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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 ATA Nº 23 - DATA: 27-09-2010 2 Aos 27 dias do mês de setembro de 2010, às dezoito horas e trinta minutos, o 3 Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se ordinariamente sob a 4 Presidência da Sra. Josiane Soares Cardoso e na presença dos 5 CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL : Eliane Gassen (T) (USBEE); 6 Vanessa Faria Cardoso (T) (Associação de Pais e Amigos dos 7 Excepcionais de Porto Alegre – APAE); Eunice Zimmermann (T) (Instituto 8 Leonardo Murialdo); Walcy Pereira Oliveira (T) (AGAFAPE); Léa Maria 9 Ferraro Biasi (T) (CRESS); João de Deus Pawlak (T) (CORAS Centro); 10 Josiane Soares Cardoso (T) e Domingas da Rosa Pacer (S); (CORAS 11 Cruzeiro) Rose Iara dos Santos (S); (CORAS Extremo Sul); Maria Lúcia 12 Gomes da Silva (T) (CORAS Glória); Flávia Carolina Martins Medeiros (T) 13 (CORAS Leste); Eliomar Rodrigues da Rosa (S) (CORAS Lomba do 14 Pinheiro); Rosemary Mendes da Silva (T) (CORAS Norte); Glademira 15 Margareth Cortes Barbosa (T) (CORAS Restinga); Rose Ceroni Canabarro 16 (CORAS Nordeste); Viviane dos Santos Oliveira (T) (CORAS 17 Ilhas/Humaitá/Navegantes); Claudir Lopes da Silva (T) e Letícia do Prado (S) 18 (CORAS Centro Sul); Maria Regina da Silva (T) (CORAS Noroeste); Ilca 19 Souza Daniel (T) CORAS Sul). REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS : 20 Maria Isabel Balado Gamallo (T) (Câmara Municipal de Porto Alegre); 21 Itamara Dutra Flores (S) (DMLU); Rosana Goldani de Borba (S) (FASC); 22 Onerom Moraes da Costa (T) (GPO); Izabel Franco (T) (SMC); Olyntho Chagas 23 Filho (S) (SME); Claudia Cordeiro Rael (S) (SMED); Ana Paula dos Santos (S) 24 (SMF); Jaqueline Dalbem Fraga (S) (SMGAE); Carlos Simões Filho (T) e Er de 25 Macedo Martins (S) (SMGL); Iolanda Leal Ambrósio (S) (SMIC); Maria Luiza 26 Meneghini (T) (SMS). Justificaram a ausência : Elisabete Ramos Glassmann 27 (CRESS); Marilu Ferreira Ribeiro (CORAS Partenon); Maria Francisca da Silva 28 (CORAS Eixo Baltazar); Karina Pacheco Cardozo (CMPA); Anelise Gregis 29 Estivalet (SMDHSU). Demais presentes: Ana Carolina H. Carneiro 30 (Associação Beneficente Amurt Amurtel. A SRA. JOSIANE SOARES 31 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Declaro abertos os trabalhos. Temos na 32 noite de hoje a seguinte pauta: 1- Votação da Ata 22/2010; 2- Projeto 33 Reinserção na Atividade Produtiva (RAP) 2010; 3- Of. 307/10-FASC: propostas 34 referentes a entidades de acolhimento institucional de crianças e adolescentes; 35 4- Of. 343/10-FASC: adequações na proposta de utilização dos recursos do 36 Piso Básico Variável para 2010; Of. 342/10-FASC: Alterações no projeto 37 técnico do Projovem; 6- Demandas do Orçamento Participativo de 2007 e 38 2008; 7- Rescisão de convênios NASF com ADRA, a pedido da entidade; 8- 39 Encaminhamento para o Projeto de reordenamento do Pão dos Pobres; 9- 40 Processos de entidades; 10- Informes: diligências; Censo SUAS; NOB SUAS 41 2010; resolução novos parâmetros de inscrição; 11- Assuntos Gerais. O nosso 42 primeiro ponto de pauta é referente à votação da Ata 22/2010. Alguém tem 43 alguma colocação quanto à Ata 22? A SRA. MARIA ISABEL BALADO 44 GAMALLO (CMPA): Na justificativa da ausência, eu estou como suplente e eu 45 sou titular. A SRA. WALCY PEREIRA OLIVEIRA (AGAFAPE): Acho que foi 46 apenas uma troca de palavras na linha 526. (Lê.) Esta entidade Ação e 47 Cidadania é que tinha o governo. Eu imagino que seja convênio com o 48

ATA 23 CMAS de 27.09.2010[1] - Procempalproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cmas/usu_doc/... · 1 CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2 ATA Nº 23 - DATA: 27-09-2010 3 Aos 27

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  • CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1

    ATA Nº 23 - DATA: 27-09-2010 2

    Aos 27 dias do mês de setembro de 2010, às dezoito horas e trinta minutos, o 3 Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se ordinariamente sob a 4 Presidência da Sra. Josiane Soares Cardoso e na presença dos 5 ‘CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: Eliane Gassen (T) (USBEE); 6 Vanessa Faria Cardoso (T) (Associação de Pais e Amigos dos 7 Excepcionais de Porto Alegre – APAE); Eunice Zimmermann (T) (Instituto 8 Leonardo Murialdo); Walcy Pereira Oliveira (T) (AGAFAPE); Léa Maria 9 Ferraro Biasi (T) (CRESS); João de Deus Pawlak (T) (CORAS Centro); 10 Josiane Soares Cardoso (T) e Domingas da Rosa Pacer (S); (CORAS 11 Cruzeiro) Rose Iara dos Santos (S); (CORAS Extremo Sul); Maria Lúcia 12 Gomes da Silva (T) (CORAS Glória); Flávia Carolina Martins Medeiros (T) 13 (CORAS Leste); Eliomar Rodrigues da Rosa (S) (CORAS Lomba do 14 Pinheiro); Rosemary Mendes da Silva (T) (CORAS Norte); Glademira 15 Margareth Cortes Barbosa (T) (CORAS Restinga); Rose Ceroni Canabarro 16 (CORAS Nordeste); Viviane dos Santos Oliveira (T) (CORAS 17 Ilhas/Humaitá/Navegantes); Claudir Lopes da Silva (T) e Letícia do Prado (S) 18 (CORAS Centro Sul); Maria Regina da Silva (T) (CORAS Noroeste); Ilca 19 Souza Daniel (T) CORAS Sul). REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS: 20 Maria Isabel Balado Gamallo (T) (Câmara Municipal de Porto Alegre); 21 Itamara Dutra Flores (S) (DMLU); Rosana Goldani de Borba (S) (FASC); 22 Onerom Moraes da Costa (T) (GPO); Izabel Franco (T) (SMC); Olyntho Chagas 23 Filho (S) (SME); Claudia Cordeiro Rael (S) (SMED); Ana Paula dos Santos (S) 24 (SMF); Jaqueline Dalbem Fraga (S) (SMGAE); Carlos Simões Filho (T) e Er de 25 Macedo Martins (S) (SMGL); Iolanda Leal Ambrósio (S) (SMIC); Maria Luiza 26 Meneghini (T) (SMS). Justificaram a ausência: Elisabete Ramos Glassmann 27 (CRESS); Marilu Ferreira Ribeiro (CORAS Partenon); Maria Francisca da Silva 28 (CORAS Eixo Baltazar); Karina Pacheco Cardozo (CMPA); Anelise Gregis 29 Estivalet (SMDHSU). Demais presentes: Ana Carolina H. Carneiro 30 (Associação Beneficente Amurt Amurtel. A SRA. JOSIANE SOARES 31 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Declaro abertos os trabalhos. Temos na 32 noite de hoje a seguinte pauta: 1- Votação da Ata 22/2010; 2- Projeto 33 Reinserção na Atividade Produtiva (RAP) 2010; 3- Of. 307/10-FASC: propostas 34 referentes a entidades de acolhimento institucional de crianças e adolescentes; 35 4- Of. 343/10-FASC: adequações na proposta de utilização dos recursos do 36 Piso Básico Variável para 2010; Of. 342/10-FASC: Alterações no projeto 37 técnico do Projovem; 6- Demandas do Orçamento Participativo de 2007 e 38 2008; 7- Rescisão de convênios NASF com ADRA, a pedido da entidade; 8- 39 Encaminhamento para o Projeto de reordenamento do Pão dos Pobres; 9- 40 Processos de entidades; 10- Informes: diligências; Censo SUAS; NOB SUAS 41 2010; resolução novos parâmetros de inscrição; 11- Assuntos Gerais. O nosso 42 primeiro ponto de pauta é referente à votação da Ata 22/2010. Alguém tem 43 alguma colocação quanto à Ata 22? A SRA. MARIA ISABEL BALADO 44 GAMALLO (CMPA): Na justificativa da ausência, eu estou como suplente e eu 45 sou titular. A SRA. WALCY PEREIRA OLIVEIRA (AGAFAPE): Acho que foi 46 apenas uma troca de palavras na linha 526. (Lê.) Esta entidade Ação e 47 Cidadania é que tinha o governo. Eu imagino que seja convênio com o 48

  • governo. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta): Mais alguma 49 colocação referente à Ata? Em votação. Os(as) conselheiros(as) que aprovam 50 a Ata 22/2010 se manifestem levantando a mão. (Pausa) 20 votos a favor. 51 Os(as) conselheiros que não aprovam se manifestem levantando a mão. 52 (Pausa.) Nenhum voto contrário. Abstenções? 04 abstenções. APROVADA 53 a ata 22/2010 por 20 votos. 2º Ponto de Pauta. Projeto de Reinserção na 54 Atividade Produtiva (RAP) 2010. A Comissão de Políticas analisou o projeto e 55 pediu algumas alterações por parte do Gestor que foram atendidas e veio o 56 encaminhamento. O encaminhamento da Comissão de Políticas é favorável. A 57 SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): O Projeto RAP já acontece há várias 58 edições. Este Projeto tem oficinas, são quatro trabalhos, quatro modalidades, 59 que são executadas por um período de quatro meses. O projeto passa por aqui 60 depois que é aprovado. Depois, se monta uma comissão. É um projeto feito 61 com moradores em situação de rua. Há diversos serviços próprios e 62 conveniados, os serviços fazem o acompanhamento do processo. Este Projeto 63 foi construído em conjunto com todos – o que a gente chama de referência, a 64 referência de todos os serviços que compõem e que trabalham com moradores 65 em situação de rua ou que estão abrigados. A alteração que foi feita no projeto 66 foi sugerida pelo Conselheiro João. Foi na questão de incluir o 67 acompanhamento de uma pedagoga e que tivesse uma reunião específica só 68 com os usuários; que houvesse uma reunião da coordenação do projeto, que é 69 coordenada por dois funcionários da FASC ligados hoje à coordenação que eu 70 coordeno. Na verdade, ele tem um valor, mas não estou lembrada. Depois de 71 aprovado aqui é feita uma reunião. Há o modo específico e o modo básico. O 72 modo básico tem uma carga horária de 38 horas e, o específico, uma carga de 73 154 horas divididas entre teoria e prática, metade por metade. Vai ser ofertado: 74 portaria e zeladoria, servente de pedreiro, pintura predial, engenharia e 75 limpeza. Esses são os cursos que vão ser ministrados, sendo que são 25 em 76 cada turma, num total de cem pessoas durante esses quatro meses. Há seguro 77 de acidente pessoal, bolsa auxílio. Quanto ao valor, há o previsto que o 78 convênio com a entidade executora, que é este edital que é preciso abrir, é 79 mensal no valor de 31 mil 193 reais. O valor total dos quatro meses é 124 mil, 80 773 reais, com relação à execução do programa RAP. Depois há uma bolsa 81 auxílio que dá um total de 20 mil/mês e um total, em quatro meses, de 80 mil, 82 que corresponde a 200 reais por usuário do programa, e o seguro que dá 250 83 reais por mês, num total de mil reais em quatro meses. É isso, gente. Alguém 84 tem alguma pergunta? Foram alteradas algumas oficinas. O projeto continua 85 igual ao do ano passado. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta 86 do CMAS): Alguma dúvida referente ao projeto, conselheiros? (Silêncio na 87 plenária.) Em votação. Os (as) conselheiros (as) que aprovam o Projeto de 88 Reinserção na Atividade Produtiva (RAP) 2010 se manifestem levantando a 89 mão. (Pausa) 25 votos a favor. Os (as) conselheiros que não aprovam se 90 manifestem levantando a mão. (Pausa.) Nenhum voto contrário. Abstenções? 91 Nenhuma abstenção. APROVADO O Projeto de Reinserção na Atividade 92 Produtiva (RAP) 2010 por 25 votos. 3º Ponto de Pauta. Ofício 307/10-FASC: 93 propostas referentes a entidades de acolhimento de crianças e adolescentes. 94 (Lê.) “Ao cumprimentá-la cordialmente, dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o 95 objetivo de encaminhar, para apreciação e deliberação de convênios as 96 seguintes propostas detalhadas em relatório anexo: conveniamento das 97 entidades LARCAMJE, Instituto Recriar e Clínica Esperança; equiparação “per 98

