AFT_II_PACTEOEXE_Aula 35 - Portugues - Aula 07.pdf

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    PORTUGUS P/ AFT - TEORIA E QUESTES COMENTADASPROFESSOR: DCIO TERROR

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    Aula 7

    (Semntica e continuao coesa e coerente)

    Ol, pessoal!E, ento? Como esto os estudos?No deixem a matria acumular, ok!!!Vamos nossa aula 7. Ela trata da semntica e da continuao coesa e

    coerente.Primeiro, vamos falar da semntica!!!!Conhecer o sentido das palavras e suas relaes na frase necessrio

    para o melhor entendimento do texto. A banca ESAF tem cobrado bastante adiferena entre essas duas palavras a seguir:Denotao e conotao:As palavras podem ser empregadas em sentido literal ou figurativo. Por

    esse motivo, elas podem ser divididas em dois grupos: denotativo econotativo.

    Denotao o sentido literal da palavra. Por exemplo, podemos dizer:A ona uma fera.

    O vocbulo fera significa animal bravio e carnvoro. Esse o seusentido literal.

    Mas, por associao, visto que as feras tm muita astcia, agilidade,agressividade, esse vocbulo ganha uma dimenso alm do literal. o quechamamos de conotao. Este sentido normalmente aparece nos dicionrioscom a abreviatura fig..

    Por associao ideia de agilidade, podemos dizer:Ele uma ferano computador.

    Podemos, tambm, associ-lo braveza:O meu chefe est uma feracomigo.

    Vamos a mais alguns exemplos de denotao, agora com a palavrajoia:Essajoiaem seu pescoo est h vrias geraes em nossa famlia.O rubi umajoiaque encanta meus olhos.

    Aquele vaso, provavelmente chins, umajoiade raro acabamento.

    Vamos comparar com o sentido conotativo:

    Ela umajoiade menina.Quejoiaesse cachorrinho!Minha irm se tornou umajoiamuito especial.

    Algumas vezes a banca ESAF apenas pergunta se a palavra destacada notexto possui valor denotativo ou conotativo.

    Portugus p/ Auditor-Fiscal do Trabalho(teoria e questes comentadas)

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    Questo 1:Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional 1998Fragmento do Texto: Existem problemas de conceituao de impostos, dedesonerao imperfeita, de tributao em cascata e de estreiteza das bases detributao, que distorcem a incidncia tributria, alm de elevaremexcessivamente a carga tributria microeconmica.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A expresso tributao em cascata formou-se por processo metafrico.Comentrio: Entendamos aqui que a metfora um processo conotativo.Literalmente, a palavra cascata significa pequena queda dgua. Essesentido estendido figurativamente para uma cadeia de aes cumulativas,umas sobre as outras, que se avolumam num resultado.

    Assim, a tributao em cascata entendida como aquela que resultado de uma tributao sobre a outra, cumulativamente. Por isso, hmetfora (sentido figurativo).Gabarito: C

    Questo 2:Analista de Finanas e Controle - CGU 2008Fragmento do texto: preciso que sejam adotadas medidas indispensveispara dar continuidade ao crescimento, entre elas os investimentos necessrios nossa infra-estrutura (energia eltrica, portos, rodovias e ferrovias), amelhoria no nvel da educao, aprovao das reformas tributria, sindical,previdenciria e trabalhista e a desburocratizao dos servios pblicos. Semisso, estaremos condenados costumeira gangorra de sempre, com nmerosbons num ano e ruins no outro, eternos dependentes dos humores daeconomia mundial.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

    A expresso costumeira gangorra (. 6) est sendo empregada em sentidodenotativo.Comentrio: A palavra gangorra literalmente (denotativamente) significaum engenho manual, que permite a movimentao alternada de esteios. Porisso, utilizado como diverso infantil (balano), por pequenos produtoresagrcolas etc.

    Esse movimento alternado pode ser estendido figurativamente(conotativamente) como instabilidade, segundo o emprego no texto. Assim, aexpresso costumeira gangorra est sendo empregada com valor conotativo,e no denotativo.Gabarito: E

    Questo 3:MPOG 2009 - Especialista em Polticas Pblicas e Gesto GovernamentalFragmento do texto: A pior fase da crise foi superada, a reao comeou e aproduo brasileira deve crescer neste ano 0,8%, segundo a nova projeo doBanco Central (BC), contida no Relatrio de Inflao, uma ampla anlisetrimestral da economia nacional e do cenrio externo. A estimativa maisanimadora que a dos especialistas do setor privado. A Confederao Nacionalda Indstria (CNI) prev uma contrao de 0,4%. No setor financeiro, a bolade cristal dos economistas indicava, no comeo da semana, um PIB 0,57%

    menor que o de 2008.Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

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    A expresso bola de cristal (.6,7) est sendo empregada no sentidodenotativo de transparncia.Comentrio: O uso da expresso bola de cristal no de sentido literal,denotativo; mas de sentido figurativo (conotativo). No h literalmente umabola de cristal, esta expresso foi utilizada remetendo ideia de previso, e

    no de transparncia.Gabarito: E

    Questo 4:Oficial de Chancelaria MRE 2002Fragmento do texto:Alm de estabelecer um parmetro esportivo at aquiintransponvel, Pel parte de uma outra epopia. Sem ele, talvez o Brasil notivesse derrotado nem o complexo de inferioridade de sua sociedade em geralnem o racismo velado que se manifestava at no futebol.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A palavra epopia(. 2) est sendo utilizada em sentido figurado, pois no se

    refere a um poema longo, mas a uma ao ou srie de aes grandiosas.Comentrio: Veja que a prpria questo transmitiu o sentido literal dapalavra epopia. Na arte potica, esta palavra significa denotativamente

    poema de longo flego acerca de assunto grandioso e heroico. Este sentido estendido conotativamente a aes que figuram grandeza, herosmo. Por isso,conotativamente significa ao ou srie de aes grandiosas, como afirma aquesto.

    A ao de Pel no est sendo definida literalmente, masconotativamente como atos grandiosos: ajudou a sociedade brasileira aderrotar o complexo de inferioridade e o racismo velado que se manifestavaat no futebol.

    Assim, a questo est correta.Gabarito: C

    Tambm percebemos que a banca ESAF tem cobrado bastante a relaode sentido entre as palavras. Logicamente, no temos que decorar o sentidode todas elas, mas devemos sempre procurar entender o contexto em que seencontram para perceber seu sentido. o que chamamos de sinnimoscontextuais.

    Vocbulos sinnimosso aqueles que possuem o mesmo sentido. umtema de suma importncia para a interpretao de textos e tambm para a

    coeso referencial, pois se pode substituir palavra anteriormente expressa poroutra de igual valor, evitando a repetio viciosa.

    Joanaprocedeude Manaus.Joana veiode Manaus.

    A substituio deprocedeupor veiono altera o sentido da frase, poisos verbos so sinnimos.

    s vezes, pode ser explorado o valor oposto, so as chamadas palavrasantnimas. O mesmo trabalho de substituio realizado anteriormente podeocorrer com palavras de valor oposto e a insero de uma palavra negativa ou

    de um prefixo negativo. Assim, preservaro o mesmo sentido. Veja:Ele foi grosseiro. Ele nofoi delicado. Ele foi indelicado.

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    Questo 5:Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional 1998Fragmento do Texto: As distores, no caso, decorrem da baixa abrangnciade nossa base de tributao, aliada a modificaes no-intencionais naincidncia tributria, derivadas da inflao, da sistemtica tributria e dareintroduo de alguns impostos em cascata, que impedem, ademais, o fine

    tuning da poltica tributria e a perfeita desonerao dos impostos.Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A palavra desonerao (.5) relaciona-se semntica e morfologicamente a

    exonerao.Comentrio: A questo pediu o conhecimento de semntica (o sentido daspalavras) e de morfologia (formao da palavra, classe gramatical).

    Primeiro, vamos ao aspecto semntico: o vocbulo desoneraosignifica desobrigar-se, exonerao, iseno. Assim, desonerao e

    exonerao so sinnimos contextuais.Quanto ao aspecto morfolgico, os dois vocbulos so substantivos, com

    base no mesmo radical (-oner-). Apenas houve a insero de prefixos (ex-,des-), vogal temtica a e sufixo de substantivo (-o). Assim, tambm hrelao morfolgica entre essas duas palavras.Gabarito: C

    Questo 6:Oficial de Chancelaria MRE 2002Fragmento do texto: Desde o sculo XIX, a mdia desempenhou papelfundamental na construo de uma esfera pblica de presso social. Suapluralidade natural de vozes e seu papel fiscalizador sempre foram ossinnimos mais evidentes do que entendemos por democracia. O fato que osculo XXI nasceu assistindo a uma estranha metamorfose da mdia. Nestesentido, o caso paradigmtico foi Silvio Berlusconi: o primeiro-ministro italianoque hoje controla praticamente todo o sistema de comunicaes da Itlia.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A expresso caso paradigmtico(linha 6) equivale a caso prototpico.Comentrio: Este mais um caso de sinnimo, pois o adjetivo

    paradigmtico gerado do substantivo paradigma, que significa modelo.Da mesma forma, o adjetivo prototpico gerado do substantivo prottipo,o qual tambm tem o sentido de modelo. Assim, essas duas palavras sosinnimas.Gabarito: C

    Questo 7:MPOG 2002 - Analista de Planejamento e OramentoEm cada par de palavras, escolha a que preenche com propriedade a

    respectiva lacuna do texto, e depois marque a seqncia correta.

    A maioria das anlises sobre a crise de _____1____ que caracterizou aprimeira dcada aps a _____2_____ da democracia no pas consistiria em

    _______3_________ suas origens a problemas derivados da prpria transiodemocrtica, tais como a exploso de ________4______, a sobrecarga da

    _______5______, o excesso de presses e outras restries decorrentes do

    alargamento da participao poltica. Dessa forma, o governo, ______6______por exigncias excessivas e mesmo contraditrias, ver-se-ia impossibilitado dedeliberar e agir com a ______7_______ e a segurana necessrias, tendo em

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    vista o carter emergencial da crise. _______8________ a esse diagnsticoest o pressuposto de um conflito inevitvel entre o reconhecimento do teorexplosivo da crise e o aprofundamento da democracia mediante a ampliaodos espaos de participao dos direitos de cidadania.

