25
B R A S I L Região Centro-Oeste Distrito Federal - Clique aqui Goiás - Clique aqui Mato Grosso - Clique aqui Mato Grosso do Sul - Clique aqui Área total: 1.612.077,2 km² População (2000): 11.616.742 habitantes Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666). Relevo: A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano. Clima, vegetação e recursos minerais: O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado. Meio ambiente: No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados. Turismo: O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade". As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira. http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

brasil Regiao Centro Oeste

  • Upload
    joalcol

  • View
    235

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Región centro oeste de Brasil

Citation preview

Page 1: brasil Regiao Centro Oeste

B R A S I LRegião Centro-Oeste

Distrito Federal - Clique aquiGoiás - Clique aquiMato Grosso - Clique aquiMato Grosso do Sul - Clique aqui

Área total: 1.612.077,2 km²População (2000): 11.616.742 habitantesDensidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).

Relevo:

            A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.

Clima, vegetação e recursos minerais:

            O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado.

Meio ambiente:

            No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.

Turismo:

            O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras - "Patrôminio da Humanidade".

            As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira.

Economia:

            E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento.

            A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999).

            A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. O Centro-

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 2: brasil Regiao Centro Oeste

Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul.

            As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.

Urbanização:

            A região Centro-Oeste vive intenso  processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste.

            Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país.

População e transportes:

            Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio de Janeiro. O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Estados BrasileirosD I S T R I T O     F E D E R A L

Saiba tudo sobre Brasília, sua história, sua gente ==> Clique aqui

GEOGRAFIA – Área: 5.787,78 km2. Relevo: planalto de topografias suaves. Ponto mais elevado: pico do Roncador, na serra do Sobradinho (1.341 m). Altitude média: 1.171 metros. Rios principais: Paranoá, Preto, Santo Antônio do Descoberto, São Bartolomeu. Vegetação: cerrado. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Brasília (2.383.784 - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: brasiliense.

POPULAÇÃO – 2.570.160 - 2010. Densidade: 444,06 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 2,8% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 94,8% (2004). Domicílios: 675.709 - 2005; carência habitacional: 111.422 (2006). Acesso à água:97,0% (2008). Acesso à rede de esgoto: 97,0% (2008). IDH: 0,874 (2009).

SAÚDE – Mortalidade infantil: 16,3 por mil nascimentos (2008). Médicos: 30,6 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 1.756 (2009). Leitos hospitalares.: 485,48 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 58.506 matrículas (58,51% na rede pública). Ensino fundamental: 418.913 matrículas (76,96% na rede pública). Ensino médio: 104.949 matrículas (76,05% na rede pública) - dados de 2009.Ensino superior: 111.064 matrículas (17,2% na rede pública - 2005). Analfabetismo: 4,0% (2008); analfabetismo funcional: 11,9% (2004).

GOVERNO – Governador: Agnelo Queiróz (PT). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.655.050 (1,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: QNG Área Especial 01, Lote 22, CEP 72.118-900, Taguatinga (DF) - telefone: 156. Site do governo: www.gdf.df.gov.br.

ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 2,5% (2004). Composição do PIB: agropec.: 0,4%; ind.: 7,1%; serv.: 92,5% (2004). PIB per capita: R$ 45.977 (2008). Export. (US$ 59,7 milhões): soja em grão (77,1%), ouro em barras e fios (16,4%). Import. (US$ 736,8 milhões): medicamentos (46%), instrumentos médicos (15%), bens de informática (9,9%), automação postal (7%) - 2005. Agências bancárias: 349 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 8.741,0 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 113 GWh; consumo: 3.569 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 897,3 mil linhas (maio/2006); celulares: 2,8 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Brasília. Habitante: brasiliense. Pop.: 2.570.160 (2010). Automóveis (apenas veículos leves): 1.000.698

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 3: brasil Regiao Centro Oeste

(2010). Jornais diários: 05 (2006). Data de fundação: 21/04/1960.

Fatos históricos:

Após a independência, José Bonifácio apresenta à Assembleia Constituinte proposta de transferência da capital do império do Rio de Janeiro para o interior do país. Muitos políticos, jornalistas e intelectuais da época defendem a mudança. Uma capital no interior do país garantiria a ocupação de terras quase despovoadas e abriria novas frentes de desenvolvimento. A ideia é incorporada pela Constituição republicana de 1891. No ano seguinte, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, chefiada pelo geógrafo belga Luís Cruls, demarca

um lugar para o novo Distrito Federal. A área, conhecida como Retângulo Cruls, possui um trecho escolhido em 1954 para sediar a nova capital. 

Brasília é construída em 41 meses, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek, com o trabalho de 30 mil operários. Com projeto urbanístico de Lúcio Costa e arquitetônico de Oscar Niemeyer, a nova capital é inaugurada em 21 de abril de 1960, data escolhida em homenagem a Tiradentes. No ano de fundação, a cidade já conta com 150 mil habitantes, entre funcionários públicos, instalados no Plano Piloto (parte central), e candangos, operários migrantes que trabalharam na construção da capital, moradores das cidades-satélites. 

A população aumenta rapidamente à medida que a estrutura político-burocrática se instala em Brasília. Por causa da necessidade estratégica da rápida ocupação da região, a elite do serviço público vê-se atraída por salários superiores aos da média brasileira. Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de migrantes passam a residir nas cidades-satélites. Em 30 anos, o Distrito Federal alcança 1,7 milhão de habitantes, uma das mais altas taxas de crescimento demográfico do país. Em 1988, com a nova Constituição, o Distrito ganha plena autonomia e passa a eleger diretamente seu governador e deputados. Em 2010 o DF já possui mais de hum milhão de veículos (considerados apenas automóveis e caminhonetes - crescimento médio anual de 8,6%, ou seja, quase 97 mil novos veículos a cada ano são acrescentados à sua frota).

Regiões Administrativas - O Distrito Federal constitui uma unidade atípica na federação. Não é um estado nem possui municípios. Consiste em um território autônomo, dividido em regiões administrativas. Exceto Brasília, capital federal e sede do governo do Distrito Federal, as demais regiões administrativas são conhecidas como cidades-satélites. Mantêm certa autonomia administrativa, mas suas atividades econômicas e sociais dependem de Brasília. 

Em 1961 criam-se as primeiras subprefeituras: Planaltina, Taguatinga, Sobradinho, Gama, Paranoá, Brazlândia e Núcleo Bandeirante. Em 1964, as subprefeituras são substituídas por regiões administrativas. Em 1989 são incluídas quatro novas regiões administrativas (Ceilândia, Guará, Cruzeiro e Samambaia); em 1993, mais quatro (Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo); e em 1994 as três últimas (Lago Sul, Lago Norte e Candangolândia).

Dividido em 19 regiões administrativas, o Distrito Federal está encravado no estado de Goiás, no Planalto Central, a uma altitude média de 1,1 mil m. Seu relevo é plano, com a predominância do cerrado e o clima demarcado por duas estações. As chuvas acontecem entre outubro e março e se tornam escassas depois de abril. Depois, a temperatura baixa e chega a atingir perto de 10º C em junho e julho. Durante a estiagem, a umidade relativa do ar alcança níveis críticos, particularmente nos horários mais quentes do dia. Entre novembro e abril, a qualidade do ar melhora, favorecida pela evaporação das águas do lago Paranoá. Com quase 40 km2 de área e 500 milhões de m3 de água, esse lago artificial foi projetado para amenizar as severas condições climáticas do inverno.

Patrimônio da humanidade - Sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Brasília é a principal atração do Distrito Federal. Com largas avenidas, que permitem rápida ligação entre os pontos mais extremos do Plano Piloto, a cidade abriga, além do Palácio do Planalto, sede do governo federal, e o Palácio da Alvorada, residência presidencial, o Congresso, o Superior Tribunal Federal, ministérios, órgãos públicos e embaixadas. Em 1987, a Unesco declara Brasília patrimônio cultural da humanidade por seu valor arquitetônico e por ter sido a primeira cidade construída no século XX para ser uma capital. 

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 4: brasil Regiao Centro Oeste

Centro do poder e da burocracia federal, recebe constante afluxo de pessoas de todos os estados brasileiros e de outras nações. Atrai também místicos - muitos deles construíram nas imediações templos de diversas religiões e seitas. Essa diversidade cultural, que permite encontrar os mais variados sotaques, costumes e comidas típicas, é a característica marcante da cidade. 

