Atlas ANA Vol 02 Regiao Nordeste

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RESULTADOS POR ESTADOVOLUME 2

ATLAS BrasilABASTECIMENTO URBANO DE GUA

O ATLAS Brasil - Abastecimento Urbano de gua, a consolidao final de estudos desenvolvidos pela ANA Agncia Nacional de guas desde o ano de 2005, com o objetivo bsico de analisar a oferta de gua populao urbana brasileira e propor alternativas tcnicas para garantia do abastecimento aos atuais 5.565 municpios do Pas.

A escassez hdrica de algumas regies e a adversidade das condies de suprimento de gua populao urbana brasileira vm sendo objeto de estudos h anos, sem que, at o momento, tenham sido implantadas solues globais, que permitam equacionar em definitivo os frequentes dficits de abastecimento. O ATLAS Brasil se insere em um contexto amplo de planejamento, oferecendo, com detalhes, um portflio de projetos e obras abrangente e disponibilizando ferramenta adequada para a programao de aes de longo prazo e a identificao de intervenes emergenciais. Alm de se constituir em valioso instrumento para a tomada de decises, com vistas garantia da oferta de gua para o abastecimento de toda a populao urbana do Pas, o ATLAS Brasil contribui tanto para a gesto integrada dos recursos hdricos e compatibilizao de seus usos mltiplos, quanto para a racionalizao dos investimentos em saneamento. Os resultados do ATLAS Brasil esto disponveis na Internet (www.ana.gov.br/atlas) e neste Resumo Executivo, estruturado em dois volumes. O Volume 1 apresenta uma sntese dos resultados para todo o Pas e o Volume 2 detalha esses resultados por Estado.

ATLAS BrasilABASTECIMENTO URBANO DE GUA

RESULTADOS POR ESTADOVOLUME 2

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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Repblica Federativa do BrasilLuiz Incio Lula da SilvaPresidente da Repblica

Ministrio do Meio AmbienteIzabella Mnica Vieira Teixeira Ministra do Meio Ambiente

Agncia Nacional de guasDiretoria ColegiadaVicente Andreu Guillo - Diretor-Presidente Dalvino Troccoli Franca Paulo Lopes Varella Neto Joo Gilberto Lotufo Conejo Paulo Rodrigues Vieira

Secretaria-Geral (SGE)Mayui Vieira Guimares Scafuto

Procuradoria-Geral (PGE)Emiliano Ribeiro de Souza

Corregedoria (COR)Elmar Luis Kichel

Chefia de Gabinete (GAB)Horcio da Silva Figueiredo

Auditoria Interna (AUD)Edmar da Costa Barros

Coordenao de Articulao e Comunicao (CAC)Antnio Flix Domingues

Coordenao de Gesto Estratgica (CGE)Bruno Pagnoccheschi

Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos (SPR)Ney Maranho

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

AGNCIA NACIONAL DE GUASMINISTRIO DO MEIO AMBIENTE

ATLAS BrasilABASTECIMENTO URBANO DE GUA

RESULTADOS POR ESTADOVOLUME 2

Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos - SPRBraslia - DF - 2010

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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Agncia Nacional de guas (ANA), 2010 Setor Policial, rea 5, Quadra 3, Blocos B, L, M e T CEP: 70610-200, Braslia - DF PABX: (61) 2109 5400 Endereo eletrnico: www.ana.gov.br

Equipe editorial:Superviso editorial: Srgio R. Ayrimoraes Soares, Ada Andreazza, Maria Bernardete Sousa Sender e Lus Eduardo G. Grisotto Elaborao e reviso dos originais: Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos - SPR Consrcio Engecorps/Cobrape Cartografia temtica: Christiane Sprl e Filipe Guido Silva Projeto grfico e editorao eletrnica: CONAP Consultoria Aplicada Capa e tratamento grfico de ilustraes: Vera Lucia Mariotti Fotos da capa: David Santos e Carlos Vigorena | Banco de Imagens Cobrape; Eraldo Peres | Banco de Imagens ANA; Banco de Imagens Engecorps; Luiza Reis (RJ)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS permitida a reproduo de dados e de informaes contidos nesta publicao, desde que citada a fonte.

Catalogao na fonte: CEDOC / BIBLIOTECAA265a Agncia Nacional de guas (Brasil) Atlas Brasil : abastecimento urbano de gua : resultados por estado / Agncia Nacional de guas; Engecorps/Cobrape. Braslia : ANA : Engecorps/ Cobrape, 2010. 2 v. : il. ISBN: 1. recursos hdricos, situao 2. produo de gua 3. gua, abastecimento urbano 4. estados 5. atlas I. Agncia Nacional de guas (Brasil) II. Consrcio Engecorps/Cobrape III. Superintendncia de Planejamento de Recursos Hdricos - SPR

CDU 644.6 (81)(084.4)

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

COORDENAO E ELABORAO Agncia Nacional de guasSuperintendncia de Planejamento de Recursos HdricosJoo Gilberto Lotufo Conejo - Coordenao Geral at jan/2010 Ney Maranho - Coordenao Geral Superintendente de Planejamento de Recursos Hdricos Srgio R. Ayrimoraes Soares - Coordenao Executiva Superintendente Adjunto Ana Catarina Nogueira da Costa Silva Elizabeth Siqueira Juliatto Colaboradores Joaquim Guedes Corra Gondim Filho Superintendente de Usos Mltiplos Ricardo Medeiros de Andrade Superintendente de Implementao de Programas e Projetos Srgio Augusto Barbosa Superintendente de Gesto da Informao Francisco Lopes Viana Superintendente de Outorga e Fiscalizao Lus Andr Muniz Superintendente de Administrao, Finanas e Gesto de Pessoas Alexandre Lima de F Teixeira . Andr Raymundo Pante Carlos Alberto Perdigo Pessoa Clio Bartole Pereira Eduardo de Sousa Camargos Fabrcio Bueno da F.Cardoso Fernando Roberto de Oliveira Fernando Maciel Lima e Souza Flvio Soares do Nascimento Flvio Hadler Trger Grace Benfica Matos Humberto Cardoso Gonalves Joo Augusto B. Burnett Jos Luiz Gomes Zoby Letcia Lemos de Moraes Luciana Roberta S. da Silva Mrcio de Arajo Silva Marco Antonio Silva Marco Vincius Castro Gonalves Marcus Vinicius A. M. de Oliveira Roque Teixeira Filho Srgio Rodrigues Bernades Valdevino Siqueira Campos Neto

ELABORAO E EXECUOConsrcio Engecorps/CobrapeDanny Dalberson de Oliveira e Carlos Alberto A. de Oliveira Pereira - Coordenao Geral Maria Bernardete Sousa Sender e Lus Eduardo G. Grisotto - Coordenao Executiva

Equipe Principal Adauto Justi Foltran Alceu Gurios Bittencourt Alexandre Nunes Roberto Ana Sylvia Zeny Andre Schardong Carlos Eduardo Curi Gallego Ceclia P Memari . Chang Hung Kiang Daniela A. Cavalcante Daniel Henrique Joppi Didier Gastmans Ferno Paes de Barros Francisco J. Lobato da Costa Honorio Lisboa Neto Jim Ishikawa Jos Manoel de Moraes Jr Jos Roberto C. Blum Luciana C. de Oliveira Luiz A. Villaa Garcia Luiz Carlos Petelinkar Maria Ins M. Persechini Mauro Gomes dos Santos Filho Mitsuyoshi Takiishi Nelson Luis A. Gama Rodrigues Paulo Campanrio Rafael Fernando Tozzi Rubem La Laina Porto Sergei Fortes Ualfrido Del Carlo Jr. Wagner Jorge Nogueira Wilton J. S. da Rocha

Apoio TcnicoAdriana L. Carvalho Pinto Ana Paula Raimundo Bruna Kiechaloski Mir Christiane Sprl Christian Taschelmayer Cristiano Roberto de Souza Cristian Vigorena Diogo Bernardo Pedrozo Eunice Porto Cmara Evalda Maria P Celestino . Fernando Garcia Fabrzia R. Arajo Filipe Guido Silva Flvia Sayuri Kawaoku Girlene Leite Humberto Jantim Neto Idair Visnadi Iuri Machado Nahon Jacqueline Lemos Janaina Tinoco de Almeida Jos David S. Santos Junior Juciara Ferreira da Silva Marcus Vinicius C. Duarte Maria Carolina Leal Polidori Nadia Hur Nadia Kiyomi Kato Nara Gianini Victoria Nelma Cristina Mendona Pedro Lyra de Toledo e Gazel Regina M. M. de Arajo Renata A. R. Naves Oliveira Renata O. Lobato da Costa Renato A. Dias Machado Renato Francischinelli Robson Klisiowicz Rodrigo Pinheiro Pacheco Svio Mouro Henriques Tarso Jos Tlio

O presente volume do ATLAS Brasil - Abastecimento Urbano de gua inclui os resultados dos seguintes estudos: Atlas Nordeste (2009), Atlas Regies Metropolitanas (2009) e Atlas Sul (2009), elaborados pelas empresas Engecorps, Cobrape e Geoambiente.

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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PARCEIROS INSTITUCIONAISMinistrio do Meio Ambiente Ministrio das Cidades Secretaria de Recursos Hdricos e Ambiente Urbano - SRHU Silvano Silvrio da Costa - Secretrio Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA Leodegar da Cunha Tiscoski - Secretrio

Ministrio da Integrao Nacional Secretaria de Infraestrutura Hdrica- SIH Francisco Campos de Abreu - Secretrio Ministrio da Sade Ministrio do Planejamento Fundao Nacional de Sade - FUNASA Faustino Barbosa Lins Filho - Presidente Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratgicos - SPI Afonso Oliveira de Almeida - Secretrio Secretaria de Oramento Federal - SOF Clia Corra - Secretria MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Cincia e Tecnologia - SEMAC Empresa de Saneamento do Estado do Mato Grosso do Sul - SANESUL guas Guariroba S/A MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel - SEMAD Instituto Mineiro de Gesto das guas - IGAM Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA PAR Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA Companhia de Saneamento do Par - COSANPA Servio Autnomo de gua e Esgoto de Belm SAAEB PARABA Secretaria de Estado da Cincia e Tecnologia e do Meio Ambiente - SECTMA Agncia Executiva de Gesto das guas do Estado da Paraba - AESA Companhia de gua e Esgoto da Paraba - CAGEPA PARAN Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos - SEMA Instituto das guas do Estado do Paran Companhia de Saneamento do Paran - SANEPAR PERNAMBUCO Secretaria de Recursos Hdricos e Energticos - SRHE Agncia Pernambucana de guas e Clima - APAC Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA PIAU Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais SEMAR guas e Esgotos do Piau S/A - AGESPISA RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA Companhia Estadual de guas e Esgotos - CEDAE RIO GRANDE DO NORTE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos - SEMARH Instituto de Gesto das guas do Estado do Rio Grande do Norte - IGARN Companhia de gua e Esgoto do Rio Grande do Norte CAERN RIO GRANDE DO SUL Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul - SEMA Secretaria de Habitao, Saneamento e Desenvolvimento Urbano - SEHADUR Companhia Riograndense de Saneamento CORSAN Departamento Municipal de gua e Esgotos DMAE Porto Alegre RONDNIA Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - SEDAM Companhia de guas e Esgotos de Rondnia CAERD RORAIMA Fundao Estadual de Meio Ambiente, Cincias e Tecnologia - FEMACT Companhia de guas e Esgotos de Roraima - CAER SANTA CATARINA Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econmico Sustentvel - SDS Companhia Catarinense de guas e Saneamento CASAN SO PAULO Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de So Paulo - SSE Secretaria do Meio Ambiente do Estado de So Paulo - SMA Departamento de guas e Energia Eltrica do Estado de So Paulo - DAEE Companhia de Saneamento Bsico do Estado de So Paulo - SABESP Sociedade de Abastecimento de gua e Saneamento S/A - SANASA Campinas SERGIPE Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos - SEMARH Companhia de Saneamento de Sergipe - DESO TOCANTINS Secretaria do Desenvolvimento Sustentvel e dos Recursos Hdricos Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS Companhia de Saneamento do Tocantins SANEATINS Servios Autnomos de Saneamento e Prefeituras Municipais dos Estados

