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ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS

Realizada em 28 de Abril de 2016

1. DATA E HORA – Aos 28 (vinte e nove) dias do mês de abril de 2016 (dois mil e

dezesseis), às 19:00 (dezenove horas e trinta minutos).

2. LOCAL – Sede Social da Associação Portuguesa de Desportos, situada à Rua

Comendador Nestor Pereira, nº 33, Canindé, na capital do Estado de São Paulo.

(CNPJ/MF 61.957.981/0001-54).

3. CONVOCAÇÃO – Efetuada através de publicação em jornal de grande

circulação e mediante o envio de correspondências, encaminhadas pela

Secretaria aos membros do Conselho.

4. PRESENÇAS – Dos membros do Conselho, os quais assinaram a Lista de

Presença

5. JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA – Enviadas por e-mail e que ficam

arquivadas na secretaria do Conselho Deliberativo.

6. COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA – Presidente em Exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro; Vice-Presidente em

Exercício: Dr. Orlando Cordeiro de Barros; Segundo-Secretário: Diego Lico. O

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro

convidou, ainda, os presidentes e ex-presidentes dos poderes do clube para

comporem a mesa, bem como o Sr. Conselheiro Dr. Rodrigo Domingues Lopes

para exercer as funções de Secretário Ad hoc.

7. QUÓRUM DE INSTALAÇÃO – Nos termos estatutários, em segunda

chamada, na hora prevista.

8- ORDEM DO DIA REUNIÃO ORDINÁRIA a) Leitura, discussão e apreciação da ata

da reunião anterior; b) Expediente; c) Apreciação do relatório do Presidente em

Exercício da Diretoria e dos resultados da administração econômico-financeira nos

exercícios de 2014 e 2015 d) Tomar conhecimento da vida administrativa da Associação

em todos os seus aspectos; e) Deliberar sobre pedido de suplementação de verbas, preços

de títulos patrimoniais e de cadeira cativas; e) Manifestação mediante inscrição prévia.

9- DISCUSSÕES – Com a palavra o Presidente em Exercício do Conselho

Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Conselheiros, atendendo o edital

de convocação de 12 de abril de 2016 eu dou por aberta a reunião do Conselho, Reunião

Ordinária de 28 de abril de 2016, em segunda chamada com o mínimo de 50

conselheiros. Antes de fazer a leitura do edital de convocação eu gostaria que, por

gentileza, os seguranças que estão aqui dentro se retirassem do plenário e ficassem lá

fora, por favor, e assim que se retirarem podem fechar a porta e ficar do lado de fora, por

gentileza. Muito obrigado. Vamos fazer a leitura do edital de convocação”. Passando a

palavra ao Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. Orlando

Cordeiro de Barros: “Boa noite. Edital de convocação Conselho Deliberativo nos

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termos do Estatuto da Associação Portuguesa de Desportos e do Regimento Interno

aplicável. Ficam os Senhores membros do Conselho Deliberativo convocados para as

reuniões Ordinária, artigo 43 do estatuto e em seguida Extraordinária, artigo 43

combinado com 88, parágrafo único a serem realizadas no salão nobre José Francisco

Santiago Neto localizado à rua Comendador Nestor Pereira, 33, Canindé, no dia 28 de

abril de 2016, quinta-feira, com início às 19:00 horas em primeira chamada com a

maioria de seus membros ou em segunda chamada meia hora depois na forma estatutária

Na reunião Ordinária será obedecida a seguinte ordem do dia; leitura, discussão e

apreciação da ata da reunião anterior, expediente, apreciação do relatório do presidente

em exercício da diretoria e dos resultados econômicos financeiro dos exercícios de 2014 e

2015; tomar conhecimento da vida administrativa da Associação em todos os seus

aspectos e manifestação mediante inscrição prévia, acumulado com o item “e”. Item “b”,

expediente: São Paulo, 28 de abril de 2016, ao digníssimo Presidente em exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro. Referente a decisão tomada na reunião

de 27/04/2016 do COF. Prezado Presidente: Durante a reunião do COF do dia 27/04 foi

solicitado para o membro nato José Roberto Cordeiro que fosse enviado ofício para o

Conselho Deliberativo para que fossem tomadas medidas legais para penalizar o Ex-

presidente Dr. Manoel Marques Gonçalves, sendo o pedido baseado nos atos e omissões

praticados pelo Ex-presidente, como não entrega de balancetes e balanços de 2014 e

2015, orçamentos de 2015/2016 já relatados. Anteriormente e adicionalmente o mesmo

já foi convocado para assinar as demonstrações contábeis encerradas em 31/12/2015 e o

mesmo, ao invés de comparecer para assinar enviou e-mail em 26/04/2016 fazendo uma

serie de interpelações ao contador do clube, com intuito de protelar assinatura das peças

contábeis, o que levou o Presidente em Exercício, Dr. Leandro Teixeira Duarte a assinar

as peças para que as mesmas pudessem ser apreciadas pelo COF e esse órgão pudesse

elaborar parecer a ser enviado ao Conselho Deliberativo. A matéria foi colocada em

votação e aprovada por unanimidade. Diante disso, solicitamos ao Presidente do

Conselho Deliberativo em exercício, Dr. José Roberto Cordeiro que tome as medidas

estatutárias para apurar as responsabilidades do Ex-presidente e aplicar as punições

cabíveis. Atenciosamente, Dr. José Gonçalves Riberio, Presidente do Conselho de

Orientação e Fiscalização.” Com a palavra o Presidente em Exercício do Conselho

Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Senhores Conselheiros, aqui cabe

um esclarecimento a respeito desse pedido que ontem eu fiz no COF e o fato que

culminou com esse pedido foi na verdade, não só a falta de apresentação de balancete

porque isso já era motivo de impeachment do Ex-presidente, mas o descaso de reconhecer

o trabalho que sequer ele teve durante o tempo que esteve à frente da Diretoria da

Portuguesa de confeccionar um balancete, apresentar um balancete no COF. E, na

diretoria interina aqui da Presidência do Dr. Leandro, a contabilidade do clube, assim

como o auditor que foi chamado para auditar os balanços da gestão dele e ele se deu ao

luxo de vir assinar e reconhecer fazendo várias indagações ao contador que de imediato

conversando com o Presidente da Diretoria interino, Dr. Leandro. Ele entendeu que o

balanço foi confeccionado nessa gestão e não necessitaria da assinatura dele, fazendo

uma assinatura da presidência atual. Então o balanço de 2015 vai assinado pelo

presidente interino e eu enviei pelo descaso do Ex-presidente, o Dr. Jorge para a

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Comissão de Ética e, como Presidente do Conselho eu estou acatando o encaminhando do

COF e, desde já, encaminhando ele para a Comissão de Ética, para que seja apurado,

dado defesa a ele e seja feita as punições legais a esse Conselheiro; Seguindo, o Vice-

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. Orlando Cordeiro de

Barros: “Ilustríssimo Senhor Presidente do Conselho Deliberativo da Associação

Portuguesa de Desportos, Dr. José Roberto Cordeiro. Prezado Senhor. A presente tem a

finalidade de encaminhar a vossas senhorias os balanços de 2014 e 2015 da Associação

Portuguesa de Desportos, os quais após analise dos cofistas receberam parecer favorável

pela aprovação pelo Conselho Deliberativo, com a ressalva de reexame, se necessário,

após a auditoria ser feita no balanço de 2013. Cordialmente, desde já receba os meus

cumprimentos. José Gonçalves Ribeiro, Presidente do COF. Item “c” apreciação do

relatório do Presidente em Exercício da Diretoria e dos resultados da administração

econômico financeiro do exercício de 2014 e 2015. Voltando a palavra ao Presidente

em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor:

“Senhores, eu vou passar a palavra para o Presidente da Diretoria para que ele faça uma

breve explanação a respeito da apresentação dos balanços, dos motivos pelos quais esta

direção interina da presidência, do Dr. Leandro Teixeira Duarte levou, para que

pudéssemos apresentar os balanços que aqui no conselho não foram apresentados nem de

2014 e nem o balanço de 2015. Eu vou pedir para que o Dr. Leandro faça um

pronunciamento a respeito desses balanços e também pedir para que se dirija à mesa o

contador do clube Sr. Samuel e sente-se do meu lado, por favor. Com a Palavra o

Presidente em Interino da Diretoria Executiva, o Dr. Leandro Teixeira Duarte:

“Senhores, boa noite. E primeiro lugar eu quero ressaltar que com a ajuda de algumas

pessoas, graças a Deus, eu consegui nesses praticamente 30 dias de presidência interina

entregar balanços de 2014 e 2015 para apreciação dos senhores, ou seja, em quase 30 dias

eu consegui executar um trabalho que não foi feito nos últimos dois anos. E aqui sou

obrigado a reconhecer a ajuda de algumas pessoas que tornaram isso possível. Desde logo

quero levar ao conhecimento de todos os senhores a importância do Samuel, que aqui

está, a importância do Dr. José Roberto Cordeiro, que muito me auxiliou no

departamento financeiro, a importância fundamental da Denise e do Marinho, que

também se esmeraram demais e se esforçaram demais para tornar possível a consolidação

dos números para apresentação a todos os senhores. Para que a gente não inverta a

ordem das coisas eu vou tomar a liberdade de passar a palavra ao Samuel, para que ele

possa explicar a todos os senhores tudo o que foi feito, o trabalho que foi feito e como se

chegou a consolidação desses números, mas de antemão eu quero dizer aos senhores que

a Portuguesa tem até amanhã, 29 de abril para apresentar o balanço de 2015 na

Federação Paulista de Futebol, sob pena de não poder disputar nenhuma competição

daqui por diante e consequentemente sofrer todas as penalidades daí advindas. Daí

porque eu chamo a atenção dos senhores da importância de nós hoje deliberarmos e

apreciarmos o balanço de 2014 e o balanço de 2015. Eu vou passar a palavra então ao

Samuel e posteriormente eu retorno aqui com a palavra para poder dar outros detalhes e

outras informações”. Com a palavra o Contador da Associação Portuguesa de

Desportos, o Sr. Samuel: “Boa noite a todos os conselheiros da Portuguesa. Eu

gostaria de explanar o balanço e as demonstrações financeiras com relação a 2015 e

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2014, mas antes, eu gostaria de dizer que todas as contas foram devidamente conciliadas

de 2014 e 2015 e foi entregue ao auditor para ele fazer o trabalho de auditoria. Os

senhores estão com as demonstrações financeiras com relação ao balanço. Nós temos em

2015 no ativo circulante da Portuguesa disponibilidades em 2015, 333, cheques em

cobrança 385, contratos de negociação com atletas 1.342.000. Está em milhar. Contratos

de patrocínio e publicidade 201, alugueis em receber 129 outros créditos 556, total do

ativo circulante 2.946.000,00; Passivo não circulante. Contratos de patrocínio e

publicidade 3.443.000, depósitos judiciais 3.706.000, total do realizado a longo prazo

7.149.000, permanente e mobilizado 133.150, intangível que é direito de imagem 415,

total do permanente 133.565, total do não circulante 140.714, total do ativo 143.660.

Em 2014 disponibilidade 25, cheques em cobrança 384, contratos de negociações com

atletas 1.346.000, contratos de patrocínio e publicidade 764, alugueis a receber 130,

outros créditos 262, impostos e encargos sociais a compensar 2.699.000, total do ativo

circulante 5.610.000. Não circulante de 2014 3.443.000, contratos de patrocínio e

publicidade, depósitos judiciais 1.032.000, total do realizável a longo prazo 4.475.000,

imobilizados 134.021, intangível 829, total do permanente 134.850. Total do ativo não

circulante 139.325. Total do ativo em 2014 144.935. Passivo circulante 2015,

empréstimos bancários 82, fornecedores 1.612.000, exploração de imagem 445, credores

diversos 88.427, obrigações trabalhistas 4.738, obrigações tributárias 86.004, tributos

parcelados que é do time mania, único que ficou remanescente que ainda não foi excluído

836, acordos judiciais 39.686, outras contas a pagar 6.781, provisões de férias e encargos

594, adiantamento de contratos 600, receitas a realizar 67, total do passivo circulante

em 2015 229.872, passivo não circulante exigível a longo prazo, tributos parcelados que

é a longo prazo do time mania 5.748.000, provisões para contingencias 89.732, total do

passivo não circulante 95.480, patrimônio social, títulos patrimoniais 45.863, reserva de

reavaliação 90.667, déficit acumulado inclusive com o déficit de 2015 318.222, total do

passivo a descoberto 181.692, total do passivo em 2015 143.660, em 2014 passivo

circulante, empréstimos bancários 180, fornecedores 1.131, exploração de imagem 901,

credores diversos 75.233, obrigações trabalhistas 4.080, obrigações tributarias 76.994,

tributos parcelados 377, acordos judiciais 22.735, outras contas a pagar 6.838, provisão

de férias e encargos 508, adiantamentos de contratos 350, receitas a realizar 688, total do

passivo circulante de 2014 190.015, passivo não circulante de 2014, tributos parcelados

do time mania 5.761, provisões para contingencias 5.670, total do passivo não circulante

do 2014 11.431, patrimônio social 2014, títulos patrimoniais 45.846, reserva de

reavaliação de ativos 91.064, déficit acumulado com o déficit do exercício de 2014

193.421, total do passivo a descoberto em 2014 56.511, total do passivo em 2014

144.935. Aqui no resultado, demonstrações e resultado, nós temos em 2015, bilheteria,

receitas de bilheteria 952, repasses de direitos federativos 260, direito de transmissões e

TV 2.928, patrocínio e publicidade 1.160, premiações e loterias 809, outras receitas 671,

total das receitas do clube operacional em 2015, 6.780, receita operacional liquida

6.537.000, despesas operacionais 24.218, déficit do futebol do exercício de 2015 17.681,

clube social esportes amadores receitas operacionais 6.945.000, despesas operacionais do

clube 70.079, déficit operacional do clube social e esportes amadores 134, créditos

incobráveis 121, despesas tributarias 10.624, provisões de contingencias 82.802, receitas

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líquidas que são receitas financeiras menos despesas financeiras 13.836, outras despesas

operacionais 107.383, déficit de 2015 125.198, nas despesas, outras despesas

operacionais em 2015 nós reconhecemos 100% das provisões de contingencias cíveis,

trabalhista e fiscais, nós reconhecemos o valor de 82.802, porque conforme os assessores

jurídicos foi ementado que eu reconhecesse na contabilidade 100% dos valores ajuizados

cíveis, trabalhista e fiscais, e em 2015 foi feito esse ajuste de 82.802, que ocasionou esse

déficit de 125.198, em 2014 receitas brutas do futebol 10.001, impostos deduzidos 516,

receita líquida do futebol 9.485, despesas operacionais do futebol 14.596, déficit do

futebol em 2014 5.111, clube social e esportes amadores, receitas operacionais 7.195,

despesas operacionais do clube 8.717, déficit no clube e esportes amadores de 2014 1.522,

créditos incobráveis 6, despesas tributarias 11.287, provisões de contingencias 1.541, em

2014 foi feito um ajuste de 60% do ajuizamento só cível, porque até 31 de dezembro de

2014 o departamento jurídico não tinha apresentado provisões de contingencias

trabalhistas e nem fiscais, total de outras despesas operacionais 22.524, déficit total do

exercício em 2014 29.157. Voltando aqui para o balanço eu gostaria de acrescentar uma

informação, sobre o endividamento da Portuguesa em 2015 no curto prazo, o ativo

circulante menos o passivo circulante, endividamento de 226.259 em 2015, e a longo

prazo 88.331; estou à disposição para algumas perguntas que forem necessárias.” Com

a palavra o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto

Cordeiro Senhor: “Senhores conselheiros, o balanço na verdade de 2014 e 2015 está

apresentado de uma forma sintética. Entendo também que fica muito difícil para que os

senhores possam fazer uma análise mais apurada, principalmente aqueles que tem um

entendimento maior, mas é o que se conseguiu fazer, pelo menos por hora para que a

Portuguesa pudesse submeter ao COF e ao conselho deliberativo. O balanço de 2014 e

2015 devidamente auditados. Então eu abro a palavra aos senhores conselheiros que

queiram perguntar alguma coisa para o Sr. contador. Nós já temos abertas algumas

inscrições e eu quero que se dirijam aqui ao nosso secretário para que venham falar.

