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Marcelo Soares Aula 00
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Gestão de Pessoas para TRE
Aula 00
Gestão de Pessoas – Tribunais Regionais Eleitorais
Prof. Marcelo Soares
2021
Marcelo Soares Aula 00
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Gestão de Pessoas para TRE
Sumário
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................2
MOTIVAÇÃO ............................................................................................................................................. 3
CONCEITO ............................................................................................................................................................. 3
ORIGEM DA MOTIVAÇÃO ......................................................................................................................................... 8
PROCESSO MOTIVACIONAL/CICLO MOTIVACIONAL ..................................................................................................... 11
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO....................................................................................................................................... 16
TEORIAS DE CONTEÚDO ........................................................................................................................................ 18
Teoria da Hierarquia das Necessidades – Abraham Maslow ............................................................................. 18
Teoria X e Y - Douglas McGregor .................................................................................................................... 24
Teoria dos Dois Fatores (Bifatorial) – Frederick Herzberg ................................................................................. 27
Teoria ERC – Alderfer ..................................................................................................................................... 29
Teoria das três necessidades adquiridas – McClelland ..................................................................................... 31
TEORIAS DE PROCESSO ......................................................................................................................................... 31
Teoria da Equidade – Stancy Adams ............................................................................................................... 31
Teoria da Expectância – Victor Vroom ............................................................................................................. 33
Teoria da definição de metas/objetivos – Edwin Locke .................................................................................... 34
Teoria do Reforço – Burrhus Frederic Skinner .................................................................................................. 39
Teoria da Autoeficácia (Teoria Cognitiva Social ou Teoria de aprendizagem social) .......................................... 41
QUESTÕES COMENTADAS ...................................................................................................................... 45
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 63
GABARITO .............................................................................................................................................. 72
RESUMO DIRECIONADO ......................................................................................................................... 73
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 79
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Motivação
Conceito
Motivação é um dos temas que mais intriga a Psicologia e a Administração. Mesmo sendo pesquisada de
maneira intensiva desde a década de 80, a motivação é ainda um dos temas mais badalados. Afinal, por que as
pessoas fazem o que elas fazem?
Antes de nos aventurarmos nas teorias e pesquisas sobre motivação, precisamos entender o conceito de
motivação. Como de costume, não temos uma única forma “correta” de conceituar o que é motivação. A
depender do autor temos nuances para ressaltar um ou outro ponto desse construto. Antônio Maximiano
(2015) 1, por exemplo, propõe que:
Motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de
perseguir ou realizar uma tarefa ou meta. Dizer que uma pessoa está motivada para o
trabalho significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável ou positiva para
realizar o trabalho.
Assim, segundo esse autor, o aspecto central da motivação seria o estado psicológico de disposição, ou
seja, uma vontade de realizar uma tarefa. Nesse sentido, estar motivado para estudar, por exemplo, seria
sentir-se disposto para estudar. Na obra de Griffin e Moorhead (2015) 2, temos um conceito interessante que
ressalta a precedência da motivação em relação ao comportamento, vejamos:
Motivação representa um conjunto de forças que leva as pessoas a se engajarem em algum
tipo de comportamento mais do que qualquer outro comportamento alternativo.
Ao conciliarmos os dois conceitos, já entendemos que a motivação é um estado psicológico de disposição
(vontade de fazer) que nos conduz a empreender algum tipo de comportamento (realizar tarefa ou alcançar
uma meta, por exemplo). Vale pontuar ainda que a motivação é específica 3, ou seja, ela se um tipo específico
de comportamento. Não há um estado geral da motivação. Isso significa que é possível que uma pessoa esteja
motivada para estudar, mas não estar motivada para trabalhar, por exemplo. De maneira simplificada,
poderíamos reduzir essa essência do conceito de motivação da seguinte forma: motivação é o conjunto de
motivos que leva um indivíduo a se comportar de determinada maneira.
Apesar de estarem corretos, os conceitos de Maximiano e Griffin e Moohead são sintéticos, ou seja, eles
não relevam todos os elementos que compõe a motivação. Para aumentamos nossa compreensão desse
fenômeno é interessante conhecermos também conceitos mais analíticos, tais como aqueles descritos nas
obras de Idalberto Chiavenato e Stephen Robbins e Timothy Judge.
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Idalberto Chiavenato (2020) 4 conceitua a motivação da seguinte forma:
A motivação é o desejo de exercer elevados níveis de energia mental em direção a
determinados objetivos, condicionados pela capacidade de satisfazer também as
necessidades individuais das pessoas.
O conceito de motivação de Idalberto Chiavenato é muito semelhante ao descrito na obra de Stephen
Robbins e Timothy Judge (2014)5, vejamos:
Definimos a motivação como os processos que representam a intensidade, a direção e
a persistência de um indivíduo para alcançar uma meta.
Perceba que esses conceitos, além de caracterizarem a motivação como um estado psicológico (desejo)
que antecede o comportamento de alcançar uma meta ou satisfazer uma necessidade individual, apresentam
três elementos/propriedades da motivação, quais sejam: direção/objetivos, intensidade/energia e
persistência/necessidade.
Embora os autores descrevam de maneira ligeiramente diferentes, os elementos são os mesmos, por isso
você pode aceitá-los como sinônimos. Adotaremos a nomenclatura de Robbins, por ser a mais usual em provas.
Idalberto Chiavenato Stephen Robbins e Judge
Objetivo Direção
Energia/Esforço Intensidade
Necessidade Persistência/Permanência
A direção, a intensidade e a persistência são descritas na literatura como elementos, propriedades ou
componentes da motivação. De maneira mais simples: dentro desse estado psicológico que é a motivação,
podemos identificar esses elementos.
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“Marcelo, mas o que significa cada um desses elementos?”
Excelente pergunta! A Direção significa onde está o foco do comportamento, qual é o objetivo a ser
alcançado. A intensidade representa a força e esforço aplicado para o alcance do objetivo definido. Por fim, a
persistência representa a duração (quanto tempo) o indivíduo mantém o foco do comportamento.
Direção/ Objetivo Representa onde está o foco do
comportamento
Intensidade/Energia Representa o esforço aplicado na direção
definida
Persistência/Necessidade Representa por quanto tempo uma pessoa
consegue manter o foco
Hora de esquematizarmos tudo o que aprendemos sobre o conceito de Motivação.
- Esquematizatro Patronum (Esquematizando na linguagem do Harry
Potter):
Direção
Persistência
Motivação
Intensidade
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Que tal algumas questões para fixarmos?
IDECAN – IF/PB – Administrador – 2019)
A motivação é específica. Uma pessoa motivada para trabalhar pode não ter motivação para estudar e ou vice-
versa. No campo da administração, pessoa motivada significa alguém que demonstra alto grau de disposição
para realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza (Maximiliano, 2002). A motivação é a energia ou
força que movimenta o comportamento e que tem três propriedades. Assinale a alternativa que as contém.
a) Direção, intensidade e permanência.
b) Estímulo, pessoa e objetivo.
c) Objetivo, expectativa e recompensas.
d) Expectativa, esforço e desempenho.
e) Desempenho, expectativa e resultados.
COMENTÁRIO:
A literatura descreve como elementos, propriedade ou componentes da motivação: a direção, a intensidade e
a persistência.
A Direção significa onde está o foco do comportamento, qual é o objetivo a ser alcançado. A intensidade
representa a força e esforço aplicado para o alcance do objetivo definido. Por fim, a persistência representa a
duração (quanto tempo) o indivíduo mantém o foco do comportamento.
Vale pontuar que os autores, às vezes, descrevem essas propriedades de forma ligeiramente distinta: direção
pode ser descrita como objetivo. Intensidade pode ser descrita como esforço ou força. Persistência pode ser
descrita como necessidade ou permanência. Apesar dessas variações nos nomes, o significado permanece o
mesmo.
Ao analisarmos as alternativas, verificamos que a alternativa “A” descreve corretamente as propriedades da
motivação.
Gabarito: A
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CESPE – FPH/SE – Analista Administrativo - 2010)
A ativação, um aspecto relacionado ao conceito de motivação, refere-se ao objeto ou alvo da ação humana.
COMENTÁRIO:
O objeto ou alvo da ação humana é, na verdade, a direção.
A ativação, segundo Ribas (2013, p.421), corresponderia ao “estado inicial do indivíduo onde está a estimulação
que pode ser intrínseca (traço característico da pessoa de não gosta de deixar nada para fazer no dia seguinte)
ou extrínseca (obter avaliação positiva do chefe com chances de resultar numa promoção).
Gabarito: ERRADO
FUNDATEC – Pref. Maçambará – Psicólogo – 2019)
Geralmente motivação é definida como um estado interior que induz uma pessoa a assumir determinados tipos
de comportamentos. Nesse sentido, Spector (2003) define como sendo o desejo de adquirir ou alcançar algum
objetivo, resultando de desejos, necessidades ou vontades, tendo a ver com direção, intensidade e persistência.
Com base no exposto, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Direção.
2. Intensidade.
3. Persistência.
Coluna 2
( ) Contínuo engajamento em um determinado tipo de comportamento ao longo do tempo.
( ) Escolha de comportamentos específicos dentro de uma série de comportamentos possíveis.
( ) Esforço que uma pessoa empenha na realização de uma tarefa.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 3 – 2 – 1.
b) 3 – 1 – 2.
c) 2 – 1 – 3.
d) 1 – 2 – 3.
e) 1 – 3 – 2.
COMENTÁRIO:
A literatura descreve como elementos, propriedade ou componentes da motivação: a direção, a intensidade e
a persistência.
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A Direção significa onde está o foco do comportamento, qual é o objetivo a ser alcançado. A intensidade
representa a força e esforço aplicado para o alcance do objetivo definido. Por fim, a persistência representa a
duração (quanto tempo) o indivíduo mantém o foco do comportamento.
Vamos analisar as alternativas com foco nas palavras-chave
(3, Persistência) Contínuo engajamento em um determinado tipo de comportamento ao longo do tempo.
(1, Direção) Escolha de comportamentos específicos dentro de uma série de comportamentos possíveis.
(2, Intensidade) Esforço que uma pessoa empenha na realização de uma tarefa.
Gabarito: B
Origem da Motivação
De onde vem a motivação? Trata-se de um processo interno do indivíduo ou é uma resposta do indivíduo
a um estímulo externo? Responder essas perguntas não é fácil.
Por muito tempo se acreditou que a motivação seria um fenômeno extrínseco, ou seja, dependeria de um
estímulo externo para ocorrer, seja por meio de recompensa, seja por meio de punição. Assim, dentro dessa
perspectiva de motivação extrínseca, caberia à organização e aos líderes criar condições que motivassem os
seus subordinados. Um exemplo clássico da abordagem extrínseca da motivação é a instituição de prêmio de
vendas para os vendedores. Nesse caso, temos a organização criando uma recompensa (estímulo externo) para
estimular um determinado comportamento dos vendedores.
Apesar de não estar totalmente superada, a perspectiva da motivação como fenômeno exclusivamente
extrínseco tem perdido espaço. A maior parte dos autores defende que a motivação depende de um processo
individual e intrínseco. Dentro dessa ideia, não se trata das condições nas quais os indivíduos estão inseridos,
mas da forma como eles lidam com essas condições. Um exemplo mais prático de abordagem intrínseca nas
organizações são os treinamentos em desenvolvimento pessoal. Em linhas gerais, a maior parte dos
treinamentos em desenvolvimento pessoal procura fomentar em cada indivíduo a capacidade de ele próprio
encontrar razões que o levem a um maior desempenho, ou seja, pretendem estimular a automotivação.
Além dessas posições mais extremas (motivação como produto exclusivo de estímulos internos ou
produto exclusivo de razões intrínsecas), temos a corrente doutrinária intermediária que propõe que a
motivação é um estado psicológico complexo e não pode ser explicada exclusivamente por uma abordagem
extrínseca (estímulos externos), tampouco por uma abordagem intrínseca. Segundo essa corrente doutrinária
intermediária, a motivação, na verdade, é o produto resultante de uma interação complexa de estímulos
externos e motivos internos. Antônio Maximiano (2011) 6, por exemplo, filia-se a esse posicionamento
intermediário e propõe:
A motivação para o trabalho é resultante de uma interação complexa entre os motivos
internos das pessoas e os estímulos da situação ou ambiente. [....]
Todos esses motivos combinam-se de forma complexa para influenciar o desempenho.
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Motivação x Desempenho
O conceito de motivação não se confunde com o conceito de desempenho. A motivação influencia o desempenho. Isso
quer dizer que a motivação exerce algum nível de impacto no desempenho do indivíduo.
Entretanto, a motivação não é o único antecedente do desempenho. Em termos mais simples: a motivação não responde
sozinha pelo desempenho, o que significa dizer que estar motivado não é suficiente para ter um bom desempenho.
Stephen Robbins, por exemplo, propõe que o desempenho é um produto da motivação e da capacidade do indivíduo
acrescida da oportunidade (circunstância ambiental que torna possível o indivíduo exercer sua motivação e capacidade).
Nesse momento, o que você não pode esquecer de jeito nenhum:
a) a motivação não se confunde com desempenho
b) a motivação não é o único antecedente do desempenho (estar motivado não é suficiente para ter um bom
desempenho).
Podemos consolidar as abordagens extrínseca, intrínseca e intermediária da motivação na tabela a
seguir7:
Motivação extrínseca Motivação intrínseca Motivação como produto
Estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue.
Necessidades, aptidões,
interesses, valores e habilidades
das pessoas.
Motivação é o resultado de uma
interação complexa entre motivos
interno e estímulos externos.
São motivos externos todas as recompensas e punições oferecidas pelo ambiente, os padrões estabelecidos pelo grupo de colegas, os valores do meio social, as oportunidades de carreiras e muitos outros componentes da situação de trabalho.
São os impulsos interiores, de
natureza fisiológica e psicológica.
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CONSULPLAN – CRQ 3 RJ -Profissional de Suporte Técnico – 2020)
Motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de perseguir ou realizar
uma tarefa ou meta. Dizer que uma pessoa está motivada para o trabalho significa que ela apresenta disposição
favorável e positiva para realizar o trabalho. Nesse contexto, são considerados motivos internos, EXCETO:
a) Aptidões.
b) Interesses.
c) Valores do meio social.
d) Necessidades pessoais.
COMENTÁRIO:
A motivação pode ser compreendida como um fenômeno extrínseco (resultado de estímulo externos),
intrínseco (resultado de motivos interiores) ou como um produto de uma interação complexa entre motivos
internos e estímulos externos.
Quando tratamos de motivos internos temos: necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades do
indivíduo. Os motivos internos correspondem aos impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica.
Com isso em mente, vamos analisar as alternativas:
Alternativa A. Certo. Aptidão é um motivo interno.
Alternativa B. Certo. Interesses do indivíduo é um motivo interno.
Alternativa C. Errado. Os valores do meio social são estímulos externos que afetam a motivação do indivíduo.
Alternativa D. Certo. Necessidade pessoal é um motivo interno.
Gabarito: C
UFMS – IF/MS – Auxiliar em Administração – 2013)
A motivação para o trabalho é um estado psicológico de disposição, interesse ou vontade de realizar uma tarefa
ou meta. Contudo, a motivação para o trabalho é resultante de uma complexa interação entre os motivos
internos e os motivos externos.
Analise os itens abaixo e a seguir assinale alternativa correta.
I. Motivos internos são as necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades das pessoas.
II. Motivos externos são estímulos ou incentivos que o ambiente de trabalho oferece.
III. Motivos internos são os estímulos que o chefe e os colegas oferecem.
IV. Motivos externos podem ser os estímulos oferecidos pela remuneração e benefícios.
a) Estão corretos os itens I, II, III e IV.
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b) Estão corretos apenas os itens I, II e III.
c) Estão corretos apenas os itens I, III e IV.
d) Estão corretos apenas os itens II, III e IV.
e) Estão corretos apenas os itens I, II e IV.
COMENTÁRIO:
I. Certo. Os motivos internos são os impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica. São exemplo de
motivos interiores: necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades das pessoas.
II. Certo. Os motivos externos são estímulos que o ambiente oferece.
III. Errado. Os estímulos do chefe e de colegas são motivos externos.
IV. Certo. Recompensas e punições são exemplos de motivos externos.
Gabarito: E
Processo motivacional/Ciclo motivacional
A motivação humana é um estado psicológico cíclico. Zacarias pode se sentir motivado no trabalho
porque ele satisfaz suas necessidades sociais e de segurança. Pouco tempo depois, ainda que não haja
mudanças significativas, Zacarias pode perder a motivação em realizar o mesmo trabalho.
“Uai, Marcelo?! Como assim?!”
Pois é. Pesquisas longitudinais (realizadas em períodos distintos, meses ou anos depois) evidenciaram
que, ainda que não haja mudanças significativas no trabalho, um mesmo indivíduo apresenta níveis diferentes
de motivação para realizar suas atividades. Zacarias, assim como todo ser humano, é um bichinho complicado
e que vai modificando suas necessidades e preferências ao longo do tempo. Em alguns casos, o trabalho que
um dia parecia maravilhoso passa a ser um fardo.
Como isso acontece? Essa é a questão que se torna óbvia, certo?
Pois bem. Após diversas pesquisas, a Administração já consegue descrever de maneira, mais ou menos,
uniforme os estágios psicológicos relacionados à motivação e como eles influenciam o comportamento dos
indivíduos. Esses estágios compõem o que a literatura denomina de processo motivacional ou ciclo
motivacional. Em resumo: o processo motivacional nada mais é do que um modelo mental (framework) que
os pesquisadores de Administração desenvolveram para descrever os estágios psicológicos e comportamentos
que os indivíduos assumem na busca por satisfazerem necessidades.
Não existe uma única forma correta de descrever o processo motivacional. Em provas de concursos
públicos, prevalece o modelo descrito pelas obras de Idalberto Chiavenato (2020) 8 :
1. Equilíbrio interno: O organismo esta tranquilo e em estado de equilíbrio.
2. Estímulo ou incentivo: Algum estímulo interno ou externo provoca o rompido do estado de equilíbrio
do indivíduo.
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Feedback
3. Necessidade: diante do estímulo, o indivíduo percebe/cria uma necessidade.
4. Tensão: a necessidade causa um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio no
indivíduo.
5. Comportamento ou ação: O estado de tensão leva o indivíduo a adotar um comportamento, ou ação,
capaz de descarregar a tensão. Busca-se satisfazer a necessidade.
6. Satisfação: Caso o comportamento ou ação do indivíduo seja bem-sucedido, a necessidade é
satisfeita e, assim, o indivíduo retorna para o estado de equilíbrio interno. Entretanto, nem sempre a
necessidade pode ser satisfeita. Caso não haja satisfação da necessidade, a tensão represada no
organismo provoca efeitos psicológicos (agressividade, tensão emocional, descontentamento,
indiferença etc) e fisiológicos (insônia, repercussões cardíacas ou digestivas etc). Para evitar esses
efeitos negativos, muitos indivíduos tendem a compensar essa necessidade não satisfeita
transferindo o desejo para outro objeto, pessoa ou situação. Quem nunca afogou as mágoas de um
rompimento amoroso ou um desentendimento no trabalho em um pote de sorvete? Pois é. Essa é a
compensação, estratégia que algumas pessoas adotam para liberar o estado de tensão quando a
necessidade original não pode ser satisfeita.