    (Adaptado de Eli Diniz)

    1. a) governabilidade b) globalizao2. a) represso b) instaurao3. a) retomar b) atrelar4. a) demandas b) denncias5. a) dvida b) agenda6. a) acossado b) diversificado7. a) presteza b) imparcialidade8. a) Oposto b) Subjacentea) a, b, a, a, b, b, a, ab) a, a, b, b, a, b, a, a

    c) a, b, b, a, b, a, a, bd) b, b, a, a, b, a, a, be) b, a, b, b, b, a, b, aComentrio: Para resolver esta questo, devemos observar as alternativascom palavras que so mais adequadas ao contexto e ir eliminando as quetrazem prejuzos ao texto.

    Veja que a primeira lacuna deve ser preenchida pelo substantivogovernabilidade, pois entendemos que houve crise de governabilidade, e node globalizao. Assim, j podemos eliminar as alternativas (D) e (E).

    Na lacuna 2, podemos perceber que a democracia foi instaurada, e noreprimida. Por isso, o substantivo adequado instaurao. Assim,eliminamos a alternativa (B).

    Na lacuna 3, os complementos verbais suas origens e a problemasderivados da prpria transio democrtica s cabem ao verbo atrelar, poiseste transitivo direto e indireto (atrelar alguma coisa a outra). Estecomplemento no cabe ao verbo retomar, pois este apenas transitivodireto. Assim, est correta a seguinte construo:

    A maioria das anlises sobre a crise (...) consistiria em atrelarsuas origens aproblemas derivados da prpria transio democrtica.

    Isso nos mostra que a alternativa (C) a correta.

    J resolvemos a questo, mas devemos confirmar!!!Para isso, basta inserirmos todos os vocbulos da alternativa (C):

    A maioria das anlises sobre a crise de governabilidadeque caracterizou aprimeira dcada aps a instaurao da democracia no pas consistiria ematrelarsuas origens a problemas derivados da prpria transio democrtica,tais como a exploso de demandas, a sobrecarga da agenda, o excesso de

    presses e outras restries decorrentes do alargamento da participaopoltica. Dessa forma, o governo, acossado por exigncias excessivas emesmo contraditrias, ver-se-ia impossibilitado de deliberar e agir com aprestezae a segurana necessrias, tendo em vista o carter emergencial dacrise. Subjacente a esse diagnstico est o pressuposto de um conflitoinevitvel entre o reconhecimento do teor explosivo da crise e o

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    aprofundamento da democracia mediante a ampliao dos espaos departicipao dos direitos de cidadania.Gabarito: C

    Questo 8:Secretaria de Fazenda RJ 2010

    Assinale a opo incorreta em relao ao texto abaixo.1

    5

    10

    O desemprego cruel porque solapa um dos mais importantes valoresdo homem: a dignidade. Dezenas de utopias e de arquiteturas sociaisforam construdas ao longo dos sculos com o objetivo de imunizar asociedade dessa praga. Especialmente na Europa Ocidental, os governostrataram de prover seus pases de mecanismos de conteno dos choquesprovocados pela falta de trabalho: seguro-desemprego, bolsa-alimentao, previdncia social e outros.

    Alguns observam que os resultados no so expressivos. Outro jeitode avali-los levar em conta os enormes estragos econmicos, sociais e

    principalmente polticos que sobreviriam se toda essa estrutura deseguridade social no tivesse sido montada.

    (Celso Ming, O Estado de S. Paulo, 2/6/2010, com adaptaes)

    a) O termo porque(.1) estabelece uma relao de causa e consequnciaentre as ideias do perodo.

    b) A palavra solapa(.1) est sendo empregada no sentido de destri,abala, mina.

    c) O trecho Dezenas de utopias e de arquiteturas sociais foramconstrudas(.2 e 3) admite ser corretamente substitudo porConstruram-se dezenas de utopias e de arquiteturas sociais.

    d) A expresso dessa praga(.4) retoma de forma coesiva a ideia dedesemprego.

    e) Em avali-los(.9) o pronome -los retoma o antecedente Alguns.Comentrio: A alternativa (A) est correta, pois a conjuno porque iniciauma orao subordinada adverbial causal. Veja que podemos substituir estaconjuno por pois, porquanto, j que etc. Veja:O desemprego cruel pois solapa um dos mais importantes valores dohomem: a dignidade.O desemprego cruel j que solapa um dos mais importantes valores do

    homem: a dignidade.Quando h uma orao subordinada adverbial causal, temos o motivo dainformao da orao principal, a qual entendida como consequncia. Assim,percebemos que O desemprego cruel a orao principal e possui o valorde consequncia (resultado), e o motivo (a origem) expresso pela orao

    porque solapa um dos mais importantes valores do homem: a dignidade.A alternativa (B) est correta, pois o verbo solapar tem o sentido de

    arruinar, destruir. Assim, subentendemos tambm os verbos abalar eminar.

    A alternativa (C) est correta. Houve apenas a transformao da voz

    passiva analtica em sinttica. O verbo Construram transitivo direto, se o pronome apassivador, e o sujeito paciente dezenas de utopias e dearquiteturas sociais

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    A alternativa (D) est correta. Veja que desemprego caracterizadocomo cruel. Isso permite que o autor utilize um vocbulo depreciativo, como

    praga para fazer referncia a ele.A alternativa (E) a errada, pois o pronome -los retoma o substantivo

    resultados, e no o pronome Alguns.

    Gabarito: E

    Questo 9:Secretaria de Fazenda RJ 2010Assinale a opo que apresenta o sentido em que a palavra est sendoempregada no texto.1

    5

    10

    15

    Se a primeira etapa da crise mundial, deflagrada por insolvnciasno mercado de hipotecas americano, serviu de libi para o governo partirdo diagnstico correto de que era preciso aumentar os gastos paraexecutar os gastos errados por no poderem ser cortados depois, nahora de evitar presses inflacionrias , agora a crise na Europa mostra o

    outro lado dessas liberalidades fiscais: a quebra tcnica de pases.Entre as causas dos desequilbrios oramentrios acham-seinjees de recursos no mercado para evitar a desestabilizao total dosistema financeiro, criando dficits agravados pela recesso de 2009 e aconsequente retrao na coleta de impostos. Mas h tambm muitairresponsabilidade na concesso de aumentos a servidores pblicos,ampliao insensata de benefcios previdencirios e assistenciais.

    Os desequilbrios europeus, mais graves na Grcia, na Espanha, emPortugal, na Irlanda e na Itlia, funcionam como pea pedaggica paraBraslia, onde muitos bilhes em aumento de despesas tm sido

    contratados. (O Globo, Editorial, 28/5/2010)a) deflagrada(.1) terminadab) insolvncias(.1) inadimplnciasc) libi(.2) acusaod) injees(.8) subtraese) pedaggica(.14) deseducativaComentrio: A alternativa (A) est errada, porque o vocbulo deflagradatem o sentido de ocorrida. Note que terminada tem o sentido de finalizada.Assim, est fora do que o contexto permite interpretar.

    A alternativa (B) a correta, porque solvncia a qualidade dosolvente (aquele que paga). Com a insero do prefixo de negao in,temos o vocbulo insolvncia tendo, ento, o sentido contrrio: aquele queno paga (inadimplente).

    A alternativa (C) est errada, pois libi o meio de defesa que o ruapresenta provando sua presena, no momento do crime ou do delito, emlugar diferente daquele em que este foi cometido. J acusao a imputaodo crime, incriminao.

    A alternativa (D) est errada, pois injees tem sentido de adio eno de subtrao.

    A alternativa (E) est errada, pois pedaggica referente educao.J o adjetivo deseducativa o contrrio.Gabarito: B

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    Questo 10:Oficial de Chancelaria MRE 2002Fragmento do texto: Desde o sculo XIX, a mdia desempenhou papelfundamental na construo de uma esfera pblica de presso social. Suapluralidade natural de vozes e seu papel fiscalizador sempre foram ossinnimos mais evidentes do que entendemos por democracia. O fato que o

    sculo XXI nasceu assistindo a uma estranha metamorfose da mdia. Nestesentido, o caso paradigmtico foi Silvio Berlusconi: o primeiro-ministro italianoque hoje controla praticamente todo o sistema de comunicaes da Itlia.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A expresso estranha metamorfose(.5) contribui para criar uma idianegativa das transformaes por que a mdia passou no incio do sculo XXI.Comentrio: Esta questo explora os sinnimos e tambm a estrutura textualque nos ajuda a entender o contexto da expresso estranha metamorfose.

    Sabemos que a palavra metamorfose significa mudana,transformao. O adjetivo estranha no nos indica explicitamente que seja

    algo negativo, mas algo inesperado. Assim, devemos observar se a estruturatextual nos aponta este lado negativo.Veja que o texto se inicia com o elogio mdia, seus aspectos positivos

    a mdia desempenhou papel fundamental na construo de uma esfera pblicade presso social, Sua pluralidade natural de vozes e seu papel fiscalizadorsempre foram os sinnimos mais evidentes do que entendemos pordemocracia.

    Porm, do terceiro perodo em diante, notamos um contraste iniciadopela expresso O fato que. Como antes havia um elogio mdia e agora hum contraste, percebemos que a estranha metamorfose pela qual passa amdia no sculo XXI algo negativo, pois o primeiro-ministro italiano (...)hoje controla praticamente todo o sistema de comunicaes da Itlia.

    Assim, est correta a afrmativa.Gabarito: C

    Questo 11:SUSEP 2006 Agente Executivo1

    5

    10

    Na compreenso marxista de Estado, esse um mecanismo controladordos cidados comuns, das relaes de propriedade, do regime dealternncia dos seus poderes polticos. a concepo ideolgica eeconmica do Estado que determina a concentrao de riqueza material eespiritual nas mos de poucos e condena a maioria da populao pobreza material e a sobreviver sem escolas, sem instruo que lhespossibilite ascenso social e sem educao que lhes permita sair dadependncia da elite dominadora. Esse conceito tem carter trgico eescatolgico, pois prega o fim do Estado como nico modo de se construiruma sociedade materialmente justa.

    (Oscar dAlva e Souza Filho)Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

    O sentido da palavra escatolgico(.9), no contexto em que se encontra, estassociado idia de grotesco, ridculo.Comentrio: O adjetivo escatolgico uma palavra composta, a qual

    formada pelo radical escato-, que significa fim, trmino; pelo radical-log-, que significa cincia que estuda algo; e pelo sufixo formador deadjetivo -ico, que significa referncia, relao. Assim, escatolgico a

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    doutrina sobre a consumao do tempo e da histria, tratado sobre os finsltimos do homem.

