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Auditoria realizada no INSS, Instituição Pública com cerca de 37.000 servidores, mostra os riscos que uma organização pode incorrer se não possui uma estratégia de gestão do capital intelectual, em épocas de mudança de geração de servidores.
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AUDITORIA OPERACIONAL GESTÃO DO CONHECIMENTO INSTITUCIONAL
Relatório Final
Suely Ferreira de CarvalhoJane de Carvalho Miranda Leite
Fevereiro 2013
Brasil. Instituto Nacional do Seguro Social.
Auditoria Operacional Gestão do Conhecimento Institucional: Relatório Final / Suely Ferreira de Carvalho e Jane de Carvalho Miranda Leite. Brasília: INSS, 2013.178 p.Programa de Auditoria Operacional Gestão do Conhecimento Institucional.
© 2013 – Instituto Nacional do Seguro Social
Todos os direitos reservados aos autores. Permite-se a reprodução desta publicação, em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte e sem fins comerciais.
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministro da Previdência Social
Garibaldi Alves Filho
Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social
Lindolfo Neto de Oliveira Sales
Auditora Geral
Sueli Aparecida Carvalho Romero
Corregedor Geral
Silvio Gonçalves Seixas
Diretora de Atendimento
Cinara Wagner Fredo
Diretor de Benefícios
Benedito Adalberto Brunca
Diretor de Orçamento, Finanças e Logística
Pedro Augusto Sanguinetti Ferreira
Diretor de Gestão de Pessoas
José Nunes Filho
Diretora de Saude do Trabalhador
Verusa Maria Rodrigues Guedes
ExpedienteCoordenação Nacional do Programa de Auditoria
Suely Ferreira de Carvalho
Confecção do Relatório FinalSuely Ferreira de Carvalho
Jane de Carvalho Miranda Leite
Apoio à redação finalAdão dos Santos Alvarenga Junior - EstagiárioGláucia Alves PinheiroIvanir Aparecida do NascimentoJosé Ribamar EvangelistaKeith Nayara Alves Santos - EstagiáriaMarli Madalena SilvaMavinda Zendu Fernandes André – EstagiáriaMoisés de Oliveira MoreiraNayse Matozinhos Passos de Oliveira
Equipe de auditoria em campoAnnalú Menezes NascimentoCláudia Regina FrancoGláucia Alves PinheiroJane de Carvalho Miranda LeiteJosé Ribamar EvangelistaMaria do Socorro Rodrigues PinheiroMiguel Angel Arenas RubioSuely Ferreira de Carvalho
DiagramaçãoAssessoria de Comunicação Social/MPS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todas as pessoas que participaram direta ou indiretamente da consecução desta Auditoria. O diferencial desta ação é a escuta coletiva e direta dos servidores e colaboradores que participam ativamente do processo de Gestão do Conhecimento Institucional, não importa o estrato organizacional em que estejam.
A essência da metodologia utilizada é a percepção das partes interessadas na eficiência e na eficácia dos instrumentos e ferramentas sobre as quais aqui relatamos. Essa forma de auditar permitiu aos entrevistados a manifestação espontânea do seu pensamento e de sua capacidade de julgamento, para nós imprescindíveis, por serem eles os clientes diretos dos processos nos quais mergulhamos. Esta espontaneidade está registrada especialmente no preâmbulo dos capítulos em que são tratados diretamente os achados de auditoria, enriquecidos por uma declaração da Presidenta Dilma Rousseff.
Agradecemos especialmente aos gestores, coordenadores, supervisores e operadores da Central 135 de Belo Horizonte, pela disponibilidade em colaborar com esta escuta da Auditoria Geral do INSS, na busca da permanente melhoria, e do aperfeiçoamento dos nossos processos de trabalho.
Suely Ferreira de Carvalho
Jane de Carvalho Miranda Leite
7
RESUMO
A presente auditoria é a primeira experiência do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS em auditorias operacionais. O modelo foge ao padrão de conformidade puro que vem sendo adotado desde sempre pela Instituição, trazendo em seu bojo metodologia diferenciada, embora mantenha intacta a característica premente da auditoria interna de ser uma atividade independente e objetiva, que presta serviços de avaliação e consultoria, visando agregar valor e melhorar as operações de uma organização.
Esta auditoria buscou avaliar a eficiência e a eficácia do processo de Gestão do Conhecimento Institucional, tendo por base não somente a avaliação do tema macro (Gestão do Conhecimento), mas também avaliar a eficiência e a eficácia de sete ferramentas que possibilitam à Instituição realizar esse tipo de gerenciamento. As ferramentas foram avaliadas em cinco Gerências Executivas - GEX, a saber: Aracaju, Fortaleza, Petrópolis, Goiânia e Porto Velho. A escolha se deu em razão do risco iminente de perda massiva de pessoal por razões de aposentadoria.
Embora a metodologia tenha incluído ampla pesquisa documental, científica e analítica, as principais evidências consubstanciam-se na percepção dos stakeholders - ou partes interessadas - dos processos aqui analisados. A análise do risco deu-se também na avaliação da existência de controles que garantam a eficiência e a eficácia dos processos institucionais de Gestão do Conhecimento, ressaltando-se que, sendo esse macroprocesso um risco intangível, optou-se por não utilizar uma matriz com atribuição de probabilidade de ocorrência de riscos descritos matematicamente.
O trabalho permitiu concluir que nos moldes do que se verifica em grande parte da Administração Pública Federal direta e indireta, o tema Gestão do Conhecimento - GC ainda é superficialmente conhecido por toda a Casa, embora o INSS desde longa data tenha oportunizado aos seus servidores diversas ferramentas de gestão do conhecimento, mesmo que tais ferramentas não integrem uma estratégia unificada, organizada e disseminada em todo o órgão.
De fato, as iniciativas até então construídas são reconhecidas pelos stakeholders como eficazes, mas passíveis de melhorias no que toca à sua eficiência.
Assim sendo, tendo em vista a escuta ampla e generalizada dos interessados, a auditoria traz subsídios e conclusões importantes que pretendem colaborar com a melhoria e aperfeiçoamento das ferramentas ora disponíveis, assim como com a construção de novos caminhos necessários e urgentes na consecução do objetivo a que se propõe. Sobretudo porque a Instituição – tal como grande parte da Administração Pública Federal – atravessa um período de troca massiva na força de trabalho, por razões de aposentadoria, e uma preocupante fixação de mão de obra de recente ingresso.
Mais do que analisar como a Gestão do Conhecimento vem sendo tratada na Instituição e como os stakeholders enxergam as ferramentas de GC auditadas, este relatório aponta caminhos para a melhoria da qualidade desses instrumentos. Faz-se importante ressaltar que esses caminhos são apontados, sobretudo, pelos atores que de forma direta ou indireta estão envolvidos no processo de Gestão do Conhecimento Institucional.
SuMáRioAGRADECIMENTOS .......................................................................................................................................... 05RESuMo ........................................................................................................................................................... 07LiSTA DE SiGLAS ............................................................................................................................................... 10LiSTA DE GRáFiCoS .......................................................................................................................................... 11LiSTA DE FiGuRAS ............................................................................................................................................ 13LiSTA DE TABELAS ............................................................................................................................................. 14CAPÍTuLo 1 – Introdução ................................................................................................................................. 16 1.1 – Antecedentes ......................................................................................................................................... 16 1.2 – Identificação do objeto de auditoria ...................................................................................................... 18 1.3 – Questões abordadas pela auditoria ....................................................................................................... 18CAPÍTuLo 2 – Visão Geral ................................................................................................................................ 22 2.1 – Marco Legal e Conceitual ....................................................................................................................... 22 2.2 – Gestão do Conhecimento Institucional: práticas e ferramentas ............................................................ 22CAPÍTuLo 3 – A Gestão do Conhecimento no INSS ................................................................................. 26 3.1 – Desconhecimento conceitual do tema .................................................................................................. 26 3.2 – Não existe uma estratégia definida de transmissão de Gestão do Conhecimento ............................... 26CAPÍTuLo 4 – A deficiência na interação das instâncias da Instituição que fazem contato direto com o segurado gera falta de uniformidade de procedimentos ........................................................... 38 4.1 - A Central 135 enquanto disseminadora de conhecimento previdenciário ............................................ 38 4.2 – O cidadão ainda não confia plenamente na Central 135 como canal de agendamento ....................... 39 4.3 – Peculiaridades do canal de agendamento via Central 135 .................................................................... 55CAPÍTuLo 5 – Educação Corporativa avaliada como insuficiente para o necessário domínio das tarefas dos servidores do nível operacional ............................................................................................... 74CAPÍTuLo 6 – Não utilização da Gestão por Competências como subsídio aos subsistemas de desenvolvimento de pessoas ............................................................................................................................ 86CAPÍTuLo 7 – Inexistência de mapeamento do conhecimento tácito institucional ......................................... 96CAPÍTuLo 8 – Contingenciamento orçamentário prejudica a disseminação do conhecimentomédico-pericial ................................................................................................................................................. 102CAPÍTuLo 9 – Desatualização do sistema de consultas de legislação aplicada àatividade finalística da Instituição .................................................................................................................... 110CAPÍTuLo 10 – Insuficiência do instrumento de navegação da intranet (IntraPREV) ...................................... 118CAPÍTuLo 11 – Comentários dos gestores ....................................................................................................... 126CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................... 127PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO ................................................................................................................ 129APÊNDICES ....................................................................................................................................................... 138 A – Metodologia utilizada na auditoria .......................................................................................................... 138 B – Entrevistas ................................................................................................................................................ 140 C – Glossário .................................................................................................................................................. 174 D – Referências .............................................................................................................................................. 177
10
LiSTA DE SiGLAS
APS Agência da Previdência Social
BB Banco do Brasil
CAiXA Caixa Econômica Federal
CFAi Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS
CPF Cadastro de Pessoas Físicas
DGP Diretoria de Gestão de Pessoas
DIRBEN Diretoria de Benefícios
EaD Ensino a Distância
GC Gestão do Conhecimento
Gi Gestão da Informação
GEX Gerência Executiva
INPS Instituto Nacional de Previdência Social
iAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social
INTOSAI The International Organization of Supreme Audit Institutions
iPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
iSSAi The International Standards of Supreme Audit Institutions
oCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico
PEP Programa de Educação Previdenciária
PiS Programa de Integração Social
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Roi Result on Investiment
SISCON Sistema de Consultas
RT Reuniões Técnicas
TCu Tribunal de Contas da União
11
LiSTA DE GRáFiCoS
Gráfico 1 Percentual de stakeholders entrevistados que conhecem o conceito de Gestão do Conhecimento. 26
Gráfico 2 Percentual de respostas dos entrevistados sobre a possível existência de uma estratégia de GC no INSS. 27
Gráfico 3 Número de citações de atribuição de responsabilidade da construção de uma estratégia de GC no INSS. 28
Gráfico 4 Avaliação exclusiva dos gestores ouvidos quanto à perda de capital intelectual no INSS. 28Gráfico 5 Avaliação das práticas de Gestão do Conhecimento no INSS. 29Gráfico 6 Avaliação do sucesso na implantação das práticas de GC conhecidas no INSS. 30Gráfico 7 Percepção da importância da existência de uma estratégia de Gestão de Conhecimento
Institucional. 30
Gráfico 8 Forma mais eficaz de transmissão de conhecimento tácito segundo os stakeholders. 31Gráfico 9 Comparativo de preferência do cliente (servidor) por canal de disseminação de
conhecimento, por tipologia. 32
Gráfico 10 Atribuição de importância dada a aspectos relacionados à implantação de uma estratégia de GC, segundo os stakeholders. 33
Gráfico 11 Nível de escolaridade dos segurados entrevistados nas APS da amostra. 39Gráfico 12 Percepção de atraso do atendimento pelo segurado. 40Gráfico 13 Percentual de segurados entrevistados, por origem de agendamento. 42Gráfico 14 Indicativo de satisfação do segurado com a prestação de serviços do INSS nas APS. 43Gráfico 15 Indicativo de percepção de melhoria do atendimento do INSS, segundo a visão dos
segurados entrevistados nas APS da amostra. 43
Gráfico 16 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à percepção dos problemas do operador no início do funcionamento de uma Central de Atendimento remoto.
59
Gráfico 17 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à percepção do manuseio, navegação e informações disponíveis no portal do INSS utilizado pelos operadores da Central.
60
Gráfico 18 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à visão do nível de escolaridade média dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
61
Gráfico 19 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à visão da idade média dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
61
Gráfico 20 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à visão de quais são as principais competências de um operador de telemarketing.
62
Gráfico 21 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante às causas que mais geram turnover na operação de telemarketing.
63
12
Gráfico 22 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante ao destino dos egressos da Central 135 de Belo Horizonte. 64
Gráfico 23 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à preferência dos operadores quanto a quem procurar em caso de dúvidas.
65
Gráfico 24 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à frequência de treinamentos para atualização dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
66
Gráfico 25 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante aos produtos da Previdência Social que mais geram dúvidas ao operador da Central 135.
67
Gráfico 26 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante aos problemas de entendimento das necessidades do segurado pelo operador, em razão da linguagem do segurado.
68
Gráfico 27 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à qualidade dos roteiros disponíveis no portal utilizado pelos operadores das Centrais 135.
69
Gráfico 28 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante às razões da queixa disseminada das APS quanto aos erros geográficos de agendamento, causando nova data de atendimento, atraso na análise do benefício pleiteado e aumento do número de pessoas nas APS.
70
Gráfico 29 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante às razões da queixa disseminada das APS quanto aos equívocos que levam o segurado a não levar os documentos necessários à ocasião do atendimento na APS, causando novo agendamento, atraso na análise do benefício pleiteado e aumento do número de pessoas nas APS.
71
Gráfico 30 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante às razões da resistência do segurado em fazer o agendamento pela Central 135.
72
Gráfico 31 Percentual de respostas de todos os stakeholders sobre a existência de uma política de sucessão de gestores com base no conhecimento/competência do titular da função, no INSS. 86
13
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Situações de atendimento encontradas em APS auditadas. 17
Figura 2 Situação de atendimento em uma das APS visitadas. A foto em posição superior mostra o esvaziamento das posições de atendimento, em contraposição à foto em posição inferior, que mostra a superlotação da área de espera do público. Os registros foram feitos de forma concomitante.
41
Figura 3 Relação entre a hora marcada de atendimento e a hora em que foi feito o registro fotográfico. 44
Figura 4 Aspectos de publicidade da Central 135 no interior de duas APS. 55
Figura 5 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à percepção do tempo em que ouviu ou viu uma propaganda da Central 135, no grupo de estudo.
56
Figura 6 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à percepção das razões das divergências entre as informações prestadas ao segurado pela Central e pela APS, no grupo de estudo.
57
Figura 7 Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte, no tocante à percepção de qual veículo é mais utilizado na publicidade da Central 135.
58
14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Comparativo de servidores ingressos e egressos no decorrer da última década. 16
Tabela 2 Perspectiva de perda anual de servidores com base no alcance das condições para a aposentadoria - cruzamento de faixa etária e tempo de serviço (Fonte: DGP). 16
Tabela 3 Principais diferenças entre Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento, segundo Roberto Miranda, com adaptações. 22
Tabela 4 Citações de prováveis riscos ou danos ao INSS em razão da perda de capital intelectual. 29
15
Capítulo 1Introdução
Capítulo 1
16
INTRODUçÃO
1.1 – ANTECEDENTES
1. O conhecimento é humano. Nos tempos atuais, ele é o capital mais importante das organizações e representa sua capacidade de sobrevivência no futuro. Por esta razão deve ser preservado com o apoio do maior número de recursos possíveis, atentando-se sempre para o fato de que o conhecimento mais sensível para as organizações está guardado nas pessoas: este savoir-faire, derivado da experiência profissional de muitos e muitos anos de trabalho, é mais bem conhecido na literatura como conhecimento tácito. O cuidado inadequado desse tipo de conhecimento - não passível de sistematização - pode levar as organizações a uma condição temerária de funcionamento.
2. A mudança de gerações de servidores pela qual atravessa o Serviço Público Federal acentuou a iminente perda de capital intelectual nas Instituições Públicas, situação identificada como um risco estratégico institucional, embora de difícil mensuração. Em mesmo tempo, a geração que começa a integrar os quadros do INSS possui acentuado turnover. A Tabela 1 evidencia que a rotatividade de pessoal nos postos de trabalho em quase dez anos é mais de 21%.
ANO Ingressos (por concurso)
Egressos(por concurso)
Razão (diferença)
Total de Egressos(exceto
aposentadoria)
Total de Egressos(somente
aposentadoria)2003 3.926 1.615 2.311 1.479 1.0432004 1.809 547 1.262 738 1.1312005 2.602 635 1.967 948 3942006 2.725 506 2.219 1.053 6112007 1.476 213 1.263 5.725 5292008 2.234 357 1.877 784 1.7932009 961 35 926 1.136 1.0082010 1.565 176 1.389 944 7872011 202 23 179 1.629 7652012 1.965 57 1.908 654 761Total 19.465* 4.164* 15.301 15.090* 8.822**
% Turnover - - 21,4% - -Tabela 1: Comparativo de servidores ingressos e egressos no decorrer da última década. * Dados até julho/2012 (Fonte: DGP) ** Dados totalizados de 2012 (Fonte: Auditoria-Geral - SIAPE/RH – fevereiro/2013).
3. Na mesma tabela, em azul, observam-se dados relativos aos ingressos e egressos via concurso público e sua respectiva razão (dados DGP). Em verde, são mostrados os dados relativos à perda de pessoal, separando-se a perda por aposentadoria de outros tipos de ocorrência, tais como demissão ou falecimento. Não se demonstrou a razão entre o ganho e a perda total de pessoal (incluso perda para AGU, Receita Federal e Previc) nos anos estudados, nem o total de egressos, visto que os dados foram extraídos em momentos diferentes, sendo um deles parcial. No INSS, a perspectiva de perda de pessoal prevista por razões de aposentadoria até 2016 chega a cerca de 50% em algumas Gerências Executivas do país (dados DGP).
ANO Em condições para aposentadoria 2013 2014 2015 2016 Total
N° DE SERVIDORES 10.305 1.815 1.887 1.770 1.371 17.148
Tabela 2: Perspectiva de perda anual de servidores com base no alcance das condições para a aposentadoria -
cruzamento de faixa etária e tempo de serviço (Fonte: DGP).
INTRODUçãO
17
4. As questões relacionadas ao turnover e à reposição da força de trabalho ferem diretamente a Gestão do Conhecimento Organizacional, mostrando a dimensão do risco a que esta sujeita a Instituição. A exigência primordial de manter a Casa em pleno funcionamento, na busca do objetivo de atender plenamente à sociedade, está comprometendo a transmissão do conhecimento experiencial dos servidores. A leitura dos stakeholders é de que o atendimento é priorizado em detrimento da qualidade da capacitação. Além de não haver tempo para esse repasse, não há pessoas em número suficiente para que a transmissão do conhecimento em rota de fuga ocorra com a presteza necessária.
5. O INSS tem passado por mudanças nos seus processos de trabalho, algumas mais lentas, outras mais aceleradas. As iniciativas de Gestão da Informação derivadas do e-government encabeçaram as mudanças mais recentes, trazendo uma verdadeira revolução nos processos de trabalho do órgão e uma adaptação crescente da sua clientela interna e externa aos processos tecnológicos comuns ao mundo moderno. Nesse processo contemporâneo de mudanças e adaptações, a Instituição se mostra de variada forma à sociedade brasileira, realidade facilmente “detectável” nos arranjos físicos de algumas APS – Agência da Previdência Social, e nas facilidades ou dificuldades que tais arranjos trazem ao cidadão que busca um benefício previdenciário ou assistencial. Dependendo da região, de suas peculiaridades de público, número de servidores, gestão ou geografia, o atendimento nas APS pode parecer completamente diverso de uma unidade a outra.
Figura 1: Situações de atendimento encontradas em APS auditadas.