Caso determinada necessidade seja satisfeita, ela deixa de motivar o comportamento. Após a conclusão
do ciclo motivacional (com a satisfação, frustração ou compensação da necessidade), desencadeiam-se novos
ciclos motivacionais e seguem-se outros padrões circulares, indefinidamente. O comportamento individual é
uma contínua e incessante sequência de ciclos motivacionais. Necessidades ou motivos surgem a todo instante
e provocam os mais diversos ciclos motivacionais no comportamento humano.
De maneira esquemática, o processo motivacional pode ser representado da seguinte forma:
Vale ainda pontuar que o esquema acima ciclo acima é simplificado. Além desses elementos, é possível
que tenhamos uma barreira/obstáculo.
A barreira é um elemento eventual (não está sempre presente) do ciclo motivacional. Trata-se de um
evento ou circunstância que dificulta ou mesmo impede que o indivíduo satisfaça a necessidade. Poderíamos
posicioná-la entre o comportamento e a satisfação, caso ela dificulte, mas não impeça a satisfação da
Equilíbrio interno
Estímulo Necessidade Tensão Comportamento Satisfação
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necessidade ou mesmo como a última etapa do ciclo motivacional, após a tensão, caso a barreira impossibilite
completamente a satisfação da necessidade.
Que tal praticarmos um pouco com uma bateria de questões?
QUADRIX – Pref. Jataí – Analista Administrativo – 2019)
Em relação à teoria do ciclo motivacional, assinale a alternativa correta.
a) As necessidades humanas somente podem ser satisfeitas ou frustradas.
b) As necessidades humanas podem ser compensadas pela satisfação de outra necessidade complementar ou
substitutiva.
c) A necessidade satisfeita é motivadora de comportamento.
d) A frustração não impede que a tensão existente seja liberada.
e) O estado de necessidade não causa tensão de modo a substituir o estado de equilíbrio anterior.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. As necessidades podem ser satisfeitas, frustradas ou compensadas (transferidas para
outras).
Alternativas B. Certo.
Alternativa C. Errado. Uma vez satisfeita, a necessidade deixa de motivar o comportamento.
Alternativa D. Errado. A frustração consiste na impossibilidade de satisfazer a necessidade. Nessas
circunstâncias, não há liberação da tensão e o indivíduo experimenta efeitos negativos psicológicos
(agressividade, tensão emocional, etc) e fisiológicos (insônia, repercussões cardíacas e digestivas, etc).
Alternativa E. Errado. O estado de necessidade provoca tensão no indivíduo e substitui o estado anterior de
equilíbrio.
Gabarito: B
FGV – INEA – Analista Ambiental (Administrador) – 2013)
Assinale a alternativa que apresenta as variáveis do ciclo motivacional, que proporciona o equilíbrio do
indivíduo a partir do atendimento das suas necessidades.
a) Equilíbrio, estímulo ou incentivo, necessidade, tensão, comportamento e barreira.
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b) Realização, força ou incentivo, necessidade, tranquilidade, comportamento e obstáculo.
c) Equilíbrio, estímulo ou realização, prioridade, tensão, esforço e barreira.
d) Realização, força ou estímulo, necessidade, tranquilidade, comportamento e barreira.
e) Equilíbrio, força ou incentivo, prioridade, tensão, esforço e obstáculo.
COMENTÁRIO:
O ciclo motivacional pode ser conceituado como um modelo mental (framework) que os pesquisadores de
Administração desenvolveram para descrever os estágios psicológicos e comportamentos que os indivíduos
assumem na busca por satisfazerem necessidades.
Segundo Idalberto Chiavenato (2020), o ciclo motivacional pode ser descrito por meio dos seguintes estágios:
1- Equilíbrio; 2- Estímulo ou incentivo; 3 – Necessidade; 4 – Tensão; 5 – Comportamento; 6 – Satisfação
Ao analisarmos as alternativas, verificamos que não existe nenhuma que descreva exatamente igual a obra de
Chiavenato. Várias alternativas falam sobre a barreira ou obstáculo, que é um elemento eventual do ciclo
motivacional. Denominamos como barreira ou obstáculo qualquer evento ou circunstância que dificulta ou
mesmo impede que o indivíduo satisfaça sua necessidade. Poderíamos posicionar a barreira entre o
comportamento e a satisfação.
Diante disso, verificamos que a melhor alternativa é a alternativa “A”.
Gabarito: A
COPSET – UFPE – Assistente Administração – 2012)
No Ciclo Motivacional, quando a satisfação de uma outra necessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma
necessidade que não pode ser satisfeita, dizemos que houve uma necessidade:
a) Compensada
b) Frustrada
c) Reprimida
d) Incondicionada
e) Inibida
COMENTÁRIO:
Quando satisfazemos outra necessidade como forma de reduzir ou aplaca a intensidade de uma necessidade
original, estamos adotando a estratégia de compensação. Nesse sentido, a necessidade alternativa é
denominada pela literatura como necessidade compensada, por isso o gabarito é a alternativa “A”.
É o que ocorre, por exemplo, quando afogamos as frustrações do trabalho em um pote de sorvete. A
necessidade original é resolver os problemas no trabalho, porém diante da dificuldade ou impossibilidade de
resolvê-los satisfazemos de maneira enérgica outra necessidade (fome) com sorvete. Dentro desse exemplo, a
fome seria uma necessidade compensada.
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Gabarito: A
QUADRIX – CRO/PB – Agente Administrativo – 2018)
Quanto ao equilíbrio e ao comportamento organizacional e aos objetivos, aos desafios e às características da
gestão de pessoas, julgue o seguinte item.
No início do ciclo motivacional, o organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico até que
um estímulo o rompa e crie uma necessidade.
COMENTÁRIO:
Enunciado perfeito. Vivemos em um estado de equilíbrio até um estímulo (interno ou externo) nos aguça e
desperta uma necessidade.
Como diria as tripulantes de bordo da Azul, “você ja sabe, mas não custa lembrar”: segundo Idalberto
Chiavenato (2020), o ciclo motivacional pode ser descrito por meio dos seguintes estágios: 1- Equilíbrio; 2-
Estímulo ou incentivo; 3 – Necessidade; 4 – Tensão; 5 – Comportamento; 6 – Satisfação
Gabarito: Certo
IADES – FUNPRESP – Assistente Administrativo – 2014)
Assinale a alternativa que descreve as etapas consecutivas do ciclo motivacional, enfatizando a satisfação de
uma necessidade.
a) Equilíbrio interno, estímulo, necessidade, tensão, comportamento ou ação e satisfação.
b) Satisfação, equilíbrio interno, estímulo, necessidade, tensão e comportamento ou ação.
c) Satisfação, equilíbrio externo, estímulo, necessidade, tensão e comportamento ou ação.
d) Equilíbrio externo, estímulo, necessidade, tensão, comportamento ou ação e satisfação.
e) Necessidade, tensão, comportamento ou ação, satisfação, equilíbrio interno e estímulo.
COMENTÁRIO:
Você já sabe, mas não custa lembrar: segundo Idalberto Chiavenato (2020), o ciclo motivacional pode ser
descrito por meio dos seguintes estágios: 1- Equilíbrio; 2- Estímulo ou incentivo; 3 – Necessidade; 4 – Tensão; 5
– Comportamento; 6 – Satisfação
Gabarito: A
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Teorias da Motivação
A motivação é um fenômeno extraordinariamente complexo. Para compreender melhor esse fenômeno,
os estudos científicos dividiram-se em duas linhas teóricas básicas:
a) Um grupo de estudiosos preocupou-se em identificar “O QUE” motiva os indivíduos. As obras desses
autores ficaram conhecidas como teorias de conteúdo. Dentre as teorias de conteúdo, destacamos
as seguintes:
1. Teoria da Hierarquia das Necessidades – Maslow
2. Teoria dos Dois Fatores – Herzberg
3. Teoria ERC – Alderfer
4. Teoria X e Y – McGregor
5. Teoria das Necessidade Adquiridas – Mc Clelland
b) Um segundo grupo de estudiosos preocupou-se em compreender “COMO” ocorre o processo de
motivação. As obras desse grupo tornaram-se conhecidas como teorias de processo. Dentre as
teorias de processo, destacamos as seguintes:
1. Teoria da Expectância – Vroom
2. Teoria da Equidade – Adams
3. Teoria da definição de objetivos – Locke
4. Teoria da Autoeficácia
5. Teoria do Reforço - Skinner
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DIVERGÊNCIA ENTRE AUTORES
Não existe um consenso na doutrina sobre o enquadramento das teorias nessa classificação (teorias de conteúdo x teorias
de processo). Em alguns casos é realmente difícil fazer esse enquadramento. A teoria do reforço de Skinner, por exemplo,
traz, simultaneamente, elementos de teoria de conteúdo (o que motiva) e teoria de processo (como ocorre a motivação).
Por consequência, os autores costumam divergir sobre o enquadramento de algumas teorias.
Fizemos o enquadramento seguindo a classificação adotada, em regra, pelas bancas organizadoras.
FCC – TRT 15ª Região – Técnico Judiciário (Administrativa) – 2013)
Motivação indica um estado psicológico caracterizado por um elevado grau de disposição ou vontade de
realizar uma tarefa ou perseguir uma meta. Existem diversas teorias motivacionais, que podem ser divididas
em duas linhas teóricas básicas:
a) Teorias de conteúdo e Teorias de processo.
b) Teorias da expectativa e Teorias comportamentais.
c) Teorias da motivação pelo êxito e Teorias da motivação pelo medo.
d) Teorias de autoeficácia e Teorias de reforço.
e) Teorias unifatoriais e Teorias multifatoriais.
COMENTÁRIO:
As teorias da motivação podem ser divididas em duas linhas teóricas básicas: teorias de conteúdo e teorias de
processo, por isso o gabarito da questão é alternativa A.
Vale relembrar que teorias de conteúdo buscam identificar o que motiva os indivíduos, enquanto teorias de
processo buscam compreender como ocorre o processo de motivação.
Gabarito: A
CONSULPLAN – TSE – Analista Judiciário (Administrativa) – 2012)
As abordagens teóricas sobre motivação são classificadas em dois grupos, a saber: as teorias de processo, que
procuram explicar como funciona o mecanismo da motivação, e as teorias de conteúdo, que procuram explicar
quais os motivos específicos que fazem as pessoas agirem. Das alternativas a seguir, qual NÃO faz parte do rol
de teorias de processo no campo de estudo da motivação?
a) Teoria ERC.
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b) Teoria da Equidade.
c) Teoria da Expectância.
d) Teoria da Definição de Objetivos.
COMENTÁRIO:
Dentre as alternativas, a única teoria de conteúdo é a teoria ERC de Alderfer, por isso o gabarito da questão é
a alternativa “A”. Vale relembrar que são consideradas teorias de conteúdo:
1. Teoria das Necessidades – Maslow
2. Teoria dos Dois Fatores – Herzberg
3. Teoria ERC – Alderfer
4. Teoria X e Y – McGregor
5. Teoria das Necessidade Adquiridas – Mc Clelland
Gabarito: A
A partir da próxima seção estudaremos cada uma das principais teorias, seja de conteúdo, seja de
processos.
Teorias de Conteúdo
Teoria da Hierarquia das Necessidades – Abraham Maslow
A teoria da hierarquia das necessidades de Abraham Maslow é a teoria de motivação mais conhecida.
Poucas teorias são tão exploradas em concursos públicos, por isso você precisa conhecê-la.
Abraham Maslow levantou a hipótese de que todo ser humano possui um conjunto de cinco categorias
de necessidades: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de
estima, necessidades de autorrealização.
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A busca para satisfazer essas necessidades explicaria, segundo Maslow, o comportamento e a motivação
humana. Ocorre que essa busca pela satisfação das necessidades humanas não é feita de qualquer forma. Pelo
contrário, a teoria da hierarquia das necessidades propõe duas regras centrais para explicar a motivação:
▪ Existe uma hierarquia entre as necessidades, isto é, existem necessidades mais prementes
(urgentes) do que outras.
▪ Uma necessidade satisfeita substancialmente, não é mais motivadora. Assim, quando uma
dessas necessidades se torna substancialmente satisfeita, a próxima passa a ser dominante e a
explicar o comportamento humano.
De forma a hierarquizar as necessidades, a representação mais popular da teoria de Abraham Maslow é
feita por meio de uma pirâmide, a qual muitos autores denominam como pirâmide de Maslow. A seguir
colocamos um exemplo de representação dessa pirâmide:
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Como o próprio nome sugere as necessidades primárias tem precedência (maior
importância) perante as necessidades secundárias. Assim, um indivíduo vai ser
motivado, inicialmente, por necessidades fisiológicas. Uma vez substancialmente
satisfeitas as necessidades fisiológicas, as necessidades de segurança passam ser
predominantes e, assim, passam a motivar o indivíduo. Uma vez substancialmente
satisfeitas as necessidades de segurança, as necessidades sociais tornam-se
predominantes e passam a motivar o indivíduo. Uma vez substancialmente satisfeitas
as necessidades sociais, as necessidades de estima tornam-se predominante e passam a
motivar o indivíduo e, assim, de maneira sucessiva, o indivíduo busca satisfazer cada uma das necessidades.
Entender a lógica hierárquica dessa teoria é vital para sua prova, por isso preciso ter certeza de que você
entendeu isso. Preste atenção, pois vou te perguntar uma coisa: segundo a teoria de Maslow, é possível que
um determinado indivíduo busque a autorrealização antes mesmo de satisfazer as necessidades sociais?
Pense um pouco.
[...]
NÃO!!!! Dentro da teoria de Maslow temos uma hierarquia de necessidades a serem satisfeitas. A
necessidade de autorrealização está no topo da pirâmide de Maslow. Isso significa que as necessidades de
autorrealização só irão motivar um indivíduo, caso todas as outras necessidades tenham sido substancialmente
satisfeitas.
Agora que já esclarecemos a ideia de hierarquia, podemos avançar estudando as características de cada
um dos grupos de necessidades, segundo autores prestigiados pelas bancas organizadoras 9:
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Categoria de
necessidade
Características
Necessidade
fisiológicas
Constituem o nível mais baixo das necessidades humanas. São necessidades inatas. Denominadas necessidades biológicas ou básicas, exigem satisfação cíclica e reiterada a fim de garantir a sobrevivência do indivíduo. Orientam a vida humana desde o nascimento. São as necessidades relacionadas com a subsistência e existência do indivíduo. Embora comuns a todas as pessoas, elas requerem diferentes gradações individuais para sua satisfação. Idalberto Chiavenato (2020) afirma que sua principal característica é a premência: quando alguma dessas necessidades não está satisfeita, ela domina a direção do comportamento da pessoa.
Exemplos: fome, sede, sono, repouso, sexo e outras necessidades corporais.
Necessidades
de segurança
Constituem o segundo nível das necessidades humanas. Essas necessidades levam o indivíduo a proteger-se de qualquer perigo real ou imaginário, físico ou abstrato. A busca de proteção contra a ameaça ou privação, fuga ao perigo, busca de um mundo ordenado e previsível são manifestações típicas dessas necessidades.
Exemplos: proteção, inexistência de perigo, busca por um emprego seguro, casa própria.
Necessidades
sociais ou de
pertencimento
São necessidades relacionadas com a vida associativa do indivíduo junto a outras pessoas. Revelam-se na busca por associação, participação, amizade e aceitação por parte dos colegas, troca de amizade, afeto e amor. Quando as necessidades sociais não estão suficientemente satisfeitas, o indivíduo tende a adotar uma posição antagônica e hostil com relação às pessoas que o cercam. A frustração de necessidades sociais conduz à falta de adaptação social e solidão.
Exemplos: afeto, amizade, amor, participação em grupos, chefia amigável.
Necessidades
de estima
As necessidades de estima podem ser subdivididas em dois grupos: a) necessidades de autoestima, tais como: autoconfiança, autoconceito (percepção de valor que a pessoa dá para si); b) necessidades ligadas à reputação, tais como status, reconhecimento e prestígio. A frustração das necessidades de estimo podem produzir sentimentos de inferioridade, fraqueza, desamparo, etc.
Exemplos: autoestima, autoconfiança, status, prestígio, reconhecimento.
Necessidades
de
autorrealização
As necessidades de autorrealização são as mais elevadas e se encontram no topo da hierarquia. Essas necessidades relacionam-se com a busca por realizar o próprio potencial e se desenvolver continuamente ao longo da vida. Essas necessidades expressam-se por meio do impulso da pessoa de tornar-se mais do que é e de vir a ser tudo o que pode ser. As necessidades de autorrealização dependem de recompensas que são dadas intrinsecamente pelas pessoas a si próprias (como sentimento de realização e não são observáveis nem controláveis por outros.
Exemplos: crescimento, desenvolvimento, sucesso pessoal.
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DIVERGÊNCIA ENTRE AUTORES: ABRIGO
Existe controvérsia na doutrina acerca do enquadramento da necessidade de abrigo. Stephen Robbins e Judge (2014) classificam a necessidade de abrigo como uma necessidade fisiológica, enquanto Idalberto Chiavenato (2020) afirma ser uma necessidade de segurança. Apesar de termos histórico de questões nos dois sentidos, existe uma prevalência das bancas classificarem a necessidade de abrigo como uma necessidade de segurança. 1ª corrente doutrinária (majoritária): Na classificação da teoria de Maslow, abrigo é uma necessidade de segurança. 2ª corrente doutrinária: Na classificação da teoria de Maslow, abrigo é uma necessidade fisiológica.
Apesar de amplamente difundida, a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow não teve validação
empírica quando testada de maneira científica. Em outras palavras, quando essa teoria foi posta à prova por
meio de pesquisas realizadas em empresas reais, os resultados não forneceram suporte paras as hipóteses
formuladas por Abraham Maslow. Em resumo: do ponto de vista científico, a teoria de Maslow é bastante frágil.
Uma das pesquisas que refutou as hipóteses de Maslow realizou um mapeamento da influência dos traços
culturais nas necessidades humanas. Essa pesquisa revelou, por exemplo, que no Japão, Grécia e México as
pessoas possuem forte aversão à incerteza de modo que as necessidades de segurança estariam mais acima na
pirâmide. Pessoas que moram na Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda e Finlândia, por outro lado,
demonstraram grandes necessidades sociais, assim, essas necessidades não estariam tão próximas à base da
pirâmide nesses países.
Apesar de desacreditada pela academia, o fato é que a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow
é uma das favoritas das bancas organizadoras e dos gestores. Vamos praticar com algumas questões!