    O texto faz referncia concepo ideolgica e econmica do Estadoque determina a concentrao de riqueza material e espiritual nas mos de

    poucos e condena a maioria da populao pobreza material e a sobreviver

    sem escolas, sem instruo que lhes possibilite ascenso social e semeducao que lhes permita sair da dependncia da elite dominadora. Segundoo texto, Esse conceito tem carter trgico e escatolgico, isto , prega o fimdo Estado como nico modo de se construir uma sociedade materialmente

    justa. Note que o prprio texto, por meio da orao coordena sindticaexplicativa pois prega o fim do Estadocomo nico modo de se construir umasociedade materialmente justa j nos d a noo da palavra escatolgico,confirmando que ela no significa grotesco, ridculo, como a questoafirmou.Gabarito: E

    Vamos, agora, trabalhar alguns vocbulos de particularidadesinteressantes: os homnimos, parnimos e expresses afins.

    Homnimas so palavras de som ou grafia iguais e sentidos diferentes.H dois tipos de homnimos: os homnimos homgrafos e homnimoshomfonos.

    Os homgrafosso palavras que tm a mesmagrafia, podendo ter ouno a mesma pronncia e sentido diferente: sede (// lugar principal), sede(// desejo veemente) e sede (//necessidade de ingerir lquido).

    J os homfonosso palavras que tm a mesmapronncia, mas grafiae sentido diferentes: incipiente/insipiente, cesso/seo/sesso.

    J os parnimos so palavras muito parecidas na pronncia e na grafia,mas no so idnticas. Exemplos: delatar/dilatar, iminente/eminente.

    No temos a inteno aqui de elencar todos os parnimos e homnimospara voc decorar, mesmo porque no assim que a banca ESAF cobra. H,sim, alguns vocbulos e expresses que so alvo desta banca, os quais sotrabalhados a seguir.

    1) Uso dos porqus

    1) Porqu (junto e com acento) usado quando for sinnimo demotivo, causa, indagao. Por ser substantivo, admite artigo e pode ir aoplural:

    Os considerandos so osporqusde um decreto.O Relator explicou oporqude cada emenda.Qual oporqudesta vez?

    2) Por qu (separado e com acento) usado quando a expressoaparecer em final de frase, ou sozinha:

    Brigou de novo,por qu?

    Brigou de novo? Por qu?Ria, ria sem saberpor qu.

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    3) Porque (junto e sem acento) usado nos seguintes casos:

    a. Para introduzir explicao, causa, motivo, podendo ser substitudopor conjunes causais comopois, porquanto, visto que:

    Traga agasalho,porquevai fazer frio.(conjuno coordenativa explicativa = pois)

    A reunio foi adiadaporquefaltou energia.(conjuno subordinativa causal = pois)Porque ainda cedo, proponho esperarmos um pouco mais. (conjunosubordinativa causal = como)

    b. Nas frases interrogativas a que se responde com sim ou no:

    Ele no votou o projetoporqueestava de licena?Essa medida provisria est na pauta de votaoporque urgente?

    Na realidade, a conjuno porque continua sendo subordinativaadverbial causal. A diferena que na prpria pergunta j se d a causa(orao subordinada adverbial causal).

    c. Como conjuno de finalidade (=para que), levando o verbo parao subjuntivo. Esta construo arcaica, mas vez por outra tem sidoencontrada:

    Rezoporquetudo corra bem.No expressou sua opinioporqueno desanimasse os colegas.

    Contemporaneamente, para exprimir finalidade, objetivo, prefere-seusarpara que em lugar deporque: Rezo para que tudo corra bem.

    4) Por que(separado e sem acento) usado nos seguintes casos:

    a. nas interrogativas diretas e indiretas:

    Por quevoc demorou tanto?(interrogativa direta)Quero saberpor quemeu dinheiro est valendo menos.(interrogativa indireta)

    b. sempre que se puder inserir as palavras motivo, razo:

    No sei por que ele se ofendeu.(No sei por que motivo ele se ofendeu.)

    O funcionrio explicou por que havia faltado.(O funcionrio explicou por que motivo havia faltado.)

    c. quando a expresso puder ser substituda porpelo qual,pela qual,

    pelos quais, pelas quais, confirma-se que h pronome relativo queantecedido da preposio por:

    A estradapor quepassamos est em pssimo estado de conservao.(A estradapela qualpassamos est em pssimo estado de conservao.)

    Esse o motivopor quea reunio foi adiada.(Esse o motivopelo quala reunio foi adiada.)

    d. quando que for conjuno integrante iniciando oraosubordinada substantiva objetiva indireta ou completiva nominal, comimposio da preposio por pelo verbo ou nome, respectivamente:

    Torcemospor quetudo se resolva logo. (= torcemos por isso)

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    O Relator estava ansioso por quecomeasse a votao. (= ansiosopor isso)

    No se pode confundir este ltimo caso com o uso da conjuno definalidade (conforme acima - n 3, letra c). Veja a diferena:

    No expressou sua opinioporqueno desanimasse os colegas.Note que o nome opinio, anterior conjuno, no exigiu apreposio por. Alm disso, percebe-se a inteno, a finalidade de noexpressar sua opinio:para queno desanimasse os colegas.

    O Relator estava ansioso por que comeasse a votao.

    Aqui, o nome ansiosoexige a preposio por, razo pela qual deveser separada do que.

    Questo 12:SUSEP 2006 Agente ExecutivoOs trechos abaixo so partes seqenciais de um texto. Assinale a opo em

    que h erro gramatical.a) Tudo mudou. No clima antielitista que se seguiu ao fim do regime militar,

    no era mais aceitvel a figura do intelectual como conscincia de umasociedade incapaz de pensar.

    b) Alm disso, com o fim do regime militar, o papel poltico excedente que ascircunstncias tinham imposto aos intelectuais foi devolvido a seusverdadeiros titulares os cidados.

    c) verdade: em grande parte os intelectuais silenciaram.d) Mas se eles ficaram menos loquazes, foi por que a sociedade,

    aparentemente, no precisava mais deles.e) Sua funo estava sendo preenchida pelos pastores evanglicos,

    especialistas no cuidado das almas, e pelos marqueteiros, profissionais doaconselhamento poltico.

    (Adaptado de Sergio Paulo Rouanet)Comentrio: Esta questo explorou o uso dos porqus.

    A alternativa (D) a errada, pois a orao por que a sociedade,aparentemente, no precisava mais deles subordinada adverbial causal.Assim, deve ser iniciada pela conjuno causal porque.

    Naturalmente, na forma como se encontra, no podemos substituir aconjuno porque por pois, porquanto, j que; pois h uma estrutura

    enftica (se...foi porque...). Retirando-se as palavras denotativas enfticasse e foi, mantemos a mesma relao de consequncia-causa. Compare:

    Mas se eles ficaram menos loquazes, foiporquea sociedade, aparentemente,no precisava mais deles.

    Mas eles ficaram menos loquazes, porque a sociedade, aparentemente, noprecisava mais deles.

    Agora, sem a expresso enftica, podemos substituir a conjunoporque por pois, j que etc. Veja:

    Mas eles ficaram menos loquazes, pois a sociedade, aparentemente, noprecisava mais deles.

    Mas eles ficaram menos loquazes, j que a sociedade, aparentemente, no

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    precisava mais deles.

    A alternativa (A) est correta. Note que o termo No clima antielitista um adjunto adverbial que transmite uma circunstncia situacional. Esteadjunto adverbial seguido da orao subordinada adjetiva restritiva que seseguiu ao fim do regime militar. Por isso, ocorre a vrgula que marca a

    antecipao desse adjunto adverbial somente aps tal orao.Tudo mudou. No clima antielitista que se seguiu ao fim do regime militar, noera mais aceitvel a figura do intelectual como conscincia de uma sociedadeincapaz de pensar.

    A alternativa (B) est correta. Note a dupla vrgula sinalizando aintercalao do adjunto adverbial de causa com o fim do regime militar.

    Note, tambm, que a locuo verbal tinham imposto concorda com osujeito da orao subordinada adjetiva restritiva as circunstncias, e alocuo verbal foi devolvido concorda com o sujeito da orao principal o

    papel poltico excedente.O termo separado por travesso (os cidados) o aposto explicativo.

    Alm disso, com o fim do regime militar, o papel poltico excedente que ascircunstncias tinham imposto aos intelectuais foi devolvido a seus verdadeirostitulares os cidados.

    A alternativa (C) est correta. Note os dois-pontos sinalizando umaexplicao (em grande parte os intelectuais silenciaram).

    A alternativa (E) est correta. Note a dupla vrgula separando o aposto

    explicativo especialistas no cuidado das almase a vrgula separando o outroaposto explicativo profissionais do aconselhamento poltico.

    Sua funo estava sendo preenchida pelos pastores evanglicos, especialistasno cuidado das almas, e pelos marqueteiros, profissionais do aconselhamento

    poltico.Gabarito: D

    Questo 13:ANEEL - Analista 2004Marque o segmento do texto de Ferreira Gullar que foi reproduzido com erro.

    a) Foi h muitos anos quando me vi de repente metido numa feroz campanhaeleitoral, no agreste maranhense.

    b) O governo estadual, sabendo que os chefes polticos mais fortes da regioeram da oposio, mandou para l um destacamento da polcia militar queno brincava em servio.

    c) A primeira vez que falei pelo alto-falante da casa do prefeito criticando ogovernador, uma rajada de tiros me fez parar o discurso.

    d) Eu tinha 20 anos, nunca me metera em poltica e no saberia explicarporque estava ali, to longe de casa, brigando uma briga que no eraminha.

    e) Mas, desafiado, resolvi topar a parada.Comentrio: Esta questo explora o uso dos porqus.

    A alternativa (D) a errada, pois esta frase possui a orao subordinada

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    substantiva objetiva direta, iniciada pela locuo adverbial interrogativa porque.

    Vimos isso na aula de perodo composto, mais precisamente quandofalamos das oraes subordinadas substantivas objetivas diretas, iniciadas porconectivos diferentes da conjuno integrante. A locuo adverbial

    interrogativa por que nos faz subentender palavras como motivo, razo,causa. Veja:

    Eu tinha 20 anos, nunca me metera em poltica e no saberia explicar porque(motivo) estava ali, to longe de casa, brigando uma briga que no eraminha.