Os 40 anos de criação do Distrito Federal, comemorados em abril de 2000, são marcados por mudanças na paisagem urbana e na economia da região. Estimulados por incentivos que vão desde a isenção total do imposto predial e territorial urbano (IPTU) por dez anos até o financiamento do imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) por oito anos, os investimentos na área de construção civil são de 1 bilhão de reais em 1999. A participação desse setor representa 6,9% do PIB distrital, mais que o dobro do que representava no início da década, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses incentivos atraem novos empreendimentos no comércio e na informática, o que transforma Brasília em importante centro de produção de softwares. 

A economia do Distrito Federal está mudando de perfil e o setor privado está suplantando o setor público. Por meio de incentivos fiscais, o governo distrital quer trazer, em 2000, para seu parque industrial pelo menos 60 empresas, especialmente das áreas de alimentos, tecnologia de ponta (produção de software) e de comércio em geral. A previsão é de que sejam criados uma média de 20 mil empregos.

A capital federal é bastante dependente da União: dos 4,2 bilhões de reais arrecadados em 1998, mais de 2,2 bilhões vieram dos cofres federais. Como outros estados, o Distrito Federal gasta mais do que arrecada: nesse mesmo ano, as despesas somam 4,3 bilhões de reais. Por abrigar o primeiro escalão da burocracia federal, depende de repasses da União para sustentar sua folha de pagamentos e é com esses recursos que paga os funcionários da saúde, da educação e da segurança. Se o Distrito Federal tivesse de pagar o funcionalismo desses setores, ultrapassaria o limite da Lei Camata, que fixa um teto de 60% da receita para a folha de pagamentos. 

O Aspectos sociais e demográficos - O Distrito Federal apresenta a maior renda per capita do Brasil - mais que o dobro da média nacional, segundo informações do Ipea. O desemprego, contudo, atinge 21% da população economicamente ativa de acordo com informações do governo local. Os trabalhadores menos qualificados das cidades-satélites - regiões administrativas ao redor de Brasília - são os mais afetados. Mesmo assim, a desigualdade social no Distrito Federal é mais equilibrada que a média do país. A população com renda mais baixa, equivalente a 45% da população ocupada do Distrito, detém quase um terço da renda da região. No país, as pessoas com renda mais baixa - 50% dos brasileiros ocupados - representam apenas 14% da renda nacional, de acordo com o IBGE. 

Embora sua densidade demográfica seja a mais alta do Brasil, de 444,06 habitantes por km2 (2010), o risco de uma explosão populacional parece afastado. Números do IBGE e do GDF mostram que a taxa de crescimento demográfico recua de 14,4% na década de 60 para 2,8% em 2006. O contrário, porém, acontece nas cidades-satélites, especialmente Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas e Riacho Fundo, que, entre 1991 e 2006, tiveram um aumento populacional acima de 600%. 

Educação e política - Na área educacional, o Distrito Federal possui os melhores índices de escolaridade do país, com uma taxa de alfabetização de 95,8%, de acordo com o índice de desenvolvimento humano (IDH). De 1992 a 2006, o total de matrículas nas escolas públicas de ensino médio cresce 33,4%, como reflexo, entre outros fatores, dos resultados do Programa Bolsa-Escola, adotado desde a administração do governador Cristóvam Buarque, do Partido dos Trabalhadores (PT). Recomendado em 1997 pela Unesco como modelo, o programa consome 1% das receitas orçamentárias do Distrito Federal ao pagar um salário mínimo mensal às famílias carentes que mantêm filhos na escola. Em novembro de 1999, o governador Joaquim Roriz, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), anuncia que o Bolsa-Escola fica mantido apenas para as famílias já favorecidas por ele. As demais são beneficiadas por um novo programa de distribuição de cestas básicas, uniformes e material escolar. Em 2007 o novo governador eleito, José Roberto Arruda (PFL), transfere a sede do governo (Palácio do Buriti), no Plano Piloto, para Taguatinga (cidade-satélite com uma das maiores taxas de arrecadação de ICMS do país) e diminui em mais de 50% as secretarias e os cargos comissionados, devolve à locadoras 600 veículos alugados para uso público e descentraliza a administração, pagando, com essas economias, mais de R$ 400 milhões, somente no 1º trimestre do ano, de dívidas herdadas da administração anterior (PMDB - Joaquim Roriz e Maria de Lourdes Abadia).

O Distrito Federal hoje - Brasília recebe hoje mais de um milhão de visitantes ao ano e possui o terceiro mais movimentado aeroporto do país (suplantado apenas pelos de São Paulo - Guarulhos e Congonhas) com diversos voos internacionais sem escalas para a Europa, Estados Unidos, Américas do Central e do Sul. Se consideradas as áreas nobres - lagos sul e norte, sudoeste, plano piloto (asas sul e norte) e agora o novíssimo noroeste - estas possuem a maior renda per capita do país, próxima dos países de primeiro mundo como Alemanha, França e Inglaterra. O metrô, inaugurado em 2001, funciona bem, embora ainda não esteja totalmente pronto. São 170 mil pessoas/dia atendidas, com 24 estações. Um novo terminal interestadual foi inaugurado em 2010, próximo a um dos principais shoppings da cidade, o Parkshopping, ambos servidos pelo metrô. O Distrito Federal é servido por nove rodovias federais (BRs) e é considerada a cidade mais moderna do mundo.

Cidades Brasileiras   Brasília - DF

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 5: brasil Regiao Centro Oeste

Clique no link abaixo e vá mais rapidamente ao assunto de seu interesse:

Vídeo sobre o projeto inicial da Capital Federal ( Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque )

História   -   O povo de Brasília   -   Geografia e Política   -   Sua Economia   -   Seu Clima   -   Sua Vida e o Turismo

Sua Arquitetura   -   Sua Alma   -   O Cerrado   -   Informações úteis   -   Regiões Administrativas   -   Outras Cidades

Principais Hotéis de Brasília (38) ==> Clique aquiPrincipais Bares e Restaurantes de Brasília (232) ==> Clique aquiPrincipais Faculdades e Centros Universitários (39) ==> Clique aqui

História: Brasília começou a existir na primeira Constituinte no Império Brasileiro, em 1823, numa proposta colocada por José Bonifácio de Andrada e Silva, argumentando quanto à necessidade da mudança da Capital para um ponto mais central do interior do país e sugerindo ainda para a cidade o próprio nome que a tornou famosa em todo o mundo.

            A vocação mística de Brasília se inicia quando é incorporada à sua história a visão soft do santo italiano, São João Bosco - Dom Bosco. Ele dizia ter sonhado com uma espécie de terra prometida para uma civilização do futuro, que nasceria situada entre os paralelos 15° e 20°, às margens de um lago.

           

            No dia 7 de Setembro de 1922 é lançada a pedra fundamental de Brasília, próxima a Planaltina. Por inspiração e iniciativa do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 1956, foi criada a NOVACAP - Companhia Urbanizadora na Nova Capital, empresa pública à qual foi confiada a responsabilidade e competência para planejar e executar a construção da nova capital, na região do cerrado goiano. Tudo surge a partir do sinal da cruz traçado por Lúcio Costa, o encarregado do urbanismo da cidade, que seguiu o esboço inicial apresentado por José Pessoa a quem a história, injustamente, esqueceu.

            O Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, paraibano de nascença, apresentou um projeto sobre Brasília, que foi o alicerce para que Lúcio Costa e Oscar Niemeyer dessem andamento. Infelizmente os créditos pelo projeto da construção da capital federal é conhecido apenas em parte. A verdadeira história você pode conhecer aqui (veja o vídeo). Em seguida, articulado com a equipe de Lúcio Costa, um grupo de arquitetos encabeçado por Oscar Niemeyer projetou, em curto espaço de tempo, todos os prédios públicos e grande parte dos residenciais da nova cidade.

            No dia 21 de Abril de 1960, a estrutura básica da cidade está edificada, muitos prédios ainda são apenas esqueletos, mas os candangos (nome dado aos primeiros habitantes da nova cidade), liderados por seu presidente, festejam ruidosamente a inauguração da cidade, fazendo o coração do Brasil pulsar forte para dar vida à nova civilização sonhada por Dom Bosco. Nasce Brasília - a Capital da Esperança.

            Ao lado os principais responsáveis pela construção de Brasília: Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Juscelino Kubitschek.

