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Atuação do MTE: Atuação do MTE: lavratura lavratura de autos de infração e de autos de infração e processos administrativos” processos administrativos” FRANCISCO HENRIQUE OTONI DE BARROS Auditor Fiscal do Trabalho junho/2013 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Pela efetividade dos direitos sociais trabalhistas e pelo Pela efetividade dos direitos sociais trabalhistas e pelo acesso à justiça acesso à justiça

“Atuação do MTE: lavratura de autos de infração e processos administrativos”

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SEMINÁRIO – FACULDADE DE DIREITO – UFMG MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Pela efetividade dos direitos sociais trabalhistas e pelo acesso à justiça. “Atuação do MTE: lavratura de autos de infração e processos administrativos” FRANCISCO HENRIQUE OTONI DE BARROS Auditor Fiscal do Trabalho - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: “Atuação do MTE:  lavratura de autos de infração e processos administrativos”

““Atuação do MTE: Atuação do MTE: lavratura de lavratura de autos de infração e processos autos de infração e processos

administrativos”administrativos”

FRANCISCO HENRIQUE OTONI DE BARROSAuditor Fiscal do Trabalho

junho/2013

SEMINÁRIO – FACULDADE DE DIREITO – UFMGSEMINÁRIO – FACULDADE DE DIREITO – UFMGMINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOMINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

Pela efetividade dos direitos sociais trabalhistas e pelo acesso Pela efetividade dos direitos sociais trabalhistas e pelo acesso à justiçaà justiça

Page 2: “Atuação do MTE:  lavratura de autos de infração e processos administrativos”

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINSPEÇÃO DO TRABALHO:

Atividade típica de Estado, manifestação do poder de polícia administrativa do Estado nas relações de trabalho, limitando e disciplinando liberdades em prol do interesse público, o que se dá mediante a exigência do respeito à legislação trabalhista. 

DAR EFETIVIDADE ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS QUE ASSEGURAM DIREITOS SOCIAIS TRABALHISTAS.

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FUNÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO É INERENTE À NOÇÃO DE SOBERANIA DO ESTADO.

NÃO HÁ SOBERANIA SE NÃO HOUVER OBSERVÂNCIA DA ORDEM JURÍDICA INTERNA.

PODERES DE FISCALIZAÇÃO SÃO IMPLÍCITOS À IDÉIA JURÍDICA DE ESTADO.

FISCALIZAÇÃO PARA IMPOR A APLICAÇÃO DA ORDEM JURÍDICA É UMA FUNÇÃO ESSENCIAL À PRÓPRIA EXISTÊNCIA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.

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Principais normas que regem as atividades da Inspeção do Trabalho no Brasil:

Constituição Federal de 1988 (artigo 21, XXIV); Convenção n. º 81 da OIT; Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT - Decreto nº 5.452/1943 (Capítulo I,  do Título VII, art. 626 a 642); Leis n° 10.593/2002 e 11.457/2007; Lei 8036/1990 (art. 23); Decreto nº 4552/2002 – Regulamento da Inspeção do Trabalho.

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Sobre a Inspeção do Trabalho a OIT editou os seguintes instrumentos:

1919 – Recomendação n. 5 – trata da inspeção eficaz nas fábricas;

1923 – Convenção n. 20 – trata dos princípios para a organização dos serviços de inspeção do trabalho;

1926 – Convenção n. 21 – trata da simplificação da inspeção do trabalho dos emigrantes a bordo;

1936 – Convenção – n. 28 – trata dos princípios da inspeção do trabalho entre os marítimos;

1937 – Recomendação – n. 54 – trata da inspeção do trabalho na indústria da construção;

1947 – Convenção n. 81 - trata da inspeção do trabalho1947 – Convenção n. 81 - trata da inspeção do trabalho;1947 – Recomendação 82 – trata da inspeção do trabalho

entre os mineiros e nos transportes;1947 – Convenção n. 85 – trata da inspeção do trabalho

nos territórios não metropolitanos;1959 – trata da inspeção do trabalho entre os indígenas;1969 – Convenção n. 129 – trata da inspeção do trabalho

na agricultura.

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INSPEÇÃO DO INSPEÇÃO DO TRABALHOTRABALHO

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AÇÃO FISCAL - PRÁTICAAÇÃO FISCAL - PRÁTICA

• Visa, na forma da lei, conformar comportamentos particulares ao interesse social de proteção dos direitos sociais dos trabalhadores.

