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Ata nº. 27/17 Reunião Ext. de 11/12/17 1:56 -----ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2017 --- --------------- -------- ATA NÚMERO VINTE E SETE/DOIS MIL E DEZASSETE ----------------------- ------------- Aos onze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezassete, nesta Vila de Oeiras, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, reuniu extraordinariamente e devidamente convocada para o efeito a Câmara Municipal de Oeiras, sob a Presidência do Senhor Presidente Doutor Isaltino Morais estando presentes os Senhores Vereadores Doutor Emanuel Francisco dos Santos Rocha de Abreu Gonçalves, Senhor Carlos Alberto Ferreira Morgado, Doutora Joana Micaela Salvador Baptista, Senhor Joaquim Moreira Raposo, Professor Doutor Pedro Manuel Freire Patacho, Doutor Ângelo Cipriano da Cunha Fialho e Pereira, Doutora Teresa Alexandra de Matos Santos Simões Vaz de Bacelar, Doutora Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia, Professora Doutora Marlene Braz Rodrigues e Doutor Nuno Ricardo Ribeiro de Almeida Neto. -- 1 - ABERTURA E ORDEM DE TRABALHOS: ---------------------------------------------------------------- ------------- Às quinze horas e vinte minutos, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião e submeteu à votação a respetiva ordem de trabalhos que foi aprovada, por unanimidade, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Francisco Rocha Gonçalves, Joana Baptista, Pedro Patacho, Teresa Bacelar, Nuno Neto, Carlos Morgado, Marlene Rodrigues, Joaquim Raposo, Ângelo Pereira e Heloísa Apolónia. ---------------------------------------------------- 2 - PROPOSTA Nº. 791/17 - SIMAS - ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA O ANO DE 2018: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------- I - Através do Quadro Interativo, pelo doutor Nuno Campilho - Diretor Delegado dos SIMAS, foi feita em PowerPoint a apresentação do Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de dois mil e dezoito, dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento dos Municípios de Oeiras e da Amadora, a qual ficará arquivada na pasta reunião. ----------------------- ------------- De seguida, o Senhor Vereador Joaquim Raposo começou por agradecer à equipa que preparou o orçamento e a sua apresentação. -----------------------------------------------------------

ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE … · punitivas e com a questão dos novos contadores por telemetria haveria a possibilidade de redução de perdas em mais um

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Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 1:56

-----ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2017 ---

--------------- -------- ATA NÚMERO VINTE E SETE/DOIS MIL E DEZASSETE -----------------------

------------- Aos onze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezassete, nesta Vila de

Oeiras, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, reuniu extraordinariamente e devidamente

convocada para o efeito a Câmara Municipal de Oeiras, sob a Presidência do Senhor Presidente

Doutor Isaltino Morais estando presentes os Senhores Vereadores Doutor Emanuel Francisco dos

Santos Rocha de Abreu Gonçalves, Senhor Carlos Alberto Ferreira Morgado, Doutora Joana

Micaela Salvador Baptista, Senhor Joaquim Moreira Raposo, Professor Doutor Pedro Manuel

Freire Patacho, Doutor Ângelo Cipriano da Cunha Fialho e Pereira, Doutora Teresa Alexandra de

Matos Santos Simões Vaz de Bacelar, Doutora Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia,

Professora Doutora Marlene Braz Rodrigues e Doutor Nuno Ricardo Ribeiro de Almeida Neto. --

1 - ABERTURA E ORDEM DE TRABALHOS: ----------------------------------------------------------------

------------- Às quinze horas e vinte minutos, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião e

submeteu à votação a respetiva ordem de trabalhos que foi aprovada, por unanimidade, com os

votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Francisco Rocha Gonçalves,

Joana Baptista, Pedro Patacho, Teresa Bacelar, Nuno Neto, Carlos Morgado, Marlene Rodrigues,

Joaquim Raposo, Ângelo Pereira e Heloísa Apolónia. ----------------------------------------------------

2 - PROPOSTA Nº. 791/17 - SIMAS - ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA

O ANO DE 2018: ------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- I - Através do Quadro Interativo, pelo doutor Nuno Campilho - Diretor Delegado

dos SIMAS, foi feita em PowerPoint a apresentação do Orçamento e Grandes Opções do Plano

para o ano de dois mil e dezoito, dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento dos

Municípios de Oeiras e da Amadora, a qual ficará arquivada na pasta reunião. -----------------------

------------- De seguida, o Senhor Vereador Joaquim Raposo começou por agradecer à equipa

que preparou o orçamento e a sua apresentação. -----------------------------------------------------------

Ata nº. 27/17

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-------------- Questionou qual era a estratégia que seria feita no sentido de reduzir as perdas de

água, houve uma altura em que os valores estavam muito próximos, mas agora existia alguma

distanciação, ou seja, havia uma perda de água maior no Município de Oeiras do que no

Município da Amadora. ----------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Perguntou se estava pensada a utilização de captação de energia, tendo em conta que

tinham pontos fulcrais para haver uma produção de energia que se tornasse de alguma forma uma

grande autonomia para o funcionamento dos SIMAS. ----------------------------------------------------

-------------- Questionou como era o reaproveitamento de água para os sistemas de rega. ------------

-------------- A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia questionou o que é que correspondia ao

que os consumidores pagavam do que se poderia considerar efetivamente consumo da água e

qual a percentagem que nada tinha a ver com o consumo efetivo de água. ----------------------------

-------------- O Senhor Vereador Ângelo Pereira começou por felicitar os Serviços pelo

trabalho, o documento e a apresentação. Questionou se a substituição dos contadores seria feita

por contadores do mesmo tipo ou estava prevista a substituição para contadores inteligentes,

disse existir uns contadores inteligentes que reportavam diretamente as contagens e os cortes

podiam ser feitos à distância. ----------------------------------------------------------------------------------

-------------- O doutor Nuno Campilho respondeu ao Senhor Vereador Joaquim Raposo dizendo

que a questão da água não faturada era uma preocupação dos Serviços, efetivamente o valor

referido e reportado ao ano em curso era acima daquilo que correspondia ao seu histórico, mas

tinha algumas justificações, umas mais justificativas do que outras. ------------------------------------

-------------- Disse estar relacionado com o vencimento da parte dos contadores, que tinha uma

interferência muito grande naquilo que eram as perdas aparentes, cujo valor era de doze por

cento, em vinte e seis por cento era quase metade do valor total de água não faturada. Esse plano

aprovado a sete anos para a substituição de vinte mil contadores ao ano, em regime de

“outsourcing”, dez mil internamente, procuraria mitigar aquela situação que poderia reduzir

Ata nº. 27/17

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quatro a cinco por centro daquelas perdas. ------------------------------------------------------------------

------------- No que dizia respeito à substituição de vinte e três mil contadores quinze/vinte

explicou que iria diminuir a água não faturada, ou seja, que passava no contador e não era

medida, em cerca de setecentos mil euros, seria um impacto imediato com a substituição

daqueles contadores, equivalia a dois ponto quinze por cento do total das perdas. -------------------

------------- Estava previsto no ano de dois mil e dezoito a substituição de seiscentos a

novecentos contadores de calibre superior a vinte milímetros que iria corresponder a uma

dimensão de perdas de aproximadamente um por cento. --------------------------------------------------

------------- O combate aos consumos fraudulentos e o novo tipo de cortes com medidas mais

punitivas e com a questão dos novos contadores por telemetria haveria a possibilidade de redução

de perdas em mais um por cento. Pretendiam ainda alterar os regimentos de modo a que os

SIMAS pudessem intervir em áreas comuns a aplicar uma diferenciação de coimas e taxas de

ligação, ou seja, mexer na forma como havia o tratamento com clientes que pudessem ser

identificados, que eram de relação mais difícil. ------------------------------------------------------------

------------- Acrescentando a isso, havia a possibilidade de insistirem junto da EPAL para

instalarem os caudalímetros nos pontos de entrega, situação que tinham vindo a batalhar e não

conseguiram, era uma situação que tinha de ser regularizada e resolvida o mais rapidamente

possível. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- O continuado investimento na rede promoveria uma maior e mais rápida intervenção

a nível das ruturas, com isso haveria menor redução de água.--------------------------------------------

------------- A própria tubagem que o mercado tinha estava a avançar de forma muito progressiva

para a instalação de tubagem PEAD, era um plástico mais evoluído que tinha grande dificuldade

de deteção de fugas por metro acústico porque para detetar a fuga por metro acústico teria de

haver uma peça metálica que reproduzisse um som que chegasse aos auscultadores que os

operadores tinham para perceberem que havia rutura, se não houver uma peça metálica podia

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estar haver a rutura na conduta de PEAD e não se conseguia detetar. Obviamente havia solução

no mercado para isso, era tudo uma questão de investimento, podiam seccionar a conduta

instalando ligas metálicas. Era uma preocupação e gostava de ter esses valores refletidos nas

contas que iriam apresentar no final do mês de março do próximo ano. Não seria fácil reduzir o

valor em causa, mas teria isso em consideração. ----------------------------------------------------------

-------------- Relativamente à eficiência energética, disse haver uma preocupação constante dos

serviços, havia efetivamente uma série de soluções inovadoras, algumas não foram adotadas em

função do investimento que estava associado e do retorno. ----------------------------------------------

-------------- Ao nível das estruturas dos edifícios, do funcionamento de energia, dos

automatismos, do ar condicionado, elevadores, energia elétrica e da iluminação funcionava tudo

com máximo dos cuidados. ------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Foram adquiridas duas viaturas elétricas ao abrigo do fundamental e iriam continuar

a trabalhar no sentido de encontrar medidas cada vez mais adequadas para que não houvesse

tanta necessidade de intervir ao nível daquilo que eram os produtos derivados. ----------------------

-------------- A rede de abastecimento de água de Oeiras e Amadora caracterizava-se por ser

maioritariamente gravítica, portanto, havia pouca energia elétrica associada à bombagem de

água, até porque se utilizava as redes dos reservatórios como forma de captação por parte dos

pontos de entrega e distribuição à população, sempre de cima para baixo, o que reduzia

significativamente a energia. ----------------------------------------------------------------------------------

-------------- Junto à zona ribeirinha era preciso bombar muito ao nível do saneamento, porque era

preciso trazer a água residual para o coletor público e ele estava sempre acima da cota da orla

ribeirinha em que havia um custo energético um bocadinho superior. ----------------------------------

-------------- Havia uma obrigatoriedade por parte dos Serviços em entregar toda a água reutilizada

que recolhiam da utilização doméstica às Águas do Tejo Atlântico, estavam proibidos por

contrato de concessão de recolha e entrega de desviar a água. Teria de se fazer uma adenda ao

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contrato e eventualmente construir uma estação de tratamento de águas residuais algures num

parque urbano ou num parque de escritórios para se poder fazer a reutilização que compensava.

Frisou que a água residual era ainda mais cara que a água para consumo humano, afugentando os

potenciais interessados no sentido de poder reutilizar a água. --------------------------------------------

------------- Deu um exemplo do Parque Engenheiro Moniz dos Santos, em Mafra, que todo ele

era regado com água residual de uma estação que estava acoplada, atualmente era a “Be Water”

que estava a fazer a gestão. ------------------------------------------------------------------------------------

------------- Explicou que a fatura da água em Oeiras e na Amadora tinham a componente

relacionada com as tarifas fixas da água e do saneamento que correspondiam à disponibilidade

do serviço e tinham a tarifa variável correspondente ao consumo, tudo isso era água limpa e suja.

------------- Depois havia os resíduos sólidos e urbanos que eram faturados naquela fatura, não

era água, era uma componente fixa e variável que estava indexada ao valor do consumo da água,

depois eram os impostos, que eram taxas de recursos hídricos impostas pelas entidades em alta,

EPAL no abastecimento e Águas do Tejo Atlântico no saneamento, mais o IVA e outros

impostos, questionando a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia qual a percentagem, daquelas

parcelas, que correspondia efetivamente o consumo humano de água, respondendo o doutor

Nuno Campilho que o consumo de água para beber andava na ordem dos trinta por cento, mas

considerava que todo o resto também era água. ------------------------------------------------------------

------------- Respondendo ao Senhor Vereador Ângelo Pereira, afirmou estar a ser concluída, até

finais de janeiro a primeira campanha de substituição de contadores decorrentes do plano, eram

oito mil e quinhentos contadores mecânicos e volumétricos normais, mas estavam todos dotados

de pré-instalação de rádio, ou seja, podia ser aplicado um “logger” ao contador e ele medir os

impulsos que o contador emitia e poder funcionar como um contador inteligente. -------------------

------------- Explicou ter havido uma evolução significativa naquela tecnologia, há dez anos atrás

havia contadores eletromagnéticos muito evoluídos, custavam duzentos e cinquenta euros e

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pensou-se ser efetivamente o futuro, não continha peças soltas, não havia risco de medir ar ou de

avariar com areia ou pedras, mas o seu valor nunca desceu e a tecnologia avançou com vários

representantes e outros estudiosos no sentido de adaptar os contadores mecânicos, vulgos que

toda a gente tinha em casa, que custavam entre vinte euros a quarenta euros, adaptando uma peça

cujo total nunca ultrapassasse os cem euros. ----------------------------------------------------------------

-------------- Estava previsto para breve iniciar um projeto de telemetria na zona de Cacilhas de

Oeiras, iriam ser substituídos os oitocentos contadores numa zona de missão e controlo no

sentido de se aperceberem do funcionamento daquele sistema.------------------------------------------

-------------- A partir daquele momento todos os contadores adquiridos teriam a pré-instalação de

rádio, correndo realmente bem, seria possível que no ano de dois mil e dezanove o contador fosse

um uno, ou seja, continuava a ser volumétrico, mas já com a instalação. Um contador uno não se

tornava tão violável, porque não tinha peças soltas. Era o futuro, porque facilitava as leituras, o

acesso a locais de difícil acesso e podiam estar a fazer leituras de cinco em cinco minutos ou de

vinte e quatro em vinte a quatro horas, o que quisessem, para fazer a faturação sempre em tempo

real, porque por vezes falhava quando não havia leitura correndo o risco de entrar em situações

de prescrição de dívida se não fizessem a leitura dentro daquele período de notificação do cliente,

que eram seis meses. A partir do momento que se fizesse a teleleitura já estariam a faturar de

acordo com o valor real e não com estimativas. ------------------------------------------------------------

-------------- Disse ter recebido recentemente a primeira abordagem da ERSAR ao tarifário dos

SIMAS e estava muito satisfeito, porque era uma abordagem muito positiva, dizia respeito à

integração dos custos e à acessibilidade económica. Foram reconhecidos e recompensados pelo

trabalho que era desenvolvido ao longo dos anos e conseguiram estar com uma estrutura boa e

mediana relativa à integração dos custos e à acessibilidade económica. A integração dos custos

tinha a ver com a questão estrutural e a acessibilidade económica tinha a ver com as famílias que

beneficiavam com a tarifa familiar e a tarifa social. A ERSAR deu algumas notas que iriam ser