Como a nossa reunião, senhores conselheiros, prestem atenção, como a nossa reunião

ordinária já é motivo de uma demora por conta de nós discutirmos a situação precária do

nosso clube, nós temos uma outra reunião também, e eu vou pedir também que a

manifestação de cada conselheiro vai se restringir a 3 minutos no microfone, não mais do

que 3 minutos no microfone, então por favor, sejam bastante sucintos, objetivos nas

perguntas para o nosso contador, por favor. Com a palavra o Conselheiro Manoel

Reis: “Boa noite presidente da mesa, demais membros, senhores conselheiros, Manoel

Reis que lhe fala. Senhores conselheiros isto aqui logicamente devido a circunstância que

vive e o momento do clube eu acho que nós temos que aprovar, mesmo porque nós

dependemos de colocar lá na Federação e perante os órgãos que nós temos que mandar o

balancete para eles, é claro, mas eu queria que fosse aprovado com uma ressalva, que não

houve em momento algum a hipótese de poder mandar legalmente isto aqui para eu

conferir, porque acabei de receber isto aqui, mas devido a condições de a Portuguesa

seguir sua vida, peço que vocês aprovem isso, mas com essa ressalva de a gente poder na

próxima reunião, obrigado”. Com a palavra o Conselheiro Dr. José Luiz Ferreira de

Almeida: “Sr. Presidente, conselheiros boa noite, conselheiro José Luiz Ferreira de

Almeida, muito sucinto, muito objetivo. O Presidente da Diretoria foi muito claro que a

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aprovação desse balanço é necessária em razão do cumprimento de prazo da Federação

Paulista e CBF, se não me engano, e também o próprio Presidente levantou uma ressalva

que esse balanço poderá ser revisto, em função disto maiores explicações, maiores

indignações sobre a matéria não merecem prosperar hoje, então a minha proposta é no

mesmo sentido do conselheiro Manoel Reis, no sentido de se aprovar do jeito que está

com a ressalva de que poderá ser revisado, muito obrigado”. Com a palavra o

Conselheiro Marcelo Mariano Carvalho: “Marcelo Carvalho, conselheiro vitalício.

Sr. Leandro, o Sr. assinou um balanço aqui que, se não me engano, foi aprovado pelo

COF por unanimidade com as ressalvas de 2013, correto? Tá. Em março de 2014, foi

feita uma denúncia ao COF sobre fraude dos balanços que foram feitos ao Ministério da

Policia Federal e na Receita Federal pelo Ex-presidente. Eu entendo que essa ressalva

deveria constar nesta aprovação do balanço também, eu quero que conste ressalva de que

foi feito uma denúncia no COF, até porque os estatutos não permitem que seja votado

quando houver denúncia de fraude ou erro administrativo pendente. É necessário que se

faça essa ressalva no balanço, por favor, e encaminhe para aprovação, meu voto é

favorável”. Voltando a palavra ao Presidente em Exercício do Conselho

Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Sr. conselheiro, o COF ontem, e

eu vou repetir. Talvez o senhor não tenha tido a oportunidade de ouvir, então assim, ele

encaminhou para o conselho o segundo ofício. Ilustríssimo Senhor Presidente do

Conselho Deliberativo em Exercício da Associação Portuguesa de Desportos, Dr. José

Roberto Cordeiro. Prezado Senhor. A presente tem a finalidade de encaminhar a vossas

senhorias os balanços de 2014 e 2015 da Associação Portuguesa de Desportos, os quais

após análise dos cofistas receberam parecer favorável. O COF não aprova, dá parecer

favorável para encaminhar, pela aprovação pelo conselho deliberativo, com a ressalva de

reexame se necessário, após a auditoria ser feita no balanço de 2013, motivo pelo qual foi

motivada a denúncia de fraude pelos senhores, isto já está claro no encaminhamento do

COF, próximo. Ainda sobre o item “c” do balanço, antes de colocar em votação, eu

gostaria de dar palavra para o Presidente da Diretoria que o senhor citou, para fazer

alguns esclarecimentos a respeito da peça do balanço”. Com a palavra o Presidente

em Interino da Diretoria Executiva, o Dr. Leandro Teixeira Duarte: “Bom, mais

uma vez me dirijo os conselheiros só para explicar o único ponto que eu acho importante

e fundamental, pra quem tomou nota e pra quem conseguiu analisar o balanço, os dois

balanços que foram apresentados aos senhores, principalmente na parte das notas

explicativas, fica claro que as contingencias trabalhistas foram apropriadas em 100% dos

seus valores. Eu como conselheiro questionei há muito tempo atrás o fato da Portuguesa

sempre ter transportado ao balanço, percentuais do valor da sua dívida e isso fazia com

que todos nós não soubéssemos efetivamente na ponta do lápis qual era a dívida

trabalhista da Portuguesa, qual era o tamanho do contingenciamento da Portuguesa em

relação aos seus processos judiciais. Pela primeira vez está transportado ao balanço

100% das dívidas judiciais da Associação Portuguesa de Desportos e como todos devem

saber, na grande maioria esmagadora dos casos tratam-se de execuções definitivas onde

não cabe mais nenhum tipo de recurso, pelo menos não para mudar o valor, talvez só

para postergar o pagamento, então eu quero dizer aos senhores, que esse balanço apontou

um PL negativo o de 2015, o Samuel pode me corrigir se eu estiver falando bobagem, da

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ordem de 180 milhões aproximadamente. Isso significa dizer, numa linguagem menos

técnica, que a Portuguesa se pegar todos os seus ativos, todo seu patrimônio, e toda a sua

receita, ela ainda fica devendo 180 milhões, essa é a realidade nua e crua em que eu

recebi a Associação Portuguesa de Desportos de forma interina, e isso é importante que

todos os senhores saibam, que todos os senhores conheçam a realidade financeira,

econômica e contábil do nosso clube, e foi essa a orientação que eu passei ao contador, foi

essa orientação que eu dei, que pela primeira vez a Portuguesa teria um balanço com

100% de suas dívidas apropriadas porque isso é muito importante para que todos nós

possamos tomar decisões daqui pra frente pelo clube, e não ficar tomando decisão com

base em cenários que não nos mostram e não demonstram a nós a nossa realidade, só isso

que eu tinha a dizer senhores, muito obrigado”. Com a palavra Presidente em

Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Senhores

conselheiros, antes de colocar em votação, os dois balanços em conjunto, eu quero

logicamente não me antecipar a vida administrativa do clube que será falada aqui,

dissertada pelo Presidente da Diretoria, mas em algo que realmente nos causou muita

estranheza e foi uma das dificuldades que nós encontramos exatamente pra chegar nesse

momento aqui pra colocar em votação esse balanço. Nós ajudando, na verdade sem

cargo, na diretoria, mas ajudando ao atual Presidente, nós nos deparamos com a

dificuldade de fazer o balanço, reunir os dados de 2014 e 2015 e pra que o contador

sozinho fizesse esse balanço acontecer em menos de 30 dias. Para isso nós chamamos o

Sr. Isidério, que é na nossa opinião uma das pessoas que tem o conhecimento para poder

opinar a respeito de auditoria, de balanço, dentro outros aqui do conselho, mas como é

um componente do COF nós solicitamos os seus préstimos e ele veio nos ajudar, e

realmente nós tínhamos uma dificuldade de não só confeccionar o balanço, mas também

fazer a auditoria desse balanço, que não é uma coisa fácil em tão pouco tempo auditar

dois balanços em conjunto, e a única saída que ele nos deu é que realmente isso fosse

pegado a unha pelo atual contador e que fosse chamado o Sr. Hayashi, que é a pessoa que

já vem fazendo auditoria do balanço desde 2005 quando eu aqui entrei. Para minha

surpresa, nós nos deparamos com uma condição onde o nosso contador não conseguiria

fazer esse balanço acontecer até o dia de ontem para ser apresentado no COF, ele

precisaria de mais pessoas, mas não pessoas tecnicamente inabilitadas, tecnicamente

habilitadas, como o nosso ex-vice-presidente Sr. Tomé pediu demissão e declarou aqui

que ele se responsabilizaria para poder trazer o balanço para o conselho, e nós sabemos

que um do funcionários da Portuguesa, que é o Sr. Benê estava trabalhando no escritório

dele porque foi demitido da Portuguesa no ano passado eu solicitei para que ele nos

emprestasse esse funcionário e prontamente fomos atendidos. Então quero deixar aqui

um agradecimento ao Sr. Tomé, ex vice-presidente, que nos emprestou um funcionário

que era da Portuguesa porque tinha o entendimento para poder nos ajudar o Sr. Samuel,

contador, sem isso nós não tínhamos condição de apresentar, mas fora isso, nós tínhamos

o problema da auditoria, que nós não queremos trazer aqui um balanço sem que

estivesse, ou apresentar ao COF, devidamente auditado, e para nossa surpresa, quando

aqui chegou o Sr. Hayashi novamente, ele nos informou que o clube devia desde o

balanço de 2013 para ele, ou seja, ele não havia recebido os valores pertinentes a

auditoria de 2013, e somado aos valores que seriam para auditoria de 2014 e 2015, isso

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daria um montante de 68 mil reais, coisa que com certeza, o Marinho - não está por

conta de problema de saúde da filha dele - poderia declarar aqui que nós não tínhamos

dinheiro para isso, a Portuguesa não tinha dinheiro para isso, e mesmo assim nós

arriscamos fazer uma proposta para o Sr. Hayashi, que nós pagássemos ele 45 mil reais

em 8 parcelas. Prontamente este homem, mais uma vez ajudando nosso clube, não foi a

mim, nem Marinho, nem ninguém foi ao clube, ele atendeu e começou a se debruçar em

cima do balanço de 2014 que já era um peça que já estava confeccionada. Muito bem

senhores, porque que estou contando isso para vocês, porque todos sabem que dentre em

breve vai assumir uma nova diretoria e a gente, logicamente, não deve fazer dívida, não é

do meu estilo, na verdade, nem dessa diretoria do Dr. Leandro fazer dívida para que os

outros paguem. Então eu quero abrir aqui junto aos nobres conselheiros a começar pela

mesa do conselho uma arrecadação, e eu começo aqui com R$ 1.000,00 arrecadando, para

pagar o auditor, como paga o presidente da diretoria; Leandro pago R$ 1.500,00 para

ajudar; primeiro secretário, aqui é o atual vice-presidente; pago R$ 1.000,00; o segundo

secretário; R$ 1.000,00; espera só um pouquinho, nós vamos por parte, no COF,

presidente; R$ 1.000,00; Denise, você está ai não está, você vai anotando o nome de todo

mundo, porque até o final da semana nós vamos arrecadar isso, o vice-presidente do

COF está aqui, não, o primeiro secretário do COF, está o vice-presidente, Sr.

Diamantino, o senhor pode colaborar com R$ 1.000,00, está colaborando o vice-

presidente do COF, o primeiro secretário do COF está aqui, o segundo secretário é o

Orlando, está viajando, Assembleia Geral, presidente da Assembleia Geral, Lambão, R$

1.000,00, vice-presidente da Assembleia Geral R$ 500,00, primeiro secretário da

Assembleia Geral R$ 500,00, segundo secretário da Assembleia Geral, Lourenço, R$

500,00, ok, senhores nós temos uma relação aqui de toda a mesa do COF, do presidente

do COF, do vice-presidente do COF, da Assembleia Geral, agora eu gostaria de passar

devidamente para os conselheiros, por favor. Dr. José Luiz Ferreira de Almeida R$

1.500,00, Dr. Júlio Diniz R$ 1.500,00, está anotando lá, está anotando, Reinaldo, R$

1.000,00 obrigado Reinaldo, Vitão R$ 1.000,00, mais alguém, eu não estou enxergando,

Renato R$ 1.000,00, Ricardo Pacheco R$ 1.000,00, Antonio Carlos, está anotando ai

Denise, Antonio Carlos R$ 1.000,00, Fernando São José R$ 1.000,00, fala o nome,

Fernando Neves R$ 1.000,00, fala o nome senhor, Alberto Marques, Sr. José Moredo R$

1.000,00, senhores, fala o nome, Alvaro Veras R$ 1.000,00. Bom, eu vou fazer uma

proposta agora para o nosso auditor, vem aqui Sr. auditor, eu não sei quanto deu, eu vou

fazer uma proposta para ele, eu sei que são R$ 45.000,00, mas se o senhor ajudar mais

uma vez a Portuguesa, pode ser que deu até mais, ai nós vamos pagar os R$ 45.000,00,

mas se der menos que a gente possa oferecer para o senhor à vista e não parcelado esse

valor que o conselho deliberativo para liquidar essa fatura com o senhor pode ser”.

Responde o Sr. Auditor: Pode ser, ok. Retomando a palavra Presidente em

Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Muito

obrigado, uma salva de palmas para ele. Senhores conselheiros, o Arthur Cabreira R$

300,00. Senhores é difícil a Portuguesa, é difícil, mas tem momentos que é complicado

né, você ter se submeter a essa situação, mas tudo bem, vamos lá. Eu queria colocar em

votação o balanço de 2014 e 2015 ao plenário do conselho. Quem vota a favor, por favor

que permaneça sentado, da aprovação dos balanços e quem for contra, por favor que se

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levante. Então por maioria nós aprovamos os balanços de 2014 e 2015, muito obrigado”.

