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Dez Princípios para um Som Melhor 1. Conheça sua Cabeação Pergunta: Cabos são apenas condutores? Resposta: São, porém os condutores apresentam características que podem auxiliar ou impossibilitar que o som que trafega por eles chegue intacto ao seu destino. Regras: a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som. Cabo Coaial: b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som. Cabo Paralelo:

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Dez Princpios para um Som Melhor[1]

Dez Princpios para um Som Melhor1. Conhea sua CabeaoPergunta: Cabos so apenas condutores?

Resposta: So, porm os condutores apresentam caractersticas que podem auxiliar ou impossibilitar que o som que trafega por eles chegue intacto ao seu destino.

Regras:a) Somente use cabos coaxiais para conectar instrumentos e equipamentos entre si. Nunca os use entre amplificadores e caixas de som.

Cabo Coaxial:

b) Nunca use cabos paralelos (ou torcidos) para interligar instrumentos ou equipamentos. Somente os use entre amplificadores e caixas de som.

Cabo Paralelo:

2. Use Corretamente o MicrofonePergunta: Quais os tipos de microfones?

Resposta: Os microfones usados numa sonorizao ao vivo devem ser sempre de baixa impedncia e possuir sadas balanceadas. Quanto sua captao, podem ser super cardiides, cardiides ou direcionais.

Dica: Pense sempre num microfone como uma lanterna cujo foco seja igual sua captao. Ele captar melhor o que estiver mais prximo do centro do seu foco.

Captao:

Regra: Para um som mais claro e definido, evite que uma mesma fonte sonora seja captada por mais de um microfone.

3. Estrutura de Ganho

Pergunta: Com tantos controles de volume (intensidade), como devo ajustar meu "mix"?

Resposta: Assim como no h para recuperar o som se voc no o captou bem na microfonao, no se deve deixar o "ganho" na entrada da mesa baixo, para depois tentar aumentar o nvel do sinal. Deve se manter o nvel da entrada o mais alto possvel - sem distorcer ou "clipar" o sinal - e depois usar os "faders" de cada sinal para posicionar a voz ou o instrumento no seu "mix".

Dica: Pea a cada msico que cante ou toque seu instrumento como far na apresentao e calibre o nvel de entrada do respectivo canal (normalmente solando-o e observando o nvel do VU ou LEDs ao girar o boto de "gain" ou "trim") at que os picos estejam batendo em 0dB (zero decibis) para mesas analgicas, e -12dB para mesas digitais. (Estes valores podem ser mais altos se voc limita os sinais com compresso nos canais).

4. Equalizao

Pergunta: O que equalizao?

Resposta este termo empregado para a ao de se ajustas os graves, mdios ou agudos de um canal ou de um sistema. No primeiro caso, empregam-se os botes de cada canal para acertar o timbre ou corrigir deficincias de uma determinada voz ou instrumento.

No sistema, este ajuste feito num equalizador grfico que tem como funo principal acertar a resposta das caixas de som e, eventualmente, reduzir freqncias que estejam "sobrando" no ambiente.

Dica: A equalizao deve ser aplicada como se fosse um tempero, na dose certa, e no com exageros (todos os botes na posio mxima ou mnima so exageros).

Regra: A forma correta de se equalizar um sistema utilizando sons (ex: rudo rosa) e microfones e instrumentos de anlise que indiquem a resposta de freqncia do sistema. Porem este apenas o primeiro passo. Sempre que possvel deve-se evitar elevar os controles do equalizador acima do centro, dando preferncia aos cortes para acertar o sistema.

5. Compresso

Pergunta: O que faz um compressor?

Resposta Uma das principais funes do operador de som o controle de nvel ou da intensidade sonora de cada um dos elementos que compem o seu "mix". Como a msica e a voz humana so capazes de variaes dinmicas muito grandes em curtssimos espaos de tempo, foi necessrio criar-se um equipamento que controlasse estas variaes de forma mais eficiente que as mos dos operadores.

O compressor, dependendo dos seus ajustes, pode limitar um som, estabelecendo um teto rgido do qual ele no passar por mais que o som original aumente; comprimir o som atuando de forma mais suave, com um teto flexvel, quando este ultrapassar um determinado nvel; realar o som de um instrumento permitindo ao operador deixar sua execuo suave mais alta no "mix", por ter a segurana de que quando vierem os picos, o compressor no deixar que sobrecarreguem a entrada da mesa; e abaixar automaticamente um som a partir do surgimento de outro qualquer.

