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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi

Aula 02

AULA 02: Pessoas naturais e jurídicas:

capacidade; começo

da personalidade

e

da

existência legal; extinção; domicílio

Olá amigos

Pr

ontos

para

mais uma

aula

de

direito

civ

i l? Esperamos

que

a sua

resposta para esta pergunta sej a posit iva ©.

Esta aula, assim como a nossa aula

anter

ior,

não tem um

conteúdo

teórico muito extenso . Mas tenha cuidado Os

assuntos;

LINDB,

Pessoa Natural e Pessoa Jurídica normalmente são cobrados em provas e

as questões que envolvem estes itens, de certa forma, não apresentam

grandes dificuldades, sendo

muitas

vezes questões repeti

das

ou, então,

literais ao texto da lei, portanto, procure assi

milar

bem estes conteúdos

para garantir acertos na hora da prova.

Nesta aula, falaremos ainda sobre o domicílio civil, agora no que diz

respeito à pessoa juríd ica.

Vamos começar os

traba

lhos

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

este

cu

rso

é

protegido por

direitos autorais

(copyri

gh

t), nos termos da

Le

i 9.610/

9

, que altera, atualiza e consolida a legislação

sobre direitos

au

torais e dá outras providências.

Grup

os

de

ra

teio e pi

ra

taria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores

que elabor

am os

cu rsos.

Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os

cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

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ina 1

de

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

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pessoa jurídica -

1

Teorias Negativistas   e as que

afirmam

sua existência

Teorias

Afirmativistas

.

~ Para a Teoria Negativista só existem no Direito os seres humanos

carecendo as denominadas pessoas jurídicas de qua l

quer

atributo

de

personalidade. Por isso chama-se negativista porque nega existência à

pessoa jurídica . Os que a defendem sustentam que a denominação pessoa

jurídica mascara

um patrimôn

io

colet

ivo ou

uma

propriedade

colet

iva .

~ As

Teorias Afirmativistas

estão

divididas

entre

1

Teorias da

Ficção

e

Teorias da Realidade.

São duas as Teorias

da

Ficção:

A Teoria da Ficção Legal - criada

por

Savigny que considera a

pessoa jurídica uma criação artif icial da lei ou seja uma ficção jurídica

uma abstração diversa da realidade. Deste modo os adeptos desta teoria

dizem que os direitos são prerrogativas concedidas apenas ao homem nas

relações com seus semelhantes. Pois

somente

o

homem

tem

ex

istência rea l

e psíquica para expressar a sua vontade para deliberar e o seu poder de

ação. Assim quando se atribuem direitos a pessoas de outra natureza isso

se trata de simples cr iação da mente humana constituindo-se uma ficção

jurídica. A capacidade das pessoas jurídicas sendo criação ficta do

legislador é limi

tada

na medida de seus interesses;

A Teoria da Ficção

Doutrinária

- que vem a ser

uma

variação da

teoria explicada

acima

defende que a pessoa

juríd

ica não tem existência

real mas apenas intelectual sendo uma ficção criada pela doutrina.

São

três as

Teorias da Realidade :

A primeira é a

Teor

ia da Realidade Objetiva ou Orgânica - a

pessoa jurídica é considerada

por

esta teoria como sendo

uma

realidade

sociológica que nasce através de imposição das forças sociais;

A segunda é a Teoria da

Realidade Jurídica ou Institucionalista

- é parecida com a teoria

objet

iva pela importância dada aos eventos

sociológicos. Deste modo considera a pessoa jurídica como uma

organização social destinada a

um

serviço ou ofício e

por

isso

personificada;

A terceira é a Teoria da Realidade Técnica - que diz que a

personificação

de

grupos sociais é

um

expediente

de ordem

técnica . É

um

atributo deferido pelo Estado

a certas entidades

que

o merecem e

que

observaram os requ isi

tos

por ele estabelecidos.

A

teoria

da

realidade

técnica

é

a

adotada

pelo código civil

de

2 2

.

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Passada a rápida conceituação acima retornamos agora a ideia

trabalhada

anteriormente

de que todo o ordenamento jurídico é destinado

a regular a vida dos indivíduos. O direi

to

tem por fina lidade o homem como

sujeito de direitos.

Deste modo

cr

i

am-se

i

nst

i

tutos juríd

icos

em

prol do

indivíduo cr i

am-se

também pessoas jurídicas como forma de se atribuir

maior força

ao

ser humano  para que assim este possa realizar

determinadas tarefas que seriam

imprat

icáveis se estivesse sozinho .

Mas entenda que da mesma forma que o Direito atribui direitos ele

também

impõe

obrigações às pessoas juríd icas. Existirão para cada

tipo

de pessoa jurídica condições objetivas e subjetivas

determinadas

em

lei . Portanto o conceito de pessoa jurídica é uma

objet

ivação

do

ordenamento

jurídico. Encara-se a pessoa

juríd

i

ca

como uma realidade

técnica como uma criação do direito porque assim está estabelecido em

lei.

Constituição da essoa Jurídica

Não basta simplesmente que as pessoas se agrupem para formar

uma

pessoa juríd ica. á

um

requisito muito importante qual seja a

vontade das pessoas sobre a

cr

iação de uma pessoa

jurídica

e para um

determinado fim .

É

esta vinculação de vontades  vinculação jurídica

entre

as pessoas

que

unidade

orgânica ao

ente

criado com i

sto

este

ente se

torna

uma pessoa com características próprias uma

pessoa

jurídica desvinculada da vontade e da personalidade daquelas pessoas

que a criaram e com autonomia perante seus membros.

Através desta unidade de vontades de criar

um ente

abstrato surge

a personifi ção

 

Vocês se recordam quando estudamos pessoas

natura

is

que

a

partir

do momento em que uma pessoa nasce com vida ela adquire

personalidade? Pois bem para a pessoa

juríd

i

ca

este momento de aquisição

da personalidade se dá quando há uma conjunção de vontades em torno

da criação deste ente abstrato. A partir deste momento este adquire

personalidade própria independente da personalidade de seus sócios.

Contudo entenda que

não

basta a simples

vontade

dos indiv íduos

para a constituição da pessoa jurídica. Certos

requisitos

são impostos por

lei estes requisitos serão mais severos ou menos severos de

acordo

com

a modalidade de ente a ser criado .

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Preenchendo estes requisi tos, a pessoa jurídica será considerada

regular

e es

tará

apta a uti

lizar-

se de todas as suas prerrogativas em sua

v ida jurídica .

Acreditamo

s que

vo

pôde perceber que se regula a pessoa

jurídi

ca

de

mod

o

mu

i

to

pare

ci

do

com a pessoa

natural.

averá o

momento

do nascimento

  ,

regis

tro

, aquisição de personalidade, capacidade,

determinação do domicílio, morte   - podendo inclusive, ex istir uma

regulação quanto à sucessão.

Além do explicado

até

aqui (mas pensando especificamente em

questões de provas  , sa iba que para as pessoas jurídicas de direito

privado (assunto

que abordaremos mais a frente) temos o seguinte :

Art. 45. Começa a existência

legal

das pessoas jurídicas de direito

privado

com

a

inscr

i

ção

do

ato constitutivo

no

respectivo

registro precedida quando

necessário de

autorização

ou aprovação

do

Poder Executivo a

verbando-se

no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

Parágrafo único.

Decai

em três anos o direito

de

anular a

constituição

das

pessoas jurídicas

de direito privado por defeito do

ato respectivo contado o

prazo da publicação de sua inscrição no registro.

Art. 46. O

registro

declarará

 

I

-

a denominação os fins a sede  o tempo de duração e o fundo social quando

houver;

- o nome e a individualização dos

fundadores

ou instituidores e dos diretores;

- o modo por que se administra e

representa

ativa e passivamente judicial e

extrajudicialmente;

IV - se o ato const

itutivo

é reformável no tocante à administração e de que modo;

V

-

se os membros respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações

sociais;

VI -

as condições de extinção da pessoa

jurídica

e o destino do seu patrimônio

nesse caso.

Desta forma os estatutos e os atos constitutivos das pessoas juríd icas

de direito

privado

são registrados no Cartório de R

egistro

Civi l

das

pessoas j uríd icas . E

ste

reg istro al

ém

de servir de prova, possui

natureza

constitutiva , por ser o

atributivo

de persona lidade e da capacidade da

pessoa juríd ica .