Passando a palavra ao Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo,

Dr. Orlando Cordeiro de Barros: “Tomar conhecimento da vida administrativa em

todos os seus aspectos. Vou repetir aqui pessoal, por favor. Deliberar sobre pedido de

suplementação de verbas, não, desculpe. Volto ao item “d”. Tomar conhecimento da vida

administrativa da associação em todos os seus aspectos. Presidente”. Voltando ao

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro

Senhor: “senhores, eu vou fazer uma proposta ao conselho deliberativo para a gente

colocar em votação, nós temos uma, no edital de convocação, a pauta a ser seguida, o

item “d”, tomar conhecimento da vida administrativa da associação em todos os seus

aspectos, que é algo regimentar, ou seja, nós temos que propor nessa reunião do

conselho, mas também é algo estatutário o item “e”, deliberar sobre pedido de

suplementação de verbos, preços de títulos patrimoniais e de cadeiras cativas. Esse item

se faz prejudicado, já conversando com o presidente da diretoria, porque o clube não tem

orçamento, ou seja, não foi apresentado um orçamento ano passado e nem esse ano, na

realidade só para vocês tomarem conhecimento, o orçamento que está valendo é o

orçamento que foi apresentado em 2013, portanto, carece de uma melhor avaliação,

porque o orçamento de 2013 nada tem a ver com a atual situação do clube, e este item

fica prejudicado até que o clube tenha um orçamento, então nós vamos poder discutir, e a

diretoria está propondo um reajuste. Como na vida administrativa do clube na

apresentação, na dissertação do nosso presidente da diretoria vai gerar perguntas pelos

conselheiros, eu gostaria de propor ao plenário que nós possamos juntar o item “d”, as

perguntas para o presidente da diretoria, junto com o item “f”, manifestação mediante

inscrição previa, que são as várias, então que nós possamos aqui já fazer a inscrição para

falar da vida administrativa e de várias, para a gente acelerar esse processo, e eu gostaria

de colocar em votação, se os senhores concordam com a minha propositura, por favor,

permaneçam sentados, e aqueles que não concordam, por favor, que se levantem. Então

está aprovado. Depois da dissertação sobre a vida administrativa do clube, pelo

presidente da diretoria, nós já estamos agora abrindo inscrição não só para várias, mas

também para as perguntas a respeito da vida administrativa do clube, podem se

inscrever com o nosso secretário, por favor”. Passando a palavra ao Presidente em

Interino da Diretoria Executiva, o Dr. Leandro Teixeira Duarte: “Gente, eu vou

passar para vocês, eu como conselheiro que já frequento aqui o conselho há muitos anos,

eu sempre senti falta de alguma informações mais detalhadas sobre a vida administrativa

e sobre a vida financeira do clube, sei também questões ligadas a balanço, aprovação de

balanço, são questões as vezes muito técnicas revestidas de uma técnica que quando você

não tem uma formação contábil acaba ficando de difícil compreensão, então eu tentei

aqui resumidamente trazer aos senhores algumas informações que eu julgo relevantes,

que eu julgo importantes para que todos possam compreender a situação atual do clube.

Só para que os senhores tenham uma ideia, eu vou falar a quantidade de funcionários da

Associação Portuguesa de Desportos, e vou falar isso separado por departamentos, aliás,

para que fique melhor, por centro de custo para os senhores entenderem. Eu separei aqui

o que a gente denominou de infra-master, que é a infraestrutura que atende tanto a parte

social do clube, quanto a parte do futebol, e ai estão compreendidos os departamentos que

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obviamente servem aos dois lados, departamento financeiro 4 funcionários,

departamento jurídico 3 funcionários, contabilidade 1, departamento de comunicações 1

funcionário e 2 estagiários, departamento pessoal 2 funcionários, presidência 2

funcionários, informática 1 funcionário, PABX 1 funcionário, marketing 1 funcionário.

Aí eu vou somente para os funcionários que atendem a parte social do clube,

manutenção 7 funcionários, praça de esportes do clube social 7 funcionários, segurança

8 funcionários, esportes internos 2 funcionários, departamento médico 2, secretaria 1,

administrativo 2 funcionários, piscina 3. Fora isso, tem o comércio com mais 2

funcionários. Passando ao futebol senhores, mais precisando ali ao C.T.O próprio CT

para administração do CT 12 funcionários, o refeitório 1, comissão técnica do futebol

profissional 17 funcionários, atletas do futebol profissional 34, comissão técnica do

futebol de base 16, transporte 1, manutenção do campo do CT 1. Essa é a realidade da

Portuguesa, em termos de funcionários, ou seja, para parte que a gente chamou de infra-

master que serve clube social e futebol, total de 18 funcionários, para a parte social que

atende somente a parte social do clube, 34, e para parte que atende exclusivamente ao

futebol, 82 contando com os atletas do futebol profissional. Vamos transforma agora isso

em valores, a parte do infra-master que é, mais uma vez eu repito atende ao futebol

profissional e atende a parte social, custo da folha R$ 67.019,00 mensais, social do clube,

custo da folha mensal R$ 99.612,00, parte do futebol profissional e base, folha mensal R$

343.577,98. Atenção senhores, custo total da folha de pagamento da Associação

Portuguesa de Desportos em todos os seus departamentos - detalhe com encargo - porque

o que as pessoas mais gostam é de revelar valor sem encargo, com os encargos, R$

510.210,09 mês, meio milhão de reais é o que custa a folha de pagamentos da Associação

Portuguesa de Desportos. Essa base para os senhores é referente a março de 2016. Agora

eu vou passar para os senhores um resumo do que a Portuguesa arrecadou entre janeiro

e março de 2016. A Portuguesa arrecadou em janeiro de 2016 R$ 883.945,46, no

primeiro momento parece que seria o suficiente para pagar ao menos a folha, não, desse

valor R$ 522.000,00 foram bloqueados pelas dívidas da Portuguesa, dívidas de processos

judiciais, ou seja, o que efetivamente entrou para os cofres do clube R$ 361.945,46.

Déficit para pagar folha de funcionários, ou seja, estou esquecendo aqui, para a conta

não ficar mais assustadora, eu estou esquecendo conta de luz, conta de água, material,

para que se possa trabalhar e todas as outras despesas fixas que o clube possui, só a conta

de luz do mês de março, aqui da parte social, foi da ordem de R$ 41.000,00. Déficit de

janeiro, portanto, em relação a folha, R$ 148.264,63. Fevereiro arrecadação R$

957.322,12, valor que efetivamente entrou no caixa da Portuguesa R$ 445.533,43, os

outros R$ 511.000,00 bloqueados novamente por conta dos processos trabalhistas da

Associação Portuguesa de Desportos. Déficit em relação a folha de pagamento R$

64.000,00. Março arrecadação de R$ 660.606,56, que entrou para a Portuguesa R$

306.511,23, bloqueios R$ 345.773,30. Déficit no mês de março R$ 212.020,89. Déficit

acumulado do trimestre em relação à folha de pagamento R$ 425.000,00

aproximadamente. Em três meses a Portuguesa acumulou em relação à falta de dinheiro

para pagar folha de pagamento quase meio milhão lembrando que só os processos

trabalhistas da Portuguesa também consomem dela por mês mais R$ 500.000,00 a título

de juros e correção monetária. Por baixo a Portuguesa é negativa em 1 milhão por mês

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neste cenário que estou passando aos senhores. Essa é a realidade do clube e eu fico,

sinceramente, orgulhoso do trabalho que eu consegui realizar em tão pouco tempo,

porque eu mesmo, pela primeira vez estou tendo acesso a esse tipo de informação e espero

que os senhores também fiquem contentes de pela primeira vez estarem recebendo

informações dessa natureza, claras e transparentes para mostrar o ponto em que

chegamos. Eu espero que todo mundo tenha a verdadeira dimensão do que isso

representa e da situação de calamidade financeira que o clube se encontra, fora que hoje a

Portuguesa, se os senhores não sabem, não tem conta corrente, a conta corrente da

Associação Portuguesa de Desportos está bloqueada, a Portuguesa não pode receber

nenhum tipo de pagamento na sua conta corrente, ela está bloqueada por conta de um

dissídio coletivo, de salários que são devidos aos nossos funcionários, que estão aqui,

trabalhando como o Sr. Samuel, que trabalhou, como o Sr. Hamilton, que está aqui

acompanhando a reunião, gravando a reunião. Esses nossos funcionários merecem todo o

nosso respeito, admiração e carinho, porque não arredam o pé daqui com dívidas e mais

dívidas em seguida da Portuguesa, a gente precisa ter responsabilidade, responsabilidade

acima de tudo, e responsabilidade não é só do mandatário do clube, é responsabilidade

nossa como conselheiros para cobrar informações desse tipo, para acompanhar como é

que anda a nossa Portuguesa. Eu disse, venho dizendo e repito há muito tempo a

Portuguesa deixou de ser um clube de um homem só, ninguém sozinho vai salvar esse

clube, ninguém. E acho que os números falam por si só, a dívida da Portuguesa nesse

dissídio coletivo, que são dívidas com funcionários passam de 1 milhão de reais, passam

de 1 milhão de reais. Dívida trabalhista da Portuguesa passa dos 50 milhões de reais.

Nossos recursos em Federação e Confederação Brasileira estão todos bloqueados, hoje a

Portuguesa tem um empréstimo que foi feito na CBF que cada dinheiro que a

Portuguesa tem direito de receber é usualmente abatido desse empréstimo que foi feito, a

Portuguesa não tem como buscar mais recursos, a administração da Portuguesa não

pode ser mais uma administração caseira, cabe a nós mudarmos o clube, cabe a todos nós

promovermos a mudança que o clube necessita e necessita para continuar a existir, e foi

disso que eu me convenci nesses 30 dias, 30 dias incompletos que eu estou aqui a frente

da Portuguesa. É isso que eu tenho para falar com muito pesar e com muita tristeza

senhores, muito obrigado”. Voltando a palavra ao Presidente em Exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Senhores está aberto ao

plenário às perguntas referentes a vida administrativa do clube e também o item

“várias”. Se vocês me permitem é obvio que não deve fazer parte a colocação do

presidente do conselho, mas eu não podia me furtar de fazer um referendo aqui, aos

funcionários do clube, eu que já passei em diversas vice presidências, médica,

administrativa, vice financeiro. Nós sempre tivemos a colaboração aqui de pessoas que

realmente trouxeram a Portuguesa vestidas não na camisa, mas na sua alma, e eles são

funcionários que acabaram se tornando torcedores. Essas pessoas não estão recebendo,

nós não podemos ser irresponsáveis de deixar o clube nessa situação se não é só o clube

do nosso coração a Portuguesa, mas são famílias que não estão recebendo, e o que a gente

viu e eu fico realmente embasbacado para falar é que nós tiramos a colaboração de muitos

deles aqui, enquanto nós conselheiros cofistas, diretores, presidentes, a gente faz reunião

e depois vai lá para a Taberna tomar vinho e comer caldo verde e tomar ou vai na sueca.

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Gente o clube está numa desgraça muito grande e não é só o futebol, porque não estou

falando de paixão não, estou falando patrimônio, o que está acontecendo com o

patrimônio do clube está acontecendo com as famílias dos nossos funcionários. Então eu

só queria fazer esse manifesto e essa menção a alguns abnegados que permaneceram na

diretoria, volto a repetir, o presidente já falou, mas nós tivemos pessoas como o

Castanheira, que tem dinheiro enfiado aqui dentro, nós tivemos pessoas que

conseguiram, se bem que é pouco, pessoas que acabaram oferecendo seu trabalho como o

vice-presidente de futebol que por aqui passou, menino Dunga, os meninos que estão na

base da Portuguesa todo dia tentando arrecadar umas migalhas para poder fazer com que

a base da Portuguesa não morra, o clube está jogado às traças e sem nenhum apoio viu,

quero deixar bem claro, porque eles não tem, eles não né, o clube não tem dinheiro e eles

estão se virando, está aqui o Ricardo, está aqui o Cassio, o Pig não sei se está aqui, enfim,

são lutadores, ou seja, são torcedores ainda porque a gente está agindo de uma forma

muito amadora, infelizmente, e poucas pessoas se mobilizam na verdade para ajudar a

Portuguesa, muitos deles, como eles que são torcedores, como os funcionários que estão

aqui, como pessoas que sequer são da comunidade Portuguesa, estão lá no financeiro

trabalhando, muitos deles preferem ficar atrás de uma tela de um computador detonando

pessoas que sequer conhecem, que sequer sabe quem são, porque eles são covardes, não

são torcedores da Portuguesa, torcedor da Portuguesa sabe quem é presidente, o senhor

me desculpa que o senhores esqueceu, é uma turma que de uma forma anônima vai lá no

CT, arrecada dinheiro e ajuda a construir o CT que nós temos, esses são torcedores,

anônimo, está errado, dinheiro não entra no clube, é feito conta paralela, está errado, e

nós fomos atrás e eles tem as contas, assim como tem pessoas que ajudam a cuidar das

piscinas, comprar cloro e limpar o clube, esses são torcedores, esses não ficam atrás de

uma tela de uma rede social covarde, não torce para Portuguesa, e se falar que torce para

a Portuguesa é mentiroso, ou senão vem aqui na minha frente, vem aqui falar que torce

para a Portuguesa, eu desafio. Não aceito isso, nó somos culpados, nós somos culpados,

nós temos que assumir, os senhores tem que assumir e o torcedor que é torcedor vem

ajudar, como tem feito esses moleques ai da base, esses são torcedores, esses anônimos

que vem aqui limpar o clube, não ficam atrás de uma tela de computador. Eu vou só falar

uma coisa, é que eu não sirvo mais para ser presidente de nada, muito menos do

conselho. Tem um cidadão aqui que é conselheiro da Portuguesa, e por ironia do destino,

por desgraça, numa das reuniões, só que eu sou homem que nós tivemos que acabar

porque não tinha quórum, sei lá, ele saiu falando e discutindo comigo, eu acabei

discutindo com ele, e eu não sei quem é porque ele é contador, ele chama Jorge, só que

esse mesmo Jorge, eu não sei se ele está ai, está ai o Jorge, está ai, não, Denise está ai, o

Jorge é um conselheiro que acabei discutindo, perdendo a cabeça, quem me conhece

porque a gente acabou discutindo, só que esse sujeito é o cara que viabilizou a gente estar

aqui, fazendo reunião do conselho. E eu quero aqui publicamente pedir desculpas a ele,

sabe porque, porque esse daí é um torcedor anônimo da Portuguesa, esse sim é um

torcedor anônimo, nem conheço ele, quer dizer, conheço sim, mas assim, é uma pessoa

que ajuda o clube, não porque ele dá dinheiro pro clube, mas porque ele está enfiado lá no

marketing trabalhando, pedindo de padaria em padaria, que nem o Sr. Júlio aqui, pedir

migalhas, mas são migalhas muito valorosas que fizeram com que a Portuguesa esteja

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hoje aqui pra gente estar discutindo ela. Então senhores me desculpe, é um desabafo, na

verdade pode não levar a absolutamente nada, é um desabafo, e eu gostaria de passar a

palavra para o nosso vice presidente interino aqui do conselho, para deixar para os

senhores fazerem as perguntas, muito obrigado”. Com a palavra o Conselheiro Silvio

Moredo que interpela o Presidente em Interino da Diretoria Executiva, o Dr.

