Audiência Trabalhista- Aspectos Práticos - Marcelo Toledo.pdf

7/26/2019 Audincia Trabalhista- Aspectos Prticos - Marcelo Toledo.pdf

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Marcelo Toledo Audincia Trabalhista Aspectos Prticos 2016 Todos os direitos reservados


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"Celeridade processual e efetividade

jurisdicional, mais que um desejo de todos,

DEVER dos operadores do Direito!"

Marcelo Toledo



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Sumrio

Sobre o Autor..................................................................................4

Introduo......................................................................................5

Captulo 1 - O Direito do Trabalho......................................................

Captulo ! - A I"port#ncia da Audi$ncia %o &roce''o do Trabalho...........(

Captulo ) * +a'e &reparat,ria * Co"o Se &reparar &ara a Audi$ncia.....1!

Captulo 4 * &re'ena da' &arte' -Aruia"ento e /eelia...................10

Captulo 5 * Conciliao..................................................................!5

Captulo * nu' da &roa..............................................................)1

Captulo 2 * In'truo &roce''ual * Inuirio da' &arte'....................)2



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Sobre o Autor

Marcelo Toledo 3 bacharel e" Direito Seridor da u'tia

+ederal do Trabalho da !6 /e7io de'de !88.

%a 16 in't#ncia trabalhou co"o datil,7ra9o de audi$ncia'.

Atuou ta"b3" na :!6 "e'a de audi$ncia; * 'ala de audi$ncia

aue' e percia'.

A''i" aco"panhou e participou atia"ente diaria"ente do

ato proce''ual da audi$ncia trabalhi'ta.

Conco"itante"ente ainda au


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- INTRODUO -

''e -booB :Audi$ncia Trabalhi'ta A'pecto' &rtico'; 3 a

tran'crio de u"a '3rie de &ale'tra' ta"b3" 7ratuita' ue enho

apre'entando na' Seccionai' da Orde" do' Ado7ado' do ra'il de

So &aulo * OAES&.

Co"preende ta"b3" u" trecho do cur'o ue de'enoli

:Trabalhi'ta na &rtica * Audi$ncia; ue e't di'ponel na"odalidade de cur'o online. O ue po''ibilita o ace''o de ualuer

lu7ar e de "odo per"anente podendo 'er a''i'tido e rei'to'

uanta' e=e' ui'er a u" "aterial co"pleto in3dito co" 'olu>e'

188F prtica' para aplicar durante a audi$ncia trabalhi'ta.

Gue ai certa"ente tra=er "aior celeridade proce''ual

econo"ia de te"po 'i"pli9icar o trabalho e o principal tra=er "aior

e9etiidade Huri'dicional con'euente"ente au"entando

con'iderael"ente o 'uce''o e retorno 9inanceiro tanto do'

Huri'dicionado' uanto do' ado7ado'.

+oi i''o ue "e "otiou a de'enoler e''e "aterial e 9a=er

co" ue ele che7ue ao "aior n"ero de pro9i''ionai' po''el.

Co"partilhar tudo o ue aprendi 9oi a 9or"a ue encontrei para

a7radecer o' 18 ano' de u'tia do Trabalho ue irei co"pletar e''e

ano.

A9inal celeridade proce''ual e e9etiidade Huri'dicional "ai'

ue u" de'eHo de todo' 3 D@/ do' operadore' do DireitoJ



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- Captulo 1 -

O DIREITO DO TRABALO

O ra"o do Direito do Trabalho tutela a' rela>e' de trabalho e

e"pre7o ou 'eHa direito' e preten'>e' pre'ente' na ida de todo'

u"a e= ue o trabalho 3 inerente ? 'ub'i't$ncia hu"ana.

Ma' 3 principal"ente e" "o"ento' de cri'e 9inanceira co"o

e'ta ue o pa' e't en9rentando co" o' ndice' de de'e"pre7o ue

pa''a" do' 18F ue o Direito do Trabalho 'e de'taca tornando u"

i"portante in'tru"ento de paci9icao 'ocial.

