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Atribuição da responsabilidade tributária para a distribuidora arrecadar o tributo municipal CIP/COSIP Contratar a concessionária de serviços público de distribuição de energia, aqui chamada de distribuidora, para arrecadação da CIP/COSIP (contribuição para custeio dos serviços de iluminação pública) mediante a formalização de um convênio e tendo como contrapartida o pagamento de uma taxa de administração não é uma prática administrativa que possa ser recomendada e poderá vir a ensejar problemas para o Administrador Público. Além de gasto desnecessário de recurso público, constata-se outra falha: com base nos termos do convênio, se a distribuidora, porventura, deixar de arrecadar o tributo e não repassar ao Município, não lhe é imputada contratualmente nenhuma penalidade. O procedimento administrativo correto é atribuir na lei municipal a responsabilidade tributária à distribuidora sem qualquer pagamento de taxa de administração e imputando penalidades em caso de falha de recolhimento e/ou repasse, procedimento que é similar a qualquer outro tributo. Na grande maioria dos municípios brasileiros, em suas leis municipais que instituíram a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (CIP ou COSIP), ficou previsto ser firmado convênio através do qual a concessionária de serviço público de distribuição de energia efetua a cobrança nas faturas de seus consumidores mediante uma contraprestação de uma taxa de administração deduzida do montante arrecadado da CIP. Este procedimento vem sendo realizado de forma equivocada porque a maioria dos projetos de lei receberam orientações das distribuidoras que sempre se mostraram interessadas no assunto como forma de evitar a inadimplência dos municípios. Este procedimento de se firmar convênios não é o correto! Em nenhum outro tributo seja na esfera federal, estadual ou municipal, as empresas que efetuam o desconto na fonte recebem pela prestação deste tipo de serviço. Observa-se que a arrecadação nas faturas de consumo de energia elétrica dos consumidores de energia encontra-se facultada ao município por dispositivo constitucional: Art. 149-A - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Alterado pela EC-000.039-2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. Evidente que a leitura correta do parágrafo único deva ser “ é facultada a cobrança da contribuição ao município” seguindo o caput do artigo, e não

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Atribuição da responsabilidade tributária para a distribuidora arrecadar o

tributo municipal – CIP/COSIP

Contratar a concessionária de serviços público de distribuição

de energia, aqui chamada de distribuidora, para arrecadação da CIP/COSIP

(contribuição para custeio dos serviços de iluminação pública) mediante a

formalização de um convênio e tendo como contrapartida o pagamento de uma taxa

de administração não é uma prática administrativa que possa ser recomendada e

poderá vir a ensejar problemas para o Administrador Público. Além de gasto

desnecessário de recurso público, constata-se outra falha: com base nos termos do

convênio, se a distribuidora, porventura, deixar de arrecadar o tributo e não repassar

ao Município, não lhe é imputada contratualmente nenhuma penalidade.

O procedimento administrativo correto é atribuir na lei municipal

a responsabilidade tributária à distribuidora sem qualquer pagamento de taxa de

administração e imputando penalidades em caso de falha de recolhimento e/ou

repasse, procedimento que é similar a qualquer outro tributo.

Na grande maioria dos municípios brasileiros, em suas leis

municipais que instituíram a contribuição para o custeio do serviço de iluminação

pública (CIP ou COSIP), ficou previsto ser firmado convênio através do qual a

concessionária de serviço público de distribuição de energia efetua a cobrança nas

faturas de seus consumidores mediante uma contraprestação de uma taxa de

administração deduzida do montante arrecadado da CIP.

Este procedimento vem sendo realizado de forma equivocada

porque a maioria dos projetos de lei receberam orientações das distribuidoras que

sempre se mostraram interessadas no assunto como forma de evitar a inadimplência

dos municípios.

Este procedimento de se firmar convênios não é o correto! Em

nenhum outro tributo seja na esfera federal, estadual ou municipal, as empresas que

efetuam o desconto na fonte recebem pela prestação deste tipo de serviço.

Observa-se que a arrecadação nas faturas de consumo de

energia elétrica dos consumidores de energia encontra-se facultada ao município por

dispositivo constitucional:

Art. 149-A - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição,

na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,

observado o disposto no art. 150, I e III. (Alterado pela EC-000.039-2002)

Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o

caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

Evidente que a leitura correta do parágrafo único deva ser “é

facultada a cobrança da contribuição ao município” seguindo o caput do artigo, e não

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poderia se entender como sendo “é facultada a cobrança da contribuição à

distribuidora” que corresponderia a dizer que seria a distribuidora que decide se

cobra ou não o tributo municipal nas faturas de energia, o que deixaria vulnerável a

se tornar “letra morta” o disposto na Constituição Federal.

Não faz nenhum sentido imaginar que cada distribuidora pode

cobrar o quanto quiser pelo serviço prestado, ou seja, para que a Constituição

Federal seja cumprida, cabe a Distribuidora estabelecer taxas que temos observado

que tem variado de 1% até 8 %. Por exemplo, no Estado de São Paulo em

municípios vizinhos, a CPFL cobra 1% e a Elektro cobra 4,5%. Se podem cobrar

estes porcentuais tão díspares entre si por qual motivo não poderiam cobrar 20% ou

30%? Impor condicionantes para o cumprimento da Constituição Federal não é o

mesmo de a descumprir?

Através do Parecer nº 00257/2015/PFANEEL/PGF/AGU de

21/05/2015 (cópia em anexo), a Procuradoria Federal vinculada à ANEEL explicitou

seu entendimento sobre a questão:

(...)

Com efeito, a instituição de tal tributo é uma decisão autônoma do município

(ou do DF) a ser exercida por meio de lei própria. O mesmo art. 149-A estipula

que é facultada a cobrança da COSIP na fatura de energia. Nesses termos,

sendo a COSIP um tributo de competência municipal, há de se entender que a

cobrança na fatura é uma faculdade do município ...

Tal entendimento que tal faculdade é posta em favor do município, já foi

inclusive consagrada por meio do Parecer nº 580/2013/PGE-

ANEEL/PGF/PGU, desta Procuradoria:

(...)

6. Observa-se, pois, que a cobrança da COSIP está expressamente

prevista no texto constitucional e independe de anuência do

consumidor. Facultou ainda o legislador constitucional a cobrança

juntamente com a fatura de energia elétrica.

7. Cuida-se, como observa de faculdade cujo exercício cabe aos

Municípios e ao Distrito Federal. Neste sentido, tenho que, se o

município editou ato normativo especifico que manifeste sua intenção

de cobrar a COSIP juntamente com a fatura de energia elétrica, não

pode a concessionária de distribuição se opor, uma vez que o

desejo de entes políticos encontra amparo expresso no texto

constitucional. (grifo nosso)

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De acordo com a Constituição Federal, o serviço público de

iluminação pública é de competência municipal, conforme estabelecido em seu art.

30:

“Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

...

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar

suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar

balancetes nos prazos fixados em lei;”

...

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou

permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte

coletivo, que tem caráter essencial;”

É inegável que a competência não é apenas na gestão do

serviço público de iluminação pública mas a de legislar sobre ele.

Esta questão não é nova, pois o município de São Paulo foi o

primeiro a adotar a prática administrativa correta quando promulgou a Lei Municipal

nº 14.125, de 29/12/2005, que em seu artigo 4º passou a atribuir a responsabilidade

tributária à empresa concessionária de serviço público de distribuição de energia

elétrica, que deveria cobrar a Contribuição na fatura de consumo de energia elétrica

e repassar o valor do tributo arrecadado para a conta do Tesouro Municipal

especialmente designada para este fim. Esta mesma lei revogou o art. 6º da Lei nº

13.479, de 30 de dezembro de 2002, que previa o estabelecimento de convênio entre

a Prefeitura Municipal e a concessionária de energia.

