Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Ata nº 13 de 27/06/2017
----------------------------------------------------ATA N.º 13---------------------------------------------------------------
-----Aos 27 dias do mês de junho de 2017, pelas 09h30m, no edifício da União de Freguesias de
Campelos e Outeiro da Cabeça, sito em Outeiro da Cabeça, na Rua da Estação, realizou-se uma
reunião ordinária pública da Câmara Municipal de Torres Vedras, conforme Edital nº 69/2017, de
19/06/2017,sob a presidência do Presidente Câmara, Carlos Manuel Antunes Bernardes, estando
presentes os Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------------------------
---- Laura Maria Jesus Rodrigues ------------------------------------------------------------------------------------
---- Hugo Miguel Fernandes Martins ---------------------------------------------------------------------------------
---- Luís Filipe Barbosa Aniceto ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Hugo Gerardo Fernandes Pereira Silva Lucas ---------------------------------------------------------------
---- Cláudia Sofia Horta Ferreira --------------------------------------------------------------------------------------
---- Bruno Miguel Félix Ferreira ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Sérgio Rodrigo dos Santos Cipriano. ---------------------------------------------------------------------------
---- Faltou A Vereadora Ana Brígida Anacleto Meireles Clímaco Umbelino, em virtude de se
deslocar em viagem oficial a Bolonha, em representação do município de Torres Vedras no
SUMSIC, Summer School 2017, no âmbito da Reves, no período de 26 a 29 de junho de 2017. ---
---- A reunião foi secretariada por Alexandra Sofia Carlos Mota Luís, Chefe de Divisão
Administrativa. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Declarada aberta a reunião, foram tomadas as seguintes deliberações: -----------------------------
ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES: ----------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que as atas nºs 24, 25, 26 e 27, das reuniões de 15/11, 29/11,
13/12 e 27/12/2016, bem como as atas nºs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 de 10/01, 24/01,
7/02, 21/02, 7/03, 21/03, 4/04, 18/04, 02/05, 16/05, 30/05 e 13/06/2017 respetivamente se
encontram em elaboração. ---------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento e aguarda. ------------------------------------------------------------------
RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA: ------------------------------------------------------------------------------
---- Presente o documento em epígrafe, referente ao dia anterior, cujo saldo é de € 2.166.237,31.
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA: ---------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA: --------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente começou por agradecer a disponibilidade da União de Freguesias em
receber o Executivo Municipal no Outeiro da Cabeça para realizar mais uma reunião pública
descentralizada. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Salientou que esta reunião descentralizada decorre do trabalho que a Câmara tem vindo a
desenvolver ao longo do mandato, no sentido de uma maior proximidade das comunidades. --------
---- Em relação às ações que a Câmara tem vindo a desenvolver com a União de Freguesias,
informou que têm sido concretizados todos os compromissos assumidos com a União de
Freguesias sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da comunidade, sendo este o
primeiro objetivo da Câmara em parceria com a União de Freguesias. -------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DA PRESIDENTE DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMPELOS E OUTEIRO
DA CABEÇA: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Presidente da União de Freguesias, Natalina Lopes, agradeceu a todo o Executivo o facto
de se terem deslocado ao Outeiro da Cabeça para realizar a sua reunião pública. ---------------------
---- Recordou que exatamente há um ano realizou-se uma reunião pública em Campelos, e frisou
que estas reuniões são importantes para que as pessoas possam perceber como são tratados os
processos e o que é tratado pelo Executivo, ficando assim um pouco mais esclarecidos sobre a
atividade municipal. Para além disso, permite que as pessoas possam expor os seus problemas e
manifestem as suas preocupações. ----------------------------------------------------------------------------------
---- Concluiu agradecendo mais uma vez a presença de todos. ---------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DE MUNÍCIPES: ------------------------------------------------------------------------------------
-----Tendo-se verificado estar no horário estabelecido para a intervenção do público, conforme
Edital n.º 175/2013, de 21/10, o Sr. Presidente da Câmara autorizou a intervenção dos munícipes
presentes na sala, sobre os assuntos que a seguir se mencionam: -----------------------------------------
INTERVENÇÃO DO SR. CARLOS PEREIRA: --------------------------------------------------------------------
---- O Munícipe Carlos Pereira abordou os seguintes assuntos: ---------------------------------------------
---- 1.Centro de Saúde de Outeiro da Cabeça: -------------------------------------------------------------------
---- O munícipe alertou a Câmara para o mau funcionamento do Centro de saúde de Outeiro da
Cabeça, pois tal como está é preferível fechar e resolver os problemas dos utentes de outro modo,
com recurso a outro Centro de Saúde. ------------------------------------------------------------------------------
---- Disse que os utentes são rejeitados no Centro de Saúde da cidade e no Outeiro o médico
raramente está. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informou que na passada quinta-feira o médico esteve no Outeiro da Cabeça, mas a trabalhar
sem condições, pois teve que se deslocar algumas vezes ao Bombarral para trazer receitas
porque o sistema informático não funciona e só depois da reparação efetuada no período da tarde
houve alguma normalidade no funcionamento. -------------------------------------------------------------------
---- Considerou que esta situação não é benéfica para ninguém, pelo que gostaria de saber qual
será a solução, pois a informação que lhe foi dada é que o Posto Médico iria estar fechado por
tempo indeterminado e as pessoas que precisarem de consulta terão que se deslocar a Torres
Vedras, o que não faz qualquer sentido. ----------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a Câmara tem vindo a trabalhar com o Diretor do ACES que é
responsável por esta área, no sentido de resolver não só o problema do Outeiro da cabeça, mas
também outros problemas. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- Afirmou que é do conhecimento geral que há necessidade de médicos de família em todo o
país e o concelho de Torres Vedras também está a ser fustigado por esse problema, mas está a
trabalhar no sentido de ser assumido o compromisso de haver um médico no Outeiro da Cabeça.
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 2.Saneamento de Olho Polido: ----------------------------------------------------------------------------------
---- O munícipe perguntou quando será executado o saneamento de Olho Polido, uma vez que já
foi feito o levantamento e foi-lhe dito que a obra iria avançar. -------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que o concurso público para a obra de saneamento está a decorrer
e depois disso poderão ser pavimentadas as estradas. ---------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 3. Reparação da estrada municipal de Olho Polido e Vale Cruzes: ------------------------------------
---- O munícipe perguntou se está prevista a reabilitação da estrada em título, a qual tem tantos
buracos que quase não permite a circulação de viaturas. Referiu que os camiões de transporte de
madeira têm contribuído para o mau estado da estrada, porque as estradas não estão
dimensionadas para esse tipo de transportes pesados. --------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que serão pavimentadas depois de efetuado o saneamento. --------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 4. Reorganização Administrativa - Agregação de Freguesias – Revogação da Lei: ---------------
---- O munícipe deu nota de que ouviu uma notícia de que a Lei da agregação de freguesias iria
ser alterada, pelo que questionou se a Câmara tem conhecimento dessa eventual alteração. -------
---- Manifestou a sua opinião pessoal de que é a agregação de freguesias que irá permitir o não
endividamento do país e que estas uniões retiraram muito às freguesias, nomeadamente prestígio
e prejuízo para muito trabalho que já tinha sido desenvolvido. ------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que o processo está a ser desenvolvido pelo governo e pela
Assembleia da República e a informação que tem é que a discussão deverá acontecer após as
eleições autárquicas e na devida altura, então a Câmara tomará posição em relação a este
assunto. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DO MUNÍCIPE ANTÓNIO PEREIRA: ---------------------------------------------------------
---- O munícipe António Pereira usou da palavra para apresentar os seguintes assuntos: ------------
---- 1.Estrada de Vale Cruzes: ----------------------------------------------------------------------------------------
---- O munícipe alertou a Câmara Municipal para o mau estado do piso da estrada de Vale Cruzes
que tem buracos muito grandes e é preciso evitar passar por eles, sob pena de o carro que lá
passar, não conseguir seguir viagem. Apesar do mau estado da estrada, nalguns locais deveriam
ser colocadas lombas pra redução da velocidade, antes que haja acidentes por excesso de
velocidade.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Alertou ainda para a situação da estrada para Casais Larana, cuja degradação é bem visível.
---- O Sr. Presidente disse que irá ter em atenção as preocupações manifestadas e solicitou ao
Vereador Hugo Lucas que anotasse a fim de ver o que é possível fazer e calendarizar, a fim de
melhorar a segurança das pessoas e a circulação dos veículos. ---------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 2.Mau cheiro proveniente das suiniculturas: ------------------------------------------------------------------
---- O munícipe apelou à Câmara que faça algo em relação ao mau cheiro proveniente das
suiniculturas existentes no Outeiro da Cabeça que despejam efluentes nas terras e que ao passar
pelas estradas deixam tudo sujo. -------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DO MUNÍCIPE DIAMANTINO AGOSTINHO: -----------------------------------------------
---- O munícipe Diamantino Agostinho sensibilizou a Câmara para os seguintes assuntos: ----------
---- 1.Lombas nas estradas: -------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Diamantino recordou que já há alguns anos foi prometida a colocação de lombas
nalgumas estradas do Outeiro da Cabeça, mas tal nunca aconteceu e continua a verificar-se
excesso de velocidade. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente disse ter anotado a fim de procurar encontrar soluções. ---------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 2.Prevenção de Incêndios – Limpeza de mato – Rua Vale Salgueiros: -------------------------------
---- O munícipe informou que os terrenos do lado esquerdo da estrada que vai do Outeiro para
Casais Larana, perto da sua casa, constituem “um barril de pólvora”, pois estão cobertos de mato,
e no caso de haver um incêndio, facilmente se alastra sem controlo. ---------------------------------------
---- Informou que no ano passado ainda limpou grande parte do mato, apesar de não ser da sua
responsabilidade, mas agora não o pode fazer por motivos de saúde, por isso solicitou que a
Câmara pudesse mandar alguém ao local para tomar as medidas necessárias. -------------------------
---- O Sr. Presidente solicitou que o Sr. Diamantino desse mais alguns dados no final da reunião,
para que os serviços municipais possam ir ao local e tentar identificar os proprietários a fim de os
notificar. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DO MUNÍCIPE CARLOS NUNES: -------------------------------------------------------------
---- O munícipe Carlos Nunes usou da palavra para falar dos seguintes temas: -------------------------
---- 1.Prevenção de Incêndios – Limpeza do mato – Rua dos Rouxinóis: ---------------------------------
---- O munícipe reforçou as palavras do Sr. Diamantino no que se refere à necessidade de
limpeza do mato na entrada sul de Outeiro da Cabeça, concretamente na Rua dos Rouxinóis, uma
vez que as pessoas ali residentes já lhe manifestaram preocupação no caso de haver um
incêndio, dada a proximidade às habitações. ----------------------------------------------------------------------
---- Alertou para a urgência na limpeza do mato, pois no Verão o perigo de incêndio é muito
elevado e há que tomar medidas para segurança da população. --------------------------------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- O Sr. Presidente disse ter anotado afim de desencadear o processo de notificação aos
proprietários dos terrenos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 2. Rua dos Rouxinóis – Repavimentação: --------------------------------------------------------------------
---- O munícipe informou que a Rua dos Rouxinóis é uma das ruas daquela localidade que
necessita de um tapete novo, porque está muito degradada e é muito utilizada. ------------------------
---- O Sr. Presidente agradeceu a informação e disse ter anotado a fim de avaliar a situação. ------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DO MUNÍCIPE ANTÓNIO SOUSA FERNANDES: -----------------------------------------
---- O munícipe em título apresentou os seguintes assuntos: -------------------------------------------------
---- 1.Horário das reuniões descentralizadas: ---------------------------------------------------------------------
---- O munícipe questionou por que motivo as reuniões se realizam às 9.30h, quando as pessoas
estão a trabalhar e não podem participar. --------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a Câmara deliberou neste mandato realizar as reuniões
públicas descentralizadas nas freguesias às 9.30h conforme já fazia na cidade. ------------------------
---- Informou ainda que esta hora resulta também do horário de funcionamento dos serviços,
sendo uma primeira experiência e se não fosse assim, o munícipe não teria oportunidade de
apresentar os seus problemas sem sair da sua terra, por isso foi com muito gosto que o acolheu e
que dentro do possível irá ajudar a resolver os seus problemas. ---------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 2. Toponímia em Outeiro da Cabeça: --------------------------------------------------------------------------
---- O munícipe informou que a sua correspondência, muitas vezes não é colocada na sua caixa
do correio porque existe alguma confusão com o Bairro da Esperança e a Rua da Esperança, pelo
que solicitou a intervenção da Câmara para resolver este problema. ---------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a denominação das ruas é da responsabilidade da Junta de
Freguesia e se efetivamente há troca na correspondência há que ver junto dos correios o que
poderá ser feito para evitar a situação. ------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 3. Deslocalização do talefe do Outeiro da Cabeça: ---------------------------------------------------------
---- O munícipe perguntou por que razão o talefe de Outeiro da Cabeça foi mudado de sítio. -------
---- O Sr. Presidente disse desconhecer tal alteração pois é a primeira vez que ouve falar da
questão, mas irá saber o que se passa, apesar de ser da responsabilidade do Instituto Geográfico
e Cadastral a gestão dessas infraestruturas conhecidas por marcos geodésicos. -----------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 4. Saneamento doméstico e águas pluviais na Rua da Esperança – Outeiro da Cabeça: --------
---- O munícipe perguntou por que é que a rede de saneamento doméstico que passava em
terreno privado foi alterada na Rua da Esperança, estando agora as águas pluviais a correr em
manilhas, e os esgotos não existem. --------------------------------------------------------------------------------
---- No que se refere a esta questão, o Sr. Presidente solicitou que o munícipe deixe registada a
sua morada para que a Câmara averigue o que se passa, pois se o vizinho não deixa passar,
algum problema deve existir. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
---- 5. Placa Publicitária: ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O munícipe informou que foi colocada uma placa no limite da sua propriedade sem que lhe
tenha sido pedido autorização e que inviabiliza a sua passagem. Se lhe fosse pedida autorização
até podia ter sido colocado num local que não prejudique, mas assim não concorda com a
situação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente solicitou indicação exata do local e qual a entidade que colocou a placa para
que a Câmara possa averiguar e perceber o que está em causa. -------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA: ---------------------------------------------------------------------------
VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE LUIS ALBERTO TEIXEIRA DUARTE: -----------------
---- O Sr. Presidente propôs que ficasse lavrado em ata um voto de pesar pelo recente
falecimento do Sr. Luis Alberto Teixeira Duarte, recordando as suas qualidades humanas e
profissionais, as quais sempre colocou ao serviço da população, enquanto professor, autarca, e
dirigente associativo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara, tomando conhecimento, deliberou aprovar a proposta apresentada e manifestar à
família as mais sentidas condolências. ------------------------------------------------------------------------------
INCÊNDIOS NOS MUNICÍPIOS DE PEDROGÃO GRANDE, FIGUEIRÓ DOS VINHOS E
CASTANHEIRA DE PÊRA: --------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente reportando-se à colaboração do município de Torres Vedras com os
municípios afetados pelos incêndios, concretamente Pedrogão Grande, Figueiró dos Vinhos e
Castanheira de Pêra, deixou registada uma palavra de agradecimento a todos os membros das
corporações de bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torres
Vedras que tiveram a oportunidade de participar no apoio a essa catástrofe, bem como à
Delegação de Torres Vedras da Cruz Vermelha, e a todos os torrienses que, solidariamente, têm
vindo a colaborar para ajudar os 3 municípios. --------------------------------------------------------------------
---- Propôs também que ficasse registado em ata um voto de pesar pelo falecimento de todos os
que foram vítimas dessa catástrofe, manifestando às famílias sentidas condolências. -----------------
---- Afirmou que o município de Torres Vedras esteve sempre disponível, desde a primeira hora e,
perante a dimensão dos acontecimentos, para colaborar com os citados municípios, e continua
disponível para o efeito dentro das suas possibilidades. --------------------------------------------------------
---- Por último informou que a exemplo da campanha que foi feita para ajudar o Funchal, está a
decorrer uma campanha idêntica para ajudar os 3 municípios, envolvendo novamente a indústria
Ata nº 13 de 27/06/2017
do barro vermelho. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
INCÊNDIO NO CONCELHO DE FUNCHAL – APOIO: ---------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente, referindo-se ainda à temática dos incêndios florestais, recordou que a
Câmara Municipal de Torres Vedras desenvolveu uma campanha para auxiliar o município do
Funchal, em consequência do grave incêndio que devastou aquela zona. --------------------------------
---- Assim informou que no dia seguinte iriam partir para a Madeira dois contentores com telhas
fabricadas no Outeiro da Cabeça. Demonstrando o envolvimento na iniciativa por parte dos
industriais do barro vermelho e a solidariedade da comunidade torriense.---------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
REUNIÕES PÚBLICAS DESCENTRALIZADAS: ----------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano afirmou que para os membros do Executivo é um prazer reunir
nas Freguesias, porque é útil às pessoas perceberem como funciona uma reunião de Câmara, o
que é discutido e que posições são tomadas por cada um dos elementos do Executivo, sendo esta
uma forma de melhorar a democracia. ------------------------------------------------------------------------------
---- Informou que já por diversas vezes sugeriu que as reuniões públicas descentralizadas se
realizassem em horário pós-laboral, ou à noite, pois seria mais vantajoso uma vez que as pessoas
têm mais disponibilidade para participar. ---------------------------------------------------------------------------
---- Afirmou que havendo uma maior participação certamente que seria maior e melhor a
perceção com que cada um ficaria dos problemas das freguesias, e com certeza resultariam
melhores soluções para os mesmos. --------------------------------------------------------------------------------
---- Anotou que ainda faltam algumas reuniões públicas até final do mandato e serão percorridas
todas as freguesias, incluindo as que foram extintas e atualmente constituem uma União de
Freguesias, por isso continua a afirmar que seria muito melhor que as reuniões se realizassem à
noite. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – AGREGAÇÃO DE FREGUESIAS – REVOGAÇÃO DA
LEI: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano, aproveitando a oportunidade de estar no território de uma
freguesia extinta e na sequência da intervenção de um munícipe relativamente ao tema em título,
informou que a posição da CDU é de que onde as pessoas considerarem útil, as freguesias
devem continuar a existir como era antigamente. No caso do Outeiro da Cabeça, e do seu ponto
de vista pessoal entende que é um dos territórios em que é de maior utilidade ser freguesia,
porque era uma freguesia recente com pouco mais do que 25 anos, e se estivesse separada faria
muito mais sentido. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Anotou que a diferença de antes para depois seria enorme, pois a proximidade aos órgãos
autárquicos permite uma maior participação das pessoas, e consequentemente mais opiniões e,
em condições normais, melhores condições para trabalhar. ---------------------------------------------------
---- Afirmou que o exemplo da sala que recebeu a reunião do Executivo é um bom exemplo do
trabalho que tem sido desenvolvido em Outeiro da Cabeça enquanto freguesia, em comparação
com outras que sempre foram freguesias e não têm tão boas condições. ---------------------------------
---- Apontou como um pequeno detalhe o facto de a sala não ter um acesso fácil a pessoas com
mobilidade reduzida, mas ainda assim trata-se de um edifício interessante e se tivesse uma Junta
de Freguesia a funcionar no local mais interessante seria. ----------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
ABERTURA DO PAÚL EM PAÚL: -----------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano perguntou qual o ponto de situação do paúl em Paúl, uma vez
que já levantou o problema diversas vezes. Recordou que o proprietário cortou a margem e o paúl
secou completamente e já tem ervas que não são caraterísticas de um paúl. Continuando a
margem aberta, se chover as águas não irão permanecer no local e parece-lhe urgente que a
situação se resolva pois naquele local existe um posto de observação de aves porque elas de
facto existiam, mas começam a ter dificuldade em permanecer. ---------------------------------------------
---- Assim questionou quando será resolvida esta questão que lhe parece premente. -----------------
---- O Sr. Presidente informou que já teve oportunidade de dar informação, no entanto informou
que esteve no local com a Fiscalização Municipal e foi dado o prazo de 3 semanas ao proprietário
do terreno para proceder à reposição da situação e foi também notificado por causa do aterro
efetuado, estando os prazos a decorrer. ----------------------------------------------------------------------------
---- Assim, logo que a Fiscalização Municipal der nota da evolução do processo dará essa
informação aos membros do Executivo. ----------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
FEIRA DE SÃO PEDRO – EDIÇÃO 2017: -------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano deu nota de que já colocou várias vezes algumas questões
relativamente à participação das Associações na feira de São Pedro, nomeadamente no que se
refere à dinamização das Tasquinhas e esperava que essas questões já estivessem resolvidas,
mas faltam dois dias para a inauguração da Feira e continua sem obter resposta concreta às suas
questões. Concretamente pretendeu saber se a situação se mantém em relação ao preço da
imperial, uma vez que é o artigo que mais se vende nas Tasquinhas e tem um preço de tabela
superior ao que normalmente é praticado. Assim, perguntou se esse preço é para manter e se os
outros operadores da Feira, como restaurantes e bares também irão praticar o preço, ou se a
imposição é apenas para as Tasquinhas. --------------------------------------------------------------------------
---- Uma outra questão que também considerou importante é a possibilidade das Tasquinhas
venderem café, porque o ano passado podiam vender e este ano foi dito que não podiam. ----------
---- Esclareceu que importa ter respostas a estas questões porque as Associações precisam de
tempo de preparação, nomeadamente para encontrarem fornecedor e programar registadoras. ---
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- Também sobre este tema da Feira de São Pedro, usou da palavra o Vereador Hugo Martins,
referindo-se concretamente à inauguração da mesma que, pela primeira vez contará com a
presença do Senhor Primeiro Ministro, o que se traduzirá num ato único. ---------------------------------
---- Assim, entende que a Câmara deverá dignificar a inauguração, pelo que perguntou o que é
que está previsto para a mesma. -------------------------------------------------------------------------------------
---- Ainda sobre a Feira, referiu que constatou que foram adquiridas ou alugadas novas
estruturas, pelo que ficou com a ideia de que, este ano, haverá mais expositores, pelo que
gostaria de obter essa informação. -----------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente recordou que estas questões já tinham sido colocadas pelo Sr. Vereador e,
na altura, pediu que falasse com o Presidente do Conselho de Administração da Promotorres, pelo
que julga que tenha falado e que tenha ficado esclarecido. ---------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente confirmou que a inauguração será efetuada com a presença do Senhor
Primeiro Ministro e por isso foi preparado um programa que se ajuste à respetiva visita oficial.
