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Atividades - Legalização da maconha Esta atividade é composta por uma sequência de textos em que se apresentam diferentes posicionamentos em relação à legalização da maconha, com o propósito de inteirar os estudantes acerca de um tema tão polêmico. TEXTO I Nos ônibus do Rio, ativismo pela legalização das drogas por Wanderley Preite Sobrinho publicado 13/05/2015 15h15 Angeli, Laerte, André Dahmer, Leandro e Arnaldo Branco estampam desenhos na traseira dos coletivos ironizando a “guerra às drogas” Campanha utiliza 43 ônibus para informar população carioca Há pelo menos 20 dias, quem fica preso no trânsito do Rio de Janeiro encontra uma distração nova e mordaz. Cinco charges provocativas 1 foram estampadas na traseira de 43 ônibus que 2 circulam da sofisticada zona sul ao subúrbio carioca transmitindo o seguinte recado: Da Proibição [das drogas] Nasce o Tráfico. Esse 3 é o mote de uma campanha idealizada pela socióloga Julita Lemgruber, a primeira mulher a dirigir o sistema penitenciário do Rio de Janeiro 4 (1991-1994). É com a experiência de quem já escapou de um atentado e negociou a rendição de mais de 400 detentos que ela assegura: as cadeias estão superlotadas porque 5 a "guerra às drogas" falhou ao encarcerar pequenos infratores e deixar do lado de fora os traficantes que operam esse mercado bilionário na ilegalidade. Amiga do cartunista André Dahmer, de Os Malvados, Julita planejava com ele 6 a realização de uma animação que levasse à população carioca uma visão alternativa ao senso comum de que a legalização das drogas irá aumentar seu consumo. Durante a conversa surgiu outra ideia. Por que não estampar no vidro de trás dos coletivos algumas charges que explicassem as consequências dessa proibição? “É como uma camiseta.

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Atividades - Legalização da maconha

Esta atividade é composta por uma sequência de textos em que se apresentam diferentes posicionamentos em relação à legalização da maconha, com o propósito de inteirar os estudantes acerca de um tema tão polêmico.

TEXTO I

Nos ônibus do Rio, ativismo pela legalização das drogas

por Wanderley Preite Sobrinho — publicado 13/05/2015 15h15

Angeli, Laerte, André Dahmer, Leandro e Arnaldo Branco estampam desenhos na traseira dos coletivos ironizando a “guerra às drogas”

Campanha utiliza 43 ônibus para informar população carioca

Há pelo menos 20 dias, quem fica preso no trânsito do Rio de Janeiro encontra uma distração nova e mordaz. Cinco charges provocativas1 foram estampadas na traseira de 43 ônibus que2 circulam da sofisticada zona sul ao subúrbio carioca transmitindo o seguinte recado: Da Proibição [das drogas] Nasce o Tráfico.

Esse3 é o mote de uma campanha idealizada pela socióloga Julita Lemgruber, a primeira mulher a dirigir o sistema penitenciário do Rio de Janeiro4 (1991-1994). É com a experiência de quem já escapou de um atentado e negociou a rendição de mais de 400 detentos que ela assegura: as cadeias estão superlotadas porque5 a "guerra às drogas" falhou ao encarcerar pequenos infratores e deixar do lado de fora os traficantes que operam esse mercado bilionário na ilegalidade. Amiga do cartunista André Dahmer, de Os Malvados, Julita planejava com ele6 a realização de uma animação que levasse à população carioca uma visão alternativa ao senso comum de que a legalização das drogas irá aumentar seu consumo. Durante a conversa surgiu outra ideia. Por que não estampar no vidro de trás dos coletivos algumas charges que explicassem as consequências dessa proibição? “É como uma camiseta.

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Tem grande circulação, muita gente vê. E é possível escolher o local em que essas imagens vão circular”, afirmou Dahmer à reportagem. “Aqui no Rio elas circulam desde as áreas mais carentes até as universidades.”