Geografia e Política regional:

            O Distrito Federal possui 5.801,9 km², está localizado na região Centro-Oeste e possui como limites, Planaltina de Goiás (Norte), Formosa (Nordeste e Leste), Minas gerais (Leste), Cristalina e Luziânia (Sul), Santo Antônio do Descoberto (Oeste e Sudoeste), Corumbá de Goiás (Oeste) e Padre Bernardo (Noroeste). Suas características são: planalto de topografias suaves e vegetação de cerrados, com altitude média de 1.172 metros, clima tropical e os rios principais são o Paranoá, Preto, Santo Antônio do Descoberto e São Bartolomeu. A hora local em relação a Greenwich (Inglaterra) é de - 3 horas.http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 6: brasil Regiao Centro Oeste

            O Distrito Federal é dividido em RAs (Regiões Administrativas). O governo é chefiado pelo Governador do Distrito Federal, auxiliado pela Câmara Legislativa composta por 24 deputados distritais. No Congresso, o Distrito Federal é representado por 3 senadores e 8 deputados federais. Para cada região administrativa é nomeado um administrador. Essas regiões administrativas são formadas pela área urbana e pela da zona rural de cada uma delas.

            O Distrito Federal é formado pelo Plano Piloto, que engloba as asas sul e norte. São áreas próximas e que formam a cidade de Brasília as regiões administrativas do lago sul, lago norte, setor sudoeste, octogonal, cruzeiro velho e cruzeiro novo. Um pouco mais distante das áreas centrais, ficam as demais regiões administrativas (antigamente chamadas de "cidades satélites"), que são cidades de pequeno e médio portes,

localizadas a uma distância variável entre de 6 e 25 km do Plano Piloto. São elas: Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Candangolândia. Essas cidades satélites possuem administração própria, sob coordenação do Governador do Distrito Federal e da SUCAR - Secretaria de Estado de Coordenação das Administrações Regionais.

            Os órgãos do governo federal, embaixadas, residências oficiais e prédios públicos federais, estão localizados no Plano Piloto, nas asa sul e norte e lago sul, em sua grande maioria. Brasília (Plano Piloto) é dividida em áreas para facilitar a concentração de empresas de um mesmo segmento, tais como: Setor Bancário, Setor Comercial, Setor Hospitalar, Setor de Diversões, Setor de Autarquias, Setor de Clubes, Setor de Embaixadas, áreas residenciais, comerciais locais, dentre outras. As ruas e avenidas em geral são largas, bem conservadas e fluem bem o tráfego dos veículos apesar da cidade possuir a terceira maior frota de veículos dentre todas cidades brasileiras. As principais são o Eixo Monumental (divide as asas sul e norte e onde se localizam os Ministérios, Congresso Nacional e diversos órgãos do governo local e federal), Eixo Rodoviário (pista central de alta velocidade, e os eixos paralelos de menor velocidade, que atravessam a asa sul e asa norte de uma ponta a outra), a W-3 (W de oeste em inglês, "west" - avenida comercial com muitas lojas, sinais e trânsito complicado e atravessam também as asas sul e norte por completo) e a L-2 (L de leste, que atravessa a asa sul e norte na região leste, onde se concentram escolas, entidades diversas, igrejas, hospitais, etc).

O povo de Brasília:

            Para a construção de Brasília, vieram pessoas de várias regiões do país. Eram os pioneiros, em busca de melhores condições de vida, deslumbrados pela possibilidade de trabalho e atraídos pela proposta de uma remuneração melhor. Eles viveram na chamada "Cidade Livre", hoje Núcleo Bandeirante e também na Vila Planalto. Muitas construções - diversas delas em madeira, são conservadas até hoje e fazem parte do patrimônio histórico da cidade.

            Assim, a cidade recebeu sotaques, cultura e costumes de indivíduos que vinham de todas as regiões do Brasil, mobilizadas rapidamente para a execução deste grandioso empreendimento histórico.

            A população da cidade é predominantemente jovem. Talvez por suas diferenças culturais e diversidade de costumes, esses jovens não incorporaram à sua pronúncia qualquer dos sotaques regionais trazidos de tantos locais.

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 7: brasil Regiao Centro Oeste

            Às festas, aos costumes, ao folclore, à cultura, certamente devem permanecer enraizados os regionalismos mais fortemente ensaiados aqui pelas correntes migratórias vindas de todos os pontos cardeais. O tempo e essa gente vêm definindo o que fica e o que sai de lá. Esses jovens vão, progressivamente, marcando a identidade cultural da cidade.

Sua economia:

            A atividade econômica mais importante da cidade é sua própria proposta inspiradora, ou seja, sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muita cautela pelo Governo do Distrito Federal. É intenção preservar a cidade, incentivando o seu desenvolvimento de indústrias não poluentes como a indústria de softwares, de cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico.

            A agricultura e avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense. Um cinturão verde na Região Geoeconômica de Brasília abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.

            O Plano Piloto de Brasília hoje, possui a maior renda per capita do Brasil e a melhor média nacional de habitantes/telefone, habitantes/veículo dentre outros índices.

Seu clima:

            Costuma-se racionalizar a informação sobre o clima de Brasília, dizendo-se que lá existem apenas dois períodos climáticos no ano: o seco e o chuvoso, o primeiro, de abril a meados de outubro e o segundo, de meados de outubro a março. Invariavelmente, o mês mais seco do ano é agosto. O mês mais frio é julho. No restante do ano, o clima é ameno e agradável, com temperatura média de 24 graus. Raramente a temperatura atinge 30° de máxima e 15° de mínima. O normal é oscilar entre 22 e 28 graus.

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 8: brasil Regiao Centro Oeste

Sua vida e o turismo:

            A qualidade de vida da população de Brasília, situa-se dentro dos mais avançados padrões de excelência. Certamente, por ser sede político e administrativa da República, Brasília está dotada de infra-estrutura básicas como segurança, assistência à saúde, escolas e transportes, em nível de eficiência encontrado em poucos locais do país. Possui um moderno aeroporto internacional - 3ª cidade do país em movimento de tráfego aéreo -, metrô, uma enorme frota de ônibus urbano e transporte rodoviário para todo o país.

            O trânsito já foi mais fácil, mas ainda permite se deslocar de grandes distâncias em poucos minutos, que fazem com que a gente da cidade adquira certos costumes pouco peculiares a outras populações de grandes centros. Em fevereiro de 2011 já atingiu a incrível marca 1.249.928 veículos emplacados (acréscimo de 25% em 4 anos quando chegou ao primeiro milhão). O PIB per capita é o mais alto do país com R$ 45.977,59 - mais que o dobro da média nacional - e acima de 1/5 da população possui renda média mensal acima de US$ 1,350.00 (2007).

            Os parques da cidade e da água mineral (32.000 hectares), são locais de grande concentração de pessoas de todas as classes, principalmente nos finais de semana e nos feriados prolongados. Diversas atividades físicas e culturais são desenvolvidos no Parque da Cidade - um dos maiores do mundo. Também há opções ao redor da cidade, como é o caso do Salto do Itiquira, perto de Formosa-GO, e Pirenópolis-GO, cidade histórica distante duas horas de carro de Brasília.

            Outro hábito muito peculiar aos habitantes da cidade é o das recepções aos amigos, realizadas em recinto doméstico ou em clubes sociais e esportivos. A cidade possui  clubes de alto nível, geralmente à beira do Lago Paranoá, proporcionando inúmeras opções esportivas e de lazer para as famílias. A cidade possui a 3ª maior frota registrada de lanchas, barcos e embarcações náuticas em geral de todo o país.

            Brasília possui também no Plano Piloto - Lagos Sul e Norte -, a maior concentração brasileira e quem sabe mundial, de piscinas em casas de alto padrão de qualidade, também ao redor do Lago Paranoá. Pistas modernas, bem conservadas e limpas cercam toda a cidade.

            Outros destaques também são os monumentos e prédios públicos, de formas modernas e arrojadas e as construções históricas, como o Catetinho - primeira residência oficial do presidente da república. Como atrativos também se destacam a Torre de TV com vista panorâmica para toda a cidade, feiras de artesanatos, o autódromo internacional Nélson Piquet com grandes atividades esportivas nacionais e internacionais, a Ermida Dom Bosco, Igreja Dom Bosco, Catedral, Jardim Botânico e o Jardim Zoológico. A cidade possui excepcional infra-estrutura hoteleira, a maioria hotéis e flats de 4 e 5 estrelas - a maior concentração nacional, quantidade adequada de táxis, empresas de turismo, locadoras de veículos e passeios turísticos de helicóptero.

            Entretanto, como toda cidade grande, existem também favelas, grandes concentrações de áreas com população de baixa renda, principalmente no entorno. O turista que se dirige à cidade de carro, percebe logo isso nas imediações da cidade. Isso, em razão de promessas políticas de governadores do Distrito Federal, que incentivaram o êxodo de outras regiões para a cidade o que acabou causando o aumento do desemprego e da violência. Para combater isso, Brasília possui a mais moderna frota de veículos de fiscalização de trânsito e segurança pública do país e também proporcionalmente a maior quantidade de homens policiais civis e militares nas ruas, apesar da concentração se dar principalmente no plano piloto.