Outra caracter'tica do Direito do Trabalho ue "erece

de'taue e ue o torna to atratio do ponto de i'ta pro9i''ional do

ado7ado 3 o 9ato dele tutelar u" cr3dito de nature=a ali"entar ou

'eHa o be" da ida obHeto da' de"anda' trabalhi'ta' cl''ica'

K"pre7ado L "pre7ador 3 u" cr3dito priile7iado ue 7o=a de

toda' a' "edida' de ur7$ncia e e"er7$ncia le7al.

&eo vnia para 'e" ualuer e'prito corporatii'ta

de'tacar a ualidade t3cnica e de pe''oal da u'tia do Trabalho ue

conta co" a "elhor e'trutura da u'tia %acional. @ale "encionar

'ua atuao na 9a'e de e


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"elhore' preparado' e capacitado' iro obter "elhore' re'ultado' e

tero con'euente"ente "ai' 'uce''o e reconheci"ento pro9i''ional.

Al3" de 3 claro cooperare" atia"ente para ue o obHetio dau'tia 'eHa alcanado.

Co"o H 9oi dito e''a 3 "inha "aior "otiao para

co"partilhar "inha e


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- Captulo ! -

A I"#ORT$NCIA DA AUDI%NCIA NO #ROCESSO DO TRABALO

Ap,' reali=ar "ilhare' de audi$ncia' anali'ar e "inutar

deci'>e' e" "ilhare' de proce''o' tanto e" 'ede de 'entena co"o

de recur'o' eu conclu 'e" nenhu"a 'o"bra de dida ue o ato

proce''ual "ai' i"portante do &roce''o do Trabalho 3 a audi$ncia.

na audi$ncia ue 'e 7anha ou 'e perde o proce''o onde ele

'e re'ole e ta"b3" o "o"ento proce''ual ue abre a "aior

oportunidade de 'e i"pri"ir "ai' celeridade proce''ual e e9etiidade

Huri'dicional.

&or outro lado 3 na audi$ncia ue erro' - ue ? pri"eira i'ta

pode" parecer at3 "e'"o "ero' detalhe' e peueno' euoco' -

pode" 'e tran'9or"ar e" 7rande' dano' inclu'ie irreparei'.

A audi$ncia e o &roce''o do Trabalho po''ue" 'ua'

e'peci9icidade' e peculiaridade'. "bora o &roce''o Ciil 'eHa

utili=ado para 'anar eentuai' o"i''>e' da Con'olidao da' Pei' do

Trabalho * CPT Kart. 20 da CPT o &roce''o do Trabalho te" re7ra'

e caracter'tica' pr,pria'. 3 Hu'ta"ente a 9alta de ateno e at3

"e'"o de prtica a e''e' detalhe' ue acaba" por di9icultar aatuao do' operadore' do Direito.

%ero'i'"o e in'e7urana 'o con'eu$ncia' naturai' de''a

9alta de prtica e do do"nio da "at3ria. Muita' e=e' o' patrono'

"al con'e7ue" participar da audi$ncia e'uece" o ue preci'a"

9alar da' per7unta' ue iria" 9a=er do' 9ato' ue preci'aa"

proar do' docu"ento' ue "erecia" i"pu7nao en9i" ato'i"portante' e ue co"pro"ete" todo o proce''o.



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ue durante a ida acad$"ica na 9aculdade de Direito

"uito pouco ou ua'e nada 3 en'inado a re'peito da prtica e"

audi$ncia trabalhi'ta. O a'pecto prtico "ai' ee' "e dediuei e" preparar e''e "aterial ue

'ere co"o introdut,rio ao Cur'o ue de'enoliR :Trabalhi'ta na&rtica * Audi$ncia; e ue certa"ente 3 capa= de "odi9icar co"

'i"ple' por3" i"portante' a>e' todo o re'ultado de u"a

de"anda trabalhi'ta.

A oc$ pode at3 'e per7untarR

as isso tudo s# com um curso de $udincia%

$&, mas a $udincia n'o mais importante que a peti('o

inicial) *em peti('o inicial n'o tem processo)Ser "e'"o

%o proce''o do trabalho i"pera o princpio da oralidade e

'i"plicidade. A recla"ao trabalhi'ta pode 'er at3 "e'"o erbal. O

ue 'i7ni9ica ue a petio inicial 9or"al"ente conhecida 3 at3

"e'"o di'pen'el.



