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ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/DAB_Eduardo_Melo.pdf · Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488,

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ATENÇÃO À SAÚDE DA POPULAÇÃO EM

SITUAÇÃO DE RUA

Pesquisa Nacional de população em

situação de rua

71 municípios recenseados pelo MDS em

2007-2008: 31.922 moradores de rua.

São Paulo (2003): 10.399 pessoas.

Belo Horizonte (2005): 1.164 pessoas

Porto Alegre (2008): 1.406 pessoas

Recife (2005): 1.390 pessoas

Fonte: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS, 2008.

Alguns achados socioeconômicos

70,9% exercem alguma atividade remunerada.

51,9% das pessoas possuem um parente na

cidade onde se encontram.

19% dos entrevistados não conseguem se

alimentar pelo menos uma vez ao dia.

Fonte: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS, 2008.

PERFIL

Fonte: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS, 2008.

Masculina 82%

Feminina 18%

Gênero

Principais Motivos de Saída para Rua

Fonte: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS, 2008.

Declaração de Problemas de Saúde

Fonte: Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, Meta/MDS, 2008.

Total de Usuários Cadastrados no Período

de Outubro 2012 a Maio 2013

FONTE: SIAPES

43 equipes de Consultórios na Rua estão

alimentando o SIAPES

out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13

6308

7300

7900 7735

7502 7792

8213 7887

Percentual de Cadastrados por Gênero

em Maio 2013 FONTE: SIAPES

N° de cadastrados nos Consultórios na

Rua: 7887

Masculino 71%

Feminino 29%

Usuários Cadastrados por Raça/Cor em Maio

2013 FONTE: SIAPES

0,5

29,8

0,4

45,1

24,3

43 equipes de Consultórios na Rua estão

alimentando o SIAPES

Total de Usuários Cadastrados por Faixa

Etária no Período de Outubro 2012 a Maio

2013 FONTE: SIAPES

43 equipes de Consultórios na Rua

estão alimentando o SIAPES

< 1 1 a 4 5 a 6 7 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 39 40 a 49 50 A 59 > 60

12 51 15 28 104

392

2489

1245

941

443

20 40 24 22 64

261

1086

365

182 105

Masculino

Feminino

Especificidades da população em situação de

rua

• Riscos maiores para a saúde

relacionados a : violência,

variação climática, alimentação

incerta, relações sexuais, falta de

acesso a água limpa, falta de

sono adequado, falta de acesso a

locais para higiene pessoal, falta

de acesso a locais para fazer

suas necessidades fisiológicas,

etc...

• Questões Psicossociais –

Estigma - motivo de sofrimento

emocional.

O olhar do transeunte. Pode ser

de medo, raiva, piedade e,

sobretudo, o não-olhar;

Portaria Nº : 122 e 123 de 25 de Janeiro 2012.

• Consultório de Rua - Equipe itinerante com foco no atendimento a Saúde Mental

Saúde Mental

• Proposta de Estratégia de Saúde da Família com equipes específicas para atenção integral à Saúde da população em situação de rua.

ESF Sem Domicílio

• Consultório na Rua – Equipe itinerante para Atenção Integral à Saúde da população em Situação de Rua

Atenção Básica

Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.

CONSULTÓRIO NA RUA

Diretrizes de organização e funcionamento das equipes dos Consultórios na

Rua (CnaR)

1. Componente da Atenção Básica na Rede de Atenção Psico-social

2. Composição multiprofissional e que lida com os diferentes problemas e

necessidades de saúde da população em situação de rua

3. Ações compartilhadas e integradas às unidades básicas, CAPS, dos serviços

de Urgência e Emergência e outros pontos de atenção

MODALIDADES

MODALIDADE I – 4 PROFISSIONAIS (2 NIVEL SUPERIOR + 2 NIVEL MÉDIO)

MODALIDADE II – 6 PROFISSIONAIS (3 NIVEL SUPERIOR + 3 NIVEL MÉDIO)

MODALIDADE III – MODALIDADE II + PROFISSIONAL MÉDICO

CBO: Enfermeiro; Psicólogo; Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Médico,

Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem e Técnico em Saúde Bucal.