  • capita” de toda Rede não governamental de Acolhimento Institucional de 99 Crianças e Adolescentes; Reordenamento do Abrigo Institucional Ação Social 100 Aliança (ASA). Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para 101 enviar cordiais saudações”. Esta solicitação foi encaminhada à Comissão de 102 Políticas e tem o parecer favorável pela proposta encaminhada pelo Gestor. A 103 Rosana vai apresentar aqui a Proposta de Reordenamento do Projeto. A SRA. 104 ROSANA GOLDANI (FASC): Existem em Porto Alegre, hoje, já conveniados 105 com a Prefeitura, três serviços que são: Lar São José, Lar Esperança e SOS 106 Casa de Acolhida.Todos são conveniados, mas historicamente havia etapas 107 diferentes na Rede de Abrigagem. Então, a FASC, para equiparar, assim como 108 são equiparados outros programas, definiu per capita única, que é o per capita 109 de Casa Lar de R$1.149,14. Todos os programas de abrigagem passariam a 110 ter o mesmo per capita, tanto o Abrigo como a Casa Lar. O Lar São José hoje 111 tem o per capita de R$ 252,09; o Lar Esperança de R$ 1.136,17 e a SOS, o per 112 capita igual de R$ 1.136,17 que perfaz um total de R$ 8.169,39/mês para os 113 três que dá 20-40, 65 metas. Continuam com as 65 metas, vinte em cada 114 equipamento na SOS 25 e passa, então, a receber um per capita de R$ 115 1.149,14 perfazendo um total mensal, nestes três serviços, de R$ 74.694,10. 116 Assim, nesses três serviços só há ampliação do valor per capita, que passa a 117 ser padrão para todos os serviços que os outros já recebem. Com relação ao 118 reordenamento da ASA (Ação Social Aliança), ela é uma instituição que possui 119 hoje, conveniados com o Município, um abrigo que comporta até 55 crianças e 120 adolescentes e duas casas lares. Existe um pedido do Ministério Público e um 121 indicativo pelo próprio Sistema Único de Assistência e pelo próprio Estatuto 122 que haja um reordenamento da rede de abrigagem para pequeno porte. A 123 proposta da entidade é ter um abrigo para até vinte crianças e adolescentes e 124 quatro casas lares. Quatro casas lares, com oito cada uma dariam 32 vagas, 125 mais 20, dariam 52 vagas. Hoje, a entidade recebe um valor. E as casas lares 126 que eles têm, como não são reordenadas, permanecem com o mesmo 127 convênio. Hoje, a entidade recebe por 55 metas e um único abrigo R$ 128 62.489,58. Esse valor seria dividido para cinco equipamentos, sendo que um 129 equipamento com até 20 metas, pois esse seria o per capita, receberia o valor 130 mensal de R$ 22.892,80, e cada casa lar receberia o valor mensal de R$ 131 193,00. Vocês entenderam a questão? Acho melhor apresentar no “data show”. 132 A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Eu não sei, mas as alterações naquela 133 outra apresentação, lembras que falamos que estava confuso? Será que não 134 está aí? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): (Apresenta data show.) Na 135 verdade, é aquilo que estava dizendo para vocês, antes do reordenamento a 136 ASA tem um abrigo com 65 metas que recebe um valor mensal de R$ 137 62.489.58. Isso, antes do reordenamento. Vou tratar primeiro da ASA e depois 138 falo das outras. Depois do reordenamento, ela passa a ter a casa lar 3, 4, 5 e 6, 139 porque ela já tem duas, com 8 metas cada uma, que hoje não têm, e passa a 140 receber, cada casa lar, um valor de R$ 9.193,16/mês. E um abrigo de pequeno 141 porte que é esse aqui, para 20 metas, que hoje não funciona, passa a receber 142 um per capita de R$ 22.982,80. Então, esse valor de R$ 62.849,58 passa a ser 143 dividido entre esses cinco equipamentos. Deu para entender a proposta da 144 ASA? Alguém tem alguma dúvida? Aqui (mostra no quadro) passa a ter 52 145 metas, com cada espaço recebendo esses valores que aqui estão colocados. A 146 SRA. MARIA ISABEL GAMALLO (Câmara Municipal de Porto Alegre): 147 Então são mais duas casas lares, agora? A SRA. ROSANA DE BORBA 148

  • (FASC): Mais quatro. A SRA. MARIA ISABEL GAMALLO (Câmara Municipal 149 de Porto Alegre): Então, são seis no total? A SRA. ROSANA DE BORBA 150 (FASC): É que duas já estão conveniadas, e com esse convênio não se mexe, 151 o que está sendo mexido é o reordenamento do abrigo que eles têm, de grande 152 porte. Quanto à ASA era isso. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 153 (Presidenta do CMAS): Em votação o reordenamento institucional e financeiro 154 da ASA. Os (as) Conselheiros (as) que o aprovam, se manifestem levantando a 155 mão. (Pausa.) Os (as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. 156 (Pausa.) Abstenções. (Pausa.) APROVADO, por 25 votos a favor; nenhum 157 voto contrário; 01 abstenção. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Aqui 158 onde marquei com cor-de-rosa foi o que falei para vocês antes: hoje o Lar São 159 José tem vinte metas e recebe o valor mensal de R$ 17.041,81; o Lar 160 Esperança tem vinte metas e recebe o valor de R$ 22.723,59; e a SOS Casa 161 de Acolhida atende vinte e cinco metas e recebe o valor mensal de R$ 162 28.403,99. A equiparação per capita sendo a mesma, os dois abrigos que têm 163 vinte metas recebem o mesmo valor mensal cada um, que é de R$ 22.982,80, 164 e o abrigo que tem vinte e cinco metas tem um acréscimo e passa a receber 165 R$ 28.728,50. Essa é a equiparação per capita nesses três serviços. Alguma 166 pergunta? Alguma dúvida? (Silêncio na plenária). A SRA. JOSIANE SOARES 167 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Em votação a equiparação per capita 168 referente ao Lar São José, Esperança e SOS Casa de Acolhida. Os (as) 169 Conselheiros (as) que aprovam, se manifestem levantando a mão. (Pausa.) Os 170 (as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. (Pausa). Abstenções? 171 (Pausa). APROVADA por 25 votos a favor; nenhum voto contrário; 01 172 abstenção. A SRA. ROSANA DE BORBA (FASC): Vou explicar uma coisa 173 para vocês: tivemos um edital em 2009 onde havia dez casas lares 174 implantadas. Duas casas não estão funcionando hoje, há previsão 175 orçamentária, mas não estão funcionando porque não teve nenhum candidato 176 e não se abriu novo edital. Então, temos orçamentariamente o valor mensal de 177 duas casas lares, e a terceira casa lar, que foi a casa lar que veio para o 178 Conselho, e houve o desconveniamento, a gente não passou essas metas para 179 nenhuma outra entidade, frente a todo reordenamento institucional que estava 180 sendo feito. Então, hoje, teríamos previsto R$ 9.000,00/mês para cada uma, e 181 com o reordenamento essas casas deixariam de receber este valor e com esse 182 recurso, implementando um pouco mais, a gente tornaria o convênio da Clínica 183 Esperança, que hoje é uma compra de vaga que a FASC fez em função de 184 uma demanda excedente que se tinha, porque não existe na abrigagem 185 compra de vaga, é algo que a gente diz que não tem, não é como na saúde 186 onde se ocupa por um tempo; aqui se ocupa até aquela criança ter uma 187 possibilidade de retorno, e pode ser que fique conosco. Então, a Clínica 188 Esperança recebe o valor, hoje, de R$ 25.479,44, que se refere às vinte e 189 quatro metas que ela tem, e a proposta é que passe a ser um convênio, como 190 todos os demais, mensal, como mesmo valor per capita de todos os outros, R$ 191 1.149,16, e daí a clínica Esperança passa a ter convênio com a Fundação e 192 passa a receber um valor mensal de R$ 28.728,60. O Instituto Recriar, Casa 193 Amarela, também não tem convênio com a Fundação, é uma entidade que 194 presta serviços, há muitos anos, de abrigagem, assim como a Clínica 195 Esperança, e o Lar CAMJE, e frente ao Judiciário e ao próprio CMDCA estão 196 pedindo convênio. Essas três entidades não governamentais não têm convênio 197 com a Prefeitura. Todas as demais, de acolhimento institucional, têm convênio 198