    Note que a expresso brigando uma briga abarca um objeto diretocognato, isto , a mesma base do verbo ocorre com o objeto direto. Isso temum efeito estilstico, por isso no tomado como erro gramatical. Ele foiintencionalmente usado, no por desvio de linguagem.

    A vrgula aps a palavra anos ocorre porque a orao nunca memetera em poltica coordenada assindtica aditiva. A expresso to longede casa est entre vrgulas por ser adverbial e estar intercalada.

    A alternativa (A) est correta. O verbo h est sendo empregado portransmitir valor de tempo decorrido. No h vrgula antes da conjuno

    quando, pois ela facultativa, tendo em vista a orao subordinada adverbialtemporal se encontrar aps a orao principal. A locuo adverbial derepente no est entre vrgulas, tendo em vista ser estrutura de pequenaextenso. Assim, a dupla vrgula facultativa.

    A alternativa (B) est correta. Veja que a estrutura sabendo que oschefes polticos mais fortes da regio eram da oposio subordinadaadverbial e substantiva, respectivamente, pois sabendo uma oraosubordinada adverbial temporal reduzida de gerndio e seguida da oraosubordinada substantiva objetiva direta que os chefes polticos mais fortes daregio eram da oposio. Por isso, toda a estrutura est separada por duplavrgula.

    A alternativa (C) est correta. Veja que a palavra composta alto-falante grafada com hfen. A vrgula aps governador ocorre pelaantecipao da estrutura adverbial temporal antecipada A primeira vez que

    falei pelo alto-falante da casa do prefeito criticando o governador.A alternativa (E) est correta. O particpio desafiado nos faz perceber

    uma orao subordinada adverbial causal reduzida de particpio (desafiado=porque fui desafiado). Por estar intercalada, est separada por dupla vrgula.Gabarito: D

    2. Mau e mal

    Mau antnimo de bom. Pode aparecer como:

    a. adjetivo varia em gnero e nmero:

    No era mau rapaz, apenas um pouco preguioso.No eram maus rapazes, apenas um pouco preguiosos.

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    Obs.: (feminino) No era m atriz nas novelas, mas boa cantora nopalco.

    b. palavra substantivada: Os bons vencero os maus.

    Mal antnimo de bem. Pode aparecer como:

    a. advrbio no varia:O candidato foi malrecebido. Fizeram mal em dizer tais coisas.

    b. substantivo varia em nmero:

    O malnem sempre vence o bem. H malesque vm para o bem.

    c. conjuno (corresponde a quando) no varia:

    Mal cheguei, ele saiu.

    d. mal tambm umprefixo: mal-educado, malcriado, mal-humorado

    3. Onde, aonde, donde:Esses vocbulos podem ser advrbios interrogativos de lugar ou pronomesrelativos.

    Aonde: o pronome relativo aonde usado com verbos que transmitammovimento a um destino, como Esta a cidade aondevou.; Esta a escolaaondeme dirigi.; Esta a cidade aondecheguei..

    Agora, veja como advrbio interrogativo de lugar: Aondevoc vai?

    Onde: o pronome relativo onde usado com verbos com valor esttico,parado: Esta a cidade ondeestou., Este o local ondeme encontro.

    Agora, veja como advrbio interrogativo de lugar: Onde voc mora?

    Questo 14:Engenharia Mecnica MPU 2004Nesta questo, baseada em Manuel Bandeira, escolha o segmento do texto queno est isento de erros gramaticais e de ortografia, considerando-se aortodoxia gramatical.

    a) antiga Vila do Carmo pode-se ir de trem ou de automvel.b) Indo de trem, entra-se na cidade atravessando o Ribeiro do Carmo, mas a

    estrada de rodagem penetra nela pelo alto de So Pedro, aonde est aigreja do mesmo nome, hoje contgua residncia episcopal.

    c) O risco de So Pedro seria, segundo Diogo de Vasconcelos, de AntnioPereira de Sousa Calheiros.

    d) Nada se pde apurar, contudo, quer quanto sua autoria, quer quanto data do incio das obras.

    e) Uma pia batismal tem gravado o ano de 1743, dado como sendo o docomeo das obras.

    Comentrio: Primeiro, devemos tomar cuidado com o enunciado: escolha osegmento do texto que no est isento de erros. A banca quer a errada!!! Elapoderia ser mais direta, no acha; mas h sempre uma forma de querercomplicar o candidato na hora da prova. Ento, tenha cuidado!

    Esta questo explorou a diferena de onde (lugar esttico, parado),aonde (lugar de movimento a um destino).

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    A alternativa (B) a errada, pois a igreja do mesmo nome o sujeito,o verbo est intransitivo e d noo de algo parado, esttico. Por isso,subentende-se a preposio em e, naturalmente, o pronome relativo onde(e no aonde). Veja:

    Indo de trem, entra-se na cidade atravessando o Ribeiro do Carmo, mas a

    estrada de rodagem penetra nela pelo alto de So Pedro, ondeest a igrejado mesmo nome, hoje contgua residncia episcopal.

    Note que o adjetivo contguo exigiu a preposio a e o substantivofeminino residncia admitiu o artigo a. Por isso houve crase.

    A alternativa (A) est correta. Veja que a locuo verbal pode-se ir intransitiva e necessita do adjunto adverbial de lugar (preso) que transmitadestino, por meio da preposio a. Como o ncleo desse adjunto adverbial o substantivo feminino e singular Vila, admite o artigo a e por isso hcrase. A expresso de trem ou de automvel o adjunto adverbial de meio.

    A alternativa (C) est correta. Note que o adjunto adverbial deconformidade segundo Diogo de Vasconcelos est intercalado, por isso seencontra entre vrgulas.

    A alternativa (D) est correta. Note que a conjuno coordenativaadversativa contudo est transmitindo contraste entre o perodo destaalternativa e o da alternativa anterior. Essa conjuno est deslocada. Por isso,est corretamente entre vrgulas. Alm disso, note a estrutura coordenadaalternativa com duas conjunes quer...quer. Por fim, perceba que o verbo

    pde encontra-se acentuado para marcar a diferena entre o presente doindicativo (pode) e o pretrito perfeito (pde).

    A alternativa (E) est correta. Veja que o segundo artigo o faz

    subentender o substantivo ano na expresso o (ano) do comeo das obras.A vrgula separa a orao subordinada adjetiva explicativa reduzida de

    particpio dado, a qual estendida pela orao subordinada adverbialcomparativa hipottica como sendo o do comeo das obras.Gabarito: B

    4. H a

    1) Emprega-se o h:

    a) Com referncia ao verbo fazer, indicando tempo decorrido:

    No o vejo h quinze dias. No se encontram h tempos.

    b) Quando se trata de forma do verbo haver, impessoal, com sentido deexistir:

    H um artigo interessante nesta revista.

    2) Emprega-se o a(preposio):

    a) Com referncia a tempo futuro:

    A dois minutos da pea, o ator ainda retocava a maquilagem.

    b) Com referncia a distncia:Morava a cinco quadras daqui.

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    Observao: neste caso normalmente h um limitador com a preposiode, o qual indica a origem.

    Confronte esta frase:

    Saiu daqui h duas horas. Sair daqui a duas horas.tempo decorrido tempo futuro:observe o limitador de

    3) Emprega-se o a(artigo) quando se antepe a substantivo feminino:

    A aplice tornou-se grande trunfo na mo do advogado.

    4) Emprega-se o quando houvercrase da preposio a com o artigo a oucom o demonstrativo a:

    Rendeu colega uma homenagem semelhante que recebera.

    Questo 15:SERPRO 2001 Analista de Assuntos JurdicosLeia o texto e marque a afirmao incorreta.

    A cincia e o processo cientfico no constituem __1__ nica forma deobteno do conhecimento. Alm da experincia cotidiana, constituindo __2__base cultural, __3__ os saberes reflexivos da filosofia. Apenas o simplesprocesso experimental da cincia no conduz __4__ sabedoria: necessriosubmeter os seus resultados __5__ elaborao filosfico-conceitual, __6__preceitos ticos, para torn-los verdadeiramente humanos.

    (Adaptado de Samuel Murgel Branco)

    a) As lacunas 1 e 2 devem ser preenchidas com a, artigo feminino singular.b) Na lacuna 3 correto colocar h, pois o verbo haver, quando utilizado no

    sentido de existir, impessoal.

    c) Duas opes, a e , podem ser utilizadas indistintamente na lacuna 4, umavez que conferem sentido idntico ao perodo.

    d) Estaria correto preencher a lacuna 5 com .e) A estrutura sinttica do perodo admite que a lacuna 6 seja preenchida com

    aos.Comentrio: A primeira lacuna no pode ser preenchida por preposio, poiso verbo constituem transitivo direto. Assim, preenchida pelo artigodefinido a:

    A cincia e o processo cientficono constituem anica forma...

    A segunda lacuna tambm no pode ser preenchida por preposio, poiso verbo constituindo tambm transitivo direto. Assim, preenchida peloartigo feminino singular a:

    ...constituindo abase cultural...

    Assim, a alternativa (A) est correta.

    A terceira lacuna deve ser preenchida pelo verbo h e o motivo literalmente o previsto na alternativa (B). Assim, ela est correta.

    A quarta lacuna pode ser preenchida por ou a. Note que o verboconduz transitivo indireto e exige a preposio a, no sentido de levar aalgum resultado. Como o substantivo sabedoria admite o artigo a, ocorre acrase. O termo sabedoria o objeto indireto. Veja:

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    Apenas o simples processo experimental da cincia no conduz sabedoria.

    Este verbo tambm pode ser transitivo direto, mas o sentido muda paraguiar, dirigir, governar. O termo a sabedoria o objeto direto. Veja:

    Apenas o simples processo experimental da cincia no conduz asabedoria.

    Por isso, a alternativa (C) a errada, o uso de ou a muda osentido.

    A quinta e sexta lacunas tm relao com o verbo submeter, o qual transitivo direto e indireto. O termo os seus resultados o objeto direto e oobjeto indireto composto iniciado pela preposio a.