Idealizadora da campanha, Julita Lemgruber (direita) ao lado da cartunista Laerte

A ideia de uma grande campanha surgiu depois que Lemgruber realizou uma pesquisa com 2 mil cariocas e entrevistou 13 “grupos focais”, por escolaridade, faixa-etária e profissão, por exemplo. A conclusão foi que a desinformação no Rio é grande. Como os estudos ainda dependem de nova fase, Lemgruber prefere não revelar os dados. Por enquanto, adianta que um dos maiores temores da população é que o uso da droga aumente após a regulamentação. “Eles acham que vai ter um bando de zumbi pelas ruas atacando as pessoas”, conta ela. “O curioso é que 90% dos entrevistados que não utilizam drogas dizem não pretender fazer isso após a legalização.” Além de Dahmer (O Globo), Lemgruber convidou Laerte (Folha de S.Paulo), Angeli (Folha de S.Paulo), Arnaldo Branco (O Globo) e Leandro (Extra) para produzir os cartazes. A Carta Capital, Laerte falou da sua dificuldade em realizar trabalhos sob medida. “Eu prefiro trabalhar com humor da forma mais solta possível, mas não recuso o desafio de participar de campanhas que tenham um tema importante, como a legalização das drogas.” [...] Os realizadores esperam levar o projeto para São Paulo nos próximos meses.

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/charges-em-onibus-do-rio-culpam-proibicao-das-drogas-pelo-crime-organizado-4101.html - Acesso em 20 maio 2015.

1ª questão Explicite o objetivo de Julita Lemgruber ao idealizar a campanha sobre a qual trata o texto em estudo. 2ª questão Posicione-se em relação à adequação (ou não) da estratégia de Lemgruber, tendo em vista sua intenção discursiva. 3ª questão Sobrinho inicia seu texto com a seguinte apresentação da campanha pró-legalização da maconha:

“Há pelo menos 20 dias, quem fica preso no trânsito do Rio de Janeiro encontra uma distração nova e mordaz.”

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Considere as ilustrações presentes no texto I e o verbete a seguir para avaliar a pertinência (ou não) da adjetivação atribuída ao substantivo “distração”, no contexto em que se insere.

mordaz

[Do lat. mordace, 'que morde'.]

Adjetivo de dois gêneros. 1.Mordente (1). 2.Corrosivo, destrutivo. 3.V. satírico (3). [Superl. abs. sint.: mordacíssimo.]

Dicionário Aurélio Eletrônico 4ª questão Para que um conjunto de ideias apresente-se como texto, é indispensável que elas sejam interligadas por mecanismos de coesão, sejam referenciais, sequenciais ou recorrenciais. Considere os conectivos sublinhados e numerados nos 3 primeiros parágrafos do texto para explicar qual deles não atende ao propósito de referenciação. 5ª questão Dentre as várias categorias gramaticais que se prestam ao estabelecimento da coesão, os pronomes relativos merecem destaque porque: 1º) não são raros aqueles que desconhecem que alguns desses conectivos devem ser usados com atenção à natureza do antecedente; 2º) poucos são os que se atêm a necessidade (ou não) de uma preposição antecedendo-os. Considere o fragmento a seguir e, a partir do que nele se informa, preencha as lacunas utilizando-se dos pronomes relativos específicos à natureza dos antecedentes. Atenha-se à necessidade (ou não) de uma preposição.

“Amiga do cartunista André Dahmer, de ‘Os Malvados’, Julita planejava com ele a realização de uma animação que levasse à população carioca uma visão alternativa ao senso comum de que a legalização das drogas irá aumentar seu consumo.”

A) Julita _______________ amigo é o cartunista André Dahmer planejava uma animação.

B) A animação _______________ Julita falou objetivava divulgar uma visão alternativa em

relação à legalização das drogas.

C) O cartunista André Dahmer _______________ Julita é amiga, planejava com ela uma

animação.

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6ª questão Releia o fragmento a seguir e reescreva a parte sublinhada, explicitando a relação de fato/consequência que nela se percebe. Faça somente os ajustes necessários e use a conjunção adequada à explicitação da relação de sentido solicitada.

“Como os estudos ainda dependem de nova fase, Lemgruber prefere não revelar os dados. Por enquanto, adianta que um dos maiores temores da população é que o uso da droga aumente após a regulamentação.”

7ª questão Releia os excertos a seguir e apresente uma justificativa para a escolha do trajeto pelo qual circulariam os cartazes, tendo em vista a ideia propagada.

“Cinco charges provocativas foram estampadas na traseira de 43 ônibus que circulam da sofisticada zona sul ao subúrbio carioca transmitindo o seguinte recado: Da Proibição [das drogas] Nasce o Tráfico.”