  • conosco. E alguém poderá perguntar: e a Só-Bebê? A Só-Bebê recém recebeu 199 inscrição, não tinha inscrição no CMDCA, houve determinação para que se 200 retirassem os bebês que lá estavam, na semana passada. Quanto veio para cá 201 não havia essa situação, até por que esta entidade não tinha registro no 202 CMDCA. Então, as entidades que tinham registro no CMAS, que tinham 203 registro no CMDCA, que atuam com acolhimento institucional há bastante 204 tempo, e que não têm convênio conosco, hoje, são A Clínica Esperança, 205 Instituto Recriar e o Lar CAMJE. A SRA. IZABEL FRANCO (SMC): A Algodão 206 Doce está desconveniada. Como ficam aquelas oito metas? A SRA. ROSANA 207 DE BORBA (FASC): As crianças foram transferidas para outro espaço e a 208 entidade deixou de receber o valor do repasse. Mesmo antes de acontecer o 209 total desconveniamento as crianças já estavam sendo transferidas. Então, são 210 dez metas, no valor mensal de R$ 11.491,40 e o Lar CAMJE, que é novo 211 convênio, passa a ter quatorze metas, num total mensal de R$ 16.087,96. Essa 212 é a proposta de conveniamento Ação Continuada, como chamamos no 213 Município, que é aquele convênio que normalmente avaliamos, fazemos a 214 supervisão e acompanhamento. Alguém tem alguma pergunta? (Pausa.) A 215 SRA. LÉA BIASI (CRESS): Rosana: quantas metas são no total? A SRA. 216 ROSANA DE BORBA (FASC): No total são 167 metas. A SRA. JOSIANE 217 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Alguém tem alguma dúvida em 218 relação a esses novos convênios? Em votação o conveniamento da Clínica 219 Esperança, do Instituto Recriar, Casa Amarela, e Lar CAMJE. Os (as) 220 Conselheiros (as) que os aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa.) 221 Os (as) contrários (as) se manifestem levantando a mão. (Pausa.) Abstenções? 222 (Pausa.) APROVADOS, por 29 votos a favor; nenhum voto contrário; 01 223 abstenção. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): O nosso quorum não era de vinte e 224 cinco? (Pausa.) Desculpem, mas perguntei isso porque há atas que não 225 fecham o quorum. Há pessoas que não votam, e fica complicado, porque têm 226 que ser computados os que não votam. A SRA. JOSIANE SOARES 227 CARDOSO (Presidenta do CMAS): 4º Ponto de Pauta – Of. 343/10-FASC: 228 adequações na proposta de utilização dos recursos do Piso Básico Variável 229 para 2010. Ofício 343/10. (Lê) “Ao cumprimentá-la cordialmente, dirigimo-nos 230 a Vossa Senhora com o objetivo de encaminhar para conhecimento desse 231 Conselho as adequações realizadas na proposta de utilização dos recursos do 232 Piso Básico Variável para 2010, aprovados na Resolução 136 de 2009. 233 Salientamos, ainda, que as alterações referem-se somente aos recursos 234 recebidos do MDS, destinados a metas próprias, não havendo mudanças nas 235 metas conveniadas, permanecendo o mesmo objeto inicial”. Podes explicar, 236 Rosana? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Quem estava na discussão da 237 Comissão? A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): A Comissão questiona 238 de onde sairá o recurso para o aumento de metas de convivência idoso/próprio. 239 Deixe-me explicar. No ano passado, aprovamos essa mesma Resolução, com 240 relação ao reordenamento das verbas que aumentavam o per capita do idoso, 241 etc., para um número determinado de grupos de idosos, conveniados e 242 próprios. A FASC retorna, agora, solicitando que se revogue a Resolução 243 anterior e aprove está; porém, nesta Resolução a FASC aumenta os grupos de 244 idosos próprios, mas não se vê diferença na verba. A verba continua a mesma, 245 no entanto, os grupos aumentaram. Assim, queremos saber se aqueles grupos 246 que entendemos devam ser aumentados, porque anteriormente os próprios 247 eram apenas em determinados lugares e, agora, todo CRAS deverá ter grupo 248

  • de convivência de idoso, queremos saber de onde sairá a verba, porque a 249 verba não deu cria, mas os grupos sim. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): 250 Eu liguei para o Diretor e ele me informou que a diferença sairá do orçamento 251 próprio da FASC, para os grupos próprios. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN 252 (ILEM): Então, este documento teria que voltar para a FASC a fim de que seja 253 corrigido o valor dos grupos próprios. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 254 (Presidenta do CMAS): Entendi que diminuía o valor da rede própria e 255 aumentava a rede conveniada. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): 256 Achamos que seria isto, mas conferimos um por um e não diminuiu nada, 257 apenas aumentou o da rede própria. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): O 258 Diretor deve estar chegando e poderá fornecer maiores detalhes. A SRA. 259 JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta da FASC): Mas o Diretor não vai 260 trazer essa conta. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Eu recebi a ata, 261 porque na sexta-feira não estive presente na Comissão de Políticas, porque 262 tive uma outra reunião. Pelo que entendi, teríamos que trazer essa resposta 263 para a Comissão de Políticas. E tem um outro assunto que eu também tinha 264 ficado de trazer a resposta na sexta-feira, por isto não trouxe hoje. A SRA. 265 EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Acho que volta para a Comissão de Políticas. 266 A SRA. ALMADIVA DO VALE (Assessora Técnica do CMAS): Na verdade 267 esse item já estava na pauta. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Nós 268 retiramos da pauta para ir para a Comissão de Políticas porque havia chegado 269 na última hora na outra plenária. Se formos olhar, veremos que os valores para 270 os conveniados continuam sendo os mesmos para os mesmos grupos de 271 convivência. O próprio aumenta. Vou dar um exemplo: O CRAS Partenon que 272 não possuía grupo de idosos aumenta um grupo de idoso, mas o valor continua 273 o mesmo. Ficou confuso. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): É como o 274 Diretor disse, não sai do PBV sai do orçamento da FASC. A SRA. EUNICE 275 ZIMMERMANN (ILEM): Então tem que colocar ali como orçamento da FASC. 276 A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): 5º Ponto de 277 Pauta. Of. 342-FASC: Alterações no projeto técnico do Projovem. (Lê) “Ao 278 cumprimentá-la cordialmente, dirigimo-nos a Vossa Senhora com o objetivo de 279 informar as alterações em relação ao Projeto Técnico do Projovem, aprovado 280 através da Resolução 133 de 2008. O instrutor social, anteriormente, era 281 profissional de nível superior. No Projeto atual pode ser de nível médio. Foi 282 criada a função do coordenador, que é exercida por profissional de nível 283 superior, pedagogo, para acompanhar e dar suporte aos coletivos. 284 Aproveitamos, ainda, para dar conhecimento que, segundo o Projeto DPS, a 285 escolaridade exigida para o cargo de instrutor social é de nível médio. Sem 286 mais para o momento...”. Há um despacho da Comissão de Políticas 287 solicitando que a FASC seja chamada para esclarecer o ponto 9.2 do Projeto. 288 A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Na verdade, o Projeto diz que o 289 educador será de nível médio técnico, mas não diz técnico em quê. Técnico de 290 enfermagem, técnico de futebol, técnico do quê? O Projeto não apresenta, mas 291 também não é para mim que a FASC tem que responder. (Conselheira que não 292 se identificou diz que existe, ainda, a questão da maturidade, da sensibilidade) 293 Solicitamos que a FASC seja chamada para esclarecer o ponto 9.2. 1 do 294 Projeto, além do custo total do mesmo, porque isto não aparece. O que 295 questionamos, também, e que a FASC terá que explicar para que, depois, 296 possamos trazer à plenária, é que no perfil do cidadão diz que na seleção será 297 avaliada a sensibilidade, a maturidade, por ocasião da entrevista. Queremos 298

  • saber por intermédio de que parâmetro se mede a maturidade e a sensibilidade 299 de alguém numa entrevista. O educador, além de ser um técnico indefinido 300 ainda tem que ser uma pessoa sensível, madura. A SRA. ROSANA GOLDANI 301 (FASC): Posso esclarecer. Na verdade, a ata da Comissão de Políticas 302 solicitou e eu já retratei isso dizendo que as pessoas comparecessem sexta-303 feira na reunião da Comissão de Políticas para que os dois pontos pudessem 304 ser explicados. O que ocorre é que isto não deveria ter sido colocado em 305 pauta. As pessoas já ficam avisadas para comparecerem na sexta-feira aqui. A 306 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Então, retorna 307 para a Comissão de Políticas. 6º Ponto de Pauta. Demandas do Orçamento 308 Participativo de 2007 e 2008. Ofício 333/10. (Lê) “Dirigimo-nos a Vossa 309 Senhora com o objetivo de encaminhar informações acerca da demanda 310 0837/2007, do Orçamento Participativo, bem como solicitar deliberação da 311 plenária quanto à aprovação do convênio. Cumpre esclarecer que esta 312 Fundação procedeu uma consulta formal ao Gabinete de Planejamento 313 Orçamentário-GPO, com referência à demanda, tendo retornado manifestação 314 do FROP da região e GPO, conforme cópias em anexo, dando conta de que as 315 20 metas de SASE, gravadas no livro do OP de 2007, deverão ser repassadas 316 ao Instituto Cultural São Francisco de Assis-Centro de Promoção da Criança e 317 do Adolescente-CPCA, visando subsidiar análise e deliberação desse 318 Conselho. Sem mais para o momento...”. A SRA. LÉA MARIA BIASI 319 (CRESS): Não entendi isso, explica novamente. A SRA. JOSIANE SOARES 320 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Trata-se de uma demanda de 2007 que 321 até então estava perdida no GPO. Agora acharam e deram encaminhamento a 322 partir do FROP da região. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Metas do 323 quê? A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Metas 324 de SASE. Vinte metas de SASE. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Não 325 entendi como essa grana ficou perdida. Não existe isso! A SRA. JOSIANE 326 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Acontece que muitas vezes as 327 regiões demandam e acabam não colocando de maneira correta qual a 328 instituição beneficiada. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Sim, mas o 329 recurso é de 2007, estamos em 2010. Como é que, depois de três anos, isso 330 apareceu? Na vida não é assim que acontece. A SRA. JOSIANE SOARES 331 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Depois que a verba é gravada no livro o 332 recurso fica reservado. Quem da plenária faz parte do Orçamento Participativo 333 e pode ajudar na explicação? O SR. ONEROM M. DA COSTA (GPO): Eu não 334 faço parte do Orçamento Participativo. (Inaudível) (Foi solicitado ao Orador que 335 falasse mais alto.) Portanto, isso acontece como nas nossas contas e com os 336 nossos salários; quando compramos, fazemos despesas, mas não precisamos 337 guardar o dinheiro do salário desse mês para saldar essas despesas. Nós 338 utilizamos o salário desse mês. Isso é diferente das demandas da FASC que 339 são aprovadas pelo Conselho e os recursos são vinculados, então tem que 340 prestar conta ao Ministério, se sobrar tem que reprogramar. Como é recurso 341 próprio da Prefeitura, se uma demanda entrou no orçamento, mas não foi 342 executada, tudo bem. Ela entra no ano seguinte e vai entrar por conta do 343 recurso daquele exercício que não foi executado. Não há problema algum 344 porque não é recurso vinculado. Há demanda de seis anos passados que está 345 sendo atendida e atendida com recurso do ano, do orçamento que está 346 correndo. Não se pode manter o orçamento do ano que passou para atender 347 uma demanda. Se a demanda não foi atendida, o saldo fica no caixa, 348