A distribuidora Eletropaulo tentou sem sucesso no Judiciário

revogar o referido dispositivo legal que lhe atribuía responsabilidade tributária. O

Acórdão do Tribunal de Justiça nº 03532254, de 26 de abril de 2011 (em anexo) que

julgou os autos de Apelação nº 9151625-84.2007.8.26.0000, da apelante Eletropaulo

Metropolitana Eletricidade de São Paulo e das apeladas da Prefeitura do Município

de São Paulo concluiu pela constitucionalidade do artigo 4º da Lei Municipal nº

14.125, de 29/12/2005, e onde destacamos:

“Por outro lado, em relação ao impetrante como responsável tributário por

substituição da contribuição em foco, não há ofensa alguma à Constituição

Federal, ao CTN ou à legislação infraconstitucional, mas plena sintonia com o

prescrito nos arts. 121, II, e 128, ambos da CTN, na medida em que se afirma

(a) a natureza jurídica tributária da COSIP, (b) a expressa responsabilidade

decorrente de lei e (c) a vinculação da apelante com o fato gerador, atento,

neste ponto, ao regime jurídico do contribuinte.

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A COSIP, como já exposto, é tributo, na modalidade de contribuição especial,

consoante definição do E.STF (RE nº 573.675-0) satisfazendo-se, deste modo,

o primeiro requisito de substituição tributária: instituição de tributo, que, de

fato, tem natureza jurídica tributária (a).

Outrossim, a Lei nº 14.125, de 29 de dezembro de 2005, em seu art. 4º, é

expressa na atribuição de responsabilidade por substituição tributária

satisfazendo, com isso, o segundo requisito legal de que trata o art. 121, II e

128, ambos do CTN (b):

,,,

Por fim, a vinculação entre o substituto e o fato gerador, decorre da ligação da

empresa concessionária de serviço de distribuição de energia e pela fatura do

consumo, satisfazendo-se, com isso, o terceiro requisito legal da substituição

tributária(c).”

,,,

A responsabilidade tributária (cujo principal escopo é facilitar o cumprimento

da prestação pecuniária devida ao Fisco) tanto pode advir da prática de atos

ilícitos (artigos 134, 135 e 137, do CTN), como também da realização de atos

lícitos (artigos 129 ao 133, do CTN), sendo certo, contudo, que a sua

instituição reclama o atendimento dos requisitos previstos pelo Codex

Tributário, quais sejam: (i) a existência de previsão legal; (ii) a consideração do

regime do contribuinte para fins de aferição da prestação pecuniária devida; e

(iii) a existência de “vinculo jurídico entre o contribuinte e o responsável que

permita a este cumprir sua função de auxiliar do Fisco no recebimento da

divida do contribuinte, sem ter seu patrimônio comprometido” (Octávio Bulcão

Nascimento, in “Curso de Especialização em Direito Tributário: Estudos

Analíticos em Homenagem à Paulo de Barros Carvalho”, Ed. Forense, Rio de

Janeiro, 2007, pág. 818 / (STJ, REsp. nº 719350/SC, rel. Min. Luiz Fux, j.

16/12/2010, DJe 21/02/2011).

Desde 1º de janeiro de 2006, portanto, há mais de 10 anos, a

Eletropaulo arrecada a COSIP para o município de São Paulo e não recebe taxa de

administração pois não se configura uma prestação de serviços e ainda se encontra

sujeita a penalidades no caso de deixar de cumprir com sua obrigação, ou seja, o

mesmo que acontece com outros tributos em qualquer ramo de atividades e para

qualquer empresa. Em anexo, esclarecimento do Município de São Paulo a este

respeito.

Através do Ofício nº 82013-PRM/Bauru do Ministério Público

Federal, Procuradoria Federal do Município de Bauru (cópia em anexo), foi alertado o

Prefeito Municipal de Bauru que

“..., imperioso observar que esta cobrança só vem a onerar, ao fim e ao cabo,

os consumidores do serviço de energia elétrica, visto que à concessionária,

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em realidade, pode ser imposta a obrigação de realizar a retenção e repassá-

la ao Município, independente do recebimento de taxa de arrecadação.

Portanto, de fato, o Município de Bauru paga, de forma desnecessária, por um

serviço (arrecadação da CIP ou COSIP, na conta mensal de energia elétrica

dos consumidores) que pode ser realizado sem nenhuma contraprestação

pela concessionária. Desta forma, tal despesa, evidentemente, acaba sendo

paga, desnecessariamente, por todos os munícipes.

Para a cessação de tal cobrança basta tão somente a existência de uma lei

municipal instituindo a concessionária como responsável tributária, lei esta que

uma vez aprovada e sancionada, tem efeitos imediatos, não necessitando de

observância da anualidade ou anterioridade nonagesimal (artigo 150, inciso III,

alíneas “a” e “b”), vez que não cria ou aumenta o valor do tributo mas apenas

regula a forma de arrecadação.”

Em consideração aos fundamentos do MPF, o município de

Bauru aprovou a Lei nº 6.475, de 16/12/2013 (cópia em anexo) que modificou a lei

que instituiu a CIP e passou a atribuir responsabilidade tributária para a

Concessionária de Serviços de Distribuição de Energia.

Através de Agravo de Instrumento nº 2050078-

42.2015.8.26.0000, feito pelo Município de Rio Claro (SP), foi possível o Acórdão

(cópia em anexo) que derrubou a liminar obtida pela Elektro em primeira instância e

neste Acórdão constou de forma clara que não há necessidade de firmar convênio

para arrecadação do tributo pela Distribuidora:

Ainda, o E. STF já referendou a validade do tributo, perante a Magna Carta (cf.

RE 573.675-0) e diante disso, as normas municipais aqui aventadas, nada

mais fizeram, do que viabilizar sua cobrança, inclusive com fulcro aparente,

nos artigos 121 e 128, ambos do CTN, assim não havendo falar em

princípio - em ilegalidade, ou afronta à legislação federal, ou na necessidade

de convênio.

...

Por ora, ausentes os pressupostos legais, a liminar não deveria ser

concedida, restando, agora, revogada.

Através do Auto de Apelação nº 1012151-06.2014.8.26.0320,

feito pela distribuidora Elektro contra decisão anterior favorável ao Município de

Iracemápolis foi possível o Acórdão (cópia em anexo), foi negado provimento do

recurso:

... Dessa maneira, eventual conhecimento de mandado de segurança

implicaria, via transversa, transformá-lo em ação direta de

inconstitucionalidade.

O manejo do “mandamus” para o referido propósito é, portanto, realmente

inadequado, porquanto incabível contra lei em tese, consoante os termos da

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Súmula nº 266 do Supremo Tribunal Federal (“Não cabe mandado de

segurança contra lei em tese.”).

Se constitui numa obrigação da distribuidora o cumprimento da

legislação, em todas as esferas de governo, uma vez que um dos princípios da

Concessão de Serviços Públicos é o da legalidade:

Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de

obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e

com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade,

igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento

convocatório (Lei nº 8.987/1995).

Consta ainda dos contratos de concessão firmados pela ANEEL

com as distribuidoras:

CLAUSULA SEXTA

Além de outras obrigações decorrentes da Lei e das normas regulamentares

específicas, constituem encargos da CONCESSIONÁRIA inerentes à

prestação dos serviços públicos concedidos.

...

VI – cumprir e fazer cumprir as normas legais e complementares do

serviço, respondente perante o PODER CONCEDENTE e a ANEEL, e perante

os usuários e terceiros, pelos eventuais danos causados em decorrência da

exploração dos serviços.

VII – atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e

previdenciária, aos encargos oriundos de normas regulamentares

estabelecidas pelo PODER CONCEDENTE e pela ANEEL bem assim a

quaisquer outras obrigações relacionadas ou decorrentes da exploração dos

serviços, especialmente quanto ao pagamento dos valores relativos à

fiscalização dos serviços concedidos, a serem fixados pela ANEEL, recolhidos

mensalmente nas datas estabelecidas em conformidade com o art. 14 da Lei

nº 9.429/96.

Assim, o Administrador Público deve ficar atento que a

permissão de arrecadação da contribuição de custeio dos serviços de iluminação

através de faturas de consumo de energia, mediante taxa de administração e sem

previsão legal da responsabilidade tributária poderá ensejar a sua

responsabilização civil por ato de improbidade administrativa!

