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Sumário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NOS 3O, 4O E 5O ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . 06

ESTRUTURA DA COLEÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (3O, 4O E 5O ANOS) . . . . . 06

SEÇÕES QUE COMPÕEM AS UNIDADES DA COLEÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA DOS 3O, 4O E 5O ANOS . . . . . . . . . . . . . . . . 08

QUADRO DE CONTEÚDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O 4O ANO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

• Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

• Unidade 1: HISTÓRIAS PARA NÃO ESQUECER. . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

• Unidade 2: SOMOS TODOS DIFERENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

• Unidade 3: FAMÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

• Unidade 4: CONTE OUTRA VEZ! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

OUTRAS INDICAÇÕES DE LEITURA PARA OS ALUNOS . . . . . . . . . . . . . . . . 49

RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA . . . . . . . . . . 50

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Introdução

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Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ProfessorSua função é a de mediador da

aprendizagem na sala de aula. O livrodidático é apenas um ponto de partida parao seu trabalho, pois, junto com seusalunos, você poderá descobrir caminhosque levem a diversos pontos de chegada.Cada classe tem características e ritmopróprios, mas é da sua conduta demediador que virão os ajustes, ao proporadequadamente situações de aprendizagemque atendam às necessidades das crianças.

O manual do professor se apoia no livrodidático, acompanhando as atividades,para dar suporte à sua execução econtribuir com você, a fim de que estejasempre avaliando sua postura na conduçãoinovadora que exige o ensino da línguaportuguesa.

Este Manual do Professor oferece, portanto, propostas de trabalho e su-gestões complementares de exercícios, explicações sobre atividades, assimcomo sugestões de livros para os alunos e para a ampliação da biblioteca daclasse ou da escola.

Bom trabalho!

Luiz

Mai

a

Luiz

Mai

a

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Esta obra foi elaborada com o intuito de oferecer ao professor um instrumento facilitadorno ensino da língua portuguesa. Os textos escolhidos, as propostas de produção e de análiselinguística, as atividades orais, as propostas de atividades da Oficina e o conjunto, como umtodo, visam despertar o interesse do aluno pela língua escrita e falada, bem como auxiliar oprofessor no desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir, ler e escrever.

INTRODUÇÃO

PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS

Com as informações disponíveis sobre o desenvolvimento cognitivo, com os processosde aprendizagem da língua escrita e as contribuições da ciência da linguagem, o ensino delíngua materna deve ter como objetivo desenvolver, nos alunos, as competências intera-tiva, gramatical e textual. Isso implica:

• abrir espaço para que eles possam exercitar e ampliar sua capacidade de interaçãooral e escrita, nas mais diversas situações sociais;

• criar condições que lhes permitam conhecer e explorar mecanismos geradores desentido e expressão;

• mostrar que podem entender e criar textos das mais diversas naturezas, desde quedesenvolvam habilidades específicas de leitura e de produção de textos.

Este material está voltado para o desenvolvimento das competências interativa,gramatical e textual, objetivo a ser almejado ao longo da educação básica.

A competência interativa refere-se à concepção de língua como interação, pois é pormeio da língua que seu usuário realiza ações, age, interage e atua sobre interlocutores. Nas diversas situações de interação, o usuário da língua precisa adequar o ato verbal àinterlocução. A base para o desenvolvimento dessa competência é o diálogo. Quando interna-lizada, a opção pelo diálogo amplia-se a outros círculos sociais dos quais o aluno participa.

Desde a infância, os falantes de uma língua se comunicam empregando uma gramáticainternalizada, aprendida pelo contato com outros falantes, independentemente de umaaprendizagem sistemática. É com esse saber linguístico implícito que os usuários se fazementender e revelam indicadores de origem, idade, nível sociocultural e outros. No entanto,esse conhecimento gramatical básico não é suficiente para garantir ao usuário o acesso aouniverso da cultura e suas possibilidades de interação (acesso e seleção de informação,formação de opinião sustentada, liberdade de escolha nas mais diferentes situaçõescomunicativas etc.). Cabe justamente ao ensino de língua materna aprimorar a competênciagramatical dos alunos, o que não se dará pela simples memorização de regras e nomencla-turas. O trabalho com a gramática visa desenvolver habilidades que, em seu conjunto,possibilitam a aquisição gradativa de uma competência gramatical mais abrangente.

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A vida em sociedade está repleta de interações entre discursos – manifestados por meiode textos, escritos ou falados, combinados ou não com outras linguagens –, por isso oensino da língua não pode ser realizado sem textos. Eles são a concretização dos discursosque acontecem nas mais variadas situações cotidianas, revelam os usos da língua,possibilitam reflexões e contribuem para o desenvolvimento de habilidades específicas, queconstituem a competência textual. Entre essas habilidades estão:

• reconhecer, produzir, compreender e avaliar textos;

• interferir em produções textuais;

• classificar um texto de acordo com sua tipologia.

Para muito além das unidades linguísticas (palavras, frases, períodos e parágrafos),os textos estão impregnados de visões de mundo oferecidas pela cultura e resultam, neces-sariamente, das escolhas e combinações feitas no complexo universo que é uma língua.Possibilitar ao aluno contato com as articulações proporcionadas por essas unidades deensino é aprimorar sua formação como falante e ouvinte de uma língua, leitor e produtorde textos, nos domínios das relações interpessoais da informação e do conhecimento.

Nessa perspectiva, a unidade básica de ensino só pode ser o texto, pela relação quemantém com o desenvolvimento da competência textual. A fim de privilegiar os diversostipos de texto, que aparecem com maior frequência na realidade social e no universoescolar – agrupados em literários, informativos, de imprensa, de divulgação científica, depublicidade, epistolares e textos não-verbais –, empregamos os gêneros textuais(parlenda, poema, carta, crônica, editorial, anúncio, artigo, verbete etc.). Tal abordagem,em consonância com os documentos oficiais do MEC, prevê ainda que a diversidade nãodeve contemplar apenas a seleção de textos; deve contemplar também a multiplicidade queacompanha a recepção a que os diversos textos são submetidos nas práticas sociais.

Dessa forma, a coleção apresenta-se como uma obra que contém:• cuidadosa seleção de textos, tendo em vista características textuais e interesse da

faixa etária;• diversidade de textos por tipo e gênero;• análise textual além da compreensão;• desenvolvimento do senso crítico para a formação do cidadão;• estímulo à imaginação e à criatividade, considerando as experiências socioculturais

do aluno;• trabalho com os conceitos gramaticais de forma contextualizada, por meio de

observação, análise e comparação de aspectos linguísticos presentes no texto;• rigor conceitual;• propostas de produção que consideram a situação comunicativa;

• trabalho com diferentes linguagens;

• objetivo de desenvolver as capacidades de falar, ouvir, ler e escrever, formando umindivíduo competente no uso da língua.

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O trabalho desenvolvido nos 3o, 4o e 5o anos tem por objetivo proporcionar situaçõesdidáticas de interação com textos orais e escritos e de análise linguística, para que o alunoseja capaz de:

• compreender a leitura em suas diferentes dimensões, ou seja, o dever de ler, anecessidade de ler e o prazer de ler;

• compreender e interpretar os diferentes tipos de texto que circulam socialmente,reconhecendo as especificidades que a escrita assume de acordo com o gênero textual;

• desenvolver as habilidades de analisar, levantar hipóteses, comparar, questionar,concluir e sintetizar;

• produzir textos eficazes, usando a língua de modo variado, para produzir múltiplosefeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações comunicativas;

• desenvolver habilidades de organizar ideias, narrar, sintetizar, argumentar, criar ereproduzir textos escritos e orais com base em uma estrutura e/ou em um conteúdodado;

• identificar e analisar o uso e o efeito de recursos expressivos na construção desentido em um texto, a fim de empregá-los em suas produções textuais;

• aplicar conceitos gramaticais no aprimoramento da capacidade de expressãoe interpretação.

Os volumes de língua portuguesa dos 3o, 4o e 5o anos estão organizados em quatrounidades, com duas (ou três) propostas de atividades mais abrangentes denominadasOficina. As unidades, por sua vez, apresentam as seguintes seções.

• Começo de conversa

• Texto

• Mania de explicação

• Trocando ideias

• Conversando sobre o texto

• Aprendendo com o texto

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESANOS 3o, 40 E 50 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ESTRUTURA DA COLEÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA OS 3o, 40 E 50 ANOS

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• Produzindo textos

• Comunicação oral

• Conhecendo melhor a nossa língua – Ortografia

• Conhecendo melhor a nossa língua – Gramática

• Para saber mais

• E por falar nisso...

São encontrados ainda alguns ícones especiais ao longo do livro de língua portuguesa.

Destaque das palavras que aparecem no Glossário

DESAFIO!

E, na parte final do livro, temos os seguintes complementos.

• Oficina (duas ou três propostas por volume)

• Glossário

• Indicação de leituras complementares

• Referências bibliográficas

• Atividades complementares

• Material de apoio

� MP.

Destaque das palavras que aparecem na seção Mania de explicação

Meus Textos

Adesivos

Material de Apoio

Álbum da Turma (3o ano)

Caixa de Jogos (4o ano)

Exposição (5o ano)

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SEÇÕES QUE COMPÕEM AS UNIDADES DA COLEÇÃO DELÍNGUA PORTUGUESA DOS 3o, 40 E 50 ANOS

Começo de conversa

Este é o momento inicial de cada unidade. Por meio de diferentes linguagens, o alunoé convidado a refletir e antecipar os assuntos que serão abordados na unidade. Dentre essaslinguagens há reproduções de pinturas, fotografias, desenhos, poemas, entrevistas, que sãoutilizadas para desencadear os conhecimentos prévios do aluno. Tais atividades possibilitamuma interação pelo diálogo, tão propício ao desenvolvimento da competênciaargumentativa e do respeito pela opinião alheia.

Como tratar as respostas pessoais?

Nas situações de interação, de fala programada ou espontânea, nas trocas de ideias eexperiências diversas, a criança desenvolve a competência comunicativa, reflete sobre suasvivências e as de seus colegas, aprende a ouvir de maneira respeitosa, espera e exigerespeito para si, convive com a diversidade de opiniões. O professor deve dosar o tempodedicado às atividades orais e conduzir, cuidadosamente, os momentos de respostaspessoais. Nesses momentos, deve-se alternar vozes, pedir aos alunos que se atenham aotema proposto e garantir que todos tenham oportunidade de falar. As respostas pessoaisprecisam ser ouvidas e debatidas com respeito mútuo, cabendo ao professor interromper,corrigir os desvios, dar voz a posicionamentos divergentes, encerrar o debate com umareflexão e, sobretudo, atuar com ponderação, quando as opiniões divergirem.

Textos

Leitura oral

O texto tem a função de suporte para a leitura: ajuda a desenvolver competênciase habilidades, a fim de que o aluno conquiste sua autonomia como leitor. As práticas de leitura devem ser realizadas de diferentes formas: oral ou silenciosamente; comparti-lhada; orientada.

O aluno deve ampliar a prática de leitura, utilizando diferentes estratégias para ler, de forma independente, os vários textos do livro didático e de outros suportes. Vale lembrarque, nas séries iniciais do ensino fundamental, muitas vezes a leitura realizada peloprofessor em sala de aula é o único modelo de leitura de livro que o aluno tem e terá. Por isso, o professor precisa ler com a entonação adequada, com as pausas e as pronúnciasnecessárias à construção de sentidos. O professor é um modelo de leitor para o aluno;na acepção mais positiva da palavra, ele tem a voz de leitor e deve se mostrar como ummodelo social de leitor, aquele que lê por deleite e por necessidade pessoal e profissional,aquele que vivencia o livro.

Portanto, cabe ressaltar para o aluno que ler envolve diferentes estratégias e objetivos.

• Ler em voz alta, com entonação e ritmo, demonstrando compreensão do sentido.

• Ler silenciosamente para compreender e buscar informações específicas.

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• Ler para conversar com seu grupo e discutir interpretações do texto, argumentandosuas opiniões.

• Aprender a observar, interpretar e expressar suas ideias após a leitura de textos não-verbais.

• Consultar diferentes fontes (suportes): dicionários, jornais, revistas, enciclopédias,sites, para buscar informações.

• Fazer antecipações sobre o tema e os acontecimentos de uma história pela leiturado título ou pelas imagens, utilizando indicadores do texto para fazer inferênciasem relação à sequência da narrativa.

• Empregar dados obtidos por meio da leitura para confrontar as hipóteses feitas anteriormente.

Gêneros

A aprendizagem da língua materna requer experiências significativas de uso e reflexãosobre a língua. Nesta obra, optamos por enfocar esse estudo no gênero textual, porentendermos que a língua escrita tem existência e circulação no universo social sob a formado gênero. Por isso, os textos apresentados estão identificados pela estrutura própria dogênero textual: conto, relato, poema, reportagem, receita etc.

Os gêneros textuais representam a forma como a língua está organizada nas diversassituações de comunicação do cotidiano, seja na escola, em casa, nas horas de lazer, na instituição religiosa, seja quando usamos gêneros escritos ou orais. Os gêneros sãoinstrumentos de comunicação.