Não esqueça esta informação A existência legal da pessoa jurídica de

direito privado começa com o registro do ato constitutivo . ão é

quand

o

as pessoas celebram o

contrato

e não é

quando

el

aboram

o es

tatuto

.

Ela

começa quando ocorre o registro .

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Direito Civil para Advogado Geral da União

-

2015.

Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi.

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)- A

corporação

universitas personarum)

é

um conjunto de

pessoas

que, apenas coletiva mente, goza de certos dire

it

os e

os exerce

por me

io de uma

vontade

única. Exemplos : as

associações e as sociedades.

)- A

fundação universitas bonorum)

é o patrimônio

personalizado

destinado a

um fim que

lhe dá unidade. São as

fundações

púb

licas e privadas).

Observação:

As associações e as sociedades

também têm um patr

i

mônio,

que representa

um

me io para a consecução dos fins perseguidos pelos

sócios, mas, nas fundações,

juntamente

com o objetivo a que esta se

destina,

o patrimônio

é

o

elemento principal.

III.

A

terce

ira classificação e,

talvez,

a mais

importante

pensando

em provas) é

quanto

à função e capacidade

-+

sendo divididas em duas

espécies,

conforme

expresso no

CC

as pessoas jurídicas de

1

direito

público

e as pessoas

jurídicas

de

2

direito privado .

Art.

40

As pessoas jurídicas são

de direito público 

interno

ou externo, e de

direito

privado.

)- Veja

que

as pessoas

juríd

icas

de

direito público

são

subdivididas

em

direi

to

púb

lico

interno

ou

externo.

Direito público

externo,

regul

amentadas

pelo

direito

internacional e

abrangendo : as nações estrangeiras, a Santa Sé, as Un iões Aduaneiras, os

Organismos Internacionais. Neste sentido,

temos artigo 42

do

CC:

Art. 42 São pessoas jurídicas de direito público externo

os

Estados estrangeiros

e todas as pessoas que

forem regidas

pelo

direito

internacional

público.

Direito público

interno, que

podem ser da

administração direta

União, Estados,

Territórios3

Di

str

i

to

Federal e Municípios) ou podem ser

da adm inistração indireta - descentralizados, criados

por

lei, com

personalidade

jurídica

própria para o exercício de atividades de

intere

sse

3

A classificação

dos

territórios não

é

pacifica. Alguns civ il istas os colocam como

fazendo parte da adm inist ração direta,

para o direito administrativo estes são colocados

como da

adm

inistração indireta. De

tod

o

modo,

destacamos

que

conforme

a

Constituição Federal art.18, §2

os terri

tó r

ios federais integram a União, ou seja,

territórios não

são considerados

entes

da

federação.

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público, tais como as Autarquias, as Associações Públicas, as Fundações

Públicas, as Agências

execut

ivas e reguladoras.

Estão elencados no art . 41 :

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno  

I - a União;

- os Estados, o Distrito Federal e os

Territórios;

- os Municípios;

IV -

as autarquias, inclusive

as

associações públicas;

V

- as

demais entidades de caráter público criadas por lei.

;;>,

As pessoas

juríd

icas

de direito

privado

-

são instituídas

por

iniciativa de particulares e dividem-se em: fundações particulares,

associações, sociedades

simp

les e empresanas, organizações

religiosas, partidos políticos e, ainda, incluídas pela lei 12.441

de

2011,

as empresas individuais

de

responsabilidade

limitada.

Art. 44. ão pessoas jurídicas de direito privado 

I - as associações;

- as sociedades;

-

as

fundações.

IV -

as organizações religiosas;

V - os partidos políticos.

VI

- as empresas

individuais

de responsabilidade limitada.

Preste atenção

á fo

i cobrado

em

provas:

;;>,

Os

partidos políticos

são pessoas

jurídicas de

direito

privado.

;;>,

Os

sindicatos embora

não mencionados expressamente no

art. 44, possuem n turez de associação civil estando,

pois,

dentro

das pessoas juríd icas de

direito privado.

;;>, Cuidado para não confundir

um

profissional utônomo

com empresa individual.

Empresa

individual está

normatizada no

art

. 980-A

do

CC,

que

diz :

A empresa

individual

de responsabilidade limitada será constituída

por uma

única pessoa

titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que

não

será

inferior

a

100

(cem)

vezes o

maior

salário-mínimo vigente

no País . Artigo incluído pela

Le

i

12.441, de 2011) . Assim,

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-

2015.

Professores: Aline Sant iago e Jacson Panichi.

Aula-02

- Começo e Fim extinção)

da

Existência Legal

da essoa

Jurídica

A pessoa jurídica

tem

sua origem,

em

regra, com um

1

ato jurídico ou

2

em decorrência de normas. Ex

iste

diferença,

porém,

entre a or

igem

das

pessoas

jurídica

s

de direito

público e das

de direito

privado.

As pessoas jurídicas de direito público se não são criadas em

razão de

fatos

históricos criação do

próprio

Estado, por exemplo), o são

por

normas, sejam

estas : constitucionais; lega is;

ou, até

mesmo,

por meio

de tratados internacionais no caso das pessoas jurídicas de direito público

externo).

á as

pessoas

jurídicas

de

direito privado obedecem a um

processo

que

pode se dar de

três formas:

o

1

sistema da l ivre associação

a em issão de vontade dos institu idores é suficiente para a cr iação do ente

personificado); o

2

sistema

do

reconhecimento há necessidade de um

decreto

de reconhecimento); e o

3

sistema

das

disposições

normativas

neste sistema

dá-se

liberdade de

cr

iação humana, sem necessidade de ato

estatal que a reconheça,

mas

ex ige-se que a cr iação dessa pessoa obedeça

a condições predeterm inadas).

Em nosso direito, são duas as fases para a concretização da

pessoa

jurídica : o

1

ato constitutivo e a forma lidade do

2

registro.

Na primeira fase, há a consti

tuição

da pessoa juríd ica por um ato

unilateral

entre pessoas vivas ou por testamento se a pessoa fa leceu e

deixou estipulado a sua criação

como ato

de últ ima vontade). Nesta fase

temos um elemento material que se exterioriza nos atos de reunião

dos

sócios, nas cond ições dos

estatutos,

etc. Há,

também,

um elemento

formal

que é a transcrição do que foi acertado por escrito. Este ato poderá ser

públ ico ou

particular. As

fundações são exceção, pois para elas Q

instrumento público ou o

testamento

são essenciais.

Após a existência

do

ato escri

to

e da autorização passa-se à segunda

fase: o

registro.

O ato de constituição das pessoas jurídicas de direito

privado

e o seu

registro

estão

normatizados

nos

artigo

45

e

46

do CC:

Art. 45. Começa a existência

legal

das pessoas jurídicas

de

direito

privado

com a

inscrição do

ato constitutivo no

respectivo

registro precedida

quando necessário

 

de autorização

ou aprovação do

Poder Executivo

av

e

rbando

-se

no

registo

todas

as

alterações por que passar

o ato

constitutivo.

Parágrafo único.

Decai

em três

anos

o direito

de

anular a constituição das

pessoas jurídicas de direito privado

por

defeito

do

ato respectivo contado o

prazo

da

publicação

de

sua inscrição no registro.

Art. 46.

O

registro

declarará

:

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Direito Civil para Advogado Geral da União

-

2015

Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi

Aula 02

da Pessoa Jurídica. Neste caso,

quando

a

PJ

pratica

atos

nocivos ou

contrários

aos seus fins, o mesmo poder administrativo que concedeu

esta autorização poderá

retirá-la ou então

negar a sua renovação.

- Processo de extinção da

pesso

jurídica.

Após o encerramento das

atividades

da pessoa jurídica o seu

processo de

extinção se realizará

através

da

1

dissolução

e da

liquidação  

Este processo se

mostra

necessário para

que

se dê

destinação aos bens da empresa se pague

todas

as dívidas e para

que

se

faça a parti lha do

que

restar

entre

os sócios.

A liquidação da pessoa jurídica segundo o art. 51 do CC ocorrerá

nos casos de dissolução

.Q

de cassação de

autor

ização para

funcionamento.

Art.