FGV – Prefeitura de Salvador – Especialista em Políticas Públicas – 2019)
A Pirâmide de Maslow é um esquema elaborado a partir da teoria motivacional da hierarquia das necessidades
humanas. De acordo com essa teoria, para que um indivíduo seja motivado, é necessário que determinadas
necessidades sejam satisfeitas, de forma ordenada.
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A ilustração acima apresenta a pirâmide de Maslow com números no lugar dos grupos de necessidades.
Assinale a opção que indica a relação de necessidades que completa corretamente a pirâmide de Maslow.
a) 1. de estima / 2. de autorrealização / 3. sociais / 4. De segurança / 5. fisiológicas.
b) 1. fisiológicas / 2. de estima / 3. sociais / 4. de segurança/ 5. de autorrealização.
c) 1. sociais / 2. de segurança / 3. fisiológicas / 4. De autorrealização / 5. de estima.
d) 1. de segurança / 2. de estima / 3. de autorrealização / 4. sociais / 5. fisiológicas.
e) 1. de autorrealização / 2. de estima / 3. sociais / 4. De segurança/ 5. fisiológicas.
COMENTÁRIO:
Vamos relembrar a sequência das necessidades humanas, segundo Maslow:
1 – Topo da pirâmide: autorrealização
2 – Estima
3 – Sociais
4- Segurança
5 - Fisiológicas
Gabarito: E
FUNDATEC – CM Seberi – Oficial Legislativo – 2019)
Os estudos sobre administração apresentam diversas teorias motivacionais, as quais tentam explicar o
comportamento humano dentro das organizações. Uma dessas teorias é conhecida como Pirâmide das
Necessidades de Maslow. Assinale a alternativa que apresenta conteúdo em DESCONFORMIDADE com a
teoria aludida no enunciado da questão.
a) As necessidades fisiológicas são as mais básicas no ser humano, incluem fome, sede, abrigo, dentre outras.
b) As necessidades de autorrealização incluem desafios complexos, estando no topo da pirâmide.
c) As necessidades de segurança surgem depois de satisfeitas as necessidades fisiológicas.
d) O ser humano pode apresentar necessidades fisiológicas, sociais e de estima ao mesmo tempo.
e) As necessidades sociais incluem sentimentos de afeição, amizade e pertencimento a grupos.
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COMENTÁRIO:
Alternativa A. Certo. A alternativa descreve as necessidades fisiológicas, de acordo com as lições de Stephen
Robbins. Vale destacar que Idalberto Chiavenato, de outra forma, classifica a necessidade de abrigo como uma
necessidade fisiológica.
Alternativa B. Certo. As necessidades de autorrealização são as mais elevadas e se encontram no topo da
hierarquia. Essas necessidades relacionam-se com a busca por realizar o próprio potencial e se desenvolver
continuamente ao longo da vida.
Alternativa C. Certo. As necessidades mais básicas são as fisiológicas. Em seguida, temos as necessidades de
segurança. Posteriormente temos, nessa ordem: sociais, estima e autorrealização (topo da pirâmide).
Alternativa D. Errado. Segundo a teoria de Maslow, as necessidades humanas obedecem a uma hierarquia.
Nesse sentido, apenas uma categoria de necessidade é preponderante. Não é possível que várias necessidades
se manifestem ao mesmo tempo.
Alternativa E. Certo. A alternativa descreve corretamente exemplos de necessidades sociais.
Gabarito: D
Teoria X e Y - Douglas McGregor 10
Qual Mcgregor você acha que foi responsável pelo desenvolvimento da Teoria X e Y?
Conor McGregor Douglas McGregor
Resposta: O responsável pelo desenvolvimento da Teoria X e Y foi Douglas McGregor (direita). Espero
que não tenha errado essa...Rsrs. Douglas McGregor, economista e professor universitário, propôs que existem
duas visões distintas do ser humano: uma visão basicamente negativa, chamada de Teoria X, e outra visão
basicamente positiva, chamada de Teoria Y.
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Teoria X
Teoria Y Visão negativa do ser humano Visão positiva do ser humano
Após acompanhar o trabalho de diversos gestores, McGregor concluiu que os gestores moldam o seu
comportamento em relação aos funcionários de acordo com certas suposições que refletem a forma como
esses gestores percebem o ser humano. Em outras palavras, gestores que possuem uma visão negativa do ser
humano (Teoria X) adotam uma série de comportamentos, enquanto gestores que possuem uma visão positiva
do ser humano (Teoria Y) adotam comportamentos completamente distintos.
De acordo com a Teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e
ameaçados para que possam se esforçar e produzir. Além disso, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta
de assumir responsabilidades, não tem ambição e privilegia a segurança. Em vista dessas suposições, o gestor
que percebe as pessoas de acordo com a Teoria X acredita que deve ser autoritário, centralizador e coercitivo.
Ele desconfia que sem fiscalização constante, os subordinados não realizarão suas atividades.
A Teoria Y propõe exatamente o contrário. Na Teoria Y, percebe-se o indivíduo de maneira positiva, ou
seja, como uma pessoa disposta a assumir responsabilidades e a se autocontrolar. Segundo a Teoria Y, as
pessoas gostam de se desenvolver, sendo dever da administração criar condições orgânicas e métodos para
que as pessoas possam atingir objetivos pessoais e objetivos organizacionais. Diante dessa perspectiva
positiva, gestores que percebem as pessoas de acordo com a Teoria Y acreditam que devem adotar um estilo
democrática e descentralizador.
Teoria X e a Abordagem Clássica
A visão negativa do ser humano proposta por McGregor (Teoria X) reflete a perspectiva adotada pelos primeiros teóricos
da Administração. Ao longo das obras de Taylor e Fayol, autores da abordagem clássica (Teoria da Administração
Científica e Teoria Clássica), percebe-se claramente que eles acreditavam na necessidade de uma supervisão constante
dos gestores. Do contrario, segundo Taylor, a organização estaria sujeita à uma “vadiagem sistêmica” (ninguém iria
trabalhar).
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McGregor avaliava que os pressupostos da Teoria Y eram superiores e, por isso defendia ideias como a
tomada de decisão participativa, trabalhos responsáveis e desafiadores, bom relacionamento no grupo como
estratégias para maximizar a motivação de trabalho dos empregados. Entretanto, a exemplo do que ocorre
com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, a Teoria X e Y não encontrou suporte empírico
significativo, ou seja, quando foram realizadas pesquisas em empresas reais não se constatou de forma
estatisticamente relevante que os pressupostos da Teoria Y conduzam a maiores níveis de motivação.
Para auxiliar na memorização de qual a perspectiva positiva e qual é a perspectiva negativa acerca do ser
humano, talvez, ajude a pensar da seguinte forma:
a) Teoria Xiiiii...ser humano é problema
b) Teoria Yes! Ser humano é o máximo!
Teoria X Teoria Y
Visão negativa do ser humano Visão positiva do ser humano
PRÓ-MUNICÍPIO – Pref. SGDA – Analista de Políticas públicas – 2014)
É considerada uma das teorias mais simples e intuitivas no estudo da administração que trouxe a ideia que
existem duas “maneiras” de se ver as pessoas (visões antagônicas de ver: uma positiva e outra negativa):
a) Teoria de dois fatores de Herzberg;
b) Teoria x e y de Mcgregor;
c) Teoria do reforço;
d) Teoria da equidade;
e) Teoria da Expectância de Vroom.
COMENTÁRIO:
A teoria da motivação que propõe que existem duas maneiras antagônicas de ver as pessoas é a teoria x e y de
Douglas Mcgregor.
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Gabarito: B
FUNIVERSA – MINC – Temporário de Nível Superior – 2013)
Douglas McGregor foi um proeminente autor da escola das relações humanas e, assim como diversos colegas,
estudou o comportamento humano e a motivação. Em um de seus estudos, observou de forma exaustiva como
os executivos tratavam seus funcionários e formulou uma teoria baseada em duas visões distintas do ser
humano: uma negativa e outra positiva. Assinale a alternativa que apresenta o nome da teoria proposta por
McGregor.
a) Teoria das necessidades
b) Teoria dos dois fatores
c) Teoria ERG
d) Teoria X e Y
e) Teoria da fixação de objetivos
COMENTÁRIO:
A teoria proposta por Douglas McGregor é denominada de Teoria X e Y, por isso o gabarito da questão é a
alternativa D.
Gabarito: D
Teoria dos Dois Fatores (Bifatorial) – Frederick Herzberg
Dentro da teoria dos dois fatores, temos como fatores motivacionais aspectos relacionados ao mais alto
nível de autorrealização do indivíduo, tais como o reconhecimento, a possibilidade de crescimento pessoal,
o conteúdo (atribuições) do trabalho e o exercício da responsabilidade. Em geral, são fatores intrínsecos.
A motivação ocorrerá apenas se estiverem presentes alguns desses fatores. E se eles não estiverem
presentes? Teríamos desmotivação?
Errado! Teríamos neutralidade, ou seja, a ausência de fatores motivacionais não gera desmotivação, gera
apenas uma indiferença pelo empregado.
Por outro lado, aspectos como salários, condições de trabalho, estilo de supervisão, segurança,
relacionamentos pessoais no trabalho e políticas da empresa seriam fatores higiênicos. Fatores higiênicos
são aqueles que se relacionam como a insatisfação no trabalho. Quando ausentes geram insatisfação, porém
caso estejam presentes não geram motivação. Esquematizando:
FATOR MOTIVACIONAL FATOR HIGIÊNICO
PRESENTE MOTIVAÇÃO NEUTRO
AUSENTE NEUTRO DESMOTIVAÇÃO
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Perceba que salário é um fator higiênico e não fator motivacional!!!!
“O que?!?! Você esta dizendo que salario não motiva?”
Exatamente! De acordo com a Teoria Bifatorial, salário não é fator motivacional, logo não é capaz de
motivar um indivíduo. Você ficaria surpreso com a quantidade de questões sobre essa teoria, principalmente,
por fugir ao senso comum. Vejamos algumas questões para fixarmos essas ideias:
FCC – SEAD/AP – Analista Administrativo – 2018)
A motivação no ambiente corporativo vem sendo estudada sob dois diferentes aspectos, redundando nas
teorias de conteúdo, que buscam identificar quais fatores geram motivação, e nas teorias de processo, que
objetivam explicar como a motivação ocorre. Exemplo clássico da primeira vertente é a Teoria Bifatorial,
desenvolvida por Herzberg, que predica a existência de fatores
a) tangíveis, como recompensas e punições, que podem ser facilmente manejados para gerar motivação; e
intangíveis, que, embora relevantes para a motivação, não são gerenciáveis.
b) exclusivamente financeiros, que geram a motivação inicial; e fatores existenciais, que são os necessários para
a manutenção da motivação.
c) individuais, próprios da personalidade de cada um, de abordagem mais complexa na organização; e fatores
coletivos, passíveis de serem induzidos para motivação do grupo.
d) que previnem a insatisfação, denominados fatores de higiene, como salário; e fatores motivacionais
propriamente ditos, como autonomia e reconhecimento.
e) primários, ligados a aspectos inconscientes do indivíduo, como desejo de pertencimento; e fatores
secundários, como responsabilidade corporativa, que afloram a partir da aplicação de dinâmicas motivacionais.
COMENTÁRIO:
O enunciado pede para assinalarmos a alternativa que trate sobre a Teoria Bifatorial de modo que devemos
procurar a alternativa que descreve fatores higiênicos e motivacionais.
A única alternativa que traz esses conceitos é a alternativa D.
Gabarito: D
FCC – TRT 15ª REGIÃO – Analista Judiciário – 2015) De acordo com a Teoria Bifatorial, desenvolvida por
Herzberg para buscar explicar os elementos que envolvem a satisfação no trabalho, os denominados fatores
higiênicos
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a) estão relacionados à insatisfação no trabalho, sendo administrados pela empresa e extrínsecos à motivação
do funcionário.
b) são intrínsecos à satisfação dos indivíduos em geral, induzindo o processo de motivação no trabalho.
c) não repercutem na satisfação ou insatisfação do indivíduo, sendo neutros do ponto de vista da motivação.
d) são fatores indutores do processo motivacional, correspondendo às recompensas diretas por
comportamentos ou ações desejadas.
e) representam forças antagônicas à motivação, devendo ser neutralizados pelo reforço positivo e evitados
mediante punição.
COMENTÁRIO:
O enunciado pede para que você assinale a resposta de acordo com a teoria dos dois fatores (Bifatorial),
vejamos cada uma das alternativas.
Alternativa A. Correto. Os fatores higiênicos são aqueles que se relacionam com a insatisfação. Se estiverem
presentes geram neutralidade, porém quando ausentes geram a insatisfação.
Alternativa B. Errado. Fatores higiênicos não induzem motivação.
Alternativa C. Errado. Os fatores higiênicos repercutem na insatisfação do indivíduo.
Alternativa D. Errado. Fatores higiênicos não induzem motivação.
Alternativa E. Errado. Os fatores higiênicos devem estar presentes e devem ser considerados pela empresa
para a prevenção da insatisfação.
Gabarito: A
Teoria ERC – Alderfer
Um dos pontos mais criticados da Teoria de Maslow é que ela foi construída a partir de uma abordagem
empírica muito superficial. Maslow baseou-se apenas nos seus próprios estudos sobre comportamentos de
macacos e seres humanos. Ao identificar essa fragilidade, o que Alderfer fez foi ampliar o estudo empírico
(estudo junto a fontes diretas do objeto de estudo).
Desse estudo, Aldefer conclui que, de fato, são as necessidades humanas que atuam como fatores de
motivação do indivíduo. Contudo, essas necessidades não seguem uma hierarquia conforme afirmado por
Maslow - cada tipo de necessidade poderá exercer um maior ou menor grau de motivação a depender das
preferências individuais. Além disso, Alderfer afirma que os grupos de necessidade podem gerar motivação ao
mesmo tempo.
Outro ponto de distinção importante é que Aldefer classificou os tipos de necessidade em apenas três
grupos em vez dos cincos grupos propostos por Maslow, quais sejam: necessidades de existência, necessidades
de relacionamento, necessidades de crescimento.
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E Existência Necessidades de bem-estar físico, como existência, preservação e
sobrevivência. Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow.
R Relacionamento
Necessidades de relações interpessoais. Referem-se ao desejo de interação
social com outras pessoas, isto é, à sociabilidade e ao relacionamento social.
Incluem as categorias sociais e os componentes externos da necessidade de
estima de Maslow.
C Crescimento
Necessidades de desenvolvimento do potencial humano e desejo de
crescimento e competência pessoal. Incluem os componentes intrínsecos da
necessidade de estima de Maslow, bem como a necessidade de
autorrealização.
Outro ponto interessando foi que Aldefer procurou responder uma pergunta ignorada dentro da Teoria
de Maslow, qual seja: Como os indivíduos lidam com as necessidades não atendidas?
À luz da Teoria das Necessidades de Maslow não temos uma resposta a essa pergunta - o indivíduo
permaneceria sendo motivado por aquela necessidade não satisfeita indefinidamente. O que Aldefer constatou
em seu estudo foi o denominado efeito frustração-regressão.
Esse efeito ilustra o comportamento dos indivíduos ao se sentirem frustrados por não satisfazerem
determinada necessidade. Nesses casos, ocorreria uma regressão a uma necessidade mais facilmente
atendida. De forma mais prática, o que Aldefer sugere é que o indivíduo ao se frustrar por não atender
necessidades de alto nível como as necessidades de crescimento, por exemplo, iria redirecionar essa frustração
para atender uma necessidade mais básica como a fome. Sabe aquela coisa de descontar na comida
(necessidade de existência) a frustração por um levar um fora do mozão (necessidade de relacionamento)?
Então, esse é o tal efeito frustração-regressão.
Para fins de consolidação do que aprendemos, vejamos os pontos de diferença da Teoria ERC em relação
à Teoria de Maslow, segundo Chiavenato (2014):
▪ Alderfer substitui as cinco necessidades básicas de Maslow por apenas três: existência, relaciona-
mento e crescimento.
▪ Mais de uma necessidade pode ser ativada ao mesmo tempo. Uma pessoa pode estar orientada para
o crescimento, a existência e o relacionamento no mesmo instante e isso pode ocorrer em qualquer
sequencia, e todas essas necessidades podem estar atuando simultaneamente.
▪ Se uma necessidade de nível mais alto for reprimida, o desejo de satisfazer outra de nível mais baixo
devera aumentar.
▪ Enquanto a hierarquia de necessidades de Maslow representa etapas consecutivas, a teoria ERC não
representa uma hierarquia rígida na qual uma necessidade inferior deva ser satisfeita antes de focar
uma necessidade mais elevada.
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Teoria das três necessidades adquiridas – McClelland
McClelland também estudou quais os fatores que são capazes de motivar os indivíduos. De acordo com
essa teoria, os indivíduos ao longo da vida, a partir dos resultados das suas experiências, vão aprendendo e
adquirindo três tipos de necessidade: necessidades de realização, necessidades de poder e necessidades de
afiliação.
A propensão maior ou menor de cada indivíduo a cada um desses tipos de necessidades está relacionada
àquilo que foi recompensado em sua trajetória. Em outros termos, se o poder se mostrou mais “útil” na vida de
uma pessoa, a propensão à necessidade de poder que essa pessoa possuirá será maior.
Vejamos as principais características de cada tipo de necessidade:
Necessidade de realização: necessidade de êxito competitivo, de buscar a excelência e de lutar pelo
sucesso. Algumas pessoas têm inclinação natural para o sucesso e buscam a realização pessoal mais do que a
recompensa pelo sucesso em si. Pessoas com forte necessidade de realização, em geral, evitam tarefas que
sejam fáceis ou difíceis demais.
Necessidade de poder: necessidade de controlar ou influenciar outras pessoas, de exercer o comando.
Pessoas com maiores níveis de necessidade por poder tendem a preferir ambientes competitivos e almejam
prestígio e influência mais do que um desempenho eficaz.
Necessidade de afiliação: necessidade criar e manter relações interpessoais próximas e amigáveis.
Indivíduos com forte necessidade de filiação buscam estabelecer amizades e gostam de trabalhar em
ambientes de cooperação.
Teorias de Processo
As teorias de processo, conforme vimos no começo da aula, são aquelas que procuram compreender a
dinâmica da motivação, ou seja, como a motivação funciona no comportamento das pessoas. Para fins de
concursos públicos, é interessante que conheçamos duas teorias de processo:
▪ Teoria da Equidade de Adams
▪ Teoria da Expectância de Victor Vroom
Teoria da Equidade – Stancy Adams
A teoria da equidade foi desenvolvida por Adams e propõe que a ação dos indivíduos é afetada pela
percepção de equidade do ambiente. Para entender isso melhor, vamos dividir a análise que um indivíduo,
realiza em três partes:
1. Qual a proporção das minhas recompensas em relação às minhas contribuições?
No ambiente de trabalho, por exemplo, os indivíduos comparam o conjunto do seu trabalho (esforço,
qualificação, experiência, resultados etc) com àquilo que recebem em troca (remuneração, reconhecimento,
status, promoção). Poderíamos representar essa ideia da seguinte maneira:
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𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑠
𝑀𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çõ𝑒𝑠
2. Qual a proporção das recompensas dos outros em relação às contribuições deles?
Além de comparar a proporção das suas recompensas com as suas contribuições, o indivíduo avalia a
proporção dos esforços e contribuições alheios.
