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Aula 02 Curso: Legislação Institucional p/ DPGE-RJ - Técnico Superior Jurídico Professor: Renan Araujo

Aula 02

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    Curso: Legislao Institucional p/ DPGE-RJ - Tcnico Superior Jurdico

    Professor: Renan Araujo

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    AULA 02: LEI COMPLEMENTAR N 80/94 E SUAS

    ALTERAES (PARTE II)

    SUMRIO PGINA Apresentao da aula 01 I Da organizao da Defensoria Pblica da Unio 02 Lista das questes 28 Questes comentadas 33 Gabarito 46

    Ol, meus amigos!

    Devoraram o papiro anterior?

    Hoje vamos dar sequncia ao estudo da Lei Complementar n

    80/94, analisando a organizao da Defensoria Pblica da Unio.

    Peo desculpas a vocs pelo atraso, mas acredito que a aula

    tenha ficado bem explicada!

    Bons estudos!

    Prof. Renan Araujo

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    I DA ORGANIZAO DA DEFENDORIA PBLICA DA UNIO

    A) DA ESTRUTURA

    A DPU compreende trs espcies de rgos, a saber:

    x RGOS DE ADMINISTRAO SUPERIOR x Defensoria Pblica-Geral da Unio (DPGU) x Subdefensoria Pblica-Geral da Unio x Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio x Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio

    x RGOS DE ATUAO

    x Defensorias Pblicas da Unio nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios

    x Ncleos da Defensoria Pblica da Unio

    x RGOS DE EXECUO

    x Defensores Pblicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios

    Isto o que consta no art. 5 da LC 80/94:

    Art. 5 A Defensoria Pblica da Unio compreende:

    I - rgos de administrao superior:

    a) a Defensoria Pblico-Geral da Unio;

    b) a Subdefensoria Pblico-Geral da Unio;

    c) o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;

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    d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio;

    II - rgos de atuao:

    a) as Defensorias Pblicas da Unio nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios;

    b) os Ncleos da Defensoria Pblica da Unio;

    III - rgos de execuo:

    a) os Defensores Pblicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    B) DO DEFENSOR PBLICO-GERAL FEDERAL E DO

    SUBDEFENSOR-PBLICO GERAL FEDERAL

    2'3*)pRFKHIHGD'38VHQGRQRPHDGRSHORPRESIDENTE DA REPBLICA, na forma do art. 6 da LC 80/94:

    Art. 6 A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Assim, podemos estabelecer as seguintes regras em relao ao

    DPGF:

    x Nomeao pelo Presidente da Repblica x Deve ser membro ESTVEL da carreira (Ou seja, deve ser um

    Defensor Pblico Federal que no esteja mais em estgio

    probatrio)

    x Deve possuir mais de 35 anos x Deve ser escolhido pelo Presidente dentre lista trplice

    formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio

    dos membros da DPU

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    x Aps a escolha pelo Presidente, o nomeado deve ser VDEDWLQDGRSHOR6HQDGR)HGHUDO, ou seja, o Senado deve aprovar a nomeao feita pelo Presidente da Repblica, pelo

    voto da maioria absoluta de seus membros

    x O mandato de 02 ANOS, permitida UMA reconduo. Nesse caso, o procedimento deve ser repetido.

    O SubDPGF, por sua vez, nomeado pelo Presidente da Repblica,

    dentre os integrantes da CATEGORIA ESPECIAL, escolhidos pelo

    CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PBLICA DA UNIO

    (CSDPU), para mandato de 02 anos.

    CUIDADO! Ao contrrio do DPGF, que pode ser qualquer membro

    estvel da carreira (no importando qual categoria pertence), o

    SubDPGF somente pode ser um integrante da CATEGORIA ESPECIAL

    (classe mais elevada da carreira).

    O SubDPGF quem substitui o DPGF em suas faltas, impedimentos,

    licenas e frias, podendo, inclusive, haver mais de um SubDPGF, caso

    necessrio (atualmente no existe, h apenas um SubDPGF).

    O DPGF, como j disse, quem comanda a Instituio. A ele

    competem as funes previstas no art. 8 da LC 80/94:

    Art. 8 So atribuies do Defensor Publico-Geral, dentre outras:

    I - dirigir a Defensoria Pblica da Unio, superintender e coordenar suas atividades e orientarlhe a atuao;

    II - representar a Defensoria Pblica da Unio judicial e extrajudicialmente;

    III - velar pelo cumprimento das finalidades da Instituio;

    IV - integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;

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    V submeter ao Conselho Superior proposta de criao ou de alterao do Regimento Interno da Defensoria Pblica-Geral da Unio; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VI - autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pblica da Unio;

    VII - estabelecer a lotao e a distribuio dos membros e dos servidores da Defensoria Pblica da Unio;

    VIII - dirimir conflitos de atribuies entre membros da Defensoria Pblica da Unio, com recurso para seu Conselho Superior;

    IX - proferir decises nas sindicncias e processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio;

    X - instaurar processo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pblica da Unio, por recomendao de seu Conselho Superior;

    XI - abrir concursos pblicos para ingresso na carreira da Defensoria Pblica da Unio;

    XII - determinar correies extraordinrias;

    XIII - praticar atos de gesto administrativa, financeira e de pessoal;

    XIV - convocar o Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio;

    XV - designar membro da Defensoria Pblica da Unio para exerccio de suas atribuies em rgo de atuao diverso do de sua lotao ou, em carter excepcional, perante Juzos, Tribunais ou Ofcios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

    XVI - requisitar de qualquer autoridade pblica e de seus agentes, certides, exames, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e demais providncias necessrias atuao da Defensoria Pblica;

    XVII - aplicar a pena da remoo compulsria, aprovada pelo voto de dois teros do Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio, assegurada ampla defesa;

    XVIII - delegar atribuies a autoridade que lhe seja subordinada, na forma da lei.

    XIX requisitar fora policial para assegurar a incolumidade fsica dos membros da Defensoria Pblica da Unio, quando estes se encontrarem ameaados em razo do desempenho de suas atribuies institucionais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XX apresentar plano de atuao da Defensoria Pblica da Unio ao Conselho Superior. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    No necessrio decorar todas estas funes, pois alm de ser uma

    tarefa bastante difcil, seria de pouqussima utilidade para vocs.

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    O importante que vocs saibam que todas estas funes derivam

    de uma s, que a de chefiar, ou seja, dirigir a Instituio, ditar-lhe os

    rumos.

    ATENO: O inciso II estabelece: (...)II - representar a Defensoria Pblica

    da Unio judicial e extrajudicialmente; Contudo, esse dispositivo no

    VLJQLILFD TXH R '3*) p TXHP YDL GHIHQGHU D '38 HP FDVR GHajuizamento de ao contra ela. Na verdade, quem defende a DPU a

    AGU, j que as aes movidas em face da DPU devem, na verdade, ser

    movidas em face da UNIO FEDERAL (que o ente federativo

    responsvel). O DPGF ser, apenas, o representante legal da DPU, no o

    VHXDGYRJDGR

    26XE'3*)SRUVXDYH]DOpPGDIXQomRGHVXEVWLWXLUR'3*)WHPa funo de auxili-lo nos assuntos de interesse da Instituio, bem como

    cumprir as tarefas que lhe forem delegadas pelo DPGF.

    C) DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PBLICA DA

    UNIO

    O Conselho Superior da DPU (CSDPU) um rgo colegiado,

    integrante da Administrao Superior, e que tem por finalidade precpua,

    dentre outras, exercer o poder normativo no mbito da DPU, alm de

    opinar sobre matrias de interesse da DPU.

    3RGHPRVGL]HUTXHR&6'38pXPDHVSpFLHGH&RQJUHVVR1DFLRQDOda DPU.

    O CSDPU composto por 09 NOVE MEMBROS ao todo, sendo:

    x 03 membros natos (DPGF, SubDPGF e Corregedor-Geral)

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    x 06 membros eleitos (02 de cada categoria, necessariamente estveis) para mandato de 02 anos,

    permitida uma reeleio

    Vejamos o que diz o art. 9 da LC 80/94:

    Art. 9 A composio do Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio deve incluir obrigatoriamente o Defensor Pblico-Geral Federal, o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estveis da Carreira, 2 (dois) por categoria, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatrio e secreto de todos integrantes da Carreira. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Uma vez eleito (ou seja, no se aplica aos membros natos),

    possvel que o membro desista do mandato, ou que ele venha a falecer,

    ou por qualquer modo no possa dar continuidade ao mandato. Nesse

    FDVRVHUiFRQYRFDGRXPVXSOHQWHTXHpXPUHVHUYDGHDFRUGRFRPDordem de votao.