51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para

seu funcionamento ela subsistirá para os fins de liquidação

até

que esta se

conclua

.

§

1

º·

Far-se-á no registro onde a pessoa

jurídica

estiver inscrita a averbação

de

sua dissolução.

§

20 As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se no que couber

às

demais

pessoas

jurídicas

de direito

privado.

§

3º.

Encerrada

a liquidação

promover se á

o

cancelamento

da

inscrição

da

pessoa jurídica.

Desta

forma podemos perceber

que

o

cancelamento

da inscrição da

pessoa

jurídica

no registro não acontece no momento

em

que ela é

dissolvida. O cancelamento da sua inscrição acontece somente depois

de encerrada a sua

regular liquidação

Cont

i

nuando

a análise do Código Civi l, há duas pessoas

juríd

icas,

para as quais o nosso o código reservou al

guns itens

específicos, são elas:

as associações g as fundações  

Então

vamos

ao seu

estudo mais detalhado

 

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

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Aula 02

- Associações.

No código civil

de 2002

as associações estão

compreendidas entre

os

artigos

53

a

61.

O

artigo 53

nos dá

uma

primeira

ide ia

sobre

as

associações:

Art. 53. Constituem se as associações pela união de pessoas que se organizem

para fins

não

e onômi os

 

Parágrafo único. Não há entre os associados direitos e obrigações recíprocos.

As associações se

prestam

aos

ma

is variados fins

desde que não

econômicos  e preenchem assim as ma is variadas final idades na

sociedade.

Qualquer

tivid de lícita de fins não econômicos pode

ser

buscada

por uma

associação.

Não há

entre

os associados direitos e obrigações recíprocos. Uma vez

que as associações não se

formam

por contrato e

sim

pela união de pessoas

sem direitos e obrigações recíprocos

5

.

Uma observação que

devemos

fazer é a segui

nte:

A associação até pode obter lucro no entanto este lucro deverá ser

reinvestido na própria entidade. A associação não pode ter o lucro como

final i

dade

essencial e

nem

di

stribuí-

lo

entre

seus associados.

No art

i

go

54

do

CC estão enumerados

os

requisitos obrigatórios

que

devem constar

nos estatutos de

toda

e qualquer associação:

Art. 54. Sob pena

de

nulidade o estatuto das associações

conterá:

I - a denominação os fins e a sede

da

associação;

- os requisitos para a admissão demissão e exclusão dos associados;

-

os direitos e deveres dos associados;

IV

- as

fontes de

recursos

para

sua

manutenção;

V - o modo de

constituição

e

de funcionamento

dos

órgãos deliberativos;

VI

- as condições para a

alteração

das disposições estatutárias e para a dissolução.

VII

-

a forma de gestão

administrativa

e de aprovação das respectivas contas.

Outras

disposições podem

ser

acrescentadas

mas

estas que estão

no

texto

da lei  são essenciais. Os estatutos são a lei orgânica da pessoa

jurídica

a

norma de

obediência obrigatória para os fundadores da

5

Ne lson Nery Júnior Código Civ il Comentado Revista dos

Tr

ibunais

ed. pág. 271.

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65

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

Professores: Aline Santiago e Jacson Panichi

Aula 02

associação e, também, para todos aqueles que no

futuro

venham a ela se

associar. A vontade dos novos membros se manifesta através da adesão

à

associação e consequentemente aos seus regu lamentos.

Algumas observações:

• Nada impede que a associação tenha várias sedes, sendo uma

principal e outras subsidiárias;

• A admissão de novos sócios deve atender aos interesses da

associação, o estatuto pode determinar que sejam preenchidos

certos requisitos para que alguém tenha a qualidade de sócio;

• A demissão não se confunde com a exclusão, porque esta tem

caráter

de penalidade e só pode ser aplicada se

for

dado direito

à

ampla defesa ao associado envolvido (art. 57 ,

a demissão

decorre da iniciativa

do próprio

interessado,

por oportunidade

ou

conveniência sua;

• É

i

mportante

que o estatuto estabeleça a providência de fundos,

se este va i

ser

proveniente de contribuições dos próprios sócios ou

de terceiros, ou se, então, a associação vai exercer alguma

at

ividade que lhe forneça meios financeiros,

entretanto

sem que

com isso descaracterize sua final idade.

O artigo 55 do nos diz:

Art.

55. Os

associados devem ter iguais direitos

MAS o

estatuto

poderá

instituir categorias

com vantagens especiais  

Este

artigo

pode

dar margem

para algumas confusões. A dificuldade

estaria no

sent

ido de se saber, no caso concreto, se é vál ida a atribuição

de vantagens especiais a sócios, o que contraria a finalidade primeira do

disposit ivo que é a igualdade de direitos. O melhor é interpretar que toda

associação deve garantir os direitos mínimos aos associados e que as

v nt gens são excepcionais lgum s categorias  gue

por

sua

n turez

sejam

diferenci d s.

Seguindo com a nossa conversa  

No

art. 56 encontramos o seguinte:

Art.

56. A qualidade

de associado

é intransmissível o

estatuto

não

dispuser

o

contrário.

Parágrafo

único:

Se o associado

for

titular

de quota ou

fração

ideal do

patrimônio

da

associação a

transferência

daquela

não importará de

per

si

na atribuição

da

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

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Aula 02

qualidade de

associado

ao

adquirente

ou ao herdeiro salvo

disposição diversa

do

estatuto.

T

emos

aqui a

figura

dos associados

com

e sem

em quotas

ou fração

idea l do

patrimônio

da

entidade

(

chamados respectivamente

de sócios

patrimoniais

e de sócios meramente contributivos) . Na verdade, o que este

artigo

quer

proteger é o

interesse

da associação, pois cabe

à própria

entidade

definir quem

poderá

ingressar

como associado .

O simples

fato

de

transfer

ir uma quota ou a

qual

idade de associado

para

outra

pessoa pode não

ser

o

suficiente

para esta pessoa passar a

ser

sócia, é preciso

analisar

a

perm

issão

estatutária.

A ideia

fundamental

é no sentido

de

perm it ir

que

a associação faça

um juízo

de

oportun

i

dade

e conveniência para a admissão

de novos

associados.

ma vez admitido

o associado 

a sua exclusão

somente

será

possível por

justa

causa, obedecido o estatuto. É o

que

diz o art i

go

57 do

CC:

Art.

57.

A exclusão

do

associado

só é admissível havendo

justa causa 

assim

reconhecida em

procedimento que

assegure o

direito de defesa de recurso 

nos

termos previstos no estatuto.

Nenhuma decisão de exclusão

de

associado pode

prescindir de

procedimento

que

permita

ao sócio

produzir

sua defesa e suas

provas,

ainda

que

o estatuto

permita

e ainda que decidida

em

assembleia geral,

convocada para

ta

l fim.

Também

neste

sent

i

do temos

o arti

go 58 do

CC:

Art. 58.

Nenhum

associado

poderá ser impedido de

exercer direito

ou

função

que

lhe

tenha

sido

legitimamente

conferido a

não ser nos

casos e

pela forma previstos

na lei ou no estatuto.

O estatuto ou a lei estabelecerão os

limites ao exercício

dos

direi

tos

sociais.

A

assembleia geral

é

órgão

necessário da associação,

exerce

papel

de poder leg isl

ativo

na

instituição

6

.

O

art

i

go

59

do

elenca as

matérias

privativas da assembleia.

Art.

59.

ompete privativamente assembleia geral:

I

- destituir

os

administradores;

6

O Poder Executivo da pessoa jurídica é exercido por um diretor ou uma diretoria,

podendo ser

cr

iados outros órgãos auxi liares, dependendo do tamanho da entidade.

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- Fundações

Direito Civil para Advogado Geral da União

-

2015

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Aula 02

Antes de 1c1

armos

nosso estudo sobre as fundações, temos que

not

iciá- lo sobre uma importante alteração ocorrida dia 29/07 2015 onde a

Lei n° 13 151

alterou

vários dispositivos do CC/2002 sobre

as

fundações privadas. Deste modo vamos fazer um quadro comparativo

entre como era o artigo ou inciso, e como ficou. Mas, desde

alertamos

que a citada lei

está em vigor, pois, de acordo com seu art. 70, ela entra

em vigor na data de sua publicação.