  • reservado no orçamento. Vai correr por conta do orçamento do ano em que foi 349 colocado. O SR. ELIOMAR RODRIGUES DA ROSA (CORAS Lomba do 350 Pinheiro): Presidenta, gostaria que fosse esclarecido, porque não entendi 351 bem, qual foi a entidade ou demanda institucional ou é algum demandante da 352 comunidade e se o FROP da região está indicando e aprovando o Instituto 353 Cultural São Francisco de Assis. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): A 354 FASC enviou um ofício, que já foi lido. A demanda é 0837 e consta aqui CAR 355 Lomba do Pinheiro. (Lê) “Solicitamos esclarecimentos se o FROP concorda 356 com a indicação da CORAS de troca de demandante. 17 de junho de 2010. 357 Assinado pela Letícia. (Lê) “Ao FROP, em 7 de agosto. Em reunião realizada 358 no dia 7 de agosto a plenária decidiu, por maioria, que as metas de SASE da 359 Associação Comunitária Recreio da Divisa fossem repassadas para o Centro 360 de Promoção da Criança e do Adolescente-CPCA, que deverão ser atendidas 361 com jovens da Vila Recreio da Divisa. Porto Alegre, 7 de agosto de 2010”. Aí 362 tem uma outra assinatura. Ao GPO com a informação supra, em 9 de agosto. 363 Coordenação do CAR”. Tudo isso são cópias. (Lê) “Conforme deliberação do 364 FROP em 7 de agosto, metas de SASE deverão ser repassadas para o Centro 365 de Promoção da Criança e do Adolescente-CPCA. Ciente em 10 de agosto. 366 Tem um nome aqui, Freitas pelo GPO”. Ao CTAC para conhecimento e 367 encaminhamentos necessários. E a FASC está enviando o ofício para cá. Acho 368 que agora ficou claro. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do 369 CMAS): Podemos colocar em votação? (Silêncio na plenária) Em votação. Os 370 (as) conselheiros (as) que aprovam o convênio de 20 metas de SASE para o 371 Instituto Cultural São Francisco de Assis, demanda 0837, de 2007, se 372 manifestem levantando a mão. (Pausa) 25 votos SIM. Os (as) conselheiros 373 (as) que não aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) Abstenções? 374 05 Abstenções. APROVADA a demanda 0837 de 2007, do Instituto Cultural 375 São Francisco de Assis-CPCA. 6º Ponto de Pauta. Demandas do 376 Orçamento Participativo de 2007 e 2008. (Lê.) “Do GPO para o CMAS. Venho 377 por meio deste informar que a demanda da Região Nordeste sob o nº 294/2008 378 referente ao convênio para atendimento de 25 idosos do CESMAR, localizado 379 na Rua Antônio Severiano, 1493, com o valor de R$ 1.316,15, teve o parecer 380 favorável pela Tripartite da Assistência Social, podendo ser dada continuidade 381 ao processo. Esta demanda é para aprovação. A SRA. LÉA MARIA 382 FERRARO BIASI (CRESS): Eu não estou esclarecida com relação ao 383 processo. Em 2007, a Rosana leu todas aquelas etapas que ele percorreu. 384 Este também? A SRA. ROSE CERONI (CORAS Nordeste): Em 2008, nós 385 demandamos e saiu no Livro do OP, mas houve aquele problema de errata. 386 Entra errata, sai errata. E os idosos ficaram sem a demanda. Então, ficou de 387 ser feita a visita da Tripartite. A Tripartite esteve lá e fez novamente todas as 388 visitas de demandas da região. Daí, ficou neste vai e volta. A conselheira da 389 região foi ao GPO, o GPO disse que mandou para tal lugar e aí ficou aquele 390 negócio meio nebuloso. Fomos esclarecer nos fóruns e pegar as atas do que 391 foi discutido e, finalmente, esclareceram que os idosos ganharam a demanda 392 deles. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Eu quero um esclarecimento. 393 Qual é o valor total do convênio de 25 metas? A SRA. ROSE CERONI 394 (CORAS Nordeste): São R$ 4,00 por idoso. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN 395 (ILEM): Esse valor total é mês ou é ano? A SRA. JOSIANE CARDOSO 396 (Presidenta): Eu acho que é ano. Aqui não diz se é mês ou ano. Só diz R$ 397 1.316,25. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Lembrando que a gente 398

  • aprovou o per capita do idoso para doze reais e alguma coisa. Estou 399 perguntando por isso, porque o mensal para 25 metas é R$ 300,00 e não mil e 400 pouco. Se isso é anual, o deles está abaixo. Se for mensal tem que olhar. A 401 SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): É uma demanda antiga. Esse valor que foi 402 feito era o que se tinha na época da visita. A SRA. LÉA MARIA BIASI 403 (CRESS): Mas, afinal, o que se está avaliando? É o per capita atual ou o de 404 2008? Se for o atual, então, está errado. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): 405 Não, gente. É assim, o valor que está ali é o valor que tem. Então, por 406 exemplo, se hoje for fazer um convênio de SASE, vai ter um convênio de 407 SASE, se for fazer um convênio de Casa Lar, vai ter um convênio de Casa Lar, 408 ou seja, vai ter o valor do convênio da data da vigência daquele convênio. 409 Entendeu? A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Eu entendi. Só acho que tem 410 que ficar garantido na resolução, como deliberação do Conselho, que o que 411 está valendo hoje não é aquele per capita. A vida andou. A SRA. EUNICE 412 ZIMMERMANN (ILEM): Há uma resolução do ano passado, que é aquela dos 413 idosos com convênio de 25 metas e o valor mês é R$ 300,00 e o valor ano é 414 R$ 3.600,00. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): É isso que tem que 415 constar, o valor da resolução, e não os mil e poucos. Porque se fizermos uma 416 resolução colocando que o valor é mil e pouco vai ser este valor que vai ficar. A 417 SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Para 25 metas no mês, é R$ 300, 00 e 418 no ano, R$ 3.600,00. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta): 419 Em votação. Os (as) conselheiros (as) que aprovam a demanda 294/2008 para 420 o convênio de 25 idosos para a entidade CESMAR, com valor ano de R$ 421 3.600,00 e não o valor que consta no Ofício, se manifestem levantando a mão. 422 (Pausa) 27 votos a favor. Os (as) conselheiros que não aprovam se 423 manifestem levantando a mão. (Pausa.) Abstenções? 01 abstenção. 424 APROVADO por 27 votos. 7º Ponto de Pauta. Rescisão de convênio NASF 425 com a ADRA, a pedido da entidade. (Lê.) “Ao cumprimentá-la cordialmente, 426 dirigimo-nos a Vossa Senhoria com o objetivo de encaminhar para deliberação 427 da plenária a solicitação da homologação da rescisão do convênio 057/2004, 428 modalidade NASF (Núcleo de Apoio Sócio Familiar), mantido com a Instituição 429 Adventista Sul-Rio-Grandense de Educação e Assistência Social. Tal 430 solicitação é fundamentada no pedido da própria entidade que agradece a 431 parceria saudável e mútuo respeito com esta Fundação ao longo dos anos, 432 mas desiste do citado convênio, conforme documento anexo. Salientamos, 433 ainda, que durante esta semana estaremos nos reunindo com o representante 434 legal da Instituição para fins de ajuste quanto ao encerramento do convênio”. 435 Ofício 335/2010, de 1º de setembro de 2010. A região é 436 Ilhas/Navegantes/Humaitá. (Lê.)“Para a FASC (Fundação de Assistência Social 437 e Cidadania). Solicitação de cancelamento de convênio NASF/PET. Cientes de 438 que não temos uma parceria saudável e mútuo respeito, mais precisamente 439 desde os idos de 1996 conhecidas atividades de nossa primeira Casa Lar, e 440 mais tarde com a abertura de novos convênios, dentre eles o NASF/PET na 441 Vila Farrapos, do qual estamos desistindo pelos motivos que descrevemos a 442 seguir: temos ali na Vila Farrapos um excelente espaço físico, razoavelmente 443 seguro, porém, destituídos dos recursos humanos que o tornam realmente 444 seguro para a época atual; enfrentamos dificuldades com agressões verbais e 445 ameaças de agressão física a funcionários, por parte dos próprios beneficiados 446 pelos projetos; e até mesmo denúncia infundada ao Ministério Público com 447 relação à assistente social. Somem-se a tudo isso as dificuldades quanto às 448

  • limitações de aplicação de recursos oriundos do convênio, fatos que 449 determinaram por inviabilizar a continuidade da manutenção daqueles projetos 450 NASF/PET. Contamos com a habitual compreensão de Vossa Senhoria e, 451 desde já, agradecemos por esta convivência de longos anos como parceiros 452 com o objetivo comum de, como diz o nosso lema abaixo, transformar o mundo 453 numa vida de cada vez. Porto Alegre, 06 de agosto de 2010”. A SRA. LÉA 454 MARIA BIASI (CRESS): Eu quero levantar uma questão. Acho que tem que 455 ficar registrado que esta entidade quer fazer o desconveniamento pelas 456 condições de insegurança que existem lá. Se eu entendi o que está escrito, 457 penso que temos que discutir esta questão. Não existe no Município Conselho 458 de Segurança? Tem, não é? A entidade já está desconveniada? A SRA. 459 JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta): A conselheira da região quer se 460 manifestar quanto a isso? A SRA. VIVIANE DOS SANTOS (CORAS 461 Ilhas/Humaitá/Navegantes): Eu vou ser bem sincera. Sobre este negócio da 462 insegurança, para mim foi uma surpresa. Porque a ADRA está há mais ou 463 menos dois meses sem dar assistência à comunidade. O fato que aconteceu 464 lá, pelo que eu sei, é que a assistente social saiu em agosto. Ela pediu 465 demissão em agosto. Isso a gente tinha votado na CORAS para ver como é 466 que ia ficar. A FASC disse que não sabia também sobre o afastamento da 467 assistente social. Isso aí é coisa da instituição. Nem a FASC sabe disso, 468 entendeu? Então, é coisa da instituição neste ponto da insegurança. A SRA. 469 LÉA MARIA BIASI (CRESS): Só para concluir. É que deste jeito vamos 470 começar a ver as entidades sociais fechando as portas do seu trabalho por 471 insegurança. Acho que o Município tem que fazer esta discussão. Não 472 tínhamos aqui uma conselheira que foi do Conselho? A SRA. EUNICE 473 ZIMMERMANN (ILEM): Eu acho que ninguém pode obrigar a entidade a 474 querer ficar em um local onde a comunidade não quer a entidade. Mas acho 475 que a CORAS tem que se manifestar a respeito disso. Inclusive indicando uma 476 outra entidade para assumir estas metas. A SRA. LÉA MARIA BIASI 477 (CRESS): Com quem estão as crianças agora, do PET? Estão sendo atendidas 478 onde? A SRA. VIVIANE DOS SANTOS (CORAS Ilhas/Humaitá/Navegantes): 479 Pelo Módulo Farrapos, com assistente social. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN 480 (ILEM): Ah, está com a FASC. Então, é só desconveniar a entidade. Então, 481 vamos embora. O SR. CARLOS SIMÕES (SMGL): Só para colocar que a 482 Governança Local tem uma reunião quinzenal, faz parte do Conselho de 483 Segurança. O Presidente é o João Élvio. Estas questões são levadas para este 484 espaço. Para citar um exemplo, na Micro 3, Região Leste, nós tivemos, no ano 485 retrasado, que recolher para escola e editais. As entidades e as escolas se 486 reúnem e fazem um movimento junto à Brigada Militar, DENARC e Polícia Civil, 487 não diz respeito à Prefeitura, diz respeito ao Estado. Então, isso foi feito 488 naquela região. Se esta entidade, nesta região, está com um problema similar 489 ao que aconteceu na Leste, ela tem que trocar o fórum de segurança de sua 490 região e junto com as entidades governamentais e não-governamentais 491 estabelecer o consentimento para ver e vitalizar a segurança. A SRA. ELIANE 492 GASSEN (USBEE): Na realidade, pelo que entendi do que foi lido, esse é um 493 dos motivos, não é o único e nem o principal. Inclusive traz questões 494 significativas de que o convênio não tem mobilidade para utilização dos 495 recursos. Então, vejo que é um somatório, não é única e exclusivamente esta 496 função. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Mas, tem que vir para cá algo 497 oficial sobre onde essas famílias estão sendo atendidas. A SRA VIVIANE 498

