Aula 01 - Portugues - CEF

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    PACOTE PARA TCNICO BANCRIO DA CEF

    TEORIA E EXERCCIOS TODAS AS MTERIAS

    PROFESSOR ALBERT IGLSIA

    Prof. Albert Iglsia www.pontodosconcursos.com.br 1

    Feliz 2012, prezado aluno! Que este seja um ano de realizaes

    para voc!

    Hoje damos incio aula 1, em que falaremos sobre o emprego de

    classes gramaticais (ou classes morfolgicas). Ao todo, so dez. Umas

    variveis e outras invariveis. importante fazermos uma sntese delas e de

    suas definies nesse primeiro momento. Eis abaixo um quadro que resume

    bem a parte terica:

    Classe Gramatical Definio

    Substantivo

    a palavra que nomeia os seres (pessoas, lugares,

    instituies, animais, entes de natureza espiritual

    ou mitolgica, etc.)

    Substantivo comum de

    dois nmeros

    Tem a mesma forma para o singular e o plural:

    lp i s , v r u s , n i b u s , m i l - f o l h as . A diferena ser

    estabelecida por meio de outro elemento

    lingustico: o lp is , o s l p is , o v r u s, o s v r u se t c.

    Substantivo comum de

    dois gneros

    Apresenta uma s forma para ambos os gneros.

    Efetua-se a distino por meio do artigo ou de

    qualquer outro determinante. Exemplos: o / a

    co l eg a , o / a a g e n t e , o / a l o j i s t a .

    Substantivo

    sobrecomum

    Possui uma s forma e um s gnero a fim de

    designar pessoas de ambos os sexos. Exemplos: a

    p es s o a , a v t i m a , a c r i a n a , o cn j u g e , o

    m o n s t r o .

    Substantivo epiceno

    Apresenta uma s forma e um s gnero a fim de

    designar animais de ambos os sexos. Usam-se as

    expresses macho e fmea para fazer-se a

    distino. Exemplos: a gu i a m ach o o u f m ea , ac o b r a m a c h o o u fm e a , o c r o c o d i l o m a c h o o u

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    fm ea , o j a c a r m ach o o u fm ea , e t c .

    Artigo

    (definidos: o, a, os,

    as; indefinidos: um,

    uma, uns, umas)

    a palavra que se antepe ao substantivo,

    servindo basicamente para generalizar ou

    particularizar o sentido desse substantivo. Em

    alguns casos, o artigo essencial na identificao

    do gnero e do nmero do substantivo. Exemplos:

    Um a l u n o f a l t o u a u l a . / O a l u n o f a l t o u

    a u l a . O g e r e n t e f o i d e m i t i d o . / A g e r e n t e f o i

    d em i t i d a . O p i r e s q u e b r o u . / O s p i r e s

    q u e b r a r a m .

    Adjetivo

    Palavra que se relaciona com o substantivo para lhe

    atribuir uma caracterstica. Com ele concorda em

    nmero e gnero. Exemplos: mulher a l t a , livros

    b o n s , rvore a l t a ,tapete n o v o etc.

    Adjetivo uniforme

    Mantm a mesma forma tanto quando se refere asubstantivos masculinos quanto a femininos.

    Exemplos: Deciso f a v o r v e l , parecer f a v o r v e l ,

    obra in cr v e l, livro in cr v e l, rapazad o r v e l , moa

    ad o rv e l.

    Numeral

    a palavra que indica a quantidade ou a posio

    dos seres. Exemplos: d o i s , q u i n z e , c em

    (cardinais); s eg u n d o , dc im o q u i n t o , c en ts im o

    (ordinais); m e i o , um t e ro , um i n t e i r o e t r e z e

    a v o s (fracionrios); d o b r o , t r i p l o , q ud r u p l o

    (multiplicativos).

    Advrbio

    a palavra invarivel que se refere a um verbo, um

    advrbio ou a um adjetivo, indicando uma

    circunstncia (causa, tempo, modo etc.). Exemplos:E l e c h e g o u c e d o . (refere-se forma verbal

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    chegou, modificando-lhe o sentido). Vo c ag iu

    b a s t a n t e m a l . (refere-se ao advrbio mal,

    intensificando-lhe o sentido). E s s a a a t i t u d e

    m e n o s co r r e t a . (refere-se ao adjetivo correta,

    intensificando-lhe o sentido).

    Interjeio

    a palavra invarivel que exprime emoes ou que

    procura agir sobre o interlocutor, levando-o a

    adotar certo comportamento sem que se faa uso

    de estruturas lingusticas mais elaboradas.

    Exemplos: Ah ! Ps i u ! Op a ! E ia !

    Preposio

    a palavra invarivel que conecta (liga) palavras

    ou oraes. Exemplos: f l o r d a b o c a d a p e l e d o

    cu . V o u Ro m a d e Csa r . O a lu n o p e d iu

    p a r a s a i r m a i s c e d o .

    Conjuno

    a palavra invarivel que une oraes ou termosde uma orao. No desempenho desse papel, a

    conjuno pode relacionar termos e oraes

    sintaticamente equivalentes (as chamadas oraes

    coordenadas) ou relacionar uma orao principal a

    uma orao que lhe subordinada. Exemplos:

    Ped r o e Pa u l o s ar am. P e d r o f o i a o c in em a , e

    P a u l o f o i a o t e a t r o . p r e c i so q u e e s t u d em o s .

    Verbo

    a palavra que designa um processo (ao, desejo,

    estado, mudana de estado, fenmeno). a classe

    gramatical mais rica em variao de formas. Pode

    mudar para exprimir modo, tempo, pessoa, nmero

    e voz. No dicionrio, so encontrados no modo

    infinitivo (e n t r a r , c om e r , c h o v e r , com p r a r , s e r ,

    a m a n h e c e r ) ,que , por assim dizer, o nome do

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    verbo. Exemplos: Ele e s t u d a . ( ao ) /

    D e se j a m o s a c la s si f i ca o . ( d e s e j o ) / El e e st

    d o e n t e . ( e s t a d o ) / A l a g a r t a v i r o u b o r b o l e t a .

    ( m u d a na d e e st a d o ) / Ch o v e u f o r t e .

    ( f e n m e n o )

    Pronome

    Palavra que substitui o nome (pronome

    substantivo) ou que o acompanha (pronome

    adjetivo) para tornar claro o seu significado.

    Existem seis classes de pronomes:

    Pessoal

    Indica diretamente as pessoas do discurso (no

    singular ou no plural): 1 pessoa: quem fala; 2

    pessoa: com quem se fala; 3 pessoa: de quem se

    fala. Eu , t u , e l e , e l a , n s , v s , e l e s , e l a s . Me , t e ,

    s e , l h e , o , a , n o s , v o s , s e , lh e s , o s , a s . M im ,

    c om i g o , t i , c o n t i g o , s i , c o n s i g o , c o n o s c o ,

    c o n v o s c o . Tambm so pessoais os pronomes de

    tratamento: v o c, o s e n h o r , a s e n h o r a , v o s s a

    s e n h o r i a , v o s s a e x c e lnc i a , e t c .

    possessivo

    Refere-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a

    posse de algo.: Me u , m i n h a , m e u s , m i n h a s ,

    n o s s o , n o s s a , n o s s o s , n o s s a s, t e u , t u a , t e u s ,

    t u a s , v o s s o , v o s s a , v o s s o s , v o s s a s , se u , su a ,

    s e u s , s u a s .

    demonstrativo

    Indica a posio dos seres em relao s pessoas

    do discurso, situando-os no tempo e no espao.

    1. Pessoa: Es t e , e s t a , e s t e s , e s t a s , i s t o .

    2. Pessoa: Esse , e s s a , e s s e s , e s s a s , i s s o.

    3. Pessoa: Aq u e l e , a q u e l a , a q u e l e s , a q u e l a s ,

    a q u i l o .

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    relativo

    aquele que, em uma orao, se refere a um

    termo constante em orao anterior, chamado

    antecedente. Exemplo: O avio q u echegou estava

    danificado. So pronomes relativos: q u e , q u e m ,

    q u a n t o ( s ) , q u a n t a ( s ) , c u j o ( s ) , c u j a ( s ) , o q u a l ,

    a q u a l , o s q u a i s , a s q u a i s .

    indefinido

    Refere-se terceira pessoa do discurso num

    sentido vago ou exprimido quantidade

    indeterminada. Exemplos: Q u em espera sempre

    alcana. Alguns podem flexionar-se em gnero e

    nmero. So pronomes indefinidos: a l g u m ,

    a l g u n s , n e n h um , n e n h u n s , q u a l q u e r ,

    q u a i s q u e r , n i n g um , t u d o , n a d a , a l g o e t c .

    interrogativo aquele usado para formular uma pergunta direta

    ou indireta: q u e , q u em , q u a l , q u a n t o .

    Tenho observado que bancas examinadoras como Cespe, Esaf e

    FCC no se detm, geralmente, nos questionamentos sobre a definio dessas

    classes. Antes, privilegiam o emprego delas no contexto em que esto

    inseridas e, consequentemente, o nexo semntico que estabelecem com o

    restante do perodo. Todavia, a partir do conhecimento das definies que

    reuniremos subsdios para compreender o funcionamento de cada classe

    gramatical.

    Emprego de substantivosCom frequncia, as formas sintticas de aumentativo e diminutivo

    indicam valor semntico pejorativo: mulherzinha; livreco, sabicho etc.

    s vezes, essas mesmas formas so empregadas para traduzir

    valor semntico afetivo, carinhoso: amorzinho, mulhero, mezona, paizinho

    etc.