“Durante a conversa surgiu outra ideia. Por que não estampar no vidro de trás dos coletivos algumas charges que explicassem as consequências dessa proibição? “É como uma camiseta. Tem grande circulação, muita gente vê. E é possível escolher o local em que essas imagens vão circular”, afirmou Dahmer à reportagem. ‘Aqui no Rio elas circulam desde as áreas mais carentes até as universidades.’”

8ª questão Releia os fragmentos a seguir com atenção à regência verbal e tendo em vista as regras que determinam o sinal de crase.

“Amiga do cartunista André Dahmer, de Os Malvados, Julita planejava com ele a realização de

uma animação que levasse à população carioca uma visão alternativa ao senso comum de que a

legalização das drogas irá aumentar seu consumo.”

“É como uma camiseta. Tem grande circulação, muita gente vê. E é possível escolher o local em

que essas imagens vão circular”, afirmou Dahmer à reportagem. ‘Aqui no Rio elas circulam desde

as áreas mais carentes até as universidades’.”

Explique se a marca de crase nos casos em destaque justifica-se em função de uma mesma regra nos dois casos destacados acima.

9ª questão Considere o slogan transcrito abaixo e sua retextualização a seguir.

“A guerra mata mais que as drogas.”

A guerra é uma droga.

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A) Indique a figura de linguagem presente em cada um dos períodos.

B) Explique se a retextualização atenderia ao objetivo pelo qual a campanha foi criada.

TEXTO II

CADERNO DA CIDADANIA > SOCIEDADE & JUSTIÇA

Liberdade de expressão, a definição constitucional

Por Rogério Faria Tavares em 26/01/2010 na edição 574

Em uma sociedade em que vige o Estado de direito, a definição constitucional de liberdade de expressão é melhor compreendida se lida à luz do Título I (artigos 1º ao 4º) da Constituição de 1988, que define os “princípios fundamentais” da República Federativa do Brasil. Entre os fundamentos republicanos (artigo 1º), encontram-se a cidadania (inciso I), a dignidade da pessoa humana (inciso III) e o pluralismo político (inciso V); já entre os objetivos fundamentais da República (artigo 3º), estão “construir uma sociedade livre, justa e solidária” (inciso I) e “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”(inciso IV).

Obviamente, qualquer conduta que viole os fundamentos da República e os seus objetivos é inconstitucional e deve ser combatida.

Segurança nacional

A liberdade de expressão está garantida pelo texto constitucional brasileiro em seu artigo quinto, que abre o Capítulo I (“Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”) do Título II da Carta Magna, intitulado “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”. Aí estão reunidos, em diferentes incisos, os pontos mais relevantes para a necessária compreensão do seu conteúdo. Abaixo, alguns deles:

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

IX- é livre a expressão de atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.

Reza o parágrafo segundo do mesmo artigo quinto:

Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

Inspirado por tal parágrafo, um rico complemento à definição constitucional de “liberdade de expressão” pode ser dado pelo “Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos”, adotado em resolução pela XXI Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 16 de dezembro de 1966 e ratificado pelo Brasil em 24 de janeiro de 1992, após ser aprovado pelo Congresso Nacional em decreto legislativo de 12 de dezembro de 1991.

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Vale lembrar que, de acordo com o artigo quarto da Carta Magna, o Brasil rege-se nas suas relações internacionais, entre outros princípios, pela prevalência dos direitos humanos (inciso II), e que os tratados de direitos humanos são incorporados em grande estilo ao ordenamento jurídico brasileiro (para uma análise específica sobre esse tema, é útil consultar o parágrafo terceiro do artigo quinto da Carta de 88, além da doutrina e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal). Dispõe o artigo 19 do referido Pacto:

1. Ninguém poderá ser molestado por suas opiniões.

2. Toda pessoa terá direito à liberdade de expressão; esse direito incluirá a liberdade de procurar, receber e difundir informações e ideias de qualquer natureza, independentemente de considerações de fronteiras, verbalmente ou por escrito, em forma impressa ou artística, ou qualquer outro meio de sua escolha.

3. O exercício do direito previsto no § 2º do presente artigo implicará deveres e responsabilidades especiais. Consequentemente, poderá estar sujeito a certas restrições, que devem, entretanto, ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para:

a) assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas;

b) proteger a segurança nacional, a ordem, a saúde ou a moral pública.