Assim, haverá uma receção pela Banda dos Bombeiros de Torres Vedras, os respetivos discursos
de inauguração e a visita à Feira que este ano faz 724 anos e no âmbito dessa dignidade
entendeu que deveria haver um momento solene. ---------------------------------------------------------------
---- Deu nota de que é com satisfação mas também com alguma preocupação que foi informado
que este ano a Feira tem todos os espaços esgotados, o que obrigou à recusa de inscrições e à
ampliação de algumas áreas. Esta é uma situação nova e que no próximo ano, terá que ser
acautelada pelo novo Executivo, de modo a melhorar alguns aspetos uma vez que a procura é
maior que a oferta, no sentido de dar oportunidade às empresas de participarem na exposição. ---
---- Voltou a intervir o Vereador Sérgio Cipriano para dizer que aquando da tomada de posse do
Conselho de Administração da Promotorres, o voto contra da CDU teve como fundamento o facto
de nenhum membro da Câmara fazer parte do mesmo. Nessa altura estava a adivinhar que
situações destas iam acontecer, em que alguém do Executivo coloca uma questão e a resposta
não pode ser dada porque tem que se perguntar ao Conselho de Administração. Na verdade o Sr.
Presidente não tem que saber dar resposta a tudo, mas se algum membro do Executivo
integrasse o Conselho de Administração, a resposta poderia ser imediata. -------------------------------
---- Salientou ainda que recebeu uma resposta por SMS que não respondia à sua pergunta, mas
deixou claro que a metodologia nunca foi a de questionar diretamente o Presidente do Conselho
de Administração da Promotorres, e por isso depreende que não terá resposta às suas pergunta.--
---- O Sr. Presidente reforçou que colocou o Sr. Presidente do Conselho de Administração ao
dispor do Sr. Vereador, pelo que não compreende qual é a necessidade de prolongar esta
questão, que não é mais do que o problema de uma Associação de que, por acaso, o Sr.
Vereador é Presidente. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Afirmou que procurou saber, respondeu com os dados que tinha e havendo dúvidas sugeriu o
contacto com o Presidente do Conselho de Administração da Promotorres, entidade que organiza
o evento, pelo que considera que fez tudo o que podia para que o Sr. Vereador ficasse
esclarecido. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
CONTRATOS DE ASSOCIAÇÃO COM ESCOLAS DO CONCELHO: --------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano reportou-se à posição tomada pela Assembleia Municipal na
última sessão, relativamente a uma Moção sobre o assunto em título, uma vez que não se revê na
posição de ceder turmas onde há oferta de ensino público, nomeadamente na freguesia de Santa
Maria, São Pedro e Matacães, onde foi criada uma turma e há capacidade nas escolas públicas. -
---- Reforçou o seu ponto de vista de que a argumentação para a criação dessa turma não é
verdadeira, pelo que entende que, apesar da Moção ter sido remetida ao Ministério da Educação,
a Câmara deveria associar-se a essa Moção e enviar algo similar ao Ministério, a fim de reverter
para uma decisão diferente, e mais justa. --------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que, tal como disse na Assembleia Municipal, a Câmara Municipal,
nesta matéria, não teve qualquer intervenção direta, apesar de estar atenta e acompanhar a
evolução do assunto. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Disse ainda que, aparentemente, nesta data o assunto está estabilizado, de acordo com o
diálogo que tem vindo a estabelecer nomeadamente com o Externato de Penafirme e o Ministério
da Educação, apesar de se tratar de áreas sobre as quais a Câmara não tem tutela. No entanto,
entende que a Câmara deve continuar atenta e é esse o trabalho que tem vindo a fazer. ------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR COM A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE
FUTEBOL E A ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA: ---------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano referiu que já manifestou as suas dúvidas quanto à celebração do
Protocolo em título, e que na Assembleia Municipal também foram colocadas questões que não
obtiveram resposta, mas ainda subsistem algumas questões que não referiu e que considera
importantes. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, disse que não compreende como é que a Câmara celebra um protocolo destes
quando há um regulamento aprovado para a utilização da pista que prevê uma comissão
consultiva para fazer o acompanhamento à pista, que conta com representantes da Câmara, de
Associações e Clubes que praticam atletismo e essa Comissão não foi consultada, sendo que
esta situação contraria o regulamento. ------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que o facto de ter árbitros a treinar num campo relvado que é o único local onde
os praticantes das diversas modalidades de atletismo podem treinar, pode trazer perigo para a
integridade física dos árbitros, pelo que este é um mau protocolo. ------------------------------------------
---- O Sr. Presidente disse saber que a Vice-Presidente já respondeu às questões do Sr.
Vereador Sérgio Cipriano sobre este tema. ------------------------------------------------------------------------
---- Afirmou que como é óbvio existe um regulamento de funcionamento da pista, mas tem que
Ata nº 13 de 27/06/2017
haver a compatibilidade de usos, pelo que de acordo com este entendimento, tem havido diálogo
permanente no sentido de ter uma infraestrutura que possa servir a comunidade em várias áreas.
---- De novo no uso da palavra, o Vereador Sérgio Cipriano considerou que a compatibilidade dos
usos é quase uma falácia porque havendo 19 campos relvados para a prática do futebol, a
compatibilidade desses campos para o treino dos árbitros de futebol é muito maior do que uma
pista de atletismo e que só há uma.----------------------------------------------------------------------------------
---- Declarou que a compatibilidade pode não ser fácil porque com engenhos a voar, que nem
sempre os atletas sabem onde vão cair, a possibilidade de haver algum acidente é grande. ---------
---- Acrescentou que desde início foi pedido aos atletas que não pisassem a relva, porque não
estava nas melhores condições e, nessa sequência, só mesmo quem precisa pisa a relva, sendo
que todos os outros treinam na pista e fazem o resto do treino fora da relva. ----------------------------
---- Disse ainda que os árbitros treinam na relva natural, o que, na sua opinião, nem faz muito
sentido, tendo em conta que quase todos os jogos que arbitram são em campos de relva sintético-
---- Concluiu, dizendo que espera que corrijam a situação para bem de todos.--------------------------
---- Interveio a Vereadora Laura Rodrigues, saudando todos os presentes e congratulando-se por
estar a participar numa reunião de Câmara no Outeiro da Cabeça. -----------------------------------------
---- De seguida, disse que gostaria de complementar a resposta do Sr. Presidente ao Vereador
Sérgio Cipriano que, na sua opinião está a incorrer numa situação de má vontade e não deixa de
olhar apenas para os seus interesses. ------------------------------------------------------------------------------
---- Informou que já enviou a resposta por escrito ao Presidente da Assembleia Municipal que a
fará distribuir pelos seus membros. No entanto, esclareceu que os árbitros devem treinar num
campo o mais neutro possível e de facto há muitos campos relvados no Município, mas
praticamente todos eles têm uma utilização muito intensa e por outro lado, todos, à exceção deste
têm equipas que participam no Campeonato Municipal de Futebol. -----------------------------------------
---- Por sua vez o Grupo Desportivo de Paúl onde se encontra a pista e onde está o campo
relvado não participa nos Campeonatos Municipais de Futebol, ou seja, cumpre o requisito da
isenção, o que deve ser feito quando é possível. -----------------------------------------------------------------
---- Prosseguiu, dizendo que a utilização feita pelos árbitros no campo de futebol é
completamente diferente de uma equipa a treinar. Os árbitros treinam a maior parte das vezes em
metade do campo o que significa que usam parte do campo alternadamente, o que não causa
grande impacto na relva. Foi por estas razões que foi permitido o treino dos árbitros e não de outra
equipa qualquer, naquele espaço. Quanto ao estado da relva informou que ainda está em vigor a
garantia da obra, por isso a Câmara não irá fazer qualquer intervenção pois será a empresa a
responsável pela mesma. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---- Esclareceu ainda que os árbitros para além de utilizar o campo irão utilizar a pista para fazer
treino de aptidão física. Se fossem treinar a outro lado teriam que se deslocar para fazer essa
parte do treino, enquanto naquele caso podem fazer todo o treino. -----------------------------------------
---- Assim, entende que não será necessário haver um esforço muito grande para haver
compatibilização entre os lançadores e os árbitros porque na realidade a pista teve mais de 3.000
utilizações, sem contar com os alunos das escolas e os lançadores foram menos de 50, logo é
difícil não ser possível a convivência entre todas. ----------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano perguntou onde é que a Vereadora arranjou os números dos
utilizadores porque quando lá vai não lhe perguntam o que vai fazer e nalguns casos como a Casa
do Benfica ou o Torriense, os atletas fazem lançamentos, salto e velocidade no mesmo dia. --------
---- A Vereadora Laura rodrigues informou que há um funcionário na pista a receber as pessoas
que vão treinar e as inscrições e sabe o que cada um vai fazer. ---------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
EXPLORAÇÃO PECUÁRIA EM VALE CRUZES – UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMPELOS E
OUTEIRO DA CABEÇA: ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano recordou que já por diversas vezes questionou o Executivo sobre
o mau funcionamento da pecuária em título, e a última informação que recebeu é que a GNR tinha
tomado conta da ocorrência. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, perguntou se o processo teve outros desenvolvimentos. ---------------------------------------
---- O Sr. Presidente solicitou ao Vereador Bruno Ferreira para tomar nota e informar o Vereador
da situação do processo logo que seja possível. -----------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
FUNCIONAMENTO DOS CENTROS DE SAÚDE DO CONCELHO: ----------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano, tendo em conta as intervenções dos Munícipes, salientou que
algumas são recorrentes, tal como o grave problema dos Centros de Saúde que de um modo
geral todos apresentam problemas, uns mais graves do que outros. ---------------------------------------
---- Afirmou que de facto em situações normais as extensões dos Centros de Saúde nunca
funcionam bem e mesmo o Centro de Saúde de Torres Vedras tem dificuldades porque faltam
médicos para que todos os utentes tenham o seu médico de família. --------------------------------------
---- Quanto às extensões a situação ainda é pior, tendo em conta que normalmente quem as mais
utiliza são pessoas idosas e doentes e que devido ao mau funcionamento têm que deslocar a
Torres Vedras e muitas vezes com dificuldades de transporte. -----------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que esta é uma questão que também o preocupa, mas a Câmara
está a fazer esforços significativos no sentido de melhorar esta situação, pois também é esse o
seu propósito. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
SANEAMENTO DE OLHO POLIDO: --------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano referiu também que é recorrente nas intervenções do público as
questões relacionadas com o saneamento e neste caso ficou com a ideia que o saneamento de
Olho Polido irá concretizar-se, mas a verdade é que o saneamento continua a ser um problema
Ata nº 13 de 27/06/2017
transversal a todo o concelho e para a CDU a sua resolução é uma das prioridades porque além
da saúde pública que está em causa pode ajudar a melhorar o ambiente, o que beneficia a
população.Usou da palavra o Sr. Presidente para salientar que também para ele e para os SMAS
o saneamento doméstico é uma prioridade, e por isso tem sido feito investimento nessa vertente.-
---- Recordou que ainda na última Assembleia Municipal foi aprovado um conjunto de
investimentos tendentes a resolver muitos problemas que ainda existem no território. -----------------
---- Salientou que atualmente Torres Vedras, e apesar da sua diversidade e da tipologia do
território, tem saneamento tratado a 95% e, em Portugal, torres Vedras é um dos poucos
territórios que consegue esses rácios, mas na verdade, ainda há 5% por resolver e é isso que os
SMAS estão diariamente a procurar formas de resolver. -------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
REUNIÕES DO EXECUTIVO DESCENTRALIZADAS: ---------------------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins, afirmou, a exemplo dos anteriores intervenientes que é sempre um
prazer, enquanto agentes políticos, deslocarem-se às Freguesias e ouvir as populações, pois isso
é de facto a democracia a funcionar e com uma maior proximidade às pessoas. ------------------------
---- Considerou também importante para os Vereadores ouvir as preocupações da população, por
isso é bom que a Câmara tenha optado pela descentralização das reuniões. ----------------------------
---- Informou que o PSD também partilha da ideia de que se as reuniões fossem à noite teriam
mais participação, mas “este é um caminho que se faz caminhando”, e por isso disse acreditar que
no futuro as reuniões de Câmara descentralizadas serão à noite. -------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
OCEAN SPIRIT EM SANTA CRUZ – EDIÇÃO DE 2017: ------------------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins referindo-se ao evento Ocean Spirit, sobre o qual leu uma notícia no
Jornal Badaladas, recordou que na reunião pública de 30 de maio, teve a oportunidade de
questionar o Sr. Presidente sobre se havia mais alguém na organização do evento porque tinha
ouvido rumores. Nessa reunião, e por duas vezes, o Sr. Presidente disse que não havia ninguém
na organização. Ficou entretanto a saber que têm um parceiro, pelo que pensa que o Sr.
Presidente percebeu o intuito da sua pergunta na referida reunião, mas quis responder de uma
forma politica. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, deixou registado o reparo porque fez uma pergunta honesta sobre a organização do
evento, e no sítio correto que é a reunião de Câmara. ----------------------------------------------------------
---- Pode agora concluir que antigamente o Ocean Spirit era organizado por uma Associação,
passou para a Promotorres que andou logo mais um passo à frente e além da Promotorres foi
encontrado um novo parceiro. -----------------------------------------------------------------------------------------
---- Prosseguiu, referindo que na citada reunião de Câmara, o Sr. Presidente fugiu ao assunto e
disse que não havia mais ninguém na organização, mas na verdade há um parceiro e os parceiros
não são convidados para as sessões públicas de apresentação. --------------------------------------------
---- Acrescentou que, apesar desta questão, o que o motiva é saber se está prevista alguma
métrica para avaliar o resultado do evento, de modo a perceberem se o facto da Câmara
Municipal, ter protocolado a organização do evento à sua empresa municipal, neste caso a
Promotorres, que delegou uma parte da organização a um parceiro, atingiu os objetivos
pretendidos e acrescentou valor à organização, ou seja se valeu a pena a celebração do citado
protocolo e se a entrada de um novo parceiro que não está na organização veio melhorar a
qualidade do evento Ocean Spirit. ------------------------------------------------------------------------------------
---- Considerou a existência de uma métrica importante pois tem ideia que o Tribunal de Contas
tem apontado várias vezes para a implementação destas metodologias. ----------------------------------
---- Alertou a Câmara para o facto de não poder celebrar protocolos com as Juntas de Freguesia
sem medir a eficácia dos mesmos. -----------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, e porque não conhece a métrica em relação ao Ocean Spirit, solicitou essa
informação, apesar da Promotorres estar ao abrigo de um regime diferente, uma vez que é uma
empresa municipal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente confirmou que, de facto, quando o Sr. Vereador lhe colocou a questão, foi na
vertente da organização do Ocean Spirit, ou seja se havia outras entidades a organizar, pelo que
respondeu que não, que era a empresa Municipal Promotorres. No entanto o processo tem sido
evolutivo no sentido de encontrar parcerias que pudessem ajudar a melhorar alguns aspetos do
próprio evento e, dentro desse âmbito, a empresa municipal encontrou mais um parceiro, entre
outros que tem vindo a ter ao longo do seu historial. ------------------------------------------------------------
---- Afirmou ainda que, obviamente, a Promotorres irá avaliar se esta parceria tal como outras que
já existiram no passado, resultaram ou não, com o objetivo de fazer do Ocean Spirit um evento
que continue a ser de referência nacional e até internacional. ------------------------------------------------
---- Informou ainda que a aposta tem sido sempre na promoção do desporto de ondas, associado
a atividade de animação noturna, de modo a que também seja um referencial, e que o Ocean
Spirit seja um evento de excelência. ---------------------------------------------------------------------------------
---- Salientou que o evento tem especificidades próprias e por isso há que tomar decisões sobre o
mesmo, nomeadamente uma recente que tem a ver com o local da sua realização. Assim este ano
o evento não irá decorrer na Praia Centro de Santa Cruz e terá que migrar para a Praia do
Mirante, atentas as condições naturais existentes naqueles dias. --------------------------------------------
---- Acrescentou que no Caso deste evento a gestão tem que ser diária, face às contingências e à
tipologia do mesmo. ------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Por último informou que há dois anos a avaliação do evento foi feita pela Escola Superior de
Rio Maior e essas avaliações têm que ser permanentes e constantes no sentido de que sejam
encontradas fórmulas para melhorar, tal como acontece noutras iniciativas desenvolvidas pela
Câmara. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
CONTRATO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO – CLUBE DE TÉNIS DE
TORRES VEDRAS – RECUSA DE VISTO DO TRIBUNAL DE CONTAS: ---------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins, referindo-se ao processo em título, recordou que na reunião
pública de 30 de maio perguntou duas vezes sobre o visto do Tribunal de Contas, e o Sr.