    O DPGF quem preside o CSDPU, e tem, alm do direito de voto

    FRPRPHPEURRFKDPDGRYRWRGHTXDOLGDGHRXVHMDKDYHQGRHPSDWHprevalece a deciso que corresponda ao voto do DPGF.

    CUIDADO: Em se tratando de deciso sobre remoo e promoo, o

    DPGF no tem voto de qualidade, apenas o voto de membro.

    As decises no mbito do CSDPU so tomadas por maioria

    simples, ou seja, maioria de votos dentre os membros presentes na

    sesso.

    Ao CSDPU compete, na forma do art. 10 da LC 80/94:

    Art. 10. Ao Conselho Superior da Defensoria Pblica da Unio compete:

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    I - exercer o poder normativo no mbito da Defensoria Pblica da Unio;

    II - opinar, por solicitao do Defensor Pblico-Geral, sobre matria pertinente autonomia funcional e administrativa da Defensoria Pblica da Unio;

    III - elaborar lista trplice destinada promoo por merecimento;

    IV - aprovar a lista de antigidade dos membros da Defensoria Pblica da Unio e decidir sobre as reclamaes a ela concernentes;

    V - recomendar ao Defensor Pblico-Geral a instaurao de processo disciplinar contra membros e servidores da Defensoria Pblica da Unio;

    VI - conhecer e julgar recurso contra deciso em processo administrativo disciplinar;

    VII - decidir sobre pedido de reviso de processo administrativo disciplinar;

    VIII - decidir acerca da remoo voluntria dos integrantes da carreira da Defensoria Pblica da Unio;

    IX - decidir sobre a avaliao do estgio probatrio dos membros da Defensoria Pblica da Unio, submetendo sua deciso homologao do Defensor Pblico-Geral;

    X - decidir acerca da destituio do Corregedor-Geral, por voto de dois teros de seus membros, assegurada ampla defesa;

    XI - deliberar sobre a organizao de concurso para ingresso na carreira e designar os representantes da Defensoria Pblica da Unio que integraro a Comisso de Concurso;

    XII organizar os concursos para provimento dos cargos da Carreira de Defensor Pblico Federal e editar os respectivos regulamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XIII - recomendar correies extraordinrias;

    XIV indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe mais elevada da Carreira para que o Presidente da Repblica nomeie, dentre esses, o Subdefensor Pblico-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pblica da Unio; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    XV editar as normas regulamentando a eleio para Defensor Pblico-Geral Federal. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Pargrafo nico. As decises do Conselho Superior sero motivadas e publicadas, salvo as hipteses legais de sigilo.

    Mais uma vez, reitero que no necessrio decorar todas estas

    funes. No entanto, algumas funes merecem destaque:

    x O SubDPGF nomeado pelo Presidente da Repblica, mas quem elabora a lista com os possveis nomes a ser enviada ao

    Presidente da Repblica o CSDPU (lista sxtupla)

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    x O CSDPU julga os recursos contra deciso em processo administrativo disciplinar, bem como o pedido de reviso de

    processo administrativo disciplinar (so coisas distintas)

    x O CSDPU elabora a lista trplice promoo por merecimento. O que isso? Os membros da DPU podem se

    promover de uma categoria para a outra (da segunda para a

    primeira e da primeira para a especial). Contudo, a promoo

    deve se dar de acordo com critrios, que so a antiguidade e o

    merecimento. A antiguidade fcil de ser apurada, mas e o

    merecimento? O merecimento apurado de acordo com um

    sistema de pontuao estabelecido previamente pelo CSDPU.

    Quando surge uma vaga a ser preenchida pelo critrio de

    merecimento, o CSDPU elabora uma lista trplice, contendo os

    trs interessados mais bem pontuados, e encaminha ao DPGF,

    que dever nomear um deles.

    x O CSDPU quem decide sobre a avaliao de estgio probatrio dos membros da DPU, devendo submeter a

    avaliao homologao do DPGF.

    D) DA CORREGEDORIA-GERAL DA DEFENSORIA PBLICA DA

    UNIO

    A Corregedoria-Geral da DPU chefiada pelo Corregedor-Geral, e

    o rgo de fiscalizao da atividade funcional e da conduta dos

    membros e dos servidores da Defensoria Pblica da Unio.

    O Corregedor-Geral nomeado pelo Presidente da Repblica, com

    base em lista sxtupla formada pelo CSDPU, dentre os membros da classe

    mais elevada da carreira (categoria especial), para mandato de 02 anos.

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    CUIDADO! Embora o mandato seja de dois anos, o Corregedor-Geral

    poder ser destitudo do mandato, antes do trmino, por proposta do

    DPGF, cabendo a deciso ao CSDPU, pelo voto de 2/3 de seus membros,

    sendo assegurada a ampla defesa.

    Corregedoria-Geral da DPU incumbe a realizao das funes

    inerentes fiscalizao do bom andamento dos servios da DPU, bem

    como da conduta funcional de seus membros, na forma do art. 13 da LC

    80/94:

    Art. 13. Corregedoria-Geral da Defensoria Pblica da Unio compete:

    I - realizar correies e inspees funcionais;

    II - sugerir ao Defensor Pblico-Geral o afastamento de Defensor Pblico que esteja sendo submetido a correio, sindicncia ou processo administrativo disciplinar, quando cabvel;

    III - propor, fundamentadamente, ao Conselho Superior a suspenso do estgio probatrio de membros da Defensoria Pblica da Unio;

    IV - receber e processar as representaes contra os membros da Defensoria Pblica da Unio, encaminhandoas, com parecer, ao Conselho Superior;

    V - apresentar ao Defensor Pblico-Geral, em janeiro de cada ano, relatrio das atividades desenvolvidas no ano anterior;

    VI - propor a instaurao de processo disciplinar contra membros da Defensoria Pblica da Unio e seus servidores;

    VII - acompanhar o estgio probatrio dos membros da Defensoria Pblica da Unio;

    VIII - propor a exonerao de membros da Defensoria Pblica da Unio que no cumprirem as condies do estgio probatrio.

    E) DA DEFENSORIA PBLICA DA UNIO NOS ESTADOS, NO

    DISTRITO FEDERAL E NOS TERRITRIOS

    $'38DWXDMXQWRjFKDPDGD-XVWLoD)HGHUDOL]DGDComo assim? A Justia brasileira se divide, basicamente, em Justia comum e

    Justia especial, da seguinte forma:

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    JURISDIO

    COMUM

    ESPECIAL

    FEDERAL

    ESTADUAL

    TRABALHO

    ELEITORAL

    MILITAR

    $-XVWLoDFRPXPSRVVXLXPDSDUFHODTXHpHVWDGXDOHXPDSDUFHODIHGHUDOL]DGD$-XVWLoDHVSHFLDORXHVSHFLDOL]DGDFRPRSUHIHULUHPSRUsua vez, federalizada (salvo uma parcela da Justia militar que

    estadual, mas no vamos nos prender a isso).

    Assim, cabe DPU atuar perante a Justia Federal, a Justia

    Eleitoral, a Justia do Trabalho e Justia Militar da Unio.

    Vejamos o que consta no art. 14 da LC 80/94:

    Art. 14. A Defensoria Pblica da Unio atuar nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios, junto s Justias Federal, do Trabalho, Eleitoral, Militar, Tribunais Superiores e instncias administrativas da Unio.

    9HMDPTXHDOpPGHDWXDUMXQWRj-XVWLoDIHGHUDOL]DGDD'38DWXDtambm junto aos Tribunais Superiores e s instncias

    administrativas da Unio.

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    0DV R TXH VHULDP LQVWkQFLDV DGPLQLVWUDWLYDV GD 8QLmR" A DPU no atua, apenas, judicialmente. Ela pode atuar, por exemplo, na

    defesa de um acusado em processo administrativo disciplinar perante um

    rgo federal, por exemplo.

    EXEMPLO: Imagine a hiptese de um servidor do IBAMA (autarquia

    federal) que esteja sendo acusado em processo administrativo

    disciplinar. Nesse caso, possvel que a DPU atue em favor deste

    servidor, na sua defesa no processo administrativo disciplinar, desde que

    ele seja hipossuficiente econmico, claro.