Capítulo 1
18
6. Atenta ao componente estratégico do conhecimento nas Instituições Públicas em nível mundial – sine qua non à boa prestação de serviços -, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE realizou em 2002 estudos nos quais avaliou a situação dos governos dos países-membros daquela organização no que toca ao tema Gestão do Conhecimento. A pesquisa visava conhecer o desempenho das organizações públicas em relação aos seguintes sistemas: desafios da economia do conhecimento, Gestão do Conhecimento - GC como prioridade da Alta Administração, implementação de prática de GC e resultados das estratégias de GC. Em seguimento à iniciativa da OCDE, o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada publicou vários trabalhos sobre o tema concluindo que as organizações públicas no Brasil possuem iniciativas e resultados muito tímidos, sendo que a maior parte deles é derivada de esforços individuais.
7. Nesta auditoria o tema foi explorado de forma direta ou indireta, fazendo-se uso profícuo das possibilidades de uma auditoria de desempenho e da flexibilidade que lhe é característica no tocante à criatividade, imaginação e possibilidades de análise, possibilitando interpretações cheias de significado. Foi extenso o uso de entrevistas, conversas e observações, e na busca do alcance do âmago da percepção das pessoas, muito se utilizou questões abertas nas escutas, o que dificultou sobremaneira a tabulação dos dados, mas garantiu o caráter espontâneo dos depoimentos, contribuindo com a riqueza do trabalho auditorial.
1.2 – IDENTIFICAçÃO DO OBjETO DE AUDITORIA
8. Sendo que o INSS é detentor de uma das maiores forças de trabalho públicas do país e estando cientes da multiplicidade dos processos de trabalho do órgão, optou-se por trabalhar o tema em uma auditoria operacional. Esta ação de auditoria, de caráter pioneiro, teve como objetivo avaliar a disseminação do conhecimento explícito e tácito necessário à entrega eficaz e eficiente dos produtos institucionais – aqui identificados como prestação de serviços – e seu possível impacto no desempenho institucional.
9. Ressalte-se que, embora o INSS não possua uma estratégia - assim identificada - de Gestão do Conhecimento Institucional, o órgão faz uso constante de ferramentas de disseminação do conhecimento, sendo que sete delas foram objeto dessa auditoria, acrescentando-se a essas a visão de todos os stakeholders sobre o tema “Gestão do Conhecimento” como um todo.
1.3 – QUESTõES ABORDADAS PELA AUDITORIA
10. Nos moldes de uma auditoria operacional, esta ação buscou avaliar a eficácia e a eficiência das ferramentas auditadas segundo a percepção das partes diretamente envolvidas neste processo. Sendo o tema “conhecimento” identificado como um risco intangível, o fator economicidade - característico das auditorias operacionais - não poderia ser demonstrado de maneira objetiva, embora as evidências mostradas nesse trabalho apontem para um prejuízo financeiro a que pode estar submetida a Instituição em razão da perda de conhecimento estratégico, de origem tácita.
11. Segundo o INTOSAI - The International Organization of Supreme Audit Institutions, a auditoria operacional é um exame independente e objetivo de atividades, sistemas, programas ou organizações governamentais no que respeita a um ou mais dos três aspectos de economicidade, eficiência e efetividade, com objetivo de induzir melhorias. Nesse modelo de auditoria, a eficiência é medida por meio da verificação das ações que intermedeiam a entrega de um
INTRODUçãO
19
produto a seu cliente a partir de um determinado insumo (recursos alocados). A eficácia é mensurada a partir dessa mesma entrega, a partir de um compromisso institucional, em geral previsto no seu Plano Estratégico.
12. No intuito de cumprir este propósito, foram formuladas as seguintes questões de auditoria, conforme elenco a seguir:
i) Qual o domínio dos stakeholders sobre o tema Gestão do Conhecimento?
ii) Qual a importância do tema para o INSS?
iii) Quais os riscos percebidos em razão da não disseminação do conhecimento tácito inerente aos produtos entregues à sociedade, cujo embasamento legal possui caráter reconhecidamente amplo e complexo, exigindo pleno domínio, capacitação permanente e disseminação abrangente?
iv) O órgão vem desempenhando a contento a disseminação do conhecimento calcado na experiência de trabalho dos servidores em vias de aposentadoria?
v) Qual é a percepção comparada dos stakeholders quanto à eficiência e a eficácia das ferramentas de Gestão do Conhecimento ora utilizadas na Casa?
vi) O INSS possui uma estratégia ou política adequada, disseminada, eficiente, eficaz e reconhecida de Gestão do Conhecimento Institucional?
13. Por considerarmos que o conhecimento mais sensível à boa prestação de serviços está localizado no processo de prestação de serviços ao público, a busca pelas respostas a essas indagações deu-se não somente na área estratégica da Instituição, mas sobretudo nos seus estratos operacionais, onde o contato com a sociedade se dá no dia a dia. Além do que, tratando-se de uma auditoria com fundamento em avaliação de processos, os clientes dos produtos em análise (ferramentas de gestão do conhecimento) são os servidores e, no caso da Central 135, o segurado.
14. Ainda na fase de pré-auditoria, todos os gestores foram ouvidos - exceção feita à Diretoria de Benefícios – assim como foram ouvidos durante auditoria todas as partes interessadas na Gestão do Conhecimento Institucional, dentro do escopo adotado. Após a leitura deste elenco de atores, os achados e seus possíveis efeitos foram remetidos aos Altos Gestores para uma releitura das situações encontradas, de forma que esses pudessem se manifestar. Para esse fim, foram criadas matrizes simplificadas de achados referentes às ferramentas analisadas. Os comentários enviados pelos gestores compõem o capítulo intitulado “Comentários dos Gestores”. Desta forma, procuramos cumprir todo o ciclo de planejamento, realização, controle e avaliação - PDCA.
15. Portanto, os stakeholders – fartamente citados nesse relatório - são compostos de Diretores do INSS, Coordenadores e Assessores da Presidência, Gerentes Executivos, Gestores de APS, servidores da área meio e da área fim, conforme o caso. No que respeita à análise da Central 135, acrescenta-se a esses stakeholders os servidores que trabalham na APS que gerencia a central, os gestores da empresa contratada, seus colaboradores em geral, incluindo os operadores que atendem as ligações dos segurados.
visão geral
visão geral
21
Capítulo 2VIsão Geral
Capítulo 2
22
visão geral
VISÃO GERAL
2.1 – MARCO LEGAL E CONCEITUAL
16. Embora o tema desta auditoria tenha sido objeto de atenção da OCDE e do IPEA já neste decênio, segundo técnicos daquele Instituto não existe nenhuma legislação que obrigue as Instituições Públicas Brasileiras a promoverem políticas ou estratégias de Gestão do Conhecimento, embora a necessidade de se tomar medidas nesse sentido seja oportuna. Tampouco existe qualquer acordo internacional atrelado ao tema que o Brasil seja signatário. Todavia, diretrizes e estudos nacionais e internacionais têm levado o país a tomar providências que vão ao encontro da disseminação da informação, facilmente identificadas com os programas de governo eletrônico. O INSS não fugiu à adoção desse modelo, promovendo o acesso facilitado do cidadão a alguns de seus serviços na rede mundial de computadores e construindo outros canais de acesso remoto. No entanto, informação não é o mesmo que conhecimento. Por razões acadêmicas, o conceito de Gestão do Conhecimento foi primeiramente integrado ao conceito de Gestão da Informação. Hoje em dia, a diferença entre os dois conceitos está bem marcada. A Gestão do Conhecimento, em sentido mais amplo, está focada no conhecimento tácito embutido nas pessoas e na organização como um todo.
Gestão da Informação (GI) Gestão do Conhecimento (GC)
Foco no registro da informação explícita Foco na captura da informação tácita e explícita
Foco nos processos, nas operações e na informação Foco nas relações, na inovação e nas pessoas
Informação organizada em sistemas e bancos de dados Informação experiencial a ser captada, organizada e disseminada
Armazenamento e controle centralizado da informação Armazenamento e controle compartilhado do conhecimento
A GI atende a mudanças mais lentas e previsíveis A GC atende à mudanças radicais e descontínuas
A produtividade é verificada pela eficiência A produtividade é verifica pela inovação
A GI enfatiza os repositórios de dados A GC enfatiza a colaboração e o compartilhamento
A informação é centralizada (foco no sistema de informação) A informação é distribuída (foco no usuário final)
Tabela 3: Principais diferenças entre Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento, segundo Roberto Miranda,
com adaptações.
2.2 – GESTÃO DO CONHECIMENTO INSTITUCIONAL: PRáTICAS E FERRAMENTAS
17. A principal referência conceitual na identificação de práticas de Gestão do Conhecimento Institucional utilizadas neste trabalho tem por fonte o IPEA. No leque de opções citado por aquele órgão optou-se por verificar a Educação Corporativa, o sistema de Gestão por Competências, o Mapeamento do Conhecimento, a Intranet (IntraPREV), a utilização de fóruns (reuniões técnicas), Bancos de Conhecimentos (SISCON) e sistemas de workflow (Central 135). Os dados entre parênteses representam o exemplo da prática identificada no INSS. A denominação de cada uma dessas práticas está conceituada no glossário que faz parte dos apêndices deste trabalho ou nos capítulos onde os principais achados desta auditoria são esmiuçados.
visão geral
23
18. Ainda em termos conceituais, a economia contemporânea, hoje identificada como Economia do Conhecimento, ressalta a importância do savoir-faire das organizações - sejam elas públicas ou privadas. Sendo que o acesso à informação é generalizado, o que diferencia as Instituições umas das outras é a forma como cada uma faz uso do conhecimento que possui. Exemplo brasileiro conhecido para ilustrar a importância do tratamento do conhecimento de negócios no mundo contemporâneo é o conhecimento da Petrobrás na captação de petróleo em águas profundas, e a preocupação que a empresa tem em cuidar do conhecimento que é crítico para o seu negócio.
19. No INSS o processo ainda é incipiente. A Estrutura Regimental ora vigente, aprovada pelo Decreto n° 7.556 de 24 de agosto de 2011, não prevê a gestão do conhecimento enquanto processo completo, visto que reduz o processo à captação e disseminação do conhecimento voltado para o desempenho das atividades institucionais, excluindo a fase de organização, tão necessária quanto as outras duas fases na boa gestão do conhecimento das pessoas, de interesse da organização.
20. Na realidade, a atribuição de realizar Gestão do Conhecimento na Instituição é também prevista tanto na Resolução n° 134/INSS/PRES de 24 de dezembro de 2010, quanto na Resolução n° 115/INSS/PRES de 28 de outubro de 2010 que dispõe sobre as competências dos gestores. Dentre as competências previstas para o Gerente de APS consta “favorecer o compartilhamento de conhecimento e experiências”, “mapear as habilidades e conhecimento dos servidores” e “viabilizar o compartilhamento de informações, conhecimentos e experiências”. Outro ato normativo que trata do assunto é a Portaria n° 1.130/INSS/PRES de 22 de novembro de 2.010, que, entre outros, constitui o Comitê de Gestão do Conhecimento e Informações Preventivas, correlacionando as atividades deste comitê prioritariamente ao ambiente de monitoração, criado no mesmo ato. Não se conhece ações de GC que tenham tido origem na atuação desse comitê.
21. Anteriormente a isto, em pesquisa documental interna, foram encontradas notícias relativas ao tema Gestão do Conhecimento em 2001, 2002 e 2009. Percebe-se que a citação do termo Gestão do Conhecimento esteve atrelado à Gestão da Informação. Os achados a que se referem esses documentos tratam de três temas, conforme a seguir:
• 2001: divulgação de Encontro de Informações Institucionais, para debate da importância da gestão da Informação e do Conhecimento no mundo moderno;
• 2002: divulgação de Encontro de Informações Institucionais, onde se discutiu o Novo Modelo de Gestão do INSS, com palestra informativa sobre Gestão do Conhecimento e do Capital Humano com um dos autores referenciados neste programa de auditoria, Pedro Paulo Carbone;
• 2009: lançamento do PROCWIKI – A Enciclopédia da Procuradoria Federal Especializada/INSS, cujo objetivo é permitir troca de conhecimentos nessa área específica.
22. A expressão “disseminadores do conhecimento” também foi encontrada em alguns documentos institucionais, mas como sinônimo de instrutoria. No decorrer dos anos, o termo Gestão do Conhecimento aparece em alguns regimentos internos do INSS como atribuição acessória de alguns setores da Instituição, de forma muito particularizada, sem a amplitude esperada de um processo estratégico de tal natureza. Em suma, não foram encontradas ações organizadas e centralizadas de modo estratégico para a Gestão de Capital Intelectual.
23. A OCDE - em suas pesquisas sobre GC - verificou nas organizações públicas o tempo dedicado pelos seus gestores na transmissão de informações aos seus colaboradores, na facilitação de fluxos de informações, na delegação crescente aos subordinados e no gerenciamento de equipes de projetos (ao invés de gerenciamento de projetos propriamente ditos). Isso vem a significar que a questão da transmissão do conhecimento deve ser muito seriamente considerada.
Capítulo 1
A Gestão do ConheCimento no inss
25
Capítulo 3a Gestão do ConheCImento no Inss
Capítulo 3
26
A GESTÃO DO CONHECIMENTO NO INSS
“A Instituição prioriza a produção em detrimento do conhecimento.”
3.1 – DESCONHECIMENTO CONCEITUAL DO TEMA
24. Quando nos referimos ao capital humano das organizações, dirigimos nossa atenção à competência das pessoas e à sua capacidade de criar valor à Instituição por meio da inovação, do conhecimento e da educação. Por tratar-se de um terreno de cunho abstrato, ainda na fase de pré-auditoria optamos por mergulhar em estudos acadêmico-científicos sobre o tema, privilegiando o entendimento dos autores nacionais. Embora o tema ainda se encontre em debate acadêmico, utilizamos o conceito abrangente que traduz Gestão do Conhecimento - GC como sendo o processo pelo qual uma organização coleta, organiza e dissemina o seu conhecimento. O entendimento é que a ausência de qualquer uma dessas fases compromete o sucesso do negócio de qualquer organização.
25. Com base nesse conceito, avaliamos o entendimento dos stakeholders e encontramos que poucos conhecem o conceito de forma ampla, sendo comum a noção de que a GC seja algo relacionado à disseminação de know-how. A Gestão do Conhecimento Organizacional é relacionada muito mais ao conhecimento tácito do que ao conhecimento explícito (este último, facilmente passível de sistematização). De fato, um consagrado historiador e economista húngaro nos diz que muito do que sabemos não pode ser verbalizado ou escrito - “we can know more than we can tell” (Polanyi).
Gráfico 1: Percentual de stakeholders entrevistados que conhecem o conceito de Gestão do Conhecimento.
3.2 – NÃO ExISTE UMA ESTRATéGIA DEFINIDA DE TRANSMISSÃO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
26. Embora não exista de fato uma estratégia de Gestão do Conhecimento Institucional no INSS, com estabelecimento e disseminação de política, responsabilidade compartilhada, modus operandi, metas e indicadores, a maioria dos
A Gestão do ConheCimento no inss
27
entrevistados imagina que o tema Gestão do Conhecimento já esteja inserido no Plano Estratégico da Instituição. Atribui-se essa leitura equivocada ao fato da Auditoria-Geral ter tomado a iniciativa de verificar esse tipo de processo.
Gráfico 2: Percentual de respostas dos entrevistados sobre a possível existência de uma estratégia de GC no INSS.
27. Inquiridos sobre a quem seria adequado atribuir a responsabilidade de construir tal estratégia, a maioria dos stakeholders pensa ser esta uma responsabilidade a ser compartilhada em toda a Instituição. Em segundo lugar, em números bastante assemelhados, encontram-se o CFAI – Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS e a DGP – Diretoria de Gestão de Pessoas.
28. Cientes da importância da temática, os gestores entrevistados, em sua grande maioria, avaliam que a perda de capital intelectual no INSS já é um problema presente. Esse dado é corroborado pelo fato de que a Instituição já vem perdendo quadros desde alguns anos, havendo uma previsão de perda maciça, dependendo da interpretação do Artigo 3° da Emenda Constitucional n° 47, que garante a aposentadoria com proventos integrais, desde que atendidas algumas condições previstas na referida emenda.
Capítulo 3
28
Gráfico 3: Número de citações de atribuição de responsabilidade da construção de uma estratégia de GC no INSS.
Gráfico 4: Avaliação exclusiva dos gestores ouvidos quanto à perda de capital intelectual no INSS.
A Gestão do ConheCimento no inss
29
29. Os entrevistados foram convidados a identificar espontaneamente os riscos ou danos a que está sujeita a Instituição em decorrência da perda do conhecimento derivado da experiência dos servidores. As quatro maiores citações foram, nesta ordem: aumento do tempo de análise de processos, prejuízo ao erário, comprometimento da imagem do INSS e aumento do número de erros de análise no reconhecimento do direito.
Identificação dos principais riscos ou danos ao INSS em razão daperda de capital intelectual
N° decitações
Aumento do tempo de análise de processos 66Prejuízo ao erário 64Comprometimento da imagem do INSS 44Aumento do número de erros no reconhecimento do direito 43Perda da qualidade dos serviços da Previdência Social 39Perda de capital intelectual 35Baixo índice de produtividade 29Outros 29Aumento de demandas judiciais 21Estagnação dos processos 21Prejuízos ao segurado 14Perda da motivação dos servidores 11Aumento do número de processos administrativos disciplinares 10Entendimento divergente da legislação previdenciária 9
Tabela 4: Citações de prováveis riscos ou danos ao INSS em razão da perda de capital intelectual.
Avaliação da Gestão do Conhecimento no INSS
0
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40
60
80
100
120
insatisfatória
Regular
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Ascendente Boa
Incipiente
outros
Gráfico 5: Avaliação das práticas de Gestão do Conhecimento no INSS.
Capítulo 3
30
30. Sobre as ferramentas em uso pela Instituição na disseminação do conhecimento, os stakeholders avaliaram as práticas como essencialmente insatisfatórias. Em contraponto, afirmaram majoritariamente que já foi constatado algum sucesso na implantação das práticas até então conhecidas no INSS. O dado vem de encontro à percepção da importância que os entrevistados dão à adequada gestão do capital Intelectual em uma organização.
Implantação de práticas de GC
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Muito sucesso
Algum sucesso
Não muito sucesso
Nenhum sucesso
Gráfico 6: Avaliação do sucesso na implantação das práticas de GC conhecidas no INSS.
Percepção da importância da existência de uma estratégia de Gestão de Conhecimento
Institucional
I - Necessidade de haver alguma forma de GCII - GC como prioridade institucionalIII - GC não é prioridade estratégica, mas será em 2 anos IV - GC não é prioridade estratégica, mas será em longo prazoV - GC não é considerada importante na instituição
Gráfico 7: Percepção da importância da existência de uma estratégia de Gestão de Conhecimento Institucional.
A Gestão do ConheCimento no inss
31
31. Os entrevistados identificaram o treinamento em serviço, método em que a prática da tarefa é feita sob supervisão direta, como a forma mais eficaz de se transmitir conhecimento tácito. Esse método tem sido indicado nos documentos pesquisados como o terceiro passo no treinamento de novos servidores do INSS, mas os stakeholders não percebem que esse passo venha sendo cumprido. Ou seja, os servidores das APS não reconhecem que recebem algum tipo de treinamento em serviço. Afirmam, peremptoriamente, que são colocados nas posições de atendimento ao público sem o devido conhecimento da legislação aplicada. Em adendo à questão, existe um impedimento legal para o pagamento de horas-aulas na modalidade treinamento em serviço (parágrafo 2° do inciso IV do artigo 2° do Decreto n° 6.114, de 15 de maio de 2007), o que diminui o incentivo à transmissão do conhecimento tácito.
Gráfico 8: Forma mais eficaz de transmissão de conhecimento tácito segundo os stakeholders.