Presidente respondeu que não sabia de nada. Posteriormente os membros do Executivo tiveram
acesso a dados que 17 dias antes não tinha sido concedido o visto por parte do Tribunal de
Contas ao processo, pelo que pediu ao Sr. Presidente que, de futuro, não cometa essas
imprecisões. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que quando lhe fizer uma pergunta e não souber a resposta, é preferível que
diga que não sabe, mas que responderá por escrito, pois é importante que haja uma veracidade
efetiva nas respostas dadas num órgão Executivo. --------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente esclareceu que sempre disse que o processo estava em avaliação por parte
do Tribunal de Contas e da Área Jurídica da Câmara, sendo que o Tribunal de Contas não
“chumbou” a pretensão da Câmara. ---------------------------------------------------------------------------------
---- Esclareceu ainda que o Tribunal de Contas efetuou um conjunto de recomendações e
solicitou elementos, sobre o procedimento, o qual seguiu o modelo e o princípio já adotado no
caso dos campos relvados, a Pista da Paúl e o Pavilhão do Sporting Clube de Torres. ----------------
---- Uma das recomendações do Tribunal de Contas foi a redução do prazo de 10 para 4 anos e,
em função disso, a Câmara e a Assembleia Municipal pronunciaram-se no sentido da revogação
da aprovação do Protocolo, tendo em conta a visão da Câmara e também a questão financeira.
Nessa sequência e em diálogo com o clube, foi possível chegar a um entendimento razoável que
poderá resolver a situação, permitindo trabalhar o projeto de forma global se houver
disponibilidade financeira para o efeito. -----------------------------------------------------------------------------
---- Assim, afirmou, que não há qualquer imprecisão, pois sempre deu informação sobre o
assunto e quando foi oportuno foi tomada decisão. --------------------------------------------------------------
---- Na sua opinião a Câmara encontrou uma solução equilibrada na medida em que, por esta via,
foi possível encontrar forma do clube ter mais uma atividade associada ao ténis, neste caso o
padel, traduzindo-se também em mais uma oferta do ponto de vista formativo e desportivo. ---------
---- De novo no uso da palavra, o Vereador Hugo Martins afirmou que o Tribunal de Contas não
recusou, mas também não concedeu o visto, o que acabou por lhe dar razão no que se refere à
métrica do protocolo, ou seja o protocolo tem que ter uma métrica efetiva para ser validado pelo
Tribunal de Contas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Disse ainda que viu um documento do Tribunal de Contas que aponta para um concurso
público de aquisição de serviços e não para um Protocolo, pelo que a Câmara tem que ter cuidado
em processo futuros. -----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
CARNAVAL DE VERÃO EM SANTA CRUZ – EDIÇÃO DE 2017: -------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins referiu-se ao Carnaval de Verão em Santa Cruz que decorreu no
dia 24 de junho, uma vez que tratando-se de uma organização com alguns anos, solicitou que lhe
fossem facultados alguns dados, pois tem ideia de que não correu mal, mas gostava de conhecer
alguns dados, no caso de existirem. ---------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que o Carnaval de Verão teve a sua génese em agosto depois
passou para julho e este ano realizou-se em junho, na sequência do diálogo permanente com a
comunidade de Santa Cruz, nomeadamente os comerciantes e os operadores que ali trabalham
todo o ano, com o objetivo de criar atratividade logo no início da época balnear. ------------------------
---- Mais informou que na semana anterior ao Carnaval, realizou-se a Be-Fashion e a informação
que tem é que, do ponto de vista dos comerciantes, os resultados foram positivos. Assim, entende
que o Carnaval de Verão deve continuar a realizar-se no mês de junho, independentemente de
haver alguns aspetos que podem ser melhorados. --------------------------------------------------------------
---- Reforçou a importância da mudança para o mês de junho, uma vez que em Santa Cruz, há
alguns anos, nada acontecia naquele mês. É importante para aquela zona que as atividades se
iniciam logo em junho, prolongando o tempo de atratividade naquela zona sendo também uma
forma de ajudar o comércio tradicional e os operadores que ali trabalham todo o ano. ----------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS RESPOSTA A QUESTÕES COLOCADAS
PELOS DEPUTADOS MUNICIPAIS: --------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins referindo-se à sessão da Assembleia Municipal que decorreu no
passado dia 23 de junho deixou registado o seu reparo, pois, enquanto Vereador, entende que a
Assembleia Municipal é o órgão máximo do Município e também o órgão fiscalizador de toda a
Câmara, e de toda a sua atividade, pelo que considerou que foi um lapso o facto do Sr. Presidente
não ter respondido às questões colocadas. ------------------------------------------------------------------------
---- Assim, disse que, de futuro, qualquer pergunta de qualquer membro da Assembleia Municipal
tem que ter resposta nem que seja por escrito, e à posteriori, o Sr. Presidente não pode dizer que
não responde, pois todos têm que ter uma postura de Estado em qualquer local.-----------------------
---- O Sr. Presidente declarou que as respostas aos membros da Assembleia Municipal serão
dadas e foi isso que disse. ---------------------------------------------------------------------------------------------
---- Salientou que há que ter em conta a forma como as questões são colocadas, o que por vezes
levam a que sejam tomadas as posições que entende serem as mais adequadas, mas quando
não lhe der resposta na hora, dará por escrito, a curto prazo, em função das solicitações que
forem efetuadas. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Frisou que, no caso particular da Assembleia Municipal passada, as questões colocadas não
estavam a ser enquadradas na respetiva ordem de trabalhos, e foi misturada a atividade da
Câmara com outras questões, mas apesar disso, quem colocou as diversas questões terá a
respetiva resposta de acordo com o seu habitual método de trabalho. -------------------------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- Por sua vez o Vereador Luis Aniceto, referindo-se à temática das respostas por escrito,
recordou, que na última reunião de Câmara foi aconselhado pelo Sr. Presidente a colocar as
questões por escrito, pois receberia as respostas pela mesma via, no entanto apesar de assim ter
procedido, ainda não obteve qualquer resposta, pelo que pretendeu saber se a metodologia não
está correta ou o que é que está incorreto neste circuito. ------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que logo que recebeu o requerimento o encaminhou para o
respetivo serviço, que está a tratar de responder, mas uma vez que os serviços desenvolvem
outras atividades, diárias, a resposta será dada em função da disponibilidade, da matéria em
apreço e da quantidade dessa matéria. Assim, tendo em conta que alguns dados demoram dias a
recolher e a compilar, logo que os tenha serão enviados. ------------------------------------------------------
---- Na sua opinião é assim que têm funcionado e devem funcionar as respostas aos pedidos. ----
---- Voltou a usar da palavra o Vereador Luis Aniceto dizendo que um dos pontos sobre o qual
colocou uma questão fazia parte da agenda da última reunião de Câmara e o outro era uma
questão que já tinha sido colocada na reunião pública de 30 de maio e devido à morosidade optou
por colocar as questões por escrito e pedir para consultar o processo. ------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que os serviços estão a tratar do assunto e assim que os
processos estiveram disponíveis o Sr. Vereador será informado. É esta a sua metodologia de
trabalho e até aqui tem funcionado. ----------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que assim que recebeu o requerimento encaminhou-o para os respetivos
serviços, mas os serviços têm outras tarefas e respondem em função da disponibilidade de cada
um. A resposta será dada e espera que o seja dentro do prazo estipulado para o efeito que é de
10 dias úteis. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE REVISÃO DO PDMTV: ---------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins começou por dizer que o PDMTV irá perder a validade em outubro
de 2017 e a Câmara acabou de constituir, segundo informação que receberam, uma equipa para
fazer o relatório do estado do ordenamento do território. -------------------------------------------------------
---- Essa equipa multidisciplinar, com muitas competências, irá apresentar o que será a visão ou
um relatório sobre o estado atual do PDM e eventualmente perspetivas para o futuro, pelo que
deixou registadas as seguintes questões ou preocupação: ----------------------------------------------------
---- 1 – Qual é a baliza temporal para a apresentação do documento, o qual na sua opinião deve
ser muito curto. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- 2 – Pessoalmente, entende que falta na equipa alguém da divisão de Transportes porque a
mobilidade é um tema que tem que ser abordado. ---------------------------------------------------------------
---- 3 – Se está previsto haver algum modelo/formulário para a fase da Discussão Pública, a
exemplo do que faz a Câmara Municipal de Lisboa, o que considerou muito importante. -------------
---- 4 – Considerou pouco oportuno, a revisão do PDM iniciar-se em outubro que é precisamente
o mês das eleições, apesar de saber que ninguém é culpado da coincidência, pelo que perguntou
se a discussão se poderá antecipar ou adiar para o futuro, pois apesar de se tratar de um
processo longo, gostaria de saber que consequências existirão se no início de outubro não existir,
por parte da Câmara uma proposta para um novo PDMTV. ---------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a equipa nomeada irá produzir o seu relatório, na certeza de
que este é um processo que não se esgota no atual executivo. Este processo está a ser
coordenado pelo Vereador Bruno Ferreira, que poderá dar pormenores sobre o mesmo e a
metodologia de trabalho definida para o efeito. -------------------------------------------------------------------
---- Deu nota de que este será um modelo de Plano de 3ª geração de PDM’S e, por isso, será um
processo de aprendizagem e de pioneirismo a nível nacional, na medida em que Torres Vedras é
dos poucos Municípios em Portugal a entrar na 3ª geração de PDM’S, o que de certa forma irá
criar alguns riscos na sua execução. --------------------------------------------------------------------------------
---- Por último considerou importante efetuar-se a revisão de modo a tornar o plano mais eficiente
e eficaz ao serviço da comunidade e dos objetivos estratégicos para o concelho. -----------------------
---- De novo no uso da palavra o Vereador Hugo Martins perguntou quais as eventuais
implicações no caso da Câmara se adiantar ou atrasar neste processo. -----------------------------------
---- O Vereador Bruno Ferreira informou que na próxima reunião poderá apresentar a metodologia
que está prevista para a revisão do PDM. --------------------------------------------------------------------------
---- Nesta fase está a ser desenvolvido um trabalho fundamental à revisão que é o relatório do
estado do ordenamento do território. Com essa base há que tomar opções relativamente ao
mesmo, e decidir rever o Plano, depois do início do procedimento a Câmara tem 3 anos para
executar e aprovar o Plano. --------------------------------------------------------------------------------------------
---- Afirmou que, tal como o Sr. Presidente disse, este é um assunto para o próximo Executivo, ou
seja, esta matéria necessita de tempo para ser tratada. --------------------------------------------------------
---- No que se refere à Discussão Pública, informou que decorre do procedimento em que haverá
um momento que será de discussão Pública de acordo com a Lei. A equipa que foi criada é
transversal aos diversos setores da Câmara de forma a recolher o maior número de contributos
para o relatório. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Concluiu, disponibilizando-se para, numa próxima reunião, apresentar a metodologia de
trabalho, para que cada um perceba o que tem que ser feito em que momento, bem como os
momentos em que são necessários os contributos e quem os deve dar. ----------------------------------
---- Voltou a intervir o Vereador Hugo Martins para dizer que, de acordo com o que viu no relatório
de Lisboa, a Câmara disponibilizou logo de início um formulário que publicitou no site para que as
pessoas pudessem apresentar as suas ideias, as quais algumas delas bastante curiosas, entre
elas queixas sobre a localização de Centros de Saúde. --------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que este processo também terá um modelo participativo aberto a
toda a comunidade que irá acrescentar ideias à visão que a Câmara tem e que foi adquirida ao
Ata nº 13 de 27/06/2017
longo destes 10 anos, para além da questão técnica. -----------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
CAMINHO DE FERRO – LINHA DO OESTE: ---------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano, estando na localidade de Outeiro da Cabeça frisou que esta é
uma zona que sofre com o mau funcionamento da linha do Oeste, apesar de, supostamente, a
seu tempo a mesma vir a melhorar com a sua previsível eletrificação. -------------------------------------
---- Alertou, no entanto, que até que essa melhoria se registe os comboios quase não passam
pelas mais diversas razões. Citou o caso da Escola da Fonte Grada que comprou bilhetes de
comboio para as crianças e que viram a sua expectativa defraudada porque o comboio não
passou uma vez que estava avariado. -------------------------------------------------------------------------------
---- Afirmou que a deslocação de comboio é um meio de mobilidade mais vantajoso que outros e
se for elétrico ainda mais, pelo que gostaria de perceber se este é um processo que está em curso
ou se está parado. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que estão a ser desenvolvidos os projetos tendentes à eletrificação
da linha entre Meleças e Caldas da Rainha, mas há problemas do ponto de vista do material
circulante. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Mais informou que tal como já disse na Assembleia Municipal a Cimoeste solicitou uma
reunião ao Sr. Ministro das Infraestruturas para poderem perceber qual é a situação do processo,
tendo em conta que se trata de uma temática intermunicipal. -------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------
PERÍODO DA ORDEM DO DIA: --------------------------------------------------------------------------------------
PETIÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO EDIFÍCIO PARA A INSTALAÇÃO DO NOVO
HOSPITAL DE TORRES VEDRAS: ----------------------------------------------------------------------------------
---- Submete-se ao Executivo para conhecimento, petição apresentada por António Martins
Moreira, e apreciada na Assembleia da República, no dia 20/04/2017, a qual se passa a
transcrever: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- “Os abaixo assinados, cidadãos nacionais, de maior idade, residentes e/ou trabalhadores no
concelho de Torres Vedras, vêm, ao abrigo do disposto nos art°s. 52°. e 64°. da Constituição da
República Portuguesa (C.R.P.) e da Lei no. 43/90, com as alterações posteriores, dirigir a
presente PETIÇAO, à Assembleia da República, ao Governo de Portugal, à Câmara Municipal e à
Assembleia Municipal de Torres Vedras, nos termos e com os fundamentos seguintes: --------------
---- 1 - De acordo com o art°.64°, n°. 1, n°. 2, a) e n°. 3, a) da C.R.P., todos têm direito à proteção
da saúde e o dever de a defender e promover, através de um Serviço Nacional de Saúde universal
e geral e, tendo em conta as condições económicos e sociais dos cidadãos, tendencialmente
gratuito, incumbindo, prioritariamente, ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos,
independentemente da sua condição económica, aos cuidados de medicina preventiva, curativa e
de reabilitação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- 2 - Todavia o velho Hospital Distrital de Torres Vedras, destinado a este serviço, funciona num
edifício construído há várias décadas, encontrando-se totalmente desadequado e inapto a cumprir
essa função sendo certo que serve cerca de 293.000 habitantes dos concelhos de Bombarral,
Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Torres Vedras e parte de Mafra. ------------------------
---- 3 - Acresce que ultimamente têm sido desviadas deste edifício sede, várias especialidades
médicas para outras localidades, nomeadamente ginecologia /obstetrícia, e pediatria/neonatologia,
sendo certo que muitos utentes têm-se visto obrigados a procurar outras “ofertas”. --------------------
---- 4 - Nestas circunstâncias e respondendo a um imperativo de consciência cívica e de pura
cidadania, vêm, os signatários, solicitar às entidades destinatárias que, recebida esta PETIÇÃO,
promovam junto do Estado Português, a construção de novo Edifício para se instalar “de raiz”, o
Centro Hospitalar do Oeste/E.P.E., com sede nesta cidade de Torres Vedras, eventualmente com
recurso a fundos comunitários, com todas as especialidades médicas, incluindo as recentemente
desviadas, supra referidas, com vista a que o Estado garanta aos Torrienses, e seus vizinhos,
toda a prestação dos cuidados médicos do Serviço Nacional de Saúde.” ----------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que já dialogou com o Presidente da Administração Regional de
Saúde no sentido de melhorar as condições do Hospital de Torres Vedras, no que se refere a
equipamentos e também do edifício, estando a aguardar a visita do Sr. Ministro da Saúde ao
Hospital a fim de dar a conhecer a atual situação do existente e tomar medidas relativamente ao
futuro. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara tomou conhecimento da petição em apreço. ---------------------------------------------------
ADENDA AO CONTRATO DE FINANCIAMENTO - NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO ADICIONAL
FEDER 10% - PROCESSO EIDT 99-2015-03-036 – PEDU DE TORRES VEDRAS: -------------------
---- Informação datada de 21/06/2017, da Unidade de Planeamento Estratégico e Territorial. ------
---- Dá conhecimento que na sequência da reunião de Câmara de 13/06/2017, foi a UPET –
Unidade de Planeamento Estratégico e Territorial, incumbida de reformular a proposta de
redistribuição financeira apresentada com base na informação subscrita pelo Responsável da
UPET, datada de 7/06/2017. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- A reformulação solicitada pelo executivo assentou nas seguintes diretrizes: ------------------------
---- 1 – Não validação do reforço proposto para a operação PAICD.04 – Programa Municipal de
Habitação Social, tendo por base a dificuldade de assegurar, em tempo útil, as verbas
necessárias para a aquisição dos referidos imóveis; ------------------------------------------------------------
---- 2- Revogação da intenção de construção do novo Terminal Rodoviário, o qual integrava o
PEDU com a designação PAMUS.01 – Nova Central de Camionagem de Torres Vedras (EEC).