    Antigamente a DPU possua um raio de atuao muito pequeno, com

    pouca estrutura. Em razo disso, a LC 80/94 previa a possibilidade de

    celebrao de convnios entre a DPU e as DPEs para que estas

    desempenhassem as funes da DPU em localidades em que no

    houvesse Ncleo da DPU:

    Art. 14 (...)

    1o A Defensoria Pblica da Unio dever firmar convnios com as Defensorias Pblicas dos Estados e do Distrito Federal, para que estas, em seu nome, atuem junto aos rgos de primeiro e segundo graus de jurisdio referidos no caput, no desempenho das funes que lhe so cometidas por esta Lei Complementar. (Includo pela Lei Complementar n 98, de 1999).

    Esse dispositivo vem perdendo cada vez mais fora, diante do

    fortalecimento da DPU.

    Os Ncleos da DPU nos estados, no DF e Territrios sero dirigidos

    por um Defensor Pblico-Chefe, que designado pelo DPGF, na forma do

    art. 15 da LC 80/94:

    Art. 15. Os rgos de atuao da Defensoria Pblica da Unio em cada Estado, no Distrito Federal e nos Territrios sero dirigidos por Defensor Pblico-Chefe, designado pelo Defensor Publico-Geral, dentre os integrantes da carreira.

    Pargrafo nico. Ao Defensor Publico-Chefe, sem prejuzo de suas funes institucionais, compete, especialmente:

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    I coordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Pblicos Federais que atuem em sua rea de competncia; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II - sugerir ao Defensor Publico-Geral providncias para o aperfeioamento das atividades institucionais em sua rea de competncia;

    III - deferir ao membro da Defensoria Pblica da Unio sob sua coordenao direitos e vantagens legalmente autorizados, por expressa delegao de competncia do Defensor Publico-Geral;

    IV - solicitar providncias correlacionais ao Defensor Publico-Geral, em sua rea de competncia;

    V - remeter, semestralmente, ao Corregedor-Geral, relatrio das atividades na sua rea de competncia.

    F) DOS DEFENSORES PBLICOS FEDERAIS

    Os Defensores Pblicos Federais so os rgos de execuo da DPU,

    ou seja, so eles quem executam as funes inerentes Instituio,

    relacionadas sua atividade-fim.

    Vejamos o que diz o art. 18 da LC 80/94:

    Art. 18. Aos Defensores Pblicos Federais incumbe o desempenho das funes de orientao, postulao e defesa dos direitos e interesses dos necessitados, cabendo-lhes, especialmente: (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    I - atender s partes e aos interessados;

    II - postular a concesso de gratuidade de justia para os necessitados;

    III - tentar a conciliao das partes, antes de promover a ao cabvel;

    IV - acompanhar e comparecer aos atos processuais e impulsionar os processos;

    V - interpor recurso para qualquer grau de jurisdio e promover reviso criminal, quando cabvel;

    VI - sustentar, oralmente ou por memorial, os recursos interpostos e as razes apresentadas por intermdio da Defensoria Pblica da Unio;

    VII - defender os acusados em processo disciplinar.

    VIII participar, com direito de voz e voto, do Conselho Penitencirio; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IX certificar a autenticidade de cpias de documentos necessrios instruo de processo administrativo ou judicial, vista da apresentao dos originais; (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    X atuar nos estabelecimentos penais sob a administrao da Unio, visando ao atendimento jurdico permanente dos presos e sentenciados, competindo

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    administrao do sistema penitencirio federal reservar instalaes seguras e adequadas aos seus trabalhos, franquear acesso a todas as dependncias do estabelecimento independentemente de prvio agendamento, fornecer apoio administrativo, prestar todas as informaes solicitadas, assegurar o acesso documentao dos presos e internos, aos quais no poder, sob fundamento algum, negar o direito de entrevista com os membros da Defensoria Pblica da Unio. (Includo pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Mas o que seria o Conselho Penitencirio? O Conselho

    Penitencirio um rgo cuja funo analisar, discutir e executar

    medidas para o fiel cumprimento da Lei de Execues Penais, bem como

    dos direitos e garantias dos presos. Ou seja, um rgo que tem a

    ILQDOLGDGH GH ILVFDOL]DU H DMXGDU QR DSULPRUDPHQWR GRV VHUYLoRVpenitencirios. Na verdade, existem diversos conselhos penitencirios, no

    mbito de cada um dos estados e da Unio (no caso da Unio, temos o

    CNPCP Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria).

    G) DA CARREIRA

    A Carreira de Defensor Pblico Federal composta por trs

    categorias de cargos efetivos:

    x Defensor Pblico Federal de 2 Categoria (inicial) Atuam perante os rgos de primeira instncia (Juzos

    Federais, Juzos do Trabalho, etc.);

    x Defensor Pblico Federal de 2 Categoria (inicial) Atuam perante os rgos de segunda instncia (Tribunais

    Regionais Federais, Tribunais Regionais do Trabalho, etc.);

    x Defensor Pblico Federal de Categoria Especial (final) Atuam perante os Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE e STM)

    e perante a TNU (Turma Nacional de Uniformizao).

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    E quem atua perante o STF? Nesse caso, a atuao cabe ao

    DPGF.

    O ingresso na carreira se dar mediante prvia aprovao em

    concurso pblico de PROVAS E TTULOS, de mbito nacional, com a

    participao da OAB.

    O concurso pode ser realizado sempre que for do interesse da

    Administrao. Contudo, ser OBRIGATRIA a abertura de concurso

    quando o nmero de vagas ultrapassar 1/5 dos cargos iniciais da

    carreira.

    EXEMPLO: Se a DPU possui 600 cargos, sendo: 100 de categoria

    especial, 200 de primeira categoria e 300 de segunda categoria

    (categoria inicial), ser obrigatria a realizao de concurso quando o

    nmero de vagas superar 60, que equivalente a 1/5 dos cargos da

    categoria inicial.

    A LC 80/94 estabelece, ainda, que no momento da inscrio, o

    candidato dever possuir registro na OAB.

    Vejamos:

    Art. 26. O candidato, no momento da inscrio, deve possuir registro na Ordem dos Advogados do Brasil, ressalvada a situao dos proibidos de obt-la, e comprovar, no mnimo, dois anos de prtica forense, devendo indicar sua opo por uma das unidades da federao onde houver vaga.

    1 Considera-se como atividade jurdica o exerccio da advocacia, o cumprimento de estgio de Direito reconhecido por lei e o desempenho de cargo, emprego ou funo, de nvel superior, de atividades eminentemente jurdicas. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    2 Os candidatos proibidos de inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil comprovaro o registro at a posse no cargo de Defensor Pblico.

    Galera, atualmente, a Defensoria Pblica como um todo (DPU e

    DPEs) vem entendendo que este dispositivo perdeu sentido, j que com

    as alteraes promovidas pela LC 132/09, firmou-se, de vez, a

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    desvinculao dos Defensores Pblicos em relao OAB. Contudo, como

    ele ainda consta na LC 80/94, exige-se seu cumprimento, mas uma vez

    empossado no cargo o Defensor Pblico est livre para se desvincular da

    OAB. esquisito, eu sei, mas o que vigora.

    Vocs podem perceber, ainda, que exige-se um tempo mnimo de

    H[SHULrQFLD TXH p D FKDPDGD SUiWLFD IRUHQVH, que no caso da Defensoria Pblica de dois anos de atividade jurdica, assim

    entendidas aquelas atividades previstas no 1 do art. 26 da LC 80/94:

    Uma vez aprovado, o candidato ser nomeado pelo PRESIDENTE

    DA REPBLICA, para o cargo inicial da carreira (Defensor Pblico

    Federal de segunda categoria), sendo lotado pelo DPGF em um dos

    rgos de atuao da DPU, podendo o candidato escolher, de acordo com

    a ordem de classificao.

    J empossado e trabalhando, hora de pensar em SUBIR na

    carreira! O DPF pode ser promovido por dois critrios, antiguidade

    e merecimento.

    Vejamos:

    Art. 30. A promoo consiste no acesso imediato dos membros efetivos da Defensoria Pblica da Unio de uma categoria para outra da carreira.

    Art. 31. As promoes obedecero aos critrios de antigidade e merecimento alternadamente.