32. Uma das classificações acadêmicas conhecidas tipificam o conhecimento como normativo, estratégico ou experiencial. Os atores entrevistados revelaram seus canais preferenciais de recepção de cada tipo de conhecimento citado. Em linhas gerais, a IntraPREV vem sendo apontada como a forma mais eficaz de fazer chegar ao servidor o conhecimento normativo e estratégico. No que toca ao conhecimento tácito e experiencial, o servidor prefere recorrer mais ao colega que ao chefe.
Capítulo 3
32
Gráfico 9: Comparativo de preferência do cliente (servidor) por canal de disseminação de conhecimento, por tipologia.
A Gestão do ConheCimento no inss
33
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Capítulo 3
34
33.O Gráfico 10 expressa o pensamento dos stakeholders no que diz respeito à estratégia de Gestão do Conhecimento no INSS. Os atores foram convidados a atribuir grau de importância a aspectos relacionados à implantação de uma estratégia de Gestão do Conhecimento. As áreas em verde ressaltam o que é mais valorizado neste tipo de estratégia; as partes em vermelho mostram o contrário. Concluiu-se que na montagem desse tipo de política deve-se priorizar, nesta ordem:
i. Programas de capacitação eficientes e eficazes
ii. Incentivos para compartilhar o conhecimento
iii. Apoio prioritário da Alta Gestão
iv. Identificação da base de conhecimento organizacional
v. Planos de comunicação bem desenvolvidos
iv. Metodologias adequadas
34. Os stakeholders consideram como pouco importante nessa estratégia contratar consultores especializados, já que a Casa conta com talentos próprios para essa tarefa. Os atores também apontaram que não se deve aguardar a existência de condições favoráveis para construir a estratégia de Gestão do Conhecimento Institucional no INSS, já que o cenário pede ações imediatas e urgentes.
35. A fim de comparar a visão de cada stakeholder, optamos por apresentar as declarações obtidas na forma de estudos de caso (ou de ferramentas) nesta parte do relatório. Esse formato serviu para demonstrar que as contradições entre os estratos organizacionais existem de fato e que a leitura do cliente (recebedor do produto ou ferramenta analisada) difere sobremaneira da leitura do Alto Gestor (fornecedor do produto ou ferramenta). Utilizaremos o modelo em todos os capítulos referentes aos achados auditoriais. Ou seja, em todos os capítulos em que uma determinada ferramenta de gestão de conhecimento em uso na Casa esteja sendo analisada.
A Gestão do ConheCimento no inss
35
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A Gestão do ConheCimento no inss
37
Capítulo 4a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Contato dIreto Com o
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Capítulo 4
38
A DEFICIêNCIA NA INTERAçÃO DAS INSTâNCIAS DA INSTITUIçÃO QUE FAzEM CONTATO DIRETO COM O SEGURADO GERA FALTA DE UNIFORMIDADE DE PROCEDIMENTOS
“É difícil entender o segurado pessoalmente; imagine por telefone”.
4.1 - A CENTRAL 135 ENQUANTO DISSEMINADORA DE CONHECIMENTO PREVIDENCIáRIO
36. O uso de plataformas digitais para repositórios de conhecimentos começa a ganhar corpo na Administração Pública Brasileira. Essa estratégia garante a disponibilização do conhecimento explícito, mas há dúvidas no meio acadêmico se ela é capaz de garantir a transmissão do conhecimento experiencial, que tem no convívio e na prática as suas maiores fontes.
37. No intuito de facilitar a prestação de serviços ao segurado, o INSS criou canais remotos de atendimento, dentre os quais se inclui a Central 135. Este tipo de serviço é terceirizado. No momento da confecção deste relatório estão contratadas três centrais de atendimento, localizadas em Caruaru, Belo Horizonte e Salvador, sendo a penúltima em período de finalização de contrato e a última em estado inicial de contratação.
38. Dentre as práticas de Gestão do Conhecimento elencadas pelo IPEA encontra-se o fluxo de trabalho, cujo termo em inglês é workflow. Sistemas de workflow são práticas ligadas ao controle da qualidade da informação apoiado pela automação do fluxo ou trâmite de documentos. O termo na língua inglesa é utilizado para descrever a automação de sistemas e processos de controle interno para simplificação e agilização dos negócios de uma organização.
39. Sendo que o workflow permite a transmissão de processos de uma pessoa para outra de acordo com algumas regras, representando as interações sob a forma de troca de informações entre diversos atores, dando a cada um deles informações as quais necessita, gerando gestão do conhecimento de uma organização, optou-se por inserir a Central 135 como uma das ferramentas a serem verificadas nesta auditoria operacional. De fato, a disseminação do “negócio” previdenciário é uma estratégia há longo tempo adotada pelo INSS por meio de Programa de Educação Previdenciária - PEP, que serve a vários propósitos, mas sobretudo informar a população sobre seus direitos e obrigações. A Central 135, além de propiciar um canal de acesso remoto à Previdência Social, com funções de informação, agendamento e ouvidoria, realiza a gestão do conhecimento previdenciário junto à população.
40. Para se verificar a eficácia e a efetividade da Central 135, cujo cliente – diferentemente das outras ferramentas auditadas – é o segurado, utilizou-se de uma escuta diferenciada. Os estratos organizacionais ouvidos foram os mesmos dos outros produtos – Alta Gestão, Gestores da Área Meio, Gestores de APS, servidores da área meio e da área fim; mas também foram incluídos nesse processo os segurados que procuram as APS com serviços agendados pela Central ou com serviços passíveis de agendamento pelo mesmo canal. Além desses atores, foram entrevistados o Gestor e servidores da APS Teleatendimento de Belo Horizonte, cujo papel é dar suporte à central localizada naquela cidade, funcionando, inclusive, dentro do prédio onde está instalada a operação. Finalmente, também foram ouvidos o Gerente Geral da empresa contratada para prestar os serviços da Central, os coordenadores, supervisores, instrutores, monitores, analista de RH e, mais importante, os operadores da Central.
41. Os operadores da Central 135 são “a voz do INSS” quando o cidadão liga para a Central 135. Pensamos assim, ter escutado todos os stakeholders relacionados a este canal de atendimento remoto, no intuito de garantir a amplitude da amostra de escuta e verificar o âmago das funcionalidades, vantagens e dificuldades da Central 135.
39
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Nesse processo, focamos nossa atenção nos depoimentos dos segurados (clientes do produto) , nos operadores e nos servidores, que são responsáveis pelo trato direto com o cidadão e que, por questões óbvias, necessitam “falar a mesma língua” junto ao segurado.
4.2 – O CIDADÃO AINDA NÃO CONFIA PLENAMENTE NA CENTRAL 135 COMO CANAL DE AGENDAMENTO
42. Necessário se faz ressaltar que a Central 135 foi criada também com o objetivo de esvaziar as APS – Agências da Previdência Social, de modo a dar mais conforto ao cidadão, mais facilidade no gerenciamento da unidade e organizar melhor o atendimento, que passou a ser realizado com hora marcada – havendo certos tipos de atendimento que fogem a esta regra. Foi constatado que há uma parcela muito significativa de segurados que não fazem uso da Central para agendamento nas APS, preferindo recorrer a essa para agendar o atendimento. Essa situação varia, de muito comum a rara, parecendo haver dependência de aspectos geográficos (localização da APS na capital ou interior do país, nivel de instrução do segurado, região do país, etc.). Foi comum encontrar segurados no interior de Sergipe que fizeram o agendamento pela Central, mas depois recorreram à APS para confirmar se o agendamento foi realmente realizado, tendo que, obviamente, comparecer novamente à Agência na data marcada para ser atendido no benefício previdenciário ou assistencial que pleiteava.
Gráfico 11: Nível de escolaridade dos segurados entrevistados nas APS da amostra.
43. Verificou-se que as APS, embora contem agora com o atendimento mais organizado, ainda sofrem com a superlotação de segurados, seja pela negativa de alguns segurados em utilizar a Central, seja por deficiência de número de servidores ou mesmo por problemas de gestão. Qualquer que seja a causa – que não foi objeto desta auditoria – é comum constatar que o horário do atendimento não vem sendo cumprido a contento, apesar da boa vontade e atenção dos gestores de APS. A presença do segurado nas APS sem agendamento – fato que a Instituição denomina como
Capítulo 4
40
“demanda espontânea”, foge ao controle da gestão, embora a maioria dos gestores saiba identificar as razões deste fluxo suplementar.
44. Embora alguns registros fotográficos refiram-se a atendimentos de perícia médica no interior de um estado da região amazônica, a situação é bastante comum em grandes capitais brasileiras e não somente no que respeita ao atendimento médico-pericial. Verificou-se vários atrasos de mais de duas horas no atendimento, em duas APS localizadas em Fortaleza e Goiânia, respectivamente.
45. Além dos serviços não agendáveis pela Central 135 ou pela Internet, também é identificado como demanda espontânea (público não agendado) o segurado que procura a APS para fazer agendamento, que poderia ser realizado pela Central 135. Para evitar esse fluxo inesperado, alguns gestores optam por negar agendamento na APS, enquanto outros o fazem.
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Gráfico 12: Percepção de atraso do atendimento pelo segurado.
46. Nas APS visitadas para a realização das ações de campo desta auditoria, foi fácil perceber que existe um indiscutível atraso no atendimento agendado ou não, apesar do esforço dos gestores em mitigar esse problema, sendo essa condição mais que comum. A Figura 2 mostra a situação de dois segurados que estavam em situação de atraso de atendimento em uma APS no interior do Estado de Rondônia. A parte superior da figura mostra uma segurada com agendamento marcado para 9.40h, sendo que no momento do registro fotográfico (11.00h) ainda não havia previsão de atendimento. A parte inferior da figura mostra outra segurada – com registro fotográfico feito em sequência – com agendamento marcado para 10.00h. Ambas aguardavam por atendimento pericial, em uma APS que não possui em seus quadros peritos médicos, tendo que haver locomoção diária deste profissional de uma cidade para outra para cobrir a deficiência de pesssoal. A avaliação dos stakeholders é que a falta de servidores suficientes para as posições de atendimento comprometem a gestão do conhecimento, pois não há a quem transmitir o conhecimento tácito acumulado no decorrer dos anos, além do que a participação de servidores em capacitações presenciais atrapalham o atendimento, sendo este último priorizado em detrimento da necessidade de atualização do conhecimento.
41
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Figura 2: Situação de atendimento em uma das APS visitadas. A foto em posição superior mostra o esvaziamento
das posições de atendimento, em contraposição à foto em posição inferior, que mostra a superlotação da área de
espera do público. Os registros foram feitos de forma concomitante.
47. Segurados entrevistados que aguardavam atendimento há mais de três horas ou aqueles que, mesmo agendados para perícia ou outros serviços, não conseguiram ser atendidos, avaliaram o atendimento como bom! Essa leitura desvirtuada do segurado foi estudada com atenção por três servidores de auditoria, psicólogos, que participaram das
Capítulo 4
42
ações em campo. Concluiu-se que a avaliação da prestação dos serviços da Instituição feita pelo segurado não está atrelada ao atendimento em si, mas à resposta positiva à expectativa de obtenção do benefício pleiteado, sobretudo dos benefícios assistenciais. O custeio dos benefícios assistenciais é feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, mas eles são percebidos pelo segurado como um benefício previdenciário como outro qualquer, Ao contrário do benefício assistencial, o previdenciário possui o caráter securitário, necessitando de contribuições mensais para atribuição do direito ao beneficio. Indagados sobre a melhoria do atendimento do órgão, os segurados entrevistados tenderam a apontar a melhoria dos serviços, assinalando, porém, que o atendimento não prescinde de melhoria adicional.
48. A interpretação dos dados percebidos de atraso na espera do atendimento e do nível de satisfação do segurado é um enigma, não previsto no questionário de escuta do segurado. Apesar disso, essa aparente contradição serve para sinalizar que pesquisas realizadas junto ao segurado, sobretudo por canal remoto, podem estar equivocadas.
Gráfico 13: Percentual de segurados entrevistados, por origem de agendamento.
43
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 14: Indicativo de satisfação do segurado com a prestação de serviços do INSS nas APS.
Gráfico 15: Indicativo de percepção de melhoria do atendimento do INSS, segundo a visão dos segurados
entrevistados nas APS da amostra.
Capítulo 4
44
Figura 3: Relação entre a hora marcada de atendimento e a hora em que foi feito o registro fotográfico.
49. Para comparar a visão de cada stakeholder, apresentamos as declarações obtidas na forma de estudos de caso (ou de ferramentas). Esse formato serve para demonstrar as contradições entre os estratos organizacionais e que a leitura do cliente (recebedor do produto ou ferramenta analisada) difere sobremaneira da leitura do Alto Gestor (fornecedor do produto ou ferramenta).
50. Em sequência ao quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders – provavelmente os dados mais detalhados dessa auditoria, apresentamos a Matriz Simplificada de Achados. Esse instrumento foi construído para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nas sete ferramentas de Gestão do Conhecimento avaliadas, dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
45
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hor,
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r re
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res
desc
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ento
do
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rnov
er c
ompr
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qual
idad
e da
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orm
açõe
s.
47
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Visã
o co
mpa
rativ
a da
s par
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nter
essa
das n
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tral
135
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135
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iam
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or e
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razo
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s ser
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135
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odo
a m
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ção
e tu
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dore
s.
Capítulo 4
48
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l pel
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“135
” nec
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pub
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, neg
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cian
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rmaç
ões.
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, a p
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s na
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des
de c
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epoi
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ção
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que
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uxo
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Cent
ral e
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tral
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de
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tos.
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EP –
Pro
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49
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Visã
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gura
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, bus
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se e
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135
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ral.
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mes
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segu
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s ser
viço
s nos
últi
mos
tem
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hav
endo
, no
enta
nto,
mui
to
a m
elho
rar.
Capítulo 4
50
Rela
to d
os se
rvid
ores
da
APS
Tele
aten
dim
ento
resp
onsá
vel p
ela
Cent
ral 1
35 -
Belo
Hor
izont
e:A
lenti
dão
da re
de, e
o a
cess
o ao
s sis
tem
as c
orpo
rativ
os s
ão o
s m
aior
es p
robl
emas
ope
raci
onai
s do
s op
erad
ores
da
Cent
ral.
Não
po
de h
aver
rela
ção
dire
ta e
ntre
os
serv
idor
es d
o IN
SS e
os
oper
ador
es d
a ce
ntra
l, ha
vend
o um
a hi
erar
quia
a s
er o
bser
vada
nes
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cont
ato.
O tu
rnov
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ope
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res,
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cipa
l pro
blem
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istra
tivo,
tem
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m to
rno
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per
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pera
dore
s de
BH
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ível
méd
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cola
ridad
e, id
ade
entr
e 18
e 2
3 an
os, e
est
ão n
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imei
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u úl
timo
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ego.
Par
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gres
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um
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lógi
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egisl
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grafi
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Perc
ebe
um s
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egist
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men
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men
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eina
men
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do. O
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s de
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ção
do o
pera
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itado
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135
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amen
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tral
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rmaç
ão d
e ag
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men
to, s
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ape
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nest
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uso
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o, d
ever
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no
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eita
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brig
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ieda
de d
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enda
men
to p
ela
Cent
ral.
51
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
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os se
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ores
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se q
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cia
ou m
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o ou
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ia
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rado
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dim
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r até
ond
e o
níve
l de
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ade
e a
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ctati
va d
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tenç
ão d
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ben
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quisa
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o at
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tão
real
izada
s.
Capítulo 4
52
MAT
RIz
SIM
PLIF
ICA
DA
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Proc
esso
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do C
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53
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
ACHA
DOS
PRIN
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IS S
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ASTI
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l 135
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135
, cu
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ral;
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al 1
35,
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Capítulo 4
54
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.
55
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
4.3 – PECULIARIDADES DO CANAL DE AGENDAMENTO CENTRAL 135
51. A veiculação das funcionalidades da Central 135 tem sido recorrente na maior parte das APS visitadas, mas parece não estar sendo suficiente para desenvolver a cultura de uso do canal remoto para agendamento de serviços na APS, como esperado. O uso da internet com o mesmo propósito é muito comum em segurados de maior escolaridade, por empresas e sindicatos (no caso de benefícios rurais).
Figura 4: Aspectos de publicidade da Central 135 no interior de duas APS.
Capítulo 4
56
52. Na escuta dos funcionários da empresa que opera os serviços da Central 135 de Belo Horizonte, foi privilegiada a comparação entre dois principais stakeholders: o operador da Central (que fala com o segurado) e o supervisor (que é responsável por assistir o operador nos aspectos práticos do atendimento telefônico) e a quem, por orientação da empresa, o operador deve recorrer em caso de dúvidas. Estatisticamente identificamos essa amostra como Grupos de Estudo.
53. Observa-se pelos dados da Figura 4 que o operador tende a rememorar com mais facilidade as referências de publicidade da Central 135.
Figura 5: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo Horizonte,
no tocante à percepção do tempo em que ouviu ou viu uma propaganda da Central 135, no grupo de estudo.
54. No que toca às razões das divergências entre as informações prestadas ao segurado pela Central, em contraponto àquelas prestadas pelo servidor da APS – razão maior de conflito entre os dois canais de atendimento –, observa-se que operadores e supervisores tendem a culpabilizar o segurado pelos equívocos, havendo menor parcialidade dos supervisores no que respeita à parcela de culpa do operador.
57
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Figura 6: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à percepção das razões das divergências entre as informações prestadas ao segurado pela
Central e pela APS, no grupo de estudo.
55. Para ambos os atores - operador e supervisor da Central 135 de Belo Horizonte – a propagação da central por meio televisivo e por rádio são as mais lembradas, nesta ordem.
Capítulo 4
58
Figura 7: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à percepção de qual veículo é mais utilizado na publicidade da Central 135.
56. Foi solicitado aos operadores e supervisores da Central que identificassem e priorizassem os problemas detectados no início do funcionamento da atividade de uma central de atendimento remoto, no que tange à realização da atividade de atendimento telefônico. A informação pode servir como feedback na preparação de novas centrais a serem contratadas.
59
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 16: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à percepção dos problemas do operador no início do funcionamento de uma Central de
Atendimento remoto.
57. No que diz respeito à dificuldade de manuseiro, de navegação e da pertinência das informações disponibilizadas no portal utilizado pelos operadores da central, foi apontada majoritariamente a divergência de informações existentes com aquelas prestadas pelas APS.
Capítulo 4
60
Gráfico 17: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à percepção do manuseio, navegação e informações disponíveis no portal do INSS utilizado
pelos operadores da Central.
58. O turnover do operador implica perda de conhecimento dos serviços do INSS. A legislação é complexa, implicando estratégias para manutenção da mão de obra. Assim, as competências mais importantes em um operador,
61
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
as razões que levam ao turnover e o destino daqueles que deixam a Central também foram objeto de pesquisa. A escolaridade e a idade média dos operadores foram igualmente avaliadas.
Gráfico 18: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à visão do nível de escolaridade média dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
Gráfico 19: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à visão da idade média dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
Capítulo 4
62
Gráfico 20: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à visão de quais são as principais competências de um operador de telemarketing.
63
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 21: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante às causas que mais geram turnover na operação de telemarketing.
Capítulo 4
64
Gráfico 22: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante ao destino dos egressos da Central 135 de Belo Horizonte.
59. Com o intuito de verificar se o conhecimento previdenciário estava chegando com eficácia aos operadores da Central perguntou-se aos operadores e supervisores a questão: quem você preferiria procurar para esclarecer suas dúvidas? Cabe ressaltar que os operadores da Central, em caso de dúvidas, são orientados a se dirigir aos seus respectivos supervisores. A extensa maioria dos operadores preferiria procurar os servidores do INSS em caso de dúvidas, caso isso fosse permitido. O dado pode significar que pode existir falhas na gestão do conhecimento previdenciário dentro da Central que estejam comprometendo a confiança dos operadores nas pessoas diretamente responsáveis pela solução de dúvidas quanto aos serviços da Previdência Social. Por esta mesma razão, também foi perguntado aos dois stakeholders qual a freqüência de eventos de atualização ou capacitação naquela Central.
