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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo 1 ATA DA SESSÃO PLENÁRIA realizada no dia 21 de outubro de 2015. (nº. 40/15, ordinária) Aos vinte e um dias do mês de outubro de 2015, na sala das Sessões Plenárias da Junta Comercial do Estado de São Paulo, às 11:00 horas, reuniram-se o Sr. Jânio Benith, Vice-Presidente, Celso Mogioni, Procurador do Estado, Chefe da Procuradoria da Jucesp, os senhores Vogais Efetivos: Alexy Dubois, Ana Paula Locoselli Erichsen, Arlette Cângero de Paula Campos, Cezar Henrique G. Rodrigues Segeti, Gilberto Rambelli Junior, Glaucia Marina dos Santos, Henrique Rossetti Cleto, Jorge Uieda, Luiz Carlos Vendramini, Marcelo Roberto Monello, Marcio Giusti, Paulo Henrique Schoueri, Reinaldo Pedro Correa, Roger Augusto Appolinário Perli, Sandra Neder Thomé de Freitas, Valmir Madazio, Wilson Antônio Salmeron Gutierrez, com Flávia Regina Britto Gonçalves, Secretária-Geral. Em seguida, constatada a existência de quorum regulamentar, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos da sessão e, conforme convencionado, foi dispensada a leitura da ata da sessão anterior, que, sem ajustes, foi aprovada. Conforme a ordem do dia previamente divulgada, nos termos regimentais, foram tomadas as seguintes deliberações: 1.1) Representação contra Tradutor Público e Intérprete - Processo de responsabilidade - Proresp: 996004/15-4 Protocolo(s): 1012361/14-7, 1012361/14-7 e 1025612/14-0 Requerente: Luis Roberto Lorenzato Tradutor: Mário Lúcio Marchioni Vogal Relator: Gil Marcos Clarindo dos Santos Vogal Revisor: Pierre Tamer Ziade Junior Assunto: Denúncia contra o Tradutor Público Mário Lúcio Marchiori sob alegação de que as traduções feitas não teriam sido aceitas pelo Consulado Italiano em São Paulo devido a incorreções. Síntese da denúncia Trata-se de denúncia apresentada por Luiz Roberto Lorenzato em face do tradutor público Mário Lúcio Marchiori, matriculado nesta Jucesp sob nº 1397. Alega o denunciante que solicitou ao Tradutor Público várias traduções juramentadas, as quais

ATA DA SESSÃO PLENÁRIA realizada no dia 21 de outubro de ... · processo judicial, a fim de traduzir o idioma grego, língua para qual é habilitada, documento escrito naquele idioma

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação

Junta Comercial do Estado de São Paulo

1

ATA DA SESSÃO PLENÁRIA

realizada no dia 21 de outubro de 2015.

(nº. 40/15, ordinária)

Aos vinte e um dias do mês de outubro de 2015, na sala das Sessões

Plenárias da Junta Comercial do Estado de São Paulo, às 11:00 horas,

reuniram-se o Sr. Jânio Benith, Vice-Presidente, Celso Mogioni,

Procurador do Estado, Chefe da Procuradoria da Jucesp, os senhores

Vogais Efetivos: Alexy Dubois, Ana Paula Locoselli Erichsen, Arlette

Cângero de Paula Campos, Cezar Henrique G. Rodrigues Segeti, Gilberto

Rambelli Junior, Glaucia Marina dos Santos, Henrique Rossetti Cleto,

Jorge Uieda, Luiz Carlos Vendramini, Marcelo Roberto Monello, Marcio

Giusti, Paulo Henrique Schoueri, Reinaldo Pedro Correa, Roger Augusto

Appolinário Perli, Sandra Neder Thomé de Freitas, Valmir Madazio, Wilson

Antônio Salmeron Gutierrez, com Flávia Regina Britto Gonçalves,

Secretária-Geral. Em seguida, constatada a existência de quorum

regulamentar, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos da sessão e,

conforme convencionado, foi dispensada a leitura da ata da sessão

anterior, que, sem ajustes, foi aprovada. Conforme a ordem do dia

previamente divulgada, nos termos regimentais, foram tomadas as

seguintes deliberações: 1.1) Representação contra Tradutor Público e

Intérprete - Processo de responsabilidade - Proresp: 996004/15-4

Protocolo(s): 1012361/14-7, 1012361/14-7 e 1025612/14-0 Requerente: Luis

Roberto Lorenzato Tradutor: Mário Lúcio Marchioni Vogal Relator: Gil Marcos

Clarindo dos Santos Vogal Revisor: Pierre Tamer Ziade Junior Assunto:

Denúncia contra o Tradutor Público Mário Lúcio Marchiori sob alegação de que

as traduções feitas não teriam sido aceitas pelo Consulado Italiano em São

Paulo devido a incorreções. Síntese da denúncia – Trata-se de denúncia

apresentada por Luiz Roberto Lorenzato em face do tradutor público Mário

Lúcio Marchiori, matriculado nesta Jucesp sob nº 1397. Alega o denunciante

que solicitou ao Tradutor Público várias traduções juramentadas, as quais

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teriam sido rabiscadas e devolvidas pela Sra. Marina Rusca, do Consulado

Italiano, tendo sido obrigado a mandar refazer as traduções com outro tradutor,

o que lhe trouxe dano material consistente no pagamento de novas traduções.

O Tradutor Público ora denunciado, foi notificado para apresentar contestação

do quanto alegado (fls. 301/302). Apresentou suas alegações acostadas em fls.

303/305, aduzindo, em síntese “que o denunciante é advogado especializado

na obtenção de cidadania italiana, tendo efetuado várias traduções

juramentadas solicitadas pelo denunciante; que diante da notícia sobre a

eventual incorreção das traduções, procurou saber junto ao denunciante quais

seriam os problemas, a fim de que pudesse avaliar a questão, tendo-lhe sido

encaminhado somente uma das traduções, nos termos da carta de fls. 306/307;

que as traduções do denunciado foram apresentadas e recebidas por

Consulados Italianos no Brasil e no exterior sem qualquer problema, o que

comprova a correção de seus trabalhos; que o denunciado não se opõe que se

faça “algum tipo de revisão de nossa tradução, caso essa Gerência de

Fiscalização repute cabível”; que o denunciante não sofreu qualquer prejuízo

financeiro eis que “não nos pagou pelas traduções”, e que atualmente o

denunciante lhe deve a quantia de R$ 3.167,75 (três mil, cento e sessenta e

sete reais e setenta e cinco centavos)”. A Procuradoria da Jucesp, por meio do

Parecer CJ Jucesp nº 374/204 se manifestou no seguinte sentido: “por se tratar

de questão técnica, há que se proceder ao seu exame na forma da legislação

(Decreto nº 13.609/1973), a fim de se apurar se a tradução atende aos

requisitos técnicos e gramaticais que se espera de uma tradução”. Desta feita,

propôs à Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio para verificar a

possibilidade de solicitar a dois tradutores juramentados se concordam em

colaborar com a Jucesp, a fim de conferir a tradução impugnada e tida por

inexata, convidando o denunciado a assistir os trabalhos. A Diretoria de

Serviços Auxiliares ao Comércio adotou as providências sugeridas no Parecer

supracitado. Dessa forma, notificou o denunciado e as duas Tradutoras

Públicas matriculadas na Jucesp no idioma italiano (fls. 317/327) a comparecer

na Gerência de Serviços Auxiliares ao Comércio para realização do

procedimento de conferência das traduções impugnadas. O Tradutor Público

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denunciado não esteve presente para acompanhar o procedimento, o que já

havia sido anunciado quando convidado a comparecer conforme se verifica às

fls. 317. As Tradutoras Públicas do idioma italiano, convidadas para a

realização do procedimento, Sras. Claudia Maria Bravo Scolari, matrícula

Jucesp nº 759 e Adriana Tommasini matrícula Jucesp nº 548, foram

convidadas considerando como critérios para tais designações, a maior

quantidade de livros registrados no idioma, de acordo com as fichas cadastrais

Jucesp (fls. 330/339), bem como a proximidade de seus endereços em relação

a esta Jucesp. Ambas Tradutoras Públicas preferiram reunir suas impressões

em único documento, conforme se verifica em fls. 328/329, onde externam o

seguinte posicionamento: “De acordo com nosso melhor entendimento,

constatamos a presença de redação incorreta do idioma italiano, com a

utilização de termos inexistentes, falhas gramaticais, erros de grafia, termos

jurídicos com uso inadequado dentro do contexto, versão “literal” de

expressões. As correções assinaladas podem gerar dificuldades na

compreensão dos documentos e acreditamos que uma grande parte poderia ter

sido evitada através de uma atenta revisão gramatical e de digitação. (fls.