Para correção desta distorção deverá ser atribuída a

responsabilidade tributária à distribuidora. Para os municípios que já tem lei

municipal instituindo a CIP/COSIP há necessidade ser feito projeto de lei

modificativo, revogando a clausula que prevê a formalização de convênio com a

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distribuidora e a substituindo por cláusula que atribui a responsabilidade tributária da

distribuidora, sendo que sugere-se a seguinte redação:

Art. 3º Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa

concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica,

para arrecadação da CIP junto a seus consumidores que deverá ser

lançada para pagamento juntamente na fatura de consumo mensal de

energia elétrica, sendo o valor integral do tributo depositado na conta do

Tesouro Municipal especialmente designada para tal fim, nos termos

abaixo.

§ 1º Compete à Secretaria Municipal de xxxxxxx a administração e

fiscalização da contribuição que trata esta Lei.

§ 2º A forma e a periodicidade do lançamento da CIP serão definidos em

decreto.

§ 3º A falta de cobrança, a falta de repasse ou o repasse a menor da

Contribuição pelo responsável tributário, nos prazos previstos em

regulamento, e desde que não iniciado o procedimento fiscal, implicará:

I - a incidência de multa moratória, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três

centésimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor da Contribuição,

até o limite de 20% (vinte por cento);

II - a atualização monetária do débito, na forma e pelo índice

estabelecidos pela legislação municipal aplicável.

§ 4º Os acréscimos a que se refere o § 3º deste artigo serão calculados a

partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto

para o repasse da Contribuição até o dia em que ocorrer o efetivo

repasse.

§ 5º A concessionária de serviço público de distribuição de energia

elétrica não responderá pelo pagamento em lugar do contribuinte

inadimplente com o tributo.

Art. 4º - A Concessionária deverá manter cadastro atualizado dos

contribuintes que deixaram de efetuar o recolhimento da Contribuição,

fornecendo os dados constantes naquele cadastro para a Secretaria

Municipal de xxx.

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No 14125

LEI Nº 14.125, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005

(Projeto de Lei nº 628/05, do Executivo, aprovado na forma de Substitutivo do Legislativo)

Extingue a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD, concede isenção da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP, nos termos em que especifica, altera a legislação tributária municipal e dá outras providências.

JOSÉ SERRA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 19 de dezembro de 2005, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I

Da Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD

Art. 1º Ficam revogados, a partir de 1º de janeiro de 2006, os arts. 84 a 92 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, com as alterações subseqüentes, a qual instituiu a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD.

Art. 2º O art. 83 da Lei n° 13.478, de 30 de dezembro de 2002, com a redação da Lei n° 13.522, de 19 de fevereiro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 83. Ficam isentos da Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares - TRSD, destinada a custear os serviços divisíveis de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos domiciliares:

I - os munícipes usuários que gerarem diariamente até 200 (duzentos) litros de resíduos sólidos comuns;

II - os munícipes que habitem local de difícil acesso, caracterizado pela impossibilidade física de coleta de resíduos porta a porta, conforme regulamentação a ser editada pelo Poder Executivo."

Seção II

Da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP

Art. 3º Ficam isentos da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - COSIP, instituída pela Lei nº 13.479, de 30 de dezembro de 2002, os contribuintes residentes ou instalados em vias ou logradouros que não possuam iluminação pública.

Parágrafo único. A isenção de que trata o "caput" deste artigo:

I - cessará a partir do mês seguinte ao do início do fornecimento de iluminação pública;

II - não se aplica em casos de interrupção provisória do fornecimento de energia elétrica em virtude de instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação pública, ou decorrentes de qualquer outro fato que provoque a interrupção provisória.

Art. 4º Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, que deverá cobrar a Contribuição na fatura de consumo de energia elétrica e repassar o valor do tributo arrecadado para a conta do Tesouro Municipal especialmente designada para tal fim, nos

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29/12/2012http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integr...

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termos fixados em regulamento.

§ 1º A falta de repasse ou o repasse a menor da Contribuição pelo responsável tributário, nos prazos previstos em regulamento, e desde que não iniciado o procedimento fiscal, implicará:

I - a incidência de multa moratória, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor da Contribuição, até o limite de 20% (vinte por cento);

II - a atualização monetária do débito, na forma e pelo índice estabelecidos na Lei nº 10.734, de 30 de junho de 1989, com a redação dada pela Lei nº 13.275, de 4 de janeiro de 2002.

§ 2º Os acréscimos a que se refere o § 1º deste artigo serão calculados a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o repasse da Contribuição até o dia em que ocorrer o efetivo repasse.

§ 3º Independentemente das medidas administrativas e judiciais cabíveis, iniciado o procedimento fiscal, a falta de repasse ou o repasse a menor da Contribuição pelo responsável tributário, nos prazos previstos em regulamento, implicará a aplicação, de ofício, da multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor da Contribuição não repassada ou repassada a menor.

§ 4º Fica o responsável tributário obrigado a repassar para a conta do Tesouro Municipal o valor da Contribuição, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, quando, por sua culpa, deixar de cobrá-la na fatura de energia elétrica.

§ 5º Em caso de pagamento em atraso da fatura de consumo de energia elétrica, a concessionária deverá corrigir o valor da Contribuição, na forma e pelo índice de correção estabelecidos na Lei nº 10.734, de 30 de junho de 1989, com a redação dada pela Lei nº 13.275, de 4 de janeiro de 2002.

§ 6º O responsável tributário fica sujeito à apresentação de informações ou de quaisquer declarações de dados, inclusive por meio magnético ou eletrônico, na forma e nos prazos regulamentares.

§ 7º Aplica-se à Contribuição, no que couber, a legislação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção I

Do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU e do Imposto sobre Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição - ITBI - IV

Art. 5º Os arts. 19 e 39 da Lei nº 6.989, de 29 de dezembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 19. ............................................................

§ 4º O tributo lançado em exercício posterior ao do fato gerador terá o seu valor corrigido monetariamente do mês do fato gerador até o mês da constituição do crédito tributário.

Art. 39. ......................................................................

§ 4º O tributo lançado em exercício posterior ao do fato gerador terá o seu valor corrigido monetariamente do mês do fato gerador até o mês da constituição do crédito tributário.

Art. 6º O art. 5° da Lei nº 10.819, de 28 de dezembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 5º As infrações às normas relativas aos tributos imobiliários sujeitam o infrator às seguintes penalidades:

I - infrações relativas à apresentação das declarações de inscrição imobiliária, atualização cadastral e demais declarações estabelecidas pela Administração Tributária:

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a) multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por declaração, aos que a apresentarem fora do prazo previsto na lei ou no regulamento;

b) multa de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por declaração, aos que deixarem de apresentá-la;

c) multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do crédito tributário que deixou de ser constituído em função de dados não declarados ou declarados de modo inexato ou incompleto, na forma do regulamento, observada a imposição mínima de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por declaração;

II - infrações relativas à ação fiscal: multa de R$ 300,00 (trezentos reais), aos que recusarem a exibição de documentos necessários à apuração de dados do imóvel, embaraçarem a ação fiscal ou não atenderem às convocações efetuadas pela Administração Tributária.

§ 1º Na reincidência da infração a que se refere o inciso II do "caput" deste artigo, a penalidade será aplicada em dobro e, a cada reincidência subseqüente, será imposta multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o seu valor.

§ 2º Entende-se por reincidência a nova infração, violando a mesma norma tributária, cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data em que se tornar definitiva, administrativamente, a penalidade relativa à infração anterior.

§ 3º No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.

§ 4º As importâncias fixas, previstas neste artigo, serão atualizadas na forma do disposto no art. 2º da Lei nº13.105, de 29 de dezembro de 2000.

§ 5º As infrações e penalidades constantes deste artigo não elidem as demais previstas na legislação tributária específica.

Art. 6º Os arts. 2º, 6º e 7º da Lei nº 11.154, de 30 de dezembro de 1991, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2º .............................................................

XII - a instituição e a extinção do direito de superfície;

XIII - todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis.

Art. 6º .......................................................................

IV - os superficiários e os cedentes, nas instituições e nas cessões do direito de superfície.

Art. 7º .......................................................................