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    Em alguns casos, o emprego dessas formas j no indica mais a

    ideia de grau aumentativo ou diminutivo. Passam elas a sugerir significadodiferente daquele expresso pelo substantivo normal: caixo, cartilha, folhinha

    (calendrio), pelcula, porto, flautim, calo etc.

    Emprego de artigos

    1) Ambos

    Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior,

    caso este admita o seu uso.

    Ex.: Ambos os atletas foram declarados vencedores. (Atletas

    substantivo que admite artigo.)

    Ambas as leis esto obsoletas. (Leis substantivo que admite

    artigo.)

    Ambos vocs esto suspensos. (Vocs pronome de tratamento

    que no admite artigo.)

    2) Todos

    Usa-se o artigo entre o pronome indefinido todos e o elemento

    posterior, caso este admita o seu uso.

    Ex.: Todos os atletas foram declarados vencedores.

    Todas as leis devem ser cumpridas.

    Todos vocs esto suspensos.

    3) Todo

    Diante do pronome indefinido todo, usa-se o artigo para indicar

    integralidade do que considerado, totalidade da parte; no se usa paraindicar generalizao.

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    Ex.: Todo o pas participou da greve. (O pas todo, inteiro.)

    Todo pas sofre por algum motivo. (Qualquer pas, todos ospases.)

    ATENO! muito comum surgirem em provas questes que abordam a

    diferena entre os sentidos desses tipos de enunciados. Normalmente,

    perguntado se o emprego ou a retirada do artigo preserva ou altera a

    informao original. Perceba que h alterao de sentido. Tomando o segundo

    exemplo como ponto de partida, a construo To d o s o s p ase s(no plural

    mesmo) s o f r e m p o r a lg u m m o t i v o conserva o significado inicial.

    4) Cujo

    No se usa artigo aps o pronome relativo cujo.

    Ex.: As mulheres, cujas bolsas desapareceram, ficaram revoltadas. (eno: cujas as bolsas.)

    5) Pronomes Possessivos

    Diante de pronomes possessivos, o uso do artigo facultativo.

    Ex.: Encontrei seus amigos no Shopping.

    Encontrei os seus amigos no Shopping.

    6) Nomes de pessoas

    Diante de nome de pessoas, s se usa artigo para indicar

    afetividade ou familiaridade.

    Ex.: O Pedrinho mandou uma carta a Fernando Henrique Cardoso.

    7) Casa

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    S se usa artigo diante da palavra casa (lar, moradia) se a palavra

    estiver especificada.

    Ex.: Sa de casa h pouco.

    Sa da casa do Gilberto h pouco.

    8) Terra

    Se a palavra terra significar "cho firme", s haver artigo quando

    estiver especificada. Se significar planeta, usa-se com artigo.

    Ex.: Os marinheiros voltaram de terra, pois iro terra do comandante.

    Os astronautas voltaram da Terra.

    9) Nomes de lugar

    S se usa artigo diante da maioria dos nomes de lugar quando

    estiver qualificado.

    Ex.: Estive em So Paulo, ou melhor, estive na So Paulo de Mrio de

    Andrade.

    10) Nomes de jornais, revistas, obras literrias

    Deve-se evitar contrair com preposio o artigo que faz parte donome de jornais, revistas, obras literrias.

    Ex.: Li a notcia nO Estado de So Paulo. (ou Li a notcia no Estado de

    So Paulo) no recomendado

    Li a notcia em O Estado de So Paulo. recomendado

    [...]

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    [...]

    1. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) A inserodo artigo definido plural os imediatamente antes da palavra policiais(L.6) no alteraria o sentido original do perodo.

    Comentrio Sem o artigo, o substantivo entendido em sentido genrico,

    no especificado. Quais ou quantos policiais: todos, alguns, dois, trs? Com o

    artigo definido os, o substantivo policiais tem seu alcance semntico

    delimitado. A referncia agora a todos os policiais da delegacia.

    Resposta Item errado.

    Emprego de adjetivosDestacarei dois fatos importantes quanto ao emprego deles. O

    primeiro que tambm atingimos o grau superlativo (eleva ou reduz a

    qualidade de um ser no mais alto grau em comparao ou no com a de outro

    ser) com a repetio do adjetivo:

    Ex.: O filme foi muito lindo.

    O final do filme foi lindo, lindo.

    O segundo fato que, quando comparamos a m e sm a q u a l i d ad e

    atribuda a d o i s s e r e s , no empregamos as formas mais bom, mais mau,

    mais grande e mais pequeno.

    Ex.: Conquistar melhor do que ganhar.A reprovao pior do que alguns meses de dedicao.

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    Mas quando comparadas d u a s q u a l i d a d e s do m e sm o s er ,

    usamos a forma analtica desses adjetivos.

    Ex.: Joo mais pequeno do que inteligente.

    Seu comportamento mais bom do que mau.

    Emprego de numeraisa) Na designao de reis, imperadores, papas, sculos e captulos de umaobra, devemos usar o ordinal at dez e o cardinal de onze em diante.

    Ex.: D. Pedro I (primeiro) Joo Paulo II (segundo) sculo VIII

    (oitavo) Canto X (dcimo) Lus XV (quinze) Joo XXIII (vinte

    e trs) sculo XX (vinte) Captulo XI (onze)

    b) Na enumerao de artigos, decretos e portarias, devemos usar o ordinalat nove e o cardinal de dez em diante.

    Ex.: artigo 1 (primeiro) artigo 9 (nono) artigo 10 (dez) artigo

    21 (vinte e um)

    c) Quando nos referimos a dias do ms, nmero de casas, pginas, cabinespoltronas, folhas e quartos de hotel, devemos usar o cardinal.

    Ex.: 13 de maio de 2003 (treze de maio de dois mil e trs) casa 15

    (quinze) pgina 1 (um)

    ATENO! Empregamos o ordinal quando o dia do ms for o primeiro. E

    quando o numeral vier antes do substantivo, usaremos o ordinal: vigsima

    casa, dcima pgina.

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    Emprego de pronomes1. Diferena quanto ao emprego dos pronomes pessoaisa) Ele virou ela.

    b) Quero falar com ele.Sou til a ele.

    Vi-o na rua.

    c) Eu contei a ti o que acontecera.Voc ter de viajar comns dois.

    Voc ter de viajar conosco.

    CUIDADO! No v semeu saber.

    Todos saram, exceto eu.

    d) Maria fez aniversrio. Pedro deu-lhe um presente.Maria fez aniversrio. Pedro a presenteou.

    Sero empregados os do caso oblquo nas

    demais funes sintticas (complemento

    verbal, complemento nominal etc.)

    Como complementos

    verbais, o(s), a(s)

    desempenham funo de

    objeto direto; lhe(s), de

    objeto indireto.

    Mesmo diante de preposio, o

    pronome pessoal do caso reto

    ser empregado quando for

    sujeito de verbo, ainda que este

    esteja elptico.

    Os pronomes oblquos tnicos so

    precedidos de preposio.

    Usa-se c om n s ou c o m v s

    quando tais expresses vierem

    acompanhadas de elementos de

    realce, numeral, pronome ou

    orao adjetiva.

    Na funo de sujeito e de predicativo, o pronome

    pessoal utilizado ser, via de regra, do caso reto.

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    e) Mandei-o sair da sala.Fiz-lhes ver que estavam errados.

    2. Pronomes de tratamentoPRONOME DE

    TRATAMENTO ABREVIATURA

    USADO PARA SE

    DIRIGIR A

    Senhor, Senhora Sr., Sr tratamento formal

    Voc V. tratamento informal

    Vossa Alteza V. A. prncipes e duques

    Vossa Eminncia V. Em cardeais

    Vossa Excelncia V. Exaltas autoridades e

    oficiais-generaisVossa Magnificncia V. Mag reitores de universidades

    Vossa Majestade V. M. reis e imperadores

    Vossa Reverendssima V. Rev.ma sacerdotes em geral

    Vossa Santidade V. S. papa

    Vossa Senhoria V. Stratamento formal para

    pessoas graduadas.

    As formas de tratamento designam indiretamente a 2 pessoa do

    discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem todas as concordncias

    nominal e verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural,

    conforme o caso.

    Particularidades

    LHE(S) s poder ser sujeito de

    verbo infinitivo transitivo direto.

    Ma n d e i - l h e s a i r d a s a l a seria

    uma construo errada, j que

    sair tem regncia intransitiva.

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    a) Vo s s a Excelncia fez um belo discurso. (para dirigir-se pessoa, ainda

    que por meio de correspondncias)Su aExcelncia fez um belo discurso. (fala-se da pessoa)

    b) Vossa Excelncia a p r e s e n t a r s e u s projetos? (note que o verbo e o

    pronome correspondem terceira pessoa; o adjetivo tende a concordar

    com o gnero da pessoa concordncia ideolgica)

    c) Se voc chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado)

    Se voc chegar cedo, eu vou ajud-lo (voc). (certo)

    (muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os

    outros pronomes para a terceira pessoa)

    3. Pronomes possessivosReferem-se s pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de

    algo. Concordam em gnero e nmero com a coisa possuda.

    Primeira

    pessoa

    Meu(s), minha(s),

    nosso(s), nassa(s)

    Segunda

    pessoa

    Teu(s), tua(s),

    vosso(s), vossa(s)

    Terceira

    pessoa

    Seu(s), sua(s)

    4. Pronomes demonstrativosIndicam a posio dos seres em relao s pessoas do discurso,

    situando-os no tempo e no espao.