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corrigidas rapidamente, tinha a ver com a estrutura social, seriam facilmente resolvidas e naquela

semana iriam reintegrar o tarifário no portal da ERSAR para vir com o parecer positivo a título

definitivo. -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- O Senhor Presidente referiu que a grande preocupação em relação aos Serviços

Intermunicipalizados prendia-se essencialmente com o nível de perdas. Tiveram quatro reuniões

do Conselho de Administração e em todas falaram das perdas, porque em dois mil e doze

estavam com dezassete por cento de perdas e em apenas quatro anos passaram para a média

nacional, naquele momento estavam com vinte e seis por cento e a média nacional era vinte e

sete por cento, portanto, estavam a trabalhar para a subida da média. ----------------------------------

------------- Não lhes satisfazia a justificação dada relativa ao aumento de perdas, por isso, era

uma questão que estava a ser detalhada, estavam a ser feitos alguns estudos nos SIMAS no

sentido de encontrar uma justificação plausível para aquela situação, sendo certo que um

aumento de dezassete por cento para vinte e seis por cento foi um aumento de nove por cento em

quatro anos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Os SIMAS eram considerados uma referência a nível nacional e naquele momento já

não o poderiam ser, portanto, teriam de retomar aquela posição. Julgou não ser difícil, porque os

SIMAS tinham uma situação peculiar a nível nacional, enquanto que oitenta por cento dos

Serviços Municipalizados do País tinham problemas de natureza financeira, logo tinham

dificuldades de investimento, no caso dos SIMAS era porque tinha “superavit”, portanto, não era

por falta de recursos financeiros que não se fazia o investimento necessário para resolver a

diminuição das perdas. -----------------------------------------------------------------------------------------

------------- Relativamente às faturas de água, disse que toda a gente andava iludida, aquilo que

dava proveitos aos Serviços Municipalizados não era a água, a água dava prejuízo em todo o país

e o que dava proveito aos serviços era a tarifa de saneamento.-------------------------------------------

------------- II - A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e

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dos Senhores Vereadores Francisco Rocha Gonçalves, Joana Baptista, Pedro Patacho, Teresa

Bacelar, Nuno Neto, Carlos Morgado, Marlene Rodrigues, Joaquim Raposo, Ângelo Pereira e

voto contra da Senhora Vereadora Heloísa Apolónia, mediante proposta subscrita pelo Senhor

Presidente, ratificar a deliberação do Conselho de Administração da reunião datada de vinte e

sete de novembro de dois mil e dezassete, na qual aprovou promover a subsequente aprovação

pelas Assembleias Municipais de Oeiras e Amadora do Orçamento e Grandes Opções do Plano

para o ano de dois mil e dezoito, dos SIMAS dos Municípios de Oeiras e Amadora. ----------------

-------------- O pedido ao órgão deliberativo para, aquando da aprovação das Grandes Opções do

Plano, autorizar previamente a assunção de compromissos plurianuais a iniciar em dois mil e

dezoito. ---- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Nos termos da Lei número setenta e cinco, de dois mil e treze, de doze de setembro,

que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, estatuto das entidades intermunicipais,

regime jurídico da transferência de competências do Estado para as Autarquias Locais e para as

Entidades Intermunicipais. ------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Decreto-Lei número cento e vinte e sete, de dois mil e doze, de vinte e um de junho,

que estabelece os procedimentos necessários à aplicação da LCPA. ------------------------------------

-------------- Lei número setenta e três, de dois mil e treze, de três de setembro, que estabelece o

Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais. --------------------------

-------------- Decreto-Lei número cinquenta e quatro-A, de noventa e nove, de vinte e dois de

fevereiro, que aprova o Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais. ----------------------

-------------- Os documentos em causa, ficam arquivados em Pasta Anexa ao Livro de Atas, nos

termos do número um, do artigo quinto, do Decreto-Lei número quarenta e cinco mil trezentos e

sessenta e dois, de vinte e um de novembro de mil novecentos e sessenta e três, com a redação

que lhe foi dada pelo Decreto-Lei número trezentos e trinta e quatro, de oitenta e dois, de

dezanove de agosto. --------------------------------------------------------------------------------------------

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3 - PROPOSTA Nº. 792/17 - DGDO - GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO E

MAPA DE PESSOAL PARA 2018: --------------------------------------------------------------------------------

------------- I - O Senhor Presidente fez a análise comparativa do Orçamento, que ficará apensa

à pasta da reunião. -----------------------------------------------------------------------------------------------

------------- O Senhor Vereador Joaquim Raposo referiu que partilha da opinião do Senhor

Presidente, pois decorreu muito pouco tempo desde a tomada de posse e o tempo para fazer as

GOP. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Por o tempo ser muito curto dificilmente se consegue fazer uma alteração substancial

da estratégia, acrescentando que percebe que grande parte são compromissos que já tinham sido

assumidos, razão por que também percebe que em março se tenha um Plano Estratégico e poder

fazer as correções adequadas sobre as espectativas em relação ao Município nos próximos anos. -

------------- Sobre as receitas houve um aumento, o que permitiu a acolher as propostas de

redução de impostos. -------------------------------------------------------------------------------------------

------------- No que toca à aquisição de bens há um aumento em relação ao investimento. ----------

------------- Sobre mobilidade e transporte, pensa que seja sobre aquisição de viaturas para o

Município para o setor da higiene e limpeza, visto haver um aumento de cento e cinquenta e sete

vírgula seis por cento. ------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Em relação aos terrenos há uma previsão de aumento de cento e três vírgula um por

cento, fruto de um conjunto de necessidades e de expropriações que têm que ser executadas para

se conseguir realizar obras. ------------------------------------------------------------------------------------

------------- Sobre os equipamentos básicos e à iluminação por lâmpadas leds o valor é muito

tímido, parecendo que não irão apostar na eficiência energética e poupança de energia, talvez

porque já era tímido no passado e não houve tempo de rever. -------------------------------------------

------------- As áreas sociais são as que têm maior aumento, segundo a área da educação, que na

sua opinião resulta dos acordos que houve com o Ministério. --------------------------------------------

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-------------- Na habitação também houve um aumento. ---------------------------------------------------

-------------- Quanto ao Orçamento Participativo devia haver uma melhoria para não se caminhar

para um orçamento direcionado para algumas organizações que secam todas as outras. ------------

-------------- Há outras situações com as quais concorda, o Plano Municipal de Adaptação às

Alterações Climáticas de Oeiras, o Plano de Ação Energética Sustentável de Oeiras, a avaliação

que tem que ser feita e entronca no Plano Estratégico a nível dos equipamentos desportivos e

culturais para se perceber onde efetivamente são precisos. -----------------------------------------------

-------------- Sobre o Plano de Urbanização da Frente Ribeirinha pensa que seja idêntico ao que

sugeriu e que entronca em toda a costa. ---------------------------------------------------------------------

-------------- O Estudo do Risco Sísmico e Tsunami é muito importante, assim como um Sistema

de Gestão de Tráfego em Tempo Real e consolidar um novo Portal Municipal de forma a tornar

mais acessível a ligação não só entre Departamentos, mas também com as Freguesias. -------------

-------------- Sobre grandes investimentos, pensa que a construção do novo edifício passar para

dois mil e dezanove/dois mil e vinte/dois mil e vinte e um foi uma boa medida, deixando dois

milhões para pagar projetos, mas esse assunto deve ser estudado face às más condições das

instalações dos Serviços, assim como a empresa que gere os estacionamentos também deve fazer

uma correção, porque não tem lógica que comece a fazer o parque de estacionamento antes de

estar definida a estratégica de que edifício se irá construir. ----------------------------------------------

-------------- Considera que a questão do quartel dos Bombeiros de Oeiras deve ser resolvida,

tanto mais que envolve a questão do mercado, que obriga a que haja um plano estratégico para

toda a zona. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Sobre a colocação de lâmpadas leds, estão considerados para os anos dois mil e

dezoito/dois mil e dezanove, trezentos e trinta mil euros e com esse valor não resolve o problema

da iluminação no Concelho todo, acrescentando que a isso se terá que associar o controlo

eficiente do sistema de energia, ou seja, de luminosidade das próprias luminárias, porque muitas

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 11:56

vezes com um sistema robótico consegue-se controlar e evitar determinados consumos em

determinadas horas onde não passa ninguém, porque a luminosidade aumenta conforme passe

mais pessoas. -----------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Prosseguindo, disse que para as necessidades do Concelho de Oeiras sobre a

Descentralização de Competências para as Freguesias, na área da Higiene e Limpeza Urbana e

Recolha de Monos o objetivo será a intervenção de proximidade para que os serviços de

varredura manual de arruamentos, passeios, zonas de recreio e de lazer se realizem diariamente e

a recolha de monos seja efetuada de uma forma rápida e eficaz. ----------------------------------------

------------- A descentralização da varredura manual acompanhada dos equipamentos necessários,

meios humanos (se possível) e financeiros. (É possível implementar para entrar em vigor até ao

final de abril de dois mil e dezoito). --------------------------------------------------------------------------

------------- A descentralização da recolha de monos para as Freguesias será possível transferir no

final do segundo semestre de dois mil e dezoito. -----------------------------------------------------------

------------- A descentralização da varredura mecânica para as Freguesias ficará para uma

segunda fase. Esta descentralização tem que ser articulada com a eventual renegociação do

contrato em vigor com a FCC, no valor de três milhões trezentos e trinta e cinco mil quinhentos e

quinze euros e trinta e três cêntimos, por dois mil duzentos e setenta e nove dias, a iniciar

brevemente, contrato de prestação de serviços de varredura mecânica para limpeza de

arruamentos no Concelho de Oeiras. Esta segunda fase poderá ocorrer em dois mil e dezanove. --

------------- O orçamento da CMO, PI dois mil e dezoito - dois mil e vinte e um terá que prever

uma verba de cerca de trezentos e oitenta e cinco mil euros, para a aquisição dos equipamentos e

meios necessários a afetar à descentralização da varredura manual e recolha de monos. -----------

------------- Para a segunda fase, varredura mecânica poderá ficar definida no Orçamento em dois

mil e dezanove uma verba como investimento não definido no valor de novecentos e noventa mil

euros, para aquisição de meios para as descentralizações de competências para as Freguesias. ----

Ata nº. 27/17

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-------------- Sobre a estimativa de recursos humanos necessários (ver custos de pessoal na

Câmara Municipal de Oeiras). --------------------------------------------------------------------------------

------------- Se a descentralização for acompanhada dos meios humanos (pessoal da Câmara

cedido às Freguesias, salários pagos pelo Município) descontar o valor dos salários ao valor

apurado através do método de cálculo abaixo indicado para cada uma das descentralizações (ou

seja o valor indicativo de referência é mais baixo): --------------------------------------------------------

-------------- Custo de referência para efeitos de cálculo do valor da descentralização: ---------------

-------------- Limpeza Públia (varredura manual). -----------------------------------------------------------

-------------- Considera-se os metros lineares de vias a limpar por freguesia: (ver na Câmara o

número de metros lineares de arruamentos por freguesia): -----------------------------------------------

-------------- Exemplo: Numa freguesia com dezoito milhões de metros lineares de vias o valor da

descentralização para a Junta será: ---------------------------------------------------------------------------

-------------- Dezoito milhões vezes zero vírgula vinte igual a trezentos e sessenta mil euros; -------

-------------- Aplicação do Herbicida (metros quadrados de passeios) - (valor indicativo de

referência: Custo/metro quadrado igual a zero vírgula zero trinta e dois euros (valor sem IVA). --

-------------- Considerar no cálculo duas aplicações anuais: -----------------------------------------------

-------------- Exemplo: trezentos mil metros quadrados vezes dois (aplicações) vezes zero vírgula

zero trinta e dois euros igual a dezanove mil e duzentos euros (valor sem IVA); ---------------------

-------------- Cálculo do valor da Descentralização da recolha de monos: -------------------------------

-------------- Custo por tonelada de monos recolhidos (euro/tonelada) (ver histórico na Câmara

Municipal Oeiras e utilizar): ----------------------------------------------------------------------------------

-------------- Valor de referência que pode ser considerado: cento e quarenta euros/tonelada: -------

-------------- Exemplo do valor da descentralização para uma freguesia que recolha trezentas

toneladas/ano de monos será o seguinte: --------------------------------------------------------------------

-------------- Trezentas toneladas /ano vezes cento e quarenta euros/tonelada igual a quarenta e

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 13:56

dois mil euros (ver histórico na Câmara e os custos com o serviço). ------------------------------------

------------- Freguesias a considerar: --------------------------------------------------------------------------

------------- União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo; -------------

------------- União das Freguesias de Carnaxide e Queijas; -----------------------------------------------

------------- União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias; -------

------------- Junta de Freguesia de Barcarena; ---------------------------------------------------------------

------------- Junta de Freguesia de Porto Salvo. -------------------------------------------------------------

------------- Lista de equipamentos, meios necessários para varredura manual: -----------------------

------------- Aspirador urbano (elétrico) (o melhor e mais vendido) - Preço unitário: dezasseis mil

euros; ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------ Aspirador de dejetos Caninos (Motocão) - Preço unitário: vinte e um mil euros. -------

------------- Vai sair uma versão elétrica em breve, que se pode equacionar, designadamente por

questões ambientais e de política da Câmara Municipal de Oeiras, equipamentos sustentáveis e

amigos do ambiente; --------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Soprador profissional (transportável às costas para a realização rápida e económica

das mais diversas ações de limpeza) -preço unitário: setecentos euros; ---------------------------------

------------- Carro de cantoneiro, equipado com dois recipientes de noventa e cinco litros/cada,

vassoura, pá em aço galvanizado e rodo - preço unitário: quinhentos euros. ---------------------------

---------- Recolha de Monos: -------------------------------------------------------------------------------

------------- Viatura de caixa aberta basculante para recolha de Monos com peso bruto máximo de

sete mil e quinhentos quilogramas -preço unitário médio -trinta e cinco mil euros; ------------------

------------ A aplicação de herbicida deverá ser feita através de uma prestação de serviço

contratada pela Junta, não considerei meios, apenas verba. A legislação nesta matéria é

complicada, obriga a ter instalações e gente certificada. --------------------------------------------------

------------- Continuando lembrou que apresentou oportunamente propostas para as GOP e

Ata nº. 27/17

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Orçamento de dois mil e dezoito que se baseiam em que as vias rodoviárias A Cinco, CRIL,

CREL e Marginal, conforme estão concebidas, são uma resposta insuficiente para as

necessidades do Concelho de Oeiras. -----------------------------------------------------------------------