Bastante semelhante ao artigo 19 é o artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos, o chamado “Protocolo de São José da Costa Rica”. Aprovada pelo decreto legislativo n. 27/92, a carta de adesão do Brasil à Convenção foi depositada em 25 de setembro de 1992. A promulgação da Convenção se deu pelo decreto presidencial n. 678, de 6 de novembro de 1992. O documento foi adotado no âmbito da Organização dos Estados Americanos, a OEA, em 22 de novembro de 1969, e entrou em vigor em 18 de julho de 1978, após receber o número necessário de ratificações. Dispõem os incisos I e II do artigo 13:

1. Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito inclui a liberdade de procurar, receber e difundir informações e ideias de qualquer natureza, sem considerações de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer meio de sua escolha.

2. O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito à censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para assegurar:

a) o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas;

b) a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas. [...]

Advogado, jornalista, mestre em Direito Internacional (UFMG) e doutorando em Direito Internacional pela

Universidade Autônoma de Madri

http://observatoriodaimprensa.com.br/caderno-da-cidadania/liberdade-de-expressao-a-definicao-constitucional/ Acesso em 01 de junho de 2014.

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TEXTO III Governo de SP proíbe campanha que defende legalização das drogas

por Redação — publicado 29/05/2015 16h52, última modificação 29/05/2015 17h35

Empresa pública de transporte censurou charges de cartunistas que questionam a "guerra às drogas" Depois de passar com sucesso pelo Rio de Janeiro, a campanha Da Proibição Nasce o Tráfico, que defende a legalização das drogas, foi banida em São Paulo. Os cartazes, que trazem charges de cartunistas como Angeli e Laerte, chegaram a ser exibidos nas traseiras de ônibus de São Paulo na quarta-feira 27, mas em seguida foram retirados de circulação. Idealizadora da campanha, a socióloga Julita Lemgruber atribuiu a censura ao "governo de São Paulo". "A empresa com a qual eu havia assinado contrato para veiculação dos cartuns retirou todo o material das traseiras dos ônibus ontem à noite. Estamos considerando alternativas judiciais", escreveu Lemgruber em seu perfil no Facebook nesta sexta-feira 29. Na quinta-feira 28, Lemgruber afirmou que a proibição foi bancada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que responde ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB). “Uma pessoa do serviço de transporte abordou esse funcionário (da empresa de publicidade) e praticamente o ameaçou", afirmou ela ao portal Terra. "Disse que em São Paulo essa campanha não iria acontecer, que a campanha significa um desrespeito ao policial e ao cidadão, que em São Paulo não querem apologia às drogas”, contou Julita. Ao Terra, a EMTU atribuiu a retirada da campanha ao Consórcio Intervias, que administra parte das linhas de ônibus intermunicipais. O Intervias, por sua vez, informou ao portal que a campanha foi retirada pois a “EMTU não tinha ciência do conteúdo de cartazes relativos à campanha", o que configuraria "descumprimento de cláusula contratual”. [...] http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-de-sao-paulo-proibe-campanha-que-defende-legalizacao-das-

drogas-1741.html - Acesso em 25 maio 2015.

10ª questão Considere seus conhecimentos sobre o direito à liberdade de expressão e sua regulamentação na Constituição da República Federativa do Brasil para avaliar o fato de a empresa com a qual Julita havia assinado contrato para veiculação dos cartuns retirar todo o material das traseiras dos ônibus. 11ª questão Avalie se a afirmação do funcionário do serviço de transporte tem respaldo jurídico. Fundamente-se no texto II. “Lemgruber afirmou que a proibição foi bancada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que responde ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB). “Uma pessoa do serviço de transporte abordou esse funcionário (da empresa de publicidade) e praticamente o ameaçou", afirmou ela ao portal Terra. ‘Disse que em São Paulo essa campanha não iria acontecer, que a campanha significa um desrespeito ao policial e ao cidadão, que em São Paulo não querem apologia às drogas’, contou Julita.”

Reproduzimos, a seguir, um dos cartazes que compõem a campanha pela legalização da maconha. Analise-os e responda ao que se pede.

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'A guerra às drogas não funcionou', diz a campanha na charge de André Dahmer

http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-de-sao-paulo-proibe-campanha-que-defende-legalizacao-das-drogas-1741.html Acesso em 01 de junho de 2015.