    RONOMES TEMPO ESPAO

    Este (s), esta (s), isto Presente; momento atual Perto de quem fala

    Esse (s), essa (s), issoPassado prximo Perto da pessoa com

    quem se falaAquele (s), aquela (s), Passado longnquo Longe de quem fala e da

    Ex.: Eu trouxe meu caderno.

    Tu trouxeste tuas canetas.

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    aquilo pessoa com quem se fala

    Ex.: Nestas ltimas horas tenho aprendido muito.

    Este rapaz ao meu lado meu amigo.

    Essas horas que passamos na praia foram muito agradveis.

    O que isso a do teu lado?

    Naquela poca, a vida era melhor.

    O que aquilo atrs do carro?

    Casos Especiais

    a) Meu argumento este: no h democracia sem justia. (Este:empregado quando ainda vai ser feita a referncia; promove a coeso

    textual conhecida como catafrica.).

    No h democracia sem justia. Esse meu argumento. (Esse:

    empregado quando j foi feita a referncia; promove a coeso textualconhecida como anafrica)

    b) Comprei um carro e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irmo; aquele,para mim mesmo. (Este e aquele servem para retomar elementos j

    citados. Este diz respeito ao ltimo termo; aquele, ao primeiro.)

    c) O que ele disse era verdade.Passar a que for mais capacitada. (O e a diante de que pronome

    relativo e de preposio sero pronomes demonstrativos)

    5. Pronomes indefinidosSo os que tm sentido vago, impreciso, indeterminado. Alguns

    podem flexionar-se em gnero e nmero.

    Casos Particulares

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    a) Ce r t o livro: antes do substantivo, equivale-se a pronome indefinido.

    Livro c e r t o : depois, equivale-se a adjetivo.

    b) A l g u m livro deve ser igual a este. Antes do substantivo, tem valor

    positivo, exprime possibilidade.

    Livro a l g u m deve ser igual a este. Depois, tem valor negativo, expressa

    impossibilidade.

    6. Pronomes relativosa) Eis os velhos amigos de que lhe falhei.

    Eis o instrumento de que lhe falei.

    O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir

    coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposies com duas ou mais

    slabas e dispensa sem e sobLembre-se de que para ser conjuno integrante, esse vocbulo

    deve unir uma orao subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto

    indireto, complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) sua principal.

    Considere este fragmento: ...eles explicam que tipo de rodovia cada uma .,

    em que a orao sublinhada objeto direto da forma verbal explicam e o

    queno pronome relativo.

    b) A casa onde morei era muito antiga. (c e r t o )A reunio onde estvamos acabou tarde. (e r r a d o )

    ONDE usado restritivamente em referncia a lugar.

    A escola onde estudo foi fechada.

    A escola aonde vais muito longe.A escola donde vens muito longe.

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    ONDE pronome relativo quando substitui um termo antecedente,

    como no primeiro exemplo (o n d e = e s c o l a ). No deve ser confundido como n d e = a d vrb i o i n t e r r o g a t i v o : Onde voc estuda?. Observe que agora o

    vocbulo o n d e no substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma

    pergunta que exprime a ideia de lugar.

    Usaremos a o n d e (contrao de a + o n d e ) quando o verbo que

    surgir aps esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a

    preposio a. Caso o verbo indicativo de movimento reger preposio de,

    usaremos donde (contrao de d e+ o n d e ).

    Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e no

    permanncia (como no primeiro exemplo). Com verbos estticos, que

    exprimem permanncia, a preposio empregada ser em. Na Lngua

    Portuguesa no existen o n d e , isto , a contrao de em+ o n d e .

    c) Ele participou da reunio, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho.O relativo o q u a l (e variaes) til para desfazer ambiguidades.

    Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a

    seguinte dvida: a reunio ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho?

    d) uma pessoa com cujas opinies no podemos concordar.O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relao de

    posse/dependencia entre os termos antecedente e consequente. Concorda emgnero e nmero com a coisa possuda.

    Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituio dele por

    outro relativo (que, a/o qual, quem), a pretexto de que sero mantidas a

    correo gramatical e a coerncia argumentativa. ISSO NO VERDADE.

    NO POSSVEL FAZER TAL SUBSTITUIO. No confunda o caso

    anterior (correspondncia entre q u ee o / a q u a l ) com este.

    Observe esta construo: O professor cujo o filho nasceu est feliz.O que acha dela? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical no abona o

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    emprego de artigo antes (...o cujo...) ou depois (...cujo o...) do relativo CUJO,

    da o motivo de no se empregar o acento indicativo de crase diante dele.

    e) Esta a pessoa aquem prezo como amigo.O pronome relativo QUEM utilizado em referncia a pessoas e se

    faz acompanhar de preposio. Eu disse PREPOSIO e no artigo. Portanto,

    se perguntarem a voc qual a classe gramatical daquele a em negrito, NADA

    DE DIZER ARTIGO.

    f) Esquecit u d o quanto foi dito.

    Podemos confiar em t o d o s quantos esto presentes.

    Podemos confiar em t o d a s quantas esto presentes.

    QUANTO (e variaes) ser pronome relativo quando estiver

    acompanhado de t u d o (e variaes).

    g) Essa a hora quando as garas levantam vo.

    No entendi a maneira como ela se dirigiu a mim.

    QUANDO e COMO so pronomes relativos sempre que se referirem a um

    termo antecedente (a hora e a maneira, nessa ordem). O primeiro tem

    valor semntico de tempo; o segundo, de modo.

    [...]

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    [...]

    2. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/rea Administrativa/2011) O elemento quepossui, em todas as suas ocorrncias (L.7, 8, 13 e 14), a propriedade deretomar palavras ou expresses que o antecedem no texto.

    Comentrio Preste muita ateno no enunciado. O que o examinador

    procura, na verdade, um pronome relativo, pois ele que retoma palavras

    ou expresses antecedentes. Assim sendo, o item est errado. Vejamos:

    mostra que h setores (l. 7) => conjuno integrante,

    pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto direto do verbo

    mostrar.

    como a construo civil, que tem uma (l. 8) =>

    pronome relativo, pois substitui a expresso construo civil na orao em

    que aparece. Repare: a construo civil tem uma. Observao: a orao

    introduzida por pronome relativo chamada subordinada adjetiva.

    que um equvoco (l 13) => outra conjuno

    integrante, pois introduz orao (substantiva) que funciona como objeto

    direto do verbo mostrar(l. 12).

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    mostram que o mercado de trabalho j bem (l. 14) =>

    outra vez temos uma conjuno integrante, que introduz oraosubstantiva. O que introduz o objeto direto do verbo mostrar. Repare o

    artifcio: Os nmeros mostram ISSO. O vocbulo ISSO equivale-se orao

    (substantiva) que o mercado de trabalho j ...

    Resposta Item errado.

    [...]

    [...]

    3. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/2011) A supresso da preposio em emque desrespeitaria as regras gramaticais, pois, por meio dela, se

    indica que o pronome que retoma subjetividade .

    Comentrio No verdade que o pronome relativo que retoma

    subjetividade. Ele retoma o antecedente thos. A orao adjetiva pode ser

    reescrita assim: A sociabilidade assume um tom caracteristicamente

    marcante nat h o s.

    Resposta Item errado.

    AdvrbiosReferem-se a um verbo, um advrbio ou a um adjetivo,

    acrescentando-lhes informaes circunstanciais, acessrias.

    Ex.: Ele chegou cedo. (refere-se forma verbal chegou e indica

    quando a ao verbal se realizou)

    Voc agiu bastante mal. (refere-se ao advrbio mal,

    intensificando o modo indicado pelo advrbio)

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    Essa a atitude menos correta. (refere-se ao adjetivo correta,

    adicionando-lhe valor semntico intensificador)

    Em alguns casos, os advrbios podem se referir a uma orao

    inteira. Nesse caso, normalmente transmitem a avaliao de quem fala ou

    escreve sobre o contedo da orao.

    Ex.: Infelizmente, os deputados aprovaram as emendas.

    As providncias foram infrutferas, lamentavelmente.

    Observamos que os advrbios bem e mal, quando juntos a

    adjetivos (ou a particpios), so empregados na forma analtica para indicar o

    grau comparativo de superioridade.

    Ex.: O quarto est mais bem pintado (do) que a sala.

    Joaquim mais mal educado (do) que Pedro.

    Alguns advrbios podem assumir formas diminutivas (e passam a

    ter valor superlativo) para indicar linguagem afetiva.

    Ex.: Chegaram agorinha.

    Terminei a prova rapidinho.

    Ocorrendo o emprego sequencial de advrbios terminados em

    m e n t e , a terminao pode ser usada apenas no ltimo advrbio ou em todos

    eles.

    Ex.: Calma e silenciosamente, a aluna repassava os ensinamentos.

    Calmamente e silenciosamente, a aluna repassava os

    ensinamentos.

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    ATENO! possvel que alguns adjetivos sejam empregados com advrbios.

    Nesse caso, ficam invariveis.

    Ex.: No falem alto!

    As aulas de portugus no custam caro.

    PreposiesConecta (liga) palavras e oraes, estabelecendo uma relao de

    subordinao do consequente ao antecedente.

    Ex.: O caderno de portugus ficou na escola. (a preposio estabeleceu

    vnculo entre as palavras caderno e portugus, pertencentes

    mesma orao)

    O medo de fracassar atormentava-o dia e noite. (agora, a

    preposio promoveu o vnculo entre o substantivo medo e a

    orao completiva nominal fracassar.

    Usualmente, as preposies so desprovidas de valor semntico.

    Porm, s vezes indicam noes fundamentais compreenso da frase.