Aps termos estudado a mesa de som, que o principal componente na mixagem do som que um sistema de sonorizao ir amplificar, iremos abordar alguns equipamentos que so ligados mesa. Dentro do raciocnio adotado at aqui, vamos seguir o trajeto do sinal quando sai da mesa.

Embora no exista uma seqncia rgida, temos a seguir dois componentes, o equalizador e o compressor. Vamos comentar este ltimo primeiro pois a compreenso dos seus conceitos nos auxiliar a entender na seqncia um dos tipos de equalizadores existentes.

CompressoQuando uma banda ou mesmo um preletor se apresenta ao vivo uma das funes do operador controlar os nveis de som produzidos pelo sistema de amplificao sob o seu comando. Alm do nvel mdio produzido pela banda e preletor, h momentos em que so produzidos sons com energia muitas vezes maior por exemplo quando o contrabaixista d um slap, quando o baterista desce toda a fora do brao na caixa ou ainda quando o palestrante, que falava em voz mdia eleva subitamente sua voz para enfatizar alguma coisa, ou, ainda, o lder do louvor deseja dar uma instruo congregao e aumenta a sua voz para ser ouvido acima do canto congregacional.

Infelizmente ns operadores de som ao vivo no temos nem a possibilidade de atrasar o som que enviado s caixas para nos proporcionar a chance de ouvir primeiro e reagir a estes picos de maior intensidade sonora e nem de prevermos quando estes iro acontecer. E mesmo que tivssemos, ainda seria razoavelmente difcil acertarmos com os dedos a proporo exata que os faders da mesa teriam que ser baixados para contrafazer estes picos sem tirar energia a mais ou a menos que o necessrio.

para conter estes picos que existe o compressor. Embora um operador no consiga reagir aos picos sonoros com rapidez, para um circuito eletrnico isto no exige grandes proezas. O circuito vai acompanhando o nvel de sinal que passa por ele e quando detecta uma rampa de energia que sobe acima de limites pr definidos, ele aplica uma reduo, tambm pr definida, em cima do sinal de modo a suprimir o pico. Quando bem ajustado, este processo ocorre de modo transparente de modo que ningum na platia percebe a sua atuao.

A melhor analogia que conheo para ilustrar a funo do compressor, bem como a diferena que existe quando este empregado como limitador, a do mestre Pat Brown. Imagine um camarada pulando sobre uma cama elstica, numa rea coberta. medida que ele vai pulando vai ganhando altura. Finalmente ele atinge a altura mxima imposta pela dimenso vertical do ambiente. Se esta cobertura for de lona flexvel, como de uma tenda, ela ter o efeito de uma segunda cama elstica e a cabea do camarada ao atingi-la sofrer uma compresso cujo efeito ser de freiar a sua trajetria ascendente e impulsionar o indivduo novamente para baixo. assim que funciona o compressor. O grau de elasticidade do limite superior a taxa de compresso (ratio), o p-direito ou altura do ambiente o limiar (threshold).

Agora suponhamos que ao invs de uma cobertura de lona flexvel na ilustrao acima, o camarada estivesse num salo cujo limite superior fosse uma laje de concreto armado (ai, ai!). Temos a ilustrada a funo de um limitador, ou seja, no importa qual a intensidade do sinal ou o quanto o sinal no processado iria ultrapassar o limite, aqui no existe flexibilidade, o mximo o mximo e ponto final. Da a aplicao do limitador em proteger as caixas de som contra picos extremamente acima do nvel de operao do sistema. Para dar um exemplo: o pico criado por um microfone ligado que cai ao cho do palco...

Compreendida a funo do compressor, vamos agora a uma descrio dos seus controles.

Como descrito acima o limiar ou threshold estabelece o ponto em que o compressor comear a atuar sobre o sinal esta atuao ser determinada por dois outros controles:

O ataque ou attack que determina a velocidade do incio da atuao. Ou seja, se um pico for muito rpido (como o estalar de lngua de um palestrante) o compressor o deixar passar, j quando o preletor eleva a sua voz para dizer uma palavra com mais fora passar o tempo de ataque e o compressor atuar pois o nvel de sinal ainda estar acima do limiar.

A taxa de compresso ou ratio quem determina o quanto o sinal ser comprimido. Na analogia acima, iria desde uma lona elstica (baixa compresso) at a laje de concreto (limitao).

Por fim existe tambm o controle de release que estabelece por quanto tempo o compressor atuar sobre um sinal a partir do momento que este ultrapassar o limiar..