§ 2º Na cessão de direitos à aquisição e na cessão de direito de superfície, o valor ainda não pago pelo cedente será deduzido da base de cálculo.

§ 3º Nas hipóteses descritas no § 2º, o valor venal será tomado proporcionalmente à quota parte ou à área objeto de transação.

§ 4º Na extinção e na cessão do direito de superfície, deverá ser considerada na composição da base de cálculo, além do valor do terreno, nos termos do § 3º, as benfeitorias e acessões introduzidas no imóvel pelo superficiário ou cedente.

§ 5º Em qualquer hipótese, ainda que o pagamento seja parcelado, a base de cálculo do imposto será resultante do valor total do bem ou direito transmitido.

Art. 8º As pessoas físicas ou jurídicas arroladas no § 1º deste artigo, mesmo sem se constituírem em contribuintes ou responsáveis pela obrigação principal, ficam obrigados a informar à Administração Tributária, mediante declaração, na forma do regulamento, a ocorrência de atividades imobiliárias,

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entendidas essas como a venda e locação de unidades imobiliárias, bem como a sua intermediação.

§ 1º A declaração é obrigatória para:

I - construtoras ou incorporadoras que comercializarem unidades imobiliárias por conta própria;

II - imobiliárias e administradoras de imóveis que realizarem intermediação de compra e venda e aluguéis de imóveis;

III - leiloeiros oficiais no caso de arrematação de imóveis em hasta pública;

IV - quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas que venham a realizar atividades imobiliárias.

§ 2º Aplicam-se à declaração de atividades imobiliárias as infrações e penalidades estabelecidas no art. 5ºda Lei nº 10.819, de 28 de dezembro de 1989, com a redação dada por esta lei.

Art. 9º Além da inscrição e respectivas alterações, o sujeito passivo dos tributos imobiliários fica obrigado à apresentação de quaisquer declarações de dados, inclusive por meio magnético ou eletrônico, na forma e prazos regulamentares.

Parágrafo único. Aplicam-se às declarações instituídas pela Administração Tributária, na forma do "caput" deste artigo, as infrações e penalidades estabelecidas no art. 5º da Lei nº 10.819, de 28 de dezembro de 1989, com a redação dada por esta lei.

Art. 10. Vedada a restituição das quantias recolhidas a esse título, ficam remitidos os créditos tributários decorrentes do lançamento do IPTU, relativamente ao exercício fiscal de 2004, feito em desconformidade com o disposto no § 1º do art. 7º da Lei nº 13.250, de 27 de dezembro de 2001, com a redação conferida pela Lei nº 13.879, de 28 de julho de 2004.

Art. 11. (VETADO)

Parágrafo único. (VETADO)

Seção II

Do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS

Art. 12. Os arts. 54 e 55 da Lei nº 6.989, de 29 de dezembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 54. ............................................................

IV - quando o sujeito passivo utilizar equipamento emissor de cupom fiscal - máquina registradora (ECF) que não atenda aos requisitos da legislação tributária.

Art. 55. ......................................................................

§ 2º Quando a diferença mencionada no § 1º for favorável ao contribuinte, a Administração Tributária poderá efetuar sua restituição, conforme dispuser o regulamento.

Art. 13. Os arts. 11 e 14 da Lei nº 13.476, de 30 de dezembro de 2002, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 11. Podem ser apreendidos no estabelecimento dos contribuintes, responsáveis tributários, tomadores ou intermediários de serviços, com a finalidade de comprovar infração à legislação tributária:

I - documentos, papéis, livros, declarações de dados, programas e arquivos magnéticos ou eletrônicos, armazenados por qualquer meio, de natureza contábil ou fiscal;

II - equipamentos emissores de cupom fiscal - máquinas registradoras (ECF) que não atendam aos requisitos da legislação tributária;

III - equipamentos utilizados no recinto de atendimento ao público, que possibilitem o registro ou o processamento de dados relativos à prestação de serviços, sem autorização ou que não satisfaçam os

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requisitos desta.

§ 1º Havendo suspeita, indício ou prova fundada de que os bens ou coisas descritos nos incisos I, II e III do "caput" deste artigo encontrem-se em local ao qual a Fiscalização Tributária Municipal não tenha livre acesso, devem ser promovidas buscas e apreensões judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar sua remoção sem anuência da Administração Tributária.

§ 2º Da apreensão administrativa deve ser lavrado termo, na forma que dispuser o regulamento.

Art. 14. .....................................................................

IX - infrações relativas à apresentação das declarações que devam conter os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros, ou o valor do Imposto:

a) multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por declaração, aos que a apresentarem fora do prazo estabelecido em regulamento;

b) multa de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por declaração, aos que deixarem de apresentá-la;

X - infrações relativas às declarações que devam conter os dados referentes aos serviços prestados ou tomados de terceiros, ou o valor do Imposto:

a) nos casos em que não houver sido recolhido integralmente o Imposto correspondente ao período da declaração: multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor do Imposto devido, referente aos serviços não declarados ou declarados com dados inexatos ou incompletos, na conformidade do regulamento, observada a imposição mínima de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por declaração, aos que deixarem de declarar os serviços, ou, ainda que os declarem, o façam com dados inexatos ou incompletos;

b) nos casos em que houver sido recolhido integralmente o Imposto correspondente ao período da declaração: multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do Imposto devido, referente aos serviços não declarados ou declarados com dados inexatos ou incompletos, na conformidade do regulamento, observada a imposição mínima de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por declaração, aos que deixarem de declarar os serviços, ou, ainda que os declarem, o façam com dados inexatos ou incompletos;

c) nos casos em que não houver Imposto a ser recolhido, correspondente ao período da declaração: multa equivalente a R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por declaração, referente aos serviços não declarados ou declarados com dados inexatos ou incompletos, na conformidade do regulamento, aos que deixarem de declarar os serviços, ou, ainda que os declarem, o façam com dados inexatos ou incompletos;

................................................................................

XIII - infrações relativas à utilização de equipamento emissor de cupom fiscal - máquina registradora (ECF):

a) multa de R$ 2.352,00 (dois mil, trezentos e cinqüenta e dois reais), por equipamento, aos que utilizarem ECF sem a correspondente autorização da Administração Tributária;

b) multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por equipamento, por mês ou fração de mês, aos que emitirem cupom fiscal sem as indicações estabelecidas na legislação;

c) multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por equipamento, por mês ou fração de mês, aos que utilizarem ECF em desacordo com as normas estabelecidas na legislação, para o qual não haja penalidade específica prevista na legislação do Imposto;

d) multa de R$ 2.352,00 (dois mil, trezentos e cinqüenta e dois reais), por equipamento, aos que mantiverem, no estabelecimento, ECF com lacre violado ou colocado de forma que não atenda às exigências da legislação;

e) multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos), por equipamento, aos que utilizarem ECF sem afixar, ou fazê-lo em local não visível ao público, o Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal expedido pela Administração Tributária ou, ainda, se tal Certificado apresentar rasuras;

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f) multa de R$ 117,60 (cento e dezessete reais e sessenta centavos), por bobina, aos que extraviarem, perderem ou inutilizarem bobina, imprimirem de forma ilegível, não conservarem nas condições que permitam manter a integridade dos dados impressos, arquivarem fora do estabelecimento ou em local não autorizado, ou não exibirem à fiscalização, quando exigido;

XIV - infrações para as quais não haja penalidade específica prevista na legislação do Imposto: multa de R$ 58,80 (cinqüenta e oito reais e oitenta centavos).

................................................................................

§ 3º As penalidades previstas no inciso XIII do "caput" deste artigo não excluem a aplicação das penalidades previstas em seus demais incisos.

Art. 14. A Lei nº 13.476, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar acrescida do art. 18-A, com a seguinte redação:

Art. 18-A. O recurso somente será interposto se o recorrente efetuar depósito administrativo de valor equivalente a 30% (trinta por cento) da exigência fiscal definida na decisão.

§ 1º O valor de que trata o "caput" deste artigo será acrescido de juros e correção monetária, calculados até a data do depósito administrativo, nos termos da legislação própria.

