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1 Mapa de Risco Diogo Barradas Braz [email protected] ng.br

Aula 01 - Mapa de Risco e PPRA

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Aula Sobre Mapa de Risco e PPRA

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  • *Mapa de RiscoDiogo Barradas [email protected]

  • *O Mapa de Riscos consiste na representao grfica

    dos riscos sade identificados em cada um

    dos diversos locais de trabalho de uma empresa.

    O que o Mapa de Risco?

  • *Os riscos que podem ser encontrados nos ambientes de trabalho so agrupados em cinco tipos: Cada um desses tipos de risco ambiental pode provocar danos sade ocupacional dos funcionrios da empresa.Classificao dos Riscos Ambientais

  • DEFINIES MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS: O MAPEAMENTO DE RISCO um levantamento dos locais de trabalho apontando os riscos que so sentidos e observados pelos prprios trabalhadores de acordo com a sua sensibilidade.

  • DIFICULDADE ?A maior dificuldade das empresas no mapeamento dos riscos ambientais, est na falta de capacidade, informao e subsdios tcnicos para identificar, avaliar e controlar os riscos existentes dentro de seus processo produtivos.

  • REPRESENTAO GRFICA DO MAPA DE RISCOSO mapa de riscos representado graficamente, atravs de crculos de cores (conforme tabela anexa) e tamanhos proporcionalmente diferentes (riscos pequeno mdio e grande), sobre o Lay-Out da empresa e deve ficar afixado em local visvel a todos os trabalhadores.

  • MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS O significado

    CRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

    COR = TIPO DO RISCO

    VERDE = Fsicos VERMELHO = Qumicos MARROM = Biolgicos AMARELO = Ergonmicos AZUL = De Acidentes

  • PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS OCUPACIONAIS - PPRA

  • OBJETO E CAMPO DE APLICAOconsidera riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.Risco= probabilidade x gravidade

  • OBJETO E CAMPO DE APLICAOMesmo estando fora da NR 9 os riscos ergonmicos e de acidentes tambm devem ser considerados, sempre na mesma linha de anlise:Risco= probalidade x gravidade

  • OBJETO E CAMPO DE APLICAOagentes fsicos : rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.agentes qumicos : poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores.agentes biolgicos : bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre outros.

  • OBJETO E CAMPO DE APLICAOagentes ergonmicos : mobilirio, lay out, esforo fsico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigncia de postura inadequada, trabalho em turno ou noturno, jornada prolongada de trabalho, monotonia e repetitividade;

    agentes mecnicos (acidentes) : arranjo fsico inadequado, mquinas e equipamentos sem proteo, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminao inadequada, eletricidade, probabilidade de incndio ou exploso, armazenamento inadequado, animais peonhentos.

  • ESTRUTURA DO PPRA.a)planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;b)estratgia e metodologia de ao;c)forma do registro, manuteno e divulgao dos dados;d)periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA.Anlise global anual do PPRA para avaliao do seu desenvolvimento

  • ESTRUTURA DO PPRADeve estar descrito num documento Base contendo todos os aspectos estruturaisDeve ser apresentado e discutido formalmente com a CIPADeve estar disponvel para a fiscalizaoDeve possuir um cronograma com prazos para implantao

  • DESENVOLVIMENTO DO PPRAO Programa de Preveno de Riscos Ambientais dever incluir as seguintes etapas:a)antecipao e reconhecimentos dos riscos;b)estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;c)avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;d)implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;e)monitoramento da exposio aos riscos;f)registro e divulgao dos dados.

  • DESENVOLVIMENTO DO PPRAA elaborao, implementao, acompanhamento e avaliao do PPRA podero ser feitas pelo Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critrio do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.

  • DESENVOLVIMENTO DO PPRAA antecipao dever envolver a anlise de projetos de novas instalaes, mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos j existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para sua reduo ou eliminao.

  • DESENVOLVIMENTO DO PPRAO reconhecimento dos riscos ambientais dever conter os seguintes itens, quando aplicveis:

    a)a sua identificao;

    b)a determinao e localizao das possveis fontes geradoras;

    c)a identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho;

    d)a identificao das funes e determinao do nmero de trabalhadores expostos;

    e)a caracterizao das atividades e do tipo da exposio;

    f)a obteno de dados existentes na empresa, indicativos de possvel comprometimento da sade decorrente do trabalho;

    g)os possveis danos sade relacionados aos riscos identificados, disponveis na literatura tcnica;

    h)a descrio das medidas de controle j existentes.