-------------- As gigantescas filas de espera são por isso uma rotina no dia-a-dia dos Oeirenses. ----

-------------- O PS aposta em soluções que vão melhorar a fluidez e acessibilidades destas vias,

otimizando a rede viária existente com a criação de novos acessos de entrada e saída de Oeiras. --

-------------- Também a rede viária interna do Concelho apresenta muitas debilidades que carecem

de solução urgente. Esta passa pela qualificação do sistema urbano e promoção da diversidade de

fluxos de tráfego, por forma a atenuar o congestionamento viário e assegurar a boa articulação

entre as várias localidades de Oeiras, os interfaces de transporte e os Modos suaves. ---------------

-------------- Oeiras contribui com uma quota-parte significativa para o constrangimento das vias

de acesso a Lisboa e para o aumento dos níveis de poluição ambiental. --------------------------------

-------------- Neste sentido pretende-se concluir uma série de nós que se encontram inacabados, ou

seja: -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Saída da CRIL para a rotunda da praça de Algés: -------------------------------------------

-------------- - Propõe-se a abertura da CRIL para a Praça de Algés, instalar sinalização vertical e

horizontal e repavimentar a via que se encontra degrada e ligá-la à rotunda com possibilidade de

semaforização. --------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- A nível municipal propõe-se alargar a rotunda para três faixas de rodagem e

infraestruturar a rotunda para possibilitar a sua semaforização. -----------------------------------------

-------------- Custo do projeto -dez mil euros; ---------------------------------------------------------------

-------------- Custo da Obra -trinta mil euros; ----------------------------------------------------------------

-------------- Arranjo paisagístico -vinte e cinco mil euros; ------------------------------------------------

-------------- Semaforização -sessenta mil euros caso seja necessário realizar numa segunda fase. -

-------------- Nova saída CRIL -Algés/Miraflores: ----------------------------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 15:56

------------- - Presentemente a CRIL não permite a quem vem do Sul, ter acesso a

Algés/Miraflores. ------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Propõe-se a construção de um acesso direto da CRIL a Algés e a Miraflores, no

sentido sul-norte, permitindo a redução do tráfego de passagem no interior de Algés: ---------------

------------- Custo do Projeto -vinte e três mil quinhentos e noventa e cinco euros; ------------------

------------- Custo da Obra -setecentos e oitenta e seis mil quinhentos euros;--------------------------

------------- Novo acesso CRIL - Saída Miraflores-Marginal/Lisboa: -----------------------------------

------------- Reformulação do nó, com a execução da saída da CRIL para sul, possibilitando os

acessos à Marginal e a Lisboa, assim como a requalificação da zona: ----------------------------------

------------- Custo projeto - quinze mil e quinze euros; ----------------------------------------------------

------------- Custo da Obra - quinhentos mil euros.---------------------------------------------------------

------------- Nova ligação CREL/Barcarena-Queijas: ------------------------------------------------------

------------- - A CREL dispõe apenas de dois acessos ao Concelho de Oeiras, localizados nos

seus extremos - o IC Dezanove a A Cinco. A construção de um nó intermédio irá permitir o

acesso das localidades de Barcarena, Valejas e Queijas é esta via que garantirá um acesso rápido

ao IC Dezanove a A Cinco. -----------------------------------------------------------------------------------

------------- A construção deste novo nó reduzirá substancialmente o tráfego de atravessamento

pela CREL e os atuais congestionamentos em Linda-a-Pastora, Barcarena e Leceia: ----------------

------------- Custo projeto - trinta e seis mil setecentos e sessenta euros; -------------------------------

------------- Custo da Obra -um, milhão duzentos e vinte e seis mil e trezentos euros. ---------------

------------- Nova ligação Porto Salvo/Lagoas Park: -------------------------------------------------------

------------- (Túnel entre a Avenida Conselho Europeu/Estrada de Paço de Arcos). ------------------

------------- Esta zona de Oeiras é um dos pontos mais problemáticos da circulação viária, com

congestionamentos diários, prejudicando a atividades dos parques empresariais. --------------------

------------- Propõe-se a construção em desnivelamento das duas rotundas entre a Quinta da Fonte

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 16:56

e a Estrada de Paço de Arcos. ---------------------------------------------------------------------------------

-------------- Em simultâneo propõe-se a construção de um viaduto que ligue diretamente a

Freguesia de Porto Salvo ao novo lanço das portagens na A Cinco, reduzindo o tráfego que

utiliza as atuais portagens: -------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Estudo prévio - trinta e sete mil setecentos e setenta e três euros e noventa cêntimos;

-------------- Custo projeto - cento e vinte e cinco mil novecentos e doze euros e vinte cêntimos; --

-------------- Custo da Obra - cinco milhões trinta e seis mil e quinhentos euros. ----------------------

-------------- Rotunda da Giribita:------------------------------------------------------------------------------

-------------- Esta rotunda permitirá encurtar em cerca de três quilómetros e meio a inversão de

marcha para quem vem de Caxias e necessita aceder a Lisboa, evitando assim a deslocação até ao

nó de Paço de Arcos. -------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Permitirá uma eficaz inversão de sentido sem semaforização de quem vem de

Cascais e quer aceder à zona histórica de Paço de Arcos. ------------------------------------------------

Com esta obra criam-se as condições necessárias para a conclusão do Passeio Marítimo nesta

zona: ------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Custo projeto - nove mil novecentos e quarenta e cinco euros; ----------------------------

-------------- Custo da Obra - trezentos e trinta mil e quinhentos euros. ---------------------------------

-------------- Plano de circulação com implementação de sentidos únicos em Barcarena: ------------

-------------- A criação de sentidos únicos no centro histórico completa-se com a construção de

uma via circular externa a Barcarena e a criação de várias ligações internas para permitir acessos

mais rápidos e o descongestionamento geral do tráfego. --------------------------------------------------

-------------- Desta forma será possível a construção de passeios no centro de Barcarena,

permitindo a segurança de peões em segurança. -----------------------------------------------------------

-------------- A completar esta obra tem o novo nó da CREL que irá reduzir substancialmente o

atual tráfego de passagem entre Linda-a-Pastora. Queijas, Barcarena e Leceia para acesso ao IC

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 17:56

Dezanove e à A Cinco: -----------------------------------------------------------------------------------------

------------- Custo projeto - vinte e sete mil euros; ---------------------------------------------------------

------------- Custos da Obra - quatrocentos e cinquenta mil euros. ---------------------------------------

------------- Corredor BUS na A Cinco: ----------------------------------------------------------------------

------------- Promover com a Câmara de Cascais e com a Câmara de Lisboa os estudos

necessários à implantação de corredores reservados a transportes coletivos. --------------------------

------------- Estacionamento:-----------------------------------------------------------------------------------

------------- A falta de estacionamento é um dos problemas mais graves do concelho de Oeiras,

tanto a nível das zonas residenciais como junto aos interfaces de transportes coletivos, o que

inibe que estes sejam uma escolha viável para muitos munícipes. --------------------------------------

------------- Propõe-se uma intervenção abrangente e efetiva em todo o Concelho, integrada num

Plano de Mobilidade, com a disponibilização de novos lugares de estacionamento à superfície e

através da construção de silos e parques subterrâneos. ---------------------------------------------------

------------- Parque de estacionamento à superfície em Carnaxide: --------------------------------------

------------- Junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Carnaxide, criação de um parque de

estacionamento à superfície com capacidade para setecentos lugares, zonas de lazer e circuitos

fitness. ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Área - dezoito mil setecentos e cinquenta metros quadrados: ------------------------------

------------- Custo projeto - catorze mil sessenta e dois euros; -------------------------------------------

------------- Custo da Obra - quinhentos e sessenta e dois mil e quinhentos euros. --------------------

------------- Parque de estacionamento à superfície em Algés-Zona Ribeirinha: -----------------------

------------- Construção de um parque de estacionamento à superfície, junto à zona ribeirinha,

permitindo assim que os utentes possam parquear as suas viaturas, e utilizarem os transportes

públicos: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Área - trinta e sete mil e quinhentos metros quadrados: ------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 18:56

-------------- Lugares - mil e quinhentos; ---------------------------------------------------------------------

-------------- Custo Projeto - trinta e três mil setecentos e cinquenta euros; -----------------------------

-------------- Custo da Obra - um milhão cento e vinte e cinco mil euros. ------------------------------

-------------- Nova Estação do Espargal/Interface de transportes: -----------------------------------------

-------------- Atualmente as estações de caminho-de-ferro da linha de Cascais, no Concelho de

Oeiras, encontram-se num estado caótico, fruto do não investimento nesta linha, tanto a nível das

estações como no material circulante, com ainda no estacionamento. ---------------------------------

-------------- Para que o transporta público seja eficiente, funcional e capte novos passageiros é

necessária a construção de um novo interface de transportes. O único terreno disponível localiza-

se entre a atual estação de Paço de Arcos e a estação de Santo Amaro de Oeiras, é terreno

existente em frente à sede dos SIMAS. ---------------------------------------------------------------------

-------------- O interface será constituído por: ---------------------------------------------------------------

-------------- Gare de comboios; --------------------------------------------------------------------------------

-------------- Grande terminal rodoviário; --------------------------------------------------------------------

-------------- Parque estacionamento com setecentos lugares; ---------------------------------------------

-------------- Parque para bicicletas. ---------------------------------------------------------------------------

-------------- Zonas verdes e circuitos “fitness”: -------------------------------------------------------------

-------------- Conversações com o Instituto Rodoviário e Ferroviário; -----------------------------------

-------------- Conversações com o proprietário do terreno; ------------------------------------------------

-------------- Estudo prévio - dez mil e trinta e quatro euros; ----------------------------------------------

-------------- Custo projeto - trinta e um mil e vinte euros; ------------------------------------------------

-------------- Custo da Obra - um milhão trinta e quatro mil euros. ---------------------------------------

-------------- Requalificação do interface de Algés: ---------------------------------------------------------

-------------- Esta zona de entrada do Concelho encontra-se bastante desqualificada devido ao

enquadramento dado ao viaduto da CRIL, pelas áreas abandonadas, pelo estacionamento

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 19:56

clandestino e pela própria configuração atual do interface de Algés.------------------------------------

------------- Este carateriza-se por ser uma grande placa de alcatrão com abrigos desconfortáveis e

inestéticos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Propõe-se a requalificação paisagística com zonas verdes, fazer novos abrigos, zonas

de estadia e circuitos “fitness”: --------------------------------------------------------------------------------

------------- Estabelecer conversações com o Instituto Rodoviário e Ferroviário: ---------------------

------------- Área - dez mil cento e dezassete metros quadrados; ----------------------------------------

------------- Custo projeto - dezoito mil euros; --------------------------------------------------------------

------------- Custo da Obra - setecentos mil euros. ---------------------------------------------------------

------------- Nas Políticas de Apoio às Pessoas Idosas. ---------------------------------------------------

------------- O Concelho de Oeiras sofreu nas últimas décadas uma significativa alteração da sua

estrutura demográfica, evidenciando um forte estreitamento na base e um expressivo alargamento

do topo da pirâmide etária. ------------------------------------------------------------------------------------

------------- Os pontos críticos resultantes desta tendência são, o crescente grau de

envelhecimento da população, em especial a progressão das pessoas com mais de sessenta e

cinco anos, a exposição à pobreza e as assimetrias da qualidade do habitat, com particular

impacto na autonomia das pessoas que avançam na idade. -----------------------------------------------

------------- Num Concelho em que mais de sete mil idosos vivem sozinhos nas suas casas,

importa criar as melhores condições para que possam viver com saúde e segurança. ---------------

------------- Neste contexto, emerge grande preocupação para os próximos anos: --------------------

------------- Aumento da oferta quantitativa e qualitativa dos serviços e das ações adequadas às

suas necessidades e às suas expectativas de viver mais anos com qualidade. -------------------------

------------- Neste sentido propõe-se: ------------------------------------------------------------------------

Criação da Linha Municipal de Saúde: ----------------------------------------------------------------------

------------- Assistência médica domiciliária, noturna de segunda a sexta-feira, depois das vinte

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 20:56

horas, sábados, domingos e feriados, aos portadores do cartão sessenta e cinco mais e a pessoas

com mobilidade reduzida (gratuita): -------------------------------------------------------------------------

-------------- Orçamento anual - dez mil e oitocentos euros; -----------------------------------------------

-------------- Transferência mensal -novecentos euros; -----------------------------------------------------

-------------- Acerto no final de dezembro; -------------------------------------------------------------------

-------------- Parceria com organização de médicos para o período do mandato autárquico. ---------

-------------- Transporte porta-a-porta: ------------------------------------------------------------------------

-------------- É uma condição essencial de qualidade de vida da população sénior garantir a sua

autonomia na escolha dos seus percursos fora de casa para ir ao Centro de Saúde, à farmácia, ao

supermercado, aos correios, etc.. -----------------------------------------------------------------------------

-------------- Colocar à disposição da população sessenta e cinco mais e daqueles com dificuldades

de mobilidade, sob gestão das Junta e União de Freguesia um novo transporte porta-a-porta

(gratuito) de segunda a sábado: -------------------------------------------------------------------------------

-------------- Viatura Mercedes Benz com nove lugares mais duas cadeiras de rodas e com

plataforma traseira no valor unitário de quarenta e dois mil e quinhentos euros, mais IVA; --------

-------------- Combustível e seguro anual: três mil e seiscentos mais mil e duzentos euros; ---------

-------------- Assistente operacional custo anual: mil e duzentos vezes catorze igual a dezasseis mil

e oitocentos euros; ----------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Total anual todas as Freguesias: cinco vezes sessenta e quatro mil e cem igual a

trezentos e vinte mil e quinhentos euros. --------------------------------------------------------------------

------------- Elaboração do PEES - Plano Estratégico de Envelhecimento Sustentável: --------------

-------------- Objetivo de avaliar a integração das políticas municipais de urbanismo, habitação,

criminalidade, espaço público e ação social nas diferentes componentes do envelhecimento. ------

-------------- Teleassistência eletrónica (gratuito): ----------------------------------------------------------

-------------- A teleassistência por pulseira ou acesso gratuito à população sénior é uma medida

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 21:56

valiosa que não pode ter barreiras financeiras que inibam o seu acesso. -------------------------------

------------- Temos que fazer um esforço no sentido de duplicar o número de equipamentos

disponibilizados aos idosos isolados, para além de uma campanha junto dos mesmos, a

gratuidade do equipamento e a utilização das centrais telefónicas das corporações de Bombeiros

do Município: ----------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Equipamento de teleassistência -cinquenta e dois mil euros; ------------------------------

------------- Parceria com Corporações de Bombeiros -seis mil euros. ----------------------------------

------------- Instituir a figura do Provedor da População Sénior, como interlocutor permanente dos

menos jovens junto da Administração Municipal. ---------------------------------------------------------