Leandro Teixeira Duarte:: “Boa noite pessoal. Dr. Leandro, pelo o que o senhor passou

para nós aqui, eu anotei mais ou menos, se não me falhou a memória são 105

funcionários, é isso, sendo 51 do departamento de futebol profissional, é isso, então está

bom, não pelas contas que eu fiz acho que é mais ou menos isso, comissão técnica 17,

atletas 34”. Presidente: Bom, vamos lá, respondendo a sua pergunta. 134. “então

eu errei na conta, sendo que praticamente quase 50% é o departamento e futebol

profissional. Sim. e que dá esse retorno maravilhoso; mais de 50 %; mais de 50%. É na

verdade é que eu considerei o futebol profissional junto com a base. Então assim,

os dois somados representam mais de 50% então a minha conta vai dar um pouquinho

errada aqui, dos R$ 510.000,00 que o senhor falou para 210,09 entre encargos em folha,

ia dar um salário médio de R$ 5.000,00 entre encargos e folha, quer dizer, vai dar um

pouquinho menos agora, será que esse departamento profissional não corresponde

também a mais, não vou dizer de 50, mas de um 70%. Olha essa informação eu tenho

aqui precisa, posso te passar e passar para o resto dos conselheiros. Eu gostaria.

Do custo total da folha 78% é representado pelo futebol. Então você vê, cai no que

o Dr. José Roberto Cordeiro está falando, que é lastimável ver os nossos funcionários na

situação em que estão e o futebol profissional não retribui isso, e as pessoas que vão lá

para o futebol também continuam fazendo a mesma coisa, eu fico triste por isso, eu

queria que tivesse uma mudança nisso no nosso futebol, vamos profissionalizar, vamos

fazer uma coisa direta, e fazer o clube andar pra frente, do jeito que está não dá para

continuar mais não Leandro. Com a palavra Presidente em Interino da Diretoria

Executiva, o Dr. Leandro Teixeira Duarte: “Bom, só para esclarecer uma última

informação, jogadores do elenco de futebol profissional da Portuguesa, o que eu posso

dizer aos senhores, é que independente da opinião de cada um, e eu nem quero me ater

muito ao assunto futebol profissional, mas estes jogadores, todos, foram homens nesse

jogo da Copa do Brasil, muito homens. Eu vim aqui no domingo de manhã para

conversar com esses atletas, no treino aqui realizado no Canindé, vim na segunda

novamente e obviamente eles, que são tão funcionários da Portuguesa quanto os que

ficam aqui na parte administrativa, que eles queriam saber de mim era o seguinte,

quando e como nós vamos receber. A minha resposta foi simples, não vou prometer o que

eu não posso cumprir, eu preciso que vocês ganhem o jogo, isso são vitórias que podem

dar um norte para a Portuguesa sair dessa situação, e eles correram, correram como

homens atrás da bola e ganharam o jogo, e eu participei da festa no vestiário depois dessa

vitória. Então a única coisa que eu posso dizer aos senhores, os jogadores foram homens,

nesse jogo da Copa do Brasil eles foram muito homens, e é só isso que eu posso dizer”.

Com a palavra o conselheiro Sr. Júlio Cesar Diniz: “boa noite, acho que não querem

que eu fale muito viu presidente. Boa noite a todos, eu gostaria em primeiro lugar

parabenizar pela explanação, viu presidente, pela sua explanação parabéns e a minha

vinda aqui na fala é o seguinte, perguntar ao senhor, se houve a ajuda do nosso deputado

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Arnaldo Faria de Sá numa solução ai junto à CBF” Sr. Presidente Interino: “Júlio,

olha, todo mundo sabe que a Portuguesa atravessa um momento complicadíssimo, eu

confesso que eu não me sinto à vontade hoje de falar nada em termos financeiros em

relação aos jogadores e aos atletas, primeiro porque não é segredo aos senhores que há

uma denúncia do sindicato pleiteando inclusive uma penalização da Portuguesa e eu

gostaria que a Portuguesa se manifestasse sobre isso tão somente no órgão competente,

que é o Tribunal de Justiça Desportivo da Federação Paulista de Futebol e já tivemos

uma experiência recente do caso Everton, acho que dessa vez é bom alvitre que a gente

conduza de maneira diferente. Com relação ao deputado o que eu posso dizer é que eu

procurei o deputado Arnaldo Faria de Sá para solicitar ajuda e a intervenção dele em

relação a alguns assuntos da Portuguesa na CBF, ele prontamente me atendeu e não só

prontamente me atendeu como agora está me cobrando inclusive que eu resolva o

assunto, porque ele fez a parte dele”. Conselheiro Julio: “Ok, eu só queria deixar

registrado isso, obrigado” Com a palavra o conselheiro Sr. Manoel Reis:

“novamente, boa noite mesa, senhores conselheiros. Parabéns ao Leandro Teixeira

Duarte pela sua explanação e eu gostaria de falar o mesmo do nosso presidente atual do

conselho, mas ele também não foi mal, ele realmente mexeu com os brios dos

conselheiros, isso é verdade, tenho que reconhecer, mas novamente como a Portuguesa se

encontra nessa tal situação, nós somos em 360 conselheiros, nós temos aqui 100, beleza,

se esses 300 conselheiros não digo que eles desse R$ 100, 200 ou 300, eu queria que

desses 360 conselheiros fosse atrás de uma firma qualquer para dar R$ 1.000, 2.000, que

nem eu vou, se eu puder eu vou começar a fazer isso, na atual situação eu não tenho

vergonha de falar para vocês senhores, eu tenho uma lanchonete, trabalho com

corretagem e na atual situação eu não tenho como arrumar R$ 1.000,00 por mês para

Portuguesa, mas eu vou prometer para esse conselho que eu vou tentar arrumar alguns

dividendos para ajudar a Portuguesa, eu não vou mentir para vocês, agora é simples, é

simples e notório, o presidente já colocou a situação da Portuguesa, gente vamos ter

consciência e vamos ajudar, quem puder, quem não puder que preste serviços que nem

eu já prestei no passado, não vou, eu já integrei e muito diretos dias nesse clube, eu não

sou um mero desconhecido e não estou aqui por acaso não, então era isso que eu tinha

que falar para o conselho da Portuguesa, para não vir só os 100 que estão aqui, e sim

para vir os 360 que elegeram o presidente do conselho, o presidente da diretoria, e nos

apoiarem, nos ajudar, que está faltando muito cardeal aqui que podia ajudar mais”.

Com a palavra o conselheiro Sr. Nelson Portugal da Silva: “eu fiquei muito

sensibilizado com o que o Sr. José Roberto falou, sobre a situação dos funcionários da

Portuguesa né, e eu até andei meio estressado nas reuniões da Portuguesa, do conselho e

não tenho nem ido ao futebol porque eu desanimei, pelas situações que estavam

acontecendo na Portuguesa e eu gosto da Portuguesa, e estou aqui sempre e coisa e tal. E

eu vendo a realidade, as situações de hoje, parece que vou voltar, tem aquela emoção da

Portuguesa que ainda bata aqui no peito, embora alguns familiares são contra, aquela

coisa toda, e o que eu estava falando da situação dos funcionários, sempre eu venho aqui

e quando vou embora as vezes dou R$ 20, 30 para os porteiros para ajudar, porque sei

que estão em uma situação muito difícil, agora eu não sei se o José Roberto falou, se o

conselho, a gente pode dar uma verba separada para pagar os funcionários e eu já hoje

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vou me inscrever e amanhã botar um cheque, eu ofereço R$ 500,00 pelo o que tenho visto

aqui, eu me sensibilizei e ofereço R$ 500,00 para pagar o salário da Portuguesa, e tem

muita gente aqui que eu conheço que podem dar aqui bem mais ou bem menos, se a gente

não der mais isso aqui vai virar que nem reunião de condomínio de prédio, fala, fala e

depois na hora ninguém põe. Então está aqui Manoel Portugal da Silva, amanhã mesmo

vou trazer um cheque de R$ 500,00 e o cheque não volta. Muito obrigado, que será pago

para os funcionários da Portuguesa. Eu gostaria que outros fizessem a mesma coisa,

porque de pouco em pouco nós vamos chegando lá; Com a palavra o Presidente em

Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Muito

obrigada Sr. Nelson, uma salva de palmas aqui pro Sr. Nelson, Denise anota ai o Sr.

Nelson ai mais 500. Com a palavra o conselheiro Wilson Luppeti “Uma boa noite a

todos. Eu queria primeiro agradecer uma coisa, ao nosso grupo representado pelo Zé da

Formosa, Zé você é meu rei, tá bom, tá. Eu quero ser bem curto e sucinto na situação.

Nós perdemos, outro dia eu andei aqui dentro do clube e percebi que o nosso social

acabou, acabou o clube todinho está acabado, não é culpa do Leandro que faz um mês,

um mês e pouco que ele está, o Zé está há muito mais tempo aqui na direção e eu queria

só uma explicação, porque acabaram com todo social, nós não temos uma festa, não

adianta falar que fez uma feijoada que foi uma falência, entendeu, então Zé, Zé Roberto é

com você, que você está há varias gestão aqui e porque acabaram com esse social. Hoje

nós temos só o futebol para sustentar esse clube e está falido também o nosso futebol

então eu queria saber o que acontece, ou o que aconteceu desde a época do Mané,

sucatearam totalmente o nosso social, nós não temos mais clube, não temos mais festas

aqui dentro e você vê que perpetua festas paralelas que nascem aqui dentro da

Portuguesa e são grandes fora, aqui dentro não funciona nada, então eu queria, ora, já

que o Zé, estou falando diretamente para o Zé, você que está várias gestões aqui, acho

que você poderia me dizer, o que que aconteceu, como é que foi sucateado totalmente o

nosso social, a gente não pode arrecadar, chamar ninguém para esse clube, para ser sócio

porque eu sinto vergonha, realmente eu sinto vergonha, andei a semana passada aqui

dentro, como acabei de falar e está uma vergonha esse clube, entendeu, está uma

vergonha, então desde a época do Mané, continuou, veio o Sr. Ilidio, veio todo mundo,

sei, isso aqui está sucateado, é só isso, um abraço à você”. Respondendo, o Presidente

em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor: “Ok

professor. Senhores, em resposta aqui ao nosso professor Wilson, é o seguinte, primeiro

eu queria deixar claro que eu realmente tenho trabalhado na Portuguesa, mas em função

executiva. A última vez que eu estive a frente da diretoria executiva foi no período de

2005 a 2007, como vice-presidente de finanças junto ao presidente Manoel da Lupa, após

isso eu não participei mais da diretoria executiva. Então já se vão lá pelo menos 9 anos

que eu não estou à frente do quadro, mas eu posso dar a você professor, que foi uma

pergunta bem interessante, uma impressão que eu tive nesse um mês, pelo menos, que eu

mergulhei aqui junto com o presidente Dr. Leandro, assim o que a gente vê é um

sucateamento de todas as propriedades do clube e eu estou enxergando isso como você, e

como presidente do conselho que aqui estive por dois mandatos, o que eu puder ver é que

nós, nós eu digo nós todos, nós nos perdemos, nos perdemos na vaidade, nos perdemos

na intolerância, nós nos perdemos muitas vezes promessas que não tinham condições de

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serem executadas, na má gestão, na má administração, na má escolha do conselho

deliberativo, na má propositura muitas vezes do COF, ou seja, é um somatório de fatores

das instituições do clube das quais, eu, você, o deputado que está aqui do meu lado faz

parte, o Dr. Orlando, todo mundo, todos nós aqui infelizmente, nós somos causadores de

tudo isso, ninguém pode se eximir, então não dá para apontar o dedo para este ou para

aquele, nós temos que reconstruir a Portuguesa, a Portuguesa carece de uma

reconstrução urgente, o que nós não podemos é enganar, primeiro a gente não pode se

enganar, enganar a gente mesmo, achar que é possível coisa que é impossível e depois

enganar torcedor, enganar conselheiro, enganar o associado, isso nós não podemos fazer

mais, o que eu acho que o grande problema do clube é o nosso estatuto. O nosso estatuto

ele carece de punições exemplares para os administradores, para as pessoas que os

conselheiros, para aqueles que se colocam em época de eleição. Professor você me deu a

oportunidade de falar alguma coisa, e eu acho que essa reunião é muito oportuna, vou

dar um exemplo para vocês, a Portuguesa ficou à mingua de pagamento de associados,

fica minguando tudo, e é só ter uma eleição como nós tivemos no final do ano passado

para eleger conselheiro e eleger a Assembleia geral, que vem todo mundo pagar, ou seja,

eu até brinquei aqui com alguns no dia, o To Rico estava ai, e que falei assim para ele, se

nós tivéssemos uma eleição por semana, quem sabe o clube não estaria nessa situação.

Todo mundo estaria pagando semanalmente as nossas atribuições assim como sociais e

como conselheiro. Passou isso, ninguém paga mais nada, o exemplo claro nós temos

atualmente, no impasse que foi colocar, ninguém, então nós somos culpados, e logico, s

você não tem dinheiro como é que você vai fomentar um clube, uma administração, 104,

112 mil m², não tem como e é o que acontece. Então a Portuguesa precisa ser

reconstruída, e gente com vontade, agora acima de tudo, nós não podemos iludir

ninguém mais, chega, é isso professor, essa é a minha impressão, tá, não digo que eu

estou com a razão, e que eu estou certo, mas é pelo menos a minha impressão, não sei se

eu te satisfiz na resposta”. Com a palavra o conselheiro Wilson Lupetti: “Não, eu

não disse que você era o culpado pela situação, eu disse que a conjuntura inteira, que

você participou da conjuntura inteira né Zé, e ver que nós fomos deteriorando,

deteriorando e a gente não tem como mais falar assim, eu vou trazer 10 sócios, vou

arrumar 10 títulos, não existe mais, nós conseguimos acabar com isso entendeu, é

verdade ou não. É isso aí, tá obrigado”. Com a palavra o conselheiro, Sr. Arthur

Cabrera Gomes: “Boa noite, meu nome é Arthur Cabrera Gomes, sócio efetivo, são dois

assuntos. Primeiro eu vou colaborar com R$ 300,00 até o fim do ano, de maio a

dezembro, para pagamento de funcionário. É o que eu posso dar no momento tá. Não sei

qual vai ser a maneira Dr. que você vai contabilizar isso ai, e também gostaria que todo

mundo também ajudasse um pouco os funcionários. Eu estou aqui todo sábado, eu vivo

no clube aos sábados, todos eles. Eu vejo a situação precária dos funcionários e acho que

se não pode dar 200, dá 100 pelo menos. Puxa vida, aqui tem 100 conselheiros hoje

aproximados, vamos ajudar pessoal, pelo amor de Deus, é o pedido que eu faço. Segundo

assunto, a gente está perdendo o espaço aqui na Portuguesa que é o museu. O museu,

depois de 25 anos, eu não vou dizer que foi despejado, mas está saindo e está sendo

empacotado e eu sei que o dinheiro é mais forte do que a memória. Um clube que não

preserva o passado não merece ter futuro também, então é lastimável que o Sr. Vital que

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está sofrendo muito no momento e mais 5 ou 6 colaboradores que todos os sábado estão

presentes lá. A gente é obrigado a sair do museu e não ter para onde ir, nós vamos para

dentro de uma caixa que vai ficar fechada para o resto da vida ou até que venha uma

nova arena, ou uma nova situação. É uma pena, venceu um contrato muito mal feito

pelo antigo ex-presidente aonde deu todo o espaço do ginásio tri fita azul para a igreja.