QUEM SE SUJEITA À INSPEÇÃO DO QUEM SE SUJEITA À INSPEÇÃO DO TRABALHO – QUANDO – ONDE.TRABALHO – QUANDO – ONDE.

• Estão sujeitos à fiscalização pelos Auditores todas as empresas, estabelecimentos e locais de trabalho, públicos e privados, incluindo profissionais liberais e instituições sem fins lucrativos (Dec.4.552/02).

• A fiscalização acontece não só no meio urbano como também no meio rural; tanto no período diurno, quanto no período noturno; não só em dias úteis, mas ainda em domingos e dias feriados.

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SELEÇÃO DE EMPREGADORESSELEÇÃO DE EMPREGADORES

• Os empregadores a serem fiscalizados são selecionados segundo critérios estabelecidos no planejamento anual da fiscalização, mediante o cruzamento de dados dos sistemas informatizados oficiais, bem como de informações fornecidas por trabalhadores, sindicatos, Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho, dentre outros.

• As ações são concentradas nas atividades com maiores indícios de precarização das relações de trabalho.

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ORDEM DE SERVIÇOSORDEM DE SERVIÇOS

• Os Auditores-Fiscais recebem ordens de serviços onde são listadas as empresas que deverão ser por ele fiscalizadas.

• O Auditor-Fiscal atua individualmente, em dupla ou em grupos maiores conforme a complexidade da ação a ser executada.

• Caso necessário, há também a faculdade de acompanhamento policial (art.630, §8º, CLT).

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INÍCIO DA AÇÃO FISCAL – INÍCIO DA AÇÃO FISCAL – ELEMENTO SURPRESAELEMENTO SURPRESA

• A ação fiscal inicia-se com uma visita surpresa no estabelecimento.

• O caráter surpresa é imprescindível ao bom termo da ação, dado que, se fosse previamente cientificado, haveria o risco de o empregador infrator forjar uma situação de modo a ocultar as infrações perpetradas.

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EXAME DIRETO DOS FATOSEXAME DIRETO DOS FATOS

• A inspeção “in loco” no estabelecimento é de fundamental importância para a eficácia da ação fiscal.

• Permite ao Auditor-Fiscal ter acesso ao cotidiano da empresa e surpreender a relação de emprego em plena execução.

• Trata-se de um exame direto dos fatos.

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VERIFICAÇÃO FÍSICAVERIFICAÇÃO FÍSICA

• O Auditor-Fiscal procede à chamada verificação física no estabelecimento objeto verificação física no estabelecimento objeto da ação fiscalda ação fiscal, consistente na coleta de dados fáticos que lhe permitirão verificar o cumprimento das normas trabalhistas.

• São identificados e entrevistados todos os trabalhadores presentes no local.

• Mesmo os trabalhadores que sejam apresentados como não empregados (ex: autônomos, cooperados e estagiários) são entrevistados para afastar simulações, em que outra relação de trabalho é mera capa fictícia a encobrir uma verdadeira relação empregatícia.

• Aplicação do princípio da primazia da realidade sobre a forma (art. 9º, CLT)

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As penalidades impostas em penalidades impostas em decorrência das ações fiscais decorrência das ações fiscais da Auditoria Fiscal do Trabalho têm natureza punitiva, pedagógica e natureza punitiva, pedagógica e preventivapreventiva.

PunitivaPunitiva porque penalizam o empregador que não conferiu, espontaneamente, efetividade aos direitos dos seus trabalhadores.

Preventiva e pedagógicaPreventiva e pedagógica porque também esclarecem o infrator e inibem a continuidade da conduta ilícita, ou mesmo a sua repetição no futuro.

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• PROCESSO ADMINISTRATIVO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MULTAS TRABALHISTASMULTAS TRABALHISTAS

• LEGISLAÇÃO APLICÁVELLEGISLAÇÃO APLICÁVEL

• CR/1988• CLT - TÍTULO VII• Lei 8036/90• PORTARIA 148/1996 com alterações da

Portaria 241/98.• PORTARIA 290/1997.• LEI 9784/1999.• Lei 9873/1999.• Lei 6830/1980.

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• VALOR PROBANTE DO AUTO DE VALOR PROBANTE DO AUTO DE INFRAÇÃOINFRAÇÃO

• Artigo 629, parágrafo 1º da CLT e artigo 7º da Artigo 629, parágrafo 1º da CLT e artigo 7º da Portaria 148/1996.Portaria 148/1996.