------------- Parques/jardins-parques infantis e outras: -----------------------------------------------------

------------- Parque de Queijas: --------------------------------------------------------------------------------

------------- Terreno em Queijas, localizado na Rua Diana Spencer, nas traseiras da Escola EB

Um Maia Jardim Infância Cesário Verde encontra-se um espaço devoluto, onde deverá ser

construído o novo parque de Queijas que contará com um parque infantil dotado de inúmeros

equipamentos inovadores e outros adaptados a crianças com mobilidade reduzida, circuitos

pedonais e de “fitness” e um circuito canino - Dog Park: -------------------------------------------------

------------- Custo do projeto -vinte e seis mil duzentos e oitenta euros; --------------------------------

------------- Custo da Obra -oitocentos e setenta e seis mil euros; ---------------------------------------

------------- Área mais ou menos quatro mil e seiscentos metros quadrados. ---------------------------

------------- Jardim do Tempo em Linda-a-Velha: ----------------------------------------------------------

------------- Terreno localizado nas traseiras da Avenida Carolina Michaelis, junto ao Lidl. Este

espaço que já albergou uma escola, está hoje abandonado. ----------------------------------------------

------------- Será criada uma grande zona verde, parques infantis, um deles adaptado a crianças

com mobilidade reduzida, circuitos pedonais e de fitness e ainda a construção de trezentos

lugares de estacionamento à superfície: ----------------------------------------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 22:56

-------------- Área mais ou menos quatro mil metros quadrados; -----------------------------------------

-------------- Custo Projeto - vinte e cinco mil euros; -------------------------------------------------------

-------------- Custo da Obra - oitocentos e quarenta e cinco mil euros. ----------------------------------

-------------- Parques infantis: ----------------------------------------------------------------------------------

-------------- O Concelho de Oeiras fruto de uma intervenção no passado, a ASAE encerrou umas

dezenas de parques infantis, situação essa que levou, à constatação que neste momento, na Área

Metropolitana Norte seja o município, com menos equipamentos per capita. -------------------------

-------------- Este mandato, o objetivo, é repor o número de parques infantis que o concelho tinha,

antes da intervenção da ASAE, pelo que é necessário, construir ou requalificar umas dezenas de

equipamentos. --------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Propõe-se, em concertação com os Presidente de Junta e das Uniões de Freguesia se

defina os dois locais a serem intervencionados: ------------------------------------------------------------

-------------- Número de Parques - dez (dois por Freguesia ou Uniões de Freguesia); -----------------

-------------- Custo Projetos - vinte e dois mil e quinhentos euros; ---------------------------------------

-------------- Custos Obras - setecentos e cinquenta mil euros. --------------------------------------------

-------------- Berçários/creches: --------------------------------------------------------------------------------

-------------- Terminar com a ansiedade das jovens famílias que moram ou trabalham no Concelho

e que não encontram um espaço para as suas crianças a custos acessíveis oferecendo vagas nos

Berçários/Creches a criar com parcerias com as empresas sediadas no Concelho: -------------------

-------------- - Berçários/creches nos parques empresariais: -----------------------------------------------

-------------- Fazer um levantamento e uma abordagem com as empresas localizadas nos parques

empresariais, tendo a vista a construção de sinergias para a existência destes equipamentos de

apoio às famílias. Esta medida é de grande alcance para os trabalhadores e para as empresas. ----

-------------- Berçário/creche dos funcionários da Autarquia: ---------------------------------------------

-------------- Sendo o Município um grande empregador, urge que dê o exemplo às empresas,

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 23:56

neste sentido, vai construir um Berçário/creche para os funcionários da Câmara, das Freguesias e

das Uniões de Freguesia, do SIMAS e das empresas Municipais, este equipamento será

construído numa zona nobre e central do concelho, ou seja no terreno municipal localizado na

Estrada de Oeiras de acesso ao Oeiras Park com as seguintes coordenadas -um zero dois um seis

nove ponto cinco; um zero seis cinco um sete ponto nove barra ETR oitenta e nove com a área de

mais ou menos três mil seiscentos e cinquenta metros quadrados. --------------------------------------

------------- Este equipamento será entregue ao CCD dos Trabalhadores do Município de Oeiras

através de protocolo a celebrar: -------------------------------------------------------------------------------

------------- Definição do programa base deste equipamento; --------------------------------------------

------------- Valor Projeto - dezoito mil euros; --------------------------------------------------------------

------------- Valor da Obra - seiscentos mil euros. ----------------------------------------------------------

------------- Habitação - bolsa municipal de arrendamento: -----------------------------------------------

------------- Muitos são as jovens e famílias que não conseguem encontrar uma casa que

consigam pagar para continuarem ou poderem vir a viver em Oeiras. ---------------------------------

------------- O Município não pode continuar alheado desta realidade e deve empenhar-se em

dinamizar políticas de habitação que estimulem a oferta de habitação em quantidade que se

aproxime de facto das necessidades. -------------------------------------------------------------------------

------------- Com este objetivo a Câmara, irá promover a constituição e dinamização de uma

bolsa de arrendamento municipal, aproveitando o edificado existente em parceria com os

proprietários, aumentando substancialmente a oferta de habitação a rendas controladas para

jovens e famílias que residam ou trabalhem no Concelho.------------------------------------------------

------------- Por fim, disse que esperava ver todos, ou quase todos os seus contributos espelhados

na próxima revisão que se irá fazer no mês de março. -----------------------------------------------------

------------- A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia referiu que lhe era muito difícil num tão

curto espaço de tempo analisar um Orçamento e umas GOP de uma forma muito precisa, como

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 24:56

deveriam ter sido analisados, esperando que as condições pudessem vir a melhorar,

designadamente ao nível do apoio para que este trabalho se pudesse tornar mais eficaz e até leal.

-------------- Pediu desculpa, porque sendo o primeiro orçamento de um Município que analisava

nestas condições, corria o risco de fazer algumas perguntas muito básicas e muito primárias, de

qualquer modo, não se ia inibir de as fazer porque eram questões para as quais os munícipes

certamente gostariam de ter resposta. ------------------------------------------------------------------------

-------------- Havia uma questão que não se prendia diretamente com este orçamento, mas para a

tornar paralela ao orçamento, disse que gostaria de saber quanto é que ficou de reserva, ou de

saldo do anterior Executivo. -----------------------------------------------------------------------------------

-------------- Em relação à receita na página dezassete, estava mencionado que havia um aumento

de cento e cinco vírgula oito por cento na rubrica taxas, multas e outras penalidades, onde estava

explicado que a estimativa decorre da média da receita do último ano, daí que ela tenha subido.

Perguntou, assim, por que razão essa receita foi substancialmente superior àquilo que estava

previsto para que agora se fizesse uma estimativa de cento e cinco vírgula oito por cento. ---------

-------------- No que toca ao Imposto Único de Circulação também havia uma informação de um

aumento de vinte e quatro por cento. Esse aumento é justificado através de um expectável

crescimento do parque automóvel, pelo que pretendia saber onde é que se baseava este

expectável crescimento. ----------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Sobre a questão do contrato interadministrativo de delegação de competências do

Ministério da Educação, sobre o qual era sobejamente conhecida a posição da CDU gostaria de

colocar uma questão relativa ao parque escolar. Nesse sentido foi prometido que esse contrato

interadministrativo arrastava uma verba substancial para a requalificação das escolas e o que

queria saber era se os montantes para intervenções em escolas previstos nos Orçamento e GOP

tinham alguma coisa que ver com essa verba que deveria de vir do Ministério da Educação, ou se

era a Câmara Municipal se estava a chegar à frente para fazer esse investimento. --------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 25:56

------------- Em relação a matéria de despesa, a despesa maior era da aquisição de bens e serviços

e não de pessoal, como estava erradamente transmitido no documento, porque quarenta e cinco

vírgula oito milhões ainda era superior a quarenta e quatro vírgula seis milhões, pelo que era

preciso retificar o documento. Gostava de saber o que era “aquisição de bens e serviços”, visto

não haver nada desagregado de forma clara sobre essa matéria. -----------------------------------------

------------- O Senhor Presidente esclareceu que estava tudo desagregado no documento tinha a

Senhora Vereadora que procurar. -----------------------------------------------------------------------------

------------- De novo no uso da palavra a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia ainda sobre a

rubrica da aquisição de bens e serviços gostava de saber em que medida é que a Câmara prevê a

aquisição de serviços na área da gestão de resíduos sólidos urbanos. -----------------------------------

------------- Gostava de saber qual era o recurso que a autarquia fazia aos estes contratos de

emprego e inserção (CEI) do IEFP. Vincou que estes contratos são absolutamente precários e

muitas vezes correspondem a formas de colmatar necessidades permanentes que existem. ---------

------------- Uma outra preocupação prendia-se com a contratação externa, entende que havia um

recurso muito substancial à contratação externa (outsourcing) e pergunta se não eram matérias

que podiam ser asseguradas pelos Serviços da Câmara Municipal. -------------------------------------

------------- No que tange à descentralização e às transferências para as Juntas de Freguesia a

ideia que lhe deu, ao ler o documento que foi entregue, é que não haverá um aumento substancial

no que dizia respeito a esta transferência e que o orçamento para dois mil e dezoito assumia uma

parte de verba de dois mil e dezassete relativos a compromissos não realizados, questionando se

isso não significa uma efetiva manutenção da delegação de competências e respetiva

transferência de meio financeiros para as Juntas de Freguesia. Recordou que o Senhor Presidente

disse que não fazia diferença se algo fosse feito pela Junta em vez de ser a Câmara a fazer, mas

que o que interessava era fazer, dizendo o Senhor Presidente que a Senhora Vereadora percebeu

mal, porque o que importa não era quem fazia, importa quem faz melhor e havia coisas que a

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 26:56

Câmara Municipal podia fazer melhor do que a freguesia e vice-versa, era o princípio da

subsidiariedade. -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- O Partido Comunista entende que não havia ninguém melhor para gerir os

professores e as escolas do que a Administração Central e que eram frontalmente contra as

delegações de competências nos Municípios em relação às escolas e o mesmo referente ao

pessoal, era engraçado que até estava de acordo com ele. ------------------------------------------------

-------------- Volvendo a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia que era evidente que havia

competências que eram da responsabilidade central e deverão ser devidamente exercidas pelo

Estado e não pelas autarquias, para além de que não se podiam criar trezentas e oito políticas de

educação em Portugal, se se quer primar pela coesão territorial e até pela coesão social, devia de

ser exigida uma política educativa exigente ao nível central. --------------------------------------------

-------------- Sobre a matéria do turismo parecia-lhe que a verba apontada era manifestamente

reduzida, se o objetivo fosse desenvolver esta área, mas para fazer essa leitura gostava de ter a

perspetiva do que é que foi previsto, ou executado em dois mil e dezassete nesta área e no quê

em concreto, para que pudesse depois fazer essa leitura comparativa. ----------------------------------

-------------- Em relação aos mercados gostava de fazer também essa leitura comparativa entre

dois mil e dezassete e dois mil e dezoito, considerando que era uma área onde se devia apostar e

que a questão da dinamização do comércio local era essencial na perspetiva da CDU. --------------

-------------- A dinamização das cidades também se fazia do comércio local. A própria dinâmica

económica não se fazia apenas com parques empresariais afastados das localidades, mas com o

comércio dentro delas e, nesse sentido, a questão das lojas e dos mercados locais era

fundamental. No Concelho de Oeiras há mercados que estão ao abandono, como o mercado de

Porto Salvo e o mais interessante é que os comerciantes tinham ideias para essa dinamização o

que não estava a ser tido em conta como viu, e na campanha eleitoral, onde em contacto muito

particular com os comerciantes, ouviu dizer que num mandato inteiro o anterior Presidente de

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 27:56

Câmara nunca lá foi, achava isso desolador. ----------------------------------------------------------------

------------- Reportou-se a uma outra rubrica, dentro das funções económicas, que agregava tudo

o que não estava especificado e que se intitulava de outras “outras funções económicas” Só para

ter uma ideia os mercados tinham cinquenta e seis mil euros, o turismo setecentos e oitenta e

cinco mil euros e de repente as “outras funções económicas” tinham dois vírgula três milhões de

euros, o que era um montante muito substancial. Perguntou se isto estava desagregado nos

mapas. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Quanto ao plano de mobilidade que está previsto, gostaria de saber se era neste plano

de mobilidade que também se previa um plano para o levantamento e a erradicação de barreiras

arquitetónicas no Concelho. Entendia que essa não seria a melhor opção porque valia a pena

fazer um plano específico para esta matéria, na media em que era coisa bem diferente dos

movimentos pendulares que as pessoas tinham que fazer diariamente e da própria circulação

dentro do Concelho a média e “longa” distância. ----------------------------------------------------------

------------- Pretendia saber o que é que no Orçamento e nas GOP estava previsto para a

valorização da Serra de Carnaxide. ---------------------------------------------------------------------------

------------- Referiu que este Concelho apostou, a determinada altura e bem, em espaços verdes

urbanos, embora se calhar não na dimensão que era necessário, ou pelo menos não investindo

nesta dimensão em todas as localidade do Concelho. -----------------------------------------------------

------------- O que não achava correto, é que se apostasse numa vertente de espaços verdes

urbanos e ao mesmo tempo se procurasse liquidar aqueles que eram os espaços naturais, ou

naturalizados no Concelho, designadamente a Serra de Carnaxide e o Vale do Jamor, pelo que

perguntou o que é que este orçamento trazia em concreto para a valorização de um espaço

natural, que Oeiras teria tudo a ganhar se o olhasse de uma forma diferente, podendo ser

usufruído como espaço natural. -------------------------------------------------------------------------------

------------- Um outro assunto que tinha a colocar prendia-se com a intenção da candidatura de

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 28:56

Oeiras a Capital Europeia da Cultura em dois mil e vinte e sete. ----------------------------------------

-------------- Via que o orçamento para a cultura rondará os dois por cento do orçamento, não era

dos mais reduzidos, mas também não lhe parecia uma coisa manifestamente grandiosa. Pretendia

ter a comparação com os dados de dois mil e dezassete para perceber qual é a perspetiva de

crescimento na área da cultura, para quem tinha este sonho era uma aposta que devia de ser

melhorada. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Ainda sobre a questão da requalificação das escolas, do levantamento que foi feito

pelo Ministério da Educação, há cerca de dez escolas dentro do Concelho de Oeiras que foram

indicadas como tendo presença de amianto no seu edificado, ou nas estruturas, pelo que gostaria

de saber qual era o plano de remoção dessa cobertura de amianto nas diferentes escolas, Viu que

havia um apontamento no orçamento sobre essa matéria, mas não conseguia perceber qual era a

dimensão da intervenção que se propõe. --------------------------------------------------------------------