O desenvolvimento da produção de textos escritos requer um trabalho de progressão noâmbito da leitura e da produção de textos. Dessa forma, a proposta de trabalho com gênerostextuais na coleção prevê uma progressão nas atividades de recepção (leitura) e produçãode textos orais e escritos. A cada unidade, aluno e professor trabalham os textosselecionados, retomando e ampliando seus conhecimentos em três aproximações distintas:gênero eleito, gênero de contato e gênero de retomada.

• Eleito (E): trabalho aprofundado (leitura, análise de recursos linguístico-discursivos, produção de texto) em torno de temas e da estrutura composicional dogênero; configura-se como o gênero principal da unidade.

• Contato (C): trabalho sem sistematização do gênero, visando a apresentá-lo aosalunos para posterior retomada em outra unidade ou ano. A ênfase está na leiturae, especialmente, no conteúdo temático.

• Retomada (R): trabalho de retomada de gêneros vistos anteriormente, em outraunidade ou em outros anos. A ênfase está na leitura e na produção de textos.

Essa categorização possibilita a progressão do trabalho com gêneros textuais e auxiliao professor na seleção de outros textos para complementar as propostas da unidade. A intenção envolvida na escolha de cada texto (E, C, R) está assinalada no QUADRO DECONTEÚDOS do volume.

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A escolha dos temas

Além da organização por gêneros textuais, as unidades trazem também um conteúdotemático, abordado nos textos selecionados e nas propostas de produção oral e escrita. Emcada volume, as atividades da Oficina também foram planejadas de acordo com a temáticade duas (ou três) unidades.

Os temas selecionados referem-se ao universo do aluno e visam à interação por meiode práticas significativas de linguagem. Na coleção, as unidades aparecem organizadas por� GÊNERO ELEITO, � tema, � oficina e atividade integrada (anual).

Diálogo entre textosEm cada unidade, o aluno encontrará diferentes gêneros textuais que dialogam entre

si, seja pelo conteúdo (a história ou o assunto abordado), seja pela estrutura (dois relatos,dois poemas, duas fábulas, dois contos etc.). No entanto, a abordagem dos textos de cadaunidade varia: ora o conteúdo é explorado, ora a estrutura. Essa diversidade de textospretende enriquecer o repertório de leitor do aluno, em relação à recepção, análise eprodução de textos.

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Contos que encantam

� CONTOS DE FANTASIA� Relações familiares

UNIDADE 3O ANO

Histórias para nãoesquecer� FÁBULA� Convivência

4O ANO

Uma história puxa a outra� CONTOS POPULARES� Convivência

2

Gente como eu� RELATO� Diversidade

Somos todos diferentes� ENTREVISTA� Diversidade

Conviver é respeitar � REPORTAGEM� Diversidade

3

Histórias que todo omundo adora� CONTOS DE FANTASIA� Convivência

Família

� NARRATIVA� Família

Poetas à vista!

� POEMA� A poesia está em

todas as coisas

4

Tenho medo, mas dou um jeito!� REPORTAGEM� Medo

Conte outra vez!

� CONTOS DE FANTASIA� Relações familiares

Amizade

� CRÔNICA� Amizade

ATIVIDADE INTEGRADA

Álbum da Turma Caixa de Jogos Exposição

OFICINA

� Mural da convivência� “Colecionando medos”

� Uma fábula por dia � Painel “Diferente,

mas igual”� Dramatização

� Fôlder� “Se esta rua fosse

minha”

5O ANO

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A literatura na sala de aula

A formação do leitor só ocorre se ele tiver muitas opções de livros para ler. Por isso, noprocesso da alfabetização, além do livro didático, é importante que o aluno conheça muitosautores – para apreciar a diversidade de estilos e temas –, conheça muitos ilustradores –para apreciar também a leitura do não-verbal, que enriquece seu repertório estético – eencontre na leitura literária uma atividade de lazer que lhe traz o mundo e a vida em suasmãos, sob múltiplos olhares.

Os livros para crianças podem ser lidos pelos professores com os alunos, para haver trocade interpretações em busca da plurissignificação (múltiplos significados) que uma obra ofe-rece. Fica a sugestão de colocar as crianças em círculo, a fim de que fiquem mais integradaspara falar e ouvir os colegas. As questões sobre o livro podem ser conduzidas pelo mediadore devem ser sempre feitas oralmente. Fazer avaliação de livros de lite-ratura infantil porescrito (como resumos, por exemplo) é absolutamente desaconselhável, pois não se devemrestringir os múltiplos significados que os textos escrito e visual oferecem.

Como a imagem complementa, faz interlocução ou conta outra história paralela aotexto escrito, enfatizar essa leitura do não-verbal é muito importante para que as criançasobservem os detalhes que elucidam a narrativa. São eles:

• as expressões das personagens;

• as informações visuais sobre o espaço e a duração (tempo) da narrativa, mostrandoas circunstâncias em que os fatos ocorrem;

• os traços, as formas, a cor, a luz, o movimento, que têm ampla significação na leitura;

• os demais recursos de que o ilustrador dispõe para comunicar melhor suas ideias.

Espera-se, assim, o desenvolvimento de habilidades de leitura para que o leitor emformação tome a iniciativa de escolher o que mais gosta de ler e faça dessa atividade umaopção de lazer e também de informação.

Se não houver uma biblioteca de classe, a biblioteca da escola deve ser um lugarfrequentado pelos alunos para todo tipo de leitura: da consulta ao lazer.

Mania de explicação

Esta seção apresenta palavras, expressões e nomes próprios cujos significados possamser desconhecidos ou duvidosos para o aluno. A explicação considera o contexto da palavraretirada de um texto ou de uma situação discursiva e conta com recursos de outraslinguagens. As palavras que constam no Mania de explicação aparecem marcadas no texto, coloridas de azul e precedidas de .

Trabalhando com vocabulário

Durante a leitura, ao ver palavras desconhecidas, o leitor aciona estratégias cognitivasque lhe permitem, ainda que inconscientemente, decifrar aquele significado. Por se tratarde uma estratégia de leitura quase automática, o professor deve proporcionar situaçõesdidáticas que levem o aluno a fazer uso dos recursos de que dispõe, antes mesmo deconsultar o dicionário.

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• Buscar no arquivo mental (“Já ouvi essa palavra”, “li essa palavra em algum lugar”,“acho que significa...”).

• Inferir pelas pistas do texto, isto é, verificar o contexto, continuar a leitura, pois,às vezes, o autor exemplifica.

• Desmontar a palavra: associá-la a outra palavra da mesma família.Exemplo: perecer R perecível R que estraga R fica podre R apodrecer = morrer.

• Perguntar para alguém: fazer uso do caráter social da língua.

É importante que o aluno saiba que desconhecer o significado de uma palavra não podeser um empecilho à leitura, ele deve prosseguir e empregar os recursos necessários paraesclarecer suas dúvidas oportunamente.

Dicionário

O dicionário é um livro fundamental para o desenvolvimento cultural e social de umpovo. Sua utilização em aula contribui para o aprimoramento da competência linguísticados alunos, desde que seja um recurso efetivamente utilizado em situações significativasde aprendizagem. Para tanto, o professor deve começar por explorar suas múltiplas pos-sibilidades de uso e proporcionar aos alunos o manuseio de diversos tipos de dicionário.

Não há, no livro do aluno, uma seção específica para uso do dicionário. As atividadesde consulta e resolução de significados de palavras estão propostas em três seções, deacordo com a necessidade apresentada nos textos trabalhados.

Para que serve o dicionário?

“Para descobrirmos o significado de palavras desconhecidas”, será a primeira respostae, sem dúvida, esse objetivo é o mais comum e conhecido. No entanto, o dicionário ofe-rece uma gama de conhecimentos linguísticos, que podem ser explorados em um projetopedagógico de uso do dicionário.

O dicionário é usado para:

• saber o significado de uma palavra desconhecida;

• saber a grafia correta ou a divisão silábica de uma palavra;

• encontrar um sinônimo de uma palavra;

• buscar palavras novas, que possam expressar melhor as ideias;

• esclarecer aspectos gramaticais;

• saber se uma gíria ou palavra estrangeira já está dicionarizada;

• tirar dúvidas sobre a pronúncia adequada de um vocábulo (poça (ô) ou poça (ó)d’água?);

• esclarecer a diferença de sentido entre palavras semelhantes (cesta/sexta/sesta);

• verificar se determinada palavra consta do léxico de nossa língua, se está registradanos dicionários.

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A consulta ao dicionário requer o desenvolvimento de habilidades que vão além doreconhecimento da ordem alfabética da primeira letra e da organização das informações.Sugerimos, a seguir, uma sequência de habilidades e procedimentos necessários ao leitorpara que possa usufruir melhor o dicionário.

• Utilizar a ordem alfabética da 1a letra, da 2a letra, da 3a letra e assim sucessivamente,para localizar uma palavra.

• Entender o conceito de verbete (unidade básica do dicionário, composta pelapalavra e seus significados).

• Utilizar as palavras de referência (no alto de cada página).

• Conhecer o significado das abreviaturas.

• Perceber que há diferentes acepções de uma mesma palavra.

• Utilizar as abonações (citações).

• Constatar ausência de flexões verbais e nominais.

• Identificar, quando necessário, as classes gramaticais.

• Usar as famílias de palavras para chegar ao significado procurado.

Sempre que possível, apresentar aos alunos diferentes tipos de dicionário: de antô-nimos, de regência (verbal e nominal), de idiomas, de coletivos, de etimologia, de outrasciências, de curiosidades linguísticas etc.

O JOGO DO DICIONÁRIO

O Jogo do dicionário é uma atividade lúdica, para se jogar com cinco ou seispessoas. Pode ser realizado na sala de aula ou em casa. As regras a seguir são básicas,os jogadores podem fazer adaptações de acordo com o interesse do grupo.

• Uma pessoa (ou grupo) escolhe uma palavra do dicionário cujo significadoos demais participantes supostamente desconhecem. Esse participante diza palavra para os outros. Todos, então, escrevem num papel o significadodo vocábulo. Por se tratar de palavra que se supõe desconhecida, os jogadoresterão de inventar. O participante que está com o dicionário escreve o signi-ficado correto.

• Os papéis são misturados e lidos. Cada participante vota no significado que acredita ser correto. Quem acertar, ganha um ponto. Também recebe pontoo participante que receber votos para o sentido que inventou.

• Quem conhece o significado da palavra procura se aproximar do sentido correto, para também poder pontuar.

• Cada rodada deve ter um determinado número de palavras a serem desco-bertas. Ganha a rodada o participante ou grupo que obtiver mais pontos.

A escrita coletiva das regras do Jogo do dicionário é uma proposta de produção detexto que trabalha um gênero instrucional.

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Glossário

No Glossário aparecem as palavras que estão destacadas em azul ao longo do livro.Trata-se de conceitos gramaticais e de análise textual que podem ser utilizados para consulta durante a aula, como roteiro de estudo, como fonte na autocorreção de exercícios.O professor deve incentivar nos alunos a consulta autônoma, para que o Glossário façaparte dos momentos de aprendizagem.

Trocando ideias

As atividades do Trocando ideias constituem um importante momento de interação e devem ser desenvolvidas, de preferência, oralmente e em aula. Nesta seção, alunose professor usam textos e imagens como ponto de partida para reflexões, troca de expe-riências e de opiniões. Algumas questões podem ser respondidas no caderno, por escrito,ou indicadas aos alunos como tarefa para casa.

É hora de conversar e de interagir. A organização dos alunos no espaço da sala de aulapode garantir a participação de todos. Alguns agrupamentos possíveis.

• O grupo todo disposto em círculo, ou sentados no chão ou, ainda, nas carteiras.Todos ouvem as respostas e opiniões dos colegas, cada um na sua vez, de acordocom a orientação do professor.

• Em grupos menores (duplas, trios, quartetos), os alunos trocam ideias sobre asquestões apresentadas durante determinado tempo e, posteriormente, escolhemuma questão ou um tema a ser apresentado, por um porta-voz, ao grupo-classe.

A divisão de alunos em grupos deve ser feita de acordo com vários critérios, parafavorecer a diversidade e possibilitar a aproximação dos alunos. As estratégias demontagem de grupos podem mudar: livre escolha ou escolha de duplas que serãocombinadas pelo professor; sorteio; afinidades diversas (mês do nascimento, letra inicial donome, tema preferido); repertório (profissão dos pais) ou origem comum (bairro, cidade ouestado; antepassados); hábitos; lazer ou esporte.

O ambiente sociocultural exerce forte influência sobre o desenvolvimento da criança. Na convivência – familiar, com parentes, na comunidade e nos demais grupos sociais – existeinteração, uma troca contínua necessária à elaboração de conceitos. Tais conceitos são cons-truídos espontaneamente – por ações diretas do indivíduo em sua realidade – ou de formaplanejada, como ocorre no ambiente escolar, pelo processo ensino-aprendizagem.