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Ma' i"a7ine"o' a 'e7uinte 'ituaoR

Voc, como advo+ado do reclamante, preparou uma peti('o

inicial em redi+ida, com os fatos especificados de modo em

minuciosos, com todos os fundamentos jur-dicos

apresentados, transcri('o de trec&o de doutrina e

jurisprudncia dominante para refor(ar os fundamento, todos

os pedidos postos) .orm, voc est/ l/, na sala de espera da

audincia, com as testemun&as esperando o reclamante)

C&e+a a &ora da audincia e nada, voc li+a no celular dele es# d/ caia postal) 0 jui1 c&ama, voc entra so1in&o e o que

acontece%% Era uma ve1 um processo) Ele arquivado)

Aruiado para oc$ ', at3 a data de hoHe poi' ou abordar

adiante ao "eno' ! Kdua' po''ei' 'olu>e' para lirar o proce''o

de aruia"ento decorrente da au'$ncia do recla"ante e"

audi$ncia. Solu>e' prtica' e obia"ente le7ai'.

para atender a todo' ou 'eHa a"bo' o' lado' intere''ado'

do lit7io ou ta"b3" abordar al7u"a' po''ei' 'olu>e' para

uando e'tiere" atuando pela recla"ada e 9or preci'o 'e in'ur7ir

e" 9ace de eentual reelia por au'$ncia do prepo'to ou at3 "e'"o

do pr,prio ado7ado na audi$ncia.

&ara re9orar a i"port#ncia da audi$ncia trabalhi'ta elenueiaui al7un' ato' proce''uai' ue pode" ocorrer e ue Hu'ti9ica" 'ua

anli'eR

1- Aruia"ento da ao

!- /eelia da recla"ada

)- Conciliao



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4- Apre'entao da de9e'a e docu"ento'

5- Depoi"ento pe''oal da' parte'

- In'truo do proce''o Kdocu"ento' oitia de

te'te"unha' e reueri"ento' para produo de outra' proa'

2- /a=>e' +inai'

(- %oa tentatia de conciliao

0- Sentena.

Co"o oc$ dee ter percebido o' iten' aci"a de'cree"

pratica"ente todo o procedi"ento ue 3 reali=ado e" u"a audi$ncia

trabalhi'ta do tipo :U%A; e"bora no 'endo e'ta a "ai' reali=ada

H ue "uito' "a7i'trado' de'"e"bra" a audi$ncia de'i7nando

u"a audi$ncia para Hul7a"ento onde a pre'ena da' parte' 3

di'pen'ada e 3 apena' publicada a 'entena e" Dirio O9icial.

De''e "odo ciente' da i"port#ncia da audi$ncia e do

proce''o do trabalho a"o' 9alar de al7un' a'pecto' prtico' ue

dee" 'er aplicado' para 'e alcanar "aior celeridade proce''ual e a

e9ici$ncia Huri'dicional potenciali=ando a''i" o' 7anho' e o'

re'ultado'.



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- Captulo & -

'ASE #RE#ARAT(RIA ) CO"O SE #RA#AR #ARA A AUDI%NCIA

To i"portante uanto ao' ato' praticado' durante a

reali=ao da audi$ncia trabalhi'ta 'o o' ato' preparat,rio' para

e''a audi$ncia e ue dee" 'er reali=ado' co" certa anteced$ncia.

Cair literal"ente de paraueda' e" u"a audi$ncia

trabalhi'ta 'e" o "enor preparo 3 'e" dida o erro "ai' 7rae ue

'e pode co"eter.

&or "elhor ue 'eHa o ado7ado 'a7a= inteli7ente be"

articulado 'e7uro co" a'to conheci"ento t3cnico Hurdico

Kdoutrina Huri'prud$ncia 'e ele no 'ouber no conhecer o'

detalhe' do proce''o o' 9ato' ale7ado' a "odalidade da audi$ncia

ue 'er reali=ada e ainda 'e no tier preparado "ini"a"ente a'parte' e te'te"unha' corre 7rande ri'co 9raca''o.

De'taco de'de H ue preparar parte' e te'te"unha' nada

te" a er co" a prtica odio'a de "anipular 9ato' e proa'

con9or"e 'er abordado a 'e7uir.