-------------- Reportou-se à necessidade efetiva de fixação de jovens no Concelho, entende que a

fixação de jovens no Concelho era fulcral, lamentando que tivesse havido uma taxa de execução

tão baixa realizada anteriormente no que respeita à habitação jovem, e, por isso, era uma matéria

relativamente à qual era preciso apressar o passo. ---------------------------------------------------------

-------------- Para a fixação de jovens no Concelho, se a habitação era uma questão determinante,

tinha também que se ter em consideração as condições que se lhes dava para que pudessem

desenvolver e constituir família e ter filhos, permitindo que eles crescessem no Concelho e que

não fizessem como muitas pessoas são obrigadas a fazer que os levam para Lisboa, porque em

Oeiras não tinham condições para os ter, por carência de infantários. Essas crianças vão crescer

em Lisboa e criam laços noutro concelho, quando o seu acabava por ser um dormitório e não se

queria concelhos dormitórios, mas sim com dinâmica e, nesse sentido, a resposta ao nível dos

equipamentos de apoio à infância é determinante. Havia muita gente que já lhe tinha referido que

não tinha em Oeiras onde colocar o seu filho, estava tudo cheio, acrescentando que esta era uma

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 29:56

vertente onde era preciso apostar de uma forma muito séria. ---------------------------------------------

------------- O Senhor Vereador Ângelo Pereira começou por dar os parabéns aos Serviços pela

elaboração do documento, concordando com o que disse o Senhor Presidente que em março

podia ser melhorado, nessa altura apresentaria propostas. ------------------------------------------------

------------- Foi com agrado que verificou que no documento as funções sociais eram reforçadas e

representavam quarenta e dois vírgula seis por cento do orçamento. ------------------------------------

------------- Na sua opinião, era um orçamento equilibrado onde estavam representadas muitas

propostas que foram apresentadas na campanha eleitoral por todas as forças políticas, como seja,

na área da mobilidade, da educação e social. ---------------------------------------------------------------

------------- Concluiu que o PSD ia votar a favor do documento. ----------------------------------------

------------- A Senhora Vereadora Marlene Rodrigues referiu que da área financeira só tinha a

dizer bem do seu trabalho, sempre muito correto e muito ágil, sublinhando que não perfilha deste

modelo de apresentação das GOP e mesmo que o argumento fosse porque vinha aí uma nova

Orgânica, porque havia um compromisso na ordem dos oitenta milhões do Executivo anterior, de

há quatro anos a esta parte que vem referindo que este documento não tinha uma coerência lógica

na sua estrutura. -------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Em dois mil e treze os Serviços disseram-lhe que se tinha que cumprir a lei e as

diretivas a que os municípios estavam vinculados, requeriam que as GOP fossem feitas com esta

estrutura de relatório, perguntando se isto for sempre assim nada mudava. ----------------------------

------------- Também gostava de contar histórias e, por isso, contou que existia o FEAC - Fundo

de Emergência e Auxílio a Carenciados e desde a primeira hora discordou e os serviços também

discordaram da lógica, lembrando que se estava em pleno período da Troika, fizeram

recomendações à Tutela para que as coisas mudassem, porque esta também deve muito aos

municípios e deviam ser parceiros na construção de medidas políticas e numa dialética

permanente dessas mesmas políticas, efetivamente, mudaram, mas não no sentido de atribuir os

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 30:56

talões e as pessoas anonimamente iriam comprar, porque depois havia a Tutela da Europa e das

políticas supranacionais. ---------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Logo pela designação do relatório GOP e Orçamento via-se que havia uma grande

submissão do plano e do orçamento, este era claramente o que estava patente e não aquilo que

devia de estar a montante, que era um programa eleitoral, que depois tinha um plano de

desenvolvimento estratégico, tinha objetivos, tinha medidas e depois o orçamento, mas ali

invertia-se a lógica. ---------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Independentemente dos argumentos todos os anos questionou e essa lógica

empresarial sobrepõe-se a uma alógica de planeamento estratégico que, na sua opinião, fazia

muito mais sentido e como pela primeira vez não teve o documento escrito, foi difícil poder no

movimento de dedução e indução ver a parte financeira com as medidas, era um exercício muito

difícil, o que impedia à partida que se relacionasse as principais linhas de atuação que o

Executivo se propunha fazer e a correspondente estimativa orçamental. -------------------------------

-------------- Relativamente às funções sociais, entendia-se as subcategorias, como seja, a

educação, habitação, segurança, ação social, etc., cujas designações também estavam

estabelecidas pela Tutela e logo à partida apareciam designações que não se autoexcluem,

estavam misturadas o que lhe parecia que também era de dizer à Tutela para que tivesse o maior

rigor nesse sentido. ---------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- De acordo com a lógica que propôs não conseguiu ler no ponto “atividades a

desenvolver pelos serviços municipais” as ações estratégicas a seguir. Existia um desequilíbrio

entre as sínteses que foram efetuadas pelos Serviços, algumas propuseram as suas principais

intervenções e o orçamento correspondente e outras praticamente não existiam. ---------------------

-------------- Não entendia que o Departamento de Desenvolvimento e Coesão Social não tivesse

surgido com uma pequena introdução, alocando o orçamento aos principais projetos que se

propunha realizar, acontecendo o mesmo no Departamento da Cultura e Conhecimento que se

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 31:56

resumia praticamente aos Centros de Estudos Arqueológicos de Oeiras e às Bibliotecas, essas

sim bastante desenvolvido, parecendo-lhe que esta discrepância também lhe prejudicou a leitura.

------------- Ao nível das funções sociais verificou que existia vinte e cinco vírgula oito por cento

de aumento e ainda bem, ia votar favoravelmente o orçamento, mas gostaria de saber quais eram

os projetos prioritários ao nível da saúde, onde havia uma verba substancial e também em relação

à intervenção social a nível de habitação municipal, qual a verba que estava estimada, por

entender que que é uma medida política bastante boa. ----------------------------------------------------

------------- Perguntou onde é que o sonho de “Oeiras a Capital da Cultura” se consubstanciava,

qual a verba para medidas que urgem para esta candidatura, nomeadamente, a questão de alguma

requalificação de espaço, a questão de haver um Conselho Executivo com especialistas, a

questão da construção de um espaço, que a nível da cultura também fez sugestões ao Presidente

Isaltino Morais, mas que não as viu vertidas no documento, mas gostava de ouvir falar sobre

estes projetos, uma vez que não lhe pareceu no orçamento existir uma grande diferença entre o

orçamento do anterior Executivo e o atual.------------------------------------------------------------------

------------- Relativamente ao projeto para as pessoas isoladas podia ser muito bem o Projeto

Rede de Intervenção e Sinalização das Pessoas Isoladas, que era os bombeiros juntamente com a

rede social e a Câmara Municipal, considerou estupenda essa questão. --------------------------------

------------- Perguntou quanto é que foi alocado a nível orçamental às medidas de natalidade e

também gostaria de saber se havia algum desenvolvimento por aquilo que se designou Casa Figo,

na Sofia de Carvalho, que simultaneamente seria um Centro de Acolhimento Familiar e Apoio

Parental, o qual era importante ao nível da prevenção das situações de risco e de perigo,

acrescentando que a tutela dava muito valor aos CAFAP - Centro de Apoio Familiar e

Acompanhamento Parental, assim como, aos Lares de Infância e Juventude, nomeadamente a

partir dos doze anos. -------------------------------------------------------------------------------------------

------------- A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia usou da palavra, no sentido de saber qual

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 32:56

era o crescimento ou não do apoio atribuído às coletividades, relativamente ao ano anterior. ------

-------------- De seguida, interveio o Senhor Vereador Carlos Morgado para complementar o

que disse a Senhora Vereadora Marlene Rodrigues, começando por felicitar os Serviços

responsáveis pela elaboração do documento, que como vem sendo apanágio brindavam com a

sua extraordinária qualidade, felicitando também a equipa responsável pela elaboração das GOP

e Orçamento dos SIMAS, pela qualidade do documento que foi apresentado. ------------------------

-------------- Referiu que o Executivo teve pouco tempo para a elaboração de um documento

muito importante, que se destinava ao primeiro dos quatro anos de mandato, admitindo que não

era ainda o documento que porventura tivessem idealizado, se houvesse mais tempo para o fazer.

-------------- Como era natural e por força do resultado eleitoral, a força vencedora, o INOV

atingiu um resultado claro que lhe dava toda a legitimidade para elaborar e verter no documento

as propostas que apresentaram no programa eleitoral, mas o Senhor Presidente, e saúda-o por

isso, sempre o fez ao longo dos anos em que esteve na Câmara com maioria, ou sem maioria,

sempre convidou as restantes forças políticas para dar os seus contributos. ---------------------------

-------------- Respondendo a esse repto a sua força política apresentou alguns contributos em

algumas áreas, concretamente na cultura, no património histórico e cultural, na ação social, na

saúde, nas obras, na requalificação urbana e também no ambiente e já foi dito que em relação aos

programas eleitorais que foram apresentados pelas várias forças políticas, grande parte das suas

ações, dos seus projetos, todos estavam de acordo com aquilo que, efetivamente, na sua

globalidade se tornava necessário fazer em relação ao Município. --------------------------------------

-------------- Agora havia diferenças em relação à roupagem e ao tipo de linguagem que era

adotado, haverá, porventura, uma ou outra ação, um ou outro projeto, uma ou outra obra em que

não estejam de acordo, mas na sua grande generalidade estava certo que todos estariam de acordo

em relação ao que queriam para Oeiras e para as pessoas. ------------------------------------------------

-------------- Apraz-lhe registar o incremento que foi dado em relação às várias funções, sociais,

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 33:56

gerais, económicas, porque estavam ali de uma forma construtiva e positiva e o que desejava é

que se chegasse ao final do ano de dois mil e dezoito com taxas de execução que vão de encontro

àquilo que eram as expectativas do Senhor Presidente e de toda a sua equipa, porque isso seria

bom sinal para o Senhor Presidente, para o restante Executivo e para os oeirenses. ------------------

------------- Retomando o uso da palavra, o Senhor Presidente agradeceu aos Senhores

Vereadores os testemunhos que deram e os contributos que sugeriram. --------------------------------

------------- Na verdade, na forma o Orçamento e GOP eram iguais aos anos anteriores, porque

tinha que saber extrair algumas ilações daquilo que era o aumento de algumas rubricas, porque

alterando a forma iriam aperceber-se que em relação aos conteúdos agora estava lançada a

semente para um conjunto de alterações significativas naquilo que têm sido as políticas da

Câmara, sendo certo que não se ia deixar de apoiar os equipamentos desportivos, sociais, as

coletividades culturais, há aqui uma política de apoio às instituições, que se mantinha, embora

em alguns se mantenha e noutros desçam, sendo que por norma é sempre a subir, mas desde que

a receita também suba, acompanha-se o apoio que dava às instituições, mas eram lançadas as

sementes para uma série de alterações significativas.------------------------------------------------------

------------- Antes do fim do primeiro semestre do próximo ano haverá um Plano Estratégico

relativo às políticas que o Município vai desenvolver em matéria de limpeza, recolha e

tratamento de resíduos sólidos urbanos a curto médio e longo prazo, acabando o ajuste direto.

Estão previstos estudos que estarão terminados até maio de dois mil e dezoito. ----------------------

------------- Não haverá carros incompatíveis com as ilhas, assim como, ali recolhe a Freguesia,

noutro sítio a Câmara, ou recolha mecânica, ou varredura, tudo isso vai ficar devidamente

debitado. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Vai ser relançado o programa de habitação, quer o Senhor Vereador Joaquim Raposo,

quer a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia e a Senhora Vereadora Marlene Rodrigues falaram

sobre a habitação, sublinhado que Oeiras vai ter a política de habitação mais ousada a nível

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 34:56

nacional, porque na realidade Oeiras foi pioneira em matéria de política de habitação, foi o

primeiro município a erradicar as barracas na Área Metropolitana e também foi o primeiro a

fazer habitação jovem, já há cerca de quinze anos fez quinhentos fogos de habitação jovem. ------

-------------- Por outro lado, há muito tempo que se iniciou a recuperação de imóveis degradados

nos centros históricos destinados a habitação jovem. -----------------------------------------------------

-------------- Em dois mil e dois e dois mil e cinco presidia à Câmara a doutora Teresa Zambujo e

era Vereador da habitação o doutor Rui Soeiro e dizia que não era necessário fazer mais casas

para habitação no Concelho, alguma que fizesse falta comprava-se no mercado, ou arrendava-se,

criava-se uma bolsa de arrendamento dentro do mercado, a Câmara subsidiava e resolvia-se o

problema, mas o tempo encarregou-se de demonstrar que fazem falta casas. -------------------------

-------------- Entretanto, nos últimos anos também não se fizeram casas, daí avançar-se com um

plano de reposição não só do Habitar Oeiras, mas atualizando de maneira a que se pudesse dar

uma resposta às necessidades. --------------------------------------------------------------------------------

-------------- Como do ponto de vista cultural, ou do desenvolvimento social novas políticas iam

ser lançadas, não seria na mobilidade, nos transportes, nas vias de comunicação, mas tem que

haver alguma prudência no sentido de não se estar a especificar determinado tipo de projetos sem

se ter os estudos feitos e estes vão ser elaborados e ao longo de dois mil e dezoito vai ser

desenhada uma nova atitude da Câmara Municipal, perante aquilo que era o modelo

desenvolvimento da Câmara e, por isso, irá especificar alguns pontos, começando pela eficiência

energética, dizendo que estava de acordo que o Município devia dar o exemplo com a introdução

de painéis solares nas escolas e também ao nível dos Serviços Intermunicipalizados e nos

edifícios públicos fazer o mesmo, o que já irá acontecer no próximo ano. -----------------------------

-------------- Na questão dos LEDs a ideia é também fazer-se um levantamento rigoroso, até

mesmo do ponto de vista da referenciação geográfica de tudo o que eram luminárias, para se

poder proceder à introdução de LEDs e também ao controlo e regulação da intensidade da

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 35:56

iluminação, de maneira a ter pontos mais fracos e outros mais fortes e daí correr uma poupança

energética. -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Orçamento participativo, ainda estava à espera de uma informação sobre isso, mas ao

que parece teria ficado de se fazer bianualmente. ----------------------------------------------------------

------------- Nos próximos meses irá ser estudada a questão do orçamento participativo, será

discutido em reunião de Câmara, considerando que a última experiência em Oeiras foi frustrante,

porque o orçamento participativo não devia ser para determinado tipo de instituições, dando o

exemplo de uma ambulância de Bombeiros, não fazia sentido, ou fazia falta, ou não. Se fazia

falta ou a Câmara Municipal a comprava e oferecia aos bombeiros, ou a comparticipava

juntamente com a Proteção Civil, ou com o Serviço de Emergência Médica, isso era ridicularizar

o orçamento participativo. -------------------------------------------------------------------------------------