As aplicaes potenciais de um compressor so muitas. Aquele som redondinho que diferencia o som de CDs do som ao vivo deve-se em parte aos recursos de compresso usados nos estdios. Existem claro, exageros como, por exemplo, o da compresso excessiva que achata totalmente a dinmica de uma gravao ou apresentao. Nos artigos seguintes pensaremos sucintamente em algumas aplicaes visto que a grande variedade de fontes de sinal e ajustes possibilitariam a publicao de um livro exclusivamente sobre este tema.

A atuao do compressor segurando os picos nos proporciona dois efeitos principais. Vejamos quais so:

O primeiro melhor apreciado da perspectiva de macro viso do sistema. Voltando quela idia de headroom ou faixa dinmica que abordamos no tema estrutura de ganho, lembremos que para proporcionar um som de qualidade, todo sistema de som precisa ser operado entre dois limites. O inferior representado por aquele ponto em que o nvel de sinal to baixo que ele chega a se confundir com o rudo de fundo dos componentes eletrnicos dos aparelhos. Este limite raramente nos problemtico hoje em dia. Porm todos os operadores precisam estar bem conscientes do limite superior do sistema que operam pois ao ultrapassar este ponto que ocorrero perdas - perdas de qualidade sonora, quando o som distorcer, e financeiras quando componentes forem queimados! Reitero o que disse quando tratvamos a estrutura de ganho pois por no ser uma coisa intuitiva muitos se demoram para assimilar este conceito:

Queimam-se mais alto-falantes pelo uso de amplificadores sub-dimensionados, que distorcem ao tentar amplificar sinais alm da sua capacidade, do que por excesso de potncia!Aqui entra o compressor como aliado. Observe a figura com a senoide ceifada que resulta de se pedir que um equipamento reproduza um sinal com amplitude maior do que capaz.

Se esta onda for submetida a uma compresso antes de chegar no estgio de amplificao, a amplitude desta onda pode ser contida dentro dos limites que o seu sistema de som consegue amplificar sem problemas, e, de quebra, o som ir parecer mais forte!

Deve se observar que esta soluo no representa uma panacia que curar todos os sistemas sub-dimensionados, existe tambm o efeito danoso causado pelo uso excessivo do compressor. Observe as figuras abaixo [*]. medida que se aplica mais e mais compresso, a ondas do seu material de programa vo tomando um aspecto mais e mais achatado - no devido a ceifamento mas sim pela atuao limitadora da tal laje de concreto de nossa analogia.

Isto tambm danoso aos falantes pois nestes grficos de forma de onda o eixo vertical o tempo e o ngulo da curva entre o ponto de energia mxima que cruza o ponto zero e vai at o ponto de energia mnima nos mostra o tempo que o falante tem para "respirar" entre os pontos mximos de sua excurso. Quando submetido a sinais que foram fortemente comprimidos diversas vezes, este ngulo vai tendendo a uma posio vertical o que, para a infelicidade dos falantes, representa um tempo mnimo entre os seus pontos extremos e acaba resultando no superaquecimento de seus componentes mecnicos que perdem sua forma normal e travam ou derretem resultando na "queima" do falante.

O segundo efeito do compressor, agora da micro perspectiva de um nico canal, que por atuar apenas sobre os picos dos sinais ele encorpa ou confere maior peso a um som. Isto decorre do fato que ele permite que o operador deixe uma voz ou instrumento mais alto no mix sem correr o risco deste distorcer o sinal da gravao ou PA ou ainda dar incio a microfonia quando vierem os picos. O resultado que o seu som se torna mais audvel ou tem maior presena dentro do mix.

Tambm neste caso vale o princpio de que uma dose exagerada de uma coisa boa pode ser prejudicial. E este alerta vale principalmente para aqueles que gravam os sermes a partir da mesa de PA. O que ocorre que como a compresso lhe permitir deixar o fader do canal mais alto, o microfone estar captando mais no somente da voz do palestrante, que, por ser mais forte, ter seus picos limitados, como tambm dos rudos de fundo que existem em seu salo de culto. Por serem mais fracos os rudos no tem intensidade suficiente para causar a atuao do compressor porm, como o canal est bem aberto, ao ponto de amplificar as passagens mais suaves da voz do preletor, estes rudos sero captados mesmo por um bom microfone direcional de e sero bem audveis.