So ) Ktr$' a>e' ue dee" 'er i"ple"entada' para 'e

preparar de "odo e9iciente para u"a audi$ncia trabalhi'taR

1- Co*+e,er o pro,eo

" pri"eiro lu7ar 3 indi'pen'el ue o ado7ado 'eHa pelo

recla"ante ou pela recla"ada conhea" e do"ine" todo o

proce''o.



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&or increl ue parea todo' o' dia' "e deparo co"

ado7ado' ue 'euer conhece" o obHeto da ao. Al7un'

audienci'ta' "e'"o outro' porue no redi7ira" a' pea' Kinicial oude9e'a e outro' porue o' 9i=era" i''o a "uito te"po e no 'e

dera" ao trabalho de rel$-la.

I''o 3 inad"i''el. Saiba" ue a 7rande "aioria do' u=e'

principal"ente o' titulare' e 'ub'tituto' - ue iro per"anecer

nauela @ara por u" deter"inado perodo - 'e prepara" para a'

audi$ncia' lendo a' 'ua' principai' pea' i'tando o' docu"ento' einclu'ie preparando re'u"o' e" uadro' e 9icha' para 9acilitar a

conduo da audi$ncia 'ua in'truo e Hul7a"ento.

Po7o no 3 po''el i"a7inar ue o ado7ado de deter"inada

parte co"parea ? audi$ncia 'e" ao "eno' conhecer todo' o'

detalhe' do proce''o.

o ue ob'erar co"o 'e preparar preci'o eri9icar co"anteced$ncia tilR

1- O' pedido' KobHeto da ao

!- O' 9ato' ale7ado'

)- O Nnu' probat,rio ue incu"be ? parte repre'entada

4- O percentual de ri'co proce''ual

5- O' alore' adeuado' e po''ei' para conciliao.

Al3" de obia"ente aco"panhar a' publica>e' do 9eito

principal"ente a re'peito de inti"a>e' paraR apre'entao de rol de

te'te"unha' de9eri"ento' ou e'clareci"ento' de tutela'

antecipada' e eentuai' rede'i7na>e' da audi$ncia.



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Co"preende ba'ica"ente u" conHunto de ato' 'i"ple' "a'

certa"ente podero'o' capa=e' de te lear a7ora i"ediata"ente a

u" outro nel de atuao pro9i''ional.

Mai' adiante 3 detalhada a anli'e do Nnu' da proa calculo'

de ri'co proce''ual e da' t3cnica' de conciliao ue 'eriro de

in'tru"ento para 'ere" aplicada' ne''a etapa preparat,ria para a

audi$ncia.

!- Co*+e,er a au.i/*,ia

preci'o 'aber ual a "odalidadeEtipo da audi$ncia ue 'er

reali=ada no proce''o.

%o ob'erar atenta"ente ual a "odalidade da audi$ncia a

'er reali=ada pode lear a preHu=o' irreparei' e ? reali=ao de

ato' intei' e di'pendio'o'.

I"a7ine ue perda de te"po e dinheiro 'e oc$ preparar a'

parte' e te'te"unha' para u"a audi$ncia de in'truo condu=i-la'

at3 o 9,ru" tudo inutil"ente 'e a audi$ncia a7endada 9or u"a

audi$ncia Inicial %e''e' ca'o' tenho ob'erado ue "uita'

te'te"unha' 'euer retorna" uando da audi$ncia de in'truo e

pa'"e" eHo e''a' 'itua>e' ocorre" co" "uita 9reu$ncia.

A' audi$ncia' trabalhi'ta' pode" 'erR

1- U*a con9or"e "encionado anterior"ente 3 a ue

concentra a reali=ao de todo' o' ato' proce''uai'

Kapre'entao de de9e'a tentatia de conciliao oitia

da' parte' e te'te"unha' noa tentatia de conciliao

ra=>e' 9inai' e Hul7a"ento.



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!- U*a0RS 'u"ar''i"o K48 'alrio' "ni"o' atual"ente /V

)5.!8888 ue po''ui certa' peculiaridade' e" relao a

audi$ncia U%A ordinria. A' principai' di9erena' 'oRli"itao de ) Ktr$' te'te"unha' para apena' ! Kdua'

e


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&-#repara a parte e a tetemu*+a

A''i" co"o o ado7ado dee ter do"nio do' 9ato' do'

pedido' e da' 9unda"enta>e' de 'ua inicial ou de9e'a a' parte'

ta"b3" dee" ter e''e total conheci"ento.

