possui mais validade nem eficácia no universo jurídico-administrativo, uma vez que foi anulado pela Prefeitura de Palmas, conforme publicação constante no Diário Oficial do Estado nº 2.040, de 09 de novembro de 2005. 9.2. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

17 Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 18 Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, capital do Estado, 13 aos dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1321/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº. 9013/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Entidade: Prefeitura Municipal de Palmas 4. Órgãos: Prefeitura de Palmas e Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Urbano e Habitação 5. Responsável: Kenya Tavares Duailibe – Presidente da Comissão

Permanente de Licitação 6. Interessados: Eduardo Manzano Filho, Secretário Municipal de

Desenvolvimento Urbano e Habitação e Instituto Atílio Correia Lima – IACLI

7. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 8. Representante do MPE Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 9. Advogado: Não atuou

EMENTA: Dispensa de licitação. Recursos federais e municipais. Instituição sem fins lucrativos. Contratação de serviços técnicos especializados. Inexistência de nexo. Conhecimento. Toma-se conhecimento do ato de dispensa de licitação para a contratação de serviços técnicos especializados de consultoria para a elaboração e a implementação do Projeto de Gestão Territorial e Urbana, análise e aprovação de Projetos Urbanos de Edificação e uma vez que inexiste nexo entre o dispositivo legal, a natureza da instituição contratada e o objeto contratual, representa-se tal irregularidade ao TCU.

10. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados os autos nº 9013/2005, que versam sobre a análise do ato de dispensa de licitação efetivado pelo Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Eduardo Manzano Filho, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, através do Despacho nº 120/2005, de 05 de setembro de 2005, fundamentado no artigo 24, XIII da Lei nº 8.666/93, publicado no Diário Oficial da União nº 189, seção 3 de 30 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2001, de 09 de setembro de 2005, tendo por objeto a contratação de serviços de consultoria para elaboração e implementação do Projeto de Gestão Territorial e Urbana, análise e aprovação de Projetos Urbanos de Edificação do Município de Palmas – TO, em favor do Instituto Atílio Correia Lima – IACLI, pelo valor de R$ 114.638,49 (cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e nove centavos) a ser pago com recursos das Fontes 00 e 15, por conta dos programas de trabalhos 1648201061004, 1648201061225 e 1648201061225 e elemento de despesa 33.90.35 (Serviço de Consultoria).

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando o conteúdo do artigo 37, XXI da Constituição Federal, as determinações contidas na Lei nº 8.666/93 e os ensinamentos doutrinários sobre o assunto em tela. Considerando que inexiste nexo entre o objeto contratual e a finalidade estatutária da instituição contratada. Considerando que não há real inconveniência para se realizar uma competição licitatória, uma vez que existem outras instituições capazes de executar os serviços atinentes em apreço. Considerando que nestes casos a abalizada doutrina recomenda a realização de licitação para se selecionar uma melhor e mais criteriosa vantagem para a Administração Pública. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Federal compete ao Tribunal de Contas da União e que a fiscalização e o julgamento dos recursos advindos do Tesouro Municipal compete ao Tribunal de Contas do Estado, ressalvados os termos do vigente Acordo de Cooperação entre ambas as Cortes e a competência julgadora do órgão fiscalizador federal. Considerando o teor do Acórdão nº 769/2003 desta Corte de Contas. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento nos artigos 70 e 71, II e VI da Constituição Federal c/c §§ 1º e 2º do artigo 32 e artigo 33, II e V da Constituição Estadual, em: 10.1. Decidir por tomar conhecimento do ato de dispensa de licitação efetivado pelo Senhor Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito de Palmas e pelo Senhor Eduardo Manzano Filho, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, através do Despacho nº 120/2005, de 05 de setembro de 2005, fundamentado no artigo 24, XIII da Lei nº 8.666/93, publicado no Diário Oficial da União nº 189, seção 3 de 30 de setembro de 2005 e no Diário Oficial do Estado nº 2001, de 09 de setembro de 2005, tendo por objeto a contratação de serviços de consultoria para elaboração e implementação do Projeto de Gestão Territorial e Urbana, análise e aprovação de Projetos Urbanos de Edificação do Município de Palmas – TO, a serem realizados pelo Instituto Atílio Correia Lima – IACLI, com a despesa no valor de R$ 114.638,49 (cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e nove centavos) a ser pago com recursos das Fontes 00 e 15, por conta dos programas de trabalhos 1648201061004, 1648201061225 e 1648201061225 e elemento de despesa 33.90.35 (Serviço de Consultoria). 10.2. Representar ao Tribunal de Contas da União, através de ofício da Presidência desta Corte, à Secretaria de Controle Externo da Seção do Estado do Tocantins– SECEX/TO, ante a ilegalidade insanável configurada pela inexistência de nexo entre o que dispõe a lei, o objeto da contratação e a natureza e a finalidade do Instituto. 10.3. Determinar o encaminhamento destes autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para que proceda as anotações de praxe, bem como para que anexe cópia desta