Então

vamos

Vimos que nas associações, o que importa são as pessoas, a reun ião

de pessoas, a coletividade.

á

nas fundações, há de início um patrimônio

despersonalizado, destinado a

um

fim.

As fundações

têm

sua razão

de

ser no

patrimônio destinado a

determinada finalidade. Assim está no

artigo

62 do CC:

Art. 62. Para

criar uma

fundação  o seu instituidor fará por escritura pública

ou

testamento  dotação especial

de

bens livres especificando o

fim

a que se

destina e declarando se quiser a maneira de administrá-la.

Parágrafo único. A fundação somente

poderá

constituir-se para fins religiosos

morais culturais

ou de

assistência.

Trata-se como se depreende do artigo de

um conjunto

de bens, que

recebe personalidade para a realização de

um fim determinado.

O

patrimônio

se personaliza

quando obtém

sua existência legal, deste modo,

uma fundação não é qualquer conjunto de bens. A dotação se fará

por

escritura pública ou

testamento

As fundações poderão

ter

final idade rel igiosa

moral

cultural ou de

assistência. Há questões

de

provas que ficam apenas na análise

literal do

§

único do art

62

  no entanto é importante que você saiba que

há também os seguintes enunciados :

Jornada I

ST 8:

A constituição

de

fundação para fins científicos educacionais

ou de promoção do meio

ambiente está

compreendida no

CC

62 par.

ún.

Jornada I ST

9:

O CC par. ún. deve ser interpretado de

modo

a

excluir

apenas

as

fundações

de fins lucrativos

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-

2015

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Aula 02

A cr iação da fundação se dá pelo denominado negocio juríd ico

fundacional e o registro a personifica fazendo com que tenha capacidade

patr

imônio sede e administração

7

No primeiro requisito {instituição para a criação de uma

fundação

ex

is

tem

dois

momentos

bem definidos :

um

é a

1

vontade

de sua

constituição que neste caso se exterioriza no ato

de

fundação

propri

amente dito;

e o outro

é

o ato de

dotação de um patrimônio, que

lhe dará vida . Neste ato de dotação estão compreendidos : a reserva de

bens livres

8

  a indicação dos fins e a

mane

ira pela qual o acervo será

administrado.

- Modalidades de formação da fundação:

1.

Direta

-

neste modo a própria pessoa

institu

idora

projeta

e

regulamenta a fundação.

2. Fiduciária - neste

modo

o instituidor

entrega

a tarefa

de

organizá-la

a outra pessoa.

Atenção O instituidor da fundação pode ser

tanto

pessoa natural

quanto

pessoa jurídica.

Vimos

que

a constituição da fundação é feita com

dotação

de

bens,

mas o que ocorre quando esta dotação não

for

suficiente? Esta

situação está expressa no

art. 63 do

CC:

Art 63. Quando

insuficientes

p r constituir a fund ção  os bens a ela

destinados serão se

de

outro

modo

não

dispuser o instituidor 

incorporados

em

outra

fundação que se proponha a fim igual ou semelhante

n

tão se caso os bens forem insuficientes para a constitu ição da

fundação eles serão destinados a

outra

fundação

que

tenha a mesma ou

semelhante final idade da que não pôde ser criada

mas isso só

contecerá

se

o instituidor

não

t iver disposto

de forma diferente no

estatuto

A

tarefa

de

elaborar

o estatuto - que

é

a lei

interna

da fundação -

cabe ao institu i

dor

ou então o institu idor deverá designar quem elabore o

estatuto

. Depois de ultrapassada esta fase o

estatuto

será apresentado ao

7

Diniz.

Direito

Fundaciona l.

8

Estes bens

têm

que

ser li v

res pois

qualque

r ônus sobre eles col

ocar

ia em risco a

ex

is

ncia da ent idade.

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Ministério Púb lico

9

órgão fiscalizador

das

fundações  que examinará

se

foram

observadas as bases da fundação e se os bens são suficientes

para atender as suas fina lidades. Neste sentido

temos

o artigo 66 do CC:

Art.66

Velará

pelas

fundações

o

Ministério Público

do

Estado

onde

situadas.

§1 o Se

funcionarem

no Distrito Federal ou em Território caberá

o

encargo ao

Ministério

Público Federal.

ADin 2794)

§2º

Se

estenderem

a

atividade

por mais

de

um

Estado

caberá

o encargo

em

cada

um

deles

  ao

respectivo

Ministério

Público.

Importante

Em decorrência da

ADin

2794 o STF declarou

inconstitucional o

§

1

do art. 66 do CC

Em vista da eficácia

erga

omnes

da

decisão do STF

em ADin

não

está mais em vigor o art. 66,

§1

°.

·~

Compete,

então

ao Mini

stér

io Público do

Distr

ito Federal

velar

pelas

fundações no DF.

- Em se tratando de

fundações

federais

de

direito

público

esta atribuição de velar cabe, sim, ao Ministério Públ ico Federal,

independentemente de funcionar ou não no DF ou nos

eventuais Territórios .

- Nos Estados, esta competência é

do

Mini

stér

io Público do

Estado em que se situa a fundação.

.. E aqui temos

outra alteração

  que na verdade vem corroborar com

entendimento que já existia de que o Ministério Público do Distri

to

Federal

velará pelas fundações que funcionarem no DF A Lei

13.151 trouxe nova

redação para o § 1o do art. 66 do CC Observe como ficou:

Art. 66 § 1 o Se funcionarem no Distrito Federal ou em

Território

caberá

o

encargo

ao Ministério

Público

do

Distrito Federal e Territórios.

Portanto, a partir do dia

29/07

2015 o art. 66 do CC, passou a ter

seus dois parágrafos novamente. ;

Nesta mesma perspectiva, de ação do Ministério Público, temos o

parágrafo único, do artigo 65 do CC:

9

Esta fiscalização será fe ita por

me

io da Promotoria de Justi

ça

das Fundações, nas cidades

em que

houver

este cargo na d iv isão adm ini

strat

iva da i

nst

itu ição. Nas cidades menores

esta tarefa caberá ao Promotor Público.

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Aula 02

Art.

65

Aqueles a quem o instituidor

cometer

a aplicação do patrimônio, em

tendo

ciência

do

encargo, formularão logo,

de acordo

com as suas bases art.62), o

estatuto

da

fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação

da

autoridade competente,

com recurso

ao

juiz.

Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado

pelo

instituidor,

ou,

não havendo

prazo,

em

180

cento

e

oitenta)

dias, a

incumbência

caberá ao

Ministério

Público.

Como vimos se o i

nst

i

tu

idor não fizer o estatuto e a pessoa

por

ele

designada também não fizer caberá ao Ministério Público esta tarefa.

Qualquer alteração do

estatuto

também deve ser submetida à apreciação

do Mini

stér

io Público.

Sobre lter ções

no est tuto temos

o

artigo 67

do CC:

Art. 67

Para

que se

possa alterar o

estatuto da

fundação é mister

que

a reforma:

I -

seja deliberada por

2 3

dois terços)

dos

componentes para gerir

e

representar

a

fundação;

-

não contrarie ou

desvirtue o

fim desta;

- seja

aprovada pelo

órgão do Ministério Público 

e

caso este a

denegue  poderá o

iuiz

supri-la 

a

requerimento do

interessado

• E aqui temos a última alteração  Agora temos um prazo máximo

para que o

MP

analise a proposta

de

mudança do

estatuto.

Observe como

ficou a nova redação do inciso do

art.

67

do

CC:

Art.

67

-

seja aprovada pelo órgão do Ministério

Público

no

prazo

máximo de

45 quarenta

e cinco) dias,

findo

o qual

ou no

caso

de

o

Ministério

Público a

denegar,

poderá

o juiz

supri-la,

a requerimento

do

interessado.

Deste modo o

art.

67 ficou da seguinte forma:

Art.

67

Para

que se

possa

alterar

o

estatuto da

fundação é

mister

que

a

reforma:

I - seja deliberada por dois

terços

dos competentes para gerir e representar a

fundação;

- não

contrarie ou desvirtue

o fim

desta;

- seja aprovada pelo órgão

do Ministério

Público no prazo max,mo

de

45

quarenta e cinco) dias,

findo

o qual ou no caso

de

o

Ministério

Público a denegar,

poderá

o

juiz

supri-la, a requerimento

do

interessado.