𝑅𝑒𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çõ𝑒𝑠 𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠
3. Existe equidade (justiça) entre a proporção de recompensa e contribuições que os outros têm e a
proporção de recompensa e contribuições que eu possuo?
Como resposta a essa pergunta podemos ter três resultados possíveis:
Fonte: Chiavenato (2014, p.138)
Note que a equidade ocorrerá se o indivíduo perceber que a proporção (Recompensa/contribuição) dele
é equivalente a dos outros indivíduos. Em português claro: se, na percepção do indivíduo, existe um tratamento
igualitário e justo na organização, teremos um ambiente de equidade. Se, por outro lado, na percepção do
indivíduo, existir um tratamento diferente entre ele e os demais indivíduos, teremos um ambiente de
inequidade.
Caso a proporção (Recompensa/contribuição) do indivíduo seja percebida como menor que a dos outros,
teremos um caso de inequidade negativa. Caso a proporção do indivíduo seja percebida como maior que a dos
outros, teremos um caso de inequidade positiva.
O que Adams propõe é que tanto na inequidade negativa, quanto na inequidade positiva existe uma
tendência do indivíduo de promover ações corretivas para suprimir a inequidade, sendo possível assumir seis
possíveis escolhas:
1. Modificar suas entradas – contribuições: e reduzir seu esforço no trabalho.
2. Modificar seus resultados – recompensas recebidas: mantendo a quantidade de produção e
reduzindo a qualidade do trabalho.
3. Distorcer sua autoimagem: percebendo que trabalha mais ou menos do que os outros.
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4. Distorcer a imagem dos outros: percebendo que o trabalho dos outros não é tão interessante para
uma comparação.
5. Buscar outro ponto de referência: para obter outra base de equilíbrio, comparando-se com outra
pessoa que ganhe mais ou que ganhe menos procurando meios de fazer a situação parecer melhor.
6. Abandonar a situação: deixando o emprego ou saindo da organização.
Teoria da Expectância – Victor Vroom
De acordo com essa teoria a motivação seria o resultado de uma espécie de equação composta por três
variáveis básicas: Expectância, Instrumentalidade e Valência.
Vejamos cada uma dessas variáveis a partir do exemplo de um concurseiro.
▪ Expectância: corresponde à crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.
Ex: Concurseiro precisa acreditar que ao estudar (esforço) mais terá um resultado (desempenho) melhor
na prova de um concurso. Se acreditar, por exemplo, que ainda que estude é incapaz de aprender ou que o seu
desempenho no concurso não depende de horas de estudo sua Expectância estaria prejudicada.
▪ Instrumentalidade: corresponde à crença de que o desempenho está relacionado com as
recompensas desejadas.
Ex: a instrumentalidade ilustra a crença de que com um bom desempenho na prova você será aprovado e
nomeado em um concurso público. Se você acreditar, por exemplo, que concurso público é “fachada” e só passa
“carta marcada”, teríamos um problema de instrumentalidade, pois você não acreditaria que existe uma
relação entre desempenho (nota alta na prova) e recompensa (aprovação)
▪ Valência: valor/importância atribuída a uma recompensa específica.
Dentro do nosso exemplo corresponderia à importância que a aprovação tem para o alcance das metas
pessoais do indivíduo. Uma pessoa que acredite que o cargo público é muito importante para ajudar a dar
condições de vida digna para sua família atribui um maior nível de valência do que uma pessoa que vê o cargo
público apenas como um dos caminhos possíveis para atingir suas metas pessoais.
De forma bem didática vejamos o esquema abaixo para compreender melhor a Teoria da Expectância:
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Fonte: Chiavenato (2014, p.141)
Teoria da definição de metas/objetivos – Edwin Locke 11
Para evitar possível confusões, quero deixar claro que o Locke responsável por desenvolver a teoria da
definição de metas não é o irmão do Thor, ok?
Loki Edwin Locke
Loki é o irmão de Thor, deus da trapaça e travessura da mitologia nórdica.
Edwin Locke, psicólogo e professor americano.
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No final de década de 1960, Edwin Locke propôs que as intenções de trabalhar em direção a uma meta
exerciam importante fonte de motivação no trabalho. “Intenções de trabalho em direção a uma meta” soa um
pouco estranho, né? Vamos tirar do administrês para facilitar as coisas...
Intenção é um construto (variável não diretamente observável) que indica a vontade, o propósito, o
desejo que um indivíduo possui em realizar uma atividade. Nesse senti, quando dizemos que Zacarias tem a
intenção de atingir uma meta, o que estamos dizendo é simplesmente que Zacarias deseja, quer, tem vontade
de bater essa meta. Assim, o que Edwin Locke propôs foi que uma meta aliada à intenção produz importante
fonte de motivação no trabalho.
Perceba que são necessários os dois elementos (Intenção e Meta) para que haja motivação. Não basta
que o gestor crie metas adoidado sem despertar no subordinado a intenção de bater essas metas. Da mesma
forma, não adianta despertar nos empregados o desejo de melhorar o desenho sem definir metas que suportem
essa evolução. É preciso dos dois!
Já entendemos que uma meta acompanhada de intenção atua como uma fonte de motivação. Isso é
tranquilo. Entretanto, por que uma meta impulsiona os nossos esforços? O que acontece dentro da gente
quando estamos diante de uma meta? Essas foram algumas das perguntas que os pesquisadores buscaram
responder.
Bem, quanto à definição da meta, as pesquisas desenvolvidas por Locke e outros pesquisadores
apresentaram conclusões interessantes, vejamos:
a) O primeiro benefício da definição de metas refere-se à clareza ou especificidade que elas tramitem.
A especificidade em si parece funcionar com um estímulo interno. Em outras palavras, as metas
dizem ao funcionário exatamente o que deve ser feito e quanto esforço é necessário. Saber
exatamente o que a organização espera quanto ao seu desempenho já impulsiona o empregado a
tentar atender essas expectativas.
b) Metas específicas tendem a aumentar o desempenho. Quanto mais específicas forem as metas,
melhor.
Meta
Intenção
Fonte de motivação
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c) Metas difíceis, quando aceitas (deve existir a intenção!), resultam em desempenho mais elevado do
que metas fáceis. Isso ocorre, basicamente, por quatro razões. Primeira, metas desafiadoras atraem
a atenção das pessoas, o que tende a ajudar na concentração. Segunda, é comum que as pessoas se
sintam energizadas diante de desafios. A possibilidade de alcançar algo reconhecidamente difícil leva
os indivíduos a empreender maior esforço. A terceira razão é que metas difíceis estimulam a
persistência dos indivíduos. O fato de reconhecermos algo como desafio nos torna mais tolerantes
com falhas eventuais e nos estimula a permanecer tentando. Por fim, a quarta razão é que metas
difíceis provocam reflexões sobre os métodos de trabalho, o que, em muitos casos, conduz à
descoberta de novas estratégias que ajudam a realizar o trabalho de maneira mais eficaz.
Como vimos anteriormente, não basta definir boas metas (metas específicas e desafiadoras), também é
preciso que o gestor atue na intenção do subordinado. Quanto à intenção, os resultados das pesquisas
evidenciaram as seguintes conclusões:
d) A participação ativa do funcionário na definição das metas favorece a aceitação da meta como algo
desejável a ser alcançado. Sem a aceitação da meta, dificilmente, preserva-se a intenção (vontade)
de alcançá-la, por consequência, mina-se também a motivação.
e) A realização de feedback leva a um melhor desempenho do que não realizar nenhum feedback. O
feedback ajuda a identificar discrepâncias e, portanto, ajuda a direcionar o comportamento.
Curiosamente, o feedback autogerado (autofeedback) – aquele com o qual os funcionários são
capazes de monitorar o seu próprio progresso – mostrou-se mais eficaz do que o feedback externo
(feedback realizado pela chefia, por exemplo).
f) O comprometimento com a meta é indispensável para que a motivação ocorra. Comprometer-se
com uma meta significa dizer que você está determinado a atingi-la e que não irá diminui-la ou
abandoná-la. Para que haja comprometimento, (1) o indivíduo deve acreditar que pode alcançar a
meta; (2) o indivíduo deve querer atingir a meta. Além disso, três circunstâncias favorecem o aumento
do comprometimento com a meta: a) quando as metas se tornam públicas; b) quando o indivíduo tem
controle interno (maior influência sobre o alcance das metas); c) quando as metas são
autoestabelecidas em vez de determinadas por alguém.
Metas difíceis em países coletivistas
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Existe ainda uma carência de pesquisas que avaliam os impactos dos traços culturais quanto ao estabelecimento de metas.
A maior parte das conclusões da teoria da definição de metas é feita com base em pesquisas realizadas nos Estados Unidos
e Canadá, países onde a realização e o desempenho individuais são muitos valorizados.
Ainda não hoje, não se sabe se em países mais coletivistas (países europeus, por exemplo), as metas desafiadoras
proporcionem os mesmos níveis de motivação do que nos EUA ou Canadá. Pesquisas embrionárias sugerem que em
culturas coletivistas e de alta classificação em distância do poder, metas moderadas podem ser mais altamente
motivadoras do que metas difíceis.12
As conclusões da teoria da definição de metas influenciaram fortemente um modelo de gestão
denominado de Administração por Objetivos (APO). De acordo com Cummings e Worley 13, a APO pode ser
conceituada da seguinte forma
A Administração por Objetivos pode ser definida como um estilo ou sistema de
administração que relaciona as metas organizacionais com o desempenho e o
desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de todos os níveis administrativos.
As metas ocupam um aspecto central dentro do processo proposto pela a Administração por Objetivos
(APO), pois direcionam as ações dos subordinados, fornecem elementos para aferição de desempenho e de
produtividade. O esquema a seguir ilustra as etapas para implantação da APO:
Perceba que todo o processo é desencadeado e retroalimentado por meio das metas, por isso a teoria da
definição de metas foi tão importante para esse modelo de gestão. Nesse momento, não nos interessa
aprofundar na Administração por Objetivos (APO), basta que você saiba que ela se beneficiou da teoria da
definição de metas.
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Por fim, vale ainda pontuar também os aspectos negativos relacionados ao estabelecimento de metas:
a) As metas podem levar os funcionários a se concentrarem em um único padrão e excluir os demais.
Esse foco estreita, apesar de exitoso no curto prazo, pode levar as organizações a ignorar o sucesso
em longo prazo. É curioso, pois já vi esse efeito negativo ocorrer no meu trabalho: foi criado um
sistema de pontos como ferramenta para instituir metas individuais de produtividade por auditor. Em
linhas gerais, cada auditor deveria bater uma quantidade de pontos de produtividade por ano. Com a
instituição do sistema, a equipe do meu setor perdeu parte de sua capacidade de cooperar. Cada um
de nós ficava tão obcecado em bater as próprias metas que ajudar o colega com alguma dúvida ou
algum procedimento de auditoria parecia perda de tempo, afinal, não se ganha pontos de
produtividade por essa ajuda. É exatamente isso o que os autores afirmam: com as metas, os
funcionários se concentram em um único padrão (no exemplo, produção de relatórios de auditoria),
enquanto excluem os demais, ainda que saudáveis (no exemplo, auxiliar e cooperar com os colegas
de trabalho).
b) As metas podem provocar maiores níveis de exaustão emocional em indivíduos com baixa
estabilidade emocional, principalmente, quando estabelecidas pelos próprios líderes. Estabilidade
emocional é um constructo (variável não observável) que consiste na capacidade que um indivíduo
possui de manter-se em um estado de harmonia independentemente das circunstâncias da vida. As
pesquisas sugerem que as pessoas com baixa estabilidade emocional, ou seja, pessoas mais sensíveis
às circunstâncias a vida tendem a experimentar grande desconforto psicológico com a definição de
metas.
Apesar desses aspectos negativos, a maioria dos pesquisadores concorda que as metas são poderosas no
molde do comportamento. Assim, cabe aos gestores se certificarem de elaborarem boas metas e alinhá-la com
os objetivos da empresa.
Que tal uma questão para arrematar essa teoria?
FCC – TRT 19ª Região – Analista Judiciário (Psicologia) – 2014)
A teoria motivacional do estabelecimento de metas, descrita por Edwin Locke e Gary Latham, propõe que
metas específicas e desafiadoras aumentam a motivação e o desempenho, porém é necessário que sejam
aceitas pelos
a) superiores para que possam atuar com feedback específico e justo quando da aplicação do sistema de
gerenciamento de desempenhos.
b) subordinados e que eles recebam feedback para indicar seu progresso em direção à realização.
c) sindicatos dos empregados e dos patrões, uma vez que novas metas de trabalho significam a necessidade da
realização de novos acordos de trabalho.
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d) diversos stakeholders visando minimizar possíveis distorções que possam ocorrer durante o período em que
as metas serão realizadas.
e) diversos escalões organizacionais por meio de consenso, como forma de diminuir efeitos de favoritismo.
COMENTÁRIO:
A teoria do estabelecimento de metas propõe que as intenções de trabalhar em direção a uma meta exercem
importante fonte de motivação no trabalho. Em outras palavras, para que haja efeito na motivação é preciso
que exista intenção (desejo, vontade) do subordinado e uma meta apropriada.
A intenção, por sua vez, depende, no mínimo, da aceitação da meta pelo subordinado. Do contrário, a meta
será diminuída ou mesmo abandonada pelo empregado.
Feita essa breve revisão, torna-se claro que a alternativa B é o gabarito da questão. Sobre o feedback, vale
pontuar que as pesquisas sugerem que ele conduz a um melhor desempenho, principalmente, quando é
autogerado (autofeedback, análise realizada pelo próprio empregado acerca do seu desempenho).
As demais alternativas erram ao pontuarem outros agentes como responsáveis pela aceitação da meta.
Gabarito: A
Teoria do Reforço – Burrhus Frederic Skinner14
A teoria do reforço representa, em grande medida, um contraponto à teoria da definição de objetivos.
Enquanto a teoria da definição dos objetivos argumenta que o comportamento é orientado por aspectos
cognitivos como os propósitos, a teoria do reforço defende que o reforço (consequências) é que condiciona o
comportamento. Em outras palavras, a teoria do reforço não considera eventos cognitivos internos e propõe
que o comportamento é uma função de suas consequências. Se a consequência é possível e favorável, o
comportamento é reforçado e incentivado. Dessa forma, a teoria do reforço propõe que o que condiciona o
comportamento, na verdade, é o reforço – isto é, a consequência que, após a resposta, aumenta a probabilidade
de aquele comportamento volte a se repetir.
As premissas básicas da teria do reforço baseiam-se na lei do efeito de Thorndyke: o comportamento que
proporciona um resultado agradável tende a se repetir, enquanto o comportamento que proporciona um
resultado desagradável tende a não se repetir. Perceba que as premissas são simples e podemos ver sua
aplicação de maneira muito explícita durante o adestramento de cães. Quando o cachorrinho atende ao
comando do adestrador, recebe uma guloseima (reforço positivo). O reforço positivo tende a provocar a
repetição do comportamento, ou seja, o cachorro passa a seguir os comandos do adestrador, pois associa essa
obediência ao reforço positivo (guloseima).
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Fonte: tudosobrecachorros.com.br
Naturalmente, a teoria do reforço não serve apenas para nossos amiguinhos de quatro patas, mas
também para estimular o comportamento humano. A literatura descreve quatro estratégias que podem ser
utilizadas para modificação do comportamento organizacional:
• Reforço positivo: consiste em relacionar consequências agradáveis a um comportamento
desejável como forma de aumentar a frequência ou a intensidade desse comportamento. Um
prêmio financeiro e um elogio são exemplos de reforço positivo.
• Reforço negativo (evasão de aprendizagem): consiste em relacionar consequências negativas a
um comportamento desejado para aumentar a frequência ou intensidade desse comportamento.
Nesse caso, o reforço ocorre porque ao assumir o comportamento desejado, o indivíduo evita
uma consequência desagradável. Imagine que todos os novatos de uma determinada
universidade passam por um trote que consiste em ter a cabeça raspada. Entretanto, existe uma
exceção: o calouro que arrecadar dinheiro no sinal é poupado de ter o cabelo cortado. Esse seria
um exemplo de reforço negativo...o calouro não “ganha” nada, mas é poupado de uma
consequência desagradável, caso adote o comportamento desejado (arrecade dinheiro no sinal).
• Punição: a punição consiste em relacionar consequências negativas a um comportamento
indesejado para diminuir a frequência ou eliminar esse comportamento. A suspensão de um
bônus financeiro de um funcionário que se atrasa injustificadamente ao trabalho é um exemplo
de punição.
• Evitação (Extinção): consiste em eliminar uma consequência agradável relacionada a um
comportamento indesejado para diminuir a frequência ou eliminar desse comportamento.
Pessoas que chegam atrasadas em reuniões (comportamento indesejado) acabam tendo como
consequência agradável (não ter que esperar ninguém). Uma forma de eliminar esse
comportamento é iniciar pontualmente as reuniões e limitar o acesso à reunião fechando as
portas, por exemplo.
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Teoria da Autoeficácia (Teoria Cognitiva Social ou Teoria de aprendizagem social) 15
Chegou a hora de estudarmos a teoria da autoeficácia. Uma das minhas teorias favoritas de motivação.
A autoeficácia consiste na crença de um indivíduo acerca da própria capacidade em realizar uma tarefa. De
maneira mais simples: quanto mais alta for a autoeficácia, maior a confiança que a pessoa tem na própria
habilidade de obter o sucesso.
No artigo seminal dessa teoria, Wood & Bandura (1989) argumentam que a autoeficácia diz respeito às
crenças das pessoas em suas capacidades de mobilizar motivação, recursos cognitivos e cursos de ação para
exercer controle sobre os eventos de sua vida. Em outras palavras e simplificando, pessoas com mais alta
percepção de autoeficácia são pessoas que acreditam que possuem um maior controle sobre a própria vida, ou
seja, são pessoas que confiam nas próprias competências.
Costumo brincar que a teoria da autoeficácia é a teoria de Barack Obama, pois a sua clássica frase de
campanha (Yes you can = sim, você pode) é um convite para que o seu eleitorado acredite na sua própria
capacidade, ou seja, aprimore sua autoeficácia.
Eu sei que esse papinho de "acredite em você mesmo" tornou-se muito clichê nos últimos anos em vista
da popularização e vulgarização dos processos de mentoria e coaching. Entretanto, vencida a justa e merecida
desconfiança, os resultados de pesquisas científicas realmente sugerem que indivíduos com maior percepção
de autoeficácia (mais confiantes em suas próprias habilidades) estão mais propensos a perseverar diante das
dificuldades, enquanto pessoas com baixa autoeficácia tendem a diminuir seu esforço ou mesmo a desistir de
tudo.