Considera a Câmara como mais adequado promover a melhoria e modernização da infraestrutura
existente, propondo para o efeito o reforço da dotação de FEDER da tipologia de investimento
onde a mesma se possa inscrever. ----------------------------------------------------------------------------------
---- 3 – Aceitação do reforço da operação PAMUS.03 – Rede de Ciclovias Urbanas de Torres
Ata nº 13 de 27/06/2017
Vedras, permitindo a execução de uma segunda fase, ainda que de menor dimensão.----------------
---- 4 – Propor junto da Comissão Diretiva do Centro 2020 a recuperação da operação PAMUS.02
– Rede de Percursos Pedonais de Torres Vedras, a qual, não obstante corresponder a uma
tipologia de investimento elegível, nos termos da alínea b) do artigo 66º do RESEUR e alínea c)
do nº 2 do AVISO Nº. CENTRO-06-2016-03, foi reprovada em sede de negociação do PEDU. -----
---- Tendo por base as referidas diretrizes procedeu-se à reformulação do quadro financeiro de
acordo com os pressupostos constantes da informação da UPET. ------------------------------------------
---- Face ao exposto submete-se ao Executivo a aprovação da minuta de Adenda ao Contrato de
Financiamento do PEDU e a atualização do seu Anexo III que descrimina a dotação de FEDER
indicativa a atribuir a cada uma das operações aprovadas em sede de PEDU. --------------------------
---- Subsequentemente deverá ser comunicada tal decisão à Comissão Diretiva do Centro 2020,
a fim de esta entidade promover a formalização e assinatura da referida Adenda ao Contrato de
Financiamento. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano recordou que este assunto já foi presente ao Executivo na sua
última reunião, e nessa altura, já manifestou a sua opinião de que a habitação social deve ser
uma prioridade, pelo que entende que não reforçar a operação PAICD.04 pode ser um erro. -------
---- Disse ainda que somou todas as parcelas propostas e não totalizou € 980.000,00 pelo que
questionou se há algum erro ou se o valor está correto, de modo a prever alguma situação nova. -
---- No que se refere aos reforços propostos, nomeadamente os percursos pedonais e as
ciclovias, disse que tendo em conta que os projetos já foram recusados, a reformulação terá que
ser bem-feita e diferente para ser aceite. ---------------------------------------------------------------------------
---- Disse ainda que para si estes dois projetos não são prioritários, ao contrário da Habitação
Social, e que receia que a reformulação não seja aprovada e que a Câmara esteja a perder
tempo, quando poderia apresentar um projeto definitivamente melhor. ------------------------------------
---- O Vereador Bruno Ferreira informou que foi feita uma revisão a todas as ações do PEDU
para ver das necessidades de cada uma e concluíram pela necessidade de ajustar alguns valores,
como por exemplo a ação sistemas inteligentes do controlo de tráfego que não precisa de tanto
valor e acabou por ser reduzido. --------------------------------------------------------------------------------------
---- Informou ainda que a reconversão do antigo matadouro municipal e edifícios envolventes,
também tinha um valor mais alto do que o necessário e por isso foi reduzido, mas, em
contrapartida foi aumentado o valor previsto para a requalificação urbana, porque aumentaram as
áreas de requalificação do espaço público e foi também necessário aumentar o valor do polo
social porque o edifício é maior do que o inicialmente previsto o que obriga a maior despesa na
reabilitação. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informou ainda que a obra da Vala dos Amiais tinha previsto um valor baixo, tendo em conta
que a vala também tem que ser requalificada e o valor inicial não chegava. Assim, depois de
todas as contas feitas foi utilizado nas alterações € 200.000,00. ---------------------------------------------
---- Relativamente às novas ações a considerar, concretamente no caso da rede de percursos
pedonais, a intenção é manter os percursos que ligam os estacionamentos em Torres Vedras, e
não apenas ao terminal rodoviário, e será com essa fundamentação que será justificada a
candidatura, a qual, num primeiro momento foi recusada pela CCDR, porque não era óbvio que
existia contributo para a redução de omissões. -------------------------------------------------------------------
---- Informou que um outro reforço que foi considerado em cerca de € 200.000,00 é para uma
segunda fase da rede de ciclovias já prevista no plano de ciclovias para a cidade. ---------------------
---- No que se refere ao terminal esclareceu que não se trata da construção de um terminal novo,
pois essa ação não foi aprovada. Agora o que a Câmara pretende é melhorar um equipamento já
existente e para isso já é possível fazer a candidatura, daí o reforço para a ação de paragens de
chegada e confluência. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Ainda no que se refere ao reforço da ação da Vala dos Amiais, na ordem dos € 70.000,00. ----
---- Quanto ao valor que estava em falta, de acordo com as contas do Vereador Sérgio Cipriano,
esclareceu que se trata de um valor de cerca de € 70.000,00, no montante total de € 470.000,00
do programa da Habitação Social que não pode ser retirado, uma vez que nessa ação já existem
alguns processos em curso. Assim, somando todos os valores, o total é de € 930.000,00 ou seja,
o valor total da majoração obtida no âmbito do PEDU.----------------------------------------------------------
---- Acrescentou que a Câmara irá defender a argumentação dos percursos pedonais para que a
ação seja elegível pois considera um bom fundamento a ligação dos parques de estacionamento
na rede da cidade, através desses percursos pedonais, pois traduz-se na redução de emissões de
carbono. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Relativamente à questão da habitação social informou que o Município afetou cerca de €
700.000,00 para a mobilização de um instrumento financeiro ao qual a Câmara Municipal pode
socorrer-se para aquisição de imóveis e para reabilitar outros imóveis. Assim, o programa de
Reabilitação de imóveis não está completamente fechado, pois quer a Câmara, quer os privados
podem concorrer ao PARU10 para esse efeito, até ao montante de € 815.000,00, com a
introdução de parceiros, o que poderá permitir quadruplicar o investimento na reabilitação do
edificado daquela zona. -------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a intervir o Vereador Sérgio Cipriano para dizer que não fazia sentido se a Câmara não
se candidatasse ao valor total da majoração. ----------------------------------------------------------------------
---- Prosseguiu referindo-se à questão da habitação social, para afirmar que considera este
programa da maior importância e, por isso, todas as formas que permitam resolver essa carência
no concelho são boas e devem ser aproveitadas e, se ao mesmo tempo, promover a reabilitação
das casas naquela zona, e, eventualmente, a longo prazo em todo o concelho, pois o problema da
degradação do edificado estende-se a todo o concelho. -------------------------------------------------------
---- Declarou que era importante manter a verba inicial inscrita para o programa da habitação
social e uma vez que esse valor foi alterado para menos a fim de reforçar outras ações, irá votar
Ata nº 13 de 27/06/2017
contra, esperando que se as ações propostas vierem a ser implementadas, que se concretizem,
pois é mau se a Câmara vir recusadas as candidaturas que irá fazer, quando tinha a oportunidade
de tomar outras opções. ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Bruno Ferreira informou que o Programa Municipal de Habitação Social aponta
para 14 fogos, o que corresponde ao que era proposto para o PEDU e é o que está a ser
cumprido, quer na 1ª fase, quer na 2ªfase. Para além disso há a possibilidade de a Câmara
apresentar candidatura a outros programas. ----------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que para além das verbas necessárias para a aquisição dos imóveis, há também
que ter em conta o facto de algumas negociações com os proprietários estarem a demorar muito
tempo e depois ainda têm que ser desenvolvidos os projetos e submeter a candidatura até final do
ano, ou seja, o tempo seria muito curto para a apresentação da candidatura. ----------------------------
---- Concluiu, dizendo que não podem esquecer que a Câmara tem que assegurar os 15% da
contrapartida do Município, que corresponde a um valor significativo. --------------------------------------
---- O Sr. Presidente esclareceu que a primeira ideia era a aquisição de mais imóveis, mas face à
questão temporal do programa, e não havendo condições, a opção recaiu nas ações que constam
da informação apresentada. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou, por maioria de 7 votos a favor dos eleitos pelo PS e PSD e 1 voto contra
do eleito pela CDU aprovar a minuta de Adenda ao Contrato de Financiamento do PEDU bem
como a atualização do seu Anexo III que descrimina a dotação de FEDER indicativa a atribuir a
cada uma das operações aprovadas em sede de PEDU e nessa sequência incumbir a UPET de
comunicar a deliberação agora tomada à Comissão Diretiva do Centro 2020, a fim de esta
entidade promover a formalização e assinatura da referida Adenda ao Contrato de Financiamento.
PEDU – AQUISIÇÃO DE IMÓVEL – AÇÃO PARU.07 – 3ª FASE - REQUALIFICAÇÃO DO
ESPAÇO PÚBLICO – MIRADOURO “MEIA-LARANJA”: -----------------------------------------------------
---- Informação datada de 20/06/2017, da UPET – Unidade de Planeamento Estratégico e
Territorial a qual dá conhecimento que tem a mesma como objetivo o início dos procedimentos
necessários à aquisição de um imóvel que visa a viabilização de uma das ações inscritas no
PARU (PEDU), nomeadamente: PARU.07 – Requalificação do Espaço Público – Miradouro “Meia-
Laranja”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O imóvel em causa assume-se como fundamental na concretização de um dos objetivos
prioritários do projeto: a ligação pedonal entre o Miradouro e a zona do Choupal (Rua Maria
Pereira): ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Cód. Neg. Imóvel X -------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Localização: Forte de S. Vicente --------------------------------------------------------------------------------
---- Artigo Matricial: 6271/Santa Maria, São Pedro e Matacães ----------------------------------------------
---- Área Total: 786m2 (área coberta 30m2) ------------------------------------------------------------------------
---- Avaliação: € 14.000,00 ---------------------------------------------------------------------------------------------
---- Valor negociado: € 12.000,00 ------------------------------------------------------------------------------------
---- Proprietários: Herdeiros de Joaquim de Castro Rebouço -------------------------------------------------
---- Informa por último que para que as candidaturas sejam submetidas nos prazos previstos e
previamente acordados, é fundamental a Câmara celebrar as escrituras de aquisição dos imóveis
durante o mês de julho do presente ano, sob pena de ficar comprometido o PEDU de Torres
Vedras. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Chefe de Divisão Financeira em 22 de junho informa que o valor em causa está
cabimentado no orçamento aprovado para o ano em curso, no entanto não existem fundos
disponíveis suficientes para o compromisso. A Lei 8/2012, de 21/02, impede a assunção de
compromissos que excedam os fundos disponíveis. Estipula ainda o seu artigo 11º que “os
titulares de cargos políticos, dirigentes, gestores ou responsáveis pela contabilidade que
assumam compromissos em violação do previsto na presente lei, incorrem em responsabilidade
civil, criminal, disciplinar e financeira, sancionaria e ou reintegratória, nos termos da lei em vigor” -
---- O Vereador Sérgio Cipriano perguntou se está prevista a data em que voltará a haver fundos
disponíveis, tendo o Sr. Presidente informado que está a ser avaliado o primeiro semestre e em
breve será dada informação sobre o assunto, eventualmente na próxima reunião de Câmara. ------
---- O Sr. Presidente recordou que, como é do conhecimento de todos, a lei dos compromissos
que definia que a previsão das receitas fosse trimestral, entretanto, foi alterada e passou a ser
semestral. Esse apuramento está a ser efetuado, mas ainda não tem os dados exatos para
prestar mais informações. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---- Anotou que esta é a primeira situação em que não há fundos disponíveis, mas atenta a
urgência e a fim de ser dado cumprimento ao PEDU é importante que a Câmara autorize desde já
a aquisição, uma vez que na altura da escritura já devem existir novamente fundos disponíveis,
em função das receitas expetáveis para o segundo semestre do ano. -------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano questionou se a decisão for adiada por 15 dias, para quando
possivelmente, já existirão fundos disponíveis, irá impossibilitar a concretização do negócio. --------
---- O Sr. Presidente afirmou que este tem sido um processo de negociação difícil e tem que ficar
fechado o quanto antes.-------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a intervir o Vereador Sérgio Cipriano para recordar que o anterior Presidente da
Câmara já considerava a lei dos compromissos como prejudicial ao funcionamento das
Autarquias, mas agora que passou a ter capacidade e condições para alterar a lei, a mesma,
apesar da alteração introduzida, continua a ser um constrangimento e provoca situações como a
que está em análise. -----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim declarou que se irá abster na votação, uma vez que a decisão não pode ser adiada por
15 dias, sendo que no caso de existirem fundos disponíveis, a sua votação seria a favor, pois
concorda com a aquisição e a implementação do projeto. -----------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou por maioria de 7 votos a favor dos eleitos pelo PS e pelo PSD , com 1
Ata nº 13 de 27/06/2017
abstenção do eleito pela CDU, autorizar a aquisição do prédio urbano sito no Forte de São
Vicente, na cidade de Torres Vedras, inscrito na matriz predial urbana 6271/Santa Maria, São
Pedro e Matacães e descrito na Conservatória do Registo Predial de Torres Vedras, sob a ficha
7425/Freguesia Torres Vedras (São Pedro e Santiago), com a área total de 786m2 (área coberta
de 30m2) aos herdeiros de Joaquim de Castro Rebouço, pelo valor de € 12.000,00, para integrar o
domínio privado do município. -----------------------------------------------------------------------------------------
---- Declaração de voto apresentada pelo Vereador Sérgio Cipriano, eleito pela CDU: ----------------
---- “O PCP desde a primeira hora que esteve contra a Lei dos compromissos aprovada pelo
governo PSD e CDS que limitou a capacidade de decisão e a autonomia das autarquias locais,
particularmente na Câmara Municipal de Torres Vedras. -------------------------------------------------------
---- O novo governo do PS alterou a lei, mas não a revogou tal como se exigia. ------------------------
---- O PCP continuará a intervir pela revogação desta lei.” ----------------------------------------------------
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – ÁREA DE GOVERNANÇA, SAÚDE E
INTERVENÇÃO SOCIAL – PROPOSTA DE PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO – SOCIEDADE
PORTUGUESA DE ARTE-TERAPIA: -------------------------------------------------------------------------------
---- Informação DDS/AGSIS/05/2017, da Área de Governança, Saúde e Intervenção Social,
datada de 12/06/2017, a qual refere que a Arte-Terapia consiste num “método de tratamento para
o desenvolvimento pessoal, integrando no contexto psicoterapêutico... sendo estas intervenções
psicoterapêuticas que recorrem aos mediadores: Pintura, Desenho, Modelagem, Escultura,
Colagens, Drama e Jogos Dramáticos, Marionetas, Jogo de Areia, Expressão Corporal, Música,
Canto, Poesia, Escrita Livre Criativa e Contos”. (SPAT) -------------------------------------------------------
---- Desta forma, a Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia (SPAT), propôs um protocolo de
cooperação (previamente analisado pela Área Jurídica) para disponibilizar um Arte-Terapeuta, em
formação, à Câmara Municipal de Torres Vedras, mais concretamente ao Gabinete de Apoio á
Deficiência Visual. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A SPAT compromete-se a executar a supervisão/orientação técnica do referido técnico. -------
---- À Câmara cabe-lhe disponibilizar o espaço e assumir os custos com os materiais necessários
nas intervenções realizadas. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- Face ao exposto, a Área de Governança é favorável à implementação deste modelo de
intervenção juntos dos utentes do GADV, sendo que nove destes reúnem os requisitos para
beneficiarem deste modelo de intervenção, que terá uma periodicidade semanal (2h30), no
decorrer de dois anos. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Decerto o recurso à Arte-Terapia contribuirá para um maior entendimento do próprio e dos
outros, pertinente na resolução de muitos dos problemas destes cidadãos. ------------------------------
---- Submete-se ao Executivo para aprovação a proposta de Protocolo de Cooperação referida em
título. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar a proposta de Protocolo de Cooperação a celebrar com a
Sociedade Portuguesa de Arte-Terapia (SPAT), para disponibilizar um Arte-Terapeuta, em
formação, à Câmara Municipal de Torres Vedras, mais concretamente ao Gabinete de Apoio á
Deficiência Visual, visando assim a implementação deste modelo de intervenção juntos dos
utentes do GADV, o qual terá uma periodicidade semanal (2h30), no decorrer de dois anos. --------
---- Mais foi deliberado incumbir a Área de Governança, Saúde e Intervenção Social de
providenciar a assinatura do Protocolo. -----------------------------------------------------------------------------
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - ÁREA DE HABITAÇÃO - ADENDA AO
CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO PARA HABITAÇÃO NO REGIME DE RENDA
APOIADA – EUGÉNIA DOS SANTOS MARCELINO FERREIRA: -------------------------------------------
---- Informação DDS/AHAB/10/2017, de 5 de Junho, da Área de Habitação Social. --------------------
---- Dá conhecimento que no âmbito do acompanhamento efetuado às famílias residentes em
habitação social, propriedade municipal, foi confirmada a alteração na composição de um
agregado e respetivos rendimentos mensais, na sequência do falecimento de um dos titulares do
arrendamento (Júlio Elias Ferreira), em 8/02/2017. --------------------------------------------------------------
---- Por forma a regularizar o processo, revela-se essencial atualizar o contrato celebrado com a
autarquia em 1/06/2011, bem como a aplicação de gestão habitacional TAX, passando a constar a
cônjuge sobrevivente como única titular – Eugénia dos Santos Marcelino Ferreira e um valor de
renda mensal de € 19,40. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---- Nessa sequência foi o processo remetido à Área Jurídica que informa que será de proceder à
1ª adenda ao contrato de arrendamento vigente, sendo certo que Eugénia dos Santos Marcelino
Ferreira, ora arrendatária, já constava como coarrendatária com Júlio Elias Ferreira no contrato de
arrendamento celebrado em 2011. -----------------------------------------------------------------------------------
---- A concentração do direito ao arrendamento naquela torna-se possível uma vez que já é titular
do direito, por ter também outorgado o contrato. Esta concentração do direito ao arrendamento é
automática, operando efeitos a partir do conhecimento do senhorio.
---- Submete-se ao Executivo a minuta da 1ª Adenda ao Contrato de Arrendamento Urbano para
Habitação no Regime de Renda Apoiada, nos termos do artigo nº 33, nº 1 da alínea ee) da Lei
75/2013, de 12 de setembro, a que se refere o processo em título. -----------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar 1ª Adenda ao Contrato de Arrendamento Urbano para Habitação
no Regime de Renda Apoiada, na sequência da alteração na composição do agregado familiar e
respetivos rendimentos mensais, por falecimento de um dos titulares do arrendamento (Júlio Elias
Ferreira) a Eugénia dos Santos Marcelino Ferreira, no valor mensal de € 19,40. ------------------------
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA – CANDIDATURA AO FOOD & NUTRICION
AWARDS – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAÇÃO – “ ALIMENTAÇÃO POSITIVA”: -----
---- Informação DEAF/024, de 6/06/2017.--------------------------------------------------------------------------
---- Dá conhecimento que é intenção do município apresentar uma candidatura ao Food &
Nutrition Awards 2017, no valor de € 400,00+IVA e que se submete ao Executivo para aprovação.
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51975. -------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano manifestou algumas dúvidas quanto à data de apresentação da
candidatura e da aprovação da mesma, uma vez que o prazo para a sua apresentação terminava
a 19 de junho, pelo que questionou se não deveria ter sido aprovada pelo Sr. Presidente sob
ratificação da Câmara. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que neste caso apenas está em causa autorizar a despesa de
apresentação da candidatura, até porque se trata da sua continuidade, pelo que não foi
necessário a figura da ratificação. ------------------------------------------------------------------------------------
---- De novo no uso da palavra o Vereador Sérgio Cipriano declarou que espera não estar a
aprovar uma candidatura que não poderá produzir efeitos por ter passado o prazo de
apresentação da mesma. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar a candidatura ao Food & Nutrition Awards 2017, no âmbito do
Programa de Educação Alimentar, autorizando a despesa no valor de € 400,00+IVA. -----------------
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA – PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O
MUNICÍPIO DE TORRES VEDRAS – ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE LISBOA E FEDERAÇÃO
PORTUGUESA DE FUTEBOL: ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Informação DEAF/009/AAF/2017, da Área de Atividade Física, datada de 13/04/2017, a qual
informa que com a preocupação de promover um adequado enquadramento técnico nos
Campeonatos Municipais de Futebol, pretende-se estabelecer um protocolo com a Federação
Portuguesa de Futebol. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Nessa sequência o processo foi remetido à Área Jurídica, e após análise do mesmo, propõe o
seguinte: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O documento seja identificado como “Protocolo de Colaboração” --------------------------------------
---- Seja incluído um considerando com o enquadramento legal das competências do município. -
---- Nesse âmbito, submete-se ao executivo para aprovação, nos termos do artigo 33º, n.º 1
alínea u) da Lei 75/2013, de 12/09, a minuta do protocolo de colaboração contendo as alterações
propostas pela Área Jurídica, bem como os elementos identificativos do Município de Torres
Vedras. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano perguntou a que escalão se destina o enquadramento técnico, no
âmbito do Protocolo, ou se se trata de outras atividades ligadas à Federação, como por exemplo
torneios. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Vereadora Laura Rodrigues esclareceu que pretendem o enquadramento técnico para os
campeonatos municipais, mas é possível serem organizadas outras atividades como os diversos
escalões. Esclareceu que este Protocolo apenas pretende fazer o enquadramento entre a
Associação de Futebol de Lisboa e a Federação uma vez que a colaboração que até já existe
nunca foi reduzida a escrito. -------------------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a usar da palavra o Vereador Sérgio Cipriano para dizer que teve conhecimento que a
FIFA enviou uma notificação onde era claro que até aos Benjamins a prática de futebol não
deveria visar a competição. Assim, pretendeu saber como é que essa notificação se enquadra nos
campeonatos municipais realizados pela Câmara em que é habitual haver classificações. -----------
---- A Vereadora Laura Rodrigues informou que os escalões de petizes e traquinas não são
competitivos e os benjamins são por vontade de muitos pais que também queriam competição nos
primeiros escalões, mas não o são por vontade da Câmara porque entende que os 2 escalões
mais baixos não têm vocação competitiva, uma vez que o primeiro objetivo é a formação ao nível
da atividade desportiva. -------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que a FIFA fez uma recomendação, não uma imposição e o Protocolo não é
mais do que estabelecer o compromisso da vontade dos clubes, a Federação e a Associação,
tendo em conta a recomendação da FIFA. -------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano declarou que na sua opinião, a FIFA não fez uma recomendação,
mas notificou uma imposição. -----------------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a intervir a Vereadora Laura Rodrigues para salientar que cabe aos clubes, de um dos
quais o Vereador Sérgio Cipriano é dirigente, incentivar para que a prática da modalidade seja
cada vez menos competitiva, e cada vez mais um incentivo à prática desportiva das crianças que
estão em formação. ------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano declarou concordar com a Vereadora Laura Rodrigues, pois o
caminho deve ser o da formação e não o da competição e o de educar as pessoas da melhor
forma possível, mas tem esperança de que a situação evolua no sentido certo e que também os
pais venham a entender que a competição não deve ser uma preferência nos escalões mais
baixos. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar, nos termos do artigo 33º, n.º 1 alínea u) da Lei 75/2013, de
12/09, a minuta do protocolo de colaboração contendo as alterações propostas pela Área Jurídica,
com o objetivo de promover um adequado enquadramento técnico nos Campeonatos Municipais
de Futebol. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Mais foi deliberado incumbir a Divisão de Educação e Atividade Física de providenciar a
assinatura do Protocolo. ------------------------------------------------------------------------------------------------
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA - PROGRAMAS DE APOIO AO DESPORTO: ---
---- Anota-se que para a votação deste assunto, ausentou-se da reunião o Vereador Sérgio
Cipriano, em observância do dever a que está vinculado nos termos do ponto IV, da alínea
b) do artigo 4º da Lei 29/87, de 30/06, na sua atual redação (Estatuto dos Eleitos Locais), e
ainda para cumprimento do estipulado no artigo 69º do Código do Procedimento
Administrativo. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informação DEAF/012/AAF/2017, da Área de Atividade Física, datada de 07/06/2017. ----------
---- Dá conhecimento que no âmbito do Programa de Apoio ao Desporto, referente à época
Ata nº 13 de 27/06/2017
2016/17, foram analisadas 44 candidaturas, sob os 3 eixos que contemplam este programa –
Apoio à Atividade Física Federada, Apoio à Atividade Desportiva não Federada e Apoio à
Formação de Agentes Desportivos, totalizando o valor de 344.424€ ----------------------------------------
---- Na respetiva época, foram candidatados para apoio 2356 atletas federados nos escalões de
formação em 20 modalidades distintas, totalizando apoio à Atividade Física Federada 207.700€.