ACRE Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais SEMA Servio de gua e Esgotos de Rio Branco - SAERB Departamento Estadual de gua e Saneamento - DEAS AMAP Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA Companhia de guas e Esgoto do Amap - CAESA AMAZONAS Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel - SDS Companhia de Saneamento do Amazonas - COSAMA guas do Amazonas S/A ALAGOAS Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos - SEMARH Companhia de Saneamento de Alagoas - CASAL BAHIA Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hdricos - SEMARH Instituto de Gesto das guas e Clima - ING Empresa Baiana de guas e Saneamento - EMBASA CEAR Secretaria de Recursos Hdricos - SRH Companhia de Gesto dos Recursos Hdricos - COGERH Companhia de gua e Esgoto do Cear - CAGECE DISTRITO FEDERAL Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SEDUMA Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CAESB ESPRITO SANTO Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hdricos SEAMA Instituto Estadual de Meio Ambiente - IEMA Companhia Esprito-Santense de Saneamento - CESAN GOIS Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos SEMARH Saneamento de Gois S/A - SANEAGO MARANHO Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais SEMA Companhia de Saneamento Ambiental do Maranho - CAEMA MATO GROSSO Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA Companhia de Saneamento da Capital - SANECAP

APRESENTAOA sustentabilidade e a segurana hdricas so condicionantes ao desenvolvimento econmico e social do Pas. Enfrentar os srios problemas de acesso gua, que atingem mais severamente a populao de baixa renda dos pequenos municpios e das periferias dos grandes centros urbanos, fundamental para que se continue avanando no caminho do crescimento ambientalmente responsvel. A sucesso de eventos crticos dos ltimos anos, no Brasil e no mundo, reala a gravidade desses problemas. De fato, a questo a enfrentar no intransponvel, mas tampouco uma tarefa simples. Experincias bem sucedidas no Pas vm indicando caminhos. Para vencer esses desafios, preciso empenho dos governos no planejamento das aes, na regulao da prestao dos servios pblicos e nas polticas de financiamento necessrias. Mas, antes de tudo, preciso conhecer o problema em todas as suas dimenses. O ATLAS Brasil, que agora a Agncia Nacional de guas - ANA traz ao pblico interessado administradores municipais e estaduais, planejadores, pesquisadores, empresrios e cidados em geral - pretende contribuir nessa direo, apontando alternativas tcnicas e investimentos necessrios para garantir a oferta de gua para a populao em um horizonte de mais longo prazo. O ATLAS Brasil, uma iniciativa indita no Pas, rene informaes detalhadas sobre a situao dos 5.565 municpios brasileiros, quanto s demandas urbanas, disponibilidade hdrica dos mananciais, capacidade dos sistemas de produo de gua e aos servios de coleta e tratamento de esgotos. Permite-se, por esse intenso trabalho, verificar os inmeros estrangulamentos, a diversidade e o dinamismo do grau de carncias em todas as regies do Pas e, tambm, o entrecruzamento dos problemas e conflitos vivenciados nos grandes centros urbanos, cuja escala e relevncia so evidentes. O ATLAS Brasil prope solues para as demandas presentes e futuras para todas as cidades brasileiras, com projees at o ano 2025, sugerindo obras e aes para equacionar os dficits observados, quantificando os custos das intervenes e, alm disso, indicando os arranjos institucionais mais adequados para a viabilizao tcnica e financeira dos empreendimentos. Com isso, assume a condio de ferramenta indispensvel para a tomada de decises e para a racionalizao de investimentos em todo o Pas, inserindo-se em um processo mais amplo de planejamento e formulao de polticas pblicas, ao qual a ANA, desde a sua criao, tem se comprometido. O ATLAS Brasil complementa esforos anteriores da ANA, que lanou em 2009 a Atualizao do Atlas Nordeste, incluindo todas as sedes urbanas situadas na regio nordestina e ao norte de Minas Gerais; o Atlas Regies Metropolitanas, abrangendo os grandes centros urbanos do Pas, incluindo capitais e cidades com mais de 250 mil habitantes; e o Atlas Sul, compreendendo todos os municpios dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse resultado somente foi possvel graas mobilizao de tcnicos experientes que saram a campo para conhecer de perto a realidade em todo o Pas e aos subsdios de instituies federais, estaduais e municipais gestoras de recursos hdricos, de saneamento e de empresas e organizaes prestadoras desses servios que, durante a fase de elaborao tcnica e aps a concluso, tomaram conhecimento do contedo e debateram o escopo, a metodologia utilizada e as concluses e projees. O ATLAS Brasil encontra-se disponvel na Internet, onde podem ser consultados os resultados segundo diversos recortes territoriais estudados - Brasil, Estados, Municpios e bacias hidrogrficas - ou por reas temticas, apresentados em forma de textos analticos, mapas, quadros e grficos. A Agncia Nacional de guas prope a ao articulada e integrada entre Unio, Estados e Municpios e entre os setores de recursos hdricos e de saneamento para o xito das alternativas propostas, das quais depende, em larga medida, a sustentabilidade urbana, econmica e ambiental de nossas cidades e, em especial, das principais aglomeraes urbanas brasileiras. Eis um grande desafio que se inicia em 2011. O ATLAS Brasil aponta as solues. hora de p-las em prtica!

Alto Cotia - SP FOTO Odair M. Faria | Banco de Imagens Sabesp

DIRETORIA COLEGIADA

8ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUASede urbana na regio do Aude Boqueiro - PB FOTO Eraldo Peres | Banco de Imagens ANA

SUMRIOVOLUME 1 - PANORAMA NACIONAL1. Introduo 2. Distribuio das Demandas 3. Oferta de gua 4. Avaliao Oferta/Demanda 5. Investimentos e Estratgias Institucionais 6. Concluses e Recomendaes

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO1. Introduo ..................................................................... 11 2. Regio Norte .................................................................. 152.1 ACRE ................................................................................................. 16 2.2 AMAP............................................................................................. 18 2.3 AMAZONAS ...................................................................................... 20 2.4 PAR ................................................................................................. 22 2.5 RONDNIA ...................................................................................... 24 2.6 RORAIMA ......................................................................................... 26 2.7 TOCANTINS ..................................................................................... 28

3. Regio Nordeste ............................................................ 313.1 ALAGOAS ......................................................................................... 32 3.2 BAHIA .............................................................................................. 34 3.3 CEAR ............................................................................................... 37 3.4 MARANHO .................................................................................... 40 3.5 PARABA ........................................................................................... 42 3.6 PERNAMBUCO ................................................................................. 44 3.7 PIAU ................................................................................................ 46 3.8 RIO GRANDE DO NORTE ................................................................ 48 3.9 SERGIPE............................................................................................ 50

4. Regio Centro-Oeste ...................................................... 534.1 DISTRITO FEDERAL ......................................................................... 54 4.2 GOIS .............................................................................................. 56 4.3 MATO GROSSO ............................................................................... 58 4.4 MATO GROSSO DO SUL ................................................................. 60

5. Regio Sudeste .............................................................. 635.1 ESPRITO SANTO ............................................................................. 64 5.2 MINAS GERAIS ................................................................................. 66 5.3 RIO DE JANEIRO .............................................................................. 70 5.2 SO PAULO ..................................................................................... 73

6. Regio Sul...................................................................... 796.1 PARAN ........................................................................................... 80 6.2 RIO GRANDE DO SUL ..................................................................... 83 6.3 SANTA CATARINA ........................................................................... 86

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1INTRODUO

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Rio Pipiripau - Braslia, DF FOTO Banco de Imagens Caesb

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1 INTRODUOO trabalho que a ANA apresenta neste Resumo Executivo fruto de uma sequncia de estudos que vm sendo desenvolvidos desde o ano de 2005, e que se iniciaram pela Regio Nordeste, tiveram continuidade com a Regio Sul e as Regies Metropolitanas de todo o Pas, e agora incluem a totalidade do territrio nacional, ampliando e aprimorando a primeira experincia bem-sucedida com o Atlas Nordeste para todos os 5.565 municpios brasileiros. Trata-se de um trabalho de grande envergadura, indito e de alta relevncia para o planejamento dos recursos hdricos e do abastecimento de gua da populao brasileira. Mediante o diagnstico da disponibilidade hdrica e qualidade da gua dos mananciais e da capacidade operacional dos sistemas de produo, o estudo aponta as melhores opes tcnicas para que as demandas urbanas de gua at 2025 sejam atendidas. Prope, tambm, medidas de proteo dos mananciais e controle da poluio, ao indicar obras de sistemas de coleta e tratamento de esgotos. O processo de elaborao do ATLAS Brasil foi conduzido por uma equipe multidisciplinar, que mobilizou um conjunto de recursos materiais, financeiros e metodolgicos destinados ao atendimento dos objetivos e metas estabelecidos pela ANA. Contou, novamente, com a intensa colaborao de instituies das esferas federal, estadual e municipal, relacionadas com a gesto de recursos hdricos e a prestao de servios de saneamento. Sendo os Estados e municpios os maiores conhecedores das suas prprias necessidades, essa cooperao foi mais uma vez decisiva para a seleo das melhores alternativas tcnico-econmicas, assegurandose, adicionalmente, uma convergncia de decises entre as diferentes instncias de planejamento, incluindo o nvel federal. Ao abordar, tambm, os custos das solues propostas e os arranjos institucionais mais indicados para viabiliz-las, o ATLAS Brasil se insere em um contexto mais amplo de planejamento, oferecendo, com detalhes, um portflio de projetos e obras abrangente e disponibilizando ferramenta adequada para a programao de aes de longo prazo e a identificao de intervenes emergenciais. Com isso, alm de se constituir em valioso instrumento para a tomada de decises, com vistas garantia da oferta de gua, em quantidade suficiente e qualidade adequada, para toda a populao urbana do Pas, o ATLAS Brasil permite um nivelamento tcnico de Estados e Municpios e contribui tanto para a gesto integrada dos recursos hdricos e compatibilizao de seus usos mltiplos, quanto para a racionalizao dos investimentos em saneamento. Os resultados do ATLAS Brasil esto disponveis na Internet e podem ser acessados no stio da ANA (www.ana.gov.br/atlas), permitindo diversas possibilidades de consulta aos dados, consolidados em diferentes recortes territoriais e por municpio. Este Volume 2, do Resumo Executivo, apresenta uma sntese dos resultados e das principais concluses do ATLAS Brasil e est estruturado da seguinte forma: Captulo 1 Introduo, expondo a contextualizao do trabalho; Captulo 2 Regio Norte, apresentando os resultados dos estudos para os Estados do Acre, Amap, Amazonas, Par, Rondnia, Roraima e Tocantins, totalizando 449 municpios; Captulo 3 Regio Nordeste, abordando os resultados obtidos para os Estados de Alagoas, Bahia, Cear, Maranho, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe, que abrigam 1.794 municpios; Captulo 4 Regio Centro-Oeste, apresentando os resultados do ATLAS para os Estados de Gois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, alm do Distrito Federal, totalizando 466 municpios; Captulo 5 Regio Sudeste, relacionando os resultados obtidos para os Estados do Esprito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e So Paulo, abrangendo 1.668 municpios; e Captulo 6 Regio Sul, apresentando os resultados dos estudos para os Estados do Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, totalizando 1.188 municpios.

REGIES GEOGRFICAS BRASILEIRAS

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3REGIO NORDESTE

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3.1 ALAGOASO Estado de Alagoas possui 102 municpios que renem cerca de 2,3 milhes de habitantes. Onze municpios compem a Regio Metropolitana que concentra 49% da populao urbana do Estado. O territrio de Alagoas se insere nas Regies Hidrogrficas do So Francisco, a oeste, e do Atlntico Nordeste Oriental, a leste, em propores semelhantes. Na vertente atlntica, as disponibilidades hdricas so maiores e os cursos dgua so perenes. As bacias da vertente do So Francisco possuem clima semirido, resultando em pequenas disponibilidades hdricas e na existncia de rios intermitentes. A distribuio espacial das disponibilidades hdricas se reflete na configurao da infraestrutura para abastecimento de gua, com predomnio de sistemas isolados na vertente atlntica e de sistemas integrados na poro ocidental do Estado, com destaque aos sistemas abastecidos pelo rio So Francisco na regio do serto alagoano (Adutoras do Agreste, Bacia Leiteira e Alto Serto). A grande maioria das sedes urbanas abastecida por mananciais superficiais (73% do total), sendo as guas subterrneas responsveis pelo abastecimento de 16% dos municpios, e ambos os mananciais por 11% das sedes. A utilizao de guas subterrneas, basicamente do sistema aqufero Barreiras, ocorre predominantemente no litoral, incluindo parcela significativa para o abastecimento de Macei. Em algumas regies, o avano da cunha salina do mar e a ocorrncia de nitrato, relacionada deficincia dos sistemas de esgotamento sanitrio, impem restries quanto qualidade das guas de poos. A Companhia de Saneamento de Alagoas - CASAL responsvel pelo abastecimento de 75% dos municpios. Cerca de 59% das sedes urbanas do Estado so servidas por sistemas isolados, atendendo a uma populao de 1,75 milhes de habitantes (76% da populao urbana total), enquanto os 24% restantes da populao so abastecidos por sistemas integrados. Esses dados so representativos do maior adensamento urbano e da presena da Regio Metropolitana de Macei nas reas litorneas do Estado.