Po7o identi9icado o tipo de audi$ncia ue 'er reali=ada dee

o ado7ado contatar a parte ue repre'enta para entre7ar-lhe

:noa"ente; c,pia da peaEpetio 'eHa de9e'a ou inicial be" co"o

pedir para ue ela leia e tire eentuai' dida'.

%ote o de'taue na e


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1- 'ua predi'po'io e" co"parecer e" u=o para depor

!- a pro9undidade de conheci"ento do' 9ato' ue pre'enciou

)- no e


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Guando i''o ocorre 3 7ra''i"o. Al3" da' con'eu$ncia

le7ai' cabei' 9al'o te'te"unha e etc.. todo o 'eu depoi"ento 3

de'pre=ado 'e" nenhu" alor probat,rio "e'"o a parte tida co"ocorreta poi' 9ica iciada pela ntida inteno de 9aorecer a parte.

+icou clara a i"port#ncia e o' li"ite' do contato pr3io ue o

ado7ado dee procurar ter co" 'ua' te'te"unha' ante' da

audi$ncia.

pre9erel ue e''a orientao ? te'te"unha ocorra no

e'crit,rio ou e" a"biente dier'o da 'ala de e'pera de audi$ncia.

Muito e"bora no e


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- Captulo 6 -

#RESENA DAS #ARTES ) AR;UI


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anali'ar a adeuao da 'ubHetiidade do ue 3 u" YMotio

&odero'o; con9or"e Z!X do art. (4) da CPT

I"portante con'i7nar ue para aler-'e de''a' 'ada' e eitar

o aruia"ento do 9eito o ado7ado preci'a apre'entar no ato co"o

repre'entante do recla"ante outro e"pre7ado ue pertena ?

"e'"a pro9i''o ou pelo 'eu 'indicato.Ca'o e" ue ia de re7ra

u"a da' te'te"unha' do recla"ante poderia 'erir. Pe"brando ue

no ca'o a audi$ncia ela 3 rede'i7nada.

%ote ue e" a"ba' a' po''ibilidade' apre'entada' 9icou e"

de'taue a e


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Aui eu 9ao u"a re''ala para ateno ao con'tante da

S"ula nX )22 do C. TST ue con'i7na ue o propo'to

:nece''aria"ente; dee 'er e"pre7ado da recla"ada.

&ercebo ue a "aioria do' ado7ado' do' recla"ante' no

ob'era o di'po'to ne'te entendi"ento 'u"ulado. Po7o reco"endo

ateno para ca'o 'e ui= no per7unte e 'e o prepo'to no declarar

e" 'eu depoi"ento pe''oal per7untar 'e ele 3 e"pre7ado da

recla"ada.

I"portante con'i7nar ue "uito e"bora o entendi"ento

e'teHa 'edi"entado e" S"ula do C.TST ne" todo' o' "a7i'trado'

ao "eno' aui da !6 re7io aplica" inte7ral"ente e" 'ua

literalidade poi' entende" ue a ter"inolo7ia :nece''aria"ente; no

'e con9unde co" obri7atoria"ente lo7o no poderia 'er u"a

e


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apre'entao de ate'tado "3dico ue declare e


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%e''e ca'o "e'"o ue de "odo Hu'ti9icado 'eHa co"

ate'tado "3dico ou 9ato podero'o re9erida au'$ncia no i"pede a

reali=ao do ato proce''ual ou 'eHa no 3 capa= de cau'ar arede'i7nao da audi$ncia ante o di'po'to do caput do art. (4) da

CPTR

)))dever'o estar presentes o reclamante e o reclamado,

independentemente do comparecimento de seus

representantes .

I''o porue i"pera no proce''o do trabalho o 9a"o'o jus

postulandi.