Eu sei que o dinheiro é importante, mas também a gente perder o passado é como pegar

uma foto do meu avô ou do meu pai e rasgar ela também. Isso que eu queria dizer tá

bom, boa noite; Com a palavra Presidente em Interino da Diretoria Executiva, o

Dr. Leandro Teixeira Duarte: “Sr. Arthur, só para esclarecer a você e a todos os

demais conselheiros, você pode ter certeza que para uma das pessoas que mais dói ver

qualquer mudança no museu é para mim, porque o museu conta muito da história do

meu avô, então sem sombra de dúvidas isso dói também em mim, mas infelizmente como

você mesmo lembrou fizeram um contrato com a igreja, de locação de um espaço que era

ocupado pelo museu. Para trocar em miúdos é a mesma coisa que eu alugar a minha casa

para você, com meus cachorros dentro, não dá, o contrato está errada, o contrato foi mal

feito, o contrato ele tem vários aspectos que são prejudiciais para a Portuguesa e até hoje

a gente vem levando a coisa de maneira a tentar fazer com que a igreja esquecesse de

pedir a saída do museu do local do ginásio, mas infelizmente nós fomos notificados

judicialmente pela igreja há questão de 2 ou 3 dias para que a gente retire o museu de lá

no espaço mais curto de tempo. Dada a situação e a circunstância eu fui obrigado a

simplesmente chamar a igreja e pedir para que a igreja arrumasse verba para que eu

pudesse reformar algum local dentro do clube e deixar o museu melhor do que ele já está.

Foi isso que foi possível dentro das circunstancias fazer, e a igreja já sinalizou que vai

custear a reforma para que a gente possa colocar o museu em melhores, até em melhores

condições do que ele está hoje. É complicado a logística de mudar o museu, ela é muito

complexa e até por isso hoje nada ainda foi feito, mas infelizmente da maneira como foi

feita o contrato eu diria a você que dificilmente vamos ter como manter o museu lá a não

ser que o contrato com a igreja seja rompido, é isso gente”. Com a palavra o

conselheiro, Sr. Rodrigo M. Barreto: “Boa noite. Eu, em meu primeiro mandato aqui

nunca me imaginei aqui porque o meu lugar é na arquibancada, é na piscina, mas

infelizmente a situação me colocou aqui para tentar ajudar a Portuguesa e eu vejo o

seguinte. Independente da nossa situação financeira, independente de arrecadação de

dinheiro, quem me conhece sabe da história minha, do meu irmão, dos meus avôs e eu

queria relatar um negócio, que isso é pertinente, quem participa dos grupos dos

whatsapp sabe que eu não sou aquele cara que vai criticar por criticar que eu vejo muito

que já foi comentado pela mesa, mas é um assunto básico. A Portuguesa está em

dificuldades financeiras, eu acho o seguinte, que eu tento, tento não, se eu não tivesse

com minhas contas em dia eu não estava aqui, mas a gente não consegue arrecadar

dinheiro dos sócios, não chega boleto, é um absurdo, se a Portuguesa está precisando de

dinheiro como é que não chega boleto para sócio, para conselheiro. Você vem aqui e

muitos de vocês sabem que eu estou aqui de final de semana com meu filho, estou no jogo

com o meu filho, eu venho aqui, como é que não mandam boleto para mim. Sr. Marco

Antonio, Sr. Leandro eu ouvi agora que eu estava conversando com os amigos na sueca,

e o seu avô, o seu pai falavam assim, não mexam com os meus cobradores. Porra, como é

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que a gente vai querer um clube que a gente vem, tenta pagar, não chega boleto, eu acho

um absurdo para um clube que está em dificuldade financeira não chegar boleto, não

chegar boleto, se acumulam as dívidas quando o cara vai ver a dívida está alta, o cara

desanima, e enfim, eu só queria participar com vocês, humildemente com a minha

participação aqui que eu gostaria que nós pudéssemos fazer com que a pessoa que se

dispõe a pagar, não é doação, não é nada, mas é que eu me sinto como se estivesse

fazendo um favor e não é um favor, eu faço isso e muitos dos meus amigos fazem isso

com o maior prazer. E eu queria informar, porra, a gente quer pagar, e como é que nós

vamos pagar, não chega boleto em casa, a gente tem que disponibilizar o nosso tempo

para vir aqui, chega aqui a secretaria, porque os funcionários não recebem e a gente,

como é que a gente vai cobrar de funcionário que não recebe, então o pessoal sabe, eu

venho aqui tentar pagar as minhas obrigações e pago porque senão não estava aqui e eu

queria falar para vocês, pedir, vamos botar pelo menos o sócio não consegue pagar, o

conselheiro tem que vir aqui, chega aqui está fechado, então é até pelo o que eu ouvi que o

Dr. Osvaldo Teixeira Duarte não mexam com meus cobradores, porra, agora não tem

cobrador, não tem boleto, não tem nada, você chega aqui, não vou citar nomes, mas o

pessoal que está aqui e frequenta o clube sabe que eu venho aqui e chega, porra, estou

querendo pagar e não consigo. Então quer dizer, é uma coisa básica, vamos doar, vamos

fazer. Então eu quero pedir para a gente rever isso ai, desculpa, obrigado”, Voltando a

palavra, o Presidente em Interino da Diretoria Executiva, o Dr. Leandro Teixeira

Duarte: “Conselheiro Rodrigo. Só para responder a você e a todos os demais eu acho que

é de conhecimento de todos que o boleto ele redireciona o dinheiro para a conta da

Portuguesa que eu acabei de dizer no começo da minha explanação da reunião que ela

está bloqueada. Então se eu mandar boleto para o senhor e para os demais conselheiros, o

dinheiro não vem para a Portuguesa e não vai ajudar nada a Portuguesa e nós sabendo

isso, eu acho que não custa nada a gente se dirigir até o clube, vir aqui e pagar, pelo

menos enquanto perdurar essa situação. E tem mais, antigamente a Portuguesa tinha

um custo de custódia dos boletos no banco que acredite se quiser giravam em torno de

quase R$ 15.000,00 mês e eram boletos que eram mandados e na sua grande maioria não

eram nem pagos. Hoje o boleto para a Portuguesa não serve, o custo de custodia bancário

equivale a dois funcionários do departamento financeiro, então o que a gente precisa hoje

é da colaboração de todos os senhores porque a Portuguesa, e ai eu vou lhe contrariar, me

perdoe, ela não está numa situação financeira difícil, a Portuguesa está em situação pré-

falimentar. Então cobrar que a Portuguesa tenha uma estrutura de uma empresa que

funciona, é simplesmente ignorar tudo o que eu falei no começo da reunião, você me

perdoa, não é uma crítica a você, é que parece que a gente fala, demonstra, e parece que

isso não entra na cabeça das pessoas, gente, tem que vir aqui pagar ou vocês querem dar

dinheiro para conta bloqueada, não tem jeito, essa é a situação da Portuguesa, obrigado”.

Com a palavra o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José

Roberto Cordeiro Senhor: “O Sr. Braz, ele solicitou que a diretoria emitisse uma carta

para todos os associados pedindo para que fizesse o pagamento junto à secretaria do

clube”. Com a palavra o Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo,

Dr. Orlando Cordeiro de Barros: “Antes de chamar o último, vou pedir uma atenção

especial. Tem 10 conselheiros que não assinaram a lista, por favor então, lembrem ai e

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que assinem para que fiquem com presença. O último conselheiro inscrito, Sr. Antonio

Silvestre, nosso presidente da Assembleia”. Com a palavra o conselheiro e

Presidente da Assembléia Geral, o Sr. Antonio Silvestre: “Boa noite a todos. Eu

sofro muito ainda aqui, porque é o seguinte. Eu olho e hoje até que a casa está repleta,

mas somos 350 conselheiros ou 360, ou 330. 80%, 70% não estão nem ai com a

Portuguesa, não estão nem ai porque que não estão nem ai, é prova, é só você fazer o

levantamento dos ausentes, em quantas reuniões. Tiveram pessoas que assumiram como

vitalício, só veio no dia da posse e nunca mais veio, já fazem 5 reuniões que nós tivemos

de conselheiro, a Portuguesa é fácil de começar a resolver esse pequeno assunto.

Primeiro, vitalício teria que pagar, segundo aumentar a taxa de conselho. Então é o

seguinte, quem não puder pagar, me desculpe, não é R$ 1.000,00 por mês, não é isso

não, quem não puder pagar R$ 300,00 por mês na situação que a Portuguesa se

encontra, me desculpa, não pode ser conselheiro da Associação Portuguesa de Desportos.

Estamos falindo, não, nós não estamos falindo, nós estamos passando um momento

difícil porque nós ainda estamos andando, nós estamos respirando e é o seguinte, nós

temos que colocar homens certos nos lugares certos e na minha opinião, a lei do estatuto

tem que ser para todos, tem que ser cumprida de cabo a rabo, hoje pode, amanhã não

pode, então é o seguinte, nós temos que mudar tudo, começa a mudar a Portuguesa

começa a andar, é o seguinte, ninguém é obrigado a ter dinheiro para colaborar todo mês,

pagar taxa de manutenção. O vitalício é a mesma coisa, para que a gente quer um monte

de vitalício que nem aparecer aqui aparece, aparece sim, no dia que tem uma festa, talvez

um dia que tenha um jogo, para colocar o carro aqui no estacionamento, poder entrar de

graça, mas por a cara para bater, trabalhar pela Portuguesa não põe, e tem muitos que eu

conheço, alguns nem torcem para a Portuguesa, então porque não eliminarmos. Agora se

ele pagar todo mês é uma ajuda, se nós temos 360 conselheiros e aumentar a taxa de R$

200,00 a mais por mês, eu não sei, mas acho que dá uma boa quantia, dá uma quantia e

eu já cansei de falar, tem abnegados, torcedores da Portuguesa que assumam um

funcionário, que possam assumir um funcionário durante 12 meses para a Portuguesa

conseguir respirar, para a Portuguesa conseguir caminhar. Os seus 12 meses sem dor de

cabeça, sem um funcionário, eu vou fazer se eu não receber, mas os funcionários do

clube, ah mas jogador é funcionário, é, jogador é funcionário, mas se a Portuguesa

conseguir pagar 50%, os homens da Portuguesa conseguir pagar 50% dos funcionários

é 50% a menos de dor de cabeça que a Portuguesa vai ter. Queira quem for o presidente,

eu assumo compromisso durante 12 meses de pagar um funcionário, 13º, fundo de

garantia durante 12 meses. Um funcionário até R$ 1.500,00 por mês eu assumo, e é o

seguinte, se não aumentar taxa do conselho, que é uma vergonha, se aumentarmos uma

taxa do conselho para no mínimo R$ 300,00 por mês e o vitalício pagar também, você vai

ver, quem pedir para ir embora vai embora quem ficar vai pagar, e começam a ter pessoas

que vem nas reuniões para discutir o futuro da Portuguesa, levar a Portuguesa a sério,

certo. Porque é o seguinte, se for falar, eu falo de um monte de gente e eu não tenho medo

de falar. O filho do Dr. Carlos Alberto foi um, assumiu, o senhor deu posse, o Dr. Marco

Antônio Teixeira Duarte, nunca mais veio, vitalício para que um garoto desse, não digo

que não torce para a Portuguesa, mas não põe a cara para bater pela Portuguesa. Agora

se ele pagar R$ 300,00 por mês já ajuda a Portuguesa, não precisa vir, mas pelo menos

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ajuda, vocês me desculpa, mas é a minha opinião”.Com a palavra o Presidente em

Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro Senhor:

“Presidente. A gente vai dividir a sua solicitação em duas etapas, a primeira delas, em

relação ao pagamento dos vitalícios e aumentar a taxa dos conselheiros. Isso seria motivo

para uma alteração estatutária, então eu peço ao senhor que faça o encaminhamento

conforme os estatutos para que provoque, logicamente, essa análise e alteração

estatutária e seja colocada em votação no plenário. A segunda em relação ao que o senhor

se referiu em pagar uma mensalidade para adotar um funcionário, por favor, eu gostaria

que o senhor se dirigisse a diretoria executiva e fizesse aqui uma solicitação que os que

quiserem acompanhar aí a proposta do nosso presidente da assembleia geral, que o façam

também junto a diretoria executiva, está ok. Eu gostaria de passar aqui a palavra aqui ao

nosso nobre deputado Arnaldo Faria de Sá, no momento em que nós encerramos várias, e

vamos dar por encerrado depois da fala dele a reunião ordinária Com a palavra o

conselheiro e Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá: “Boa noite a todos vocês.