§ 2º Provido o recurso e após o encerramento da instância administrativa, a quantia depositada será devolvida ao sujeito passivo, corrigida monetariamente de acordo com os índices oficiais adotados para atualização dos débitos fiscais.

§ 3º A atualização do depósito cessará se o interessado deixar de comparecer à repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias, contado de sua regular notificação, para receber a importância a ser devolvida.

§ 4º Não sendo provido o recurso, a quantia depositada converter-se-á em renda, após o encerramento da instância administrativa, exigindo-se a parcela não depositada.

Art. 15. Os arts. 6º, 7º, 9º e 10 da Lei nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 6º Por ocasião da prestação de cada serviço deverá ser emitida Nota Fiscal, Nota Fiscal-Fatura de Serviços, Cupom Fiscal ou outro documento exigido pela Administração, cuja utilização esteja prevista em regulamento ou autorizada por regime especial.

Art. 7º .......................................................................

§ 1º ...........................................................................

II - desobrigado da emissão de Nota Fiscal de Serviços, Nota Fiscal-Fatura de Serviços ou outro documento exigido pela Administração, não fornecer recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM, seu endereço, a descrição do serviço prestado, o nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ do tomador, e o valor do serviço.

Art. 9º ................................................................

VII - ...................................................................

c) decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de São Paulo;

d) transporte de natureza municipal, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de São Paulo;

..........................................................................

Art. 10. ......................................................................

I - for profissional autônomo estabelecido no Município de São Paulo;

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................................................................................

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o responsável tributário deverá exigir que o prestador de serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos do "caput" deste artigo, na conformidade do regulamento.

§ 2º O prestador de serviços responde pelo recolhimento do Imposto integral, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, no período compreendido entre a data em que deixar de se enquadrar em qualquer das condições previstas nos incisos II a VI do "caput" deste artigo e a data da notificação do desenquadramento, ou quando a comprovação a que se refere o § 1º for prestada em desacordo com a legislação municipal.

Art. 16. Ficam anistiadas as infrações relacionadas ao recolhimento em atraso do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS devido pelos profissionais autônomos ou por aqueles que exerçam, pessoalmente e em caráter privado, atividade por delegação do Poder Público, e pelas sociedades constituídas na forma do § 1º do art. 15 da Lei nº 13.701, de 24 de dezembro de 2003, em relação aos fatos geradores ocorridos em janeiro e fevereiro de 2004, aos contribuintes que efetuaram o recolhimento do Imposto até o dia 10 de abril de 2004, vedada a restituição das quantias recolhidas a esse título.

Art. 17. Ficam anistiadas as infrações relacionadas à falta de recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS devido pelos contribuintes referidos nos arts. 3º e 4º da Lei nº 10.423, de 29 de dezembro de 1987, em relação aos fatos geradores ocorridos em 2003, aos contribuintes que efetuarem o recolhimento do saldo do Imposto devido até o último dia útil do mês subseqüente ao da publicação desta lei, com a atualização monetária e os juros de mora previstos na legislação, vedada a restituição das quantias recolhidas a esse título.

Art. 18. Ficam remitidos os créditos tributários constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, relativos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, bem como anistiadas as infrações relacionadas à falta de recolhimento do Imposto incidente sobre os fatos geradores relativos aos serviços de diversões, lazer e entretenimento, relacionados a balé, danças, óperas, concertos, recitais e espetáculos teatrais e circenses, ocorridos até a data da publicação desta lei, vedada a restituição das quantias recolhidas a esse título.

Parágrafo único. O valor do Imposto para os serviços descritos no "caput" deste artigo será calculado aplicando-se à base de cálculo a alíquota de 2% (dois por cento).

Art. 19. Ficam remitidos os créditos tributários constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, relativos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, bem como anistiadas as infrações relacionadas à falta de recolhimento do Imposto incidente sobre os fatos geradores relativos aos serviços de veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádio e televisão), descritos no item 85 do art. 1° da Lei n° 10.423, de 29 de dezembro de 1987, ocorridos no período compreendido entre 1° de janeiro de 1996 e 30 de junho de 2001, vedada a restituição das quantias recolhidas a esse título.

Art. 20. A anistia a que se referem os arts. 16, 17, 18 e 19 desta lei não abrange as infrações relacionadas ao descumprimento das demais obrigações acessórias, inclusive a falta de apresentação de quaisquer declarações de dados, eletrônicas ou não.

Art. 21. Cabe à Procuradoria Geral do Município, por seus órgãos ou por terceiros contratados, a representação judicial dos titulares de mandato no Município e dos ocupantes de cargo, função ou emprego na Administração Pública direta e indireta municipal, concernente a atos praticados no exercício regular de suas atribuições, competindo àquela, se couber, a impetração de mandado de segurança na defesa dessas atribuições.

§ 1º A representação judicial se dará mediante solicitação do interessado e não cessará com o seu desligamento.

§ 2º O Conselho da Procuradoria Geral do Município, que decidirá sobre a solicitação na primeira sessão seguinte à sua efetivação, poderá obstar ou fazer cessar a defesa judicial do interessado quando não forem preenchidos os requisitos previstos no "caput".

§ 3º Compete ao Procurador Geral do Município, quando não houver tempo hábil para manifestação do Conselho da Procuradoria Geral, tomar qualquer das medidas previstas no § 2°, "ad referendum" deste órgão.

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§ 4º Mediante a existência de fato novo idôneo, o Conselho da Procuradoria Geral do Município poderá rever sua decisão, determinando a cessação da defesa.

Art. 22. O Executivo enviará projeto de lei à Câmara Municipal de São Paulo, que discipline a atividade de prestação de serviços de diversões públicas no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da publicação desta lei.

Seção III

Da Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos - TFE

Art. 23. Fica acrescido à Seção 1 - Atividades Permanentes da tabela anexa à Lei nº 13.477, de 30 de dezembro de 2002, o item 19-A, com a seguinte redação:

................................................................................

Item Descrição Período de incidência Valor da taxa em Reais

19-A Torres, antenas e demais instalações de Estação Rádio-Base (ERB) de telefonia móvel celular Anual 5.000,00

Parágrafo único. Fica afastada a aplicação da Lei nº 13.647, de 16 de setembro de 2003, para o item 19-A acrescido pelo "caput" deste artigo.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 24. Os créditos tributários constituídos pelo sujeito passivo por meio de declaração, não pagos ou pagos a menor, serão enviados para inscrição em Dívida Ativa do Município com os acréscimos legais devidos, na forma do regulamento.

Parágrafo único. A Administração Tributária, encontrando créditos relativos a tributo constituído na forma do "caput" deste artigo, poderá efetuar cobrança amigável do valor apurado na declaração, previamente à inscrição em Dívida Ativa do Município.

Art. 25. A devolução dos tributos indevidamente pagos, ou pagos a maior, será feita pelo seu valor corrigido monetariamente de acordo com os índices oficiais adotados para atualização dos débitos fiscais, até a regular intimação do interessado para receber a importância a ser devolvida.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. Ficam isentos da incidência do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU os imóveis parcelados irregularmente, assim reconhecidos pelo Departamento de Regularização do Parcelamento do Solo - RESOLO, da Secretaria Municipal da Habitação - SEHAB, nos termos da Lei n° 11.775, de 29 de maio de 1995, e Lei n° 13.428, de 10 de setembro de 2002, inseridos em Zona Especial de Interesse Social -ZEIS.

Parágrafo único. A isenção de que trata este artigo vigorará a partir da data de vigência desta lei, até o exercício da emissão do Auto de Regularização ou da conclusão do desdobro fiscal da área parcelada, o que primeiro ocorrer.

Art. 27. Ficam remitidos os créditos tributários, constituídos ou não, inclusive os inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou não, até a data de início da vigência desta lei, referentes ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU incidentes sobre os imóveis parcelados irregularmente, assim reconhecidos pelo Departamento de Regularização do Parcelamento do Solo - RESOLO, da Secretaria Municipal de Habitação - SEHAB, nos termos da Lei n° 11.775, de 29 de maio de 1995, e Lei n° 13.428, de 10 de setembro de 2002, inseridos em Zona Especial de Interesse Social - ZEIS.