  • DESENVOLVIMENTO DO PPRAA avaliao quantitativa dever ser realizada sempre que necessria para:a)comprovar o controle da exposio ou a inexistncia riscos dos identificados na etapa de reconhecimento;b)dimensionar a exposio dos trabalhadores;c)subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

  • MEDIDAS DE CONTROLE.Devero ser adotadas as medidas para a eliminao, a minimizao ou o controle dos riscos, quando:a) for identificado, na fase de antecipao, de risco potencial sade;b)houver constatao, na fase de reconhecimento, de risco evidente sade;c) as avaliaes quantitativas excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausncia destes os valores limites de exposio ocupacional adotados pela ACGIH ou em negociao coletiva de trabalho,d)quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na sade dos trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficam expostos.

  • MEDIDAS DE CONTROLEO estudo, desenvolvimento e implantao de medidas de proteo coletiva dever obedecer seguinte hierarquia:a)medidas que eliminam ou reduzam a utilizao ou a formao de agentes prejudiciais sade;b)medidas que previnam a liberao ou disseminao desses agentes no ambiente de trabalho;a)medidas que reduzam os nveis ou a concentrao desses agentes no ambiente de trabalho

  • MEDIDAS DE CONTROLEQuando comprovado a inviabilidade tcnica da adoo de medidas de proteo coletiva ou quando estas no forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantao, ou ainda em carter complementar ou emergencial, devero ser adotadas outras medidas, obedecendo-se seguinte hierarquia:a)medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho;b)utilizao de equipamento de proteo individual - EPI.

  • MEDIDAS DE CONTROLEControle com a utilizao de EPI :a) EPI adequado ao risco, considerando-se a eficincia necessria e o conforto oferecido segundo avaliao do trabalhador usurio;b) treinamento dos trabalhadores para correta utilizao e orientao sobre as limitaes de proteo que o EPI oferece;c)estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienizao, a conservao, a manuteno e a reposio do EPI. d)caracterizao das funes ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificao dos EPIs utilizados para os riscos ambientais.

  • MEDIDAS DE CONTROLEO PPRA deve estabelecer critrios e mecanismos de avaliao da eficcia das medidas de proteo implantadas considerando os dados obtidos nas avaliaes realizadas e no controle mdico da sade previsto na NR-7.

  • NVEL DE AO.Considera-se nvel de ao o valor acima do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposio. As aes devem incluir o monitoramento peridico da exposio, a informao aos trabalhadores e o controle mdico.

  • NVEL DE AOConsidera-se nvel de aoa)para agentes qumicos, a metade dos limites de tolernciab)para o rudo, a dose de 80 dB

  • MONITORAMENTO.

    Para o monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando introduo ou modificao das medidas de controle, sempre que necessrio

  • REGISTRO DE DADOS

    Dever ser mantido pelo empregador ou instituio um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histrico tcnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.Os dados devero ser mantidos por um perodo mnimo de 20 (vinte) anos.O registro de dados dever estar sempre disponvel aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

  • RESPONSABILIDADES.

    Do empregador:estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituio.

    Dos trabalhadores:I.colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA;II.seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;III.informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar riscos sade dos trabalhadores.

  • *So considerados riscos fsicos, capazes de provocar danos sade: RUDO; VIBRAES TEMPERATURAS EXTREMAS( FRIO e CALOR); RADIAES NO-IONIZANTES; RADIAES IONIZANTES; UMIDADE; PRESSES ANORMAIS.

  • * RUDOS - provocam cansao, irritao dores de cabea diminuio da audio (surdez temporria, surdez definitiva e trauma acstico), aumento da presso arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. VIBRAES - cansao, irritao, dores nos membros, dores na coluna, doenas do movimento, artrite, problemas digestivos, leses dos tecidos moles, leses circulatrias. CALOR OU FRIO, EXTREMOS - taquicardia, aumento da pulsao, cansao, irritao, fadiga trmica, choque trmico, perturbao das funes digestivas, hipertenso. RADIAES NO-IONIZANTES - queimaduras, leses na pele, nos olhos e em outros rgos. RADIAES IONIZANTES - alteraes celulares, cncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho UMIDADE - doenas do aparelho respiratrio, da pele e circulatrias, e traumatismos por quedas. PRESSES ANORMAIS - embolia traumtica pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicaoe gs carbnico, doena descompressiva.

  • *Os principais tipos de riscos qumicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de sade, so: GASES, VAPORES E NVOAS;

    AERODISPERSIDES (POEIRAS E FUMOS METLICOS).

  • *Os GASES, VAPORES E NVOAS podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestsicos: EFEITOS IRRITANTES - so causados, por exemplo, por cido clordrico, cido sulfrico, amnia, soda custica e cloro, que provocam irritao das vias areas superiores . EFEITOS ASFIXIANTES - gases como hidrognio, hlio metano, acetileno, dixido de carbono, monxido de carbono e outros causam dor de cabea nuseas, sonolncia, convulses, coma e at morte. EFEITOS ANESTSICOS - a maioria dos solventes orgnicos, assim como o butano, propano, xileno, lcoois e tolueno tem ao depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos rgos. O benzeno, especialmente, responsvel por danos ao sistema formador do sangue.