  • DOS SANTOS (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): A informação que tenho 499 é que elas estão sendo atendidas no módulo Farrapos com a Assistente Social 500 Janete. O SR. ELIOMAR RODRIGUES DA ROSA (CORAS Lomba do 501 Pinheiro): Diz que é em “caráter irrevogável”? A SRA. ELIANE GASSEN 502 (USBEE): São duas coisas diferentes: uma é o pedido de cancelamento. 503 Quanto a isso não temos o que discutir, mas podemos pedir um esclarecimento 504 sobre onde essas famílias estão oficialmente sendo atendidas. São duas 505 coisas: a primeira é o desconveniamento que está sendo solicitado, e a 506 segunda é o esclarecimento. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Quero fazer uma 507 proposta de encaminhamento. Estou confusa em relação aos procedimentos. 508 Eu não estava presente na semana passada, mas lendo a ata vi que com 509 relação a uma região onde foi discutida uma situação foi dado o seguinte 510 encaminhamento: voltar para CORAS, para a CORAS fazer a discussão, dar 511 um parecer e retornar para o CMAS. Na minha avaliação o procedimento é o 512 mesmo: uma entidade apresenta um conjunto de situações, ela quer o 513 desconveniamento, não podemos impedir, mas há questões que estão 514 relacionadas ao desconveniamento. Essa ação que o Carlos relatou que a 515 Governança realizou lá na região Leste, daqui a pouco outra entidade vai parar 516 de atender em função da questão de insegurança. Se esse é um argumento 517 que não é verdadeiro alguém tem que responder, dizendo que determinada 518 entidade está apresentando um argumento que não se verificou na realidade. É 519 muito complicado para nós, aqui nesse Conselho, aceitarmos esse argumento 520 para fecharmos os trabalhos. É preciso escrever, Rosana, dizendo que não é 521 isso. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): São duas coisas: uma é a entidade 522 pedir o desconveniamento, e nós temos de votar, a favor ou contra; outra coisa 523 é pedir à FASC que informe outras famílias atendidas por esse núcleo se estão 524 sendo atendidas agora. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Isso é a CORAS que 525 informa. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Não é a CORAS. A SRA. LÉA 526 BIASI (CRESS): Como não?! Então, na CORAS não discutiram isso? Ninguém 527 discutiu nada? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Primeiro ponto: essa 528 matéria chegou agora, foi pedido o desconveniamento pela entidade, e veio 529 para nós para votação. Então, temos de votar pelo desconveniamento, ou não. 530 Segundo ponto: nesse momento podemos perguntar para a Fundação, que é a 531 responsável também pelo convênio, onde essas famílias estão sendo 532 atendidas agora. Outra coisa, Léa, que acho que não tem a ver com o 533 convênio, é isso que tu estás perguntando: por que a entidade desconvenia, ou 534 não? Essa pergunta talvez a entidade deva ser chamada aqui para explicar 535 para nós. Outra coisa que temos de discutir, e talvez o momento não seja 536 agora, é a seguinte: estamos implantando em Porto Alegre o Sistema Único de 537 Assistência Social. Determinada entidade tem convênio e deixa de atendê-lo, 538 como fica esse convênio? Vai passar para outra entidade? Ou isso, dentro do 539 Sistema Único, que o Conselho faz parte enquanto vinculado ao SUAS, é outra 540 coisa? Não entendi o que tu estás falando. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Esse 541 não é o procedimento que este Conselho vem tomando. O procedimento que 542 este Conselho vem tomando, se vai passar metas para não sei onde ... A SRA. 543 ROSANA GOLDANI (FASC): Passa na CORAS. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): 544 Passa na CORAS, e tem parecer da CORAS? A SRA. ROSANA GOLDANI 545 (FASC): Não. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Pois é isso que estou dizendo. A 546 SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Foi a entidade que pediu o 547 desconveniamento. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Tudo bem, mas a CORAS 548

  • tem de ser informada que tal entidade não quer mais atender, que não está 549 mais interessada. Em que momento a CORAS vai saber? Aqui, depois de nós 550 deliberarmos? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Mas, ela ali está sabendo, 551 ela é CORAS. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Mas, não é assim Rosana. A 552 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): A Conselheira 553 da região está com a palavra para se manifestar. A SRA VIVIANE DOS 554 SANTOS (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Na última reunião da CORAS 555 eu não estive presente, mas essa questão já tem dois meses. Rosana, em 556 agosto eu pensei que a FASC iria falar sobre o que estava acontecendo. E eles 557 informaram que não sabiam que a ADRA estava sem assistente social, porque 558 a assistente social está fora desde o final de agosto. Ai, a Vanessa, que é da 559 FASC, informou que recebeu o papel de demissão da assistente social em 1.º 560 de setembro. Só que na última reunião, como eu estava adoentada, não estive 561 presente. Então, a minha ideia é levar para a CORAS, e vou discutir na 562 CORAS. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): A 563 entidade ADRA participa da CORAS? A SRA VIVIANE DOS SANTOS 564 (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Sim. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN 565 (ILEM): Ela tem outros convênios além desse? A SRA VIVIANE DOS SANTOS 566 (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): Não, só esse. Teve há anos. A SRA. 567 ROSANA (FASC): A ADRA abriu mão, já pediu o desconveniamento de outros 568 convênios. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Quero voltar à discussão, 569 que acho que tem dois pontos: um é o que a Léa traz, sobre como é que o 570 Conselho vai começar a receber esse tipo de definição, se por falta de 571 segurança vai fechar as portas de determinada entidade, o que é que vamos 572 fazer com isso. Essa é uma situação. A outra situação, e agora falo como 573 técnica de programa família: esta cidade de Porto Alegre tem um número 574 insuficiente de metas para atender todas as famílias que precisam ser 575 atendidas em NASF e PETI. Todo técnico de programa família sabe disso. 576 Uma coisa é a entidade abrir mão de quarenta metas e essas metas passarem 577 para outra entidade, uma entidade vizinha, ao lado, de uma forma palpável, em 578 que se possa ver que as quarenta metas continuam na região. Outra coisa é 579 dizer que as famílias estão sendo atendidas no módulo. Se eu, no Murialdo, 580 deixar de atender no Morro da Cruz, as famílias que quiserem e puderem vão 581 procurar o módulo, mas as que não tiverem como sair da comunidade, vão ficar 582 sem atendimento. Essa é a grande questão. Onde está localizado o módulo, 583 qual a distância para essas pessoas se desolocarem. O sistema SUAS ainda 584 não está implantado em Porto Alegre, portanto não dá para esperar para 585 definirmos essas quarenta metas. Acho que tem que voltar para a CORAS, 586 para a CORAS da região ver se realmente essas quarenta metas continuam, 587 acresceram ao módulo, ou se foram diluídas no atendimento total. O SR. 588 CARLOS SIMÕES (SMGL): O que a Léa levantou é importante, a questão da 589 segurança. Se ameaças de violência na região for motivo para as instituições 590 não quererem prestar o atendimento a executiva desse Conselho deve 591 organizar um espaço, uma ouvidoria, para que possamos trabalhar essas 592 questões previamente a essa plenária. Isso não pode ser pré-requisito para 593 desconveniar, para a entidade não querer atender na região. Outra questão: se 594 a entidade não quer mais, e vamos ter de votar agora esse procedimento, 595 temos de lembrar o que aconteceu na região da Lomba do Pinheiro em relação 596 à entidade Panorama. Para onde vai a documentação dessas famílias? Fica 597 com a FASC? Vai para a outra entidade? Está lacrada? Quem é que vai passar 598

  • os casos? É a que se desconveniou? É a próxima que entra, que vai absorver 599 e passar? É o técnico da FASC, o supervisor? Isso tem que ficar na nossa 600 memória para que não cometermos um equívoco novamente. A SRA. LETÍCIA 601 DO PRADO (CORAS Centro-Sul): Existem um convênio, mas pelo que estou 602 entendendo eles não estão mais atendendo. E a verba continua? Eles estão 603 recebendo verba ainda? Porque há uma responsabilidade no momento em que 604 se assume um convênio, e para o desligamento acho que não devemos 605 diminuir essa responsabilidade. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Está 606 claro que a entidade não quer, mas a região tem que “tomar pé” dessas 607 decisões. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): É isso que estou querendo 608 dizer, que são duas coisas diferentes: uma coisa é o pedido de 609 desconveniamento da entidade; outra coisa é isso voltar para a região e a 610 região decidir para onde é que vão essas metas. É isso que estou dizendo: 611 uma coisa é a entidade não querer mais executar as metas; outra coisa é voltar 612 para a região e questionar onde é que essas famílias estão, quem é que está 613 acompanhando, foram desligadas, não foram. Tem que ir para a região, 614 através da Conselheira e tem que ir para a FASC com essas perguntas. A 615 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): E depois 616 retornar para esse Conselho deliberar. Para um encaminhamento: esse 617 Conselho solicita mais esclarecimentos ao gestor e a CORAS, na próxima 618 plenária, traga mais informações referentes à questão da solicitação de 619 desligamento, e também quanto às metas do Instituto Adventista Sul-620 Riograndense de Assistência Social (ADRA), e posteriormente deliberamos 621 sobre a matéria, porque teremos subsídios para isso. A SRA. LÉA BIASI 622 (CRESS): Mas, não estão mais repassando dinheiro? A SRA. ROSANA 623 GOLDANI(FASC): Pode-se não repassar, mas, de qualquer forma, o convênio 624 tem de ser suspenso com a entidade, e quem suspende o convênio com a 625 entidade é esse Conselho. Enquanto isso não acontecer o convênio está 626 vigente. A SRA. LÉA BIASI (CRESS): Não estou entendendo por que essa 627 pressa de hoje? A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Eu não estou com 628 pressa, Léa. O que estou dizendo, novamente, é o seguinte: uma coisa é o 629 pedido da entidade, o desconveniamento; outra coisa é o resto. A SRA. LÉA 630 BIASI (CRESS): Mas, o resto é articulado a esse, Rosana. A SRA. ROSANA 631 DE BORBA (FASC): Tudo bem, Léa. Mas, eles já não estão atendendo às 632 famílias. A SRA VIVIANE DOS SANTOS (CORAS 633 Humaitá/Navegantes/Ilhas): Na última foi entregue o procedimento – que 634 esqueci o nome, a menina da assistência social me explicou ... A SRA. 635 ROSANA GOLDANI (FASC): A comunicação da efetividade? A SRA VIVIANE 636 DOS SANTOS (CORAS Humaitá/Navegantes/Ilhas): É isso. E isso já foi 637 entregue. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Mas, é mensal, meu amor. A 638 SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Isso é para a família poder receber a 639 bolsa. A SRA. DOMINGAS DA ROSA (CORAS Cruzeiro): Falta 640 documentação. Acho que foi muito bem a tua fala. Precisamos saber por onde 641 estão recebendo, para onde essas famílias estão sendo encaminhadas. Existe 642 algum documento? A FASC cobra tantas coisas, onde estão todas essas 643 informações? Acho que estamos discutindo desnecessariamente. A SRA. 644 JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): A Mesa coloca para 645 apreciação da plenária a proposta de que seja encaminhada ao gestor uma 646 solicitação pedindo maiores esclarecimentos sobre a situação das famílias e 647 sobre a solicitação de rescisão, por parte da Entidade. E, também, para que a 648