ATENÇÃO Colocamos os disposit ivos o antigo e o novo da Lei nº

13.151 como

forma

de comparação

mas

o

que

está va lendo é a redação

nova . Fique atento .

;

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-

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Caso a alteração não tenha sido aprovada por unanimidade a m inoria

vencida poderá requerer a impugnação no prazo de 10 dias isso conforme

o artigo 68 do CC:

Art. 68. uando a alteração

ão

houver sido aprovada por votação

unânime

  os administradores

da

fundação ao submeterem o estatuto ao órgão

do Ministério

Público

requererão que se dê

ciência à minoria vencida

para

impugná-la, se quiser

em

10 dez) dias.

Ex istem certas pecul iaridades no que diz respeito às fundações:

./

A

pr

imeira é

quanto

aos seus bens estes não podem ser vendidos.

ormalmente  ta is bens são inalienáveis  porque é sua existência

que assegura a vida das fundações  não podendo desta forma

serem desviados de sua destinação origina l É claro que dependendo

da situação comprovada a necessidade da venda esta pode ser

autor

izada pelo

juiz competente

10

  com a audiência do Ministério

Público. O produto da venda deve ser aplicado na fundação ou em

outros bens destinados a sua manutenção;

./

Na fundação o elemento pessoa natural pode não ser múltiplo uma

vez que basta uma só pessoa para sua criação;

./

O

patrimônio

é

o

elemento fundamental

das fundações;

./ Os fins também são imutáveis porque são fixados pelo instituidor;

./ Nas fundações os admin istradores não são sócios podem ser

denominados como

membros contribuintes fundadores

beneméritos efetivos etc.

Outra peculiaridade está no artigo 64 do CC:

Art. 64. Constituída a fundação por negócio Jurídico

entre

vivos o

instituidor

é

obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real sobre os bens

dotados e se não o fizer serão registrados em nome dela por mandado udicial.

Portanto  a promessa do instituidor  que se materia liza na dotação

de bens ou direi tos possui

caráter

irrevogável irretratáve l. Se

uma

pessoa prometer e não

cumprir

poderá o

juiz através

de mandado

jud

icial

executar a promessa.

1

Sem esta

autor

ização a venda será nula.

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Direito Civil para Advogado Geral da União

-

2015

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Art.

50.

Em caso

de abuso da personalidade jurídica , caracterizado pelo

l desvio

de

final idade, º1l pela 2confusão patr imonial, pode o juiz decidir, a

requerimento

da

parte, ou

do Ministério

Público

quando

lhe couber intervir no

processo, que

os efeitos de certas

e determinadas relações

de

obrigações

sejam

estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Portanto, a

teoria

da desconsideração ou d isregard o

the

legal

en t

i

ty }

, como

assinala Venosa

11

 

••• autoriza

o

juiz,

quando

desvio de

finalidade, a não considerar os efeitos da personificação,

para

que

sejam

atingidos bens particulares

dos

sócios ou até mesmo de outras

pessoas jurídicas

,

mantidos incólumes, pelos fraudadores, justamente

para

propiciar ou facilitar

a fraude .

O

abuso da personalidade jurídica conforme

expresso no

ocorre em

dois casos:

......

Desvio

de finalidade

  2

.

.....confusão patrimonial

  3.

Como assinala Galhardo Jr.

para que se desconsidere a pessoa

jurídica,

é

necessário que o dano causado seja decorrente do uso

fraudulento

º ª

abusivo da

autonomia

patrimonial. Quando a

fraude

e o abuso de

direito podem ser combatidos sem a necessidade

de afastar-se

a

personalidade

distinta

da pessoa

jurídica

(

como

quando

é

aplicável

o

regramento

dos vícios dos atos

jurídicos),

a

teoria da desconsideração

r

r {

}

e

,nocua

. . 

Sempre será necessário o uso

fraudulento

da pessoa

jurídica?

A disregard

o

legal

ent i ty orig

inariamente foi feita para atingir

casos

de

fraude e

de

má-fé. Existem, no

entanto,

duas teorias sobre a

desconsideração:

. /

A

Teoria

maior,

em

princípi

o, ex

i

ge

dois

requisitos:

o abuso e o

prejuízo. É a teoria adotada pelo Código Civi l. Apenas observando

que

no caso

de

confusão

patrimonial

  esta será o pressuposto

necessário e suficiente .

Silv io de Salvo Venosa

Direito

Civil 1  11 ed.

2

Desvio de fin a lidade -

o ato intencional dos sócios em

fraudar terce

iros com o uso

abusivo da personalidade juríd ica .

3

Confu

são

Pa t rimo

nial

-

subentendida como a

inexistência

 

no

campo

dos fatos

de

separação patrimonial

entre

o patrimônio da pessoa juríd i

ca

e de seus sócios ou ainda

dos haveres de diversas pessoas

juríd

icas.

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Direito Civil para Advogado Geralda União

-

2015.

Professores: Aline Sant iago e Jacson Panichi.

Aula 02

./ Teoria

menor

, que

exige como requisito apenas o

preju

ízo ao

credor .

E veja

dois enunciados relacionados ao assunto :

Jornada I

ST

7:

só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica

quando

houver

a

prática

de

ato

irregular, e

limitadamente, aos

administradores ou sócios que nela hajam incorrido .

Jornada ST

146:

Nas relações civis, interpretam-se restritivamente

os parâmetros de desconsideração da personalidade jurídica previstas no

CC 50 (desvio de finalidade ou confusão patrimonial)

Este Enunciado não

prejudica o Jornada I

STJ 7).

A

teoria menor por

vezes é

adotada

pela

jurisprudência,

principalmente no que diz respeito às

relações

de

consumo

art.28 e

parágrafos da Le i 8.078/1990). Mas o assunto é polêm ico. Também é

apontada pela

doutrina uma

problemática nas relações trabalhistas, pois,

segundo ela, a

teor

ia da desconsideração

tem

sido

ut

ilizada de

forma

indiscriminada.

Você precisa

estar

muito atento a) em uma questão que aborde o tema.

De

todo modo,

respondendo à

pergunta,

entenda

que

nem sempre

será

necessária a comprovação

da intenção de fraudar

- Desconsideração inversa  da

pesso

jurídica.

Existe uma situação que ocorre o segui

nte:

O soc10 com

objet

ivo

prejudicar a terceiro, oculta ou desvia seus bens pessoais para a pessoa

jurídica. Estes

bens

da

pessoa

jurídica

 

na real idade são bens ocultos

do sócio) poderão

ser

atingidos

em

uma desconsideração.

Jornada IV STJ 283: É cabível a desconsideração da personalidade

jurídica denominada 'inversa' para

alcançar

bens de sócio que

se

valeu da

pessoa jurídica para

ocultar

ou desviar bens pessoais, com prejuízo a

terceiros .

"Professores Antes de encerrar o assunto, eu

li

algo

sobre

necessidade de

insolvência

desconsideração da

personalidade

jurídica,

o

que

é

isto?"

Profs. Aline Santiag o e Jacson Panichi

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65

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

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Aula 02

omicílio da Pessoa Jurídica

É a sede

jurídica

da pessoa jurídica,

é

onde os credores po

dem

demandar o cumprimento das

obr

igações. É o local

de

suas

at

ividades

habituais, de seu g

ov

erno

,

admin

is

tração

ou direção, ou ainda, aquele

determinad

o no ato constitutivo. Es

tabe

lece o

artig

o 75 do CC:

Art. 75.

Quanto

às pessoas

jurídicas o

domicílio é:

I -

da

União  o Distrito Federal;

- dos stados e Territórios  as respectivas capitais;

-

do

Município

  o

lugar

onde

funcione a

administração municipal;

IV - das demais

pessoas

jurídicas

  o

lugar

onde funcionarem

as respectivas

diretorias

e

administrações ou onde elegerem

domicílio especial

no

seu e

statuto

ou atos

constitutivos.