    Como os ncleos desse objeto indireto (elaborao e preceitos)podem ser empregados com valor definido, determinado ou de valorgeneralizado, podem ser antecedidos de artigo definido ou no. Veja:

    ...submeter os seus resultados aelaborao filosfico-conceitual, apreceitos

    ticos... (s preposio a)...submeter os seus resultados elaborao filosfico-conceitual, aospreceitos ticos... (preposio a + artigo a = / preposio a + artigo os = aos)

    Gabarito: C

    Questo 16:Prefeitura de Teresina-PI 2001 Agente Fiscal de Tributos MunicipaisMarque o segmento de texto que foi reproduzido com erro na estruturasinttica.

    a) O conceito de cidade sustentvel tem por objetivo introduzir a dimenso

    ambiental nas polticas urbanas.b) Atualmente, esse conceito est sendo incorporado proposta brasileira da

    Agenda 21.c) O conceito de cidade sustentvel tem um enfoque de longo prazo.d) Se pensarmos que alguns dos principais desafios da humanidade, para o

    prximo sculo, envolvem diretamente as cidades, com destaque aqui paraas demandas hdricas e impactos que as reas urbanas trazem para ossistemas hdricos, -que se trabalhar mais de perto com esse conceito.

    e) Parte-se do pressuposto de que o foco de longo prazo deve ser sobre apromoo da capacidade humana de construir seu bem-estar social,

    econmico e cultural.(Mnica Verssimo et alii, adaptado)

    Comentrio: A alternativa errada a (D), pois a palavra -que no existe.Na realidade, deve haver a locuo verbal modal H que se trabalhar. Ovocbulo que, na realidade, uma preposio. Por isso, podemos substituir

    que por de. Veja:

    ...hque se trabalharmais de perto com esse conceito......h de se trabalharmais de perto com esse conceito...

    As alternativas (A) e (C) esto corretas. Suas estruturas simples e claras

    no oferecem dvidas quanto gramaticalidade.A alternativa (B) est correta. Note a vrgula por antecipao do advrbioAtualmente. Alm disso, perceba a crase, tendo em vista a locuo verbal

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    est sendo incorporado exigir a preposio a e o substantivo propostaadmitir o artigo a.

    A alternativa (E) est correta. Perceba o uso da preposio de iniciandoa orao subordinada substantiva completiva nominal de que o foco de longo

    prazo deve ser sobre a promoo da capacidade humana.

    Gabarito: D

    Questo 17:Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional 1998Marque o item sublinhado que apresenta erro de estruturao sinttica ou depropriedade vocabular.

    Na Europa de hoje, a principal tenso(A) da insolubilidade odesemprego. Fala-se, otimisticamente, at na morte da inflao, em virtudeda competio global, que refreia(B) preos, e do salto da produtividadetecnolgica. O objeto de angstia passou a ser a renitncia(C) do desemprego,da ordem de 11% na Frana e na Alemanha. No se pode(D) culpar a

    tecnologia, porque os Estados Unidos e a Inglaterra, de alta densidadetecnolgica, tm desemprego menor. A que se ressaltar(E), porm, adiferenciao entre o novo trabalhismo ingls, que fala de aumento deempregabilidade por meio do setor privado, e o socialismo francs, que fala da

    criao de empregos por interveno pblica.(Baseado em Roberto Campos, Veja, 8/7/1998)

    a) A b) B c) C d) D e) EComentrio: O erro est na alternativa (E), pois ocorre a locuo verbalmodal de dever, necessidade: Hque se ressaltar.

    Vimos anteriormente que essa locuo verbal admite a substituio dapreposio que pela preposio de: Hdese ressaltar.

    A alternativa (A) est correta, pois o vocbulo tenso realmentegrafado com s, por ter relao semntica com o adjetivo tenso.

    A alternativa (B) est correta, pois o verbo refreia est corretamenteflexionado no presente do indicativo.

    A alternativa (C) est correta, pois o substantivo renitncia estcoerente neste contexto, por ter sentido depersistncia.

    A alternativa (D) est correta, pois a locuo verbal pode culpar estprecedida do pronome apassivador se, e o sujeito o termo singular atecnologia. Por isso, est flexionado no singular.

    Gabarito: E

    Questo 18:MPOG 2002 - Analista de Planejamento e OramentoEscolha o conjunto de itens que preenche corretamente as lacunas do texto.

    De braos abertos sobre a Guanabara e ______ mais de 700 metros de altura,ele est completando 70 anos, com o mesmo vigor _____ que o tornouconhecido em todo o mundo. Exaltado em prosa e verso, o Cristo Redentor omais altaneiro, o mais ______________ e o mais democrtico smbolo do Riode Janeiro: visto por todos e de quase todas as partes da cidade pelo

    menos _________ a especulao imobiliria no __________ muralhas de__________ para impedir sua viso.(Zuenir Ventura)

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    a) / simblico / religioso / aonde / ergueu / arranhas-cusb) h / arquitetnico / piedoso / onde / levantou / arranhas-cuc) a / iconogrfico / fervoroso / aonde / construiu / arranha-cusd) / austero / patritico / aonde / ergueu / arranhas-cuse) a / simblico / conspcuo / onde / ergueu / arranha-cus

    Comentrio: Esta questo basicamente explorou a diferena entre apreposio a, o emprego da crase e o verbo h, alm da diferena entreonde e aonde.

    A primeira lacuna inicia o adjunto adverbial de lugar, marcando a alturado morro do Corcovado, onde est situado o Cristo Redentor. Assim, cabeapenas a preposio a (a mais de 700 metros de altura) e j podemoseliminar as alternativas (A), (B) e (D).

    A segunda lacuna pode ser preenchida pelo vocbulo iconogrfico ousimblico, pois so sinnimos neste contexto.

    A terceira lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo conspcuo, o qual

    significa visvel, notvel, distinto, ilustre. Note que fervoroso (ativo,que tem fervor) no adequado a uma esttua, concorda?!!!Bom, mas se voc no quis eliminar a alternativa (C), por ainda ter

    dvida, vamos aos vocbulos aonde e onde.Veja que a terceira e quarta lacunas devem ser pensadas em conjunto.Tomando por base as alternativas restantes (C) e (E), tanto o verbo

    construiu quanto ergueu podem ser empregados neste contexto. Os doisadmitem o adjunto adverbial de lugar esttico, isto , subentendendo apreposio em. Veja:

    a especulao imobiliria no construiumuralhas em algum lugar

    a especulao imobiliria no ergueumuralhas em algum lugarComo se subentende a preposio em, no cabe o vocbulo aonde,mas onde.

    Assim, temos certeza de que a alternativa correta a (E).Note que o substantivo composto arranha-cu constitudo do verbo

    arranha, o qual no pode receber o plural s, e o substantivo cu, quepode ser pluralizado com s (cus). Por isso, somente o ltimo vocbulorecebe s: arranha-cus.Gabarito: E

    Questo 19:Prefeitura de Recife 2003 Analista de ComprasNesta questo, adaptada de editorial da Folha de S. Paulo, de 30/04/2003,marque o texto mal formado sintaticamente ou que contenha erro ortogrfico.

    a) No h democracia sem regras, e a regra suprema do jogo eleitoral legtimo a qualidade da informao.

    b) Na Argentina, no h legislao relativa realizao de pesquisas eleitorais.c) No h redes nacionais de comunicao. Predomina o varejo na compra de

    espao nas emissoras locais.d) Um dos resultados da falta de regulamentao das pesquisas eleitorais

    que h apenas dois meses do pleito os concorrentes tornaram-se

    conhecidos.e) Cabe ao governo brasileiro, que j se manifestou pelo fortalecimento doMercosul, observar o pleito com cautela.

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    Comentrio: Esta questo aborda a diferena entre o verbo h e apreposio a. Sabemos que o verbo h marca tempo decorrido e apreposio a, alm de vrios empregos, utilizada para marcar tempofuturo, delimitando a origem com a preposio de.

    Ento, perceba que a alternativa (D) a errada, pois h dois meses do

    pleito marca tempo futuro. Assim, o correto o uso da preposio a:aapenas dois meses do pleito.

    Note a preposio de, marcando o limite de origem.A alternativa (A) est correta. Note a vrgula antes da conjuno e, a

    qual pode ser usada porque os sujeitos das oraes so diferentes. A primeiraorao no possui sujeito e a segunda possui o sujeito determinado simples aregra suprema do jogo eleitoral legtimo.

    A alternativa (B) est correta. Note a vrgula por antecipao da locuoadverbial Na Argentina. Alm disso, perceba a crase, tendo em vista oadjetivo relativa exigir a preposio a e o substantivo realizao admitir oartigo a.

    A alternativa (C) est correta. Perceba o verbo h, no sentido deexistir, por isso est flexionado no singular.

    A alternativa (E) est correta. Perceba a dupla vrgula isolando a oraosubordinada adjetiva explicativa que j se manifestou pelo fortalecimento doMercosul.Gabarito: D

    5. Seno se no

    1) A palavraseno usada equivalendo a :a)do contrrio (conjuno): Saia daqui, seno vai se molhar.

    b)a no ser, salvo, exceto(preposio):

    No podia acreditar, seno vendo com os prprios olhos.No faz outra coisa, seno reclamar.

    c) mas sim, porm (conjuno adversativa)

    No tive a inteno de exigir, seno de pedir.Aconselhava no como chefe, seno como amigo.

    d)defeito, falha(substantivo):

    Fez um discurso perfeito, sem nenhum seno.(Esta a forma que se usana expresso seno vejamos.)

    2) A expressose no usada equivalendo a caso no(conjuno condicionale hipottica):

    Esperarei mais um pouco; se no vier, irei embora. (caso no venha)Se no buscares, no encontrars. (caso no busque)O dispositivo est na Constituio, se no no Regimento Interno.(caso no

    esteja)

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    Questo 20:Engenharia Mecnica MPU 2004Nesta questo, baseada em Manuel Bandeira, escolha o segmento do texto queno est isento de erros gramaticais e de ortografia, considerando-se aortodoxia gramatical.

    a) A verdade que Gonzaga, Cludio Manuel da Costa, Alvarenga eram

    homens requintados, letrados, a quem a vida corria fcil, ao passo que oalferes sempre lutara pela subsistncia.

    b) Antes de alistar-se na tropa paga, vivera da profisso que lhe valera oapelido.

    c) No obstante, foi ele talvez o nico a demonstrar f, entusiasmo e coragemna aventura de 89.

    d) Descoberta a conspirao, enquanto os outros no procuravam outra coisase no salvar-se, ele revelou a mais herica fora de nimo, chamando a sitoda a culpa.

    e) Com coragem, serenidade e lucidez, at o fim, enfrentou a pena ltima.

    Comentrio: A questo pede a alternativa incorreta. Ela trabalha a diferenaentre seno e se no. Por isso, a alternativa (D) a errada. Veja que, nocontexto, cabe a ideia de exceo. Assim, o correto seno. Compare:

    Descoberta a conspirao, enquanto os outros no procuravam outra coisaseno salvar-se, ele revelou a mais herica fora de nimo, chamando a sitoda a culpa.