    1 A antigidade ser apurada na categoria e determinada pelo tempo de efetivo exerccio na mesma.

    2 A promoo por merecimento depender de lista trplice para cada vaga, organizada pelo Conselho Superior, em sesso secreta, com ocupantes da lista de antigidade, em seu primeiro tero.

    3 Os membros da Defensoria Pblica somente podero ser promovidos aps dois anos de efetivo exerccio na categoria, dispensado o interstcio se no houver quem preencha tal requisito ou se quem o preencher recusar a promoo.

    A promoo ser realizada, ALTERNADAMENTE, por antiguidade e

    merecimento. O que isso quer dizer? Isso significa que, surgindo uma

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    vaga, ela ser preenchida mediante um dos critrios. A prxima vaga, por

    sua vez, ser preenchida pelo outro, e assim sucessivamente.

    Como se apura a antiguidade? A antiguidade analisada,

    primeiramente na categoria, ou seja, ser considerado mais antigo aquele

    que tiver mais tempo de servio naquela categoria.

    EXEMPLO: Jos e Mauro, ambos Defensores Pblicos Federais de

    primeira categoria, iro concorrer promoo para um cargo vago na

    categoria especial. Jos possui 10 anos na Defensoria Pblica da Unio,

    sendo 04 deles na primeira categoria. Mauro, por sua vez, entrou depois

    na DPU, pois tem apenas 08 anos como membro da DPU. Contudo,

    Mauro est h 05 anos na primeira categoria. Nesse caso, Mauro

    considerado mais antigo que Jos.

    Caso haja empate na antiguidade na categoria, ser utilizado como

    critrio de desempate a antiguidade na carreira de membro da DPU.

    E como se apura o merecimento? O merecimento apurado

    seguindo-se um sistema de pontuao estabelecido pelo CSDPU,

    adotando-se diversos critrios, como a participao em atividades extras,

    especializao acadmica (concluso de cursos de mestrado e Doutorado,

    por exemplo), etc.

    Vejamos:

    Art. 33. O Conselho Superior fixar os critrios de ordem objetiva para a aferio de merecimento dos membros da instituio, considerandose, entre outros, a eficincia e a presteza demonstradas no desempenho da funo e a aprovao em cursos de aperfeioamento, de natureza jurdica, promovidos pela instituio, ou por estabelecimentos de ensino superior oficialmente reconhecidos.

    A sistemtica da promoo por merecimento um pouco mais

    HQMRDGDGHHQWHQGHU No basta, para ser promovido, ter a maior pontuao. A promoo

    por merecimento se d da seguinte forma:

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    x O membro se candidata vaga; x Dentre todos os candidatos vaga, o Conselho Superior

    separa aqueles que preencham dois requisitos bsicos:

    a) O membro deve estar h pelo menos dois anos na

    categoria em que se encontra; b) Deve, alm disso, constar

    no primeiro tero da lista de antiguidade na categoria;

    x $SyVHVVD VHOHomR SUpYLD RConselho elabora uma lista com os nomes dos trs candidatos que possuem a maior

    pontuao e envia ao DPGF;

    x O DPGF escolhe um dos trs e promove.

    Isso quer dizer que o DPGF pode escolher qualquer um dos

    trs? Sim, o DPGF no precisa promover, necessariamente, o candidato

    com a melhor pontuao.

    Contudo, caso um Defensor Pblico figure, por 03 VEZES

    CONSECUTIVAS ou 05 VEZES ALTERNADAS em lista de promoo

    por merecimento, ele dever, necessariamente, ser promovido

    pelo DPGF.

    EXEMPLO: Jos, Lcia e Carlos esto concorrendo promoo por

    merecimento, e fazem parte da lista trplice formada pelo Conselho

    Superior. Em tese, o DPGF pode promover qualquer um deles.

    Entretanto, Jos acaba de figurar por duas vezes consecutivas em lista

    de promoo por merecimento, tendo sido preterido pelo DPGF. Esta,

    portanto, a terceira vez consecutiva que Jos figura na lista de

    promoo por merecimento. Neste caso, a escolha dever recair,

    necessariamente, sobre Jos.

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    ATENO: O requisito referente necessidade de que o candidato

    esteja h pelo menos 02 anos na categoria atual vlido para ambas as

    formas de promoo. Contudo, ele pode ser dispensado caso no haja

    quem preencha este requisito (ou se quem preencher o requisito no

    quiser a promoo).

    Os Defensores Pblicos Federais so, ainda, inamovveis, ou seja,

    no podem ser removidos de sua Unidade de atuao contra sua

    vontade, exceto na hiptese de serem condenados pena de remoo

    compulsria, aps o devido processo administrativo disciplinar.

    Embora no possam ser removidos contra a sua vontade, os DPFs

    podem ser removidos de duas maneiras:

    a) A pedido

    b) Por permuta

    Vejamos:

    Art. 35. A remoo ser feita a pedido ou por permuta, sempre entre membros da mesma categoria da carreira.

    Percebam que a remoo no implica ascenso funcional, ou seja, a

    UHPRomR QmR ID] FRP TXH RPHPEUR VXED SDUD XPD FDWHJRULDmais elevada. Ele permanece na mesma categoria, no mesmo cargo, s

    que passa a atuar em outro ofcio, seja na mesma localidade ou em outra

    localidade.

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    E quando ocorrero as remoes? No caso da remoo a pedido,

    sempre que houver vaga. Nesse caso, surgindo vaga, o DPGF publica

    edital e abre prazo de 15 dias para que os interessados se manifestem.

    No caso de remoo por permuta, a remoo pode acontecer a

    qualquer momento, j que no necessita de vaga em aberto, pois a

    SHUPXWDpXPDHVSpFLHGHWURFDGHSRVLo}HVHQWUH'3)VRXVHMDXPpassa a atuar no lugar do outro.

    H) DOS DIREITOS, DAS GARANTIAS E DAS PRERROGATIVAS

    DOS MEMBROS DA DEFENSORIA PBLICA DA UNIO

    Os DPFs fazem jus remunerao, que deve ser paga na forma de

    SUBSDIO, bem como aos direitos assegurados na Lei 8.112/90, que no

    estudaremos por fugir ao escopo do nosso curso.

    Mas o que remunerao por subsdio? A remunerao por

    subsdio uma remunerao prevista para determinados cargos (no caso

    dos Defensores Pblicos, est prevista na prpria Constituio Federal), e

    se constitui como parcela nica, ou seja, sem o acrscimo de qualquer

    outra vantagem de natureza remuneratria. Isso no impede, porm, o

    pagamento de verbas de natureza indenizatria, como auxlio-

    alimentao, etc.

    Alm das vantagens remuneratrias, os DPFs fazem jus :

    x Frias x Afastamento para estudo ou misso no interesse da DPU x Afastamento para exerccio de mandato em entidade de

    classe de mbito nacional, de maior representatividade, sem

    prejuzo dos vencimentos, vantagens ou qualquer direito

    inerente ao cargo

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    x Outros afastamentos previstos na Lei 8.112/90 (Como licena para tratar da prpria sade, etc.)

    I) DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS

    O art. 43 da LC 80/94 estabelece como garantias dos membros da

    DPU:

    Art. 43. So garantias dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I - a independncia funcional no desempenho de suas atribuies;

    II - a inamovibilidade;

    III - a irredutibilidade de vencimentos;

    IV - a estabilidade;

    A independncia funcional consiste, basicamente, na garantia

    conferida ao DPF para que ele desempenhe suas funes sem ingerncia

    de quem quer que seja. Isso se desdobra em duas vertentes:

    x Aspecto filosfico O DPF tem total liberdade para atuar (ou deixar de atuar) conforme suas convices jurdicas.

    Assim, se um DPF entende que a pretenso do assistido

    juridicamente invivel, ele pode deixar de ajuizar a demanda,

    embora deva comunicar o fato ao DPGF. O DPF tambm no

    est obrigado a recorrer de uma deciso desfavorvel ao

    assistido, caso no vislumbre possibilidade de xito no recurso;

    x Aspecto funcional propriamente dito O DPF livre para atuar contra quem quer que seja, inclusive em face da

    prpria Defensoria Pblica da Unio. Imagine a hiptese de

    um assistido que est impugnando uma deciso proferida pela

    DPU em seu concurso. Nada impede que ele busque auxlio

    jurdico na prpria DPU, sendo plenamente possvel que o DPF

    ajuze eventual demanda em favor do assistido.