No apoio à Atividade Desportiva não Federada foram propostos 132.364€, e no Apoio à Formação
de Agentes Desportivos 4.360€. --------------------------------------------------------------------------------------
---- Associação de Marchas e Passeios do Concelho de Torres Vedras – 4.475,00 € -----------------
---- Grupo D.R.C. Carregueirenses – 2.360,00 € -----------------------------------------------------------------
---- A.C.D.R. Coutada - 8 065,00 € ----------------------------------------------------------------------------------
---- G.D.R.C. Ponterrolense – 9.800,00 € --------------------------------------------------------------------------
---- Freiria Sport Clube – 4.460,00 €---------------------------------------------------------------------------------
---- Sport Club União Campelense – 4.340,00 € -----------------------------------------------------------------
---- Grupo Desportivo do Ramalhal – 2.840,00 € -----------------------------------------------------------------
---- Casa Povo Turcifal – 5.100,00 € --------------------------------------------------------------------------------
---- Clube Desportivo A-dos-Cunhados – 7.320,00 € ------------------------------------------------------------
---- Associação Formação Pedagógica Desp. Cult. Torres Vedras – 8.380,00 € ------------------------
---- Futebol Clube São Pedro – 6.380,00 € ------------------------------------------------------------------------
---- Grupo Desportivo Recreativo e Cultural Casalinhense – 13.020,00 € ---------------------------------
---- Centro SCD Pedra – 3.255,00 € --------------------------------------------------------------------------------
---- ACDR Arneiros – 10.420,00 €------------------------------------------------------------------------------------
---- ASRCD Sobreiro Curvo – 10.300,00 € -------------------------------------------------------------------------
---- Associação Moradores Cultura e Recreio Fonte Grada – 11.300,00 € --------------------------------
---- ADC Academia Sporting Turcifal – 13.760,00 € -------------------------------------------------------------
---- Associação para o desenvolvimento das Paradas – 1.700,00 €-----------------------------------------
---- Académico de Torres Vedras – 7.070,00 € -------------------------------------------------------------------
---- Núcleo Árbitros Futebol TVD – 1.500,00 € --------------------------------------------------------------------
---- OesteSport Clube DR – 4.184,00 € -----------------------------------------------------------------------------
---- Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras – 87.815,00 € ---------------------
---- ARCD Silveira – 4.380,00 € ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Casa do Benfica – 11.410,00 €
---- Associação Educação Movimento – 3.990,00 € -------------------------------------------------------------
---- CA Penafirme – 9.140,00 € ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Vaklouro AAC Maceira - 900,00 € -------------------------------------------------------------------------------
---- Pro Memória ACE A-dos-Cunhados – 1.500,00 € ----------------------------------------------------------
---- Agrupamento Escolas Madeira Torres – 3.875,00 € -------------------------------------------------------
---- Associação Melhoramentos A-dos-Cunhados – 15. 465,00 € -------------------------------------------
---- Atlético Clube Barroense – 1.670,00 € -------------------------------------------------------------------------
---- APECI – 2.600,00 €-------------------------------------------------------------------------------------------------
---- União Desportiva do Oeste – 2.020,00 € ----------------------------------------------------------------------
---- Sporting Clube de Torres – 29.040,00 € -----------------------------------------------------------------------
---- CSCRD Ameal – 1.300,00 € --------------------------------------------------------------------------------------
---- Casa do Povo do Ramalhal - 400,00 € ------------------------------------------------------------------------
---- Motoclube de Torres Vedras – 1.000,00 € --------------------------------------------------------------------
---- Sociedade Columbófila de Torres Vedras – 1.000,00 € ---------------------------------------------------
---- ACB Sto António do Varatojo – 2.250,00 € -------------------------------------------------------------------
---- Turres trail – 6.500,00 € -------------------------------------------------------------------------------------------
---- Associação Recreativa e Cultural da Soltaria – 1.100,00 € -----------------------------------------------
---- Cerca Futebol Clube – 9.360,00 € ------------------------------------------------------------------------------
---- Centro Cultura e Animação dos Campelos – 1.100,00 € -------------------------------------------------
---- Clube Ténis Torres Vedras – 6.580,00 € ----------------------------------------------------------------------
---- Total: 344.424,00 €-------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Secção de Contabilidade informa que a presente proposta de apoios tem cabimento na
rubrica 06/0407010308. Contudo, alerta para o facto, de momento, não existirem fundos
disponíveis suficientes para efetuar os respetivos compromissos. -------------------------------------------
---- Usou da palavra o Vereador Hugo Martins para dizer que verificou que há flutuações de
alunos nos clubes, havendo alguns que têm mais e outros que estão a perder atletas. ----------------
---- Na sua opinião, à Câmara Municipal compete a promoção do desporto, e se há clubes que
este ano subiram imenso face a outros anos, há alguns que estão a perder, pelo que questionou
se a Câmara irá fazer alguma coisa para inverter esta situação, ou se está atenta a essas
flutuações, pois também sabe que por vezes quando há mudança de Direção nas Associações
pode influenciar esse decréscimo. ------------------------------------------------------------------------------------
---- A Vereadora Laura Rodrigues esclareceu que de facto, muitas vezes as flutuações são
influenciadas pela mudança das pessoas da Direção, no entanto a Câmara faz o normal
acompanhamento dos clubes e das associações, chamando a atenção para a necessidade de
diversidade das atividades, no sentido de incentivar o aumento da prática desportiva. -----------------
---- Disse ainda que, de um modo geral, os clubes e associações têm colaborado o que está
demonstrado nas diversas iniciativas que vão surgindo na área da atividade física. --------------------
---- Referiu ainda que também há situações de mudança de Direção em que as associações
param por algum tempo e, nesse caso, a Câmara não tem capacidade de intervenção. --------------
---- De novo no uso da palavra o Vereador Hugo Martins solicitou que a Área de Atividade Física
pudesse facultar dados comparativos dos últimos 3 anos, pois seria possível fazer uma análise
interessante do programa. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano declarou que, atendendo à problemática deste programa, irá
Ata nº 13 de 27/06/2017
votar a favor, com exceção da proposta para a Associação de Moradores, Cultura e Recreio de
Fonte Grada, sobre a qual não se pronuncia nos termos do CPA, ainda que não seja da forma
como entende que deveria ser, mas com a perspetiva de que a muito curto prazo, esta situação
terá que ser resolvida de modo a que dentro de 15 dias as associações tenham o apoio. ------------
---- A Câmara deliberou aprovar as 44 candidaturas apresentadas no âmbito do Programa de
Apoio ao Desporto, referente à época 2016/17, sob os 3 eixos que contemplam este programa –
Apoio à Atividade Física Federada, Apoio à Atividade Desportiva não Federada e Apoio à
Formação de Agentes Desportivos, totalizando o valor de 344.424€, conforme consta da
Informação DEAF/012/AAF/2017, da Área de Atividade Física, datada de 07/06/2017. ----------------
---- Voltou a participar da reunião o Vereador Sérgio Cipriano. -----------------------------------------
DIVISÃO DE CULTURA, PATRIMÓNIO CULTURAL E TURISMO – ÁREA DE CULTURA -
ACORDO DE PARCERIA ENTRE O MUNICIPIO DE TORRES VEDRAS, A FREDERICO &
FREDERICO, LDA, E ENTIDADES TERCEIRAS PARA A PRODUÇÃO DO FILME-
DOCUMENTÁRIO “KAZUO DAN, THE SUNSET IN SANTA CRUZ”: --------------------------------------
---- Informação DCPCT/ACUL/093, da Área da Cultura, datada de 21/06/2017. ------------------------
---- Submete ao Executivo para aprovação a minuta do Acordo de Parceira (elaborado pela área
jurídica), com vista à produção do filme-documentário “Kazuo Dan, The Sunset in Santa Cruz”, do
realizador Frederico Miranda, produzido pela Frederico & Frederico, Lda -------------------------------- .
---- Para além do filme-documentário, a entidade produtora compromete-se a entregar um filme
de curta duração – teaser - que será exibido na 2ª edição do Festival Novas Invasões (31 de
agosto a 3 de setembro de 2017), cedendo os direitos de utilização para outras atividades de
interesse público, conforme declaração anexa à minuta do Acordo.-----------------------------------------
---- O Acordo de Parceria prevê ainda a existência de terceiras entidades, que se comprometam a
conceder apoios financeiros para a produção do filme, nos termos previstos no n.º3 da Cláusula
Segunda ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou relegar a análise do assunto em título para uma próxima reunião. ----------
DIVISÃO DE AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - ENTREGA DE PRÉMIO AOS ALUNOS QUE
DESENVOLVERAM A MELHOR APLICAÇÃO MÓVEL NO ÂMBITO DA CANDIDATURA
CONHECER PARA PRESERVAR | REDE NATURA 2000: ---------------------------------------------------
---- Informação DAS/63/2017, da Divisão de Ambiente e Sustentabilidade, datada de 12/06/2017,
a qual refere o seguinte: ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Em março de 2016 a candidatura conjunta entre os municípios de Torres Vedras e da
Lourinhã, intitulada de “Conhecer para Preservar | Rede Natura 2000” foi aprovada pela
autoridade de gestão do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
(POSEUR). -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A candidatura “Conhecer para Preservar | Rede Natura 2000” consubstancia-se num
Programa de Ação constituído por 16 projetos dirigidos à comunidade jovem e escolar, com o
intuito de promover a literacia na área da conservação da natureza e biodiversidade e na gestão
eficiente dos recursos. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Neste sentido, e de acordo com a ação 6 – Aplicação móvel- desenvolveu-se uma aplicação
móvel para fornecer informações sobre os valores naturais do concelho de Torres Vedras com
incidência nas áreas protegidas, nomeadamente na Rede Natura 2000. A aplicação foi
desenvolvida pelos alunos do curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos, da Escola de Serviços e Comércio do Oeste. A melhor aplicação desenvolvida pelos
alunos em causa será premiada, através da atribuição de um tablet a cada elemento do grupo,
conforme apresentado na candidatura “Conhecer para Preservar| Rede Natura 2000”. ---------------
---- Após a avaliação dos trabalhos desenvolvidos pela turma foi escolhida a melhor aplicação
desenvolvida por três alunos que será disponibilizada no site do município gratuitamente. -----------
---- Assim, afigura-se a necessidade de adquirir 3 tablets Z300M Asus Zenpad 10 (Z300M), num
custo de 793,35€, com iva incluído, para atribuir aos alunos conforme apresentado ao POSEUR
no ato de apresentação da candidatura. ----------------------------------------------------------------------------
---- Face ao exposto, submete-se ao Executivo a aquisição destes equipamentos para atribuir
como prémio aos alunos que desenvolveram a aplicação móvel. --------------------------------------------
---- Mais informa que o custo associado à aquisição destes equipamentos têm uma taxa de
cofinanciamento de 85%. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51981. -------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar a aquisição de 3 tablets Z300M Asus Zenpad 10 (Z300M), num
custo de 793,35€, com IVA incluído, para atribuir aos alunos conforme apresentado ao POSEUR
no ato de apresentação da candidatura conjunta entre os municípios de Torres Vedras e da
Lourinhã, intitulada “Conhecer para Preservar | Rede Natura 2000” e que foi aprovada pela
autoridade de gestão do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
(POSEUR). -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SECÇÃO DE APOIO AOS ORGÃOS MUNICIPAIS – PEDIDO DE REEMBOLSO NA SEQUÊNCIA
DE ACIDENTE OCORRIDO NO DIA 28/02/2017 APRESENTADO POR ANA RITA NEVES
TEIXEIRA: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informação da Secção de Apoio aos Órgãos Municipais, na qual dá conhecimento que a
Câmara, em sua reunião de 16/05/2017, após análise do pedido a que se refere o processo em
título, e tendo por base o parecer jurídico emitido em 7/03/2017, deliberou mostrar intenção de
indeferir o mesmo, uma vez que com os elementos instrutórios disponíveis não se comprovam os
pressupostos de responsabilidade civil extracontratual que possam dar lugar a indeminização. -----
---- Nesta sequência foi notificada a requerente, nos termos do CPA, para se pronunciar
relativamente à decisão tomada. --------------------------------------------------------------------------------------
---- Submete-se ao Executivo, dado que decorrido o prazo concedido para o efeito, a requerente
Ata nº 13 de 27/06/2017
não se pronunciou. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51471. -------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou indeferir o pedido em título, uma vez que decorrido o prazo de audiência
de interessados, a requerente não se pronunciou e tendo por base o parecer jurídico emitido em
7/03/2017, que refere que com os elementos instrutórios disponíveis não se comprovam os
pressupostos de responsabilidade civil extracontratual que possam dar lugar a indeminização e
incumbir a SAOM de notificar a requerente da deliberação agora tomada. --------------------------------
ÁREA JURÍDICA - DIVISÃO DE TRANSPORTES E TRÂNSITO – PROTOCOLO DE
COLABORAÇÃO – CEDÊNCIA DE COMBÓIO TURÍSTICO À TAPADA NACIONAL DE MAFRA:
---- Informação 083/2017/AJ5, da Área Jurídica, datada de 22/06/2017, a qual dá conhecimento
que foi solicitada pela Divisão de Transportes e Trânsito a cedência à Tapada Nacional de Mafra,
do Comboio Turístico, propriedade municipal, matrícula 20-18-TQ, no período de 12/06 a
26/06/2017. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Sobre a Minuta de protocolo apresentada pela Tapada Nacional de Mafra, para formalizar a
cedência do referido veículo, a Área Jurídica não vê objeção. ------------------------------------------------
---- Submete-se ao Executivo a referida minuta, nos termos do artigo 33º, nº 1, alíneas 0) e u) do
regime jurídico das autarquias locais. -------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a Câmara foi contactada pela Tapada Nacional de Mafra a
solicitar a cedência do comboio turístico durante um período de tempo, pelo facto de um dos seus
comboios ter uma avaria grave. ---------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, no âmbito da cooperação com aquela entidade, importa formalizar essa cedência. -----
---- O Vereador Sérgio Cipriano disse ter verificado, pelos documentos que lhe foram facultados
que o protocolo tem a data de 16/06 e o parecer jurídico foi emitido a 26/06, mas a cedência era
de 12 a 22 de junho, ou seja, pensa que atentas essas datas, o documento deverá ser sujeito ao
Executivo para ratificação, apesar de não ser essa a informação. -------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que era expetável que a cedência ocorresse durante duas
semanas, daí o desencontro de datas. ------------------------------------------------------------------------------
---- Também o Vereador Hugo Martins referiu que neste caso deveria tratar-se de ratificação de
um despacho, uma vez que a cedência termina no dia da reunião em que o protocolo é aprovado.
Afirmou que de facto é um favor que a Câmara faz, mas não entende porque é que a Câmara de
Mafra não emprestou o seu comboio turístico à Tapada Nacional de Mafra. ------------------------------
---- Declarou que tem muitas dificuldades em aceitar ingerências externas a um concelho, pois
entende que a Câmara deve promover o bom relacionamento com os seus vizinhos e, na sua
opinião, as relações da Câmara Municipal de Torres Vedras com o seu vizinho próximo,
concretamente a Câmara Municipal de Mafra, não estão a seguir o melhor caminho e poderá, no
futuro, não trazer nada de bom. ---------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente esclareceu que as relações que existem são institucionais e seja com a
Câmara de Mafra ou com qualquer outra Câmara, a intenção é ajudar a resolver problemas onde
eles existem, dentro das possibilidades de cada um. ------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano reafirmou que estas situações não estão corretas, porque só vêm
à Câmara para aprovar, depois de já terem passado, considerando mesmo uma situação
inqualificável. No que se refere às relações entre autarquias disse concordar com o Vereador
Hugo Martins, pois a Câmara de Mafra até é uma das sócias da cooperativa da Tapada. ------------
---- Disse ainda que a colaboração até podia ser útil, mas tudo teria que ser feito com
antecedência e não depois de já estar cedido e o trabalho efetuado, pelo que, não concordando
com a metodologia, terá que votar contra. -------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente manifestou a sua opinião de que quando há um problema e pode ter
solução, a mesma deve concretizar-se, seja nesta situação ou noutra qualquer, e tem sido essa a
postura da Câmara desde sempre, com toda a transparência e boa vontade de apresentar
soluções perante os problemas no âmbito das relações institucionais que a Câmara mantém com
diversas entidades. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Hugo Martins afirmou que lhe parece que com um favor a Câmara de Torres
Vedras irá criar problemas no futuro. --------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a intervir o Sr. Presidente para afirmar que esta foi mais uma colaboração com a
Tapada no âmbito de uma relação que existe há mais de uma década, em várias ações, várias
vertentes e vários projetos, com quem tem havido sempre uma relação de abertura e de
cooperação recíproca de ambos os lados. -------------------------------------------------------------------------
---- De novo no uso da palavra, o Vereador Hugo Martins afirmou que se a situação fosse
inversa, também falaria, pois os dois concelhos partilham uma fronteira de mais de 20 quilómetros
e cada vez mais os investimentos supramunicipais são beneficiados em termos de concursos
públicos e a Câmara, com esta atitude, ou este tipo de favores, poderá estar a criar maus
relacionamentos futuros. ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente declarou que entende esta cedência como uma cooperação e não de
qualquer outra forma e no que se refere às relações entre os dois municípios, reafirmou que as
mesmas estão exatamente iguais dentro da cordialidade habitual, dentro do âmbito institucional
entre territórios. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Citou a cooperação institucional que existe entre Municípios, nomeadamente da equipa de
sapadores florestais que recentemente esteve a trabalhar noutros municípios, no âmbito de
protocolos que existem, são relações institucionais que devem ser preservadas em função das
ocorrências e das disponibilidades de cada um para acudir às solicitações que são efetuadas, e a
verdade é que o Município de Torres Vedras está sempre disponível para o efeito. --------------------
---- Por último o Vereador Hugo Martins declarou não duvidar do propósito do Sr. Presidente, mas
tem muitas dúvidas do resultado do seu propósito, o que é totalmente diferente. -----------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- A Câmara deliberou, por maioria de 5 votos a favor dos eleitos pelo PS, e 3 votos contra dos
eleitos pelo PSD e CDU, aprovar, nos termos do artigo 33º, nº 1, alíneas 0) e u) do regime jurídico
das autarquias locais a minuta do Protocolo de Colaboração a celebrar com a Tapada Nacional de
Mafra, para formalizar a cedência do Comboio Turístico, propriedade municipal, matrícula 20-18-
TQ. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Mais foi deliberado incumbir a DTT de providenciar a assinatura do referido Protocolo e o
envio do original à Divisão Administrativa onde ficará arquivado. --------------------------------------------
ÁREA JURÍDICA – RECLAMAÇÃO POR DANOS MATERIAIS NA VIATURA, OCORRIDOS NA
ESTRADA MUNICIPAL 619-1 – CATEFICA – HUGO FILIPE CERQUEIRA REIS: ---------------------
---- Presente informação 71/2017/CJ7, da Área Jurídica datada de 15/05/2017, a qual refere que
Hugo Filipe Cerqueira Reis, veio reclamar, quanto à existência de um buraco, junto à berma da
estrada, na EM 619-1, Catefica. Assim, no dia 22 de março, em cruzamento com outra viatura,
onde houve necessidade de encostar à berma, foi surpreendido com um buraco com alguma
profundidade, sem qualquer sinalização, que provocou danos no pneu frontal direito e respetiva
jante na sua viatura Alfa Romeo – matrícula 21-JH-64 --------------------------------------------------------- .