O efeito resultante que enquanto o palestrante fala, o som de sua voz predomina e a gravao fica limpa, porm assim que ele pra, o rudo de fundo parecer crescer resultando num efeito bastante desagradvel semelhante quele causado pelo controle automtico de ganho dos vdeo cassetes nos quais o chiado crescia durante os perodos de silncio. S que diferente das gravaes de trilhas sonoras de vdeos profissionais que so feitas em estdios ou sobre condies controladas, no caso do sermo voc no tem silncio, portanto o que "cresce" so os rudos de ventiladores, gente tossindo, e no caso de minha igreja, atualmente localizada numa rea campestre (e como a maioria das igrejas evanglicas, desprovida de sistema de ar condicionado central que possibilitaria um melhor isolamento acstico do salo) o canto dos pssaros e latidos de ces do vizinho nada agradveis - enfim, se voc grava evite exageros neste ajuste...

6. Amplificao

Pergunta: Como posso evitar queimar os alto-falantes por erros de amplificao?

Resposta Na verdade, perdem-se um nmero muito maior de alto-falantes quando os operadores pedem mais som de sistemas e amplificadores sob-dimensionados, que acabam "clipando" e danificando os auto-falantes, do que por excesso de potncia.

Dica: Se as suas caixas de som so profissionais, certificadas por fabricantes srios como EV, EAW, RCF Mackie, elas tipicamente suportam amplificao em torno do dobro de sua especificao RMS.

Aviso: Como sempre no udio, necessrio testar antes e ter certeza de que a estrutura de ganho de todo o seu sistema est correto, para que nenhum componente venha a clipar por mandar sinais para as caixas que elas nunca foram projetadas para reproduzir!

[O texto completo sobre "Amplificao" ainda est em construo, no stio de David B. Distler].

7. Caixas de Som

Pergunta: Qual a melhor posio dos auto-falantes?

Resposta Embora no exista uma resposta definitiva que abranja todos os ambientes, o que se pode dizer que quanto menor o nmero de caixas cobrindo a mesma regio do auditrio com o mesmo sinal, melhor; por evitar as chegadas do mesmo som em tempos diferentes. Isto gera padres de interferncia que acabam com a uniformidade da cobertura, ou seja, o som ser diferente em cada assento do auditrio.

Obs.: Isto tambm ocorre com o vazamento dos instrumentos, "cubos" e sistemas de retorno do palco quando em intensidade prxima das caixas principais.

Dica: Se as suas caixas de som so profissionais, certificadas por fabricantes srios como EV, EAE, RCF Mackie, para serem suspensas em "fly" acima do auditrio, se a altura do salo for adequada e as cornetas das caixas tiverem ngulos de cobertura adequados para o auditrio, insto proporcionar uma cobertura mais uniforme.

8. Reverberao X Inteligibilidade

Pergunta: O que e qual a relao disso com o som?

Resposta: Quando um som emitido dentro de um ambiente, as suas ondas trafegam pelo ar at darem de encontro com as superfcies que delimitam este ambiente. A partir da, dependendo da relao entre as propriedades do material e das freqncias que compem este som (na verdade, os seus correspondentes comprimentos de onda), o som pode ser absorvido e desaparecer, ser refletido e voltar ao ambiente ou ainda passar pela superfcie e se propagar pelos ambientes anexos. Como os sons emitidos naturalmente so compostos por uma gama de freqncias, o normal que ocorram todos estes processos nas diversas faixas de freqncias.

Quando o som refletido, ao invs de sua energia decair naturalmente, ela sustentada pela reflexes e permanece no ambiente por um tempo maior. Dependendo do tempo em que esta energia acstica refletida chega aos ouvidos, aps a cessao do som original, reverberao ou eco. A partir do momento em que ela se torna em reverberao ou eco, ela passa a se sobrepor aos sons que esto sendo emitidos subseqentemente no ambiente, prejudicando a compreenso destes ou a sua inteligibilidade.

9. Som de Palco

Pergunta: Qual a relao disso com o som?

Resposta: Se o palco fosse apenas um ambiente isolado dos ouvintes, do ponto de vista acstico estaria tudo bem. Porm a realidade nos comprova que tipicamente os nveis de palco podem exceder os nveis das caixas principais em ambientes de pequeno e mdio porte.

Acabamos de considerar o efeito destrutivo que as reflexes podem exercer sobre a clareza do som num ambiente. Na verdade, porm, o efeito das reflexes que partem das caixas principais podem ser insignificantes quando comparadas com a existncia de mltiplas fontes sonoras emitindo sons que chegam aos ouvintes em tempos dos mais variados conforme a sua posio no palco e as superfcies que as refletem de volta ao auditrio.