Rio S. Francisco, Ilha Ferro - AL FOTO Anna Paola M. Bubel | Banco de Imagens ANA

ALAGOAS - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

SIN Alto Serto SIN Alto Serto- Poos Jatob SIN Bacia Leiteira SIN Bacia Leiteira SIN Sistema Carangueja-Limeira SIN Adutora do Agreste SIN Adutora de Arapiraca SIN Anadia-Marimbondo SIN Junqueiro-Teotnio SIS Pratagy SIS Meirim

OCEANO ATLNTICO

Demanda total - 2025: 9,54 m3 /s

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

RM Macei - ALSistema Produtor Principais MananciaisRio Pratagy, riachos Catol e Aviao e poos ISOLADOS Mananciais Superficiais/ Mistos Poos

Sedes Urbanas AtendidasMacei Barra de So Miguel, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Messias, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba Barra de Santo Antnio, Paripueira

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SA implantao de obras emergenciais de reforo do Sistema Pratagy, a partir das guas do rio Meirim (acrscimo de 1,4 m 3/s), e a construo das obras previstas nas 3 e 4 etapas desse sistema devem garantir o abastecimento de Macei at 2025. A implantao dessas obras, que devem propiciar 3,2 m3/s ao Sistema Pratagy, permitir maior flexibilizao operacional de sistemas deficitrios, como os dos riachos Catol e Aviao (sistemas mais antigos), bem como desativao de parte dos poos produtores que apresentam problemas operacionais e de comprometimento em termos de poluio. Para os demais municpios da RM Macei se prope ampliar os sistemas isolados. Todas as obras resultam em investimentos em torno de R$ 192 milhes.

Em Alagoas, apenas 18 municpios apresentam condies satisfatrias com relao aos mananciais e sistemas produtores para o atendimento das demandas futuras. Para os demais, est prevista a adequao dos sistemas produtores de 71 sedes municipais, sendo 41 abastecidas por sistemas isolados e 30 por sistemas integrados. Em 14 municpios previu-se a adoo de novo manancial. Os investimentos propostos envolvem um total de R$ 496 milhes, dos quais 39% so referentes ao planejamento para a RM Macei. A ampliao da Adutora do Agreste, que compreende um novo sistema produtor para atender exclusivamente Arapiraca e pequenas obras de ampliao em trechos da adutora existente, representa 33% do total previsto para o Estado. Para reforo imediato da Adutora do Alto Serto, a soluo proposta considera uma complementao da oferta hdrica por gua subterrnea, com captao no aqufero Jatob, na divisa com Pernambuco. No futuro, Delmiro Gouveia, principal cidade hoje abastecida por essa adutora, poder ser atendida pelo Canal do Serto Alagoano (em construo), desonerando a Adutora do Alto Serto e promovendo maior flexibilidade no abastecimento de gua dos demais municpios a ela interligados.

Rio Tabaiana, retificado - Maragogi, AL FOTO Banco de Imagens Engecorps

ALAGOAS - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA Adoo de novo manancial N DE MUNICPIOS 4 10 SISTEMA EXISTENTE Isolado Integrado MANANCIAL ATUAL Superficial/misto Superficial/misto MUNICPIOS (sedes urbanas)

Investimento Total no Estado: R$ 496,18 MILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes) 182,06 34,36

27 Adequao de sistema existente

Isolado

Superficial/misto

13

Isolado

Subterrneo

30

Integrado

Superficial/misto

Campestre, Macei, Marechal Deodoro, Rio Largo gua Branca, Canapi, Delmiro Gouveia, Inhapi, Junqueiro, Mata Grande, Olho d'gua do Casado, Pariconha, So Sebastio, Teotnio Vilela Boca da Mata, Branquinha, Colnia Leopoldina, Flexeiras, Joaquim Gomes, Jundi, Limoeiro de Anadia, Matriz de Camaragibe, Messias, Murici, Novo Lino, Po de Acar, Passo de Camaragibe, Penedo, Piaabuu, Pilar, Porto Calvo, Porto de Pedras, Porto Real do Colgio, Quebrangulo, Roteiro, So Jos da Laje, Santa Luzia do Norte, So Lus do Quitunde, Satuba, Taquarana, Traipu Atalaia, Barra de Santo Antnio, Belm, Campo Alegre, Ch Preta, Coqueiro Seco, Coruripe, Feliz Deserto, Igreja Nova, Japaratinga, Jequi da Praia, Maragogi, Pindoba Anadia, Arapiraca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Campo Grande, Carneiros, Coit do Nia, Crabas, Dois Riachos, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Jacar dos Homens, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Major Isidoro, Maravilha, Maribondo, Monteirpolis, Olho d'gua das Flores, Olho d'gua Grande, Olivena, Ouro Branco, Palestina, Poo das Trincheiras, Santana do Ipanema, So Brs, So Jos da Tapera, Senador Rui Palmeira

60,11

12,80

206,85

Satisfatrios (18)

Barra de So Miguel, Cajueiro, Capela, Estrela de Alagoas, Ibateguara, Jacupe, Mar Vermelho, Minador do Negro, Palmeira dos ndios, Paripueira, Paulo Jacinto, Piranhas, Santana do Munda, So Miguel dos Campos, So Miguel dos Milagres, Tanque d'Arca, Unio dos Palmares, Viosa

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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3.2 BAHIAO Estado da Bahia composto por 417 municpios que renem cerca de 10,1 milhes de habitantes. A Regio Metropolitana de Salvador constituda por 13 municpios que concentram 35% da populao urbana do Estado. A RM de Salvador abastecida prioritariamente por sistemas integrados, o principal deles formado pela barragem Pedra do Cavalo, no rio Paraguau, responsvel por 70% da vazo tratada. O Sistema Integrado Salvador/Lauro de Freitas possui dois grandes centros de produo de gua tratada: ETA Principal, com 10 m3/s, e Parque Bolandeira, composto por duas estaes de tratamento com capacidade de 5,0 m3/s. O territrio da Bahia est inserido na Regio Hidrogrfica do So Francisco e na Regio Hidrogrfica Atlntico Leste. Os climas semirido e rido abrangem uma rea aproximada de 70% do Estado e so caractersticos dos vales dos rios So Francisco, Vaza-Barris, Itapicuru, Paraguau, Pardo e Contas, sendo que as regies de clima rido se apresentam ao longo do submdio So Francisco, nos dois teros inferiores do lago Sobradinho, na bacia do rio Salitre e em algumas reas isoladas. Nessas regies, predominam pequenas disponibilidades hdricas e a existncia de rios intermitentes. Na vertente atlntica, as disponibilidades hdricas so maiores e os cursos dgua so perenes. O Estado dispe de reservatrios com capacidade da ordem de bilhes de metros cbicos, como a barragem de Pedra do Cavalo, localizada no rio Paraguau, Sobradinho e Itaparica no rio So Francisco, o que propicia grandes aproveitamentos para fins energticos, irrigao e abastecimento humano.

BAHIA - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA Conexo a sistema integrado N DE MUNICPIOS 14 7 14 SISTEMA EXISTENTE Isolado Isolado Integrado MANANCIAL ATUAL Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto MUNICPIOS (sedes urbanas)

Investimento Total no Estado: R$ 2,58 BILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes) 226,54 253,46 306,10

Boquira, Cacul, Cam, Caetanos, Cafarnaum, Igapor, Jacobina, Licnio de Almeida, Macabas, Matina, Mirante, Santo Amaro, Saubara, Sade Baianpolis, Belo Campo, Catolndia, Itaguau da Bahia, Mulungu do Morro, Souto Soares, Vitria da Conquista Candiba, Cravolndia, Guanambi, Irajuba, Itaquara, Itiruu, Iui, Jaguaquara, Lajedo do Tabocal, Malhada, Maracs, Palmas de Monte Alto, Pinda, Santa Ins Aracatu, Aratupe, Barra da Estiva, Barro Preto, Boa Nova, Bonito, Cairu, Cardeal da Silva, Conde, Encruzilhada, rico Cardoso, Ibicara, Ibicoara, Ilhus, Itabuna, Itoror, Jaguarari, Jandara, Manoel Vitorino, Mascote, Ourolndia, Porto Seguro, Prado, Presidente Jnio Quadros, Ribeiro do Largo, Rio do Pires, So Felipe, Tapiramut Abara, Campo Alegre de Lourdes, Euclides da Cunha Campo Formoso, Candeal, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Gavio, Ichu, Nova Ftima, P de Serra, Pedro Alexandre, Pintadas, Riacho do Jacupe, So Domingos, So Jos do Jacupe, Senhor do Bonfim, Valente Abar, Aiquara, Amargosa, Anag, Andara, Angical, Antnio Cardoso, Barra, Barra do Choa, Barreiras, Belmonte, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Brejes, Brotas de Macabas, Caatiba, Cabaceiras do Paraguau, Caetit, Camamu, Canavieiras, Cndido Sales, Canudos, Carabas, Carinhanha, Casa Nova, Coaraci, Cocos, Coribe, Cotegipe, Cura, Dom Baslio, Dom Macedo Costa, Elsio Medrado, Entre Rios, Eunpolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glria, Guajeru, Guaratinga, Iau, Ibicu, Ibipitanga, Ibirataia, Igrapina, Igua, Ipir, Iramaia, Itabela, Itaet, Itaju do Colnia, Itajupe, Itamaraju, Itamb, Itanagra, Itapebi, Ituau, Ituber, Jacaraci, Jaguaripe, Jeremoabo, Jitana, Juazeiro, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Livramento de Nossa Senhora, Macarani, Maetinga, Malhada de Pedras, Maragogipe, Mara, Marcionlio Souza, Medeiros Neto, Morpar, Mortugaba, Mucuri, Muniz Ferreira, Nazar, Nova Cana, Nova Viosa, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Piat, Pilo Arcado, Planalto, Pojuca, Potiragu, Presidente Tancredo Neves, Rafael Jambeiro, Remanso, Riacho das Neves, Riacho de Santana, Rio de Contas, Rio do Antnio, Rio Real, Santo Antnio de Jesus, So Desidrio, Seabra, Sento S, Stio do Mato, Tanhau, Tapero, Teixeira de Freitas, Teolndia, Ubara, Ubat, Una, Uruuca, Utinga, Valena, Vrzea da Roa, Wagner, Wenceslau Guimares, Xique-Xique gua Fria, Alagoinhas, Alcobaa, Araas, Araci, Aramari, Banza, Boninal, Camaari, Caravelas, Catu, Ccero Dantas, Cip, Coronel Joo S, Crispolis, Cristpolis, Dias d'vila, Ibitiara, Inhambupe, Ipupiara, Iraquara, Itapicuru, Lamaro, Lus Eduardo Magalhes, Macurur, Mansido, Mata de So Joo, Mirangaba, Morro do Chapu, Muqum de So Francisco, Nova Soure, Novo Horizonte, Novo Triunfo, Olindina, Pedro, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Santa Cruz Cabrlia, So Sebastio do Pass, Stiro Dias, Stio do Quinto, Tucano, Umburanas, Vrzea Nova, Varzedo, Wanderley Amlia Rodrigues, Amrica Dourada, Anguera, Baixa Grande, Barra do Mendes, Barro Alto, Bom Jesus da Serra, Cachoeira, Canarana, Candeias, Central, Conceio da Feira, Conceio do Almeida, Conceio do Jacupe, Condeba, Corao de Maria, Cordeiros, Cruz das Almas, Feira de Santana, Governador Mangabeira, Ibipeba, Ibitit, Ipecaet, Irar, Irec, Jiquiri, Joo Dourado, Jussara, Lapo, Lauro de Freitas, Macajuba, Madre de Deus, Mairi, Miguel Calmon, Mundo Novo, Muritiba, Mutupe, Pirip, Piritiba, Poes, Presidente Dutra, Queimadas, Ruy Barbosa, Salvador, Santa Brbara, Santaluz, Santanpolis, Santo Estvo, So Flix, So Francisco do Conde, So Gabriel, So Gonalo dos Campos, Sapeau, Serra Preta, Simes Filho, Tanquinho, Teodoro Sampaio, Terra Nova, Uiba, Vrzea do Poo Acajutiba, Adustina, Apor, Barrocas, Biritinga, Cansano, Conceio do Coit, Esplanada, Ftima, Helipolis, Itiba, Monte Santo, Nordestina, Paripiranga, Quijingue, Retirolndia, Serrinha, Teofilndia