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 9: brasil Regiao Centro Oeste

Sua arquitetura:

            Patrimônio Cultural da Humanidade. Este é o título maior conferido à arquitetura de Brasília, pela Organização das Nações Unidas - ONU. Lúcio Costa, seu projetista urbanístico, e Oscar Niemeyer, o arquiteto das mais importantes edificações de Brasília, conseguiram a harmonia plena entre volumes, espaços e formas.

            A linha do horizonte foi preservada como característica do relevo natural e a cidade é apenas cortada no azul degradê do seu céu. Os extensos gramados verdes e os jardins coloridos são o tom natural conferindo às edificações, que parecem não ter peso sobre o solo. As linhas arquitetônicas adotadas para as fachadas e colunas de sustentação dos prédios são de beleza ímpar. As fachadas envidraçadas dos modernos edifícios comerciais, espelham a cidade, multiplicando o reflexo das belas imagens arquitetônicas como um sonho futurista.

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 10: brasil Regiao Centro Oeste

Sua alma:

            Há muito tempo, profecias e visões envolvem a cidade de Brasília desde a "visão de Dom Bosco". Inúmeras são as seitas e religiões que proliferam e são praticadas na cidade.

            Brasília, de acordo com videntes, está exposta a fortes energias cósmicas. É um perfeito campo de pouso para visitantes extraterrestres, segundo os ufólogos, que organizam vigílias noturnas periódicas para contatos de qualquer grau com outras formas de vida do Cosmo.

            Coincidências cabalísticas, estruturais e históricas desta cidade com outras civilizações, levam teóricos a estudar e formular conceitos que são poderes a Brasília, atribuindo-lhe o título de capital da civilização do terceiro milênio, ou capital da civilização aquariana.

            Seja como for, o fato é que esta cidade é abençoada pela natureza e expõe, em certos finais de tarde, um céu tão maravilhosamente pincelado por tons de cores fortes que, de repente, se tem a impressão de que, a qualquer momento desta imensa harmonia cromática, de luzes, sombras e formas, surgirá algo como uma nave espacial.

Principais restaurantes do Distrito Federal - Clique aquiPrincipais hotéis e flats da cidade - Clique aquiSaiba tudo sobre o cerrado - a vegetação do Centro-Oeste - Clique aqui Veja uma linda foto 360° de Brasília (Setembro/2002) - Clique aqui

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 11: brasil Regiao Centro Oeste

            Abaixo, listamos algumas informações e endereços úteis do Distrito Federal (DDD 61 - Informações 102)O site oficial do Governo do Distrito Federal é www.distritofederal.df.gov.br.

Emergências:Água e esgotos (plantão) - 195Corpo de Bombeiros - 193SAMU - 192Defesa Civil - 321.1366Disque Estupro - 147Disque Saúde - 160Energia elétrica (plantão) - 0800-610196Farmácias de plantão - 132Polícia Militar - 190SOS Criança - 1407Zoonoses - 3226.9336

Transportes:Aeroporto Internacional de Brasília - Geral (3365.1224);       Receita Federal (3365.1367);       Alfândega (3365.1999);       Militar (3365.1300)Estação Rodoferroviária - Administração:  3363.2281Estação Rodoviária do Plano Piloto - Administração: 3327.6866Estação Rodoferroviária de Taguatinga - Administração: 3563.1022Metrô - Atendimento ao usuário: 3353.7373

Defesa do consumidor:PROCON/DF - 1512 / 1514Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor - PRODECON - 3343.9851 

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 12: brasil Regiao Centro Oeste

Endereços e telefones úteis:Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL - SAS Quadra 6 Bloco H 3° andar - 3312.2000 / 0800.33.2001Arquivo Público do Distrito Federal - SAP Lote B Bloco 41 - Novacap - 3361.1454Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) - SCS quadra 2 Bl A - Ed. Palácio do Comércio, 1° andar - 3223.0490Atendimento a Pessoas Portadoras de Deficiência (COORDE-DF) - Pal. Buriti, anexo, 2° andar, sala 205 - 1408 (De 2ª à 6ª, das 08h às 19 h)Autódromo Internacional Nélson Piquet - De 7h às 18h - 3347.8025Câmara Legislativa do Distrito Federal - 3966.8000 - www.cl.df.gov.br Casa do Candango - Assistência Social - Av. L2 sul, quadra 603 lotes 16/17 - 3225.9060Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida - Esplanada dos Ministérios, bloco A, eixo monumental - 3224.4073Cemitério Campo da Esperança - SGAS quadra 916 - 3245.3711Central de Notificação e Distribuição de Órgãos - 3325.5055 / 3325.4825Centro de Convenções - Setor de Divulgação Cultural, eixo monumental oeste - 3321.3318Centro de Valorização da Vida - CVV - 3326.4111Centro Islâmico do Brasil (Mesquita) - O maior da América Latina - EQN 712/713 - 3273.0250Companhia de Águas e Esgotos de Brasília (CAESB) - SCS Ed. Sede da Caesb - 3325.7125Companhia de Polícia Militar Florestal - telefone verde - 301.3396Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes, eixo monumental - Câmara dos Deputados: 3318.5151 - Senado - 3311.4141Departamento de Trânsito - DETRAN - SAM Lote A Bloco B, Ed. sede do DETRAN - 154 - www.detran.df.gov.br Departamento de Polícia Federal (Sede) - SAIS Quadra 7 lote 23 - 3245.1288Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - SBN Ed. Sede - 159Estádio de Futebol Mané Garrincha - 3225.5977Federação das Indústrias de Brasília (FIBRA) - SIA trecho 03 lote 225 - 3362.3803Fundação Cidade da Paz - SAIS BR-040, antiga Granja do Ipê - 4ªs e sábados (10h às 12h) - 3380.1202Fundação Zoobotânica do Distrito Federal - SAIN lote s/n° - 3347.2250Governo do Distrito Federal (gabinete do governador) - 3355.8000 / 4415.3961Homocentro de Brasília (banco de sangue) - SMHN Quadra 03 bloco A - 3327.4424Hospital das Forças Armadas (HFA) - HFA, bloco A, Cruzeiro Novo - 3362.4000Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) - SMHS bloco A - 3325.5050Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) - SMHN quadra 1 Bloco A - 3325.4229Hospital Sarah Kubitschek - SMHS Quadra 301, bloco A - 3319.1111IBAMA - SAIN Av. L4 norte, Ed. Sede do IBAMA - 3316.1212Jardim Botânico - Um dos maiores do mundo - SMDB conjunto 12 - De 3ª a domingo, das 8:30h às 17h - 3366.2141Jardim Zoológico - L4 sul, Avenida das Nações - De 3ª à domingo, das 9h às 17h - 3245.1002Museu da Cidade - Praça dos Três Poderes, s/n° - 3325.6244Museu da Imprensa - Departamento de Imprensa Nacional - SIG quadra 06 lote 08 -De 2ª a 6ª, das 8h às 19hMuseu de Arte de Brasília - MAB - SHTN lote 2A - De 3ª a domingo, das 14h às 18h - 3325.6242 / 3325.6243Museu de Valores do Banco Central do Brasil - Visitas agendadas antecipadamente - 3414.4184 / 3414.2093Museu do Memorial JK - Praça do Cruzeiro, eixo monumental, lado oeste - 3225.9451, diariamente de 9h às 18h

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 13: brasil Regiao Centro Oeste