  • CORAS se posicione face à solicitação da Entidade. Em votação. Os (as) 649 conselheiros (as) que aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) 24 650 votos SIM. Os (as) conselheiros (as) que não aprovam se manifestem 651 levantando a mão. (Pausa) Abstenções? 05 Abstenções. Aprovado o 652 encaminhamento. 8º Ponto de Pauta. Encaminhamento para o Projeto de 653 reordenamento do Pão dos Pobres. Queres explicar, Rosana? A SRA. 654 ROSANA GOLDANI (FASC): Não porque não estive presente neste reunião. A 655 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Queres 656 explicar, Léa? A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Houve uma reunião com a 657 Comissão de Políticas, na qual estiveram presentes, além de mim, o Seu João, 658 a Nice, a Lígia da CORAS Norte, a Sirlei, o Maurício, do Pão dos Pobres, a 659 Vanessa e a Diva, nossa Assessora Técnica. Na ocasião, foi apresentado o 660 Projeto do Pão dos Pobres, pela Sirlei e pelo Maurício, mas continuamos com 661 algumas dúvidas porque eles estão propondo que o CMAS avalie o Programa 662 de Orientação e Apoio à Família. Acontece que a forma como eles trabalham 663 não tem respaldo nem na LOAS nem no ECA. Reconhecemos o trabalho que o 664 Pão dos Pobres faz, um trabalho centenário de atenção à criança e ao 665 adolescente, mas a modalidade que eles vêm desenvolvendo não tem respaldo 666 e, portanto, fica muito complicado para o Conselho aprovar uma modalidade de 667 atendimento que não é legal. Os dirigentes da Entidade disseram que, mesmo 668 dentro dessa modalidade, porque não é abrigo, é um internato, mas não existe 669 dentro do ECA internato e sim abrigo. A criança e o adolescente que vão para 670 um abrigo todos tem um perfil familiar; durante a semana eles passam no Pão 671 dos Pobres e, aos finais de semana, vão para suas famílias, retornando na 672 segunda-feira. Nós não estamos falando da escola técnica, dos cursos 673 técnicos, estamos falando dessa modalidade que eles estão denominando de 674 Orientação e Apoio à Família. O que é previsto de orientação e apoio à família 675 não é abrigo. São essas questões que foram levantadas por nós. Abrigo é 24 676 horas e se destina a criança que tem problema com a questão do vínculo 677 familiar ou que por perda de pátrio poder estejam passando por uma situação, 678 por determinação do juiz. A alegação deles é que o Pão dos Pobres atende um 679 conjunto de crianças encaminhadas pelo Ministério Público, pelo Conselho 680 Tutelar e pelo Juizado da Infância e da Juventude. Em vista disso, solicitamos 681 que nos trouxessem uma declaração do Juizado da Infância e da Juventude, 682 do Ministério Público e do Conselho Tutelar, dizendo que aprovam essa 683 modalidade de atendimento à criança e ao adolescente. Com relação à FASC 684 não solicitamos porque já veio o parecer do Sr. Presidente dando conta de que 685 está aprovando essa modalidade de atendimento. Frente à realidade do CMAS, 686 solicitamos que eles trouxessem esses documentos, os quais seriam por nós 687 encaminhados ao MDS, ao CONANDA e ao Conselho Nacional de Assistência 688 Social para que possamos abrir uma exceção, se for o caso. A nossa proposta, 689 então, é de que a entidade entre em contato. Vou ler o que está escrito aqui: 690 (Lê) “Que a entidade encaminhe, junto ao Conselho Tutelar, ao Ministério 691 Público, ao Juizado da Infância e da Juventude e ao CONANDA solicitação de 692 autorização de funcionamento nesta entidade, para que o CMAS possa realizar 693 a inscrição do Programa”. Também propusemos que eles fizessem o seu 694 reordenamento. Por se tratar do Pão dos Pobres, quero explicar que não 695 estamos sendo contrários apenas para sermos contrários. Não há outra 696 explicação a não ser esta. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Para 697 esclarecer. Coordeno a rede de alta complexidade. Acolhimento institucional, 698

  • hoje, só entra via determinação judicial. A legislação mudou e, a partir da 699 vigência da nova legislação, toda e qualquer criança e adolescente é abrigada 700 via determinação judicial. No acolhimento institucional a guarda é do 701 coordenador do abrigo, do dirigente do abrigo. Acho que isto tem que ficar claro 702 e toda e qualquer responsabilidade é daquele serviço, com sua equipe técnica. 703 Em função da nova legislação do Judiciário é preciso que todos tenham uma 704 guia, que é uma guia nacional. Dentro do Conselho de Justiça cada cidadão 705 tem uma única guia, com um número único de ingresso e é tudo vinculado. 706 Todos esses procedimentos estão vinculados ao acolhimento institucional e por 707 isto, uma equipe do Judiciário, composta por um promotor, um juiz e uma 708 assistente social, está visitando abrigo por abrigo, fazendo audiências dentro 709 dos espaços. Então, para que vocês compreendam, a legislação modificou. 710 Abrigo é 365 dias por ano, há todo um procedimento legal cabível. Isto está 711 previsto dentro da norma do Sistema Único da Assistência, o número de 712 pessoas para atender e várias outras coisas. Então, temos que ter claro o que 713 é acolhimento institucional para que possamos diferenciar e ver o que a 714 legislação traz para as outras coisas. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Na 715 Comissão, dissemos a eles que ficaríamos aguardando que trouxessem esses 716 documentos. Não sei se é para vir para a plenária; estamos aguardando, não 717 demos prazo. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do 718 CMAS): Qual o parecer da Comissão? A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): 719 Nos moldes que está sendo apresentada a proposta do Programa que eles 720 querem desenvolver, este Conselho não tem como aprovar porque não há 721 respaldo legal nem no ECA nem na LOAS, em nenhuma legislação em vigor. 722 Além disso, faria uma outra sugestão. Quando a Edna esteve aqui levantamos 723 essa questão e propusemos encaminhar para o CNAS, para o CONANDA, 724 para a própria Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 725 uma consulta para saber se eles aceitam essa modalidade. A SRA. ROSANA 726 GOLDANI (FASC): Mas quem vai fazer essa consulta? A SRA. LÉA MARIA 727 BIASI (CRESS): Nós do CMAS! O CMAS consulta, relata a situação. A SRA. 728 ELIANE GASSEN (USBE): Para que eu consiga entender, porque não 729 participei da reunião da Comissão de Políticas. O trabalho é bom, ele existe, 730 apenas não se enquadra na legislação. É isso? A SRA. LÉA MARIA BIASI 731 (CRESS): Nem no NASF nem em abrigo. Não se enquadra em nada. Agora, 732 como ela alega que o Juiz da Infância e da Adolescência está desobedecendo 733 o ECA, então vamos consultar o CONANDA, vamos consultar o CNAS. Ela diz 734 que possui documentos que comprovam que é o Juiz da Infância e da 735 Adolescência que encaminha, o Conselho Tutelar encaminha. Se estiverem 736 aceitando uma nova modalidade, penso que temos que ter conhecimento. O 737 SR. ELIOMAR RODRIGUES DA ROSA (CORAS Lomba do Pinheiro): Pelo 738 que foi colocado pela Conselheira Léa, vejo que a LOAS e o ECA não prevêem 739 esse tipo de procedimento. A justificativa de ser a entidade centenária não é 740 justificativa para que concordemos com uma coisa que não está prevista na 741 LOAS. O Conselho tem que se pautar pelo que está contido na LOAS e, 742 principalmente, no ECA, visto que se trata de criança e adolescente. Acho que 743 o encaminhamento sugerido, de se consultar instâncias superiores em nível 744 federal é importante para que possamos estar cientes de qual vai ser o 745 procedimento que o Conselho deverá seguir. Se o juiz estiver desrespeitando o 746 ECA e, portanto, está cometendo uma infração, não vamos nós, também, 747 desrespeitar o ECA. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): É muito complicado. 748

  • Dissemos que não existe essa modalidade e em consequência disso foi que 749 pedimos para que trouxessem os já referidos documentos. A SRA. JOSIANE 750 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Então o encaminhamento é de 751 indeferimento? (Aquiescência da plenária) A SRA. GLADEMIRA CORTES 752 BARBOSA (CORAS Restinga): Acho que não seria indeferimento. Pelo que 753 pude perceber, o projeto pode ser até de atendimento à criança e ao 754 adolescente, mas por enquanto não se enquadra dentro desse perfil. Acho que 755 nem deveria ter vindo para cá, antes que fossem providências todas essas 756 questões que a Léa referiu. Acho que não se trata de deferir ou indeferir, 757 temos é que ver como resolver isso. O SR. OLYNTHO CHAGAS (SME): Um 758 encaminhamento. Proponho que se dê um prazo para que a entidade traga os 759 documentos necessários. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 760 (Presidenta do CMAS): Vamos estipular um prazo para a instituição, a fim de 761 que ela possa trazer o que lhe foi solicitado, porque a maior interessada é a 762 instituição. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Isso vai ser oficiado para ela? 763 A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Sim! A SRA. 764 LÉA MARIA BIASI (CRESS): Quando foi essa reunião? A SRA. JOSIANE 765 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Essa reunião foi no dia 6 de 766 agosto. A SRA. LÉA MARIA BIASI (CRESS): Posso fazer um 767 encaminhamento? Que o Conselho encaminhe uma correspondência para a 768 entidade lembrando que na Comissão de Políticas foram solicitados 769 documentos X que vão dizer que ela tem que encaminhar até dia tal. Caso não 770 encaminhe, será indeferido o pedido de inscrição deste programa que ela 771 quer.A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Todos 772 concordam com o encaminhamento da conselheira? Então, em votação a 773 proposta da conselheira Léa. Os(as) conselheiros(as) que aprovam a proposta 774 da conselheira Léa se manifestem levantando a mão. (Pausa) 26 votos a 775 favor. Os(as) conselheiros que não aprovam se manifestem levantando a mão. 776 (Pausa.) Nenhum voto. Abstenções? Nenhuma abstenção. APROVADO por 777 26 votos que o CMAS encaminhe ofício solicitando documentações, a partir 778 dos pedidos da Comissão de Políticas, com prazo de retorno para a entidade. 779 Temos ainda que deliberar sobre processos de entidades que estavam parados 780 na Comissão de Normas. O processo é da entidade Instituto Educação Infantil 781 Creche Quem Me Quer, que deu entrada em 22/09/2009. A SRA. EUNICE 782 ZIMMERMANN (ILEM): Ela é só creche?A SRA. JOSIANE SOARES 783 CARDOSO (Presidenta do CMAS): Aqui diz Instituto de Educação Infantil 784 Creche Quem me Quer. Houve a visita da Comissão de Normas em 785 02/09/2010, quando a Comissão de Normas constatou atendimento de 42 786 crianças e adolescentes do programa SASE e a Comissão é favorável à 787 inscrição, conforme resolução 089. Nós ficamos com processos parados que 788 entraram em 2009. Mais alguma dúvida referente ao processo da entidade? A 789 SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): E entidade é conveniada? A SRA. 790 LÚCIA GOMES DA SILVA (CORAS Glória): Esta instituição já foi conveniada 791 e perdeu o convênio em 2008. Ela mudou o estatuto e, no ano passado, ela 792 entrou com pedido de nova inscrição. Agora, a gente visitou, e ela realmente 793 está atendendo. Ela perdeu o convênio por questões de prestação de contas e, 794 nas vezes em que fomos visitá-la, não encontramos atendimento. Por isso é 795 que ela perdeu o convênio. Ela tinha 20 metas. Na época era outra instituição e 796 havia passado para eles. Foram repassadas, devolvidas para ela, no caso, as 797 20 metas que eram do Instituto na Associação São Francisco, em 2008. Agora 798