    Descoberta a conspirao, enquanto os outros no procuravam outra coisaexceto salvar-se, ele revelou a mais herica fora de nimo, chamando a sitoda a culpa.

    Como esta prova ocorreu antes de 2009, no podemos considerar erro aacentuao do ditongo aberto tnico na palavra paroxtona herica. A partirde 2009, esta palavra perdeu o acento.

    A alternativa (A) est correta. Note as duas primeiras vrgulas separandoo sujeito composto de trs ncleos. Neste sujeito, o ltimo desses ncleostambm poderia ser antecipado pela conjuno e no lugar da vrgula:

    Gonzaga, Cludio Manuel da Costa eAlvarenga.

    O predicativo composto requintados, letrados imps a vrgula e aorao subordinada adjetiva explicativa a quem a vida corria fcil est entre

    vrgulas. Note que h preposio antes do pronome relativo quem tendo emvista entendermos o seguinte: a vida corria fcil a eles (para eles).

    Cabe a observao de que esse termo no objeto indireto,complemento nominal ou adjunto adverbial. A gramtica de Evanildo Bechara(2000) d conta desse termo. Ele chamado de dativo livre de benefcio, isto, em benefcio deles, ao benefcio deles, para eles. Logicamente, a ESAF nopergunta o nome do termo, apenas o uso da preposio a.

    Outra observao: o substantivo alferes, mesmo com o s final, singular, por isso est correto o emprego do artigo singular o: o alferes.

    A alternativa (B) est correta. Veja que os verbos vivera e valeraesto corretamente empregados no pretrito mais-que-perfeito do indicativopor marcarem o passado de outro passado (essas aes ocorreram antes de

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    alistar-se). Alm disso, perceba que a colocao do pronome se tambmpode ser antes do verbo: Antes desealistar.

    O pronome lhe o objeto indireto do verbo transitivo direto e indiretovalera. O sujeito o pronome relativo que, o objeto direto o termo oapelido. Veja: a profisso valera a ele o apelido.

    A alternativa (C) est correta. A expresso No obstante entendidacomo elemento contrastante e usada como conectivo coordenadoadversativo. Por isso, pode-se separar por vrgula, como ocorreu neste trecho.

    A alternativa (E) est correta. A expresso Com coragem, serenidade elucidez um adjunto adverbial de modo e est composto, por isso h vrgulainterna. A expresso at o fim um adjunto adverbial de tempo. Por estarintercalado, encontra-se entre vrgulas.Gabarito: D

    6. A fim de afim1) A expresso a fim deindica finalidade; corresponde apara. Tambm indicavontade:

    Cheguei cedo a fim de terminar meu servio.(finalidade)Eu no estou a fim de sair hoje. (vontade)

    2) A palavra afim(numa nica palavra) um substantivo que tem o sentidode afinidade:

    A Matemtica e a Fsica so cincias afins.A lngua portuguesa afimcom a espanhola.

    Questo 21:MPOG 2009 - Especialista em Polticas Pblicas e Gesto GovernamentalFragmento do texto: Resta agora evidente que o alvio da carga tributria edas taxas de juros, medida adotada a fim de enfrentar a conjuntura adversa, necessrio, como instrumento eficaz, para assegurar dinamismo atividadeeconmica.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)Estaria gramaticalmente correto e de acordo com as ideias originais do textose a expresso a fim de (.2) estivesse grafada da seguinte forma: afim de.Comentrio: Veja que a orao a fim de enfrentar a conjuntura adversa

    subordinada adverbial de finalidade e reduzida de infinitivo, a qual iniciadapela locuo prepositiva a fim de. Assim, no pode ser substituda pelaexpresso afim de.Gabarito: E

    7. A par ou ao par?

    1) A expresso a par equivale a ciente, informado, prevenido; em geral,emprega-se com o verbo estar:

    O diretor no estava a par do assunto.

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    2) A expresso ao par emprega-se em relao a cmbio; indica ttulo oumoeda de valor idntico:

    O real j esteve ao par do dlar. As aes foram cotadas ao par.

    8. Em vez de ao invs de

    1) A expresso em vez de significa em lugar de:Em vez de nos ajudar, prejudicou-nos.Em vez de ir ao cinema, resolveu sair para comer uma pizza.

    2) A expresso ao invs designifica ao contrrio de:

    Ao invs de baixar, o preo dos legumes subi esta semana.

    9. Cerca de, acerca de, a cerca de, h cerca de, em cerca de

    Acerca de:

    uma locuo prepositiva nocional com sentido de assunto, por issopode ser substituda por sobre, a respeito de.

    No discurso, falou acerca de seus projetos.

    Observao: Cuidado, pois a banca ESAF costuma pedir a substituio daslocues prepositivas sinnimas acerca de ou a respeito de por a despeitode. Isso est errado, pois a despeito de tem valor adverbial concessivo, omesmo que apesar de, embora. Compare:

    Discutimos acerca de poltica. (assunto)Discutimos a respeito de poltica.(assunto)Discutimos sobre poltica.(assunto)

    Apesar de muito esforo, no logrou xito.(concessiva, contraste)Embora fizesse muito esforo, no logrou xito.(concessiva, contraste)

    A cerca de:

    Esta expresso composta da preposio de, mais a expresso dequantidade aproximada cerca de. Normalmente, usada com referncia atempo futuro e a lugar. Veja:

    O time est a cerca de duas rodadas do ttulo.Braslia fica a cerca de duzentos quilmetros de Goinia.

    Observao: Este o mesmo uso da preposio a com sentido de tempofuturo e distncia, apenas houve o acrscimo da expresso de quantidadeaproximada.

    H cerca de:

    Esta expresso composta do verbo h, mais a expresso dequantidade aproximada cerca de. Quem determina o uso o verbo h, nosentido de existir ou de tempo decorrido. Veja:

    O povoado existe h cerca de um sculo.(=tempo decorrido)Atualmente, h cerca de trezentos moradores vivendo em suas ruelas. (=existir)

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    Questo 22:Engenharia Mecnica MPU 2004Marque o item em que uma das sentenas no est gramaticalmente correta.

    a) A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfazapenas os sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que asobras literrias possam brotar de crebros insulados. / A literatura depende

    muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenas aos sentidos,exige colaborao, embora muitos acreditem que as obras literriaspossam brotar de crebros insulados.

    b) Um povo no perde os seus mais fortes determinantes se recebe, aceita epratica a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotarliteratura estranha sem perda de alguns de seus valores. / Um povo noperder os seus mais fortes determinantes se receber, aceitar e praticar apintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotar literaturaestranha sem perda de alguns de seus valores.

    c) No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistema

    interessantssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se. / NoBrasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistemainteressantssimo, que h cerca de trezentos anos se desenvolve.

    d) Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandesnomes pertencentes ao sistema de que falei h pouco. / Quando surgiuEuclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomespertencentes ao sistema de que faz pouco falei.

    e) J tive ocasio de mostrar quanto me parecem precrias trs afirmativasde Euclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta dasraas e o autoctonismo do homem americano. / J tive ocasio de mostrar

    como me parecem precrias trs afirmativas de Euclides da Cunha: aquesto do cruzamento; a fatalidade da luta das raas e o autoctonismo dohomem americano.

    (Baseado em Roquette Pinto)Comentrio: Esta questo explorou o seu conhecimento sobre a expresso acerca de e h cerca de. A alternativa (C) a errada. Confronte os doisfragmentos:

    No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistemainteressantssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se.

    No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um sistemainteressantssimo, que h cerca de trezentos anos se desenvolve.

    Note que a primeira estrutura est errada, pois algo se passou faz algumtempo; h, portanto, tempo decorrido, mas ainda sem preciso de quantidade,por isso usada a expresso cerca de. Assim, como so passados por voltade trezentos anos, o correto que h cerca de trezentos anos desenvolve-se.

    Perceba, tambm, que na segunda estrutura houve o deslocamento dopronome oblquo tono se. Este deslocamento pode ocorrer, pois no hpalavra atrativa. Assim, esto corretas as construes: desenvolve-se, se

    desenvolve.A alternativa (A) est correta. Veja que a nica diferena a regncia doverbo satisfaz, o qual pode ser transitivo direto ou transitivo indireto, no

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    sentido de corresponder, agradar.

    A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenasos sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obrasliterrias possam brotar de crebros insulados.

    A literatura depende muito de condies subjetivas, raramente satisfaz apenasaos sentidos, exige colaborao, embora muitos acreditem que as obrasliterrias possam brotar de crebros insulados.

    A alternativa (B) est correta. A diferena est nos tempos verbais. Noteque a estrutura adverbial condicional se recebe, aceita e pratica a pintura e amsica de outra origempossui trs verbos no presente do indicativo, e comoresultado h a orao principal Um povo no perde os seus mais fortesdeterminantes.Todas essas oraes possuem verbos tambm no presente doindicativo, com valor de futuro. A inteno de usar este tempo verbal fazercom que essas aes sejam enfatizadas como certas de ocorrerem.

    Essa nfase no ocorre com os verbos no futuro, porm no h problemagramatical empregar esses verbos no futuro. Confronte:

    Um povo no perde os seus mais fortes determinantes se recebe, aceita epratica a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotarliteratura estranha sem perda de alguns de seus valores.

    Um povo no perder os seus mais fortes determinantes se receber, aceitar epraticar a pintura e a msica de outra origem, mas dificilmente adotarliteratura estranha sem perda de alguns de seus valores.

    A alternativa (D) est correta. A nica diferena que o verbo h estsendo empregado com o sentido de tempo decorrido, por isso pde sersubstitudo pelo de mesmo valor semntico e de mesma regncia faz.Confronte:

    Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandesnomes pertencentes ao sistema de que falei h pouco.

    Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandesnomes pertencentes ao sistema de que faz pouco falei.

    A alternativa (E) est correta. Esta alternativa explorou os advrbiosinterrogativos que iniciam a orao subordinada substantiva objetiva direta. Oadvrbio quanto interrogativo de quantidade, e o advrbio como interrogativo de modo. Os dois tm relaes semnticas diferentes, pormmantm a coerncia e a correo gramatical no perodo. Confronte:

    J tive ocasio de mostrar quanto me parecem precrias trs afirmativas deEuclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas eo autoctonismo do homem americano.