328/329)” A Assessoria da Presidência (Assessoria de Processo e Expediente)

em Manifestação de fls. 347 remeteu os autos a Secretaria Geral nos termos

do artigo 21, I, b, do Decreto Estadual nº 58.879/2013, no sentido de que são

atribuições do Plenário julgar as denúncias sobre irregularidades praticadas por

leiloeiros públicos e tradutores públicos e intérpretes comerciais. Foram

designados Vogais Relator e Revisor e submetido o processo de

responsabilidade à deliberação do e. Plenário. Vogal Relator: O i. Gil Marcos

Clarindo dos Santos, em 07 de julho de 2015, proferiu o seguinte voto:

“Prezado Presidente. Na condição de Vogal Relator deste processo e conforme

Parecer da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo elencados nas folhas

343,344, 345 deste processo. Concordo com a suspensão do Sr. Mário Lúcio

Marchiori, Tradutor Público e multa a ser estipulada em moeda atual. Conforme

pareceres dos Srs. Vogais nas folhas 356 e 357 deste processo”. Vogal

Revisor: O i. Vogal Pierre Tamer Ziade Junior, em 14 de julho de 2015 votou:

“na condição de Vogal Revisor, acompanho o voto do Vogal Relator pela

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suspensão e multa a serem aplicadas ao tradutor”. Observação: (Processo de

responsabilidade reinserido nesta data considerando a retirada de pauta no dia

21/09/15 por decisão do e. Plenário, diante da ausência do Vogal Revisor).

Deliberação: Por decisão unânime do E. Plenário o processo foi retirado

de pauta conforme pedido de vistas solicitado pelo D. Procurador Chefe.

1.2) Representação contra Tradutor Público e Intérprete - Processo de

responsabilidade - Proresp: 996004/15-4 - Representação CJ JUCESP de

13/01/2014 Requerente: Junta Comercial do Estado de São Paulo Tradutor:

Helena Euthymios Sazalis Vogal Relatora: Ana Paula Locoselli Erichsen Vogal

Revisor: Jorge Uieda Síntese da denúncia – Trata-se de ofício expedido pelo

MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível do Foro de Santos, por meio do qual

comunica que a Sra. Helena Euthymios Sazalis, nomeada como perita no

processo nº 0016509-86.2011.8.26.0562, foi intimada pessoalmente para

apresentar tradução de documentos, todavia deixou de cumprir o encargo que

voluntariamente aceitou. Constata-se nos autos que a Sra. Helena Euthymios

Sazalis, matriculada nesta Junta Comercial como tradutora pública e intérprete

comercial sob nº 987, posse em 28/07/2000 foi nomeada para atuar em

processo judicial, a fim de traduzir o idioma grego, língua para qual é habilitada,

documento escrito naquele idioma. Aceitou o encargo, porém não cumpriu o

múnus. A representação foi recebida pelo Sr. Presidente à época, a fim de dar

início a processo administrativo disciplinar. Procuradoria – A d. Procuradoria da

Jucesp ofertou a presente Representação, “a fim de dar início a processo

administrativo disciplinar (que pela natureza da penalidade deverá adotar a

forma de sindicância, por aplicação analógica da Lei 10.261/1968 visando

apurar a infração e impor a penalidade de suspensão prevista no art. 23 do

Decreto 13.609/1943. Diante da previsão legal expressa e específica, entendo

que a suspensão deva ser fixada em 10 (dez) dias, tendo em vista a

inexistência de registro de infração anterior. Entretanto, observo que se trata de

mera recomendação, ficando a dosimetria da penalidade a ser imposta a cargo

da MD. Presidência”. Por meio dos Pareceres CJ/Jucesp nºs 601/2015 e

968/2015 externou posicionamento no seguinte sentido: “Documentalmente

provados os fatos, as alegações da tradutora não trouxeram elementos

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relevantes capazes de desconstituir a infração apontada às fls. 8. Além disso, a

análise da Diretoria de Fiscalização sobre os livros da interessada reafirmam

os fatos que sustentam o prosseguimento do procedimento administrativo

disciplinar instaurado, servindo de formação de juízo de convicção dos

julgadores. Assim, como relato conclusivo da diretoria sobre os livros da

tradutora, os autos podem seguir os trâmites do parágrafo quarto, do artigo 50,

da IN DREI nº 17/2013”. Vogal Relatora: A i. Vogal Ana Paula Locoselli

Erichsen, em 30 de setembro de 2015, prolatou o seguinte voto: “Diante do

acima exposto, tendo em vista que: a) constam somente 2 nomes na lista de

tradutores para o idioma grego na Jucesp; b) O exercício de ofício de tradutor

não pode ser delegado sob pena de nulidade dos atos praticados pelo

substituto e de perda do ofício; c) A Tradutora Helena, que atua há mais de 15

anos nesta profissão nunca teve qualquer anotação em sua ficha cadastral por

qualquer irregularidade; d) O tradutor não pode recusar qualquer tradução que

se apresente no idioma em que esteja habilitado, sob pena de suspensão; e)

Que não houve a arguição de inexatidão da tradução e também não foi

demonstrado o dano às partes; f) Que na aplicação das penas disciplinares

serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos causados

que dela provierem para o serviço público. A Procuradoria aplicou por analogia

o processo administrativo utilizado para a aplicação de penalidades ao Leiloeiro

Oficial, uma vez que, não há disposição expressa, na IN 17/2013 do DREI,

para a aplicação de pena ao Tradutor. Diante do acima exposto e da análise

dos documentos e fatos apresentados, entendo que não houve qualquer

infração por parte da Tradutora Helena a ensejar qualquer punição por parte da

Junta Comercial de São Paulo” (fls.89/94). Vogal Revisor: O i. Vogal Jorge

Uieda, em 08 de outubro de 2015 prolatou o seguinte voto: “Este Vogal Revisor

concorda com a conclusão da Vogal Relatora: Inexistência de Infração por

parte da Tradutora Helena, não justificando o processo administrativo proposto

pela D. Procuradoria, s.m.j.”.: Pela inexistência de infração por parte da

Tradutora, nos termos dos votos VOTO da Vogal Relatora e do Vogal Revisor,

ambos contrários ao posicionamento da d. Procuradoria (que sugere a

aplicação de pena de suspensão de 10 (dez) dias da Tradutora). Deliberação:

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Por decisão unânime o E. Plenário deliberou pelo arquivamento do processo

diante da perda do seu objeto. Recurso ao Plenário – Colidência de Nomes

Replen: 990.150/13-6 Recorrente: Extar Comércio e Representações Ltda

Recorrida: Extarbag Embalagens Ltda ME Vogal Relator: Wilson Antônio

Salmeron Gutierrez Vogal Revisor: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi

Assunto: Recurso contra o arquivamento nº 35227441132 interposto sob a

alegação de colidência de nome empresarial. Parecer da d. Procuradoria –

Parecer CJ/Jucesp nº 696/2015 – “Pela análise dos nomes empresariais

completos, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos “Extar” e

“Extarbag” e que indicam a atividade social, a saber: “Comércio e

Representações Ltda” e “Embalagens Ltda” não causam confusão, pois

atendem suficientemente à distinção imposta pela lei. Assim, entende-se não

configurada a colidência que a lei quer coibir. Completando-se a análise, tem-

se que, de acordo com os objetos sociais, as empresas atuam em ramos

econômicos diferentes, a saber: Da recorrente: “Outras atividades profissionais,

cientificas e técnicas não especificadas anteriormente” Da recorrida:

“Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão; serviços de pré-

impressão”. Assim, além de inexistir semelhança ou identidade nas

denominações sociais completas, os ramos de atividade das empresas não são

similares, impossibilitando a confusão por colidência de nomes. Portanto, não

reconhecemos a identidade nas denominações sociais completas, pelo que

entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso. Voto

do Vogal Relator: “Após análise de todos os argumentos apresentados pela

Recorrente e complementados pela análise dos documentos constantes da

pasta referente ao Protocolo nº 990.150/13-6, voto pelo não provimento do

recurso, portanto de acordo com o Parecer da Douta Procuradoria”. Voto da

Vogal Revisora: “Voto pelo não provimento do recurso, de acordo com o

Procurador Dr Nelson Lopes de Oliveira Ferreira Junior e do Vogal Relator,

Wilson Antônio Salmeron Gutierrez”. Deliberação: O E. Plenário decidiu por

unanimidade pelo não provimento do recurso, nos termos do voto do

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Vogal Relator em conformidade com o posicionamento da D.