  • *Os AERODISPERSIDES, que ficam em suspenso no ar em ambientes de trabalho, podem ser POEIRAS MINERAIS, VEGETAIS, ALCALINAS E INCMODAS E FUMOS METLICOS POEIRAS MINERAIS - provm de diversos minerais, como slica, asbesto, carvo mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (minerais em geral). POEIRAS VEGETAIS - so produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagao de cana-de- acar e de algodo, que causam bagaose e bissinose, respectivamente. POEIRAS ALCALINAS - provm, em especial, do calcrio, causando doenas pulmonares obstrutivas crnicas como enfisema pulmonar. POEIRAS INCMODAS - podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos sade. FUMOS METLICOS - provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, mangans, ferro etc.; causam doena pulmonar obstrutiva crnica, febre de fumos metlicos, intoxicaes especficas, de acordo com o metal.

  • *Microorganismos e animais so os riscos biolgicos que podem afetar a sade do trabalhador. So considerados riscos biolgicos os vrus, as bactrias, os bacilos, os fungos (microorganismos causadores de infeces) e os parasitos.As formas de preveno, em relao a esses grupos de risco biolgico so: VACINAO, ESTERILIZAO, HIGIENE PESSOAL, USO DE EPI;

    VENTILAO, CONTROLE MDICO E CONTROLE DE PRAGAS.

  • *So os riscos caracterizados pela falta de adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas do trabalhador.Entre os riscos ergonmicos mais comuns esto: ESFORO FSICO INTENSO; LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO; EXIGNCIA DE POSTURA INADEQUADA; CONTROLE RGIDO DE PRODUTIVIDADE; IMPOSIO DE RITMOS EXCESSIVOS; TRABALHO EM TURNOS E NOTURNO; JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS; MONOTONIA E REPETIVIDADES; OUTRAS SITUAES CAUSADORAS DE ESTRESSE FSICO E/OU PSQUICO.

  • * TRABALHO FSICO PESADO, POSTURAS INCORRETAS E POSIES INCMODAS - provocamcansao, dores musculares e fraqueza, alm de doenas como hipertenso arterial, diabetes, lceras,molstias nervosas, alteraes no sono, acidentes, problemas de coluna etc. RITMO EXCESSIVO, MONOTONIA, TRABALHO EM TURNOS, JORNADAS PROLONGADAS E REPETIVIDADE - provocam desconforto, cansao, ansiedade, doenas no aparelho digestivo (gastrite, lcera), dores musculares, fraqueza, alteraes no sono e na vida social (com reflexos na sade e no comportamento),hipertenso arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, doenas nervosas, tenso, medo e ansiedade.

  • *Deficincias ou inadequaes nas instalaes ou em mquinas e equipamentos constituem riscos de acidentespara o trabalhador. Essas deficincias podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos: ARRANJO FSICO INADEQUADO; MQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEO; FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS; ILUMINAO INADEQUADA; ELETRICIDADE; PROBALIDADE DE INCNDIO OU EXPLOSO; ARMAZENAMENTO INADEQUADO; ANIMAIS PEONHENTOS; OUTRAS SITUAES QUE PODEM CONSTITUIR CAUSAS DE ACIDENTES.

  • * EQUIPAMENTO DE PROTEO CONTRA INCNDIOS - quando deficiente ou insuficiente, traz risco de incndio. ARRANJO FSICO - quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste fsico excessivo nos trabalhadores. MQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEO - podem provocar acidentes graves. LIGAES ELTRICAS DEFICIENTES - trazem riscos de curto-circuito, choque eltrico, incndio, queimaduras, acidentes fatais MATRIA-PRIMA, SEM ESPECIFICAO - acidentes do trabalho, doenas ocupacionais.

    FERRAMENTAS DEFEITUOSAS OU INADEQUADAS - acidentes, com repercusso principal nos membros superiores.

  • * EDIFICAES - falta de sada de emergncia, obstculos livre circulao, pisos, rampas, escadas etc. mal construdos ou danificados, trazem riscos de acidentes. SINALIZAO DEFICIENTES - falta de uma poltica de preveno de acidentes, no identificao de equipamentos que oferecem riscos, no delimitao de reas, informaes de segurana insuficientes etc., comprometem a sade ocupacional dos funcionrios. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAIS - a obstruo de reas traz riscos de acidentes, quedas, incndio, exploso, etc. ILUMINAO INADEQUADA - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho. EPI INADEQUADO - acidentes, doenas profissionais.

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