---- Do processo consta auto de ocorrência, e orçamento da oficina Box Center, Lda., para
reparação da viatura no valor de 152,78€. -------------------------------------------------------------------------
---- Assim, a Área Jurídica, após análise detalhada, conclui que os pressupostos da
responsabilidade civil constantes no artigo 483º do Código Civil, se mostram concretizados, uma
vez que houve prática de um facto (in casu da sua omissão), da ilicitude deste, da culpa do
agente, do dano e do nexo de causalidade entre o facto e o dano. ------------------------------------------
---- Face ao exposto, sugere o deferimento do pedido de pagamento no valor de 152,78€. ---------
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51978. -------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que da agenda constam 3 situações idênticas, as quais ocorreram
todas na mesma estrada e após análise da Área Jurídica a cada um dos casos, verifica-se que é
dado razão a todos os requerentes considerando que os mesmos foram prejudicados pelo estado
da via em causa. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informou que em todos os casos há testemunhas e relatório das forças de segurança,
portanto, em função disso a proposta é de deferimento dos 3 pedidos. ------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano referiu que pelos documentos que recebeu, verificou que dois dos
acidentes ocorreram no mesmo dia, e dois meses depois, nada foi feito e ocorreu novo acidente,
pelo que, apesar de não saber exatamente qual o local, percorreu aquela zona e ficou com a ideia
que tudo está igual, ou seja, a situação não foi regularizada de modo a evitar novos acidentes. ----
---- Assim, perguntou se a situação já foi corrigida ou se a Câmara pretende continuar a
indemnizar os lesados. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que a informação que tem é que no local em causa a situação foi
corrigida, podendo, no entanto, existir outras situações na via que precisem de ser corrigidas, pelo
que solicitou que o Vereador Hugo Lucas anote esta situação a fim de verificar no local se há
problemas de manutenção da via que possam colocar em causa a segurança das pessoas. --------
---- De novo no uso da palavra o Vereador Sérgio Cipriano declarou que nos casos constantes da
agenda da reunião, se a Câmara tem responsabilidades tem que as assumir, tal como noutras
circunstâncias entende que a Câmara deveria ter assumido, pelo que irá votar a favor dos três
pedidos de indemnização. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Luís Aniceto perguntou qual é a diferença destes acidentes que foram
anteriormente submetidos ao Executivo e que foram indeferidos, apesar de terem proposto a
negociação no sentido de ser pago 50% dos valores em causa. ---------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que todos os pedidos estão fundamentados com um parecer
jurídico, pois cada caso é um caso e efetivamente nos 3 casos em análise a Área Jurídica conclui
que há responsabilidade da Câmara, com a necessária validação por parte de testemunhas e das
forças de segurança, enquanto os outros não tinham, do ponto de vista instrutório, dados que
permitissem concluir de forma diferente. ----------------------------------------------------------------------------
---- Recordou que a metodologia de análise destes pedidos foi melhorada e todos terão que
passar pela Área Jurídica para análise e dar suporte à deliberação a tomar. -----------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar o pedido a que se refere o processo em título e, nessa
sequência, autorizar o pagamento no valor de 152,78€ com os fundamentos constantes do
parecer da Área Jurídica, o qual conclui que os pressupostos da responsabilidade civil constantes
no artigo 483º do Código Civil, se mostram concretizados, uma vez que houve prática de um facto
(in casu da sua omissão), da ilicitude deste, da culpa do agente, do dano e do nexo de
causalidade entre o facto e o dano. ----------------------------------------------------------------------------------
ÁREA JURÍDICA – RECLAMAÇÃO POR DANOS MATERIAIS NA VIATURA, OCORRIDOS NA
ESTRADA MUNICIPAL 619-1 – CATEFICA – LEONEL DOS SANTOS LÁZARO: ---------------------
---- Presente informação 57/2017/CJ7, da Área Jurídica datada de 09/05/2017, a qual refere que
Leonel dos Santos Lázaro, veio reclamar, quanto à existência de um buraco, junto à berma da
estrada, na EM 619-1, Catefica. Assim, no dia 22 de março, em cruzamento com outra viatura,
onde houve necessidade de encostar à berma, foi surpreendido com um buraco com alguma
profundidade, sem qualquer sinalização, que provocou o rebentar de dois pneus (lado direito),
bem como jantes danificadas na sua viatura Renault Megane – matrícula 84-87-PG. ------------------
---- Do processo consta auto de ocorrência, guia de transporte da Reboques Silvestre e
orçamento do Grupo Sobralpneus, para reparação da respetiva viatura no valor de € 189,20. -------
---- Assim, a Área Jurídica, após análise detalhada, conclui que os pressupostos da
responsabilidade civil constantes no artigo 483º do Código Civil, se mostram concretizados, uma
vez que houve prática de um facto (in casu da sua omissão), da ilicitude deste, da culpa do
agente, do dano e do nexo de causalidade entre o facto e o dano. ------------------------------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- Face ao exposto, sugere o deferimento do pedido de pagamento no valor de 189,20€. ---------
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51977. -------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar o pedido a que se refere o processo em título e, nessa
sequência, autorizar o pagamento no valor de 189,20€ com os fundamentos constantes do
parecer da Área Jurídica, o qual conclui que os pressupostos da responsabilidade civil constantes
no artigo 483º do Código Civil, se mostram concretizados, uma vez que houve prática de um facto
(in casu da sua omissão), da ilicitude deste, da culpa do agente, do dano e do nexo de
causalidade entre o facto e o dano. ----------------------------------------------------------------------------------
ÁREA JURÍDICA – PEDIDO DE INDEMNIZAÇÃO – DANOS EM VEÍCULO AUTOMÓVEL –
BRUNO ALEXANDRE BARBOSA CHAMBEL--------------------------------------------------------------------
---- Na sequência de reclamação apresentada por Bruno Alexandre Barbosa Chambel, presente
informação da Área Jurídica, datada de 05/04/2017, a qual refere o seguinte: ---------------------------
---- O requerente vem pedir à Câmara o pagamento de uma indemnização no valor de € 360,00,
montante que alega corresponder aos danos causados na viatura que conduzia e que imputa ao
facto de no dia 13.01.2017, ter tido um acidente causado pelas más condições da Estrada
Municipal 619, no sentido Mugideira - Torres Vedras. -----------------------------------------------------------
---- Juntou fotografias de uma via que diz corresponder ao local do alegado acidente e fatura da
oficina de reparação de veículos Popapneus, Lda.” no valor de € 360,00 e requer a audição de três
testemunhas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Assim, analisado o pedido e após análise detalhada a Área Jurídica conclui que, tendo ficado
provados os factos invocados pelo requerente da indemnização, através da prova testemunhal e
documental, desde logo que se tratava de um local em que o pavimento estava danificado que o
desnível no pavimento foi a causa do rebentamento dos pneus, além de que o local não estava
sinalizado e não tendo o MTV, através da informação da DIOM provado que os danos não se
deveram a culpa sua ou que se teriam igualmente produzido ainda que não houvesse culpa sua,
bem pelo contrário, cumpre fazer funcionar a presunção do art.º 493° do CC, tanto mais que o
MTV tem a obrigação legal de manter e conservar a estrada. ------------------------------------------------
---- E, em consequência, proceder à reparação dos danos reclamados, nos termos do art.º. 493°
do CC e 10°, n° 3 da Lei 67/2007, de 31 de dezembro, propondo o deferimento do pedido. ----------
---- O compromisso respeitante à despesa foi registado no fundo disponível, em cumprimento da
Lei 8/2012, de 21/02, sob o nº 51976. -------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar o pedido a que se refere o processo em título e, nessa
sequência, proceder à reparação dos danos reclamados, nos termos do art.º. 493° do CC e 10°,
n° 3 da Lei 67/2007, de 31 de dezembro, autorizando o pagamento no valor de 360,00€ com os
fundamentos constantes do parecer da Área Jurídica, o qual conclui que ficaram provados os
factos invocados pelo requerente da indemnização, através da prova testemunhal e documental. -
DIVISÃO FINANCEIRA – FATURAS FOX SEM AUTORIZAÇÃO DE DESPESAS – PUBLICIDADE
FEIRA RURAL 2016: ----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informação subscrita pela Chefe de Divisão Financeira, que se passa a transcrever: ------------
---- “Em 15/04/2016 foi emitida a RI 1107, para promoção da Feira Rural (spots publicitários em
televisão), no valor de 2.421,12€, acrescido de IVA. A requisição foi cabimentada a 19/04 e
autorizada a abertura do procedimento em 21/04. ---------------------------------------------------------------
---- No dia 28/04/207 foi enviado convite à Empresa Fox Networks, Lda., a qual nunca apresentou
proposta, pelo que não foi possível proceder à respetiva adjudicação, não existindo registo de
compromisso em fundos disponíveis nem autorização da despesa, pela entidade competente. -----
---- Pela empresa acima referida foram apresentadas as faturas 2014/12677, 2014/12678,
2014/13100, 2014/1301, 2014/13453, 2014/13454, 2014/13772 e 204/13773, datadas de julho a
outubro de 2016, com descrição de serviços publicitários da Feira Rural. ---------------------------------
---- De acordo com as disposições legais em matéria de realização de despesas, não podem ser
efetuadas despesas antes do seu cabimento e respetiva autorização. Para a despesa em causa
foi efetuado cabimento, não tendo, contudo, existido autorização. -------------------------------------------
---- A lei 8/2012, de 21 de Fevereiro (LCPA) vem ainda obrigar que os documentos de solicitação
de fornecimento de bens ou serviços mencionem o correspondente número de compromisso
válido e sequencial, não podendo o fornecedor que efetue fornecimentos sem ter o referido nº de
compromisso reclamar o respetivo pagamento à Câmara. No entanto, os responsáveis que
solicitem o fornecimento de bens ou serviços em desconformidade com as regras e procedimentos
previstos na LCPA respondem pessoal e solidariamente perante os agentes económicos quanto
aos danos por estes incorridos. ---------------------------------------------------------------------------------------
---- O valor total das faturas é de 2.200,09€ o qual se encontra cabimentado e comprometido em
fundos disponíveis.” ------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano começou por dizer que tem várias dúvidas em relação a este
assunto, considerando o procedimento estranho pois a empresa não concorreu inicialmente mas
mais tarde apresentou faturas. ----------------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentou que não sabe se as faturas respeitam o procedimento inicial até porque pela
numeração que apresentam, parece tratar-se de faturas de 2014. ------------------------------------------
---- O Sr. Presidente informou que o facto de a empresa não ter respondido e o trabalho ter que
ser executado, conduziu a esta situação que agora tem que ser resolvida. -------------------------------
---- Por sua vez o Vereador Hugo Martins disse ter ficado com uma dúvida jurídica sobre este
assunto, pois tratando-se de uma aquisição direta e que tem que ser naquela altura, é possível
considerar que há exclusividade. Uma vez que o serviço foi executado, a empresa depois do
trabalho feito não quis perder tempo com o concurso público, daí que apenas tenha apresentado
as faturas.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou por maioria de 7 votos a favor dos eleitos pelo PS e pelo PSD, com 1
Ata nº 13 de 27/06/2017
voto contra do eleito pela CDU, assumir o encargo no montante de € 2.200,09, conforme
informação nº 13/DF/2017, da Divisão Financeira, datada de 20/06/2017. --------------------------------
---- Declaração de voto apresentada pelo Vereador Sérgio Cipriano, eleito pela CDU: ----------------
---- “O PCP desde a primeira hora que esteve contra a Lei dos compromissos aprovada pelo
governo PSD e CDS que limitou a capacidade de decisão e a autonomia das autarquias locais,
particularmente na Câmara Municipal de Torres Vedras. -------------------------------------------------------
---- O novo governo do PS alterou a lei, mas não a revogou tal como se exigia. ------------------------
---- O PCP continuará a intervir pela revogação desta lei.” ----------------------------------------------------
SECÇÃO DE CONTABILIDADE – FATURAÇÃO RECECIONADA SEM AUTORIZAÇÃO DE
DESPESA – ASSUNÇÃO DE ENCARGOS: -----------------------------------------------------------------------
---- Presente informação nº 147/2017, da Secção de Contabilidade, datada de 21/06/2017, a qual
dá conhecimento que foram rececionadas 5 faturas, no montante de €47.841,64, sem prévio
cabimento, compromisso e autorização de despesa. ------------------------------------------------------------
---- Sobre o assunto, alerta para as disposições legais em matéria de realização de despesas,
nomeadamente o Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro que dispõe que as despesas só
podem ser assumidas, autorizadas e pagas se, para além de serem legais, estiverem inscritas no
orçamento e com dotação suficiente para o seu cabimento e compromisso. A Lei 8/2012, de 21 de
fevereiro, na sua atual redação, vem reforçar a obrigação de existência de compromisso antes da
realização da despesa. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Refere o n.º 3 do artigo 5 que antes da realização de qualquer despesa tem de ser emitido,
pelo sistema informático, um número de compromisso válido e sequencial, sem o qual o contrato
ou a obrigação subjacente em causa são, para todos os efeitos, nulos. -----------------------------------
---- Informam que na presente data o valor das faturas, acima mencionadas, se encontra
devidamente cabimentado e comprometido em fundos disponíveis. ----------------------------------------
---- A Câmara deliberou por maioria de 7 votos a favor dos eleitos pelo PS e pelo PSD, com 1
voto contra do eleito pela CDU, assumir o encargo no montante de € 47.841,64, conforme
informação nº 147/DF/2017, da Secção de Contabilidade, datada de 21/06/2017. ----------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 763/1967 – SARA SAID ALI – LICENCIAMENTO DE
ALTERAÇÕES DA 2º FASE E ALTERAÇÕES DE USO DE HABITAÇÃO PARA RESIDENCIAL
SÉNIOR – RUA DO MOINHO, N.º 1 – BOAVISTA – FREGUESIA DE SILVEIRA –
APRESENTAÇÃO DE EXPOSIÇÃO POR PARTE DA REQUERENTE: -----------------------------------
---- A requerente apresentou uma exposição a manifestar o seu desagrado em relação ao valor
das taxas aprovadas pelo Executivo na sua reunião de 7/02/2017, no valor de € 2.683,88, na
sequência do pedido de reapreciação do valor das mesmas, referentes à construção de moradia a
que se refere o processo em título, ao abrigo do Regulamento Municipal de Urbanização e
Edificação e do Regulamento de Liquidação e Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças em
vigor. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Uma vez que as mesmas sofreram um aumento substancial, solicita o pagamento do valor
das taxas iniciais (€ 1.656,00), ao abrigo do anterior regulamento, por considerar que é bastante
mais equilibrado em relação às obras a efetuar------------------------------------------------------------------ .