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    A inamovibilidade se resume ao direito de no ser transferido, de

    ofcio (ou seja, contra sua vontade), de sua Unidade de lotao, salvo no

    caso da aplicao da penalidade de remoo compulsria.

    A irredutibilidade de vencimentos consiste na impossibilidade de

    o Defensor Pblico ter seus vencimentos reduzidos, o que no obriga,

    entretanto, o reajuste anual para preservar o poder aquisitivo, conforme

    entendimento do STF.

    Por fim, aos DPFs garantida a estabilidade, que adquirida aps

    03 anos de efetivo exerccio, sendo que nos 24 primeiros meses ser

    avaliada a conduta funcional do membro da DPU, no que se chama de

    estgio probatrio.

    Os membros da DPU possuem, ainda, determinadas prerrogativas. O

    que so prerrogativas? So benefcios de ordem FUNCIONAL, ou seja,

    inerentes ao cargo pblico, conferidos ao DPF para que ele possa

    desempenhar livremente suas funes ou para que possa desempenh-las

    de forma mais prtica e eficiente ou, ainda, em razo da prpria condio

    do cargo.

    As prerrogativas dos membros da DPU esto previstas no art. 44 da

    LC 80/94:

    Art. 44. So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I receber, inclusive quando necessrio, mediante entrega dos autos com vista, intimao pessoal em qualquer processo e grau de jurisdio ou instncia administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II - no ser preso, seno por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade far imediata comunicao ao Defensor Publico-Geral;

    III - ser recolhido a priso especial ou a sala especial de EstadoMaior, com direito a privacidade e, aps sentena condenatria transitada em julgado, ser recolhido em dependncia separada, no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;

    IV - usar vestes talares e as insgnias privativas da Defensoria Pblica;

    V - (VETADO);

    VI - ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e secretarias, ressalvadas as vedaes legais;

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    VII comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internao coletiva, independentemente de prvio agendamento; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VIII examinar, em qualquer repartio pblica, autos de flagrantes, inquritos e processos, assegurada a obteno de cpias e podendo tomar apontamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IX - manifestarse em autos administrativos ou judiciais por meio de cota;

    X - requisitar de autoridade pblica e de seus agentes exames, certides, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e providncias necessrias ao exerccio de suas atribuies;

    XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;

    XII - deixar de patrocinar ao, quando ela for manifestamente incabvel ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocnio, comunicando o fato ao Defensor Publico-Geral, com as razes de seu proceder;

    XIII - ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titulares dos cargos das funes essenciais justia;

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

    XV - (VETADO);

    XVI - (VETADO);

    Pargrafo nico. Quando, no curso de investigao policial, houver indcio de prtica de infrao penal por membro da Defensoria Pblica da Unio, a autoridade policial, civil ou militar, comunicar, imediatamente, o fato ao Defensor Publico-Geral, que designar membro da Defensoria Pblica para acompanhar a apurao.

    $SHQDV D WtWXOR GH HVFODUHFLPHQWR PDQLIHVWDomR SRU FRWD LQFLVRIX) a manifestao manuscrita realizada nos prprios autos do

    processo, no sendo necessria, portanto, a protocolizao de petio.

    J) DOS DEVERES, DAS PROIBIES, DOS IMPEDIMENTOS E

    DA RESPONSABILIDADE FUNCIONAL

    O art. 45 da LC 80/94 estabelece um rol de deveres dos membros

    da DPU:

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    Art. 45. So deveres dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I - residir na localidade onde exercem suas funes;

    II - desempenhar, com zelo e presteza, os servios a seu cargo;

    III - representar ao Defensor Publico-Geral sobre as irregularidades de que tiver cincia, em razo do cargo;

    IV - prestar informaes aos rgos de administrao superior da Defensoria Pblica da Unio, quando solicitadas;

    V - atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for obrigatria a sua presena;

    VI - declararse suspeito ou impedido, nos termos da lei;

    VII - interpor os recursos cabveis para qualquer instncia ou Tribunal e promover reviso criminal, sempre que encontrar fundamentos na lei, jurisprudncia ou prova dos autos, remetendo cpia Corregedoria-Geral.

    Percebam que eles so basicamente os deveres inerentes a qualquer

    servidor pblico (desempenhar com zelo as funes, prestar informaes,

    etc.).

    Atentem, ainda, para o fato de que a participao do DPF em atos

    judiciais somente um dever quando sua presena for obrigatria, como,

    por exemplo, numa audincia. Assim, possvel que o DPF deixe de

    participar de uma simples sesso de julgamento, na qual no seja

    indispensvel sua presena.

    Alm destes deveres, os DPFs possuem algumas proibies previstas

    na LC 80/94:

    Art. 46. Alm das proibies decorrentes do exerccio de cargo pblico, aos membros da Defensoria Pblica da Unio vedado:

    I - exercer a advocacia fora das atribuies institucionais;

    II - requerer, advogar, ou praticar em Juzo ou fora dele, atos que de qualquer forma colidam com as funes inerentes ao seu cargo, ou com os preceitos ticos de sua profisso;

    III - receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas processuais, em razo de suas atribuies;

    IV - exercer o comrcio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    V - exercer atividade polticopartidria, enquanto atuar junto justia eleitoral.

    Algumas observaes so necessrias:

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    x O exerccio da advocacia vedado aos membros da Defensoria Pblica, fora das funes. Ocorre que, no exerccio

    das funes, o membro da Defensoria Pblica tambm no est

    exercendo a advocacia, de forma que seria mais correto

    constar simplesmente a vedao ao exerccio da advocacia;

    x O Defensor Pblico no pode receber honorrios (pois os servios da Defensoria Pblica so gratuitos). Isso no impede,

    contudo, que a Instituio Defensoria Pblica receba

    honorrios, como ocorre quando ela patrocina uma causa e o

    assistido vence. Neste caso, sero devidos Defensoria

    Pblica, pelo vencido, honorrios de sucumbncia;

    x O Defensor Pblico no pode exercer atividade poltico-partidria enquanto atuar perante a Justia Eleitoral, ou

    seja, nada impede o exerccio de atividade poltico-partidria

    quando o Defensor Pblico no estiver atuando perante a

    Justia Eleitoral.

    Os membros da Defensoria Pblica da Unio tambm esto

    IMPEDIDOS de atuar em determinados casos, notadamente quando sua

    atuao puder revelar um conflito de interesses. Vejamos:

    Art. 47. Ao membro da Defensoria Pblica da Unio defeso exercer suas funes em processo ou procedimento:

    I - em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado;

    II - em que haja atuado como representante da parte, perito, Juiz, membro do Ministrio Pblico, Autoridade Policial, Escrivo de Polcia, Auxiliar de Justia ou prestado depoimento como testemunha;

    III - em que for interessado cnjuge ou companheiro, parente consangneo ou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau;

    IV - no qual haja postulado como advogado de qualquer das pessoas mencionadas no inciso anterior;

    V - em que qualquer das pessoas mencionadas no inciso III funcione ou haja funcionado como Magistrado, membro do Ministrio Pblico, Autoridade Policial, Escrivo de Polcia ou Auxiliar de Justia;

    VI - em que houver dado parte contrria parecer verbal ou escrito sobre o objeto da demanda;

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    VII - em outras hipteses previstas em lei.

    Art. 48. Os membros da Defensoria Pblica da Unio no podem participar de comisso, banca de concurso, ou qualquer deciso, quando o julgamento ou votao disser respeito a seu cnjuge ou companheiro, ou parente consangneo ou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.

    Por fim, temos a temida (por quem deve!) responsabilidade

    funcional. A atividade funcional dos membros da DPU avaliada a todo

    momento, e especialmente:

    x Em correio ordinria, realizada anualmente pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, para verificar a

    regularidade e eficincia dos servios;

    x Em correio extraordinria, realizada pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, de ofcio ou por determinao do

    Defensor Pblico-Geral;

    Alm das correies, qualquer pessoa poder representar ao

    Corregedor-Geral sobre abusos, erros ou omisses dos membros da

    Defensoria Pblica da Unio.

    So consideradas infraes disciplinares:

    x Violao dos deveres funcionais e vedaes contidas na LC x Prtica de crime contra a administrao pblica x Ato de improbidade administrativa

    Quando for praticada infrao disciplinar, o membro da DPU estar

    sujeito s penalidades de:

    x Advertncia - Aplicada por escrito nos casos de violao dos deveres e das proibies funcionais, quando o fato no justificar a imposio de pena

    mais grave.