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS decisão no processo de Contas dos Ordenadores a título de subsídio, nos termos do entendimento firmado por esta Corte através do Acórdão nº 769/2003, de 18 de junho de 2003. 10.4. Determinar que seja comunicado aos Responsáveis o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, § 5º da Instrução Normativa nº 04/2002. 10.5. Determinar que, após o cumprimento de todas as formalidades, sejam os autos remetidos à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno do processo à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

ACÓRDÃO Nº 2025/2005– TCE – PLENÁRIO 1. Processo: 9098/2005 2. Grupo/ Classe de Assunto:

Grupo II – Classe II – Prestação de Contas de Convênio

3. Responsáveis: Raul de Jesus Lustosa Filho – Prefeito Municipal Lásaro Quirino Rodrigues - Presidente - COMAM

4. Entidades: Prefeitura Municipal de Palmas Conselho Municipal das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Palmas - COMAM

5. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 6. Representante do MP: Procurador Marcos Antônio da Silva Modes

MENTA: Prestação de Contas de onvênio.Efetiva aplicação dos recursos. alhas formais, sem prejuízo ao erário. egularidade com Ressalvas. Julga-se regular om ressalvas Prestação de Contas de onvênio que comprova a efetiva aplicação os recursos e que apresenta falhas formais em prejuízo ao erário.

8. ACÓRDÃO: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de nº 9098/2005, versando sobre a Prestação de Contas do Convênio nº 18/2005, celebrado entre a Prefeitura Municipal de Palmas e o Conselho Municipal das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Palmas - COMAM, CNPJ nº 97.486.765/0001-15, visando o apoio para o Circuito Cultural de Julho 2005, de interesse da Secretaria Municipal de Cultura no valor total de R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária: evento: 400091, UO: 03460, programa de trabalho: 13392012320490000, Fonte 0019, natureza da despesa: 33.50.43, conforme se vê na cláusula 3º do Convênio.

19 Manual Técnico Orçamentário 2002 da Prefeitura de Palmas-TO. Tabela de classificação das Fontes de Recursos, pág. 39.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando a instrução do processo, especialmente as manifestações da Auditoria e do Ministério Público Especial. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 1º, inciso IX da LOTCE/TO e art. 105 do RITCE/TO, em:

8.1. Julgar REGULARES COM RESSALVAS a Prestação de Contas referente ao Convênio nº 18/2005, nos termos do artigo 84 c/c 85, II da Lei Estadual nº 1.284/2001. 8.2. Ressalvar ao Responsável que tome as providências necessárias para prevenir a ocorrência de falhas de natureza formal em processos futuros, que se atente para o prazo determinado no artigo 6º da Instrução Normativa nº 04/2004, bem como para que oriente a parte conveniada quanto a obrigação de cumprir os procedimentos licitatórios ditados pela Lei nº 8.666/93, sob pena de rejeição das próximas contas e aplicações das sanções previstas na Lei Orgânica e no Regimento Interno desta Corte de Contas. 8.3. Dar quitação aos Responsáveis: Raul de Jesus Lustosa Filho, Prefeito Municipal e Lásaro Quirino Rodrigues, Presidente do Conselho Municipal das Associações de Moradores e Entidades Comunitárias de Palmas – COMAM, conforme art. 87 da supracitada Lei nº 1.284 de 17 de dezembro de 2001. 8.4. Intimar o Gestor dos recursos que as ressalvas e recomendações são tolerâncias permitidas legalmente para que promova a correção de falhas, tomando providências no sentido de que não ocorram novamente. As decisões com ressalvas e recomendações, no entanto, não firmam jurisprudência, ou seja, não vinculam às decisões posteriores.