§

lo

Tendo a pessoa jurídica diversos

estabelecimentos

em

lugares diferentes

cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

§ 2o

Se a

administração ou diretoria tiver

a

sede no estrangeiro haver-se

por

domicílio

da

pessoa

jurídica no tocante

às obrigações contraídas por cada uma

das suas agências

o

lugar

do estabel

e

cimento

sito

no

Brasil a

que ela

corresponder.

do artigo 75 vem ajudar às pessoas que necessitam processar

uma entidade com estabelecimentos em vár ios lugares, ao dizer que cada

um deles será conside

r

do dom icílio para os atos neles praticados  Já,

o

§ 2º

do artigo 75 diz respeito às pessoas

jurídicas

estrangeiras que

tenham

est

abele

cimento

no Brasil, e

que

serão demandadas no

foro de

sua

agência aqui localizada, de acordo com as obrigações contra ídas por cada

uma delas.

Term inada mais uma aula, caros amigos como de costume, vamos

à prática, com a reso lução de mais questões. Mandem suas dúvidas para

nossos e-mails ou nos contate por

me

io do

fórum

de dúv idas .

Um abraço e bons estudos

Aline Santiago

&

Jacson Panichi .

Profs Aline Santiago e Jacson Panichi

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Aula 02

QUESTÕES CESPE SEUS RESPECTIVOS COMENTÁRIOS

1 ESPE

2014/TCE

PB/Procurador A existência das pessoas

jurídicas de direito privado tem início com a inscrição do ato constitutivo no

respectivo regis

tro

precedida quando se

fizer

necessário de

autor

ização

ou aprovação do P

oder

Executivo .

Comentário:

Art. 45.

Começa a existência

legal

das pessoas ;urídicas

de direito privado com

a

inscrição do ato constitutivo no respectivo registro precedida quando necessário

de autorização

ou

aprovação do

Poder Executivo averbando-se no registro todas

as

alterações por que

passar

o

ato

constitutivo.

Item correto.

2.

ESPE

2014/TCE

PB/Procurador

Para cr iar uma fundação o seu

institu i

dor

deve fazer

por

escritura pública ou testamento dotação especial

de bens livres sendo imprescindível que indique a finalidade a que se

dest

ina a fundação pois se insuficientes os referidos bens para constituí-

la estes serão obrigatori

amente

incorporados em

outra

que se proponha

ao

mesmo fim.

Comentário:

Art. 62. Para criar uma fundação

o

seu instituidor fará

por escritura pública ou

testamento dotação especial

de

bens livres especificando o fim a que se destina

e declarando se

quiser

a maneira

de

administrá-la.

Art.

63. Quando

insuficientes

para

constituir a

fundação

 

os

bens

a ela

destinados serão se de outro modo não

dispuser

o instituidor  incorporados

em outra fundação

que

se proponha a fim

igual ou semelhante.

Item

errado.

3

ESPE

2014/TCE

PB/Procurador

m

caso de abuso caracterizado

pelo desvio de fina lidade a possibilidade

de

desconsideração da

personalidade jurídica para a extensão dos efeitos de certas e

determinadas relações de obrigações ao patrimôn io dos administradores da

pessoa

juríd

ica decorre de construção jurisprudencia l  não havendo

prev

isão expressa nesse sentido no atual Cód i

go

Civil.

Comentário:

Art.

50. Em caso

de abuso da personalidade jurídica

caracterizado

pelo

desvio de

finalidade

ou pela

confusão

patrimonial pode

o

juiz

decidir a

requerimento da

parte

ou do Ministério

Público

quando

lhe couber intervir

no

processo que os

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Item correto .

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7

Os estados e os territórios têm

por

domicílio as suas respectivas capitais .

Comentário:

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas o domicílio é:

-

dos Estados e Territórios

as respectivas

capitais;

Item correto.

8 A

ex

istência legal das pessoas

jurídicas de

direito

pr

i

vado

se inicia com

o exercício da atividade.

Comentário:

Art.

45.

Começa a existência

legal

das pessoas iurídicas

de

direito

privado

com a

inscrição do ato

constitutivo

no respectivo registro precedida quando necessário

de autorização ou aprovação do Poder Executivo averbando-se no registro todas

as

alterações

por que passar

o

ato

constitutivo.

Item

errado.

ESPE

2012/TJ AL/

Auxil

iar

Judiciário

u lgue os itens em relação às

pessoas jurídicas.

9

Começa a

ex

istência legal das pessoas

juríd

icas

de direito pr

i

vado

com

a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro sendo desnecessária

em

qualquer

caso a autorização do poder público; todas as alterações

por

que passar o ato

constitut

ivo

devem

ser averbadas no registro.

Comentário:

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas iurídicas de direito privado com a

inscrição

do

ato

constitutivo

no

respectivo registro

precedida

quando

necessário

de autorização

ou

aprovação do

Poder Executivo averbando-se

no registro

todas

as alterações por que

passar

o ato constitutivo.

Item errado.

10.

Em caso de abuso da personalidade

jur

ídica caracterizado pelo desvio

de finalidade ou pela confusão

patr

imonial pode o

ju

iz

determinar que

os

efeitos de certas e determinadas re lações

de

obrigações sejam estendidos

aos bens particulares dos sócios da pessoa juríd i

ca

.

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Comentário

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Art. 50. Em caso

de abuso da

personalidade jurídica caracterizado pelo desvio de

finalidade ou

pela

confusão patrimonial pode o juiz decidir a requerimento

da

parte

ou do Ministério

Público

quando

lhe couber intervir

no

processo

que

os

efeitos de certas

e

determinadas

relações

de

obrigações sejam

estendidos aos

bens particulares

dos

administradores ou

sócios

da

pessoa

jurídica.

Item correto .

11

São

livres

a

cr

iação a organização e a estruturação

interna

das

organizações rel igiosas sendo

vedado

ao

poder

público negar-lhes

reconhecimento que pode entretanto negar os atos necessários ao

funcionamento regu lar de suas atividades.

Comentário

Art.

44.

§ 1º· São

livres

a criação a organização a

estruturação

interna e o

funcionamento

das organizações religiosas

sendo

vedado

ao poder público negar-

lhes

reconhecimento

ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu

funcionamento.

Item

errado.

12

As pessoas jurídicas de

direito

público

interno

são civilmente

responsáveis pelos atos dos seus agentes

que

nessa qual idade causem

danos

a terceiros ressalvado o direito regressivo

contra

os causadores do

dano

independentemente de

ter hav

ido

por

parte destes culpa ou dolo.

om ntári

o

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito

público

interno são civilmente responsáveis

por

atos dos seus

agentes que

nessa qualidade causem danos a terceiros

ressalvado direito regressivo

contra

os causadores

do

dano se

houver por parte

destes culpa

ou

dolo.

Item

errado.

13

Os atos dos adm i

nistradores

exercidos nos l

imites

dos seus poderes

o que é

definido

no

ato constitut

ivo obrigam a pessoa

juríd

i

ca

. Se a pessoa

jurídica tiver admin istração coletiva as decisões se

tomarão

pe la

maioria

de votos dos presentes não podendo o ato constitutivo

dispor

de

modo

di

verso

.

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Aula 02

16 Constituem -se as associações pela união de pessoas

que

se organizem

para fins econômicos havendo

entre

os associados

direitos

e obrigações

recíprocos.

Comentário:

Art. 53. Constituem -se as associações

pela união de

pessoas que se

organizem

para

fins

não econômicos.

Parágrafo único. Não há entre os associados

direitos

e obrigações recíprocos.

Item

errado.

17

A exclusão do associado só é admissível

havendo justa

causa assim

reconhecida

em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso

nos

termos

previstos no

estatuto

da associação.

Comentário:

Art.

57.

A exclusão

do

associado só é admissível havendo justa causa assim

reconhecida em procedimento que assegure direito

de

defesa e

de

recurso

nos

termos

previstos no estatuto.

Item correto.

18

Para

criar

uma fundação

entidade de

fins

exclusivamente

rel igiosos ou

culturais o seu

instituidor

fará dotação especial

de

bens livres

especificando o

fim

a

que

se

destinam

e declarando

obr

i

gatoriamente

a

maneira de admin istrá-los.

Comentário:

Art. 62. Para criar uma fundação o seu instituidor fará por

escritura pública

ou

testamento

dotação especial

de bens

livres especificando o fim a que se destina

e declarando

se quiser

a maneira de administrá-la.

Item

errado.

19  CESPE 2012/TRE RJ/Analista Judiciário  As associações

P de

direito

pr

i

vado

exercem

ativ

idades não econômicas ou seja ela não

tem

interesse

em repart

ir o lucro

porém

não está impedida de

gerar

renda

com o

objetivo

de

manter

suas

at

ividades.