---- O Vereador do Urbanismo, através de despacho datado de 7/03/2017, solicita à DGU que
justifique a diferença nos valores das áreas a taxar. -------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que, face à exposição da requerente e na sequência do
despacho do Vereador do Urbanismo, foi feita nova avaliação das taxas, em conformidade com os
valores da nova tabela de taxas em vigor e de acordo com o artigo 86º do RMUE, na parte
respeitante à TMU. -------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Acrescentam que nos termos do novo RMUE, no capítulo IV, referente às taxas pela
realização, reforço e manutenção de infraestruturas urbanísticas, sofreu alteração para as
operações urbanísticas de alteração da utilização, prevista na alínea f) do ponto 2 do artigo 86º do
citado regulamento, para as situações em que a referida taxa não foi aplicada/cobrada. --------------
---- A reavaliação dos valores das taxas a cobrar para a emissão da licença, implica
obrigatoriamente enquadrar os valores das taxas em conformidade com a operação urbanística a
realizar, que no presente caso se reportam às obras de ampliação e de alteração de uso. -----------
---- Informam por último que no caso em análise os valores da licença a cobrar sofreram
alteração para valor superior, por força do na alínea f) do ponto 2 do artigo 86º do RMUE, uma
vez que a edificação de habitação sofreu alteração do uso para estabelecimento de prestação de
serviços/Lar de Idosos, assim como as dependências de apoio, que foram licenciadas para usos
diferentes. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU coloca à consideração do Executivo a decisão quanto à manutenção das taxas
inicialmente calculadas. -------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano referiu que lhe parece que neste caso terá havido um erro ou
alguma falta de informação e, na sua opinião, a melhor forma de resolver é a Câmara informar a
requerente com o maior detalhe possível, o valor que corresponde a cada uma das parcelas, pois
entende que a Câmara só pode aplicar a tabela de taxas que está em vigor. ----------------------------
---- O Vereador Bruno Ferreira informou que no regulamento de taxas anterior as ampliações a
edifícios construídos não pagavam TMU. Acontece que a nova Tabela de Taxas prevê o
pagamento da TMU, daí a diferença de valor que se registou. ------------------------------------------------
---- Assim, esclareceu que no primeiro momento a requerente foi notificada do valor a pagar, mas
a requerente pensou que o valor seria reduzido se fosse calculado à luz do atual Regulamento, no
entanto agora o Regulamento prevê o pagamento da TMU, que face à área de ampliação, resulta
no valor de € 2.683,00, uma vez que a requerente já foi notificada do valor inicial, seria de
considerar essa notificação e revogada a reapreciação das taxas. ------------------------------------------
---- O Chefe da DGU esclareceu ainda que, neste caso, havia uma habitação licenciada e a TMU
de habitação é diferente da TMU de serviços. Informou que dialogou com a Área Jurídica que lhe
Ata nº 13 de 27/06/2017
confirmou que não há qualquer problema na aplicação da primeira taxa notificada, uma vez que a
reapreciação de taxas é um pedido excecional que a Câmara entendeu aceitar. Assim este pedido
apenas é submetido ao Executivo para que tenha conhecimento de que a pessoa pretende
reverter a taxa para a inicialmente aplicada. -----------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano questionou se na fase inicial fosse logo contemplada a mudança
para residencial sénior, qual seria o valor a aplicar.--------------------------------------------------------------
---- O Chefe da DGU informou que essas contas não estão feitas, mas possivelmente seria
superior. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Voltou a intervir o Vereador Sérgio Cipriano considerando que a Câmara está a partir do
pressuposto que a requerente irá pagar indevidamente ou mais do que devia, mas isso não é
verdade, pois ela irá pagar menos porque fez uma alteração a meio do processo de habitação
para residencial sénior e isso é o que faz a diferença. ----------------------------------------------------------
---- O Chefe da DGU contrapôs a intervenção do Vereador Sérgio Cipriano, informando que o
pedido foi desde sempre para residencial sénior, tratando-se de uma habitação de 1967, que foi
ampliada a alterado o seu uso, e na altura da primeira notificação o uso já era o de residencial
sénior, só que naquela data nas alterações de uso não era cobrada TMU, passando a ser cobrada
com a última revisão do Regulamento. ------------------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano declarou não concordar com este processo, pelo que irá votar
contra. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou, por maioria de 7 votos a favor dos eleitos pelo PS e pelo PSD, com 1
voto contra do eleito pela CDU, revogar a deliberação de 7/02/2017, e nessa sequência manter as
taxas inicialmente calculadas, no montante de € 1.656,00, as quais foram comunicadas à
requerente através do ofício nº 5415, de 17/10/2014. -----------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 94/2017 – RIBERALVES IMOBLIÁRIA, LDA. – EDIFÍCIO DE
SERVIÇOS – LAVANDARIA INDUSTRIAL – QUINTA DO PRIOR – FREGUESIA DE SANTA
MARIA, SÃO PEDRO E MATACÃES – PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS: ----
---- Vem o requerente solicitar à Câmara Municipal a isenção das taxas referentes ao processo
em título, no montante de € 158.279,97, ao abrigo do artigo 16º do Regulamento de Liquidação e
Cobrança de Taxas e Emissão de Licenças do Município de Torres Vedras (RLCTELMTV). ---------
---- Os serviços técnicos informam que face à natureza da atividade, a pretensão poderá
enquadrar-se no artigo 16º, nº 3 do citado regulamento, o qual prevê que a Câmara Municipal
pode isentar, total ou parcialmente, do pagamento de taxas, pessoas singulares ou coletivas pu
outras entidades legalmente equiparadas, quando se tratem de projetos de investimento
considerados de relevante interesse para o concelho, nomeadamente que induzam à fixação de
empresas, à criação de postos de trabalho, à inovação tecnológica, à coesão social e à proteção
do ambiente. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou, nos termos do artigo 16º do regulamento de Liquidação e Cobrança de
Taxas e Emissão de Licenças do Município em vigor, isentar a Riberalves Imobiliária, Lda., do
pagamento de taxas, no montante de € 158.279,97, referente ao processo em título. -----------------
PROCESSO DE OBRAS OP 94/2017 – RIBERALVES IMOBLIÁRIA, LDA. – EDIFÍCIO DE
SERVIÇOS – LAVANDARIA INDUSTRIAL – QUINTA DO PRIOR – FREGUESIA DE SANTA
MARIA, SÃO PEDRO E MATACÃES – PROPOSTA DE CONTRATO DE URBANIZAÇÃO: ---------
---- Os serviços técnicos da DGU informam que no cumprimento da deliberação de Câmara de
02/05/2017, o titular do processo apresentou proposta de contrato de urbanização.--------------------
---- Informam ainda que a minuta foi objeto de consensualização entre as partes envolvidas em
reuniões prévias, nomeadamente entre os advogados do promotor, a Área Jurídica da Câmara
Municipal (Dra. Inês Lopes), Gabinete Jurídico dos SMAS (Dra. Catarina Avelino) e DGU (Arqtº
César de Deus). -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Submete-se ao Executivo a proposta de contrato de urbanização, para a competente decisão.
---- O Vereador Sérgio Cipriano referindo-se ao Contrato de Urbanização, informou que não lhe
foram enviados os anexos 2, 3, 4, 5 e 6 referidos no contrato, e na sua opinião são importantes
para a análise, nomeadamente para perceber quais são os direitos e deveres de cada um dos
outorgantes, pois sem eles, sente-se um pouco desconfortável na decisão. ------------------------------
---- No que se refere à cedência do terreno prevista no contrato, por parte do 5º outorgante para a
estrada, questionou se a cedência será gratuita, ou se terá que haver aquisição, e, nesse caso,
quem terá que a fazer. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Quanto à manutenção das condutas de água e saneamento que durante dez anos serão da
responsabilidade do promotor, perguntou de quem passará a ser a responsabilidade da
manutenção das mesmas, findo esse prazo. ----------------------------------------------------------------------
---- Relativamente aos prazos previstos para a circulação de camiões e para a conclusão da obra
em que estão previstas penalizações no caso de não serem cumpridos, perguntou se será assim
mesmo, de que valor serão as penalizações e se o prazo poderá ser cumprido, uma vez que as
obra envolve outras entidades como por exemplo a Estradas de Portugal. --------------------------------
---- Considerou também importante, apesar de não estar diretamente relacionado com o contrato
em análise, a necessidade de acautelar a contagem real do saneamento uma vez que haverá um
contrato direto com a entidade gestora do saneamento no concelho, de modo a acautelar a que os
SMAS, não paguem também esse saneamento, uma vez que com a água, julga que esta situação
não se irá colocar. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Sendo o contador do saneamento colocado à saída da fábrica e depois canalizado para a
conduta municipal e que há-de chegar à ETAR, questionou se os SMAS terão acesso ao contador
para saber o que será descontado e se os valores correspondem à realidade. --------------------------
---- O Chefe da DGU informou que os anexos constam do processo, mas por serem ficheiros
demasiado pesados, não foi possível descarrega-los do WeTransfer e de os distribuir, para além
Ata nº 13 de 27/06/2017
de haver problemas com a configuração das cores. No entanto, esclareceu que o anexo que
realmente importa analisar é o 6 porque todos os outros são referentes às provas de posse das
propriedades e um deles é cópia de um ofício da Câmara e do parecer técnico que fizeram
questão de fazer constar. Assim o anexo 6 é o mais importante porque define o que cada um terá
que fazer.
---- Quanto às áreas de cedência, informou que as mesmas são gratuitas, sendo que as duas
empresas proprietárias (Riberalves e Yassin) irão permitir que a empresa promotora (Garcias)
faça as obras de urbanização na propriedade de ambos e cedem gratuitamente as duas áreas ao
domínio público para implementação das infraestruturas. Como contrapartida a propriedade ficará
já parcialmente infraestruturada, sendo que as áreas cedidas serão contabilizadas futuramente,
para efeitos de apuramento de índices de construção e de densidade habitacional. --------------------
---- No que se refere à relação contratual da empresa que vai instalar a lavandaria, com as
entidades gestoras da água e do saneamento, informou que foi tudo acautelado pelos SMAS. -----
---- Quanto à manutenção das infraestruturas de abastecimento de água, informou que será
efetuada pela Garcias porque é quem vai fazer a utilização exclusiva, logo não são os 10 anos,
mas para sempre. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- No tocante ao saneamento, a manutenção será dos promotores dentro da propriedade,
durante 10 anos, de acordo com o RJUE. --------------------------------------------------------------------------
---- Quanto à contabilização do saneamento o Chefe da DGU esclareceu que, de facto, quer a
água, quer o saneamento, não serão faturas pagas aos SMAS e, numa primeira fase, o
saneamento é calculado de acordo com a água consumida, pelo que não será necessário colocar
contador à saída da empresa. Só será colocado contador se a empresa entender que está a pagar
muito pelo saneamento, uma vez que parte da água integra o processo de produção e cerca de
30% poderá não sair para o saneamento devido à evaporação. Esse contador será acessível aos
SMAS para permitir a leitura. ------------------------------------------------------------------------------------------
---- Relativamente aos prazos para circular e cumprir a obra, informou que são prazos da Câmara
relativamente à rotunda e do promotor quanto à restante via e todos os prazos foram articulados
entre a Câmara e o promotor. -----------------------------------------------------------------------------------------
---- De novo no uso da palavra, o Vereador Sérgio Cipriano reforçou que a falta do anexo 6
prejudicou a sua análise do processo, no entanto, após as explicações continua com dúvidas,
nomeadamente no que se refere ao saneamento e alertou para a necessidade dos SMAS ficarem
atentos aos valores que lhe serão cobrados para não haver dupla cobrança. ----------------------------
---- O Vereador Hugo Martins questionou se neste caso haverá a prestação de garantia bancária
para a execução das infraestruturas, ao que o Chefe da DGU confirmou dizendo que haverá uma
garantia bancária de € 400.000,00, que despois será reduzida em 90% e ficará 10 anos a favor do
Município para as deficiências que possam ocorrer depois da entrega do arruamento. ----------------
---- De novo no uso da palavra, o Vereador Hugo Martins questionou o que poderá acontecer no
caso de a Câmara fazer a rotunda e a obra não avançar. ------------------------------------------------------
---- O Chefe da DGU informou que ficaria a rotunda construída, o que iria resolver uma situação
para o futuro, até porque já está prevista no Plano de Urbanização. ----------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar a proposta de contrato de urbanização a que se refere o
processo em título, proposta essa que já foi objeto de consensualização entre as partes envolvidas
(promotor, Município de Torres Vedras e SMAS). ----------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS 00/5487/91 – CARROÇARIAS MAIA, LDA – LICENCIAMENTO DE
LEGALIZAÇÃO, REMODELAÇÃO, ALTERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE UNIDADE INDUSTRIAL –
RUA DO OUTEIRO – FREGUESIA DE PONTE DO ROL: -----------------------------------------------------
---- O pedido é referente ao licenciamento de legalização, remodelação, alteração e ampliação de
uma unidade industrial, do tipo 3, CAE 29200, destinada à fabricação de carroçarias, reboques e
semi-reboques, inserida em local identificado na planta de ordenamento do PDMTV como área
urbana, urbanizável e área verde ecológico urbano/REN – Zona ameaçada por cheias e áreas de
máxima infiltração, de Ponte do Rol, perímetro urbano de nível II e perímetro urbano de
Gondruzeira, nível III. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que o regulamento do PDMTV estabelece que na realização
de operações urbanísticas em áreas urbanas e até à existência de plano de urbanização ou de
pormenor eficazes, deve respeitar-se a moda dos indicadores patentes na envolvente mais
próxima, designadamente no que respeita à utilização dominante dos edifícios, número de pisos,
tipologia, índice de implantação, índice de construção e densidade habitacional. ------------------------
---- Mais informam que no que respeita aos edifícios em área urbana, nomeadamente os
armazéns 2, 3 e 4, não vêm inconveniente na sua localização. -----------------------------------------------
---- Quanto às áreas urbanizáveis, o regulamento do PDMTV estabelece que a ocupação das
mesmas é autorizada pela Câmara Municipal, mediante execução de plano de urbanização, plano
de pormenor, operação de loteamento ou de reparcelamento (art.º 27º). ----------------------------------
---- No entanto, o ponto 2 do mesmo artigo prevê que a Câmara possa não sujeitar a ocupação as
áreas urbanizáveis àquelas figuras de planeamento e gestão, nos casos em que a dimensão da
parcela seja inferior a 2 500m² ou desde que o tipo de intervenção seja insuscetível de prejudicar
a organização futura da área envolvente, em particular no que respeita ao dimensionamento e
traçado de arruamentos e outras infraestruturas urbanísticas, ficando sujeita aos índices previstos
para o nível do perímetro urbano em que se insere. -------------------------------------------------------------
---- Informam que a operação urbanística observa as condições específicas de edificação em
áreas urbanizáveis, definidas no artigo 29º do regulamento do PDMTV. -----------------------------------
---- Informam ainda que o nº 1 do artigo 13º do regulamento do PDMTV estabelece que nas áreas
urbanas e urbanizáveis é permitida a instalação de armazéns e atividades industriais compatíveis
com o uso habitacional e elencadas no anexo I do PDM, e que por se localizar em área urbana
não poderá ultrapassar os 50KVA de potência, sendo que a pretensão prevê para a globalidade da
Ata nº 13 de 27/06/2017
unidade a potência equivalente a 100KVA, pelo que se está perante uma legalização e ampliação
de uma unidade industrial existente em data anterior ao PDM, localizada em solo incompatível. ----
---- Acrescentam ainda que o artigo 129º do PDMTV refere que a legalização de atividades
económicas já existentes, bem como as obras de ampliação em categorias de uso incompatíveis,
dependem de parecer de um grupo de trabalho composto pela Câmara Municipal, pela CCDR e
pela entidade coordenadora da atividade. --------------------------------------------------------------------------
---- Mais informam que o processo foi já remetido a este grupo de trabalho que emitiu parecer
favorável condicionado à obtenção de autorização para ocupação de solos em REN e à obtenção
de medidas de minimização de ocupação da área de verde ecológico urbano, devido ao facto da
entrada de veículos pesados no terreno se localizar em REN e verde ecológico urbano. --------------
---- Referem ainda que nos termos do artigo 9º do RMUE trata-se de uma obra com impacto
urbanístico relevante, uma vez que dispõe de uma área superior a 2500m2 e localiza-se fora de
áreas industriais. Por força do disposto no artigo 57º, nº 5 do RJUE, na sua atual redação, o
projeto deverá prever a cedência de área para espaços verdes e de utilização coletiva,
infraestruturas e equipamentos, sendo que o requerente não efetua qualquer proposta de
compensação em espécie, pelo que se subentende que aceita o pagamento em numerário. --------
---- A DGU propõe o deferimento do pedido nas condições do parecer técnico e do parecer da
CCDR-LVT, deixando à consideração do Executivo a compensação em numerário, pela não
cedência de áreas para espaços verdes e para equipamentos públicos, no valor total de €
41.890,21. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou relegar a análise do processo em título para uma próxima reunião do
Executivo após deslocação ao local. ---------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 129/2016 – MULTITORRES CONSTRUÇÕES, LDA. –
LICENCIAMENTO DE EDIFÍCIO PARA HABITAÇÃO COLETIVA – CONQUINHA – FREGUESIA
DE SANTA MARIA, S. PEDRO E MATACÃES: ------------------------------------------------------------------
---- O pedido é referente ao licenciamento de um edifício para habitação coletiva, em parte da
propriedade (precedido de destaque), com referência à intenção de, posteriormente, se pretender
sujeitar outra parte da propriedade e uma operação de loteamento com 3 lotes para edificação de
3 edifícios de habitação coletiva com a mesma morfologia e tipologia do projeto atualmente em
análise e reservar outra parte da propriedade como área não loteada, a inserir em local
identificado no Plano de Urbanização da Cidade de Torres Vedras, como Espaços Residenciais
Propostos integrado na AIE 5 – Áreas de Intervenção Específica – Zona de expansão da Várzea. -
---- Os serviços técnicos informam que nos termos do artigo 29º e 30º, os espaços residenciais
propostos correspondem às áreas que se destinam preferencialmente a funções residenciais,
podendo acolher outros usos desde que compatíveis com a utilização dominante nomeadamente o
uso de comércio, serviços, turismo, equipamentos coletivos, espaços verdes de utilização coletiva,
armazéns e indústrias compatíveis com o solo urbanizado identificadas no PDM. -----------------------
---- Estabelece o artigo 30º do PUTV que a ocupação dos espaços residenciais propostos
depende de prévia elaboração e aprovação de planos de pormenor, delimitação de unidades de
execução ou operações de loteamento, podendo a Câmara dispensar os procedimentos
anteriormente referidos nos casos em que: ------------------------------------------------------------------------
---- As operações urbanísticas se destinem a uso não habitacional; ----------------------------------------
---- As operações urbanísticas ocorram em parcelas inferiores a 2500 m2; -------------------------------
---- As operações urbanísticas sejam insuscetíveis de prejudicar a organização futura da área
envolvente, em particular no que respeita ao dimensionamento e traçado de arruamentos e outras
infraestruturas urbanísticas. --------------------------------------------------------------------------------------------
---- Mais informam que a ocupação destes espaços obedece aos parâmetros constantes no
Quadro 4 do artigo 30º, exceto no que diz respeito aos edifícios anexos, aos quais se aplica o
disposto no artigo 73º do regulamento do PUTV. -----------------------------------------------------------------
---- Por último informam que a proposta não reúne condições para a emissão de parecer
favorável por não observar as condicionantes do regulamento do PUTV, designadamente no que
se refere às exigências estabelecidas nos artigos 52º e 65º do referido plano. ---------------------------
---- O Chefe da DGU emitiu o seguinte despacho: --------------------------------------------------------------
---- “Concordo com o parecer técnico pelo que proponho a não aprovação do projeto de
arquitetura com os fundamentos constantes do mesmo. -------------------------------------------------------
---- Considera-se pertinente referir que existe uma janela de oportunidade para o desenvolvimento
de uma operação urbanística na parcela em causa cumprindo os pressupostos a que se refere o
PUTV para as AIE, atendendo que para o prédio confinante a norte está a decorrer nestes
serviços uma operação de loteamento com o processo nº LT/01/2017, sendo o momento oportuno
para o desenvolvimento de um desenho urbano integrado e de um conjunto, com largo benefício
para o espaço urbano.” --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU propõe o indeferimento. ---------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou mostrar intenção de indeferir o pedido a que se refere o processo em
título, por se encontrar em desconformidade com o artigo 53º do Regulamento do Plano de
Urbanização de Torres Vedras, e de acordo com o parecer técnico emitido em 20/06/2017. ---------
PROCESSO DE OBRAS OP 153/2016 – BETWEEN BROTHERS, LDA. – LICENCIAMENTO DE
RECUPERAÇÃO DE EDIFÍCIO EXISTENTE NO CENTRO HISTÓRICO – RUA CELEIROS DE
SANTA MARIA, 2 – TORRES VEDRAS – FREGUESIA DE SANTA MARIA, S. PEDRO E
MATACÃES: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O pedido é referente ao licenciamento de recuperação de um edifício existente no centro
histórico da cidade de Torres Vedras, com utilização mista (1 comércio e 1 habitação), para
comércio e Hostel (alojamento local), estando o local identificado na planta de ordenamento do
PDMTV como área urbana de Torres Vedras, perímetro urbano de nível I, estando abrangido pela
subUOPG 16c (Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico), no qual o local se
Ata nº 13 de 27/06/2017
encontra identificado como edifício C no quarteirão 21 do GP2 (grau de proteção) e encontra-se
classificado como imóvel de acompanhamento. ------------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que com base na proposta de indeferimento e face ao
incumprimento do pé direito da área habitável dos quartos no sótão, o requerente veio propor o
aumento do pé direito do sótão para aproveitamento do mesmo como área habitável, sendo que a
solução apresentada passa pelo aumento da cércea e consequente subida da cobertura,
associada a uma necessidade técnica estrutural (colocação de lintel em todo o perímetro) para
reabilitação do edifício. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Informam ainda que de acordo com os elementos apresentados, a diferença de cércea não
altera significativamente a imagem do edificado em causa, pois não ultrapassa a cércea dos
edifícios confinantes em ambos os lados. --------------------------------------------------------------------------
---- Mais informam que apesar do hostel não ser considerado um empreendimento turístico,
destina-se a um uso turístico, sendo que neste caso concreto o requerente solicita o licenciamento
específico para estabelecimentos de hospedagem-hostel, ao contrário da maioria dos casos que
se tratam de registos de alojamento local em habitações existentes --------------------------------------- .