Palácio da Alvorada - Primeiro edifício inaugurado em Brasília - residência oficial do Presidente da República - 3411.1221Palácio do Buriti - Antiga sede do Governo do Distrito Federal - Praça do Buriti - 3213.6530, horário comercialPalácio do Catetinho - Primeira construção levantada em Brasília - EPIA/EPIP, trevo do Gama - 3338.88.07 - fechado às 2ªs feirasPalácio do Itamaraty - Sede do Ministério das Relações Exteriores, esplanada dos ministérios - 3411.6161, horário comercialPalácio do Jaburu - Residência oficial do Vice-Presidente da República - Fechado à visitação pública - 3411.1221Palácio do Planalto - Local de trabalho do Presidente da República. Praça dos Três Poderes, 3411.1221 - Aberto para visitação pública, das 8h às 14h - apenas aos domingosParque da Água Mineral (SAAN) - 3465.2013Planetário de Brasília - O mais moderno do país - Setor de Divulgação Cultural, eixo monumental - Aberto S° e D°, às 16h e 17hSantuário Dom Bosco - Av. W3 sul, quadra 702 - 3223.6542Secretaria do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal (SEMATEC) - SEPN 511 bloco A, Ed. Bittar II - 3340.5102Superior Tribunal de Justiça (STJ) - Praça dos Tribunais Superiores, eixo monumental - 3319.8000Superior Tribunal Militar (STM) - Praça dos Tribunais Superiores, eixo monumental - 3313.9292Supremo Tribunal Federal (STF) - Praça dos Três Poderes, eixo monumental - 3316.5000Teatro Dulcina de Moraes - Localizado junto à Faculdade Brasileira de Teatro - SDS - 3226.0188Teatro Nacional Cláudio Santoro - Projetado por Oscar Niemeyer - Setor Cultural Norte, via N2 - 3325.6240Telegrama fonado - 0800550135Templo Budista da Terra Pura - Réplica de um templo de Fukui, no Japão - EQS 315/316 - 3245.2469Templo da Boa Vontade (LBV) - Monumento mais visitado de Brasília - 915 sul, lotes 75/76 - 3245.1070Transportes coletivos - 1517Tribunal de Contas da União (TCU) - SAIS Lote 01 - 3316.7222Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) - Palácio Costa e Silva, eixo monumental - 3314.2110Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) - Ed. Palácio da Justiça, eixo monumental - 3343.7000Tribunal Regional do Trabalho (TRT) - Av. W3 norte, quadra 513 - 3348.1100Tribunal Regional Eleitoral (TRE) - Praça Municipal, Ed. TRE - 3342.2051Tribunal Regional Federal (TRF) - 1ª região - SBS - 3314.5225Tribunal Superior do Trabalho (TST) - Praça dos Tribunais Superiores, eixo monumental - 3314.4300Universidade de Brasília - UnB - Campus Universitário, asa norte - 3307.2022

Estados BrasileirosG O I Á S

GEOGRAFIA – Área: 340.103,46 km2. Relevo: planalto, chapadas e serras na maior parte e depressão ao norte. Ponto mais elevado: chapada dos Veadeiros (1.691 m). Rios principais: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, Maranhão. Vegetação: cerrado com faixas de floresta tropical. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Goiânia (1.302.001), Aparecida de Goiânia (455.657), Anápolis (334.613), Rio Verde (176.424), Luziânia (174.531), Águas Lindas de Goiás (159.378), Valparaíso de Goiás (132.982), Trindade (104.488), Formosa (100.085), Novo Gama (95.018), Itumbiara (92.883) e Planaltina (81.649) - 2010. Hora local: a mesma.Habitante: goiano.

POPULAÇÃO – 6.003.788 (2006). Densidade: 17,65 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 2,5% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 87,8% (2004). Domicílios: 1.698.103 (2006); carência habitacional: 198.275 (2006). Acesso à água:77,0% (2005); acesso à rede de esgoto: 36,6% (2005). IDH: 0,800 (2008).

SAÚDE – Mortalidade infantil: 18,9 por mil nascimentos (2008). Médicos: 11,4 por 10 mil hab. (2005).  Estabelecimentos de saúde: 3.011 (2009). Leitos hospitalares.: 393,1 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 107.9450 matrículas (69,07% na rede pública). Ensino fundamental: 941.225 matrículas (85,04% na rede pública). Ensino médio: 267.858 matrículas (86,60% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 144.406 matrículas (30,6% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 9,3% (2008); analfabetismo funcional: 23,7% (2004).

GOVERNO – Governador: Marconi Perillo (PSDB). Senadores: 3. Dep. federais: 17. Dep. estaduais: 41. Eleitores: 3.734.185 (3,0% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio das Esmeraldas. Praça Doutor Ludovico Teixeira, 1, centro, Goiânia. Tel. (62) 213-4500. Site do governo: www.goias.gov.br.

ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 2,3% (2004). Composição do PIB: agropec.: 20,7%; ind.: 35,4%; serv.: 43,9% (2004). PIB per capita: R$ 14.446 (2009). Export. (US$ 3,615 bilhões): soja e derivados (49,2%), carne de boi (10,5%), ouro em barra e fios (9,1%), outras carnes (7,5%), ferroliga (7,4%), outros de origem vegetal (6,6%), amianto (4,4%), couros e peles (4%). Import. (US$ 2,853 bilhões): veículos e peças (30,5%), fertilizantes (16,3%), máquinas e equipamentos (7,5%), azeite de oliva e azeitonas (7,2%), outros de origem vegetal (6,3%) - 2005. Agências bancárias: 614 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 7.783,6 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 22.914 GWh; consumo: 10.871,5 MWh (2010).

TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 1,3 milhão de linhas (maio/2006); celulares: 3,3 milhões (abril/2006).

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 14: brasil Regiao Centro Oeste

CAPITAL – Goiânia. Habitante: goianiense. Pop.: 1.302.001 (2010). Automóveis no estado: 1.380.074 (2010). Jornais diários: 2 (2006).Prefeito: Íris Rezende Machado (PMDB). Nº de vereadores: 26 (2012). Data de fundação: 24/10/1933. Distância de Brasília: 211 km. Site da prefeitura: www.goiania.go.gov.br.

Fatos históricos:

As primeiras e escassas notícias da região vêm de expedições enviadas ao interior da colônia e das andanças dos bandeirantes atrás de mão-de-obra indígena e de pedras e metais preciosos. Essa atividade sertanista se intensifica no século XVII, principalmente a partir de 1650, e cresce ainda mais no início do século seguinte. A Guerra dos Emboabas afasta os paulistas de Minas Gerais e os lança à procura de ouro no interior de Goiás. Eles partem de São Paulo rumo noroeste pelas trilhas dos índios, o "caminho dos goiases". 

O ouro surge com fartura em rios, córregos e encostas de Goiás e de Mato Grosso por volta de 1720. Nas décadas seguintes, milhares de aventureiros, mineradores e comerciantes são atraídos para as lavras. Os arraiais transformam-se em vilas, e Goiás torna-se capitania independente em 1748. O nome da sede, antes Vila Boa, muda para Goiás, tradicionalmente chamada de Goiás Velho. No fim do século XVIII, a capitania responde por cerca de 20% da produção de ouro da colônia, o que representa uma média anual de 500 arrobas (entre 6 e 7,5 t), exportadas do Rio de Janeiro. 

Com o esgotamento das jazidas no século XIX, a economia goiana volta-se para a agropecuária de subsistência. O isolamento físico e político da província aumenta no império. Durante a república, Goiás beneficia-se do crescimento da navegação a vapor e da extensão da rede telegráfica, que aproxima o interior dos grandes centros. 

Investimentos - No fim do século XIX, o estado volta a receber migrantes. Entre 1890 e 1920, a população dobra e ultrapassa meio milhão de habitantes. A agropecuária amplia-se, principalmente com a criação de gado e com as plantações de arroz e café. A Revolução de 1930 provoca importantes transformações econômicas e políticas no estado, como a construção da cidade planejada de Goiânia, que em 1942 passa a ser a capital. A construção de Brasília, em 1960, em um quadrilátero cedido por Goiás ao Distrito Federal, contribui para o desenvolvimento da região e do estado, que recebe maiores investimentos em infraestrutura. Isso atrai nova corrente migratória e garante significativo crescimento da agropecuária. 

Em 1988, Goiás é dividido e sua porção norte passa a constituir o estado do Tocantins. O objetivo é estimular o desenvolvimento na Região Norte, onde estão as maiores carências sociais e as disputas pela posse de terras provocadas pela concentração da propriedade fundiária.

É o mais central dos estados brasileiros e o mais populoso da Região Centro-Oeste. Sua ocupação se inicia com a corrida do ouro do século XVII, quando é desbravado pelos bandeirantes paulistas em busca de riquezas minerais. Hoje, os aventureiros são os turistas. 

Atrações turísticas - Goiás tem o relevo marcado por amplos planaltos e chapadões. A vegetação predominante é o cerrado, entremeado por campos e matas nas áreas de várzeas. Como acontece em todo o Centro-Oeste, a região apresenta períodos de chuva e de seca bem demarcados. No auge da estiagem, de junho a setembro, a queda do nível das águas do rio Araguaia faz emergir quase 2 mil km de praias, tornando a região uma das principais atrações do estado. A 132 km de Goiânia, Goiás - ou Goiás Velho, como também é conhecida -, antiga capital goiana, também atrai visitantes com seus sobrados coloniais e igrejas de arquitetura barroca. Em direção ao sul do estado, a cidade de Caldas Novas recebe em média 1 milhão de turistas por ano, em busca de suas fontes de água quente. 