“Marcelo, quer dizer que é tudo uma questão de acreditar que eu posso?”
Não é tão simples. O que as pesquisas sugerem é que a autoeficácia pode criar uma espiral positiva na
qual os indivíduos engajam-se mais em suas tarefas e como consequência aumentam o desempenho, que
aumenta ainda mais a eficácia. Em outras palavras, por acreditar em suas próprias capacidades, o indivíduo
esforça-se mais, melhora o desempenho e tende a alcançar mais seus objetivos. À medida que alcança mais os
objetivos, o indivíduo reforça sua confiança (aumenta autoeficácia) e cria-se, dessa forma, um ciclo virtuoso de
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desempenho. Em resumo: a crença na própria habilidade (autoeficácia) é o gatilho para que o indivíduo se
esforce mais. O esforço adicional, por sua vez, tende a produzir melhor desempenho e a aumentar a eficácia do
indivíduo (capacidade do indivíduo de atingir os objetivos).
É necessário, ao menos, um nível mínimo de crença sobre a própria capacidade para que empreendamos
esforços em direção a algum objetivo. Se eu te pedisse para construir em dois dias um foguete capaz de chegar
a Plutão, provavelmente, você não daria um passo sequer na direção desse objetivo. Não daria porque,
dificilmente, avaliaria esse objetivo como possível. Por outro lado, você mantém uma crença, ainda que
mínima, de que é capaz de ser aprovado em um concurso público. Essa crença é suficiente para alcançar a
aprovação? Claro que não, mas é essa crença é essencial, pois ela que possibilita que você se esforce e aceite
passar por todos os desafios que envolvem uma preparação para concursos públicos em busca da aprovação. É
justamente essa crença em si que denominamos de autoeficácia. Sem um mínimo de autoeficácia, tendemos
a ficar parados, completamente inertes aos objetivos.
“Marcelo, ja entendi que a autoeficácia é importante na nossa vida. Entretanto, nem sempre eu me sinto
tão confiante em minhas próprias habilidades. Sera que é possível aumentar a autoeficacia?”
Sem dúvidas! A autoeficácia é um construto volátil e que vai se modificando ao longo da vida da pessoa.
Os experimentos e as pesquisas demonstraram que existem quadro modos principais de aumentar a
autoeficácia:
1. Maestria prática
2. Aprendizagem por observação
3. Persuasão verbal
4. Excitação emocional
Vamos tratar sobre cada uma dessas formas de aprimorar a autoeficácia!
Maestria prática
De acordo com Wood e Bandura, a maestria prática é a fonte mais importante para aumentar a
autoeficácia. A maestria prática consiste na experiência relevante com a tarefa ou com o trabalho que se
pretende realizar.
Caso o indivíduo tenha sido capaz de fazer o trabalho com sucesso no passado, terá mais confiança de
fazê-lo no futuro. Fracassos pretéritos, por outro lado, criam dúvidas sobre a própria capacidade e tendem a
minar a autoeficácia. Para tornar essa variável mais prática, deixe-me contar um pouco sobre a minha história:
no começo da minha preparação para concursos, eu não acreditava que seria capaz de passar em um concurso
de auditor. A crença na minha capacidade foi crescendo à medida que aprovações em outros cargos foram
surgindo e isso foi evoluindo até o ponto de eu acreditar que conseguiria passar. Em outras palavras, à medida
que foi aumentando minha maestria prática por meio experiências bem-sucedidas (aprovações), minha
autoeficácia (crença na própria capacidade) também foi aumentando.
Ocorre que existe um detalhe sobre a maestria prática. Em alguns casos, a experiência prévia, ainda que
bem-sucedida, pode prejudicar a autoeficácia do indivíduo. Caso a pessoa tenha vivenciado apenas sucessos
fáceis, ela tende a esperar resultados rápidos e é facilmente desencorajada por um fracasso. Para que se crie
um senso resiliente de autoeficácia, as pessoas devem ter vivenciado experiências de superação de obstáculos
por meio de um esforço perseverante. Vejamos um trechinho do trabalho original de Wood e Bandura (1989):
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Alguns contratempos e dificuldades nas atividades humanas têm um propósito útil ao
ensinar que o sucesso geralmente requer esforço contínuo. Depois que as pessoas se
asseguram de suas capacidades por meio de sucessos repetidos, elas podem gerenciar
contratempos e falhas sem ser adversamente afetado por eles. (Wood, & Bandura, 1989)
Aprendizagem por observação/ Aprendizagem vicariante
A aprendizagem vicariante consiste no aumento da confiança do indivíduo provocado pela observação de
alguém realizando a tarefa. Se seu amigo emagrece, por exemplo, isso tende a aumentar a sua confiança de
que você também pode perder peso. É aquela história: “Se ele consegue, eu também consigo.”
A aprendizagem vicariante será mais persuasiva, caso as circunstâncias entre observador e observado
sejam similares. De maneira mais prática, imagine que Alice é mãe de três filhos, trabalha e está se esforçando
para passar em um concurso. Imagine agora que Alice assistiu duas entrevistas com aprovados em grandes
concursos: a) a primeira entrevista foi com Zacarias, jovem sem filhos e que pode se dedicar exclusivamente
aos estudos; b) a segunda entrevista foi com Arlete, mãe de cinco filhos e que teve de conciliar os estudos com
o trabalho. Em vista das circunstâncias pessoais de Alice (mãe trabalhadora), a sua autoeficácia dele se
beneficiará muito mais da entrevista com Arlete do que com a entrevista com Zacarias. Em outras palavras,
repito: a aprendizagem vicariante será mais persuasiva (aumentará mais a autoeficácia), caso as circunstâncias
entre observador e observado sejam similares
Persuasão verbal
A persuasão verbal ocorre quando você se torna mais confiante, porque alguém o convence de que você
tem as habilidades necessárias para ter sucesso. A persuasão verbal é a principal ferramenta de palestrantes
motivacionais, técnicos esportivos, professores e, se tiver sorte, bons amigos.
A melhor maneira para um gestor usar a persuasão verbal é por meio do efeito Pigmalião. O efeito
Pigmalião é uma forma de profecia autorrealizável na qual acreditar em algo tornar isso realidade. Em alguns
estudos, os professores foram informados de que seus alunos tinham um alto QI quando, na verdade, eles
variavam em uma faixa que ia de alto a baixo. Consistentes com o efeito Pigmalião, os professores passavam
mais tempo com os alunos que eles pensavam ser inteligentes, davam-lhes tarefas mais desafiadoras e
esperavam mais deles — e tudo isso levou à autoeficácia mais alta dos alunos e melhores notas. Essa estratégia
também tem sido utilizada nos locais de trabalho. Marinheiros que eram informados de forma convincente que
não ficariam enjoados tinham de fato menos propensão a ter enjoos.
Excitação emocional
A excitação emocional leva a um estado energizado, então a pessoa se torna “empolgada” e a crença
quanto a própria capacidade também aumenta. A excitação emocional, no entanto, não conduzirá
necessariamente a um melhor desempenho, pois a depender da natureza da tarefa um estado emocional
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estável e discreto seja mais adequado. Pense, por exemplo, em uma cirurgia cardíaca. Nesse caso,
provavelmente, a empolgação do cirurgião pode afetar negativamente sua perícia.
Está na hora da magia!
- Esquematizatro Patronum (Esquematizando na linguagem do Harry Potter):
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Questões comentadas
1. FCC – AFAP – Analista de Fomento – 2019)
No que concerne ao comportamento humano no trabalho, a motivação é, sem dúvida, um dos principais
aspectos que têm merecido estudos, com a apresentação de diferentes teorias. Uma das clássicas abordagens
sobre o fenômeno da motivação foi proposta por Abraham Maslow, denominada Teoria da Hierarquia das
Necessidades Humanas, segundo a qual
a) o papel do líder ou gestor é identificar em cada grupo de funcionários as principais necessidades a serem
supridas, buscando, assim, um perfeito alinhamento entre os objetivos perseguidos pela organização e as
recompensas, financeiras ou não, oferecidas aos funcionários.
b) o comportamento humano não comporta generalizações, de forma que cada ser humano possui a própria
escala de valores e, assim, a hierarquia das necessidades a serem satisfeitas para fomentar a motivação é
variável para cada indivíduo.
c) existe uma clara prevalência das necessidades psicológicas, intrínsecas a cada indivíduo, como as de estima
e pertencimento ao grupo, em relação a necessidades de subsistência, representadas por recompensas
estritamente financeiras.
d) existe uma escala de valores a serem transpostos e o indivíduo só irá se sentir estimulado a buscar a
satisfação de uma necessidade mais elevada, como a de autorrealização, se uma anterior, mais básica, como
segurança, já estiver satisfeita.
e) o custo de manutenção de uma equipe não satisfeita e desmotivada é, em regra, muito mais elevado do que
aquele decorrente do ajuste de salários e benefícios, havendo uma equação matemática que indica o grau
máximo da relação direta dessas variáveis.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. A teoria da hierarquia das necessidades não se preocupa em detalhar o papel do líder na
definição de objetivos. Trata-se de uma teoria de conteúdo da motivação, ou seja, preocupa-se em dar uma
explicação para “O QUE” motiva os indivíduos.
Alternativa B. Errado. A teoria da hierarquia das necessidades apresenta uma sequência genérica de
necessidades. Não admite variações para cada indivíduo.
Alternativa C. Errado. As necessidades de subsistência referem-se às necessidades relacionadas à
sobrevivência (fome, sede, etc).
Alternativa D. Certo. A alternativa descreve corretamente a ideia de hierarquia presente na teoria de Maslow.
Uma necessidade superior só motivará o indivíduo, caso as necessidades básicas sejam suprimidas.
Alternativa E. Errado. A teoria de Maslow não adota essa perspectiva matemática da motivação.
Gabarito: D
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2. FCC – DPE/AM – Assistente Técnico de Defensoria – 2019)
Uma das teorias da motivação mais conhecidas é a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow. Ele
colocava a motivação humana como uma hierarquia de cinco necessidades: fisiológica, de segurança e
estabilidade, de pertencimento, de estima e de autorrealização. Segundo ele, cada necessidade deve ser ao
menos parcialmente suprida antes de o indivíduo buscar satisfazer uma necessidade do próximo nível. De
acordo com a necessidade de pertencimento,
a) os indivíduos sentem necessidade de pertencer a algum grupo social, como família e amigos.
b) os indivíduos buscam ser livres de coação ou de tratamentos arbitrários.
c) os indivíduos são motivados a buscar status e reconhecimento.
d) após ter as outras necessidades atendidas, os indivíduos irão procurar significado e crescimento pessoal em
seu trabalho, e buscarão ter novas responsabilidades.
e) o indivíduo busca em primeiro lugar suprir suas necessidades mais básicas, como ter recursos suficientes para
alimentar a si e à sua família.
COMENTÁRIO:
Mais uma questão que explora a velha tática das bancas de perguntarem o que você sabe de um jeito que você
não sabe.
A obra original de Maslow e os principais autores que abordam a teoria da hierarquia das necessidades utilizam
a nomenclatura de necessidades sociais para se referir ao conjunto de necessidades relacionadas à participação
em grupos e interações sociais. A banca, no entanto, utiliza a expressão necessidades de pertencimento para
se referir a essas necessidades. Portanto, fique atento e aceite como sinônimos as expressões necessidades
sociais ou necessidades de pertencimento.
Feito esse esclarecimento, vejamos as alternativas:
Alternativa A. Certo.
Alternativa B. Errado. Descreve as necessidades de segurança.
Alternativa C. Errado. Descreve as necessidades de estima.
Alternativa D. Errado. Descreve as necessidades de autorrealização.
Alternativa E. Errado. Descreve as necessidades fisiológicas
Gabarito: A
3. FCC – SANASA – Analista Administrativo – 2019)
Embora os funcionários de uma organização prestadora de serviços de saneamento básico municipal tenham
condições confortáveis de trabalho e segurança, um gestor observou que estes fatores não têm aumentado os
níveis de motivação e satisfação no trabalho. Baseado na teoria dos dois fatores, de Herzberg, trata-se de
fatores:
a) contingenciais.
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b) satisfacientes.
c) higiênicos.
d) especulativos.
e) instrumentais.
COMENTÁRIO:
A teoria de Herzberg propõe que existem dois grupos de fatores capazes de afetar o comportamento dos
empregados: fatores higiênicos e fatores motivacionais.
Os fatores higiênicos são estímulos extrínsecos que apenas previnem a insatisfação, porém são incapazes de
gerar motivação. Os fatores motivacionais, por outro lado, são fatores intrínsecos, associados a sentimentos
positivos, que quando presentes são capazes de motivar os empregados.
Esquematizando:
FATOR MOTIVACIONAL FATOR HIGIÊNICO
PRESENTE MOTIVAÇÃO NEUTRO
AUSENTE NEUTRO DESMOTIVAÇÃO
A segurança é um fator higiênico, por isso o gabarito da questão é a alternativa C.
Gabarito: C
4. FCC – SANASA – Assistente Administrativo – 2019)
A conhecida pirâmide de Maslow, das necessidades humanas, norteia parte das teorias motivacionais
direcionadas às organizações.
Na base dessa pirâmide, figura a necessidade humana
a) de aceitação.
b) de estima.
c) fisiológica.
d) de segurança.
e) de autorrealização
COMENTÁRIO:
A teoria da hierarquia das necessidades humanadas proposta por Maslow é a mais conhecida teoria de
motivação humana. Dentro dessa teoria, existe uma hierarquia de cinco necessidades humanas: necessidades
fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e necessidades de
autorrealização.
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A categoria de necessidade que fica na base da pirâmide são as necessidades fisiológicas, por isso o gabarito
da questão é a alternativa C.
Gabarito: C
5. FCC – SANA – Assistente Administrativo – 2019)
“A motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa [...]. Quando
determinados autores de best-sellers falam em automotivação, estão cometendo um pleonasmo, uma
redundância, um equívoco.” (Vergara, 2013)
Com base no trecho acima, a motivação no ser humano tem como principal característica ser
a) artificial.
b) extrínseca.
c) convencional.
d) intrínseca.
e) superficial.
COMENTÁRIO:
Pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste no uso redundante de palavras. São exemplos clássicos de
pleonasmo: subir para cima, descer para baixo. O autor do trecho argumenta que “automotivação” seria um
pleonasmo. Ora se o autor está afirmando que é um pleonasmo falar em automotivação é porque ele
compreende que a motivação é um fenômeno intrínseco (ocorre dentro da própria pessoa). Assim, da mesma
forma como não faz sentido falar em “autosuicídio” não faria sentido falar em automotivação.
Considerando a intepretação proposta pelo autor, a motivação seria intrínseca, por isso o gabarito e a
alternativa “D”.
Por fim, vale pontuar que, embora a abordagem intrínseca da motivação seja preponderante, muitos autores
ressaltam a influência de fatores externos na motivação e, assim, sustentam que a motivação não seria apenas
um fenômeno intrínseco, mas um produto da relação de fatores intrínsecos com estímulos extrínsecos.
Gabarito: D
Autorrealização
Estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
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6. FCC – SEMEF – Assistente Técnico Fazendário – 2019)
Uma das teorias difundidas que busca explicar o fenômeno da motivação no ambiente organizacional é a Teoria
da Hierarquia das Necessidades Humanas, apresentada por Maslow, segundo a qual
a) o indivíduo médio não possui motivação para o trabalho, razão pela qual necessita ser compelido à realização
de tarefas a partir de uma sequência de incentivos e desincentivos, na forma de reforço positivo e negativo.
b) cada indivíduo possui uma escala própria de necessidades a serem supridas, alguns deles priorizando
aspectos de valorização e estima em detrimento de necessidades básicas, de forma que descabe uma
hierarquização padronizada das necessidades humanas.
c) a motivação é um fenômeno complexo, que envolve a combinação de diferentes variáveis, algumas objetivas
e outras subjetivas, as quais podem ser agrupadas na forma de uma pirâmide em cujo topo estão as
necessidades de subsistência.
d) determinadas necessidades básicas, como as fisiológicas e de segurança, precedem outras como as sociais
e de autorrealização, de forma que o indivíduo somente se sentirá estimulado a buscar estas últimas se as
primeiras já estiverem satisfeitas.
e) a forma mais eficiente de motivar os indivíduos para a realização de tarefas e persecução dos objetivos da
organização é mediante o estabelecimento de uma pirâmide organizacional, individualizando as condutas e
sua relação com as metas estabelecidas.
COMENTÁRIO:
A teoria da hierarquia das necessidades humanadas proposta por Maslow é a mais conhecida teoria de
motivação humana. Dentro dessa teoria, existe uma hierarquia de cinco necessidades humanas: necessidades
fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e necessidades de
autorrealização.
Vamos analisar cada uma das alternativas:
Alternativa A. Errado. A teoria proposta por Maslow propõe uma hierarquia de cinco necessidades humanas,
as quais seriam responsáveis por motivar o indivíduo.
Alternativa B. Errado. A teoria de Maslow propõe uma hierarquia de necessidades. De forma mais prática, isso
significa que as necessidades fisiológicas, por exemplo, devem ser atendidas antes das necessidades de
segurança. As necessidades de segurança devem ser atendidas antes das necessidades sociais e assim
sucessivamente...
Autorrealização
Estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
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Alternativa C. Errado. No topo da pirâmide temos as necessidades de autorrealização. As necessidades de
subsistência estão na base da pirâmide.
Alternativa D. Correto. A alternativa reproduz exatamente a ideia de hierarquia que existe dentro da Teoria de
Maslow.
Alternativa E. Errado. Essa alternativa é fora da caixinha. A teoria de Maslow propõe uma pirâmide de
necessidades a fim de expor a ideia de hierarquia que existe entre as necessidades. Não tem nada a ver com
pirâmide organizacional, relação com metas...
Gabarito: D
7. FCC – Prefeitura de Recife – Analista de Gestão Administrativa – 2019)
Considere que os gestores de determinada entidade integrante da Administração municipal, tendo em vista as
dificuldades enfrentadas para motivar os servidores, tenham decidido se valer de teorias consagradas a
respeito do fenômeno da motivação no ambiente organizacional. Nesse contexto, optaram por aplicar os
conceitos da Teoria da Expectativa, desenvolvida por Victor Vroom, entre os quais,
a) reforço positivo, que consiste na repetição de estímulos da mesma natureza para induzir determinado
comportamento desejado.
b) valência, correspondente ao valor atribuído ao resultado, sendo a medida de atração que o resultado
(recompensa) exerce sobre o indivíduo.
c) reforço negativo, que consiste em punições, sanções ou desincentivos, que, quando aplicados, impedem a
motivação.
d) expectância, que é a medida de custo-benefício que cada indivíduo confere a determinada ação e que se
contrapõe à motivação intrínseca.
e) fatores de subsistência, que se encontram na base da pirâmide das necessidades humanas e que, se não
satisfeitos, impedem qualquer tipo de motivação.