Conversando sobre o texto

Nesta parte, são propostas questões discursivas que enfocam a compreensão e ainterpretação do texto lido. Por compreensão entendemos os sentidos atribuídos ao queestá escrito no texto: são questões de localização de informações e verificação de leitura.Já a interpretação compreende a construção de sentidos por meio do que não está escritono texto. Entretanto, toda interpretação deve estar autorizada pelo texto, ou seja, devepoder ser sustentada por aquilo que está escrito no texto.

As questões de compreensão e interpretação visam confirmar hipóteses individuais,problematizar o conteúdo do texto, socializar ideias e confrontar opiniões.

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Opinião pessoal

As perguntas que pedem a opinião pessoal do aluno sobre determinado assunto oucomportamento, vistos nos textos, são úteis para desenvolver sua competência argumentativa,uma vez que a opinião precisa estar sempre justificada. É comum alunos e professores sequeixarem de que a opinião expressa foi rejeitada (considerada errada). É necessário esclarecera alunos e professores que a opinião é pessoal e, por mais que discordem, ela deve serrespeitada. Lembrar que o aprimoramento da competência linguística ocorre exatamente coma elaboração de argumentos consistentes, articulados, expressos com clareza.

Resposta completa

A resposta completa é uma resposta-texto, um enunciado de sentido completo. Ao elaborar uma resposta completa, devemos escrever frases inteiras e com sentido e nãoapenas copiar a pergunta e completá-la.

Vocabulário

As atividades que envolvem vocabulário estão estreitamente relacionadas à compreensãoe interpretação do texto. Na coleção, o vocabulário é trabalhado em diferentes momentos:

• na seção Mania de explicação;

• nas atividades que solicitam consulta ao dicionário;

• em questões de compreensão e interpretação, nas quais o aluno explica o significadode palavras e expressões do texto, com base na leitura que fez e em seus conhecimentos prévios;

• no Glossário, quando se trata de conceitos.

Aprendendo com o texto

Nesta seção, as atividades propostas são voltadas à análise do gênero textual emquestão. São abordados os aspectos macroestruturais (que caracterizam o gênero) e oscomposicionais (recursos linguísticos), bem como sua pertinência em relação ao conteúdoveiculado, à situação comunicativa e ao suporte.

As análises são acompanhadas de sistematizações – que aparecem no Glossário – eretomadas na seção Produzindo textos.

No ensino de língua portuguesa devemos levar em conta as condições em que aprodução textual ocorre. Quem escreve, o quê, para quem, para quê, por quê, quando,onde e como se escreve são características que determinarão o texto. Cada gênero textualtem uma estrutura composicional própria, determinada pela intencionalidade e pelascondições de produção. Uma narrativa, um poema, um bilhete, uma receita, umareportagem ou um anúncio têm características composicionais próprias.

Produzindo textos

As propostas de produção de textos consideram o conteúdo das discussões, os gênerostextuais vistos e os aspectos composicionais estudados. Há ainda a preocupação com oaspecto social da escrita, contemplado nas sugestões de publicação (no sentido de tornar

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público) das produções dos alunos. Tais propostas recuperam as análises feitas noAprendendo com o texto e foram elaboradas de modo que o aluno possa passar por dife-rentes situações de escrita.

O trabalho com um gênero textual em sala de aula requer uma sequência didática,que pode variar um pouco em relação às atividades propostas na coleção. Ao escolher um gênero e organizar sua própria sequência didática, o professor pode se pautar pelasseguintes sugestões.

• Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o gênero.

• Apresentar a proposta situando os alunos em relação a todas as etapas do trabalho.

• Apresentar o gênero escolhido, oferecendo bons modelos e colocando à disposição dogrupo alguns exemplares, no caso de jornais, revistas, periódicos, cartões-postais etc.

• Fazer uma proposta de escrita inicial, para verificar quais aspectos composicionaisos alunos já dominam.

• Solicitar que os alunos tragam para a aula contribuições (revistas de história emquadrinhos, por exemplo) para ampliar o acervo do grupo e as oportunidades deanálise.

• Propor atividades, orais e escritas, de levantamento das características do gênero e,posteriormente, sistematizar esse conhecimento.

• Propor uma produção escrita: individual, em duplas, em grupos ou coletiva.

• Levantar, com os alunos, os critérios de avaliação da produção.

Partindo da análise do texto-modelo e das características do gênero, as atividades deleitura e produção de textos, planejadas para o trabalho escolar ao longo do ensinofundamental, devem aprimorar a produção escrita dos alunos. Para permitir a apropriaçãodas especificidades dos diversos gêneros, as propostas estão distribuídas em quatrocategorias, como propõe Maria José Nóbrega: transcrição, reprodução, decalque e autoria.

Na transcrição, o conteúdo temático (o que dizer) e a estrutura composicional (comodizer) estão dados pelo modelo.

Na reprodução, o conteúdo temático (o que dizer) está dado pelo modelo e a estru-tura composicional (como dizer) é livre.

No decalque, o aluno tem liberdade quanto ao conteúdo temático, mas deve ater-se à estrutura composicional dada pelo modelo (imitação, preencher lacunas, parodiar).

Na autoria, tanto o conteúdo temático como a estrutura composicional são escolhidospelo aluno.

Essa categorização encontra-se assinalada no QUADRO DE CONTEÚDOS de cada volume.Num projeto de autoria planejada, o aluno tem a oportunidade de se apropriar,

gradativamente, das especificidades dos textos e de entender as situações comunicativas queenvolvem as diversas situações de escrita. Para tanto, é fundamental que a proposta deprodução textual seja clara e contextualizada, isto é, o aluno precisa ter condições de recuperaras leituras e análises feitas anteriormente, ser motivado a aplicar seus conhecimentos,associando-os a contextos reais de interação comunicativa. Além disso, a proposta traz consigo,

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também, os critérios de avaliação da produção, que nortearão as intervenções do professor epermitirão ao aluno a efetiva progressão nos meandros da produção textual.

Avaliando a produção de textos: a intervenção

A fim de facilitar o manuseio, as produções de texto devem ser feitas em caderno ouem folha pautada avulsa. Ao professor cabe o papel de leitor apreciador, aquele que lê otexto do aluno para identificar qualidades e avanços no uso da língua escrita e paraorientá-lo quanto às eventuais deficiências próprias de um “escritor” em formação. Acombinação de uma proposta consistente com um olhar apreciador – e não avaliador –permite que o aluno estabeleça uma relação positiva e estimulante com a escrita,especialmente com os textos que produz. As anotações do professor geralmente interferemna produção do aluno e, muitas vezes, impedem que ele reconheça as inadequações. Numaavaliação apreciativa, o professor deve combinar códigos de correção com os alunos,privilegiando os conteúdos textuais abordados e complementar sua intervenção com umbilhete de leitor. Nesse bilhete, o professor aponta as qualidades da produção do aluno,faz sugestões temá-ticas e estruturais, explica e orienta como o aluno deve proceder na re-elaboração de seu texto.

As intervenções do professor devem levar em conta os elementos linguísticos –manifestados em seus aspectos discursivos, textuais, gramaticais e ortográficos – utilizadosnas produções dos alunos. Ao assinalar as ocorrências no texto do aluno, ou no bilhete deleitor, o professor opta por uma prática reflexiva, contextualizada e que possibilita ao alunoa compreensão desses elementos no interior do texto.

Comunicação oral

Ao ingressar no ensino fundamental, o aluno já é proficiente em sua língua, sabe falare sabe ouvir. No entanto, cabe à escola promover atividades de oralidade planejada em torno da produção e recepção de textos orais, a fim de que o aluno possa ampliar suacompetência comunicativa fora do âmbito familiar.

Para a sociolinguística educacional, competência comunicativa significa adequaçãodo registro, ou seja, escolher que registro (linguagem) usar em determinada situaçãointerlocutiva e de acordo com o interlocutor: o que falar, como falar, para quem falar. Em outras palavras, competência comunicativa significa:

• saber empregar a língua oral em diferentes situações de uso;

• adequá-la a cada contexto e interlocutor;

• descobrir as intenções que estão implícitas nos discursos orais cotidianos;

• posicionar-se com atitude crítica diante desses discursos.

O aluno não tem ainda essa percepção sobre sua própria língua; é necessário que eleproduza textos orais nos mais variados gêneros textuais, como diálogos, entrevistas,debates, depoimentos, relatos, exposições e seminários – de forma coesa e coerente. O textooral também tem coesão e coerência: os turnos devem ser respeitados, é preciso saberouvir; há que manter a pausa. Além disso, a fala é permeada por gestos (linguagem

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não-verbal) e, diferentemente da escrita, em algumas situações interlocutivas não há apossibilidade de apagamento. Os marcadores textuais dessa modalidade oral também sãodistintos dos da escrita. O falante, neste caso o aluno, não é consciente dessa distinção eacaba por usá-los indistintamente. A omissão de sílabas em final de palavras ou a troca defonemas também são outras marcas da língua portuguesa falada no Brasil.

Somente por um processo de conscientização e prática é que o aluno perceberá assemelhanças e diferenças entre as modalidades oral e escrita da língua.

Conhecendo melhor a nossa língua • Ortografia – Gramática

Por questões didáticas, o conteúdo de análise linguística foi separado em gramáticae ortografia.

Ao partir para o trabalho com a gramática, o professor precisa ter clareza de que hávários tipos de gramática. E uma boa forma de conhecer a complexidade da língua éentender esses vários conceitos de gramática. Dentre outras, existe a gramática normativa(conjunto de regras que devem ser seguidas); a gramática descritiva (conjunto de regrasque são seguidas) e a gramática internalizada (conjunto de regras que o falante domina).

Em geral, a gramática está dividida em cinco partes de acordo com os aspectoslinguísticos analisados: fonética, morfologia, sintaxe, semântica e estilística. Esta coleçãoapresenta aos alunos conceitos prescritos na gramática normativa, necessários àcompreensão e à progressão na abordagem dos gêneros textuais. Dentre os conteúdosgramaticais estão: os morfológicos (classes de palavras e formação de palavras); algumasocorrências sintá-ticas (organização de frases e orações); ocorrências semânticas(significação de palavras e expressões) e ocorrências estilísticas (recursos e escolhas devocabulário, sentido das palavras no texto).

Em gramática, o trabalho está voltado para a reflexão e o uso de conceitos morfoló-gicos, extraídos de textos orais ou escritos, bem como seu efeito na produção de sentidos. As atividades visam analisar a ocorrência de determinada estrutura e sistematizar, poste-riormente, o conceito que a rege.

A ortografia é uma das partes da gramática e se ocupa da correta representação escritadas palavras. A forma correta de grafar as palavras resulta de um processo histórico, noqual usos e regras foram definidos por convenção e estão registrados em acordosortográficos assinados entre os sete países em que a língua portuguesa é oficial (Angola,Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe). Em caso dedúvida quanto à ortografia, deve-se recorrer a dicionários e publicações oficiais.

O trabalho proposto com ortografia parte da exploração e da observação das regula-ridades do sistema ortográfico, fazendo com que o aluno levante hipóteses, explicite suasideias, reflita sobre as alternativas de escrita, compare os resultados com os dos colegas esistematize dados sobre o sistema de escrita da língua. De maneira lúdica, o aluno éconvidado a observar as palavras, refletir sobre as ocorrências linguísticas, numa interaçãoem que suas contribuições são fundamentais para a aprendizagem.

Dialeto

O trabalho com a língua deve envolver também uma reflexão sobre as variedades linguísticas do português falado no Brasil, pois, apesar de sua extensão territorial, o país

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possui apenas uma língua oficial: a língua portuguesa. Com exceção de poucas naçõesindígenas, que têm idiomas próprios, os demais brasileiros a falam. Todos os falantes doportuguês no Brasil podem se fazer compreender, independentemente da distância entre oslugares onde vivem. O idioma é um só, mas nas diversas regiões e estados há formas características de se falar o português. Os dialetos e regionalismos, resultado de influênciashistóricas, refletem marcas de cada cultura local e expressam a diversidade do povo brasileiro.

O dialeto é o conjunto de marcas linguísticas, restrito a uma comunidade de falainserida numa comunidade maior de usuários da mesma língua. Tais marcas não impedema intercomunicação da comunidade maior com a menor. O dialeto pode ser geográfico ousocial, como o dialeto caipira, o nordestino, o gaúcho etc.

Os dialetos brasileiros podem ser divididos em dois grandes grupos, o do Norte e o doSul, ocorrendo subdivisões:

• Dialetos do Norte (o amazônico e o nordestino);

• Dialetos do Sul (o baiano, o fluminense, o mineiro e o sulista).

Entretanto há ainda outras classificações que foram estudadas e reconhecidas por linguistas. São os seguintes.

• Dialeto caipira falado no interior do estado de São Paulo, Paraná, Minas Geraise Mato Grosso do Sul.

• Dialeto maranhense falado no Maranhão e Piauí.

• Dialeto baiano falado na região da Bahia.

• Dialeto fluminense falado no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

• Dialeto gaúcho falado no Rio Grande do Sul com influências do castelhano.

• Dialeto mineiro falado na região de Minas Gerais.

• Dialeto nordestino falado na Região Nordeste, exceto na Bahia.