28 Adoo de novo manancial 3 15

Isolado Isolado Integrado

Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto

306,81 61,17 101,62

118

Isolado

Superficial/misto

471,26

Adequao de sistema existente

46

Isolado

Subterrneo

114,68

60

Integrado

Superficial/misto

592,09

18

Integrado

Subterrneo

143,34

Satisfatrios (94)

Almadina, Andorinha, Antas, Antnio Gonalves, Apuarema, Arataca, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Botupor, Brejolndia, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caldeiro Grande, Camacan, Canpolis, Castro Alves, Caturama, Chorroch, Contendas do Sincor, Correntina, Drio Meira, Filadlfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Gongogi, Ibiassuc, Ibiquera, Ibirapitanga, Ibirapu, Ibotirama, Ipia, Itaberaba, Itacar, Itagi, Itagib, Itagimirim, Itamari, Itanhm, Itaparica, Itap, Itapetinga, Itapitanga, Itarantim, Itatim, Jaborandi, Jequi, Jucuruu, Lagoa Real, Lajedo, Lajedinho, Lenis, Maiquinique, Milagres, Mucug, Nilo Peanha, Nova Ibi, Nova Itarana, Nova Redeno, Ouriangas, Palmeiras, Paramirim, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pindobau, Pira do Norte, Planaltino, Ponto Novo, Quixabeira, Rodelas, Salinas da Margarida, Santa Brgida, Santa Cruz da Vitria, Santa Luzia, Santa Maria da Vitria, Santa Rita de Cssia, Santa Teresinha, Santana, So Flix do Coribe, So Jos da Vitria, So Miguel das Matas, Sebastio Laranjeiras, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Serrolndia, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Tanque Novo, Tremedal, Uau, Ubaitaba, Urandi, Vera Cruz, Vereda

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

BAHIA - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

SIN Condeba SIN Cacul Licinio de Almeida SIN Guanambi SIN Igapor-Matina SIN Paramirim SIN Boquira-Macabas SIN Santana SIN Catolndia-Baianpolis SIN Mulungu do Morro-Souto Soares SIN Feijo SIN Carabas Metais SIN Paulo Afonso SIN Ftima SIN Tucano I SIN Senhor do Bonfim SIN Santaluz-Queimadas SIN Ponto Novo SIN Jacobina-Sade-Cam SIN Acajutiba-Esplanada SIN Serrinha-Conceio do Coit SIN Sisal SIN Mairi SIN Miguel Calmon SIN Itaberaba SIN Nova Redeno SIN Milagres

27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

SIN Santo Estevo SIN Feira de Santana SIN Amlia Rodrigues SIN Zona Fumageira SIN Muritiba SIN Adutor Pedra do Cavalo SIN Santo Amaro-Acup-Saubara SIN Recncavo Sistema Adutor Joanes II- ETA Principal Sistema Adutor Santa Helena-Joanes II SIN Salvador-Lauro de Freitas SIN Sistema Adutor Joanes I SIN Itaparica SIN Mutupe SIN Santa Ins SIN Jaguaquara SIN Itiruu SIN Jaguaquara - Irajuba SIN Itiriu-Maracs SIN Caetanos-Mirante SIN Poes SIN Ubaitaba SIN Buerarema SIN Floresta Azul SIN Vitria da Conquista-Belo Campo SIN Regio Guanambi

OCEANO ATLNTICO

Demanda total - 2025: 40,60 m3 /s

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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A distribuio espacial das disponibilidades hdricas se reflete na configurao da infraestrutura para abastecimento de gua, com predomnio de sistemas isolados na vertente atlntica e de sistemas integrados na poro ocidental do Estado, tais como os sistemas adutores do Feijo, do Sisal, Senhor do Bonfim e Miguel Calmon, entre outros. A grande maioria das sedes urbanas abastecida por mananciais superficiais (73% do total), sendo as guas subterrneas responsveis pelo abastecimento de 19% dos municpios, e os sistemas mistos, por 8% das sedes urbanas. Os principais sistemas aquferos explorados so o Barreiras e o Bambu-Caatinga. A Empresa Baiana de guas e Saneamento - EMBASA responsvel pelo abastecimento de 84% dos municpios. Cerca de 69% das sedes urbanas do Estado so servidas por sistemas isolados, atendendo a uma populao de 4,96 milhes de pessoas (49% da populao urbana total), enquanto os 51% restantes da populao so abastecidos por sistemas integrados. No Estado, 22% dos municpios apresentam condies satisfatrias para atendimento da demanda de 2015. Os investimentos propostos para o Estado envolvem um total de R$ 2,6 bilhes, dos quais R$ 217,3 milhes (8% do total) se referem Regio Metropolitana de Salvador. Cerca de 51% do total de investimentos previstos em abastecimento de gua referem-se a obras para ampliao dos sistemas existentes; j as obras que prevem a conexo a sistemas integrados somam R$ 786 milhes, ou 30% do montante total previsto, com destaque para o novo sistema adutor Guanambi.

RM Salvador - BASistema ProdutorINTEGRADO ITAPARICA-VERACRUZ

Principais Mananciais Sedes Urbanas AtendidasRio T apera (barragem T apera)Itaparica, Vera Cruz

INTEGR. SALVADOR/LAURO Barragens Pedra do Cavalo, Candeias, Lauro de Freitas, Madre de Deus, DE FREITAS (ETA Principal) Santa Helena e Joanes II Salvador, So Francisco do Conde, Simes Filho ISOLADO IPITANGA I/ Barragens Joanes I, JOANES I (Parque Bolandeira) Ipitanga I, II e III ISOLADO IPITANGA II (ETA Suburbana) ISOLADO COBRE ISOLADO BARREIRO ISOLADOS Barragens Joanes I, Ipitanga I, II e III Barragem do Cobre Barragem Barreiro e poos Poos, rio do UnaSalvador Salvador Salvador Salvador Camaari, Dias dvila, Mata de So Joo, Pojuca, So Sebastio do Pass

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SOs mananciais que abastecem a RM Salvador possuem disponibilidade hdrica para o atendimento das demandas futuras. Entretanto, o aumento da capacidade dos sistemas de produo de gua requer as seguintes intervenes principais: a) ampliar a adutora de gua tratada que liga a ETA Principal ao centro de reservao de Cabula; b) ampliar o Sistema Santa Helena/Joanes II, com a implantao de elevatria e adutoras para aumentar a vazo disponvel na Barragem Joanes II; c) ampliar e adequar unidades da ETA Principal; d) duplicao do sistema adutor de gua tratada para Candeias; e) implantar novo sistema para So Francisco do Conde; e f) ampliar os sistemas de poos de Camaari, Dias dvila, Mata de So Joo e So Sebastio do Pass. O total de investimentos previstos para RM Salvador de R$ 217 milhes.

REGIO METROPOLITANA DE SALVADOR

OCEANO ATLNTICO

Aude Cerama, Guanambi - BA FOTO Luciano Meneses C. Silva | Banco de Imagens ANA

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

3.3 CEARO Estado do Cear possui 184 municpios com uma populao de 6,3 milhes de habitantes. A Regio Metropolitana de Fortaleza composta por 15 municpios e possui uma populao correspondente a 55% da populao urbana do Estado. O territrio do Estado est quase todo inserido na Regio Hidrogrfica do Atlntico Nordeste Oriental, com pequena poro localizada na Regio do Parnaba. Caracterizado por clima semirido em praticamente toda a sua extenso, com cursos dgua de regime intermitente, os recursos hdricos superficiais so disponibilizados em um elevado nmero de reservatrios de regularizao, 118 deles com capacidade de armazenamento igual ou superior a 10 hm3. Nesse contexto, destaca-se a regularizao nas bacias do alto e mdio Jaguaribe, em especial pelos audes Castanho, Ors e Banabui. O gerenciamento da oferta de gua bruta e da demanda dos recursos hdricos em todo o Estado realizado pela COGERH - Companhia de Gesto dos Recursos Hdricos do Cear, enquanto que a CAGECE - Companhia de gua e Esgoto do Cear a responsvel pela prestao dos servios de abastecimento de gua em 83% dos municpios. Os mananciais de superfcie so utilizados para o abastecimento de 120 sedes urbanas (incluindo os sistemas mistos), enquanto as guas subterrneas abastecem exclusivamente 35% do total de municpios. Na regio do Cariri, ao sul do Cear, em que as caractersticas hidrogeolgicas favorecem o uso de guas subterrneas para abastecimento urbano, os estudos desenvolvidos indicaram valores de demandas associadas ao manancial prximos s estimativas de reservas explotveis, exigindo maior eficincia na gesto do aquifero. Em decorrncia da distribuio de reservatrios no Estado e dos municpios atendidos por poos, os sistemas isolados constituem a soluo mais adotada para o abastecimento de gua da populao urbana, abastecendo 144 sedes municipais, ou seja, 78% do total. Contudo, os sistemas integrados so responsveis pelo abastecimento da maior parte da populao (aproximadamente 58%), devido, principalmente, concentrao populacional em Fortaleza e municpios adjacentes.

REGIO METROPOLITANA DE FORTALEZA OCEANO ATLNTICO

Fortaleza RM Fortaleza - CESistema ProdutorINTEGRADO GAVIO INTEGRADO ACARAPE DO MEIO - GAVIO INTEGRADO PACAJUSHORIZONTE E CHOROZINHO ISOLADOS

Principais MananciaisAudes Gavio, Riacho, Pacoti, Pacajus e Canal do Trabalhador/ rio Jaguaribe Audes Acarape do Meio e Gavio Aude Pacoti Lagoa do Catu, Canal do PacotiRiacho, Canal Stios Novos, lagoa do T apuio e poos

Sedes Urbanas AtendidasCaucaia, Eusbio, Fortaleza, Maracana Guaiba, Maranguape, Pacatuba Chorozinho, Horizonte, Pacajus Aquiraz, Cascavel, Itaitinga, Pindoretama, So Gonalo do Amarante

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SO principal reforo para abastecer a RM Fortaleza a implantao do Eixo de Integrao Castanho/RMF, destacando-se o Trecho V (sistema adutor GavioPecm), com capacidade de produo de 5,5 m/s para fins de abastecimento pblico. Alm desse novo sistema, outras intervenes so previstas: a) ampliar a oferta de gua do sistema integrado Acarape do Meio-Gavio; b) ampliar o sistema integrado Pacajus/Horizonte/Chorozinho; c) implantar novo sistema para a cidade de Aquiraz, com captao no aude Catu-Cinzenta; e d) ampliar os sistemas isolados de Itaitinga e So Gonalo do Amarante. O volume de investimentos previstos para a RM de R$ 473 milhes.

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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A avaliao oferta/demanda indica que 50 municpios apresentam condies satisfatrias para atendimento da populao at 2015. Para os demais municpios, o planejamento resulta em investimentos de R$ 1,03 bilho em obras de abastecimento de gua. Desse total, 41% se referem ampliao do Sistema Adutor Gavio/Pecm, que constitui uma das etapas (trecho V) do Eixo Castanho/Regio Metropolitana de Fortaleza (RMF). Esse empreendimento composto por um conjunto complexo de estao de bombeamento, canais, adutoras e tneis, cujo objetivo permitir a transferncia de gua desde o aude Castanho at a RMF e garantir o atendimento a projetos de irrigao a serem implantados ao longo de seu traado, sendo a vazo mxima de dimensionamento de 22 m/s. Atualmente, o Sistema Integrado Gavio, que conta com uma ETA Principal de 10 m3/s, responsvel por 93% do volume total produzido para a Regio Metropolitana de Fortaleza.