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Comentário:

A associação até pode

obter

lucro no

entanto

este lucro deverá ser

reinvestido

na própria

entidade

. A associação não pode

ter

o lucro como

finalidade essencial e nem distribuí-lo entre seus associados .

Item

correto

.

20. CESPE

2012/Tl RR/Técnico

Judiciário O domicílio da União é o

Distri

to

Federal.

Comentário:

Art. 75.

Quanto

às pessoas

jurídicas

o domicílio é: I -

da

União o Distrito Federal;

Item correto.

ESPE 2012/Tl RR/Agente

de Proteção

Com relação às pessoas

jurídicas

julgue

os próximos itens.

21. Consórcio formado por mun icípios para preservar rio que abastece a

população da região consti

tu

i exemplo de associação pública.

Comentário:

A associação até pode

obter

lucro no

entanto

este lucro deverá ser

reinvestido

na própria entidade. A associação não pode

ter

o lucro como

final idade essencial e nem distribuí- lo entre seus associados.

Um bom exemplo é o colocado nesta questão.

Item correto.

22 A legislação brasi leira não adm ite que empresa com diversos escritórios

de adm inistração em unidades diferentes da Federação tenha mais de um

domicílio devendo ser eleito como domicílio o local onde esteja instalado o

escritório-sede da empresa.

Comentário:

Art. 75.

Quanto

às pessoas

jurídicas

o domicílio é:

I -

da

União o Distrito Federal;

- dos Estados e Territórios as respectivas capitais;

- do Município o lugar onde funcione a administração municipal;

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Aula 02

isto não está claro na questão. A in

te

nção ta lvez te nha sido conf

undir

o

candidato no que diz respeito ao conceito de empresa individual de

responsabilidade

limitada

. Esta, sim, é pessoa

ju r

ídica de direito

privado

.

O código civi l inclui as seguintes pessoas como pessoas

jurídicas de direito

privado :

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito

privado:

I - as associações;

II as sociedades;

III

as fundações.

IV

as organizações religiosas;

V os

partidos

políticos.

VI as empresas

individuais

de

responsabilidade

limitada

Incluído

pela Lei

nº 12.441,

de

2011)

Item errado.

26. CESPE

2011/TRE ES/ANALISTA

ADMINISTRATIVA.

As pessoas

jurídicas de

direito pr

ivado passam a existir legalmente a

partir

da

forma lização do estatuto ou do contrato social, conforme a espécie a ser

criada.

Comentário:

Este tem sido tema recorrente das bancas não só no CESPE).

Art. 45.

Começa

a

existência legal

das pessoas jurídicas de direito

privado g; f i l

a inscrição

do ato constitutivo no

respectivo

registro

 

precedida quando

necessário de autorização ou aprovação do Poder Executivo averbando-se no

registro todas as

alterações

por que passar o ato constitutivo.

Formalizar o

estatuto

ou

contrato

social

não é a

mesma

coisa que

i

nscrever

o ato

constitutivo

no registro.

Item

errado.

27. CESPE 2011/Tl ES/

ANALISTA.

a

hipótese de abuso

de

personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de final idade, deve o juiz,

de ofício, determinar que os efeitos de certas e determinadas obr igações

sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da

pessoa

jurídica

.

Comentário:

O juiz não tomará providências de ofício.

Pode o

juiz

decidir,

a

requerimento da parte

 

Q Y

do Ministério Público quando lhe couber

intervir no processo CC

art

.

50

.

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Comentário:

Direito Civil para Advogado Geral da União 2015

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Aula 02

A toda pessoa será

atr

ibuído

um

domicílio que é conceito

jurídico

. Mesmo,

por exemplo,

para a pessoa

natural que

não tenha residência fixa, o Código

civi l atribuiu

um

domicíl io.

Art.

73.

Ter

-se-á

por

domicílio da pessoa

natural que não tenha

residência

habitual

o lugar

onde

for encontrada.

Item errado

.

33. CESPE 2010/MPE ES/PROMOTOR. Alterações estatutárias que não

contrariem ou desvirtuem o

fim

da fundação prescindem da aprovação do

MP

Comentário:

A aprovação pelo Mi

nistério

Público

requisito necessário

sendo

supr

ida

apenas pelo juiz, a requerimento do interessado, caso o

MP

a denegue. Não

contrariar

ou

desvirtuar

o

fim

da fundação, também, será requisi

to

para

alteração

estatutária.

Art. 7 Para que se possa alterar o estatuto da fundação mister que a reforma:

I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a

fundação;

- não

contrarie

ou desvirtue o

fim

desta;

-

seja aprovada pelo órgão do Ministério Público  e caso este a denegue 

poderá o

juiz supri-la

a requerimento do interessado.

Item errado.

34. CESPE 2010/MPE RO/PROMOTOR. Em relação a estabelecimentos

ou fi liais de empresa, considera-se dom icílio, para os atos neles praticados,

o local da sede da pessoa juríd ica.

Comentário:

falamos disso

anteriormente:

Art.

75.

§ 1

º

Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos

em

lugares

diferentes

cada um deles

será

considerado domicílio para os atos nele

praticados.

Item errado .

35.

CESPE

2010/BANCO

DO BRASIL.

Os Estados estrangeiros são

pessoas jurídicas

de direito

público

externo

.

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Comentário:

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Aula 02

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros

todas as pessoas que

forem

regidas pelo direito in ternacional público

Item correto .

36 CESPE 2010/BANCO DO BRASIL As igrejas católicas são pessoas

jurídicas de direito público interno .

Comentário:

As bancas

incluindo

o

CESPE

são persistentes quanto à cobrança da

personalidade

juríd

ica no que diz respeito tanto às organizações religiosas

como aos partidos políticos. Ambas são pessoas jurídicas

de direito

privado

Art.

44

São

pessoas

jurídicas de direito

privado:

I - as associações;

-

as sociedades;

-

as fundações

IV

-

as

organizações religiosas;

V

os partidos

políticos 

VI

- as empresas individuais de responsabilidade limitada.

Item errado.

37 CESPE 20 10/BANCO DO BRASIL A pessoa jurídica está desobrigada

de cumprir

ato

de administrador exercido nos limites de seus poderes

definidos no

ato constitut

ivo.

Comentário:

Desde que exercido nos limites definidos no ato constitutivo, a pessoa

jurídica está

obrigada

de

cumprir ato

de adm inistrador.

Art. 47. Obrigam

a pessoa jurídica os

atos

dos

administradores

exercidos

nos

limites

de

seus

poderes

definidos no ato constitutivo.

Item errado .

38 CESPE 2010/BANCO DO BRASIL A proteção dos direi

tos

da

personalidade

é

inerente às pessoas naturais não se aplicando às pessoas

jurídicas.

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Direito Civil para Advogado Geral da União 2015.

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Aula 02

I - a denominação

os

fins e a sede da associação;

Item correto.

51 As fundações de direito privado consubstanciam universalidade de bens

personalizados pela

ordem jurídica

voltada

à

consecução

de um fim

estipu lado pelo

instituidor.

Comentário

Definição correta de fundação que tem como principal característica

universitates bonorum o complexo de bens o patrimônio personalizado.

Item

correto.

52 A existência legal das associações começa com a inscrição do ato

consti

tut

ivo no registro público

competente

precedida

quando

necessário

de autorização ou aprovação do Poder Executivo.

Comentário

As associações são pessoas juríd icas de direito privado

portanto

apl ica-se

o

art.

45

do

Código Civil:

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas

jurídicas

de direito privado com a

inscrição do

to

constitutivo

no

respectivo

registro

 

precedida

quando

necessário

de autorização

ou

aprovação do

Poder Executivo averbando se no

registro

todas as

alterações

por que

passar o

ato

constitutivo.

Item correto.

53.

CESPE

2010/TRT R l/luiz do trabalho. A pessoa juríd ica pode ser

demandada no domicílio de qualquer de seus estabelecimentos

independentemente do local onde for praticado o ato

gerador

de

responsabilidade.

Comentário

Código civil

art.

75

§1º: Tendo a pessoa jurídica diversos

estabelecimentos

em

lugares diferentes cada um deles

será

considerado domicílio

para

os atos

nele

praticados.