• Dialeto paulistano falado na região de São Paulo com influências do italiano.

• Dialeto do sertão, semelhante ao mineiro, falado em Goiás e Mato Grosso.

• Dialeto sulista falado no Paraná e em Santa Catarina.

SIGNIFICADO DE ALGUNS TERMOS DIALETAIS

Dialeto do interior paulista

bornal: saco para carregar mantimentos ou alimentos, embornal

carta de motorista: carteira de motorista

farol: semáforo, sinaleira

guia: meio-fio

holerite: contracheque

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mandioca: macaxeira, aipim

mexerica: tangerina, bergamota, laranja-cravo

mina: menina, garota, namorada

Dialeto gaúcho

abobado da enchente: pessoa tola

abrigo: agasalho de ginástica

balaca: fazer pose de malandro

balaqueiro: quem faz pose de malandro

boi corneta: pessoa do contra, que destoa

cacetinho: pão francês

chapeação: lanternagem, funilaria

goleira: traves do gol no futebol

gringo: descendente de italiano

lomba: ladeira

negrinho: doce brigadeiro

patente: vaso sanitário

prender fogo: acender o fogo

Dialeto do Nordeste

aperreado: angustiado, estressado

bigu: carona

bizu: dica de vestibular

canjica: cural de milho

ixi Maria: interjeição de espanto, contraindo o termo Virgem Maria

jerimum: abóbora

laranja-cravo: mexerica

macaxeira: mandioca, aipim

mangar: zombar de alguém

ó xente: interjeição que demonstra espanto, descontentamento, curiosidade

pitoco: botão

vôte: vou te esconjurar, vou te amaldiçoar

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Dialeto do Norte

churrela: caldo obtido após o processamento do açaí, quando as sementes sãolavadas e a esta "água de açaí" é dado o nome de churrela

mão-de-mucura-assada: sovina

pai-d’égua: interjeição que significa legal, bacana

papudinho: pessoa alcoólatra

xibé: prato feito de farinha de mandioca e água

Para saber mais

Nesta seção são oferecidas informações complementares para ampliar os assuntosestudados. Há uma diversidade de material que desperta a curiosidade do aluno, para que, seele quiser, busque ainda mais informações na biblioteca, internet ou com seus professores.

E por falar nisso...

Mesmo que diversas questões tenham sido discutidas, o assunto ainda pode despertara participação ativa das crianças. É como se elas fossem lembradas de que o tema não seesgotou e que há mais a se acrescentar.

Ícones especiais

� MP.Este ícone indica que o professor encontrará no Manual do Professor explicações,

sugestões ou ampliações de respostas, atividades extras etc.

Palavras encontradas ao longo do livro e relacionadas no Glossário (parte final do livro).

Palavras encontradas nos textos e relacionadas na seção Mania de explicação.

DESAFIO!Este ícone indica que as atividades apresentam certo grau de dificuldade quando feitas

individualmente.

Este ícone indica que as produções de textos devem ser feitas em Meus Textos –páginas especiais, com furos, que se encontram no Material de apoio. Essas produçõespoderão ser reunidas, organizadas na capa cartonada, que também se encontra no Materialde apoio,compor um pequeno livro de textos.

Este ícone indica que há adesivo(s) no Material de apoio para ser(em) colado(s) naatividade em que aparecem.

Este ícone indica que no final do livro há materiais diversos para o aluno: páginas especiaispara desenhar ou escrever, adesivos, atividades lúdicas, jogos a serem construídos etc.

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Caixa de JogosA Caixa de Jogos foi elaborada para os alunos guardarem jogos que serão criados ao

longo do ano, com base nos conhecimentos que forem adquirindo. Nela poderão serguardados jogos de outras disciplinas.

Portanto, é necessário, primeiramente, enfatizar a importância da experiência coletivae, em seguida, mostrar o ícone da Caixa de Jogos, explicando que ele será encontrado aolongo do livro, para indicar que aquela atividade deverá ser guardada na Caixa.

E, na parte final do livro, temos os seguintes complementos.

Oficina

Para completar o trabalho desenvolvido na unidade, sugerimos uma atividade quetrabalhe os gêneros textuais e o tema abordado na unidade. As propostas apresentadasprivi-legiam a leitura e a escrita em produções que inserem o aluno num contexto socialmais amplo, envolvendo-o pelo prazer da produção oral e escrita.

Indicação de leituras complementares

Esta é a etapa em que apresentamos sugestões de leituras para os alunos, indicadas por unidade, com livros que tratam dos temas que foram abordados ou os complementam.Para cada livro sugerido há uma resenha, que tem o objetivo de instigar a curiosidade doaluno para estimulá-lo a ler.

Referências bibliográficas

As obras listadas ao final do livro orientaram, direta ou indiretamente, a produçãodesta coleção. Este material oferece ao professor (e ao aluno) vasto e enriquecedor materialde pesquisa a respeito de leitura, escrita e gêneros textuais na escola.

Atividades complementares

Coletânea de textos para estimular e desenvolver a leitura. São contos e/ou poemas deautores de vários países.

Material de apoio

Material que o aluno deverá destacar para fazer algumas atividades do livro: folhascartonadas, cartões de jogos, adesivos etc.

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Orientações didáticas para o 40 ano

Unidade 1 HISTÓRIAS PARA NÃO ESQUECER

Este símbolo indica sugestão de atividades complementares e suas respectivasrespostas.

Página 18 – COMEÇO DE CONVERSA

Fábula: “História curta em que seus personagens são animais que agem, falam epensam como pessoas. Toda fábula termina com uma lição de moral ou um pensamento.Pode ser escrita em verso ou em prosa.”

Nelly Novaes Coelho. Primeiro Dicionário Escolar: língua portuguesa.São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.

A fábula é uma narrativa alegórica, em forma de prosa ou verso, cujos personagens sãogeralmente animais que sustentam um diálogo, e seu desfecho reflete uma lição de moral– sua característica fundamental. A temática das fábulas é variada e contempla tópicoscomo a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota depresunçosos. Esse gênero foi consagrado pelo grego Esopo. La Fontaine foi outro grandefabulista, que imprimiu à fábula grande refinamento.

Há várias definições de fábulas. O Moderno dicionário da língua portuguesa Michaelis,da Editora Melhoramentos traz a seguinte: “Pequena narrativa em que se aproveita a liçãoalegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral”.

APRESENTAÇÃO

Página 3 – ”FALANDO DE LIVROS”, ROSEANA MURRAY

Ler as imagens e, com os alunos, observar o maior número de elementos na ilustração.Convidá-los a passear pelas ilustrações do texto e orientar como fazer essa leitura:encontrar as palavras (substantivos) que inspiraram a criação dessas imagens: casa, mundo,tempo, rio, gruta...

• Você sabe o nome do objeto que marca o tempo com a passagem de areia peloburaquinho? (Ampulheta.)

• O que o menino pode pescar com o lápis, de acordo com o texto? (Palavras, claro!)

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Página 19 – COLETÂNEA DE FÁBULAS

1. A RAPOSA E AS UVASMorta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva.

A safra havia sido excelente.Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua

alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim,cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:

– Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não meservem. Se alguém me desse essas uvas, eu não comeria.

Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

2. A CIGARRA E A FORMIGANum belo dia de inverno, as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas

reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamentemolhados. De repente aparece uma cigarra:

– Por favor, amiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada,acho que vou morrer.

As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:– Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar

comida para o inverno?– Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!– Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? –

disseram as formigas e voltaram para o trabalho dando risada.Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

3. A LEBRE E A TARTARUGAUm dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e o passo lento da Tartaruga.

A Tartaruga disse rindo: "Pensa você ser rápido como o vento; Mas Eu venceria você numa corrida."

A Lebre, considerou sua afirmação algo impossível, e aceitou o desafio. Eles então concordaram que a Raposa escolheria o trajeto e o ponto de chegada.

E no dia marcado, do ponto inicial eles partiram juntos. A Tartaruga, em momentoalgum parou de caminhar; com seu passo lento, mas firme, em direção à chegada.

A Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margemda estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, correu o mais rápido que podia, e viu quea Tartaruga já cruzara a linha de chegada, e agora descansava traquila depois do esforço.

Moral: Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxitoserá o seu quinhão.

Esopo. Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br/fabula_lebre_tartaruga.htm>.Acesso em: 9 ago. 2007.

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4. O LEÃO E O RATOEra uma vez um leão muito grande e poderoso que morava numa floresta.Certo dia, ele estava dormindo tranquilo à sombra de uma árvore.De repente, um ratinho muito pequenininho e brincalhão subiu nas costas e começou

a fazer cosquinhas nele.O leão acordou furioso!Ele pegou o ratinho com sua enorme pata e abriu sua bocarra para engolir o bichinho.– Desculpe-me, leão, – disse o ratinho, apavorado. – Eu só estava brincando. – Se você

me soltar, garanto que nunca mais irei incomodá-lo. E, se um dia precisar de mim, euestarei pronto para ajudá-lo – prometeu o ratinho.

O leão riu e disse:– Ora, amiguinho, eu sou o rei dos animais. Eu sou grande e forte e você é pequeno

demais para me ajudar.E, achando graça da oferta, o leão soltou o bichinho.– Pode ir, ratinho –, disse o leão.O tempo passou. Um dia, o leão estava passeando distraído pela floresta.Sem perceber o perigo, ele ficou preso em uma rede de caçadores!Os caçadores amarraram o leão em uma árvore e foram buscar um carro para levá-lo

embora.Nesse exato momento, apareceu o ratinho. Rápido como um foguete, ele subiu no galho

da árvore onde estava presa a rede.Vendo que o leão estava em apuros, roeu rapidamente as cordas da rede e libertou-o.Ao ver-se livre da armadilha, o leão ficou muito feliz. E agradeceu ao ratinho, que,

mesmo sendo pequenino, foi capaz de ajudá-lo a escapar.– Obrigado, ratinho, – disse o leão. – Você é mesmo um grande amigo.Desse dia em diante, o leão e o ratinho ficaram muito amigos e viveram felizes por

muitos e muitos anos.Eles não esqueceram que até mesmo os menores amigos podem ser grandes nas horas

difíceis.

André Koogan Breitman. O leão e o rato: uma fábula grega.São Paulo: Ed. Nacional, 2003. (Mundo da Criança. Histórias do Mundo).

5. LOBO EM PELE DE CORDEIROCerta vez, um lobo, procurando conseguir comida de um modo mais fácil, vestiu com

uma pele de cordeiro e foi pastar junto com as ovelhas e os carneirinhos. Enganou o pastore todo o rebanho.

De tardezinha, o pastor recolheu todos a um abrigo e trancafiou bem o portão para quenenhum animal fugisse.

O lobo, achando que tudo estivesse dando certo, já pensava em seu jantar, quando opastor voltou para buscar carne para o dia seguinte. O homem, sem saber que estava sendoenganado, pegou o lobo com a pele de cordeiro, matou-o – acreditando ser uma ovelha –e o levou para a panela.

Moral: Não faça aos outros o que não quer para si.

Domínio público.

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6. A RAPOSA E A CEGONHAUm dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra,

serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menorproblema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. Oresultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estavapreocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não dissenada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questãode retribuir o jantar no dia seguinte.

Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver asdelícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito,onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve umasaída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeumuito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: “Não posso reclamarda cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro”.

Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

7. O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADECerto dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na cidade para ir

visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi, mas ficou muito chateadoquando viu o que havia para jantar: grãos de cevada e umas raízes com gosto de terra.

– Coitado de você, meu amigo! – exclamou ele. – Leva uma vida de formiga! Venhamorar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com todo o toucinho deste país!

E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele uma despensacom queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo ficou de queixo caído.Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas mal deu para sentir o cheirinho: a portada despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam noprimeiro buraco apertado que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iamsaindo com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi precisosumir de novo. A essas alturas o ratinho do campo já estava caindo pelas tabelas.

– Até logo – disse ele. – Já vou indo. Estou vendo que sua vida é um luxo só, mas paramim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde possso comer minhacomidinha simples em paz.

Moral: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo comperigos e preocupações.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

8. O BURRO E O CACHORRINHOUm homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por

seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía paraum jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bemcuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia,mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas

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pesadas do campo para o paiol. Sempre que pensava na vida boa do cachorrinho, que só sedivertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficavapor conta dele.

“Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmojeito?”, pensou ele.

Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitandocomo tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado,acabou derrubando a mesa e quebrando a lousa toda. Quando tentou pular para o colo dodono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a baternele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo,o burro pensava: “Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contentecom o que sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?”.

Moral: É burrice tentar ser uma coisa que não se é.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

9. O SAPO E O BOIHá muito, muito tempo existiu um boi imponente. Um dia o boi estava dando seu

passeio da tarde quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficoumaravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou osamigos.

– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa: se euquisesse também era.

Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com odobro do seu tamanho normal.

– Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos.– Não, ainda está longe – responderam os amigos.O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.– Não – disseram os de novo os outros sapos –, e é melhor você parar com isso porque

senão vai acabar se machucando.Mas era tanta a vontadeDo sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até

estourar.Moral: Seja sempre você mesmo.