Parágrafo único. A remissão prevista no "caput" aplica-se apenas aos créditos tributários cujo fato gerador tenha ocorrido até o exercício do efetivo desdobro fiscal.

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Art. 28. Não serão restituídas, no todo ou em parte, com fundamento no previsto nesta lei, quaisquer importâncias recolhidas anteriormente à sua entrada em vigência.

Art. 29. A critério do Secretário Municipal de Finanças, a parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano -IPTU não paga no prazo fixado poderá ser enviada para inscrição em Dívida Ativa e cobrança antes de esgotado o prazo para pagamento da última parcela.

Art. 30. O proprietário de lote que integra a gleba em situação de débito, inscrito ou não da Dívida Ativa, perante a Municipalidade, não responderá solidariamente pelo débito, tornando-se responsável apenas por sua fração.

Art. 31. O art. 9°-A da Lei n° 13.701, de 24 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 9º-A ...........................................................

§ 4º A Secretaria Municipal de Finanças poderá dispensar da inscrição no Cadastro os prestadores de serviços a que se refere o "caput":

I - por atividade;

II - por atividade, quando preposto ou representante de pessoa jurídica estabelecida no Município de São Paulo tomar, em trânsito, serviço relacionado a tal atividade.

Art. 32. O art. 1° da Lei n° 11.338, de 30 de dezembro de 1992, passa a ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica concedida isenção de Imposto Territorial Urbano incidente sobre o excesso de área conforme considerado no art. 9° da Lei n° 10.235, de 16 de dezembro de 1986, referente a imóveis situados na área de proteção aos mananciais, definida nas Leis Estaduais n° 898, de 18 de dezembro de 1975, e n° 1.172, de 17 de novembro de 1976, bem como a imóveis localizados na Zona Especial de Preservação Ambiental -ZEPAM, situados na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, desde que respeitada a taxa de permeabilidade mínima estabelecida na legislação pertinente.

Art. 33. Ficam revogados: os arts. 50, 51, 53, 58 e 71, todos da Lei nº 6.989, de 29 de dezembro de 1966; os arts. 13 e 14 da Lei nº 8.809, de 31 de outubro de 1978; a Lei nº 9.060, de 15 de maio de 1980; o art. 4º da Lei nº 9.387, de 21 de dezembro de 1981; a Lei nº 9.752, de 8 de novembro de 1984; a Lei nº 10.326, de 13 de maio de 1987; a Lei nº 10.423, de 29 de dezembro de 1987; o parágrafo único do art. 6º da Lei nº 10.819, de 28 de dezembro de 1989; os arts. 1º e 2º da Lei nº 11.085, de 6 de setembro de 1991; o art. 6º da Lei nº11.152, de 30 de dezembro de 1991; a Lei nº 13.252, de 27 de dezembro de 2001; os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 26 e 28, todos da Lei nº 13.476, de 30 de dezembro de 2002; os incisos II e III do art. 103 da Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002; o art. 6º da Lei nº 13.479, de 30 de dezembro de 2002; a Lei nº 13.656, de 13 de outubro de 2003; o art. 23 da Lei n° 13.942, de 29 de dezembro de 2004; e os arts. 19 e 20 da Lei nº 13.973, de 12 de maio de 2005.

Art. 34. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto a seu art. 4º, a partir da data da publicação do regulamento.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 29 de dezembro de 2005, 452º da fundação de São Paulo.

JOSÉ SERRA, PREFEITO

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 29 de dezembro de 2005.

ALOYSIO NUNES FERREIRA FILHO, Secretário do Governo Municipal

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ESCLARECIMENTOS DA PREFEITURA DE SÃO PAULO

ARRECADAÇÃO DA COSIP PELA AES ELETROPAULO

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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO MUNICÍPIO DE BAURU/SP

Ofício nO 828/2013-PRM/Bauru PRM-BAU-SP-00003945/2013

A Sua Excelência o Senhor

, COPIA

RODRIGO ANTÔNIO DE AGOSTINHO MENDONÇA Prefeito Municipal de Bauru Praça das Cerejeiras, 1-59 CEP 17040-900 Bauru - SP Tel(s): (14) 3235-1000 Fax: (14) 3234-2993

Bauru, 29 de julho 2013.

Ref.: COSIP ou CIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Artigo 149-A, da Constituição Federal

Excelentíssimo Senhor Prefeito,

Este subscritor recebeu a Nota Técnica nO 19/2013, elaborada pela 3a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal - Ordem Econômica e Consumidor (cópia em anexo), sobre representação levada a efeito pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), acerca da existência da cobrança, pela CPFL (concessionária de distribuição de energia elétrica), do Município de Bauru, de um percentual de 3% sobre o montante arrecadado a título de CIP ou COSIP (art. 149-A, c.F.), em contrapartida ao serviço de cobrança na conta dos consumidores.

A COSIP ou CIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública está prevista no art. 149-A da Constituição Federal, que estabelece entre as competências dos Municípios dispor, conforme lei específica aprovada pela Câmara Municipal, a forma de cobrança e a base de cálculo. Assim, é atribuída ao Poder Público Municipal toda e qualquer responsabilidade pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública. Neste caso, a concessionária exerce o papel de mero arrecadador da taxa de iluminação pública, repassando ao município o valor arrecadado1

, .

Pois bem. Do ql,.Je se depreende, afigura-se que a referida Nota Técnica conclui que a cobrança do percentual de 3% imposta pela CPFL, para cobrança da CIP ou COSIP é legítima.

Contudo, imperioso observar que esta cobrança só vem a onerar, ao fim e ao cabo, os consumidores do serviço de energia elétrica, visj:;o que ' concessionária, em realidade, pode ser imposta a obrigação .de/~Jar a retenção e repassá-Ia ao Município, independentemente do-fécet;{ o de

.... ,,....-;..d

I Vide: http://www.aneeLgov.br/arguivosiPDF/Cartilha tarifas EnersuLpdf - ac o a .. ' 07/

Rua Alberto Segalla, nº 1-45, Jd. Infante Dom Henrique, B CEP 17.012-634 - PABX: (14) 3235-4300 e-mail: [email protected]

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MPF Ministério PúbUco Federal

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Ministério Público Federal Procuradoria da República no Município de Bauru Ofício nO 0828/2013- PRM/Bauru - 29 de julho de 2013. PRM-BAU-SP-00003945/2013

3

Portanto, de fato, o Município de Bauru paga, de forma desnecessária, por um serviço (arrecadação da CIP ou COSIP, na conta mensal de energia elétrica dos consumidores) que pode ser realizado sem nenhuma contraprestação pela concessionária. Desta forma, tal despesa, evidentemente, acaba sendo paga, desnecessariamente, por todos os munícipes.

Para a cessação de tal cobrança basta tão somente a existência de uma lei municipal instituindo a concessionária como responsável tributária, lei essa que uma vez aprovada e sancionada, tem efeitos imediatos, não necessitando de observância da anualidade ou anterioridade nonagesimal (artigo 150, inciso UI, alíneas "ali e "b"), vez que não cria ou aumenta o valor de tributo, mas apenas regula a forma de arrecadação.

Outra questão que também merece atenção é a forma de repasse da CIP ou COSIP, realizada pela CPFL ao Município de Bauru.

É preciso verificar se" tal repasse se dá através de encontro de contas (visto que atualmente a concessionária é quem realiza os serviços de implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública) ou de forma indireta, com o repasse do total do montante arrecadado para o Município que depois paga a concessionária pelos valores dos serviços prestados.

Dentre tais hipóteses é necessano averiguar, perante a concessionária, qual destes dois sistemas seria menos oneroso ao Município, propiciando economia de recursos públicos, atendendo aos princípios da eficiência e boa governança.

Com tais considerações, é o presente para alertar Vossa Excelência (na forma do artigo 6°, inciso XX, da Lei Complementar nO 75/93) sobre tais aspectos relevantes e que têm obviamente impacto no orçamento municipal e, por consequência, nos valores pagos pelos munícipes a título de tributos municipais.