60. A propósito dos produtos da Previdência Social que mais geram dúvidas na orientação de segurados, os resultados obtidos entre os operadores e supervisores foram contraditórios. Enquanto o operador atesta que as aposentadorias especiais são os benefícios de maior dificuldade de apreensão, os supervisores avaliam que, com base nas dúvidas dos operadores a eles levadas, o maior problema está no entendimento do Salário Maternidade.
65
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
61. As Centrais de Atendimento 135 existentes no norte ou no sul do país não estão isentas de receber ligações de regiões diversas. Trabalhou-se com a hipótese de que a linguagem, os sotaques ou modo de falar do segurado poderiam causar dificuldade de comunicação entre operador e segurado. Inquiridos sobre essa possibilidade, ambos os stakeholders concordam que este é um problema de pouca gravidade. Sendo que os roteiros disponibilizados no portal do INSS para uso dos operadores poderia ser fonte de problemas de interpretação, os atores opinaram sobre a qualidade desses roteiros, afirmando que o material merece algumas alterações. No entanto, os operadores encontram-se mais satisfeitos com a ferramenta do que os supervisores.
62. Em todas as APS visitadas houve queixa disseminada dos erros de agendamento da Central 135 por questões geográficas; assim como queixas de equívocos relacionados aos documentos que o segurado deveria portar para a APS na ocasião do atendimento. Os stakeholders foram coincidentes ao declarar que a maior causa desses problemas é a dificuldade de expressão do segurado, sendo a falta de atenção do operador citada em segundo lugar.
Gráfico 23: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à preferência dos operadores quanto a quem procurar em caso de dúvidas.
Capítulo 4
66
Gráfico 24: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à frequência de treinamentos para atualização dos operadores da Central 135 de Belo Horizonte.
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a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 25: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante aos produtos da Previdência Social que mais geram dúvidas ao operador da Central 135.
Capítulo 4
68
Gráfico 26: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante aos problemas de entendimento das necessidades do segurado pelo operador, em razão da
linguagem do segurado.
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a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 27: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante à qualidade dos roteiros disponíveis no portal utilizado pelos operadores das Centrais 135.
Capítulo 4
70
Gráfico 28: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135
- Belo Horizonte, no tocante às razões da queixa disseminada das APS quanto aos erros geográficos de
agendamento, causando nova data de atendimento, atraso na análise do benefício pleiteado e aumento do
número de pessoas nas APS.
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a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Gráfico 29: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante às razões da queixa disseminada das APS quanto aos equívocos que levam o segurado a
não levar os documentos necessários à ocasião do atendimento na APS, causando novo agendamento, atraso na
análise do benefício pleiteado e aumento do número de pessoas nas APS.
Capítulo 4
72
63. Finalmente, se perguntou aos operadores e supervisores porque os segurados ainda resistem a realizar o agendamento pela Central 135. Os operadores pensam ser a necessidade de contato face a face do segurado a razão dessa resistência. Os operadores atribuem essa dificuldade do segurado à falta de confiança na própria central.
Gráfico 30: Comparativo entre operadores (plano superior) e supervisores (plano inferior) da Central 135 - Belo
Horizonte, no tocante às razões da resistência do segurado em fazer o agendamento pela Central 135.
73
a defICIênCIa na Interação das InstânCIas da InstItuIção que fazem Conta-to dIreto Com o seGurado Gera falta de unIformIdade de proCedImentos
Capítulo 5eduCação CorporatIVa aValIada Como InsufICIente
para o neCessárIo domínIo das tarefas dos serVIdores do níVel operaCIonal
Capítulo 5
74
EDUCAçÃO CORPORATIVA AVALIADA COMO INSUFICIENTE PARA O NECESSáRIO DOMíNIO DAS TAREFAS DOS SERVIDORES DO NíVEL OPERACIONAL
“No EaD não tem alguém falando com você e é assim que se aprende mais.”
64. A estruturação das atividades de treinamento do INSS remonta ao tempo em que as suas atribuições cabiam ao antigo INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, criado em 1966 e fundido ao IAPAS -Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social, em 1990. À época, as atividades de capacitação ocorriam mais em razão de iniciativas das Superintendências Estaduais, havendo desnível dessas atividades entre um e outro Estado da Federação. Com a criação do INSS, em 1990, as atividades de educação corporativa foram se reestruturando, tendo sido criada a UniPREV – Universidade Corporativa da Previdência Social em 2002,que foi substituída pela Escola da Previdência Social em 2007, que por sua vez teve suas atividades substituídas no INSS pelo CFAI, no ano passado.
65. Os clientes das atividades de capacitação do INSS são os seus servidores, razão pela qual eles foram a parte interessada mais ouvida nesta auditoria, embora a escuta tenha sido ampliada ao corpo gerencial. As queixas são diversificadas e estão retratadas na Matriz Simplificada de Achados. A visão comparada dos stakeholders permite verificar quais são os pontos coincidentes e divergentes quanto à avaliação da eficácia e da eficiência desta ferramenta de disseminação do conhecimento.
66. As dificuldades de se atingir massivamente os servidores espalhados por todo o país, o advento de novas tecnologias e o contingenciamento orçamentário levaram a Instituição a optar pelo Ensino a Distância - EaD. O esforço atingiu seus objetivos práticos, facilitando a transmissão de conhecimento explícito, mas o formato está distante do modelo presencial no qual as dúvidas são dirimidas diretamente com o “especialista”. Isso gerou muitas críticas dos clientes, até mesmo pelo reducionismo e a facilidade do conteúdo programático dos cursos oferecidos a distância.
67. O cenário atual é de mudança da força de trabalho com o ingresso paulatino do que o mercado denomina “Geração Y”. Também existe adequação constante de sistemas corporativos, que convivem com a dificuldade e especificidade do negócio previdenciário. Existe ampla percepção de pressão sobre servidores e gestores pelo alcance de metas. Todos esses fatores contribuíram para o desinteresse crescente nas ofertas de educação. Mesmo a metodologia de ensino presencial perdeu seu poder de atração, face à necessidade do servidor ter alguém próximo que possa dar-lhe guarida durante a execução de suas tarefas no dia a dia, sobretudo os servidores da linha de frente, responsáveis pela interpretação do reconhecimento do direito do segurado ou do cidadão que busca benefícios assistenciais. Essa metodologia que possibilita a presença do instrutor na situação de trabalho, durante certo período de tempo, é conhecida como treinamento em serviço. A grande maioria dos stakeholders citou esta técnica como a forma mais eficaz de transmissão de conhecimento, seguida do treinamento presencial. Esses dados, certamente, demandarão grande criatividade e inovação nos processos educacionais do INSS.
75
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
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Capítulo 5
76
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77
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
Visã
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ciso
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oriza
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vido
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s só
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enta
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SS p
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duçã
o m
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sent
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s mai
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qu
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capa
cita
ções
seja
m fu
ncio
nais.
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vido
res n
ovos
est
ão se
ndo
priv
ilegi
ados
, em
bora
mui
tos n
ão te
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com
prom
etim
ento
. Pa
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que
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nam
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par
a cu
mpr
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reto
rno
dos
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s cu
rsos
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não
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tado
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tran
smiss
ão d
o co
nhec
imen
to é
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rmal
, no
dia
a di
a. N
ão fu
ncio
na o
esq
uem
a de
mul
tiplic
ador
. A C
asa
não
te d
á su
port
e pa
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esen
volv
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trab
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, mas
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nça
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; o s
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dor é
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o, e
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esen
volv
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abal
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oa fé
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ro la
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amen
to si
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cúm
ulo
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abal
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tudo
acu
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esol
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m R
H in
tiner
ante
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tifica
r o se
rvid
or
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s cap
acita
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s; p
rom
over
atu
aliza
ção
de n
ova
legi
slaçã
o vi
a gr
upo
de e
stud
o.
Capítulo 5
78
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RIz
SIM
PLIF
ICA
DA
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AD
OS
Proc
esso
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Ges
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onhe
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Cl
ient
e do
pro
duto
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vido
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spon
sabi
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e: C
entr
o de
For
maç
ão e
Ape
rfeiç
oam
ento
do
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DOS
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ÇÕES
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POLO
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DAS
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CIAS
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S PO
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1.As
m
etod
olog
ias
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adas
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cita
ção
no
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sã
o pe
rceb
idas
co
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ão e
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conh
ecim
ento
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em r
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rária
ins
ufici
ente
, da
su
perfi
cial
idad
e e
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cion
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do
cont
eúdo
pr
ogra
máti
co,
da
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de
co
mpo
nent
e pr
ático
da
capa
cita
ção
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s da
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naliz
ação
, do d
esco
nhec
imen
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da
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cific
idad
e do
s m
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proc
esso
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stitu
cion
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da
de
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dade
da
s ati
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ação
, da
s té
cnic
as
utiliz
adas
em
com
plem
enta
ção
ao e
nsin
o a
dist
ânci
a,
da
aval
iaçã
o in
efica
z da
s ca
paci
taçõ
es e
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o
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emun
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o
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ítica
o
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de
se
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do
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na
re
aliza
ção
das t
aref
as;
o
Resis
tênc
ia d
os s
ervi
dore
s em
rea
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ca
paci
taçõ
es a
dist
ânci
a;o
Evas
ão d
as a
tivid
ades
de
capa
cita
ção
a di
stân
cia;
o
Prop
agaç
ão
de
poss
ívei
s ví
cios
de
fo
rmaç
ão e
m ra
zão
da fa
lta d
e fo
rmaç
ão
perm
anen
te d
e in
stru
tore
s;o
A fa
lta d
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erta
con
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form
ação
de
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trut
ores
res
trin
ge a
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ticip
ação
de
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ros s
ervi
dore
s int
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sado
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Baix
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ade
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ativi
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paci
taçã
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Má
qual
idad
e da
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staç
ão d
e se
rviç
os à
so
cied
ade.
79
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
ACHA
DOS
PRIN
CIPA
IS S
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ÇÕES
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CON
TRAD
ASTI
POLO
GIA
DAS
EVI
DÊN
CIAS
o
BTiD
ASEF
EITO
S PO
SSÍV
EIS
2.
Perc
epçã
o eq
uivo
cada
de
qu
e os
co
nhec
imen
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nece
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esta
ção
de
serv
iços
co
m
qual
idad
e po
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cará
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nica
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te e
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gnor
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conh
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e à
final
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Docu
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Prej
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fin
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Perd
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Aum
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capa
cita
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div
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pr
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Inse
gura
nça
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aliza
ção
das t
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as;
o
Perd
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qua
lidad
e na
pre
staç
ão d
e se
rviç
oso
Dano
s à im
agem
insti
tuci
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;
3.
Prio
rizaç
ão
do
agen
dam
ento
(a
tend
imen
to)
em
detr
imen
to
das
ativi
dade
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cap
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ção,
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o
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emun
hal
o
Indi
spon
ibili
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pa
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cipa
rem
de
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vida
des
de
capa
cita
ção
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al;
o
Não
di
ssem
inaç
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conh
ecim
ento
in
stitu
cion
al;
o
Aum
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do
s er
ros
de
anál
ise
de
proc
esso
s;o
Perd
a da
qua
lidad
e do
s ser
viço
s.
4. F
alta
de
capa
cita
ções
pre
senc
iais
em
tem
as d
e le
gisla
ção
e sis
tem
as e
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sis
tem
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gisla
ção
prev
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ciár
ia,
que
tem
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mo
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ística
s a
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mic
idad
e, a
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ampl
itude
.
o
Docu
men
tal
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Test
emun
hal
o
Atra
so d
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o
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Capítulo 5
80
ACHA
DOS
PRIN
CIPA
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ÇÕES
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CON
TRAD
ASTI
POLO
GIA
DAS
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81
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
ACHA
DOS
PRIN
CIPA
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ÇÕES
EN
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GIA
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Capítulo 5
82
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de
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83
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
ACHA
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85
Educação corporativa avaliada como insuficiEntE para o nEcEssário domínio das tarEfas dos sErvidorEs do nívEl opEracional
Capítulo 6não utIlIzação da Gestão por CompetênCIas
Como subsídIo aos subsIstemas de desenVolVImento de pessoas
Capítulo 6
86
NÃO UTILIzAçÃO DA GESTÃO POR COMPETêNCIAS COMO SUBSíDIO AOS SUBSISTEMAS DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
“Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo.” (Dilma Rousseff)
68. O Decreto SRH/MPOG n° 5.707/2006 estabeleceu que o Sistema de Gestão por Competência seja um instrumento da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Este decreto, mais tarde respaldado pela Portaria MPOG n° 208/2006, atrela as capacitações na Administração Pública Federal ao modelo, orientando que os servidores sejam capacitados de acordo com as competências que lhe são exigidas para o desenvolvimento das suas atribuições. O Sistema de Gestão por Competências pode alimentar outros subsistemas de RH, além da capacitação, mas mesmo a Educação Corporativa no INSS não adotou ainda o modelo, pois, em tese, ele depende do mapeamento das competências necessárias aos cargos.
Gráfico 31: Percentual de respostas de todos os stakeholders sobre a existência de uma política de sucessão de
gestores com base no conhecimento/competência do titular da função, no INSS.
69. Embora a Instituição venha investindo bastante na capacitação de gestores, a percepção dos stakeholders é de que os critérios de escolha dos cargos de liderança não tomam por base o conhecimento e/ou competências dos titulares desses cargos.
70. O detalhamento de todas as partes interessadas está contido no quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders sobre a utilização da Gestão por Competências no INSS. Na sequência, apresentamos a Matriz Simplificada de Achados, instrumento foi construído para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nesta ferramenta dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
Não utilização da Gestão por CompetêNCias Como subsídio aos subsistemas de deseNvolvimeNto de pessoas
87
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nos d
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ento
s e re
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os, e
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ão e
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rupo
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men
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lizad
o co
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me
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trod
ução
de
novo
s pro
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os d
e tr
abal
ho.
Capítulo 6
88
Visã
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nter
essa
das:
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ores
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ompe
tênc
ias.
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ele
s, o
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esso
por
con
curs
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blic
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ncio
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ompe
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ias
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sária
s ao
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da fu
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é
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ar a
pes
soa
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ndim
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cer
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ara
o se
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e qu
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mpe
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s por
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. Não
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se a
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ica
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Não utilização da Gestão por CompetêNCias Como subsídio aos subsistemas de deseNvolvimeNto de pessoas
89
Visã
o co
mpa
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das:
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ento
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que
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dutiv
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e da
ade
quaç
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rfil a
o ca
rgo.
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lta d
e co
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ias d
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esso
as n
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argo
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abal
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em m
uito
s se
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que
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s ati
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des
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sso
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raba
lho.
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ciên
cia
do
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, poi
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cupa
ção
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SS. N
ão h
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paçã
o se
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tá a
pta
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ão p
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nção
que
ocu
pa o
u pa
ra a
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refa
que
real
iza. M
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o al
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serv
idor
es p
ossu
indo
com
pent
ênci
as a
dequ
adas
, fal
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men
to. H
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vida
s fre
quen
tes
sobr
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go; f
alta
pub
licid
ade
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es d
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de
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de. A
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ores
não
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e co
mpe
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ias.
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gest
ores
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gest
ores
não
pos
suem
qua
lifica
ções
mín
imas
. A e
scol
ha d
e ge
stor
de
APS
deve
ria s
er p
or e
leiç
ão d
os s
ervi
dore
s ou
por
crit
ério
de
com
petê
ncia
s. A
suc
essã
o de
ges
tore
s ac
onte
ce c
om c
ritér
ios
não
tran
spar
ente
s. H
á fe
rram
enta
s pa
ra s
e fa
zer
gest
ão p
or c
ompe
tênc
ias
na C
asa,
mas
pre
vale
ce a
cul
tura
con
trár
ia à
mer
itocr
acia
. A r
emun
eraç
ão d
as c
hefia
s é
inco
mpa
tível
co
m a
s re
spon
sabi
lidad
es. O
Por
tal d
e Co
mpe
tênc
ias
é su
butil
izado
, é m
uito
long
o o
pree
nchi
men
to d
os d
ados
e n
ão é
util
izado
pe
los
gest
ores
par
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sca
de t
alen
tos.
É im
pres
cind
ível
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com
petê
ncia
s no
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de
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ento
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da;
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ompe
tênc
ias
adqu
irida
s à
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da
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eira
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acita
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com
panh
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ser
vido
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a ve
rifica
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e m
elho
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se
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ta, d
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ordo
com
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conh
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m p
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alha
r as d
efici
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as d
os se
rvid
ores
. Na
ambi
enta
ção,
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ocar
um
pro
fissio
nal
que
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tifiqu
e as
com
petê
ncia
s dos
serv
idor
es p
ara
lotá
-los d
e ac
ordo
com
suas
hab
ilida
des.
Capítulo 6
90
MAT
RIz
SIM
PLIF
ICA
DA
DE
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AD
OS
Proc
esso
de
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ento
: Ges
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ompe
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Resp
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ias
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roso
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ento
, m
etod
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ia
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lta
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o qu
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ficul
ta a
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ntific
ação
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s de
cap
acita
ção;
a m
etod
olog
ia
de m
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men
to d
e co
mpe
tênc
ias
teve
or
igem
no
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l est
raté
gico
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Insti
tuiç
ão
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e ai
nda
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ncon
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det
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petê
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sso
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raba
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;o
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ção
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cial
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abal
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SS (g
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91
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s co
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resp
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roce
sso
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Capítulo 6
92
ACHA
DOS
PRIN
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Não utilização da Gestão por CompetêNCias Como subsídio aos subsistemas de deseNvolvimeNto de pessoas
95
Capítulo 7InexIstênCIa de mapeamento do
ConheCImento táCIto InstItuCIonal
Capítulo 7
96
InexIstêncIa de mapeamento do conhecImento tácIto InstItucIonal
INExISTêNCIA DE MAPEAMENTO DO CONHECIMENTO TáCITO INSTITUCIONAL
“Encontra-se um ‘especialista’ muito facilmente; embora só o gerente saiba quem ele é.”
71. Tendo em vista ter a OCDE e o IPEA assinalado a importância estratégica da Gestão do Conhecimento e sendo o mapeamento uma etapa crucial para a consecução da perfeita gestão do capital intelectual, optou-se por ouvir a Coordenação Geral de Planejamento e Gestão Estratégica do INSS no que respeita a essa ferramenta. Os resultados dessa escuta estão contidos na tabela que compara a visão de todos os stakeholders sobre o mapeamento do conhecimento institucional.
72. A localização de pessoas com notório saber sobre os processos de trabalho do INSS dá-se de maneira muito artesanal nas Gerências Executivas. De fato, os “especialistas” (pessoas que conhecem bem um determinado assunto) são bem conhecidos de todos, mas não há controle sobre a disseminação do conhecimento desses servidores, nem mesmo controle sobre o tempo que lhes resta antes da aposentadoria. Os gestores se ressentem de uma estratégia nacional com este fim, de modo a evitar perda de conhecimento importante para a Instituição.
73. No presente momento a Instituição se prepara para lançar o SISAGE, sistema de agendamento que atrela a agenda das APS ao conhecimento dos servidores lotados em cada APS. Em outras palavras, os horários a serem disponibilizados ao segurado, dependerão da existência de servidores com conhecimento nos vários benefícios concedidos pela Previdência Social. Mais do que nunca, a disseminação dos saberes se faz necessária, de modo que algumas APS não sejam penalizadas, em razão da presença de servidores com maior domínio dos produtos previdenciários.