A homogeneidade de cobertura da platia destruda por esta variao de tempos de chegada de um mesmo som. Considere, por exemplo, o som do teclado chegando primeiramente ao PA, depois do cubo do tecladista e mais tarde nas reflexes dos monitores a partir da parede do fundo do palco com estes ltimos num nvel mais elevado que o das caixas de PA porque o operador percebe que j tem teclado demais no ambiente...

As ondas de freqncias mdias e agudas, cujos comprimentos tm abaixo de 34cm, chegaro em instantes de fase positiva e negativa conforme a relao de distncia entre as caixas emissoras deste som e cada uma das poltronas da platia resultando em que cada ouvinte e, entre estes, o operador de com, estar ouvindo um som diferente do mesmo instrumento!

Como evitar isso? A princpio, reduzindo ao mximo o nvel dos sons de palco. (Obs.: isto inclui tambm o som acstico dos instrumentos, como bateria, saxofone, etc.).

Isto pode ser conseguido das seguintes maneiras:

1. Aproximar os retornos e cubos o mximo possvel dos msicos.

2. Direcionar os cubos para os ouvidos dos msicos (e no para seus joelhos).

3. Demonstrar ao contra-baixista que, devido s reflexes e cancelamentos dos grandes comprimentos de onda que seu instrumento produz, h situaes em que ele ouvir melhor cerca de dois metros de distncia do que na frente do seu amplificador de palco.

4. Reduzir o nmero de fontes emissoras de som no palco.

5. Conseguir que os msicos cooperem aps demonstrar-lhes o quanto isso prejudica o som deles (para isso, convide um a um para descer do palco e ouvir o som do PA sem os retornos e cubos, e depois prejudicado p eles).

6. Partir para um sistema de retorno por meio de fones ou "pontos" no ouvido que, alm de limpar o som de palco, podem ajudar a preservar a audio dos msicos.

7. Demonstrar que se os instrumentos acsticos no forem tocados em intensidade mais suave, no se conseguir reduzir o nvel de palco, e a para se conseguir a qualidade do som da banda ser necessrio partir para estratgias mais radicais como baterias eletrnicas, as quais, embora odiadas pela grande maioria dos bateristas, por exigir que adaptem sua tcnica de execuo, podem custar menos que uma bateria profissional e o kit de microfones necessrios para capta-la adequadamente e quando dotadas de mdulos de boa qualidade, equipadas com sensores de qualidade, oferecer um som constante, semana aps semana, no importando quem seja o baterista e nem quanto ele "tenha" que (queira) marretar os "pads"...

10. Menos MaisPergunta: Como assim?

Resposta: Uma caixa de capacidade e cobertura adequada proporcionar um som mais lmpido do que duas, que, na maioria dos casos, no esto proporcionando o idlico som estreo para os ouvintes.

Quanto menor o numero de sons emitidos por retornos e cubos no palco, mais clareza ser apreciada pelos ouvintes.

Quanto menor o numero de microfones abertos e captando sons de palco (alm daqueles a que se destinam) mais limpo ser o som.

Quanto mais o som estiver acima do nvel adequado, mais rapidamente ocorrer a fadiga auditiva nos ouvintes. Monitore com um decibelmetro (que sempre imparcial).

Numa economia consumista em que mais geralmente equiparado com melhor, estes conceitos talvez lhe soem estranhos. Porm basta perguntar a inmeras igrejas que lotaram seus sales de culto de caixas e mais caixas em sistemas normalmente "projetados" por lojistas ou jovens que se baseiam no que vem em shows de rock e se perceber que estas se arrependem de terem inutilmente desperdiado tantos recursos.

Uma pesquisa por um consultor canadense constatou que na Amrica do Norte as igrejas, em mdia, desperdiam os seus recursos em quatro sistemas de sonorizao antes de procurarem um profissional que lhes projete um som de qualidade que atenda s suas necessidades.

No udio no existe mgica, equipamento de qualidade tem um custo superior ao de qualidade inferior porm um investimento orientado por um consultor qualificado, que no tem nenhum compromisso com marcas e modelos estocados por uma nica loja, dever lhe prover com um sistema que atender as suas necessidades por longos anos a menos que as demandas de seus ouvintes se multipliquem, caso em que ser de se esperar que haver recursos disponveis para um novo equipamento.