PEDRO AN.J. DE OLIVEIRA MACHADO ,/T! curador da República

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1

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Registro: 2015.0000678893

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000, da Comarca de Rio Claro, em que é agravante MUNICÍPIO DE RIO CLARO, é agravado ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A.

ACORDAM, em 15ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Conheceram e deram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente) e RODRIGUES DE AGUIAR.

São Paulo, 15 de setembro de 2015.

SILVA RUSSO

RELATOR

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TRIBUNAL DE JUSTIÇAPODER JUDICIÁRIO

São Paulo

Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000 -Voto nº 2

Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000

Agravante: MUNICÍPIO DE RIO CLARO Agravado: ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A Interessados: Secretário Municipal de Economia e Finanças de Rio Claro, Presidente da Camara Municipal de Rio Claro e Prefeito Municipal de Rio ClaroComarca: Rio ClaroVoto nº 24279

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR COSIP (CIP) ? Cogitadas Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança ? Requerida liminar para suspensão da exigibilidade até julgamento final do “writ” ? Liminar deferida Interposição de agravo provimento Requisitos para a concessão da liminar ausentes Contribuição que é espécie tributária constitucional, que pode ser incluída na conta de consumo Art. 149-A e par. Único da CF Arts. 121 e 128 do CTN

- Relevância dos argumentos da impetrante, cuja existência deve ser melhor examinada quando da sentença Agravo conhecido e provido

Cuida-se de recurso de agravo de

instrumento, interposto contra a r. decisão de fls. 22/25 tirada dos

autos do Mandado de Segurança nº 1001179-52.2015 que deferiu a

liminar pleiteada pelo ora agravado, para que a autoridade coatora se

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TRIBUNAL DE JUSTIÇAPODER JUDICIÁRIO

São Paulo

Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000 -Voto nº 3

abstenha da prática de atos com fundamento na Lei Municipal nº

88/2014, até o julgamento final daquele “writ” onde discute a alegada

inconstitucionalidade e ilegalidade da cobrança, buscando a

Municipalidade, nesta sede, a reforma daquele decisório, em suma,

afirmando a validade do impugnado lançamento e a impossibilidade de se

antecipar o deferimento do objeto da impetração.

Recurso processado sem a liminar

pretendida (fls. 131), tempestivo, isento de preparo e respondido (fls.

134/150), sobrevindo a petição de fls. 154,

da agravada.

É o relatório.

Conhece-se do recurso, porquanto, à míngua

de noticiada prolação da r. sentença, nos autos originários, este

agravo não perdeu seu objeto, certo que em princípio - a legislação

tributária aplica-se para o futuro (art. 105 do CTN), aqui não se

vislumbrando, desde logo, as hipóteses do art. 106, do mesmo

Código, assim restando indeferido o pleito de fls. 154, da recorrida.

No mais, a agravada impetrou mandado de

segurança com vistas a discutir o descabimento da cobrança pela

municipalidade da COSIP (CIP), nos moldes do artigo 3º da Lei

Municipal nº 88/2014.

Em princípio cabe ressaltar que este recurso

é cabível, como já asseverou o E. STJ:

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Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000 -Voto nº 4

Superior Tribunal de Justiça - ACÓRDÃO: RESP

218382/SP (199900503120) - RECURSO ESPECIAL - DATA DA

DECISÃO: 05/10/1999 - ORGÃO JULGADOR: - PRIMEIRA TURMA -

E M E N T A - PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO - DECISÃO QUE

CONCEDE OU NEGA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA -

CABIMENTO. - A decisão que concede ou nega liminar em

mandado de segurança desafia recurso de agravo. Recurso

provido. RELATOR: MINISTRO GARCIA VIEIRA FONTE: DJ DATA:

29/11/1999 PG: 00131.

O “mandamus” impetrado pelo contribuinte

pugnou pelo reconhecimento da inconstitucionalidade da cobrança

exigida pela autoridade impetrada requerendo, liminarmente, fosse

assegurado à impetrante que as autoridades coatoras não lhe exijam

o faturamento, arrecadação e cobrança da COSIP na qualidade de

substituta tributária nos termos exigidos pela Lei Municipal nº

88/2014 e nem que o faturamento e cobrança e repasse da mesma

se faça, sem a devida celebração de convênio com a previsão da

contraprestação à impetrante, conforme artigo 11 da Lei Federal n

8987/1995 c/c a Resolução Normativa nº 581/2013-ANEEL.

Afirmou tratar-se de cobrança maculada

pela inconstitucionalidade posto que, a seu ver, a impetrante não

possui vinculo com o fato gerador, não possui capacidade

contributiva para arcar com tal cobrança, a sistemática da cobrança

não comporta repasse do ônus financeiro e gera ônus de diversas

níveis, inclusive com quebra do seu equilíbrio econômico e

financeiro, além de outros argumentos delineados na inicial.

Pugnou ao final, como adrede mencionado,

pela concessão da liminar (fls. 55/73).

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São Paulo

Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000 -Voto nº 5

Pois bem.

Para a concessão de liminar em mandado de

segurança necessária se faz à presença dos requisitos previstos pelo

art. 7º da Lei n° 12.016/2009 e na presente hipótese, malgrado

possa concorrer o risco iminente de dano, para o alegado direito do

impetrante, com a possível concessão final da ordem pleiteada, pois

houve lançamento o qual, como bem analisou o douto juízo “a quo”

trará efetivo ônus à impetrante, sem a contraprestação pelo

município, restando configurado o desequilíbrio financeiro aventado

já que correrá o risco de ver os valores da CIP não serem recolhidos

pelos munícipes (inadimplência), tal não se dá, entretanto, com a

necessária relevância de seus argumentos.

Com efeito, a aludida COSIP é nova espécie

de tributo, previsto constitucionalmente art. 149-A da CF cuja

inclusão, na conta de consumo, está autorizada, pelo parágrafo

único, daquele dispositivo constitucional.

Ainda, o E. STF já referendou a validade do

tributo, perante a Magna Carta (cf. RE 573.675-0) e diante disso, as

normas municipais aqui aventadas, nada mais fizeram, do que

viabilizar sua cobrança, inclusive com fulcro aparente, nos artigos

121 e 128, ambos do CTN, assim não havendo falar em princípio -

em ilegalidade, ou afronta à legislação federal, ou na necessidade de

convênio.

Tudo mais é o próprio mérito da impetração,

a ser examinado, oportunamente.

Por ora, ausentes os pressupostos legais, a

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Agravo de Instrumento nº 2050078-42.2015.8.26.0000 -Voto nº 6

liminar não deveria ser concedida, restando, agora, revogada.

Ante o exposto, para tal fim, dá-se

provimento ao recurso.

SILVA RUSSO

RELATOR

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São Paulo

Registro: 2015.0000886301

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº

1012151-06.2014.8.26.0320, da Comarca de Limeira, em que é apelante

ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A, são apelados PREFEITURA

MUNICIPAL DE IRACEMÁPOLIS e SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E

FINANÇAS E SUPRIMENTOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE

IRACEMÁPOLIS.

ACORDAM, em 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de

Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao

recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores

OSCILD DE LIMA JÚNIOR (Presidente sem voto), RICARDO DIP E JARBAS

GOMES.

São Paulo, 24 de novembro de 2015.

MARCELO L THEODÓSIO

RELATOR

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TRIBUNAL DE JUSTIÇAPODER JUDICIÁRIO

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APELAÇÃO Nº 1012151-06.2014.8.26.0320 LIMEIRA VOTO Nº 4335 (WC) 2/6

11ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

APELAÇÃO nº 1012151-06.2014.8.26.0320

APELANTE: ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A

APELADOS: PREFEITURA MUNICIPAL DE IRACEMÁPOLIS E SECRETÁRIO DE

ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS E SUPRIMENTOS DA PREFEITURA

MUNICIPAL DE IRACEMÁPOLIS

COMARCA: LIMEIRA

JUIZ SENTENCIANTE: ADILSON ARAKI RIBEIRO

VOTO Nº 4335

Apelação - Mandado de Segurança com pedido liminar - Impetração objetivando o reconhecimento de ilegalidade e inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 2.126/14, que deu nova redação ao art. 6º da LM nº 2.079/13 – Inadmissibilidade – Extinção do mandamus que merece prevalecer, por se tratar de segurança contra lei em tese (Súmula nº 266 do STF) – Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça e desta E. 11ª Câmara de Direito Público – Sentença de extinção mantida - Recurso improvido.