A parte 'eHa recla"ante ou recla"ada no nece''ita da

repre'entao le7al por ado7ado para atuar no proce''o trabalhi'ta

art. 201 da CPTR

0s empre+ados e os empre+adores poder'o reclamar

pessoalmente perante a 4usti(a do 5raal&o e acompan&ar as

suas reclama(3es at o final)

O alcance de''e di'po'itio 9oi li"itado pela S"ula nX 4!5 do

C. TSTR

0 jus postulandi das partes, estaelecido no art) 678 da C95,

limitase 2s Varas do 5raal&o e aos 5riunais Re+ionais do

5raal&o, n'o alcan(ando a a('o rescis#ria, a a('o cautelar, o

mandado de se+uran(a e os recursos de competncia do

5riunal *uperior do 5raal&o)

Co" o adento do &roce''o udicial letrNnico - & a de9e'a

dee 'er protocolada eletronica"ente ao proce''o at3 o horrio da

audi$ncia ou apre'entada oral"ente por !8 "inuto' art. !0 da/e'oluo CST nX 1) de !814.



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&or e''a ra=o 3 i"portante o prepo'to da recla"ada 'er

orientado a tra=er con'i7o c,pia i"pre''a da petio de de9e'a e

docu"ento' be" co"o t$-lo' con'i7o o' re'pectio' aruio'di7itali=ado' e" u" pen-drie para a''i" reuerer o protocolo

ca'o no tenho 'ido reali=ado.

O contedo at3 aui apre'entado co" 'eu' e


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- Captulo 5 -

CONCILIAO ) A "ELOR SOLUO #ARA A LIDE

" "3dia 48F da' recla"at,ria' trabalhi'ta' 'o

'olucionado' co" a Conciliao. %o h co"o participar de u"a

audi$ncia trabalhi'ta 'e" ao "eno' e'tar preparado para a reali=ao

de u" acordo.

ne''a etapa da audi$ncia e" ue pode"o' potenciali=ar o'

conceito' de celeridade proce''ual e e9etiidade Huri'dicional.

Si"J &oi' aui na conciliao 3 po''el re'oler o proce''o

encerrar o lit7io concluir o trabalho para o clienteEHuri'dicionado

aduirindo "ai' te"po lire para 'e dedicar a outro' ca'o' noo'

cliente' e at3 "e'"o conio 9a"iliar e la=er.

i"po''el de'a''ociar o conceito de te"po de dinheiro.

Y5empo din&eiro"H di=ia enHa"in +ranBlin. o contedo ue e't

'endo entre7ue ne''e -booB TOTAPM%T [/ATUITO 3 Hu'ta"ente

todo' e''e' ano' de prtica e e


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Po7o ante' "e'"o da audi$ncia inicial na 9a'e de preparao

da parte para a audi$ncia dee 'er apre'entada a ela o' ri'co'

proce''uai' da de"anda be" co"o u"a e'ti"atia calculada dealor para u" acordo.

Pi'to al7un' ar7u"ento' i"portante' para a ConciliaoR

1- A' parte de9ine" o uanto deido

!- &ronta 'oluo do "3rito da de"anda

)- Piuide= da deci'o

4- %eutrali=ao do ri'co proce''ual

5- &o''ibilidade de parcela"ento do d3bito trabalhi'ta

- +i


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- 1!0 dia' para a audi$ncia de in'truo

- )1 dia' para a 'entena

- 210 dia' para encerrar a ee' de 'ua' preten'>e'.

&rincipal"ente uando o debate acerca do' alore' da' propo'ta' de

acordo 'e d perante o u=o.

co"u" "uito' "a7i'trado' participare" atia"ente da

tentatia de co"po'io inclu'ie 'u7erindo alore' 9or"a' de

pa7a"ento e de"ai' condi>e'.

A' 'u7e't>e' do u=o dee 'er con'iderada' e alori=ada'

be" co"o e'9oro' e"preendido' para 'e apro


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@ou contar "ai' u" 9ato ue pre'enciei co"o ee' a "era ale7ao 7en3rica preHudica a produo de proa'

a re'peito.

%e''e ca'o o ado7ado do banco pode at3 con'iderar o ri'co

proce''ual e" 48F "a' dee 9icar atento ? 'u7e'to do u=o ue

pode "uito be" interpretar a' ra=>e' da' parte' e e'tabelecer

pata"are' "ai' pr,


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"uito. Do' lti"o' ano' pra c tenho i'to 7rande' e"pre'a'

"ultinacionai' rede' de enda' ao areHo in'titui>e' bancria' e

ind'tria' ue 'e atentara" ? toda' a' anta7en' e 'e7urana daconciliao Hudicial.