No sudeste, o município de Chapadão do Céu abriga o Parque Nacional das Emas, a 840 m de altitude. A região registra freqüentes incêndios, principalmente na época da seca, muitos deles queimadas provocadas por fazendeiros. Sua fauna e flora,

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 15: brasil Regiao Centro Oeste

porém, ricas em espécies representativas do cerrado, permanecem razoavelmente resguardadas. No extremo nordeste do estado, o Distrito Espeleológico de São Domingos revela os maiores conjuntos de cavernas da América do Sul, como o de São Mateus, com 20,5 mil metros de extensão. Nas imediações fica o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, com cânions, vales, saltos e cachoeiras.

Agropecuária - Conciliar a expansão da agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, é um dos principais desafios de Goiás. Ao mesmo tempo que possui o terceiro maior rebanho de gado bovino do país e ocupa a liderança na produção de grãos, o estado convive com graves danos ambientais provocados pela ocupação predatória do território. 

O desenvolvimento da agroindústria se dá no decorrer dos anos 90, em virtude da política de incentivos fiscais. A recente instalação de empresas alimentícias transforma Goiás em um dos principais polos de produção de tomate. Anualmente são colhidos em torno de 22% da safra brasileira. Além disso, o estado é o segundo maior produtor de algodão em pluma (atrás de Mato Grosso do Sul), possui a quarta maior área cultivada com soja no Brasil e ocupa o quinto lugar no cultivo de milho. A safra de girassol cresce e Goiás passa a responder por 70% da produção nacional. 

Danos ambientais - A expansão da agropecuária, entretanto, tem causado prejuízos ao cerrado goiano. As matas ciliares são destruídas e as reservas permanentes, desmatadas, cedendo lugar ao gado bovino e às plantações. Na região das nascentes do rio Araguaia, há focos de erosão provocados pelo desmatamento para a implantação de pastagens, o que produz as voçorocas - erosões profundas, praticamente incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de profundidade. 

Esses problemas, aliados ao assoreamento dos rios, fazem com que Goiás enfrente crise no abastecimento de água, situação agravada nos períodos de estiagem prolongada. A vazão dos mananciais, em 1999, alcança os mais baixos níveis desde 1989, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente - os reservatórios atingem 40% de sua capacidade. O governo chega a estudar o racionamento de água para as maiores cidades, como Goiânia, Anápolis e Luziânia. Hoje em dia há diversos grupos de trabalho criados para tratar desse assunto.

Ferrovia Norte-Sul - Em maio de 2000, o governo estadual assina convênio com uma empreiteira para a construção do primeiro trecho da Ferrovia Norte-Sul em território goiano, com data para o início da obras em junho. Com 1.391 km, entre Belém (PA) e Senador Canedo (GO), representará expressiva economia com fretes, em comparação com o transporte por caminhões. Também já está nos planos do governo a construção de um ramal da Ferrovia Leste-Oeste, na região sudoeste do estado, maior área de produção de grãos, para seu escoamento rumo aos centros de consumo do Sul e do Sudeste.

Polo farmacêutico - Em maio de 2000, entra em fase de consolidação a implantação de polo farmoquímico, produtor de matérias-primas para a indústria de medicamentos, em Anápolis, onde já existe um pólo farmacêutico. Os novos laboratórios farmoquímicos se somam aos oito farmacêuticos de médio e grande portes já instalados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e que faturaram acima de 500 milhões de reais por ano. Também há crescimento desse setor em Valparaíso de Goiás, próximo a Brasília. A expansão do setor está ligada à aprovação da Lei dos Medicamentos Genéricos, que abriu para os laboratórios a perspectiva de ampliar sua participação no mercado interno.

Goiás de hoje - Goiás é o estado mais populoso do Centro-Oeste, concentrando 43% da população total da região. Após o ano 2000, tem um crescimento demográfico ligeiramente superior ao da década anterior, com índices próximos a 2,5%, em comparação com o avanço médio de 1,4% em todo o país. Tal fato se explica pelo aumento da migração em direção às regiões próximas de Goiânia e dos municípios vizinhos ao Distrito Federal. 

A renda per capita goiana é a 11 maior do país entretanto o número de domicílios com abastecimento de água e esgotos e serviços de coleta de lixo se encontra abaixo da média nacional. As grandes propriedades rurais (mais de mil ha) representam apenas 4,9% dos estabelecimentos agrários do estado e controlam 47,1% do território goiano. As pequenas propriedades (até 100 ha) correspondem a 60,5% do total de propriedades, mas ocupam apenas 9,2% da área do estado. A concentração fundiária tem alimentado, nos últimos anos, inúmeros conflitos pela posse da terra.

Há grande desenvolvimento no eixo Brasília-Goiânia, onde nos seus 211 km movimentam mais de R$ 220 bilhões por ano (mais de R$ 1 bilhão por quilômetro!). Alexânia já recebe um outlet ainda em 2012 e criou uma zona industrial com benefícios fiscais. Anápolis (leia-se "Distrito Agroindustrial de Anápolis - DAIA") possui grandes indústrias como Hyundai e Suzuki além de oito grandes laboratórios farmacêuticos; a Mitsubishi está em Catalão. Por outro lado Caldas Novas já é o 10º destino mais visitado do país e recebe aeronaves diárias da TAM, GOL e TRIP além de um sem número de aeronaves e ônibus fretados. O estado possui 3.400km de rodovias federais e 18.610km de rodovias estaduais - as principais já vem sendo duplicadas (Goiânia-Brasília; Goiânia-Itumbiara). Em 2010 o estado arrecadou R$ 8,17 bilhões somente em ICMS; em 2009 obteve um saldo comercial positivo de US$ 762 milhões. Tudo isso vem se transformando em investimento e crescimento.

Estados BrasileirosM A T O    G R O S S O

GEOGRAFIA – Área: 903.329,70 km2. Relevo: planalto e chapadas no centro, planície com pântanos a oeste e depressões e planaltos residuais a norte. Ponto mais elevado: serra Manto Cristo (1.118 m). Rios principais: Juruena, Teles Pires, Xingu,

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 16: brasil Regiao Centro Oeste

Araguaia, Paraguai, Piqueri, Cuiabá, São Lourenço das Mortes. Vegetação: cerrado na metade leste, floresta Amazônica a noroeste, pantanal a oeste. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Cuiabá (551.098), Várzea Grande (252.596), Rondonópolis (195.476), Sinop (113.099), Cáceres (87.942), Tangará da Serra (83.431), Sorriso (66.521), Barra do Garças (56.560) e Alta Floresta (49.164) - 2010. Hora local: -1h. Habitante: mato-grossense.

POPULAÇÃO – 3.035.122 (2010). Densidade: 3,36 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 2,4% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 76,8% (2004). Domicílios: 791.678 (2005); Carência habitacional: 98.616 (2006); Acesso à água: 66,5% (2005); Acesso à rede de esgoto: 44,0% (2005). IDH: 0,796 (2009).

SAÚDE – Mortalidade infantil: 19,2 por mil nascimentos (2009). Médicos: 9,1 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 2.001 (2009). Leitos hospitalares.: 505,8 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 70.921 matrículas (84,24% na rede pública). Ensino fundamental: 509.169 matrículas (91,53% na rede pública). Ensino médio: 145.253 matrículas (90,54% na rede pública) - dados de 2009.Ensino superior: 64.598 matrículas (38,4% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 10,2% (2009). Analfabetismo funcional: 24,3% (2004).

GOVERNO – Governador: Sinval da Cunha Barbosa (PMDB). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.940.270 (1,5% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Paiaguás. Centro Político-Administrativo, Cuiabá. Tels. (65) 613-4100 / 4129. Site do governo: www.mt.gov.br.

ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 1,6% (2004). Composição do PIB: agropec.: 40,8%; ind.: 19,0%; serv.: 40,2% (2004). PIB per capita: R$ 17.927 (2008). Export. (US$ 151,6 milhões): soja e derivados (83%), madeiras (5,6%), carnes (4,8%), algodão (3,3%). Import. (US$ 410,2 milhões): fertilizantes (66%), gás natural (23,7%) - 2005. Agências bancárias: 292 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 2.751,1 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 5.474 GWh; consumo: 3.885 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 533,4 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,6 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Cuiabá. Habitante: cuiabano ou papa-peixe. Pop.: 551.098 (2010). Automóveis no estado: 523.978 (2010). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: Chico Galindo (PTB). Nº de vereadores: 19 (2012). Data de fundação:08/04/1719.  Distância de Brasília: 1.133 km. Site da prefeitura: www.cuiaba.mt.gov.br.