  • ela mudou o nome para Instituto de Educação Infantil Quem me Quer. É da 799 minha região, Glória. Ela está sem inscrição e sem convênio, mas está 800 atendendo SASE. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): No pedido de 801 inscrição não tem que constar o parecer da CORAS?A SRA. JOSIANE 802 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Sim. O parecer da CORAS é 803 favorável. Os(as) conselheiros(as) que aprovam a inscrição do Instituto de 804 Educação Infantil Quem me Quer se manifestem levantando a mão. (Pausa) 24 805 votos a favor. Os(as) conselheiros que não aprovam se manifestem 806 levantando a mão. (Pausa.) Nenhum voto contrário. Abstenções? 04 807 abstenções. APROVADA por 24 votos a inscrição do Instituto de Educação 808 Infantil Quem me Quer, salientando que este processo entrou em 22/09/2009. 809 O dirigente continua o mesmo, é o seu Adão. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN 810 (ILEM): Dentro da nova legislação, a entidade, que é de Educação Infantil, tem 811 que registrar o programa SASE. Ela tem que mandar para nós que o projeto do 812 programa SASE dela para registrarmos. A SRA. JOSIANE 813 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Não está valendo a nova 814 resolução ainda. Este é processo que entrou pela resolução 089. A SRA. LÉA 815 MARIA BIASI (CRESS): Vale uma sugestão? Nós aqui deliberamos que todas 816 as entidades sociais de 2009 e dois mil não sei das quantas que já estavam 817 aqui teriam automaticamente renovadas as suas manutenções. Esta aí também 818 não é manutenção? A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do 819 CMAS): Não, esta aqui é inscrição nova que estava parada na Comissão de 820 Normas. Outro processo de inscrição que também estava na Comissão de 821 Normas, que deu entrada aqui em 08/03/2010, é a documentação da fundação 822 VOMPAR. A Comissão de Normas e Fiscalização e Controle, após visita, em 823 13/09/2010, no Instituto VOMPAR, não encontrou o responsável e não foi 824 possível constatar o trabalho realizado. Encaminha para a Plenária apreciar e 825 solicitar esclarecimento da conselheira da região onde o Instituto afirma realizar 826 trabalho. A SRA. ROSEMARY MENDES DA SILVA (CORAS Norte): A visita 827 foi feita em janeiro, quando eles alegavam que já tinham encaminhado a 828 documentação ao CMAS e não tinham obtido o registro. No dia da visita, eu fui 829 acompanhada pela representante do Centro Regional. Eles trabalham com 830 edital. Eles lançam editais. Como é que se chama? É Assessoria Técnica de 831 Galpões e Reciclagens. Eles dão toda a assessoria, montam o galpão para a 832 comunidade. Perguntei se havia algum em Porto Alegre. O SR. CARLOS 833 SIMÕES (SMGL): O que acontece é que os galpões de reciclagem de Porto 834 Alegre atendiam com o nosso Departamento Municipal de Limpeza Urbana e 835 ainda não conseguiram se reordenar para manter um trabalho vinculado à área 836 social de forma pura e não apenas com a triagem e a compostagem dentro 837 desses resíduos moderação para as pessoas. O Instituto VOMPAR já, há três 838 anos, desempenha uma tarefa junto aos galpões de reciclagem mais na região 839 Metropolitana com o intuito de fortalecer este procedimento para que seja 840 rompido o processo apenas de triagem e compostagem para a evolução de um 841 trabalho sócio assistencial. Na metropolitana já se conseguiu. Em Porto Alegre, 842 ainda está em processo evolutivo. A VOMPAR ainda tem um trabalho, que é o 843 de Bandejão Popular onde é oferecida alimentação ao preço de R$ 1,00. A 844 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): O parecer da 845 CORAS é favorável. Data de 03/03/2010. (Lê.) A Comissão da CORAS 846 entende que, apesar de ser entidade meio, visa ao desenvolvimento econômico 847 e social de famílias em situação de vulnerabilidade social através de projetos 848

  • que visem à geração de renda. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): O que 849 está questionando a nossa Comissão de Normas? A SRA. JOSIANE 850 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): A nossa Comissão de Normas 851 não achou possível constatar o trabalho realizado. Não conseguiu visualizar o 852 trabalho realizado. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Manda para o 853 MDS para nós fazermos diligência. Agora tudo é diligência. O SR. ELIOMAR 854 RODRIGUES DA ROSA (CORAS Lomba do Pinheiro): Pelo que estou 855 entendendo, Presidente, a entidade VOMPAR está fornecendo suporte técnico 856 e apoio para que esses galpões tenham condições. O projeto dela é dar 857 suporte técnico, mas o trabalho executado seria para as próprias pessoas que 858 trabalham nestes galpões obter uma autonomia. É isso? A SRA. EUNICE 859 ZIMMERMANN (ILEM): Eu acho que tem que voltar para a Comissão de 860 Normas e Fiscalização para fazer nova visita e definir. Ela é de assessoria? Ela 861 é de atendimento? Ela é o que? Ela não é de assistência social? Porque aqui 862 vai ficar a discussão. Assim como é a do Pão dos Pobres, é uma entidade 863 centenária que presta um excelente serviço na área de educação, mas não é 864 assistência social. A mesma coisa é a VOMPAR. Pode prestar um excelente 865 serviço, mas que serviço é esse? É de assessoria? É de assistência direta? Do 866 que é? Acho que tem que voltar para a Comissão de Normas e ela definir 867 baseada nas diligências que o MDS está pedindo agora. Vai lá e faz isso 868 agora. A SRA. FLÁVIA CAROLINA MARTINS (CORAS Leste): Sou 869 conselheira da região Leste. Na verdade, eu também trabalho no centro de 870 reciclagem da Vila Pinto, no qual a gente também tem uma parceria com a 871 VOMPAR. Só para registro, é uma coisa que nós, da reciclagem, estamos 872 trabalhando, que os institutos, e a VOMPAR é uma delas, pedem-nos, 873 enquanto instituição, a inscrição do Conselho Municipal de Assistência. Hoje, 874 como a gente tem mais esclarecimento e estamos fazendo parte deste 875 Conselho, sabemos que ainda não é possível um Centro de Triagem, que faz 876 um trabalho de geração de renda, ter inscrição no Conselho Municipal de 877 Assistência. Eu só quero colocar que o Instituto VOMPAR, num dos editais 878 dele, solicita o registro do Centro de Triagem para se enquadrar. Então, eu só 879 queria que registrasse isso aqui no Conselho, porque eu não poderia ficar 880 calada sobre isso. Obrigada. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 881 (Presidenta do CMAS): Todos concordam que este processo retorne para a 882 Comissão de Normas? O SR. JOÃO DE DEUS PAWLAK (CORAS Centro): 883 Eu sou da Comissão de Normas e queria dizer algumas coisas e por que 884 tomamos esta medida. Aconteceu que fomos fazer a visita ao Instituto 885 VOMPAR. Lá chegando, fizemo-nos entender que éramos da Comissão, e não 886 fomos recebidos porque a pessoa que seria a responsável não estava lá. Bom, 887 nós retornamos para o CMAS e não tínhamos como era feito este serviço, onde 888 e quando. Agora a conselheira nos diz que tem que ter a licença do CMAS. 889 Eles querem a licença do CMAS. A Comissão decidiu que não teríamos como 890 julgar os serviços, se não vimos nenhum serviço. Esperávamos que a 891 VOMPAR, junto com o seu responsável, nos dissesse saber que em tal local 892 temos um galpão de reciclagem, para que pudéssemos in loco constatar os 893 trabalhos que ali são feitos para, mais tarde, tomarmos uma deliberação. Não 894 nos sentimos contemplados para tomar uma deliberação de sim ou não. Por 895 isso, encaminhamos para esta Plenária. Acho que, se retornar para a 896 Comissão de Normas novamente, teríamos que ter respaldo para visitarmos 897 alguns serviços que são feitos pela VOMPAR para podermos ver. Senão, 898

  • vamos ficar nessa. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do 899 CMAS): No dia 13 de setembro. A SRA. EUNICE ZIMMERMANN (ILEM): Eu 900 sugiro que volte para a Comissão de Normas, e ela peça apoio à Comissão de 901 Fiscalização de Políticas para fazer a visita e definir. A SRA. JOSIANE 902 SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Em votação a proposta da 903 Conselheira Eunice Zimmermann. Os (as) conselheiros (as) que aprovam se 904 manifestem levantando a mão. (Pausa) 26 votos SIM. Os (as) conselheiros 905 (as) que não aprovam se manifestem levantando a mão. (Pausa) 1 voto NÃO. 906 Abstenções? APROVADO o encaminhamento da Conselheira Eunice 907 Zimmermann. 10º Ponto de Pauta – Informes. Tenho um informe da 908 Conselheira Elisabete Ramos, que foi indicada por este Conselho para fazer 909 parte da reunião nacional de articuladores dos trabalhadores do SUAS, em 910 Brasília. (Lê.) “Data, 31 de agosto. Participamos, em Brasília da reunião 911 nacional de articuladores dos trabalhadores do SUAS. A reunião começou com 912 a Mesa de abertura composta com representante do MDS, CNAS, Fontas/Porto 913 Alegre, CMAS/Belo Horizonte, CES/Brasília e representantes dos 914 trabalhadores do Conselho Nacional. Fala de acolhimento dos participantes e 915 da importância dessa reunião. Após, a Mesa foi composta com as palestrantes 916 Maria Aparecida de Godoi, representando a Federação Nacional de 917 Seguridade Social e a Assistente Social Jucimeri, Professora da PUC do 918 Paraná. Maria Aparecida pontuou a trajetória da política de assistência social a 919 partir da Constituição de 1988. A Profª Jucimeri fez ponderações referentes aos 920 trabalhadores do SUAS. Após, foram realizados os debates. Na parte da tarde, 921 inicialmente, ocorreu a Mesa com representantes do Conselho Nacional e do 922 MDS, com apresentação do processo de organização dos articuladores 923 regionais, como também procedimentos de participação para o Encontro 924 Nacional dos Trabalhadores do SUAS, que ocorrerá em Belo Horizonte na data 925 de 16/17 de dezembro de 2010. No segundo momento, realizamos trabalho em 926 grupo. Dividimo-nos por região, onde traçamos encaminhamentos para o 927 documento em anexo, a partir da realidade de articulação e debate sobre os 928 trabalhadores do SUAS de cada região, sendo um dos encaminhamentos a 929 responsabilidade dos conselhos municipais e estaduais de cada região neste 930 processo de articulação e na garantia das despesas dos representantes nas 931 reuniões de articulações regionais”. Este é o relato da Conselheira que 932 participou desse evento. Ela ficou responsável de participar dessa organização. 933 Outro informe é que o Conselho fez o preenchimento do censo SUAS e 934 encaminhamos o tema. Tivemos uma reunião da sociedade civil, no dia 17 de 935 setembro, às 9 horas, e tiramos alguns encaminhamentos. Uma das 936 solicitações que foi apresentada por mim, na condição de Presidenta, é que os 937 conselheiros das regiões tivessem a tarefa de discutir junto com as CORAS 938 sobre o novo processo e parâmetros de inscrição deste Conselho. Foi 939 encaminhada, se alguém não recebeu é preciso ver com o Paulo e com a 940 Miriam, a minuta que temos da nova resolução para que possa ser debatida 941 nas regiões, a fim de que estas possam se manifestar o que acham dos novos 942 parâmetros construídos por nós. Como o prazo vence no dia 14 de outubro, a 943 reunião para votação da nova resolução ocorrerá no dia 18 de outubro. Assim, 944 gostaria de contar com a presença de todos os conselheiros nesta 945 oportunidade. A SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Solicito que seja enviado 946 o documento a todos os conselheiros. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO 947 (Presidenta do CMAS): Já o foi, mas vou solicitar o reenvio a todos os 948