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    x Suspenso por at 90 dias - Aplicada em caso de reincidncia em falta punida com advertncia ou quando a infrao dos deveres ou das

    proibies funcionais, pela sua gravidade, justificar a sua imposio.

    x Remoo compulsria - Aplicada sempre que a falta praticada, pela sua gravidade e repercusso, tornar incompatvel a permanncia do faltoso

    no rgo de atuao de sua lotao.

    x Demisso - Aplicvel nas hipteses previstas em lei, e no caso de reincidncia em falta punida com suspenso ou remoo compulsria.

    x Cassao de aposentadoria Aplicvel ao membro da DPU aposentado, na hiptese em que seria cabvel a pena de demisso.

    Vejamos o que consta no art. 50 da LC:

    Art. 50. Constituem infraes disciplinares, alm de outras definidas em lei complementar, a violao dos deveres funcionais e vedaes contidas nesta Lei Complementar, bem como a prtica de crime contra a Administrao Pblica ou ato de improbidade administrativa.

    1 Os membros da Defensoria Pblica da Unio so passveis das seguintes sanes:

    I - advertncia;

    II - suspenso por at noventa dias;

    III - remoo compulsria;

    IV - demisso;

    V - cassao da aposentadoria.

    As penas de demisso e cassao de aposentadoria devero ser

    aplicadas pelo PRESIDENTE DA REPBLICA. As demais, pelo DPGF.

    As faltas punidas com advertncia, suspenso ou remoo

    compulsria prescrevem em 02 anos, a contar da data em que foram

    praticadas. As demais faltas prescrevem nos prazos previstos em

    Lei (vamos nos ater LC 80/94, ok?).

    Uma vez finalizado o processo administrativo e tendo sido aplicada

    penalidade administrativa, possvel, a qualquer tempo, a REVISO DO

    PROCESSO ADMINISTRATIVO, sempre que se aduzam fatos ou

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    circunstncias suscetveis de provar inocncia ou de justificar a imposio

    de sano mais branda ou quando a sano se tenha fundado em prova

    falsa.

    Essa reviso pode ser instaurada a requerimento do prprio

    interessado ou, se falecido (ou interditado), de seu cnjuge ou

    companheiro, ascendente, descendente ou irmo.

    Se for julgada procedente a REVISO, ser considerada SEM

    EFEITO A SANO APLICADA, ou aplicada sano mais branda,

    com o restabelecimento de TODOS OS DIREITOS POR ELA

    ATINGIDOS, em sua plenitude.

    Bons estudos!

    Prof. Renan Araujo

    LISTA DAS QUESTES

    01 - (INSTITUTO CIDADES 2010 DPE-GO DEFENSOR PBLICO)

    A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe

    a) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e

    cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto,

    plurinominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seu

    nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para

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    mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida de nova

    aprovao do Senado Federal.

    b) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira, maiores de 35 (trinta e cinco)

    anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros

    do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma

    reconduo.

    c) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira e maiores de 30 (trinta) anos,

    aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do

    Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma

    reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal.

    d) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira, maiores de 30 (trinta) anos,

    aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do

    Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a reconduo.

    e) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica dentre os Defensores Pblicos da categoria mais elevada,

    maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos pelos integrantes da

    carreira, em escrutnio direto e secreto e dispostos em lista trplice pela

    ordem decrescente de votao, para um mandato de 2 (dois) anos,

    permitida uma reconduo.

    02 - (CESPE 2010 DPU ASSISTENTE SOCIAL) Os membros da Defensoria Pblica da Unio (DPU)

    a) podem participar de sociedade comercial, exceto como cotista.

    b) gozam de independncia funcional.

    c) no podem exercer a advocacia.

    d) sujeitam-se, precipuamente, ao regime da Lei n. 8.112/1990.

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    e) devem ter idade mnima de 35 anos.

    03 - (CESPE 2010 DPU ASSISTENTE SOCIAL) As prerrogativas e garantias deferidas aos defensores pblicos da Unio

    incluem

    a) a inamovibilidade, salvo se apenados com remoo compulsria.

    b) o direito de recolhimento a priso especial ou a sala de Estado Maior,

    mesmo aps sentena condenatria transitada em julgado.

    c) a autoridade para requisitar fora policial para assegurar a

    incolumidade fsica dos membros da DPU, quando estes se encontrarem

    ameaados em razo do desempenho de suas atribuies institucionais.

    d) o poder para determinar correies extraordinrias.

    e) a autoridade para convocar o Conselho Superior da DPU.

    04 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca dos deveres, das proibies e dos impedimentos dos membros da

    DP, assinale a opo correta.

    a) vedado ao membro da DP participar de banca de concurso quando o

    julgamento disser respeito a um primo seu.

    b) vedado ao membro da DP exercer suas funes em processo em que

    o interessado seja seu av.

    c) vedado ao membro da DP participar como cotista em sociedade

    comercial.

    d) O impedimento de atuao de membro da DP em processo no qual

    houver dado parecer contrrio ao objeto da demanda restringe-se aos

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    casos de emisso de parecer por escrito e no aos pareceres emitidos

    verbalmente.

    e) facultado ao membro da DP residir na localidade onde exerce suas

    funes.

    05 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) Com relao s garantias e prerrogativas dos membros da DPU, assinale

    a opo correta.

    a) prerrogativa do DP examinar qualquer processo, seja qual for a

    repartio pblica, podendo deles obter cpias e tomar apontamentos.

    b) Uma das garantias dos membros da DPU a vitaliciedade.

    c) Os membros da DPU s podem ser presos em flagrante delito por

    crimes inafianveis.

    d) O DP pode comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus

    assistidos presos, e, se estes estiverem incomunicveis, com prvio

    agendamento.

    e) Aos DPs vedado ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e

    secretarias.

    06 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere responsabilidade funcional dos membros da DPU,

    assinale a opo correta.

    a) O prazo mximo da sano de suspenso de cento e oitenta dias.

    b) de dois anos o prazo para requerer a reviso de processo disciplinar,

    quando, por alegao de fatos novos, for possvel inocentar o apenado.

    c) Quando um DP violar deveres funcionais, a ele poder ser aplicada

    advertncia verbal, se o fato no justificar a imposio de pena mais

    grave.

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    d) As faltas punveis com remoo compulsria prescrevem em cinco

    anos, a contar da data em que forem cometidas.

    e) A pena de demisso aplicada pelo presidente da Repblica.

    07 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere ao defensor pblico-geral federal (DPGF) e ao

    subdefensor pblico-geral federal (SDPGF), assinale a opo correta.

    a) A escolha do chefe da DPU realizada por uma lista trplice formada

    pelo voto direto, aberto e facultativo de seus membros.

    b) O SDPGF escolhido pelo Conselho Superior da Defensoria Pblica da

    Unio, nomeado pelo presidente da Repblica, entre os integrantes de

    qualquer categoria da carreira.

    c) A aprovao, pelo Senado Federal, do DPGF faculta ao presidente da

    Repblica nome-lo pelo perodo de dois anos, permitida a reconduo,

    sem a necessidade de nova aprovao.

    d) A Unio ter apenas um SDPGF.

    e) Com a aprovao de dois teros do conselho superior da DPU, o DPGF

    pode aplicar a pena de remoo compulsria.

    08 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) A DPGU tem como chefe o Defensor Pblico-Geral, que nomeado pelo

    presidente da Repblica, entre os integrantes da carreira com mais de 35

    anos de idade, aps aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos

    membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida uma

    reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal.

    09 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO)

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    Aos membros da DPGU vedado exercer atividade poltico-partidria,

    mesmo que eles no atuem na justia eleitoral.

    10 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) atribuio do Defensor Pblico-Geral da Unio, e no do Conselho

    Superior da instituio, designar membro da DPGU para exerccio de suas

    atribuies em rgo de atuao diverso do de sua lotao ou, em carter

    excepcional, perante juzos, tribunais ou ofcios diferentes dos

    estabelecidos para cada categoria.

    11 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) prerrogativa dos membros da DPGU requisitar de autoridade pblica e

    de particulares exames, certides, percias, vistorias, diligncias,

    processos, documentos, informaes, esclarecimentos e providncias

    necessrias ao exerccio de suas atribuies.