    Ex.: Estou com voc. (associao, a favor)

    Estou contra voc. (posio contrria)

    Pus sob a mesa. (posio inferior)

    Pus sobre a mesa (posio superior)

    s noites, jogava domin. (tempo habitual, periodicidade)

    Dei pirulitos para as crianas, uma a uma. (distribuio)

    Veio de casa. (origem)

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    4. (Cespe/ANTAQ/Tcnico em Regulao/2009) A ideia de continuidade nouso do transporte hidrovirio marcada, no texto, tanto pelo emprego dapreposio "desde" (L.1) quanto pelo emprego da expresso verbal "tem

    sido usado" (L.1).

    Comentrio Celso Cunha e Lindley Cintra nos ensinam que a preposio

    desde serve para indicar afastamento de um limite (quer em relao ao

    espao, quer em relao ao tempo) em direo a outro, com insistncia

    naquele. No texto, o limite inicial ou de origem indicado pelo vocbulo

    antiguidade. A expresso tem sido usado exprime a voz passiva analtica

    do verbo usar, que, no pretrito perfeito composto, indica ao durativa, no

    limitada no tempo.

    Resposta Item certo.

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    5. (Cespe/TCU/AFCE/2009) No desenvolvimento do texto, a conquista dos"direitos inviolveis" (L.17) est associada a um processo gradativo e

    contnuo, como evidencia o emprego das preposies "desde" (L.17) e

    "at" (L.19).

    Comentrio Perceba como, no mesmo ano, o Cespe brincou com osvalores semnticos da preposio essencial desde. As duas preposies

    mencionadas exprimem movimento em relao a dois limites. Enquanto a

    preposio desde enfatiza o afastamento (limite inicial, de origem), a

    preposio at sublinha a aproximao (limite final, de chegada).

    Importa perceber a diferena existente entre a preposio at,

    que indica movimento, da palavra de forma idntica, denotadora de incluso:

    Tudo na vida engana, a ta glria.

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    Frise-se ainda que, com a preposio at, usam-se as formas

    oblquas mim, ti etc.: Um grito chegou a tmim. Se, porm, at denotaincluso e equivale a mesmo, tambm, inclusive constri-se com a forma

    reta do pronome: ...Ea teu j tive quem me oferecesse champanhe.

    Resposta Item certo.

    6.

    (Cespe/TCU/AFCE/2009) A preposio "mediante" (L.1) estabelece relaode movimento entre "exerccio do poder" (L.1) e "mltiplas dinmicas"

    (L.1-2).

    Comentrio O vocbulo mediante uma preposio acidental. Esclarea-

    se ainda que a relao que se estabelece entre palavras por intermdio de

    preposio pode implicar movimento ou no movimento, melhor dizendo, pode

    exprimir um movimento ou uma situao da resultante. No texto, essa

    preposio (que significa por meio de) afasta totalmente a noo demovimento e traduz a troco de que o exerccio do poder ocorre.

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    Resposta Item errado.

    7. (Cespe/Banco do Brasil/Escriturrio/2008) O emprego das preposies em"da responsabilidade" (L.9) e "para a comunidade" (L.10) exigido,

    respectivamente, por "preo" (L.8) e "dirigir" (L.9).Comentrio Uma questo semelhante caiu na prova da Antaq, em 2009, e

    foi resolvida anteriormente, lembra? Aqui, o termo da responsabilidade

    completa o sentido do nome preo, e o termo para a comunidade vincula-

    se ao verbo dirigir. Ambas as relaes so articuladas por meio das

    preposies da e para, respectivamente.

    Resposta Item certo.

    1 A tecnologia passou a dominar no apenas o

    comrcio, as cidades, a vida cotidiana e a intimidade do

    homem, mas foi alm: transformou-se na linguagem do mundo

    4 contemporneo, nossa mediao universal. Como sistema

    universal, a Histria da mesma maneira que as cincias, as

    artes e a poltica vista da mesma perspectiva, isto , por7 meio de um conjunto de regras de conhecimentos, geralmente

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    quantificados, que valem de forma diferenciada para todas as

    dimenses do real.10 impossvel despojar o mundo das suas

    ambiguidades, paradoxos e enigmas, e domin-lo plenamente

    por meio da racionalidade tcnica e de forma sistemtica. Em

    13 vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver no meio dos

    acontecimentos, o homem moderno tem a pretenso de

    domin-lo pela tcnica. Mas ele no se d conta de que essa

    16 pretenso o que o transforma no escravo moderno: dominado

    por causas exteriores, o homem perde a prudncia e age como

    qualquer ser passional, isto , tudo o que ele faz s faz porque

    19 levado pelos acontecimentos.

    Russell A. Mittermeyer. Um planeta febril. In: Isto, 23/12/2009, p. 117 (com adaptaes).

    8. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Considerando o uso das estruturaslingusticas no texto, assinale a opo correta.

    (A) A expresso da mesma maneira (l.5) estabelece uma comparao entre

    o sistema universal (l.4-5) e o conjunto de regras de conhecimentos

    (l.7).

    (B) A expresso por meio de (l.6-7) e o vocbulo pela (l.15) atribuem a

    ideia de instrumento, respectivamente, a um conjunto de regras (l.7) e

    a tcnica (l.15).

    (C) Os pronomes em domin-lo (l.11) e em o transforma (l.16) referem-se

    a mundo, respectivamente, nas linhas 10 e 13.

    (D) Na linha 12, a repetio da preposio de, que precede racionalidade

    tcnica e forma sistemtica, indica que se trata de dois complementos

    para a expresso por meio.

    (E) A preposio de, em dos acontecimentos (l.13-14), corresponde

    preposio a e por ela pode ser substituda, sem prejudicar a correo e acoerncia do texto.

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    Comentrios Alternativa A: Muito cuidado, pois apenas uma parte do que

    foi dito est correta. Embora a locuo conjuntiva da mesma maneira queestabelea uma comparao, esta ocorre entre a Histria e as cincias, as

    artes e a poltica.

    Alternativa B: aqui no h problemas. A locuo prepositiva

    por meio de confere ao termo um conjunto de regras circunstncia de

    instrumento, o qual utilizado para que a Histria seja vista da mesma

    maneira que as cincias, as artes e a poltica. Semelhantemente, a contrao

    da preposio per com o artigo a (= pela) provoca o mesmo efeito no termo

    tcnica por meio dela que o homem moderno tem a pretenso de

    dominar o mundo.

    Alternativa C: este item trata da funo referencial dos

    pronomes, aspecto que as bancas gostam de explorar. O exerccio no difcil,

    mas requer ateno do candidato quanto leitura do texto. Em domin-lo, o

    pronome realmente se refere ao termo mundo. O problema surge agora: em

    o transforma, o pronome oblquo se refere a homem moderno (l. 14).

    Alternativa D: em da racionalidade tcnica, a preposio

    (que se contraiu com o artigo a) indica exatamente o que o examinador

    afirmou. J em de forma sistemtica, a preposio integra locuo adverbial

    com valor semntico de modo/maneira (de dominar o mundo plenamente).

    Portanto a relao estabelecida com o verbo dominar.

    Alternativa E: eu sugiro a reescritura da passagem comopropes a banca, pois facilita a anlise.

    Em vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver no meio aos

    acontecimentos...

    notria a falta de coeso entre os elementos textuais, a qual

    consequentemente prejudica a coerncia argumentativa. Experimente manter

    a presente alterao e trocar o conectivo no por em:

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    Em vez de habitar o mundo, acolh-lo, viver em meio aos

    acontecimentos...

    Ficou melhor assim? Como isso no foi proposto, o item

    tambm est errado.

    Resposta B

    1 Afirma-se que a inovao e, particularmente, seus

    produtos tecnolgicos estimulam a competitividade e, dessa

    forma, contribuem para o crescimento econmico do pas.

    4 Consequentemente, a competitividade erigida em valor

    supremo da vida social, como se fosse uma lei da natureza

    imanente espcie humana. Omite-se, propositadamente,

    7 que o mais longo perodo da histria da vida humana foi

    orientado pela cooperao e solidariedade, valores

    fundamentais para a sobrevivncia da espcie. A ideologia

    10 da competio e produtividade faz parte de uma viso de

    mundo dominada pela corrida atrs da acumulao de

    capitais e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por

    13 meios civilizados e legtimos. Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. Isso pode ser

    atingido mediante a elevao proporcional dos salrios, a

    reduo dos preos de bens e servios ou o aumento de

    19 investimentos dos lucros gerados, na expanso do sistema

    produtivo. Deixemos bem claro: no se discute aqui a

    necessidade de tecnologia nas sociedades contemporneas,

    22 mas a condio de que esta seja ambientalmente segura,socialmente benfica (para todos) e eticamente aceitvel.

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    Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet: (com adaptaes)

    9. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) A coerncia e a correogramatical do texto seriam mantidas ao se substituir

    (A) erigida em valor supremo (l.4-5) por erigida valor supremo.

    (B) fundamentais para a sobrevivncia (l.9) por fundamentais a

    sobrevivncia.

    (C) atingido mediante a elevao (l.17) por atingido pela elevao.

    (D) condio de que esta seja (l.22) por condio que esta seja.

    Comentrio Alternativa A: a ausncia da preposio constitui erro

    gramatical e prejudica a coerncia do texto. A locuo verbal erigida (=

    erguida, construda) tem seu sentido modificado pela circunstncia expressa

    pela locuo adverbial em valor supremo. Uma locuo adverbial composta

    por preposio + substantivo (Eu caminho noite.), adjetivo (Fiz o trabalho de

    novo.) ou advrbio (Eu vim de l.). A preposio serve para conectar o termo

    anterior e o posterior; sem ela, a locuo perde sua caracterstica.