    J tive ocasio de mostrar como me parecem precrias trs afirmativas deEuclides da Cunha: a questo do cruzamento; a fatalidade da luta das raas eo autoctonismo do homem americano.

    Gabarito: C

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    Questo 23:MPOG 2008 Especialista em Polticas Pblicas e Gesto GovernamentalAssinale a opo que corresponde a erro gramatical.

    O Brasil encerrou o ano de 2007 com(1) resultados animadores. O Pasconseguiu gerar mais de(2) 1,6 milho de postos de trabalho. Acerca de(3)42% foram empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado. O

    desemprego nas regies metropolitanas ficou em torno de(4) 9,5%, ante(5)10% em 2006. Os rendimentos mdios subiram cerca de 3% em termos reais.Em quatro anos o aumento foi de quase 8%.

    (Jos Pastore, O Estado de S. Paulo, 5/02/2008)

    a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5Comentrio: Esta questo trabalha a diferena entre as expresses acercade e cerca de. A primeira tem o sentido de assunto, subentendendo apreposio sobre (Falamos acerca deeducaoFalamos sobreeducao).

    J o segundo se refere a uma quantidade aproximada (por volta de, maisou menos, aproximadamente).

    A alternativa (C) a incorreta, pois o contexto pede a expresso quedenota quantidade aproximada. Assim, devemos usar a expresso Cerca de:

    Cerca de 42% foram empregados com carteira de trabalho assinada no setorprivado.

    A alternativa (A) est correta, pois a preposio com inicia o adjuntoadverbial de modo: com resultados animadores.

    A alternativa (B) est correta, pois a expresso mais de tem o sentidode exceder algum limite: mais de 1,6 milho de postos de trabalho.

    A alternativa (D) est correta, pois a expresso em torno de tambmtransmite valor aproximado: em torno de 9,5%.

    A alternativa (E) est correta, pois a preposio ante transmite valorde confrontao de termos, no caso h confrontao entre os dados de 2007(9,5%) e os dados de 2006 (10%).Gabarito: C

    10. sobre, sob

    1) Sob: de maneira geral, d ideia da posio de uma coisa em relao a outra

    a) debaixo de, por baixo de: A lixeira fica sob a mesa.b) debaixo de autoridade, comando, orientao:

    Agiu sob o manto da lei.Sob esse ponto de vista, o argumento dele est correto.Ficou sob a mira do assaltante.

    c) No tempo de, no governo de, no reinado de:A Biblioteca Nacional foi criada sob D. Joo VI, em 1808.

    d) Com afirmao ou fora de:Garanto, sob minha palavra, que s lhe farei o bem.

    e) Ao abrigo de; com o amparo ou proteo de: triste viver sob o teto alheio.

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    2) Sobre:preposio de largo uso, e os principais so:a) em cima de: O livro est sobre a mesa.b) acima de, em lugar superior, em situao dominante ou de influncia, comalada em relao a:

    Pedro II reinou sobre o nosso pas durante meio sculo.

    Nem sempre sabemos que foras atuam sobre ns.c) a respeito de: No discurso, falou sobre a seca.d) por causa de, em razo de, por:

    Suspirava e chorava sobre seu destino triste.e) com fundamento ou base em, segundo, por:

    perigoso julgar algum sobre informaes suspeitas ou impressosuperficial.

    Questo 24:MPOG 2006 - Analista de Planejamento e OramentoO secretrio de Biodiversidade e Florestas do Ministrio do Meio

    Ambiente destacou que, desde 2003, na Amaznia, o Governo Federal elevouem 27% a rea sobre(1) proteo da Unio. At o momento, mais de 85 milquilmetros quadrados foram destinados para novas reservas de proteointegral e de uso(2) sustentvel, implementadas em zonas de conflito e deexpanso da fronteira agrcola. Com as novas unidades de conservaocriadas(3), a rea protegida na Amaznia chega a 390 mil quilmetrosquadrados, apenas em reservas federais, o que(4) equivale soma das reasda Itlia e de Portugal aproximadamente. Tambm houve a homologao de93 mil quilmetros quadrados de reas indgenas e a criao de 3,76 milquilmetros quadrados de Assentamentos Sustentveis, onde(5) a produo

    agrcola ocorre em harmonia com o uso sustentvel da floresta.(Adaptado de Em Questo n. 381 - Braslia, 07 de dezembro de 2005)

    Assinale a opo que corresponde a erro gramatical.

    a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5Comentrio: recorrente nas provas da ESAF questes que trabalham adiferena entre as preposies sobre(lugar acima, assunto) e sob (lugarabaixo, debaixo da autoridade, com seu amparo).

    Veja que a alternativa (A) a errada, justamente porque entendemosque a rea est sobproteo da Unio, isto , debaixo de sua proteo.

    A alternativa (B) est correta, pois de uso est compondo o segundotermo do adjunto adnominal iniciado pela preposio de: de proteointegral e de uso sustentvel.

    A alternativa (C) est correta, porque o adjetivo criadas o adjuntoadnominal do ncleo unidades, por isso concorda com este substantivo.

    A alternativa (D) est correta, pois o pronome demonstrativo o retomaa informao anterior e retomado pelo pronome relativo que.

    A alternativa (E) est correta, pois o pronome relativo onde est nafuno sinttica de adjunto adverbial de lugar e retoma um lugar: 3,76 milquilmetros quadrados de Assentamentos Sustentveis.

    Gabarito: A

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    Questo 25:MPOG 2006 - Analista de Planejamento e OramentoH(1) os que defendem um governo universal; essa seria, de acordo

    com certos tericos, a nica forma de eliminar as guerras, de construir umapaz durvel, se no(2) eterna. Outros tericos apontam a impossibilidade degoverno universal sobre(3) uma Histria construda nos fundamentos da

    desigualdade. A paz s pode ser obtida entre sociedades iguais, e associedades nunca sero(4) iguais. Se houver a provvel igualdade econmica,sempre haver a desigualdade cultural, e, por fim, os deuses to pouco(5)so iguais.

    (Adaptado de Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 11/03/2006)

    Assinale a opo que corresponde a erro gramatical, no texto acima.

    a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5Comentrio: Esta questo explorou a diferena dos vocbulos H/ a/ , seno/seno, sobre/sob e to pouco/tampouco.

    A alternativa (A) est correta, porque o verbo H est sendoempregado com o sentido de existir: H os que defendem/ Existem os quedefendem.

    A alternativa (B) est correta, pois h a conjuno condicional se,unindo-se ao advrbio de negao no. Veja que podemos subentender overbo for: se no (for) eterna.

    A alternativa (C) est correta. A preposio sobre tem valor literal deacima de, o qual pode ser tambm entendido como a base de algo. Assim,outros tericos apontam a impossibilidade de governo universal com basenuma Histria construda nos fundamentos da desigualdade.

    A alternativa (D) est correta, pois o verbo sero concorda com o

    sujeito plural sociedades.A alternativa (E) a errada, pois o vocbulo tampouco foi visto na aula

    de oraes coordenadas como uma adio negativa a outra negao anterior.Ele significa tambm no. Por isso, o contexto no admite a expresso to

    pouco. Veja:

    Se houver a provvel igualdade econmica, sempre haver a desigualdadecultural, e, por fim, os deuses tampouco so iguais.

    Se houver a provvel igualdade econmica, sempre haver a desigualdadecultural, e, por fim, os deuses tambm no so iguais.

    Assim, como h a desigualdade cultural, tambm os deuses no soiguais.Gabarito: E

    Assim, terminamos o primeiro assunto!!! Vamos, agora, ao segundo temadesta aula:

    Continuao coesa e coerenteSegundo vimos na aula anterior, uma frase, para dar prosseguimento a

    um texto, deve fazer referncia a termo dito anteriormente. Muitas vezes elaamplia, especifica, contrasta, compara ou exemplifica o tema que havia sidoveiculado de maneira geral.

    Perceba a estrutura deste texto veiculado na prova do MPOG 2005(Analista):

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    Gente bem qualificada um ativo com importncia cada vezmais bvia. Nestes primeiros anos do novo milnio,passados os solavancos provocados pelas reestruturaes,fuses, aquisies, trocas de mo-de-obra por tecnologias e

    com a estrada pavimentada pelas crescentes exportaes deprodutos nacionais alimentos, bebidas, couros, txteis,sucos, calados e vesturio , a indstria brasileira de bensde consumo busca avidamente capitais humanos de altaqualidade para suas necessidades presentes e futuras. Asempresas mais conscientes de que tais carncias podemafetar a sustentao do crescimento acelerado do setor tmbastante claro que a gesto do capital humano, numaperspectiva temporal de longo prazo, to crtica para oxito empresarial quanto dispor de fundos a custos

    competitivos, tecnologia avanada e clientes satisfeitos.Gente bem qualificada e motivada um ativo cujaimportncia cada vez mais bvia para os que investem naindstria de bens de consumo e fator decisivo para se obternveis de desempenho diferenciados.

    (Francisco I. Ropero Ramirez, Gazeta Mercantil, 22/6/2005)

    Neste texto, conseguimos enxergar claramente uma ideia geral (tese:introduo), seguida de argumentos, os quais comporo a anlise oudesenvolvimento do texto, alm da concluso, que o arremate do texto, onde expressa a ratificao do contedo veiculado na introduo.

    Veja:Gente bem qualificada um ativo com importncia cadavez mais bvia. Nestes primeiros anos do novo milnio,passados os solavancos provocados pelas reestruturaes,fuses, aquisies, trocas de mo-de-obra por tecnologias ecom a estrada pavimentada pelas crescentes exportaes deprodutos nacionais alimentos, bebidas, couros, txteis,sucos, calados e vesturio , a indstria brasileira de bensde consumo busca avidamente capitais humanos de altaqualidade para suas necessidades presentes e futuras. As

    empresas mais conscientes de que tais carncias podemafetar a sustentao do crescimento acelerado do setor tmbastante claro que a gesto do capital humano, numaperspectiva temporal de longo prazo, to crtica para oxito empresarial quanto dispor de fundos a custoscompetitivos, tecnologia avanada e clientes satisfeitos.Gente bem qualificada e motivada um ativo cujaimportncia cada vez mais bvia para os que investem naindstria de bens de consumo e fator decisivo para se obternveis de desempenho diferenciados.

    (Francisco I. Ropero Ramirez, Gazeta Mercantil, 22/6/2005)

    Introduo

    Desenvolvimento

    Concluso

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    Perceba com a numerao o recurso de retomada de expresso anterior,o qual chamado de coeso referencial. Ele um recurso anafrico. Comodissemos, serve para ampliar os termos anteriores.