12ª questão Indique a figura de linguagem a partir da qual se estrutura a fala da personagem. 13ª questão Reescreva a fala da personagem substituindo a linguagem figurada pela denotativa. Atenha-se ao contexto enunciativo. 14ª questão Indique a figura de linguagem presente em:

“A guerra às drogas não funcionou”

15ª questão Releia o subtítulo do texto IV e avalie sua coerência em relação ao que se enuncia no texto em questão:

“Empresa pública de transporte censurou charges de cartunistas que questionam a ‘guerra às drogas’"

16ª questão Releia o excerto abaixo e, com base no texto IV e no verbete a seguir, justifique a pertinência da palavra “banir”, no contexto em que se insere.

“Depois de passar com sucesso pelo Rio de Janeiro, a campanha Da Proibição Nasce o Tráfico, que defende a legalização das drogas, foi banida em São Paulo.”

banir

[Do frâncico *bannjan, pelo fr. bannir.] Verbo transitivo direto.

1.Expulsar da pátria; expatriar, desterrar. 2.Expulsar ou excluir de uma sociedade. 3.Afastar, afugentar: banir uma ideia. 4.Eliminar, proscrever, abolir: Aspirava a uma situação que banisse os falsos valores. Verbo transitivo direto e circunstancial. 5.Expulsar, desterrar: A erupção vulcânica baniu da vila a maior parte dos seus habitantes. 6.Eliminar, abolir:

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banir o ódio do coração. Verbo transitivo direto e indireto. 7.Expulsar, excluir: Baniram-no da corporação. [Defect. Faltam-lhe as f. em que ao n se seguiria o ou a: a 1a pess. do sing. do pres. ind. e

todas as do pres. subj.]

17ª questão Considere o 1º período do 1º parágrafo transcrito a seguir, para explicar a dimensão argumentativa de que se pode revestir os advérbios.

“Depois de passar com sucesso pelo Rio de Janeiro, a campanha Da Proibição Nasce o Tráfico, que defende a legalização das drogas, foi banida em São Paulo. Os cartazes, que trazem charges de cartunistas como Angeli e Laerte, chegaram a ser exibidos nas traseiras de ônibus de São Paulo na quarta-feira 27, mas em seguida foram retirados de circulação.”

Fragmento para a 18ª e 19ª questões

“Lemgruber afirmou que a proibição foi bancada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que responde ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB). “Uma pessoa do serviço de transporte abordou esse funcionário (da empresa de publicidade) e praticamente o ameaçou", afirmou ela ao portal Terra. ‘Disse que em São Paulo essa campanha não iria acontecer, que a campanha significa um desrespeito ao policial e ao cidadão, que em São Paulo não querem apologia às drogas’, contou Julita.”

18ª questão Posicione-se frente à justificativa para a proibição da campanha pela legalização da maconha relatada por Julita. 19ª questão Avalie, se a afirmação do funcionário do serviço de transporte tem respaldo jurídico. Fundamente-se nos textos II e III.

Reproduzimos, a seguir, alguns dos cartazes que compõem a campanha pela legalização da maconha. Analise-os e responda ao que se pede.

20ª questão

Quem ganha com tudo isso?', pergunta a campanha na charge de Laerte

http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-de-sao-paulo-proibe-campanha-que-defende-legalizacao-das-drogas-1741.html Acesso em 01 de junho de 2015.

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Explicite a quem interessa, na perspectiva do enunciador, a não legalização da maconha.

21ª questão

Na charge de Leandro a pergunta: “quem manda em você?”

http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-de-sao-paulo-proibe-campanha-que-defende-legalizacao-das-drogas-1741.html Acesso em 01 de junho de 2015.

Explicite a voz discursiva que se objetiva silenciar por meio da que se enuncia no cartaz.

22ª questão

Arnaldo Branco sugere que reprimir o uso é mais perigoso do que usar droga

http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/governo-de-sao-paulo-proibe-campanha-que-defende-legalizacao-das-drogas-1741.html Acesso em 01 de junho de 2015.

Estruture um parágrafo argumentativo posicionando-se em relação ao ponto de vista enunciado no cartaz. 23ª questão Levante, com base nos textos analisados e em seus conhecimentos de mundo, uma hipótese que justifique a proibição da campanha da legalização da maconha em São Paulo.