    Alternativa B: a coerncia estaria preservada, mas a correo

    gramatical no. A troca da preposio para por a faz surgir a crase (fuso da

    preposio com o artigo a), que deve ser indicada por meio do acento grave:

    .

    Alternativa C: so equivalentes a locuo prepositiva por

    meio de, a preposio acidental mediante e o vocbulo pela (contrao dapreposio per com o artigo a), todos denotam circunstncia de instrumento.

    A preposio mediante no se aglutina com artigo,

    diferentemente da preposio per. Por isso a forma "mediante a elevao...,

    [mediante] a reduo... [mediante] o aumento de investimentos...". No h

    necessidade de repetir a preposio.

    Vamos trocar "mediante" por per, que se aglutina com

    artigo: "pela elevao..., a reduo... o aumento de investimentos...". Assim

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    como no houve necessidade de repetir a preposio "mediante", no h a

    obrigatoriedade de repetir o vocbulo per.Alternativa D: o caso aqui semelhante ao da alternativa A.

    a preposio de conecta o substantivo condio ao seu complemento: de

    que esta seja. A ausncia dela prejudica a correo gramatical e afeta o

    sentido original do texto. Note ainda que o vocbulo que , primeiramente,

    conjuno integrante; depois, passa a ser pronome relativo.

    Resposta C

    [...] O fato que essa ininterrupta e

    incansvel luta pelo saber tem sido uma das mais importantes

    10 atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazo ao seu

    insacivel af de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar

    em toda sua plenitude a livre aventura do esprito, o homem

    13 depara-se com seus limites. [...]Ivan de Arajo Moura F. Conflitos ticos em psiquiatria. In: Jos E. Assad (Coord.).

    Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptaes).

    10. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A repetio da preposio aem ao tentar (l.11) fundamental para mostrar que a orao a iniciada

    est em paralelo com a orao iniciada por ao dar vazo (l.10); e que

    no se trata de mais um termo da enumerao de verbos que

    complementam af de (l.11).

    Comentrio Antes da orao reduzida ao tentar realizar h uma

    enumerao de oraes (de descobrir, criar, conquistar) coordenadas entre si

    e ligadas ao substantivo af por meio da preposio de. A preposio a

    introduz orao que indica quando o homem se depara com seus limites.

    Resposta Item certo.

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    1 A realidade atual vem exigindo dos pesquisadores

    envolvidos com a temtica da sade maiores esforos paracompreender as mudanas recentes, pois o modo de as pessoas

    4 fazerem uso de suas capacidades fsicas, cognitivas e afetivas

    para produzir foi transformado. [...]

    Ada vila Assuno. Uma contribuio ao debate sobre as relaes sade e trabalho.

    In: Cinc. Sade Coletiva, v. 8, n. 4, p. 1.005-18, 2003 (com adaptaes).

    11. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A organizao das ideias notexto mostra que realidade atual (l.1) constitui a circunstncia de tempo

    em que a temtica da sade (l.2) est sendo considerada; por isso,

    mantm-se as relaes entre os argumentos e a correo gramatical ao se

    iniciar o texto com Na realidade atual.

    Comentrio Cuidado! A realidade atual (termo personificado, usado em

    sentido figurado), o agente do processo verbal; sintaticamente, o sujeito

    dele por isso no deve ser aglutinado preposio em como se fosse umadjunto adverbial.

    Resposta Item errado.

    12. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Na linha 2, em razo daacepo de envolvidos usada no texto, possvel substituir com a por

    na, sem prejudicar sua correo gramatical, nem tornar incoerente a

    relao entre as ideias apresentadas.

    Comentrio o significado do vocbulo o seguinte: que se envolveram ou

    deixaram envolver; implicados; comprometidos: Envolvidos em uma

    conspirao, os acusados precisam de um bom libi para escapar da priso.

    Resposta Item certo.

    13. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) A preposio em paracompreender (l.2-3) e para produzir (l.5) expressa o sentido de

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    finalidade: a finalidade dos esforos (l.2) e das capacidades (l.4),

    respectivamente.

    Comentrio No texto, a preposio para tambm exprime finalidade.

    Resposta Item certo.

    14. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) No trecho "estoconvencidos de que as desigualdades so, em sua maior parte, sociais ou

    histricas" (L.8-10), a omisso da preposio "de" prejudicaria a correo

    gramatical do perodo.

    Comentrio Sim, pois ela promove o vnculo entre o adjetivo convencidos

    e a orao completiva nominal subsequente. A retirada dela afetaria a coeso

    do perodo e as regras de regncia nominal.

    Resposta Item certo.

    [...]

    [...]

    15. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) A substituio dalocuo a fim de (L.16) por para manteria a correo gramatical e o

    sentido original do texto.

    Comentrio Sim, so equivalentes quanto ao sentido a locuo prepositiva

    a fim de e a preposio para, ambas exprimem circunstncia de finalidade.

    Tambm no se verifica incorreo gramatical na substituio: ...ir agachar-sesob o tmulo p a r a escapar dos golpes do destino...

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    Resposta Item certo.

    ConjunesUnem oraes ou termos de uma orao. No desempenho desse

    papel, a conjuno pode relacionar termos e oraes sintaticamente

    equivalentes (as chamadas oraes coordenadas) ou relacionar uma orao

    principal a uma orao que lhe subordinada.

    Note que as preposies, ao conectarem termos de uma mesma

    orao, estabelecem entre eles um vnculo de subordinao. J as conjunes,

    um vnculo de coordenao.

    Ex.: Pedro e Paulo saram. (os vocbulos Pedro e Paulo mantm

    entre si uma relao de equivalncia sinttica)

    Pedro foi ao cinema, e Paulo foi ao teatro. (as oraes Pedro foi ao

    cinema e e Paulo foi ao teatro tambm esto em um vnculo de

    coordenao)

    preciso que estudemos. (agora, a conjuno que estabelece

    uma relao de subordinao entre as oraes preciso e que

    estudemos)

    H palavras que podem pertencer a diferentes grupos de

    conjunes (e, q u e , p o r q u e , p o i s , p o r q u a n t o , por exemplo). Mais

    importante do que memorizar as conjunes ser observ-las em seus

    contextos e, a partir dessa observao, encaix-la em um grupo

    (coordenativas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas;

    subordinativas integrantes ou adverbiais causal, comparativa, concessiva,

    condicional, conformativa, consecutiva, final, proporcional ou temporal).

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    CONJUNES COORDENATIVAS

    aditivase, nem, mas, tambm, mas ainda, como tambm, bem

    como

    adversativas

    e, mas, porm, todavia, contudo, entretanto, seno, ao

    passo que, antes (= pelo contrrio), no entanto, no

    obstante, apesar disso, em todo caso)

    alternativas ou, ou... ou, ora... ora, j... j, quer... quer

    conclusivaslogo, portanto, por conseguinte, pois (aps verbo), por

    isso

    explicativas que, porque, porquanto, pois (antes de verbo)

    CONJUNES SUBORDINATIVAS

    i n t e g r a n t e s (introduzem oraes

    subordinadas que funcionam comosubstantivos: subjetiva, predicativa,

    objetiva direta, objetiva indireta,

    completiva nominal, apositiva)

    que, se

    a d v e r b i a i s (introduzem oraes subordinadas que traduzem circunstncias)

    causais

    que, porque, pois, como porquanto, visto que, visto

    como, j que, uma vez que, desde que, na medida emque

    comparativas

    como, (tal) qual, tal e qual, assim como, (tal) como, (to

    ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou

    do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do

    mesmo modo que), o mesmo que (= como)

    concessivasembora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda

    quando, mesmo quando, poso que, por mais que, por

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    muito que, por menos que, se bem que, em que (pese),

    nem que, dado que, sem que (= embora no)

    condicionaisse, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (=

    se no), a no ser que, a menos que, dado que.

    conformativas como, conforme, segundo, consoante

    consecutivas

    que (precedido dos termos intensivos tal, to, tanto,

    tamanho, s vezes subentendidos), de sorte que, de

    modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que

    (no)

    finais para que, a fim de que, que (= para que), de modo que

    proporcionais

    proporo que, medida que, ao passo que, quanto

    mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos),

    quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais),

    (tanto)... quanto

    temporais

    Quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre

    que, assim que, desde que, antes que, depois que, at

    que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que

    16. (Cespe/Correios/Agente de Correios/Atendente Comercial/2011 adaptada) A respeito de aspectos lingusticos do texto, julgue os itensabaixo.

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    I. No pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor da carta comete o

    seguinte erro: emprego da forma verbal desculpes, em vez de desculpe.II. Os termos Porque (v.2) e Porm (v.7) estabelecem, nos respectivos

    trechos, semelhantes relaes de sentido.

    III. No verso 5, os vocbulos Talvez e at expressam circunstncias de

    tempo.

    Comentrio Item I: errado. O verbo desculpar corretamente flexionado na

    segunda pessoa do singular do presente do subjuntivo. Quanto ao nmero e

    pessoa, a referncia o pronome TU, representante da pessoa com quem o

    enunciador fala. Quanto ao tempo e modo verbal, o subjuntivo traduz a ideia

    de possibilidade presente nas palavras do poema.

    Item II: errado. A conjuno Porque apresenta o motivo pelo

    qual o autor escreve a carta; a conjuno Porm, como conjuno

    adversativa que , introduz ideia de ressalva, contraste.

    Item III: errado. Talvez exprime circunstncia de dvida;at denota ideia de incluso.

    Resposta Itens errados.

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    17. (Cespe/ANTAQ/Tcnico em Regulao/2009) A conjuno "e" (L.4) ligadois complementos para a expresso " obvio" (L.3).