Ade"ai' 3 co" e''e trabalho de :9or"i7uinha; da' parte'

do' ado7ado' e da Hu'tia e" 9o"entar a co"po'io a"i7el a

principal re'pon'el por e''a "udana.

&or e''a ra=o "e'"o ue e" u" pri"eiro "o"ento e''a

tentatia no tenha 'ido 9rut9era no 'e pode de'pre=ar 'ua real

po''ibilidade. Me'"o porue o acordo pode 'er 9ir"ado e" ualuer

9a'e do proce''o "e'"o e" 7rau de recur'o liuidao ou

e


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@erdade no acontece. %o acontece pouco. In9eli="ente

co"o eu di''e ca'o real e e''e' euoco' 'o eri9icado' e

en9rentado' diaria"ente na u'tia do Trabalho. di9iculta" de"ai'a 'oluo Hu'ta da' a>e'.

indi'pen'el ue 'eHa 9eita u"a anli'e do ri'co proce''ual

co" ba'e no' conceito' do Nnu' da proa para ue a parte tenha

ci$ncia do' ri'co e da real po''ibilidade de 'uce''o de 'ua ao be"

co"o para alicerar a preten'o e po''ibilidade para o acordo.

u'ta"ente 3 e''e a'pecto ue ire"o' abordar a 'e7uir co"o

calcular o ri'co proce''ual be" co"o e'tabelecer alore' ra=oei'

para acordo e "ai' pr,


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- Captulo 4 -

=NUS DA #ROLISE DE RISCO #ROCESSUAL

Saber a ue" incu"be o Nnu' probat,rio de deter"inado 9ato

ale7ao eEou direito 3 indi'pen'el para a' ba'e' de u"a

conciliao eEou para a in'truo no &roce''o do Trabalho.

O Nnu' probat,rio 3 re7ido ba'ica"ente pelo con'tante do art.

(1( da CPT. aui ale a nte7ra da 'ua tran'crioR

$rt) ;8; $ prova das ale+a(3es incume 2 parte que as

fi1er)

Aplica-'e ta"b3" o di'po'to no art. )2) do %oo C,di7o de

&roce''o CiilR

$rt) =6= 0 nus da prova incume

> ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direitoF

>> ao ru, quanto 2 eistncia de fato impeditivo,

modificativo ou etintivo do direito do autor) G)))H

&ara 'i"pli9icar a"o' a ! Kdoi' e


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" 'ede de de9e'a ou 'eHa na conte'tao a r3

e"pre7adora por ter "ai' de 18 e"pre7ado'

re7i'trado' e" 'eu uadro de 9uncionrio' apre'enta o'controle' de Hornada ue co"proa" a ale7ao do

autor ou 'eHa de 9ato con'ta a anotao de labor al3"

da (6 hora diria "ai' preci'a"ente de 0 hora' diria'

"a' apena' de 'e7unda a uinta-9eira e"bora o'

recibo' de pa7a"ento no aponte" a uitao de

nenhu"a hora e


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! O recla"ante reuer a condenao a recla"ada ao

pa7a"ento de dano' "orai' ale7ando ter 'ido a7redido

9i'ica"ente por 'eu e"pre7ador.

O 9ato con'titutio do direito 3R A ale7ada a7re''o

9'ica u"a e= ue o dano "oral propria"ente dito 3

pre'u"ido pela a7re''o.

De outro lado a recla"ada 'u'tenta e" conte'tao ue

na erdade no houe a7re''o 9'ica por parte do

e"pre7ador "a' to 'o"ente o ee' da' parte'.

&or e''a ra=o o patrono do recla"ante uando 9or ?

audi$ncia U%A dee e'tar preparado para co"proar todo' o' 9ato'

con'titutio' de 'eu direito poi' de'conhece a' ale7a>e' da

recla"ada e 'e ela ir atrair para 'i o Nnu' probat,rio de al7u" 9ato

relacionado a deter"inado pedido.