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TEXTO IV Título II

Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo I

Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos

brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à

igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por

dano material, moral ou à imagem;

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício

dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades

civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção

filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e

recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,

independentemente de censura ou licença;

Constituição Federal - 1988

24ª questão Indique o tipo textual predominante no texto IV. Fundamente sua resposta. 25ª questão Considere sua resposta ao item anterior para justificar a redação do artigo 5º da Constituição.

TEXTO V

Política antidroga

A guerra de argumentos pró e contra a legalização da maconha

por Cynara Menezes — publicado 26/06/2014 03h55, última modificação 26/06/2014 12h08

Chamados ao debate, psiquiatras trocam acusações ao abordar as supostas vantagens ou desvantagens da descriminalização da erva

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Intervenção no "Minhocão", em São Paulo

Uma polêmica interessante instalou-se no meio dos psiquiatras brasileiros sobre a legalização da maconha. Com os novos ventos a favor da descriminalização, a classe divide-se entre proibicionistas e antiproibicionistas, com alfinetadas de ambos os lados, enquanto circula nos bastidores a grave acusação de que o interesse econômico se sobrepõe ao rigor científico no caso dos defensores de restrições ao uso da droga.

Tudo começou com uma observação superficial do escritor Ruy Castro na coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo no início de maio. Castro perguntava: “Por que só se veem advogados, sociólogos e ex-presidentes se manifestando a favor da legalização da maconha e nenhum médico?” Rapidamente, o psiquiatra Luís Fernando Tófoli, professor da Unicamp, rebateu: “Como não?” E enviou ao colunista assinaturas de cem médicos favoráveis à legalização, entre eles o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão. Em seguida, o também médico Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), entraria em cena para expor que a legalização não é ponto pacífico na classe médica. “A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até 25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade. A maconha pode desencadear as primeiras crises graves. Passamos anos esclarecendo os malefícios do cigarro, lutamos para reduzir o uso de bebida alcoólica, e a pergunta que fica é: a quem interessa e por que a legalização da maconha fumada deve ser fomentada?”

Para apimentar ainda mais a polêmica, a notícia sobre a audiência pública no Senado Federal de 20 de maio para discutir a descriminalização do porte de maconha foi publicada no site da ABP com insultos aos participantes da mesa contrários à proibição. A jurista Maria Lucia Karam, presidente brasileira da ONG Leap (Juristas contra a proibição, na sigla em inglês), foi chamada de “bipolar”. O neurocientista Renato Malcher Lopes, professor de Neurobiologia da Universidade de Brasília, identificado no texto como “botânico”, seria “fraco”. No fim, uma afirmação: “Eles estão mostrando os dentes”.

A suspeita dos antiproibicionistas sobre a autoria da postagem recaiu na psiquiatra Analice Gigliotti, representante da ABP na audiência no Senado, mas a associação atribuiu as ofensas a uma “invasão de hackers” e repudiou os termos utilizados. “Teria sido mais honesto e adulto se eles tivessem simplesmente admitido o erro. Em vez disso, insinuaram que seus críticos hackearam o site”, disse Malcher Lopes. “A audiência foi tranquila, fiquei surpreso com o conteúdo do texto, certamente um e-mail da Analice publicado por engano.”

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O psiquiatra Regis Eric Barros, que se colocou contra a posição antilegalização da ABP em artigo, sentiu-se atingido pela insinuação de que teria algo a ver com o suposto ataque hacker. “Houve, sim, essa insinuação”, diz Barros. “A ABP não se permite o diálogo. Nunca fizeram um fórum sobre a maconha, uma mesa-redonda, nunca abriram espaço para discussões. Não acho legítima a opinião contundente contrária à legalização, porque ela não foi sequer discutida.”

Maria Lucia Karam, chamada de “bipolar” no tal texto, disse que o termo era de fato ofensivo, mas não a ela, e sim àqueles que sofrem do transtorno. “Eles ofenderam pessoas que podiam ser seus pacientes. É estarrecedor algo assim vindo de psiquiatras e que esse tipo de gente represente uma categoria.”

Para ela, os proibicionistas são movidos pelo “desespero”. “A realidade tem mostrado que a legalização avança. Após mais de 40 anos de guerra às drogas, está cada vez mais claro que a proibição não leva à diminuição de circulação das substâncias, é o contrário: elas estão cada vez mais baratas, potentes e acessíveis. Uma coisa é achar que droga faz mal, outra coisa é não conseguir ver que a proibição faz mais mal ainda.”