Exemplificando; se a pessoa jurídica possui estabelecimentos na cidade de

Santos e na cidade de São Paulo: ocorrendo o ato no estabelecimento de

Santos a

P

será demandada

em

Santos; ocorrendo o ato no

estabel

ecimento

de São Pau lo a

P

será demandada

em

São Pau lo. O

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domicílio da demanda no caso das pessoas juríd icas com mais de um

estabelecimento depende sim do local onde for praticado o ato.

Item errado.

54. CESPE

2010/MPE-ES/PROMOTOR.

O

MPF

deve ve lar pelas

fundações

que

se

estenderem

por mais

de

um estado.

Comentário:

Se as fundações estenderem a

ativ

idade por mais de um Estado caberá o

encargo

em

cada um deles ao respectivo

Ministério

Público 

conforme art. 66 §2º.

Item errado.

55.

CESPE

2010/TRT

21ª/ANALISTA/EXECUÇÃO

DE MANDATOS.

Embora a pessoa jurídica fixe no estatuto o seu

domicí

lio este não é

imutável.

Comentário:

A questão fa la do domicílio especial  no entanto o dom icíl io não é imutável.

Po

r exemplo a empresa que mudar o lugar onde funcione a sua diretor ia e

administração poderá

ter

seu

dom

icílio

também mod

ificado.

Art. 75.

Quanto

às pessoas

jurídicas

o domicílio é:

IV - das demais pessoas jurídicas o

lugar

onde funcionarem

as

respectivas

diretorias

e

administrações  QM. onde elegerem domicílio especial no seu

estatuto

ou atos constitutivos.

§ 1 J. Tendo a pessoa jurídica diversos

estabelecimentos

em lugares diferentes

cada um deles será considerado domicílio

para

os atos nele praticados.

§ Q Se a administração ou

diretoria

tiver a sede no

estrangeiro

haver-se-á por

domicílio

da

pessoa

jurídica no tocante

às obrigações contraídas

por

cada

uma

das suas agências o

lugar

do estabelecimento

sito no Brasil a que ela

corresponder.

I t

em cor

reto.

56. CESPE 2012/Tl-AL/ Auxil iar Judiciário. Começa a ex istência legal

das pessoas juríd icas de direito privado com a inscrição do ato constitut ivo

no respectivo registro sendo desnecessária

em

qualquer caso a

autorização

do

poder público;

todas

as alterações por que passar o ato

consti

tut

ivo

devem

ser averbadas no registro.

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Comentário:

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Art. 45.

omeça a

existência

legal

das pessoas

jurídicas de direito privado

om

a

inscrição do

ato

constitutivo

no

respectivo registro precedida

quando

necessário

de

autorização

ou

aprovação

do

Poder

Executivo

 

averbando

-

se

no registro todas as

alterações

por que passar

o

ato constitutivo.

Item errado .

57.

CESPE

2009/TRT-PR/Técnico

Judiciário

As pessoas jurídicas têm

personalidade

dist

inta da dos seus membros. No entanto, em caso de abuso

da personalidade juríd ica, caracterizado pelo desvio de final idade, ou pela

confusão patrimonial, pode o ju iz extingu ir a pessoa jurídica e atingir o

patrimônio dos sócios.

Comentário:

Esteja sempre

atento

na leitura da afirmação. Neste caso, o ju iz irá

exti

nguir

a pessoa jurídica? Não. Em caso de abuso da personalidade

jurídica, poderá o ju iz decidir que os efei

tos

de certas e

determ

inadas

relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos

administradores ou sócios da pessoa juríd ica at inge o patri

mônio

destes .

O abuso da personalidade jurídica conforme expresso no ocorre em

dois casos: L- Desvio de finalidade.

Confusão patrimon ial.

Ocorre

apenas a desconsideração

e não a extinção da pessoa jurídica.

Item errado .

58. CESPE 2009/PC-RN/DELEGADO. A associação deverá ter fim

estritamente econômico.

Comentário:

É justamente o oposto do que diz o em seu art. 53: Constituem-se as

associações

pela

união

de

pessoas

que se

organizem

para fins não econômicos.

Item

errado .

59. CESPE 2009/TCE-ES/Procurado Especial de Contas Adaptada}.

Nas Associações, a transferência de quota atribui, de

per

si, a qualidade de

associado.

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Comentário:

Art. 53. Constituem -se as associações pela união de pessoas que se organizem

para fins não econômicos.

Parágrafo único.

Não há entre os associados direitos obrigações

recíprocos

 

Item errado

.

63. CESPE 2009/ TRF

Região/JUIZ. Segundo o Código Civil a União

os estados o DF e os municípios legalmente constituídos possuem

personalidade jurídica e

por

isso podem ser sujeitos de direitos e

obrigações. Tal prerrogativa estende-se às câmaras mun icipais.

Comentário:

Atenção para as pegadinhas s câmaras mumc1pais

são

pro

longamentos de uma pessoa são órgãos públicos destituídos então

de personalidade jurídica própria. Ser pessoa natural ou

jurídica é

requisito básico para se ter personalidade jurídica. Ainda segundo art. 4

do

CC

Art. 41. São pessoas jurídicas de

direito

público interno:

I - a União;

- os Estados o Distrito Federal e os

Territórios;

- os Municípios;

IV - as autarquias inclusive as associações públicas;

V - as

demais entidades

de

caráter público

criadas por lei.

Parágrafo único. Salvo disposição em

contrário

as pessoas jurídicas de direito

público

a

que

se tenha dado estrutura

de direito privado regem-se no que

couber quanto ao seu funcionamento

pelas

normas deste Código.

Item

errado.

64.

CESPE

2009/

TRE MA/

ANALISTA.

A existência legal das pessoas

jurídicas de

direito

privado começa com o início das

at

iv idades.

Comentário:

Questão bastante simples. Como vi

sto

anteriormente a

existência legal

da pessoa

jur

ídica de

direito

privado começa

com a inscrição

do ato

constitut ivo no respectivo registro.

Item errado

.

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)- Nos Estados, esta competência é do Ministério Público do Estado

em

que

se situa a fundação.

Item correto .

67. CESPE 2008/0AB SP/EXAME DE ORDEM. O conceito de pessoa

jurídica pode ser entend ido como o conjunto de pessoas ou de bens

arrecadados que adquire personalidade juríd ica própria

por uma

ficção

legal. Entre as teorias que procuram justificar a

ex

istência da pessoa

jurídica, a adotada no Código Civi l de 2002 é a teoria da realidade técnica.

Comentário:

Observe como as bancas gostam de mi

sturar

conceitos para, deste modo,

compl i

car

a resolução.

Na

questão

temos

duas afirmações i

mpo

rt

antes,

distintas e verdadeiras. Primeiramente, é feito um simples comentário a

respeito de uma das teorias que

just

ificam a existência das pessoas

jurídicas, a da ficção esta adquire personalidade ju rídica própria

por

uma

ficção legal, para esta teoria somente o

homem

tem existência real  ,

na

segunda

parte do

texto, o assunto

abordado

é de qual teoria

fo

i adotada

pelo código civil de 2002, qual seja, a da realidade técnica, que prega a

existência de fato da pessoa jurídica, esta é real, cr iada pela necessidade

da pessoa natural.

Item correto.

68. CESPE 2008/ PGE AL/ PROCURADOR. Embora tenha sido fruto de

construção

jur

isprudencial,

hoje

a

teor

ia da desconsideração da

personalidade

jurídica tem respaldo legal e passou a ser aplicada como

regra.

Comentário:

A desconsideração da pessoa jurídica não regra, mas exceção. Art.

50.

m caso

de

abuso

da

personalidade

jurídica

 

caracterizado

pelo

desvio

de

finalidade

ou pela

confusão patrimonial pode o juiz decidir a requerimen to

da parte ou do Ministério

Público

quando

lhe couber intervir

no

processo que

os

efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos

bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa

jurídica

.

Item errado .

69.

CESPE

2008/ PGE AL/

PROCURADOR.

Para que o

juiz

decida pela

desconsideração da pessoa

jurídica,

é necessário

que

haja abuso da

personalidade

jur

ídica, o que se

caracter

iza pelo desvio

de

fina lidade ou

pela confusão patrimon ial.

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