8.5. Determinar a remessa de cópia da decisão à Prefeitura de Palmas, para baixa de responsabilidade quanto ao valor da prestação de contas.

8.6. Remeter os autos à 6ª Diretoria de Controle Externo Municipal, para nos termos da alínea “f”, item I, artigo 3º do Anexo A da Resolução Administrativa nº 113/2002, proceda aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação.

8.7. Encaminhar os presentes autos à Diretoria Geral de Controle Externo, para nos termos da alínea “f”, item IV, artigo 3º do Anexo A da supracitada Resolução Administrativa proceda o cadastro.

8.8. Posteriormente, remeter à Coordenadoria de Protocolo-Geral desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à Prefeitura Municipal de Palmas.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1322/2005 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo nº 10360/2005 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 3. Responsável: Raimundo Dias de Sousa – Presidente do

RURALTINS 4. Interessado: Raimundo Dias de Sousa – Presidente do

RURALTINS 5. Órgão: Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins

RURALTINS 6. Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Edital de Licitação. Tomada de Preços. Preliminares. Tesouro Estadual e Federal. Convênio de cooperação com o TCU. Mérito. Conhecimento. Seguimento do trâmite licitatório. Questões preliminares: a) A análise dos editais de licitação configura controle concomitante que não contrasta com a vigente ordem constitucional. b) Recursos provenientes do Tesouro Estadual e Federal compete ao Tribunal de Contas da União a fiscalização da verba federal e ao Tribunal de Contas do Estado à fiscalização da contrapartida, ressalvados os termos do acordo de cooperação vigente, firmado entre ambas as Cortes. No mérito toma-se conhecimento do Edital de Licitação e da minuta do Contrato, não contendo irregularidades a serem apontadas, devendo-se proceder-se as devidas anotações.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de nº 10360/2005 que versam sobre a análise do Edital de licitação na modalidade Tomada de Preços nº 092/2005, tipo menor preço, cujo objeto é a aquisição de material de expediente (lápis, cola adesiva, papel pardo, cartucho, toner, dentre outros), conforme descrição constante do Anexo I do Edital, pelo valor estimado de R$ 117.771,20 (cento e dezessete mil, setecentos e setenta e um reais e vinte centavos) que correrá por conta da funcional programática 2005.34490.20.606.0115.4208, elemento de despesa 33.90.30 e Fontes 00 e 80, cuja sessão foi agendada para o dia 05 de dezembro de 2005, às 15:30, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.045, do dia 17 de novembro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 17 de novembro do ano em curso. Considerando que foram preenchidos os requisitos extrínsecos para efetivação do ato convocatório de licitação, tendo como parâmetro a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Instrução Normativa TCE/TO nº 004 de 19/06/2001. Considerando que a análise dos editais de licitação configura controle concomitante que não contrasta com a vigente ordem constitucional. Considerando que a fiscalização dos recursos provenientes do Tesouro Federal compete ao Tribunal de Contas da União e que a fiscalização e o julgamento dos recursos advindos do Tesouro Estadual compete ao Tribunal de Contas do Estado,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS ressalvados os termos do vigente Acordo de Cooperação entre ambas as Cortes e a competência julgadora do órgão fiscalizador federal. Considerando o teor do Acórdão nº 769/2003 desta Corte de Contas. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento nos artigos 70 e 71, II e VI da Constituição Federal c/c §§ 1º e 2º do artigo 32 e artigo 33, II e V da Constituição Estadual, em: 9.1 Decidir por tomar conhecimento do Edital de Licitação na modalidade Tomada de Preços nº 092/2005, tipo menor preço, advindo do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins, cujo objeto é a aquisição de material de expediente (lápis, cola adesiva, papel pardo, cartucho, toner, dentre outros), conforme descrição constante do Anexo I do Edital, pelo valor estimado de R$ 117.771,20 (cento e dezessete mil, setecentos e setenta e um reais e vinte centavos) que correrá por conta da funcional programática 2005.34490.20.606.0115.4208, elemento de despesa 33.90.30 e Fontes 00 e 80, cuja sessão esta agendada para o dia 05 de dezembro de 2005, às 15:30, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nº 2.045, do dia 17 de novembro de 2005 e no Jornal do Tocantins do dia 17 de novembro do ano em curso, procedendo-se as anotações para subsidiar a análise de contas, ficando resguardada a competência julgadora do órgão fiscalizador da União. 9.2. Determinar que seja comunicado ao Responsável pelo órgão contratante bem como ao Responsável pelo órgão licitante, o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, §5º, da Instrução Normativa nº 004/2002; 9.3. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1323/2005 - TCE – PLENÁRIO 1. Processo n.: TC 11294/1998 2. Classe de Assunto: IV – Aposentadoria 3. Responsável: Desembargador João Alves da Costa 4. Interessado: Francisco de Assis Gomes Coelho 5. Origem: Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 7. Representante do MP:

Procurador de Contas Alberto Sevilha

8. Advogado: O interessado

EMENTA: Negar registro de ato - Aposentadoria Irregular - vantagens concedidas sem amparo legal - Requisito temporal incompleto para concessão da

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

aposentadoria - Recomendações e encaminhamento a origem.

9. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n. 11294/1998, sobre registro de aposentadoria voluntária por tempo de serviço, concedida ao Magistrado Francisco de Assis Gomes Coelho, cuja titularidade se dava na 3ª Entrância, na comarca de Miracema do Tocantins-TO, por contar com mais de 30 (trinta) anos de serviço, conforme Decreto Judiciário nº 257/98, de 17 de novembro de 1998, fls. 11, publicado no Diário da Justiça nº 652, de 18 de novembro de 1998. Considerando que compete a este Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, no âmbito estadual e municipal, mediante processo específico ou de fiscalização, na forma estabelecida em Instrução Normativa, a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões conforme art. 71 inciso III da Constituição Federal de 1988 e art. 33, inciso III da Constituição Estadual; Considerando que o Gestor Público deverá observar aos princípios previstos no art. 37 da Constituição Federal; Considerando, em sua essência o Parecer Técnico Jurídico nº 185/2004, fls. 111/126 e Parecer nº 6583/20041, fls. 127/129 do ilustre Corpo Especial de Auditores; RESOLVEM, por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, ante as razões expostas pelo Relator, e em harmonia com o que preconiza o art. 1º, IV; art. 10, II, e art. 109, II da Lei Estadual nº 1284/2001 c/c art. 113 ao 114 do Regimento Interno deste Tribunal em: 9.1. Considerar ILEGAL para fins de registro o Decreto Judiciário nº 257/98, de 17 de novembro de 1998, fls. 11, publicado no Diário da Justiça nº 652, de 18 de novembro de 1998, que concedeu aposentadoria voluntária por tempo de serviço, concedida ao Magistrado Francisco de Assis Gomes Coelho, cuja titularidade se dava na 3ª Entrância, na comarca de Miracema do Tocantins-TO, tendo em vista o não atendimento no disposto no inciso art. 40, inciso II da Constituição Federal (anterior a EC nº 20/98) c/c art. 69 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional-LOMAN. 9.2. Comunicar o teor desta decisão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam ao interessado Dr. Francisco de Assis Gomes Coelho. 9.3. Dar ciência desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao (a) Ilustre Desembargador (a) Presidente do Tribunal de Justiça, para que adote medidas necessárias quanto ao cumprimento do disposto no art. 109 do Regimento Interno, comunicando a este Egrégio Tribunal de Contas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação da decisão do Tribunal, sob pena de responsabilidade. 9.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Análise e Registro de Atos de Pessoal para as providências de mister, e após, ao Protocolo Geral para encaminhamento à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões do Pleno em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1324/2005 - TCE – PLENÁRIO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 1. Processo n.: TC 0116/2000 2. Classe de Assunto: IV – Aposentadoria 3. Responsável: Desembargador José de Moura Filho 4. Interessado: Gilberto Lourenço Ozelame 5. Origem: Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins 6. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 7. Representante do MP:

Procurador de Contas Alberto Sevilha

8. Advogado: O interessado

EMENTA: Negar registro de ato - Aposentadoria Irregular - vantagem concedida sem amparo legal - Requisito temporal incompleto para concessão da aposentadoria-Recomendações e encaminhamento a origem.