• O valor probante do AI não está O valor probante do AI não está condicionado à:condicionado à:

• ASSINATURA DO AUTUADO; ouASSINATURA DO AUTUADO; ou

• ASSINATURA DE TESTEMUNHAS.ASSINATURA DE TESTEMUNHAS.

• Há presunção (relativa) de veracidade e Há presunção (relativa) de veracidade e legitimidade dos atos administrativos.legitimidade dos atos administrativos.

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• ELEMENTOS DO AUTO DE INFRAÇÃOELEMENTOS DO AUTO DE INFRAÇÃO• Artigo 629, parágrafo 4º da CLT e artigo 9º da Artigo 629, parágrafo 4º da CLT e artigo 9º da

Portaria 148/96.Portaria 148/96.

• O AI deve conter os seguintes elementos:O AI deve conter os seguintes elementos:

I - nome, endereço e CEP do autuado;II - ramo de atividade (CNAE), número de empregados e número

de inscrição no CGC ou CPF do Ministério da Fazenda ou CEI do Ministério da Previdência Social;

III - ementa da autuação e seu código;IV - descrição clara e precisa do fato caracterizado como infração,

relacionando pelo menos um empregado em situação ou atividade irregular, exceto quando a lei cominar multa per capita, hipótese em que deverão ser relacionados todos os empregados em situação ou atividade irregular;

V - capitulação do fato mediante citação expressa do dispositivo legal infringido;

VI - elementos de convicção;VII - ciência do prazo para apresentação de defesa e indicação

do local para sua entrega;VIII - local, data e hora da lavratura;IX - assinatura e carimbo do autuante contendo nome, cargo e

matrícula;X - assinatura e identificação do autuado, seu representante ou

preposto.

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• OMISSÕES E INCORREÇÕESOMISSÕES E INCORREÇÕES

• A omissão ou incorreção não acarretará a nulidade do AI, quando do processo constarem elementos suficientes para a caracterização da falta.

• Após lavrado o auto de infração ele não poderá ser inutilizado e nem sustado o curso do respectivo processo, devendo o AFT apresentá-lo à autoridade competente, mesmo se incidir em erro.

• (Artigo 629, parágrafo 2º da CLT e artigo 10 da Portaria 148/96).

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• SANEAMENTOSANEAMENTO

• Nos casos de erros ou omissões na capitulação da infração, caberá à autoridade regional, mediante despacho saneador e antes do julgamento, corrigir a irregularidade, concedendo novo prazo à autuada para apresentar defesa.

• (Artigo 10, parágrafo 1º da Portaria 148/96).

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• NOTIFICAÇÃO PARA DEPÓSITO DO NOTIFICAÇÃO PARA DEPÓSITO DO FUNDO DE GARANTIAFUNDO DE GARANTIA

• Artigo 23 da Lei 8036/90 e artigo 11 da Portaria Artigo 23 da Lei 8036/90 e artigo 11 da Portaria 148/96.148/96.

• Constatado que o depósito devido ao FGTS depósito devido ao FGTS não foi efetuado, ou foi efetuado a menornão foi efetuado, ou foi efetuado a menor, será expedida contra o infrator a Notificação Notificação para Depósito do Fundo de Garantia, sem para Depósito do Fundo de Garantia, sem prejuízo da lavratura dos Autos de Infraçãoprejuízo da lavratura dos Autos de Infração que couberem.

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• ELEMENTOS DA NDFGELEMENTOS DA NDFG

• Artigo 12 da Portaria 148/96.Artigo 12 da Portaria 148/96.

• São elementos da NDFG:São elementos da NDFG:

I - código da Unidade Organizacional do Ministério do Trabalho - UORG;

II - nome do notificado, número de inscrição no CGC ou CPF do Ministério da Fazenda, ou CEI do Ministério da Previdência Social;

III - endereço do notificado;IV - indicação do banco depositário;V - prazo de 10 (dez) dias para recolhimento do

débito ou apresentação de defesa, devendo estar expresso que esse está lançado em moeda e valores da data da competência devida, aos quais serão acrescidos juros de mora, atualização monetária e multa, com as indicações dos dispositivos legais infringidos;

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VI- indicação discriminativa dos débitos, por mês e ano de competência;

VII- discriminação do número de folhas que compõem a NDFG, do montante apurado com a indicação dos elementos e documentos de onde o mesmo foi extraído;

VIII- ciência do prazo para apresentação de defesa e indicação do local para sua entrega;

IX- local e data da lavratura;X- assinatura e identificação do notificado ou seu

preposto;XI- assinatura e carimbo do notificante, contendo

nome, cargo e matrícula.