Russel Ash; Bernard Higton. Fábulas de Esopo.Tradução de Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.

Página 19 – JOGO DA MEMÓRIA

Objetivo: formar o maior número de pares de figuras, de acordo com as regras estabe-lecidas pelos jogadores.

Material

• Cartas e adesivos do Material de apoio.

Cada aluno deverá colar os pares de personagens, cenas, elementos da narrativa,conforme solicitado.

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A cada novo jogo, as figuras são misturadas de forma diferente, o que permite jogarinfinitas vezes. É sempre um novo jogo.

Páginas 20 e 21 – TEXTO 1– “O LEÃO E O RATO”, DE MARY E ELIARDO FRANÇA

BiografiaA dupla Mary e Eliardo França, conhecida no meio editorial, teve início em

1963, quando eles se conheceram, e consolidou-se em 1968, ao se casarem. O casalmora em Juiz de Fora (MG), tem quatro filhos e dois netos.

A Coleção Gato e Rato é um sucesso entre as crianças: foi a primeira voltada paraesse público que adora ouvir histórias e para os que estão se alfabetizando. Os livros escritos por Mary França e ilustrados por Eliardo já venderam mais de 10 milhões de exemplares no Brasil, nos Estados Unidos e em países da África eAmérica Latina.

Numa entrevista perguntaram a Eliardo: “Por que desenha para crianças?” Ele respondeu: “Apesar de já ser avô, tenho um bichinho colorido que continua jovem.Um menino, pra falar a verdade. E toda a vez que vejo uma caixa de lápis de cor, eleme dá uma roída poderosa, dizendo: ‘Ei, cara! Existe no mundo coisa mais bonita?’O que fazer? Sento à prancheta de desenho e mando bala!”

Entrevista

Aproveitar para reconhecer nesse pequeno texto de entrevista (acima) a fala doentrevistador e a fala do entrevistado. O autor foi extremamente espontâneo nasrespostas. Peça para apontarem duas expressões da linguagem oral coloquial: “– Ei, cara!”e “mando bala!” O aluno sabe o que é bala (guloseima doce, bala de revólver), mas no casodeste texto tem outro sentido, outro significado: mando bala: disparo a desenhar; “mandover”; me ponho a trabalhar, começo a desenhar.

Página 22 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Para encontrar no dicionário o significado de sorrateiramente, é preciso buscarsorrateiro (matreiro, disfarçado, dissimulado). A palavra sorrateiramente e um advérbioe está indicando o modo como a ação foi feita (como a rede foi escondida). Os advérbiosacompanham verbos, adjetivos e outros advérbios, atribuindo-lhes uma circunstância.

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Aproveitar as outras ocorrências ortográficas do texto e elaborar atividades com asseguintes palavras: milho, colheita, família, armadilha, folhagem. (Pintar as letras L e ch; separar sílabas; desenhar, escrever palavras da mesma família.)

• Todas as palavras têm o mesmo som, mas apenas uma se escreve diferente. Qual é? (Família.)

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Página 27 – TEXTO 2 – “O REI LEÃO”, DE LEONORA E ARTHUR HORNBLOW

Aproveitar as ocorrências das letras j e g no texto e elaborar atividades com asseguintes palavras: juba, majestosa, jamais, ajuda, rugido, fogem, jantar.

Página 27 – APRENDENDO COM O TEXTO

1. Compare também o conteúdo dos textos 1 e 2.No texto 1 a narrativa é mais longa, com diálogos, e, no texto 2, o animal é descrito de modo científico,

há informações sobre seu comportamento.

2. Causou-lhe surpresa saber o quanto o leão é dependente da fêmea? Resposta pessoal.

Páginas 36 a 38 – TEXTO 3 – “COMO CONTAR CROCODILOS”, DE MARGARETH MAYO

BiografiaMargaret Mayo nasceu na Inglaterra em 1935 e é famosa escritora de novelas.

Página 40 – APRENDENDO COM O TEXTO

1. O que as reticências indicam nos seguintes trechos?

a) “Tem tanto crocodilo morando aqui...”Elas interrompem para indicar que o macaco está planejando alguma coisa.

b) “Bom..., disse o macaco,” Insinuação, provocação

c) “Se você chamar, a gente come... quer dizer, conta todos.”O crocodilo quase denuncia seu plano, mas corta sua fala, com reticências, para o macaco não perceber

qual era a sua intenção. (Ver reticências no Glossário.)

2. As reticências são usadas no título de qual seção do livro? Na seção E por falar nisso...

Questão 3 (b) – Complementação da resposta“Quando a esmola é demais, o santo desconfia.”

3. Identifique os adjetivos nos pares de palavras do quadro.

dentões pontudos focinho escuro olhos apertadinhos

velho amigo verdadeira maçaroca fila comprida

simpáticos crocodilos bela dentadapontudos, escuro, apertadinhos, velho, verdadeira, comprida, simpáticos, bela

Página 43 – MANIA DE EXPLICAÇÃO

1. Encontre no dicionário palavras formadas como desajeitada e desengonçada(2o parágrafo).Desarrumado, desatento, desonesto, desarmado.

Chamar a atenção dos alunos para a partícula (prefixo) des- que indica sem; ocontrário de.

2. Você já se sentiu em desvantagem numa brincadeira, numa competição ou em umaatividade da escola? Conte sua experiência para os colegas. Resposta pessoal.

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Página 45 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 3

CARACTERÍSTICAS HUMANAS COMUMENTE ASSOCIADAS AOS ANIMAIS EM FÁBULAS

águia – liberdade, superioridadeasno – burrice, determinaçãoboi – sujeição, pacatezcamaleão – inconstância, volubilidadecão – fidelidade, companheirismo, vigilânciacavalo – robustez, indelicadezacobra – traição, dissimulaçãocoelho – rapidez, delicadezacordeiro – mansidão, submissãocoruja – sabedoria, atençãoformiga – cooperação, persistênciagato – manha, agilidade, astúcialeão – liderança, orgulho, forçamacaco – peraltice, curiosidadepapagaio – tagarelice, inconveniênciapavão – vaidade, futilidaderaposa – esperteza, sagacidaderato – impureza, oportunismotartaruga – vagarosidade, paciênciatouro – força, virilidade

1. Apontar no segundo parágrafo do texto, quais adjetivos a lebre usa paracaracterizar a tartaruga. Lenta, desajeitada e desengonçada.

Página 49 – TEXTO 5 – “UM BOM PEDAÇO DE CARNE”, DE MARINA MORENA COSTA

1. Aproveitar as outras ocorrências ortográficas do texto e elaborar atividades compalavras com a letra z: vazio, zás, rapidez, fez. (Copiar essas palavras; pintar aletra z; separar sílabas; desenhar.)

2. Identifique os adjetivos nos pares de palavras do quadro.

a) bom pedaço bom

b) enorme caminhão enorme

c) enormes peças enormes

d) peças suculentas suculentas

e) cheiro delicioso delicioso

3. Retire do texto 5 palavras com qua, que e qui. Quilômetro, aqui, enquanto, quadro, quê.

f) estômago canino canino

g) momento exato exato

h) belo pernil belo

i) saborosa refeição saborosa

j) belo pedaço belo

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Unidade 2 SOMOS TODOS DIFERENTES

Página 56 – COMEÇO DE CONVERSA

Instruções para a confecção de outros quebra-cabeças, se houver interesse dos alunos.

QUEBRA-CABEÇAMontar um quebra-cabeça é tarefa relativamente fácil. Além da imagem a ser

utilizada, é necessário definir o número de peças (que indicam o grau de dificuldade)e escolher como será o desenho, o traçado (com linhas sinuosas ou apenas retas, comformas definidas, grandes, pequenas etc.)

Material• cartolina ou outro papel duro (pode ser tampa de caixa de sapato)• cola• régua• tesoura

Como montar• Escolher a imagem (desenho ou foto).• Colar a imagem na cartolina (deixando espaço para margem), espalhar bem a

cola e aguardar até que esteja bem seca.• Riscar com régua (se for o caso), no verso da cartolina, o diagrama com as

partes (peças) que formarão o quebra-cabeça.• Recortar nas linhas traçadas.

Página 53 – E POR FALAR NISSO...

BiografiaKátia Canton nasceu em São Paulo (SP) em 1962. É escritora, crítica de artes

visuais, ensaísta e curadora (aquela que é incumbida de zelar pelo patrimônio demuseus). Escreve livros para crianças com vasta obra publicada por diversas editoras.Foi com estudos em Nova York que ela se especializou em contos de fantasia (contosde fadas).

A autora usa neste texto uma linguagem informal, como se estivesse falando com oleitor. Por essa razão há expressões como: "os animais se comportam que nem gente”; “elasforam construídas com um monte de gente” e “as fábulas continuam vivinhas da silva”.O sobrenome Silva é muito comum no Brasil. Certamente há alunos na classe, com estesobrenome. Mas silva, com inicial minúscula, significa no texto “mais viva do que nunca”ou “ainda com muita vitalidade”.

O trecho “as fábulas continuam vivinhas da silva” significa que, mesmo sendo bemantigas, as fábulas permanecem na memória popular, continuam vivas, porque ainda sãomuito lidas e contadas.

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Finalizando

• Providenciar uma caixa ou saquinho de tecido para guardar as peças doquebra-cabeça.

• Escrever uma ficha de identificação do jogo: tema (lugar, cena, personagem),assunto (família, contos de fantasia), nome (Cinderela); número de peças,produzido por.

Páginas 58 e 59 – TEXTO 1 – “KABÁ DAREBU”, DE DANIEL MUNDURUKU

BiografiaDaniel Munduruku nasceu em Belém do Pará, no dia 28 de fevereiro de 1964. Foi

professor em escolas públicas e particulares, atuou como educador social de rua pelaPastoral do Menor de São Paulo e, atualmente, dá aulas na Fundação Peirópolis. É odiretor presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual –Inbrapi –, ONG que protege o conhecimento e a cultura indígena.

Escreveu mais de 30 livros que abordam a temática indígena, entre eles: Meu avôApolinário, Histórias de índio, O banquete dos deuses.

O livro Kabá Darebu tem ilustrações de Marie-Thérèze Kowalczyk, apelidada deMaté (lê-se Matê).

Observar o uso da expressão a gente nos últimos parágrafos da página 58. Essaexpressão substitui, na língua falada, o pronome nós. Com a expressão a gente, o verbofica sempre no singular (A gente trata os animais com amor.) É importante que os alunosdiferenciem a gente (nós) de agente (aquele que age).

Página 60 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

Logo no início do texto o avô de Kabá ensina que a natureza é a “nossa grande mãe”.Aproveitar a oportunidade para conversar a respeito de meio ambiente e preservação comos alunos.

• Como a natureza está sendo tratada pelo ser humano?

• O que podemos fazer em casa e na escola para preservar a natureza?

• Que ações cada um faz no seu dia-a-dia em defesa da natureza?

Página 63 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

1. Que palavras do poema terminam em -ão, mas não indicam tamanho grande?Mão, irmão, beliscão.

Páginas 70 e 71 – TEXTO 2 – “CRIANÇAS DO MUNDO TODO”, DE CATHIA ABREU

1. Encontre no dicionário o significado da palavra quesito. Requisito, característica.

Comentar a palavra clicar, fazendo um breve histórico. Quando foi inventada, a máquina para “congelar” a imagem numa foto era uma caixa equipada, sobre um tripé,

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coberta com um pano preto, sob o qual ficava a cabeça do fotógrafo, e ele, com um dispo-sitivo na mão, ligado por um fio à máquina, “tirava um retrato”, mas antes dizia: “Olha opassarinho!” Naquele tempo, a foto, só em branco e preto, precisava ser revelada por umprofissional em laboratório químico apropriado. Depois vieram as máquinas portáteis que podiam ser usadas por qualquer pessoa, mas ainda era preciso que o filme passasse por revelação.

Hoje, as máquinas digitais não precisam de filme, e se a pessoa não gostar das fotos,elas podem ser apagadas (deletadas) na hora, selecionando apenas aquelas que serãopassadas diretamente para um arquivo do computador.

• Trazer de casa fotos antigas.

• Pedir aos mais velhos para contarem um pouco da história de quem aparece nasfotos.

• Contar para os colegas as histórias mostradas nas fotografias.

Páginas 74 e 75 – TEXTO 3 – UM MUNDO DE CRIANÇAS,DE ANA BUSCH E CAIO VILELA A

Curiosidades

• Além das brincadeiras citadas no texto, o cavalo de pau é um dos brinquedos maispopulares do mundo. Por quê? Com um simples cabo de vassoura a criança temampla liberdade de ir para todos os lugares da sua imaginação, sem precisar pedirpara a pai/mãe, sem hora marcada para voltar, sem interferência no seu roteiro esem perigo algum. A segurança é total.

• Os habitantes da Antártida usam 27 palavras para designar a cor branca. Para elesé extremamente importante que os tons do branco sejam distinguidos, pois definema espessura do gelo e da neve, indicando os lugares onde podem pisar para cami-nhar com segurança.