COMENTÁRIO:
Dentro da Teoria da Expectativa temos três conceitos importantes: Expectância, Instrumentalidade e Valência.
O valor atribuído a uma recompensa específica é denominado de valência (Alternativa B)
▪ Expectância: corresponde à crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.
▪ Instrumentalidade: corresponde à crença de que o desempenho está relacionado com as
recompensas desejadas.
▪ Valência: valor/importância atribuída a uma recompensa específica.
Gabarito: B
8. FCC – Prefeitura de Recife – Assistente de Gestão Pública - 2019)
Considere que o novo dirigente de uma entidade integrante da Administração indireta do Município tenha
estabelecido como principal foco de sua atuação fomentar a motivação dos servidores no ambiente de
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trabalho. Como embasamento teórico, referido dirigente valeu-se dos preceitos da Teoria ERC (ou ERG, como
é conhecida internacionalmente), desenvolvida por Clayton Alderfer, o que significa pressupor que
a) apenas o atendimento às necessidades mais básicas, ligadas à subsistência do indivíduo, constituem fonte
para a motivação no trabalho.
b) há uma hierarquia entre as necessidades dos indivíduos, cujo atendimento na ordem correta é pressuposto
para gerar motivação.
c) existem três necessidades essenciais a serem satisfeitas para a motivação dos indivíduos: existência; de
relacionamento e de crescimento.
d) o que gera a motivação genuína, capaz de assegurar o envolvimento e comprometimento do indivíduo com
os objetivos da entidade, é apenas o atendimento das necessidades de estima e apreciação social.
e) o homem médio não gosta do trabalho e o evita, sendo que a motivação para a realização das tarefas advém
exclusivamente de recompensas financeiras.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Errado. Segundo Alderfer, não existe hierarquia entre as necessidades, assim, necessidades de
existência, relacionamento e crescimento possuem a mesma importância.
Alternativa B. Errado. Segundo Alderfer, não existe hierarquia entre as necessidades.
Alternativa C. Correto. A denominação de Teoria ERC é justamente porque, nessa classificação, temos três
tipos de necessidade: necessidade de existência, necessidade de relacionamento e necessidade de
crescimento.
Alternativa D. Errado. Na Teoria ERC temos três tipos de necessidade: necessidade de existência, necessidade
de relacionamento e necessidade de crescimento.
Alternativa E. Errado. Na Teoria ERC temos três tipos de necessidade: necessidade de existência, necessidade
de relacionamento e necessidade de crescimento
Gabarito: C
9. FCC – SEFAZ/BA – Auditor Fiscal – Tecnologia da Informação – 2019)
A literatura existente sobre a motivação no âmbito das organizações contempla diversas teorias que buscam
explicar tal fenômeno a partir de diferentes perspectivas. Uma delas é a Teoria dos dois fatores, ou Bifatorial,
proposta por Herzberg. Segundo essa teoria,
a) os fatores que motivam os funcionários são intrínsecos e associados a sentimentos positivos, enquanto os
fatores extrínsecos, denominados de higiene, apenas previnem a insatisfação, mas não são suficientes para
gerar motivação.
b) a motivação efetiva somente pode ser alcançada a partir da combinação do atendimento das condições
individuais e das expectativas gerais do grupo, com uma ponderação entre elas obtida a partir de um algoritmo
específico.
c) apenas dois fatores são realmente relevantes para fomentar a motivação no ambiente profissional:
recompensa financeira e status social, sendo os demais meramente coadjuvantes em tal processo.
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d) a motivação decorre de um processo complexo, que pondera fatores objetivos e subjetivos, cabendo ao
gestor identificar no grupo sob seu comando qual o binômio mais relevante a ser atendido.
e) motivação e liderança são fenômenos fortemente imbricados, de modo que quanto mais forte e legitimado
for o líder, maior a motivação dos liderados, independentemente de outros fatores intrínsecos.
COMENTÁRIO:
A Teoria dos dois fatores divide as variáveis em dois grupos: fatores motivacionais e fatores higiênicos. A
presença ou ausência desses fatores implicará em motivação, indiferença (neutro) ou desmotivação, conforme
tabela abaixo:
FATOR MOTIVACIONAL FATOR HIGIÊNICO
PRESENTE MOTIVAÇÃO NEUTRO
AUSENTE NEUTRO DESMOTIVAÇÃO
A única alternativa que trata sobre fatores motivacionais e higiênicos é a alternativa A.
Gabarito: A
10. FCC – DPE/AM – Assistente Técnico de Defensoria – 2018)
Diversos autores apontam, entre os fatores determinantes para o desempenho dos colaboradores no âmbito
organizacional, a motivação. Dada sua importância, diferentes teorias emergiram para explicar o fenômeno
motivacional, entre elas a Teoria da Expectativa (ou expectância), predicada por Victor Vroom, cujos principais
elementos são
a) valência, instrumentalidade e expectativa.
b) razão, emoção e reconhecimento.
c) expectativa, ação e resultado.
d) valor, expectativa e reconhecimento.
e) intenção, direção e ação.
COMENTÁRIO:
Dentro da Teoria da Teoria da Expectativa temos três elementos centrais: expectativa, instrumentalidade e
valência.
Gabarito: A
11.FCC – DETRAN/MA – Analista de Trânsito – 2018)
Entre as teorias que buscam explicar o fenômeno da motivação, bem como as formas de ativá-la ou induzi-la
no ambiente corporativo, pode se citar a Teoria da Expectativa (ou Expectância.) desenvolvida pelo psicólogo
Victor Vroom. Um dos fatores constantes da equação apresentada pelo referido estudioso como determinante
para motivar uma ação ou comportamento denomina-se valência, que corresponde
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a) ao grau de comprometimento do indivíduo em relação aos objetivos organizacionais e que denota a
importância relativa do mesmo para a organização.
b) à relação desempenho-resultado, sendo o grau que o indivíduo acredita que determinada atuação ou
habilidade levará ao resultado almejado.
c) à relação esforço-desempenho, sendo a probabilidade percebida pelo indivíduo de que certa quantidade de
esforço levará ao resultado pretendido.
d) ao reforço positivo, voltado para o encorajamento dos comportamentos e resultados desejados,
representado por recompensas financeiras e não financeiras.
e) ao valor atribuído ao resultado (recompensa.), sendo, assim, uma medida de atração que um resultado
exerce sobre o indivíduo.
COMENTÁRIO:
Valência corresponde ao valor/importância que um indivíduo atribui a uma recompensa específica.
Gabarito: E
12.FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018)
Uma das teorias precursoras na busca da identificação dos fatores capazes de induzir a motivação foi a
desenvolvida por Abraham Maslow, denominada Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, a qual
a) estratifica, em forma de pirâmide, as necessidades dos indivíduos, colocando em sua base, como as mais
relevantes, aquelas ligadas à subsistência.
b) divide os fatores motivacionais em duas categorias: objetivos, correspondentes a aspectos tangíveis, como
remuneração, e subjetivos, ligados a aspectos psicológicos.
c) divide os indivíduos em duas categorias: Tipo Y, para o qual o dispêndio de esforço para o trabalho é natural,
e Tipo X, que precisa ser induzido para o trabalho.
d) considera que existem fatores extrínsecos, que devem ser removidos, e outros, ditos intrínsecos, associados
a sentimentos positivos em relação ao trabalho.
e) considera que a motivação se dá pelo binômio medo/êxito, a partir dos fatores: realização, afiliação e poder,
nessa ordem hierárquica.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Correto.
Alternativa B. Errado. Não descreve nenhuma característica de nenhuma das principais teorias da motivação.
Alternativa C. Errado. Trata da Teoria X e Y de McGregor.
Alternativa D. Errado. Trata da Teoria dos Dois Fatores.
Alternativa E. Errado. Trata da Teoria das Necessidades adquiridas de McClelland
Gabarito: A
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13.FCC – TCE/GO – Analista de Controle Externo – 2014)
A Teoria X e Y, proposta por McGregor, parte do pressuposto que há duas maneiras de enxergar a natureza
humana, e o comportamento dos gestores em relação aos seus funcionários se assenta em um destes
pressupostos. Sobre a vertente Y desta teoria é correto afirmar que
a) as pessoas aceitam a responsabilidade e estão comprometidas com os objetivos da organização.
b) os trabalhadores põem a segurança acima de tudo.
c) se aproxima da visão abordada pela Teoria Clássica em relação à natureza humana.
d) estabelece método de bonificação e punição como forma de controle sobre os funcionários.
e) a maioria das pessoas não gosta de trabalhar e até evita, quando possível.
COMENTÁRIO:
A Teoria X e Y propõe que existem duas formas de perceber o ser humano: a) uma maneira basicamente
negativa (Teoria X); b) uma maneira basicamente positiva (Teoria Y). A depender da forma com que o gestor
percebe os seus subordinados, ele irá moldar o seu estilo de gestão.
Feita essa breve revisão, vamos analisar as alternativas:
Alternativa A. Certo. De acordo com a Teoria Y, as pessoas aceitam responsabilidades e estão comprometidas
com os objetivos da organização.
Alternativa B. Errado. A crença de que as pessoas buscam segurança acima de tudo e se negam a assumir riscos
e responsabilidades é típica da Teoria X.
Alternativa C. Errado. A Teoria X se aproxima da visão abordada pela Teoria Clássica em relação à natureza
humana.
Alternativa D. Errado. A crença de é preciso criar mecanismos de controle externo para manter a supervisão
constante dos subordinados é típica da Teoria X.
Alternativa E. Errado. A crença de que as pessoas possuem aversão inerente pelo trabalho é característica da
Teoria X.
Gabarito: A
14. QUADRIX – CRA/PR – Administrador – 2019)
Os fatores motivacionais que influem no comportamento de trabalho das pessoas são também chamados de
fatores extrínsecos.
COMENTÁRIO:
O conceito de fatores motivacionais não se confunde com o de fatores extrínsecos.
Fatores motivacionais como o próprio nome sugere são aqueles fatores que promovem a motivação de uma
pessoa e podem ser tanto extrínsecos (externos) quanto intrínsecos (internos).
Gabarito: ERRADO
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15. CEBRASPE – TJ/PA – Analista Judiciário – 2020)
Segundo determinada teoria motivacional, o esforço da pessoa depende do resultado que ela quer alcançar, ou
seja, as pessoas se esforçam para alcançar resultados que elas consideram importantes para si. Essa é a
perspectiva da teoria
a) da expectativa.
b) da equidade.
c) das necessidades.
d) da frustração.
e) dos dois fatores.
COMENTÁRIO:
O enunciado apresenta as características básicas da teoria da expectância (expectativa) de Victor Vroom, por
isso o gabarito é a alternativa A.
Dentro da Teoria da Expectativa temos três conceitos importantes: Expectância, Instrumentalidade e Valência.
O valor atribuído a uma recompensa específica é denominado de valência (Alternativa B)
▪ Expectância: corresponde à crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.
▪ Instrumentalidade: corresponde à crença de que o desempenho está relacionado com as
recompensas desejadas.
▪ Valência: valor/importância atribuída a uma recompensa específica.
Gabarito: A
16. CEBRASPE – PGE/PE – Recursos Humanos – 2019)
De acordo com a teoria dos dois fatores, para motivar um grupo de empregados que se encontrem
desmotivados, a organização deverá, além de promover melhorias no ambiente físico, nos relacionamentos
interpessoais e nas condições de trabalho, fornecer-lhes reajustes salariais e benefícios.
COMENTÁRIO:
Questão clássica!
Dentro da teoria dos dois fatores, salário não é fator de motivação. Trata-se, na verdade, apenas de um fator
higiênico.
Todas as variáveis descritas no enunciado (ambiente físico, relacionamentos interpessoais, condições de
trabalho) são fatores higiênicos.
Gabarito: ERRADO
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17.CEBRASPE – PGE/PE – Recursos Humanos – 2019)
Segundo a teoria da expectativa, a motivação do indivíduo está condicionada à percepção de que seu esforço
para a realização de tarefas será reconhecido na avaliação de seu desempenho e de que o resultado dessa
avaliação levará a uma recompensa que o atenderá em alguma necessidade ou interesse.
COMENTÁRIO:
O enunciado está perfeito e de acordo com o que vimos.
“Percepção de que seu esforço sera reconhecido” = Expectância.
“Resultado da avaliação levara a uma recompensa” = Instrumentalidade
“Recompensa que o atendera em alguma necessidade ou interesse” = valência
Gabarito: CORRETO
18. CEBRASPE – SLU/DF – Analista de Gestão de Resíduos – 2019)
Com relação a comportamento humano no âmbito profissional, julgue o item seguinte.
Nas organizações, para controlar o comportamento de gestores e empregados são utilizados os esquemas de
reforço, que também contribuem para a melhoria de desempenho no trabalho.
COMENTÁRIO:
Questão polêmica.
A CEBRASPE considerou o enunciado errado e apresentou a seguinte justificativa para o gabarito: “Os
esquemas de reforço são utilizados como forma de motivar o bom comportamento nas organizações e manter
o esforço e a persistência em níveis adequado no trabalho”.
Aparentemente, na compreensão da banca, estaria errado afirmar que os esquemas de reforço contribuem
para melhoria do desempenho no trabalho. O reforço seria útil apenas para “manter o esforço e a persistência
em níveis adequados” e não para melhorar o desempenho.
Sinceramente, não tenho ideia de onde a banca tirou isso. Não consta na obra original de Skinner tão pouco
nas obras costumeiramente adotadas em provas (obras de Chiavenado, Maximiano, Djalma de Oliveira,
Robbins). Sugiro que guarde esse posicionamento para provas futuras.
Gabarito: ERRADO
19. CESPE – CAGE/RS – Auditor do Estado – 2018)
De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, o autodesenvolvimento e o crescimento
profissional são necessidades
a) econômicas.
b) de estima.
c) sociais.
d) de segurança.
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e) de autorrealização.
COMENTÁRIO:
O autodesenvolvimento e o crescimento são necessidades do mais alto nível de acordo com a teoria de Maslow.
Essas necessidades enquadram-se dentre as necessidades de autorrealização.
Gabarito: E
20. CEBRASPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
Com referência à gestão de pessoas em uma organização, julgue o item seguinte.
A expectativa do indivíduo sobre a sua habilidade em desempenhar uma tarefa com sucesso é uma importante
fonte de motivação no trabalho.
COMENTÁRIO:
A crença acerca da própria habilidade em desempenhar uma tarefa corresponde ao conceito de autoeficácia.
A autoeficácia, sem dúvidas, é uma importante condição para que o indivíduo se sinta motivado em realizar
uma tarefa, por isso o enunciado está correto.
Gabarito: Certo
21.CEBRASPE – STJ – Técnico Judiciário – 2018)
Acerca da gestão e da prestação de serviços públicos no Brasil, julgue o item a seguir.
Promover a motivação de indivíduos significa proporcionar a satisfação de suas necessidades, e, em termos
hierárquicos, necessidades de estima são prioritárias em relação a necessidades sociais, por exemplo.
COMENTÁRIO:
Vamos analisar por partes:
“Promover a motivação de indivíduos significa proporcionar a satisfação de suas necessidades”
Certo, conforme a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow.
“em termos hierarquicos, necessidades de estima são prioritarias em relação a necessidades sociais, por
exemplo”
Errado. As necessidades sociais são prioritárias (estão mais próximas da base da pirâmide) em relação às
necessidades de estima.
Gabarito: Errado
AutorrealizaçãoEstim
a
Sociais
Segurança
Fisiológicas
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22. CESPE – ANVISA – Técnico Administrativo – 2016)
É recomendável instituir programas motivacionais padronizados e permanentes nas organizações para
estimular a motivação dos empregados.
COMENTÁRIO:
Programas padronizados de motivação não fazem o menor sentido!
Dentro de uma perspectiva de motivação enquanto processo intrínseco, seria infrutífero, posto que os próprios
indivíduos devem encontrar razões para se motivarem. Dentro dessa ideia, vale a maxima: “Ninguém motiva
ninguém”.
Em uma perspectiva de motivação enquanto processo extrínseco, também não faz muito sentido criar
programas padronizados, pois os indivíduos respondem de maneiras diferentes aos fatores externos.
Gabarito: ERRADO
23.CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2012)
O objetivo principal das teorias de conteúdo é analisar a motivação com base no estudo dos motivadores do
comportamento organizacional.
COMENTÁRIO:
O enunciado esta perfeito. De fato, as teorias de conteúdo buscam compreender “O que” motiva, ou seja, os
motivadores do comportamento organizacional
Gabarito: CORRETO
24. CESPE – Polícia Federal – Administrador – 2014)
Os estímulos ambientais, as ações e o comportamento das pessoas, a persistência no comportamento e as
recompensas advindas das ações são considerados, pelas teorias de conteúdo, elementos essenciais da
motivação, que a caracterizam como processo complexo e dinâmico.
COMENTÁRIO:
As teorias de conteúdo buscam compreender “O que” motiva os indivíduos. Assim, erra o enunciado ao associar
as teorias de conteúdo com comportamento e ações das pessoas. Esses aspectos são analisados pelas teorias
de processo, as quais analisam como ocorre o processo de motivação.
Gabarito: ERRADO
25.FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Muitos servidores administrativos de certa prefeitura encontram-se desmotivados.
Segundo a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, sobre a motivação no trabalho, é correto afirmar que:
a) o aumento do salário dos servidores não é considerado um fator motivacional;
b) os fatores higiênicos vão motivar tais servidores;
c) as necessidades de realização, poder e afiliação explicam a motivação no trabalho;
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d) o estabelecimento de objetivos específicos, como feedback, conduz a melhores desempenhos;
e) um acréscimo na remuneração dos servidores aumentará suas motivações.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Correto. Questão Clássica! De fato, a remuneração não é um fator motivacional segundo a teoria
dos dois fatores.
Alternativa B. Errado. Os fatores higiênicos não são capazes de motivar.
Alternativa C. Errado. Descreve as características da Teoria das necessidades adquiridas.
Alternativa D. Errado. Descreve as características da Teoria da Fixação de Metas de Edwin Locke.
Alternativa E. Errado. A remuneração não é um fator motivacional segundo a teoria dos dois fatores.
Gabarito: A
26. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
A motivação é um dos principais fatores a afetar a performance do empregado no seu trabalho.
Acerca dos estudos de motivação no trabalho, é correto afirmar que:
a) a Teoria X sustenta que os funcionários não gostam de trabalhar, evitam responsabilidades e são
preguiçosos;
b) a hierarquia ou pirâmide das necessidades de Maslow consiste em cinco necessidades, sendo que a inferior
é a fisiológica e a superior é a estima;
c) a Teoria da Equidade ou da Justiça Organizacional defende que os servidores do Executivo ou Legislativo
procuram comparar sua remuneração com a dos servidores do Poder Judiciário;
d) a Teoria do Reforço foca nas condições internas do indivíduo, ou seja, na sua motivação intrínseca;
e) a Teoria da Expectativa ou da Expectância consiste em esperar de seus empregados uma performance abaixo
da média, caso estejam desmotivados.