Procuradoria. 1.4) Recurso ao Plenário – Colidência de Nomes Replen:

990.144/13-6 Recorrente: Techmaq Comercial Ltda Recorrida: Techmaq

Indústria, Comércio e Exportação de Máquinas Ltda EPP Vogal Relator:

Wilson Antônio Salmeron Gutierrez Assunto: Recurso contra o arquivamento

nº 35227537334 interposto sob a alegação de colidência de nome empresarial

Parecer da d. Procuradoria – Por meio do Parecer CJ Jucesp nº 663/2015 foi

exarado o seguinte entendimento: “Pelo exame dos documentos juntados,

resta demonstrado que os dois nomes comerciais em confronto são compostos

por núcleos formados por expressões de fantasia incomuns, o que submete a

análise da colidência ao cotejo das denominações sociais isoladamente,

conforme disposto no art. 8º, II, “b”, da IN/DREI nº 15/2013. Destarte,

vislumbra-se, no caso concreto, semelhança (homofonia) entre as expressões

“Techmaq” e “Tecmaq”. Por oportuno, destaca-se que as empresas possuem o

mesmo ramo de atividade. Portanto, reconhecemos a semelhança das

denominações sociais pelo que entendemos estar configurada a colidência que

a lei quer coibir, impossibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida

como se encontra. A vista do exposto, opinamos pelo provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Wilson Antônio Salmeron Gutierrez,

prolatou o seguinte voto: “Na análise do caso em pauta, reconheço a

semelhança das denominações sociais, uma vez que está, de forma clara,

configurada a colidência que a lei quer coibir, portanto, torna-se impossível a

manutenção do nome comercial da Recorrida. Pelo acolhimento do provimento

do recurso”. Deliberação: Por decisão unânime do E. Plenário, o processo

foi retirado de pauta conforme pedido de vistas solicitado pelo D.

Procurador Chefe. 2. Ciência ao Plenário - 2.1) Recurso ao Ministro contra

a decisão do E. Plenário da Junta Comercial do Estado de São Paulo

Remim: 995.030/14-5 Replen: 990195/13-2 Revex: 997132/12-7 Recorrente:

Mont Blanc Posto de Serviço Ltda NIRE: 35218204450 Recorrida: Junta

Comercial do Estado de São Paulo Assunto: Recurso ao Ministro contra a

decisão do E. Plenário da Junta Comercial do Estado de São Paulo Síntese:

Trata-se de Recurso ao Ministério interposto contra a decisão do Plenário da

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Junta Comercial do Estado de São Paulo, que manteve a decisão de

cancelamento da alteração contratual arquivada sob nº 112.4611/10-4 da

empresa em epígrafe. Em suma, aduz a recorrente que o ato por ter produzido

efeitos perante terceiros, não poderia ser cancelado, e que não teve

responsabilidade em eventual fraude praticada pelo despachante contratado, e

ainda que, a Jucesp, em precedente trazido à colação, já decidiu pela

convalidação de atos irregulares arquivados. Decisão da Presidência –

REVEX nº 997.033/12-5: “A verdade é que as informações obtidas pelos

sistemas informatizados Jucesp apenas ratificam o fato de que a

documentação impugnada foi inserida ardilosamente nos assentamentos desta

Autarquia, isto porque, o instrumento registrado sob nº 112.461/10-4 constitui

uma antítese de si mesmo, evidente a qualquer homem médio que venha a

observá-lo. Simples demonstração assertiva supra, para além dos

apontamentos feitos nos itens i a vi do relatório, é que conforme as vias

originais acostadas às fls. 40/50, o documento fora subscrito em 15/08/2010

(fl.47) e supostamente arquivado e registrado nesta Jucesp no dia seguinte, em

16/08/2010. Deste modo, não há possibilidade cronológica de que esta mesma

documentação tenha sido protocolizada em 09/08/2010 (datador localizado na

área superior esquerda do requerimento-capa) e deferida em 13/08/2010

(fl.40), isto é, antes mesmo de sua própria elaboração. E mais, considerando

então que em 16 de agosto o documento já estaria sob a guarda desta Jucesp,

não poderia estar acompanhado das certidões FGTS de 26/08/2010 e INSS de

31/08/2010. Obviamente, a validade ou inveracidade do negócio jurídico

realizado entre os sócios cedentes e cessionários e averbado perante o 17º

Tabelião de Notas não é, e tampouco poderia ser objeto desta decisão, vez

que estaria este Registro do Comércio extrapolando sua função enquanto parte

da Administração Pública, no entanto, do ponto de vista formal, não há o que

se considerar, haja vista o documento impugnado sequer tramitou

regularmente dentro desta Casa, de sorte que entendo presentes os requisitos

para que seja provido o pedido de desarquivamento formulado pela d.

Procuradoria. Considerando as razões fáticas e de direito, notadamente da

peça de interposição desta revisão administrativa, decido pelo cancelamento

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do arquivamento 112.461/10-4 de 16/08/2010, da sociedade “Mont Blanc Posto

de Serviços Ltda (NIRE 35218204450)”. Decisão do Plenário – REPLEN

990195/13-2: O E. Plenário, em sessão ordinária realizada no dia 16/04/2014,

deliberou negar provimento ao presente recurso, por entender que diante dos

fatos constatados, confirmados e ratificados, respaldando-se na excelência do

trabalho que executa a d. Procuradoria desta Jucesp, não restou dúvidas ao

Digno Presidente determinar as medidas de cancelamento do aludido

arquivamento, em razão da coerência e assertiva dos objetivos desta Jucesp.

Deliberação: Não provido, nos termos do Vogal Relator e da manifestação da

D. Procuradoria. Decisão do Secretário de Racionalização e Simplificação:

“Decide, acolher o Parecer SMPE/AJ nº 42/2015, de 24 de março de 2015,

para conhecer e negar provimento ao recurso interposto contra a decisão do

Plenário da Junta Comercial do Estado de São Paulo”. O E. Plenário tomou

ciência da decisão que negou provimento ao Remim nº995.030/14-5. O e.

Plenário tomou ciência da r. decisão do Secretário de Racionalização e

Simplificação que conheceu e negou provimento ao recurso interposto

contra a decisão do Plenário da Junta Comercial do Estado de São Paulo.

2.2) Recurso ao Plenário – colidência de nome empresarial - Replen:

990.128/13-1 Recorrente: FR Instalações e Construções Ltda – NIRE

35215678868 Recorrida: FMR Construções Ltda – NIRE 35227480685

Assunto: Recurso contra o arquivamento nº 35227480685 Síntese: Trata-se

de Recurso ao Plenário interposto por FR Instalações e Construções Ltda em

face do ato constitutivo da sociedade FMR Construções Ltda sob a alegação

de colidência de nome empresarial. Decisão da Secretária-Geral por

delegação: Considerando que a sociedade recorrida, pelo instrumento

registrado sob nº 255.644/13-, em sessão de 04/07/2013, alterou seu nome

empresarial para Caffi Construção Civil Ltda ME e ainda o registro de

instrumento de distrato social, sob nº 50.021/14-0, em 03/02/2014, determino o

arquivamento do Recurso ao Plenário 990128/13-1”. O E. Plenário ciência da

r. decisão do arquivamento do recurso diante da perda do objeto. 2.3)

Recurso ao Plenário – colidência de nome empresarial Replen: 990549/07-

0 Recorrente: Modena Comércio e Serviços Automotivos Ltda (NIRE

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35217141161) Recorrida: Modena Serviços de Veículos Importados Ltda EPP

(NIRE 3522183774) Assunto: Recurso contra o arquivamento 35221837743

Síntese: Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por Modena Comércio e

Serviços Automotivos Ltda em face do ato constitutivo da sociedade Modena

Serviços de Veículos Importados Ltda EPP sob a alegação de colidência de

nome empresarial. Decisão da Secretária-Geral por delegação: “O presente

recurso perdeu seu objeto, tendo em vista que a sociedade recorrida registrou

seu distrato social, através do arquivamento nº 18.063/11-1, de 11/01/2011”. O

e. Plenário tomou ciência da r. decisão do arquivamento do recurso

diante da perda do objeto. 2.4) Convalidação de arquivamento Protocolo:

1100940/14-5, 108096/14-8, 2069683/14-0 Empresa: LRC Comércio e

Locadora Ltda – ME Boletim Administrativo: 1.050.500/03-9 NIRE:

35216163152 Assunto: Convalidação do arquivamento 7.550/03-0 Síntese:

“Trata-se de Boletim Administrativo 1.050.500/03-9, instaurado no

arquivamento 7.550/03-0, de 09/01/2003, da sociedade LRC Comércio e

Locadora Ltda - ME (NIRE: 35216163152), sob fundamento: “Falta documento

de alteração contratual”. Por meio do ofício 350060/2014, o Escritório Regional

de Ribeirão Preto encaminhou um via original do documento 7.550/03-0,

registrado em 09/01/2003, da qual consta a primeira alteração contratual da

sociedade destinada à modificação da denominação social, do endereço da

sede e do objeto social. A r. Diretoria de Registro informou que não há no

acervo desta Junta Comercial microfilme do documento em evidência, bem

como que a etiqueta de protocolo 65881/03-5, esta atrelada a etiqueta de

registro 7.550/03/0. Decisão do Presidente: “Considerando que este Órgão de

Registro Mercantil tem adotado o procedimento de restauração de documentos

extraviados ou que apresentaram deficiente formação, de sorte restabelecer

suas eficácias jurídicas, conforme previsto no art. 11 da Lei Estadual

10.177/98. Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

DETERMINO a convalidação do arquivamento nº 7.550/03-0, sessão de

09/01/2003, da sociedade LRC Comércio e Locadora Ltda – ME (NIRE:

35216163152), mediante a retenção da via original acostada às fls. 02/03, onde

consta a etiqueta de protocolo 65881/03-5”. O e. Plenário tomou ciência da r.