Página 77 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Biografia

Tatiana Belinky veio criança da Rússia para o Brasil e, quando os seus olhosviram a paisagem tropical, ela se surpreendeu com as “enormes palmeiras” de “enormes folhas” que tinham cachos de banana. Até então não conhecia a frutaem penca. Na Rússia dividia milimetricamente com os irmãos uma única banana queo pai levava para casa.

Aprendeu a ler com quatro anos e não parou mais. Encantou-se com MonteiroLobato e leu toda a sua obra.

Hoje, aos 88 anos, ainda mantém vivinha a criança que foi no passado. Vê as histórias infantis como um treino para as emoções vida afora. Já passou dos 100 livros publicados.

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Página 79 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

BiografiaJosé Paulo Paes nasceu em Taquaritinga (SP) em 1926 e faleceu na cidade de São

Paulo (SP) em 1998. Foi químico, poeta, tradutor, ensaísta e tradutor. Iniciou aatividade literária na revista Joaquim, publicada no Paraná. Em 1947 publicou seuprimeiro livro de poemas, O aluno. Mudou-se para São Paulo, onde colaborou comjornais e periódicos literários, entre os quais a Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo.Foi um autodidata: aprendeu sozinho francês, inglês, italiano, espanhol, alemão,grego e latim. Atuou ainda como professor na Universidade de São Paulo e dirigiu aoficina de tradução de poesia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Publicou poemas infantis em livros reconhecidos pela crítica.

Páginas 83 e 84 – TEXTO 4 – “AS TRANÇAS DE BINTOU”, DE SYLVIANE A. DIOUF

BiografiaSylviane A. Diouf nasceu em 1952 na França. Foi diplomata no Senegal (África),

é escritora, jornalista, comentarista de tevê. Dedicou-se a pesquisas sobre a culturaafricana. Mora em Nova York (Estados Unidos), onde é professora universitária.

Página 85 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

1. Consulte o dicionário e encontre os diferentes significados da palavra sonho.

1. conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentamà mente durante o sono; 2. devaneio, fantasia; 3. plano ou desejo absurdo,

sem fundamento; 4. (sentido figurado) desejo vivo, intenso; aspiração, anseio; 5. coisa ou pessoa muito bonita; visão; 6. ideia ou ideal que alguém busca cominteresse ou paixão; 7. (culinária) espécie de bolo muito fofo feito com massacozida de farinha de trigo e leite, a que se acrescentam ovos e se bate bem, eque se frita em gordura quente e depois se passa em açúcar, podendo tambémser re-cheado com creme, doce de leite etc.

Página 86 – COMUNICAÇÃO ORAL

A foto trazida pelo aluno poderá ser usada para a montagem de um quebra-cabeça paraa Caixa de Jogos.

Páginas 93 e 94 – TEXTO 5 – “VIAGEM PELA INFÂNCIA”, DE CATHIA ABREU

1. Localize num mapa-múndi Nepal e Irã, os dois lugares mais hospedeiros, deacordo com Ana Busch e Caio Vilela.

Páginas 99 e 100 – E POR FALAR NISSO...

BiografiaCláudio Fragata é jornalista, escritor e editor da revista Recreio. Seu autor

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Unidade 3 FAMÍLIA

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preferido é Monteiro Lobato. Todos os anos, Caio relê pelo menos três obras de Lobato.Ele é muito amigo da escritora Tatiana Belinky, autora do texto “Inho, não!” (página77 do livro do aluno). Cláudio acha que ela é maravilhosa como pessoa e escritora.

Tatiana o chama de Fra-gato, porque ele gosta de gatos e ela também. Cláudiotem três fêmeas: Olívia, Dinah e Sofia (avó, mãe e filha) e um gato que ele achou narua, o Felini.

Como a amiga gosta muito de bananas, costuma levar-lhe bolos e compotasdessa fruta.

Lembre-se da biografia de Tatiana, de como a banana era comida quando elamorava na Rússia. Agora ela come banana à vontade e ainda recebe, de presente doamigo, deliciosos doces de feitos com essa fruta.

1. Encontre no dicionário o significado das seguintes palavras.

a) façanha Proeza, ato heroico, ação extraordinária.

b) astronomia Ciência que estuda os astros e o espaço sideral.

c) samurai(s) Guerreiro japonês a serviço do imperador.

d) marciais (marcial) Que se refere à guerra. (artes marciais= artes próprias de guerra).

Página 102 – COMEÇO DE CONVERSA

BiografiaTodd Parr é artista, autor e ilustrador de inúmeros livros de histórias para

crianças. Mora em São Francisco, Estado da Califórnia (Estados Unidos). Gosta deanimais, principalmente de golfinhos e leões-marinhos e de pintar. Sua cor prediletaé o azul e suas comidas favoritas são macarrão e queijo.

Página 103

BiografiaSara Scaramelli nasceu em 2 de julho de 1973, na Brescia (Itália), cidade onde

reside até hoje. É uma pintora famosa e suas telas retratam pessoas, como se fossemfotos, tal é a perfeição do seu trabalho.

Página 104 – TEXTO 1 – “TENHO DUAS CASAS”, DE CRISTINA VON

BiografiaCristina Von nasceu na cidade de São Paulo, em 13 de agosto de 1962. Aos 35

anos escreveu seus primeiros livros e depois disso não parou mais. Já publicou maisde 40 livros, entre os quais para adultos, infantis e juvenis.

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Página 105 – TEXTO 2 – “TODO MUNDO TEM CASA”, DE ANNA CLÁUDIA RAMOS

BiografiaAnna Cláudia Ramos é carioca e mãe de dois filhos: o Elias e a Layla. Desde

pequena inventou histórias, passou horas brincando e criando novos mundos paramorar e viajar. Hoje viaja pelo Brasil afora dando cursos e palestras sobre literaturapara crianças, sua experiência com salas de leitura e como autora.

Página 106 – TROCANDO IDEIAS

Aproveitar o momento e trocar ideias com os alunos.

• Em que casa você mais gosta de ir? Por quê?

• Qual a casa de seus sonhos?

• Você sabe a diferença entre casa e lar?Casa: construção destinada à habitação; lar: aconchego da família. Muitas vezes as duas palavras são usadas

com o mesmo significado de família. Trata-se de polissemia, isto é, quando uma palavra ter muitas significações.

Exemplo: Na minha casa é costume se fazer festa de aniversário. Isso significa que é costume da família festejar

os aniversários.

Página 107 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

BiografiaAntonio Pecci Filho, Toquinho, nasceu em 6 de julho de 1946 em São Paulo (SP).

Foi apelidado de Toquinho pela mãe. É cantor, compositor e violonista. Aos 14 anoscomeçou a ter aulas de violão com Paulinho Nogueira e foi parceiro musical deVinícius de Morais, compositor da famosa música “Garota de Ipanema”.

Página 108

Questão 1 (b) – Sugestão de respostaSubstantivos: brim, rim, fim, aipim, cupim, capim, cetim, flautim, festim, latim, mirim,

nanquim, alecrim, estopim, boletim, arlequim, curumim, gergelim, manequim, tamborim,querubim, amendoim, tim-tim.

Palavras de outras classes gramaticais: assim, enfim, mim, ruim.

Nomes, sobrenomes e apelidos são substantivos próprios e sempre escritos com inicialmaiúscula. Exemplos: Pelé (Edson Arantes do Nascimento), Fenômeno (Ronaldo Nazário),Lula (Luiz Inácio Lula da Silva), Tom Jobim (Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim).

1. Escreva o que representa cada grupo de substantivos próprios. Os nomesatribuídos a cada grupo são substantivos comuns, por isso, são escritos cominicial minúscula.

a) Manaus, Curitiba, Maceió São nomes de capitais.

b) Brasil, China, Itália São nomes de países.

c) Amazonas, Tietê, São Francisco São nomes de rios.

d) Ipanema, Jericoaquara, Itajaí São nomes de praias.

g) Pacífico e Atlântico São nomes de oceanos.

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C Camila Cuiabá camelo caqui cinza “Corre cutia”

P Pedro Pará peru pitanga preto patinete

T Tatiana Teresina tartaruga tamarindo turquesa taco

LETRA NOME DE PESSOA LUGAR ANIMAL FRUTA COR BRINQUEDO OU

BRINCADEIRA

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REGRAS DO JOGO DO “STOP!”• Número de participantes: no mínimo três; quando o grupo é muito grande,

pode-se fazer duas ou mais competições ao mesmo tempo.

• Objetivo: preencher as colunas com nomes iniciados pelas letras sorteadas, no menor tempo.

• Material por participante: lápis ou caneta, uma folha dividida em colunas, comos títulos escolhidos pelo grupo, como no exemplo.

Como jogar

• Um dos participantes fala em voz alta a letra a e depois continua o alfabeto,mentalmente, e outra pessoa fala “Stop!”. A pessoa que estava seguindo a ordemdo alfabeto diz em voz alta em que letra parou ao ser dada a ordem “Stop!”.

• Em seguida, cada participante, escreve, o mais rapidamente possível, em todas ascolunas, nomes iniciados com a letra sorteada. Veja de novo o exemplo acima coma letra c.

• O participante que terminar primeiro o preenchimento de todos os campos grita“Stop!” e todos têm que parar de escrever.

Contagem de pontos

• Os participantes um a um dizem o que escreveram coluna por coluna. Quando doisou mais participantes escreveram a mesma palavra, ocorreu empate e a pontuaçãoé de 5 pontos.

• Quando não ocorrer empate, a pontuação será de 10 pontos.

• Quando o participante for o único que preencheu aquele campo, sua pontuaçãoserá de 20 pontos. É como se tivesse falado “Stop!” para que todos parassem deescrever.

• A cada rodada, ou seja, a cada letra do alfabeto faz-se um contagem parcial eganha o jogo aquele que, ao final de todas as rodadas, somar o maior número depontos.

• Se nenhum participante conseguir preencher todos os campos das colunas, o grupodecide quando todos devem parar de escrever e iniciar contagem de pontos paraaquela letra. A pontuação segue a mesma regra de quando alguém diz “Stop!”.

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Página 110 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Autobiografia – Cecília Meireles“Nasci no Rio de Janeiro, três meses depois da morte do meu pai e perdi minha

mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretarammuitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina,uma tal intimidade com a morte que docemente aprendi essas relações entre oEfêmero e o Eterno. [Em uma entrevista para a TV Cultura, Cecília Meireles revelou:]Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noçãoou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da minha personalidade.”

BiografiaCecília Meireles nasceu em 7 de novembro 1901, no Rio de Janeiro, cidade onde

também morreu em 9 de novembro 1964. Foi criada pela avó materna açoriana (vindade Açores). Foi professora, como sua mãe, e se aposentou como diretora de escola. Ela diz que a infância sozinha lhe deu duas coisas que parecem negativas, mas quepara ela foram sempre positivas: o silêncio e a solidão, porque precisava de ambospara escrever.

1. Comparar os dois textos acima e discuti-los oralmente: quem é a pessoa que fala?Na autobiografia é a própria autora que:

• informa, faz um relato de sua vida, por isso em 1ª pessoa (eu);

• revela detalhe de sua família, (sem pai e sem mãe);

• dá seu parecer sobre a morte e a vida, a dualidade entre o efêmero (que dura pouco) e o eterno

(que dura para sempre);

• acredita que na vida tudo é transitório, tudo passa.

A biografia é feita em 3a pessoa (ela), por um narrador. A biografia informa:

• sobre a vida da autora, usando datas, para localizá-la no tempo;

• sobre uma pessoa de sua família, a avó, por quem ela foi criada;

• sobre seu pensamento diante do ato de escrever e de suas necessidades para realizá-lo – o silêncio

e a solidão.

Página 112 – COMUNICAÇÃO ORAL

Autobiografia – Aline Abreu[A escritora escreveu em seu site:] “Isso é muito bom, porque minhas vizinhas

são umas vaquinhas simpáticas que moram em uma fazenda ao lado de casa”.

BiografiaAline Abreu é escritora e ilustradora. Ela estudou artes na FAAP (SP) e hoje mora

no interior do Estado de São Paulo.

1. Reconhecer as características dos dois textos acima. A biografia está na 3a pessoa (ela) e

a autobiografia na 1a pessoa (eu).

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Página 113 – TEXTO 3 – “OCUPADO”, DE MARCELO PACHECO

Perceber que o ato de ler não é só de decifrar o mundo das palavras, mas também omundo das imagens.

Perceber que o modo de ler é também um modo de produzir sentidos e deve-se adequara leitura ao gênero textual, reconhecendo a característica própria do texto.

A leitura feita em dupla dará mais sentido a essa história, porque a mudança das falasvai caracterizar o menino, de um lado, e quem atendeu, do outro. Nessa história emquadrinhos (HQ), a ausência física do interlocutor é marcada pelo traço do balão de sua falae, na leitura, ele se tornará presente, nessa mudança de voz.

Orientar sobre a importância da entonação, do respeito aos sinais de pontuação quetornam as falas mais expressivas. Observar que o texto registra a linguagem oral. Pedirpara retirarem exemplos: tá (está), né (não é). Lembrar que a expressividade e aespontaneidade da fala oral aparecem no texto escrito: são as chamadas marcas deoralidade.