------------- Este orçamento devia incidir na capacidade criadora das pessoas, no sentido de se

desenvolverem determinados projetos que sendo da responsabilidade da Câmara, ou não,

assumiam prioridade para o Município, ou eram projetos que não eram lembrados, ideias novas,

criatividade era isso que devia de ser este tipo de orçamento. --------------------------------------------

------------- Para isso tem que haver um grande esforço no sentido de divulgar as regras do

orçamento participativo, as formas de participação, sendo certo que todos falavam na democracia

participativa e representativa, mas o problema é que tinham que ser os eleitos a fazer um esforço

para sensibilizar as pessoas a participar, porque reclamam em relação àquilo que lhes diz

respeito, mas a ideia de reclamar para o consenso comum ainda há um caminho muito grande a

desenvolver e, assim sendo, terá que haver por parte da Câmara um esforço de divulgação

daquilo que é o orçamento participativo e como se pretende que seja discutido e participado. -----

------------- Equipamentos desportivos e culturais, tem que ser feita uma atualização da Carta

Educativa, mas também um Plano Estratégico para Equipamentos Culturais e Desportivos e

elencar aquilo que deviam ser as prioridades para os próximos anos, porque há determinada

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 36:56

instituição que tem uma iniciativa, que apresentava um projeto à Câmara e como era muito

interessante financiava-se, depois aparecia outra com outro projeto e a dada altura a Câmara cede

uma instalação a um e a outro e nada funciona e estavam à espera que a Câmara lhes desse

dinheiro e suporte a totalidade do investimento. -----------------------------------------------------------

-------------- No contexto de pôr Oeiras como Capital Europeia da Cultura, isso vai levar a um

trabalho intenso de levantamento, de avaliação, de organização, de recuperação de instalações, de

organização de atividades culturais com continuidade de médio e longo prazo, que de alguma

forma pudessem justificar a apresentação da candidatura. ------------------------------------------------

-------------- Relativamente ao Plano da Frente Ribeirinha, há muitos anos que andava a ser

discutido, havia muitas ideias e já houve muitas propostas. ----------------------------------------------

-------------- Quando se iniciou a construção do Passeio Marítimo, da Marina e da Piscina

Oceânica, fez-se o primeiro plano para toda a zona ribeirinha desde Algés até ali, a ideia não era

de agora em relação a essa intervenção, porque já há muitos anos que estava a ser estudada, mas

como por vezes existe dificuldade de negociação com o Porto de Lisboa, ou por dificuldade de

execução de projeto, ou porque se perdia a oportunidade, porque havia determinado projeto que

não chegou a ser concretizado e teria que ser substituído por outro, mas tinha que se estabilizar,

mas para isso tinham que ser estabelecidas regras com o Porto de Lisboa e com o Governo, de

maneira a que a Câmara Municipal rapidamente pudesse intervir com autonomia significativa em

qualquer parte da zona do passeio marítimo, ou ao longo da costa o pudesse fazer sem estar a

pedir pareceres a uma série de entidades. -------------------------------------------------------------------

-------------- Estava programado para o princípio do ano o estabelecimento de um calendário com

o Porto de Lisboa, com o Ministério da Defesa, da Justiça, da Cultura para discussão da frente

ribeirinha, o Paço Real de Caxias e aqui terá que haver uma discussão com os Ministérios da

Justiça e da Defesa, porque há intervenções que a Câmara podia fazer e outras não. ----------------

-------------- Havia a discussão da Igreja da Cartuxa que se estava a degradar e a Câmara tem que

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 37:56

intervir, que foi o que aconteceu em todas as igrejas, mas também faz falta uma nova igreja em

Caxias e há anos que era reclamada, mas para quê se estava ali a da Cartuxa, a Câmara recupera-

a e dá a sua gestão à paróquia de Caxias, mas tinha os claustros e outras instalações que podiam

ser geridos pela Câmara Municipal. --------------------------------------------------------------------------

------------- Com o Ministério da Agricultura e da Cultura tem que ser discutido o problema da

Quinta de Cima, porque, no momento, a única intervenção que há é com a vinha, dizendo que a

Casa da Pesca era um escândalo, era uma situação que já devia de estar resolvida há muitos anos,

mas não foi, mas estava convencido que agora era resolvido, caso contrário, tinha que ser feita

uma exposição pública sobre esta situação. ----------------------------------------------------------------

------------- A Câmara tem capacidade financeira para recuperar a Casa da Pesca, era um

património extraordinário e as Cascatas também, esta era uma prioridade na sua agenda, assim

como, com as Estradas de Portugal por causa da Marginal e da A Cinco. ------------------------------

------------- Quanto ao problema do risco sísmico, ao nível da Proteção Civil, embora estejam

verbas destinadas a estudos no âmbito da Proteção Civil, esta vai ser reorganizada em

departamento, era fundamental que deixasse de ser uma espécie de parente pobre, acrescentado

que já antes dos incêndios de Pedrogão tinha preparado uma reorganização da Proteção Civil do

Município, por considerar que era fundamental, no entanto, nas GOP não havia uma referência

explícita em termos desta área, mas estavam previstos estudos. -----------------------------------------

------------- Ao nível do Portal Municipal estava inteiramente de acordo, reconhecia que tinha

alguma dificuldade em aceder, por achar tudo muito complicado e tinha que ser melhorado. ------

------------- No que toca a grandes investimentos e ao edifício municipal referiu que os

funcionários precisavam de instalações, havia alguns muito mal instalados, acrescentando que os

munícipes questionavam a saída da Câmara da Vila e ouvia Vereadores dizer que não fazia

sentido o edifício e questionavam o que é que se ia fazer ao edifício atual. ----------------------------

------------- Defendia essa necessidade há muitos anos e era Presidente de Câmara quando foi

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 38:56

feita a abertura do concurso público para o projeto, estava concluído na altura em que deixou a

Câmara, mas tinham que ser definidas prioridades. -------------------------------------------------------

-------------- Na sequência das eleições visitou todos os serviços e verificou que havia muito más

condições de trabalho, daí ser necessário um edifício que concentre a maioria dos funcionários,

porque haveria ganhos de eficiência com isso. -------------------------------------------------------------

-------------- A verdade, é que também se estava a fazer política, tinha que se cuidar das

necessidades das pessoas, mas também mandava o bom senso que quando se pensava num

investimento desta dimensão, mais ou menos cerca de quarenta milhões de euros. ------------------

-------------- A questão do comércio dependia de duas variáveis, desde logo do próprio

comerciante que também tinha um papel a desempenhar, também tinha que se modernizar,

adaptar-se aos novos tempos e os poderes públicos deviam criar condições e, nesse aspeto,

competia ao Município a qualidade do espaço urbano, porque se o espaço urbano fosse bom

havia uma tendência para o comércio também se modernizar, para além de incentivos que se lhes

podia dar. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- A Câmara encontrava-se numa zona chamada Centro Histórico da Vila de Oeiras,

que do ponto de vista do comércio era algo deprimida e provocava algum receio nos poucos

comerciantes que aqui existem, que a saída do edifício dos Paços do Concelho ainda ia ser pior e

aí a Vila morria e tinham alguma razão, tinha que haver alguma alternativa e o arranque do novo

edifício, que era necessário, que era fundamental para a qualidade do serviço não só dos

funcionários, mas também daquele que é prestado aos cidadãos, vai determinar poupanças, dando

o exemplo do edifício Atrium que se fosse comprado já estaria pago e era da Câmara e assim

continuava a pagar renda, tudo porque o Tribunal de Contas recusou o visto, porque disse que

não tinham sido feitas outras consultas e não foi porque não havia mais nenhum edifício no

perímetro de Oeiras e a ideia era manter os Serviços na sede do Concelho, mas tinha que se

encontrar uma alternativa ao edifício dos Paços do Concelho e ao Palácio do Marquês. ------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 39:56

------------- Todo o centro histórico de Oeiras tinha que ter uma estratégia de revitalização, para a

praça, para o centro da vila, para as traseiras da Rua Cândido dos Reis e, nesse aspeto, não estava

plasmado especificamente nesta GOP, mas estava lá uma praça em Linda-a-Velha, uma em

Caxias e esta era mais fácil de fazer e em Queluz de Baixo, sendo que a de Linda-a-Velha tinha

que ser mais negociado, essa questão irá ser discutida numa das próximas reuniões de

planeamento, porque o terreno é privado e tem que ser negociado para ver onde é que se ia

encaixar o que se pretendia fazer. -----------------------------------------------------------------------------

------------- No momento em que a Câmara Municipal definir uma estratégia da ocupação do

edifício dos Paços do Concelho, a saída do Quartel dos Bombeiros, a utilização que vai ser dada

ao novo quartel, a utilização do mercado, a partir daí estava-se em condições de abrir o concurso

público para o novo edifício, para que haja alguma coincidência entre a entrada de

funcionamento do novo edifício e a ocupação desta zona com outras atividades. ---------------------

------------- No que toca ao problema da descentralização das freguesias, por vezes havia o

esquecimento de que as freguesias eram autónomas e a Câmara Municipal não tinha nenhuma

relação de tutela com as elas, somente pela via regulamentar, de modo que só se podia entregar

às freguesias aquilo que quisessem receber e no documento constavam verbas meramente

indicativas, tendo em consideração o histórico, porque se foram utilizados duzentos mil e se se

previam dois milhões parecia-lha razoável, tratando-se de um processo negociável com as

freguesias, estava disponível para delegar o máximo de competências dentro daquilo que eram as

capacidades das freguesias e o que elas aceitassem. -------------------------------------------------------

------------- Relativamente a varredura manual e mecânica, observou que se transferir uma

delegação de competências para uma freguesia, para ela fazer “outsourcing” não fazia sentido,

porque para isso fazia a Câmara, mas se fosse para assumir responsabilidades diretas pela

freguesia, estava de acordo, porque nos jardins já havia um “outsourcing” na ordem dos quatro

milhões de euros por ano. --------------------------------------------------------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 40:56

-------------- Hoje em dia, os jardineiros constroem os jardins, mas a manutenção era feita por

empresas, porque eles não têm capacidade até porque nem havia jardineiros suficientes para esse

trabalho. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Podia deixar os Senhores Vereadores tranquilos sobre essa matéria, até que em

termos de “benchmarking” o Senhor Vereador Joaquim Raposo já lhe fez chegar um documento,

estava disposto a analisar outros, no sentido de se fazer o melhor com as freguesias, mas como já

disse só se podia fazer o que elas aceitassem e eles é que diziam o que queriam. --------------------

-------------- Relativamente a diversas propostas que o Senhor Vereador Joaquim Raposo e a

Senhora Vereadora Marlene Rodrigues tiveram a amabilidade de apresentar, muitas delas já

estavam inseridas no documento. -----------------------------------------------------------------------------

-------------- No caso do túnel não podia estar a especificar nas GOP pela razão de que ao nível da

mobilidade não sabia se isso se ia justificar ou não e não havia nada pior do que estar a

especificar um determinado projeto e depois não realizar e vir com desculpas. -----------------------

-------------- No que diz respeito ao plano de circulação de Barcarena estava de acordo, nada

estava espelhado no documento, mas podia ser feito já no próximo ano, porque não se tratava de

grande investimento. -------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Em relação aos parques de estacionamento também estava de acordo, como seja o do

Quintal Desportivo de Carnaxide. ----------------------------------------------------------------------------

-------------- Em Algés tinha que se ver se havia condições de fazer junto ao terminal, desde que a

Câmara negociasse ao lado da CRIL, no prolongamento da Avenida dos Bombeiros Voluntários.

-------------- Em tempos pensou-se fazer um estacionamento junto à Escola Sofia de Carvalho,

chegaram a ser feitos estudos para aí, não sabia como é que estava essa situação. -------------------

-------------- Referiu que aceitava todas as propostas que o Senhor Vereador Joaquim Raposo

apresentou, com exceção daquelas que exigiam a elaboração de estudos. -----------------------------

-------------- Em relação à estação do Espargal era das tais situações que devia de estar num

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 41:56

estudo de mobilidade, porque durante dez anos esta estação estava nas GOP e chegaram-se a

fazer estudos prévios, só que a dada altura retirou-se das GOP. -----------------------------------------

------------- Do ponto de vista da coleta de passageiros no Espargal colhia mais passageiros, só

havia o problema no Verão porque a praia de Santo Amaro serve muitas pessoas de outros

concelhos. -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Assistência Médica Domiciliária, também já estava prevista, ter-se-ia que ver em que

moldes é que se ia concretizar. --------------------------------------------------------------------------------

------------- Relativamente ao Combus, não dizia não ao transporte porta-a-porta, mas o Combus

era prioritário porque as pessoas reclamavam-no e fazia falta, o que não significa que não se

pudesse analisar do outro meio de transporte, embora lhe parecesse que se tinha que dar

prioridade a doentes oncológicos e deficientes, e a crianças e jovens em idade escolar, porque

neste momento já se estava a dar algum apoio a estes doentes. ------------------------------------------

------------- Houve uma altura em que foi feito um acordo com os Bombeiros de Linda-a-Pastora

que os transportava, tratando-se de doente com algumas carências financeiras e, certamente, terá

que ser comprado, contudo, admitia que se se chegasse à conclusão que um porta-aporta

específico para determinadas situações pudesse ser útil. --------------------------------------------------

------------- Cooperação mais efetiva entre os bombeiros e ao nível social, concordou, ao

contrário do provedor que podia ser para outras situações. ----------------------------------------------

------------- No que toca a parques infantis, ainda havia oitenta, alguns de qualidade duvidosa,

dizendo que tinha consigo uma informação da Divisão de Espaços Verdes para autorizar a

despesa para oitenta espaços de jogos e recreio. ------------------------------------------------------------

------------- Se fossem dois por freguesia seria ótimo, mas estava de acordo que era preferível que

houvesse menos e bons, mas iria ser feito um esforço para essa melhoria. -----------------------------

------------- Em relação aos berçários e creches, de acordo com os indicadores que existiam havia

uma carência de cerca de quinze por cento ao nível de cada um. ----------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 42:56

-------------- O Município propunha-se satisfazer essas carências a cem por cento, mas o que o

Senhor Vereador Joaquim Raposo propõe era que a Câmara fizesse um trabalho junto das

empresas para também poder estimular a existência dessas valências, não via nenhum

inconveniente nisso, podia-se fazer, sobretudo com as grandes empresas e até se podiam

estabelecer como apoiantes de IPSS. -------------------------------------------------------------------------

-------------- Não tinha nada contra uma creche e um infantário para filhos de funcionários do