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decisão de convalidar o arquivamento nº 7550/03-0, sessão de 09 de

janeiro de 2003. 2.5) Saneamento de Boletim Administrativo (BA)

Protocolo(s): 1068865/14-3, 1099838/14-9 Empresa: Rosangela Galdino

Góes Móveis – ME Boletim Administrativo: 1.051.012/14-4 NIRE:

35128442238 Assunto: Convalidação do ato de transformação da sociedade

Loja de Móveis Plazza Ribeirão Pires Ltda. (NIRE: 35214954527) no

empresário individual Rosangela Galdinho Góes Móveis – ME (NIRE:

35128442238), mediante recomposição do acervo desta Jucesp com via

original do ato constitutivo da empresa individual apresentada pela interessada.

Síntese: Trata-se de Boletim Administrativo nº 1.051.012/14-4 instaurado no

ato transformação da sociedade Loja de Móveis Plazza Ribeirão Pires Ltda.

(NIRE: 35214954527), com fundamento: “via do requerimento de inscrição da

empresa individual no acervo Jucesp. Com vistas o saneamento da deficiência

ora apontada, a titular da empresa, Sra. Rosangela Galdinho Góes, apresentou

perante esta Junta Comercial 02 (duas) vias originais do ato constitutivo da

empresa individual, com a finalidade de propiciar a recomposição do acervo

desta Autarquia. Por instância da i. Assessoria de Registro Empresarial (ARE),

o conjunto de documentos foi remetido à Presidência para decisão acerca da

possibilidade de convalidação do documento, considerando que o ato esta em

boa ordem. Decisão da Presidência: “Tendo em vista que este Órgão de

Registro Mercantil tem adotado o procedimento de restauração de documentos

extraviados ou que apresente deficiente formação jurídica, de sorte a

restabelecer suas eficácias jurídicas, conforme previsto no art. 11 da lei

Estadual 10.177/98 e art. 55 da Lei Federal 9.784/99. Considerando as razões

fáticas e de direito explanadas acima, determino a convalidação do ato de

transformação da sociedade Loja de Móveis Plazza Ribeirão Pires Ltda. (NIRE:

35214954527) no empresário individual Rosangela Galdinho Góes Móveis –

ME (NIRE: 35128442238), mediante recomposição do acervo desta Junta

Comercial do Estado de São Paulo, com via original do ato constituição da

empresa individual apresentada pela interessada”. O e. Plenário tomou

ciência da r. decisão que determinou a convalidação do ato de

transformação da sociedade Loja de Móveis Plazza Ribeirão Pires Ltda.

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(NIRE: 35214954527) no empresário individual Rosangela Galdinho Góes

Móveis – ME (NIRE: 35128442238). 2.6) Extravio de Livro Protocolo(s):

1101640/14-5 Interessada: Armona SP Serviços e Participações S/A NIRE:

35300385748 Assunto: Extravio do Livro Diário nº 2 sob o nº 108.349 Decisão

da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Trata-se de requerimento

subscrito por Simone Burk Silva por meio do qual a sociedade empresária

Armona SP Serviços e Participações S/A comunica o extravio do Livro Diário nº

2, autenticado em 16/09/2008, sob o nº 108.349. Nos termos do art. 34, da In

11/13 do DREI, ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de qualquer dos

instrumentos de escrituração, cabe ao empresário ou a sociedade empresária

publicar, em jornal de grande circulação do local de seu estabelecimento, aviso

concernente ao fato, fazendo minuciosa informação dos fatos à Junta

Comercial de sua jurisdição. Desta forma considerando que a publicação do

extravio foi devidamente efetuada (fls.07), não há qualquer impedimento legal

que obstrua a pretensão da sociedade de autenticar o novo instrumento com a

escrituração recomposta. Desta forma, autorizo a recomposição Livro Diário nº

02, pelas razões acima lançadas”. O e. Plenário tomou ciência r. decisão

que autoriza a recomposição Livro Diário nº 02. 2.7) Extravio de Livro

Protocolo(s): 1110322/14-8 Interessada: Gejor Participações S/A NIRE:

35300358805 Assunto: Extravio dos Livros de Registro de Ações Nominativas

nº 1, sob n º 133.614, Livro de Registro das Assembleias Gerais nº 1 sob nº

133.611, Livro de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria nº1 sob nº

133.613, Livro de Registro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal nº 1 sob nº

133.612, Livro de Registro de Presença dos Acionistas nº 1 sob nº 133.616, e

Livro de Registro de Transferência de Ações Nominativas nº 1 sob nº 133.615.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Nos termos do

art. 34, da IN 11/13 do DREI, ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de

qualquer dos instrumentos de escrituração, cabe ao empresário ou a sociedade

empresária publicar, em jornal de grande circulação do local de seu

estabelecimento, aviso concernente ao fato, fazendo minuciosa informação dos

fatos à Junta Comercial de sua jurisdição. Desta forma considerando que a

publicação do extravio foi devidamente efetuada (fls.03/108 e 10/15), não há

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qualquer impedimento legal que obstrua a pretensão da sociedade de

autenticar o novo instrumento com a escrituração recomposta. Desta forma,

autorizo a recomposição dos Livros de Registro de Ações Nominativas nº 1, de

Registro das Assembleias Gerais nº 1, de Registro de Atas das Reuniões da

Diretoria nº1, de Registro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal nº 1, de

Registro de Presença dos Acionistas nº 1 e de Registro de Transferência de

Ações Nominativas nº 1 pelas razões acima lançadas. O e. Plenário tomou

ciência da r. decisão que autorizou a recomposição dos Livros de

Registro de Ações Nominativas nº 1, de Registro das Assembleias Gerais

nº 1, de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria nº 1, de Registro de

Atas e Pareceres do Conselho Fiscal nº 1, de Registro de Presença dos

Acionistas nº 1, e de Registro de Transferência de Ações Nominativas nº 1.

2.8) Extravio de Livro Protocolo(s): 1001394/15-0 Interessada: Iuni

Participações e Serviços S/A NIRE: 35300337271 Assunto: Extravio do Livro

de Registro de Atas das Assembleias Gerais nº1 sob nº 208.776. Decisão da

Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Trata-se de requerimento

subscrito por Jacques Feller por meio do qual a sociedade empresária Iuni

Participações e Serviços S/A comunica o extravio Livro de Registro de Atas das

Assembleias Gerais nº1, autenticado em 16/12/2006, sob nº 208.776. Nos

termos do art. 34, da In 11/13 do DREI, ocorrendo extravio, deterioração ou

destruição de qualquer dos instrumentos de escrituração, cabe ao empresário

ou a sociedade empresária publicar, em jornal de grande circulação do local de

seu estabelecimento, aviso concernente ao fato, fazendo minuciosa informação

dos fatos à Junta Comercial de sua jurisdição. Desta forma considerando que a

publicação do extravio foi devidamente efetuada (fls.03/08) não há qualquer

impedimento legal que obstrua a pretensão da sociedade de autenticar o novo

instrumento com a escrituração recomposta. Desta forma, autorizo a

recomposição do Livro de Registro de Atas das Assembleias Gerais nº1 pelas

razões acima lançadas”. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que

autorizou a recomposição do Livro Registro de Atas das Assembleias

Gerais nº 1. 2.9) Cancelamento de autenticação Protocolo: 1135624/13-6,

1012210/14-5 e 1025804/15-6 Interessada: JET 7 Pontos e Serviços Ltda

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NIRE: 35209540248 Assunto: Cancelamento de autenticação de Livro Diário

nº 20 Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Trata-se de

novo requerimento subscrito por Yoshiko Nagatani por meio do qual solicita o

cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 20 (em papel), pertencentes à

sociedade empresária JET 7 Pontos e Serviços Ltda. Segundo o afirmado, a

sociedade encaminhou sua escrituração contábil de 2010 através do sistema

de escrituração contábil digital – ECD. Entretanto, submeteu esse mesmo livro,

em papel, a registro, gerando duplicidade. Em caso análogo, a D. Procuradoria

da JUCESP exarou o Parecer CJ/JUCESP 1055/2013 afirmando que nos

termos da Instrução Normativa de Receita Federal nº 787/07, em relação ao

fatos contábeis ocorridos a partir de 01/01/2009, as sociedades empresárias

sujeitas à tributação do imposto de renda com base no lucro real não obrigadas

a apresentar a escrituração contábil digital. Desta forma, considerando que a

sociedade demonstrou suas alegações juntamente aos autos, documentos que

comprovam sua opção de tributação do imposto de renda com base no lucro

real (fls. 33/56), DETERMINO o cancelamento da autenticação nº 70.924,

independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no

Parecer CJ/JUCESP 474/2011. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão

que determinou o cancelamento da autenticação do livro diário registrado

sob nº 70.924. 2.10) Cancelamento de autenticação Protocolo:

1103043/14-6 e 1025700/15-6Interessada: Ima Integração de Médicos

Associados Ltda. NIRE: 35220817251Assunto: Cancelamento de

autenticações dos Livros Diário nºs 12 a 17. Decisão da Diretora de Serviços

Auxiliares ao Comércio: “Trata-se de novo requerimento subscrito por Anilso

Luis Moretti Junior por meio do qual solicita o cancelamento das autenticações

dos Livros Diário nºs 12 a 17, pertencentes à sociedade empresária Ima

Integração de Médicos Associados Ltda. Nos termos da IN 11/13, do DREI os

livros devem ser autenticados em ordem cronológica e sequencial, o que não

ocorreu no presente caso. Pela análise da certidão de livros acostada aos

autos às fls. 12, nota-se que a autenticação do Livro Diário nº 12 não respeitou

tal regra, pois o Livro Diário nº 11 ainda não tinha sido autenticado. Assim, não

se desconhece a presunção de legitimidade e a presunção de veracidade dos

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atos administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência de

erro por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso

análogo, a Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP

1232/2013, que a correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde

que haja expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do

pedido, assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados. O

edital foi expedido (fls.23) e o prazo transcorreu sem manifestação de nenhum

interessado (fls.24). Desta forma, DETERMINO pelas razões expostas, o

cancelamento das autenticações nº s 115.339, 150.063, 103.146, 93.177,

60.356 e 47.320, independentemente de abertura de revisão de ofício,

consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011. O e. Plenário tomou

ciência da r. decisão que determinou o cancelamento das autenticações

dos livros diários registrados sob nºs 115.339, 150.063, 103.146, 93.177,

60.356 e 47.320. 2.11) Cancelamento de autenticação Protocolo:

1130423/14-1 Interessada: Catamarca Investimentos Imobiliários Ltda. NIRE:

35224185844 Assunto: Cancelamento de autenticações do Livro Diário nº 02

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Trata-se de

requerimento subscrito por Joseph Meyer Nigri e Robson Martins de Miranda

por meio do qual solicita o cancelamento das autenticações do Livro Diário nº

02, pertencente à sociedade empresária Catamarca Investimentos Imobiliários

Ltda. Nos termos da IN 11/13, do DREI os livros devem ser autenticados em

ordem cronológica e sequencial, o que não ocorreu no presente caso. Pela

análise da certidão de livros acostada aos autos às fls. 8, nota-se que a

autenticação do Livro Diário nº 2 não respeitou tal regra, pois o Livro Diário nº 1

ainda não tinha sido autenticado quando a autenticação de referido livro

aconteceu. Assim, não se desconhece a presunção de legitimidade e a

presunção de veracidade dos atos administrativos, entretanto, destaca-se a

possibilidade da ocorrência de erro por parte da JUCESP e também por parte

da sociedade. Em caso análogo, a Procuradoria da Jucesp asseverou no

Parecer CJ/JUCESP 1232/2013, que a correção da numeração de ordem

poderá ser deferida desde que haja expedição de edital no Diário Oficial do

Estado, contendo resumo do pedido, assinalando-se prazo para manifestação

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de eventuais interessados. Caso não haja impugnação, o cancelamento da

autenticação será deferido. O edital foi expedido (fls.11) e o prazo transcorreu

sem manifestação de nenhum interessado (fls.22). Desta forma, DETERMINO

pelas razões expostas, o cancelamento da autenticação nº 15.940,

independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no

Parecer CJ/JUCESP 474/2011. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão

que determinou o cancelamento da autenticação do livro diário registrado

sob nº 15.940. 2.12) Cancelamento de autenticação Protocolo:

1135627/13-7, 1012211/14-9 e 1025807/15-7 Interessada: Jet Park Serviços

Automotivos Ltda. NIRE: 35214521884 Assunto: Cancelamento de

autenticação do Livro Diário nº 13 (em papel) Síntese: Trata-se de novo

requerimento subscrito por Yoshiko Nagatiani por meio do qual solicita o

cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 13, pertencente à sociedade

empresária Jet Park Serviços Automotivos Ltda. Segundo o afirmado, a

sociedade encaminhou sua escrituração contábil de 2010 através do sistema

de escrituração contábil digital – ECD. Entretanto, submeteu esse mesmo livro,

em papel, a registro, gerando duplicidade. Decisão da Diretora de Serviços

Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando que a sociedade

demonstrou suas alegações juntando aos autos documentos que comprovam

sua opção de tributação do imposto de renda com base no lucro real (fls.

19/42), determino o cancelamento da autenticação nº 61.865,

independentemente de abertura de revisão de ofício, consoante fixado no

Parecer CJ/JUCESP 474/2011”. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão

que determinou o cancelamento da autenticação do livro diário registrado

sob nº 61.865. 2.13) Cancelamento de autenticação Protocolo:

1004253/15-1 e 1006927/15-3 Interessada: Vigna Brasil Consultoria em

Assuntos Estratégicos e Regulatórios Ltda. NIRE: 35214561673 Assunto:

Cancelamento de autenticação do Livro Diário nº 01. Síntese: Trata-se de novo

requerimento subscrito Fábio de Almeida Domingues por meio do qual solicita

o cancelamento da autenticação do Livro Diário nº 1, do ano de 2010,

autenticado sob nº 31.605, em 02/05/2012, pertencentes à sociedade

empresária Vigna Brasil Consultoria em Assuntos Estratégicos e Regulatórios

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Ltda. Nos termos da IN 11/13, do DREI os livros devem ser autenticados em

ordem cronológica e sequencial, o que não ocorreu no presente caso. Decisão

da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Assim, não se

desconhece a presunção de legitimidade e a presunção de veracidade dos atos

administrativos, entretanto, destaca-se a possibilidade da ocorrência de erro

por parte da JUCESP e também por parte da sociedade. Em caso análogo, a

Procuradoria da Jucesp asseverou no Parecer CJ/JUCESP 1232/2013, que a

correção da numeração de ordem poderá ser deferida desde que haja

expedição de edital no Diário Oficial do Estado, contendo resumo do pedido,

assinalando-se prazo para manifestação de eventuais interessados. O edital foi

expedido (fls.14) e o prazo transcorreu sem manifestação de nenhum

interessado (fls. 15). Desta forma, determino pelas razões expostas, o

cancelamento da autenticação nº 31.605 independentemente de abertura de

revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011”. O e.

Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou o cancelamento da

autenticação do livro diário registrados sob nº 31.605. 2.14) Cancelamento

de autenticação Protocolo: 1006434/15-0 e 1026117/15-0 Interessada:

Rontan Eletro Metalúrgica Ltda NIRE: 35201230185 Assunto: Cancelamento

de autenticação do Livro Diário nº 01. Síntese: Trata-se de requerimento

subscrito José Carlos Bolzan e João Alberto Bolzan por meio do qual solicita o

cancelamento das autenticações dos Livros Diário nºs 70, 72 e 75 (em papel),

pertencentes à sociedade empresária Rontan Eletro Metalúrgica Ltda. Segundo

o afirmado, a sociedade encaminhou sua escrituração contábil de 2009, 2010 e

2011 através do sistema de escrituração contábil digital – ECD. Entretanto,

submeteram esses mesmos livros, em papel, a registro, gerando duplicidade.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma,

considerando que a sociedade demonstrou suas alegações juntamente nos

autos, documentos que comprovam sua opção de tributação do imposto de

renda com base no lucro real (fls. 57), determino o cancelamento das

autenticações nº s 45.027, 34.281 e 34.119, independentemente de abertura

de revisão de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP 474/2011. O e.