Página 118 – COMUNICAÇÃO ORAL

Avaliar se o aluno utiliza a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intençõese situações de comunicação, ao expor fatos e histórias conhecidas, mantendo coerência esequência lógica no discurso oral.

Na lista de sugestões de leitura há indicação de um livro que conta uma história muitoengraçada, adequada para dramatização, pois é uma peça de teatro motivada por um mal-entendido entre as duas personagens principais quando falavam ao telefone. O final éinusitado, só revelado na última linha de “O homem do saco”, de Rogério Trezza.

Página 118 – PARA SABER MAIS

Atenção à pronúncia das palavras estrangeiras: comics (lê-se “cômics”); bandes des-sinées (“bande dessinê”, sem o s do plural das palavras), muñequitos (“munhequitos”).

Página 122 – TEXTO 4 – “O BAÚ SECRETO DA VOVÓ”, DE HELOISA PRIETO

BiografiaHeloisa Prieto nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1954. A casa térrea

era frequentada por vizinhos ingleses, habitada por uma babá japonesa e semprevisitada por sua avó Leonor, descendente de espanhóis, e seu avô José, fazendeirobaiano. Fosse na hora das refeições, ou do cafezinho na sala, histórias de todos ostipos eram compartilhadas. À noite predominavam os causos de assombração, temapreferido de sua mãe, Valdeti, ou aventuras no mar, assunto predileto de seu pai.A obra dessa escritora reflete a diversidade cultural que caracterizava o seucotidiano.

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Página 124 – TROCANDO IDEIAS

Conversar com os alunos.• Algum dia você guardou, bem guardadinho, qualquer coisa, mas alguém jogou fora,

sem o seu consentimento, e até hoje você lamenta? O quê?

Página 125 – PRODUZINDO TEXTOS

Explicar o que é a expressão árvore genealógica refere-se ao estudo que estabelece aorigem de um indivíduo ou de uma família e resgata o conjunto dos antepassados. Apalavra genealógica é derivada de gene, que é o componente hereditário que determinaas características de uma pessoa.

Página 125 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

BiografiaLalau é paulista e publicitário, e Laurabeatriz é carioca e artista plástica.

Eles trabalham juntos desde 1994, criando literatura para crianças. A preocupaçãocom o meio ambiente, os animais e a ecologia está presente em quase toda a obra dadupla. Eles não são casados, mas trabalham em sintonia, como ela mesma diz.

Páginas 132 a 134 – TEXTO 5 – “O MELHOR AMIGO”, DE FERNANDO SABINO

BiografiaFernando Tavares Sabino, Fernando Sabino, nasceu no Dia da Criança, 12 de

outubro de 1923, em Belo Horizonte (MG) e morreu no Rio de Janeiro (RJ), na vésperade completar 81 anos. Foi jornalista e escritor, reconhecido por seus contos e suascrônicas, publicadas em jornais. Deixou mais de 40 obras. Foi correspondente de jornais brasileiros no exterior, fazendo reportagens sobre países, como Alemanha,Portugal, Itália, França, Inglaterra, Estados Unidos e Argentina.

Página 134 – MANIA DE EXPLICAÇÃO

1. Encontre no dicionário o significado das seguintes palavras.a) ressabiado Desconfiado, matreiro. (Você deve busca: ressabiar)

b) recalque Sentimento que atormenta por não se sentir atendido e que pode provocar distúrbios

psicológicos; trauma.

Página 138 – PRODUZINDO TEXTOS

No texto de Fernando Sabino há um narrador que relata um episódio ocorrido quandoum menino encontrou um cachorro, gerando o conflito com a mãe. A história tem um finalinesperado, que surpreende o leitor.

No texto do aluno, o cachorro é que vai narrar a sua história, portanto seussentimentos serão expressos em 1a pessoa e podem “comover” o leitor, pois houve rejeiçãoda mãe pelo animal. Mas o final também não será diferente: o dinheiro falará mais alto doque o amor pelo cãozinho.

Orientar o aluno a atribuir outro título, um elemento fundamental em qualquer gênerotextual: ele anuncia, insinua, sugere ideias para que o leitor faça inferências, levanta

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hipóteses sobre o que vai ler. Deve ter coerência com o conteúdo que vai ser apresentado.Só quando houver integral compreensão do texto, é possível atribuir um título, porqueexige um resumo mental de interpretação para apreensão do significado global. Cada alunoescolherá seu título, que não poderá entregar antecipadamente o assunto, precisará serbreve e criativo, para despertar a vontade do leitor em fazer a sua leitura.

Página 140 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

Questão 5 – Instruções para o Jogo de Memória de ColetivosOs alunos devem compor pares de cartas de duas maneiras.• Desenhar em uma carta o elemento unitário (banana) e em outra carta desenhar o

coletivo (um cacho de bananas); neste caso, eles podes também escrever a palavracacho ou penca

• Desenhar em uma carta o elemento unitário (peixe) e escrever em outra carta osubstantivo coletivo (cardume), sem desenhá-lo.

O Jogo da Memória de Coletivos pode ser composto por esses diferentes pares de cartas.Um outro modo de confeccionar o Jogo de Memória dos Coletivos é com os substantivos

coletivos e seus respectivos substantivos comuns escritos nas cartas. Por exemplo: em umacarta escreve-se MATILHA e no par correspondente CÃES.

Outros coletivosalcateia - lobosconstelação - estrelasbiblioteca - livrosramalhete - florespinacoteca - quadros

Páginas 143 e 144 – E POR FALAR NISSO...

BiografiaArthur Nestrovski nasceu em Porto Alegre (RS), em 1959. Formou-se em música

na Inglaterra e hoje é professor universitário em São Paulo.Maria Eugênia tem inúmeros livros ilustrados e ilustra, semanalmente, matérias

no jornal Folha de S.Paulo. Seu site é muito interessante.

1. O texto “O vô Maurício e os livros” relata uma experiência pessoal do autor.Responda com base no texto.

a) Qual foi a reação do menino diante daquele presente do avô? Ficou “com cara de

bobo”, deu “um sorriso amarelo”, “Disse um ‘obrigado’ meio chocho.”

b) Por que ele ficou “com medo”? Temia não conseguir ler uma história grande sozinho.

c) Como foi a experiência desse dia? Teve interesse em começar a leitura e ficou atraído por ela.

d) E nos demais dias? Ele sentia grande vontade de ler e a partir daí nunca mais parou.

e) Se você já passou por uma situação semelhante conte para seus colegas,como reagiu diante de um presente que inicialmente o decepcionou.

f) Você conhece língua-de-gato? É um chocolate e, pelo texto, podemos deduzir isso. Essa

guloseima tem a forma de uma língua pequena, estreita e comprida, vem em uma caixinha, onde está

estampado um gato bem colorido, mostrando uma pontinha de língua.

colmeia - abelhasfrota - naviosmapoteca - mapasséculo - 100 anosflora - plantas

elenco - atorescardume - peixesvara - porcosmilênio - 1000 anosbatalhão - soldados

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Unidade 4 CONTE OUTRA VEZ!

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Página 146 – COMEÇO DE CONVERSA

BiografiaMary Hoffman nasceu em 1945, em uma pacata cidadezinha no interior da

Inglaterra e aos 3 anos mudou-se para Londres. Começou a escrever em 1975 e lá moracom o marido e três gatos. Tem três filhos adultos. É uma autora prestigiadíssimainternacionalmente.

Página 150 – TEXTO 1 – “A MADRASTA MEMEIA”, DE SILVANA SALERNO

BiografiaSilvana Salerno escreveu Viagem pelo Brasil em 52 histórias e neste livro ela

reconta as lendas e contos populares das cinco regiões do Brasil. A autora começacada capítulo com um mapa completo da região e textos curtos sobre a sua popu-lação e cultura.

Página 153 – APRENDENDO COM O TEXTO

Questão 3 – O mito de MedeiaMedeia, filha do rei da Cólquida (região entre a Ásia e a Europa), não mede esforços

para ajudar seu amado Jasão a roubar um objeto do pai dela que trazia prosperidade a quemo possuísse. Depois que se estabelecem em Corinto, Jasão, subestimando a fúria de Medeia,resolve abandoná-la para casar com a jovem filha do rei de Corinto. A vingança terrível deMedeia começa pela rival: envia-lhe um vestido envenenado, que acaba causando a mortedela e do pai. Ainda cheia de ódio, mata também os próprios filhos, para punir Jasão.

Página 155 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – GRAMÁTICA

1. Classificar as seguintes palavras do texto, separando-as em normal, diminutivoe aumentativo (graus do substantivo): passarinhos, musiquinha, trabalhão,biquinho, galinhas, canção, vozinha, patrão, versinhos.

2. Agora escreva como essas palavras são encontradas no dicionário. Lembre-se deque as palavras estão no dicionário em ordem alfabética, no singular e no graunormal. pássaro, música, trabalho, bico, galinha, canção, voz, patrão, verso

3. Observar as palavras do texto que têm grupos consonantais e copiá-las separandoas sílabas: Ma-dras-ta; o-bri-ga-da; tra-ba-lhar; fru-tas; en-con-tra-va; tris-to-nhas; a-pro-vei-tou; li-

vrar; pre-pa-rei; bro-tou; so-pra-va; a-me-dron-tado; pa-trão; des-co-bri-ram; pre-ci-so; con-tra; a-bra-çado.

4. Quantos grupos diferentes você encontrou? Aponte-os. dr; br; tr; fr; dr; vr; pr; br, aqui

são oito, mas ainda faltam: cr e gr.

5. Dê exemplos de palavras com cr, gr. Resposta pessoal. Sugestões: cratera; crânio; craque; cravo;

lacrado; medíocre; creche; crediário; crescente; encrenca; criar; crise; acreditar; cronômetro; cru;

crueldade; grave; grade; grelha; grilo; grogue; grudar; agrado; agreste.

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Página 158 – CONHECENDO MELHOR A NOSSA LÍNGUA – ORTOGRAFIA

Questão 2 – Complementação de respostaOs nomes de árvores frutíferas são, geralmente, substantivos derivados. Cite nomes de

frutas para que os alunos escrevam o nome do pé da fruta correspondente.Sugestão: abacate-abacateiro.

Página 165 – MANIA DE EXPLICAÇÃO

1. Encontre no dicionário o significado da palavra zimbro. Bago (“gomo”) aromático e

medicinal que entra na composição de bebidas e comidas, seu pé é o junípero.

Páginas 176 a 178 – TEXTO 5 – “VERPA SINHA ELEA IRCA OU A COZINHEIRA”, DE FLAVIO DE SOUZA A

BiografiaFlávio de Souza, cujo primeiro nome é Francisco, nasceu em 13 de setembro de

1955. Ator e roteirista, tem dois filhos: Leonardo e Teodoro. Foi integrante de umgrupo de teatro, o Pod Minoga. Escreveu a peça teatral Fica comigo esta noite que,adaptada para o cinema, tornou-se um sucesso de público.

1. O título desse texto é uma brincadeira com a ordem das letras. Que outro títulovocê formaria com essas letras? Resposta pessoal.

Página 179 – CONVERSANDO SOBRE O TEXTO

1. Separe as sílabas das seguintes palavras do texto.corredor disse passar pedisse assuste

sussurrou nosso apressada massa

irritada sorrir assustada fosse

pessoa assim passandoCor-re-dor, dis-se, pas-sar, pe-dis-se, as-sus-te, sus-sur-rou, nos-so, apres-sada, mas-sa, ir-ri-ta-da, sor-rir,

as-sus-ta-da, fos-se, pés-so-a, as-sim, pas-sando.

Página 182 – TROCANDO IDEIAS

1. Encontre no dicionário o significado das palavras genuína, grão-de-bico.Genuína: legítima, verdadeira (substantivo composto). Grão-de-bico: planta leguminosa de sementes

comestíveis, vendidas secas, de cor amarelada. É redonda, tem o dobro do tamanho da ervilha e um pequeno

bico, daí a origem de seu nome. É muito consumida na região mediterrânea.

Páginas 189 e 190 – TEXTO 7 – “ERA UMA VEZ ...”, DE CATHIA ABREU

Chamar a atenção dos alunos para o uso de reticências. Depois do título do texto háum subtítulo (uma pergunta), também chamado de linha fina. A linha fina é importantepara despertar a curiosidade do leitor e também para antecipar o assunto do texto.

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Página 195 – PRODUZINDO TEXTOS

BiografiaMarcelo Cipis começou a trabalhar com ilustração aos 18 anos por causa de um

chamado do irmão Milton, também desenhista. "Literalmente, meu irmão fez umteste comigo. Ele me disse: 'desenha uma onça'. Eu desenhei e fui ‘contratado’ ".

Cipis desenha desde criança, mas foi ao lado do irmão que se tornou profissionalcom dedicação integral. "Começamos a fazer um trabalho de livros de pano paracrianças. Mas não deu certo, e fomos para a revista Recreio, da Editora Abril.“Inicialmente, fez ilustrações mais para jornais e revistas e hoje faz vinhetas para a TVe também é escritor.