No restante do Estado, est prevista a adequao dos sistemas produtores de 102 sedes municipais, sendo 84 abastecidas por sistemas isolados e 18 por sistemas integrados, com custos estimados em R$ 672 milhes (65% do total). Os investimentos em novos mananciais representam 34% do total previsto para o Estado, correspondendo a R$ 348 milhes.

CEAR - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

OCEANO ATLNTICO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

SIN Chaval-Barroquinha SIN Senador S-Uruoca SIN Corea-Morajo SIN Jaburu-Ibiapaba SIN Reriutaba-Varjota SIS So Gonalo do Amarante SIN Gavio Pecm SIN Gavio SIN Acarape do Meio SIN Acarape-Barreira-Redeno SIN Araoiaba-Baturit SIN Pacajus-Horizonte-Chorozinho Eixo Castanho - RM Fortaleza Eixo Castanho - RM Fortaleza Canal do Trabalhador SIN Baixio-Ipamirim-Umari SIN Caris-Jucs SIN Araripe-Campos Sales-Salitre

Demanda total - 2025: 25,71 m3/s

38

ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

Aude Ors - CE FOTO Paulo Spolidrio | Banco de Imagens ANA

Aude Castanho - CE FOTO Paulo Spolidrio | Banco de Imagens ANA

CEAR - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA Conexo a sistema integrado N DE MUNICPIOS 3 8 Adoo de novo manancial 15 1 4 SISTEMA EXISTENTE Isolado Isolado Isolado Integrado Integrado MANANCIAL ATUAL Superficial/misto Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto Subterrneo MUNICPIOS (sedes urbanas) Baixio, Ipaumirim, Umari

Investimento Total no Estado: R$ 1,03 BILHOINVESTIMENTOS (R$ milhes) 12,63 150,08 176,05 16,25 5,96

Acopiara, Antonina do Norte, Aquiraz, Beberibe, Granjeiro, Ibaretama, Paracuru, Trairi Alto Santo, Amontada, Apuiars, Aurora, Carir, Cascavel, Deputado Irapuan Pinheiro, Erer, Fortim, Groaras, Ipueiras, Itatira, Madalena, Palmcia, Quixer Maranguape Caris, Jucs, Senador S, Uruoca Aiuaba, Alcntaras, Assar, Banabui, Boa Viagem, Canind, Caridade, Caririau, Catarina, Catunda, Cedro, Crates, Forquilha, Granja, Ic, Independncia, Irauuba, Itaitinga, Itapag, Itapina, Jaguaretama, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Martinpole, Massap, Meruoca, Mirama, Mombaa, Monsenhor Tabosa, Morada Nova, Ors, Paraipaba, Parambu, Pedra Branca, Pentecoste, Pereiro, Piquet Carneiro, Quiterianpolis, Quixeramobim, Russas, Saboeiro, Santa Quitria, So Gonalo do Amarante, So Lus do Curu, Senador Pompeu, Sobral, Solonpole, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Tau, Tejuuoca, Umirim Abaiara, Acara, Aracati, Ararend, Aratuba, Barbalha, Barro, Bela Cruz, Camocim, Crato, Croat, Cruz, Farias Brito, Guaramiranga, Ibicuitinga, Itarema, Jardim, Jijoca de Jericoacoara, Juazeiro do Norte, Marco, Mauriti, Milagres, Misso Velha, Morrinhos, Mulungu, Nova Olinda, Pacoti, Quixel, Santana do Acara, Santana do Cariri, So Joo do Jaguaribe, Tarrafas Acarap, Barreira, Caucaia, Chorozinho, Corea, Eusbio, Fortaleza, Guaiba, Horizonte, Maracana, Morajo, Pacajus, Pacatuba, Redeno, Reriutaba, Tururu, Uruburetama, Varjota

52

Isolado

Superficial/misto

148,29

Adequao de sistema existente

32

Isolado

Subterrneo

71,39

18 Satisfatrios (51)

Integrado

Superficial/misto

452,14

Altaneira, Aracoiaba, Araripe, Arneiroz, Barroquinha, Baturit, Brejo Santo, Campos Sales, Capistrano, Carnaubal, Chaval, Chor, Frecheirinha, General Sampaio, Graa, Guaraciaba do Norte, Hidrolndia, Ibiapina, Icapu, Iguatu, Ipaporanga, Ipu, Iracema, Itaiaba, Itapipoca, Jaguaribara, Jaguaribe, Jati, Lavras da Mangabeira, Milh, Mucambo, Nova Russas, Novo Oriente, Ocara, Pacuj, Palhano, Paramoti, Penaforte, Pindoretama, Pires Ferreira, Poranga, Porteiras, Potengi, Potiretama, Quixad, Salitre, So Benedito, Tiangu, Ubajara, Vrzea Alegre, Viosa do Cear

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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3.4 MARANHOO Maranho possui 217 municpios com uma populao de 4,1 milhes de habitantes. A Regio Metropolitana de So Lus abrange 5 municpios, com uma populao que corresponde a 26% da populao do Estado. O Estado est situado na zona de transio dos climas semiridos do Nordeste para os midos equatoriais da Amaznia. Seu territrio est inserido em grande parte na Regio Hidrogrfica do Atlntico Nordeste Ocidental e sua poro sudeste/sul est localizada na Regio Hidrogrfica Tocantins/ Araguaia. Em relao aos demais estados da Regio Nordeste, as bacias hidrogrficas do Estado apresentam uma boa oferta hdrica. No Maranho, as guas subterrneas tambm so abundantes, sendo o sistema aqufero Itapecuru o mais explorado e de maior potencialidade hdrica. A disponibilidade hdrica dos aquferos se reflete nos mananciais utilizados no Estado, onde 74% das sedes municipais so abastecidas exclusivamente por mananciais subterrneos (poos). J as guas superficiais abastecem 21% dos municpios. Restando 5% que so abastecidos tanto por mananciais superficiais como por subterrneos.

MARANHO PLANEJAMENTO DE OBRAS 2025

OCEANO ATLNTICO

Acesso a So Joo do Caru, MA FOTO Banco de Imagens Engecorps

1 2 3 4

SIS So Lus SIN Catanhede-Miranda do Norte SIN Nina Rodrigues-Vargem Grande SIN Pedreiras-Trizidela do Vale

Demanda total - 2025: 16,76 m3 /s

Captao flutuante no rio Parnaba - Milagres do Maranho, MA FOTO Banco de Imagens Engecorps

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SA ampliao da captao do rio Itapecuru e da estao de tratamento de gua, alm da duplicao da adutora (Sistema Italus), deve garantir um aumento da produo de gua em 2,1 m/s para atendimento de So Lus e Bacabeira, com previso de abastecer futuramente So Jos do Ribamar. Considerando, ainda, a ampliao do abastecimento por poos de Pao do Lumiar e Raposa, so estimados investimentos de R$ 2,6 milhes para atendimento s demandas do ano 2025.

RM Grande So Lus - MASistema ProdutorINTEGRADO ITALUS

Principais MananciaisRio Itapecuru Rio Pimenta, aude Batat e poos Rio Peptal, poos

Sedes Urbanas AtendidasSo Lus, Bacabeira (fora da RM So Lus) So Lus Alcntara, Pao do Lumiar, Raposa, So Jos do RIbamar

ISOLADOS

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranho - CAEMA a concessionria estadual responsvel pelo abastecimento de 64% dos municpios do Estado. Quanto aos tipos de sistemas de abastecimento existentes, 208 sedes urbanas (96%) so atendidas por sistemas isolados, condio que tambm resulta da boa disponibilidade hdrica das guas subterrneas. Tais sistemas respondem pelo abastecimento de gua de 74% da populao urbana. As demais 9 sedes so atendidas por sistemas integrados que abastecem cerca de 26% da populao do Estado.

No Maranho, 28 municpios apresentam seus sistemas com condies satisfatrias de abastecimento. Para os demais, foram previstos investimentos de R$ 412 milhes. Desse total, 13% correspondem aos investimentos necessrios para a garantia da oferta de gua para So Lus. Outros R$ 48,5 milhes, ou 12% do total, devero ser investidos em aproveitamentos de novos mananciais e para a implantao de sistemas produtores em sedes que hoje no possuem sistemas de abastecimento de gua. Para a grande maioria das sedes com previso de investimentos, predominam proposies que mantm a soluo de atendimento por sistemas isolados, sendo necessrios R$ 297 milhes (72% do total) para ampliao da oferta de gua. Na maior parte dos casos, as obras se referem perfurao de poos e implantao de estaes de tratamento de gua em cidades onde no existe tratamento.

MARANHO - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA Conexo a sistema integrado Adoo de novo manancial N DE MUNICPIOS 1 6 5 30 SISTEMA EXISTENTE Isolado Isolado Isolado MANANCIAL ATUAL Subterrneo Subterrneo Superficial/misto MUNICPIOS (sedes urbanas) So Jos de Ribamar

Investimento Total no Estado: R$ 412,40 MILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes) 13,33 30,34 18,20 107,91

Coelho Neto, Matinha, Mirinzal, Nova Iorque, Santa Helena, So Joo do Car Arame, Cachoeira Grande, Pedro do Rosrio, Santo Amaro do Maranho, Turilndia Araioses, Arari, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Barreirinhas, Bom Jesus das Selvas, Buriti, Cajari, Carolina, Chapadinha, Colinas, Duque Bacelar, Graja, Pinheiro, Presidente Vargas, Riacho, Rosrio, Sambaba, Santa Quitria do Maranho, So Benedito do Rio Preto, So Bernardo, So Flix de Balsas, So Raimundo das Mangabeiras, Timbiras, Turiau, Tutia, Urbano Santos, Viana, Vitria do Mearim Aailndia, Afonso Cunha, gua Doce do Maranho, Aldeias Altas, Altamira do Maranho, Alto Alegre do Maranho, Alto Alegre do Pindar, Alto Parnaba, Amap do Maranho, Amarante do Maranho, Anajatuba, Anapurus, Apicum-Au, Araguan, Bacuri, Bacurituba, Bela Vista do Maranho, Belgua, Benedito Leite, Bernardo do Mearim, Boa Vista do Gurupi, Bom Jardim, Bom Lugar, Brejo de Areia, Buriti Bravo, Buriticupu, Buritirana, Cndido Mendes, Capinzal do Norte, Carutapera, Cedral, Central do Maranho, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranho, Cidelndia, Cod, Conceio do Lago-Au, Coroat, Cururupu, Davinpolis, Dom Pedro, Esperantinpolis, Estreito, Feira Nova do Maranho, Fernando Falco, Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Fortuna, Godofredo Viana, Gonalves Dias, Governador Archer, Governador Edison Lobo, Governador Eugnio Barros, Governador Luiz Rocha, Governador Newton Bello, Governador Nunes Freire, Graa Aranha, Humberto de Campos, Icatu, Igarap do Meio, Igarap Grande, Itaipava do Graja, Itinga do Maranho, Jenipapo dos Vieiras, Joo Lisboa, Joselndia, Junco do Maranho, Lago da Pedra, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lago Verde, Lagoa do Mato, Lagoa Grande do Maranho, Lajeado Novo, Lima Campos, Lus Domingues, Magalhes de Almeida, Maracaum, Maraj do Sena, Maranhozinho, Mata Roma, Mates, Mirador, Mono, Nova Colinas, Nova Olinda do Maranho, Olho dgua das Cunhs, Olinda Nova do Maranho, Pao do Lumiar, Paraibano, Parnarama, Passagem Franca, Pastos Bons, Paulino Neves, Paulo Ramos, Penalva, Peri Mirim, Peritor, Pindar-Mirim, Pio XII, Poo de Pedras, Presidente Dutra, Primeira Cruz, Raposa, Ribamar Fiquene, Santa Filomena do Maranho, Santa Ins, Santa Luzia, Santa Luzia do Paru, Santana do Maranho, Santo Antnio dos Lopes, So Bento, So Domingos do Azeito, So Domingos do Maranho, So Francisco do Maranho, So Joo Batista, So Joo do Paraso, So Jjoo do Soter, So Joo dos Patos, So Jos dos Baslios, So Lus Gonzaga do Maranho, So Mateus do Maranho, So Pedro da gua Branca, So Pedro dos Crentes, So Raimundo do Doca Bezerra, So Roberto, So Vicente Ferrer, Satubinha, Senador Alexandre Costa, Senador la Rocque, Serrano do Maranho, Stio Novo, Sucupira do Norte, Sucupira do Riacho, Tasso Fragoso, Tufilndia, Tuntum, Vila Nova dos Martrios, Vitorino Freire, Z Doca Bacabeira, Cantanhede, Mates do Norte, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, So Lus, Vargem Grande