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DEFESA E INSTRUÇÃO DO PROCESSO - DEFESA E INSTRUÇÃO DO PROCESSO - AUTO DE INFRAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE AUTO DE INFRAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE DÉBITO DO FGTS.DÉBITO DO FGTS.

• Artigo 629, parágrafo 3º, e artigo 632 da CLT e Artigo 629, parágrafo 3º, e artigo 632 da CLT e artigos 23 e 24 da portaria 148/96.artigos 23 e 24 da portaria 148/96.

•• A defesa, deve ser formalizada por escrito e formalizada por escrito e instruída com documentos que a instruída com documentos que a fundamentarem;fundamentarem;

• Deve ser apresentada à unidade indicada do MT E no prazo de 10 (dez) dias, contados do prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do Auto de Infração ou da recebimento do Auto de Infração ou da NDFG.NDFG.

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COMPETÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO E JULGAMENTOJULGAMENTO

• AArtigo 634 da CLT e artigos 13 e 14 da Portaria rtigo 634 da CLT e artigos 13 e 14 da Portaria 148/96.148/96.

•• Competência para organização do processo e o julgamento em 1ª instância: : Superintendente Regional do Trabalho e Superintendente Regional do Trabalho e Emprego.Emprego.

• Competência para análise dos processos Competência para análise dos processos de AI e NDFG:de AI e NDFG: Auditores Fiscais do Trabalho Auditores Fiscais do Trabalho Analistas.Analistas.

• Competência para julgamento em 2ª Competência para julgamento em 2ª instânciainstância: Secretário de Fiscalização do Secretário de Fiscalização do Trabalho ou ao Secretário de Segurança e Trabalho ou ao Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, conforme a matéria Saúde no Trabalho, conforme a matéria objeto da autuação ou notificaçãoobjeto da autuação ou notificação.

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DECISÃODECISÃO• Artigos 28, 29 e 30 da Portaria 148/96.Artigos 28, 29 e 30 da Portaria 148/96.

•• A decisão será fundamentada, clara, precisa e decisão será fundamentada, clara, precisa e objetivaobjetiva, e evitará o uso de expressões vagas, códigos ou siglas, a fim de que o interessado possa, de pronto, dar-lhe cumprimento ou requerer o que couber.

• A decisão poderá ser pela procedência total, procedência total, pela procedência parcial ou pela pela procedência parcial ou pela improcedência.improcedência.

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CIÊNCIA AO AUTUADO/NOTIFICADOCIÊNCIA AO AUTUADO/NOTIFICADO• Artigo 15, parágrafos 1º e 2º e artigo 16 da Portaria Artigo 15, parágrafos 1º e 2º e artigo 16 da Portaria

148/96.148/96.

• A comunicação do inteiro teor da decisão comunicação do inteiro teor da decisão deverá ser realizada deverá ser realizada ao autuado/notificado ou ao seu representante legal, por escrito, por escrito, mantendo-se cópia no processo.mantendo-se cópia no processo.

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CUMPRIMENTO DA DECISÃOCUMPRIMENTO DA DECISÃO

• Artigos 31 e 32 da Portaria 148/96.Artigos 31 e 32 da Portaria 148/96.

•• A SRTE dará ciência da decisão ciência da decisão ao autuado ou notificado para recolher o valor da multa recolher o valor da multa administrativa ou do débito administrativa ou do débito do FGTS, no prazo prazo de 10 (dez) diasde 10 (dez) dias.

• A guia de depósito guia de depósito para recurso ou recolhimento de multa obedecerá o modelo e obedecerá o modelo e instruções próprias do formulário DARFinstruções próprias do formulário DARF.

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•• Os parcelamentos de débito,parcelamentos de débito, quando formalizados pela Caixa Econômica Federal, suspendem o processo administrativosuspendem o processo administrativo, cabendo ao empregador apresentar à Superintendência Regional do Trabalho cópia do acordo e comprovante de seu cumprimento até quitação comprovante de seu cumprimento até quitação final,final, para que seja anexado ao respectivo processo.

• A multa administrativa será reduzida de 50% multa administrativa será reduzida de 50% (cinqüenta por cento) se o infrator, renunciando renunciando ao recurso, a recolher no prazo de 10 (dez) ao recurso, a recolher no prazo de 10 (dez) diasdias contados do recebimento da notificação, da decisão ou da publicação do edital.

• O infrator remeterá uma via da guia de nfrator remeterá uma via da guia de recolhimento recolhimento autenticada pela instituição bancaria ao órgão notificanteao órgão notificante, para que seja juntada ao processojuntada ao processo.