Município, porque já eram mais de três mil funcionários entre a Câmara e SIMAS, o que não lhe

parecia é que fosse o Município a gerir, construía para entregar a uma IPSS que fosse criada pelo

Município, como a Oeiras São Julião que era uma IPSS que gere um Centro de Dia para a

Terceira Idade e tinha apoio domiciliário e foi criada pelo CCD. ---------------------------------------

-------------- Quanto a habitação, vai existir habitação social para renda e aquisição, em que

Oeiras era a única nesta matéria, porque nenhuma outra do País fazia, mas tanto quanto sabia

havia um programa do Governo da nova política das cidades, mas quer houvesse ou não

financiamento havia este programa, o de habitação jovem exclusivamente para renda, mas não é

renda social são rendas com outros valores. ----------------------------------------------------------------

-------------- Habitação a custos controlados, mas que não era social podia-se colocar no mercado

para renda e para venda, para famílias da classe média que tinham dificuldade em arrendar, ou

comprar aos preços que se praticavam no Concelho. ------------------------------------------------------

-------------- Vai-se replicar o modelo da Madre Maria Clara e na rua é abordado por muitas

pessoas idosas a esse respeito, destinando-se a famílias, pessoas isoladas, ou casais com mais de

cinquenta e cinco anos e que com deficiência, ou dificuldades económicas e que funcionava

muito bem com programas para idosos muito bons. -------------------------------------------------------

-------------- Relativamente à quantia que ficou de reserva pelo anterior Executivo, a doutora

Maria Emília Xavier esclareceu que em vinte de outubro estavam oitenta e dois milhões

duzentos e trinta e quatro mil cento e vinte e um euros e onze cêntimos, dos quais dez milhões e

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 43:56

meio estavam aplicados a prazo no Montepio Geral que vencem em janeiro de dois mil e dezoito,

dizendo o Senhor Presidente que ainda não estavam definidas aplicações enquanto o orçamento

não fosse aprovado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Em relação ao Imposto Único de Circulação, a doutora Maria Emília Xavier

referiu que este imposto teve um aumento constante ao longo do tempo e foi nesse pressuposto

que foi calculado. -----------------------------------------------------------------------------------------------

------------- O Senhor Presidente esclareceu que Oeiras tinha o maior índice de motorização

nacional, em Portugal houve uma quebra de dois mil e onze para dois mil e doze baixou para

noventa e cinco mil, em dois mil e treze passou para cento e dois mil, em dois mil catorze para

cento e quarenta e um, em dois mil e quinze para cento e setenta e nove, em dois mil e dezasseis

para duzentos e cinco e em dois mil e dezassete para duzentos e vinte e dois mil. De dois mil e

doze para cá a receita aumentou sempre em exponencial e em dois mil e dezoito vai crescer

muito mais, o que quer dizer que aí pode-se baixar o IMI. -----------------------------------------------

------------- Quanto à requalificação das escolas o que estava previsto era financiamento da

Câmara. --- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Na aquisição de bens e serviços estava tudo o que era de “outsourcing”, só para os

jardins eram quase quatro milhões de euros e havia contratação externa que não se podia deixar

de fazer, sendo certo que havia muito projeto que era feito na Câmara Municipal. -------------------

------------- Em relação ao turismo, em dois mil e dezassete estavam seiscentos e sessenta e oito

mil euros e dois mil e dezoito estavam oitocentos e onze mil, o departamento passava de dois

milhões trezentos e vinte e nove mil, para três milhões duzentos e treze, existe um aumento de

um milhão de euros mais ou menos, o que era significativo que era um aumento de vinte e seis

por cento. - -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Por outro lado, também havia determinados projetos que têm impacto turístico e não

estavam no turismo, exemplificando que intervenções a nível de património, ou de equipamentos

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 44:56

têm um impacto extraordinário no turismo e não entrava no turismo, dando o exemplo da compra

de um edifício em Oeiras junto da Universidade Sénior em que a Câmara irá exercer o direito de

preferência por oitocentos e cinquenta mil euros mais quatrocentos e setenta e cinco mil que

estão previstos para a reparação, estando esta rubrica classificada funcionalmente na área social.

-------------- Em relação aos mercados, disse que todos iam ser objeto de estudo, porque o

Executivo anterior já tinha aberto um concurso, esperando trazê-lo na primeira reunião de

Câmara, porque tinha que ser tomada uma decisão, ou de adjudicação, ou não, parecendo-lhe a

ideia para Oeiras muito parecida com a de Algés. ---------------------------------------------------------

-------------- O que acontece é que os mercados tradicionais se estavam a perder, porque há outros

serviços de proximidade, como seja os hipermercados e, por isso, têm que ser criadas condições

de revitalização. -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Quando se diz que os comerciantes têm boas ideias, se fossem boas já as tinham

posto em prática e não era a Câmara que se ia opor, sendo certo que por vezes se era

surpreendido com o pequeno comércio que tinha sucesso. -----------------------------------------------

-------------- Todos os mercados têm que ser analisados e ver qual será o seu destino e qual a

melhor forma de manter aqueles comerciantes, mas gerando outras atividades no mercado. -------

-------------- Quanto ao plano de mobilidade, as barreiras arquitetónicas não vão fazer parte deste

plano de mobilidade, porque ele dizia respeito a transportes e vias de comunicação. ----------------

-------------- O plano de eliminação de barreiras arquitetónicas já há vários anos se vinha fazendo,

as juntas de freguesia tem feito um bom trabalho, mas era muito lento, terá a Câmara que fazer

uma empreitada geral para todo o Concelho, caso contrário vai demorar muito tempo. -------------

-------------- No que tange à valorização da Serra de Carnaxide, frisou que para muitos fazerem

esse discurso foi preciso haver um Presidente de Câmara que comprou aquilo tudo, eram

cinquenta e dois proprietários com os quais teve que negociar e não ia ser com o atual Presidente

de Câmara que a Serra de Carnaxide vai ser adulterada, porque ela na sua maior extensão era

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 45:56

propriedade da Câmara. ----------------------------------------------------------------------------------------

------------- Quando o questionam, responde que se vai fazer que vinha sendo feito até aqui,

porque se a comprou é para a preservar e a esquerda não tinha o apanágio das coisas boas deste

País, pelo contrário, no Concelho a esquerda nunca fez nada --------------------------------------------

------------- Quando a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia disse que nas GOP se aposta nos

espaços verdes e depois se procura liquidar o espaço natural como é a Serra de Carnaxide,

gostaria de saber o que quis dizer, volvendo a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia que eram

ameaças de projetos urbanísticos e falta de investimento na valorização do espaço, dizendo o

Senhor Presidente que a única coisa que conhecia para lá era o projeto do Benfica e da Cavália

e estava farto de gente que se punha em bicos dos pés a falar da Serra de Carnaxide e viu a CDU

e o Bloco de Esquerda durante a Campanha Eleitoral falar em projetos para a Serra de Carnaxide

e para o Vale do Jamor, e aqui leia-se Lusalite, ficando com a sensação que quando falam neste

assunto, não tinham conhecimento que um terço já era da Câmara e que até já tinham sido objeto

de projeto. -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Quanto ao amianto nas escolas, a doutora Rita Vasconcelos esclareceu que nas

escolas em que foi aconselhada a remoção imediata, foi retirado, mas a ideia era também retirar

nas outras que estivessem nessas condições. ----------------------------------------------------------------

------------- O Senhor Presidente reportou-se à questão apontada pela Senhora Vereadora

Heloísa Apolónia sobre habitação jovem, dizendo que Oeiras é e continuará a ser o Município

com mais habitação de iniciativa municipal em Portugal, podendo registar-se que Oeiras vai

continuar a fazer aquilo que muitos municípios ainda hoje não faziam e vai fazê-lo com verbas

próprias. -- -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Quanto ao projeto de Oeiras Capital da Cultura referenciado pela Senhora Vereadora

Marlene Rodrigues, informou que ainda não estava vertido nas GOP, estava como alguns

projetos para estudo. --------------------------------------------------------------------------------------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 46:56

-------------- Sobre as pessoas isoladas referiu que em setembro do ano em curso a Senhora

Vereadora Marlene Rodrigues tomou a iniciativa de um programa de levantamento de

referenciação de idosos, os Serviços trabalharam-no, teve o seu andamento e havia uma rubrica

no orçamento onde isso estava referido porque já havia idosos pré-referenciados segundo esta

iniciativa, por isso não compreende a intervenção de agrado da Senhora Vereadora Marlene

Rodrigues. - ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Sobre a situação da Fundação Luís Figo, quer esta Fundação, quer a Escola Custódia

Marques, a Câmara fez protocolos, julgando que as duas estavam a zero, apesar dos protocolos

serem de dois mil e quinze, ou de dois mil e dezasseis, até ao momento não aconteceu nada. -----

-------------- Sobre a Fundação foi-lhe solicitada uma reunião, realizando-se a mesma em janeiro e

sobre a Escola não sabia de nada, porque ali também nada aconteceu. ---------------------------------

-------------- Em relação às transferências culturais, o orçamento atual tem o valor de um milhão e

trinta e quatro mil euros, o inicial seiscentos e trinta e três mil euros e o que está previsto é um

milhão e trinta e oito mil euros que é superior àquilo que se investiu no ano de eleições e uma

parte dos subsídios que ali estavam irão ser pagos no próximo ano. ------------------------------------

-------------- O Senhor Vereador Joaquim Raposo disse que em relação às Delegações de

Competências nas Freguesias elas só eram possíveis desde que haja vontade política do

Executivo delegar nas Juntas, acrescentando que quando foi Presidente da Câmara da Amadora,

delegou nas Juntas a varredura mecânica, o espaço verde, os parques infantis, etc., mas com base

na transferência de equipamentos, de meios humanos e financeiros. -----------------------------------

-------------- Sabe que há Juntas que não têm preparação, nem disponibilidade, nem pessoal, nem

conhecimento técnico, para assumir todas as descentralizações, salientando que não devem ser

dadas todas as competências de uma só vez, mas também não é favorável a que as Juntas façam

“outsourcing” pois para isso faz a Câmara. -----------------------------------------------------------------

-------------- Quanto à habitação social, sabe do que fala, pois também teve que construir bairros

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 47:56

na Amadora, observando o Senhor Presidente que em Oeiras começaram a fazer os bairros

sociais em mil novecentos e oitenta e cinco, enquanto que na Amadora, como no mandato

anterior ao que entrou o Senhor Vereador Joaquim Raposo, o Executivo era da CDU e não queria

construir bairros sociais, só com a implementação do PER é que na Amadora se começaram a

construir os bairros sociais, salientando o Senhor Vereador Joaquim Raposo que a Amadora

começou a construir em mil novecentos e noventa e cinco, acrescentando que não concorda que

se construam bairros em massa, mas deve ser construída habitação para quem quer pagar a renda,

ou quer comprar casa, mas, dentro de determinados valores, razão de falar em habitação a custos

controlados e aí a Câmara pode ter um papel importante, pois pode comprar o terreno e fixar a

baliza do preço. --------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Sobre os parques infantis, não conseguiu encontrar oitenta parques infantis, mas está

disponível a fazer uma visita ao Concelho com o Senhor Presidente e técnicos, acrescentando

que é necessário, em relação aos parques infantis, pôr outro tipo de equipamento, porque os

parques não podem ser todos iguais, para que haja uma rotação de pessoas pelo território. ---------

------------- Em relação ao SATU, apesar de não ter nada contra, não o convence, porque não

atingiu os objetivos pretendidos, de modo que gostaria de saber, na medida em que não

encontrou no documento nenhuma verba sobre esse meio de transporte.-------------------------------

------------- A Senhora Vereadora Marlene Rodrigues em relação à Rede de Sinalização e de

Intervenção nas Pessoas Isoladas, disse ter imenso orgulho, tal como o Executivo anterior, ainda

que o PS na Assembleia Municipal considere que o Executivo anterior não fez nada em relação à

população com mais idade, de ter implementado essa plataforma, apesar de ainda estar na sua

primeira fase. ----------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Deu conhecimento que a Câmara esteve cerca de dois anos a tentar a negociar com

todas as entidades que fazem parte da Rede Social para estudar a metodologia do trabalho,

acrescentando que no final do mandato havia um número reduzido de sinalizações. -----------------

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 48:56

-------------- Sabe perfeitamente que a PSP faz parte, os Bombeiros também, os profissionais de

saúde, ou seja, todas as entidades públicas e privadas têm acesso a um número telefónico, mas

foi no ímpeto que lhe é habitual que disse que era boa ideia fazer a aproximação de determinadas

entidades, salientando que o Projeto Oeiras Está Lá, poderá sinalizar porque conhece a fundo o

problema de pessoas isoladas, que são aos milhares no Concelho de Oeiras, concluindo que está

a par de todo o trabalho que foi feito. ------------------------------------------------------------------------

-------------- A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia disse que não responderia por elementos

da CDU que tiveram responsabilidades municipais no passado em diversos Concelhos, assim

como as circunstâncias que condicionaram as decisões que tomaram, mas recorda-se de uma

posição muito clara da CDU relativamente à criação e construção de bairros sociais

absolutamente segregadores, funcionando como verdadeiros guetos dentro das localidades, pois

era a forma mais fácil de afastar aquelas pessoas, que viviam em barracas e que tinham condições

sociais muito precárias, enquanto se entendia que o resto da população viveria tranquila. ----------

-------------- Essa não é a forma de promover inclusão, nem de promover desenvolvimento social

dentro das localidades. -----------------------------------------------------------------------------------------

-------------- Na sua opinião o conceito que o bairro social é para os pobrezinhos, tem que ser

ultrapassado, porque as pessoas têm direito a melhorar a sua vida, mas também têm direito a criar

raízes nos locais onde vivem, de modo que estigmatizar ou prolongar o conceito que os bairros

sociais são para os pobres, é um desfavor que se faz ao desenvolvimento integrado e à inclusão

dessas pessoas, não perdendo de vista o direito que todos têm à habitação. ---------------------------

-------------- Teve que intervir para não pensarem que a CDU era a favor do prolongamento das

barracas. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- O Senhor Presidente referiu que estava de acordo com a intervenção da Senhora

Vereadora Heloísa Apolónia, porque em Oeiras sempre se procurou no Programa de Habitação

Social inserir os bairros num contexto urbano, o único que não foi inserido foi o Bairro dos

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 49:56

Navegadores, porque não teve o mesmo acompanhamento do resto do Programa Habitacional

para a parte privada. --------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Sempre houve o cuidado nos bairros sociais haver uma parte para arrendamento e

outra para venda e esta última era adquirida por pessoas que tinham poder de compra, sendo

certo que há bairros muito bem inseridos, como é o caso do Bairro do Pombal que está dentro da

Vila de Oeiras o Bairro da Terrugem está integrado num contexto urbano do Alto do Lagoal. -----