74. Em sequência ao quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders apresentamos a Matriz Simplificada de Achados. Esse instrumento foi construído para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nas sete ferramentas de Gestão do Conhecimento avaliadas, dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
InexIstêncIa de mapeamento do conhecImento tácIto InstItucIonal
97
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Capítulo 7
98
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Capítulo 7
100
InexIstêncIa de mapeamento do conhecImento tácIto InstItucIonal
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InexIstêncIa de mapeamento do conhecImento tácIto InstItucIonal
101
Capítulo 8ContInGenCIamento orçamentárIo prejudICa a
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Capítulo 8
102
CONTINGENCIAMENTO ORçAMENTáRIO PREjUDICA A DISSEMINAçÃO DO CONHECIMENTO MéDICO-PERICIAL
“Não há como aprender sem escutar alguém falar como se faz; assim se aprende muito mais do que lendo.”
75. As reuniões técnicas (RT) - ou fóruns temáticos - são práticas de gestão do conhecimento descritas na pesquisa do IPEA sobre o tema “Gestão do Conhecimento”. Este tipo de prática é comum nas Instituições Públicas, mas são raras aquelas que não sofrem solução de continuidade. No caso do INSS, as reuniões técnicas tornaram-se freqüentes na área de perícia médica, sendo consideradas importantes oportunidades de troca de conhecimento.
76. A realização de reuniões técnicas entre peritos médicos previdenciários remonta à longa data. A necessidade surgiu em razão da especificidade da perícia médica previdenciária. Nos primórdios desse tipo de atividade, não havia formação médica voltada para essa especialidade, tendo que se aprender a tarefa na prática do dia a dia. A prática passou a ser rotineira nas Superintendências e Gerências Executivas do INSS no país. A ocorrência e a freqüência de médicos a esses eventos dependem da organização, da respeitabilidade do corpo de peritos que as frequenta, de aspectos geográficos do Estado da federação, mas, principalmente de orçamento. No último ano, com o advento do Plano Emergencial, as reuniões técnicas foram suspensas e só agora estão sendo restabelecidas.
77. No momento, quando novos peritos adentram a Instituição e grande número de profissionais se aposenta, as reuniões técnicas apresentam-se como imprescindíveis à gestão de um conhecimento exclusivo do INSS. Há de se ressaltar que as RT não possuem um orçamento para esse fim. Não é incomum encontrar Estados onde os médicos se deslocam à capital do Estado para participar das reuniões, com recursos próprios.
78. Em sequência ao quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders sobre as Reuiões Técnicas apresentamos a Matriz Simplificada de Achados. Essa matriz foi construída para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nas sete ferramentas de Gestão do Conhecimento avaliadas, dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
ContingenCiamento orçamentário prejudiCa a disseminação do ConheCimento médiCo-periCial
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Capítulo 8
106
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Capítulo 8
108
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ContingenCiamento orçamentário prejudiCa a disseminação do ConheCimento médiCo-periCial
109
Capítulo 9desatualIzação do sIstema de Consultas
de leGIslação aplICada à atIVIdade fInalístICa da InstItuIção
Capítulo 9
110
DESATUALIzAçÃO DO SISTEMA DE CONSULTAS DE LEGISLAçÃO APLICADA à ATIVIDADE FINALíSTICA DA INSTITUIçÃO
“É preciso criar um Sistema de Consultas também para a área meio.”
79. O SISCON – Sistema de Consultas é uma ferramenta prevista no Regimento Interno do INSS, com o objetivo de proporcionar comunicação simplificada e ágil entre a Diretoria de Benefícios – DIRBEN e as Gerências Executivas, por meio de consultas e respostas técnicas advindas de dúvidas remanescentes de interpretação da legislação previdenciária. O sistema visa uniformizar procedimentos na área de benefícios.
80. O sistema pode ser acessado com dois propósitos principais: consultar pareceres já emitidos pela DIRBEN que possam servir ao propósito de dirimir a dúvida do consulente ou fazer questionamentos à mesma diretoria sobre dúvidas pretensamente ainda não dirimidas na lista de pareceres já emitidos, que hoje somam mais de 7000. O acesso ao campo de solicitação de novos questionamentos é feito por usuários previamente cadastrados nos diversos níveis de competência (em geral Chefes de Benefícios das Gerências Executivas e seu substituto), excetuando-se a opção de consultas franqueadas, às quais todos os servidores do órgão têm acesso.
81. O sistema é composto de módulos de acesso, assim categorizados: consultas em análise, consultas a pareceres emitidos, inclusão de consultas, verificação de consultas, inclusão de respostas/emitir parecer.
82. Em sequência ao quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders sobre o SISCON, apresentamos a Matriz Simplificada de Achados. Essa matriz foi construída para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nas sete ferramentas de Gestão do Conhecimento avaliadas, dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
Desatualização Do sistema De consultas De legislação aplicaDa à ativiDaDe finalística Da instituição
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47, d
e 28
de
deze
mbr
o de
199
9.
Rela
to re
fere
nte
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o ge
stor
es d
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e ho
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nece
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e be
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cess
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to In
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CON
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riado
par
a qu
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nica
s, o
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as
seria
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, ess
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ram
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ou
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dep
ende
ndo
da
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ncia
da
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ncia
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cons
ulta
s po
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a, a
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dos.
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ada
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nspo
sição
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con
cret
o pa
ra re
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staç
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tend
imen
to e
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o. A
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s de
ges
tão
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m
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s ao
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mel
hor e
scla
reci
men
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me
de co
nsul
tas-
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insu
ficiê
ncia
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spon
der a
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ento
s. P
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razã
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sto
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s pel
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no
que
resp
eita
à e
ficác
ia e
efic
iênc
ia d
a re
spos
ta e
miti
da.
Capítulo 9
112
Visã
o co
mpa
rativ
a da
s par
tes i
nter
essa
das:
SIS
CON
– S
iste
ma
de C
onsu
ltas
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eles
rec
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dos,
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do q
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ão é
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ulga
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nten
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do re
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s, n
a m
aior
ia d
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ra o
que
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e pr
ocur
a, m
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loca
lizaç
ão d
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spos
tas é
difí
cil,
sobr
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o qu
ando
se u
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o “p
alav
ra-c
have
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o re
conh
ece
pala
vras
ass
emel
hada
s ou
sem
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nto.
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mai
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par
ecer
es
cada
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dos,
est
ando
alg
uns
obso
leto
s, r
efer
enci
ando
legi
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adas
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um in
dica
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que
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clar
amen
te a
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que
stão
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tem
po é
cru
cial
qua
ndo
se re
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ao
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ON
. Lev
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de
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120
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pa
ra s
e lo
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m p
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dequ
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vida
, tem
po e
ste
que
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ervi
dor
que
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blic
o nã
o po
ssui
. Nes
se n
ível
de
ges
tão
são
cita
das
resp
osta
s di
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ente
s so
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mes
mos
ass
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s, e
nten
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ento
dife
renc
iado
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mes
ma
mat
éria
, par
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usos
, sup
erfic
iais
ou in
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sulta
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ON
são
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vant
e, a
DIR
BEN
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ncia
um
mem
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do c
ircul
ar p
ara
mel
hor d
issem
inaç
ão d
o en
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imen
to d
a qu
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o. D
o co
ntrá
rio, o
con
heci
men
to d
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tem
que
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do S
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s. O
s ge
stor
es
acre
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m q
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s ser
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uita
s vez
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ão e
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am a
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no
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ma,
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do e
nvia
r nov
a co
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ta à
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a de
ben
efíci
os
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vist
o co
mo
ultr
apas
sado
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ncio
nal.
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e m
uito
com
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pág
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gá
com
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N
que
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bus
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ao
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resp
osta
che
ga, e
xigi
ndo
cont
role
diá
rio.
Desatualização Do sistema De consultas De legislação aplicaDa à ativiDaDe finalística Da instituição
113
Visã
o co
mpa
rativ
a da
s par
tes i
nter
essa
das:
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– S
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ma
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idor
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uvid
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rirem
que
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sist
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ão d
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idas
anál
ogo
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e des
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lvid
o na
áre
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eio,
sob
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dúvi
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rram
enta
SIS
CON
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por b
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vido
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, que
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rmul
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rece
be u
ma
resp
osta
, já
que
esse
tipo
de
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so
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s Ch
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de
Bene
fício
s da
s GE
X. P
ara
cons
ulta
s de
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ecer
es já
em
itido
s, o
sist
ema
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sent
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plex
o e
de d
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ualiz
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. É p
reci
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sist
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s co
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ma
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ue s
e le
ia to
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elas
até
se
enco
ntra
r o c
aso
adeq
uado
. Iss
o ex
ige
do
serv
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per
sistê
ncia
e p
aciê
ncia
. Há
dive
rgên
cia
entr
e pa
rece
res s
obre
o m
esm
o as
sunt
o. N
ão e
xist
e um
link
dire
to c
om a
nor
ma
que
ampa
ra o
par
ecer
, nem
o p
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do d
e te
mpo
que
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ara
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or q
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olic
itou
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rção
da
dúvi
da n
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SCO
N, a
s re
spos
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emor
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, ger
ando
repr
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ento
dos
pro
cess
os. O
s par
ecer
es n
ão sã
o co
nclu
sivos
; mui
tos c
itam
a n
orm
a, m
as n
ão
a su
a in
terp
reta
ção.
Há
dific
ulda
des c
om o
filtr
o de
bus
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raba
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a e
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sse
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rvid
or e
m n
aveg
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. A fe
rram
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só te
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tiliza
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sob
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ando
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gest
ores
com
que
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amen
tos.
Há
mui
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mpo
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não
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prec
isa d
e m
ais
agili
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. Com
o co
ntrib
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ara
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ferr
amen
ta,
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ervi
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ncia
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ina
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EX M
arin
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inal
izam
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e su
bpas
tas
(por
ass
unto
) pod
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revi
ar o
pro
cess
o de
bus
ca o
u m
esm
o a
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ção
de u
m c
ampo
de
busc
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ança
da, p
erm
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o co
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entr
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pas,
com
o no
go
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. Cita
-se
a ne
cess
idad
e de
cria
ção
de u
m in
dica
dor d
e st
atus
de
cada
con
sulta
.
Capítulo 9
114
MAT
RIz
SIM
PLIF
ICA
DA
DE
ACH
AD
OS
Proc
esso
de
Ges
tão
do C
onhe
cim
ento
: Sist
ema
de C
onsu
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SIS
CON
Cl
ient
e do
pro
duto
: Ser
vido
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spon
sabi
lidad
e: D
ireto
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e Be
nefíc
ios -
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BEN
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DOS
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CON
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ASTI
POLO
GIA
DAS
EVI
DÊN
CIAS
o
BTiD
ASEF
EITO
S PO
SSÍV
EIS
1.Di
ficul
dade
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loca
lizaç
ão d
e pa
rece
res.
O
mec
anism
o de
bus
ca é
ine
ficie
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na
perc
epçã
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clie
nte.
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o de
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sunt
os p
or p
alav
ra c
have
é c
ompl
icad
a,
assim
co
mo
a uti
lizaç
ão
das
opçõ
es
disp
onív
eis
de
busc
a.
As
info
rmaç
ões
disp
onív
eis
sobr
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uso
do s
istem
a sã
o sin
tétic
as.
A bu
sca
por
uma
resp
osta
à
dúvi
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e ap
licaç
ão d
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gisla
ção
exig
e vá
rias
tent
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s de
ens
aio
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ro. P
erde
-se
mui
to te
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s an
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caliz
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quel
a qu
e re
spon
de
à dú
vida
do
clie
nte
(ser
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r). A
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osiç
ão
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form
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é c
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o
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hal
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o
Long
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mpo
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usca
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info
rmaç
ão;
o
Dem
ora
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nális
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pro
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o, q
ue fi
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nqua
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dica
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s de
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idad
e;o
Busc
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Desin
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s se
rviç
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eçõe
s de
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nefíc
ios
das
Gerê
ncia
s Exe
cutiv
as.
2. C
arát
er p
esso
al d
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terp
reta
ção
da
legi
slaçã
o, o
corr
endo
situ
açõe
s em
que
um
m
esm
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sunt
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oduz
pa
rece
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cont
rário
s, a
dvin
dos
de s
ervi
dore
s de
um
m
esm
o se
tor
na A
dmin
istra
ção
Cent
ral.
As r
espo
stas
são
de
cunh
o pe
ssoa
l e n
ão
insti
tuci
onal
, não
hav
endo
ass
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nom
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set
or q
ue r
espo
nde,
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to é
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esm
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Docu
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Test
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o
Perd
a da
cre
dibi
lidad
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Aum
ento
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inse
gura
nça
do s
ervi
dor
na
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lusã
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pro
cess
o;o
Confl
ito re
sulta
nte
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upla
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rpre
taçã
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legi
slaçã
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Risc
o de
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oção
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oced
imen
tos
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situ
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s aná
loga
s;o
Indu
ção
ao e
rro
do se
rvid
or.
Desatualização Do sistema De consultas De legislação aplicaDa à ativiDaDe finalística Da instituição
115
ACHA
DOS
PRIN
CIPA
IS S
ITUA
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CON
TRAD
ASTI
POLO
GIA
DAS
EVI
DÊN
CIAS
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ASEF
EITO
S PO
SSÍV
EIS
3. N
ão e
xist
e um
mec
anism
o de
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, re
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ro
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qual
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4.
Sist
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desc
onhe
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luso
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Capítulo 9
116
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Desatualização Do sistema De consultas De legislação aplicaDa à ativiDaDe finalística Da instituição
117
Capítulo 10InsufICIênCIa do Instrumento de
naVeGação da Intranet (IntrapreV)
Capítulo 10
118
INSUFICIêNCIA DO INSTRUMENTO DE NAVEGAçÃO DA INTRANET (INTRAPREV)
“É difícil achar algo a não ser que você saiba exatamente o que está procurando.”
83. Bem antes das iniciativas governamentais hoje conhecidas como e-government – ou Governo Eletrônico –, que permitem ao cidadão acessar alguns serviços pela Internet, as organizações já construíam mecanismos de comunicação com seu público interno. O INSS não fugiu a esse padrão, tendo recorrido ao que hoje se conhece como IntraPREV para dar publicidade às suas rotinas e sistemas de trabalho, mas, sobretudo, à legislação previdenciária, antes restrita aos manuais ou qualquer outro meio impresso.
84. A IntraPREV evoluiu e hoje possui múltiplas funções, dentre as quais se destacam os canais de notícias, de referência à história funcional de servidores, divulgação de atos, normas e legislação, material de apoio à Central 135, acesso aos sistemas corporativos e às páginas exclusivas por macroprocessos institucionais, serviços, etc. A gama de informações contidas nas páginas é muito grande, havendo uniformização de layout na página principal da Instituição, tendência que deve se seguir às páginas das Superintendências e Gerências Executivas.
85. No que respeita à divulgação do conhecimento previdenciário, a IntraPREV concorre com o - e-mail institucional, outro canal de divulgação da legislação previdenciária e de outros atos internos de interesse do servidor. A preferência por um ou por outro parece estar atrelada ao fator tempo. Quando as atividades do servidor lhe permitem, a página é mais consultada para atualização da informação. Do contrário, o servidor prefere receber em seu e-mail informações que possam afetar o seu dia a dia no trabalho.
86. Em sequência ao quadro que apresenta a visão comparada dos stakeholders sobre a IntraPREV, apresentamos a Matriz Simplificada de Achados. Essa matriz foi construída para dar conhecimento aos altos gestores diretamente envolvidos nas sete ferramentas de Gestão do Conhecimento avaliadas, dos achados e seus possíveis efeitos no desempenho institucional. As matrizes foram enviadas previamente aos Altos Gestores, de modo que seus comentários servissem de subsídio ao capítulo deste relatório denominado “Comentários dos Gestores”.
119
InsufIcIêncIa do Instrumento de navegação da Intranet (IntraPrev)
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Capítulo 10
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InsufIcIêncIa do Instrumento de navegação da Intranet (IntraPrev)
Capítulo 11ComentárIos dos Gestores
Capítulo 11
126
COMENTáRIOS DOS GESTORES
87. Conforme prevê a metodologia traçada pelo TCU para auditorias de desempenho, uma parte do Relatório Final deve ser dedicada aos comentários dos gestores envolvidos sobre os achados de auditoria e seus possíveis efeitos no desempenho da Instituição. Nesse sentido, foram encaminhados os achados das ferramentas analisadas aos gestores responsáveis, conforme o caso: Diretoria de Atendimento – DIRAT; Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS – CFAI; Diretoria de Saúde do Trabalhador – DIRSAT; Diretoria de Benefícios – DIRBEN; Assessoria de Comunicação Social – ACS.
88. Dos gestores acima elencados, somente a ACS enviou os comentários solicitados, conforme a seguir:
a) Foi disponibilizado um tutorial de navegação à época do lançamento do Portal IntraPREV; será realizada nova campanha de divulgação;
b) A ferramenta de busca de Atos e Normas realmente necessita de aprimoramentos. A ACS já está providenciando, junto à CGTI, o desenvolvimento de nova ferramenta, com previsão de implementação em 2013. Até a entrega da nova ferramenta, a Divisão de Comunicação Administrativa dará todo o suporte às unidades no sentido de auxiliá-las na busca e/ou enviar os atos normativos necessários por email, sempre que necessário;
c) A menção da página da GEX Maringá, talvez seja pelo fato da objetividade em encontrar a informação catalogada por assunto. Cabe ressaltar, todavia, que o referido Índice só contempla assuntos de benefícios e esta ACS atua para atender as necessidades dos servidores de toda a Casa, independente da área em que trabalha. A praticidade do Índice Legislativo é reconhecida pela ACS. As servidoras organizadoras da ferramenta da GEX Maringá serão convidadas a auxiliar no aprimoramento da nova ferramenta de busca do portal;
d) Os formulários disponíveis na página estão em PDF editável, prática que foi introduzida e incentivada por esta ACS desde o lançamento do Portal;
89. Por fim, a ACS reconhece que atender às necessidades do cliente é a razão de ser na IntraPREV. A Assessoria se apresenta à disposição e aberta a receber críticas e sugestões que possam contribuir para o aperfeiçoamento das ferramentas de comunicação interna.
127
90. O Instituto Nacional do Seguro Social é uma entidade federal ora presente em 1206 municípios brasileiros, onde é representado por uma ou mais APS – Agência da Previdência Social, unidade institucional que presta serviços diretamente à população. A capilaridade da Instituição facilita o acesso à população dos benefícios previdenciários e assistenciais, mas também dificulta a gestão de tão amplos recursos físicos, materiais e humanos. Essa dimensão que caracteriza o INSS foi considerada na avaliação dos achados de auditoria.
91. No que tange aos objetivos desta auditoria, foi possível concluir que, tal como a Administração Pública em geral, o conceito de Gestão do Conhecimento ainda é minimamente conhecido, embora o tema seja citado com bastante freqüência nos documentos institucionais. A percepção da Casa é de que algo deve ser feito, de forma urgente, para evitar a fuga de conhecimento tácito que tende a ser continuado.
92. O INSS não esteve alheio à necessidade premente de disseminar o conhecimento necessário às suas atividades - finalísticas ou não -, mas a priorização do atendimento fez com que fossem perdidos passos importantes, tais como o mapeamento do conhecimento tácito em rota de fuga. As boas práticas na transmissão do conhecimento tácito na Instituição ainda são tímidas e dependentes de iniciativas individuais, como é o caso das Gerências Executivas Aracaju e Goiânia.
93. Talvez por esta razão os stakeholders tenham sido severos na avaliação das ferramentas que a Instituição utiliza para propagar seus processos de trabalho já que nesse caminho ela tenha considerado, erroneamente, que todo conhecimento é passível de sistematização, deixando em segundo plano o conhecimento experiencial, derivado de anos e anos de vivência previdenciária.
94. Embora os riscos referenciados à temática desta Auditoria sejam intangíveis, não podendo se atribuir a eles uma razão matemática, o conjunto do estrato de gestores considera que o INSS já esteja enfrentando problemas em razão de perda de capital intelectual. A maioria dos stakeholders considera importante que o órgão possua uma estratégia de gestão do conhecimento clara, consolidada, organizada e disseminada para que não venhamos a correr riscos mais sérios, tais como grande aumento nos índices de análise dos processos, ou perda de recursos do erário. Na realidade, os atores atribuem à GC tão grande importância que avaliaram que a Casa já havia previsto uma política para esse fim no Plano Estratégico em vigor.