Adequao de sistema existente

140

Isolado

Subterrneo

179,38

7 Satisfatrios (28)

Integrado

Superficial/misto

63,24

Alcntara, Axix, Baro de Graja, Bequimo, Brejo, Cajapi, Campestre do Maranho, Caxias, Guimares, Imperatriz, Itapecuru Mirim, Jatob, Loreto, Milagres do Maranho, Montes Altos, Morros, Palmeirndia, Pedreiras, Pirapemas, Porto Franco, Porto Rico do Maranho, Presidente Juscelino, Presidente Mdici, Presidente Sarney, Santa Rita, So Francisco do Brejo, Timon, Trizidela do Vale

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

41

3.5 PARABAO Estado da Paraba possui 223 municpios com uma populao de aproximadamente 2,8 milhes. Seu territrio est localizado integralmente na Regio Hidrogrfica do Atlntico Nordeste Oriental. A Regio Metropolitana de Joo Pessoa composta por 13 municpios com uma populao que corresponde a 39% da populao urbana do Estado. Das 223 sedes urbanas do Estado, 76% so abastecidas exclusivamente por mananciais superficiais, com predomnio de audes. Figuram, entre os mais importantes, os audes das bacias dos rios Piranhas-Au e Paraba. Em particular, o aude Coremas-Me dgua, com capacidade de 1,4 mil hm, localizado na sub-bacia do rio Pianc, pereniza o rio Piranhas, possibilitando a captao do sistema adutor Coremas-Sabugi, alm de outros sistemas. O aude Epitcio Pessoa (com 418 hm), no rio Paraba, o manancial do sistema integrado que abastece a cidade de Campina Grande e do sistema adutor do Cariri. A Paraba apresenta pequeno potencial de explorao de gua subterrnea, com melhores disponibilidades encontradas apenas no sistema aqufero Pernambuco-Paraba, localizado na faixa costeira. Apenas 16% das sedes urbanas so supridas exclusivamente por guas subterrneas e 8%, pelos dois tipos de mananciais (superficial e subterrneo). Os servios de abastecimento de gua so prestados em 79% dos municpios pela Companhia de gua e Esgotos da Paraba - CAGEPA. Quanto ao tipo de sistemas, os isolados so responsveis pelo abastecimento de 132 sedes (59% do total); contudo, a populao atendida por sistemas integrados corresponde a aproximadamente 75% do total da populao urbana do Estado. No Estado da Paraba h 80 sedes urbanas em condies satisfatrias quanto aos mananciais e sistemas produtores. Para as demais sedes, o planejamento de obras para o horizonte de projeto no ano 2025 resulta em investimentos de R$ 605 milhes. Prev-se a adequao/ampliao de sistemas produtores para 44 sedes municipais e o aproveitamento de novos mananciais para 99 municpios, tendo em vista a vulnerabilidade das disponibilidades hdricas. Nesse caso, a soluo proposta para 70% dos municpios a conexo a sistemas integrados (existentes e futuros). Dos investimentos previstos, 35% referem-se a alternativas que consideram a adoo de novo manancial, destacando-se a proposio de grandes sistemas integrados, como: o Abia-Papocas em construo, para atendimento da regio de Joo Pessoa, com investimento de R$ 115 milhes; e o sistema Cacimba da Vrzea, com custos de R$ 46,7 milhes.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

SIN So Gonalo SIN Capivara SIN Carneiros-Mato Grosso SIN So Bento SIN Coremas Sabugi SIN Paje SIN Congo Eixo Leste (PISF) SIN Camala SIN Cuit-Nova Floresta SIN Cariri SIN Boqueiro SIN Campina Grande SIN Manguape SIN Guarim-Vaca Brava

16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

SIN Casserengue SIN Cacimba da Vrzea-Canafistula SIN Lagoa do Matias SIN Duas Estradas-Lagoa de Dentro SIN Tau SIN Araagi-Ramal Leste SIN Capim-Cuit SIN Olho dgua-Salvador SIN Acau Leste SIN Ch dos Pereiros SIN Acau Norte SIN Acau-Gado Bravo SIN Natuba SIN Gramame SIN Abia-Papocas

Demanda total - 2025: 9,79 m3/s

42

ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

OCEANO ATLNTICO

PARABA - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

RM Joo Pessoa - PBSistema ProdutorINTEGRADOS

Principais MananciaisAude Gramame/ Mamuaba, rio Mumbaba e aude Mars Poos Rio Tibiri Mananciais Superficiais/ Mistos Poos

Sedes Urbanas AtendidasBayeux, Cabedelo, Joo Pessoa, Santa Rita Bayeux, Cabedelo, Joo Pessoa, Santa Rita Santa Rita Alhandra, Caapor, Cruz do Esprito Santo, Mamanguape, Pedras de Fogo, Rio Tinto Conde, Lucena, Pitimbu

ISOLADOS

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SA implantao do sistema integrado Abia-Papocas, j em obras, para reforar o suprimento de gua de Joo Pessoa, Cabedelo, Conde, Bayex e Santa Rita fundamental para a continuidade do abastecimento at o horizonte de planejamento (2025), aumentando a capacidade atual, em torno de 4,0 m 3/s. Trata-se de construo de nova captao nas barragens de Alhandra, Abia e Cupissura, implantao de elevatrias e adutoras de gua bruta para encaminhamento ETA Gramame, a ser tambm ampliada, garantindo produo de 1,1 m3/s. Outra importante obra a do Sistema Integrado AraagiRamal Leste, proposto no planejamento do Estado, que possibilitar regularizar o abastecimento de Rio Tinto e de Itapororoca e reforar a oferta de gua para Mamanguape. Para os municpios de Conde, Lucena e Cruz do Esprito Santo, prevista a ampliao do abastecimento por poos. Todas essas obras resultam em investimentos de cerca de R$ 153 milhes.

Transporte de gua na regio do Cariri - PB FOTO Eraldo Peres | Banco de Imagens ANA

Outros R$ 335,7 milhes (55% do total) sero destinados a investimentos para conexo a sistemas integrados, podendo ser citados os sistemas integrados Manguape, Araagi-Ramal Leste e Capivara e a concluso do Sistema Integrado Congo. A transferncia de guas do Projeto de Integrao do So Francisco - PISF - para o Estado da Paraba por intermdio do Eixo Leste proporcionar reforo hdrico de rios e audes, como por exemplo, dos audes Epitcio Pessoa (Boqueiro) e Tapero II, que so utilizados como mananciais de abastecimento. Os municpios a serem beneficiados se localizam nas bacias hidrogrficas dos rios Paraba (sub-bacia do Tapero e regies do alto e mdio cursos), Serid, Jacu, Curimata e Mamanguape (regio do alto curso). A partir do Eixo Norte do PISF a oferta de gua para a Paraba , ser viabilizada pelas nascentes do rio Piranhas, a montante do aude Engenheiro vidos, beneficiando diretamente as regies do alto e mdio Piranhas.

PARABA - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA N DE MUNICPIOS SISTEMA EXISTENTE MANANCIAL ATUAL MUNICPIOS (sedes urbanas)

Investimento Total no Estado: R$ 605,31 MILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes)

36 Conexo a sistema integrado

Isolado

Superficial/misto

15 15 3 5 3 19 3 23

Isolado Integrado Isolado Isolado Integrado Isolado Isolado Integrado

Subterrneo Superficial/misto Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto

Alagoa Grande, Algodo de Jandara, Alhandra, Areial, Barra de So Miguel, Cacimbas, Camala, Coxixola, Desterro, Fagundes, Gurjo, Imaculada, Itatuba, Juarez Tvora, Junco do Serid, Livramento, Mamanguape, Montadas, Natuba, Parari, Princesa Isabel, Puxinan, Quixab, Riacho de Santo Antnio, Rio Tinto, Santa Cruz, So Francisco, So Jos dos Cordeiros, So Sebastio de Lagoa de Roa, So Sebastio do Umbuzeiro, Serraria, Tapero, Teixeira, Uirana, Umbuzeiro, Zabel Alcantil, Amparo, Areia de Baranas, Assuno, Bernardino Batista, Cacimba de Areia, Itapororoca, Lastro, Passagem, Poo Dantas, Poo de Jos de Moura, Salgadinho, Santarm, So Joo do Tigre, Vieirpolis Alagoa Nova, Arara, Esperana, Ing, Lagoa Seca, Matinhas, Monteiro, Ouro Velho, Pocinhos, Prata, Remgio, Riacho do Bacamarte, So Joo do Cariri, Serra Branca, Sum Santa Ceclia, Santo Andr, Sossgo Cruz do Esprito Santo, Maturia, Pirpirituba, So Jos de Caiana, Tavares Conde, Diamante, Me d'gua Araruna, Bananeiras, Bayeux, Belm, Cabedelo, Cacimba de Dentro, Caiara, Campo de Santana, Capim, Cuit de Mamanguape, Damio, Dona Ins, Jacara, Joo Pessoa, Logradouro, Pedro Rgis, Riacho, Santa Rita, Solnea Barana, So Jos do Brejo do Cruz, Tenrio Alagoinha, Bonito de Santa F, Cachoeira dos ndios, Carrapateira, Curral Velho, Frei Martinho, Igaracy, Itaporanga, Lagoa, Manara, Massaranduba, Monte Horebe, Nazarezinho, Nova Palmeira, Pedra Branca, Piles, Santa Helena, Santa Teresinha, So Jos da Lagoa Tapada, So Jos de Piranhas, Serra Grande, Serra Redonda, Triunfo Aparecida, Boa Ventura, Caapor, Lucena, Mataraca, Paulista, Pitimbu, Riacho do Poo, Santa Ins, So Domingos de Pombal Araagi, Aroeiras, Bom Sucesso, Brejo dos Santos, Casserengue, Cuitegi, Gado Bravo, Guarabira, Jeric, Mato Grosso, Pilezinhos

335,69

18,06 8,37 179,54 5,56 39,70 6,19 12,20

Adoo de novo manancial

Adequao de sistema existente

10 11

Satisfatrios (80)

gua Branca, Aguiar, Areia, Baa da Traio, Barra de Santa Rosa, Barra de Santana, Belm do Brejo do Cruz, Boa Vista, Bom Jesus, Boqueiro, Borborema, Brejo do Cruz, Cabaceiras, Cajazeiras, Cajazeirinhas, Caldas Brando, Campina Grande, Carabas, Catingueira, Catol do Rocha, Caturit, Conceio, Condado, Congo, Coremas, Cubati, Cuit, Curral de Cima, Duas Estradas, Emas, Gurinhm, Ibiara, Itabaiana, Juazeirinho, Juripiranga, Juru, Lagoa de Dentro, Malta, Marcao, Mari, Marizpolis, Mogeiro, Mulungu, Nova Floresta, Nova Olinda, Olho d'gua, Olivedos, Patos, Pedra Lavrada, Pedras de Fogo, Pianc, Picu, Pilar, Pombal, Queimadas, Riacho dos Cavalos, Salgado de So Flix, Santa Luzia, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, So Bentinho, So Bento, So Domingos do Cariri, So Joo do Rio do Peixe, So Jos de Espinharas, So Jos de Princesa, So Jos do Bonfim, So Jos do Sabugi, So Jos dos Ramos, So Mamede, So Miguel de Taipu, Sap, Serid, Serra da Raiz, Sertozinho, Sobrado, Soledade, Sousa, Vrzea, Vista Serrana