    QUESTES COMENTADAS

    01 - (INSTITUTO CIDADES 2010 DPE-GO DEFENSOR PBLICO)

    A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe

    a) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35

    (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo

    voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros,

    aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos

    membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos,

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    permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do

    Senado Federal.

    b) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira, maiores de 35 (trinta e

    cinco) anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta

    dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos,

    permitida uma reconduo.

    c) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira e maiores de 30 (trinta)

    anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos

    membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos,

    permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do

    Senado Federal.

    d) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica, dentre integrantes da carreira, maiores de 30 (trinta)

    anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos

    membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos,

    permitida a reconduo.

    e) o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da

    Repblica dentre os Defensores Pblicos da categoria mais

    elevada, maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos pelos

    integrantes da carreira, em escrutnio direto e secreto e dispostos

    em lista trplice pela ordem decrescente de votao, para um

    mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo.

    COMENTRIOS: A DPU tem por chefe o DPGF, nomeado pelo Presidente

    da Repblica, dentre integrantes da carreira, maiores de 35 (trinta e

    cinco) anos, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos

    membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida

    uma reconduo, na forma do art. 6 da LC 80/94:

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    Art. 6 A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    02 - (CESPE 2010 DPU ASSISTENTE SOCIAL) Os membros da Defensoria Pblica da Unio (DPU)

    a) podem participar de sociedade comercial, exceto como cotista.

    b) gozam de independncia funcional.

    c) no podem exercer a advocacia.

    d) sujeitam-se, precipuamente, ao regime da Lei n. 8.112/1990.

    e) devem ter idade mnima de 35 anos.

    COMENTRIOS:

    A) ERRADA: Os membros da DPU NO podem participar de sociedade

    comercial, exceto como cotista ou acionista, na forma do art. 46, IV da LC

    80/94;

    B) CORRETA: Esta a previso contida no art. 43, I da LC 80/94, que

    consiste na plena liberdade de convico no desempenho de suas

    atribuies;

    C) ERRADA: Os membros da DPU no podem exercer a advocacia FORA

    das atribuies funcionais, conforme prev o art. 46, I da LC 80/94;

    D) ERRADA: A Lei 8.112/90 aplicvel, apenas, de forma subsidiria. Os

    membros da DPU sujeitam-se, precipuamente, ao regime da LC 80/94;

    E) ERRADA: No h exigncia de idade mnima.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

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    03 - (CESPE 2010 DPU ASSISTENTE SOCIAL) As prerrogativas e garantias deferidas aos defensores pblicos da

    Unio incluem

    a) a inamovibilidade, salvo se apenados com remoo

    compulsria.

    b) o direito de recolhimento a priso especial ou a sala de Estado

    Maior, mesmo aps sentena condenatria transitada em julgado.

    c) a autoridade para requisitar fora policial para assegurar a

    incolumidade fsica dos membros da DPU, quando estes se

    encontrarem ameaados em razo do desempenho de suas

    atribuies institucionais.

    d) o poder para determinar correies extraordinrias.

    e) a autoridade para convocar o Conselho Superior da DPU.

    COMENTRIOS: As prerrogativas conferidas aos membros da DPU esto

    previstas no art. 44 da LC 80/94:

    Art. 44. So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I receber, inclusive quando necessrio, mediante entrega dos autos com vista, intimao pessoal em qualquer processo e grau de jurisdio ou instncia administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    II - no ser preso, seno por ordem judicial escrita, salvo em flagrante, caso em que a autoridade far imediata comunicao ao Defensor Publico-Geral;

    III - ser recolhido a priso especial ou a sala especial de EstadoMaior, com direito a privacidade e, aps sentena condenatria transitada em julgado, ser recolhido em dependncia separada, no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;

    IV - usar vestes talares e as insgnias privativas da Defensoria Pblica;

    V - (VETADO);

    VI - ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e secretarias, ressalvadas as vedaes legais;

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    VII comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando esses se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internao coletiva, independentemente de prvio agendamento; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    VIII examinar, em qualquer repartio pblica, autos de flagrantes, inquritos e processos, assegurada a obteno de cpias e podendo tomar apontamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    IX - manifestarse em autos administrativos ou judiciais por meio de cota;

    X - requisitar de autoridade pblica e de seus agentes exames, certides, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e providncias necessrias ao exerccio de suas atribuies;

    XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial, independentemente de mandato, ressalvados os casos para os quais a lei exija poderes especiais;

    XII - deixar de patrocinar ao, quando ela for manifestamente incabvel ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocnio, comunicando o fato ao Defensor Publico-Geral, com as razes de seu proceder;

    XIII - ter o mesmo tratamento reservado aos magistrados e demais titulares dos cargos das funes essenciais justia;

    XIV - ser ouvido como testemunha, em qualquer processo ou procedimento, em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade competente;

    XV - (VETADO);

    XVI - (VETADO);

    Pargrafo nico. Quando, no curso de investigao policial, houver indcio de prtica de infrao penal por membro da Defensoria Pblica da Unio, a autoridade policial, civil ou militar, comunicar, imediatamente, o fato ao Defensor Publico-Geral, que designar membro da Defensoria Pblica para acompanhar a apurao.

    J as garantias esto previstas no art. 43 da LC 80/94:

    Art. 43. So garantias dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    I - a independncia funcional no desempenho de suas atribuies;

    II - a inamovibilidade;

    III - a irredutibilidade de vencimentos;

    IV - a estabilidade;

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    Assim, podemos perceber que a alternativa A a que contempla uma

    garantia dos membros da DPU. de se ressaltar que a inamovibilidade

    pode ser afastada em caso de aplicao da pena de remoo compulsria,

    na forma do art. 50, 4 da LC 80/94.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA A.

    04 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) Acerca dos deveres, das proibies e dos impedimentos dos

    membros da DP, assinale a opo correta.

    a) vedado ao membro da DP participar de banca de concurso

    quando o julgamento disser respeito a um primo seu.

    b) vedado ao membro da DP exercer suas funes em processo

    em que o interessado seja seu av.

    c) vedado ao membro da DP participar como cotista em

    sociedade comercial.

    d) O impedimento de atuao de membro da DP em processo no

    qual houver dado parecer contrrio ao objeto da demanda

    restringe-se aos casos de emisso de parecer por escrito e no

    aos pareceres emitidos verbalmente.

    e) facultado ao membro da DP residir na localidade onde exerce

    suas funes.

    COMENTRIOS:

    A) ERRADA: O primo (parente de quarto grau) no se encontra na

    vedao prevista no art. 48 da LC:

    Art. 48. Os membros da Defensoria Pblica da Unio no podem participar de comisso, banca de concurso, ou qualquer deciso, quando o julgamento ou votao disser respeito a seu cnjuge ou companheiro, ou parente consangneo ou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.

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    B) CORRETA: O av parente em linha reta de segundo grau, sendo,

    portanto, abrangido pela vedao do art. 47, III da LC:

    Art. 47. Ao membro da Defensoria Pblica da Unio defeso exercer suas funes em processo ou procedimento:

    (...)

    III - em que for interessado cnjuge ou companheiro, parente consangneo ou afim em linha reta ou colateral, at o terceiro grau;

    C) ERRADA: A vedao de participao em sociedade comercial no se

    aplica se o membro da DPU for meramente cotista ou acionista, na forma

    do art. 46, IV da LC 80/94;

    D) ERRADA: A vedao se aplica, tambm, no caso de prvio parecer

    verbal, conforme art. 47, VI da LC 80/94;

    E) ERRADA: O membro da DP DEVE residir na localidade em que exerce

    suas atribuies, conforme dispe o art. 45, I da LC 80/94.

    Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA A LETRA B.

    05 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) Com relao s garantias e prerrogativas dos membros da DPU,

    assinale a opo correta.

    a) prerrogativa do DP examinar qualquer processo, seja qual for

    a repartio pblica, podendo deles obter cpias e tomar

    apontamentos.

    b) Uma das garantias dos membros da DPU a vitaliciedade.

    c) Os membros da DPU s podem ser presos em flagrante delito

    por crimes inafianveis.

    d) O DP pode comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus

    assistidos presos, e, se estes estiverem incomunicveis, com

    prvio agendamento.

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    e) Aos DPs vedado ter vista pessoal dos processos fora dos

    cartrios e secretarias.

    COMENTRIOS:

    A) CORRETA: Esta a previso contida no art. 44, VIII da LC 80/94:

    Art. 44. So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    (...)