---- Por este motivo, e porque o licenciamento é para estabelecimento de hospedagem,
consideram que o pedido se enquadra no princípio da alínea f) do nº 3 do artigo 27º do
regulamento do PPRCHTV. Relativamente às restantes normas legais e regulamentares
consideram que tecnicamente não existem outros inconvenientes. ------------------------------------------
---- O Chefe da DGU concorda com a interpretação de enquadramento do parecer técnico, sendo
de referir a mais-valia da operação urbanística na regeneração do centro histórico, quer na
vertente do edificado, quer na vertente da atividade económica. ---------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano recomendou que a Câmara fique atenta ao licenciamento deste
tipo de estabelecimentos hoteleiros, pois são úteis, mas é preciso algum cuidado para que no
futuro não aconteça o mesmo que em Lisboa que está a ficar descaraterizada. -------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar o pedido a que se refere o processo em título, de acordo com o
parecer técnico emitido em 20/06/2017, e ainda nas condições técnicas a fixar pelos serviços da
Divisão Urbanística. ------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 1305/65 – NINHO DE TERNURA – RESIDÊNCIA GERIÁTRICA,
UNIPESSOAL, LDA. – LICENCIAMENTO DE ALTERAÇÃO DE UTILIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE
MORADIA UNIFAMILIAR PARA ERPI – ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA PESSOAS IDOSAS
– RUA DAS FLORES, 30 – UNIÃO DE FREGUESIAS DE CAMPELOS E OUTEIRO DA CABEÇA:
---- O presente pedido é referente ao licenciamento de alteração de utilização e de ampliação de
uma habitação unifamiliar para um equipamento social para ERPI – estrutura residencial para
pessoas idosas (lar), com 11 quartos (1 quarto triplo, 1 quatro de casal, 6 quartos duplos e 3
quartos individuais) e capacidade para 20 utentes. --------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que o requerente veio juntar ao processo uma nova planta de
implantação com a marcação da totalidade dos lugares de estacionamento dentro do prédio (12
lugares), bem como cópia do projeto de arquitetura devidamente autenticado pela Segurança
Social. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Mais informam que da análise efetuada ao projeto de alteração de utilização e ampliação,
bem como os elementos agora apresentados, não existem inconvenientes do ponto de vista
técnico para a pretensão, pelo que emitem parecer favorável ----------------------------------------------- .
---- A DGU propõe a aprovação do pedido nos termos do parecer técnico. -------------------------------
---- O Vereador Sergio Cipriano manifestou a sua opinião de que 12 lugares de estacionamento
para a atividade a instalar poderá não ser o suficiente. ---------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou aprovar o pedido a que se refere o processo em título, de acordo com o
parecer técnico emitido em 02/06/2017. ----------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 211/2010 – TIAGO DANIEL AGREIREIRA DE MENESES AGRELA
DE JESUS – CONSTRUÇÃO DE MORADIA – ALDEIA DE CIMA – RIBEIRA DE MATACÃES –
FREGUESIA DE SANTA MARIA, SÃO PEDRO E MATACÃES: ---------------------------------------------
---- O pedido é referente a uma nova apreciação do licenciamento da construção de um edifício
para habitação unifamiliar, a inserir em local identificado na planta de ordenamento do PDM como
Área urbanizável de Abadia (aproximadamente 2,260m2), perímetro urbano de nível IV e área
agroflorestal. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que o processo inicial mereceu a aprovação, contudo este foi
arquivado em 14 de março de 2017 face à declaração de caducidade. ------------------------------------
---- O regulamento do PDMTV estabelece que a ocupação das áreas urbanizáveis é autorizada
pela Câmara Municipal, mediante execução de plano de urbanização, plano de pormenor,
operação de loteamento ou de reparcelamento (art.° 27°). ---------------------------------------------------
---- No entanto, o ponto 2 do mesmo artigo prevê que a Câmara possa não sujeitar a ocupação as
áreas urbanizáveis àquelas figuras de planeamento e gestão, nos casos em que a dimensão da
parcela seja inferior a 2.500,00m2 ou desde que o tipo de intervenção seja insuscetível de
prejudicar a organização futura da área envolvente, em particular no que respeita ao
dimensionamento e traçado de arruamentos e outras infraestruturas urbanísticas, ficando sujeita
aos índices previstos para o nível do perímetro urbano em que se insere. ------------------------------- .
---- Referem que a proposta (por se tratar da construção de uma moradia unifamiliar) não é
suscetível de prejudicar a organização futura da área envolvente, contudo, e em particular no que
respeita ao dimensionamento e traçado de arruamentos, informam que o caminho situado a
Poente possui na sua menor largura 3,25m ao eixo da via mais 1,00m de berma. --------------------- .
---- Após análise à envolvente mais próxima verificou-se que existe uma construção a
Norte/Poente (a única neste arruamento até à presente data) que já possui muros que não
respeitam os 5,50m ao eixo da via, pelo que os serviços consideram que o presente pedido
Ata nº 13 de 27/06/2017
poderá seguir os trâmites normais tal como é apresentado. -------------------------------------------------- .
---- O Chefe da DGU propõe a aprovação do pedido, nos termos do parecer técnico, sendo de
acrescentar que no volume I constam as peças desenhadas referentes ao projeto de arquitetura. -
---- A Câmara deliberou, nos termos do artigo 27º do Regulamento do PDMTV em vigor, autorizar
a ocupação da área urbanizável a que se refere o processo em título, não sujeitando a ocupação
desta área à execução de plano de urbanização, plano de pormenor, operação de loteamento ou
reparcelamento. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- No caso concreto deste processo, a Câmara avocou a competência delegada no Presidente
da Câmara em 01/12/2015, e subdelegada no Vereador Arqt.º Bruno Ferreira, pelo despacho n.º
9722, de 07/12/2015, e deliberou deferir o pedido, com os fundamentos constantes do parecer
técnico emitido em 01/06/2017. ---------------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 93/2017 – CÁTIA RIBEIRA DE ALMEIDA – CONSTRUÇÃO DE
MORADIA – AVENIDA COMBATENTES DA GRANDE GUERRA – VILA FACAIA – FREGUESIA
DE RAMALHAL: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- O pedido é referente ao licenciamento de um edifício para habitação unifamiliar, a inserir em
local identificado na planta de ordenamento como área urbanizável de Vila Facaia, perímetro
urbano de nível III. --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Os serviços técnicos informam que o regulamento do PDMTV estabelece que a ocupação das
áreas urbanizáveis é autorizada pela Câmara Municipal, mediante execução de plano de
urbanização, plano de pormenor, operação de loteamento ou de reparcelamento (art.º 27º). --------
---- No entanto, o ponto 2 do mesmo artigo prevê que a Câmara possa não sujeitar a ocupação as
áreas urbanizáveis àquelas figuras de planeamento e gestão, nos casos em que a dimensão da
parcela seja inferior a 2 500m² ou desde que o tipo de intervenção seja insuscetível de prejudicar
a organização futura da área envolvente, em particular no que respeita ao dimensionamento e
traçado de arruamentos e outras infraestruturas urbanísticas, ficando sujeita aos índices previstos
para o nível do perímetro urbano em que se insere. -------------------------------------------------------------
---- A operação urbanística observa as condições específicas de edificação em áreas urbanizáveis
de nível III, definidas no art.º 30º do regulamento do PDMTV. ------------------------------------------------
---- Da análise ao projeto os serviços consideram que, apesar da parcela apresentar uma área
ligeiramente acima dos 2.500m2, é insuscetível de prejudicar a organização futura da área
envolvente, em particular no que respeita ao dimensionamento e traçado de arruamentos e outras
infraestruturas urbanísticas, estando asseguradas as acessibilidades à restante área urbanizável
através do arruamento principal, Av. Combatentes da Grande Guerra e por um arruamento
secundário a nascente. --------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Em termos de RGEU, RMUE e Acessibilidades, a proposta não apresenta inconveniente. -----
---- Consideram que o espaço privado localizado entre o muro de vedação e a valeta/berma, deve
ser objeto de requalificação com a sua pavimentação em pavê, no seguimento do proposto para a
zona frontal da entrada pedonal e de veículos no prédio e não ficar em terra batida, devendo em
conjunto com os projetos das especialidades ser apresentada peça desenhada relativa aos
arranjos exteriores retificada. ------------------------------------------------------------------------------------------
---- O Chefe da DGU propõe a aprovação do pedido, nos termos do parecer técnico e ainda na
condição de anulação do troço do muro na confrontação sul (perpendicular ao arruamento). --------
---- A Câmara deliberou, nos termos do artigo 27º do Regulamento do PDMTV em vigor, autorizar
a ocupação da área urbanizável a que se refere o processo em título, não sujeitando a ocupação
desta área à execução de plano de urbanização, plano de pormenor, operação de loteamento ou
reparcelamento. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- No caso concreto deste processo, a Câmara avocou a competência delegada no Presidente
da Câmara em 01/12/2015, e subdelegada no Vereador Arqt.º Bruno Ferreira, pelo despacho n.º
9722, de 07/12/2015, e deliberou deferir o pedido, com os fundamentos constantes do parecer
técnico emitido em 31/05/2017. ---------------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS RC/1/2009 – AUCHAN PORTUGAL HIPERMERCADOS, S.A. –
HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE RECEÇÃO PROVISÓRIA DA PASSAGEM SUPERIOR
PEDONAL SOBRE A VIA FÉRREA AO KM 65+161 DA LINHA DO OESTE E DEVOLUÇÃO DE
GARANTIA BANCÁRIA – RUA ANTÓNIO ALVES FERREIRA – CASAIS DOS AMIAIS –
FREGUESIA DE SANTA MARIA, S. PEDRO E MATACÃES: ------------------------------------------------
---- Em 12/04/2017 os serviços técnicos efetuaram vistoria para a receção provisória das obras
em título e informam que as mesmas se encontram em conformidade com o projeto aprovado,
pelo que, pode ser concedida a receção provisória da infraestrutura, devendo ser reforçado o
tratamento dos pontos de fixação que atualmente apresentam sinais de oxidação,
designadamente, os parafusos de fixação dos pavimentos. ---------------------------------------------------
---- Informam ainda que após a homologação do auto, o valor da garantia bancária pode ser
deduzido em 90%, fixando-se no montante de € 15.130,02. ---------------------------------------------------
---- Submete-se ao Executivo, para efeitos de homologação, o auto de receção provisória da obra
da Passagem Superior Pedonal sobre a linha férrea, ao Km 65+161 da Linha do Oeste. -------------
---- O Vereador Sérgio Cipriano alertou para o facto de a ponte ter sido recentemente concluída e
já mostrar sinais de oxidação o que não o deixa muito tranquilo. --------------------------------------------
---- Assim questionou se a reparação será efetuada antes da redução dos 90% da caução. --------
---- O Vereador Bruno Ferreira esclareceu que nesta fase trata-se da receção provisória e que
tem uma condição para que tal aconteça. --------------------------------------------------------------------------
---- De novo no uso da palavra o Vereador Sérgio Cipriano afirmou que o que faz sentido é a
Câmara receber a obra só depois desta situação estar resolvida. -------------------------------------------
---- O Chefe da DGU esclareceu que a oxidação regista-se nos parafusos do pavimento metálico
e foi pedido para fazerem a reparação, a fim de ser efetuada vistoria definitiva. -------------------------
---- Por sua vez o Vereador Hugo Martins disse que a Câmara irá receber provisoriamente a obra
Ata nº 13 de 27/06/2017
porque está em condições de o fazer e a garantia bancária será acionada no caso de a empresa
não proceder à reparação, e por sua vez a Câmara só receberá a obra definitivamente quando
tudo estiver resolvido. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou homologar o Auto de Receção Provisória da Obra da Passagem Superior
Pedonal sobre a linha férrea, ao Km 65+161 da Linha do Oeste, e, nessa sequência, receber
provisoriamente as infraestruturas em causa, concedendo o prazo de 10 dias para proceder à
reparação dos pontos de fixação que atualmente apresentam sinais de oxidação, designadamente
os parafusos de fixação dos pavimentos. ---------------------------------------------------------------------------
---- Mais foi deliberado deduzir o valor da garantia bancária em 90%, fixando-se o montante de €
15.130,02. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 9/2013 – AUGUSTO LUIS CORREIA – CONSTRUÇÃO DE
MORADIA UNIFAMILIAR - RUA DA MOCIDADE – FREGUESIA DE RAMALHAL –
DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: ---------------------------------------------------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 03/12/2013. ----------------------------------------
---- O requerente solicitou prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras de
construção, a que se refere o processo em título o qual foi deferido por despacho do Vereador do
Urbanismo de 10/12/2014, pelo prazo de um ano. ---------------------------------------------------------------
---- Findo o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não procedeu ao
pedido de emissão do respetivo alvará de licença, pelo que se submete o processo ao Executivo
com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei n.º
555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma legal.
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 23/2011 – MARIA TERESA DIAS HENRIQUES – CONSTRUÇÃO
DE MORADIA UNIFAMILIAR – CASAL DE ALÉM – UNIÃO DE FREGUESIAS DE A-DOS-
CUNHADOS E MACEIRA – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: --------------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 26/08/2011. ----------------------------------------
---- Findo o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não procedeu ao
pedido de emissão do respetivo alvará de licença, pelo que se submete o processo ao Executivo
com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei n.º
555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma legal.
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 157/2013 – MERCEDES DE JESUS TOMÁS E OUTRA –
CONSTRUÇÃO DE ARRECADAÇÃO – MONTE FERREIRO DE CIMA – CASAL COCHIM –
FREGUESIA DE SILVEIRA – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: ------------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 04/04/2014. ----------------------------------------
---- A requerente solicitou prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras de
construção, a que se refere o processo em título o qual foi deferido por despacho do Vereador do
Urbanismo de 26/03/2015, pelo prazo de um ano. ---------------------------------------------------------------
---- Findo o prazo e em sede de audiência dos interessados, a requerente não procedeu ao
pedido de emissão do respetivo alvará de licença, pelo que se submete o processo ao Executivo
com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei n.º
555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma legal.
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 707/2001 – MARIA CELESTE SILVA FRANCO – CONSTRUÇÃO
DE MORADIA E MUROS – TERRA DA CHARNECA – FEITEIRA- - FREGUESIA DE SÃO
PEDRO DA CADEIRA – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: -------------------------------------------------
---- O processo em título encontra-se deferido por despacho do Presidente datado de 16/02/2004.
---- A Fiscalização Municipal em 27/01/2017, informa que em deslocação ao local verificaram que
os trabalhos de construção da moradia em causa estão suspensos há vários meses e a validade
do alvará caducou a 01/04/2004, sem que os mesmos estejam concluídos. -----------------------------
Mais informam que a obra está em avançado estado de execução, estando com as paredes
exteriores rebocadas, as cantarias colocadas e cobertura quase toda executada, faltando
acabamentos no seu interior, colocação de portas, janelas e pinturas. -------------------------------------
---- Em sede de audiência prévia com vista à declaração de caducidade, a requerente não se
pronunciou, pelo que se submete ao Executivo a fim de ser declarada a caducidade, prevista na
alínea b) do nº 1 do artigo 71º do DL 555/99, de 16/12, na sua atual redação. ---------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 177/2008 – JOÃO ANTÓNIO FELICIANO - CONSTRUÇÃO DE
CONDOMÍNIO – CASAL DO PINHEIRO – FREGUESIA DE SÃO PEDRO DA CADEIRA –
DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: ---------------------------------------------------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 27/02/2009. ----------------------------------------
---- O requerente solicitou prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras de
construção, a que se refere o processo em título, por um ano, o qual foi deferido. ----------------------
Ata nº 13 de 27/06/2017
---- Tendo terminado o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não
procedeu ao pedido de emissão do alvará de licença, pelo que se submete o processo ao
Executivo com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma
legal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 111/2010 – EDGAR DIAS DUARTE – REMODELAÇÃO E
AMPLIAÇÃO DE MORADIA ANTERIOR A 1951 – QUINTA DE CHARNICE – VENTOSA –
FREGUESIA DE VENTOSA – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: -----------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 25/10/2010. ----------------------------------------
---- O requerente solicitou prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras de
construção, a que se refere o processo em título, por um ano, o qual foi deferido. ----------------------
---- Tendo terminado o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não
procedeu ao pedido de emissão do alvará de licença, pelo que se submete o processo ao
Executivo com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma
legal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 115/2010 – ANTÓNIO PEDRO LEANDRO REBELO E OUTRA –
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR – RUA DA CHARNECA – MAXIAL – UNIÃO DE FREGUESIAS DE
MAXIAL E MONTE REDONDO – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE: -------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 16/03/2011. ----------------------------------------
---- O requerente solicitou prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras de
construção, a que se refere o processo em título, por um ano, o qual foi deferido. ----------------------
---- Tendo terminado o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não
procedeu ao pedido de emissão do alvará de licença, pelo que se submete o processo ao
Executivo com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma
legal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
PROCESSO DE OBRAS OP 543/2007 – LUCIANO PEDRO PEREIRA SERRA – CONSTRUÇÃO
DE MORADIA UNIFAMILIAR E MURO – CASAL DA MURTA – UNIÃO DE FREGUESIAS DE A-
DOS-CUNHADOS E MACEIRA – DECLARAÇÃO DE CADUCIDADE:-------------------------------------
---- O processo encontra-se deferido por despacho de 21/04/2010. ----------------------------------------
---- O requerente solicitou nova prorrogação de prazo para emissão de alvará de licença de obras
de construção, a que se refere o processo em título, por um ano, o qual foi deferido. ------------------
---- Tendo terminado o prazo e em sede de audiência dos interessados, o requerente não
procedeu ao pedido de emissão do alvará de licença, pelo que se submete o processo ao
Executivo com vista à declaração de caducidade, nos termos do nº 5 do artigo 71° do Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16/12, na sua atual redação e previsto no n.º 2 do artigo 71° do mesmo diploma
legal. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- A DGU deixa à consideração do Executivo. ------------------------------------------------------------------
---- A Câmara deliberou declarar a caducidade da licença a que se refere o processo em título,
nos termos do nº 5 do artigo 71º do DL nº 555/99, de 16/12, na sua atual redação, e conforme
previsto no nº 2 do artigo 71º do mesmo diploma legal. --------------------------------------------------------
DELIBERAÇÕES: --------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Todas as deliberações tomadas nesta reunião foram aprovadas por unanimidade, com
exceção das respeitantes a: “Adenda ao Contrato de Financiamento - Notificação de Decisão
Adicional FEDER 10% - Processo EIDT 99-2015-03-036 – PEDU de torres vedras”; “PEDU –
Aquisição de Imóvel – Ação PARU.07 – 3ª Fase - Requalificação do Espaço Público – Miradouro
“Meia-Laranja”; “Área Jurídica - Divisão de Transportes e Trânsito – Protocolo de Colaboração –
Cedência de Comboio Turístico à Tapada Nacional de Mafra”; “Divisão Financeira – Faturas Fox
sem Autorização de Despesa – Publicidade Feira Rural 2016”; “Secção de Contabilidade –
Faturação Rececionada sem Autorização de Despesa – Assunção de Encargos”; “Processo de
Obras OP 763/1967 – Sara Said Ali – Licenciamento de Alterações da 2ª Fase e Alterações de
Uso de Habitação para Residencial Sénior – Rua do Moinho, n.º 1 – Boavista – Freguesia de
Silveira – Apresentação de Exposição por parte da Requerente”; cujas votações constam das
respetivas deliberações.-------------------------------------------------------------------------------------------------
APROVAÇÃO EM MINUTA DAS DELIBERAÇÕES INTEGRANTES DESTA ATA A FIM DE
PRODUZIREM EFEITOS IMEDIATOS: -----------------------------------------------------------------------------
---- Todas as deliberações integrantes da presente ata foram aprovadas em minuta. -----------------
ENCERRAMENTO: ------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- Às 13.10horas e como não houvesse mais nada a tratar foi encerrada a reunião da qual para
constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente da Câmara e pela Chefe de
Divisão Administrativa, Alexandra Sofia Carlos Mota Luís, ao abrigo do Despacho n.º 9525, de
Ata nº 13 de 27/06/2017
04/12/2015. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________