Realmente a gente escuta alguns relatos que chocam a gente, mas é a realidade da

Portuguesa, passamos momentos difíceis e eu ultimamente estive envolvido em um

projeto de tentar no plano diretor da cidade garantir uma área especial de

construtividade na Portuguesa, graças a Deus fomos felizes nisso, conseguimos junto ao

relator Vereador Paulo Frange, e também junto ao Prefeito a sanção. Só duas áreas da

cidade hoje, pode ter um potencial construtivo maior do que o normal é o Canindé e o

Anhembi, na verdade o Anhembi até entrou em uma compensação para não ficar a

Portuguesa sozinha, então é uma coisa extremamente importante, está faltando alguns

detalhes burocráticos e para a briga entre nós, a briga entre nós acaba atrapalhando

muito esse projeto, porque quem tem interesse em investir aqui já perguntou várias

vezes se terão aprovação de uma eventual participação na Portuguesa. É verdade que na

situação em que nós nos encontramos não podemos ficar criando muito caso não, nós

temos que buscar soluções. Essa semana, por exemplo, o Leandro me ligou e falou que

estava com um problema, que não tinha condição de colocar o time em campo, se eu

conseguiria uma verba da CBF, eu conversei com o Marco Polo, conversei com o

presidente da Federação Paulista e graças a Deus conseguimos resolver, mas nós

sabemos, eu não estava aqui, estava em Brasília, assisti ao jogo e é lamentável, nosso

time se não fosse aquela expulsão, não fosse o acaso nós teríamos perdido o jogo,

empatado o jogo e perdido a classificação. Mas na verdade isso é possível fazer alguma

coisa, eu já disse para o ex-presidente, lamentavelmente ele não soube aproveitar isso,

que eu tinha acertado com o Corinthians, o Corinthians cederia 3 jogadores para a gente,

sem ônus para a Portuguesa, para poder ajudar, e “male male” nós conseguimos resolver

apenas a situação do Tocantins e outros jogadores poderiam estar aqui nos ajudando e

não nos ajudaram, eu acho que a gente tem que nessa hora, independente daquilo que o

Zé Roberto falou, de pedir para o Lambão convocar uma assembleia extraordinária para

mudar estatuto, não precisa mudar estatuto coisa nenhuma, cada um espontaneamente

passa a contribuir, não precisa mudar estatuto não, quem não puder dar 100, dá 200, dá

300, dá 50, dá o que dá, não precisa ter uma obrigação de fazer, nós temos que fazer pra

tentar ajudar a Portuguesa e também os vitalícios que não tem obrigação, pelo menos

nesse momento passem a ajudar, que a situação realmente é crítica, caótica, nós temos

21

que sobreviver, a situação é difícil mas não é falimentar não, nós temos alternativas e

estão ai as oportunidades, depende de a gente parar de brigar entre nós, não adianta

dizer que a culpa é do Mané, do Zé, do Antônio, do Paulo, ou do João, a culpa é nossa,

todos nós temos culpa e a partir daí, vamos somar e tentar encontrar uma solução, uma

alternativa, e buscar dessa saída possível alguma coisa para a Portuguesa, acho que

quem tem que ajudar, existe a expectativa de construir uma arena e é possível e

infelizmente já tivemos a oportunidade lá atrás e não soubemos usá-la e agora temos

uma real oportunidade que já é lei, já está garantido isso, temos na verdade uma questão

de parte da área que não é nossa, área da prefeitura, temos que adquirir essa área da

prefeitura e a partir daí não precisamos nem por dinheiro nisso, e dessa aquisição fazer o

projeto de uma arena que está ai, viável e se alguém tiver uma proposta melhor, uma

outra equipe empreendedora que venha e apresente para nós, nós queremos resolver, e eu

acho que nesse momento não tem que ser presidente da diretoria, presidente do conselho,

presidente da Assembleia, temos que ser todos nós juntos, eu acho que é importante a

gente fazer, sei como foi difícil quando o Leandro me falou em apenas algumas horas

tentar resolver alguns problemas, ele me disse que não tinha como colocar o time em

campo no último jogo, imagina a situação que já é difícil, perder o jogo por WO e os

jogadores tinham razão, a situação é complicada, bem ou mal numa ação anterior, que o

José Roberto capitaneou, de a gente fazer uma cotização e pagar o recurso jurídico para

suspender a penhora, aquela ação da Gislene e ela inclusive é culpada de muitos

problemas que nós estamos vivendo, mas nós temos que assumir a nossa parcela de

responsabilidade, eu queria dizer que não há necessidade de mudar estatuto não, precisa

mudar a mentalidade nossa em ajudar a Portuguesa, parabéns”. Com a palavra o

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro

Senhor: “Senhores, a gente vai dar por encerrada a reunião ordinária convocada no

edital já lido e nós vamos ter que abrir agora a reunião extraordinária. Pela legalidade

teríamos que fazer uma nova assinatura ou novo livro e nós estamos preparados para

isso, mas como nós estamos com um quórum de 137 conselheiros eu gostaria de fazer

uma proposta para que nós todos juntos, não só a mesa do conselho assumíssemos essa

responsabilidade, porque, porque quando você precisa de um quórum para fazer uma

eleição e assinaturas você precisa registrar essa eleição, então você precisa do livro e das

assinaturas, então eu gostaria de propor ao plenário que nós tomássemos como referência

o quórum e as assinaturas já apresentadas na reunião ordinária e que ela valesse

também, nós fizéssemos um adendo junto com a ata, para poder mandar para cartório

para poder registrar esta eleição. Então eu gostaria de propor a vocês, porque é o

seguinte, voltando eu fui meio confuso até, nem eu entendi direito, nós teríamos que

para abrir essa reunião extraordinária todos virem aqui ali no livro e assinarem o livro

novamente. Nós estamos prontos para isso, porém, para que nós possamos abreviar, e

nós temos quórum já qualificado com o mínimo de 50 conselheiros para que nós

possamos utilizar o livro atual da reunião ordinária valendo como a reunião

extraordinária e quando do registro em cartório nós utilizássemos e fizéssemos um

adendo na ata. Eu gostaria de colocar em votação se os senhores concordam, ok. Então,

quem concorda, por favor, permaneça sentado, e quem, logicamente, não concorda que

levante, por favor. Nós por maioria, nós vamos adotar o livro e assinatura para abrir a

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reunião extraordinária. O deputado está fazendo uma referência aqui, que infelizmente

tem que ser por unanimidade, e na verdade nós não tivemos unanimidade na situação,

não, espera lá, não não, respeito é bom e todo mundo gosta, por favor, não é assim não, a

gente tem que respeitar a opinião de todos, eu vou colocar em votação novamente, eu

realmente fui avisado aqui pelo nobre deputado, mas para que a gente possa fazer isso e

registrar, nós temos que ter unanimidade, se não tivermos unanimidade, nós vamos ali

ordenadamente, de uma forma ordeira e civilizada assinar o livro, pronto, vou colocar em

votação de novo se os senhores me permitem, quem concorda em adotar este livro e essas

assinatura da reunia ordinária para abrir a reunião extraordinária que permaneça

sentado, quem não concorda, por favor, que se levante – não aprovada por unanimidade -

então é o seguinte, nós vamos dar um tempo para fazer um “pit stop”, tomar uma agua.

Estão ali os mesários, nós vamos assinar a lista e vamos fazer essa assinatura de uma

forma ordeira. Por favor, que se dirijam ali tá, Encerra-se assim a reunião ordinária.”

São Paulo, em 28 de Abril de 2016

Dr. José Roberto Cordeiro

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo

Dr. Orlando Cordeiro de Barros

Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo

Sr. Diego Lico

2º Secretário

Dr. Rodrigo Domingues Lopes

Secretário Ad hoc

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ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DESPORTOS

Realizada em 28 de Abril de 2016

1. DATA E HORA – Aos 28 (vinte e nove) dias do mês de abril de 2016 (dois mil e

dezesseis), às 20:00 (vinte horas).

2. LOCAL – Sede Social da Associação Portuguesa de Desportos, situada à Rua

Comendador Nestor Pereira, nº 33, Canindé, na capital do Estado de São Paulo.

(CNPJ/MF 61.957.981/0001-54).

3. CONVOCAÇÃO – Efetuada através de publicação em jornal de grande

circulação e mediante o envio de correspondências, encaminhadas pela

Secretaria aos membros do Conselho.

4. PRESENÇAS – Dos membros do Conselho, os quais assinaram a Lista de

Presença. No momento da instauração em número de 97 (noventa e sete)

conselheiros

5. JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA – Enviadas por e-mail e que ficam

arquivadas na secretaria do Conselho Deliberativo.

6. COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA – Presidente em Exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro; Vice-Presidente em

Exercício: Dr. Orlando Cordeiro de Barros; Segundo-Secretário: Diego Lico. O

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro

convidou, ainda, os presidentes e ex-presidentes dos poderes do clube para

comporem a mesa, bem como o Sr. Conselheiro Dr. Rodrigo Domingues Lopes

para exercer as funções de Secretário Ad hoc.

7. QUÓRUM DE INSTALAÇÃO – Nos termos estatutários, em segunda

chamada, na hora prevista.

8- ORDEM DO DIA REUNIÃO ORDINÁRIA a) Eleição, Apuração, Proclamação e

Posse do Presidente da Diretoria Executiva e Vice-Presidente de Finanças

9- DISCUSSÕES – Encerrada a reunião Ordinária, o Presidente em Exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro conferiu e verificou que o

quórum no momento é de 97 conselheiros, e portanto, declarou aberta a reunião

extraordinária. Seguindo disse: “conforme nosso edital datado em 12 de abril de 2016; o

item é eleição, apuração, proclamação e posse do presidente da diretoria executiva e vice-

presidente de finanças; eu gostaria de passar a palavra para o nosso secretário, para que ele

fizesse um breve relato dos acontecimentos e deixasse os nossos conselheiros a par dessa

reunião;” Com a palavra o Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo,

Dr. Orlando Cordeiro de Barros: “Reunião Extraordinária de Eleição, Apuração,

Proclamação e Posse do Presidente da Diretoria Executiva e Vice-Presidente de Finanças;

Ilustríssimo Senhor Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Portuguesa de

Desportos, a Chapa Renascimento – Novo Rumo concorrente das eleições de 28/04/2016,

para presidência da diretoria executiva e vice-presidência de finanças, dessa nova entidade

24

desportiva nacional, tem por seus componentes subscritos requerer seu registro conforme

normas estatutárias, regimentais e disposições do edital de convocação respectivo; requer

outrossim a juntada de sua plataforma de trabalho em anexo. Termos em que, pede

deferimento. Dr. José Luiz Ferreira de Almeida, Dr. José Paulo Ferreira de Almeida; Chapa

Renascimento – Novos Rumos - plataforma administrativa. Implementação de projeto para

a construção de nova arena, com aproveitamento e investimentos em toda a área do clube,

pela definição da legislação específica do município, revisão e reavaliação de todos os

contratos e acordos judiciais, criação de assessoria político-institucional para definição de

metas e objetivos nos relacionamentos com os órgãos públicos, políticos e administrativos,

instituições financeiras e bancárias, instituições e empresas desportivas em geral, criação de

empresa vinculada ao clube para administração do futebol profissional e de base, definição

de política e de patrocínios relevantes para a administração do futebol, criação de cadastro

de associados para formação de grupo voluntário de 100 membros para diluição de avais

necessários junto a instituições financeiras e bancárias, fomento ao gerenciamento de

quadro de atletas com preferência absoluta à formação e aproveitamento de atletas da base.

José Luiz Ferreira de Almeida, matrícula 04276260, candidato à presidência, José Paulo

Ferreira de Almeida, matrícula 07035100, candidato à vice-presidência de finanças.

Continua o Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr.

Orlando Cordeiro de Barros:: “Foi enviado um ofício à Chapa Renascimento Novos

Rumos que contém o seguinte teor: São Paulo, 20 de abril de 2016, Chapa Renascimento

Novos Rumos representada pelos Ilustríssimos Senhores candidatos ao cargo de Presidente

e Vice-presidente da Diretoria Executiva da Associação Portuguesa de Desportos Dr. José

Luiz Ferreira de Almeida e Dr. José Paulo Ferreira de Almeida. Prezados Candidatos.

Tendo em vista a norma cogente instituída pelos estatutos sociais da Associação

Portuguesa de Desportos, mais precisamente o quanto disposto no artigo 19 “d”

informamos que não será possível o deferimento da candidatura da Chapa Renascimento

Novos Rumos posto ausente o pressuposto estatutário. Diante disse, ressalvada alguma

falha na contabilização de algum pagamento facultamos aos nobres candidatos a

apresentação dos comprovantes de pagamento das contribuições sociais dos meses de janeiro

à março de 2016 de ambos os candidatos, bem como as contribuições ao conselho

deliberativo do conselheiro e candidato Dr. José Luiz Ferreira de Almeida referente ao 1º

bimestre do ano de 2016 com pagamento até o dia 31 de março de 2016 no prazo

improrrogável de 48 horas do recebimento desta. Com o costumeiro respeito, Dr. José

Roberto Cordeiro, Presidente em Exercício, Dr. Orlando Cordeiro de Barros, Vice-

Presidente em exercício.” Prosseguindo, o Vice-Presidente em Exercício do Conselho

Deliberativo, Dr. Orlando Cordeiro de Barros disse que em 25 de Abril do corrente

recebeu a seguinte manifestação do Sr. candidato Dr. José Luiz Ferreira de

Almeida: “Ilustríssimo Senhor Presidente do Conselho Deliberativo Da Associação

Portuguesa De Desportos. Indeferimento de registro de chapa. A Chapa

Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a

Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças, pelos seus

componentes subscritos, tendo em vista o indeferimento do registro da sua

candidatura vem apresentar veementes protestos e contestação contra esta decisão

injusta e indevida, conforme razões a seguir expostas. Da extemporaneidade do

25

indeferimento do registro da candidatura. Conforme normas estatutárias a

candidatura é apresentada e, por óbvio, seus requisitos são apreciados de

imediato, mesmo porque são poucos e de fácil conferência pela Presidência do

Conselho Deliberativo, quais sejam três. A obrigação de publicação de registro da

chapa e de sua plataforma é determinada pelo Estatuto Social para que seja afixada

em local apropriado a fim de conhecimento do associado. Por mais óbvio, ainda, se

a plataforma administrativa da chapa é publicada para conhecimento do

associado, o foi porque os requisitos da candidatura já foram analisados de

imediato e a mesma deferida para publicação. No caso presente, a chapa foi

protocolizada às 16:45 horas do último dia do prazo para tanto, 18/04/2016, sendo

encerrado este prazo às 18:00 horas. A plataforma administrativa foi publicada no

site do clube neste mesmo dia à noite. Portanto, se a chapa estava regular e foi

publicada a sua plataforma administrativa, não há como dois dias depois, ou seja,

dia 20/04/2016, conforme consta da notificação de indeferimento de registro da

chapa, ser decidido, pela mesa do Conselho Deliberativo, o seu indeferimento.