  • conselheiros para que tenham ciência dessa nova resolução. Vou fazer a 949 leitura da ata da reunião. (Lê) “Os participantes, nesse dia, foram a CORAS 950 Nordeste com a presença da Rose; CORAS Sul, com a presença da Ilca; 951 CORAS Glória com a presença da Conselheira Maria Lúcia; CORAS Centro 952 com a presença do Conselheiro João de Deus; CORAS EIXO com a presença 953 do Conselheiro Odilon; CORAS Partenon com a presença da Conselheira Ana; 954 CORAS Cristal com a presença da Conselheira Adriana; CORAS Cruzeiro com 955 a presença das Conselheiras Josiane e Domingas; CORAS Norte com a 956 presença da Conselheira Lígia; CORAR Noroeste com a presença da 957 Conselheira Regina; CORAS Restinga com a presença da Conselheira 958 Glademira; CORAS Leste com a presença da Conselheira Carolina. 959 Instituições: Ilê Mulher com a presença da Conselheira Iara; APAE com a 960 presença da Conselheira Vanessa; USBEE com a presença do Conselheiro 961 Irmão Claudinei. A Presidente iniciou a reunião colocando o motivo da mesma, 962 discutindo a nova resolução e avaliação do processo de implantação do SUAS. 963 Como esses temas estão sendo discutidos nas CORAS. Rose informa que 964 está sendo trazido pelos usuários que têm RH, mas os serviços não estão 965 funcionando. A região está recebendo uma demanda de famílias do 966 Chocolatão. As demandas surgidas são emergentes. Traz, também, que há 967 uma tendência de transformar esse espaço da CORAS em espaço do 968 Orçamento Participativo. População da região é de 60.0000 e que somente 7 969 entidades com SASE, a CORAS é um espaço que constantemente está sendo 970 pressionada. Há necessidade de ter mapeamento da região. A Conselheira Iara 971 coloca a necessidade de se ter uma definição do Fórum de Entidades, ele é 972 consultivo, mas desenvolve um papel de deliberação. O Fórum não pode dizer 973 que não sabe das coisas, em relação à política de assistência social, pois as 974 entidades participam de todas as conferências. Ele não representa toda a rede, 975 pois ele é representativo das entidades de crianças e adolescentes. Já foi feito 976 no CMAS o cálculo de custo do SASE. Também já foi discutida a questão dos 977 critérios da política de assistência social para o Orçamento Participativo. Para a 978 Região Norte, estão sendo deslocadas muitas famílias das Vilas Dique e 979 Nazaré. Iara propõe uma capacitação para os conselheiros para ter claras as 980 atribuições e prerrogativas de cada espaço (CMAS e OP). Seu Odilon propõe 981 que o CMAS junto com o gestor e OP para discutir quem faz o que. Glademira 982 – Nas regiões quem está mandando é o OP e não passa pela CORAS, quando 983 vem para a CORAS já vem definido. Necessário fortalecer a CORAS. 984 Glademira coloca a importância de os conselheiros participarem das reuniões 985 do Fórum. Maria Lúcia – as entidades demandam para o Fórum e fortalecem o 986 mesmo. Iara propõe criar fórum municipal de entidades de Assistência Social. 987 Josiane propõe realizar uma reunião mensal da sociedade civil. Ilca – as 988 entidades que participam sabem mais do que os conselheiros, gestor quer 989 comandar mais do que o próprio conselheiro. Não sou convidada a nada Agora 990 tenho claro qual é o meu papel. É necessário conhecer tudo sobre a política de 991 Assistência Social. Importância de discutir com o gestor, OP e Governança as 992 demandas das entidades, João – qual é o apoio (logística) que os conselheiros 993 têm dos centros regionais e do CMAS. Encaminhamento – fechar a discussão 994 da nova resolução e fazer um evento para publicizar a mesma, ter um folder 995 com os pontos principais para as entidades. Proposta de fazer uma comissão 996 para realizar este trabalho; esta proposta tem que ser encaminhada em 997 plenária, indicando os nomes que saíram no dia para essa comissão. Indicativo 998

  • de nomes: Iara, Ilca, Domingas, Glademira, Odilon”. Bem, aqui a proposta ficou 999 meio confusa, na hora em que a Diva colocou, mas vou fazer o relato. Como 1000 estamos com a questão da nova resolução e dos novos parâmetros foi 1001 discutida a constituição de uma comissão para organizar o evento onde será 1002 informado à Cidade a nova resolução, o material de divulgação. Os 1003 conselheiros que, no dia, se dispuseram a participar da organização do evento 1004 são os que mencionei há pouco e gostaria de saber se os conselheiros 1005 governamentais têm interesse de se somar a essa comissão para poder 1006 organizar isso. A ideia é montar uma cartilha e organizar todo o evento de 1007 maneira que fique acessível a todos a nova resolução. O SR. CARLOS 1008 SIMÕES (SMGL): Acho que tem que ver o pensamento, Josiane, porque os 1009 conselheiros governamentais se dispõem a participar e, depois, se houve: -“Ah, 1010 o que é que o governo vem fazer aqui”! (Várias manifestações em paralelo) A 1011 SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Nós estamos 1012 falando em conselheiros e o Conselho não é formado apenas de conselheiros 1013 da sociedade civil. Todos têm responsabilidades iguais. O SR. CARLOS 1014 SIMÕES (SMGL): É que depois ficam dizendo que o governo tomou conta da 1015 comissão e não sei mais o quê. (Manifestações em paralelo na plenária) A 1016 SRA. ROSANA GOLDANI (FASC): Eu me disponho a participar! A SRA. LÉA 1017 MARIA BIASI (CRESS): Acho que também deveria participar alguém da 1018 Comunicação da FASC para ajudar na feitura da cartilha, do folder. A SRA. 1019 JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do CMAS): Carlos Simões, 1020 também vais fazer parte da comissão? (Aquiescência do Conselheiro Carlos 1021 Simões.) Acho que cada um dos participantes pode informar à Secretária 1022 Executiva os dias que tem disponibilidade, para que possamos chegar a um 1023 consenso. Mais algum conselheiro (a) governamental quer participar. (A 1024 Conselheira Isabel, da SMC, se inscreve para participar como suplente do 1025 Conselheiro Carlos Simões.) Quero terminar de ler os encaminhamentos. (Lê.) 1026 “A partir do encaminhamento do Conselheiro João, temos que fazer 1027 levantamento de demanda, por parte dos conselheiros da sociedade civil na 1028 questão de logística, para podermos pensar nisso”. Na próxima reunião 1029 poderemos pensar nisso. Houve também a proposta de criação do fórum 1030 municipal de assistência social, de parte da Conselheira Iara. Quem quiser se 1031 engajar nisso, procure a Conselheira Iara, que ficará puxando essa discussão. 1032 Outro encaminhamento foi sobre a importância dos conselheiros do CMAS 1033 participarem das reuniões do Fórum de Entidades da Criança e do 1034 Adolescente; capacitação para que os conselheiros tenham claras as 1035 atribuições e prerrogativas de cada espaço (CMAS e OP); discussão, pelo 1036 CMAS, dos critérios para encaminhar para o OP e, por fim, reunião mensal dos 1037 conselheiros da sociedade civil. Como estamos sobre a hora, quero fazer um 1038 rápido relato a respeito de uma reunião ocorrida no dia 13/9, quando 1039 recebemos a visita da Equipe Técnica do CENARC, do MDS e de todos os 1040 envolvidos no Programa Bolsa Família em Porto Alegre. Nesse encontro eles 1041 colocaram o papel de cada um dos atores no Bolsa Família. Apresentaram um 1042 quadro cuja pontuação ia de 1 a 4. O número 1 indica as regiões que se 1043 encontram em situação crítica no Programa Bolsa Família e o nº 4 as regiões 1044 que estão em melhores condições. No entanto, o mais triste de tudo isso é que 1045 Porto Alegre se encontra com pontuação 1. Nós somos os gestores, por parte 1046 do Bolsa Família e nós, como controle social, não estamos dando conta do 1047 Programa Bolsa Família. Temos que nos organizar mais e cobrar mais do 1048

  • gestor, como controle social, a questão do Bolsa Família. Do dia 13 ao dia 17 1049 ocorreram diversas reuniões e visitas a equipamentos da FASC. No dia 15, 1050 recebemos a visita, no nosso Conselho, da Coordenadora do Bolsa Família, 1051 que veio nos dizer qual o nosso papel e colocar o dedo na nossa moleira, com 1052 respeito ao compromisso, por parte do controle social, do Programa Bolsa 1053 Família. São coisas bem sérias e ainda que tenhamos uma Comissão do Bolsa 1054 Família, todos nós, conselheiros, somos responsáveis, como instância de 1055 controle social, pelo Bolsa Família. Então, cada um tem que chamar para si a 1056 responsabilidade que temos pelo controle social. Na finalização, que ocorreu 1057 no dia 17, pela manhã, a Coordenadora do CENARC apresentou toda 1058 avaliação que foi feita nesse quadro e disse que não era uma equipe de 1059 fiscalização, mas que veio fazer uma avaliação para ver como estava o Bolsa 1060 Família em Porto Alegre. Fez toda uma análise. Uma coisa que nos chamou a 1061 atenção foi a questão do cadastro único, na questão do panorama geral do 1062 nosso Município. Falou dos dados referentes à questão das condicionalidades 1063 da saúde e da educação e da nossa responsabilidade, enquanto Conselho, de 1064 termos um plano de trabalho, de controle e de fiscalização do Bolsa Família. 1065 Temos que ter esse plano e, pensando nisso, a comissão já vai começar a 1066 discussão de um plano, que já vamos começar a discutir agora para 2012, para 1067 que os novos conselheiros já tenham o plano estratégico do acompanhamento 1068 do Bolsa Família. O CMAS tem que acompanhar a construção do IGD, porque 1069 ele vem só para que aprovemos a prestação de contas e, muitas vezes, é dito 1070 que não é papel do Conselho. Foi dito que nosso Município tem uma comissão 1071 intersetorial. A Coordenadora ficou furiosa por algumas coisas que esse Comitê 1072 Intersetorial estava fazendo, em virtude de um atestado que foi solicitado por 1073 parte da saúde. Ela disse que o usuário não tem que ser penalizado e muito 1074 menos constrangido por conta de atestado, de constitucionalidades para poder 1075 renovar cadastro, para poder se cadastrar no CAD Único. E, também, está 1076 sendo elaborado, a partir dessa visita, um plano de providências que será 1077 assinado pelo gestor estadual, pelo gestor municipal e por esta que vos fala. É 1078 bem sério e, realmente, temos que acompanhar isso de perto. Vamos começar 1079 a utilizar o recurso que o Conselho dispõe para divulgar que somos instância 1080 de controle do Bolsa Família. A Coordenadora ficou muito chateada ao chegar 1081 num equipamento da FASC e ver um usuário ter marcado o seu retorno para 1082 quatro dias depois, apenas para acrescentar um beneficiário a mais no seu 1083 cadastro. Para dizer que o nosso Conselho é a melhor referência do País, 1084 temos que ter referência no acompanhamento do Bolsa Família, do contrário 1085 vamos estar pecando. Para finalizar, quero informar que amanhã haverá 1086 palestra da Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, na PUC, 1087 às 19 horas, no Prédio 32. E a FASC tem a honra de convidar para um 1088 encontro com a Ministra, que vai discutir a política de assistência social no 1089 Brasil. O evento ocorrerá dia 28 de setembro, às 14 horas, no Auditório da 1090 EMATER. O convite veio em cima do laço. A SRA. LÉA MARIA BIASI 1091 (CRESS): Presidenta, antes do encerramento da sessão quero que fique 1092 registrado em ata que vou-me ausentar das reuniões do Conselho durante o 1093 mês de outubro. A SRA. JOSIANE SOARES CARDOSO (Presidenta do 1094 CMAS): Nada mais havendo a tratar, declaro encerrados os trabalhos. Boa 1095 noite a todos. 1096 1097

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