Página 197 – E POR FALAR NISSO...

BiografiaCláudio Thebas é músico, escritor e palhaço. Foi em 1995, em Campinas, que

iniciou sua carreira de palhaço e, em 1998, foi indicado para o Prêmio Coca-Cola,de teatro jovem, de melhor ator, pela peça de sua autoria Amigos do peito.

Como escritor publicou cinco livros para crianças, cuja venda é de cerca de 70 mil exemplares.

Página 204 – OFICINA – ATIVIDADE 3

Detalhe

O velho porteiro do palácio chega em casa, trêmulo. Como sempre que tem baileno palácio, sua mulher o espera com café da manhã reforçado. Mas desta vez nem olha para a xícara fumegante, o bolo, a manteiga, as geleias. Vai direto à aguardente.Atira-se na sua poltrona perto do fogão e toma um longo gole de bebida, pelo gargalo.

– Helmuth, o que foi?– Espera, Helga. Deixe eu me controlar primeiro.Toma outro gole de aguardente.– Conta, homem! O que houve com você? Aconteceu alguma coisa no baile?– Co-começou tudo bem. As pessoas chegando, todo mundo de gala, todos com

convite, tudo direitinho. Sempre tem, é claro, o filhinho-de-papai sem convite quequer me levar na conversa, mas já estou acostumado. Comigo não tem conversa. Derepente, chega a maior carruagem que eu já vi. Enorme. E toda de ouro. Puxada portrês parelhas de cavalos brancos. Cavalões! Elefantes! De dentro da carruagem saltauma dona. Sozinha. Uma beleza. Eu me preparo para barrar a entrada dela porquemulher desacompanhada não entra em baile do palácio. Mas essa dona é tão bonita,tão, sei lá, radiante, que eu não digo nada e deixo ela entrar.

– Bom, Helmuth. Até aí...– Espera. O baile continua. Tudo normal. Às vezes rola um bêbedo pela escadaria,

mas nada de mais. E então bate a meia-noite. Há um rebuliço na porta do palácio.Olho para trás e vejo uma mulher maltrapilha que desce pela escadaria, correndo. Elaperde um sapato. E o príncipe atrás dela.

– O príncipe?

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OUTRAS INDICAÇÕES DE LEITURA PARA OS ALUNOS

Estas indicações podem também ser usadas para a ampliação da biblioteca da classe ouda escola.

• AZEVEDO, Ricardo. Histórias que o povo conta. São Paulo: Ática, 2002. (Literatura em Minha Casa, 5).

• BANDEIRA, Pedro. É proibido miar. São Paulo: Moderna, 1983.

• BELINKI, Tatiana. Di-versos russos. Tradução, adaptação e ilustração de Cláudia Scatamacchia. São Paulo:Scipione, 1991.

• CALVINO, Ítalo. Perde quem fica zangado primeiro. Ilustração de Susanne Janssen. São Paulo: Companhia dasLetrinhas, 1999.

• CÂMARA CASCUDO, Luís da. O marido da Mãe D’Água. A princesa e o gigante. Ilustração de CláudiaScatamacchia. São Paulo: Global, 2000.

• CUNHA, Carolina. Aguemon. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

• HERAS, Chema; OSUMA, Rosa. Avós. São Paulo: Callis, 2002

• MURALHA, Sidónio. A dança dos paica-paus. 10. ed. Ilustração de Eva Furnari. São Paulo: Global, 2000.

• NESTROVSKI, Arthur. Bichos que existem & bichos que não existem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

• RAMOS, Anna Cláudia; RAMOS, Ana Raquel. Todo mundo tem casa. Belo Horizonte: Formato, 2000.

• THEBAS, Cláudio. O livro do palhaço. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2005.

• VEIGA, José J. Histórias fantásticas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. (Literatura em Minha Casa, 2).

– Ele mesmo. E gritando para eu segurar a esfarrapada. “Segura! Segura!” Mepreparo para segurá-la quando ouço uma espécie de “vum” acompanhado de umclarão. Me viro e...

– E o quê, meu Deus?O porteiro esvazia a garrafa com um último gole.– Você não vai acreditar.– Conta!– A tal carruagem. A de ouro. Tinha se transformado numa abóbora.– Numa o quê?!– Eu disse que você não ia acreditar.– Uma abóbora?– E os cavalos em ratos.– Helmuth...– Não tem mais aguardente?– Acho que você já bebeu demais por hoje.– Juro que não bebi nada!– Esse trabalho no palácio está acabando com você, Helmuth. Pede para ser

transferido para o almoxarifado.Luis Fernando Verissimo. In: Jornal do Brasil. Revista Domingo, 117.

Disponível em: <http://pessoal.educacional.com.br/up/59870001/3614692/REDACAO%207U1%20TIPO2.PDF>.

Acesso em: 28 maio 2008.

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Resumo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

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Fonte: Decreto Legislativo no 54, de 1995,aprovado pelo Congresso Nacional.

Seu livro foi padronizado conforme as novas normas determinadas pelo Acordo

Ortográfico da Língua Portuguesa. Veja a seguir as bases dessa reforma.

1. O alfabeto terá, com o acréscimo de k, w e y, vinte e seis letras: a, b, c, d, e, f, g, h,

i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.

2. Nos países de língua portuguesa oficial, a ortografia de palavras com consoantes

“mudas” passa a respeitar as diferentes pronúncias cultas da língua, ocasionando, às

vezes, um aumento da quantidade de palavras com dupla grafia.

fato e facto (dupla pronúncia e dupla grafia)

ação (única pronúncia e única grafia)

aspeto e aspecto (dupla pronúncia e dupla grafia)

3. Os substantivos derivados de outros substantivos terminados em vogal apresentam

terminação uniformizada em -ia e -io, em vez de -ea e -eo.

hástia, de haste

véstia, de veste

cúmio (popular), de cume

4. Alguns verbos terminados em -iar admitem variantes na conjugação em função da

flexão gramatical.

premiar – premio ou premeio

negociar – negocio ou negoceio

5. As palavras oxítonas cuja vogal tônica apresenta, nas pronúncias cultas da língua,

variantes (ê, é, ô, ó) admitem dupla grafia, conforme a pronúncia.

matinê ou matiné

bebê ou bebé

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6. As palavras paroxítonas cuja vogal tônica, seguida das consoantes nasais grafadas m e

n, apresenta oscilação de timbre (ê, é, ô, ó) nas pronúncias cultas da língua admitem

dupla grafia.

fêmur ou fémur

ônix ou ónix

pônei ou pónei

Vênus ou Vénus

7. Não são assinalados com acento gráfico os ditongos ei e oi de palavras paroxítonas.

assembleia heroico

ideia jiboia

8. Não são assinaladas com acento gráfico as formas verbais creem, deem, leem, veeme seus derivados: descreem, desdeem, releem, reveem.

9. Não é assinalado com acento gráfico o penúltimo o do hiato oo(s): voos, enjoos.

10.Não são assinaladas com acento gráfico as palavras homógrafas.

para (verbo) para (prep.)

pela(s) (subst.) pela (verbo) pela(s) (per + la(s))

pelo(s) (subst.) pelo (verbo) pelo(s) (per + lo(s))

polo(s) (subst.) polo(s) (por + lo(s))

11.Facultativamente, assinalam-se com acento circunflexo:

dêmos (1a p. pl. pres. subj.)

demos (1a p. pl. pret. perf. ind.)

fôrma (subst.)

forma (subst.; verbo)

12.Facultativamente, assinalam-se com acento agudo as formas verbais do tipo:

amámos (pret. perf. ind.)

louvámos (pret. perf. ind.)

amamos (pres. ind.)

louvamos (pres. ind.)

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13.Não são assinaladas com acento gráfico as palavras paroxítonas cujas vogais tônicas

i e u são precedidas de ditongo.

baiuca

boiuno

cauila (= avaro)

cheiinho (de cheio)

saiinha (de saia)

14.Não se assinala com acento agudo o u tônico de formas rizotônicas de arguir e

redarguir: arguo, arguis, argui.

15.Verbos como aguar, apaziguar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar,apropinquar, delinquir e afins têm dois paradigmas:

a) com o u tônico em formas rizotônicas sem acento gráfico: averiguo, ague,

averigue.

b) com o a ou o i dos radicais tônicos acentuados graficamente: averíguo, águe,

enxáguo.

16.As palavras proparoxítonas (reais ou aparentes) cuja vogal tônica e ou o está em final

de sílaba, seguida das consoantes nasais m ou n, levam acento agudo ou circunflexo

conforme o seu timbre (aberto ou fechado).

cômodo ou cómodo

gênio ou génio

17.O trema é totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas.

linguística

cinquenta

tranquilo

OBSERVAÇÃO: é usado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros escritos

com trema. Exemplo: Müller – mülleriano.

18.Não se emprega em geral o hífen nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas,

adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas, ou conjuncionais, salvo algumas

exceções já consagradas pelo uso (como é o caso de arco-da-velha, cor-de-rosa,

mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). Sirvam, pois,

de exemplo as seguintes locuções.

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a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar.

b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café, cor de vinho.

c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja.

d) Adverbiais: à parte (note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locução

que se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção etc.), depois de

amanhã, em cima, por isso.

e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de,

apesar de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a.

f) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por

conseguinte, visto que.

19.São escritas aglutinadamente, sem hífen, as palavras em que o falante contemporâneo

perdeu a noção de composição.

paraquedas mandachuva

20.Emprega-se o hífen nos seguintes topônimos.

a) Iniciados por grã e grão: Grão-Pará, Grã-Bretanha

b) Iniciados por verbo: Passa-Quatro, Quebra-Costas

c) Ligados por artigo: Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-Montes

Os demais topônimos compostos são escritos separados e sem hífen: Cabo Verde,

Belo Horizonte.

Exceção: Guiné-Bissau.

21.Emprega-se o hífen:

a) em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas: couve-flor,

bem-te-vi;

b) em palavras que ocasionalmente se combinam para formar encadeamentos voca-

bulares: ponte Rio-Niterói.

22.Foi totalmente reformulado o uso do hífen nas formações por prefixação, recomposição

e sufixação. Eis as reformulações.

1o. Nas formações com prefixos (ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-,

hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-

etc.) e em formações por recomposição, isto é, com elementos não autônomos ou

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falsos prefixos, de origem grega e latina (aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-,

eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-,

pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele- etc.), só se emprega o hífen

nos seguintes casos:

a) Nas formações em que o segundo elemento começa por h: anti-higiénico/

anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmónico/

contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem,ultra-hiperbólico, arqui-hipérbole, geo-história, neo-helénico/neo-helênico,pan-helenismo, semi-hospitalar.

OBSERVAÇÃO: não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral

os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial.

desumano, desumidificar, inábil, inumano etc.

b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com

que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar,supra-auricular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro--onda, semi-interno.

OBSERVAÇÃO: nas formações com o prefixo co-, este se aglutina em geral com o

segundo elemento, mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante,

coordenar, cooperação, cooperar etc.

c) Nas formações com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento

começa por vogal, m ou n (além de h, caso já considerado na alínea a):

circum-escolar, circum-murado, circum-navegação, pan-africano,

pan-mágico, pan-negritude.

d) Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados com

elementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

e) Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou

ces-samento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei, soto-piloto,

soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei.

2o. Não se emprega o hífen nos seguintes casos.

a) Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo

elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicarem-se, prática,

aliás, já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico

e técnico. Assim: antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha,

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cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatélite,

eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia.

b) Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo

elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral já adotada

também para os termos técnicos e científicos. Assim: antiaéreo, coeducação,

extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial,

hidroelétrico, plurianual.

23.Das minúsculas e maiúsculas.

a) Nos títulos de livros (bibliônimos), escrever-se-á com inicial maiúscula o primeiro

elemento; os demais vocábulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes

próprios neles contidos: O Senhor do Paço de Ninães / O senhor do paço de

Ninães, Menino de Engenho / Menino de engenho.

b) Nos nomes que designam altos cargos, dignidades ou postos (axiônimos), usar-se-á

inicial minúscula: senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes,

o cardeal Bembo.

c) Nos nomes de santos (hagiônimos), poder-se-á usar inicial minúscula ou maiúscula:

Santa Filomena / santa Filomena.

d) Nas categorizações de logradouros públicos, templos ou edifícios, poder-se-á usar

inicial minúscula ou maiúscula: rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos

Leões, igreja ou Igreja do Bonfim, palácio ou Palácio da Cultura.

OBSERVAÇÃO: as disposições sobre os usos de minúsculas ou maiúsculas não obstam a que

obras especializadas observem regras próprias, provindas de códigos ou normalizações

específicas, promanadas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas

internacionalmente.

24.Da divisão silábica.

Na translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de palavras em que

há um hífen ou mais, se a partição coincide com o final de um dos elementos ou

membros, deve, por clareza gráfica, repartir-se o hífen no início da linha imediata:

ex- -alferes, serená- -los-emos ou serená-los- -emos, vice- -almirante.

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Cla

udia

Mar

iann

o

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