Plenário tomou ciência da r. decisão que determinou o cancelamento das

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autenticações dos livros diários registrados sob nºs 45.027, 34.281 e

34.119. 2.15) Suspensão de registros Protocolo: 1048064/12-8 e

1053774/12-6 Interessado: Eduardo José dos Santos Junior Empresas: EWR

Indústria e Comércio de Metais Ltda. e Mazti Comércio e Indústria Ltda NIRE:

35209913010 Assunto: Viabilidade de Suspensão dos efeitos de arquivamento

Síntese: Trata-se de protocolado referente ao requerimento subscrito por

Eduardo José dos Santos Júnior, por meio do qual requer a suspensão dos

efeitos dos atos constitutivos e de todos os arquivamentos posteriores

pertencentes às sociedades empresárias EWR Indústria e Comércio de Metais

Ltda e Mazti Comércio e Indústria Ltda sob alegação de que tais atos teriam

sido realizados mediante a falsificação de sua assinatura e de seus

documentos pessoais. Cumpre ressaltar que o segundo o quanto estabelecido

pelo art. 40,§1º do Decreto 1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto

verificada falsificação em instrumento publico ou particular, a suspensão dos

efeitos do ato na esfera administrativa, até que resolvido o incidente de

falsidade documental. Já o cancelamento administrativo do arquivamento, por

comprovada falsificação em instrumento ou documento registrado na Junta

Comercial, deverá ter supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos

do dispositivo no art. 40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96. Decisão da

Presidência: “No presente caso, diante do quanto comunicado, determino,

com fundamento no art. 40, §1º, do decreto 1.800/96, e seguindo orientação

anteriormente exarada pela D. Procuradoria em sua manifestação CJ/JUCESP

sob nº 1241/2011, a suspensão dos efeitos dos atos constitutivos e de todos os

arquivamentos posteriores pertencentes às sociedades empresárias EWR

Indústria e Comércio de Metais Ltda e, Mazti Comércio e Indústria Ltda.,

bloqueando-se as fichas cadastrais das empresas, até que resolvido o

incidente de falsidade por decisão judicial”. O e. Plenário tomou ciência da r.

decisão de suspensão dos efeitos dos atos constitutivos e de todos os

arquivamentos posteriores pertencentes às sociedades empresárias EWR

Indústria e Comércio de Metais Ltda e, Mazti Comércio e Indústria Ltda.

2.16) Suspensão de registros Protocolo: 1134131/14-8

Requerente: Cristiane Jocys Microempreendedor(a):Cristiane Jocys

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28892480898 – ME NIRE: 35800435566 Assunto: Decisão suspensão de ato

constitutivo de microempreendedor com bloqueio de ficha cadastral. Síntese:

Trata-se de requerimento subscrito por Cristiane Jocys, por meio do qual afirma

que, antes de sua mudança (em 18/05/2010) para o estrangeiro, foram

roubados seus documentos e veículos (em 15/05/2010), sendo recentemente

surpreendida com a informação de que foi aberta uma empresa em seu nome.

Ratifica que jamais abriu uma empresa e que desconhece a situação desta que

se encontra com NOME e CNPJ sob a sua responsabilidade, de forma

irregular, por uso falso de sua documentação e assinatura. Decisão da

Presidência: “Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do Decreto nº

1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do

microempreendedor em nome de Cristiane Jocys 28892480898 – ME (NIRE

35800435566) seguido do bloqueio da ficha cadastral”. O e. Plenário tomou

ciência da r. decisão de suspensão dos efeitos do ato constitutivo do

microempreendedor individual em nome de Cristiane Jocys 28892480898

– ME NIRE 35800435566. 2.17) Suspensão de registros - Protocolo:

1131850/11-7 e 1151387/11-3 Interessado: New Guias Editora de Guias e

Listas Telefônicas - ME NIRE: 3522647514 Assunto: Viabilidade de

Suspensão dos efeitos de arquivamento. Síntese: Trata-se de protocolado

referente ao requerimento subscrito por Patrícia da Silva Costa, por meio do

qual requer a suspensão dos efeitos dos atos constitutivos e de todos os

arquivamentos posteriores pertencentes às sociedades empresárias New

Guias Editora de Guias e Listas Telefônicas - ME sob alegação de que sua

inclusão como cópia de tal empresa teria sido realizada mediante a falsificação

de sua assinatura. Cumpre ressaltar que o segundo o quanto estabelecido pelo

art. 40,§1º do Decreto 1.800/96, compete a Junta Comercial, quanto verificada

falsificação em instrumento público ou particular, a suspensão dos efeitos do

ato na esfera administrativa, até que resolvido o incidente de falsidade

documental. Já o cancelamento administrativo do arquivamento, por

comprovada falsificação em instrumento ou documento registrado na Junta

Comercial, deverá ter supedâneo em decisão judicial para tal fim, nos termos

do dispositivo no art. 40, §2º do supracitado Decreto 1.800/96. Decisão da

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Presidência: “No presente caso, diante do quanto comunicado, determino,

com fundamento no art. 40, §1º, do decreto 1.800/96, e seguindo orientação

anteriormente exarada pela D. Procuradoria em sua manifestação CJ/JUCESP

sob nº 1241/2011, a suspensão dos efeitos dos atos constitutivos e de todos os

arquivamentos posteriores pertencentes as sociedade empresária New Guias

Editora de Guias e Listas Telefônicas - ME bloqueando-se as fichas cadastrais

das empresas, até que resolvido o incidente de falsidade por decisão judicial”.

O e. Plenário tomou ciência da r. decisão de suspensão dos efeitos dos

atos constitutivos e de todos os arquivamentos posteriores pertencentes

as sociedades empresárias New Guias Editora de Guias e Listas

Telefônicas – ME 2.18) Suspensão de registros Protocolo: 1108188/14-0

Requerente: Paulo Egídio Seabra Succar Interessados (alunos

universitários): Mariana Rodrigues da Cunha, Victória Michelon Panzan e

Bruno Pileggi. Microempreendedor (a): Mariana Rodrigues da Cunha

10413543633- ME NIRE: 3180163897 Microempreendedor (a): Victória

Michelon Panzan 35663903801- ME NIRE: 35802975193 Microempreendedor

(a): Bruno Pileggi 40996035800 – ME NIRE: 35802975142 Assunto: Decisão

de cancelamento conjunta. Síntese: Trata-se de um requerimento subscrito por

Paulo Egídio Seabra Succar, por meio do qual solicita o encerramento da

inscrição de microempreendedor individual. Procedimento administrado pelo

Portal do Empreendedor. Lapso no preenchimento do cadastro, cujo acesso

tencionava apenas a simulação (pelos universitários) para conhecimento do

sistema ante o propósito didático-docente sobre a matéria. Inexistência de

alegação de fraude na formação do ato jurídico. Situação já reconhecida

perante outro grupo discente, mediante anterior cancelamento. Inexistência da

vontade preordenada para a inscrição societária porquanto derivada do lapso

durante o acesso eletrônico. Possibilidade de cancelamento, no termos da

Súmula 473 do STF, da lei nº 9.784/99 e da Lei estadual nº 10.177/98.

Competência implícita registrada para cancelamento do cadastro na esfera

administrativa. O requerente Paulo Egídio Seabra Succar, na condição de

Professor Universitário de Direito Comercial (conforme documento anexo),

informou que propusera aos seus alunos exercício de simulação para

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preenchimento de cadastro de microempreendedor. Todavia, mediante lapso,

alguns efetuaram a inscrição como microempreendedores, dentre eles,

Mariana Rodrigues da Cunha, Victória Michelon Panzan e Bruno Pileggi.

Informou, também, que pelos mesmos motivos, e noutra ocasião, a Autarquia

havia determinado o cancelamento dos microempreendedores indicados na

certidão específica anexada. Decisão da Presidência: “Nesse mesmo

contexto, há muito, a doutrina consagrada apontava a polêmica no âmbito da

teoria geral do direito sobre a categoria dos atos inexistentes. Segundo

ORLANDO GOMES, dita polêmica principia pela denominação, que é ambígua.

Mas o ilustre civilista baiano explica que “o que se quer exprimir com tal

locução é que, embora existente porque realizado, o ato não possui

substantividade jurídica. O que se quer dizer é, em suma, que não se formou

para o Direito. Desta forma, com fundamento na competência implícita do

poder registrário, assim como no princípio da simetria ante o quanto decido já

noutros idênticos pedidos, DETERMINO o imediato cancelamento dos

seguintes cadastros de Microempreendedor: Mariana Rodrigues da Cunha

10413543633- ME, (NIRE: 3180163897), Victória Michelon Panzan

35663903801- ME (NIRE: 35802975193) e Bruno Pileggi 40996035800 – ME

(NIRE: 35802975142)”. O e. Plenário tomou ciência da r. decisão que

determinou o cancelamento dos seguintes cadastros de

Microempreendedor: Mariana Rodrigues da Cunha 10413543633- ME,

(NIRE: 3180163897), Victória Michelon Panzan 35663903801- ME (NIRE:

35802975193) e Bruno Pileggi 40996035800 – ME (NIRE: 35802975142)

2.19) Suspensão de registros Protocolo: 1108188/14-0 Requerente: Nara

Maria Carlini Fernandes da Cunha Microempreendedor (a): Nara Maria Carlini

Fernandes da Cunha 15156447821 – ME NIRE: 35809249331 Assunto:

Decisão suspensiva de ato constitutivo de microempreendedor com bloqueio

de ficha cadastral. Síntese: Trata-se de requerimento subscrito por Nara Maria

Carlini Fernandes da Cunha, por meio do qual declarou a polícia ter sido vítima

de estelionato, visto que através da Receita Federal, tomou conhecimento que

a empresa acima qualificada, fora aberta indevidamente em seu nome, sendo

que para tal foram utilizados seus dados pessoais (nome, CPF). O ato

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constitutivo ocorreu em 11/10/2013 diretamente no Portal do

Microempreendedor, cujo domínio não pertence à JUCESP. Naquela data, já

vigia e estava em execução o artigo 19-B da resolução 16, de 2009, do

CGSIM, incluído pela Resolução 26 do CGSIM, de 8 de dezembro de 2011,

que exige a indicação do numero do título de eleitor ou o recibo de entrega da

declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), pois a nova exigência

teve aplicação a partir de 09 de julho de 2012. Decisão da Presidência:

“Desta forma, aludidas circunstâncias são suficientes (até o momento) para

determinar a suspensão dos efeitos do ato constitutivo em nome da requerente.

Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º do Dec. nº 1.800/96, determino a

imediata suspensão do ato constitutivo do microempreendedor em nome de

Nara Maria Carlini Fernandes da Cunha 15156447821 – ME (NIRE:

35809249331) seguido de bloqueio da ficha cadastral. O e. Plenário tomou

ciência da r. decisão de suspensão dos efeitos do ato constitutivo do

microempreendedor em nome de Nara Maria Carlini Fernandes da Cunha

15156447821 – ME (NIRE: 35809249331). 2.20) Suspensão de registros

Protocolo: 1018682/14-4 Requerente: Claudia Boincoletto Trindade

Microempreendedor (a): Claudia Boincoletto Trindade 06293060783 – ME

NIRE: 35810003758 Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de

microempreendedor com bloqueio de ficha cadastral. Síntese: Trata-se de

requerimento subscrito por Claudia Boincoletto Trindade, por meio do qual

juntou cópia do boletim policial sob nº 1312/2014, onde afirmou que na data de

17 de janeiro do corrente, recebeu em sua residência o corretor de seguros de

saúde, Sr. José Geraldo. Naquela data foi contratado um plano de saúde Sul

América, sendo que para tal forneceu a documentação dela e de toda sua

família. Neste contexto, soube que para tanto o corretor abriu por sua conta

própria uma microempresa, conhecida como MEI (Micro empreendedor

individual). O fato causou estranheza na declarante uma vez que não só não

requereu a abertura de empresa, bem como não possui capacidade para tanto

uma vez que a declarante é servidora pública da União, condição vedada por

lei. Decisão da Presidência: “Aludidas circunstâncias são suficientes (até o

momento) para determinar a suspensão dos efeitos do ato constitutivo em

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nome da requerente, sendo – rediga-se, ao menos neste momento –

presumidamente de boa fé sua afirmação à polícia, presunção relativa que o

Órgão da Administração também espera da cidadã-administrada, porquanto

haveria abuso desse direito se posteriormente fosse apurada a inveracidade da

declaração (em tese, seriam aplicáveis os artigos 299 e 339, do Código Penal,

se demonstrada a inveracidade). Isto posto, com fundamento no art. 40, § 1º do

Dec. nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo do

microempreendedor em nome de Claudia Boincoletto Trindade 06293060783 –

ME (NIRE: 35810003758) seguido de bloqueio da ficha cadastral. O e.

Plenário tomou ciência da r. decisão de suspensão do ato constitutivo do

microempreendedor em nome de Claudia Boincoletto Trindade

06293060783 – ME (NIRE: 35810003758). Dando continuidade aos

trabalhos o Sr. Vice Presidente indagou a todos se aprovavam a ata da

Sessão Plenária anterior, ensejo em que os Srs. Vogais, Luiz Carlos

Vendramini, Gilberto Rambelli Junior e Marcio Giusti alegaram não terem

recebido a ata por meio eletrônico. Desta feita, o Sr. Vice-Presidente

respondeu que serão tomadas as devidas providências pela Secretaria

Geral para que tal fato não mais ocorra. Estando todos munidos de forma

impressa da minuta da ata da sessão anterior submetida ao e. Plenário

antes da realização da presente sessão, sem ajustes, foi aprovada. Em

seguida, o Sr. Vice-Presidente colocou em votação o processo de

responsabilidade relativo ao Tradutor Público Mário Lúcio Marchioni, item

1.1 da Ordem do dia. Foi franqueada a palavra ao i. Vogal Relator que

ratificou seu voto pela aplicação de multa e suspensão ao Tradutor. A i.

Vogal Sandra Neder Tomé Freitas solicitou a palavra, que lhe foi

concedida, para externar que resta dúvida no que tange a aplicação da

penalidade sugerida. Argumentou se é o caso de suspender ou

alternativamente multar o Tradutor. Foi requerida a palavra pelo i. Vogal

Marcio Giusti o qual solicitou esclarecimentos quanto o procedimento

legal que regulamenta as atividades e processo disciplinar dos

Tradutores. Em resposta, o Senhor Procurador Chefe indicou o

fundamento legal que regulamenta o ofício dos Tradutores Públicos -

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Decreto nº 13.609, de 21 de outubro de 1943. Para aclarar os debates e

voto do Sr. Vogal Relator, foi lhe concedida a palavra e este por sua vez

fundamentou seu voto pela aplicação da pena de suspensão e multa, com

base no artigo 24 do Decreto nº 13.609/43. Em seguida o Procurador-

Chefe ponderou que a aplicação da pena de advertência como sugerida

pelo Parecer nº 374/2014 não seria a mais indicada para o caso

considerando que o interessado demonstrou ter sido prejudicado pela

tradução realizada. O Sr. Vice-Presidente sintetizou os fatos para que o

item 1.1 fosse submetido à deliberação. Nesta senda o Sr. Procurador-

Chefe sugeriu ao e. Plenário para se basearem na aplicação da pena no

Estatuto do Servidor Público Estadual. Ponderou, no caso em comento,

que a pena de suspensão é a mais adequada a ser aplicada ao Tradutor

visto que este obteve vantagem pelo exercício do seu ofício, todavia não

o realizou com o devido zelo. O Sr Vice-Presidente apresentou ao e.

Plenário as sugestões apresentadas nos debates quanto a aplicação da

pena a ser imputada ao Tradutor, quais sejam: advertência; suspensão

com indicação do período ou pena de multa com indicação do valor.

Considerando as dúvidas suscitadas pelos Srs. Vogais no que diz

respeito ao período da suspensão, a quantidade de traduções realizadas

por ele e em quais períodos, bem como o valor da multa que deve ser

corrigido e atualizado ao padrão monetário vigente, o Sr Vice-Presidente

propôs a retirada do processo de pauta, proposta aprovada pelo e.

Plenário por unanimidade. Continuando, o Sr. Vice-Presidente colocou em

votação o item 1.2 da Ordem do Dia, Processo de Responsabilidade

contra a Tradutora Pública Helena Euthymios Sazalis. Foi franqueada a

palavra à Tradutora para, no prazo regimental de 15 minutos, pudesse

promover sua sustentação oral. Aduziu a Tradutora atuar no ofício há

mais de quinze anos e nunca ter se negado a atender nenhuma demanda

confiada por quaisquer varas ou tribunal. Ressalta que é a única

Tradutora Pública no idioma grego matriculada nesta Jucesp e ressalta

que às vezes, atende tais solicitações judiciais gratuitamente. Em seguida

a i. Vogal Relatora externou seu voto no sentido que o juiz oficiante

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cumpriu o dever de noticiar a autoridade fiscalizatória, no caso a Jucesp,

pelo não cumprimento da tradução no prazo estipulado pelo juízo.

Prossegue a i. Vogal Relatora, asseverando que tendo analisado

detidamente o processo, considerou que não existe infração a ser

imputada a Tradutora; é a única que realiza o ofício no Estado; atua há

mais de quinze anos na profissão; não há qualquer anotação pregressa

em sua ficha; verificou que a tradução foi juntada nos autos e que não

poderia esta delegar seu ofício a outrem; não foi inexata a tradução

efetuada e não vislumbrou quaisquer prejuízos as partes. Enfatizou que o

r. Juízo oficiante cumpriu o dever de noticiar a autoridade fiscalizadora e

que este inclusive, já apenou a Tradutora para o pagamento de multa já

realizado, inexistindo por parte desta Autarquia qualquer penalidade

administrativa ser imposta à Tradutora. Em seguida, ofertada a palavra ao

d. Procurador Chefe, este analisou e concluiu que no caso em tela não se

trata de inexistência de infração e sim de absolvição ou atenuação da

penalidade, haja vista o cumprimento da pena judicial outrora imputada.