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

43

3.6 PERNAMBUCOPernambuco possui 185 municpios e uma populao de cerca de 7,05 milhes de habitantes. A Regio Metropolitana do Recife, constituda por 14 municpios, corresponde a 51% da populao urbana do Estado. Seu territrio possui a poro oriental inserida na Regio Hidrogrfica do So Francisco, com clima semirido e pequenas disponibilidades hdricas superficiais, e perto de um tero do territrio na regio do Atlntico Nordeste Oriental, em que a oferta de gua um pouco maior, principalmente na Zona da Mata. Mais de 83% das sedes municipais contempladas no ATLAS so abastecidas por gua proveniente exclusivamente de mananciais superficiais. A principal soluo para o atendimento s cidades localizadas na regio semirida o rio So Francisco que, alm de atender aos municpos ribeirinhos, tambm abastece vrias sedes municipais por meio dos sistemas adutores do Oeste, Salgueiro e Afrnio/Dormentes. Na regio prxima ao litoral, destaca-se o emprego de pequenos rios perenes para o abastecimento de diversas cidades, assim como de audes como o Inhumas, Prata, Jucazinho, Tabocas, Cursa, Botafogo e Tapacur, que abastecem uma srie de cidades, tais como Caruaru, Garanhuns e parte dos municpios da RM, inclusive Recife. O Estado caracteriza-se pela predominncia de terrenos de baixa vocao hidrogeolgica, apresentando mais de 80% de seu territrio sobre o embasamento cristalino. Por esse motivo, apenas 9% das sedes urbanas so abastecidas por guas subterrneas e 8% por sistemas mistos. Os servios de abastecimento de gua so prestados em 93% dos municpios pela Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA. Aproximadamente 60% das sedes municipais so abastecidas mediante sistemas isolados, mas a populao atendida por sistemas integrados significativamente maior (72%). A RM Recife abastecida por um conjunto complexo e interligado de mananciais e sistemas de produo, com destaque aos sistemas integrados que respondem por quase 90% do volume total produzido. A produo atual da ordem de 13,7 m3/s, sem considerar o reforo do sistema Pirapama, em operao plena a partir de 2011. Em Pernambuco apenas 52 municpios (28% do total) apresentam condies de abastecimento satisfatrias para atendimento das demandas futuras. Para os demais, o planejamento de obras em abastecimento de gua resulta em investimentos totais de R$ 2,4 bilhes. Para 81 sedes municipais foram propostas conexes a sistemas integrados, dada a presena de diversas regies com baixa ou nenhuma garantia hdrica, o que leva construo predominante de grandes sistemas adutores. Previuse tambm a adoo de novo manancial para 23 municpios, em funo das vulnerabilidades relacionadas com as disponibilidades hdricas superficiais. Para 29 sedes, foi proposta a adequao/ampliao dos sistemas existentes, sendo 25 delas abastecidas por sistemas isolados e 4 por sistemas integrados. Do total de investimentos previstos para abastecimento, R$ 1,4 bilho (60%) se refere implantao do Sistema Adutor do Agreste, considerado no ATLAS em duas etapas: na primeira, o sistema atender 40 municpios que possuem abastecimento deficitrio; a segunda, que abranger mais 21 municpios, no teve seus custos computados, pois os sistemas produtores existentes no apresentam dficit considerando as demandas para o ano 2015. Esse sistema adutor ter captao no reservatrio Ipojuca (planejado), que contar com um reforo hdrico do Ramal do Agreste; este, por sua vez, ser interligado ao Eixo Leste do PISF, ora em construo. Outro grande investimento previsto pelo Estado o Sistema Adutor do Paje, com captaes previstas no Eixo Leste do PISF e no prprio rio So Francisco, que totaliza R$ 458 milhes (19%) e atender a 18 sedes municipais em Pernambuco e a 8 sedes municipais na Paraba.

PERNAMBUCO - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

SIN Afrnio-Dormentes SIN Oeste-Ramal 3 SIN Oeste SIN Salgueiro SIN Paje SIN Custdia-Flores SIN Afogados-Tabira Eixo Leste (PISF) SIN Jatob - Tacaratu SIN Jatob Ramal do Agreste SIN Tupanatinga-Itaba SIN Tupanatinga-Iat SIN Ipaneminha SIN Agreste SIN Bitury SIN Caets-Capoeiras

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

SIN Garanhuns-So Joo SIN Tabocas SIN Agrestina SIN Ibirajuba-Altinho SIN Prata-Camev SIN Bezerros-Gravat SIN Jucazinho SIN Palmeirinha SIN Siriji SIN Camutanga-Ferreiros SIN Botafogo SIN Alto do Cu-Caixa dgua SIN Tapacur-Vrzea do Una SIN Pombos-Vitria de Santo Anto SIN Gurja SIN Pirapama SIN Suape

Demanda total - 2025: 26,41 m3/s

44

ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

OCEANO ATLNTICO

RM Recife - PESistema ProdutorINTEGRADO TAPACUR/ VRZEA DO UNA

Principais MananciaisRio Capibaribe, barragens Tapacur/ Duas Unas/ Vrzea do Una

Sedes Urbanas AtendidasCamaragibe, Jaboato dos Guararapes, Recife, So Loureno da Mata Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca (N. Sra. do ) Jaboato dos Guararapes, Recife Olinda, Paulista, Recife Jaboato dos Guararapes, Recife Abreu e Lima, Igarassu, Olinda, Paulista Araoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Ipojuca, Jaboato dos Guararapes, Moreno, Recife Abreu e Lima, Igarassu, Ilha de Itamarac, Itapissuma, Olinda, Paulista

INTEGRADO PIRAPAMA*/ Barragens Pirapama e Gurja, rio GURJA/ SUAPE Ipojuca/barragens Bita e Utinga INTEGRADO ALTO DO CU/ CAIXA DGUA INTEGR. MARCOS FREIRE INTEGRADO BOTAFOGO Rios Utinga, Pitanga, Beberibe, Paratibe; poos Rebouas/Beberibe Riacho Zumbi Barragem Botafogo e rios Utinga, Pitanga, T abatinga, Conga, Cumbe, Jardim, Pilo; poos Cruz Rebouas Mananciais Superficiais/ Mistos Poos

ISOLADOS

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SO novo Sistema Produtor Pirapama amplia em 40% a oferta de gua na RM Recife, beneficiando um total de 2,5 milhes de pessoas dos municpios do Cabo de Santo Agostinho, Jaboato dos Guararapes e Recife. As obras do novo sistema, que resultam em reforo de 5,1 m3/s, previram trs etapas: 1) ligao entre os reservatrios Pirapama e Gurja, de modo a aumentar a disponibilidade de gua no reservatrio Gurja; 2) duplicao da adutora do Gurja e modernizao da adutora existente; 3) implementao do Sistema Produtor Pirapama, com captao no reservatrio Pirapama e nova adutora. As 1 e 2 etapas j esto em operao e a 3 tem previso de concluso para o incio de 2011. Foram previstas para a RM Recife, ainda, a construo de novos sistemas para as cidades de Moreno e Araoiaba, alm da ampliao do sistema de Itapissuma. As intervenes nesses sistemas isolados implicam investimentos da ordem de R$ 8,6 milhes*. Para atender demanda industrial do Complexo Porturio de Suape e localidades ao longo do litoral Sul do Estado, a COMPESA pretende, a mdio prazo, construir a barragem do Engenho Maranho.* Como o Sistema Pirapama entra em operao em meados de 2011, o sistema foi adotado como existente eseus custos no foram considerados.

OCEANO ATLNTICO

REGIO METROPOLITANA DO RECIFE

PERNAMBUCO - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA N DE MUNICPIOS SISTEMA EXISTENTE MANANCIAL ATUAL MUNICPIOS (sedes urbanas)

Investimento Total no Estado: R$ 2,40 BILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes)

51 Conexo a sistema integrado

Isolado

Superficial/misto

guas Belas, Aliana, Angelim, Barra de Guabiraba, Bom Conselho, Bonito, Brejo, Brejinho, Brejo da Madre de Deus, Buenos Aires, Buque, Calado, Camocim de So Flix, Canhotinho, Carnaba, Condado, Correntes, Floresta, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Itaquitinga, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Macaparana, Machados, Palmeirina, Paranatama, Pedra, Poo, Pombos, Quipap, Sair, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Terezinha, So Benedito do Sul, So Caitano, So Joaquim do Monte, So Jos do Egito, So Vicente Ferrer, Serra Talhada, Terezinha, Triunfo, Tuparetama, Venturosa, Vicncia, Vitria de Santo Anto Betnia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Iati, Salo, Santa Cruz da Baixa Verde, Tacaratu Afogados da Ingazeira, Agrestina, Alagoinha, Altinho, Arcoverde, Belo Jardim, Bezerros, Cachoeirinha, Caets, Capoeiras, Caruaru, Garanhuns, Ibirajuba, Pesqueira, Sanhar, Santa Cruz do Capibaribe, So Bento do Una, Tabira, Tacaimb, Toritama Flores, Itaba, Tupanatinga Araoiaba, Gameleira, Jataba, Limoeiro, Moreno, Palmares, Quixaba, Taquaritinga do Norte Rio Formoso Araripina, Bodoc, Carpina, Ch de Alegria, Exu, Granito, Ipubi, Lagoa do Itaenga, Moreilndia, Ouricuri, Paudalho, So Joo, Tracunham, Trindade gua Preta, Cedro, Ch Grande, Corts, Feira Nova, Glria do Goit, Goiana, Itacuruba, Itamb, Jaqueira, Lagoa do Carro, Maraial, Nazar da Mata, Panelas, Petrolina, Primavera, Ribeiro, Santa Maria da Boa Vista, Solido Ibimirim, Inaj, Itapissuma, Manari, Mirandiba, So Jos do Belmonte Camutanga, Custdia, Ferreiros, Serrita 2.159,13

7 20

Isolado Integrado

Subterrneo Superficial/misto

Adoo de novo manancial

3 8 1 14 19 6 4

Integrado Isolado Isolado Integrado Isolado Isolado Integrado

Subterrneo Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto Superficial/misto Subterrneo Superficial/misto

51,85 0,64 96,92 78,15 6,10 5,78

Adequao de sistema existente Satisfatrios (52)

Abreu e Lima, Afrnio, Amaraji, Barreiros, Belm de Maria, Belm de So Francisco, Bom Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Cabrob, Camaragibe, Casinhas, Catende, Cumaru, Cupira, Dormentes, Escada, Fernando de Noronha, Frei Miguelinho, Gravat, Igarassu, Ilha de Itamarac, Ipojuca, Jaboato dos Guararapes, Jatob, Joo Alfredo, Joaquim Nabuco, Lagoa dos Gatos, Lagoa Grande, Olinda, Orob, Oroc, Parnamirim, Passira, Paulista, Petrolndia, Recife, Riacho das Almas, Salgadinho, Salgueiro, Santa Maria do Cambuc, So Jos da Coroa Grande, So Loureno da Mata, Sertnia, Sirinham, Surubim, Tamandar, Terra Nova, Timbaba, Verdejante, Vertente do Lrio, Vertentes, Xexu

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

45

3.7 PIAUO Estado do Piau possui 224 municpios com uma populao de 2 milhes de habitantes. A Regio Integrada de Desenvolvimento - RIDE da Grande Teresina composta por 13 municpios, sendo um deles (Timon) localizado no Estado do Maranho. Praticamente todo o Estado est situado na Regio Hidrogrfica do Parnaba, sendo que parte do seu territrio est localizado no semirido. Alm disso, cerca de 90% do Estado so constitudos pela bacia sedimentar do Parnaba, de grande potencial hidrogeolgico. Os principais aquferos explorados so o Cabeas e o Poti-Piau. Devido farta disponibilidade de guas subterrneas e grande presena de municpios de pequeno porte, 78% das sedes urbanas so abastecidas por sistemas com captao exclusivamente em poos, predominando, portanto, os sistemas isolados, presentes em quase todas as sedes urbanas (92% do total). A capital Teresina utiliza poos de forma complementar, pois tem como principal fonte hdrica o rio Parnaba (capacidade nominal do sistema de 2,6 m3/s). PIAU - PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

OCEANO ATLNTICO

Rio Parnaba - Teresina, PI FOTO Zig Koch | Banco de Imagens ANA

1 2 3 4 5 6 7 8

SIN Parnaba-Lus Correia SIN Bocaina SIN Piaus SIN Sudeste SIN Poo do Marru SIN Pedra Redonda SIN Garrincho SIN Algodes II

Demanda total - 2025: 7,85 m3/s

46

ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SO conjunto de propostas para atendimento s demandas da RIDE Teresina at o ano 2015 inclui ampliao dos sistemas existentes e manuteno dos mesmos mananciais, em funo da boa disponibilidade hdrica do rio Parnaba e reservas de guas subterrneas. Em Teresina, a ampliao do sistema produtor com captao no rio Parnaba prev incremento de 1,1 m3/s. As obras propostas resultam em investimentos de R$ 45 milhes.