    Comentrio A conjuno e aditiva e serve para ligar dois termos ou

    duas oraes de idntica funo: Leonor e ele voltaram-se e desfaleceram. No

    texto, a conjuno em destaque conecta os verbos otimizar e modernizar,

    ambos complementos do substantivo transitivo necessrio.

    Resposta Item errado.

    18. (Cespe/TCU/AFCE/2009) O desenvolvimento da argumentao permiteque se insira o conectivo Logo, seguido de vrgula, imediatamente antes

    de "A poltica" (L.9), escrevendo-se o artigo com letra minscula, sem

    prejuzo para a coerncia e a correo gramatical do texto.

    Comentrio A conjuno logo conclusiva, como tambm o so pois,portanto,por conseguinte,por isso, assim. Ela serve para introduzir segmento

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    de valor semntico conclusivo, consecutivo. Se foi dito anteriormente que o

    exerccio da poltica coletivo, natural concluir-se que A poltica exercidasempre que as pessoas agem em conjunto.

    importante dizer que a insero sugerida pelo Cespe

    realmente exige mudana na grafia inicial do artigo. Sempre que a banca

    propuser a voc mudanas na estrutura de uma frase, observe se todas as

    adaptaes esto sendo sugeridas. Caso contrrio, o item estar errado.

    Resposta Item certo.

    19. (Cespe/STJ/Tcnico Judicirio/2008) A organizao das idias do textopermite subentender um conectivo como No entanto ligando o perodo

    iniciado por "Os prazeres" (L.12) ao seu anterior.

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    Comentrio Esse conectivo integra o rol das conjunes adversativas,

    aquelas que principiam segmento de valor semntico adversativo, decontraste, de oposio. Repare que, no segundo pargrafo, o autor associa

    temor, preocupao e ansiedade das pessoas. A inteno dele nos informar

    que, depois da crise do incio da dcada de 30, elas passaram a se preocupar

    com a estabilidade dos mercados financeiros e da economia globalizada. Mas

    qual a razo para isso? O que poderia justificar esse sentimento de receio, de

    agonia, de inquietao mesmo em um perodo de estabilidade? A explicao

    encontra-se no quarto perodo do segundo pargrafo: Os prazeres da

    prosperidade geram complacncia e inspiram equvocos.... Portanto uma

    conjuno adversativa no adequada para unir o quarto perodo ao terceiro.

    Melhor seria uma conjuno explicativa: Essas ansiedades so legtimas, pois

    os prazeres da prosperidade geram complacncia e inspiram equvocos....

    Resposta Item errado.

    20. (Cespe/Prefeitura de Ipojuca PE/2009) A partir da conjuno "mas"(l.11), subentende-se da organizao das ideias no texto que um

    "processo de longo prazo" (l.10-11) pode no dispor de "slidas

    fundaes" (l.11) antes de ser definitivo.

    Comentrio J caminhando para a concluso do texto, o autor afirma que a

    globalizao um processo lento. Apesar disso, ele (o processo) j dispe de

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    slidas fundaes. Pela ideia de contraste causada pelo uso da conjuno

    adversativa mas, percebe-se que a regra ou a consequncia normal esseprocesso no dispor dessas fundaes. Em outras palavras, a globalizao, que

    ainda no assumiu seu formato definitivo pode no dispor de slidas fundaes

    (regra geral), mas essa dispe (exceo regra).

    Resposta Item certo.

    21. (Cespe/STF/Analista Judicirio/2008) O conectivo "Ento" (L.6) estabeleceuma relao de tempo entre as idias expressas em duas oraes.

    Comentrio Textualmente, esse conectivo introduz segmento de carter

    conclusivo.

    Resposta Item errado.

    22. (Cespe/STF/Analista Judicirio/2008) O emprego de "Em virtude disso"(L.9) mostra que, imediatamente antes do termo "o social" (L.10) est

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    subtendida a preposio de, que, se fosse explicitada, teria de ser

    empregada sob a forma do.

    Comentrio A questo fcil, mas preciso ler atentamente a passagem.

    Nela, o termo o social complementa o sentido do nome discusso:

    discusso sobre a filosofia e [discusso sobre] o social. Nota-se, assim, o

    equvoco da alegao do Cespe.

    Resposta Item errado.

    23. (Cespe/ANTAQ/Analista Administrativo/2009) Na linha 12, caso sedeslocasse a conjuno "pois" para o incio da orao, a coerncia da

    argumentao seria preservada, desde que fossem retiradas as duas

    vrgulas que isolam essa palavra e que se fizessem os necessrios ajustes

    nas letras maisculas e minsculas.

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    Comentrio Primeiramente, faa as transformaes propostas pela banca:

    Pois tempo, espao e matria so ideias... O que acha? Quase tudo certo,quase tudo! O problema est na perda da ideia original. A conjuno pois

    utilizada entre vrgulas e aps o verbo da orao que integra denota ideia

    conclusiva, tal como no texto original. O emprego dela no incio da orao,

    como sugerido pela banca, reveste-a de valor semntico explicativo.

    Resposta Item errado.

    [...] A ideologia

    10 da competio e produtividade faz parte de uma viso de

    mundo dominada pela corrida atrs da acumulao de

    capitais e do enriquecimento ilimitado, nem sempre por

    13 meios civilizados e legtimos. Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. Isso pode ser

    atingido mediante a elevao proporcional dos salrios, a

    reduo dos preos de bens e servios ou o aumento de

    19 investimentos dos lucros gerados, na expanso do sistema

    produtivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecnologia e sociedade. In: Internet:

    (com adaptaes)

    24. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) Julgue os itens abaixo,relativos ao emprego das estruturas lingusticas do texto.

    (A) Na linha 10, preserva-se a coerncia textual ao se inserir da antes de

    produtividade; mas, para se preservar a correo gramatical, ser

    necessrio mudar faz para fazem.

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    (B) Para a coerncia dos argumentos no texto, indiferente o uso de

    quando (l.15) ou de se, em seu lugar, pois o perodo sinttico preservaa ideia de condio.

    (C) Seriam mantidas as relaes entre os argumentos se, em lugar de ou

    (l.18), antes do ltimo termo da enumerao, fosse usado e; mas a

    desvantagem seria a repetio do mesmo conectivo.

    Comentrio Alternativa A: as locues adjetivas da competio e [da]

    produtividade esto subordinadas ao substantivo ideologia por meio da

    mesma preposio: de (que se contraiu com o artigo a = da). Por isso a

    repetio dela desnecessria. Ainda que se queira empreg-la novamente, o

    ncleo do sintagma permanece ideologia (terceira pessoa do singular), o que

    obriga o verbo tambm a permanecer flexionado no mesmo nmero e na

    mesma pessoa.

    Alternativa B: frequentemente, classificamos a conjuno

    quando como subordinativa adverbial temporal. Antes, porm, precisoanalisar o seu real valor semntico no perodo em que ocorre. o caso, por

    exemplo, da passagem aludida pelo examinador. Nela, o valor semntico do

    conectivo assemelha-se ao da conjuno condicional se. Por isso o uso de um

    ou de outro indiferente.

    Alternativa C: a conjuno alternativa ou serviu para nos

    comunicar que a concretizao de um dos fatores (elevao proporcional dos

    salrios; reduo dos preos de bens e servios e aumento de investimentosdos lucros gerados) suficiente para elevar o nvel de bem-estar coletivo. J a

    conjuno aditiva e muda esse entendimento e passa a indicar que deve haver

    o somatrio desses fatores (eles devem ocorrer solidariamente) para que o

    objetivo seja atingido.

    Resposta Itens errado, certo e errado.

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    [...] Pesquisas cientficas

    recentes sobre a raiva reforam essa linha de pensamento, e7 uma delas mostra que quem reprime sua frustrao pelo

    menos trs vezes mais propenso a admitir que chegou a um

    ponto em sua carreira no qual no consegue mais progredir e

    10 que tem uma vida pessoal decepcionante. J as pessoas que

    aprendem a explorar e canalizar sua raiva apresentam uma

    probabilidade muito maior de estar bem situadas

    13 profissionalmente, alm de desfrutar de maior intimidade fsica

    e emocional com seus amigos e familiares. [...]

    Planeta, jan./2010, p. 64-5 (com adaptaes).

    25. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Por causa das duasocorrncias do pronome que (l.7-8) no mesmo perodo sinttico, no

    recomendada a substituio de no qual (l.9) por que, apesar de a

    coerncia e a correo do texto serem mantidas.

    Comentrio O que (l. 7-8) conjuno integrante. Note que ele introduz

    oraes que funcionam como objeto direto dos verbos mostrar e admitir.

    Isso nada tem a ver com a substituio proposta pelo examinador, que focaliza

    pronome relativo. A razo do problema causado pela troca outra.

    O conjunto no qual (l. 9) composto pela preposio em e

    pelo pronome relativo o qual. A preposio obrigatria porque introduz o

    advrbio de lugar um ponto em sua carreira, expresso na orao anterior e

    representado pelo pronome no segmento subsequente: no consegue mais

    progredirem um ponto em sua carreira (= no qual). Substituir no qual por

    que, sem a presena da preposio em, prejudica a correo gramatical.

    Alm disso, a coerncia textual tambm sofre, observe:

    ...chegou a um ponto em sua carreira que no consegue

    mais progredir...

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    Percebeu que agora a carreira que no progride mais?

    Essa mudana brusca de sentido afeta a coerncia.

    Resposta Item errado.

    [...]

    [...]

    [...]

    26. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/2011) Nos trechos que de fatodesprezava (L.7) e que ensinamentos tirei da leitura (L.22), o elemento

    que recebe a mesma classificao morfossinttica.