COMENTÁRIO:
Alternativa A. Correto. Teoria X é a teoria da percepção de tudo de ruim. Segundo essa teoria os subordinados
não gostam de trabalhar, evitam responsabilidades e precisam ser controlados.
Alternativa B. Errado. A necessidade máxima na Teoria de Maslow é a autorrealização.
Alternativa C. Errado. A teoria da equidade propõe que os indivíduos são motivados a alcançar uma condição
de igualdade nas suas relações com outras pessoas ou organizações. Para tanto o indivíduo realiza
comparações com diferentes tipos de organização e não se limita a uma comparação entre Poderes.
Alternativa D. Errado. A teoria do Reforço de Skinner foca a motivação extrínseca.
Alternativa E. Errado. A alternativa não traz nenhuma característica da Teoria da Expectativa.
Gabarito: A
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27.FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Em uma entrevista de processo seletivo, o responsável pela seleção perguntou ao candidato o que o motiva a
trabalhar na organização. O candidato respondeu: “a jornada de trabalho menor que a do meu trabalho atual,
que é muito longa, o escritório mais confortável e o fato de ser mais perto da minha casa, o que vai permitir que
eu durma um pouco mais”. Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação do candidato é
satisfazer necessidades do tipo:
a) fisiológicas;
b) de segurança;
c) sociais;
d) de estima;
e) de autorrealização.
COMENTÁRIO:
As necessidades de descanso (“jornada de trabalho menor que a do meu trabalho atual”) e sono “vai permitir
que eu durma um pouco mais”) enquadram-se dentre as necessidades mais básicas de uma pessoa, ou seja,
necessidades fisiológicas.
Gabarito: A
28. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
O gerente do setor financeiro da organização XYZ percebe que os membros de sua equipe estão desmotivados
e apresentam desempenho apenas suficiente para cumprir suas atribuições. O gerente não entende o porquê
dessa situação, pois a equipe tem boa capacitação, a XYZ oferece bons salários e tem como política evitar ao
máximo a demissão. Os funcionários tendem a permanecer na organização por muitos anos e as promoções
valorizam o tempo de casa, o conhecimento das funções e a capacidade de relacionamento. Segundo a teoria
motivacional da expectativa (ou expectação), uma explicação para a desmotivação dos funcionários seria que:
a) a relação desempenho-recompensa é percebida como fraca;
b) a relação esforço-desempenho é percebida como viesada;
c) a relação desempenho-meta é anulada pelo esforço despendido;
d) a relação esforço-atratividade é percebida como viesada;
e) a atratividade é anulada pela percepção de desempenho.
COMENTÁRIO:
O problema que temos na situação descrita é que os empregados não conseguem perceber uma recompensa
associada ao desempenho, posto que as promoções são realizadas não de acordo com o desempenho, mas de
acordo com o tempo de casa, o conhecimento das funções e a capacidade de relacionamento.
Gabarito: A
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29. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Em uma entrevista de processo seletivo, o responsável pela seleção perguntou ao candidato o que o motiva a
trabalhar na organização. O candidato respondeu: “Tenho amigos que trabalham aqui e o que me atrai é saber
que o clima e o ambiente de trabalho são muito bons e ha muita cooperação e interação entre os funcionarios”.
Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação do candidato é satisfazer necessidades do tipo:
a) fisiológicas;
b) de segurança;
c) sociais;
d) de estima;
e) de autorrealização.
COMENTÁRIO:
As necessidades relacionadas aos vínculos sociais são descritas dentro da Teoria de Maslow como necessidades
sociais.
Gabarito: C
30. FGV – Prefeitura de Cuiabá – Técnico de Nível Superior – 2015)
As concepções que levaram à formulação das teorias “X” e “Y”, com relação às tendências do ser humano,
partiam de princípios bem estabelecidos sobre sua capacidade de motivação para o trabalho.
Nesse sentido, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) De acordo com a Teoria “X”, o ser humano é indolente e precisa ser controlado para que produza a contento.
( ) De acordo com a Teoria “Y”, é função da administração prover as condições para que o trabalhador se motive.
( ) De acordo com a Teoria “Y”, o ser humano é incapaz de se automotivar e assumir responsabilidades na
organização.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, V e F.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
COMENTÁRIO:
Questão sobre a teoria X e Y de Douglas McGregor. Lembre-se Teoria “X” tudo de ruim e Teoria “Y” tudo de
bom. Vamos analisar cada uma das afirmações:
(V) De acordo com a Teoria “X”, o ser humano é indolente e precisa ser controlado para que produza a contento.
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A Teoria “X” baseia-se na percepção de que os subordinados são preguiçosos e precisam ser controlados para
que possam produzir.
(V) De acordo com a Teoria “Y”, é função da administração prover as condições para que o trabalhador se
motive.
De acordo com a Teoria “Y”, os subordinados gostam de assumir responsabilidades e de produzir. Assim, a
função da administração seria criar condições para que isso ocorra e. dessa forma, o funcionário fique motivado.
(F) De acordo com a Teoria “Y”, o ser humano é incapaz de se automotivar e assumir responsabilidades na
organização.
A alternativa esta baseada na Teoria “X”. Segundo a Teoria Y os indivíduos são capazes de se automotivar e
gostam de assumir responsabilidades.
Gabarito: D
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Lista de Questões
1. FCC – AFAP – Analista de Fomento – 2019)
No que concerne ao comportamento humano no trabalho, a motivação é, sem dúvida, um dos principais
aspectos que têm merecido estudos, com a apresentação de diferentes teorias. Uma das clássicas abordagens
sobre o fenômeno da motivação foi proposta por Abraham Maslow, denominada Teoria da Hierarquia das
Necessidades Humanas, segundo a qual
a) o papel do líder ou gestor é identificar em cada grupo de funcionários as principais necessidades a serem
supridas, buscando, assim, um perfeito alinhamento entre os objetivos perseguidos pela organização e as
recompensas, financeiras ou não, oferecidas aos funcionários.
b) o comportamento humano não comporta generalizações, de forma que cada ser humano possui a própria
escala de valores e, assim, a hierarquia das necessidades a serem satisfeitas para fomentar a motivação é
variável para cada indivíduo.
c) existe uma clara prevalência das necessidades psicológicas, intrínsecas a cada indivíduo, como as de estima
e pertencimento ao grupo, em relação a necessidades de subsistência, representadas por recompensas
estritamente financeiras.
d) existe uma escala de valores a serem transpostos e o indivíduo só irá se sentir estimulado a buscar a
satisfação de uma necessidade mais elevada, como a de autorrealização, se uma anterior, mais básica, como
segurança, já estiver satisfeita.
e) o custo de manutenção de uma equipe não satisfeita e desmotivada é, em regra, muito mais elevado do que
aquele decorrente do ajuste de salários e benefícios, havendo uma equação matemática que indica o grau
máximo da relação direta dessas variáveis.
2. FCC – DPE/AM – Assistente Técnico de Defensoria – 2019)
Uma das teorias da motivação mais conhecidas é a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow. Ele
colocava a motivação humana como uma hierarquia de cinco necessidades: fisiológica, de segurança e
estabilidade, de pertencimento, de estima e de autorrealização. Segundo ele, cada necessidade deve ser ao
menos parcialmente suprida antes de o indivíduo buscar satisfazer uma necessidade do próximo nível. De
acordo com a necessidade de pertencimento,
a) os indivíduos sentem necessidade de pertencer a algum grupo social, como família e amigos.
b) os indivíduos buscam ser livres de coação ou de tratamentos arbitrários.
c) os indivíduos são motivados a buscar status e reconhecimento.
d) após ter as outras necessidades atendidas, os indivíduos irão procurar significado e crescimento pessoal em
seu trabalho, e buscarão ter novas responsabilidades.
e) o indivíduo busca em primeiro lugar suprir suas necessidades mais básicas, como ter recursos suficientes para
alimentar a si e à sua família.
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3. FCC – SANASA – Analista Administrativo – 2019)
Embora os funcionários de uma organização prestadora de serviços de saneamento básico municipal tenham
condições confortáveis de trabalho e segurança, um gestor observou que estes fatores não têm aumentado os
níveis de motivação e satisfação no trabalho. Baseado na teoria dos dois fatores, de Herzberg, trata-se de
fatores:
a) contingenciais.
b) satisfacientes.
c) higiênicos.
d) especulativos.
e) instrumentais.
4. FCC – SANASA – Assistente Administrativo – 2019)
A conhecida pirâmide de Maslow, das necessidades humanas, norteia parte das teorias motivacionais
direcionadas às organizações.
Na base dessa pirâmide, figura a necessidade humana
a) de aceitação.
b) de estima.
c) fisiológica.
d) de segurança.
e) de autorrealização
5. FCC – SANA – Assistente Administrativo – 2019)
“A motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa [...]. Quando
determinados autores de best-sellers falam em automotivação, estão cometendo um pleonasmo, uma
redundância, um equívoco.” (Vergara, 2013)
Com base no trecho acima, a motivação no ser humano tem como principal característica ser
a) artificial.
b) extrínseca.
c) convencional.
d) intrínseca.
e) superficial.
6. FCC – SEMEF – Assistente Técnico Fazendário – 2019)
Uma das teorias difundidas que busca explicar o fenômeno da motivação no ambiente organizacional é a Teoria
da Hierarquia das Necessidades Humanas, apresentada por Maslow, segundo a qual
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a) o indivíduo médio não possui motivação para o trabalho, razão pela qual necessita ser compelido à realização
de tarefas a partir de uma sequência de incentivos e desincentivos, na forma de reforço positivo e negativo.
b) cada indivíduo possui uma escala própria de necessidades a serem supridas, alguns deles priorizando
aspectos de valorização e estima em detrimento de necessidades básicas, de forma que descabe uma
hierarquização padronizada das necessidades humanas.
c) a motivação é um fenômeno complexo, que envolve a combinação de diferentes variáveis, algumas objetivas
e outras subjetivas, as quais podem ser agrupadas na forma de uma pirâmide em cujo topo estão as
necessidades de subsistência.
d) determinadas necessidades básicas, como as fisiológicas e de segurança, precedem outras como as sociais
e de autorrealização, de forma que o indivíduo somente se sentirá estimulado a buscar estas últimas se as
primeiras já estiverem satisfeitas.
e) a forma mais eficiente de motivar os indivíduos para a realização de tarefas e persecução dos objetivos da
organização é mediante o estabelecimento de uma pirâmide organizacional, individualizando as condutas e
sua relação com as metas estabelecidas.
7. FCC – Prefeitura de Recife – Analista de Gestão Administrativa – 2019)
Considere que os gestores de determinada entidade integrante da Administração municipal, tendo em vista as
dificuldades enfrentadas para motivar os servidores, tenham decidido se valer de teorias consagradas a
respeito do fenômeno da motivação no ambiente organizacional. Nesse contexto, optaram por aplicar os
conceitos da Teoria da Expectativa, desenvolvida por Victor Vroom, entre os quais,
a) reforço positivo, que consiste na repetição de estímulos da mesma natureza para induzir determinado
comportamento desejado.
b) valência, correspondente ao valor atribuído ao resultado, sendo a medida de atração que o resultado
(recompensa) exerce sobre o indivíduo.
c) reforço negativo, que consiste em punições, sanções ou desincentivos, que, quando aplicados, impedem a
motivação.
d) expectância, que é a medida de custo-benefício que cada indivíduo confere a determinada ação e que se
contrapõe à motivação intrínseca.
e) fatores de subsistência, que se encontram na base da pirâmide das necessidades humanas e que, se não
satisfeitos, impedem qualquer tipo de motivação.
8. FCC – Prefeitura de Recife – Assistente de Gestão Pública - 2019)
Considere que o novo dirigente de uma entidade integrante da Administração indireta do Município tenha
estabelecido como principal foco de sua atuação fomentar a motivação dos servidores no ambiente de
trabalho. Como embasamento teórico, referido dirigente valeu-se dos preceitos da Teoria ERC (ou ERG, como
é conhecida internacionalmente), desenvolvida por Clayton Alderfer, o que significa pressupor que
a) apenas o atendimento às necessidades mais básicas, ligadas à subsistência do indivíduo, constituem fonte
para a motivação no trabalho.
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b) há uma hierarquia entre as necessidades dos indivíduos, cujo atendimento na ordem correta é pressuposto
para gerar motivação.
c) existem três necessidades essenciais a serem satisfeitas para a motivação dos indivíduos: existência; de
relacionamento e de crescimento.
d) o que gera a motivação genuína, capaz de assegurar o envolvimento e comprometimento do indivíduo com
os objetivos da entidade, é apenas o atendimento das necessidades de estima e apreciação social.
e) o homem médio não gosta do trabalho e o evita, sendo que a motivação para a realização das tarefas advém
exclusivamente de recompensas financeiras.
9. FCC – SEFAZ/BA – Auditor Fiscal – Tecnologia da Informação – 2019)
A literatura existente sobre a motivação no âmbito das organizações contempla diversas teorias que buscam
explicar tal fenômeno a partir de diferentes perspectivas. Uma delas é a Teoria dos dois fatores, ou Bifatorial,
proposta por Herzberg. Segundo essa teoria,
a) os fatores que motivam os funcionários são intrínsecos e associados a sentimentos positivos, enquanto os
fatores extrínsecos, denominados de higiene, apenas previnem a insatisfação, mas não são suficientes para
gerar motivação.
b) a motivação efetiva somente pode ser alcançada a partir da combinação do atendimento das condições
individuais e das expectativas gerais do grupo, com uma ponderação entre elas obtida a partir de um algoritmo
específico.
c) apenas dois fatores são realmente relevantes para fomentar a motivação no ambiente profissional:
recompensa financeira e status social, sendo os demais meramente coadjuvantes em tal processo.
d) a motivação decorre de um processo complexo, que pondera fatores objetivos e subjetivos, cabendo ao
gestor identificar no grupo sob seu comando qual o binômio mais relevante a ser atendido.
e) motivação e liderança são fenômenos fortemente imbricados, de modo que quanto mais forte e legitimado
for o líder, maior a motivação dos liderados, independentemente de outros fatores intrínsecos.
10. FCC – DPE/AM – Assistente Técnico de Defensoria – 2018)
Diversos autores apontam, entre os fatores determinantes para o desempenho dos colaboradores no âmbito
organizacional, a motivação. Dada sua importância, diferentes teorias emergiram para explicar o fenômeno
motivacional, entre elas a Teoria da Expectativa (ou expectância), predicada por Victor Vroom, cujos principais
elementos são
a) valência, instrumentalidade e expectativa.
b) razão, emoção e reconhecimento.
c) expectativa, ação e resultado.
d) valor, expectativa e reconhecimento.
e) intenção, direção e ação.
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11.FCC – DETRAN/MA – Analista de Trânsito – 2018)
Entre as teorias que buscam explicar o fenômeno da motivação, bem como as formas de ativá-la ou induzi-la
no ambiente corporativo, pode se citar a Teoria da Expectativa (ou Expectância.) desenvolvida pelo psicólogo
Victor Vroom. Um dos fatores constantes da equação apresentada pelo referido estudioso como determinante
para motivar uma ação ou comportamento denomina-se valência, que corresponde
a) ao grau de comprometimento do indivíduo em relação aos objetivos organizacionais e que denota a
importância relativa do mesmo para a organização.
b) à relação desempenho-resultado, sendo o grau que o indivíduo acredita que determinada atuação ou
habilidade levará ao resultado almejado.
c) à relação esforço-desempenho, sendo a probabilidade percebida pelo indivíduo de que certa quantidade de
esforço levará ao resultado pretendido.
d) ao reforço positivo, voltado para o encorajamento dos comportamentos e resultados desejados,
representado por recompensas financeiras e não financeiras.
e) ao valor atribuído ao resultado (recompensa.), sendo, assim, uma medida de atração que um resultado
exerce sobre o indivíduo.
12.FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018)
Uma das teorias precursoras na busca da identificação dos fatores capazes de induzir a motivação foi a
desenvolvida por Abraham Maslow, denominada Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, a qual
a) estratifica, em forma de pirâmide, as necessidades dos indivíduos, colocando em sua base, como as mais
relevantes, aquelas ligadas à subsistência.
b) divide os fatores motivacionais em duas categorias: objetivos, correspondentes a aspectos tangíveis, como
remuneração, e subjetivos, ligados a aspectos psicológicos.
c) divide os indivíduos em duas categorias: Tipo Y, para o qual o dispêndio de esforço para o trabalho é natural,
e Tipo X, que precisa ser induzido para o trabalho.
d) considera que existem fatores extrínsecos, que devem ser removidos, e outros, ditos intrínsecos, associados
a sentimentos positivos em relação ao trabalho.
e) considera que a motivação se dá pelo binômio medo/êxito, a partir dos fatores: realização, afiliação e poder,
nessa ordem hierárquica.
13.FCC – TCE/GO – Analista de Controle Externo – 2014)
A Teoria X e Y, proposta por McGregor, parte do pressuposto que há duas maneiras de enxergar a natureza
humana, e o comportamento dos gestores em relação aos seus funcionários se assenta em um destes
pressupostos. Sobre a vertente Y desta teoria é correto afirmar que
a) as pessoas aceitam a responsabilidade e estão comprometidas com os objetivos da organização.
b) os trabalhadores põem a segurança acima de tudo.
c) se aproxima da visão abordada pela Teoria Clássica em relação à natureza humana.
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d) estabelece método de bonificação e punição como forma de controle sobre os funcionários.
e) a maioria das pessoas não gosta de trabalhar e até evita, quando possível.
14. QUADRIX – CRA/PR – Administrador – 2019)
Os fatores motivacionais que influem no comportamento de trabalho das pessoas são também chamados de
fatores extrínsecos.
15.CEBRASPE – TJ/PA – Analista Judiciário – 2020)
Segundo determinada teoria motivacional, o esforço da pessoa depende do resultado que ela quer alcançar, ou
seja, as pessoas se esforçam para alcançar resultados que elas consideram importantes para si. Essa é a
perspectiva da teoria
a) da expectativa.
b) da equidade.
c) das necessidades.
d) da frustração.
e) dos dois fatores.
16. CEBRASPE – PGE/PE – Recursos Humanos – 2019)
De acordo com a teoria dos dois fatores, para motivar um grupo de empregados que se encontrem
desmotivados, a organização deverá, além de promover melhorias no ambiente físico, nos relacionamentos
interpessoais e nas condições de trabalho, fornecer-lhes reajustes salariais e benefícios.
17.CEBRASPE – PGE/PE – Recursos Humanos – 2019)
Segundo a teoria da expectativa, a motivação do indivíduo está condicionada à percepção de que seu esforço
para a realização de tarefas será reconhecido na avaliação de seu desempenho e de que o resultado dessa
avaliação levará a uma recompensa que o atenderá em alguma necessidade ou interesse.
18. CEBRASPE – SLU/DF – Analista de Gestão de Resíduos – 2019)
Com relação a comportamento humano no âmbito profissional, julgue o item seguinte.