MOD. I: R$ 9.500,00

MOD. II: R$ 13.000,00

MOD. III: R$ 18.000,00

MODALIDADES

MODALIDADE I – 4 PROFISSIONAIS (2 NIVEL SUPERIOR + 2 NIVEL MÉDIO)

MODALIDADE II – 6 PROFISSIONAIS (3 NIVEL SUPERIOR + 3 NIVEL MÉDIO)

MODALIDADE III – MODALIDADE II + PROFISSIONAL MÉDICO

Alguns Conceitos -Chave dos CNR

Cidadão, Sujeito de direitos , produtor de vida;

Território ( físico, social, existencial);

Risco,Vulnerabilidade, Resiliência , Potência de Vida;

Vinculo, Cuidado longitudinal, Redução de Danos;

Trabalho em Rede (equipe, intrasetorial, intersertorial);

Equipe de Consultório NA Rua

Equipes dos Consultórios na Rua (CnaR), instituídas pela Política Nacional

de Atenção Básica, integram o componente atenção básica da Rede de

Atenção Psicossocial.

As equipes dos Consultórios na Rua - devem seguir os fundamentos e as

diretrizes definidos na PNAB, atuando frente aos diferentes problemas e

necessidades de saúde da população em situação de rua, inclusive na busca

ativa e cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas.

Os Consultórios na Rua são formados por equipes multiprofissionais e

prestam atenção integral à saúde de uma referida população em situação de

rua in locu. As atividades serão realizadas de forma itinerante e quando

necessário deverão utilizar as instalações das UBS do território

desenvolvendo ações em parceria com as equipes das mesmas;

Equipe de Consultório NA Rua

Agente Social: profissional que desempenhe atividades que visam garantir a atenção, a

defesa e a proteção às pessoas em situação de risco pessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e cultura das pessoas em situação de rua. É necessário que este profissional tenha habilidades e competências para: trabalhar junto a usuários de álcool, crack e outras drogas, agregando conhecimentos básicos sobre Redução de Danos; realizar atividades educativas e culturais; dispensação de insumos de proteção à saúde; encaminhamentos/mediação para Rede de Saúde e intersetorial ; acompanhar o cuidado das pessoas em situação de rua. Recomenda-se ainda que este profissional tenha experiência em atenção a pessoas em situação de rua e/ou trajetória de vida em situação de rua.

O técnico em Saúde Bucal da equipe do consultório na rua deverá ser supervisionado por um cirurgião-dentista vinculado a equipe de Saúde da Família (ESF) da área correspondente à área de atuação do consultório na rua ou da UBS mais próxima da área de atuação, conforme definição do gestor local. Esta equipe deverá também se responsabilizar pelo atendimento da população e programar atividades em conjunto com o Técnico em Saúde Bucal da equipe do consultório na rua. A supervisão direta do cirurgião-dentista será obrigatória em todas as atividades clínicas, podendo as atividades extra clínica terem supervisão indireta;

PRINCIPAIS DESAFIOS

- Acesso da População em Situação de Rua nas UBS;

- Articulação com diferentes pontos de atenção das Redes na

produção do cuidado continuo e integral;

- Suporte às Equipes de Consultório na Rua;

- Articulação Intersetorial;

- Normatividades institucionais x Cuidado oportuno e centrado no

usuário (rede viva, quentes,em produção constante);

-Gestão dos CnR;

ALGUMAS OFERTAS E PROXIMOS PASSOS

-Transição do Sistema de Informação (SIAPES/ E-SUS AB);

-Curso Semi-presencial de aprimoramento, para

profissionais de Consultórios na Rua;

-Manual de Cuidado à população em situação de rua;

-Migração Consultórios de-na Rua;

-Inclusão dos CnR no PMAQ; - Comunidade de Praticas da

ATB;

www.saude.gov.br/dab

CGGAB/ DAB/ MS

tel: (61) 3306 – 8508 / 8506 /8501

3315 - 5900

OBRIGADO!!!