Mais ainda, a notificação foi postada em 22/04/2016, o que denota muito mais a

extemporaneidade da decisão. Assim, pela evidente extemporaneidade, o

indeferimento do registro da chapa deve ser afastado, como medida de justiça e

legalidade. Dos prazos para quitação de débitos e da extraordinariedade da

eleição. As eleições ordinárias do clube obrigam a publicação de editais, em função

dos prazos para registros de chapas para os respectivos órgãos. A publicação do

edital para eleição de Presidente da Diretoria e Vice-Presidente de Finanças deve

ser publicada no mês novembro, pois a eleição para membros do COF também é

realizada na mesma reunião do Conselho Deliberativo, em dezembro. A eleição do

Presidente e do Vice-Presidente deve ser realizada na primeira quinzena de

dezembro e o registro da candidatura no prazo de dez dias anteriores à data

marcada. A eleição dos membros do COF exige o registro de chapas no prazo de

quinze dias anteriores àquela mesma data marcada, portanto, mesmo que a eleição

seja marcada no dia 15/12 e o registro da chapa da diretoria possam ser feito até o

dia 05/12. O edital desta eleição deve ser publicado no mês de novembro, pois o

registro da chapa do COF deve ser realizado no dia 30/11. Obviamente, não se

poderia publicar edital no próprio dia 30/11, pois o direito de participação às

eleições estaria totalmente tolhido. O edital deve conter, por norma geral e

evidente, todas as exigências e requisitos para inscrição de candidaturas, inclusive

com a exceção de que os candidatos e votantes devem estar em dia com o clube

nos respectivos últimos dias dos meses anteriores aos dos meses das eleições,

portanto, em eleição ordinária, o mês de publicação do edital é o mesmo do último

dia de quitação dos débitos e a realização da eleição ordinária no mês seguinte.

Esta atual eleição é extraordinária e não ordinária, pois advém das renúncias

seguidas dos últimos, Vice-Presidente de Finanças e Presidente da Diretoria. O

edital para a eleição atual de Presidente e Vice-Presidente de Finanças foi

publicado no mês corrente de abril convocando o pleito para o mesmo mês de

abril (28/04/2016). Assim, não havia conhecimento de convocação de qualquer

eleição no mês de março. O edital desta eleição não traz em seu bojo qualquer

26

alerta sobre a necessidade de prazo para quitação de débitos dos associados, o que

deixa claro que o prazo para quitação será o próprio dia da eleição, qual seja

28/04/2016. Além disso, como de conhecimento de todos, o clube, por seus usos e

costumes sempre permite que os associados quitem seus débitos a qualquer

momento fazendo letra morta a regra estatutária de que associado seja afastado do

clube após a falta de pagamento de três taxas das obrigações sociais consecutivas.

Também sempre permitiu que os prazos para quitação de débitos fossem

estendidos para efeitos das eleições, ou seja, depois daqueles últimos dias dos

meses anteriores aos meses das eleições. Os exemplos mais evidentes, notórios e

recentes ocorreram nas duas últimas eleições de 2015, na Assembleia Geral e no

Conselho Deliberativo. A um grande número de associados foi permitida a

quitação de seus débitos após o último dia de outubro (31/10/2015) para poderem

participar e votar na respectiva eleição na respectiva Assembleia Geral, e diga-se,

de forma justa e correta. Já na eleição da atual mesa do Conselho Deliberativo não

houve o mínimo controle sobre os que estavam aptos a participar do pleito, sendo

permitida a participação de todos os conselheiros, indistintamente, sendo aceito,

de forma democrática e definitiva, o resultado. A presente eleição foi convocada

em abril para ser realizada no mesmo mês de abril e não se pode de forma

ilegítima e ilegal cercear o direito de quem se candidata, diga-se, candidatura

única, sem que qualquer outro associado manifestasse interesse em fazê-lo no

tempo certo definido no edital. Diga-se, mais uma vez, o edital não faz menção

alguma sobre requisitos eleitorais ordinários, mesmo porque esta eleição é

extraordinária nos termos estatutários. Dessa forma, pela evidente forma injusta,

ilegal e ilegítima como foi indeferida a candidatura da Chapa Renascimento Novos

Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a Presidência da Diretoria

Executiva e Vice-Presidência de Finanças o indeferimento de seu registro deve ser

afastado, como medida de justiça, legalidade e lealdade para com os associados.

Da precariedade da administração financeira e do controle de recebimentos do

clube. Também, é de conhecimento notório que a administração financeira do

clube está depauperada e que os controles de recebimentos de taxas e obrigações

dos associados estão totalmente desatualizados e defeituosos. Os exemplos acima

citados comprovam essa triste situação. Quando os componentes da Chapa

Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a

Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças decidiram

candidatar-se, no dia 17/04/2016 dirigiram-se ao caixa do clube para quitar seus

respectivos débitos e não foi possível fazê-lo, pois foram informados pelo

funcionário do clube que o sistema estava fora do ar desde o dia 15/04. O

candidato a Presidente da chapa voltou no dia seguinte, 18/04 diga-se, prazo final

para inscrição de candidaturas para quitar os seus débitos e os do candidato a

Vice-Presidente de Finanças e novamente não foi possível, pois o caixa estava

fechado sob a alegação de que não há atendimento às 2ªs feiras. Alerte-se que no

dia do prazo final para registro de candidatura o caixa do clube não atende.

Efetuada a inscrição ao pleito foi relatado ao presidente interino do clube o

ocorrido, sendo que este afirmou que não tinha conhecimento desses fatos. Isto na

27

presença da secretária da presidência da diretoria. De imediato, de modo cortês, o

Presidente informou que estenderia os prazos de pagamentos até o dia da eleição,

28/04/2016 5ª feira. Esta é a atitude correta, pela extraordinariedade da eleição e

pela situação do clube. Lembre-se ainda que, mais uma vez de conhecimento

notório, um grande número de associados não recebe os boletos de cobrança há

muito tempo como é o caso dos candidatos componentes da chapa. Pelo exposto, a

Chapa Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016

para a Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças, por seus

componentes subscritos requer seja dado provimento ao presente instrumento

para afastar a decisão ilegal e injusta que indeferiu o registro da chapa e para que

as regras democráticas e legais sejam respeitadas e a eleição seja realizada

normalmente no dia 28/04/2016, com a livre manifestação dos conselheiros. Requer

por final, seja dada a oportunidade a todos os conselheiros de quitarem seus

débitos até o dia da eleição pela extraordinariedade desta eleição, pela situação do

clube e pelo respeito máximo ao direito de todos manifestarem suas vontades livre

e democraticamente. Termos em que pede deferimento, São Paulo, 28 de abril de

2016. Sobreveio, pois, na data de hoje, nova manifestação, na forma de Recurso,

cujo teor é: Ilustríssimo Senhor Presidente do Conselho Deliberativo da Associação

Portuguesa de Desportos. Recurso “Artigo 50, alíneas “l” e “r”, do Estatuto Social.

A Chapa Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016

para a Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças, pelos

seus componentes subscritos vem apresentar Recurso ao Plenário do Conselho

Deliberativo, visto a falta de conhecimento oficial, via notificação, sobre a decisão

em contestação apresentada perante esta Presidência do Conselho Deliberativo

sobre o indeferimento do registro da sua candidatura, conforme artigos 50, alíneas

“l” e “r”, do Estatuto Social visando a reforma da decisão que indeferiu a

candidatura da chapa, nos termos das razões seguintes. Termos em que pede

deferimento, São Paulo, 28 de abril de 2016. Razões de Recurso. Recorrentes, José

Luiz Ferreira de Almeida e José Paulo Ferreira de Almeida. Recorridas,

Presidência do Conselho Deliberativo e Mesa Diretora do Conselho Deliberativo.

Ilustríssimos senhores Conselheiros do Conselho Deliberativo da Associação

Portuguesa de Desportos. O presente recurso se faz necessário, pois a Chapa

Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a

Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças teve seu registro

indeferido por decisão da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo, sob o

argumento de que os seus componentes não estariam em dia com o clube no

último dia do mês anterior ao mês da eleição. Assim não pode ser, conforme as

razões a seguir expostas; Da extemporaneidade do indeferimento do registro da

candidatura. Conforme normas estatutárias a candidatura é apresentada e, por

óbvio, seus requisitos são apreciados de imediato, mesmo porque são poucos e de

fácil conferência pela Presidência do Conselho Deliberativo, quais sejam três. A

obrigação de publicação de registro da chapa e de sua plataforma é determinada

pelo Estatuto Social para que seja afixada em local apropriado a fim de

conhecimento do associado. Por mais óbvio, ainda, se a plataforma administrativa

28

da chapa é publicada para conhecimento do associado, o foi porque os requisitos

da candidatura já foram analisados de imediato e a mesma deferida para

publicação. No caso presente, a chapa foi protocolizada às 16:45 horas do último

dia do prazo para tanto, 18/04/2016, sendo encerrado este prazo às 18:00 horas. A

plataforma administrativa foi publicada no site do clube neste mesmo dia à noite.

Portanto, se a chapa estava regular e foi publicada a sua plataforma

administrativa, não há como dois dias depois, ou seja, dia 20/04/2016, conforme

consta da notificação de indeferimento de registro da chapa, ser decidido, pela

mesa do Conselho Deliberativo, o seu indeferimento. Mais ainda, a notificação foi

postada em 22/04/2016, o que denota muito mais a extemporaneidade da decisão.

Assim, pela evidente extemporaneidade, o indeferimento do registro da chapa

deve ser afastado, como medida de justiça e legalidade. Dos prazos para quitação

de débitos e da extraordinariedade da eleição. As eleições ordinárias do clube

obrigam a publicação de editais, em função dos prazos para registros de chapas

para os respectivos órgãos. A publicação do edital para eleição de Presidente da

Diretoria e Vice-Presidente de Finanças deve ser publicada no mês novembro, pois

a eleição para membros do COF também é realizada na mesma reunião do

Conselho Deliberativo, em dezembro. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente

deve ser realizada na primeira quinzena de dezembro e o registro da candidatura

no prazo de dez dias anteriores à data marcada. A eleição dos membros do COF

exige o registro de chapas no prazo de quinze dias anteriores àquela mesma data

marcada, portanto, mesmo que a eleição seja marcada no dia 15/12 e o registro da

chapa da diretoria possam ser feito até o dia 05/12. O edital desta eleição deve ser

publicado no mês de novembro, pois o registro da chapa do COF deve ser

realizado no dia 30/11. Obviamente, não se poderia publicar edital no próprio dia

30/11, pois o direito de participação às eleições estaria totalmente tolhido. O edital

deve conter, por norma geral e evidente, todas as exigências e requisitos para

inscrição de candidaturas, inclusive com a exceção de que os candidatos e votantes

devem estar em dia com o clube nos respectivos últimos dias dos meses anteriores

aos dos meses das eleições, portanto, em eleição ordinária, o mês de publicação do

edital é o mesmo do último dia de quitação dos débitos e a realização da eleição

ordinária no mês seguinte. Esta atual eleição é extraordinária e não ordinária, pois

advém das renúncias seguidas dos últimos, Vice-Presidente de Finanças e

Presidente da Diretoria. O edital para a eleição atual de Presidente e Vice-

Presidente de Finanças foi publicado no mês corrente de abril convocando o pleito

para o mesmo mês de abril (28/04/2016). Assim, não havia conhecimento de

convocação de qualquer eleição no mês de março. O edital desta eleição não traz

em seu bojo qualquer alerta sobre a necessidade de prazo para quitação de débitos

dos associados, o que deixa claro que o prazo para quitação será o próprio dia da

eleição, qual seja 28/04/2016. Além disso, como de conhecimento de todos, o clube,

por seus usos e costumes sempre permite que os associados quitem seus débitos a

qualquer momento fazendo letra morta a regra estatutária de que associado seja

afastado do clube após a falta de pagamento de três taxas das obrigações sociais

consecutivas. Também sempre permitiu que os prazos para quitação de débitos

29

fossem estendidos para efeitos das eleições, ou seja, depois daqueles últimos dias

dos meses anteriores aos meses das eleições. Os exemplos mais evidentes, notórios

e recentes ocorreram nas duas últimas eleições de 2015, na Assembleia Geral e no

Conselho Deliberativo. A um grande número de associados foi permitida a

quitação de seus débitos após o último dia de outubro (31/10/2015) para poderem

participar e votar na respectiva eleição na respectiva Assembleia Geral, e diga-se,

de forma justa e correta. Já na eleição da atual mesa do Conselho Deliberativo não

houve o mínimo controle sobre os que estavam aptos a participar do pleito, sendo

permitida a participação de todos os conselheiros, indistintamente, sendo aceito,

de forma democrática e definitiva, o resultado. A presente eleição foi convocada

em abril para ser realizada no mesmo mês de abril e não se pode de forma

ilegítima e ilegal cercear o direito de quem se candidata, diga-se, candidatura

única, sem que qualquer outro associado manifestasse interesse em fazê-lo no

tempo certo definido no edital. Diga-se, mais uma vez, o edital não faz menção

alguma sobre requisitos eleitorais ordinários, mesmo porque esta eleição é

extraordinária nos termos estatutários. Dessa forma, pela evidente forma injusta,

ilegal e ilegítima como foi indeferida a candidatura da Chapa Renascimento Novos

Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a Presidência da Diretoria

Executiva e Vice-Presidência de Finanças o indeferimento de seu registro deve ser

afastado, como medida de justiça, legalidade e lealdade para com os associados.

Da precariedade da administração financeira e do controle de recebimentos do

clube. Também, é de conhecimento notório que a administração financeira do

clube está depauperada e que os controles de recebimentos de taxas e obrigações

dos associados estão totalmente desatualizados e defeituosos. Os exemplos acima

citados comprovam essa triste situação. Quando os componentes da Chapa

Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016 para a

Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças decidiram

candidatar-se, no dia 17/04/2016 dirigiram-se ao caixa do clube para quitar seus

respectivos débitos e não foi possível fazê-lo, pois foram informados pelo

funcionário do clube que o sistema estava fora do ar desde o dia 15/04. O

candidato a Presidente da chapa voltou no dia seguinte, 18/04 diga-se, prazo final

para inscrição de candidaturas para quitar os seus débitos e os do candidato a

Vice-Presidente de Finanças e novamente não foi possível, pois o caixa estava

fechado sob a alegação de que não há atendimento às 2ªs feiras. Alerte-se que no

dia do prazo final para registro de candidatura o caixa do clube não atende.

Efetuada a inscrição ao pleito foi relatado ao presidente interino do clube o

ocorrido, sendo que este afirmou que não tinha conhecimento desses fatos. Isto na

presença da secretária da presidência da diretoria. De imediato, de modo cortês, o

Presidente informou que estenderia os prazos de pagamentos até o dia da eleição,

28/04/2016 5ª feira. Esta é a atitude correta, pela extraordinariedade da eleição e

pela situação do clube. Lembre-se ainda que, mais uma vez de conhecimento

notório, um grande número de associados não recebe os boletos de cobrança há

muito tempo como é o caso dos candidatos componentes da chapa. Pelo exposto, a

Chapa Renascimento Novos Rumos, única concorrente às eleições de 28/04/2016

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para a Presidência da Diretoria Executiva e Vice-Presidência de Finanças, por seus

componentes subscritos requer seja dado provimento ao presente instrumento

para afastar a decisão ilegal e injusta que indeferiu o registro da chapa e para que

as regras democráticas e legais sejam respeitadas e a eleição seja realizada

normalmente no dia 28/04/2016, com a livre manifestação dos conselheiros.