Fatos históricos:

De acordo com o Tratado de Tordesilhas, o atual estado de Mato Grosso, como quase todo o Centro-Oeste e a Região Norte, pertencia à Espanha. Por muito tempo sua exploração se limitou a esporádicas expedições de aventureiros e à atuação de missionários jesuítas espanhóis. Com o bandeirismo no século XVII e a descoberta de ouro no Brasil central no século XVIII, a região é invadida por exploradores. Em 1748 é criada a capitania de Mato Grosso, com sede em Vila Bela, posteriormente transferida para a vila de Cuiabá. Dois anos depois, a região é incorporada ao Brasil pelo Tratado de Madri.

No século XIX, com o declínio da mineração, o empobrecimento e o isolamento da província são inevitáveis. Alguma atividade agrícola e mercantil de subsistência sobrevive nos campos mais férteis do sul. O único meio de transporte até a capital é o navio, numa viagem pelo rio Paraguai. Com a República, esse isolamento vai sendo vencido com a ampliação da rede telegráfica pelo marechal Cândido Rondon, a navegação a vapor e a abertura de algumas estradas precárias. Esse avanço em infraestrutura atrai seringueiros, criadores de gado, exploradores de madeira e de erva-

mate para a região.http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 17: brasil Regiao Centro Oeste

Separação - Como todo o Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso beneficia-se da política de interiorização do desenvolvimento dos anos 40 e 50 e da política de integração nacional dos anos 70. A primeira é baseada principalmente na construção de Brasília e a segunda, nos incentivos aos grandes projetos agropecuários e de extrativismo, além dos investimentos em infraestrutura, estradas e hidrelétricas. Com esses recursos, o estado prospera e atrai dezenas de milhares de migrantes. Sua população salta de 430 mil para 1,6 milhão de habitantes entre 1940 e 1970. O governo federal decreta a divisão do estado em 1977, alegando dificuldade em desenvolver a região diante da grande extensão e diversidade. No norte, menos populoso, mais pobre, sustentado ainda pela agropecuária extensiva e às voltas com graves problemas fundiários, fica Mato Grosso. No sul, mais próspero e mais populoso, é criado o Mato Grosso do Sul.

O estado de Mato Grosso apresenta relevo pouco acidentado e alterna um conjunto de grandes chapadas, no planalto mato-grossense, com altitudes médias entre 400 e 800 m, e áreas de planície pantaneira, sempre inundadas pelo rio Paraguai e seus afluentes. Três ecossistemas principais estão presentes: o pantanal, o cerrado e a floresta amazônica. O pantanal cobre 10% do estado e abriga quase mil espécies animais, incluindo cerca de 650 tipos de aves aquáticas. A vegetação do cerrado ocupa 40% de Mato Grosso, com altitude média de 600 m, enquanto a floresta Amazônica se estende por metade do estado.

No norte fica o Parque Nacional do Xingu, banhado pelas águas dos rios Araguaia e Xingu. Ali vivem diversas tribos indígenas, que preservam a tradição do Quarup, festa anual realizada em homenagem aos chefes mortos e aos novos líderes. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com 33 mil ha de cânions, cascatas, quedas d'água, cavernas e sítios arqueológicos, com altitude média de 860 m, atrai visitantes de todo o Brasil.

Ameaça ambiental - O desmatamento e as queimadas, provocados por produtores rurais para a abertura de novas áreas de plantio ou de criação de gado, constituem as principais ameaças ao meio ambiente mato-grossense. Entre 1996 e 1999, foram derrubados quase 900 mil ha de floresta, de acordo com o IBAMA. Entre junho e agosto de 1999, quase 40% dos focos de incêndio registrados no país se localizam em Mato Grosso, atingindo 20 mil ha de áreas de conservação ambiental. Como consequência, as nascentes dos principais rios sofrem os efeitos da erosão e do assoreamento causados pela destruição das matas ciliares.

Terceiro maior estado brasileiro, Mato Grosso torna-se um importante polo de imigração nos anos 90. O desenvolvimento da agroindústria, além de trazer novos moradores, faz com que a economia do estado cresça a um ritmo superior à média do país. Entre 1990 e 1996, o PIB mato-grossense aumenta quase 4%, enquanto no mesmo período o crescimento do PIB brasileiro é de 2,8%. Um dos motivos é a política de benefícios fiscais adotada pelo governo estadual em conjunto com a Sudam. Até 2003, as empresas que pretendam instalar-se na região amazônica pagam apenas 25% de imposto de renda. Já o estado parcela em até 30 anos o pagamento do ICMS. No setor agrícola, os produtores de algodão têm um desconto de 75% no ICMS desde 1997, o que contribui para que Mato Grosso se torne líder nacional e responda por quase 41% da produção nacional de algodão.

O rebanho bovino é, atualmente, o maior do país, com 26,064 milhões de cabeças (2007). Ele se concentra no norte e no sudeste do estado, e o manejo dos animais é feito com bom padrão tecnológico. 

Desenvolvimento econômico - Mais de 20 anos após a formação de dois estados, Mato Grosso, que ficou com a região menos rica, apresenta crescimento expressivo. A principal força econômica está na agricultura, cujo crescimento é demonstrado por recordes na produção de soja e de algodão. Desde a divisão, a área plantada aumenta quatro vezes e a produção, 760%. A produtividade média da soja é de 2,8 mil kg por ha, igual à norte-americana e 20% superior à brasileira. A explosão agrícola multiplica o número de cidades: na época da divisão do estado, o norte tinha 38 municípios, hoje conta com 130. Nessas cidades interioranas, a maioria da população veio da Região Sul e impôs seus hábitos, como o chimarrão e o churrasco. Na capital, Cuiabá, a cultura pantaneira continua prevalecendo, apesar de pelo menos metade de seus quase mais de quinhentos mil habitantes ser formada por "forasteiros".

O escoamento da produção agrícola conta com os trens da Ferronorte, cujo primeiro trecho foi inaugurado em agosto de 2000, e com quatro hidrovias, que baratearam o transporte das safras em até 40%.

Entre 2003 e 2004 o estado teve o segundo maior crescimento econômico do país atrás apenas do Amazonas, com crescimento do PIB em 10,3% nesses anos. A agricultura é a maior força impulsionadora de sua economia sendo líder nacional na produção de algodão e soja (35% de toda produção nacional). O município de Sorriso tem a maior área plantada de soja do mundo, com 578 mil hectares (2005).

O Mato Grosso hoje - Devido ao crescimento econômico propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos principais produtores e exportadores de soja do Brasil. Entre os municípios que destacam como exportadores está Rondonópolis, maior exportador do Estado. Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de Mato Grosso, com destaque para Alto Taquari, Campos de Julio e Sapezal, que possuem os três maiores PIBs per capita da mesorregião, e Cuiabá, que é sede de 8 empresas de grande porte, mesma quantidade que Belém e Florianópolis e maior número que em Campo Grande. É um dos maiores estados em relação à exploração de minérios.

A economia da capital, Cuiabá, está concentrada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 18: brasil Regiao Centro Oeste

representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros. O município, com um PIB de 6,67 bilhões de reais em 2005, de acordo com o IBGE, respondeu por 21,99% do total do PIB estadual, ocupando a primeira posição no ranking mas ainda estando a baixo de Campo Grande e Goiânia .

Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia, ela tem potência instalada de 480 MW, respondendo, em 2005, por 23,13% do total da potência instalada do estado. 

Estados BrasileirosM A T O    G R O S S O    D O    S U L

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 19: brasil Regiao Centro Oeste

GEOGRAFIA – Área: 357.145,83 km2. Relevo: pantanal (extremo oeste), planaltos com escarpas a leste e depressão a noroeste. Ponto mais elevado: morro Grande, no morro da Santa Cruz (1.065,4 m). Rios principais:Paraguai, Paraná, Paranaíba, Miranda, Aquidauana, Taquari, Negro, Apa, Correntes. Vegetação: cerrado a leste, Pantanal a oeste, floresta tropical a sul. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Campo Grande (786.797), Dourados (196.035), Corumbá (103.703), Três Lagoas (101.791), Ponta Porã (77.872), Naviraí (46.424), Aquidauana (45.614), Nova Andradina (45.585), Paranaíba (40.192) e Coxim (32.159) - 2010. Hora local: -1h. Habitante: sul-mato-grossense.

POPULAÇÃO – 2.449.024 (2010). Densidade: 6,85 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,7% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 85,4% (2004). Domicílios: 680.016 (2006); carência habitacional: 93.862 (2006). Acesso à água: 82,0% (2005); acesso à rede de esgoto: 15,7% (2005). IDH: 0,802 (2008).

SAÚDE – Mortalidade infantil: 17,4 por mil nascimentos (2008). Médicos: 11,8 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 1.458 (2009). Leitos hospitalares.: 428,9 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 48.952 matrículas (79,34% na rede pública). Ensino fundamental: 418.349 matrículas (91,30% na rede pública). Ensino médio: 91.662 matrículas (86,77% na rede pública) - dados de 2009.Ensino superior: 64.462 matrículas (33,3% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 8,1% (2008). Analfabetismo funcional: 25,4% (2004).