9. Decisão: Vistos, discutidos e relatados os autos de n.º 0116/2000, sobre o registro de aposentadoria voluntária, concedida ao magistrado Gilberto Lourenço Ozelame, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de 3ª Entrância de Araguaína-TO, pelo Decreto Judiciário nº 651/1999, de 17 de dezembro de 1999, do Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça José de Moura Filho, com base no art. 74 da Lei Complementar nº 035/79, c/c art. 3º § 3º da Emenda Constitucional nº 20/98, art. 5º XXXVI, da Constituição Federal, art. 43, § 4º e art. 46, § 4º da Constituição Estadual e art. 207, caput da Lei nº 1050/99, no Diário Oficial da Justiça nº 776 de 23 de dezembro de 1999. Considerando que compete a este Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, no âmbito estadual e municipal, mediante processo específico ou de fiscalização, na forma estabelecida em Instrução Normativa, a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões conforme art. 71 inciso III da Constituição Federal de 1988 e art. 33, inciso III da Constituição Estadual; Considerando que o Gestor Público deverá observar aos princípios previstos no art. 37 da Constituição Federal; Considerando, em sua essência o Parecer Técnico Jurídico nº 197/2004, às fls. 164/176 e Parecer nº 3.284/2005, às fls. 177/181 do ilustre Corpo Especial de Auditores; RESOLVEM, por unanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão do Pleno, ante as razões expostas pelo Relator, e em harmonia com o que preconiza o art. 1º, IV; art. 10, II, e art. 109, II da Lei Estadual nº 1284/2001 c/c art. 113 ao 114 do Regimento Interno deste Tribunal em: 9.1. Considerar ILEGAL para fins de registro o Decreto Judiciário nº 651/1999, de 17 de dezembro de 1999, fls. 60, publicado no Diário Oficial da Justiça nº 776 de 23 de dezembro de 1999, que concedeu aposentadoria voluntária, ao Magistrado Gilberto Lourenço Ozelame, Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de 3ª Entrância de Araguaína-TO, tendo em vista o não atendimento no disposto no inciso art. 40, da Constituição Federal de 1988, Emenda Constitucional nº 20/98 c/c art. 69 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional-LOMAN.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS 9.2. Comunicar o teor desta decisão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, ao interessado Dr. Gilberto Lourenço Ozelame. 9.3. Dar ciência desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao (a) Ilustre Desembargador (a) Presidente do Tribunal de Justiça, para que adote medidas necessárias quanto ao cumprimento do disposto no art. 109 do Regimento Interno, comunicando a este Egrégio Tribunal de Contas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação da decisão do Tribunal, sob pena de responsabilidade. 9.4. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Análise e Registro de Atos de Pessoal para as providências de mister, e após, ao Protocolo Geral para encaminhamento à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005.

ACÓRDÃO N. 2026/2005 – TCE – PLENÁRIO

Processo n.: TC 07795/2004 Apensos: 06254/2000-05470/2002-10001/2001

Expedientes n.: TC 07575/2003 2. Classe de Assunto: I – Recurso de Agravo 3. Responsável: Waldinez Piano Reis - Ex-Presidente da Câmara Municipal

de Fátima 4. Origem: Município de Fátima 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante MP: Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Flávio Augusto Silveira

Ementa: Recurso de Agravo. Improcedência e insubsistência das alegações. No mérito negar-lhe provimento. Mantenha-se o Acórdão n º 1301, de 2001. A imputação de débito guardou observância aos princípios legais atinentes à matéria. Aplicação de Lei nova permissiva atenuante — Lex mitior ou Novatio Legis in Mellius.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos de n. 07795/2004, apenso aos 06254/2000-05470/2002-10001/2001, que versa sobre Recurso de Agravo interposto pelo Ex-Presidente da Câmara Municipal de Fátima, Senhor Waldinez Piano Reis, em desfavor da decisão representada pelo Acórdão nº 1301, de 5 de setembro de 2001, que em seu item I aplicou multa no valor de cinco mil (5.000) UFIR’s, por obstrução ao exercício de auditoria e inspeção vez que este não disponibilizou a documentação relativa ao mês de julho do exercício de 2000, infringindo, portanto, o art. 190 de Regimento Interno, com base no art. 2º, III e IV, da Resolução Normativa TCE/TO nº 004, de 10 de setembro de 1997.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Considerando que os fatos e fundamentos apresentados pelo Recorrente afiguraram-se insubsistentes, improcedentes e impertinentes; Considerando o entendimento da Assessoria Técnico-Jurídica, do Corpo Especial de Auditores e a manifestação do Douto representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins; Considerando o que a decisão recorrida encontra-se em consonância com a legislação em vigor à época da decisão recorrida e o princípio da legalidade representando pela Lei Nova Permissiva Atenuante — Lex mitior ou Novatio Legis in Mellius; ACORDAM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, em obediência às disposições contidas nos arts. 1º, XVII, 52, da Lei Estadual n. º 1284, de 2001, c/c com art. 222 do Regimento Interno, em adotar as seguintes providencias: 8.1 – Receber o presente Recurso de Agravo como próprio e tempestivo, para no mérito negar-lhe provimento pela insubsistência e improcedência de suas alegações, mantenha-se in totum o Acórdão n º 1301, de 2001, por entender que a imputação de débito guardou observância aos princípios legais, conforme dispõe o art. 54, parágrafo único, da Lei Estadual nº 1.284, de 2001;