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RECURSORECURSO• Artigo 635, 636, 637, 638 e 639 da CLT e artigos 33, Artigo 635, 636, 637, 638 e 639 da CLT e artigos 33,

34, 35, 36, 37 e 38 da Portaria 148/96.34, 35, 36, 37 e 38 da Portaria 148/96.

• Pressuposto recursal. O artigo 636, parágrafo 1º da CLT determina que depósito da multa administrativa, para efeito de recurso, deverá ser realizado sobre seu valor integral.

• Antes da súmula vinculante nº 21 do STF existia controvérsia sobre a constitucionalidade da exigibilidade de depósito prévio como pressuposto para admissibilidade de recurso administrativo.

• Posição atual do STF – SÚMULA VINCULANTE Nº 21/09: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo"..

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• DO RECURSO VOLUNTÁRIO DO RECURSO VOLUNTÁRIO

•• Da decisão que impuser multa administrativa decisão que impuser multa administrativa ou julgar procedente, total ou parcialmente ou julgar procedente, total ou parcialmente débito para com o FGTSdébito para com o FGTS, caberá recursorecurso à Secretaria de Fiscalização do Trabalho ou à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho, no prazo de 10 prazo de 10 (dez) dias(dez) dias, contados da notificação da decisão.

• O recurso será interposto perante a autoridade será interposto perante a autoridade que houver imposto a multa ou julgado o que houver imposto a multa ou julgado o débito do Fdébito do FGTS e conterá os mesmos mesmos requisitos da defesarequisitos da defesa, no que couber.

• O processo, devidamente instruído e com as processo, devidamente instruído e com as contra-razões de recursocontra-razões de recurso, será encaminhadoencaminhado à Secretaria de Fiscalização do Trabalho ou à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho, no prazo prazo máximo de 8 (oito) diasmáximo de 8 (oito) dias.

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• DO RECURSO DE OFÍCIO – REEXAME DO RECURSO DE OFÍCIO – REEXAME NECESSÁRIONECESSÁRIO

•• De toda decisão que implicar arquivamento do toda decisão que implicar arquivamento do processoprocesso, a autoridade prolatora recorrerá de recorrerá de ofícioofício à autoridade competente de instância superior.

• Não havendo recurso de ofícNão havendo recurso de ofício, o servidor que servidor que verificar o fato, comunicará à autoridade verificar o fato, comunicará à autoridade julgadorajulgadora, para cumprimento daquela formalidade. Persistindo a irregularidadePersistindo a irregularidade, esta deverá ser comunicada à autoridade de comunicada à autoridade de instância superiorinstância superior.

• Proferida a decisão de segunda instânciaProferida a decisão de segunda instância, os autos serão devolvidos autos serão devolvidos à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego para ciência ciência do interessado e para o seu cumprimentodo interessado e para o seu cumprimento.

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COBRANÇA DE MULTAS E NDFGCOBRANÇA DE MULTAS E NDFG

• Artigos 640 e seguintes da CLT, Lei 6830/80 e Artigos 640 e seguintes da CLT, Lei 6830/80 e artigos 39 e 40 da Portaria 148/96.artigos 39 e 40 da Portaria 148/96.

•• Decorrido o prazo de defesa da NDFG, sem a manifestação do devedor ou julgadas improcedentes suas razões ou esgotados os prazos recursais, encaminhar-se-á o processo encaminhar-se-á o processo à Caixa Econômica Federal à Caixa Econômica Federal que o preparará para inscrição em Dívida Ativa inscrição em Dívida Ativa da União, competência esta da Procuradoria da Fazenda competência esta da Procuradoria da Fazenda Nacional.Nacional.

• Decorrido o prazo de defesa do Auto de Infração, sem a manifestação do autuado ou julgadas improcedentes suas razões ou esgotados os prazos recursais, encaminhar-encaminhar-se-á o processo de multa administrativa à se-á o processo de multa administrativa à Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria da Fazenda Nacional, para as providências já referidas.

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PRESCRIÇÃOPRESCRIÇÃO

• Lei 9873/99.Lei 9873/99.

•• Prescrição da ação punitivaPrescrição da ação punitiva: 05 anos contados da data da prática do ato, ou no caso de infração permanente ou continuada da data em que houver cessado.

• Prescrição intercorrentePrescrição intercorrente: incidirá no procedimento administrativo paralisado há mais de 03 anos, pendente de julgamento ou despacho.