95. No que toca à avaliação das sete ferramentas de gestão do conhecimento que são foco desta auditoria, a partir da análise conjunta dos achados nas Gerências Executivas auditadas, do Questionário de Avaliação de Controle Interno – QACI e da média da amostra analisada pode-se concluir que:
• A Instituição, no conjunto de todos os seus estratos (stakeholders), não possui uma visão clara do conceito de Gestão do Conhecimento;
• A Instituição possui práticas de disseminação de conhecimento explícito, registrados em documentos e processos de trabalho; a Instituição não possui práticas de disseminação de conhecimento tácito, derivado das experiências de trabalho das pessoas;
• A Gestão do Conhecimento Institucional não está estabelecida no Plano Estratégico vigente;
• A Instituição não realizou o mapeamento do conhecimento crítico (conhecimento tácito), necessário à realização de tarefas da área meio e área fim; o mapeamento de competências não foi concluído em todos os âmbitos da Instituição;
• Na ótica do cliente, a Central 135 tem sido eficaz na prestação de serviços da Instituição, mas não tem sido eficiente na prestação de serviços do INSS;
CONCLUSÃO
128
• O Portal Intraprev é reconhecido pelo cliente (servidor) como um canal eficaz de disseminação de conhecimento, mas não é reconhecido pelo cliente (servidor) como um canal eficiente de disseminação de conhecimento;
• O SISCON é reconhecido pelo cliente (servidor) como um canal eficaz de saneamento de dúvidas, mas não é reconhecido pelo cliente (servidor) como um canal eficiente de saneamento de dúvidas;
• A Educação Corporativa, enquanto política organizacional (Alta Administração) não tem considerado nos programas dos cursos oferecidos pelo CFAI o conhecimento tácito, derivado das experiências de trabalho dos servidores;
• Os processos de trabalho inerentes à atividade de Perícia Médica têm sido disseminados na forma de fóruns ou reuniões técnicas, conforme previsto no Manual de Perícia Médica, havendo dificuldades operacionais na região amazônica auditada;
• A disseminação por meio de fóruns/reuniões técnicas da prática dos processos de trabalho inerentes à atividade de perícia médica tem sido eficaz na ótica do cliente (perito médico), mas não tem sido eficiente na ótica do cliente (perito médico).
96. Iniciativas de ordem geral na Gestão de RH são uma constante em todo o mundo. Estudos do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostram que nos países desenvolvidos existe uma tendência de perda de mão de obra pública para o setor privado, estando os governos enfrentando “uma escassez crucial de competências, sobretudo nas áreas altamente técnicas” (Ingraham et al, 2000). Apesar da recente crise econômica global, essa tendência não deve ser francamente abalada. As iniciativas citadas pelo PNUD vão desde novas formas de recrutamento até o pagamento de incentivos financeiros tais como pagamentos extras por desempenho excepcional: “mais e mais governos têm concedido remuneração baseada em habilidades e competências”. Estudos conduzidos pela Universidade de Newcastle na Austrália mostram semelhante panorama: mão de obra com habilidades e competências especiais tem sido especialmente tratada com aumento de remuneração e recompensas adicionais. As conclusões daquela universidade consideram que equívocos foram cometidos na gestão de mão de obra pública na Austrália; equívocos que poderiam ter sido evitados se tivessem sido tomadas as seguintes iniciativas: recrutamento voltado a trabalhadores de maior idade; seleção focada no reconhecimento da experiência, mais que na educação; reestruturação das carreiras como meio de fixação de mão de obra; capacitação focada no déficit de habilidades de pessoal mais experiente; promoção baseada nas competências necessárias ao empregador; pagamento e recompensa baseada em habilidades e competências.
97. Faz-se urgente a construção de uma estratégica advinda da Alta Gestão do INSS que seja focada na evitação da perda de capital intelectual pela qual passa a Instituição, de modo que os prejuízos decorrentes dessa perda possam ser minimizados. Uma adequada e tempestiva “Gestão do Conhecimento Institucional” pode colaborar para que a mudança de geração de servidores, altamente especializados, ocorra sem grandes traumas e com um mínimo prejuízo à prestação de serviços.
129
98. Este trabalho de auditoria procurou seguir o mais proximamente possível as normativas do Tribunal de Contas da União – TCU sobre as metodologias de uma auditoria operacional, que, por sua vez, orienta-se pelas referências do INTOSAI – International Organization of Supreme Audit Institutions. Este tipo de auditoria permite maior flexibilidade em relação às auditorias tradicionais, no que diz respeito à seleção de temas, objetos, métodos e técnicas, na identificação dos achados, na interpretação dos seus efeitos e propostas de encaminhamento, como também na evidenciação dos achados (evidências físicas, documentais, testemunhais e analíticas, conforme o caso). Ao citar uma evidência analítica, queremos dizer que as características do achado permitiram uma análise consubstanciada no conjunto de todas as evidências encontradas, fossem elas evidências documentais, físicas ou testemunhais. Importante ressaltar que as auditorias operacionais são caracterizadas por amplo escopo, sujeito a critérios e interpretações distintos.
99. Nesta parte de nossa narrativa, apresentamos as propostas de encaminhamento das questões-tema desta auditoria, no intuito de favorecer a confiança mútua entre os gestores do INSS e a Auditoria Interna do órgão, o que tem por conseqüência a melhoria do desempenho institucional. Na interpretação da maioria dos stakeholders, conforme se vê no Gráfico 3, a atribuição da responsabilidade da construção de uma política de Gestão do Conhecimento Institucional é de toda a Instituição. “A gestão do conhecimento deve estar presente na cultura da organização, sendo responsabilidade de todos” (Nonaka e Takeushi, 1997).
100. As matrizes de conhecimento apresentadas nesta parte do trabalho foram construídas após a resposta dos gestores, citadas no Capítulo 11. Para melhor contextualizar o leitor da pertinência das propostas de encaminhamento, juntamos às tabelas o resumo dos achados – anteriormente enviado aos gestores -, a análise técnico-acadêmica da ferramenta em análise e atribuição de responsabilidade das propostas elencadas.
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ndim
ento
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ias
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ratiz
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parti
cipa
ção
dos
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m a
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ades
pr
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ciai
s de
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ção;
III-
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ilegi
ar
o se
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or
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o;IV
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s,
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e ca
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istra
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ão
por
Com
petê
ncia
s,
proc
esso
qu
e só
po
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ser
conc
luíd
o ap
ós
o de
vido
m
apea
men
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ecan
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ento
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nhas
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utro
s be
nefíc
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VII-
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ferr
amen
tas
de a
valia
ção
de c
apac
itaçõ
es
com
ba
se
na
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do
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torn
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ento
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ão
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ento
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133
MAT
RIz
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dim
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, nã
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com
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caz
e efi
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Co
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ias
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ssão
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reira
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ão e
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às
com
petê
ncia
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das
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rrer
da
vida
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iona
l.
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ador
es
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trat
égic
a de
Pe
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rênc
ia
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de
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que
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com
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ca
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valia
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o po
r co
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tênc
ias,
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mun
eraç
ão,
suce
ssão
, et
c. Q
uant
o m
enor
uso
se
faz
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crac
ia n
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upaç
ão
de fu
nçõe
s ge
renc
iais,
mai
s al
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tá a
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ção
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ção
da
Gest
ão po
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petê
ncia
s, en
quan
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ta
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Isso
ge
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esm
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ção
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ervi
dor
na
sua
pers
pecti
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e cr
esci
men
to n
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ição
, o
que
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tor
gera
dor
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urno
ver.
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nam
icid
ade
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com
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ncia
s, s
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aqu
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petê
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s;
III.
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co
mpe
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nece
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nal;
IV.
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co
mpe
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dos
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Cent
ro d
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SS
- CFA
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134
MAT
RIz
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conh
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vias
de
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mon
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e nã
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s) d
e ap
oio
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issão
do
conh
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ento
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tliza
ção
de
espe
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istas
na
fu
nção
fo
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va
e m
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licad
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égia
de
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ento
as
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enom
inad
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mpo
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rela
cion
ados
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ias
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es
não
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m
pres
cind
ir de
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ba
lanç
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sse
tipo
de
capi
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petê
ncia
s e
do
conh
ecim
ento
da
fo
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de
trab
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. Em
bora
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ista
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imen
tal d
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issem
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ção
do
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as
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aniza
ção
do
conh
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ento
cr
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pa
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fins
de
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smiss
ão.
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fato
, ne
m
mes
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do
conh
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genc
ial;
II.At
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enta
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cas,
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graç
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12/1
2,
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7%
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A – METODOLOGIA UTILIzADA NA AUDITORIA
101. Durante a etapa de planejamento foi construído um pré-projeto do Programa, prevendo nove processos institucionais passíveis de auditoria de desempenho, com base nos parâmetros de dificuldade de resolução segundo a Auditoria Geral. Escolhido o tema, foram realizados estudos científicos sobre Gestão do Conhecimento e pesquisas desenvolvidas no setor público. Serviu de referência maior a esta auditoria os relatórios da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que desenvolveram estudos sobre a temática, concluindo pela necessidade do país em tomar providências no sentido de realizar a Gestão do Conhecimento, e reconhecendo o capital intelectual como o mais importante nas organizações, nos dias de hoje.
102. Em seguida, solicitou-se à Diretoria de Gestão de Pessoas dados para fins de demonstração da projeção de aposentadoria até o fim do exercício de 2014, que retratou a projeção de aposentadorias nos anos de 2012, 2013 e 2014, com base no atendimento da condição de obtenção do abono de permanência em serviço. Outros relatórios gerenciais foram solicitados à DGP no decorrer do processo.
103. Como forma de melhor capacitar os servidores de auditoria participantes desse processo, solicitou-se ao TCU – Tribunal de Contas da União, uma palestra específica sobre a metodologia das auditorias de desempenho. Os manuais do tribunal foram exaustivamente utilizados tanto na fase de planejamento como nas demais fases desta auditoria.
104. O estudo da legislação limitou-se às ferramentas utilizadas pela Casa ou passíveis de utilização para a adequada Gestão do Conhecimento, que foram selecionadas com base na listagem de práticas identificadas pelo Ipea. Ainda nesta fase foram realizadas entrevistas com altos gestores da Instituição sobre o tema central desta auditoria e sobre as sete ferramentas elencadas.
105. Logo após, foi realizada ação piloto na Gerência Executiva Aracaju para teste de formulários, metodologia e treinamento da equipe nos instrumentos escolhidos.
106. Na auditoria propriamente dita, foram realizadas ações em quatro Gerências Executivas, quais sejam, Fortaleza, Petrópolis, Goiânia e Porto Velho. O critério de escolhas destas GEX foi, sobretudo o percentual previsto de perda de servidores por aposentadoria até 2014. Também, se considerou a questão geográfica, de modo que a maior parte das regiões brasileiras fosse contemplada. Como último critério, optou-se por elencar Gerências do tipo A (melhor estruturadas) e do tipo B.
107. Os instrumentos e coletas de dados foram desenvolvidos de modo a verificar o entendimento que as partes interessadas possuíam do tema. Também, como esses atores julgavam a eficiência e a eficácia das ferramentas de Gestão do Conhecimento escolhidas para análise. Essa escolha também tomou por base as várias diretorias (macroprocessos), na tentativa de que a maior parte dos altos gestores se tornassem conscientes de como a gestão do conhecimento se dá em cada parte do negócio da Instituição.
108. No caso específico da ferramenta “Central 135”, por orientação de um estatístico, foram utilizadas entrevistas abertas com parte dos operadores, supervisores e instrutores da empresa operadora, de forma a identificar quais as respostas eram mais citadas nas questões abertas. A tabulação dessas respostas permitiu objetivar a maioria das questões do formulário de entrevista.
109. As técnicas de auditoria empregadas foram prioritariamente entrevistas de todas as partes interessadas (análise dos stakeholders), observação direta, indagação oral, pesquisas documentais e em sistemas corporativos, correlação de informações, benchmarking interno e externo, o Diagrama de Ishikawa, mapa de produtos e impactos.
APêNDICES
139
Foram entrevistados o Diretor de Gestão de Pessoas, a Diretora de Atendimento, o Diretor de Logística, a Diretora de Saúde do Trabalhador, 06 coordenadores gerais (Tecnologia da Informação, Recursos Logísticos, Centro de Formação e Aperfeiçoamento, Gerenciamento de Atendimento Remoto, Serviços Previdenciários e Assistenciais e Planejamento e Gestão Estratégica), a Assessora de Comunicação Social da Presidência, a Chefe de Divisão de Reconhecimento Inicial de Direitos da DIRBEN, dois servidores da Coordenação Geral de Planejamento e Gestão Estratégica, cinco Gerentes Executivos (Aracaju, Petrópolis, Fortaleza, Goiânia e Porto Velho), vinte e cinco gestores da área meio, vinte e cinco gestores de APS e 182 servidores (majoritariamente da área fim) e 484 segurados. No processo de atendimento da Central 135 foram ouvidos os três servidores da APS responsável pela Central, o Gerente Geral da empresa contratada, dois coordenadores, onze supervisores, cinco instrutores, dois monitores, um analista de RH e 61 operadores da mesma empresa. O quantitativo de Gerências Executivas a serem auditadas e o número de servidores e segurados a serem ouvidos em cada uma delas foi determinado com base no quantitativo de servidores da GEX, do número de APS da gerência e no tempo disponível em campo – dependente do contingenciamento orçamentário, razão pela qual se optou por adotar a denominação grupo de estudo para descrever a amostra de servidores ouvida.
140
B – ENTREVISTAS
Anexo 1 - Entrevista com Alto Gestor
Entrevistador:
PARTE I:
PERFIL DO ENTREVISTADO
1. Identificação:
i. Tempo de trabalho na Instituição:
ii. Cargo na Instituição:
iii. Profissional de carreira na Instituição? ( ) Sim ( ) Não
iv. Área/unidade onde trabalha:
PARTE II:
AVALIAÇÃO GERAL DO PROCESSO
2. Você já obteve algum tipo de treinamento formal em Gestão do Conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
3. Como você define Gestão do Conhecimento?
4. De forma geral como você avalia a Gestão do Conhecimento no INSS?
5. Percepção da importância de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS - explique melhor)
i. Existe na Instituição uma percepção de que é necessário ter alguma forma de Gestão do Conhecimento.
ii. A Gestão do Conhecimento faz parte das prioridades estratégicas da Instituição.
iii. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas certamente será nos próximos 2 anos.
141
iv. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas provavelmente será a longo prazo.
v. A Gestão do Conhecimento não é considerada importante na Instituição.
6. Caso exista uma estratégia formalizada de Gestão do Conhecimento, a seu ver ela está amplamente disseminada na Instituição?
i. Sim.
ii. Não.
iii. Em parte.
7. Estado atual das “iniciativas” de GC: (Solicitar esclarecimento, quais, quando, como, porque, onde localizar):
i. Ainda não existe nenhuma iniciativa de GC.
ii. Existem estudos e análises sobre GC.
iii. Existem iniciativas em fase de planejamento.
iv. Existem iniciativas em andamento. (Pedir indicadores e localização dos instrumentos).
v. A GC é amplamente utilizada na Casa.
8. Grau de formalização do macroprocesso GC na Instituição: (indique a afirmação que melhor reflete o estado atual):
i. Existe um grupo formal de trabalho que discute os conceitos, práticas e ferramentas de GC (solicitar Portaria, ato, documento de formação do grupo).
ii. Existem indicadores para avaliar os resultados obtidos com as iniciativas formais de Gestão do Conhecimento? (quais, onde encontrar).
iii. Não há formalização.
9. Qual o nível de profundidade do tratamento do tema GC no INSS?
i. Programas/políticas/estratégias por escrito. (onde encontrar)
ii. Compromisso público (feito por ministro, presidente, diretores etc.).
iii. Compromissos assumidos por equipe de recursos humanos, equipe de TI, redes de conhecimento, etc.
iv. Outros (especificar)
v. Nenhum.
142
PARTE III:
IMPLANTAÇÃO
10. Quanto ao estágio de implantação:
i. Não existem planos de implantação.
ii. Estão planejadas para o futuro.
iii. Estão em processo de implantação. (qual processo, onde foram implantados, fases implantadas, indicadores previstos, ato, responsável).
iv. Já estão implantadas. (qual processo, onde foram implantados, fases implantadas, indicadores previstos, ato, responsável).
v. Já estão implantadas e apresentando resultados importantes e relevantes. (qual processo, onde foram implantados, fases implantadas, indicadores previstos, ato, responsável).
11. Quanto ao alcance dentro da Instituição:
i. Apenas iniciativas isoladas.
ii. Restrito a alguns setores. (Processos)
iii. No âmbito de uma diretoria ou divisão.
iv. Amplamente disseminada na Instituição.
12. Formalização de objetivos de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Os objetivos de GC são discutidos de maneira vaga, abstrata e não formalizados.
ii. Os objetivos de GC estão formalizados, mas ainda de forma muito genérica. (Portaria, ato)
iii. Os objetivos de GC estão formalizados, permitindo uma clara identificação e priorização de ações tanto para o curto como para o longo prazo. (Portaria, ato)
iv. Não existem.
13. Alocação de Recursos para GC: (humanos - portaria, financeiros - meta e infra-estrutura - responsável: indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Já foram alocados alguns recursos preliminares para iniciativas contempladas nos objetivos de GC (pedir documentos).
ii. Embora ainda não suficientes, os recursos para GC são crescentes e mostram um efetivo compromisso da
143
instituição (pedir documentos).
iii. Há um orçamento efetivo para tratar da Gestão do Conhecimento compatível com os objetivos traçados pela Instituição.
iv. Não possui.
14. Se o INSS possui iniciativas de Gestão do Conhecimento, quais elementos-chave estão incluídos?
i. Gestão da informação (gestão de documentos, ...).
ii. Aspectos de tecnologia da informação (intranet, portal, ...).
iii. Aspectos de gestão de recursos humanos (gestão de competências, incentivos, treinamento, mentoria, etc.).
iv. Aspectos organizacionais (comunidades de prática, descentralização, redes etc.).
v. Quais _____________________________________________________________
vi. Todos.
15. Em caso de resposta positiva à questão anterior, informe o estágio atual das ações:
Ação Fase Indicador previsto
16. Dos elementos abaixo, priorize de acordo com o que entende ser de grande, média ou pequena importância na implantação da GC: (leia todos os itens e oriente as respostas).
( ) i. Programas de capacitação.
( ) ii. Priorização pela alta gestão.
( ) iii. Planos de comunicação bem desenvolvidos.
( ) iv. Incentivos para compartilhar o conhecimento
( ) v. Alocação de recursos financeiros.
( ) vi. Identificação da base de conhecimento organizacional.
( ) vii. Metodologias adequadas.
( ) viii. Existência de condições favoráveis.
( ) ix. Consultoria especializada.
( ) x. Infra-estrutura de informática.
144
( ) xi. Benchmarking interno e externo.
( ) xii. Outros ____________________________________
17. A Instituição conta com uma estratégia ou política de gestão do conhecimento?
· Não existe e não há previsão.
· Não, mas se planeja ter nos próximos 2 anos.
· Já está prevista no Plano Estratégico 2012-2015.
18. Quais são os principais obstáculos à implantação de processos de GC no INSS?
19. De quem é (ou seria) a responsabilidade regimental de realizar a GC na Instituição?
20. Você tem conhecimento de uma política interna de sucessão de gestores com base no conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
PARTE IV:
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
21. Existe acompanhamento para avaliar o progresso da implantação das práticas de Gestão do Conhecimento na Instituição? Indicar indicadores.
i. Sim, como: [marcar todos os itens que se aplicam]
(1) Uso formal de indicadores.