Ter eresina RIDE Ter esina - PI/MASistemasISOLADOS Poos

Principais Mananciais Sedes Urbanas AtendidasRio ParnabaTeresina, Nazria, Unio Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobo, Jos de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piau, Miguel Leo, Monsenhor Gil, Teresina, no PI; e Timon, no MA

Com relao aos sistemas integrados, destacam-se os sistemas adutores Garrincho e Poo Marru, que beneficiam 14 sedes urbanas no semirido, e o sistema litorneo que integra o abastecimento de Luis Correa ao de Parnaba. A concessionria estadual guas e Esgotos do Piau - AGESPISA responsvel pelo abastecimento de 53% das sedes municipais do Estado. Os demais municpios so atendidos por servios autnomos municipais ou diretamente por Prefeituras. Nesse contexto, no sul do Estado, destaca-se o CORESA SUL, consrcio que rene 36 municpios e o Governo Estadual, que tem a responsabilidade pela prestao dos servios de gua em conjunto com os prprios municpios.

No Piau, 34 municpios (15% do total) apresentam condies de abastecimento satisfatrias para o atendimento das demandas futuras (2015). Para os demais, o planejamento de obras resulta em investimentos totais de R$ 414 milhes em abastecimento de gua. Devido grande disponibilidade hdrica dos aquferos, prevem-se solues visando adequao do sistema produtor mediante perfurao de poos para 115 sedes urbanas (51% do total), correspondendo a investimentos estimados em R$ 115 milhes. Outras obras, que representam aproximadamente 50% do total de investimentos previstos, referemse conexo de sistemas isolados a novos sistemas integrados (Sudeste, Piaus, Bocaina, Algodes II e Pedra Redonda), soluo que beneficiar 28 sedes municipais. Esses novos sistemas integrados propostos consideram a explorao de mananciais superficiais, promovendo o abastecimento de gua para sedes urbanas localizadas, em sua maioria, na regio do Estado caracterizada pela presena predominante do aqufero fraturado, de baixo potencial hidrogeolgico.

PIAU - ABASTECIMENTO DE GUASOLUO ADOTADA N DE MUNICPIOS SISTEMA EXISTENTE MANANCIAL ATUAL MUNICPIOS (sedes urbanas)

Investimento Total no Estado: R$ 413,72 MILHESINVESTIMENTOS (R$ milhes)

Conexo a sistema integrado Adoo de novo manancial

27

Isolado

Superficial/misto

1 3 1 13

Isolado Isolado

Superficial/misto Superficial/misto

Alagoinha do Piau, Alegrete do Piau, Avelino Lopes, Belm do Piau, Bocaina, Caldeiro Grande do Piau, Campo Alegre do Fidalgo, Campo Grande do Piau, Capito Gervsio Oliveira, Conceio do Canind, Curimat, Francisco Macedo, Francisco Santos, Fronteiras, Isaas Coelho, Jaics, Jlio Borges, Lagoa do Barro do Piau, Marcolndia, Monsenhor Hiplito, Padre Marcos, Pio IX, Santo Antnio de Lisboa, So Francisco de Assis do Piau, So Julio, Simplcio Mendes, Vila Nova do Piau Queimada Nova Corrente, Fartura do Piau, So Joo do Piau Cajueiro da Praia Barras, Joaquim Pires, Joca Marques, Luzilndia, Matias Olmpio, Miguel Alves, Paulistana, Pedro II, Piracuruca, Piripiri, Porto, Teresina, Unio Agricolndia, gua Branca, Alto Long, Altos, Alvorada do Gurguia, Amarante, Angical do Piau, Antnio Almeida, Aroazes, Aroeiras do Itaim, Arraial, Assuno do Piau, Baixa Grande do Ribeiro, Barra D'Alcntara, Barreiras do Piau, Barro Duro, Batalha, Bela Vista do Piau, Beneditinos, Bertolnia, Betnia do Piau, Boa Hora, Bom Jesus, Bom Princpio do Piau, Boqueiro do Piau, Brasileira, Brejo do Piau, Buriti dos Lopes, Buriti dos Montes, Cabeceiras do Piau, Cajazeiras do Piau, Campinas do Piau, Campo Largo do Piau, Campo Maior, Canavieira, Canto do Buriti, Capito de Campos, Caracol, Carabas do Piau, Castelo do Piau, Caxing, Cocal, Cocal de Telha, Cocal dos Alves, Coivaras, Colnia do Gurguia, Colnia do Piau, Cristino Castro, Currais, Curralinhos, Demerval Lobo, Dom Expedito Lopes, Dom Inocncio, Domingos Mouro, Elesbo Veloso, Eliseu Martins, Esperantina, Flores do Piau, Floresta do Piau, Francinpolis, Francisco Ayres, Geminiano, Gilbus, Inhuma, Ipiranga do Piau, Itainpolis, Itaueira, Jardim do Mulato, Jatob do Piau, Jerumenha, Joo Costa, Jos de Freitas, Juazeiro do Piau, Lagoa de So Francisco, Lagoa do Piau, Lagoa do Stio, Lagoinha do Piau, Landri Sales, Manoel Emdio, Marcos Parente, Massap do Piau, Miguel Leo, Milton Brando, Monsenhor Gil, Monte Alegre do Piau, Morro Cabea no Tempo, Morro do Chapu do Piau, Nazar do Piau, Nossa Senhora de Nazar, Nova Santa Rita, Novo Oriente do Piau, Novo Santo Antnio, Oeiras, Olho D'gua do Piau, Paes Landim, Paje do Piau, Palmeira do Piau, Palmeirais, Paquet, Passagem Franca do Piau, Pau D'Arco do Piau, Pavussu, Pedro Laurentino, Picos, Pimenteiras, Porto Alegre do Piau, Redeno do Gurguia, Regenerao, Ribeira do Piau, Ribeiro Gonalves, Rio Grande do Piau, Santa Cruz do Piau, Santa Cruz dos Milagres, Santa Filomena, Santa Luz, Santa Rosa do Piau, Santana do Piau, Santo Incio do Piau, So Francisco do Piau, So Gonalo do Gurguia, So Gonalo do Piau, So Joo da Canabrava, So Joo da Fronteira, So Joo da Serra, So Joo da Varjota, So Joo do Arraial, So Jos do Divino, So Jos do Peixe, So Jos do Piau, So Luis do Piau, So Miguel da Baixa Grande, So Miguel do Fidalgo, So Miguel do Tapuio, So Pedro do Piau, Sebastio Barros, Sebastio Leal, Sigefredo Pacheco, Socorro do Piau, Sussuapara, Tamboril do Piau, Tanque do Piau, Uruu, Valena do Piau, Vrzea Grande, Vera Mendes, Wall Ferraz

205,31

9,25 0,77 64,09

Adequao de sistema existente

146

Isolado

Subterrneo

134,30

Satisfatrios (33)

Acau, Ansio de Abreu, Bonfim do Piau, Caridade do Piau, Coronel Jos Dias, Cristalndia do Piau, Curral Novo do Piau, Dirceu Arcoverde, Floriano, Guadalupe, Guaribas, Hugo Napoleo, Ilha Grande, Jacobina do Piau, Jurema, Lagoa Alegre, Lus Correia, Madeiro, Murici dos Portelas, Nazria, Nossa Senhora dos Remdios, Parnagu, Parnaba, Patos do Piau, Prata do Piau, Riacho Frio, Santo Antnio dos Milagres, So Braz do Piau, So Flix do Piau, So Loureno do Piau, So Raimundo Nonato, Simes, Vrzea Branca

VOLUME 2 - RESULTADOS POR ESTADO

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3.8 RIO GRANDE DO NORTEO Estado do Rio Grande do Norte possui 167 municpios que renem cerca de 2,5 milhes de habitantes. A Regio Metropolitana de Natal compreende nove municpios e possui uma populao que corresponde a 49% da populao total do Estado. Seu territrio est totalmente inserido na Regio Hidrogrfica do Atlntico Nordeste Oriental, a de menor disponibilidade hdrica do Pas. No Rio Grande do Norte, observa-se certo equilbrio entre o nmero de sedes abastecidas por mananciais superficiais e subterrneos. 51% das cidades so abastecidas exclusivamente por guas superficiais, 46% por guas subterrneas e os restantes 3% de forma mista (mananciais superficiais e subterrneos), incluindo a capital Natal, cujos sistemas produtores tm capacidade instalada total da ordem de 3,5 m3/s. A Companhia de guas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN responsvel pelo abastecimento de 93% dos municpios. Os sistemas isolados atendem a 53% das sedes urbanas e a 34,5% da populao. No que se refere aos sistemas integrados, a oferta de gua no Estado provm de mananciais estratgicos. Nesse contexto, destaca-se a importncia da bacia do rio Piranhas-Au e, em particular, do aude Eng. Armando Ribeiro Gonalves, de 2.400 hm3, do qual partem quatro grandes sistemas adutores (Mdio Oeste, Serra de Santana, Serto Central Cabugi e Adutora Jernimo Rosado). A Lagoa do Bonfim, no litoral do Estado, tem boa parte de sua disponibilidade hdrica garantida por mananciais subterrneos, sendo responsvel pelo abastecimento de 30 municpios atravs do sistema adutor Monsenhor Expedito. O planejamento para o Estado prev investimentos para a adequao dos sistemas produtores de 67 sedes municipais, sendo 27 abastecidas por sistemas isolados e 40 por sistemas integrados, e a adoo de novos mananciais em 41 municpios, predominantemente localizados no oeste do Estado, em funo da conexo a novos sistemas integrados. Para os demais 59 municpios no so previstos investimentos. Os investimentos propostos envolvem um total de R$ 736 milhes, dos quais 32% referem-se ao planejamento para a capital Natal, destacando-se o aproveitamento de novo manancial na bacia do rio Maxaranguape. Dentre as solues apresentadas, dois sistemas integrados concentram boa parte dos recursos previstos: a Adutora Alto Oeste, com investimentos estimados em R$ 175 milhes, que atender a 24 sedes municipais e a Adutora ApodiMossor, com oramento tambm de R$ 175 milhes, que atender a 5 sedes, inclusive Mossor, com expressiva populao urbana. Essas duas adutoras prevem captaes no aude Santa Cruz do Apodi, de 600 hm3, que, no futuro, dever ser beneficiado com reforo hdrico proveniente do Eixo Norte do PISF - Projeto de Integrao do Rio So Francisco com Bacias Hidrogrficas do Nordeste Setentrional.

RIO GRANDE DO NORTE PLANEJAMENTO DE OBRAS - 2025

OCEANO ATLNTICO

Demanda total - 2025: 9,15 m3 /s

1 2 3 4 5 6 7 8 9

SIN Alto Oeste SIN Portalegre-Viosa SIN Santa Cruz do Apodi-Mossor SIN Guamar-Macau SIN Jernimo Rosado SIN Serto Central Cabugi SIN Mdio Oeste SIN Serra de Santana SIN Acari-Currais Novos

10 11 12 13 14 15 16 17 18

SIN Piranhas-Caic SIN Boqueiro SIN Boqueiro-Jandara SIN Pureza-Joo Cmara SIS Maxaranguape SIN Lagoa de Extremoz SIN Monsenhor Expedito SIN Santo Antnio-Esprito Santo SIN Pedro Velho-Nova Cruz

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ATLAS BRASIL - ABASTECIMENTO URBANO DE GUA

RM Natal - RNSistema ProdutorINTEGRADO LAGOA DE EXTREMOZ INTEGRADO MONSENHOR EXPEDITO ISOLADOS

Principais MananciaisLagoa de Extremoz Lagoa do Bonfim e poos Lagoa de Jiqui Poos

Sedes Urbanas AtendidasNatal, So Gonalo do Amarante Monte Alegre (+29 municpios fora da RM Natal) Natal Cear-Mirim, Extremoz, Macaba, Monte Alegre, Natal, Nsia, Floresta, Parnamirim, So Gonalo do Amarante, So Jos do Mipibu

SOLUES PROPOSTA SOL UES PROPOST A SA alternativa estudada para o abastecimento de Natal o reforo da produo a partir de novo sistema, concebido preliminarmente para 2 m 3/s, com captao no rio Maxaranguape, localizada ao norte da cidade. Essa alternativa ser confirmada com a concluso do Plano de Recursos Hdricos da Bacia do Rio Maxaranguape, que estuda a disponibilidade desse manancial. Com a implantao desse sistema, existe a possibilidade de desativao de poos com riscos de contaminao por nitratos. Alm disso, pode-se restringir a captao na Lagoa de Extremoz, que abastecida pelos rios Mudo e Guagiru, considerado