Considera o fato de que se houve penalidade, também houve infração. O

i. Vogal Marcio Giusti solicitou a palavra que lhe foi concedida, sugerindo

o arquivamento do processo pela perda do objeto e discordou do ponto

de vista do d. Procurador Chefe ponderando que não se trata de

absolvição posto que penalizada a Tradutora na esfera judicial. Ato

contínuo, a i. Vogal Sandra Neder Tomé de Freitas ressaltou o fato de que

houve a resolução do mérito no âmbito do Judiciário e dessa forma,

concorda pelo arquivamento do processo diante da perda do objeto do

presente recurso. Dando prosseguimento, o Sr. Vice-Presidente colocou

em votação o processo de responsabilidade nº 996.004/15-4, que, por

decisão unânime foi arquivado diante da perda do seu objeto. Dando

seguimento aos trabalhos, o Sr. Vice-Presidente colocou em votação o

item 1.3 da Ordem do Dia, Recurso ao Plenário 990.150/13-6 – recurso por

colidência de nome, que por unanimidade foi julgado pelo não provimento

do presente recurso, nos termos dos votos dos Vogais Relator e Revisor,

em conformidade com o posicionamento da D. Procuradoria. Ato

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contínuo foi colocado o item 1.4 da Ordem do Dia, Recurso ao Plenário nº

990.144/13-6 – por colidência de nome, ocasião em que foi levantado

destaque pelo i. Vogal Marcio Giusti que indagou se na busca de nomes

da Jucesp existem outras denominações idênticas ou parecidas. O i.

Vogal Henrique Rosetti Cleto afirmou que em pesquisa no sítio eletrônico

da Jucesp existem cerca de trinta e uma empresas arquivadas com

nomes empresariais semelhantes. Asseverou o i. Vogal Marcio Giusti que

dessa forma o princípio da novidade não é perseguido no caso vertente

tendo em vista as inúmeras empresas registradas com nomes idênticos e

semelhantes. O i. Vogal Cezar Henrique Gonçalves Segeti indagou se a

busca de nome foi realizada com “h” e sem “h” considerando que a

inserção ou retirada da letra pode influir na fonética. A Secretária-Geral

esclareceu que as pesquisas de nomes realizadas no sistema GCEA são

utilizadas como critérios a busca com “fonética” e “sem fonética”.

Prosseguindo, o Sr. Procurador-Chefe requereu vistas do recurso,

ocasião em que, por unanimidade, foi retirado o processo de pauta.

Dando sequência aos trabalhos, o Sr. Presidente indagou se algum Vogal

tinha a intenção de fazer uso da palavra, oportunidade na qual o i. Vogal

Cezar Henrique Gonçalves Segeti indagou se é possível disponibilizar no

sítio eletrônico da Jucesp, ficha cadastral que contemple a relação de

livros registrados pelas empresas. Em resposta, o Sr Vice-Presidente

indicou que foi realizada a 1ªreunião no que concerne a informatização do

sistema de livros e que na próxima etapa poderá ser incluída a sugestão

do i. Vogal. Continuando, o i. Vogal Marcio Giusti indicou que a análise

prévia tem exarado sugestão de exigência quando não consta da ata a

declaração de desimpedimento de Administrador/Diretor eleito. Na

oportunidade o Sr. Procurador-Chefe esclareceu que, quando da

elaboração da ata o presidente e o secretário deve indicar que tal

declaração quando não transcrita, está arquivada na sede da companhia.

Em resposta, o i. Vogal Marcio Giusti asseverou estar implícito posto que

geralmente conste da ata certificada pelo presidente e secretário que os

empossados declaram o desimpedimento criminal, não sendo necessário

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vir a indicação e assinatura do acionista eleito. Nesse sentido o Sr.

Procurador – Chefe argumentou que o problema reside na

responsabilização da companhia por inexatidão ou falta da declaração em

momento posterior. Trata de ato personalíssimo e por tal razão é cabível a

exigência na ata da inserção da declaração de desimpedimento criminal

dos ou a indicação de que a declaração existe e de que está arquivada na

sede da companhia. Indica ainda que, ou se altera a redação do

Enunciado nº 6 Jucesp, segunda parte ou se altera o entendimento.

Finalizou que o i. Vogal que suscitou a questão tem argumentos para

sustentar a não solicitação. Dessa forma, o tema retornará para debate ao

Plenário considerando casos concretos e envio à D. Procuradoria.

Continuando, o i. Vogal Marcio Giusti requereu a palavra para externar o

seu descontentamento pela quantidade de recursos recebidos para

relatar votos. Considerou se tratar ou de má-gestão, desconhecimento ou

falta de controle do setor indicando como inadmissível a quantidade de

processos submetidos aos Vogais. Na ocasião, a Secretária-Geral pediu a

palavra para solicitar ao i. Vogal Marcio Giusti que deixassem os

processos sob sua guarda para verificação de caso a caso enfatizando

inclusive que se verificada qualquer conduta irregular submeteria à

Corregedoria para providências. Explanou que do recebimento dos

processos na Secretária Geral tem-se o prazo regulamentar de trinta dias

para submeter à deliberação do E. Plenário. Expôs a i. Secretária-Geral a

dificuldade enfrentada pelo setor em colocar os processos em pauta para

julgamento por razões diversas, tais como as solicitações de

cumprimento de diligências, o quadro funcional do setor “versus” a

quantidade de documentos, a não disponibilização de imagens em certos

casos e o do grande volume de documentos recebidos pelo setor.

Reiterou ao i. Vogal Márcio Giusti que deixasse sob sua guarda os

processos em comento Nessa seara, o i. Vogal Cezar Henrique Gonçalves

Segeti explanou a dificuldade do estabelecimento de prazo para retorno

dos processos, considerando que por vezes algumas situações

extraordinárias podem ocorrer e impactar no prazo de entrega. Em

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resposta a i. Secretária-Geral elucidou que temos como adotar o critério

da razoabilidade. Indicou o prazo regulamentar de dez dias úteis para que

os Vogais depositem os processos na Secretaria Geral. Considerou não

ter nada a se opor se solicitada por escrito a dilação do prazo pelos Srs.

Vogais. Ponderou a i. Vogal Sandra Neder Thomé Freitas que o setor está

se reorganizando, razão pela qual acredita que tende a diminuir a

quantidade de processos para análise. O Senhor Vice-Presidente finalizou

esclarecendo que está na Autarquia há mais de seis meses e que teve a

oportunidade de conhecer o último Colégio de Vogais e que tem

acompanhado as atividades realizadas pelo presente Colégio de Vogais.

Constata que a grande maioria dos membros do colegiado realizam as

atividades nesta Jucesp por dois motivos, primeiro, pelo peso das

entidades que representam e segundo, pelo gosto e zelo externado nas

atividades que realizam. Informou que recebe as críticas de modo

construtivo e com carinho porque sabe que todos tem o objetivo de

melhorar os trabalhos desenvolvidos pela Jucesp. Explanou que a

Autarquia realizará concurso público por estarmos no limite da

capacidade do nosso quadro funcional. Esclareceu o problema sério que

temos enfrentado na questão da digitalização dos processos. Solicitou a

compreensão e auxílio de todos para que possamos juntos melhorar

nossos trabalhos estabelecendo como critério mínimo de trabalho a

qualidade dos serviços prestados pela Autarquia para os cidadãos.

Agradeceu as considerações e críticas externadas enfatizando que o

fórum de discussão é o Plenário. Em seguida, foram apresentadas as

justificativas de ausências: i. Vogal Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi

na presente sessão e do i. Vogal Henrique Rossetti Cleto dos dias 26 a 29

de outubro e 03 a 05 de novembro, que foram aprovadas por

unanimidade. Ao final, não havendo manifestações, o Sr. Vice -

Presidente agradeceu a presença de todos os presentes, dando por

encerrada a sessão, lavrando-se a presente ata, que passa a ser assinada.

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VICE-PRESIDENTE (Jânio Benith) ____________________________

PROCURADOR DO ESTADO (Celso Mogioni)____________________

SECRETÁRIA-GERAL (Flávia Regina Britto) ________________________________

VOGAIS EFETIVOS:

Alexy Dubois __________________________________

Ana Paula Locoselli Erichsen __________________________________

Arlette Cângero de Paula Campos __________________________________

Cezar Henrique G. Rodrigues Segeti __________________________________

Gilberto Rambelli Junior __________________________________

Glaucia Marina dos Santos __________________________________

Henrique Rossetti Cleto __________________________________

Jorge Uieda __________________________________

Luiz Carlos Vendramini __________________________________

Marcelo Roberto Monello ___________________________________

Marcio Giusti __________________________________

Paulo Henrique Schoueri __________________________________

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Reinaldo Pedro Correa ________________________________________

Sandra Neder Thomé de Freitas ________________________________________

Valmir Madazio __________________________________

Wilson Antônio Salmeron Gutierrez __________________________________

Vogal Suplente: Roger Augusto Appolinário Perli __________________________________