(2) Feedback escrito ou verbal do servidor.
(3) Comparações entre a sua Instituição e outras.
(4) Outro (especificar): _____________________________________________
ii. Não.
22. De um modo geral, na implantação de práticas de Gestão do Conhecimento no INSS, você considera:
i. Ela tem tido muito sucesso.
ii. Ela tem tido tem algum sucesso.
145
iii. Ela tem tido não muito sucesso
iv. Ela não teve nenhum sucesso
23. Tipos de Resultados: [questão aberta]
i. Que resultados foram percebidos até o momento?
ii. Que resultados foram avaliados até o momento? Indicadores?
24. Diante da iminência de possível apagão do conhecimento, qual seria a forma mais eficaz de promover a transmissão do conhecimento tácito na Instituição? A forma que deixaria o servidor mais seguro na realização da tarefa?
Fonte: Instrumento adaptado do livro “Gestão do conhecimento na administração pública (Batista, F.F. et al.)”
146
Anexo 2 - Entrevista com Gerente Executivo/Chefe de Serviço/Responsável
Entrevistador:
PARTE I:
PERFIL DO ENTREVISTADO
1. Identificação:
i. Tempo de trabalho na organização:
ii. Cargo:
iv. Área/unidade onde trabalha:
PARTE II:
AVALIAÇÃO GERAL DO PROCESSO
2. Você já obteve algum tipo de treinamento formal em Gestão do Conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
3. Como você define Gestão do Conhecimento?
4. De forma geral como você avalia a gestão do conhecimento no INSS?
5. Percepção da importância de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Existe na Instituição uma percepção de que é necessário ter alguma forma de Gestão do Conhecimento.
ii. A Gestão do Conhecimento faz parte das prioridades estratégicas da Instituição.
iii. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas certamente será nos próximos 2 anos.
iv. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas provavelmente será a longo prazo.
v. A Gestão do Conhecimento não é considerada importante na Instituição.
6. Caso exista uma estratégia formalizada de gestão do conhecimento, ela está amplamente disseminada na Instituição e é bem conhecida pela maioria do pessoal?
i. Sim.
147
ii. Não.
iii. Em parte.
7. Estado atual das iniciativas existentes de GC: (Solicitar esclarecimento, quando, como, porque, onde localizar):
i. Ainda não existe nenhuma iniciativa de GC.
ii. Existem estudos e análises sobre GC.
iii. Existem iniciativas em fase de planejamento.
iv. Existem iniciativas em fase parcial de utilização.
v. A GC é amplamente utilizada.
8. Grau de formalização da GC na Instituição: (indique a afirmação que melhor reflete o estado atual):
i Existe um grupo formal de trabalho que discute os conceitos, práticas e ferramentas de GC (solicitar documento de formação do grupo).
ii. Existem indicadores para avaliar os resultados obtidos com as iniciativas formais de Gestão do Conhecimento?
iii. Não há formalização.
9. Quais foram os mecanismos utilizados para abordagem do tema Gestão do Conhecimento no INSS?
i. Programas/políticas/estratégias por escrito.
ii. Compromisso público (feito por ministro, presidente, diretores etc.).
iii. Compromissos assumidos por equipe de recursos humanos, equipe de TI, redes de conhecimento.
iv. Outros (especificar)
v. Nenhum
PARTE III:
IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO
10. Quanto ao estágio de implantação da Gestão do Conhecimento:
i. Não existem planos de implantação.
148
ii. Planejadas para o futuro.
iii. Estão em processo de implantação.
iv. Já estão implantadas.
v. Já estão implantadas e apresentando resultados importantes e relevantes.
11. Quanto ao alcance dentro da organização:
i. Apenas iniciativas isoladas.
ii. Restrito a alguns setores.
iii. No âmbito de uma diretoria ou divisão.
iv. Amplamente disseminada na organização
12. Formalização de Objetivos de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Os objetivos de GC são discutidos de maneira vaga, abstrata e não formalizados.
ii. Os objetivos de GC estão formalizados, mas ainda de forma muito genérica.
iii. Os objetivos de GC estão formalizados, permitindo uma clara identificação e priorização de ações tanto para o curto como para o longo prazo.
iv. Não existem.
13. Alocação de Recursos (humanos, financeiros e infra-estrutura: indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Já foram alocados alguns recursos preliminares para iniciativas contempladas nos objetivos de GC.
ii. Embora ainda não suficientes, os recursos para GC são crescentes e mostram um efetivo compromisso da instituição.
iii. Há um orçamento efetivo para tratar da Gestão do Conhecimento compatível com os objetivos traçados pela organização.
iv. Não possui.
14. Se o INSS possui iniciativas de Gestão do Conhecimento, quais elementos-chave estão incluídos?
i. Gestão da informação (gestão de documentos, ...).
ii. Aspectos de tecnologia da informação (intranet, portal, ...).
iii. Aspectos de gestão de recursos humanos (gestão de competências, incentivos, treinamento, mentoria, ...).
iv. Aspectos organizacionais (comunidades de prática, descentralização, redes etc.) .
149
v. Quais? _________________________________________________________
vi. Todos
vii. Nenhum
15. Quais as iniciativas existentes e sua fase de implementação?
Ação Fase
16. É feita a mensuração dos resultados das ações Gestão do Conhecimento por meio de indicadores? (explicitar)
17. Dos elementos abaixo, relacione aqueles que entende serem de grande, média ou pequena importância na implantação da GC:
( ) i. Programas de capacitação.
( ) ii. Priorização pela alta gestão.
( ) iii. Planos de comunicação bem desenvolvidos.
( ) iv. Incentivos para compartilhar o conhecimento
( ) v. Alocação de recursos financeiros.
( ) vi. Identificação da base de conhecimento organizacional.
( ) vii. Metodologias adequadas.
( ) viii. Existência de condições favoráveis.
( ) ix. Consultoria especializada.
( ) x. Infra-estrutura de informática.
( ) xi. Benchmarking interno e externo.
( ) xii. Outros ____________________________________
18. A Instituição conta com uma estratégia ou política de gestão do conhecimento?
· Não existe e não há previsão.
· Não, mas se planeja ter nos próximos 2 anos.
· Já está prevista no Plano Estratégico 2012-2015.
150
19. Quais são os principais obstáculos à implantação de processos de GC no INSS?
20. De quem é (ou seria) a responsabilidade regimental de realizar a GC na Instituição?
PARTE IV:
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO PROCESSO
21. Existe acompanhamento para avaliar o progresso na implantação das iniciativas de Gestão do Conhecimento na Instituição?
i. Sim, como: [marcar todos os itens que se aplicam]
(1) Uso formal de indicadores.
(2) Feedback escrito ou verbal do servidor.
(3) Comparações entre a sua Instituição e outras.
(4) Outro (especificar): _______________________________________
ii. Não.
22. De um modo geral, na implantação de práticas (iniciativas) de Gestão do Conhecimento, você considera que o INSS tem tido:
i. Muito sucesso.
ii. Algum sucesso.
iii. Não muito sucesso
iv. Nenhum sucesso
23. Tipos de Resultados: [questão aberta]
i. Que resultados foram percebidos até o momento?
ii. Que resultados foram avaliados até o momento?
24. Você considera a perda de capital intelectual como:
i. Um problema a ser enfrentado em curto prazo
ii. Um problema a ser enfrentado em longo prazo
151
iii. Um problema já presente na Instituição
iv. Isso não se configura um problema
25. Caso tenha considerado a perda de capital intelectual um problema, que possíveis riscos você antevê para a Instituição?
26. Que canais de disseminação do conhecimento você identifica na Casa?
27. Você tem conhecimento de uma política interna de sucessão de gestores com base no conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
28. Diante da iminência de possível apagão do conhecimento, qual seria a forma mais eficaz de promover a transmissão do conhecimento tácito na Instituição? A forma que deixaria o servidor mais seguro na realização da tarefa?
Fonte: Instrumento adaptado do livro “Gestão do conhecimento na administração pública (Batista, F.F. et al.)”
152
Anexo 3 - Entrevista com Gerente APS/Chefe Serviços/Responsável
Entrevistador:
PARTE I:
PERFIL DO ENTREVISTADO
1. Identificação:
i. Tempo de trabalho na organização:
ii. Cargo:
iv. Área/unidade onde trabalha:
PARTE II:
AVALIAÇÃO GERAL DO PROCESSO
2. Você já obteve algum tipo de treinamento formal em Gestão do Conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
3. Como você define Gestão do Conhecimento?
4. De forma geral como você avalia a gestão do conhecimento no INSS?
5. Percepção da importância de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Existe na Instituição uma percepção de que é necessário ter alguma forma de Gestão do Conhecimento.
ii. A Gestão do Conhecimento faz parte das prioridades estratégicas da Instituição.
iii. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas certamente será nos próximos 2 anos.
iv. A Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas provavelmente será a longo prazo.
v. A Gestão do Conhecimento não é considerada importante na Instituição.
6. Caso exista uma estratégia formalizada de gestão do conhecimento, ela está amplamente disseminada na
153
Instituição e é bem conhecida pela maioria do pessoal?
i. Sim.
ii. Não.
iii. Em parte.
7. Estado atual das iniciativas existentes de GC: (Solicitar esclarecimento, quando, como, porque, onde localizar):
i. Ainda não existe nenhuma iniciativa de GC.
ii. Existem estudos e análises sobre GC.
iii. Existem iniciativas em fase de planejamento.
iv. Existem iniciativas em fase parcial de utilização.
v. A GC é amplamente utilizada.
8. Grau de formalização da GC na Instituição: (indique a afirmação que melhor reflete o estado atual):
i Existe um grupo formal de trabalho que discute os conceitos, práticas e ferramentas de GC (solicitar documento de formação do grupo).
ii. Existem indicadores para avaliar os resultados obtidos com as iniciativas formais de Gestão do Conhecimento?
iii. Não há formalização.
9. Quais foram os mecanismos utilizados para abordagem do tema Gestão do Conhecimento no INSS?
i. Programas/políticas/estratégias por escrito.
ii. Compromisso público (feito por ministro, presidente, diretores etc.).
iii. Compromissos assumidos por equipe de recursos humanos, equipe de TI, redes de conhecimento.
iv. Outros (especificar)
v. Nenhum
PARTE III:
IMPLANTAÇÃO
10. Quanto ao estágio de implantação:
i. Não existem planos de implantação.
ii. Planejadas para o futuro.
iii. Estão em processo de implantação.
154
iv. Já estão implantadas.
v. Já estão implantadas e apresentando resultados importantes e relevantes.
11. Quanto ao alcance dentro da organização:
i. Apenas iniciativas isoladas.
ii. Restrito a alguns setores.
iii. No âmbito de uma diretoria ou divisão.
iv. Amplamente disseminada na organização
12. Formalização de Objetivos de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Os objetivos de GC são discutidos de maneira vaga, abstrata e não formalizados.
ii. Os objetivos de GC estão formalizados, mas ainda de forma muito genérica.
iii. Os objetivos de GC estão formalizados, permitindo uma clara identificação e priorização de ações tanto para o curto como para o longo prazo.
iv. Não existem.
13. Alocação de Recursos (humanos, financeiros e infraestrutura: indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS)
i. Já foram alocados alguns recursos preliminares para iniciativas contempladas nos objetivos de GC.
ii. Embora ainda não suficientes, os recursos para GC são crescentes e mostram um efetivo compromisso da instituição.
iii. Há um orçamento efetivo para tratar da Gestão do Conhecimento compatível com os objetivos traçados pela organização.
iv. Não possui.
14. Se o INSS possui iniciativas de Gestão do Conhecimento, quais elementos-chave estão incluídos?
i. Gestão da informação (gestão de documentos, ...).
ii. Aspectos de tecnologia da informação (intranet, portal, ...).
iii. Aspectos de gestão de recursos humanos (gestão de competências, incentivos, treinamento, mentoria, ...).
iv. Aspectos organizacionais (comunidades de prática, descentralização, redes etc.) .
155
v. Quais? _________________________________________________________
vi. Todas
vii. Nenhum
15. Com base nos objetivos traçados quais as iniciativas e fase de implementação?
Ação Fase
16. É feita a mensuração dos resultados das ações Gestão do Conhecimento por meio de indicadores? (explicitar)
17. Dos elementos abaixo, relacione aqueles que entende serem de grande, média ou pequena importância na implantação da GC:
( ) i. Programas de capacitação.
( ) ii. Priorização pela alta gestão.
( ) iii. Planos de comunicação bem desenvolvidos.
( ) iv. Incentivos para compartilhar o conhecimento
( ) v. Alocação de recursos financeiros.
( ) vi. Identificação da base de conhecimento organizacional.
( ) vii. Metodologias adequadas.
( ) viii. Existência de condições favoráveis.
( ) ix. Consultoria especializada.
( ) x. Infra-estrutura de informática.
( ) xi. Benchmarking interno e externo.
( ) xii. Outros ____________________________________
18. A Instituição conta com uma estratégia ou política de gestão do conhecimento?
· Não existe e não há previsão.
· Não, mas se planeja ter nos próximos 2 anos.
· Já está prevista no Plano Estratégico 2012-2015.
156
19. Quais são os principais obstáculos à implantação de processos de GC no INSS?
20. De quem é (ou seria) a responsabilidade regimental de realizar a GC na Instituição?
PARTE IV:
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
21. Existe acompanhamento para avaliar o progresso na implantação de práticas de Gestão do Conhecimento na Instituição?
i. Sim, como: [marcar todos os itens que se aplicam]
(1) Uso formal de indicadores.
(2) Feedback escrito ou verbal do servidor.
(3) Comparações entre a sua Instituição e outras.
(4) Outro (especificar): _______________________________________
ii. Não.
22. De um modo geral, na implantação de práticas de Gestão do Conhecimento, você considera que o INSS tem tido:
i. Muito sucesso.
ii. Algum sucesso.
iii. Não muito sucesso
iv. Nenhum sucesso
23. Tipos de Resultados: [questão aberta]
i. Que resultados foram percebidos até o momento?
ii. Que resultados foram avaliados até o momento?
24. Você considera a perda de capital intelectual como:
i. Um problema a ser enfrentado em curto prazo
ii. Um problema a ser enfrentado em longo prazo
157
iii. Um problema já presente na Instituição
iv. Isso não se configura um problema
25. Caso tenha considerado a perda de capital intelectual um problema, que possíveis riscos você antevê para a Instituição?
26. Que canais de disseminação do conhecimento você identifica na Casa?
27. Você tem conhecimento de uma política interna de sucessão de gestores com base no conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
28. Diante da iminência de possível apagão do conhecimento, qual seria a forma mais eficaz de promover a transmissão do conhecimento tácito na Instituição? A forma que deixaria o servidor mais seguro na realização da tarefa?
Fonte: Instrumento adaptado do livro “Gestão do conhecimento na administração pública (Batista, F.F. et al.)”
158
Anexo 4 - Entrevista com servidores
Entrevistador:
PARTE I:
PERFIL DO ENTREVISTADO
1. Identificação:
i. Lotação:
ii. Nome:
iii. Tempo de trabalho no INSS:
iv. Cargo: ( ) técnico ( ) analista ( ) perito ( ) outros NS ( ) outros NI ( ) outros NA
v. Área: ( ) linha de frente ( ) retaguarda ( ) área meio ( ) gestor
PARTE II:
AVALIAÇÃO GERAL DO PROCESSO
2. Você já obteve algum tipo de treinamento formal em Gestão do Conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
3. Como você define Gestão do Conhecimento?
4. De forma geral como você avalia a gestão do conhecimento no INSS?
5. Percepção da importância de GC: (indique a afirmação que melhor se aplica ao INSS - explique melhor)
i. Você sente que a Instituição percebe que é necessário ter alguma forma de Gestão do Conhecimento.
ii. Você percebe que a GC é uma das prioridades estratégicas da Instituição.
iii. Você percebe que a Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas certamente será nos próximos 2 anos.
iv. Você percebe que a Gestão do Conhecimento não é uma prioridade estratégica, mas provavelmente será em longo prazo.
v. Você percebe que a Gestão do Conhecimento não é considerada importante na Instituição.
159
6. Caso exista uma estratégia formalizada de Gestão do Conhecimento, a seu ver ela está amplamente disseminada na Instituição?
i. Sim.
ii. Não.
iii. Em parte.
7. Quanto a sua percepção das “iniciativas” de GC no INSS:
i. Ainda não existe nenhuma iniciativa de GC.
ii. Existem estudos e análises sobre GC.
iii. Existem iniciativas em fase de planejamento.
iv. Existem iniciativas em andamento. (Pedir indicadores e localização dos instrumentos).
v. A GC é amplamente utilizada na Casa.
8. Quanto a sua percepção do grau de formalização da GC na Instituição: (indique a afirmação que melhor reflete o estado atual):
i. Existe um grupo formal de trabalho que discute os conceitos, práticas e ferramentas de GC (solicitar Portaria, ato, documento de formação do grupo).
ii. Existem indicadores para avaliar os resultados obtidos com as iniciativas formais de Gestão do Conhecimento? (quais, onde encontrar).
iii. Não há formalização.
9. Qual o nível de profundidade do tratamento do tema GC no INSS ?
i. Programas/políticas/estratégias por escrito. (onde encontrar)
ii. Compromisso público (feito por ministro, presidente, diretores etc.).
iii. Compromissos assumidos por equipe de recursos humanos, equipe de TI, redes de conhecimento.
iv. Outros (especificar)
v. Nenhum
PARTE III:
IMPLANTAÇÃO
10. Dos elementos abaixo, priorize de acordo com o que entende ser de grande, média ou pequena importância na implantação da GC: (leia todos os itens e oriente as respostas).
160
( ) i. Programas de capacitação.
( ) ii. Priorização pela alta gestão.
( ) iii. Planos de comunicação bem desenvolvidos.
( ) iv. Incentivos para compartilhar o conhecimento
( ) v. Alocação de recursos financeiros.
( ) vi. Identificação da base de conhecimento organizacional.
( ) vii. Metodologias adequadas.
( ) viii. Existência de condições favoráveis.
( ) ix. Consultoria especializada.
( ) x. Infra-estrutura de informática.
( ) xi. Benchmarking interno e externo.
( ) xii. Outros ____________________________________
11. A Instituição conta com uma estratégia ou política de gestão do conhecimento?
· Não existe e não há previsão.
· Não, mas se planeja ter nos próximos 2 anos.
· Já está prevista no Plano Estratégico 2012-2015.
12. Para você quais são os principais obstáculos à implantação de processos de GC?
13. De quem deveria ser a responsabilidade regimental da gestão do conhecimento?
14. Você tem conhecimento de uma política interna de sucessão de gestores com base no conhecimento?
( ) Sim ( ) Não
PARTE IV:
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
161
15. De um modo geral, na implantação de práticas de Gestão do Conhecimento no INSS, você considera:
i. Ela tem tido muito sucesso.
ii. Ela tem tido algum sucesso.
iii. Ela não tem tido muito sucesso
iv. Ela não teve nenhum sucesso
16. Que resultados foram percebidos até o momento?
17. Você já esteve envolvido em algum grupo de trabalho relativo ao tema GC? (investigar processos – intranet, fóruns...)
( ) sim ( ) não
Processos:
18. Você tem alguma sugestão de iniciativa sobre GC?
( ) não ( ) não
Sugestões:
19. Quanto à tomada de conhecimento de processos internos da Instituição por meio de terceiros, a ocorrência é ( ) comum ( )rara ( ) nunca acontece
20. Fonte do conhecimento específico. Quando você precisa acessar um conhecimento específico, onde você o encontra? (peça a identificação de pelo menos dois instrumentos, se possível mais)
Conhecimento Normativo Conhecimento Estratégico Conhecimento Tácito
FON
TE
Quais?1.2.
Quais?1.2.
Quais?1.2.
EFIC
ÁCIA
Qual o canal mais eficaz? Qual o canal mais eficaz? Qual o canal mais eficaz?