GOVERNO – Governador: André Puccinelli (PMDB). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.561.181 (1,2% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Parque dos Poderes, bloco 8, Governadoria, Campo Grande. Tel. (67) 318-1000. Site do governo: www.ms.gov.br.

ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 1,1% (2004). Composição do PIB: agropec.: 31,2%; ind.: 22,7%; serv.: 46,1% (2004). PIB per capita: R$ 14.188 (2008). Export. (US$ 1,5 bilhões): soja e derivados (34,9%), carnes de suínos e frangos (20,9%), carne bovina (13,7%), minérios e suas ligas (8%), couros e peles (7,4%), madeira (5,1%). Import. (US$ 1,1 bilhões): gás natural (58%), geradores e turbinas (21,2%), carne bovina (7,2%), fertilizantes (2,1%), fios sintéticos (2,1%) - 2005. Agências bancárias: 257 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 2.632,5 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 15.222 GWh; consumo: 2.835 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 540 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,5 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Campo Grande. Habitante: campo-grandense. Pop.: 786.797 (2010). Automóveis no estado: 304.844 (2010). Jornais diários: 5 (2006). Prefeito: Nelson Trad Filho (PMDB). Nº de vereadores: 21 (2012). Data de fundação: 26/08/1899. Distância de Brasília: 1.079 km. Site da prefeitura: www.pmcg.ms.gov.br.

Fatos históricos:

A decisão de dividir Mato Grosso em dois estados foi tomada em 1977 e efetivada em 1979 com a criação de Mato Grosso do Sul. Na época, o governo afirmava ser essa a melhor forma de administrar e desenvolver uma região tão extensa, diferenciada e estratégica. Além disso, a região centro-sul de Mato Grosso, com agricultura mais intensiva, distribuída por um número maior de propriedades, tem crescimento econômico e social diferente do da região norte, onde predominam a pecuária extensiva e o latifúndio. Para a região sul chegam muitos migrantes desde o final do século XIX, vindos do Sul e do Sudeste. Esse movimento se fortalece no século XX e cria uma sociedade mais complexa e aberta, além de laços políticos sólidos com os estados vizinhos, especialmente São Paulo. Esse vínculo fica claro com a participação do sul do estado na Revolução de 1924, nas Revoltas Tenentistas e na Revolução Constitucionalista de 1932.

Cortado no extremo sul pelo Trópico de Capricórnio, Mato Grosso do Sul está situado na Região Centro-Oeste. A proximidade com a Bolívia e o Paraguai

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 20: brasil Regiao Centro Oeste

explica a popularidade de alguns pratos daqueles países. Na cozinha do dia-a-dia, os peixes, fartos nos rios, são muito usados, assim como a carne fornecida pelos grandes rebanhos bovinos. No oeste do estado estão dois terços do pantanal mato-grossense, a maior planície alagável do mundo e um dos ecossistemas mais importantes do planeta. Com uma área que abrange 12 municípios, o Pantanal apresenta declividade quase nula, o que favorece as freqüentes inundações. A região possui grande variedade de fauna e flora, com florestas, baixios, savanas, cerrados, campos e matas naturais. Há jacarés, capivaras, sucuris, onças-pintadas e imensa variedade de pássaros. Outra riqueza natural são as grutas e os rios da cidade de Bonito, na serra da Bodoquena, cujas atrações são as cavernas pré-históricas e o mergulho nos pequenos riachos de águas cristalinas e repletas de peixes. Entre as grutas, a mais importante é a do Lago Azul. A partir dos anos 90, o potencial de turismo ecológico, ancorado no Pantanal, começa a ser explorado, criando um desafio para o efetivo controle da caça e da pesca.

Problemas ambientais - O aumento no número de queimadas vem transformando a paisagem e o meio ambiente do estado no período das secas, que se estende do final de março a meados de setembro. Outro problema ambiental é o assoreamento do rio Taquari, um dos principais formadores do Pantanal, provocado pela ocupação predatória da região. Em Camapuã, no nordeste do estado, a atividade pecuária dá início a um processo de desertificação, segundo a organização não governamental Ecologia e Ação (Ecoa).

Com forte tradição agropecuária, Mato Grosso do Sul é o estado de maior crescimento econômico na Região Centro-Oeste. Entre 1990 e 1998, o estado se desenvolve a um ritmo 25% mais acelerado que a taxa acumulada de crescimento do Brasil, de acordo com o Ipea. Nesse período, Mato Grosso do Sul muda também seu perfil econômico, industrializando-se. Em 1990, a atividade agropecuária correspondia a 24,4% do PIB estadual, enquanto a indústria era responsável por 13%. Em 1998, cada um desses setores tem participação de 22%. Em 2004, respectivamente, 31,2%, 22,7% e, 46,1% para o setor de serviços.

Um dos fatores que contribuem para o crescimento industrial são os incentivos fiscais, que se tornam mais abrangentes a partir de 1997, com a aprovação de uma lei autorizando as empresas a pagar apenas 25% do ICMS por prazos de até dez anos. Esse benefício atrai as indústrias de transformação, como as de carne, soja e ração, que migram para o estado para reduzir despesas com fretes na compra da matéria-prima.

Na pecuária, o gado bovino ultrapassa o rebanho mineiro, com 20,9 milhões de cabeças, conforme dados do IBGE. A agricultura, desenvolvida principalmente no leste do estado, é favorecida pela proximidade com a agroindústria e com grandes mercados consumidores do Sul e do Sudeste, e também pelo solo fértil - a terra roxa -, sobretudo no planalto do rio Paraná.

Desde 1990, as culturas voltadas para os mercados nacional e internacional, em processo de modernização e empregando menos mão-de-obra, registram grande crescimento. A produção de milho, por exemplo, evolui 400%, e a da soja em grão passa a representar 9% da safra brasileira, com 2,79 milhões de t. Porém, há declínio de setores mais tradicionais, principalmente das lavouras de algodão, arroz, feijão e trigo. A estiagem e as enchentes vem castigando constantemente os agropecuaristas do estado.

Indicadores sociais e econômicos - Mato Grosso do Sul tem uma das mais baixas taxas de densidade demográfica do país - 6,85 habitantes por km2 (2010). Está em oitavo lugar entre os estados brasileiros no ranking do índice de desenvolvimento humano (IDH), da ONU. As grandes distâncias, o vazio populacional e o fato de que quase um terço de suas terras sofre inundação periódica dificultam a adoção de políticas de saneamento básico. Apenas 15,7% dos domicílios estão ligados à rede de esgoto ou possuem fossa séptica. Outro problema é a questão fundiária. Mato Grosso do Sul é o estado do Centro-Oeste com o maior número de conflitos.

Em 2004 foi o único estado brasileiro a ter decréscimo do PIB (- 0,8%). Outro problema foi em 2005: devido a febre aftosa, em outubro, mais de 50 países adotaram restrições à carne brasileira (o foco foi no Mato Grosso do Sul e milhares de cabeças foram abatidas). Em março de 2006 o fato se repete sendo que em 2007 aparentemente o problema foi controlado com duras medidas fitosanitárias.

Programa Pantanal - Com investimentos estrangeiros, intermediados pelo governo federal, está sendo implantado o Programa Pantanal, que deverá durar oito anos, a partir de 2001. Até 2009, foram investidos, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cerca de 200 milhões de dólares. Os principais pontos do programa são a administração de bacias hidrográficas; manejo de bacias críticas; água e saneamento; ecoturismo; apoio ao produtor pantaneiro; e fortalecimento da Polícia Ambiental, intensificando a proteção do meio ambiente.

O Mato Grosso do Sul hoje - A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho de grandes centros produtores e consumidores do Brasil: Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com a Bolívia e o Paraguai, uma vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica com a Argentina através da Bacia do rio da Prata, possuindo também acesso ao Oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países andinos.

A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da Bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos. Sua economia está baseada na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. O estado possui o maior rebanho bovino do país. Além da vocação agropecuária, a

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm

Page 21: brasil Regiao Centro Oeste

infraestrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e Norte do Brasil.

No estado, 44,77% da população residente compõe a população economicamente ativa. Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos ou mais (1 366 871 habitantes), 55,85% (763 293 habitantes) têm, como renda média mensal, até um salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul, do total de ICMS arrecadado pelo estado, 52,7% provém do comércio, 23,7% da agropecuária, 17,2% de serviços e o restante vem da indústria.

http://www.portalbrasil.net/regiao_centrooeste.htm