Nas organizações, para controlar o comportamento de gestores e empregados são utilizados os esquemas de
reforço, que também contribuem para a melhoria de desempenho no trabalho.
19. CESPE – CAGE/RS – Auditor do Estado – 2018)
De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, o autodesenvolvimento e o crescimento
profissional são necessidades
a) econômicas.
b) de estima.
c) sociais.
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d) de segurança.
e) de autorrealização.
20. CEBRASPE – EBSERH – Assistente Administrativo – 2018)
Com referência à gestão de pessoas em uma organização, julgue o item seguinte.
A expectativa do indivíduo sobre a sua habilidade em desempenhar uma tarefa com sucesso é uma importante
fonte de motivação no trabalho.
21.CEBRASPE – STJ – Técnico Judiciário – 2018)
Acerca da gestão e da prestação de serviços públicos no Brasil, julgue o item a seguir.
Promover a motivação de indivíduos significa proporcionar a satisfação de suas necessidades, e, em termos
hierárquicos, necessidades de estima são prioritárias em relação a necessidades sociais, por exemplo.
22. CESPE – ANVISA – Técnico Administrativo – 2016)
É recomendável instituir programas motivacionais padronizados e permanentes nas organizações para
estimular a motivação dos empregados.
23.CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2012)
O objetivo principal das teorias de conteúdo é analisar a motivação com base no estudo dos motivadores do
comportamento organizacional.
24. CESPE – Polícia Federal – Administrador – 2014)
Os estímulos ambientais, as ações e o comportamento das pessoas, a persistência no comportamento e as
recompensas advindas das ações são considerados, pelas teorias de conteúdo, elementos essenciais da
motivação, que a caracterizam como processo complexo e dinâmico.
25.FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Muitos servidores administrativos de certa prefeitura encontram-se desmotivados.
Segundo a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, sobre a motivação no trabalho, é correto afirmar que:
a) o aumento do salário dos servidores não é considerado um fator motivacional;
b) os fatores higiênicos vão motivar tais servidores;
c) as necessidades de realização, poder e afiliação explicam a motivação no trabalho;
d) o estabelecimento de objetivos específicos, como feedback, conduz a melhores desempenhos;
e) um acréscimo na remuneração dos servidores aumentará suas motivações.
26. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
A motivação é um dos principais fatores a afetar a performance do empregado no seu trabalho.
Acerca dos estudos de motivação no trabalho, é correto afirmar que:
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a) a Teoria X sustenta que os funcionários não gostam de trabalhar, evitam responsabilidades e são
preguiçosos;
b) a hierarquia ou pirâmide das necessidades de Maslow consiste em cinco necessidades, sendo que a inferior
é a fisiológica e a superior é a estima;
c) a Teoria da Equidade ou da Justiça Organizacional defende que os servidores do Executivo ou Legislativo
procuram comparar sua remuneração com a dos servidores do Poder Judiciário;
d) a Teoria do Reforço foca nas condições internas do indivíduo, ou seja, na sua motivação intrínseca;
e) a Teoria da Expectativa ou da Expectância consiste em esperar de seus empregados uma performance abaixo
da média, caso estejam desmotivados.
27.FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Em uma entrevista de processo seletivo, o responsável pela seleção perguntou ao candidato o que o motiva a
trabalhar na organização. O candidato respondeu: “a jornada de trabalho menor que a do meu trabalho atual,
que é muito longa, o escritório mais confortável e o fato de ser mais perto da minha casa, o que vai permitir que
eu durma um pouco mais”. Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação do candidato é
satisfazer necessidades do tipo:
a) fisiológicas;
b) de segurança;
c) sociais;
d) de estima;
e) de autorrealização.
28. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
O gerente do setor financeiro da organização XYZ percebe que os membros de sua equipe estão desmotivados
e apresentam desempenho apenas suficiente para cumprir suas atribuições. O gerente não entende o porquê
dessa situação, pois a equipe tem boa capacitação, a XYZ oferece bons salários e tem como política evitar ao
máximo a demissão. Os funcionários tendem a permanecer na organização por muitos anos e as promoções
valorizam o tempo de casa, o conhecimento das funções e a capacidade de relacionamento. Segundo a teoria
motivacional da expectativa (ou expectação), uma explicação para a desmotivação dos funcionários seria que:
a) a relação desempenho-recompensa é percebida como fraca;
b) a relação esforço-desempenho é percebida como viesada;
c) a relação desempenho-meta é anulada pelo esforço despendido;
d) a relação esforço-atratividade é percebida como viesada;
e) a atratividade é anulada pela percepção de desempenho.
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29. FGV – Câmara Municipal de Salvador – Analista Legislativo – 2018)
Em uma entrevista de processo seletivo, o responsável pela seleção perguntou ao candidato o que o motiva a
trabalhar na organização. O candidato respondeu: “Tenho amigos que trabalham aqui e o que me atrai é saber
que o clima e o ambiente de trabalho são muito bons e ha muita cooperação e interação entre os funcionarios”.
Segundo a hierarquia das necessidades de Maslow, a motivação do candidato é satisfazer necessidades do tipo:
a) fisiológicas;
b) de segurança;
c) sociais;
d) de estima;
e) de autorrealização.
30. FGV – Prefeitura de Cuiabá – Técnico de Nível Superior – 2015)
As concepções que levaram à formulação das teorias “X” e “Y”, com relação às tendências do ser humano,
partiam de princípios bem estabelecidos sobre sua capacidade de motivação para o trabalho.
Nesse sentido, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) De acordo com a Teoria “X”, o ser humano é indolente e precisa ser controlado para que produza a contento.
( ) De acordo com a Teoria “Y”, é função da administração prover as condições para que o trabalhador se motive.
( ) De acordo com a Teoria “Y”, o ser humano é incapaz de se automotivar e assumir responsabilidades na
organização.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, V e F.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
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Gabarito 1. D
2. A
3. C
4. C
5. D
6. D
7. B
8. C
9. A
10. A
11. E
12. A
13. A
14. E
15. A
16. E
17. C
18. E
19. E
20. C
21. E
22. E
23. C
24. E
25. A
26. A
27. A
28. A
29. C
30. D
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Resumo direcionado
Conceitos e elementos da motivação
Origem da Motivação
Motivação extrínseca Motivação intrínseca Motivação como produto
Estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue.
Necessidades, aptidões,
interesses, valores e habilidades
das pessoas.
Motivação é o resultado de uma
interação complexa entre motivos
interno e estímulos externos.
São motivos externos todas as recompensas e punições oferecidas pelo ambiente, os padrões estabelecidos pelo grupo de colegas, os valores do meio social, as oportunidades de carreiras e muitos outros componentes da situação de trabalho.
São os impulsos interiores, de
natureza fisiológica e psicológica.
Ciclo Motivacional
O processo de motivação segue uma sequência de etapas. O mais comum é que os autores se refiram a essa
sequência de etapas como o Ciclo Motivacional.
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Teoria das Necessidades de Maslow
De acordo com essa teoria as necessidades humanas funcionam como fatores de motivação. Essas
necessidades obedecem a uma hierarquia e podem ser agrupadas da seguinte forma:
Teoria X e Y
De acordo com a Teoria X, o administrador deve ser autocrático e centralizador, pois os subordinados têm
aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e ameaçados para que possam se esforçar e produzir.
Ainda de acordo com a Teoria X, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta de assumir responsabilidades,
não tem ambição e privilegia a segurança.
A Teoria Y propõe exatamente o contrário. Nessa teoria, o administrador deve desenvolver um estilo
democrático e descentralizador. Os subordinados estão dispostos a assumir responsabilidades e a se
autocontrolar. Além disso, os indivíduos, segundo a Teoria Y, gostam de se desenvolver sendo tarefa da
administração criar condições orgânicas e métodos para que as pessoas possam atingir objetivos pessoais em
direção aos objetivos organizacionais.
Para fins de memorização:
Teoria X Teoria Y
Visão negativa do ser humano Visão positiva do ser humano
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Teoria dos Dois Fatores
De acordo com essa teoria existem dois tipos de fatores que podem afetar a motivação de um indivíduo:
fatores motivacionais (podem gerar a motivação) e os fatores higiênicos (podem gerar a desmotivação).
Enquadram-se como fatores motivacionais, fatores mais intrínsecos relacionados ao mais alto nível de
autorrealização do indivíduo, tais como o reconhecimento, a possibilidade de crescimento pessoal, o conteúdo
(atribuições) do trabalho e o exercício da responsabilidade. Em geral, são fatores intrínsecos. Por outro lado,
aspectos como salários, condições de trabalho, estilo de supervisão, segurança, relacionamentos pessoais no
trabalho e políticas da empresa seriam fatores higiênicos. Fatores higiênicos são aqueles que se relacionam
como a insatisfação no trabalho. Quando ausentes geram insatisfação, porém caso estejam presentes não
geram motivação.
FATOR MOTIVACIONAL FATOR HIGIÊNICO
PRESENTE MOTIVAÇÃO NEUTRO
AUSENTE NEUTRO DESMOTIVAÇÃO
Teoria ERC
Teoria feita a partir do trabalho de Maslow. As principais diferenças são: não existe hierarquia entre as
necessidades; diferentes necessidades podem motivar o indivíduo ao mesmo tempo; existem três tipos de
necessidade: existência, relacionamento e crescimento.
E Existência Necessidades de bem-estar físico, como existência, preservação e
sobrevivência. Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow.
R Relacionamento
Necessidades de relações interpessoais. Referem-se ao desejo de interação
social com outras pessoas, isto é, à sociabilidade e ao relacionamento social.
Incluem as categorias sociais e os componentes externos da necessidade de
estima de Maslow.
C Crescimento
Necessidades de desenvolvimento do potencial humano e desejo de
crescimento e competência pessoal. Incluem os componentes intrínsecos da
necessidade de estima de Maslow, bem como a necessidade de
autorrealização.
Teoria das necessidades adquiridas
Nessa teoria os indivíduos são motivados por três tipos de necessidade: necessidades de poder, afiliação
e realização.
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Necessidade de realização: necessidade de êxito competitivo, de buscar a excelência e de lutar pelo
sucesso. Algumas pessoas têm inclinação natural para o sucesso e buscam a realização pessoal mais do que a
recompensa pelo sucesso em si. Pessoas com forte necessidade de realização, em geral, evitam tarefas que
sejam fáceis ou difíceis demais.
Necessidade de poder: necessidade de controlar ou influenciar outras pessoas, de exercer o comando.
Pessoas com maiores níveis de necessidade por poder tendem a preferir ambientes competitivos e almejam
prestígio e influência mais do que um desempenho eficaz.
Necessidade de afiliação: necessidade criar e manter relações interpessoais próximas e amigáveis.
Indivíduos com forte necessidade de filiação buscam estabelecer amizades e gostam de trabalhar em
ambientes de cooperação.
Teoria da Equidade
A teoria da equidade foi desenvolvida por Adams e propõe que a ação dos indivíduos é afetada pela
percepção de equidade do ambiente. Basicamente, essa teoria propõe que os indivíduos são motivados a
alcançar uma condição de igualdade nas suas relações com outras pessoas. Caso não haja uma percepção de
equidade os indivíduos tendem a tomar uma série de ações corretivas para eliminar a inequidade.
1. Modificar suas entradas – contribuições: e reduzir seu esforço no trabalho.
2. Modificar seus resultados – recompensas recebidas: mantendo a quantidade de produção e
reduzindo a qualidade do trabalho.
3. Distorcer sua autoimagem: percebendo que trabalha mais ou menos do que os outros.
4. Distorcer a imagem dos outros: percebendo que o trabalho dos outros não é tão interessante para
uma comparação.
5. Buscar outro ponto de referência: para obter outra base de equilíbrio, comparando-se com outra
pessoa que ganhe mais ou que ganhe me- nos procurando meios de fazer a situação parecer melhor.
6. Abandonar a situação: deixando o emprego ou saindo da organização.
Teoria da Expectância
De acordo com essa teoria a motivação seria o resultado de uma espécie de equação composta por três
variáveis básicas: Expectância, Instrumentalidade e Valência.
• Expectância: corresponde à crença de que o esforço levará ao desempenho desejado.
• Instrumentalidade: corresponde à crença de que o desempenho está relacionado com as
recompensas desejadas.
• Valência: valor/importância atribuída a uma recompensa específica.
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Teoria da definição de metas
No final de década de 1960, Edwin Locke propôs que as intenções de trabalhar em direção a uma meta
exerciam importante fonte de motivação no trabalho.
a) O primeiro benefício da definição de metas refere-se à clareza ou especificidade que elas tramitem.
A especificidade em si parece funcionar com um estímulo interno. Em outras palavras, as metas
dizem ao funcionário exatamente o que deve ser feito e quanto esforço é necessário. Saber
exatamente o que a organização espera quanto ao seu desempenho já impulsiona o empregado a
tentar atender essas expectativas.
b) Metas específicas tendem a aumentar o desempenho. Quanto mais específicas forem as metas,
melhor.
c) Metas difíceis, quando aceitas (deve existir a intenção!), resultam em desempenho mais elevado do
que metas fáceis. Isso ocorre, basicamente, por quatro razões. Primeira, metas desafiadoras atraem
a atenção das pessoas, o que tende a ajudar na concentração. Segunda, é comum que as pessoas se
sintam energizadas diante de desafios. A possibilidade de alcançar algo reconhecidamente difícil leva
os indivíduos a empreender maior esforço. A terceira razão é que metas difíceis estimulam a
persistência dos indivíduos. O fato de reconhecermos algo como desafio nos torna mais tolerantes
com falhas eventuais e nos estimula a permanecer tentando. Por fim, a quarta razão é que metas
difíceis provocam reflexões sobre os métodos de trabalho, o que, em muitos casos, conduz à
descoberta de novas estratégias que ajudam a realizar o trabalho de maneira mais eficaz.
d) A participação ativa do funcionário na definição das metas favorece a aceitação da meta como algo
desejável a ser alcançado. Sem a aceitação da meta, dificilmente, preserva-se a intenção (vontade)
de alcançá-la, por consequência, mina-se também a motivação.
e) A realização de feedback leva a um melhor desempenho do que não realizar nenhum feedback. O
feedback ajuda a identificar discrepâncias e, portanto, ajuda a direcionar o comportamento.
Curiosamente, o feedback autogerado (autofeedback) – aquele com o qual os funcionários são
Meta
Intenção
Fonte de motivação
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capazes de monitorar o seu próprio progresso – mostrou-se mais eficaz do que o feedback externo
(feedback realizado pela chefia, por exemplo).
f) O comprometimento com a meta é indispensável para que a motivação ocorra. Comprometer-se
com uma meta significa dizer que você está determinado a atingi-la e que não irá diminui-la ou
abandoná-la. Para que haja comprometimento, (1) o indivíduo deve acreditar que pode alcançar a
meta; (2) o indivíduo deve querer atingir a meta. Além disso, três circunstâncias favorecem o aumento
do comprometimento com a meta: a) quando as metas se tornam públicas; b) quando o indivíduo tem
controle interno (maior influência sobre o alcance das metas); c) quando as metas são
autoestabelecidas em vez de determinadas por alguém.
Teoria do Reforço – Skinner
A teoria do reforço não considera eventos cognitivos internos e propõe que o comportamento é uma
função de suas consequências. Se a consequência é possível e favorável, o comportamento é reforçado e
incentivado.
• Reforço positivo: consiste em relacionar consequências agradáveis a um comportamento
desejável como forma de aumentar a frequência ou a intensidade desse comportamento. Um
prêmio financeiro e um elogio são exemplos de reforço positivo.
• Reforço negativo (evasão de aprendizagem): consiste em relacionar consequências negativas a
um comportamento desejado para aumentar a frequência ou intensidade desse comportamento.
Nesse caso, o reforço ocorre porque ao assumir o comportamento desejado, o indivíduo evita
uma consequência desagradável. Imagine que todos os novatos de uma determinada
universidade passam por um trote que consiste em ter a cabeça raspada. Entretanto, existe uma
exceção: o calouro que arrecadar dinheiro no sinal é poupado de ter o cabelo cortado. Esse seria
um exemplo de reforço negativo...o calouro não “ganha” nada, mas é poupado de uma
consequência desagradável, caso adote o comportamento desejado (arrecade dinheiro no sinal).
• Punição: a punição consiste em relacionar consequências negativas a um comportamento
indesejado para diminuir a frequência ou eliminar esse comportamento. A suspensão de um
bônus financeiro de um funcionário que se atrasa injustificadamente ao trabalho é um exemplo
de punição.
• Evitação (Extinção): consiste em eliminar uma consequência agradável relacionada a um
comportamento indesejado para diminuir a frequência ou eliminar desse comportamento.
Pessoas que chegam atrasadas em reuniões (comportamento indesejado) acabam tendo como
consequência agradável (não ter que esperar ninguém). Uma forma de eliminar esse
comportamento é iniciar pontualmente as reuniões e limitar o acesso à reunião fechando as
portas, por exemplo.
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Teoria da Autoeficácia (Cognitiva Social)
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração, 3ª edição.
Manole, 2015.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática, 5ª edição. Manole, 2015.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional, 3ª edição. Manole, 2014.
CURY, Antônio . Organização e Métodos: uma visão holística, 9ª edição. Atlas, 2016.
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estrutura em cinco partes. Atlas, 2003.
MOREIRA, Elisabete de Abreu e Lima. Administração Geral e Pública. Juspodvium, 2018.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estrutura Organizacional: uma abordagem para resultados e
competitividade, 3ª edição. Atlas: 2014.
ROBBINS, Sthephen P. Comportamento Organizacional, 11ª edição. Pearson Prentice Hall, 2005.
RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos, 2ª edição. Elsevier, 2013.
1 Maximiano, Antônio Cesar Amaru. Fundamentos da Administração: introdução à teoria geral e aos processos da administração. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.p.238 2 Griffin, Ricky W., Moorhead, Gregory. Comportamentos organizacional: gestão de pessoas e organizações. São Paulo: Cengage Learniing, 2015.
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3 Maximiano, Antônio Cesar Amaru. Administração para concursos. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016 p.268
4 Chiavenato, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2020.p.278 5Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.133 6 Maximiano, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2011. p.237 7 Maximiano, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2011. p.237 8 Compilação de: Chiavenato, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2020. p.45. Chiavenato, Idalberto. Comportamento Organizacional, 3ª edição. Manole, 2014. 9 Compilação de: Chiavenato, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2020.p. 46.; Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.134 10 Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.136. 11 Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.144. 12 Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.144. 13 Silva, Reinaldo Oliveira. Teorias da administração. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.p.405 14 Chiavenato, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações, 3. Ed. Barueri, Manole: 2014, p.143. 15 Compilação: Robbins, Stephen. Judge, T. Fundamentos do comportamento organizacional. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. p.147. Bandura, Albert. Wood, Roberto. Social Cognitive Theory of Organizational Management. Academy of Management Reviw, 1989.