162
21. A seu ver, se o INSS possui iniciativas de Gestão do Conhecimento, quais elementos-chave estão incluídos?
i. Gestão da informação (gestão de documentos, ...).
ii. Aspectos de tecnologia da informação (intranet, portal, ...).
iii. Aspectos de gestão de recursos humanos (gestão de competências, incentivos, treinamento, mentoria, ...).
iv. Aspectos organizacionais (comunidades de prática, descentralização, redes etc.) .
v. Quais? _________________________________________________________
vi. Todas
vii. Nenhum
22. Você percebe que a falta de conhecimentos adequados do processo de trabalho prejudica a execução de sua tarefa?
( ) sim ( ) não
Justificativa:
23. Você percebe que a falta de conhecimentos adequados do processo de trabalho prejudica seu crescimento na Instituição?
( ) sim ( ) não
Justificativa:
24. Segundo sua percepção quais os possíveis danos que a falta da disseminação do conhecimento pode causar à Instituição?
25. Diante da iminência de possível apagão do conhecimento, qual seria a forma mais eficaz de promover a transmissão do conhecimento tácito na Instituição? A forma que deixaria o servidor mais seguro na realização da tarefa?
Fonte: Instrumento adaptado do livro “Gestão do conhecimento na administração pública (Batista, F.F. et al.)”
163
Anexo 5 - Entrevista com segurados
Código da APS:
Entrevistado: NIT:
Entrevistador:
Escolaridade do entrevistado:
( ) Analfabeto/Fundamental ( ) Médio ( ) Superior
(Buscar sempre o segurado após o atendimento)
1- Serviço buscado: ________________________________________________________
2- Canal utilizado: ( ) APS ( )135 ( )Internet
Por quê? ______________________________________________________________
3- Conhece os canais de agendamento de serviços do INSS? ( ) sim ( ) não
4- Se Internet ou 135, quem agendou o serviço? ( ) o mesmo ( ) outro
5- Se Internet o acesso foi: ( ) simples ( ) complicado
6- Se Central 135, foi atendido: ( ) na primeira vez que ligou ( ) ligou mais de uma vez
7- Tempo para recepção de senha: ( ) 1 a 5’ ( ) 6 a 15’ ( ) 16 a 30’ ( ) + 30’
164
8- Tempo de espera para o atendimento: ( ) 1 a 5’ ( ) 6 a 15’ ( ) 16 a 30’ ( ) + 30’
9- Atividade durante a espera para o atendimento
( ) leitura ( ) conversa ( ) assistiu TV ( ) nenhuma ( ) usou o celular
10- Percepção do tempo de atraso ( ) não houve ( ) pequeno ( )médio ( ) grande
11- Na sua percepção qual o motivo do atraso?
( ) falta de pessoal ( ) muita gente para ser atendida ( ) tempo de atendimento demorado
( ) problema de gestão ( ) outro Qual? _________________________________________
12- Quanto ao tratamento recebido no atendimento:
a- 135 ( ) bem atendido ( ) mal atendido ( ) nem bem nem mal atendido
b- servidor atendente ( ) bem atendido ( ) mal atendido ( ) nem bem nem mal atendido
c- perito médico ( ) bem atendido ( ) mal atendido ( ) nem bem, nem mal atendido
13- Quanto à sua percepção do conhecimento técnico do atendente/perito médico
( ) seguro ( ) inseguro ( ) nem seguro, nem inseguro
14- Divergência de informações entre os canais utilizado/pessoas ( ) sim ( ) não
15- Conseguiu o que veio buscar hoje? ( ) sim ( ) não
Por quê? __________________________________________________________________
165
16- Quanto à resolutividade:
( ) foi fácil ( ) difícil ( ) nem fácil nem difícil
17- De forma geral como avalia nosso atendimento
( ) satisfeito ( ) insatisfeito ( ) nem um nem outro
18- Tem alguma sugestão para melhoria? ___________________________________________
__________________________________________________________________________
19- Quanto à imagem do INSS:
a- Não notou melhoria no atendimento;
b- Notou melhoria no atendimento;
c- Ainda há o que melhorar.
20- Você conhece o que o INSS faz? (serviços prestados)
( ) sim ( ) não
21- Gostaria de dizer mais alguma coisa: _________________________________
166
Anexo 6 - Entrevista com prestadora de serviços cetral 135 BH - Modelo I
PROGRAMA DE AUDITORIA OPERACIONAL GESTÃO DO CONHECIMENTO INSTITUCIONAL
Identificação do Processo: Central 135
Função na Central: GERENTE GERAL DA CONTRATADA GERENTE DA APS TELEATENDIMENTO BELO HORIZONTE COORDENADOR , SUPERVISOR, INSTRUTOR E ANALISTA DE RH
Tempo de Serviço na Central:
1- Dados primordiais sobre a Central
· Problemas detectados no início do funcionamento da central
· Números de colaboradores no atendimento
· Quantidade de atendimentos diários per capita
· Tempo médio de atendimento
· Tratamento em caso de extrapolação do tempo
· Segurança no exercício da atividade (TI, condições de trabalho, cuidados, orientações de segurança)
· Acessibilidade ao portal (dificuldades no manuseio e na interpretação da informação)
2- Dados referentes à força de trabalho
· Competências necessárias para o exercício da função de operador
167
· Média de escolaridade do operador
· Média de idade do operador
· Percentual de turnover do operador
· Causas do turnover do operador
· Tratamento dado às questões de turnover
· Destino dos egressos
· Metodologia de atualização do conhecimento (freqüência, tipo de capacitação, avaliação da aprendizagem, conteúdo, estatísticas existentes)
· Como se dá o repasse de novas legislações entre INSS e a Central, normas e alterações de procedimentos?
· Como se desenvolve o modelo de escala pedagógica da Central?
· Quais os critérios de avaliação da monitoria
· Estratégias de desenvolvimento de fixação de pessoas (clima, reconhecimento, benefícios, SQV, motivação e políticas de promoção na carreira, incentivos para se manter a força de trabalho)
3- Dados referentes ao atendimento
· Qual a sua visão sobre as dificuldades encontradas no domínio do conhecimento previdenciário
· Qual a sua visão sobre a adequação do linguajar à clientela
· Qual a sua visão sobre a regularidade de atualização dos scripts
168
· Qual a sua visão sobre a resolutividade dos scripts em uso
· Qual a sua visão sobre as formas e frequência de divulgação do Canal 135
· A Central realiza confirmação do agendamento? (percentual)
· Tratamento de questões de ouvidoria (sobretudo da Central)
4- Dados referentes aos equívocos de agendamento
· Razões dos equívocos geográficos de agendamento
· Razões dos equívocos de solicitações de documentos (por tipo de benefício requerido)
· Razões dos problemas de acesso à Central em algumas cidades
· Razões de resistência ao uso do canal remoto pelo segurado
· Razões das contradições entre a Central e a APS no que diz respeito ao direito ao benefício
169
Anexo 7 - Entrevista com prestadora de serviços cetral 135 BH - Modelo II
PROGRAMA DE AUDITORIA OPERACIONAL GESTÃO DO CONHECIMENTO INSTITUCIONAL
Identificação do Processo: Central 135
Função na Central: OPERADOR/ SUPERVISOR
Tempo de Serviço na Central:
Atenção: Caso sua função na Central seja “Supervisor”, pedimos responder as perguntas considerando a forma de ver do operador. Em algumas perguntas (ex. 2.2 e 2.3) considere a média dos operadores.
Dados de ordem geral
1.1. Priorize, por ordem de importância, os problemas detectados no início do funcionamento da atividade, atribuindo 1 para o mais importante, 2 para o segundo mais importante, e assim por diante:
( ) Falta de treinamento prático
( ) Complexidade do produto
( ) Lentidão nos sistemas
( ) Registro da ligação no Programa Facilita
( ) Receio de informar de forma incorreta
1.2. Assinale a principal dificuldade que você encontra no manuseio, navegação e informações disponíveis no portal. Atenção: uma só alternativa!
( ) Informações incompletas
( ) Grande quantidade de informações
( ) Divergências de informações entre o roteiro e o treinamento
( ) Não há dificuldades
Dados referentes à força de trabalho
2.1. Priorize, por ordem de importância, as competências de um operador de telemarketing, atribuindo 1 para a mais importante, 2 para a segundo mais importante, e assim por diante:
( ) Paciência
170
( ) Empatia (saber se colocar no lugar do outro)
( ) Noções de informática
( ) Conhecimento do produto
( ) Atenção
( ) Dinamismo
( ) Dicção (saber articular bem as palavras)
( ) Outra – qual? _____________________
2.2 Nível de escolaridade
( ) Médio
( ) Superior Completo
( ) Superior Incompleto
( ) Pós-graduação
2.3.Idade
( ) 18-25 anos
( ) 26-32 anos
( ) 33-40 anos
( ) 41-49 anos
( ) Acima de 50 anos
2.4. Priorize, por ordem de importância, as causas que mais geram turnover da Central 135, atribuindo 1 para a mais importante, 2 para a segundo mais importante, e assim por diante:
( ) Falta de paciência
( ) Não adaptação ao horário
( ) Excesso de disciplina
( ) Estresse
( ) Salário
( ) Distância entre casa e trabalho
( ) Outra – qual? _____________________
171
2.5. Até onde sabe, qual o destino dos operadores que deixam a Central? Priorize, por ordem de importância, atribuindo 1 para a mais importante, 2 para a segundo mais importante, e assim por diante:
( ) Dedicar-se exclusivamente aos estudos
( ) Trabalhar com a família
( ) Outro callcenter
( ) Comércio em geral
( ) Estágio
( ) Negócio próprio
( ) Serviço Público
( ) Indústria
2.6.Se tivesse pleno acesso a todas as pessoas que trabalham no ambiente da Central, a quem preferiria procurar em caso de dúvidas?
( ) Supervisor
( ) Coordenador
( ) Instrutor
( ) Cliente (Servidor do INSS)
2.7.Qual a freqüência de treinamentos para atualização? Assinale a opção que mais de aproxima da realidade.
( ) Uma vez ao mês
( ) Uma vez a cada 15 dias
( ) Uma vez por semana
( ) Uma vez ao dia
2.8.Que estratégias de fixação de pessoas você conhece na Central? (incentivos para se manter a força de trabalho)
( 1 ) _______________________
( 2 ) _______________________
( 3 ) _______________________
( 4 ) _______________________
( 5 ) _______________________
( 6 ) _______________________
Dados referentes ao atendimento
172
3.1.Que benefícios geram maior dificuldade para você? Priorize, por ordem de importância, atribuindo 1 para a mais importante, 2 para a segundo mais importante, e assim por diante:
( ) Pensões
( ) LOAS (benefícios Assistenciais)
( ) Recurso
( ) Salário Maternidade
( ) Aposentadoria Especial
( ) outras aposentadorias que não a especial
( ) Auxílio Doença
3.2.Em que medida você acredita que as diferenças de linguagem do segurado causam problemas para o atendimento?
( ) É um grande problema
( ) É um problema de pouca gravidade
( ) Não é um problema
3.3.Qual a sua visão sobre os roteiros disponíveis no portal em uso? Assinale somente uma questão.
( ) São claros e não geram dúvidas
( ) Merecem algumas alterações. Quais? _____________________
( ) São ruins
3.4.Que formas de divulgação da Central 135 você conhece?
(1) _________________________
(2) _________________________
(3) _______________________
3.5. Qual a última vez que você viu ou ouviu uma propaganda da Central 135? Assinale somente uma questão.
( ) Esta semana
( ) Mês passado
( ) Há cerca de seis meses
( ) No ano passado
3.6..A Central realiza confirmação do agendamento do segurado?
( ) Sim
( ) Não
Dados referentes aos equívocos de agendamento
173
4.1.Na sua forma de ver, quais as razões dos equívocos geográficos de agendamento? Priorize
usando o 1 para a alternativa mais importante.
( ) Dificuldade de expressão do segurado
( ) Falta de atenção do operador
( ) Expressões regionais (regionalismos)
( ) Não há
4.2. Na sua forma de ver, quais as razões dos equívocos relacionados aos documentos que o
segurado deve levar à APS? Priorize usando o 1 para a alternativa mais importante.
( ) O roteiro não faz diferença entre um benefício e outro
( ) Desatenção do operador
( ) O segurado não anota os dados informados
( ) Falta de treinamento sobre isso
4.3. Na sua forma de ver, quais as razões da resistência do segurado em fazer o agendamento
pela Central 135?. Priorize usando o 1 para a alternativa mais importante.
( ) Dificuldades do segurado em lidar com o telefone
( ) Desconhecimento da Central 135 como meio de agendamento
( ) Insegurança e falta de confiança do segurado
( ) Falta de comprovante impresso do agendamento
( ) Preferência do segurado em lidar com alguém face a face
4.4. Na sua forma de ver, quais as razões das divergências entre as informações da Central e da
APS no que se refere ao direito do segurado ao benefício que procura? Priorize usando o 1 para
a alternativa mais importante.
( ) Intervalo de tempo entre as mudanças ocorridas e a atualização dos roteiros
( ) Má interpretação do operador
( ) Má interpretação do segurado
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C – GLOSSáRIO
Andragogia: é a arte ou ciência de orientar os adultos a aprender.
Atividade: são etapas de um processo, geralmente desempenhadas por uma pessoa ou departamento para produzir um dado resultado.
Aprendizagem: é o processo de mudança de status do conhecimento, de indivíduos ou organizações, por meio de diversas ferramentas. Conceito estreitamente relacionado à aprendizagem, o conhecimento. Este último deve levar à correlação de erros e a correlação de problemas; do contrário não será aprendizagem, nem será gerado conhecimento.
Banco de Competências: também conhecido como Banco de Talentos, é um repositório de informações curriculares sobre a força de trabalho, em geral alimentado individualmente, por cada empregado. O banco contempla a formação acadêmica, experiência de trabalho, interesses, etc.
Banco de conhecimentos: sistema de registro de respostas a situações/soluções de casos apresentados, analisando aspectos diferenciados e fornecendo feedback.
Benchmarking externo: atividade de comparação entre desempenhos de empresas diferentes, com a finalidade de conhecer boas práticas.
Benchmarking interno: trata-se da verificação do desempenho de processos de trabalho dentro da própria organização, com a finalidade de conhecer boas práticas.
Brainstorming: ferramenta para geração de novas ideias e desenvolvimento da potencialidade criativa de um grupo.
Capital intelectual: é o somatório das habilidades e especialidades dos empregados de uma organização.
Central 135: canal eletrônico entre a Instituição e o segurado, com a finalidade de agendar atendimentos e obter informações de caráter geral a finalidade do INSS e o rol de produtos que oferece.
Coaching: processo de aceleração de resultados por meio do desenvolvimento de competências e habilidades para fins de obtenção de resultados.
Competência: atributo técnico para a realização adequada de uma tarefa.
Conhecimento explícito: é o conhecimento externalizado, formal, claro, regrado, fácil de ser comunicado e passível de ser sistematizado.
Conhecimento normativo: conhecimento da legislação que normatiza um determinado processo de trabalho e que lhe dá sustentação legal.
Conhecimento organizacional: somatório do conhecimento individual das pessoas e que serve à obtenção de produtos e execução adequada de processos de trabalho.
Conhecimento experiencial ou tácito: reconhecido como o conhecimento mais valioso para a organização, trata-se do conhecimento baseado na experiência e na execução contínua de uma tarefa, constantemente atualizado por meio do processo de aprendizagem, e localizado na mente das pessoas.
Data mining: processo de seleção de informações relevantes em grandes quantidades de dados armazenados.
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Educação corporativa: processos de educação continuada, estabelecidos com vistas à atualização do corpo funcional de maneira uniforme.
Eficácia: relação entre os resultados obtidos e os objetivos pretendidos.
Efetividade: relação entre os resultados alcançados no espaço social e os objetivos que motivaram a atuação institucional, entre o impacto previsto e o impacto real de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a população-alvo.
Eficiência: relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. É a capacidade de fazer as coisas de forma apropriada.
Fórum/Reunião Técnica: consideramos como fóruns quaisquer reuniões técnicas que tenham como objetivo a disseminação de conhecimento técnico ou informações relevantes para a boa execução dos processos de trabalho.
Gestão por processos: enfoque administrativo aplicado por uma organização que busca a otimização e melhoria da cadeia de seus processos.
Gestão do capital intelectual: trata-se da administração do capital intelectual, parte intangível do capital de uma organização.
Gestão do conhecimento: trata-se da administração do conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos. De forma geral a Gestão do Conhecimento pode ser vista como o conjunto de processos destinados a identificar o conhecimento presente nas pessoas e proporcionar condições para criação, transferência e utilização do conhecimento. Também pode ser definida como o processo pelo qual uma organização consciente e sistematicamente organizada compartilha e analisa o seu acervo de conhecimento para atingir seus objetivos.
Gestão eletrônica de documentos (GED): conjunto de tecnologias que permite a uma empresa gerenciar seus documentos de forma digital.
Gestão estratégica do conhecimento: é uma filosofia gerencial que procura organizar o conhecimento residente na mente das pessoas, de modo a transformá-lo em vantagem estratégica.
Intranet: sua função é levar informação de forma eletrônica, colaborando na melhoria da capacidade intelectual dos empregados e servindo como canal de comunicação das empresas. No INSS o recurso é conhecido como Intraprev.
Macroprocesso: são os processos mais abrangentes de uma organização e que possuem maior valor agregado (não necessariamente de caráter financeiro).
Mapeamento do conhecimento: é o levantamento dos ativos de conhecimento da organização e a consequente captura e a codificação do conhecimento, especialmente o conhecimento tácito das pessoas que estão prestes a deixar a organização ou mudarem de função, com a finalidade de minimizar a perda do conhecimento especializado: quem sabe o que, onde trabalha, e como este conhecimento flui da fonte ao destinatário.
Melhores práticas: refere-se à identificação e difusão de experiências exitosas.
Mentoria: orientação individualizada por meio do compartilhamento de experiências, técnicas e rotinas de trabalho, com vistas ao desenvolvimento profissional.
Processo: maneira de se fazer alguma coisa. Envolve a transformação de um insumo em produto final.
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Processos finalísticos: caracterizam a atuação da organização e são apoiados por outros processos internos, resultando no produto ou serviço que é recebido por um cliente externo.
ROI (returno on investment): relação entre lucro gerado e montante do investimento realizado. O ROI em treinamento e desenvolvimento de pessoas implica a aferição dos benefícios líquidos auferidos dos programas de treinamento pelos custos totais do programa.
SISCON: sistema de consultas da Diretoria de Benefícios do INSS, cujo objetivo é proporcionar uma comunicação simplificada e ágil entre aquela diretoria e as Gerências Executivas.
Sistema de gestão por competências: conjunto de subsistemas de gestão de pessoas, com fundamento na Gestão por Competências, incluindo banco de talentos, banco de competências organizacionais, capacitação, gestão do conhecimento, lotação e movimentação, sucessão, processos seletivos, etc.
Universidade corporativa: é a constituição forma de uma unidade administrativa cuja função é promover a aprendizagem contínua dos empregados.
Workflow ou fluxo de trabalho: seqüência de passos necessários para que se possa atingir a automação de processos, de acordo com um conjunto de regras definidas, envolvendo a noção de processos e permitindo que estes possam ser transmitidos de uma pessoa para outra de acordo com algumas regras.
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D - REFERêNCIAS
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BRASIL. Decreto n. 7.556, de 24 de agosto de 2011, Aprova a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão, das funções gratificadas e das funções comissionadas do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e remaneja cargos em comissão, funções comissionadas e gratificadas. Diário Oficial da União, Brasília: DOU n. 164, de 25/08/2011.
BRASIL. Instituto Nacional do Seguro Social. Manual de fluxos de atendimento. Brasília: INSS, Diretoria de Atendimento, 2011. 126 p.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Técnica de entrevista para auditorias. 2.ed. Brasília: TCU, Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo, (Seprog), 2010. 18 p.
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