Em meio ao tiroteio, circula nos bastidores a acusação de que a defesa da proibição ocultaria interesses de psiquiatras ligados às instituições que atendem dependentes químicos no País. Também associado à ABP, o psiquiatra Luiz Fernando Chazan, professor de Saúde Mental e Psicologia Médica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, não entra em detalhes, mas aponta a existência de outros fatores em jogo: “Há interesses políticos, religiosos e econômicos e a ciência fica em segundo plano. Uma verdade científica hoje não será verdade amanhã. Como cientista, tenho de conviver com as incertezas, não dá para ter certezas inquestionáveis”. De acordo com o psiquiatra, a ABP fecha questão em torno dos danos da maconha apesar da falta de consenso.

Segundo Silva, presidente da ABP, a entidade escuda-se em estudos científicos e também na posição do Conselho Federal de Medicina (CFM) em defesa da proibição da maconha fumada ou ingerida, admitindo apenas o uso terapêutico. “Não é verdade que não debatemos o assunto, tivemos mesas-redondas em vários congressos”, rebate. “A ABP não faz plebiscito. Se o CFM decidiu, temos de seguir, obedecer”.

Não existe uma resolução oficial do CFM sobre a maconha, apenas uma nota, publicada posteriormente ao imbróglio, na qual o conselho se posiciona contra a liberação “para uso recreativo de quaisquer substâncias que ofereçam riscos à saúde pública ou de gerar despesas futuras para nosso combalido sistema de saúde e securitário”.

O Uruguai conseguiu zerar as mortes relacionadas ao tráfico de maconha desde a legalização em dezembro de 2013, informou o secretário nacional de Drogas Julio Calzada em outra audiência pública no Senado brasileiro. Calzada deixou várias dúvidas no ar durante a sua exposição: “Qual é a questão central das drogas? O foco deve estar na substância? Nas pessoas? Na cultura? Na sociedade? Na política? Na geopolítica? Nas leis? Perguntas interessantes.

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http://www.cartacapital.com.br/politica/a-guerra-de-argumentos-pro-e-contra-a-legalizacao-da-maconha-106.html Acesso em 01 de junho de 2015.

26ª questão Releia o fragmento a seguir.

[...] “circula nos bastidores a grave acusação de que o interesse econômico se sobrepõe ao rigor científico no caso dos defensores de restrições ao uso da droga.” [...]

Acione seus conhecimentos sobre o tema para levantar uma hipótese sobre o que seria “o interesse econômico” a que se refere o enunciador. 27ª questão Aponte três argumentos a partir dos quais se defende a ideia contrária à legalização da maconha. 28ª questão Paute-se no texto V e no verbete a seguir para avaliar se a discussão sobre a legalização no meio médico tem sido balizada pela ética.

ética

[Do lat. ethica < gr. ethiké.] Substantivo feminino. 1.Filos. Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. [Cf. bem (1) e moral (1).]

Dicionário Aurélio Eletrônico

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29ª questão Releia o fragmento a seguir com atenção ao modalizador em destaque.

“O psiquiatra Regis Eric Barros, que se colocou contra a posição antilegalização da ABP, sentiu-se atingido pela insinuação de que teria algo a ver com o suposto ataque hacker. ‘Houve, sim, essa insinuação’, diz Barros. “A ABP não se permite o diálogo. Nunca fizeram um fórum sobre a

maconha, uma mesa-redonda, nunca abriram espaço para discussões. Não acho legítima a

opinião contundente contrária à legalização, porque ela não foi sequer discutida.”

Lembre-se, agora, de alguns conhecimentos básicos sobre modalização:

O que é modalização

Modalização é o fenômeno pelo qual o sujeito expressão sua adesão ao texto. Por meio da modalização é possível perceber qual a atitude do locutor na defesa do que pretende. Assim, é possível perceber se ele crê no que diz, atenua ou impõe algo que diz. Na verdade, é a expressão de um ponto de vista. É pouco provável, portanto, que possa haver um texto sem modalização, que pode ser mais explícita ou mais discreta.

No texto, percebemos a presença dos modalizadores pelos elementos linguísticos que os expressam. Esses funcionam como indicadores de intenções, sentimentos e atitudes do locutor com relação a seu discurso. Eles revelam o grau de engajamento do falante em relação ao conteúdo proposicional veiculado.