------------- Também existem bairros grandes, como é o caso da Outurela/Portela, mas nesses a

Câmara está a fazer investimento para os melhorar. -------------------------------------------------------

------------- Quanto aos parques infantis estão sinalizados oitenta, uns serão maiores, outros mais

pequenos, com equipamento obsoleto, quando hoje deveria ser com material normalizado e

homologado, de modo que irá ser feito um estudo no sentido de haver menos, mas melhores e

diversificados conforme os diferentes gostos e clientela. -------------------------------------------------

------------- Quanto ao SATUO - Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras

funcionava por controlo remoto numa estação em Paço de Arcos. --------------------------------------

------------- Salientou que não devia ter sido inaugurado apenas com duas estações. -----------------

------------- Esteve para ser financiado por Fundos Comunitários. A última vez era Ministro das

Obras Públicas o engenheiro Mário Lino e Primeiro-ministro o engenheiro José Sócrates, estava

acordado o financiamento, entretanto caiu o Governo, veio o Governo do doutor Passos Coelho

que considerou que era melhor extinguir a empresa em vez de a financiar. O sistema foi todo

suportado pela Teixeira Duarte que entregou a estrutura à Câmara Municipal. -----------------------

------------- No anterior Executivo não houve o cuidado devido, devia manter-se em

funcionamento, pelo menos uma vez por mês, para não se tornar obsoleto, e neste momento está

completamente degradado, até porque foi vandalizado. ---------------------------------------------------

------------- A firma que fornecia o equipamento, entretanto, faliu. -------------------------------------

------------- Prosseguindo, disse que se estava a falar de um dos principais eixos que são

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 50:56

fundamentais para a competitividade empresarial do Concelho, que é o eixo que vai de Paço de

Arcos ao Taguspark, passando pela Quinta da Fonte, pelo Lagoas Park, de modo que se chame

SATU ou outra coisa, tem que se pensar num modo de transporte. -------------------------------------

-------------- Desconhece em que moldes se irá fazer, mas a curto prazo terá que ser criado um

transporte vai vem que circule entre essas áreas empresariais. -------------------------------------------

-------------- Tem conhecimento que algumas empresas têm autocarros próprios, de modo que irão

ser abordadas todas essas empresas no sentido de se encontrar um mecanismo de cooperação de

transportes provisórios e, depois, no âmbito do Plano de Mobilidade dos Transportes considerar

três eixos prioritários, ou seja, este, o outro que liga Algés/Linda-a-Velha/Carnaxide/Queluz de

Baixo e o outro Oeiras a Algés, porque quem tenha que ir um pouco mais acima tem que utilizar

vários transportes, porque o comboio não chega. ----------------------------------------------------------

-------------- No que diz respeito às acessibilidades elas prendem-se essencialmente com os

acessos à A Cinco, à CRIL e à CREL. -----------------------------------------------------------------------

-------------- Referiu que Oeiras até era privilegiada porque tinha uma linha férrea do Estoril com

hipótese a ligar à linha de Sintra, a CRIL e a CREL nascem no Concelho de Oeiras e devem ser

potenciadas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- O Senhor Vereador Joaquim Raposo sugeriu que o Senhor Presidente marque uma

reunião com o Senhor Ministro do Ambiente e sobre os sistemas e o que estão disponíveis a

financiar e retirar o nome SATU e designar como um sistema de transportes, retorquindo o

Senhor Presidente que o SATUO foi liquidado e extinto, e falar nele é uma forma mais fácil de

compreensão, porque a ideia é o traçado para resolver o problema dos parques empresariais,

volvendo o Senhor Vereador Joaquim Raposo que leu as atas do Executivo anterior e ficou

com a ideia que mesmo com a empresa extinta, haveria uma ideia de continuidade, mas se o

modelo está ultrapassado e já não há quem fabrique, não estando a analisar as causas, gostaria de

saber se estava a porta fechada a outro tipo de material circulante que faça essa linha, ou se está

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 51:56

em aberto e, nesse sentido, devia haver uma candidatura ao novo quadro comunitário de apoio

relativo ao sistema de transportes, porque, na sua opinião, era importante que houvesse

financiamento, respondendo o Senhor Presidente que por ser importante é que o SATU não

progrediu, porque nunca houve financiamento. ------------------------------------------------------------

------------- Está de acordo em procurar junto do Governo financiamento para uma linha de

transportes, acrescentando que desconhece como será, pois durante a campanha disse que

pretendia concluir o SATU, mas, depois da informação que recolheu, percebeu que não era

possível, não só por ter sido vandalizado, como pelo facto da empresa que fornecia o material ter

falido, apesar de poder existir outra. -------------------------------------------------------------------------

------------- Desconhece se poderá ser um elétrico rápido, sendo certo que terá que ser resolvido o

desnível entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque, situação que terá que ser analisada, sendo certo

que tem preferência por linha dedicada, de preferência aéreo, mas sem qualquer tipo de teimosia.

------------- A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia indagou se iria ser votada a proposta nesta

reunião, respondendo afirmativamente o Senhor Presidente, pois no dia a seguir irão tratar de

outros assuntos, volvendo a Senhora Vereadora Heloísa Apolónia que a discussão que tiveram

é inconsequente, tendo em conta que não poderão discutir nas respetivas organizações o

resultado da discussão havida. --------------------------------------------------------------------------------

------------- Pensava que o assunto seria tratado da seguinte forma: o documento seria

apresentado, depois estudado e discutido e estudado de novo e depois aprovado noutra reunião. --

------------- Gostaria de perceber a metodologia, respondendo o Senhor Presidente que numa

reunião se faz a apresentação, na seguinte o assunto é discutido e aprovado, volvendo a Senhora

Vereadora Heloísa Apolónia que isso significa que terá que trazer sempre, previamente, o

sentido de voto, independentemente da discussão que se fizer, observando o Senhor Presidente

se consultar o Edital da reunião do dia seguinte as GOP não constam da reunião, de modo que a

metodologia da Câmara de Oeiras é apresentar os documentos numa reunião e votar na reunião

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 52:56

seguinte. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- II - A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e

dos Senhores Vereadores Francisco Rocha Gonçalves, Joana Baptista, Pedro Patacho, Teresa

Bacelar, Nuno Neto, Carlos Morgado, Marlene Rodrigues e Ângelo Pereira, abstenção do Senhor

Vereador Joaquim Raposo e voto contra da Senhora Vereadora Heloísa Apolónia, mediante

proposta subscrita pelo Senhor Presidente, aprovar, nos termos da alínea c), do número um, do

artigo trigésimo terceiro, da Lei número setenta e cinco, de dois mil e treze, de doze de setembro,

as Opções do Plano e Orçamento para o ano dois mil e dezoito, bem como a subsequente

submissão para aprovação da Assembleia Municipal, em conformidade com alínea a), do número

um, do artigo vigésimo quinto, da Lei número setenta e cinco, de dois mil e treze, de doze de

setembro e ainda o Decreto-Lei número cinquenta e quatro-A, de noventa e nove, de vinte e dois

de fevereiro, em conjugação com a Lei número setenta e três, de dois mil e treze, de três de

setembro. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- A submissão a aprovação da Assembleia Municipal os Mapas de Pessoal para dois

mil e dezoito, nos termos da alínea o), do número um, do artigo vigésimo quinto e da alínea ccc),

do artigo trigésimo terceiro, ambos da Lei número setenta e cinco, de dois mil e treze, de doze de

setembro. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- III - A Senhora Vereadora Heloísa Apolónia fez a seguinte declaração de voto: ----

-------------- “A CDU votou contra a proposta de deliberação número setecentos e noventa e dois,

de dois mil e dezassete, tendo em conta o que a seguir se enuncia. -------------------------------------

-------------- A proposta de deliberação, relativa às Grandes Opções do Plano e Orçamento para

dois mil e dezoito do município de Oeiras, foi disponibilizada aos Vereadores, no Salão Nobre

Digital, no dia sete de dezembro de dois mil e dezassete, por volta das doze horas e vinte

minutos. --- ------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------- No mesmo dia, em reunião extraordinária da Câmara Municipal, com início marcado

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 53:56

para as quinze horas, foi feita uma apresentação das linhas gerais do documento, havendo uma

chamada de atenção do próprio Senhor Presidente da Câmara para o facto de não estar

disponibilizada informação comparativa com os dados do ano anterior, de modo a que se

pudessem percecionar as diferenças existentes. Os serviços comprometeram-se a disponibilizar

essa informação. -------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- Nessa reunião a CDU colocou, desde logo, três questões, a saber: descentralização de

competências para as autarquias, com correspondente transferência de verbas, é tradicionalmente

diminuta no Concelho de Oeiras; contrato interadministrativo com o Ministério da Educação e os

custos para a autarquia; se a intenção de retomar o Combus é com o mesmo modelo que existia

anteriormente. Em relação a esta última questão foi respondido que não se sabia ainda que

modelo teria uma eventual reposição do Combus, o que nos impede de avaliar a intenção da

proposta avançada. ----------------------------------------------------------------------------------------------

------------- No dia onze de dezembro (após um feriado e um fim-de-semana) foi realizada uma

nova reunião extraordinária de Câmara para apreciação do Orçamento e Grandes Opções do

Plano. Só no decurso da reunião foi disponibilizado o documento, que o Senhor Presidente da

Câmara já tinha em seu poder, que procedia à análise comparativa com o orçamento de dois mil e

dezassete e desagregava de forma clara todas as rubricas constantes na proposta de deliberação.

Nessa mesma reunião procedeu-se, após período de discussão, à votação da proposta, não se

respeitando sequer o prazo de quarenta e oito horas úteis entre a disponibilização e a votação do

documento. -------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- No período de discussão a CDU levantou um conjunto variado de questões, tendo-se,

nas respostas prestadas, manifestado diferenças ou insuficiências em relação ao que a CDU

defende por considerar que daí resultariam benefícios para o concelho e para as populações. A

título de exemplo: -----------------------------------------------------------------------------------------------

------------- - A descentralização de competências para as freguesias, bem como a correspondente

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 54:56

transferência de meios financeiros, não é uma questão menor. Oeiras tem, tradicionalmente, sido

um dos municípios que menos descentraliza para as freguesias, concentrando na Câmara

Municipal o que as freguesias poderiam realizar de uma forma mais próxima, mais célere e

eficiente, designadamente no que respeita a serviços de limpeza e higiene urbana, entre outros. --

-------------- - A valorização dos espaços naturais no Concelho é uma questão sobremaneira

importante, tendo em conta os serviços de biodiversidade prestados e a componente de equilíbrio

sustentável dos meios urbanos, pelo que não se compreende a adversidade em relação à

preocupação de saber como pensa o Executivo municipal proceder à valorização da serra de

Carnaxide e, fundamentalmente, não se compreende a falta de medidas com vista a esse objetivo.

-------------- - O recurso à aquisição de serviços ou “outsourcings” representa um volume

considerável no orçamento municipal. Por exemplo, na área da gestão dos espaços verdes, a

Câmara Municipal continuará a recorrer a essa forma de prestação do serviço, em detrimento da

contratação de funcionários que assegurem essas funções permanentes e necessárias. Por outro

lado, o recurso aos Contratos de Emprego e Inserção do IEFP são, ainda, representativos ao nível

da autarquia, constituindo formas muito precárias de trabalho. ------------------------------------------

-------------- - O apoio prestado às coletividades do Concelho tem sido bastante desvalorizado ao

longo dos anos e não pode ser encarado como se se tratasse de um fardo que a Câmara tem de

suportar. A verdade é que as coletividades, para além de locais de encontro e confraternização da

população, são agentes culturais, recreativos e desportivos que envolvem uma fatia muito

considerável de cidadãos que têm acesso a diversas atividades pelo trabalho meritório

desenvolvido por estas associações. Com a dinâmica que estes agentes trazem ao concelho, é

fundamental olhá-los como parceiros do desenvolvimento cultural, musical, desportivo,

recreativo e, nesse sentido, atribuir-lhes apoio devido à realização desses objetivos. ----------------

-------------- De referir, ainda, que a CDU contestou os contratos interadministrativos de

delegação de competências do Ministério da Educação, assinado no mandato anterior. Segundo

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 55:56

resposta prestada pelo Senhor Presidente da Câmara existe também uma discordância da atual

maioria em relação à assinatura desses contratos, os quais representam, na prática, custos

acrescidos para a autarquia com a gestão de pessoal contratado ao abrigo daquele acordo. A

questão que se deverá começar a colocar é também a de saber se a Câmara se está a preparar para

a finalização de um contrato que tem a duração de quatro anos ou se, mesmo discordando dele,

nada fará para que não venha a ser renovado de futuro. É uma questão que a CDU continuará a

acompanhar.------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------- As razões atrás apontadas constituem, a título de exemplo, algumas das preocupações

que a CDU encontra nas opções e medidas vertidas na proposta de Grandes Opções do Plano e

Orçamento do município de Oeiras para dois mil e dezoito. Porém, a forma como decorreu a

disponibilização dos documentos e o tempo para a sua discussão e votação (manifestamente

insuficiente para permitir, nas condições existentes, uma análise mais ponderada e detalhada do

documento) merece, por si, uma contestação, especialmente tendo em conta a importância

estruturante da proposta de deliberação em causa. A CDU espera que esta justa e expressa

oposição à entrega tardia dos documentos (para a qual temos chamado recorrentemente a

atenção) resulte rapidamente numa correção dos procedimentos e na criação de condições para

que os documentos possam ser analisados com o detalhe e o rigor necessários.” ---------------------

------------- Os documentos em causa, ficam arquivados em Pasta Anexa ao Livro de Atas, nos

termos do número um, do artigo quinto, do Decreto-Lei número quarenta e cinco mil trezentos e

sessenta e dois, de vinte e um de novembro de mil novecentos e sessenta e três, com a redação

que lhe foi dada pelo Decreto-Lei número trezentos e trinta e quatro, de oitenta e dois, de

dezanove de agosto. ---------------------------------------------------------------------------------------------

4 - PROPOSTA N º. 831/17 - DGDO - TARIFÁRIO APLICÁVEL À ATIVIDADE DE GESTÃO

DOS RESÍDUOS URBANOS PARA 2018: -----------------------------------------------------------------------

------------- Esta proposta, por decisão do Senhor Presidente que mereceu a concordância da

Ata nº. 27/17

Reunião Ext. de 11/12/17 56:56

Câmara, mantém-se agendada a fim de ser analisada e votada em próxima reunião. -----------------

5 - ENCERRAMENTO DA REUNIÃO: ---------------------------------------------------------------------------

-------------- Às vinte horas e quinze minutos, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião,

da qual foi lavrada a presente ata, que vai ser por si assinada e pela Chefe da Divisão de

Modernização Administrativa. --------------------------------------------------------------------------------

O Presidente,

A Chefe de Divisão,