    VIII examinar, em qualquer repartio pblica, autos de flagrantes, inquritos e processos, assegurada a obteno de cpias e podendo tomar apontamentos; (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    B) ERRADA: Os membros da DPU possuem a garantia da estabilidade,

    no a da vitaliciedade, conforme art. 43, IV da LC 80/94;

    C) ERRADA: Os membros da DPU podem ser presos em flagrante delito

    de qualquer crime, no apenas dos crimes inafianveis, conforme prev

    o art. 44, II da LC 80/94;

    D) ERRADA: Os membros da DPU podem se comunicar com seus

    assistidos presos, ainda que estejam incomunicveis, independentemente

    de prvio agendamento, conforme consta no art. 44, VII da LC 80/94;

    E) ERRADA: prerrogativa dos membros da DPU ter vista dos autos fora

    de cartrio, na forma do art. 44, I da LC 80/94.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA A.

    06 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere responsabilidade funcional dos membros da

    DPU, assinale a opo correta.

    a) O prazo mximo da sano de suspenso de cento e oitenta

    dias.

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    b) de dois anos o prazo para requerer a reviso de processo

    disciplinar, quando, por alegao de fatos novos, for possvel

    inocentar o apenado.

    c) Quando um DP violar deveres funcionais, a ele poder ser

    aplicada advertncia verbal, se o fato no justificar a imposio de

    pena mais grave.

    d) As faltas punveis com remoo compulsria prescrevem em

    cinco anos, a contar da data em que forem cometidas.

    e) A pena de demisso aplicada pelo presidente da Repblica.

    COMENTRIOS:

    A) ERRADA: O prazo mximo de 90 dias, na forma do art. 50, 1, II da

    LC 80/94;

    B) ERRADA: A reviso de processo disciplinar pode ser requerida a

    qualquer tempo, conforme consta no art. 51 da LC 80/94;

    C) ERRADA: A pena de advertncia deve ser aplicada, necessariamente,

    por escrito, conforme prev o art. 50, 2 da LC 80/94;

    D) ERRADA: As faltas punidas com remoo compulsria prescrevem em

    02 anos, a contar da data em que foram praticadas, conforme art. 50,

    7 da LC 80/94;

    E) CORRETA: O item est correto, pois esta a previso contida no art.

    50, 6 da LC:

    Art. 50 (...)

    6 As penas de demisso e cassao da aposentadoria sero aplicadas pelo Presidente da Repblica e as demais pelo Defensor Publico-Geral, garantida sempre a ampla defesa, sendo obrigatrio o inqurito administrativo nos casos de aplicao de remoo compulsria, suspenso, demisso e cassao da aposentadoria.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

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    07 - (CESPE 2010 DPU AGENTE ADMINISTRATIVO) No que se refere ao defensor pblico-geral federal (DPGF) e ao

    subdefensor pblico-geral federal (SDPGF), assinale a opo

    correta.

    a) A escolha do chefe da DPU realizada por uma lista trplice

    formada pelo voto direto, aberto e facultativo de seus membros.

    b) O SDPGF escolhido pelo Conselho Superior da Defensoria

    Pblica da Unio, nomeado pelo presidente da Repblica, entre os

    integrantes de qualquer categoria da carreira.

    c) A aprovao, pelo Senado Federal, do DPGF faculta ao

    presidente da Repblica nome-lo pelo perodo de dois anos,

    permitida a reconduo, sem a necessidade de nova aprovao.

    d) A Unio ter apenas um SDPGF.

    e) Com a aprovao de dois teros do conselho superior da DPU, o

    DPGF pode aplicar a pena de remoo compulsria.

    COMENTRIOS:

    A) ERRADA: A escolha do chefe da DPU realizada por lista trplice

    formada pelo voto direto, secreto e obrigatrio de seus membros, na

    forma do art. 6 da LC 80/94;

    B) ERRADA: O SubDPGF deve, necessariamente, ser um membro da

    CATEGORIA ESPECIAL, conforme prev o art. 7 da LC 80/94;

    C) ERRADA: A sabatina pelo Senado Federal posterior nomeao.

    Alm disso, a reconduo admitida, mas necessrio que se repita o

    mesmo procedimento, conforme art. 6 da LC 80/94;

    D) ERRADA: possvel que haja mais de um SubDPGF, conforme autoriza

    o art. 7, nico da LC 80q94;

    E) CORRETA: O item est correto, pois expressa exatamente o que

    consta no art. 56, XVII da LC 80/94:

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    Art. 56. So atribuies do Defensor Publico-Geral:

    (...)

    XVII - aplicar a pena de remoo compulsria, aprovada pelo voto de dois teros do Conselho Superior, aos membros da Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios;

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA A LETRA E.

    08 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) A DPGU tem como chefe o Defensor Pblico-Geral, que nomeado

    pelo presidente da Repblica, entre os integrantes da carreira com

    mais de 35 anos de idade, aps aprovao de seu nome pela

    maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato

    de dois anos, permitida uma reconduo, precedida de nova

    aprovao do Senado Federal.

    COMENTRIOS: O item est QUASE correto. Vejamos o que consta no

    art. 6 da LC 80/94:

    Art. 6 A Defensoria Pblica da Unio tem por chefe o Defensor Pblico-Geral Federal, nomeado pelo Presidente da Repblica, dentre membros estveis da Carreira e maiores de 35 (trinta e cinco) anos, escolhidos em lista trplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatrio de seus membros, aps a aprovao de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduo, precedida de nova aprovao do Senado Federal. (Redao dada pela Lei Complementar n 132, de 2009).

    Vemos, assim, que no basta ser membro da carreira e ter mais de 35

    anos. necessria a formao de lista trplice, bem como que o membro

    seja ESTVEL.

    Portanto, a AFIRMATIVA EST ERRADA.

    09 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) Aos membros da DPGU vedado exercer atividade poltico-

    partidria, mesmo que eles no atuem na justia eleitoral.

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    COMENTRIOS: O item est errado, pois a vedao s existe na

    hiptese de o membro da DPU estar atuando junto Justia Eleitoral,

    conforme prev o art. 46, V da LC 80/94:

    Art. 46. Alm das proibies decorrentes do exerccio de cargo pblico, aos membros da Defensoria Pblica da Unio vedado:

    (...)

    V - exercer atividade polticopartidria, enquanto atuar junto justia eleitoral.

    Portanto, a AFIRMATIVA EST ERRADA.

    10 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) atribuio do Defensor Pblico-Geral da Unio, e no do

    Conselho Superior da instituio, designar membro da DPGU para

    exerccio de suas atribuies em rgo de atuao diverso do de

    sua lotao ou, em carter excepcional, perante juzos, tribunais

    ou ofcios diferentes dos estabelecidos para cada categoria.

    COMENTRIOS: O item est correto, pois esta uma atribuio do

    DPGF, conforme consta no art. 8, XV da LC 80/94:

    Art. 8 So atribuies do Defensor Publico-Geral, dentre outras:

    (...)

    XV - designar membro da Defensoria Pblica da Unio para exerccio de suas atribuies em rgo de atuao diverso do de sua lotao ou, em carter excepcional, perante Juzos, Tribunais ou Ofcios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

    Portanto, a AFIRMATIVA EST CORRETA.

    11 - (CESPE 2007 DPU DEFENSOR PBLICO) prerrogativa dos membros da DPGU requisitar de autoridade

    pblica e de particulares exames, certides, percias, vistorias,

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    diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos

    e providncias necessrias ao exerccio de suas atribuies.

    COMENTRIOS: O item est errado, pois esta prerrogativa de requisio

    s se aplica a autoridades pblicas, na forma do art. 44, X da LC 80/94:

    Art. 44. So prerrogativas dos membros da Defensoria Pblica da Unio:

    (...)

    X - requisitar de autoridade pblica e de seus agentes exames, certides, percias, vistorias, diligncias, processos, documentos, informaes, esclarecimentos e providncias necessrias ao exerccio de suas atribuies;

    Portanto, a AFIRMATIVA EST ERRADA.

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    1. ALTERNATIVA B

    2. ALTERNATIVA B

    3. ALTERNATIVA A

    4. ALTERNATIVA B

    5. ALTERNAITVA A

    6. ALTERNATIVA E

    7. ALTERNATIVA E

    8. ERRADA

    9. ERRADA

    10. CORRETA

    11. ERRADA