8.2 – Converter a importância da multa aplicada de cinco mil (5.000) UFIR’s para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em obediência ao princípio da Novatio legis in mellius, consoante se infere do art. 159, V, do Regimento Interno; 8.3 – Determinar a remessa de cópia da decisão ao Cartório de Contas, para as providências cabíveis, inclusive a notificação do advogado do recorrente, conforme dispõe o art. 23, parágrafo único. Publique-se; 8.4 – Após todas as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo para providências no sentido de enviá-los à origem. Sala das Sessões Plenárias do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias, do mês de dezembro de 2005.

RESOLUÇÃO N. 1325/2005 - TCE – PLENÁRIO

1. Processo n.: TC 09259/2004 2. Classe de Assunto: VI – Inadimplência / Parcelamento de Multa 3. Responsável: Luiz Sardinha Mourão – Ex-Prefeito do Município de

Fátima 4. Origem: Município de Fátima 5. Relator: Cons.SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE

AGUIAR 6. Representante do MP: Márcio Ferreira Brito

Ementa: Parcelamento de multa imputado pelo Acórdão 926, de 2005, ao Senhor Luiz Sardinha Mourão, Ex-Prefeito do Município

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de Fátima. Deferimento em oito (8) parcelas. Envio para o Cartório de Contas atualizar o valor de multa e notificar o responsável.

8. Resolve: Vistos, discutidos e relatados os autos de n. 09259/2004 sobre Inadimplência e Parcelamento de Multa aplicada através do Acórdão nº 926, de 30 de junho de 2004, ao Senhor Luiz Sardinha Mourão, Ex-Prefeito do Município de Fátima, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), em decorrência da inadimplência na prestação de contas anuais como Ordenador de Despesa, com base no art. 159, II, do Regimento Interno vigente à época. Considerando o disposto no Parecer nº 5644/2005, emitido pelo Douto Representante do Ministério Público Especial junto a esta Egrégia Corte de Contas; Considerando, este Egrégio Tribunal de Contas poderá autorizar o recolhimento de débito ou multa mediante requerimento do responsável; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 94, 95, 96 da Lei nº 1284, de 2001 c/c art. 84, 85, 86 de Regimento Interno, mediante o que consta na Instrução Normativa TCE/TO nº 006, de 2004, decidem: 8.1. Autorizar o parcelamento da multa aplicada no item 8.2., do Acórdão nº 926, de 30 de junho de 2005, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), ao Ex-Prefeito do Município de Fátima, Senhor Luiz Sardinha Mourão, em oito (8) parcelas mensais e sucessivas, conforme dispõe o “caput” do art. 6º da Instrução Normativa TCE/TO nº 006, de 2004.

8.2. Determinar o envio dos autos ao Cartório de Contas deste Tribunal para que proceda a atualização do valor da multa, das referidas parcelas, em seguida, notifique o Requerente que o inadimplemento, de qualquer parcela, importará no vencimento antecipado do saldo devedor, consoante determina o art. 84, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno, autorizando desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de multa com os valores devidamente atualizados ao MPEjTCE, para as providências de mister.

8.3. Alertar ao interessado que o mesmo deverá dirigir-se ao Cartório de Contas deste Tribunal mensalmente para atualização do débito e recolhimento das parcelas, nos termos do § 1º do art. 84 do Regimento Interno;

8.4. Determinar à Secretaria do Pleno o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Ato Resolutivo ao interessado, para conhecimento e cumprimento. SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, em Palmas, Capital do Estado, aos 13 dias do mês de dezembro de 2005.

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