    Assim, quando a banca ESAF cobra a continuao coesa e coerente, elaquer que voc identifique esse recurso de coeso referencial.

    Verifique essa coeso referencial em um texto da prova de Analista deFinanas e Controle (STN) 2008:

    O Brasil vive hoje seu primeiro momento plenamente

    democrtico. Todas as experincias anteriores ou foram

    autoritrias ou tinham algumas caractersticas da

    democracia, mas no a realizavam por completo. Boa

    parte desse resultado poltico se deve Constituio de

    1988, num sentido mais amplo que as regras por eladeterminadas. Alm do arcabouo institucional original, o

    esprito que norteou a confeco do texto constitucional

    e o aprendizado posterior tm produzido efeitos

    democratizantes na vida poltica brasileira. Ainda h, no

    plano da cidadania, distncia entre o Brasil legal e o

    Brasil real. As formas de participao extra-eleitoral

    ainda so subaproveitadas. Grande parte da populaono as usa.

    Chega de teoria, vamos prtica!!!Questo 26:Analista de Planejamento e Oramento 2005Assinale a opo que no constitui continuao coesa, coerente egramaticalmente correta para o texto abaixo.

    A oportunidade e a ameaa encontram-se no mesmo ponto: o imperativo defazer da causa verde tema central, no perifrico, de nossa estratgia de

    desenvolvimento. Para isso, um futuro governo brasileiro deve comprometer-se com a promoo de todo o espectro de biotecnologias, desde as energticasat as medicinais. Na fidelidade a esse compromisso, deve

    a) recorrer, sem dogma, tanto iniciativa privada quanto ao empreendimentopblico, assegurando neste critrio de concorrncia econmica, gestoprofissional, autonomia decisria (com participao das populaesdiretamente atingidas) e experimentalismo institucional e tcnico.

    b) promover o que convm em todas as reas da economia depende damultiplicao de elos diretos entre os setores mais avanados e os maisatrasados de nossa produo e de nossa fora de trabalho, cada um desseselos como uma fonte ao mesmo tempo de empregos novos e de ganhos deprodutividade nos empregos existentes.

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    c) comear a comercializar os produtos dessas iniciativas, em todo o mundo,no sob o controle de multinacionais, mas sob nosso controle, comoresultados e recursos de um modelo de industrializao e dedesenvolvimento que interessar a muitos.

    d) desenvolver a Amaznia no como parque ou como cenrio de uma

    atividade agropastoril ou extrativa predatria e autodestrutiva, mas comogrande laboratrio coletivo desse experimento nacional.

    e) organizar a proteo do ambiente em todo o pas, fora dos parquesnacionais, para no ficar no regime binrio: parque ou vale-tudo. E devetransformar esse encontro do brasileiro com a natureza brasileira em palcoprivilegiado do aprofundamento de nossa democracia, mostrando como sepodem conjugar percia tcnica, realismo econmico e participao social.

    (Adaptado de Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo,21/6/2005)Comentrio: Para resolver esse tipo de questo, deve-se atentar,

    primeiramente, quanto ao tema do texto; depois, quanto gramaticalidade.A banca pediu a alternativa que no constitui continuao coesa,coerente e no preserva a gramaticalidade. Veja o texto:

    A oportunidade e a ameaa encontram-se no mesmo ponto: o imperativo defazer da causa verde tema central, no perifrico, de nossa estratgia dedesenvolvimento. Para isso, um futuro governo brasileiro devecomprometer-se com a promoo de todo o espectro de biotecnologias, desdeas energticas at as medicinais. Na fidelidade a esse compromisso, deve

    O tema central do texto a estratgia de desenvolvimento combase na causa verde. A alternativa (B) no desenvolve o mesmo tema, poisreala o desenvolvimento econmico, com base na multiplicao de elosdiretos entre os setores mais avanados e os mais atrasados da produo e dafora de trabalho.

    Alm disso, o texto est truncado e necessita de um ajuste naconstruo sinttica: o verbo depende deve ser substitudo por

    dependendo, para iniciar orao subordinada adverbial causal reduzida degerndio.

    ... promover o que convm em todas as reas da economia, dependendodamultiplicao de elos diretos entre os setores mais avanados e os mais

    atrasados de nossa produo e de nossa fora de trabalho, cada um desseselos como uma fonte ao mesmo tempo de empregos novos e de ganhos deprodutividade nos empregos existentes.

    Note que as demais alternativas preservam o tema do texto e sotransmitidas com correo gramatical.Gabarito: B

    Questo 27:Auditor-Fiscal do Trabalho 2003

    1ndio quer voltar a ser ndio

    Depois da gripe, tribos indgenas costumam assimilar da cultura

    urbana as roupas, o apego ao dinheiro e hbitos alimentares noexatamente saudveis. Com o tempo, submergem outros elementos

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    caractersticos, como crenas, idioma e at formas de organizao social.Em boa parte dos casos, resta, passados alguns anos, uma comunidadepobre, mal assistida, marginalizada, sem identidade e por vezes dispersa.Muitos desses grupos esto descobrindo agora que mais negcio retomaro comportamento de ndios. Desde o fim dos anos 80, alm de uma

    constituio que deu a comunidades indgenas at participao naexplorao de recursos naturais, surgiram centenas de ONGs para darassistncia material s tribos, a Funai passou a ter uma ao maisevidente na defesa dos grupos culturalmente preservados e o governoavanou muito na demarcao das terras. Mas esses benefcios s existempara ndios que sejam reconhecidos como ndios.

    (VEJA, 17/09/2003, com adaptaes)Analise as seguintes possibilidades de continuidade para o texto.

    I. Por isso, existem grupos que esto mesmo fazendo cursos para recuperartradies e hbitos silvcolas e, s no Nordeste, o nmero de grupos quese declararam indgenas passou de dezesseis para 47.

    II. Com isso, entre os potiguaras, que deixaram de falar o tupi h mais de300 anos, 1500 crianas esto agora estudando a lngua dosantepassados e uma poro de adultos tambm.

    III. Assim, comprova-se que, para certas etnias, o caso de mera encenaopara fins de sobrevivncia. De dia, eles se vestem de ndio para venderartesanato; de noite vo tomar cerveja e acompanhar a novela. Vestidos.

    IV. No entanto, h quem veja alguns exageros nessa volta s etnias;principalmente quando o caso de uma busca do retorno forma maispura do ndio brasileiro.

    Constituem uma continuidade coerente e gramaticalmente correta para otexto:

    a) apenas I, II e IVb) apenas I, III e IVc) apenas II e IIId) apenas II, III e IVe) todos os itensComentrio: Na realidade, esta questo explora um possvel pargrafo deconcluso para o texto. Veja sua estrutura:

    A primeira parte do texto encontra-se entre as linhas 1 e 6, com oargumento de que a assimilao da cultura urbana pelos ndios leva-os pobreza, marginalizao e perda de identidade cultural.

    A segunda parte do texto argumenta que, como forma de combate aessa perda da identidade, muitos desses grupos esto procurando retomarsuas razes. Esses grupos esto recebendo alguns benefcios do Estado e hmuitas ONGs dando assistncia material s tribos.

    O texto termina com a ideia de que esses benefcios s existem parapessoas que sejam reconhecidamente ndios.

    neste contexto que devemos observar o pargrafo de concluso.

    O item I est correto, pois se inicia com a conjuno conclusiva Porisso, mostrando que aquele incentivo, visto anteriormente, est levando

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    consequncia de muitos grupos estarem procurando retornar s tradies ehbitos silvcolas. Veja:

    Por isso, existem grupos que esto mesmo fazendo cursos para recuperartradies e hbitos silvcolas e, s no Nordeste, o nmero de grupos que sedeclararam indgenas passou de dezesseis para 47.

    Assim, j podemos eliminar as alternativas (C) e (D).

    O item II tambm est correto, pois potiguara o povo que fala alngua tupi, qual o texto se refere. A expresso inicial Com isso mostraque esta frase refora a ltima parte do texto. O argumento desta frasetambm mostra a volta aos costumes dos antepassados. Veja:

    Com isso, entre os potiguaras, que deixaram de falar o tupi h mais de 300anos, 1500 crianas esto agora estudando a lngua dos antepassados e uma

    poro de adultos tambm.

    Assim, j podemos eliminar a alternativa (B).O item III est errado. A conjuno conclusiva Assim deve iniciar frase

    que refora argumento anterior: volta aos costumes indgenas. Porm, vejaque isso no ocorre neste fragmento, pois percebemos que h um contraste,mostrando que h mera encenao para fins de sobrevivncia. Portanto, estaconjuno no est de acordo com o desenvolvimento desta frase, pois no hrelao de concluso, de reforo ao argumento anterior.

    Assim, comprova-se que, para certas etnias, o caso de mera encenaopara fins de sobrevivncia. De dia, eles se vestem de ndio para venderartesanato; de noite vo tomar cerveja e acompanhar a novela. Vestidos.

    Dessa forma, j sabemos que a alternativa correta a (A). Mas vamoscontinuar para termos certeza.

    O item IV est correto, pois se inicia com a conjuno coordenativaadversativa No entanto, ento esta frase deve contrastar com os argumentosanteriores do texto. Veja que realmente isso ocorre, pois a expresso algunsexageros nessa volta s etnias mostra uma oposio ao que vinha sendo dito.Assim, o fechamento do texto no realizado por meio da sustentao dosargumentos anteriores (conjuno conclusiva), mas por um contraste(conjuno adversativa), criticando as aes de alguns indgenas nessa volta

    forma mais pura do ndio brasileiro.No entanto, h quem veja alguns exageros nessa volta s etnias;principalmente quando o caso de uma busca do retorno forma mais purado ndio brasileiro.Gabarito: A

    Questo 28: Secretaria de Fazenda RJ 2010Assinale o trecho que completa a lacuna do texto de forma coesa e coerente.

    Carros e motos formaram filas quilomtricas diante de postos de gasolina em

    oito cidades. O motivo no era nenhuma emergncia ou temor de falta decombustvel. No era tambm promoo comercial e, sim, uma extraordinria

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    brasileiras). Por isso, o terceiro pargrafo continua com a evoluo temporal eespacial Neste ano e comeou no Rio e se estendeu a outras oito cidades,respectivamente, assegurando a alternativa (C) como correta. Veja:

    Carros e motos formaram filas quilomtricas diante de postos de gasolina emoito cidade