Trata-se de Mandado de Segurança com pedido

liminar impetrado por ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A, contra ato

atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS E

COORDENADOR DE FINANÇAS E SUPRIMENTOS DA PREFEITURA DO

MUNICÍPIO DE IRACEMÁPOLIS, objetivando o reconhecimento da ilegalidade e

inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 2.126/2014, que deu nova redação ao art.

6º da Lei nº 2.079/2013, notadamente no que concerne a obrigação imposta pela

municipalidade relativo ao faturamento, arrecadação e cobrança da CIP

(Contribuição de Iluminação Pública) na qualidade de substituta tributária sem

previsão da devida contraprestação ao impetrante.

Informações às fls. 143/150 alegando, em síntese,

que a classificação do impetrante como responsável por substituição tributária não

ofende a Constituição Federal, o Código Tributário Nacional ou qualquer outra

legislação infraconstitucional, vez que o concessionário, como responsável pelo

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APELAÇÃO Nº 1012151-06.2014.8.26.0320 LIMEIRA VOTO Nº 4335 (WC) 3/6

fornecimento de energia, bem como detentor dos meios de fatura pelo consumo, o

coloca como legítimo substituto do sujeito passivo da obrigação principal.

A r. sentença de fls. 164/165, julgou extinto o feito

sem apreciação do mérito, diante da impossibilidade jurídica do pedido, vez que

defeso atacar lei em tese por intermédio de mandado de segurança.

Recurso de apelação às fls. 174/194, buscando a

inversão do julgado e pleiteando, preliminarmente, pela concessão da antecipação

dos efeitos da tutela recursal. No mérito, sustenta a possibilidade de se discutir,

pela via do mandado de segurança, determinada lei que acarrete em uma

onerosidade indevida.

Contrarrazões às fls. 231/237, pugnando pela

manutenção da r. sentença.

É o relatório.

O recurso não comporta provimento.

Inicialmente, fica prejudicada a preliminar recursal de

antecipação dos efeitos da tutela em virtude do desprovimento do recurso.

A r. sentença embasou a solução adotada no

inadequado manejo do mandado de segurança no caso dos autos, por se voltar

contra lei em tese, fundamento que só por si já basta à manutenção do julgado.

Assim consignou o nobre magistrado de 1º grau, o nobre Dr. Adilson Araki Ribeiro:

“Em que pese o respeito à digna autoridade coatora, entendo que se pretende

com a presente segurança a discussão da lei em tese. E isto se torna impossível

juridicamente. Não se pode utilizar mandado de segurança para combater lei em

tese, mas sim os instrumentos próprios como a ação direta de

inconstitucionalidade de lei municipal em detrimento da Constituição Estadual.

Mormente enquanto a alegação é sobre princípios fundamentais do direito

tributário que a CESP repete da CF em paralelismo principiológico. O caminho não

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seria o mandado de segurança que não ataca lei em tese. Ou ainda se valer,

talvez, de lei ordinária em que se possibilitaria ao juízo a análise da

inconstitucionalidade em caráter difuso. Mas nunca em segurança que seria

obrigada a atacar a lei em tese e não de efeitos concretos pela simples leitura do

dispositivo atacado. Por isto, o caminho é pela impossibilidade jurídica do pedido

porque defeso atacar lei em tese por intermédio de mandado de segurança”. (fls.

164/165)

Com efeito, referido fundamento mostrava-se

bastante à solução adotada. Isto porque não se vê como admitir a impetração de

mandado de segurança em caso como o dos autos, em que a impetração assume

indisfarçável feição normativa. Os argumentos e fundamentos declinados dizem

respeito à suposta inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 2.126/2014, que deu

nova redação ao art. 6º da Lei nº 2.079/2013, porquanto teria a municipalidade

imposto à concessionária a substituição tributária relativo à CIP (Contribuição de

Iluminação Pública) sem a devida contraprestação ao impetrante.

Embora o apelante afirme voltar-se o presente

“mandamus” contra ato de efeitos concretos, tendo em vista a criação de uma

onerosidade indevida, a bem da verdade a impetração da presente demanda limita-

se a verberar a incidência da Lei Municipal nº 2.126/14.

Assim, por mais que se assevere a existência da

suposta onerosidade indevida, o que se nota é a insistência em afastar a aplicação

da referida legislação, por reputá-la inconstitucional. Dessa maneira, eventual

conhecimento de mandado de segurança implicaria, via transversa, transformá-lo

em ação direta de inconstitucionalidade.

O manejo do “mandamus” para o referido propósito é,

portanto, realmente inadequado, porquanto incabível contra lei em tese, consoante

os termos da Súmula nº 266 do Supremo Tribunal Federal (“Não cabe mandado

de segurança contra lei em tese.”).

Na conhecida lição de HELY LOPES MEIRELLES

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(“Direito Administrativo Brasileiro”, Malheiros Editores, 30ª edição, págs. 39/40), “A

lei em tese, como norma abstrata de conduta, não é atacável por mandado

de segurança (STF, Súmula 266), pela óbvia razão de que não lesa, por si só,

qualquer direito individual. Necessária se torna a conversão da norma

abstrata em ato concreto para expor-se à impetração, mas nada impede que,

na sua execução, venha a ser declarada inconstitucional pela via do

'mandamus'. Somente as leis e decretos de efeitos concretos tornam-se

passíveis de mandado de segurança, desde sua publicação, por equivalentes

a atos administrativos nos seus resultados imediatos” (......) “Por leis e

decretos de efeitos concretos entendem-se aqueles que trazem em si

mesmos o resultado específico pretendido, tais como as leis que aprovam

planos de urbanização, ...etc..”

No mesmo sentido, precedentes deste Egrégio

Tribunal de Justiça amoldáveis à espécie, assim ementados:

“MANDADO DE SEGURANÇA Pretensão coletiva

de afastar a aplicabilidade da Lei Estadual nº

13.918/09. Alteração da alíquota dos juros de

mora na atualização dos débitos de ICMS.

Inadmissível a impetração de segurança contra lei

em tese. Extinção bem decretada. Recurso não

provido.”. (6ª Câmara de Direito Público, Apelação

Cível nº 0002997-74.2012.8.26.0053, Rel. o Des.

EVARISTO DOS SANTOS, j. 10.12.2012).

“Mandado de Segurança ICMS Demanda que

envolve discussão a respeito da

constitucionalidade da Lei Estadual nº. 13.918/09

pedido genérico Inadequação da via eleita

Extinção do processo sem julgamento do mérito,

nos termos do art. 267, VI do CPC Recurso

desprovido, com observação.” (13ª Câmara de

Direito Público, Apelação Cível nº

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APELAÇÃO Nº 1012151-06.2014.8.26.0320 LIMEIRA VOTO Nº 4335 (WC) 6/6

0007644-15.2012.8.26.0053, Rel. a Des. LUCIANA

BRESCIANI, j. 28.11.2012).

Nesse mesmo sentido é o entendimento desta E. 11ª

Câmara de Direito Público:

“Mandado de Segurança. Impetração objetivando

o reconhecimento de ilegalidade e

inconstitucionalidade da Lei nº 13.918/09, e das

normas infralegais dela decorrente, com a

exclusão da taxa de juros fixada em percentual

superior à taxa Selic, em relação aos seus débitos

inscritos na Divida Ativa. Denegação da

segurança por inadequação da via eleita, por se

tratar de segurança contra lei em tese (Súmula nº

266 do STF). Solução que se mantém, não

existindo ato concreto contra o qual se insurja a

impetrante. Recurso improvido”. (Ap.

0041966-61.2012 Rel. Des. Aroldo Viotti)

Consigne-se que, para fins de prequestionamento,

estar o julgado em consonância com os dispositivos legais e constitucionais

mencionados nas razões recursais.

Ante o exposto, nego provimento ao recurso.

MARCELO L THEODÓSIO

Relator

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