    Comentrio Na linha 7, o vocbulo classifica-se como pronome relativo,

    substitui o antecedente mulheres e introduz orao subordinada adjetiva

    restritiva.

    Na linha 22, o que conjuno integrante, introduz oraosubordinada substantiva objetiva direta.

    Resposta Item errado.

    Verbosa) FLEXES VERBAIS

    Voz

    1. ATIVA indica que o processo verbal foi praticado pelo sujeito do verbo.Ex.: Ca b r a l descobriu o Brasil.

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    2. PASSIVA indica que o processo verbal foi sofrido pelo sujeito do verbo.Ex.: O B r a s i l foi descoberto por Cabral.

    ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o

    SUJEITO da voz ativa (Cabral) torna-se AGENTE DA PASSIVA, assim como o

    OBJETO DIRETO da voz ativa (o Brasil) torna-se SUJEITO da voz passiva.

    2 Entretanto, quando o SUJEITO da voz ativa for

    INDETERMINADO, na voz passiva no haver AGENTE DA PASSIVA.

    Ex.: Resolveram as questes. voz ativa com sujeito indeterminado.

    As questes foram resolvidas. (ou Resolveram-se as questes.) voz

    passiva sem agente da passiva.

    3 A voz passiva pode ser dividida em verbal ou analtica e

    pronominal ou sinttica.

    Ex.:Aquelas crianas f o r a m a b a n d o n a d a s . verbo auxiliar + verbo principal

    no particpio = analtica.

    A b a n d o n a r a m - s e aquelas crianas. verbo TRANSITIVO DIRETO +

    pronome SE = sinttica.

    Agora considere o seguinte trecho: [...] Pacientes afetados pela

    sndrome ultrapassaram muito a fronteira da adaptabilidade s demandas

    [...]. Novamente, vamos treinar a transformao da voz ativa para a passiva.

    VOZ ATIVA VOZ PASIVA

    SujeitoPacientesafetados pela

    sndrome

    Agente da

    passiva

    pelos pacientesafetados pela

    sndrome

    Verbo

    transitivo

    direto

    ultrapassaram (o

    que?)

    Locuo verbal

    (v o z p a s s i v a

    a n a lt ic a)

    foi ultrapassada

    Objeto direto

    a fronteira da

    adaptabilidade s

    Sujeito

    paciente

    A fronteira da

    adaptabilidade s

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    demandas demandas

    H ainda alguns cuidados a respeito das vozes passiva e ativa:

    a) F i c o u - s e feliz com o resultado. verbo de LIGAO + SE =sujeito indeterminado

    b) V i v e - s e bem neste lugar. verbo INTRASITIVO + SE =sujeito indeterminado

    c) P r e c i s a - s e de professores. verbo TRANSITVO INDIRETO +SE = sujeito indeterminado

    d) Am a - s e aDeus. Verbo TRANSITIVO DIRETO + SE + OBJETODIRETO PREPOSICIONADO = sujeito indeterminado

    3. REFLEXIVA indica que o processo verbal praticado e sofrido pelosujeito ao mesmo tempo.

    Ex.: No m econsidero to importante.

    Reservamo-n o so direito de ficar calado.

    Ele s edeu um presente.

    ATENO! 1 Observe, de acordo com os exemplos anteriores, que o verbo

    vem acompanhado de um pronome oblquo que lhe serve de objeto e

    representa a mesma pessoa do sujeito.

    2 Na prtica, identifica-se a voz reflexiva acrescentando,

    conforme a pessoa, as expresses a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo,

    etc.

    Ex.: Feri-me a m im m e sm o .

    Julgai-vos a v s m e sm o s .

    3 No plural, a voz reflexiva pode indicar reciprocidade.

    Ex.: Os amigos se cumprimentaram.

    Amavam-se u m a o o u t r o .

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    1 Um dos aspectos mais notveis da aventura do homem

    ao longo da histria tem sido seu constante anseio debuscar novas perspectivas, abrir horizontes desconhecidos,

    4 investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o

    conhecimento. Desde seus primrdios, os seres humanos

    dedicam-se a investigar e a pesquisar, sendo esta curiosidade,

    7 este desejo de conhecer, uma das mais significativas foras

    impulsoras da humanidade. O fato que essa ininterrupta e

    incansvel luta pelo saber tem sido uma das mais importantes

    10 atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazo ao seu

    insacivel af de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar

    em toda sua plenitude a livre aventura do esprito, o homem

    13 depara-se com seus limites. [...]

    Ivan de Arajo Moura F. Conflitos ticos em psiquiatria. In: Jos E. Assad (Coord.).

    Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptaes).

    27. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Seriam preservadas acorreo gramatical do texto, bem como a coerncia de sua

    argumentao, se, em lugar de tem sido (l.2), fosse usada a forma

    verbal ; no entanto, a opo empregada no texto ressalta o carter

    contnuo e constante dos aspectos mencionados.

    Comentrio Vamos reescrever a passagem utilizando a forma verbal

    sugerida: Um dos aspectos mais notveis da aventura do homem ao longo da

    histria seu constante anseio.... Pronto, ficou claro que realmente no

    existe problema. Usado no presente, o verbo ser indica um fato atual,

    simultneo ao ato da fala. Mas o pretrito perfeito composto, de fato, imprime

    passagem um aspecto durativo, contnuo, no limitado no tempo. Ns j

    resolvemos uma questo parecida nesta aula (pg. 61, questo 10). Na

    ocasio, citei Cunha e Cintra para embasar a resposta. Agora a vez de

    ouvirmos o que Cegalla tem a nos dizer: O pretrito perfeito composto traduz

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    um fato passado repetido, ou que se prolonga at o presente:

    Tenho-lhe dado sempre bons conselhos.Resposta Item certo.

    1 O regime trabalhista, ao adotar estratgias de proteo

    sade do trabalhador, institui mecanismos de monitorao

    dos indivduos, visando a evitar ou identificar precocemente os

    4 agravos sua sade, quando produzidos ou desencadeadospelo exerccio do trabalho. [...]

    Elias Tavares de Arajo. Percia mdica. In: Jos E. Assad (Coord.). Desafios

    ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 241 (com adaptaes).

    28. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Superior/2010) Para se realar mecanismosde monitorao (l.2), em vez de regime trabalhista (l.1), poderia ser

    usada a voz passiva, escrevendo-se so institudos em vez de institui

    (l.2), sem que a coerncia entre os argumentos e a correo gramatical

    do texto fossem prejudicadas.

    Comentrio Faa a troca exatamente como sugere o examinador e constate

    o quanto descabida a proposio: O regime trabalhista [...] so institudos

    mecanismos de monitorao dos indivduos.... Notou a falta de concordncia

    entre sujeito e verbo? Notou que no h agente da passiva corretamente

    indicado pelo vocbulo pelo (contrao da preposio per com o artigo o). Aalterao adequada deveria ser assim: Mecanismos de monitorao dos

    indivduos so institudospelo regime trabalhista....

    Resposta Item errado.

    [...]

    10 A declarao no previu que o desenvolvimento

    capitalista chegasse sua atual etapa de globalizao e de

    capitais volteis, especulativos, que, sem controle, entram e

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    13 saem de diferentes pases, gerando instabilidade permanente

    nas economias perifricas. Talvez fosse o caso de se afirmar,[...]

    Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).

    Direitos mais humanos. Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).

    29. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) A orao A declaraono previu (l. 10) poderia ser corretamente reescrita da seguinte forma:

    Na declarao, no se previu.

    Comentrio A banca resolveu explorar a mudana de voz verbal, que veio

    acompanhada por outras modificaes. Em vez de transformar o sujeito (A

    declarao) em agente da passiva, a banca tornou-o adjunto adverbial

    (antecipado, o que justifica o uso da vrgula): Na d e c l a rao. At aqui, tudo

    bem. No podemos dizer que a nova redao est errada s por causa disso.

    Tambm no h incorreo na formao da voz passiva sinttica (formada pela

    combinao de verbo transitivo direto com pronome apassivador): s e p r e v i u ,nem na posio procltica do tal pronome, atrado pelo advrbio n o. Com a

    nova redao, a forma verbal p r e v i u passou a concordar com o sujeito

    oracional q u e o d e s e n v o l v i m e n t o c a p i t a l i s t a ch e g a s se ...

    Resposta Item certo.

    [...]

    que fragiliza e subordina economias nacionais. No

    admissvel que grupos privados transnacionais no mais do

    19 que trs centenas , com negcios que vo do setor produtivo

    industrial ao setor financeiro, passando pela publicidade e pelas

    comunicaes, sejam, na verdade, o verdadeiro governo do

    22 mundo, hegemonizando governos e naes, derrubando

    restries alfandegrias, impondo seus interesses particulares.

    [...]Francisco Alencar. Para humanizar o bicho homem. In: Francisco Alencar (Org.).

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    Direitos mais humanos. Braslia: Garamond, 2006. p. 17-31 (com adaptaes).

    30. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) A correo gramatical dotexto seria mantida caso o trecho No admissvel (l. 17-18) fosse

    substitudo por No se admitem.

    Comentrio Na redao original, o verbo ser est na voz ativa e concorda

    na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional que grupos privados

    transacionais... sejam... o verdadeiro governo do mundo. Na redao

    proposta, o sujeito continua o mesmo, embora o verbo se flexione na vozpassiva sinttica. Portanto no h razo para que o verbo ser se flexione na

    terceira pessoa do plural.

    Resposta Item errado.