Do "e'"o "odo o patrono do recla"ada dee e'tar pronto

para apre'entar eEou produ=ir proa' a re'peito do' 9ato'

i"peditio' "odi9icatio' ou e


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o cu"pri"ento do Nnu' probat,rio ue po''ibilita a

condenao ou a ab'olio do' pedido' con'tante' da lide.

Gue" det3" o Nnu' probat,rio a obri7ao de

apre'entarEprodu=ir proa' a re'peito de deter"inado 9ato e" ue

pe'e a anli'e da' proa' ue tier corre "aior ri'co proce''ual.

Po7o ra=oel ue e'tabelecer entre 48 a 8F o ri'co

proce''ual de ue" det3" o Nnu' probat,rio e entre 58 a 28F o

ri'co para a parte ue po''ui a incu"b$ncia de apre'entar

contraproa.

Como calcular o valor ra1o/vel para uma concilia('o, com

ase no risco processual%%

Utili=ando o "e'"o e


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Total /V 1588 por "$' < 1! "e'e' \ /V 1.0(888.

&ara calcular de "odo e9iciente"ente apro


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- Captulo 3 -

INSTRUO #ROCESSUAL ) IN;UIRIO DAS #ARTES

In9rut9era at3 o "o"ento a tentatia de conciliao da'

parte' 3 dado incio ou e" continuidade a audi$ncia Inicial a

reali=ao da in'truo proce''ual e" Hu=o. Gue con'i'te

obHetia"ente na oitia de parte' e te'te"unha'.

Aui a pri"eira 7rande de'taue 3 Ha"ai' abrir "o do

depoi"ento pe''oal da parte ader'a - a "eno' ue e'ta H o tenha

pre'tado e" outra audi$ncia do pre'ente 9eito.

Hu'ta"ente no depoi"ento pe''oal da parte ue 3 po''elR

1- e' reai'

!- /ee'tabelecer o' li"ite' da lide deli"itando 9ato' e

pedido'

)- 'tabelecer paradi7"a' para eentual contradio

co" a' te'te"unha'.

Ocorre ue a rotina de audi$ncia' da "aioria da' @ara' do

Trabalho 'e7ue a orientao padro de interalo de 18 Kde= "inuto'

entre u"a audi$ncia e outra. O ue 'abe"o' ue 3 i"po''el de

ocorrer nor"al"ente H ue 18 "inuto' ne" 'e"pre 3 o 'u9iciente

para conclu'o de u"a audi$ncia de intruo principal"ente uando

'o ouida' ) Ktr$' te'te"unha de cada parte.

Co" i''o a con'eu$ncia 3 u" atra'o no horrio da'

audi$ncia'. Pe"bre" o ue 9oi "encionado aci"a a re'peito da no

toler#ncia de atra'o' da' parte' e patrono'. I''o e't alendoJ O



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atra'o ue e'tou tratando aui 3 auele ori7inado pelo ee' da re9erida pea. I''o para

eri9icar a e


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pre'u"ido' erdadeiro' ca'o no haHa no' auto' proa capa= de

in9ir"-la.

&or e''a ra=o 3 i"portante e'tar 'e"pre atento e

principal"ente Ha"ai' abdicar do depoi"ento pe''oal da' parte'.

''e' 'o al7un' do' a'pecto' prtico' da audi$ncia

trabalhi'ta e ue certa"ente 'e ob'erado' e aplicado' 'e torna"

potenciali=adore' de re'ultado' e9etiidade e celeridade proce''ual

'ituao e" ue toda' a' parte' 'ae" encedora' e a u'tia 3

alcanada e 9ortalecida.

Conido oc$ a i"ple"entar e praticar e''e' ponto' be"

co"o ob'erar co"o o ato da audi$ncia 'e tornar cada e= "ai'

9cil obHetio e at3 "e'"o pra=ero'o.

%o dei


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Contraproa'

ncerra"ento da in'truo proce''ual

/a=>e' 9inai' * ponto' cruciai' e ale7a>e' i"portante'

Conciliao ap,' intruo eEou apre'entao de proa

t3cnica.

Obri7ado e bon' re'ultado'J

Marcelo Toledo

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Audiência Trabalhista- Aspectos Práticos - Marcelo Toledo.pdf