Há dois tipos básicos de modalizadores:

a) Modalidades Epistêmicas: referem-se ao eixo do saber (certeza/ probabilidade); · Crer – eu acho, é possível : Provavelmente virei. · Saber – eu sei, é certo: Viajarei com certeza. a) Modalidades Deônticas: referem-se ao eixo da conduta (obrigatoriedade/ permissibilidade). · Proibido: Não se deve estacionar na faixa amarela. · Obrigatório: Você precisa se alimentar melhor. Recursos Linguísticos para a expressão da modalização: · modos e tempos verbais; · advérbios: talvez, felizmente, infelizmente, lamentavelmente, certamente...; · predicados cristalizados: é certo, é preciso, é necessário; · performativos explícitos: eu ordeno, eu proíbo, eu permito...; · verbos auxiliares: poder, dever, ter que/ de, haver de, precisar de...; · verbos de atitude proposicional: eu creio, eu sei, eu duvido, eu acho...

http://letrasmara.blogspot.com.br/2005/06/modalizao.html Fragmento adaptado Acesso em 10 jun. 2015.

Considere os aspectos teóricos sobre modalização para comentar o uso do modalizador “acho”, no contexto em que se insere.

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Proposta de redação 1

Calzada deixou várias dúvidas no ar durante a sua exposição: “Qual é a questão central das drogas? O foco deve estar na substância? Nas pessoas? Na cultura? Na sociedade? Na política? Na geopolítica? Nas leis? Perguntas interessantes.”

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa respondendo à 1ª questão de Calzada: “QUAL É A QUESTÃO CENTRAL DAS DROGAS?” Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO VI

http://420motivospralegalizar.tumblr.com/post/59688046926/por-que-a-legalizacao-combate-o-trafico-descubra

Acesso em 28 maio 2015.

30ª questão Explicite o ponto de vista enunciado na charge em relação ao ponto de vista enunciado. 31ª questão Explique a estratégia a partir da qual se constrói o humor na charge.

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TEXTO VII

http://blogdotarso.com/2013/03/25/fantastico-e-rede-globo-imparciais/ - Acesso em 08 jun. 15

32ª questão Explique se a palavra droga, na fala do personagem jovem, foi empregada em seu sentido literal ou figurado. 33ª questão Explicite a crítica veiculada pela charge. 34ª questão Compare, na perspectiva do enunciador, os efeitos que decorrem do uso de drogas (substância ilícitas) ao do consumo de programas televisivos considerados de má qualidade por algumas pessoas.

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TEXTO VIII Reação dos pais ao terem tido conhecimento sobre o uso de drogas por seus filhos (n=28). Dados expressos em porcentagem.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php Acesso em 07 jun 2015

35ª questão Indique a droga que, segundo o gráfico, parece mais incomodar os pais. Fundamente sua resposta. 36ª questão Levante uma hipótese que justifique a reação dos pais frente aos inalantes. 37ª questão Comente a atitude dos pais frente ao conhecimento do consumo do álcool pelos filhos. 38ª questão Avalie se a reação dos pais frente ao consumo da maconha e da cocaína pelos filhos aponta para a aprovação ou não da legalização da maconha. 39ª questão Produza um parágrafo argumentativo justificando a diferente reação dos pais frente ao uso do álcool e da cocaína. Para saber mais

O equilíbrio necessário para que a liberdade de expressão coexista com outros direitos

http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10790&revista_caderno=9

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Proposta de redação 2

Considere os textos II e III para produzir um artigo de opinião, a ser veiculado por um jornal de grande circulação nacional, posicionando-se em relação à proibição, em São Paulo, da campanha pela legalização da maconha idealizada por Julita Lemgruber.

Proposta de redação 3

Produza um cartaz buscando adesão para seu ponto de vista em relação à legalização da maconha. Atenha-se às orientações seguintes: - O suporte a ser utilizado será o mesmo escolhido por Julita: vidros traseiros de ônibus que circulem em grandes capitais brasileiras. Lembre-se: - o tipo textual é o argumentativo; - o gênero (cartaz) e o suporte (parte de trás de coletivos) exigem um texto curto, letras grandes e uma ilustração sugestiva. Proposta de redação 4

Com base na leitura dos textos estudados e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa com o tema: LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: UMA SAÍDA PARA A SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL?

Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.