Termos em que pede deferimento, São Paulo, 28 de abril de 2016. Feita a leitura,

ainda com a palavra o Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr.

Orlando Cordeiro de Barros continuou: “Após isso nós recebemos uma liminar que eu

vou ler agora e é pleiteada pelos candidatos à presidência e vice-presidência da

Portuguesa:” Juiz de direito Dr. Rodrigo Nogueira. Vistos. Tendo-se em vista a

quitação das taxas sociais em aberto, dívida que teria motivado, ainda que ao que

parece, sem razão, o impedimento à candidatura da Chapa Renascimento Novos

Rumos, integrada pelos requerentes e considerando-se que a eleição foi designada

para o dia de hoje, o que revela a existência de risco ao resultado útil do processo

DEFIRO EM PARTE A LIMINAR PLEITEADA PARA MANTER A

CANDIDATURA DA REFERIDA CHAPA E PERMITIR A REALIZAÇÃO DA

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO, COM A

LIVRE MANIFESTAÇÃO DOS CONSELHEIROS. A análise do empossamento

dos eleitos será feita oportunamente, por não vislumbrar urgência que justifique

pronunciamento deste juízo nesta oportunidade e porque há risco de

irreversibilidade dos efeitos da decisão, conforme artigo 300, parágrafo 3º do CPC.

Nos termos do artigo 305, parágrafo único, do CPC, em 15 dias, aditem os autores

a inicial, nos termos do artigo 303, parágrafo 1º, inciso I, desse mesmo diploma

processual, inclusive para inclusão no polo ativo da lide de eventuais litisconsortes

ativos necessários. Com a emenda, ou decorrido o prazo para tanto voltem

conclusos. Cópia da presente vale como ofício, competindo à parte interessada a

impressão e o encaminhamento para cumprimento. Intime-se. São Paulo, 28 de

abril de 2016. Com a palavra o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo,

Dr. José Roberto Cordeiro: “Senhores, em razão de toda dissertação feita pelo nosso

Vice-Presidente interino do Conselho vamos dar andamento a eleição para Presidente e

Vice-Presidente da diretoria, porém antes até que possa haver uma explicação muito

sintética e apenas uma explicação do que trata esta liminar, PORQUE ELA FOI

CONCEDIDA EM PARTE eu gostaria que o nosso Vice-Presidente do Conselho interino

fizesse rapidamente uma explanação a respeito desta liminar, por favor”. Com a palavra o

Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. Orlando Cordeiro de

Barros: “A liminar determina que a mesa do Conselho franquie a palavra a qualquer

conselheiro que dela queira participar, promova a eleição, que pode ser por votação nominal

ou por aclamação aos candidatos por ser uma chapa única, e que eles possam ser eleitos. No

entanto, a posse, a investidura na posse dos cargos aos candidatos fica para um segundo

momento até ulterior decisão do Juiz de piso raso dessa liminar. Aí sim se estabiliza essa

tutela de emergência, dando efetividade perene a esta liminar. No entanto, o que manda a

decisão judicial a ser feita é o que eu acabei de falar agora, salvo alguma coisa equivocada

que eu possa ter colocado e que estão aqui mais advogados para me corrigir”. Retomando

a palavra, o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto

31

Cordeiro diz: “Só fazer uma parte aqui com o Presidente do Conselho e autor da

impugnação da chapa. Mesmo em que pese a opinião da mesa do Conselho que impugnou,

relatando a letra C do artigo 19, e data venia ao meu amigo José Luiz Ferreira de Almeida

que está pleiteando a vaga para Presidência da Diretoria Executiva eu entendo que a mesa

do Conselho teria que acatar o ato da liminar sem questionamento, e é o que nós vamos

fazer. Só que nós vamos acatar ela na essência, como manda a lei, como manda a

legalidade.” Requerida a palavra pelo conselheiro Júlio, FORA DO MICROFONE,

tal não fora concedida, eis que em processo de eleição. Na sequência depois de

pedido para que os Senhores Conselheiros se sentassem para que a eleição

pudesse transcorrer sobreveio a manifestação, FORA DO MICROFONE, do

conselheiro Sr. Ricardo Costa, cujas palavras seguem apostadas: “o problema da

Portuguesa está sendo você caralho, está todo mundo querendo resolver o problema e você

está querendo criar um problema. [...]. Eu quero que você entenda isso. Foi meu avô, foi

meu pai e até agora eu não vi nada na Portuguesa, pelo amor de Deus, pelo amor de Deus,

ou será que eu também vou morrer sem ver esse time campeão caralho” (sic!). Retomando

a palavra, o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto

Cordeiro: “Deixa eu só explicar para a gente manter a coisa, por favor, obrigado pela

compressão”. Nova intervenção do conselheiro Sr. Ricardo Costa: “É ELE O

CÂNCER”. Continuando, o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr.

José Roberto Cordeiro: “Deixa eu dar continuidade à situação que foi colocada pelo Juiz

e eu vou dar palavra Júlio, com todo o respeito, a pessoa interessada que é o candidato a

Presidente. Então assim, o que diz a medida liminar, infelizmente, e agora eu quero dar

uma opinião minha, infelizmente porque eu gostaria de fazer essa eleição e dar posse hoje, o

que ocorre é que é uma medida judicial e eu vou respeitar a integralidade” - intervenção

FORA DO MICROFONE de conselheiro não identificado “você quer o que Zé, o

conselho é soberano” (sic!) – “Eu vou continuar. Então é assim, a medida da liminar está

sendo clara para uma situação onde infelizmente eu sou obrigado a acatar. Por que eu digo

infelizmente. Porque ela poderia ser diferente e eu seria obrigado a acatar dessa maneira.

Dr. José Luiz como a eleição vai ser feita, será realizada hoje por força da liminar eu vou

seguir. A Portuguesa, o Presidente do Conselho ou Presidente da diretoria tem o prazo de 5

dias para atuar em uma intervenção junto a essa liminar, coisa que eu aqui estou

publicamente falando, em meu nome, vou passar para o nome do atual Presidente da

diretoria e vou fazer um pedido ao plenário. Que não faça nenhuma intervenção no prazo

desses 5 dias para que se possa valer a liminar e a posse do único presidente que nós temos e

para que eu possa seguir dentro da legalidade que me propus a fazer desde o início quando,

infelizmente tive que impugnar a chapa do meu amigo. Então eu, aqui de antemão já estou

fazendo a colocação que, legalmente, para que possa se debater essa liminar, o Presidente do

Conselho ou o Presidente da diretoria teriam que contestar essa liminar para que ela não

tivesse validade ou fosse ser discutida, aí isso seria prorrogado. Estou aqui eu, como

Presidente do Conselho seguindo só o que está escrito e propondo em não entrar com

nenhuma contestação, mesmo que pese em que eu não concordo com essa situação, não acho

que é o que diz o estatuto e isso é um direito meu. Vou passar a palavra para o Presidente

da diretoria, se ele pode dar continuidade da mesma forma que eu farei”. Com a palavra o

Presidente da Diretoria em Exercício, o Dr. Leandro Teixeira Duarte: “Bom, só um

32

esclarecimento para aqueles principalmente que ficaram um pouco mais exaltados. Desde o

momento que o Dr. José Luiz Ferreira de Almeida registrou a candidatura eu tenho

mantido contato muito próximo a ele e conversado com ele. Se eu quisesse ser Presidente da

diretoria teria registrado chapa. Não tenho a menor intenção e acho que por toda

explanação que eu fiz na Reunião Ordinária que realizamos anteriormente a essa acho que

ficou muito claro o quanto alguém tem que estar disposto para encarar a situação de

administrar a Portuguesa, e eu neste momento digo a todos os senhores que eu não tenho

essa disposição e não me sinto apto a tirar a Portuguesa dessa situação, neste momento,

hoje temos ele, Dr. José Luiz Ferreira de Almeida como candidato e eu desde logo, como

Presidente Interino digo que a Associação Portuguesa de Desportos renuncia ao direito de

tomar qualquer medida judicial no processo, para que a gente possa encerrar esse assunto

rápido e para que ele possa efetivamente seguir à frente do clube ou tomar posse” Com, a

palavra o Presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização, o Dr. José

Gonçalves Ribeiro: “Boa noite. Eu vejo a situação e, levando em consideração as palavras

do Zé Roberto como do Leandro eu vejo uma situação que pode ser resolvida hoje, sem

desrespeitar ordem judicial. Existe um recurso para o Conselho, pelo o que eu entendi. Se

você, Presidente, colocar o Recurso para o Conselho já que você não vai se opor a liminar

concedida e o conselho entender de dar provimento ao recurso não existe desrespeito à

liminar. Porque você só desrespeitaria a liminar se fosse de forma contrária, então se o

conselho der provimento ao recurso do Zé, a liminar fica prejudicada; Com a palavra o

ex-presidente e Deputado Federal, Arnaldo Faria de Sá: “Acho que a manifestação,

tanto sua, Presidente do Conselho, quanto do Leandro, Presidente da Diretoria em exercício

e do Zé como presidente do COF, nós só precisaríamos de uma única manifestação aqui que

é do Presidente da Assembleia Geral para ter essa colocação feita pelo presidente do COF de

você submeter o Recurso ao plenário. Se o plenário aprovar o Recurso nós resolvemos a

questão já hoje, então nós temos que ouvir o Lambão para ter todos os órgãos do clube nessa

manifestação”. Com a palavra o Presidente da Assembleia, o Sr. Antonio Silvestre:

“Eu acho o seguinte, somos poucos e só um se prontificou. Eu acho que para o bem da

Portuguesa vamos dar prosseguimento à candidatura do Zé e nós todos deixarmos as brigas

de lado e trabalhar pela Portuguesa. Eu acho que hoje o Zé é o nosso novo presidente”.

Voltando a palavra ao Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José

Roberto Cordeiro: “Diante da propositura do presidente do COF e que na verdade propõe

para que seja acatado junto ao Plenário do Conselho Deliberativo e colocado em votação o

Recurso do Dr. José Luiz Ferreira de Almeida e que não vai ser um mero Vice-Presidente e

talvez um Câncer da Portuguesa, Ricardo, que vai se opor contra uma decisão de plenário,

como nunca fiz, então eu gostaria aqui de colocar em votação se o plenário entende em

acatar, de forma administrativa, o Recurso do Dr. José Luiz, lido pelo Vice-Presidente

interino do Conselho, para que nós façamos a eleição e mesmo discordando da impugnação

desta mesa coloque em votação e seja dado posse hoje a presidência da diretoria” Iniciada a

eleição disse o Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto

Cordeiro: “Quem concorda, por favor, que permaneça sentado, e quem discorda dessa

situação, por favor, que se levante.” Sequencialmente proclama o Presidente em

Exercício do Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro: “Então, POR

MAIORIA nós aprovamos aqui e vamos colocar em votação. Dr. José Luiz o senhor quer a

33

palavra? Não? Ok. Então é o seguinte. Eu gostaria de colocar em votação, o que não faz

sentido em razão de ser uma chapa única, mas eu gostaria de saber se alguém vota de forma

nula a votação para candidato a Presidente a Chapa Renascimento Novos Rumos. Quem

vota a favor da chapa permaneça sentado, e se alguém quiser votar nulo, por favor, que se

levante”. Proclamando: “Então, POR MAIORIA fica eleita a Chapa Renascimento

Novos Rumos com o Presidente da Diretoria, o Dr. José Luiz Ferreira de Almeida e o Vice-

Presidente da Diretoria, o Dr. José Paulo Ferreira de Almeida. Dr. José Paulo por favor.

Conforme rege o estatuto, imbuído do meu poder de Presidente do Conselho Interino, eu

desde já, dou posse para que amanhã o Senhores tomem conta do clube. Dou posse a nova

diretoria onde o Presidente é o Dr. José Luiz Ferreira de Almeida e o Dr. José Paulo

Ferreira de Almeida, o Vice-Presidente, parabéns.” Com a palavra o Presidente da

Diretoria, o Dr. José Luiz Ferreira de Almeida: “Senhores, não há necessidade de dizer

da maior honra que já tive em minha vida. Mesmo em uma situação crítica, desesperadora,

de divisão dentro do clube, eu estou assumindo esse compromisso e vou sempre contar com

os amigos da Portuguesa. Faço minhas, as palavras do Dr. Leandro em relação ao clube.

Todos sabem que em 2004 houve uma eleição em que eu era o candidato a Presidência da

Diretoria e o Dr. Leandro era o Vice-Presidente de Finanças. Então, as coisas vão se

encaixando todas ao longo do tempo, mas eu só gostaria de alertar a todos que o momento

não é de festa, o momento não é de comemoração. O momento é de conscientização e

trabalho e eu posso dizer a todos vocês, o futuro da Portuguesa depende de homens de

relevância e eu posso garantir mais uma vez ainda, hoje a Portuguesa tem a sua porta de

salvação aberta pela atuação de um homem, Deputado Arnaldo Faria de Sá. Sempre esteve

a favor do interesse da Portuguesa, sempre lutou pelo interesse da Portuguesa e acatou o

projeto que lhe foi apresentado. Esse projeto não é brincadeira, esse projeto é sério e nós

iremos trabalhar no sentido de que as coisas aconteçam e tenhamos sucesso. Só um

problema é imediato. Nós precisamos formar um time até dia 10, 12 para jogar a série C e

como eu tenho dito, para mim não existe participação em série C, é subir para a série B.

Então, eu vou precisar da ajuda de todos. Não vai ser de direita, de esquerda, de centro, de

meia, de oposição, vai ser de todos e eu, na pessoa do Presidente da Diretoria estou

chamando um Conselho de Administração, formado por homens de renomado e reconhecido

sucesso profissional e por homens que tiveram na Portuguesa reconhecido e renomado

sucesso na administração do clube. Chamarei a todos, e não aceitarei recusa, porque o que

for decidido por este conselho, eu acatarei. Não quero responsabilidade de ninguém, não

quero CPF de ninguém, o CPF é meu, o CPF é do meu irmão. Não vou querer que ninguém

assuma nenhuma responsabilidade e vou acatar as decisões, logicamente naquilo que é

cabível, naquilo que é de interesse obvio do clube. Então senhores, acabou a eleição, acabou

a disputa. A Portuguesa não comporta mais nenhuma disputa e temos que trabalhar.

Agradeço a todos, muito obrigado”. Em seguida o Presidente em Exercício do

Conselho Deliberativo, Dr. José Roberto Cordeiro agradece a presença de todos e

encerra a reunião.

São Paulo, em 28 de Abril de 2016

34

Dr. José Roberto Cordeiro

Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo

Dr. Orlando Cordeiro de Barros

Vice-Presidente em Exercício do Conselho Deliberativo

Sr. Diego Lico

2º Secretário

Dr. Rodrigo Domingues Lopes

Secretário Ad hoc