    1 No sculo XIX, enfatizou-se, nos mais diversos

    domnios, a busca de explicaes sobre as origens dos

    homens, das sociedades, das naes. Foi dentro desse quadro

    [...]

    Mrcia Regina Capelar Naxara. Cientificismo e sensibilidade romntica.

    Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 2004, p. 24-35 (com adaptaes).

    31. (Cespe/TRT 21 Regio/Analista Judicirio/2011) Atenderia prescriogramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em

    vez de enfatizou-se.

    Comentrio Sim. O sujeito continuaria sendo a expresso a busca de

    explicaes sobre as origens; o verbo continuaria na voz passiva (apenas

    passaria de passiva sinttica para passiva analtica). O gnero feminino do

    vocbulo enfatizada justifica-se pela concordncia do particpio com o

    substantivo busca.

    Resposta Item certo.

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    Nmero e Pessoa

    1 2 3singular eu tu ele/ela

    plural ns vs eles/elas

    Modo e Tempo

    Os modos indicam as diferentes maneiras de um fato se realizar.

    Os tempos situam o fato ou a ao verbal dentre de determinado momento

    (durante o ato da comunicao, antes ou depois dele). Mais frente falareimelhor sobre o emprego dos tempos e modos.

    MODOS TEMPOS SIMPLES

    i n d i c a t i v o

    presente (tenho)

    pretrito

    perfeito (tive)

    imperfeito (tinha)

    mais-que-perf. (tivera)

    futurodo presente (terei)

    do pretrito (teria)

    s u b j u n t i v o

    presente (tenha)

    pretrito imperfeito (tivesse)

    futuro (tiver)

    i m p e r a t i v o afirmativo (tem tu)

    negativo (no tenhas tu)

    MODOS TEMPOS COMPOSTOS

    I n d i c a t i v o

    pretritoPerfeito (tenho/hei cantado)

    mais-que-perfeito (tinha/havia cantado)

    futuro do presente (terei/haverei cantado)

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    do pretrito (teria/haveria cantado)

    S u b j u n t i v o

    pretritoPerfeito (tenha/haja cantado)

    mais-que-perfeito (tivesse/houvesse cantado)

    futuro (tiver/houver cantado)

    ATENO! 1. O quadro acima uma sntese da formao dos tempos

    compostos da voz ativa. Eles so formados pelos verbos auxiliares ter ouhaver, seguidos do particpio do verbo principal.

    Ex.: Temos estudado muito.

    Tinha posto a televiso na sala.

    Havamos chegado tarde.

    2. Note que no h tempos compostos relativos ao

    presente e ao pretrito imperfeito. Eles so usados para formar,

    respectivamente, o pretrito perfeito composto e o pretrito mais-que-perfeito

    composto. Tambm no h tempo composto relativo ao modo imperativo.3. O tempo composto da voz passiva formado com o

    emprego simultneo dos auxiliares terou havere ser, seguidos do particpio

    do verbo principal.

    Ex.: Temos sido ensinados pelo professor.

    O casal havia sido visto no restaurante.b) EMPREGO DOS MODOS VERBAIS

    Indicativo: associado a aes presentes, pretritas (ou

    passadas) ou futuras que consideramos de ocorrncia certa.

    Subjuntivo: tambm associado a acontecimentos presentes,

    pretritos ou futuros; mas com ocorrncia provvel, hipottica, duvidosa.

    Imperativo: associado a ordens, pedidos, splicas que

    desejamos.

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    Ateno! Quanto s formas nominais do verbo, o infinitivo indica a ao

    verbal em si mesma; o gerndio indica a ao em processo; o particpio

    indica uma ao em curso ou um adjunto de um substantivo.

    c) EMPREGO DOS TEMPOS VERBAISO presente do indicativo pode indicar valores semnticos tais

    como:

    1. fato que se realiza no momento do discurso.Ex.: A turma toda estuda agora.

    2. fato permanenteEx.: O sol aquece a Terra.

    3. fato habitual.Ex.: Aquele atleta levanta cedo, alimenta-se bem e treina

    intensamente.

    4. presente histrico, ou seja, substitui o pretrito para enfatizara descrio do fato, conferir mais vivacidade a ele.

    Ex.: Antes de subir aos cus, Jesus diz a seus discpulos: Eu sou o

    caminho, a verdade, e a vida. Ningum vem ao Pai seno por mim (Joo

    14:6).

    5. certeza do fato a que nos referimos e que acontecerbrevemente, substituindo o futuro do presente.

    Ex.: O artilheiro disse quejoga amanh.

    Presidente americano chega amanh ao Brasil.

    linguagemjornalstica

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    ATENO! Esses dois ltmos casos tm surgido com frequncia em provas.

    Mais frente, resolveremos uma qusto semelhante. Recomendo bastante

    ateno a eles.

    O pretrito perfeito do indicativo indica que o fato foi

    perfeitamente concludo.

    Ex.: O ru recorreu da deciso do juiz.

    Tambm recorrente em provas a discusso sobre os aspectos

    indicados pelo pretrito imperfeito do indicativo. Fique atento aos valores

    semnticos desse tempo verbal:

    1. indica fato que ocorria habitualmente.Ex.: Joozinho era o primeiro a terminar as provas.

    2. seu uso em substituio ao presente traduz cortesia e atenuauma afirmao ou um pedido.

    Ex.: Eu queria saber se o diretor j chegou.

    3. indica simultaneidade entre dois fatos passados.Ex.: Os alunos estudavam para o concurso quando o edital foi

    publicado.

    4. denota uma consequncia de um fato hipottico; substitui,nesses casos, o futuro do pretrito.

    Ex.: Houvesse estudado mais, passava em primeiro lugar.

    O pretrito mais-que-perfeito do indicativo indica um fato

    passado e anterior a outro tambm passado.

    Ex.: Quando o candidato chegou ao local do concurso, o porto j

    se fechara.

    Pode tambm surgir em frases optativas:

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    Ex.: Quem me dera casar com ela...

    O futuro do presente do indicativo pode, alm de indicar um

    fato que ainda vai acontecer, sugerir valor semntico de imperativo:

    Ex.: Nas frias, viajaremos para Caldas Novas.

    No adulterars (xodo 20:13)

    Entre os valores semnticos do futuro do pretrito do

    indicativo, destaco:

    1. o que indica ao futura expressa no passado.Ex.: Em virtude dos acontecimentos, decidiram que ficariam em

    casa.

    2. aquele que indica um fato cuja realizao depende de umacondio que no se concretizou no passado e que,

    provavelmente, no se realizar.

    Ex.: Se estudssemos mais, obteramos a classificao.

    CUIDADO! Empregando-se a forma verbal da primeira orao no presente ou

    no futuro do subjuntivo (e s t u d e m o s ou e s t u d a r m o s ), com as devidas

    modificaes, a condio expressa por ela ser tomada como uma hiptese

    que poder ocorrer, ou no.

    Caso estudemos mais, obteremos a classificao.Se estudarmos mais, obteremos a classificao.

    Em relao ao subjuntivo, note que ele pode indicar hiptese,

    condio, vontade do indivduo que fala enunciadas no presente, no pretrito

    ou no futuro.

    Ex.: Meu desejo que todos s e j am aprovados. (p r e s e n t e d o

    s u b j u n t i v o )

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    Paula talvez lhe t e l e f o n a s s e noite. (p r e tr i t o im pe r f e i t o

    d o s u b j u n t i v o )Se e s t u d a r e s , ters bom resultado. (f u t u r o d o s u b j u n t i v o )

    Tambm digno de nota o emprego do p r e tr i t o im pe r f e i t o d o

    s u b j u n t i v o como condio para a ocorrncia de outra ao verbal.

    Ex.: Se e s t u ds s em os mais, obteramos a classificao.

    1 evidente que vivemos em um momento prodigioso

    da tcnica, com transformaes profundas das noes de espao

    e tempo; mas a poltica do esprito no acompanha esse

    4 alargamento do mundo: pelo contrrio, vemos dominar no

    homem o encolhimento das fronteiras ticas e o esquecimento

    de algumas ideias essenciais que fundam o humanismo. Nada

    7 vemos de semelhante ao que aconteceu, no plano das ideias, emoutro momento de grandes transformaes da tcnica e tambm

    de grandes descobertas o sculo XVI , com o

    10 renascimento de um mundo esquecido e das doutrinas dos

    velhos filsofos da Grcia e do Oriente, e, com elas, a crtica e

    a dissoluo de antigas crenas que davam ao homem

    13 a certeza do saber e a segurana da ao. Na poca dos

    descobrimentos, dos Renascimentos, das incertezas, o espaotornou-se uma pluralidade de espaos; o tempo, uma

    16 pluralidade de tempos. Hoje, quando predominam as

    estatsticas como definidoras e reguladoras da vida social e

    poltica, as verdades matemticas so inquestionveis, at

    19 mesmo nos sonhos. Espao e tempo tornam-se unidades

    sistematizadas. Portanto, esta concepo engendra e , ao

    mesmo tempo, engendrada pela ideia de sistema, que a plena

    22 realizao da racionalidade contempornea.

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    Adauto Novaes. Sobre tempo e histria. In: Adauto

    Novaes (Org.). Tempo e histria. So Paulo: Companhia

    das Letras, p. 14-5 (com adaptaes).

    32. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010 adaptada) Julgue os itens abaixo arespeito das alteraes propostas para as estruturas lingusticas do texto.

    (A) A preposio na expresso com o renascimento (l.9-10) introduz uma

    ideia de causa para as grandes transformaes (l.8); por isso, a

    reescrita como devido o renascimento preservaria a coerncia e a

    correo gramatical do texto.(B) Em o espao tornou-se uma pluralidad